Banda Kronix é a atração do Projeto 12:30

09/06/2008 11:23

Banda Kronix

Banda Kronix

A banda Kronix traz seu rock para o palco do Projeto 12:30 na quarta-feira, dia 11 de junho. O show tem início às 12h30, na Concha Acústica da UFSC e é gratuito e aberto à comunidade.

A formação da banda conta com Lucas Figueiredo (vocal e teclados), Ed Rodrigues (guitarras e violões), Sérgio Maninho (bateria) e Zeh Amilton (baixo). Em 2006 eles lançaram o EP “Desfaz o Tempo”.

No dia 20 de junho a Kronix apresenta seu segundo trabalho, o CD virtual “Segundo Céu”. O lançamento será no Clube da Luta, a partir das 23hs. Para os integrantes, esta produção tem “mais a cara da banda”. Eles também afirmam costurar novas sonoridades, demonstrando mais versatilidade, sem medo de expor suas preferências.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a Banda Kronix, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 11de junho de 2008, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC.

XIII Prêmio Tesouro Nacional tem como tema Machado de Assis

09/06/2008 11:12

Já estão abertas as inscrições para o XIII Prêmio Tesouro Nacional – 2008: Homenagem a Machado de Assis. Podem concorrer monografias individuais e em grupo de candidatos de qualquer nacionalidade e formação acadêmica, além de estudantes que estejam cursando o último ano da graduação.

Os interessados podem enviar seus trabalhos pelos Correios até o dia 6 de outubro. Neste ano, o concurso terá quatro temas:1. Política Fiscal e Dívida Pública; 2.Tópicos Especiais de Finanças Públicas; 3. Orçamentos e Sistemas Integrado de Administração Financeira do Governo Federal ; e 4. Qualidade do Gasto Público.

Os três primeiros colocados em cada tema recebem a premiação em dinheiro no valor de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além da publicação do trabalho.

Para saber mais acesse o regulamento do concurso no site do Prêmio na Esaf www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/premios/stn/home-premio-port.html.

Oficina de Mandalas busca o auto-conhecimento através da arte

09/06/2008 10:44

Estão abertas as inscrições para a Oficina de Mandalas – Desenhando e Pintando Mandalas para o Re-conhecimento de Si Mesmo, ministrada por Jair dos Santos, servidor do Departamento Artístico e Cultural da UFSC. A oficina é um projeto de arte-educação que tem o apoio da UFSC.

De acordo com o ministrante, mandala é uma palavra de origem sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. “A construção da mandala (desenho e pintura), com seus símbolos e cores, faz a pessoa entrar em contato com energias do universo que irão ajudar no despertar de sua consciência”, diz ele.

Um dos objetivos do curso é ajudar os participantes a relembrarem quem são, para decidirem o que querem ser, na definição de Jair dos Santos. “Ao fazer um desenho ou pintar, experimentamos sentimentos e emoções que são transmitidos pela obra acabada, seja no tema escolhido, seja no material e na cor, e até mesmo no estilo do traço ou da pincelada”, ensina o ministrante.

Sendo a Arte a linguagem dos sentimentos e das emoções, explica Jair, é possível empregá-la para conduzir o educando à experiência de sentimentos e emoções mais elevados. “O Si Mesmo de que falamos é o mesmo estudado por Jung em sua pesquisa de individualização do Self, ou seja, a humanização (espiritualização) do ser humano”, afirma ele.

Mais informações podem ser obtidas no DAC, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da universidade, pelo telefone (48) 3721-9348 ou 3721-9447.

Sarau Boca de Cena terá apresentação nesta quarta-feira

09/06/2008 10:26

O Sarau Boca de Cena é um projeto de extensão da UFSC que promove a integração cultural em Florianópolis, produzido pelos graduandos Juliana Impaléa, Reginaldo Rodrigues e Michael Duarte. Mais de 30 profissionais da arte, entre bandas, poetas, atores, artistas plásticos, dançarinos passarão pela boca de cena, neste evento

O “Sarau Boca de Cena” tem por objetivo a integração artística em Florianópolis, expressiva em sua criação cultural. A entrada é franca.

Dia 18 de junho, no Auditório do CCE – B, na UFSC, a partir das 19h, com as apresentações de:

PoEtaS:

Jimmy Lubas

Vivix

Kelly Kill

Julio Cesar Gentil

Silvio Sommer

Jozé Amorim e Vinícius de Andrade no violão

Luana Lopes

BanDaS:

Frango 64

Juliana Impaléa e Michel Góes

Bankai!

A Concha

3 Jay

TeAtRo:

Aline Maciel e George França

VíDeO:

Lilian Barbon

Régis Rodrigues

DAnÇa:

Aline Fonseca

Grupo de Dança Kirinus

BrEcHó:

A Banca

Informações: julianaimpalea@yahoo.com.br

Fonte: Juliana Impalea

Especial Pesquisa: Liberação de estudos com células-tronco embrionárias estimula trabalho na UFSC

06/06/2008 14:55

Com a aprovação do uso de células-tronco embrionárias nas pesquisas brasileiras, novas perspectivas se abrem em laboratórios de todo o país – e também na UFSC. Uma das frentes de trabalho que deverá ser reforçada é a Rede Nacional de Terapia Celular, iniciativa que integra cerca de 40 pesquisadores do Brasil. O governo federal anunciou R$ 21 milhões para a rede, que vai trabalhar com células-tronco embrionárias e também adultas.

“O Ministério da Saúde vê esse recurso como investimento. Há uma visão de aplicabilidade no SUS que é muito importante e ousada”, comemora o professor da UFSC Marcio Alvarez-Silva, único representante de Santa Catarina na Rede Nacional de Terapia Celular. Pesquisador do Laboratório de Neurobiologia e Hematologia Celular e Molecular, ligado ao Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, ele diz que o Estado precisa se organizar para dar força à pesquisa com células-tronco e para preparar projetos que possam ser beneficiados com os recursos que serão destinados aos estudos nesse campo.

“Santa Catarina é um estado que tem visão tecnológica e não deve ficar para trás”, avalia o professor que nutre o sonho de que as pesquisas com células-tronco sejam ampliadas e permitam inclusive que o Estado possa, no futuro, pleitear junto ao Ministério da Saúde recursos para implantação de um Centro de Terapia Celular.

Por enquanto, o pequeno número de cientistas trabalhando com células-tronco no país é um gargalo que precisa ser gerenciado também na UFSC e em Santa Catarina. Na Federal de Santa Catarina, apenas dois professores (Andréia Trentin e Marcio Alvarez-Silva ), ambos do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, ligado ao Centro de Ciências Biológicas, pesquisam células-tronco.

Mas Alvarez-Silva lembra que há potencial para incentivo a novos pesquisadores junto a cursos de pós-graduação da UFSC, como os de Enfermagem, Farmácia, Neurociências e Biotecnologia – programas que têm a visão da medicina regenerativa (aquela que prioriza a recuperação de lesões no corpo a partir da utilização de material celular, e não por meio de medicamentos).

Conquistas

Mesmo que tenha apenas um grupo trabalhando com células-tronco, a UFSC já conquistou resultados importantes em seus estudos. E poderá também se adequar para a pesquisa com as células-tronco embrionárias. Para isso deverá fazer convênios com clínicas de fertilização.

As células-tronco obtidas a partir de embriões são preferidas por pesquisadores de todo o mundo, pois são as mais versáteis. São classificadas como totipotentes, ou pluripotentes, pois podem se converter em vários tipos de tecidos. Mas, diante da proibição que persistia no país para pesquisas com embriões, células tronco-adultas obtidas em outros materiais vêm sendo estudadas.

Na UFSC, as células-tronco adultas são obtidas a partir de cordão umbilical e de placentas dos partos realizados no Hospital Universitário. Com esse material os pesquisadores estudam a transformação em dois tipos específicos de células-tronco: as hematopoéticas (ligadas à geração dos diversos constituintes do sangue) e as mesenquimais (que podem gerar células nervosas).

Com as células-tronco mesenquimais os trabalhos já entraram em fase de pesquisa pré-clínica, em modelos animais. Em estudos anteriores foram bem-sucedidos os experimentos para, a partir de uma célula-tronco adulta isolada, obter diferenciação para uma célula nervosa. Agora estas células diferenciadas estão sendo enxertadas em camundongos para observações sobre regeneração de lesões no cérebro e em nervos periféricos.

De acordo com o professor Alvarez-Silva, as pesquisas ajudarão na busca a respostas para diversas questões. Entre elas, se o enxerto deve ser no local da lesão, ou inoculado no sangue, por via intravenosa, e quantas células são necessárias para recuperar uma lesão, por exemplo. “Há também previsão de testes para avaliar o uso de células-tronco na recuperação do AVC (acidente vascular cerebral), talvez já no próximo semestre”, informa o professor.

Outra frente de pesquisas é a amplificação de células-tronco hematopoéticas, para que possam ser usadas em transplantes de medula. Alvarez-Silva explica que uma das limitações nos estudos com cordão umbilical e placenta é o pequeno número de células-tronco presentes nestes tecidos. Por isso há pesquisas direcionadas à amplificação dessas células em laboratório. “É uma tecnologia importante para a produção maciça de células”, explica o professor.

Atualmente há no Brasil pelo menos 1.500 pacientes portadores de leucemia (câncer que compromete o desenvolvimento dos glóbulos brancos) e de outras doenças genéticas e auto-imunes, que necessitam de um transplante de medula óssea e não têm doador compatível. Estes pacientes estão cadastrados em uma fila de espera do Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). A maioria é vítima da leucemia, doença que só no ano passado matou 4.460 crianças e adultos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCa).

“O uso de células-tronco obtidas de placenta e cordão umbilical é uma alternativa para a falta de doador compatível, apresentando ainda redução de até 50% dos índices de rejeição em relação a um doador adulto”, explica o professor. Segundo ele, por serem “imaturas” imunologicamente, pois estão em um estágio muito primário de desenvolvimento, as células-tronco hematopoéticas de cordão umbilical têm mais chances de serem bem aceitas pelo receptor.

Com as pesquisas a UFSC espera colaborar com a determinação da melhor condição de cultura para a amplificação de células-tronco hematopoéticas, estabelecendo um protocolo para aumentar a possibilidade do sucesso terapêutico. Também pretende definir protocolos para amplificação e reprogramação de células-tronco mesenquimais e hematopoéticas para aproveitamento racional de tecidos ricos neste tipo de célula.

Mais informações com o professor Marcio Alvarez-Silva / Laboratório de Neurobiologia e Hematologia Celular e Molecular / 48 3721 5553/ 3721 6905

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Festival de música e arte conta com participação de banda e grupo de teatro da UFSC

06/06/2008 14:30

O espaço do John Bull Pub, na Lagoa da Conceição, será palco pelo segundo ano consecutivo do festival de música e arte Elojam. A atividade cultural está agendada para a próxima sexta-feira, 13/6, a partir das 20h30. Uma das atrações é a apresentação, como cantores, dos jornalistas da RBS Laine Valgas e Pedro Leite.

Tradicionalmente aberto à participação de artistas e músicos presentes ao evento, este ano o encontro assume o formato de um show pronto. Depois dos repórteres da RBS, estão previstas apresentações com a presença dos músicos Jorge Paoli e Sun em parceria com a produtora do evento Elô Dornelles, John Quint e Maurício N. Ferreira, Banda Wasted e The Elder. A programação conta ainda com a presença de Flávia M. apresentando dança do ventre, e exposição de fotografias e cenas da 7ª Elojam, que aconteceu em 2007 no mesmo local. Outro momento que promete dar brilho à noite acontece durante a apresentação dos músicos Jorge e Sun, quando estão programados intervalos de 8 minutos, espaço que o grupo de teatro da UFSC ocupa com apresentação de esquetes.

Banda Wasted

Popularmente conhecida como Banda da UFSC, a Banda Wasted é formada por alunos da UFSC e vem se destacando em apresentações nos projetos culturais desta instituição.

A Wasted possui um amplo repertório de covers de bandas consagradas como The Cranberries, Blondie, Jimi Hendrix, Led Zepplin, The Doors. Busca prestar releituras das músicas, não apenas tocando as versões conhecidas, mas levando-as para uma sonoridade característica da banda. O trabalho da banda pode ser conferido no single “Vícios”.

A Banda surgiu em junho de 2007, formada pelos músicos Henrique Pain Jr.(baterista), Evelyn Oliveira Bonatto(baixista), Elizabeth Lamia (vocalista) e Cristiano Neves (guitarrista) e ainda a participação especial de Elô Dornelles (teclados). Pode ser rotulada como uma banda de Rock que explora diversas vertentes desse gênero, respeitando as preferências musicais dos integrantes que variam entre Heavy Metal e Rock Clássico – fator de suma importância para a linha de composição adotada pela banda.

Atualmente é formada pelos músicos Cristiano Neves, Evelyn Bonatto, Leandro Neckel e Leonardo Destilado. Na ativa desde maio de 2007, vem atuando intensamente no cenário underground de Florianópolis. As principais influências são Black Sabbath, Deep Purple e ACDC.

Grupo de Teatro da UFSC

O grupo de teatro Session, que vai apresentar esquetes na 8ª Elojam, é formado por integrantes do curso oferecido pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC. São alunos do teatrólogo, professor e diretor Rogério Alexandre, que influencia e anima seus alunos a criarem e passarem adiante o amor pela arte de fazer teatro. Os esquetes serão extraídos de textos clássicos e também de criação dos próprios alunos.

Compõem o Grupo de Teatro da UFSC que vai ser apresentar-se no 8º Elojam os alunos André L.P. de Souza, Vanessa da Rosa, Ana Lúcia Vieira, Natália Minotti Mazini, Fernanda C. Martins, Marino Mondek, Raquel Chaves, Daniel A. P. Goulart, Daiana Meller, Marine Mendes, Grace Koerner, Ana Paula Becker, Franklin Back, Gabriel Ortega Bertella e Elô Dornelles.

Pessoas Interessadas em adquirir o convite ou em esclarecer alguma dúvida devem entrar em contato pelos telefones 9969-4448 ou 3223-6946.

Por Mara Cloraci / Jornalista da Agecom

Vestibular UFSC/2008: divulgada a nona chamada de calouros

06/06/2008 13:06

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou a nona chamada do processo seletivo 2008, através do Edital nº 29/GD/DAE/2008

Os 16 candidatos contemplados devem realizar suas matrículas no período de 6 a 13 de junho no Departamento de Administração Escolar.

Todos estão convocados para o segundo semestre.

FARMÁCIA

RANIELLE NOGUEIRA DA SILVA VILELA

ENGENHARIA ELETRICA

BRUNO GIOVANE BIANCO

CIENCIAS DA COMPUTACAO

EDUARDO CAMPESTRINI

DOUGLAS BAYER SANTOS

EDUARDO CARRION

TIAGO DAKUZAKU

GUILHERME COAN VOLPATO

GÜNTHER WILLIAN MASSENA

GUSTAVO PINHO KRETZER DE SOUZA

YURI KRICHENKO

GUILHERME PARMEZANI PEREIRA

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

INDYANARA BIANCHET MARCELINO

FERNANDA DINIZ PASQUALETTI

SISTEMAS DE INFORMAÇAO (noturno)

RAONI MOREIRA SILVA

PEDAGOGIA

MARILIA DE MEDEIROS LIMA

CINEMA

ISABELA CASTILHO RIBEIRO MARTINS

Veja o Edital: www.dae.ufsc.br

Mais informações: 48 3721 9607

DVD mostra práticas e rituais da cultura afro na Grande Florianópolis

06/06/2008 12:53

Lançado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, para um público aproximado de 500 pessoas, o DVD “A cultura afro-brasileira em busca da identidade perdida” traz uma importante contribuição para o debate sobre a discriminação que ainda relega a um plano secundário as manifestações da cultura afro no Brasil. A própria realização do documentário, que tem duração de 48 minutos e levou seis meses para ficar pronto, foi uma maratona que contou com o esforço de Apolônio Antônio da Silva, servidor lotado na Reitoria, e da produtora e gravadora Imagem Livre, comandada por Fabian Mondini, além de ajudas esparsas e do apoio da ONG União de Cultura Negra em Santa Catarina (Uniafro).

A intenção dos realizadores é conseguir patrocínio para replicar o DVD de forma a levá-lo para todas as escolas públicas e privadas, que agora têm a obrigação curricular de transmitir aos alunos informações sobre a cultura negra e sua influência na formação do povo brasileiro. “Ao contrário do ensino religioso tradicional, as manifestações afro-religiosas têm pouco material disponível e por isso o documentário pode ser útil como instrumento pedagógico para as escolas”, diz Apolônio da Silva. O ideal seria uma parceria que financiasse a reprodução e distribuição de cópias para todo o Estado. O contato com as secretarias municipais para oferecer o produto é um dos próximos passos dos realizadores.

O DVD reúne o depoimento de 10 pessoas, entre elas o professor da Udesc e pesquisador Luiz Carlos Canabarro Machado, o pai Juca, ialorixás e babalorixás, zeladores e filhos de santo. Eles focam suas análises sobre a realidade de Florianópolis e Santa Catarina, mas a situação se aplica a todo o País. Nos depoimentos, eles falam do racismo no Brasil (problema que não extirpou a fé dos descendentes de africanos), da discriminação dos rituais afro e das informações erradas disseminadas através dos tempos acerca de divindades e figuras das religiões negras. “O que propagamos é a paz, a saúde e a prosperidade”, afirma o pai Juca no documentário.

O cerne do DVD são as questões religiosas da cultura afro, a partir da palavra de sacerdotes da religião na Grande Florianópolis, manifestações como a umbanda e o candomblé de Angola. São mostradas casas de santo que congregam famílias e comunidades próximas, pais e mães de santo que abrem terreiros e disseminam as manifestações religiosas afro no âmbito das famílias e comunidades. “As células crescem e resultam em outras, que nascem dentro e fora das mesmas comunidades”, diz Apolônio da Silva.

Houve cultos e orixás que se perderam com o passar dos séculos, porque deixaram de ser lembrados em vista do esquecimento provocado pela força da cultura européia dominante. E não foram poucos os casos de invasões de cultos e prisões de praticantes pela polícia, em várias partes do País, por considerar as sessões como macumba e feitiçaria. Até barracões foram incendiados por membros da cavalaria policial. Para muitos depoentes no DVD, falta união entre os grupos, o que enfraquece o movimento.

“Na África muitas coisas do passado deixaram de existir, e é nosso papel tentar resgatar o que restou, dentro de uma nova identidade, trazendo-as para cá”, diz Apolônio. “Antigamente, nada era escrito, mas muitos rituais ainda se mantêm. Por outro lado, o candomblé, por exemplo, é igual aqui e no Recife”.

Mais informações sobre o DVD podem ser obtidas no site www.uniafro.com.br ou com Apolônio Antônio da Silva, pelo fone (48) 9114-5905.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom

Indignação, sonho e amor para conter a morte do Planeta

06/06/2008 11:57

A situação dos mananciais de água no mundo, o impacto da construção de hidrelétricas e as questões de saúde referentes ao saneamento básico animaram o debate promovido pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) do CTC e pelo Grupo Transdisciplinar em Governança da Água e do Território (GTHidro). O evento, realizado neste dia 5/6, registrou o Dia Mundial do Meio Ambiente na UFSC.

Indignação, sonho e amor. Com estas três palavras o professor Daniel José da Silva, do Curso de Engenharia Ambiental, instigou a platéia formada, em sua maioria, por jovens a tomar uma posição e se comprometer com questões como a crise mundial da água, fundamental para a manutenção da vida no planeta. O vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) definiu a luta pela conservação do meio ambiente como um desafio de todos e também destacou o compromisso da administração Prata/Paraná em ampliar a comissão ambiental já existente na instituição, traçar novas linhas de ação e elaborar projetos, fazendo dessa questão um compromisso de gestão.

Após a abertura oficial do evento, alunos do Curso e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária ministraram palestras retratando a situação nacional e mundial relacionada à crise da água. Dados alarmantes como, por exemplo, a morte de 1,7 milhões de pessoas por ano devido ao consumo de água contaminada e os cerca de 2,6 milhões de pessoas que não têm acesso ao saneamento básico, além das doenças relacionadas à falta de saneamento básico e ao uso de água imprópria para o consumo – diarréia, cólera, poliomielite, tifo, filaria, esquistossomose, malária, dengue e tracoma – foram divulgados para conscientizar os participantes sobre a emergência em tomar atitudes a fim de garantir a existência da água no planeta.

Outra participação importante nos debates foi a de Eleazar Garbelotto, membro da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura. Kiko, como é conhecido, atua em atividades de rafting e conseguiu descrever com clareza o impacto das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) na Bacia do Rio Cubatão, através de fotos que registraram a área antes e depois da obra no fluxo do rio. O estreitamento provocado comprometeu a fauna local e provocou danos à qualidade e quantidade da água.

Ao considerar que o Rio Cubatão é o corredor ecológico do Parque da Serra do Tabuleiro, criado para garantir a conservação dos mananciais de água, Kiko destacou o contrasenso dos governantes em permitir a construção das PCHs no local, previstas em um total de seis – três no rio Cubatão do Sul, em Santo Amaro da Imperatriz, e três no Rio Caldas do Norte, em Águas Mornas. “O mundo é a gente que faz. Ainda há tempo para cuidar disso”, ponderou, pedindo o apoio dos presentes para impedir a destruição do local.

Algumas soluções para a questão das hidrelétricas foram propostas pelos acadêmicos, como a troca de geradores por modelos mais eficientes e a necessidade de cada um repensar suas atitudes em relação ao consumo.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 8834-0633 e 3269-8232

Por Mara Cloraci / Jornalista da Agecom

O hábito da doação de sangue espontânea

06/06/2008 11:22

Vera Lúcia Paes Cavalcanti Ferreira –hematologista e hemoterapeuta do HU

As duas grandes guerras ocorridas na Europa fizeram amadurecer o espírito cívico de doar sangue, que inicialmente teve a finalidade de salvar a vida daqueles que lutavam pela pátria e, depois, transformou esse ato num hábito voluntário, adquirido até os dias atuais. Em nosso país, a quantidade total de doadores de sangue corresponde a menos de 1% da população, ao passo que nos países europeus esta porcentagem equivale a 5%.

Para que a doação sangüínea no Brasil torne-se uma prática espontânea é preciso a ação conjunta e integrada de profissionais não só da área de saúde como também dos diversos setores da sociedade, especialmente dos educadores e formadores de opinião, divulgando os critérios de doação e desmistificando os medos. Não são raras as vezes em que a manutenção da vida depende exclusivamente de uma transfusão de sangue, e para isso, é necessário que os hospitais estoquem uma certa quantidade de bolsas de sangue.

A segurança do sangue a ser transfundido em um paciente depende basicamente da escolha da população de doadores, da triagem clínica e de testes de laboratório para as pesquisas de anticorpos contra agentes transmissores de doenças como: AIDS, Hepatite B e C, doença de Chagas etc. É preciso que a população tenha clara consciência de que o ato de doar sangue é imprescindível para salvar vidas e que é absolutamente seguro para quem doa.

Para ser um doador, o individuo necessita: apresentar um documento de identidade, estar saudável, ter idade entre 18 e 65 anos, peso igual ou acima de 50 quilos, não apresentar fatores de risco, tais como: utilizar algum tipo de droga, vida sexual promíscua, etc. O doador submete-se a uma entrevista clínica, a qual constatada sua aptidão, permite que a coleta seja processada numa bolsa plástica destinada ao armazenamento de 450 ml de sangue. Amostras de sangue são coletadas para a tipagem sanguínea e os testes sorológicos com a finalidade de afastar a possibilidade de transmissão de doenças através do sangue.

Abertas as inscrições para o curso de especialização em hematologia

06/06/2008 11:14

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em hematologia, promovido pelo Departamento de Análises Clínicas, ligado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC. Serão disponibilizadas 20 vagas e os candidatos podem se inscrever até o dia 25 de junho. A ficha de inscrição deve ser enviada via correio ou pela internet e está disponível no site: www.ccs.ufsc.br/analises/hphemato/index.htm

Os candidatos deverão ser profissionais de nível superior com Graduação em: Farmácia-Análises Clínicas; ou Farmácia que tenham cursado a disciplina de Hematologia Clínica ou ainda em cursos de áreas afins que tenha cursado a disciplina de Hematologia.

A seleção dos candidatos será feita na segunda quinzena do mês de Julho através da análise do curriculum vitae, que deverá ser enviado junto com a ficha de inscrição e de uma entrevista do candidato feita por uma banca de professores.

As aulas começarão no mês de agosto e o curso terá um ano de duração. Não será cobrada taxa de inscrição, e o valor total do curso será de 17 parcelas de R$450, pagas via boleto bancário emitido pela Fapeu.

Por Gabriela Bazzo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC sedia seminário acadêmico de pedagogia

06/06/2008 10:48

Começa na próxima segunda-feira, 9/6, às 13h30min, no Auditório do Colégio Aplicação na UFSC, o Seminário Acadêmico da Pedagogia. O evento organizado pela turma da 5ª fase do curso de pedagogia vai até dia 13 de junho, sexta-feira. Durante a semana haverá apresentação de teatros, dança e música, oficinas e debates sobre temas ligados à educação.

O Seminário Acadêmico do 5° Semestre de Pedagogia é um projeto de extensão do Curso. O evento terá início com a apresentação de um grupo de dança, seguindo pela apresentação musical dos próprios acadêmicos.

Ainda na segunda-feira começam as mesas de discussões sobre a educação hoje no país e na universidade. Entre os assuntos abordados, um diálogo entre os alunos e a coordenação e secretaria do curso de pedagogia em relação às matrículas e ao funcionamento da 6ª fase do curso, e uma discussão em relação às práticas de ensino, dos campos de estágio e das propostas teórico-metodológicas.

As oficinas serão realizadas na quinta e sexta-feira com grupos de no máximo 15 participantes. Técnicas de desenhos de história em quadrinho, reciclagem de papel e a produção de origamis são algumas delas. O objetivo é mostrar como essas e outras atividades contribuem para a alfabetização.

Durante toda a semana de atividades, a “Mostra Fotográfica Impressões alternativas” estará exposta no hall do Centro de Ciências da Educação (CCE).

O seminário é aberto a toda comunidade, e as inscrições para as oficinas devem ser realizadas até dia 10 de junho com Camila, através do email seminariopedagogia2008@gmail.com. Os participantes receberão certificados emitidos pelo Departamento de Apoio a Pesquisa e Extensão (DAEx).

Mais informações com Camila Golçalves Madeiro (seminariopedagogia2008@gmail.com) e Fernanda Gonçalves Cargnin (nandinhagon@gmail.com).

A seguir a programação completa:

Dia 9 de junho (segunda-feira)

Local: Auditório do Colégio Aplicação

13h30 – 15h

Sanfonando: apresentação de dança

Metamorfizando: apresentação musical

15h15 – 17h45

Discutindo a prática de ensino: apresentação dos campos de estágio e das propostas teórico-metodológicas

17h45 – 18h30

Dialogando com a coordenação e secretária do Curso de Pedagogia: esclarecimentos quanto a matrículas e funcionamento da 6ª fase de Pedagogia

Dia 10 de junho (terça-feira)

Local: Auditório do Centro de Ciências da Educação (CED)

13h30 – 14h30

Discutindo a prática de ensino: apresentação dos campos de estágio e das propostas teórico-metodológicas

14h30 – 18h00

O uso de novas tecnologias no ensino de Educação Física: Conferência

Dia 11 de junho (quarta-feira)

Local: Auditório do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)

9h – 11h45

Educação ambiental nas séries iniciais: minicurso

Local: Sala Drummond de Andrade – Centro de Comunicação e Expressão (CCE)/ Bloco B

13h30 – 15h

Contar histórias para crianças: Sessão de narração de histórias

15h30 – 17h

Projeto ler e ser – combatendo o analfabetismo funcional: Conferência

17h – 18h

Imagens do livro “Matemática e vida”: Conferência

Dia 12 de junho (quinta-feira)

Oficinas:

8h45 – 11h30

Teatro de bonecos – com continuação no dia 13 de junho

(Sala de reuniões do centro de Ciências da Educação (CED) / Bloco B)

13h30 – 15h

Da infância à realidade: brincar de boneca é coisa de menina? (Sala 609/ Centro de Ciências da Educação (CED))

Origami (Sala 606A / Centro de Ciências da Educação (CED))

Papietagem (Sala 606/ Centro de Ciências da Educação (CED) / Bloco A)

Local: Auditório do CED

15h30 – 17h

Apresentação do Projeto: “Nossa memória, nossa cidade” – Conferência.

17h30 – 19h

CINE CED

Filme: Conversando com mamãe

Dia 13 de junho (sexta-feira)

Oficinas:

13h30 – 15h

Técnicas de desenho nas histórias em quadrinhos e as relações HQ/alfabetização e HQ/manifestação cultural. (Sala 606 / Centro de Ciências da Educação (CED))

Reciclagem de papel do PET/Pedagogia (Sala a definir/ Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH))

Confecção de produtos reutilizando materiais (Sala 606A/ Centro de Ciências da Educação (CED))

Construindo e jogando petecas (Sala 610/ Centro de Ciências da Educação (CED) / Bloco A)

Local: Auditório do Colégio de Aplicação

15h30 – 16h

Acorda Raimundo: peça teatral

Encerramento

Por Cecilia Cussioli/bolsista de jornalismo na Agecom

Grupo O´Gia volta a apresentar “O Santo e a Porca” no Teatro da UFSC

05/06/2008 19:20

Temática: miséria, avareza e religiosidade

Temática: miséria, avareza e religiosidade

A comédia “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna, volta ao Teatro da UFSC neste final de semana. O espetáculo gratuito será apresentado nos dias 7 e 8 de junho, às 20h.

O improviso permeia o texto, de 1957, como as demais peças teatrais do autor. O enredo de “O Santo e a Porca” aborda, de maneira cômica, temas como a miséria, a avareza e a religiosidade. As cenas se desenrolam na casa de Eurico, um velho nordestino que guarda, em sua sala, uma imagem de Santo Antônio, de quem é devoto, e uma antiga porca de madeira, à qual ele dedica especial atenção.

A história tem início quando Eurico recebe uma carta de Eudoro, na qual este anuncia uma visita para lhe tomar seu bem mais precioso. O avarento Eurico acredita que o tal bem é dinheiro, mas sua empregada, Caroba, percebe que trata-se de Margarida, a filha do patrão. Diante da situação, ela articula um plano para conseguir livrar a moça do enlace indesejado e arranjar três casamentos, incluindo o seu com Pinhão.

O elenco é formado por Marina Veshagem (Caroba), Zeca (Euricão), Adriana Seguro (Pinhão), Cristiano Welaski (Eudoro), Branca Mônaco (Margarida), Marina Ferraz (Benona) e José Campolina (Dodó). A direção artística é de Maris Viana e o figurino de Mayta Lara Leal.

Sobre o autor

Consagrado escritor brasileiro, o paraibano Ariano Suassuna, hoje com 80 anos, ficou célebre no Teatro com “O Auto da Compadecida”, de 1955, texto com o qual “O Santo e a Porca” guarda grande intimidade. Romancista, dramaturgo e poeta, foi eleito em 1990 para a Academia Brasileira de Letras e, em 1993, para a Academia Paraibana de Letras.

Sobre o Grupo

O grupo de teatro O’Gia formou-se em 2006, a partir do Projeto de Pesquisa “Construindo Histórias no Teatro”, coordenado por Maris Viana, do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Em 2007, escolheu um espaço alternativo para estrear e apresentar “O Santo e a Porca” durante o mês de novembro: a Igrejinha da UFSC. Agora, os atores levam a peça para os palcos do teatro, com o desafio de novas abordagens e soluções para o espetáculo.

O que motivou o O´Gia a trabalhar com Ariano Suassuna foi o potencial apresentado por seus personagens para o exercício do jogo teatral e o que eles representam. “Esses personagens se configuram a partir de uma realidade local brasileira que remete ao sertão nordestino, mas que se mostram universais em suas relações sociais”, explica a diretora Maris.

*Fotos: Nilson Só – DAC

Serviço:

O QUÊ: Peça “O Santo e a Porca”, com o grupo O´Gia

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, campus Trindade

QUANDO: Sábado, dia 31 de maio, domingo, dia 1º de junho, sábado, dia 7 de junho e domingo, dia 8 de junho de 2008, às 20h

QUANTO: Gratuito

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Adriana Seguro – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC.

UFSC oferece nova turma de mestrado em Saúde Pública

05/06/2008 17:04

A Pós-Graduação em Saúde Pública abre inscrições para o processo seletivo do curso de mestrado, turma de 2008. Serão disponibilizadas 22 vagas, sendo sete para a área de concentração em epidemiologia e 15 para ciências humanas e políticas públicas de saúde.

As inscrições podem ser feitas via correio, com data de postagem até 6 de junho, e devem ser endereçadas ao programa de pós-graduação em saúde pública ou entregues na sala 132 do Departamento de Saúde Pública, no período de 9 a 13 de junho, das 15h às 17h. Não será cobrada taxa de inscrição.

O período de seleção vai de 23/6 a 11/7. A seleção será feita em quatro etapas: prova de inglês, prova de conhecimento em saúde pública e saúde coletiva, análise do ante-projeto e análise do curriculum vitae.

O resultado será divulgado no dia 11/7 após as 18h, e as matrículas serão feitas nos dias 4 e 5 de agosto. O período letivo começa no dia 11/8.

Mais informações: http://www.pos.ufsc.br/saudepublica

Por Gabriela Bazzo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Moradia, bolsas e creche são tema de debate no II Fórum de Direitos Estudantis

05/06/2008 16:33

O direito à moradia, à creche e bolsas de estudo foi assunto discutido na mesa-redonda promovida nesta quarta (4/6), no II Fórum de Direitos Estudantis. O objetivo do evento, promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), é aproximar a nova administração central dos problemas que os estudantes julgam pertinentes na universidade, e continuar debates que já estão em curso.

A mesa-redonda contou com representantes da moradia, de estudantes com filhos nas creches da UFSC, do DCE, da Associação de Pós-Graduandos (APG), do pró-reitor de assuntos estudantis, Cláudio José Amante, e da professora do departamento de História, Roselane Neckel, que atuou como representante docente na comissão de regulamentação das bolsas permanência.

O pró-reitor assegurou que a reitoria entende a importância do evento, porém é complicado, de um dia para o outro, propor soluções para todas as demandas, que requerem tempo e recursos. Cláudio Amante também enfatizou a importância da parceria entre administração e estudantes e o avanço que a bolsa permanência representa para a socialização dos benefícios destinados aos estudantes de baixa renda.

Atualmente, 832 alunos estão inscritos na PRAE para receber a bolsa permanência, mas apenas 550 são contemplados. Segundo o pró-reitor, uma das metas da atual administração é buscar recursos para os inscritos que ainda não foram beneficiados também receberem a bolsa de R$364,00. Outro aspecto citado pelo pró-reitor foi a construção de um novo prédio da moradia estudantil, o que representará 96 novas vagas.

Rodrigo Ribeiro, representante do DCE, também comentou a importância das bolsas permanência para a manutenção de estudantes carentes na universidade, principalmente por seu caráter pedagógico e acadêmico, que permite aos alunos se envolverem com atividades paralelas aos cursos e participando da vida estudantil. Sobre a importância da moradia, Ribeiro enfatizou a necessidade do acesso democrático, que hoje é inviabilizado em função do baixo número de vagas. “A falta de vagas na moradia interrompe o sonho da universidade, porque o aluno não tem onde morar”. Ele enfatizou que as ações afirmativas não devem ser restritas ao ingresso do estudante na universidade, mas se prolongar durante toda a vida acadêmica, possibilitando que esses alunos se mantenham dentro do curso.

Arlindo Rodrigues, representante da moradia estudantil, vive em um dos quatro módulos da residência estudantil há cinco anos, e durante o fórum avaliou questões levantadas pelos próprios moradores da residência. Para ele, o ponto principal referente à moradia é a ampliação e o remanejamento de moradores dos outros módulos, para “desafogar” a estrutura que já existe. Rodrigues argumenta que mais do que criar novas vagas, deve haver também uma preocupação com a qualidade de vida dos estudantes que vivem nas dependências da moradia.

O presidente da APG, João Guilherme, falou sobre as dificuldades encontradas pelos alunos que fazem pós-graduação na UFSC. Segundo João, a estrutura da universidade não está preparada para comportar esses cinco mil alunos. A principal reivindicação da APG é que sejam abertas vagas para pós-graduandos na moradia estudantil.

Roselane Neckel, representante docente na Comissão de regulamentação das bolsas, defende que “a assistência estudantil deve ser entendida como um direito, e não um favor”. A professora falou da importância desse tipo de bolsa por possibilitar que o estudante participe de atividades de pesquisa e extensão desde as primeiras fases do curso, favorecendo, assim, sua plena integração com a vida e a comunidade acadêmica. Uma ferramenta como a bolsa permanência, no entanto, deve ser sempre revista e discutida com muita atenção, já que, segundo a professora, “é uma luta que precisa continuar, pois nunca está ganha”.

Confira aqui a programação do II Fórum de direitos estudantis, que vai até sexta, no auditório do Centro de Convivência.

Mais informações na página do DCE.

Por Gabriela Bazzo/bolsista de jornalismo na UFSC

UFSC recebe financiamento de R$ 10 milhões para pesquisa

05/06/2008 15:27

Zucco, Prata e Diomário - foto Jones Bastos

Zucco, Prata e Diomário - foto Jones Bastos

Na mesma semana em que teve, por parte da Finep, aprovação de R$ 4,6 milhões no Edital Proinfra (financiamento de infra-estrutura para pesquisa), a UFSC concretizou o recebimento de R$ 5,7 milhões do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex). O Pronex direciona aos pesquisadores recursos do CNPq e conta também com contrapartida da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), que entra com um terço dos recursos. Esse ano serão investidos pelo Pronex R$ 6.141.000,00.

Em solenidade realizada na manhã dessa quinta-feira, 5/6, na UFSC, com a presença do reitor, Alvaro Prata, do presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, e do diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da entidade, César Zucco, pesquisadores contemplados no Pronex tiveram confirmada a liberação dos recursos para 13 projetos – 12 coordenados por professores da UFSC. Todos os trabalhos congregam duas ou mais instituições do Estado.

“O Pronex é um programa de alto nível, direcionado ao que temos de melhor em termos de grupos que desenvolvem ciência e tecnologia”, disse o professor Cézar Zucco, antes de enumerar os nomes de todos os professores e projetos contemplados no programa. Ele lembrou que a chamada pública recebeu 23 propostas, que passaram pelo crivo de avaliadores nacionais. Cada uma recebeu dois pareceres de especialistas antes de chegar à avaliação pela comissão do Pronex junto ao CNPq.

Recursos da Finep

Pesquisadores contemplados

Pesquisadores contemplados

Junto à Finep a UFSC obteve esta semana confirmação de financiamento de R$ 4,6 milhões. Os recursos serão liberados por meio do Proinfra, principal edital da Financiadora de Estudos e Projetos direcionado à infra-estrutura para pesquisa.

De acordo com resultado publicado na segunda-feira, 2/6, a UFSC receberá R$ 4.690.680,00 do Proinfra, ficando atrás somente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que aprovou R$ 5,3 milhões, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), beneficiada com R$ 5,4 milhões.

Este ano o Proinfra disponibilizou R$ 160 milhões para que instituições de todo país implantem, modernizem ou recuperem equipamentos e instalações de pesquisa. Neste programa a UFSC se candidatou com 10 subprojetos, solicitando R$ 12 milhões, e sete propostas foram aprovadas. São projetos em áreas como a tecnológica, de ciências agrárias, da saúde e comunicação.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mais informações sobre o Proinfra na UFSC podem ser obtidas com o professor Jorge Mário Campagnolo, e-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br, fone 3721 9437

Mais informações sobre o Pronex podem ser obtidas na Fapesc, com o professor César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc, fone 3215 1220.

Saiba Mais 1:

Projetos aprovados no Pronex e coordenados pela UFSC:

– Novos mecanismos envolvidos no controle dos processos inflamatórios.

Coordenador: João Batista Calixto

Recursos: R$ 480.000,00

– Obras e acervos literários catarinenses em meio digital.

Coordenador: Alckmar Luiz dos Santos Autores

Recursos: R$ 400.000,00

– Obtenção, caracterização e avaliação de sistemas micro e nanoestruturados contendo substâncias de origem natural com atividade antitumoral.

Coordenador: Valdir Soldi

Recursos: R$ 480.000,00

– Modelagem de sistemas e equipamentos e sistemas elétricos de alto

desempenho.

Coordendor: João Pedro Assumpção Bastos

Recursos: R$ 475.000,00

– Catálise em sistemas nanoestruturados: estudos estruturais e dinâmicos de enzimas artificiais efetivas na hidrólise de compostos biologicamente importantes.

Coordenador: Faruk José Nome Aguilera

Recursos: R$ 480.000,00

– Desenvolvimento de novas tecnologias de refrigeração à base de materiais avançados.

Coordenador: Alvaro Toubes Prata

Recursos: R$ 480.000,00

– Preservação e cultivo de peixes nativos na bacia do rio Uruguai. Coordenador: Evoy Zaniboni Filho

Recursos: R$ 470.000,00

– Núcleo de pesquisa em logística integrada.

Coordenador: Antonio G. N. Novaes

Recursos: R$ 480.000,00

– Caracterização, conservação e domesticação de recursos genéticos da flora nativa da Mata Atlântica.

Coordenador: Miguel Pedro Guerra

Recursos: R$ 476.000,00

– Desenvolvimento de tecnologia em Energia Elétrica: qualidade, conservação e fontes alternativas.

Coordenador: Ivo Barbi

Recursos: R$ 480.000,00

– Novos materiais a partir de resíduos sólidos industriais.

Coordenador: Humberto Gracher Riella

Recursos: R$ 480.000,00

– Aplicações de nanociência e nanotecnologia para o desenvolvimento sustentável de materiais de construção.

Coordenador: Philippe Jean Paul Gleize

Recursos: R$ 480.000,00

Projeto aprovado no Pronex e coordenados pela Univali:

– Obtenção de substâncias naturais e sintéticas, advindas da biodiversidade brasileira com potencial terapêutico.

Coordenador: Valdir Cechinel Filho

Recursos: R$ 480.000,00

Total do Pronex em Santa Catarina: R$ 6.141.000,0

Fonte: Fapesc

————

Saiba Mais 2:

Subprojetos da UFSC aprovados na Chamada Pública MCT/Finep-CT-Infra – Proinfra – 01/2007

– Núcleo Multiusuário de Citometria

Recursos aprovados: R$ 770.400,00

– Segunda fase do Centro de Produção e Manutenção de Roedores de Laboratório com padrão sanitário e genético e complementação do Laboratório de Microscopia

Recursos aprovados: R$ 546.500,00

– Centro de Pesquisa em Tecnologias de Cuidado em Enfermagem e Saúde

Recursos aprovados: R$ 1.060.000,00

– Respirar (Centro de Pesquisas em Saúde Respiratória)

Recursos aprovados: R$ 508.780,00

– Bioômicas – consolidação das `ômicas´e suas aplicações biotecnológicas e melhoria das condições de oferta dos ppgs do Centro de Ciências Agrárias

Recursos aprovados: R$ 140.000,00

– Instituto Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia de Superfícies

Recursos aprovados: R$ 1.150.000,00

– Tecmidia (Laboratório de pesquisa em usabilidade e linguagem para produção de conteúdos para hipermídia)

Recursos aprovados: R$ 515.000,00

Acadêmica da UFSC participa da Conferência Internacional Ethos 2008

05/06/2008 15:10

Raquel Zanatta, estudante de engenharia mecânica da UFSC, participou da Conferência Internacional Ethos 2008, em São Paulo, que colocou em pauta o tema “Mercado Socialmente Responsável – uma Nova Ética para o Desenvolvimento”.

A presença da acadêmica no evento tornou-se possível através de uma parceria entre a AIESEC, da qual é membro, e o SESI. Dentro da AIESEC, rede global que estimula a descoberta do potencial de liderança, a estudante desenvolve um projeto de Responsabilidade Social Corporativa em empresas de Tecnologia da Informação de Florianópolis que recebem intercambistas, também membros da organização estudantil, vindos das mais diferentes regiões do mundo.

Durante a conferência, que marca o décimo aniversário do Instituto Ethos, Raquel Zanatta pode ver de perto palestras ministradas por empreendedores, pensadores e autoridades públicas, contendo soluções para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.

Neste ano, a grande novidade do evento foi o aproveitamento de suas conclusões para a elaboração de um documento dirigido à sociedade com propostas de políticas públicas e de regulamentações que nos conduzam a um mercado socialmente responsável.

Fonte: Aiesec

Contato: raquel.zanatta@aiesec.net

Banco de Sangue do HU faz coleta na Reitoria

05/06/2008 13:23

O Serviço de Hematologia do HU vai fazer uma coleta de sangue nos dias 10 e 11 deste mês, no hall da Reitoria. As doações podem ser feitas das 8h às 16h e a campanha pretende recolher uma média de 100 bolsas de sangue por dia. Por isso a direção do Serviço de Hemoterapia quer envolver nessa maratona todas as pessoas da comunidade universitária, com idade entre 18 a 65 anos de idade e que tenham acima de 50 quilos .

Para doar, a pessoa deve estar alimentada e em boas condições física e mental, não estar gripada ou febril, não ter tido hepatite após os 10 anos de idade, não ser portadora de Doença de Chagas, não ter tido epilepsia e não ter feito cirurgia nos últimos três meses. Os doadores devem levar carteira de identidade ou qualquer documento com foto.

As grávidas e aquelas que deram a luz há seis meses não podem doar, assim como os que ingeriram comida gordurosa nas últimas 24 horas e os que receberam sangue nos últimos 12 meses. Usuários de drogas injetáveis e com comportamento de risco para DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis – estão dispensados da doação. Quem participar da campanha vai ganhar brinde.

Informações pelos fones (48) 3721-9859 e 3721-9114.

Novo edital para o cargo de Biomédico

05/06/2008 11:38

O Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas da UFSC, vinculado à Pró-reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, lançou novo edital de inscrições para a realização do concurso público destinado a selecionar candidatos para provimento do cargo de Biomédico, cargo que exige ter como pré-requisito o curso superior em Biomedicina e Registro no Conselho Regional de Biomedicina. São três as vagas disponíveis.

A inscrição pode ser feita até o dia 19 de junho e a taxa é de R$ 50,00. O Biomédico é um profissional que pode atuar em equipes de saúde, em nível tecnológico e nas atividades complementares de diagnósticos, além de assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Informações completas no endereço página da Coperve.

Universidade de Córdoba homenageia professora da UFSC

05/06/2008 11:31

Acervo/Agecom

Acervo/Agecom

A professora Maria de Lourdes de Souza, aposentada pela UFSC, mas ainda exercendo atividades no Centro de Ciências da Saúde através do Projeto Repensul – Rede de Enfermagem da Região Sul, foi homenageada na cidade de Córdoba, Argentina, com o título de “Visitante Distinguido” da Escola de Enfermagem da Universidade Nacional de Córdoba, título também recebido por Luz Angélica Munõz, do Chile. O prêmio é um reconhecimento ao trabalho de cooperação e desenvolvimento da Enfermagem daquela universidade, outorgado pelo Conselho Superior da Faculdade de Ciências Médicas da UNC.

Maria de Lourdes possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Manaus, mestrado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP e doutorado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. É professora voluntária do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da UFSC e colaboradora do Instituto Superior da Maia – Portugal e das Universidad de Tucumã-Argentina e Universidad de Carabobo-Venezuela. É também consultora ad hoc da FAPESC e da CAPES e membro do Comitê Editorial da Revista Uruguaya de Enfermería.

Mais informações pelo fone (48) 3721-9725.

UFSC reforça divulgação do Plano de Saúde Suplementar

05/06/2008 11:11

Dentro do processo de divulgação do Plano de Saúde Suplementar contratado com a Unimed, a UFSC está encartando no Jornal Universitário e anexando um flyer (“mosquito”) no contracheque de maio dos trabalhadores técnico-administrativos e professores da instituição, contendo informações relacionadas ao cronograma e à documentação básica exigida para a adesão.

Os interessados também podem acessar o link Plano de Saúde na página da UFSC, onde esta semana foram incluídos a tabela do plano odontológico (Uniodonto) e o Manual do Usuário. A atualização permanente no site vem sendo feita pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social.

A adesão dos servidores e professores da Universidade e seus dependentes vai de 12 de junho a 31 de julho de 2008, sem qualquer tipo de carência, sendo que a vigência do plano ocorre a partir de 1º de julho. Com isso, na prática, os servidores interessados têm 50 dias para providenciar a adesão. Também podem ser inscritos agregados, limitados ao terceiro grau de parentesco, consangüíneo ou afim, com o titular, desde que assumam integralmente o respectivo custeio, sem a parcela do governo.

Também a partir do dia 12, a universidade vai disponibilizar guichês no hall do prédio da Reitoria para dar informações e começar a fazer as adesões, no horário das 9h às 18h.

UFSC comemora Dia Mundial do Meio Ambiente

05/06/2008 09:33

O Dia Mundial do Meio Ambiente será comemorado na UFSC com várias atividades na tarde desta quinta-feira, dia 5, no auditório do Centro de Convivência. A promoção é do Núcleo de Educação Ambiental do CTC(NEAmb) e do Grupo Transdisciplinar em Governança da Água e do Território (GTHidro).

O evento contará com palestras sobre os problemas ambientais nos recursos hídricos, além de um debate sobre a questão das Pequenas Centrais Hidrelétricas do Rio Cubatão que estão em licenciamento.

Programação

14h – Abertura com o professor Daniel José da Silva

14h30 – Palestras com estudantes do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental sobre crise mundial da água, saneamento básico e saúde, e doenças da água

15h – Mostra de vídeos

16h – Palestra “Água para Energia Elétrica”

16h30 – Debate sobre a questão das PCH`s com ONG convidada (Rio Cubatão)

17h – Debate

Mais informações com João Daniel Torres Simões Pires, aluno do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, pelos telefones (48) 8834-0633 e 3269-8232.

Editora da UFSC inscreve obras no mais prestigiado prêmio literário brasileiro

05/06/2008 09:32

A Editora da UFSC inscreveu sete obras para concorrer ao Prêmio Jabuti 2008. São os livros TV Digital e Produção Interativa – A Comunidade manda notícias (Fernando Crocomo); Digerindo a Bipolaridade – Alexandre Fiuza; Verdade e Respeito – a filosofia de Ernst Tugendhat (Darlei Dallagnol – Organizador); Ética e Experimentação Animal – Fundamentos Abolicionistas (Sônia T. Felipe); O Utilitarismo em Foco – um encontro com seus proponentes e críticos (Maria Cecília Maringoni de Carvalho); Estatística Para As Ciências Agrárias e Biológicas (Dalton F. Andrade / Paulo J. Ogliari); Um Percurso Para Pesquisa com Base em Corpus (Regina Márcia Gerber / Vera Vasilévski).

O Jabuti é considerado hoje o maior e mais prestigiado prêmio literário brasileiro. Anualmente, editoras dos mais diversos segmentos e escritores independentes de todo o Brasil inscrevem milhares de obras em busca da tão cobiçada estatueta e do reconhecimento que ela proporciona.

Receber o Jabuti é um desejo acalentado por todos aqueles que têm o livro como seu ideal de vida. É uma distinção que dá ao seu ganhador muito mais do que uma recompensa financeira. “Ganhar o Jabuti representa dar à obra vencedora o lastro da comunidade intelectual brasileira, significa ser admitido em uma seleção de notáveis da literatura nacional “, disse o recém-empossado diretor da Editora, o filósofo Luiz Henrique Dutra.

Um dos diferenciais com relação aos outros prêmios é sua abrangência, não se limitando a premiar apenas os profissionais das letras. Ele contempla todas as esferas envolvidas na produção de um livro, num total de 20 categorias, passando pela tradução, ilustração, capa e projeto gráfico. Um corpo de jurados especializado, composto por profissionais com ampla bagagem em suas respectivas áreas de atuação, faz a análise das obras. Em datas previamente agendadas, os votos são abertos, revelados e contabilizados em sessões públicas.

Dos ganhadores dessas 20 categorias, dois são posteriormente escolhidos por profissionais do mercado como o Livro do Ano – Ficção e Livro do Ano – Não-Ficção. O resultado é revelado somente na cerimônia de premiação. Em 2007, concorreram 2.052 obras, que disputaram mais R$ 120 mil em prêmios.

Nos últimos anos, foram implementados a inscrição on-line, que dinamizou os processos em todas as etapas; a realização de cerimônia exclusiva para a entrega do prêmio (no Memorial da América Latina e depois na Sala São Paulo); a criação do Guia de Orientação aos Jurados, que indica os parâmetros de avaliação e pontuação; a apuração dos votos em sessões abertas ao público e à imprensa; a duplicação do valor do prêmio do Livro do Ano de R$ 15 mil para R$ 30 mil e a criação de um site exclusivo para o prêmio. As inscrições vão até 30 de maio. A festa de entrega das estatuetas aos vencedores acontecerá na Sala São Paulo, no dia 31 de outubro.

Mais informações na Editora pelos fones 3721-9605, 3721-9408 ou 9911-8638, com o professor Luiz Henrique Dutra, ou Fernando Argiles Wolff, Divisão de Marketing , 48-37219686fax: 48-37219680, ou no site www.premiojabuti.com.br

UFSC implanta ´embrião` de um Museu de Ciência

05/06/2008 08:59

Oito brinquedos interativos de grande porte serão montados no campus da UFSC, em Florianópolis. No espaço entre o Planetário e o Observatório Astronômico, bases de concreto esperam a chegada de um giroscópio, de uma bicicleta suspensa, de gangorras, balanços e um ´telefone sem fio` (na verdade, refletores parabólicos), entre outros equipamentos que darão origem a um pequeno museu de ciência ao ar livre na universidade.

Os equipamentos poderão ser fixados nas estruturas a partir da segunda semana de junho. A iniciativa associa a possibilidade de que a UFSC amplie suas atividades de divulgação da ciência ao desafio de sensibilização de autoridades para a construção do primeiro museu de ciência do Estado – o Parque Viva a Ciência, projetado para o aterro da Baía Sul, em Florianópolis (leia mais abaixo).

Enquanto a proposta do parque aguarda liberação do terreno, já solicitado à Secretaria de Patrimônio da União, a UFSC monta seu cantinho da ciência. Com os oito brinquedos, adquiridos de fabricantes que produzem materiais para museus de outros estados, vai incentivar crianças e adultos a tomarem contato com conceitos importantes, curiosos e complexos da física.

Mas, explica Nelson Canzian da Silva, um dos professores envolvidos com o projeto, não há a expectativa de que a visitação seja uma aula sobre acústica, gravidade, ressonância magnética ou oscilação. “Há diferentes filosofias relacionadas aos parques de ciência”, lembra o professor que há anos se preocupa com a popularização de conceitos da física.

Segundo ele, uma concepção bastante comum leva em conta que as pessoas não vão a um museu para aprender sobre física ou outra ciência. É preciso dar ao visitante a liberdade de ser guiado por sua curiosidade e, se ele quiser dirigir perguntas aos monitores, procede dessa forma. Ou simplesmente experimenta e interage com aquilo que chama mais sua atenção, fica sensibilizado com os equipamentos e acaba tomando contato com um novo vocabulário.

O professor lembra que o processo lúdico e de encantamento com os equipamentos pode funcionar como uma introdução ao mundo da ciência. No caso de visitas de escolas, abre possibilidades para que os assuntos sejam retomados em sala de aula.

Implantado com recursos do CNPq e da Finep, o pequeno museu ao ar livre da universidade será também mais uma possibilidade para recepção dos estudantes nas visitas agendadas pelo projeto ´Venha conhecer a UFSC`. Esse projeto permite que, todas as semanas, estudantes de colégios de ensino fundamental e médio façam um tour pela universidade. Localizados junto ao Planetário e ao Observatório Astronômico, os novos equipamentos vão ampliar a interação da sociedade com a UFSC.

Outras informações com o professor Nelson Canzian, fone 3721 9234, e-mail: canzian@fsc.ufsc.br / ou com Edna Silva, fone 3721-9241

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Equipamentos que serão instalados na UFSC:

– Bicicleta Suspensa

– Cadeira Auto-Elevatória

– Giroscópio

– Balanços Desiguais

– Gangorras assimétricas

– Conjunto de Tubos Seletores de Freqüência

– Tubos de Atraso de Som

– Refletores parabólicos

O Parque Viva a Ciência

A proposta do Parque Viva a Ciência é implantar, no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, nas proximidades do Armazém Vieira e do Terminal Urbano do Saco dos Limões, um espaço voltado para o lazer, a educação e a divulgação científica.

Á frente da iniciativa está a Associação Parque Viva a Ciência, uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2006 para articular pessoas e recursos necessários à criação de um museu de ciências interativo em Florianópolis. Através dessa associação a proposta vem sendo negociada junto a diversas instâncias, entre elas Prefeitura Municipal de Florianópolis, Câmara de Vereadores, Governo do Estado, Assembléia Legislativa e Governo Federal.

A iniciativa prevê a construção de um Centro de Divulgação Científica, com espaços para exposições permanentes e temporárias, com instalações e equipamentos interativos sobre temas da Antropologia, Biologia, Engenharia, História, Física, Matemática e Química. O centro deve também abrigar biblioteca, auditório, salas de aula e laboratórios. O projeto do parque Inclui ainda a implantação, no mesmo terreno, de um Planetário, pistas para caminhadas, ciclovia, praça de esportes, parque infantil , lanchonete, restaurante e estacionamento.

Visite o site que traz informações sobre a proposta: www.vivaciencia.ufsc.br/

Fapesc formaliza financiamento a Núcleos de Excelência

04/06/2008 17:54

Estudo com peixes do Rio Uruguai é beneficiado

Estudo com peixes do Rio Uruguai é beneficiado

Às 10h desta quinta-feira, 5/6, serão assinados os convênios necessários para a transferência de recursos para os contemplados pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex). A cerimônia acontece na Sala dos Conselhos da UFSC, pois a Universidade é responsável pela condução da maioria dos 13 estudos a serem viabilizados com um total de R$ 6 milhões e 141 mil.

“Vamos liberar a primeira parcela ainda em junho”, diz Gerson F. Bortoluzzi, responsável pelo Pronex na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina. A Fapesc bancará um terço do valor, em contrapartida aos recursos federais vindos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O dinheiro será repassado às instituições dos pesquisadores contemplados via chamada pública realizada em 2007.

Entre os projetos há um voltado a preservar peixes nativos mediante seu cultivo na bacia do Rio Uruguai. Ele vai ser coordenado por um professor da UFSC, mas envolverá três veterinários especialistas em piscicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A instituição está representada ainda no grupo que pretende conservar recursos genéticos da flora nativa da Mata Atlântica, o qual inclui também uma pesquisadora da Furb (Universidade Regional de Blumenau) e um da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina).

A Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e a Universidade da Região de Joinville (Univille) entrarão com dois dos oito doutores que devem pesquisar autores, obras e acervos literários catarinenses em meio digital – por citar um terceiro trabalho sob coordenação da Universidade Federal. “O Pronex obriga que a instituição proponente tenha parceiros no estado”, explica o professor César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc. A Fundação salientou no edital do programa que, para se candidatar ao financiamento, um Núcleo de Excelência deverá congregar pesquisadores de duas ou mais instituições catarinenses.

Estes devem ter competência técnico-científica reconhecida nacional e internacionalmente; estar organizados para desenvolver projetos inovadores; mostrar-se dispostos a contribuir significativamente para o avanço e difusão do conhecimento.

Os requisitos do Pronex não terminam aí: para apresentar propostas, o coordenador do Núcleo precisa ter alcançado o nível mais alto na classificação do CNPq, demonstrar comprovada capacidade de liderança em pesquisa e pertencer ao quadro permanente de uma das instituições participantes. Esse é o caso do professor Alvaro Toubes Prata, que antes de assumir a reitoria da UFSC teve aprovado um projeto para desenvolver novas tecnologias de refrigeração à base de materiais avançados, com colegas do POLO (sigla que corresponde a Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica) e de instituições renomadas como a Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras).

Cada grupo receberá cotas que variam de R$ 400 mil a R$ 480 mil em três parcelas – uma por ano – e será acompanhado por consultores até o final da pesquisa.

Para ver a relação completa dos projetos, acesse www.fapesc.sc.gov.br

Por Heloísa Dallanhol / Assessora de Imprensa da Fapesc

~Mais informações na Fapesc com o professor César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc, fone 3215 1220.