Cobertura jornalística eleitoral é tema de discussão na Semana do Jornalismo

18/09/2008 16:05

Faça apenas o básico

Três homens. Três realidades diferentes. Um é repórter do Estado de São Paulo. Outro é editor da Gazeta do Povo de Curitiba. O terceiro é colunista do Diarinho, jornal do litoral catarinense. Três jornalistas políticos, convidados da mesa-redonda Cobertura jornalística eleitoral da VII Semana do Jornalismo. Lá fora o céu limpo da tarde de quarta-feira. Dentro do auditório do CCE, o céu cai sobre as cabeças dos aspirantes a foca: “no dia-a-dia, tem que fazer o feijão-com-arroz!”.

É nisso que acredita Fausto Macedo, jornalista de política do Estadão. Em 35 anos de carreira já sofreu 37 ações de indenização. É dele o conselho “para garantir o emprego, faça o que o pauteiro mandou você fazer”. É dele a definição “o repórter é um laranja na redação”. “O dono do jornal é burocrático, comparsa, cúmplice do candidato que tem dinheiro ou que está no poder. É da publicidade que vive o jornal. Que ninguém tenha a ilusão que pode ser diferente disso” afirma Macedo. Mesmo assim, defende neutralidade e muita precaução.

Quem opina é o colunista. Mas César Valente, do Diarinho, avalia que o leitor não distingue o que é voz do dono (editorial), opinião (coluna) e informação(matérias). Ele confessa ter tido dificuldade em comentar fatos que acontecem nessa eleição, mesmo não tendo censura alguma do editor. “A interpretação da coluna seria uma declaração de voto.”

Já para Rodrigo Deda, editor de Vida Pública, um dos objetivos é fazer o jornalismo político se tornar mais atraente. Desde a reforma gráfica e editorial em maio de 2007, a Gazeta do Povo tenta entrar em “sintonia com o leitor”, focando no jornalismo cidadão. Para isso, procura tratar de assuntos do cotidiano do leitor, como aumento de salários e previdência social. “As pessoas tem que entender que quando votam em um candidato, elas estão votando em um partido”, explica o mais jovem componente da mesa. Cobrar lista de funcionários comissionados e acessar as contas públicas na internet são “prato cheio para fazer matérias” e ajuda a fiscalizar o poder público. Matérias de denúncia não tem censura na Gazeta, segundo Deda, desde que sejam comprovadas. “A gente sempre grava as entrevistas”, adverte.

Quanto à cobertura eleitoral, Deda defende que o jornalismo contribui quando divulga a proposta dos candidatos expondo as contradições. “Os vereadores falam coisas que eles não tem a competência de fazer. O legislativo mais que fazer leis, fiscaliza o executivo”, afirma o editor.

“Eu gostaria que houvessem debates como esse no sindicato ou nos órgãos da classe, com participação efetiva dos jornalistas”, falou o jornalista Moacir Pereira. “Tem que fazer auto-crítica pra chegar lá”. Hoje colunista político do Diário Catarinense, Pereira estava entre as 27 pessoas que assistiam o debate no auditório do CCE, que tem 120 lugares.

A falta de interesse dos leitores por jornalismo político, segundo Fausto Macedo, é causada pelo descrédito da política hoje. “Eu sinto que faço um bom trabalho. É o que dá pra fazer. Se o feijão-com-arroz for temperadinho, também é gostoso. Não dá pra achar que vai salvar o mundo”. César Valente concorda: “Essa de salvar o mundo é só uma fase, depois passa”. Aqui na UFSC, nunca falta o feijão com arroz no Restaurante Universitário. Mas sempre que o acompanhamento é strogonofe, a fila do RU dobra de tamanho.

Por Andressa Dreher / Assessoria da VII Semana do Jornalismo da UFSC

Inscrições para Congresso Brasileiro de Energia Solar têm desconto até 26 de setembro

18/09/2008 13:04

Será realizado,de 18 a 21 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o evento conjunto II CBENS – Congresso Brasileiro de Energia Solar – e III ISES-CLA – Conferência Latino-americana da International Solar Energy Society. A data-limite para inscrições com desconto é 26 de setembro. A tabela de taxas está em www.cbens-crlises.com.br/site_br/taxas.htm

O objetivo é promover – através de palestras, apresentação de trabalhos, mesas-redondas, minicursos e mostra tecnológica – o intercâmbio de informações e experiências entre universidades, institutos de pesquisa, empresas, órgãos governamentais, agentes do setor elétrico e associações civis.

As áreas abordadas incluem, além das conversões térmica e fotovoltaica da energia solar, a energia eólica, o uso energético da biomassa, micro centrais hidrelétricas, energia das marés e das ondas e células a combustível, entre outros temas afins.

O enfoque é científico e tecnológico, mas será dada ênfase também aos debates relacionados às políticas energéticas no Brasil e nos demais países da América Latina, à viabilização econômica das tecnologias abordadas e aos impactos sócio-ambientais decorrentes do uso (e do não uso) das fontes renováveis de energia.

A mostra tecnológica será realizada simultaneamente no hall de exposições do segundo pavimento do Centro de Cultura e Eventos e na Praça da Cidadania da UFSC.

Para mais informações: www.cbens-crlises.com.br

info@cbens-crlises.com.br

Alexandre Montenegro – 48 – 84081498

Palestrantes confirmados:

Dirk Assmann – Alemanha

Agência Alemã de Cooperação Técnica – GTZ GmbH

É um dos autores do livro “Renewable Energy: A Global Review of Technologies, Policies and Markets”

Tema da palestra: A Lei de Energias Renováveis da Alemanha (EEG) e seus efeitos no estabelecimento da geração solar fotovoltaica naquele país

Eduardo Lorenzo – Espanha

Professor da Universidad Politécnica de Madrid, UPM

Instituto de Energía Solar

Tema da palestra: A energia fotovoltaica conectada à rede e seu mercado na Espanha

Enio Bueno Pereira – Brasil

INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Chefe da Divisão de Clima e Meio Ambiente

É um dos autores do “Atlas Brasileiro de Energia Solar”, publicado pelo INPE em 2006.

Tema da palestra: Projeto multinacional SWERA (Solar and Wind Energy Resource Assessment) de mapeamento dos recursos energéticos solar e eólico em diversos países em desenvolvimento.

Hermann Scheer – Alemanha

Presidente da Eurosolar e do WCRE (Conselho Mundial de Energias Renováveis)

Deputado alemão que foi o principal responsável pela lei que pôs em prática o maior programa de incentivo às fontes renováveis da Alemanha.

Autor dos livros: “Energy Autonomy: The Economic, Social and Technological Case for Renewable Energy” e “The Solar Economy: Renewable Energy for a Sustainable Global Future”

Tema da palestra: Programa alemão de incentivo às fontes renováveis de energia

Ignácio Cruz Cruz – Espanha

CIEMAT – Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas

Departamento de Energias Renovables

Temas da palestra: Aerogeradores de grande e pequeno porte interligados à rede, e Certificação de aerogeradores de pequeno porte

Monica Oliphant – Austrália

Presidente de ISES (International Solar Energy Society)

Tema da palestra: Sistemas fotovoltaicos interligados à rede em áreas urbanas

Paul McKay – Canadá

Premiado jornalista e ecologista, autor dos livros “Electric Empire: The Inside Story of Ontario Hydro”, “The Pilgrim and the Cowboy”, “The Roman Empire: The Life and Times of Stephen Roman”.

Tema da palestra: A New Power Plant Paradigm: Green Laptops vs Conventional Mainframes

Roberto Schaeffer – Brasil

Professor Associado do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ

Integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC)

É um dos autores do relatório “Climate Change 2007: Mitigation of Climate Change. Contribution of Working Group III to the Fourth Assessment Report of the IPCC”

Tema da palestra: Efeitos do aquecimento global na disponibilidade das fontes renováveis de energia

Minicursos confirmados:

– Eficiência Energética em Edificações – Roberto Lamberts

– Energia Eólica – Paulo Carvalho

– Energia Solar Fotovoltaica – Fundamentos e Aplicações – Trajano Viana

– Energia Solar Térmica – Samuel Luna de Abreu

– Ferramentas para análise da acessibilidade da iluminação e insolação no ambiente urbano – Veridiana Atanasio

– Simulação Computacional de Sistemas de Conversão de Energia Solar – Arno Krenzinger

Cinco dias para mexer com a produção cultural de Florianópolis

18/09/2008 12:48

Tetê Espíndola é um dos destaques

Tetê Espíndola é um dos destaques

O belo, o sublime, o inusitado e o assombroso ocupando o mesmo ambiente. A vanguarda, o novo e o intenso abrindo caminho, impondo discussões. Pintores, músicos, cineastas, filósofos, performers e oficineiros se cruzando no campus e fora dele. Este é o caldeirão que espera os participantes e espectadores da Semana Ousada de Artes, que a Universidade Federal de Santa Catarina e a Udesc realizam de 22 a 26 deste mês em Florianópolis.

Arrigo Barnabé e Tetê Espíndola, Sylvio Back e César Cavalcanti, Márcia Tiburi e Vinícius Figueiredo são presenças de destaque, ao lado de João Vicente Goulart (filho do ex-presidente João Goulart), dos artistas plásticos Antônio Vargas, Fernando Lindote e Flávia Fernandes e de cineastas como Zeca Pires e Éverson Faganello.

“Nossa intenção é mostrar o que existe de contemporâneo e ousado na arte catarinense e, ao mesmo tempo, estabelecer um diálogo desses artistas com os convidados de fora”, diz a secretária de Cultura e Artes da UFSC, Maria de Lourdes Alves Borges, que divide com a professora Claudia Maria Messores, da Udesc, a coordenação do evento.

Diversidade

A Semana terá atividades nas áreas de cinema, teatro, dança, música, moda, artes visuais e filosofia. A programação prevê ainda 11 oficinas, que vão da fotografia pinhole (com lata) ao portunhol selvagem (língua falada na fronteira do Brasil com o Paraguai, misturando o português, o espanhol e o guarani). A maior parte das programações acontece no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

A secretária diz que as duas universidades estão propondo “pensar” a cultura e, por isso, por trás de cada evento há um viés estético, que busca refletir filosoficamente sobre a produção artística atual em Santa Catarina. “A intenção é estimular o desenvolvimento da arte contemporânea, com a presença de filósofos, estetas, artistas e técnicos”, afirma. “É um diálogo sobre as tendências da cultura e da produção local, que tem qualidade e expressões relevantes, mas que não aparecem como deveriam”.

Mostra de cinema

Um ponto alto será a exibição do filme “Jango em três atos”, documentário dirigido por Deraldo Goulart que especula sobre as reais circunstâncias da morte do ex-presidente João Goulart, deposto pelo regime militar em 1964. Oficialmente, ele morreu de ataque cardíaco em 1976 na Argentina, mas um ex-agente secreto do governo uruguaio disse, em depoimento, que Jango foi envenenado com um comprimido colocado dentro dos remédios que tomava para controlar a saúde.

O filme será exibido às 14h de terça-feira, dia 23, no auditório da Reitoria da UFSC, e logo após haverá um debate com a participação de João Vicente Goulart, que ainda luta para esclarecer os fatos que culminaram com a morte de seu pai.

A mostra de cinema da Semana Ousada de Artes prevê ainda a exibição do documentário “Olhar de um cineasta” (de César Cavalcanti, sobre a obra do cineasta catarinense Marcos Farias), de “Cruz e Sousa, o poeta do Desterro” (Sylvio Back), “Seo Chico, um retrato” (de João Rafael Mamigonian), “Outra memória” (Éverson Faganello), “Alva paixão” (Maria Emília Azevedo), entre outros.

Música, teatro e dança

Na música, o destaque será o show de Arrigo Barnabé e Tetê Espíndola, às 20h30 do dia 23, mas haverá também apresentações do pianista Diogo de Haro e das bandas Coletivo Operante, 3 Jay, Vinegar e do Quarteto de Cordas da Udesc. A programação teatral inclui as peças “Vermelho vermelho”, “Crimes delicados”, “O santo e a porca”, “A maldição do vale negro” (esta, da Oficina de Teatro de Adolescentes do DAC/UFSC), entre outras.

Na área da dança, haverá na quinta-feira, às 20h, uma mostra do Cefid/Udesc, no Teatro do CIC, com 26 companhias e escolas de Florianópolis que trabalham com dança clássica, folclórica, contemporânea, de salão, de rua, jazz e dança do ventre.

Exposições, debates e oficinas

Na área de artes plásticas, haverá as exposições “Sushi com maionese” (de Antônio Vargas), “Difusor de desejos” (Diogo Fagundes), “Asfalto – Arqueologia urbana (Renato Menezes Velasco), “O cinza e a cor” (José Maria Dias da Cruz), “Mostra [Um]” (coletiva de 16 artistas jovens), além de uma retrospectiva sobre Marcos Farias, com cartazes, fotos, artigos, entrevistas e contos de autoria do cineasta catarinense que ajudou a criar o movimento Cinema Novo.

Na filosofia, a presença de Márcia Tiburi será no dia 25, no debate “O que é estética hoje?”, às 16h30, seguido do lançamento de dois livros da autora, “Filosofia em comum” e “Mulheres, filosofia ou coisas do gênero”, às 18h30. Haverá ainda um debate sobre estética contemporânea com Vinícius Figueiredo e outro com Claudia Drucker, cujo tema é “A leitura heideggeriana de Hälderlin”.

Entre as oficinas programadas para a Semana Ousada de Artes estão as de cerâmica utilitária (ministrada por Tânia Regina Fernandes), fotografia pinhole (Lílian Barbon e Francielly Dossin), intervenções artísticas no espaço (Flávia Fernandes), portunhol selvagem (Diego Diegues), trato do papel machê e mosaico (Maria Regina Ziegler de Castro e Margareth Borba Rodrigues), tecelagem artesanal (Lena Rosa) e construindo histórias no teatro (Maris Viana).

A programação completa da Semana Ousada de Artes está no site

www.semanaousada.ufsc.udesc.br

Mais informações na Secretaria de Cultura e Artes da UFSC, no fone (48) 3721-8304 e pelo e-mail ousadaufscudesc@reitoria.ufsc.br. Na Udesc, os contatos são (48) 3321-8359 e nucleoceart@udesc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom

UFSC sedia XII Simpósio Sobre a Doença de Alzheimer

18/09/2008 11:39

Com a proposta de trazer apoio e informação a familiares de portadores da doença, a UFSC promove, em parceria com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), o XII Simpósio Sobre a Doença de Alzheimer. O evento será realizado nesta sexta-feira, 20/9, no auditório da Reitoria, e tem como objetivo reunir, principalmente, parentes de portadores da enfermidade.

Na programação, diversas palestras com profissionais da área de saúde, inclusive com cuidadores, termo usado para designar a pessoa leiga e sem formação médica, mas que cuida do familiar com Alzheimer. A professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, Silvia Maria Azevedo dos Santos, uma das organizadoras do evento, ressalta a importância de dar voz às famílias e criar uma rede de cuidadores e voluntários cada vez maior.

Entre outros assuntos, serão abordados os avanços no diagnóstico da doença, que quanto mais precocemente detectada, possibilita ao portador a preservação de suas capacidades por mais tempo. Além disso, serão discutidos temas como o fornecimento de medicamentos pelo SUS e haverá o lançamento do projeto Casa Segura.

Coordenado e idealizado pela professora Sílvia, o projeto consiste em um ambiente virtual e interativo que torna possível o passeio pelas instalações de uma casa segura e adequada para idosos. As inscrições para o simpósio devem ser feitas no dia 19, no local do evento, e custam R$ 15 para estudantes, voluntários e familiares de portadores da doença, e R$ 30 para profissionais da área.

Mais informações pelos telefones (48) 3721-8041 e 3721-9445 ou pelo e-mail silvia@ccs.ufsc.br.

Por Gabriela Bazzo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação:

7h30 – 8h30min – Inscrições

8h30min – 9h – Cerimônia de Abertura

9h – 10h – Conferência: Avanços no Diagnóstico de DA

Conferencista: Médico Neurologista Ylmar Corrêa

10h – 10h30min – Intervalo para café

10h30min – 12h – Mesa-redonda: Abordagem Multiprofissional a Pessoa Portadora de DA e seus Familiares.

– Suporte nas situações de crise – Psicólogo Luciano Pedro Estevão

– Cuidados com a nutrição da pessoa com DA – Nutricionista

Erasmo Benício Santos de Moraes Trindade.

– O que Mudou na Dispensação de Medicamentos com a Farmácia

Escola da UFSC – Farmacêutica Mareni Rocha Farias.

– Cuidados Domiciliares: projeto casa segura – Enfermeira Silvia

M. A. dos Santos

12h – 14h – Intervalo para almoço

14h – 14h30min – Coral do NETI/PRPE/UFSC

14h30min – 16h – Mesa-redonda: Rede de Suporte ao Cuidador

– ABRAz/SC – Zilda de F. V. de Souza

– Acolhimento + GAM – Terapeuta Ocupacional Leila H. Peiter

– Cuidador Familiar – Eliete Marciano

16h – 16h30min – Intervalo para Café

16h30min – 17h30min – Conferência: A Pessoa Portadora de DA e suas Comorbidades

Conferencista: Médico Geriatra Vanir Cardoso

Saiba Mais

Alzheimer é uma doença degenerativa que provoca diversas alterações no comportamento e pode comprometer a capacidade de pensamento, memorização e raciocínio do portador. Embora não exista cura, os medicamentos para conter e retardar os sintomas têm se mostrado cada vez mais eficientes para proteger o doente dos efeitos causados pela enfermidade.

A doença não afeta apenas o paciente, mas toda a família, por trazer não apenas a sobrecarga emocional e financeira, mas por exigir toda uma rede de cuidados e supervisão para monitorar as condições do doente. O Departamento de Enfermagem da UFSC desenvolve há 14 anos o projeto de extensão Grupo de Ajuda Mútua, que consiste em reuniões quinzenais com famílias de portadores da doença.

O projeto também conta com a parceria da ABRAz, o que proporcionou sua expansão para 11 cidades catarinenses. Durante as reuniões, os familiares recebem apoio e orientação para lidar com os vários estágios da doença, e trocam experiências entre si. Além disso, cada nova família que entra no grupo passa por um período de acolhimento, onde é entrevistada e cadastrada por membros que freqüentam as reuniões há mais tempo. Os encontros ocorrem nas dependências do Hospital Universitário, e mais de 500 famílias já estão cadastradas em todo o Estado.

Interessados em participar do Grupo de Ajuda Mútua devem entrar em contato através do telefone (48) 3721-8041.

UFSC outorga mais dois títulos de Doutor Honoris Causa.

18/09/2008 11:21

O Conselho Universitário da UFSC entrega nesta quinta-feira, 18/9, às 19h, no auditório da Reitoria, o título de Doutor Honoris Causa para dois grandes mestres da geografia brasileira: Carlos Augusto Figueiredo Monteiro e João José Bigarella. O evento será transmitido em tempo real, via internet. Assista ao vivo clicando aqui.

Desde 1977 a Universidade vem outorgando essa homenagem, considerada a maior honraria concedida pela academia brasileira. Em 48 anos de existência, a UFSC concedeu 44 títulos, sendo 13 de Doutor Honoris Causa. Seguem as biografias dos pesquisadores homenageados.

João José Bigarella nasceu em Curitiba. Bacharel em Ciências Químicas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do Paraná (1943), químico industrial pela Escola de Química do Paraná (1945) e engenheiro químico pela UFPR (1953), trocou os laboratórios por um continuo trabalho de campo, mais em contato com a natureza, se dedicando intensamente à Geologia e, mais tarde, à defesa ambiental.

Em 1956 ingressou no ensino superior, tornando-se catedrático de Mineralogia e Geologia Econômica da UFPR. Colaborou também com os cursos de pós-graduação das universidades de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, bem como da Universidade de São Paulo.

Desde 1985 é pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é professor visitante da UFSC onde colabora com o programa de Pós-Graduação em Geografia , tendo prestado orientações em inúmeras dissertações e teses., realizado palestras e trabalhos de campo com alunos da Geografia.

Desenvolveu pesquisas geológicas e geográficas em vários países da América do Sul e da África, interessado principalmente na interpretação dos paleoambientes e nos problemas relacionados com a deriva continental. Publicou cerca de 230 trabalhos científicos no Brasil e no exterior (Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Holanda, Alemanha, Rússia e África do Sul).

Como presidente da Associação de Defesa e Educação Ambiental (1974 – 1994), em colaboração com outras instituições e pesquisadores, redigiu vários livros sobre a problemática ambiental. Pela Editora da UFSC – EdUFSC, publicou 3 volumes da série Estrutura e Origem das Paisagens Tropicais e subtropicais. O 4º está no prelo.

Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro é natural do Piauí , formou-se em Geografia e História em 1950 pela Faculdade Nacional de Filosofia, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.Ingressou em 1955 no ensino superior na Faculdade Catarinense de Filosofia, hoje Universidade Federal de Santa Catarina, e posteriormente foi professor de Geografia física junto à Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro, São Paulo.

Em 1968 se integrou ao Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP, vindo a se aposentar como professor titular no ano de 1987, ano em que retornou à UFSC como colaborador visitante no curso de mestrado em Geografia onde permaneceu até 1990. Suas aulas sempre foram cuidadosamente preparadas e através da sua visão holística procurava despertar nos alunos curiosidades para as muitas outras áreas do saber.

Foi orientador de inúmeras dissertações e teses, coordenador de trabalhos sobre planejamento urbano e palestrante dos congressos da UGI -União Internacional dos Geógrafos, bem como dos encontros nacionais, especialmente os de Climatologia. Como pesquisador é autor de numerosas obras contendo mais de uma centena de títulos, especialmente na área de climatologia e meio ambiente, além de outros trabalhos inéditos. O rigor acadêmico e a qualidade inovadora dos seus trabalhos consagram-no como personalidade de renome na geografia brasileira e internacional.

Mais informações: Prof. Carlos Espíndola (cje@cfh.ufsc.br), telefones 37219412; Profa. Maria Lúcia de Paula Herrmann (herrmannblue@gmail.com), telefones 3225-2449.

Fotos: Divulgação

Laboratório quer discutir educação cerebral e levá-la a escolas

18/09/2008 11:01

Com o objetivo de pensar a saúde do cérebro como parte essencial da saúde humana, o Laboratório de Neurociência do Esporte e Exercício (Lanespe) da UFSC promove a I Semana de Educação Cerebral. O encontro será realizado entre os dias 22 e 27 de setembro, com palestras, oficinas e minicursos sobre Neurociência e a possibilidade de se pensar formas novas de estimular a educação do cérebro. No sábado, 27, será lançado um projeto que quer aplicar as teorias na prática: a Escolinha Móvel de Educação Cerebral, que vai à comunidade levar atividades com o enfoque na educação do cérebro.

A I Semana de Educação Cerebral está sendo organizada pelo professor do Lanespe Emílio Takase. Apesar de fazer parte do Departamento de Psicologia, Takase realiza trabalho com pós-graduandos de Educação Física e Psicologia. A idéia surgiu para divulgar e debater formas de avançar na educação do cérebro. “A gente pensa muito no corpo e acaba não falando sobre a saúde do cérebro”, explica ele.

Esse campo busca formas de otimizar o rendimento do órgão – o que é feito melhor até os 25 anos de idade, durante o período de maturação do cérebro. Atividades cognitivas, jogos ou o esporte, por exemplo, podem explorar o potencial da capacidade cerebral, ainda antes de ensinar. De acordo com o professor, o modelo tradicional de aprendizagem, que propõe primeiro adquirir o conhecimento, para então ensinar a prática, não precisa ser a maneira ideal de se lidar com a educação. “Por que não começar pela prática, pelo prazer, o lúdico?”, questiona.

E se a semana pretende discutir essas questões, o projeto Escolinha Móvel de Educação Cerebral quer aplicá-las na prática. O projeto terá início no sábado, 27, e levará até a Escola Básica Municipal Osmar Cunha, em Canasvieiras, atividades com o objetivo de fortalecer o cérebro e, dessa forma, educar melhor. O trabalho tem duração de cerca de dois meses, e será realizado aos sábados à tarde, com a intenção de atingir não só os alunos e funcionários da escola, como toda a comunidade.

Malabares, teatro, esportes como tênis de mesa e capoeira são exemplos de atividades que a escolinha vai oferecer, além de oficinas de jogos cognitivos usando materiais recicláveis e mostra de filmes seguidas de discussões. Outro objetivo é capacitar pessoas no colégio para continuar o trabalho.

A escola Osmar Cunha foi escolhida através do programa Escola Aberta, do MEC. O projeto da UFSC pretende ir até os colégios cadastrados no programa, mas escolas, ONGs ou escolinhas de esporte que estejam interessadas em receber as atividades podem entrar em contato com o Lanespe.

A programação completa da I Semana de Educação Cerebral está no site www.educacaocerebral.com. Inscrições para o evento podem ser feitas na sala 72, da Piscina, no Centro de Desportos.

Mais informações sobre a Semana e o projeto Escolinha Móvel de Educação Cerebral, no Laboratório de Neurociência do Esporte e Exercício (Lanespe): telefone 3721-8245 ou pelos e-mails lanespe@educacaocerebral.com / takase@educacaocerebral.com.

Por Letícia Arcoverde / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Kits dão direito a ingresso para show de Arrigo Barnabé e peças de teatro

18/09/2008 10:04

Os interessados em assistir ao show com Arrigo Barnabé e Tetê Espíndola e às peças “Vermelho vermelho” e “Crimes delicados”, que serão apresentados durante a Semana Ousada de Artes, podem retirar os ingressos no Hall do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Os ingressos serão trocados por um kit contendo sabonete, escova e pasta de dente. Cada kit dá direito ao ingresso para um dos espetáculos. As demais atrações da semana têm entrada gratuita.

O show de Arrigo e Tetê será às 19h30 do dia 23, terça-feira, no Centro de Cultura e Eventos. O mesmo local recebe dia 24, às 20h30, a montagem “Crimes delicados”, de José Antônio de Souza. E a peça “Vermelho vermelho” será apresentada no dia de abertura da Semana, 22 de setembro, às 20h30, na Igrejinha da UFSC.

Arrigo Barnabé é uma das grandes atrações da Semana Ousada de Artes. Ele tornou-se conhecido em 1979, ao receber o primeiro prêmio do Festival Universitário da TV Cultura com a música “Diversões Eletrônicas” (parceria com Regina Porto). Em 1980, lançou o álbum independente “Clara Crocodilo”, marco inicial da vanguarda paulista, apresentando uma fusão entre a música popular urbana e a música erudita contemporânea. Em 1984, com o LP “Tubarões Voadores”, iniciou uma pesquisa para unir música e história em quadrinhos.

Artista-residente na Unicamp, há poucos meses Arrigo realizou a curadoria e direção artística de “Crisantemúsica”, uma série de recitais no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, evento comemorativo dos 100 anos da imigração japonesa no país. Para essa série, Arrigo escreveu “Viver”, música para piano, violino, koto e guitarra elétrica, que teve sua première no dia 20 de maio passado.

Mais informações: 3721 8304

Biblioteca Universitária celebra centenário de morte de Machado de Assis

17/09/2008 18:35

Inscrições encerradas. Informação postada em 19 de setembro, às 14 horas.

“Escrever é uma questão de colocar acentos”, dizia Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta.

A Biblioteca Central da UFSC (BU) promove, de 29 de setembro a 1º de outubro, a Semana Machado de Assis, em celebração ao centenário de morte do escritor. As inscrições para os dois primeiros dias do evento estão abertas e são gratuitas. São 80 vagas para cada dia. Ao final, será oferecido certificado aos participantes.

O evento é aberto à comunidade e inclui palestras e mesas-redondas, que serão realizadas no auditório Elke Hering, no piso superior da BU. Dentre os convidados, estão professores do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da universidade e autores catarinenses.

Desde 15 de setembro, pôsteres com imagens relacionadas à vida de Machado de Assis estão expostos na Biblioteca. A mostra segue até o fim de outubro.

Outras informações e inscrições com a diretora da Biblioteca Universitária, Narcisa Amboni, fone 3721 9310 ou 3721-9472, com João Oscar, e 3721-9511, com Roberta de Bem, ou pelos e-mails joao@bu.ufsc.br e roberta@bu.ufsc.br.

Programação

Dia 29, às 14h – Machado de Assis e a Crítica Literária

Debatedores: Maria Lúcia de Barros Camargo e Raul Antelo (UFSC) e os escritores Celestino Sachet, Eglê Malheiros, Flávio José Cardozo e Salim Miguel.

Moderador: Giovanni Fiorenzano (UFSC)

Dia 30, às 14h – Machado de Assis sob o ponto de vista histórico

Debatedores: Ana Lice Brancher, João Hernesto Weber, Stélio Furlan (UFSC) e Maria Tereza Santos Cunha (Udesc).

Moderador: Giovanni Fiorenzano (UFSC)

Dia 30, às 15h30 – Projeto de Digitalização da Obra de Machado de Assis junto ao Ministério da Educação

Apresentadores: Alckmar Luiz dos Santos e Deise Joelen Tarouco de Freitas (UFSC)

Dia 1º/10, às 8h – Machado de Assis no Ensino Médio

Palestrante: José Miguel do Anjos (professor do Colégio Dom Jaime – São José)

Por Isis Martins e Tifany Ródio / Bolsistas de Jornalismo na Agecom

Coral da UFSC no Projeto 12:30 Acústico

17/09/2008 17:42

O Coral da UFSC se apresenta no Projeto 12:30 Acústico nesta quinta-feira, dia 18 de setembro. O show será no Teatro da UFSC, tem

início às 12h30 e é gratuito e aberto à comunidade.

Fundado em 9 de janeiro de 1963, o Coral da UFSC é composto por alunos, professores, funcionários da universidade e também por pessoas da comunidade. Desde então, o coral contou com a participação de mais de 2.300 cantores no total. O grupo já gravou sete discos LPs e dois CDs e possui um histórico de apresentações que passam por diversas cidades do Brasil e também por uma turnê na Europa em 1994.

Este ano, o coro tem 55 integrantes e, desde maio de 2004, conta com a regência de Mirian Moritz, formada em música pela UDESC. Moritz estudou flauta transversa, canto e canto coral. A maestrina passou cinco anos fazendo apresentações em Portugal e Espanha e é pós-graduada em musicoterapia pela UNISUL. O grupo de dança Fazendo Corpo Mole, coordenado pela professora Luciana Fiamoncini, do Centro de Desportos, também participa de apresentações do Coral da UFSC.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à

Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, o projeto apresenta atrações de

cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem

todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e,

quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do Coral da UFSC, no Projeto 12:30 Acústico

ONDE: Teatro da UFSC

QUANDO: 18 de setembro de 2008, quinta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Luís Knihs – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC.

Trânsitos da Modernidade é tema de colóquio na UFSC

17/09/2008 17:23

O Programa de Pós-Graduação em História da UFSC realizará o 1º Colóquio de História e Arte: Trânsitos da Modernidade, no período de 24 a 26 de setembro, com o objetivo de discutir os problemas que estes trânsitos colocam à disciplina da História.

A palestra de abertura será proferida, no dia 24, às 19h, pelo professor José Emílio Burucúa, da Universidade de San Martim, Argentina, e terá como tema “Las Pathosformeln de lo cómico y el grabado europeo a comienzos de la modernidad”.

Nos dois dias seguintes, 25 e 26 de setembro, serão realizadas mesas-redondas sobre os seguintes temas: Arte, imagem e memória; Exposições de arte; Modernidades em trânsito; Arte e pensamento palestrantes e debatedores. A programação ocorrerá pela manhã e pela tarde.

Podem participar interessados em geral. O evento é gratuito e acontecerá no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Outras informações pelos telefones (48) 9164-4879 e 9136-2649, com a professora Maria Bernardete Ramos Flores.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

O suicídio como notícia é tema de mesa-redonda na Semana de Jornalismo da UFSC

17/09/2008 16:38

Noticiar sim, mas como?

Um estudo realizado pelo sociólogo Émile Durkheim na Europa, ao final do século XIX, revelou que o número de suicídios e o índice de loucura eram sempre inversamente proporcionais. Mostrou também que as pessoas se matavam em momentos em que a vida acontecia intensamente, como no verão ou durante o dia. No ano passado, pelo menos uma pessoa se matou por dia em Santa Catarina. No entanto, “o suicídio normalmente não é informado, mas sim revelado de outras formas”, explicou Arthur Dapieve, na mesa de discussão “O suicídio como notícia”, da VII Semana do Jornalismo, nesta terça-feira, dia 16.

Segundo Dapieve, o tratamento dessas notícias pelo jornalismo pode acontecer de três formas, por omissão, eufemismo, ou justificado por doença mental ou desespero absoluto. Laura Coutinho e Marcelo Ferla, os outros dois convidados da mesa, publicaram em 2008 reportagens relacionadas a casos de pessoas que se mataram. As matérias têm abordagens muito diferentes, mas trouxeram mais uma vez à tona a discussão, que continua um tabu: como noticiar casos de suicídio?

“O jornal não abordar seria, a meu ver, omissão”, afirmou Coutinho. A série de reportagens da jornalista para o Diário Catarinense optou pelo viés da saúde pública, já que o estado, de 1995 a 2004, ocupou a segunda colocação no número de suicídios e não há políticas públicas voltadas para esses casos. A matéria de Ferla, publicada na revista Rolling Stone, trata-se de um perfil de um garoto de 16 anos, músico, que havia cometido suicídio há um ano e meio. A preocupação do jornalista foi “não glamourizar, não dar recados sobre como identificar possíveis suicidas, ou culpar a internet. A questão envolve muitas outras coisas”.

Arthur Dapieve

Arthur Dapieve

Na realidade, para Dapieve, o suicídio é um fenômeno social e que carregas estigmas. Mas tanto os parentes quanto profissionais da saúde reconhecem que falar pode ser a melhor saída. Coutinho falou da importância que o guia da Organização Mundial de Saúde (OMS) – organizado para a mídia de como tratar o assunto – teve em durante seu trabalho. Ela se preocupou em não divulgar o nome, detalhes da morte, nem as desconfianças com relação ao uso de drogas ou à sexualidade do caso de suicídio que utilizou para ilustrar as reportagens.

No caso de Ferla, houve a necessidade de um cuidado com o limite ente a proximidade com a fonte e seu trabalho, para não haver exposição da família ou comprometimento da informação. O jornalista também fez questão de entrevistar todas as pessoas que considerava essenciais para a composição da matéria, como os pais, a única amiga e os amigos do exterior, através de chats. “O fato de tentar não julgar as pessoas envolvidas sempre foi o norte da minha matéria.”

Por Marina Veshagem / Assessoria da VII Semana do Jornalismo da UFSC

Rui Castro enfatiza que escrever livros possibilita mais espaço e tempo para apurar

17/09/2008 16:12

A obra do autor

Ele se diz sem emprego há 21 anos. Ou melhor, trabalha para a Bossa Nova, praia de Ipanema, Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmem Miranda. Ruy Castro, convidado desta terça-feira, dia 16 de setembro, na VII Semana de Jornalismo, conta que escrever livros possibilita mais espaço e tempo para apurar.

Castro passou 20 anos dentro das redações. Trabalhou em veículos como Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, Veja, Playboy, Isto É e Manchete. Hoje, o jornalista ainda colabora com alguns jornais e é conhecido pelas biografias que fez. E que não confundam suas obras com livros-reportagens, gênero que considera oportunismo e picaretagem. Isso porque, geralmente, livros-reportagem surgem quando acontece algo no país, como a morte de Tancredo Neves, e “alguém faz nas coxas uma cozinha de matérias de jornal e lança um livro-reportagem”. Castro diz que não tem como comparar com o que ele faz, pois “é um trabalho de dois, três ou cinco anos: o tempo que demorei nos meus livros.”

Quando ele diz que trabalha para seus biografados, quer dizer que eles o escolheram. Nelson Rodrigues veio de uma obsessão, Garrincha da vontade de falar de alcoolismo com um personagem amado pelos brasileiros e Carmem Miranda surgiu em um banho, quando pensava em parar de escrever biografias. O importante é a vida cheia de altos e baixos, que permitem uma narrativa cativante.

Grande parte da apuração do jornalista é através das fontes, que ele define como sua equipe. Ele explica que passou um ano atrás de uma pessoa que presenciou um acidente de carro no qual Garrincha estava envolvido. Só depois de muita gente entrevistada e quando considera que sabe mais sobre a vida do personagem do que qualquer outro, Castro senta para escrever. “Mas aí já fiz tanta coisa que o livro está quase todo escrito.”

Biografia de pessoas vivas, Castro não faz. Afinal, “dá muito problema, pois o biografado vai mentir pra você e obrigar os amigos a fazerem o mesmo”. E uma biografia de Ruy Castro? “Só por cima do meu cadáver.”

Por Marina Ferraz / Assessoria da VII Semana do Jornalismo da UFSC

Novas inscrições para o Programa Bolsa Permanência 2008/2

17/09/2008 15:35

Serão abertas de 22 a 26 de setembro as inscrições para o Programa Bolsa Permanência 2008/2, visando atender aos alunos de graduação com dificuldades sócio-econômicas. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) está disponibilizando 30 bolsas, no valor de R$ 364 mensais. A duração das bolsas será de 12 meses, podendo ser renovada por períodos sucessivos, observado o prazo máximo para a integralização curricular.

As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h, na Coordenadoria de Serviço Social/CoSS/PRAE, no andar térreo do Prédio da Reitoria, Campus Universitário. Para os alunos que não apresentam cadastro sócio-econômico aprovado na CoSS, a devolução do mesmo deverá ser realizada até 24 de setembro.

Para inscrever-se o aluno deverá apresentar:

1 – Declaração de não ter concluído outro curso de graduação; não ter outra bolsa concedida pela UFSC, órgãos ou entidades externas a disponibilidade de 20 horas semanais para desempenho das atividades previstas no respectivo projeto (modelo na página www.prae.ufsc.br);

2 – Declaração da Coordenação do Curso quanto a sua matrícula regular em curso de graduação na Universidade, demonstrando estar cursando, pelo menos, o número mínimo de créditos por período letivo, conforme estabelecido pelo Colegiado do respectivo curso;

3 – Cadastro sócio-econômico aprovado na Coordenadoria de Serviço Social/PRAE.

O resultado da seleção e da classificação dos alunos, depois de homologado pela Pró-Reitora de Assuntos Estudantis, será divulgado pela Coordenadoria de Serviço Social/PRAE em 1º de outubro, no site www.prae.ufsc.br. Serão observadas a classificação sócio-econômica e a seleção dos projetos para alocação do bolsista.

Os alunos selecionados deverão comparecer na CoSS, de 2 a 3 de outubro, para o seu encaminhamento ao coordenador do projeto. O aluno selecionado que não comparecer na CoSS neste período será considerado desistente.

O edital completo e mais informações podem ser obtidas no endereço www.prae.ufsc.br, pelo telefone (48) 3721-9419 ou pelo e-mail prae@reitoria.ufsc.br.

Margareth Rossi / jornalista da Agecom

Inscrições para o Núcleo de Desenvolvimento Infantil terminam nesta quarta, dia 17

17/09/2008 14:53

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC abre inscrições no período de 15 a 17 de setembro para o sorteio de 17 vagas destinadas aos filhos de técnico-administrativos da Universidade.

As inscrições, que podem ser efetuadas por todas as categorias, inclusive docentes e estudantes, independentemente do número de vagas oferecidas, devem ser feitas na Secretaria do NDI, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Podem se inscrever crianças nascidas de 1º/8/2004 a 31/7/2005; de 1º/8/2003 a 31/7/2004; de 1º/8/2002 a 31/7/2003; de 2/3/2002 a 31/7/2002; de 1º/8/2003 a 31/7/2004 e de 2/3/2002 a 31/7/2002.

São oferecidas 12 vagas para o turno matutino e cinco vagas para o turno vespertino. O não preenchimento por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição entre as demais categorias.

Os documentos necessários para a inscrição são: comprovante atual de vínculo com a UFSC (xerox do contracheque); fotocópia da certidão de nascimento da criança; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, feito na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União). Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição.

O sorteio será realizado no dia 24 de setembro, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será feita no mural de entrada do Núcleo. A matrícula das crianças selecionadas deverá ser feita nos dias 29 e 30 de setembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do Núcleo.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9432 ou pelo e-mail ndi@ced.ufsc.br.

Margareth Rossi /Jornalista da Agecom

Missa de Ação de Graças em homenagem a Farouk Salomão

17/09/2008 13:04

A esposa, Márcia Salomão, e amigos, convidam a todos para a Missa de Ação de Graças em homenagem a Farouk Custódio Salomão, falecido há um mês em Florianópolis. A missa será celebrada na Igreja da Santíssima Trindade, Praça Santos Dumont, bairro Trindade, no próximo dia 21, domingo, às 20 horas.

Diretor e produtor nas áreas de cinema e TV, com reconhecimento e atuação nacionais, Farouk Salomão pertencia ao quadro funcional da UFSC e integrou as equipes das TVs UFSC e Cultura. Oriundo do Belo Horizonte, e ex-funcionário da TVE do Rio, Farouk trabalhou ainda nas Redes Manchete, Bandeirantes e Tupi de Belo Horizonte, onde começou sua carreira.

Contatos com a esposa, Márcia Salomão, pelos fones (48) 9959-9212 e 9947-4930.

UFSC terá ciclo de palestras sobre alimentos funcionais

17/09/2008 12:19

O Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC promove no dia 7 de novembro o II Ciclo de Palestras Alimentos Funcionais. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, em parceria com o Laboratório de Frutas e Hortaliças, o encontro será realizado no auditório da Reitoria. Alimentos funcionais são aqueles que trazem algum benefício ao organismo

O ciclo de palestras é aberto para toda a comunidade, mas o público-alvo é composto principalmente por alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, Engenharia de Alimentos e Nutrição. O evento reunirá não apenas palestrantes da UFSC, mas também de outras instituições de ensino superior do país e do exterior.

Entre os palestrantes estrangeiros está Massimo Francesco Marcone, cientista alimentar, pesquisador e professor da universidade de Guelph no Canadá, que vai ministrar a palestra Plant Bioactive-Peptides – A future of possibilities. Também está confirmada a presença de Jorge Mancini Filho, professor da USP. Mancini irá apresentar a palestra “Atividade antioxidante dos compostos fenólicos naturalmente presentes nos alimentos”, sua principal linha de pesquisa.

O ciclo de palestras será realizado das 8h às 12h e das 14h às 18h. As inscrições são limitadas e podem ser feitas no site do evento (http://www.cpaf.ufsc.br). A taxa de inscrição é de R$ 25 para estudantes e R$ 50 para profissionais até o dia 30 de setembro. Após essa data as taxas são de R$ 50 para estudantes e R$ 80 para profissionais. Os estudantes que efetuarem a inscrição devem enviar, junto com o comprovante do depósito, o atestado de matrícula para o e-mail cpaf@cca.ufsc.br

Mais informações: http://www.cpaf.ufsc.br / cpaf@cca.ufsc.br

Telefones: (48) 3721 5370 /(48) 3721 5371 / (48) 3721 5366

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Abertas inscrições para curso a distância em Gênero e Diversidade na Escola

17/09/2008 10:34

Estão abertas até o dia 22 de setembro as inscrições para o curso de formação continuada em Gênero e Diversidade na Escola. Há 500 vagas para professores da Educação Básica das redes municipal e estadual de Santa Catarina em 10 dos municípios com Pólos de Apoio Presencial do Programa Universidade Aberta (UAB): Blumenau, Braço do Norte, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Itajaí, Itapema, São José e Videira. O objetivo do curso é introduzir na prática e na reflexão dos professores temáticas relacionadas a gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais.

A proposta integra a Rede de Educação para a Diversidade, um programa do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a UAB e a Secretaria de Política Para as Mulheres (SPM). Em Santa Catarina, a formação está sendo coordenada e executada pelo Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (IEG/UFSC), com o apoio do Departamento de Educação a Distância (DEAD/UFSC).

Resultado de mais de 10 anos de pesquisas e envolvimento com o feminismo e os estudos de gênero, o IEG reúne pesquisador@s da UFSC e de outras instituições do Estado. A interdisciplinaridade e a integração entre academia e movimentos sociais – forte demanda na América Latina – encontram no Instituto um importante e pioneiro espaço institucional.

Cotidiano

A Formação em Gênero e Diversidade na Escola inicia em outubro e se entende até fevereiro de 2009, com um intervalo no final de dezembro até janeiro, totalizando 180 horas de carga horária. As aulas serão ministradas por professores formadores, com doutorado nas áreas afins à temática do curso, através de um Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) e CD-ROM. Tutores presenciais e a distância atuarão nas aulas, no papel de mediadores. Além das aulas on-line, haverá três encontros presenciais, em que serão discutidos o conteúdo do curso e realizadas oficinas.

O programa tem cinco módulos: (1) de abertura; (2) gênero; (3) sexualidade e orientação sexual; 4) relações étnico-raciais; e (5) avaliação. Os conteúdos contemplarão conceitos fundamentais como o de gênero e sua importância para o conhecimento do mundo social, questões sobre saúde, sexualidade e desigualdade racial, entre outros A articulação entre as temáticas e o cotidiano escolar está presente em cada unidade.

Inscrições abertas também para tutores

Os interessados em participar da seleção para tutores presenciais e a distância também podem se inscrever até o dia 22 de setembro, pela Internet. No site do DEAD/UFSC –http://www.ead.ufsc.br – estão o edital de seleção e a ficha de inscrição. A carga horária de trabalho é de 10h e a remuneração de R$500,00 a R$600,00. Podem se inscrever graduados e pós-graduando com experiência, publicação e/ou disciplina cursada nas áreas de conhecimento do curso. Serão selecionados preferencialmente candidatos residentes em Santa Catarina.

Por Carla Cabral, da Comissão Organizadora.

MAIS INFORMAÇÕES, nos sites http://www.ead.ufsc.br e http://www.ieg.ufsc.br, ou telefone: (48) 3721-9890, r 25/ 3721-8211.

Comissão organizadora no IEG/UFSC: Miriam Grossi, Mara Lago, Joana Pedro, Carla Cabral e Carmem Vera Ramos.

Canadá abre processo seletivo para bolsistas 2008

17/09/2008 10:18

O Departamento de Cooperação Acadêmica (Decad), ligado à Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC, comunica que a Embaixada do Canadá iniciou o processo seletivo para bolsas de estudos do administradas pelo Conselho Internacional de Estudos Canadenses (ICCS/CIEC). O benefício é direcionado a todas as áreas das ciências sociais e humanas, particularmente nas disciplinas que favoreçam a pesquisa e o desenvolvimento de cursos no âmbito dos Estudos Canadenses. Os candidatos devem ser fluentes em inglês ou francês, idiomas oficiais do Canadá. As inscrições devem ser feitas até 17 de novembro.

Há especial interesse em projetos relacionados às políticas públicas e à política externa canadense. Temas relevantes para a política externa do Canadá incluem os seguintes tópicos: Democracia e Estado de Direito, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente, Gestão da Diversidade, Parceria com a América do Norte, Paz e Segurança e Estudos Interdisciplinares sobre o Canadá. Temas puramente científicos, tecnológicos ou metodológicos não são elegíveis.

Há três modalidades de bolsas. Duas são voltadas para docentes com vínculo permanente com sua instituição de ensino superior no Brasil e pesquisadores vinculados a institutos de pesquisa e planejamento que desenvolvem projetos de pesquisa sobre as relações bilaterais com o Canadá: Faculty Research Program (FRP) / Bourse de Recherche (BREC) e Faculty Enrichment Program (FEP) / Bourse de complément de spécialisation (BCS)

Uma terceira modalidade – Doctoral Student Research – é voltada para doutorandos matriculados regularmente em uma instituição de ensino superior brasileira.

A bolsa do Faculty Research Program (FRP) / Bourse de Recherche (BREC) visa apoiar professores com uma formação mínima de mestrado, que buscam realizar uma pesquisa de curta duração sobre o Canadá ou sobre aspectos da relação bilateral com o Brasil. Este programa tem por objetivo incrementar o conhecimento e a compreensão sobre o Canadá através da publicação de artigos pertinentes em revistas acadêmicas especializadas no Brasil ou no exterior. A bolsa cobre os custos diretos relacionados ao projeto de pesquisa.

A bolsa do Faculty Enrichment Program (FEP) / Bourse de complément de spécialisation (BCS) tem por objetivo fortalecer o conhecimento e a compreensão sobre o Canadá por meio do apoio a docentes na elaboração de cursos sobre o Canadá, em sua área de especialização, que serão incorporados de forma regular em sua disciplina. O programa permite ao bolsista viajar ao Canadá para reunir as informações e material necessários para planejar o novo curso ou para modificar ou ampliar o conteúdo canadense de um curso já implementado. Cursos comparativos podem ser considerados “cursos sobre o Canadá” com substancial conteúdo canadense (33% ou mais).

Para ambos os programas a bolsa consiste em uma contribuição para a aquisição da passagem aérea internacional (máximo de $2.000,00 dólares canadenses, dependendo da região de destino no Canadá) e também em uma subvenção semanal no valor de $800,00 dólares canadenses para as despesas no Canadá, por um máximo de quatro semanas.

A bolsa Doctoral Student Research / Bourses de recherche de doctorat tem por objetivo promover o conhecimento e a compreensão sobre o Canadá e apoiar o desenvolvimento dos estudos canadenses. Ela visa apoiar estudantes de doutorado, matriculados em uma instituição de ensino superior brasileira, em período integral, que estejam desenvolvendo teses diretamente relacionadas ao Canadá e que desejam realizar sua pesquisa em instituições canadenses.

A bolsa consiste em uma contribuição para a aquisição da passagem aérea internacional (máximo de $2.000,00 dólares canadenses, dependendo da região de destino no Canadá) e prevê uma subvenção mensal de $1.200,00 dólares canadenses para as despesas de deslocamento e subsistência no Canadá por um máximo de seis meses, mais um complemento de $300,00 dólares canadenses, pagos ao final do programa, após entrega do relatório de pesquisa à Embaixada do Canadá.

As diretrizes específicas de cada programa, bem como os formulários de inscrição encontram-se disponíveis nos sites http://www.brasil.gc.ca/, link Relações Acadêmicas, e http://www.iccs-ciec.ca/

As candidaturas deverão ser encaminhadas para o seguinte endereço:

Embaixada do Canadá

Assessoria para Assuntos de Educação e Diplomacia Pública SES – Quadra 803 – Lote 16

70410-900 Brasília – DF

Para obter maiores informações ou esclarecer dúvidas, favor contatar: Embaixada do Canadá

Assessoria para Assuntos de Educação e Diplomacia Pública E-mail: academic.bsb@international.gc.ca ou academique.bsb@international.gc.ca

Tel. (61) 3424-5400 R: 3260

Hall da Reitoria recebe mostra ´Açores`

17/09/2008 09:37

Ilha Terceira / Joi Cletison

Ilha Terceira / Joi Cletison

Imagens das ilhas do Pico, São Jorge, Terceira, Graciosa, Faial, São Miguel e Corvo compõem a mostra ´Açores`, que pode ser visitada no hall da Reitoria da UFSC. A exposição é composta por 18 fotos do Arquipélago dos Açores, de autoria de Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC. Joi atua como fotógrafo há mais de 25 anos, tem dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior.

As imagens ampliadas no tamanho 80X100cm, impressas em lona, mostram arquitetura, festas populares, costumes tradicionais e também as belezas naturais do arquipélago. A exposição foi montada para comemorar os 260 anos da chegada dos emigrantes açorianos para povoar o sul do Brasil.

“Desta vez estaremos mostrando um pouco do Arquipélago dos Açores para os muitos descendentes de açorianos que residem no estado de Santa Catarina”, destaca Joi. A mostra é uma promoção da UFSC, por meio de Secretaria de Cultura e Arte, tem apoio do Governo Autônomo dos Açores e Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

Mais Informações: telefone (48) 3721 8605 ou via email joi@nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação:

http://www.nea.ufsc.br/fotos_Joi_Cletison_acores.zip

Serviço:

Local: Hall da Reitoria da UFSC

Período: 01 a 09/09/2008 / Segunda a sexta-feira, das 8h às 20h

Promoção: UFSC/ Secretaria de Cultura e Arte

Apoio Cultural: Governo Autônomo dos Açores e FAPEU

Realização: Núcleo de Estudos Açorianos

Texto apresentação da exposição:

Ilha São Jorge / Joi Cletison

Ilha São Jorge / Joi Cletison

Ilha São Jorge / Joi Cletison

”A proposta desta exposição é viajarmos pelo Arquipélago dos Açores através da visão panorâmica e fotográfica de Joi Cletison. Usando o seu afinado e seleto olhar ele nos apresenta aspectos dos Açores e dos Açorianos, desde a paisagem, o cotidiano, a arquitetura, as tradições, a brincadeira com o touro, a religiosidade, o culto ao Divino Espírito Santo, em momentos cristalizados nestas fotografias.

O Arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas de formação vulcânica (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Flores, Graciosa e Corvo) e está localizado no atlântico norte a uma distância aproximada de 1.600 km do continente europeu.

Conhecendo um pouco das Ilhas Atlânticas, certamente que nos reconheceremos açorianos no nosso Litoral Catarinense e na nossa Ilha de Santa Catarina”.

Francisco do Vale Pereira

Historiador/NEA

Arquitetura açoriana e memória musical são destaques no último dia do Colóquio 260 anos do Povoamento Açoriano no Brasil

17/09/2008 09:29

Foto: Joi Cletison

Foto: Joi Cletison

A arquitetura açoriana é um dos focos das palestras que serão realizadas nesta quarta-feira, último dia do ´Colóquio 260 anos do Povoamento Açoriano no Brasil Meridional`. O encontro está sendo realizado no auditório da Reitoria da UFSC desde segunda-feira, com o objetivo de comemorar os 260 da chegada dos casais açorianos para povoar o Sul do Brasil, especialmente no Estado de Santa Catarina. Divulgar a herança e as tradições deixadas na cultura do povo litorâneo catarinense também é meta do encontro realizado pelo Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC.

Às 9h30min desta quarta será realizada a mesa-redonda ´Generalidades e particularidades nas arquiteturas açoriana e luso-brasileria: considerações sobre os impérios do Espírito Santo`, com Fabiano Teixeira dos Santos, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Elaine Veras da Veiga Pacheco, da Unisul e da Casa da Memória, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, fala sobre ´Arquitetura Luso-Brasileira e suas relações com a toponímia`. ´Traçado e arquitetura das povoações açorianas: uma fórmula para construir cidades` é o tema que será abordado por Gilberto Sarkis Yunes, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

Ainda no período da manhã está prevista a palestra ´Movimento açorianista em Santa Catarina e o NEA/UFSC. Diálogo entre o passado e o futuro`, com Eugenio Lacerda, da Fundação Catarinense de Cultura e Vilson Francisco Farias, do Centro Universitário Municipal de São José.

No período da tarde, o tema ´Memória Musical` será abordado em mesa-redonda com a participação de Osvaldo Ferreira de Melo, do IHJSC. Serão abordadas também danças folclóricas e artesanato açoriano. A apresentação de um Folguedo de Boi de Mamão encerra o encontro, no final da tarde.

No mesmo período do colóquio o campus universitário recebe exposições com a temática cultura açoriana. São as mostras ´Açores`, com fotos de Joi Cletison, no hall da Reitoria, e ´Açorianidade Trabalho e Cidadania`, com trabalhos dos alunos do curso de cerâmica da Fundação Catarinense de Educação Especial, no espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos.

O colóquio foi provido pela Universidade Federal de Santa Catarina, por meio de sua Secretaria de Cultura e Artes, e pela Direcção Regional das Comunidades, do Governo dos Açores.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mais informações (48) 3721-8605 / 9982 8938 (com Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC)

Conselho Universitário realiza segunda reunião com transmissão em tempo real

16/09/2008 18:40

Foto: Jones Bastos / Agecom

Foto: Jones Bastos / Agecom

A proposta de criação e funcionamento do Programa de Incubação de Empresas da UFSC, um dos itens da pauta da reunião do Conselho Universitário (Cun) que aconteceu na manhã desta terça-feira, foi aprovada. Como alguns conselheiros apresentaram modificações ao projeto, eles dispõem de sete dias para encaminhar as sugestões e a homologação acontece na próxima sessão.

Além disso, os conselheiros homologaram o Estatuto e os nomes do Conselho de Curadores da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) e a desincorporação dos colégios agrícolas de Araquari e Camboriú.

A pauta incluiu ainda a discussão sobre a expansão da universidade, mas o assunto foi transferido para a próxima reunião do CUn.

Na oportunidade os conselheiros foram convidados para participar da sessão de outorga do título de Doutor Honoris Causa aos geógrafos Carlos Augusto Figueiredo Monteiro e João José Bigarella, na próxima quinta-feira, dia 18.

Mara Paiva / Jornalista da Agecom

Colégio de Aplicação promove mostra sobre as suas Olimpíadas

16/09/2008 17:57

O Colégio de Aplicação da UFSC promove em seu Espaço Estético, de 22 de setembro a 17 de outubro, a mostra “Memórias do CA – Olimpíadas do Aplicação”. A exposição, através de fotografias, contará a história das olimpíadas da década de 60 até os dias atuais.

O acervo foi montado após um intenso trabalho de recolhimento de fotos e vídeos com ex-alunos, ex-professores e ex-reitores, e de pesquisas no acervo da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom).

A mostra será o marco inicial da formação do Memorial do Colégio de Aplicação e um evento importante para a produção de um documentário histórico do CA, com previsão de lançamento em março de 2009. A organização é feita por Zeca Pires, cineasta, ex-aluno e atual diretor do Departamento Artístico e Cultural da UFSC (DAC), Patrícia Orofino, servidora técnico-administrativa do CA e Toninho Farias, professor de educação física da escola.

O Colégio de Aplicação foi criado em 1961 com o objetivo de servir como um campo de estágio para as práticas docentes dos alunos dos cursos de Didática da Faculdade Catarinense de Filosofia (FCF). Seis anos após a inauguração, tiveram início as olimpíadas do colégio, idealizadas pelos professores de Educação Física Heber Lebarbechon Poeta e Ivete Shwuank. Promovendo a competição em esportes como atletismo, basquete, vôlei, handebol, futsal, corrida rústica e natação, os jogos chegam este ano à 39ª edição.

Serviço

Data: 22 de setembro a 17 de outubro

Local: Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC

Horário de visitação: 7h30min às 18h30min

Abertura: 22 de setembro, às 18h30min

Mais informações: www.ca.ufsc.br/documentario

Telefones: 3721-9561/3721-6702

Por Isis Martins Dassow/ bolsista de jornalismo na Agecom

Jornalismo esportivo é tema de debate na Semana de Jornalismo da UFSC

16/09/2008 15:19

Espetacularização do esporte, a formação de uma indústria e a predominância do futebol. Estes foram alguns dos temas discutidos na mesa-redonda Jornalismo Esportivo: informação ou entretenimento, durante a VII Semana do Jornalismo, no dia 15 de setembro, às 16h30, no auditório do bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).

A mesa foi composta pelo colunista de esportes do jornal Folha de S. Paulo, José Geraldo Couto, e pelo repórter esportivo da RBS TV de Porto Alegre, Glauco Pasa. O professor Rodrigo Faraco, apresentador do programa TVCOM Esportes e comentarista da rádio CBN, mediou o debate.

A discussão teve início com uma breve apresentação dos convidados, que falaram dos principais trabalhos que realizaram na área. Couto contou como ingressou no campo do esporte: “tapando buracos” da editoria quando faltava o editor titular. Ele se considera um “outsider” (que não é especialista na área) e, por isso, sem o receio de dar bolas fora. O colunista acredita que o jornalismo como um todo, não só no campo do esporte, passa por este processo de espetacularização, principalmente na televisão. “Muito do que se faz hoje busca manter o telespectador ligado mais pela emoção do que pela informação.” Para ele, a mitificação do atleta também é uma conseqüência do culto às celebridades.

Pasa completa dizendo que isso acontece em todas as áreas, mas acredita que o entretenimento faz parte do jornalismo esportivo. Mesmo assim, a informação deve ser o grande objetivo do jornalista. O repórter frisou que estamos inseridos num mercado lucrativo e que temos que estar acima dos interesses, sejam das empresas, sejam das fontes. “Há uma indústria da comunicação, cabe a nós nos responsabilizarmos pela informação e a empresa fica encarregada de vendê-la.”

Sobre o fato de o futebol ser o carro-chefe do jornalismo esportivo, Couto afirmou que a responsável é a dramaticidade que envolve um jogo. “Uma partida de futebol pode ser interessante durante os 90 minutos, independentemente de gols, por conta da narrativa dramática em seu desenrolar.” Apesar de reconhecer a passionalidade no caso do futebol, Pasa aposta no que ele chama de “cultura de insistência” para acostumar o público a novos esportes. “Aos poucos, as pessoas vão se moldando a uma nova realidade e quem pode fazer isso somos nós, dos meios de comunicação.”

Por Matheus Joffre / Assessoria da VII Semana do Jornalismo da UFSC

Programação é transmitida online

Se você não pode comparecer pessoalmente à Semana, é possível assisitir às mesas-redondas e palestras pelo site www.semanadojornalismo.ufsc.br. Envie suas dúvidas para perguntasdasemana@gmail.com. Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo , e a organização da VII Semana do Jornalismo encaminhará as questões aos convidados.

Fred Melo Paiva abre a VII Semana do Jornalismo da UFSC

16/09/2008 14:54

O que importa é contar o que eu vejo

Crédito: Felipe Machado

Crédito: Felipe Machado

“Cheguei à conclusão de que gosto de nariz de cera. Não respondo às perguntas básicas do lead, esqueço essa parte”. Foi com idéias um pouco fora do convencional que Fred Melo Paiva , jornalista “demorado nas apurações e títulos”, abriu a VII Semana do Jornalismo.

Os bastidores de algumas matérias arrancaram boas risadas da platéia presente no auditório do CCE, na UFSC. Paiva é autor de textos que vão desde perfis de famosos, como os jogadores de futebol Romário e Ronaldo, a de cachorros e do ex-avião presidencial “Sucatão”. Mineiro de Belo Horizonte, o jornalista enfatizou o tema do evento: ética profissional.

Ele se baseia no que denominou de tripé da profissão: ser honesto com o leitor, cumprir com o que foi combinado com o entrevistado e fiscalizar o poder – que não é só Brasília, como lembrou rapidamente. Disse ainda que não aceita “jabás”, respeita OFFs das fontes, escreve para “leitores inteligentes” e que “é preciso errar para surpreender”.

Recém-saído do jornal O Estado de São Paulo, para se dedicar a um novo livro, definiu seu estilo como “uma mistura de humor, liberdade e viagem de formatos somados à crítica e opinião”. Um jeito tão particular de escrever que proporcionou experiências como mudar a forma das matérias da revista Trip, misturando textos com entrevistas ping-pong, por exemplo. Tudo para “surpreender o leitor e subverter o formato da narrativa jornalística”. Quando questionado sobre a relação humor e ética, o jornalista foi enfático ao dizer que tem “respaldo das pessoas que entrevisto. Cometi um único deslize que foi com o Niemeyer. Acho que exagerei”, relembrou.

“Uma boa pauta rende boas histórias e bons personagens”. E mais que isso, para se ter uma boa matéria, para Paiva, é preciso encontrar um ponto de vista original e um formato adequado. Essa receita que já rendeu textos, no mínimo, diferentes. Afinal, nas palavras do jornalista, “o lead tradicional não é um bom vendedor”.

Por Marina Rocha / Assessoria da VII Semana do Jornalismo da UFSC

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Grupo apresenta texto cômico até o final de setembro

16/09/2008 13:43

O grupo Clã dos Nobres Arteiros apresenta o espetáculo teatral “La Nuit du Cabaret” no Repúblika Bar e Café (rua Deputado Antônio Edu Vieira, 350, bairro Pantanal) todas as terças-feiras de setembro (dias 16, 23 e 30), às 20h e 22h. No dia 27, a peça será mostrada no Art’s Pizza Bar (rua Moacyr Pereira Filho, 77, Lagoa da Conceição), também às 20 e 22h. A montagem – cujo título significa “A Noite do Cabaré” – tem como cenário um bar onde atores se misturam com o público. Os convites custam R$7,00.

O texto cômico é inspirado na boemia da antiga França, e a história se passa em um cabaré, no período de 1910. Lola é a cortesã mais famosa de “La Nuit du Cabaret”, conhecida como a “Dama da noite”, e deseja tornar-se uma verdadeira atriz. Ela elabora um plano para que o cabaré seja seu e ela o transforme num teatro. As coisas não saem bem como Lola planeja, e de uma forma divertida todos se envolvem na história.

O grupo Clã dos Nobres Arteiros é composto por Jaqueline Cisne, Danielle Coelho, Khalid Prestes, José Leonardo, Will Fernandes, Gabriela Jasmim, Ariane Bueno da Silva, Cristiano Welaski e André Rampazzo Reboredo.

Mais informações com a produção do grupo, pelos fones (48) 9633-0013 e 3207-7489.