Publicação da EdUFSC discute a formação continuada de professores

16/06/2008 15:40

Resultado da participação das autoras como docentes nas atividades oferecidas pelo Programa de Formação Continuada (Profor), organizado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFSC, o livro “Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária” será lançado terça-feira, dia 17, no hall do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina. A obra sai pela EdUFSC e tem como organizadoras as professoras Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa. Na mesma ocasião, haverá o lançamento do livro “Fernando de Azevedo – Sociólogo e Educador”, de Olinda Evangelista e Silvia Lima, também pela EdUFSC.

O volume contém 10 artigos que discutem a produção e disseminação do conhecimento, abordando questões como as relações entre ciência e tecnologia, contexto social e educação, processos de ensino e aprendizagem, avaliação e formação pedagógica e dimensão corporal inerente à atuação docente. “Esta coletânea se apresenta como um dos frutos de procurar mostrar, por meio de diferentes abordagens e enfoques, como o domínio disciplinar da educação se constitui e a que funções responde no cenário moderno e contemporâneo”, dizem as organizadoras na apresentação.

Entre os artigos incluídos na publicação estão Disciplina de Metodologia do Ensino nos Cursos de Formação Inicial e Continuada de Professores: Dimensão Legal e Pedagógica” (Marcos Laffin e Neide Arrias Bittencourt), Educação a Distância: Mediação Pedagógica Diferenciada (Araci H. Catapan), Voz, Professor e Conhecimento: Interações em Movimento na Sala de Aula (Janice Westphal Román Nappi) e Reflexões sobre o Ensino Superior Tecnológico à Luz da Ruptura do Paradigma Positivista” (Fabiana Thomé da Cruz e Walter Antonio Bazzo).

Num dos trechos do livro (no artigo Educação Tecnocientífica e Avaliação: uma Abordagem Alternativa”), Irlan von Linsingen, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, afirma: “O processo educacional e sua avaliação devem ter como questão básica o fato de que o mundo real do desenvolvimento tecnocientífico e a intervenção ambiental é um mundo altamente complexo, e essa complexidade, que se traduz em incerteza na caixa-preta da ciência-tecnologia, não pode ser ocultada dos estudantes. A complexidade é algo que, em qualquer caso, deve dissolver-se através da discussão conceitual e empírica, assim como através da tomada de decisões valorativas, sem ser considerada um ponto de chegada curricular através da acumulação unidirecional de informação aproblemática”.

Mais informações podem ser obtidas na Editora da UFSC, pelo fone (48) 3721-9408.

Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária

Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa (org.)

Editora da UFSC – Série Geral

186 p. – R$ 29,00

Por Paulo Clovis / Jornalista da Agecom

Livro fala da imagem do outro sobre a cultura surda

16/06/2008 15:35

A Editora da UFSC programou para as 17h30 do dia 18, quarta-feira, o lançamento do livro “As imagens do outro sobre a cultura surda”, de Karin Lilian Strobel, no hall do auditório do Centro de Comunicação e Expressão, na Trindade. O evento faz parte da agenda do Programa de Formação do Curso Letras-Libras, que está sendo realizado esta semana no CCE, com a participação de tutores, intérpretes, coordenadores e pessoal técnico dos 15 pólos de Libras da Universidade espalhados pelo País. A autora, nascida no Paraná, tem uma longa história de envolvimento com os movimentos que lutam pelo reconhecimento da língua de sinais e com outras mobilizações que permitiram avanços na compreensão dos chamados “estudos surdos”.

Em seu Estado, Karin Strobel foi professora em diferentes níveis

educacionais e atuou na formação de alunos surdos e de profissionais da área. A experiência da autora inclui ainda um período dentro da equipe pedagógica do Departamento de Educação Especial da Secretaria de Educação do Paraná. Trabalhou como voluntária para a Associação dos Surdos de Curitiba (ASC) e atualmente é diretora-presidente da Federação Nacional de Educação e Interpretação dos Surdos (Feneis).

Em Santa Catarina, Karin começou a carreira acadêmica com pesquisas relacionadas à história da educação de surdos. Formada em Pedagogia, com especialização na área da surdez, ela está concluindo doutorado na UFSC com o tema de tese “Surdos: vestígios culturais não registrados na história”. Atualmente, trabalha para a equipe de Letras/Libras da universidade, atuando como tutora e professora em três disciplinas. Nos anos em que ensinou professores, instrutores e intérpretes da língua de sinais, percebeu o quanto é importante ver o outro e perceber como o outro a percebe, enquanto surda.

O livro traz uma série de questionamentos e reflexões acerca da forma como a sociedade vê os indivíduos surdos. Um deles diz respeito à cultura e à existência de um “povo surdo” ou de uma “comunidade surda”. A certa altura, a autora afirma: “A cultura surda exprime valores, crenças que, muitas vezes, se originaram e foram transmitidas pelos sujeitos surdos de gerações passadas ou de seus líderes bem sucedidos, através das associações de surdos”.

Um dos capítulos da obra se ocupa dos vários artefatos culturais do

indivíduo surdo que o diferenciam dos sujeitos ouvintes. Um exemplo é a experiência visual, que analisa o uso da percepção proporcionada por outro sentido (a visão) para ler nos movimentos dos lábios do interlocutor as palavras e frases que este articula.

O artefato lingüístico é a língua de sinais, um aspecto fundamental da cultura surda, mas que abarca também os gestos denominados “sinais emergentes” ou “sinais caseiros” de sujeitos das zonas rurais ou isolados de comunidades surdas que procuram entender o mundo através dos experimentos visuais e se comunicam apontando e criando sinais próprios, pois não têm conhecimento de sons e palavras.

Há, ainda, o peso da família nessa relação, amplamente documentada a partir de casos que a autora acompanhou em sua experiência com famílias de pais e filhos surdos. Em alguns casos, pode ocorrer que crianças surdas não se achem diferentes do resto do mundo, pois crêem que os sujeitos ouvintes é que são “estranhos” ou “diferentes” delas. Em outros, até bichos domesticados – como cachorros e gatos – se habituam a entender as ordens dadas em língua de sinais ou arranjam maneiras de ajudar os membros surdos.

Karin Strobel fecha o livro sugerindo que os sujeitos ouvintes interessados em se aproximar da cultura surda visitem e freqüentem suas comunidades, ou seja, associações, igrejas, convenções, escolas de surdos, teatros e eventos esportivos onde elas se reúnem. Considera importante também conviver com os sujeitos surdos em situações formais e informais e buscar, por meio da leitura, saber sobre todos os artefatos culturais do povo surdo. Não menos importante, segundo ela, é procurar respeitar e valorizar as peculiaridades do povo surdo, investindo numa construção intercultural, na troca e na aproximação harmoniosa entre as duas culturas.

Maiores informações sobre a autora e o livro podem ser obtidas com a professora Ronice Müller de Quadros, da equipe de Letras/Libras da UFSC, pelo fone (48) 3721-6586.

As imagens do outro sobre a cultura surda

Karin Strobel

Editora da UFSC – Série Geral

118 p. – R$ 24,00

Leia também:

UFSC reúne coordenadores, tutores e intérpretes do curso de Letras-Libras

UFSC inicia montagem de pequeno Museu de Ciência

16/06/2008 15:34

Brinquedos coloridos chamam atenção

Brinquedos coloridos chamam atenção

A UFSC iniciou nesta segunda-feira, 16/6, a montagem de oito brinquedos interativos de grande porte no campus universitário. Os equipamentos estão sendo implantados entre o Planetário e o Observatório Astronômico. Um giroscópio, uma bicicleta suspensa, gangorras, balanços e um ´telefone sem fio`, estão entre os instrumentos que darão origem a um pequeno museu de ciência ao ar livre na universidade.

A iniciativa associa a possibilidade de que a UFSC amplie suas atividades de divulgação da ciência ao desafio de sensibilização de autoridades para a construção do primeiro museu de ciência do Estado – o Parque Viva a Ciência, projetado para o aterro da Baía Sul, em Florianópolis (leia mais abaixo).

Enquanto a proposta do parque aguarda liberação do terreno, já solicitado à Secretaria de Patrimônio da União, a UFSC monta seu cantinho da ciência. Com os oito brinquedos, adquiridos de fabricantes que produzem materiais para museus de outros estados, vai incentivar crianças e adultos a tomarem contato com conceitos importantes, curiosos e complexos da física.

Mas, explica Nelson Canzian da Silva, um dos professores envolvidos com o projeto, não há a expectativa de que a visitação seja uma aula sobre acústica, gravidade, ressonância magnética ou oscilação. “Há diferentes filosofias relacionadas aos parques de ciência”, lembra o professor que há anos se preocupa com a popularização de conceitos da física.

Segundo ele, uma concepção bastante comum leva em conta que as pessoas não vão a um museu para aprender sobre física ou outra ciência. É preciso dar ao visitante a liberdade de ser guiado por sua curiosidade e, se ele quiser dirigir perguntas aos monitores, procede dessa forma. Ou simplesmente experimenta e interage com aquilo que chama mais sua atenção, fica sensibilizado com os equipamentos e acaba tomando contato com um novo vocabulário.

O professor lembra que o processo lúdico e de encantamento com os equipamentos pode funcionar como uma introdução ao mundo da ciência. No caso de visitas de escolas, abre possibilidades para que os assuntos sejam retomados em sala de aula.

Implantado com recursos do CNPq e da Finep, o pequeno museu ao ar livre da universidade será também mais uma possibilidade para recepção dos estudantes nas visitas agendadas pelo projeto ´Venha conhecer a UFSC`. Esse projeto permite que, todas as semanas, estudantes de colégios de ensino fundamental e médio façam um tour pela universidade. Localizados junto ao Planetário e ao Observatório Astronômico, os novos equipamentos vão ampliar a interação da sociedade com a UFSC.

Outras informações com o professor Nelson Canzian, fone 3721 9234, e-mail: canzian@fsc.ufsc.br / ou com Edna Silva, fone 3721-9241

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Saiba Mais:

Equipamentos que serão instalados na UFSC:

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

– Giroscópio

– Bicicleta Suspensa

– Cadeira Auto-Elevatória

– Balanços Desiguais

– Gangorras assimétricas

– Conjunto de Tubos Seletores de Freqüência

– Tubos de Atraso de Som

– Refletores parabólicos

O Parque Viva a Ciência

A proposta do Parque Viva a Ciência é implantar, no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, nas proximidades do Armazém Vieira e do Terminal Urbano do Saco dos Limões, um espaço voltado para o lazer, a educação e a divulgação científica.

Á frente da iniciativa está a Associação Parque Viva a Ciência, uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2006 para articular pessoas e recursos necessários à criação de um museu de ciências interativo em Florianópolis. Através dessa associação a proposta vem sendo negociada junto a diversas instâncias, entre elas Prefeitura Municipal de Florianópolis, Câmara de Vereadores, Governo do Estado, Assembléia Legislativa e Governo Federal.

A iniciativa prevê a construção de um Centro de Divulgação Científica, com espaços para exposições permanentes e temporárias, com instalações e equipamentos interativos sobre temas da Antropologia, Biologia, Engenharia, História, Física, Matemática e Química. O centro deve também abrigar biblioteca, auditório, salas de aula e laboratórios. O projeto do parque Inclui ainda a implantação, no mesmo terreno, de um Planetário, pistas para caminhadas, ciclovia, praça de esportes, parque infantil , lanchonete, restaurante e estacionamento.

Visite o site que traz informações sobre a proposta: www.vivaciencia.ufsc.br/

Rede docente-assistencial de Florianópolis participará da Pesquisa Nacional de Prevalência de Aleitamento Materno

16/06/2008 15:01

Florianópolis, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde, juntamente com todas as capitais brasileiras, estará realizando a “II Pesquisa Nacional de Prevalência do Aleitamento Materno”, cujo objetivo é avaliar a situação alimentar nos menores de um ano de idade. A pesquisa será concomitante a segunda etapa da campanha de poliomielite, prevista para ocorrer de 9 a 22 de agosto de 2008.

A primeira pesquisa sobre a prevalência de aleitamento materno ocorreu em 1999, quando Florianópolis foi a segunda capital com maior prevalência de aleitamento materno exclusivo até os 4 meses de idade (53,3%).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com o apoio da Rede docente-assistencial está recrutando interessados em participar como pesquisadores na etapa de coleta de dados. Serão aceitos estudantes de nível superior da área da saúde e de cursos técnicos em enfermagem. Professores interessados em coordenador equipes também poderão participar.

Inscrições de estudantes até 30 de junho no sítio da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis:www.pmf.sc.gov.br/saude

Inscrição de professores: horto@nfr.ufsc.br

Informações adicionais pelo e-mail: prevaleitamento@gmail.com

Fonte: Professora Maria do Horto Fontoura Cartana

Coordenadora do Curso de graduação em Enfermagem da UFSC

Repórter especial de O Estado de São Paulo lança livro e profere palestra na UFSC

16/06/2008 14:15

A UFSC recebe nesta terça-feira, 17/6, Lourival Sant`Anna, repórter especial do jornal O Estado de S.Paulo. O evento será realizado às 19h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão. O jornalista vai falar sobre a situação dos grandes jornais brasileiros em um momento histórico para o meio, que sofre uma crise sem precedentes em várias partes do mundo com a massificação da internet. Afinal, o jornal impresso diário vai acabar? Se ele sobreviver, em que condições isso acontecerá?

Lourival Sant`Anna lança também na UFSC o livro ´O Destino do Jornal`. Na obra, além de vasculhar as tendências internacionais e a realidade nacional, o jornalista revela o pensamento dos leitores brasileiros e dos editores dos três maiores jornais do país sobre tais questões: Rodolfo Fernandes, de O Globo; Otavio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Sandro Vaia, que foi diretor de redação de O Estado de S.Paulo até outubro de 2006.

Mais informações com Aureo Moraes / Coordenador do Curso de Graduação em Jornalismo da UFSC / e-mail: aureo@cce.ufsc.br

UFSC sedia 2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público

16/06/2008 14:09

Nos dias 16 e 17 de junho será realizado na UFSC, no auditório da Reitoria, o 2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público. O evento é organizado pela universidade em parceria com a a Escola de Direito e GVlaw (FGV/SP), tendo o apoio do Ministério da Cultura (MinC).

O congresso se realizará de forma integrada com o Fórum Nacional de Direito Autoral lançado pelo Ministério da Cultura (MinC), que representa um importante passo para a retomada da presença do Estado na formulação de políticas públicas para um tema cada vez mais contemporâneo e estratégico num contexto de ambiente digital e convergência tecnológica.

O evento vai ao encontro com outras iniciativas já realizadas pela UFSC e da Escola de Direito de São Paulo da FGV, objetivando estimular uma abordagem crítica e profunda acerca do Direito da Propriedade Intelectual analisando-se nesta oportunidade, em especial, os interesses públicos e econômicos envoltos na questão do Direito de Autor e o interesse público.

O congresso tem como apoiadores a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do MEC e da Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB). O renomado jurista José de Oliveira Ascensão fez a abertura e o encerramento dos debates. Outros especialistas na área também estarão presentes.

No transcorrer do evento serão abordados temas que têm sido objeto de ampla discussão no Brasil e no exterior na área do Direito de Autor nos tópicos dos diferentes painéis:

* Sociedade Digital e o Direito do Consumidor

* Tecnologia da Informação e Direito Autoral

* A Função Social do Direito de Autor

* Revisão da Lei de Direitos Autorais

* Direito de Autor e Desenvolvimento

A metodologia adotada privilegia a apresentação das palestras individuais em temas específicos, em painéis temáticos compostos por um expositor, um debatedor e um moderador, ao que será seguido de debate geral, provocado por perguntas ou observações dos participantes.

A programação completa está no endereço www.direitoautoral.ufsc.br/programacao.php.

Informações: direitoautoral@ccj.ufsc.br ou (48) 3233-0390 (Fundação Boiteux)

Fonte: Coordenação Científica: professores Marcos Wachowicz (CCJ/ UFSC) e Manoel J. Pereira dos Santos (GVlaw/SP)

Feira da EdUFSC oferece livros com descontos de até 80%

16/06/2008 12:36

Lançamentos como Franklin Cascaes – O Mito Vivo da Ilha, de Adalice Araújo, e O Novo Conto Catarina, organizado por Regina Carvalho, poderão ser adquiridos por R$ 11,50 e R$ 10,00, respectivamente, no novo Feirão da EdUFSC, que vai de 16 a 27 de junho na Praça da Cidadania, em frente à reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, na Trindade. Os interessados em livros e nas revistas da Editora da UFSC terão descontos de 50% a 80% nas duas semanas de duração do evento, que funcionará das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Entre os cerca de 300 títulos que vão ser oferecidos na feira estão novidades como A Guerra Santa Revisitada: Novos Estudos sobre o Movimento do Contestado, volume organizado por Márcia Janete Espig e Paulo Pinheiro Machado, e o romance Homens e Algas, de Othon d’Eça, que chega à quinta edição. Há ainda três importantes relançamentos da Série Didática: Fundamentos de Sistemas Hidráulicos (3ª edição), Cartografia: Representação, Comunicação e Visualização de Dados Espaciais (2ª edição) e A Interpretação de Imagens Aéreas: Noções Básicas e Algumas Aplicações nos Campos Profissionais (5ª edição).

Com desconto de 50%, podem ser adquiridos títulos que ainda não foram lançados, como Fernando de Azevedo: Sociólogo e Educador, organizado por Olinda Evangelista e Silvia Lima, e Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária, que teve a organização das professoras Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa. Outro livro interessante é As Imagens do Outro sobre a Cultura Surda, de Karin Strobel. A EdUFSC também está lançando o CD-ROM Fundamentos da Cor, de Berenice Santos Gonçalves e Alice T. Cybis Pereira.

A coleção Ipsis Litteris, que publica obras literárias de novos autores, e as revistas editadas por diferentes centros e departamentos da UFSC têm 80% de desconto sobre o preço de capa. “Repassamos para o leitor o que seria a comissão dos distribuidores e lojistas”, afirma o diretor de Marketing da EdUFSC, Fernando Wolff. Ele diz que muitas pessoas procuram um título na feira – como algum livro da Série Didática que será utilizado em atividades acadêmicas – e acabam encontrando outras obras de seu interesse.

Realizado duas vezes por ano, o evento atrai a comunidade universitária e também gente de fora da UFSC, especialmente dos bairros vizinhos. “Além de vender nosso produto, buscamos incentivar a leitura, praticando preços acessíveis a um grande número de pessoas”, diz Wolff.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor da Editora da UFSC, Luiz Henrique de Araújo Dutra, pelo telefone (48) 3721-9686, e com o diretor de Marketing, Fernando Wolff, no fone 3721-8735.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Filmes de Zeca Pires são exibidos na Unicamp

16/06/2008 11:48

Fotos de Claudio Silva

Fotos de Claudio Silva

O cineasta catarinense Zeca Pires, atual diretor do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, terá sete de seus filmes exibidos na Universidade de Campinas (Unicamp) a partir desta segunda-feira (16/6). A Mostra Zeca Nunes Pires inclui os curtas “Ilha”, “Perto do Mar”, “Manhã”, “Ponte Hercílio Luz – Patrimônio da Humanidade”, “Caminhos do Divino” e “Farra do Boi” (os últimos dois com co-direção de Norberto Depizzolatti) e o longa-metragem “Procuradas”. As exibições serão na Casa do Lago, espaço cultural da Unicamp, e vão até quinta-feira, 19.

O cineasta já está em Campinas, onde também vai falar sobre seus filmes e sobre o cinema feito em Santa Catarina, além de dar um depoimento para a TV Unicamp. “Esta é a primeira retrospectiva de minha carreira”, ressalta o diretor. O convite para a mostra partiu do diretor da Casa do Lago, Avelino Bezerra, que assistiu o curta “Caminhos do Divino” em uma viagem a Florianópolis e procurou Zeca Pires para conversar sobre o seu trabalho.

“Manhã” (1989), o primeiro filme do diretor, tem 11 minutos de duração e narra o cotidiano de um leiteiro do interior catarinense que vê suas tarefas abrupta e equivocadamente interrompidas. O documentário “Farra do Boi” (1992, 26 minutos) mostra as origens e a prática da brincadeira do boi em comunidades do litoral do Estado. Outro documentário, “Ponte Hercílio Luz” (1996, 35 minutos), traz o depoimento de historiadores, operários, populares, artistas e personalidades sobre o maior símbolo de Florianópolis.

O filme seguinte foi “Ilha” (2001, 15 minutos), que narra o reencontro de uma jovem com o pai após 25 anos de afastamento e ausência de qualquer contato. “Perto do Mar” (2002, 21 minutos) é outro curta de ficção, baseado no conto “O velho da Praia Vermelha”, de Salomão Ribas Jr. E “Caminhos do Divino” (2005, 22 minutos) mostra a tradição da procissão do Divino Espírito Santo e como ela é praticada na Ilha de Santa Catarina.

O único longa que está na retrospectiva é “Procuradas” (2004, 96 minutos), feito com José Frazão, que mistura ficção e documentário para narrar o sumiço de duas garotas de programa que saem para um passeio de veleiro com executivos. Este e outros filmes do diretor serão reunidos em DVD que vai ser lançado até o final do ano.

A Antropóloga

Com cerca de 90% das imagens captadas na Costa da Lagoa, o filme retrata Florianópolis com uma nova visão. A protagonista Malu (Larissa Bracher), antropóloga açoriana, resgata com grande suspense os mistérios da cultura popular e do folclore da Ilha. O enredo de “A Antropóloga” é também uma homenagem às tradições populares de Florianópolis, pois o eixo central da trama que envolve Malu em surpreendentes descobertas teve inspiração na obra do artista e pesquisador da cultura açoriana Franklin Cascaes.

Imagem do filme A Antropóloga

Imagem do filme A Antropóloga

A idéia da produção é estrear o longa em 2008 como parte das comemorações do centenário de Franklin Cascaes. A montagem do longa é realizada por Giba Assis Brasil, da Casa de Cinema de Porto Alegre. Silvia Beraldo responde pela criação da trilha, que envolve o som de uma viola portuguesa de 15 cordas gravado nos Açores. A Produção Executiva é de Maria Emília de Azevedo. O roteiro foi criado por Tânia Lamarca e Sandra Nebelung, a partir de um argumento de Tabajara Ruas.

O elenco do filme é composto, quase que totalmente, por profissionais catarinenses. Entre os atores, apenas Larissa Bracher veio do Rio de Janeiro. Além de gostar do trabalho da atriz, Zeca Pires queria alguém com um olhar estrangeiro sobre os nativos. O elenco local é composto por Jackie Sperandio, Luige Cútulo, Rafaela Rocha de Barcelos, Sandra Ouriques, Severo Cruz, Eduardo Bolina, Paula Petrella, Ricardo Von Busse, Antonella Batista, Édio Nunes, Pedro Paulo Pitta, Fernanda Marcondes, e Aline Maciel. Todos participaram de um trabalho de preparação de elenco de três semanas, realizado pelo diretor teatral Celso Nunes.

Fonte: Adriana Seguro – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de imprensa do DAC-SECARTE-UFSC.

Contatos com Zeca Pires podem ser feitos pelo fone (48) 9971-7951.

Primeiro escalão tem dois novos nomes

16/06/2008 11:13

Luiz Alberton

Luiz Alberton

O reitor Alvaro Toubes Prata oficializou hoje (16/06) duas mudanças no primeiro escalão da UFSC. Guilherme Júlio da Silva deixa a Secretaria de Planejamento e Finanças por motivo de saúde. Assume no seu lugar o professor Luiz Alberton, do Departamento de Ciências Contábeis. Em função de compromissos de trabalho (traduções e pesquisas), José Roberto O´Shea deixa a Pró-Reitoria de Pós-Graduação. A nova pró-reitora é a professora Maria Lúcia de Barros Camargo, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas.

As equipes montadas pelos pró-reitores deverão ser mantidas. “Não haverá qualquer processo de descontinuidade”, sublinhou o chefe do Gabinete, José Carlos Cunha Petrus. Guilherme e O´Shea lamentaram suas saídas. As tarefas iniciadas, segundo o reitor Alvaro Prata, não serão interrompidas.

Maria Lúcia Camargo

Maria Lúcia Camargo

Os novos integrantes da Reitoria serão apresentados hoje (16/06), às 14h, na reunião dos pró-reitores, coordenada pelo reitor e pelo vice Carlos Alberto Justo da Silva. Na ocasião será discutida também a organização da 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex).

Pesquisadores discutem projetos conjuntos em defesa das águas subterrâneas

15/06/2008 18:03

Integrantes da Rede Guarani/Serra Geral (SAIG), que congrega pesquisadores envolvidos num programa de preservação da qualidade das águas subterrâneas no sul do Brasil, vão participar de um encontro com representantes do Projeto de Proteção e Uso Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani (Projeto SAG) em Montevidéu, a partir desta segunda-feira, visando a iniciar as trocas de informações e experiências na defesa de uma das maiores reservas de água doce do mundo. A missão também visitará universidades em Buenos Aires e projetos de pesquisa em execução na fronteira do Brasil com o Uruguai.

O Projeto SAG, sediado em Montevidéu, é financiado pelo GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente) através do Banco Mundial e já desenvolve muitas pesquisas, por meio de agências internacionais, numa área gigantesca que abrange partes expressivas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, para o melhor conhecimento das características geológicas e hidrogeológicas desse aqüífero.

Por sua vez, a rede brasileira envolve diversas instituições catarinenses, incluindo a UFSC e as principais universidades comunitárias da área de ocorrência dos aqüíferos Guarani e Serra Geral, para que sejam utilizados os respectivos laboratórios nas pesquisas sobre o tema. A reunião com o SAG tentará viabilizar um convênio que aproxime as duas redes no estabelecimento de normas jurídicas de consenso, eliminando eventuais superposições.

“Estamos construindo uma aproximação e buscando acordos de cooperação”, diz a coordenadora geral da Rede, Maria de Fátima S. Wolkmer, professora da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). O contato interpessoal e a possibilidade de desenvolver um trabalho conjunto, em que a colaboração mútua estimule a soma das experiências das duas equipes de pesquisa jurídica, são vistos com bons olhos pelos pesquisadores.

Já há bases locais de estudo das águas subterrâneas nos laboratórios da UFSC, Uniplac e Udesc (Lages), Unoesc (Joaçaba), UnoChapecó, Universidade do Contestado (Concórdia) e da Epagri. Na UFSC serão utilizados, além dos recursos bibliográficos e computacionais do curso de Direito, os laboratórios do Departamento de Geociências e dos centros de Ciências Agrárias e Ciências Biológicas.

Além da diferença de escala, a principal diferencial da rede SAIG em relação ao SAG é que ela integra o estudo das águas subterrâneas dos dois sistemas aqüíferos, o Guarani e o Serra Geral, e o das águas superficiais. “Nossa visão é sistêmica, pensa a qualidade da água e do meio ambiente de forma integral”, diz Maria de Fátima. “Não há como estudar só um sistema, pela integração entre eles, que provoca uma troca constante de águas”, reforça o professor Luiz Fernando Scheibe, do Departamento de Geociências da UFSC.

O Aqüífero Guarani tem uma área total aproximada de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, da qual cerca de 12,8% é constituída por zonas de afloramento, a maior parte delas (67,8%) no Brasil. No restante da sua área de ocorrência, o aqüífero encontra-se sotoposto às rochas vulcânicas da formação Serra Geral, que constituem um importante aqüífero do tipo fraturado. Falhamentos de grande porte fazem a ligação entre ambos, que passam então a constituir o chamado Sistema Aqüífero Integrado Guarani/Serra Geral (SAIG/SG).

O volume de água do Aqüífero Guarani é maior que o dos demais sistemas, sendo também protegido pela Serra Geral. Contudo, as estiagens dos últimos anos no Oeste Catarinense têm forçado os usuários (Casan, indústrias, suinocultores e avicultores, empreendimentos turísticos) a aumentarem a utilização das águas subterrâneas, por meio de poços tubulares de grande profundidade. “Defendemos uma nova cultura sobre o uso da água para a exploração sustentável dessa grande riqueza da humanidade, com a redução do desperdício e da contaminação por esgotos, dejetos da suinocultura e também das monoculturas intensivas, em vista do uso de grandes quantidades de agrotóxicos e de fertilizantes que contêm fósforo e nitrogênio”, diz o professor Rogério Portanova, um dos coordenadores da área jurídica da Rede.

Em seu trabalho, a rede conta com R$ 2 milhões provenientes da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc) e do CTHidro (via Agência Nacional de Águas/ANA e CNPq), além de R$ 4,25 milhões assegurados por meio de emenda coletiva aprovada pela unanimidade da Frente Parlamentar Catarinense em Brasília. Esse respaldo dos deputados e senadores é vista pelos pesquisadores como “uma atitude pioneira de apoio aos estudos sobre o sistema integrado pelos aqüíferos Guarani e Serra Geral, que juntos formam uma das maiores reservas transfronteiriças de água doce do mundo, congregando, desta forma, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai”.

Atualmente, a Rede Guarani/Serra Geral conta com a participação de técnicos, professores e estudantes dos três estados do sul, interessados em garantir a integridade das águas em toda a região.

Mais informações sobre o tema podem ser obtidas com a professora Maria de Fátima S. Wolkmer, coordenadora da Rede, pelos fones (48) 3334-3273, (48) 9616-4325 e (49) 3251-1000 e e-mail mfwolkmer@yahoo.com.br; professor Rogério Portanova, fones (48) 3237-4156 e 9972-7463; e professor Luiz Fernando Scheibe, fones (48) 3721-8813, 3233-1228 e 9963-7208 e e-mail scheibe2@gmail.com.

Núcleo do Projeto Telessaúde na UFSC recebe gestores municipais de 56 cidades catarinenses

13/06/2008 18:00

Serão realizadas no Hospital Universitário da UFSC na próxima semana novas atividades relacionadas ao Programa Telessaúde Brasil – Programa Nacional de Telessaúde Aplicado à Atenção Básica. Na terça-feira, 17/6, a partir de 8h30min, serão feitas apresentações sobre o programa para gestores municipais de saúde e representantes do Programa de Saúde da Família de Santa Catarina. Nesta primeira etapa participarão 56 cidades catarinenses.

Às 15h, com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Educação e UFSC, será realizada solenidade de entrega de computadores a cada um dos municípios integrados ao projeto. Além de receber os equipamentos, os representantes municipais participarão do primeiro módulo do curso “Utilização de tecnologias de Ensino a Distância”.

Orientado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde, o Projeto Piloto de Telessaúde ocorrerá simultaneamente em nove estados brasileiros, com um Núcleo de Telessaúde por estado. Participam Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina o núcleo está sediado no Hospital Universitário.

O Núcleo Telessaúde de Santa Catarina foi criado para pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologias para a área, assim como para a prática do ensino, pesquisa e assistência a profissionais do Programa de Saúde da Família.

Para isso, são disponibilizados serviços de capacitação a distância, além da criação de uma rede composta por 100 municípios, ampliada por meio das cidades que já compõem a Rede Catarinense de Telemedicina (RCTM) – totalizando 160 municípios.

A RCTM, que está atuando como motivador e ponto de partida para a implantação do Telessaúde no estado, é um projeto desenvolvido pela UFSC em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que disponibiliza o acesso via internet a imagens, sinais e laudos médicos gerados a partir de estabelecimentos de saúde em todo o Estado.

Para maiores informações ligue para (48) 3721-8158 – Cristiane e Harley

UFSC recebe coordenadoras do programa Universidade Aberta do Brasil

13/06/2008 17:15

A Diretora do Departamento de Educação a Distância (dEaD) da UFSC, Araci Hack Catapan, recebeu nesta sexta-feira, 13 de junho, na Sala dos Conselhos, duas coordenadoras do programa Universidade Aberta do Brasil: a coordenadora geral de articulação acadêmica Nara Maria Pimentel e a coordenadora geral de supervisão e fomento Grace Tavares Vieira. Elas vieram à UFSC para expor a atual situação do UAB para os coordenadores dos cursos da UFSC que integram o programa.

A Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um programa da Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capacitação de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) com parceria da Secretaria de Educação a Distância (SEED) do Ministério da Educação(MEC). Compõem a nova CAPES, entre outras diretorias, a Diretoria de Educação a Distância cujo diretor é Celso José da Costa e a Diretoria de Educação Básica Presencial, cujo diretor é o professor Dilvo Ivo Ristoff.

A professora Araci explicou à platéia como está estruturado, atualmente, o dEaD, com o Lead, Hiperlab e Lantec produzindo materiais para os cursos e a SeAD sendo responsável pela gestão dos pólos em Santa Catarina. Atualmente estão funcionando e em fase de implantação cerca de 20 cursos, englobando as licenciaturas e pós-graduações.

Nara Pimentel fala da UAB - foto Jones Bastos

Nara Pimentel fala da UAB - foto Jones Bastos

Nara Pimentel disse que sempre fica feliz em voltar à UFSC onde adquiriu experiência no ensino a distância. Para ela o diferencial de qualidade que está ganhando o ensino a distância nacional é fazer ensino a distância agregando as universidade públicas que já realizam educação de qualidade.

Falou também da importância de integrar a nova CAPES, o que significou a institucionalização da secretaria de ensino a distância no MEC. O trabalho da Diretoria de Educação a Distância tem sido árduo já que a equipe se compõe de cerca de 30 pessoas, incluindo as coordenações e o volume de trabalho é enorme com quase 600 projetos em 850 pólos.

Nara explicou que as funções de sua coordenação são as de articulação e aproximação com as universidades, verificar as demandas dos municípios e avaliação dos cursos nos pólos.

O que se verificou é que muitos municípios aderiram ao programa se candidatando a pólo sem que houvesse condições para tal. Muitos cursos foram aprovados, mas ainda não tiveram condições de ser implementados.

A prioridade do programa é a formação de professores nas licenciaturas, sendo que o foco é que as universidades atuem em graduação preferencialmente no âmbito de seu Estado e para as pós-graduações em âmbito regional. Mas o que se verificou, na prática, é que os municípios, conforme o referencial geográfico têm demandas diferentes.Muitos não privilegiam cursos de licenciaturas, mas suas demandas são de cursos de administração, economia e gestão pública. A partir desta constatação o curso piloto de administração está sendo reestruturado para gestão pública. Também está sendo estruturado um mestrado a distância em gestão pública, além das especializações em gestão ambiental e gestão em saúde.

Uma das funções da DED é o acompanhamento e avaliação do processo de implantação do sistema UAB. Há muitas experiências inovadoras e é preciso compartilhá-las. Também é importante o incentivo à pesquisa e à formação permanente, além de implantar uma biblioteca digital e física com o material didático produzido para os cursos.

Outra área importante é a de implementação, acompanhamento e avaliação do Programa de formação para a diversidade, que tem como áreas temáticas: educação de jovens e adultos na diversidade; educação no campo; educação ambiental; relações étnico-raciais e gênero e diversidade na escola. Uma ação, já em fase de execução, da Diretoria é a de enviar 400 a 600 livros para cada pólo, atendendo demandas dos professores e visando formar bibliotecas. Nessa perspectiva será feito um treinamento para formar auxiliares de biblioteca que possam gerir este material, para que mais adiante se possa até ter a contratação efetiva de bibliotecários para os municípios.

A professora Rosângela Schwarz Rodrigues informou que a UFSC vai oferecer, nos cursos da UAB, uma pós-graduação em gestão de bibliotecas escolares.

Também foi discutida a questão do uso do material didático produzido para os pólos para fins de educação presencial nas universidades. Nara esclareceu que era preservada a autoria para o material produzido e desde que não fosse cobrado dos alunos, poderia ser usado, livremente, nas aulas das universidades.

Outro assunto levantado foi o da necessidade de uma verba especial para impressão, para os alunos, de material que é disponibilizado digitalmente.

O professor Darlei Dall´Agnol, coordenador do curso de Filosofia a distância da UFSC, lembrou que, recentemente, foi assinado, pelo governo federal, a volta da obrigatoriedade da filosofia no ensino médio, gerando uma grande demanda de formação de professores.

Também foi lembrado o problema que a lei eleitoral que restringe gastos seis meses antes das eleições causará para a continuidade e até para implantação do programa nos municípios.

O professor Carlos Alberto Justo da Silva, reitor em exercício, falou sobre a preocupação da formação dos profissionais de saúde distanciados do SUS. Afirmou que a saída encontrada pela UFSC foi a interlocução com o ambiente real de atuação nas prefeituras e outros órgãos e que essas mudanças no início geram medos, mas não são as mudanças políticas que legitimam o trabalho da universidade e sim a sociedade.

Para ele os pólos devem se aproximar das forças sociais para garantir processos de institucionalização. Disse ainda que a atual administração não pensa o ensino, a pesquisa e a extensão como um tripé, por que parecem atividades paralelas que, portanto, não se encontram, mas como um mosaico que se integra. Uma idéia de canadense de universidade, na qual a universidade pertence aos locais onde está inserida. Reafirmou a importância do ensino a distância pelo valor de derrubar muros, mas tendo-se em conta que ele não é uma ferramenta em si. O ensino a distância é uma ferramenta pedagógica e não uma finalidade.

Informações sobre o Departamento de Educação a Distância (dEaD) telefone: 3721-8325

Por Alita Diana/jornalista na Agecom

Inscrições para concurso DOCTV IV devem ser feitas até 11 de julho

13/06/2008 16:55

Estão abertas, até 11 de julho, as inscrições ao concurso “DOCTV IV BRASIL”. O processo visa selecionar 35 programas originais de documentários de 52 minutos no país, sendo um deles em Santa Catarina. O vencedor receberá R$ 110 mil para sua produção. Promovido pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC), Fundação Padre Anchieta – TV Cultura/SP, Empresa Brasileira de Comunicação (TV Brasil), com o apoio da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas, o concurso será realizado, em Santa Catarina, pela TV Cultura/SC, com o apoio da Cinemateca Catarinense.

O regulamento do DOCTV BRASIL IV está disponível no site wwww.tvcultura.ufsc.br. O concurso busca a autosustentabilidade da produção audiovisual brasileira através da regionalização da produção de documentários, da articulação de um circuito nacional de teledifusão – com exibição dos documentários vencedores nos estados em rede pública de TVs – e a criação de ambientes de mercado para o documentário brasileiro.

Desde 2003 já foram co-produzidos 127 documentários com a marca DOCTV, entre as edições Brasil I, II e III, carteiras especiais estaduais e o DOCTV IBERO-AMÉRICA (este último reúne autoridades audiovisuais nacionais, TVs públicas e educativas, e associações de produtores independentes de 13 países da América Latina, além de Portugal e Espanha).

O documentário vencedor do DOCTV BRASIL III em Santa Catarina foi “Dykia Distachya”, de Jonas Edson Varela Pinto e dirigido por Iur Gomes. Tratou da primeira extinção consentida, pelos órgãos ambientais responsáveis, de uma espécie vegetal. No caso da hidrelétrica de Barra Grande, construída no Rio Pelotas, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, o lago inundou para sempre o habitat natural das últimas populações da bromélia Dickya distachya.

Somente pessoas físicas podem apresentar projetos de documentários. O programa em Santa Catarina tem o patrocínio da Tractebel Energia.

Mais informações podem ser obtidas com a Secretaria da TV Cultura/SC, pelo fone (48) 3228 – 0800, ou com o coordenador local do programa, o jornalista Aderbal Filho, pelos fones (48) 3243-7588 ou 9127-9166.

Curso capacita profissionais na área de Gestão Inovadora em Ensino a Distância

13/06/2008 16:37

Coordenadores de pólos de apoio presencial ligados ao Programa de Educação a Distância da Universidade Aberta do Brasil/UFSC participam do curso de capacitação Gestão Inovadora em EaD nos dias 19 e 20 de junho, em Florianópolis. A ação se insere no Programa de Capacitação Continuada Anual/UAB, da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), e é realizada pelo Núcleo de Capacitação UAB/UFSC do Departamento de Educação a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina.

O curso contará com atividades presenciais, por videoconferência e no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA). Neste primeiro momento presencial, devem participar cerca de 40 coordenadores de pólos, vindos de diversas partes do país. A maioria deles vem da região sul, mas, também devem participar os coordenadores dos pólos de Roraima e do Maranhão, ligados aos programas UAB e Pró-Licen, respectivamente, onde a UFSC oferece seus cursos.

Uma das preocupações do programa UAB é a performance dos pólos de apoio presencial, que têm a incumbência de atender diretamente à população local. O diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e coordenador da UAB, Celso Costa, ressaltou recentemente que é necessário trocar experiências e definir rotinas que “permitam uma melhor gestão dos pólos de apoio presencial”.

A partir dessa diretriz central, o Departamento de Educação a Distância da UFSC realiza em parceria com a PRDHS o curso de capacitação Gestão Inovadora em EaD. “A formação continuada dos Coordenadores de Pólos visa atender a integração necessária do programa EAD-UFSC em geral, bem como focar as especificidades desse cada um dos projetos pedagógicos dos cursos e da função do pólo na oferta dos mesmo”, diz Araci Hack Catapan, diretora do Departamento.

Catapan salienta que, o desafio do Sistema Universidade Aberta do Brasil é o de articular as instituições já existentes e levar ensino superior público de qualidade aos municípios brasileiros que não possuem cursos de formação superior, ou que os cursos ofertados não são suficientes para atender a todos os cidadãos. Este desafio repercute nos pólos desses municípios em que os coordenadores, por sua vez, devem articular cursos de diferentes instituições no cotidiano do atendimento no pólo de apoio presencial que atende ao estudante.

Mais informações com Ana Montero, na Gestão de Comunicação do Departamento de Educação a Distância da UFSC, telefone 3721.8732, e-mail: comunica.dead@gmail.com.

Serviço:

O que: Gestão Inovadora em EaD – Curso de Capacitação de Coordenadores de Pólos de Apoio Presencial.

Quando: 19 e 20 de junho de 2008

Onde: UFSC, Florianópolis/SC.

Público Alvo: Coordenadores de Pólos Presenciais dos programas Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Pró-Licen.

Realização: Departamento de Educação a Distância – Núcleo de Capacitação UAB/UFSC. (3721.8325, www.ead.ufsc.br)

Responsável: Ricardo Silveira e Sonia Pereira.

Concurso prevê a transformação do Buddy MSN

13/06/2008 16:26

A Windows Live Messenger está com inscrições abertas para concurso Fazendo arte com Buddy. O desafio é transformar o Buddy, o personagem do MSN, em arte. O personagem escolhido através do concurso irá estampar as capas de uma linha de cadernos da marca Tilibra.

O concurso não tem tema definido para determinar a transformação, e para participar, o candidato deverá acessar o site www.fazendoartecombuddy.com.br, baixar o arquivo com o Buddy que deverá ser transformado e envia-lo pelo mesmo site até o dia 30/06.

O vencedor, além de ter sua proposta estampada nas capas dos cadernos, ganhará uma viagem para Madri, Paris e Londres, a fim de conhecer galerias, museus e a cultura local e um cartão Real Internacional Universitário.

Laboratório de Linguagem oferece curso sobre leitura e formação de leitores na escola

13/06/2008 16:06

O Colégio de Aplicação da UFSC (CA), através do Laboratório de Linguagem, oferece o curso “Leitura e Formação de Leitores na Escola”. Dirigido a professores de pedagogia, letras e licenciaturas em geral, o curso é gratuito e tem uma carga horária total de 20 horas.

A parte teórica do curso acontecerá nos dias 16, 23 e 30 de junho e 11, 18 e 25 de agosto, das 10h às 12h, no Laboratório de Linguagem do CA. No mês de julho os participantes vão desenvolver um trabalho prático de formação em leitura em salas de aula do Colégio.

São 20 vagas. As inscrições podem ser feitas pelos telefones (48) 9918-9940, professora Maria Alice Silva Baptista, e 9615-8881, professora Marilei Maria da Silva.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

NDI da UFSC abre inscrições para novos alunos

13/06/2008 14:09

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC está com inscrições abertas para o ingresso de crianças nascidas de 1º/8/2002 a 31/7/2003; de 2/3/2002 a 31/7/2002; de 1º/7/2007 a 1º/12/2007; de 1º/2/2007 a 30/6/2007; de 1º/8/2002 a 31/7/2003 e de 2/3/2002 a 31/7/2002. São oferecidas seis vagas para o turno matutino e 10 vagas para o turno vespertino. As inscrições, que podem ser efetuadas por todas as categorias, independentemente do número de vagas oferecidas, devem ser feitas do dia 23 a 25 de junho, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do NDI.

O não preenchimento das vagas por falta de inscritos em determinada categoria acarretará a redistribuição das mesmas entre as demais categorias. Todos os inscritos participarão do sorteio que acontece no dia 2 de julho de 2008, às 15h, no Auditório do NDI. Os nomes daqueles que não conseguirem vaga estarão já reservados em uma lista de espera.

Os interessados devem apresentar: comprovante atual de vínculo com a UFSC (fotocópia do espelho de matrícula para Alunos e xerox do contracheque para docentes e técnico-administrativos); fotocópia da certidão de nascimento da criança, comprovando a filiação na forma da lei; comprovante de pagamento da taxa de inscrição, paga na agência do Banco do Brasil do Campus Universitário (depósito em Conta Única da União).

A matrícula irá acontecer nos dias 8 e 9 de agosto de 2008, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Secretaria do NDI. A inscrição só será efetuada com a apresentação de todos os documentos solicitados. O não comparecimento na data prevista para a matrícula implicará na perda da vaga. Além disso, cada candidato(a) poderá ter apenas uma inscrição.

Informações pelo telefone (48) 3721-9432

Edital completo em: www.ced.ufsc.br/nova/editalndivagas.pdf

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Campanha para doação de sangue arrecada quase 200 bolsas

13/06/2008 13:44

O Serviço de Hematologia do Hospital Universitário da UFSC considerou um sucesso a campanha de doação de sangue realizada nos últimos dias 11 e 12, no hall da reitoria. Mais de 12 servidores, entre técnico-administrativos, enfermeiros e médicos, participaram dos procedimentos de entrevista, orientação e coleta, num total de 197 bolsas colhidas. Em períodos normais, no Banco de Sangue, a média de doadores é de 20 por dia.

No primeiro dia de atividade, 107 pessoas compareceram, porém 19 não preencheram os requisitos. Segundo a médica hematologista Vera Lúcia Paes Cavalcanti Ferreira, a maioria das recusas aconteceu pelo fato das pessoas terem ingerido bebidas alcoólicas ou terem tomado algum tipo de medicamento, especialmente contra a gripe. “Essas pessoas poderão retornar para doação, tão logo passe o efeito”, justificou a médica.

Alguns doadores foram encaminhados a outras especialidades médicas do HU, pois apresentavam alterações de saúde que necessitavam de acompanhamento de especialista. Já no segundo dia de coleta, 139 doadores participaram das entrevistas. Desse total, 109 bolsas de sangue reforçaram o estoque do Banco. De acordo com Vera Lúcia, a equipe deseja agradecer a comunidade universitária pela colaboração e o seu envolvimento na campanha.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Alunos da UFSC que estão finalizando primeiro semestre têm apoio pedagógico

13/06/2008 09:04

A Comissão de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas da universidade, em colaboração com o Cursinho da UFSC, oferece uma alternativa de apoio pedagógico aos alunos que ingressaram no primeiro semestre de 2008. O objetivo é minimizar dificuldades nas áreas de Matemática, Redação e Interpretação de Texto, Química e Física.

As aulas serão realizadas até 11 de julho, por professores do curso pré-vestibular e alunos da UFSC que freqüentaram o cursinho. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 3721-8319, informando o curso, número de matrícula e telefone.

Os encontros acontecem no Centro de Ciências da Saúde, das 17h30min às 18h30min (veja abaixo os horários e locais). Os participantes devem ficar atentos para alterações nos locais, que serão comunicadas em avisos nas portas das salas.

A iniciativa contempla todos os estudantes que ingressaram na UFSC este ano, e não apenas aqueles beneficiados pelo programa de ações afirmativas. De acordo com os organizadores, faz parte de um compromisso da UFSC com a diminuição da repetência e evasão dos alunos de graduação.

Saiba Mais:

Horários e locais:

a) terça-feira: matemática, sala 907

b) quarta-feira: redação e interpretação de texto, sala 900

c) quinta-feira, química, sala 900

d) sexta-feira, física, sala 900

Mais informações: Comissão de Acompanhamento do Programa de Ações Afirmativas da UFSC / comissao.acoesafirmativas@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Show gratuito de Paulo Moura e Armandinho em homenagem a Tom Jobim

12/06/2008 12:45

Será nesta sexta-feira (13/06) a etapa florianopolitana da turnê do projeto “Homenagem a Tom Jobim – Afro Bossa Nova”, que está levando os músicos Paulo Moura e Armandinho a 16 capitais brasileiras. O espetáculo está marcado para às 20h no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e será aberto com um show dos artistas locais Guinha Ramires e Alessandro Kramer. Os ingressos podem ser retirados gratuitamente na própria bilheteria do Centro de Eventos.

O show, que comemora os 50 anos da Bossa Nova e os 90 anos do Grupo Votorantim (patrocinador da turnê, por meio da Lei Rouanet), passou por várias capitais do norte, nordeste e centro-oeste, além de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Depois de Florianópolis, o roteiro inclui uma apresentação em Curitiba, sábado, e será fechado Rio de Janeiro, domingo à tarde, no Parque Tom Jobim, localizado na Lagoa Rodrigo de Feitas.

Paulo Moura (clarinete) e Armandinho (bandolim e guitarra baiana) terão a companhia no palco do violão de Gabriel Improta e da percussão de Giba Conceição, Gabí Guedes e Nei Sacramento. O projeto tem o objetivo de difundir a música instrumental brasileira, abrindo novos mercados para a modalidade. A idéia é que a música instrumental possa ser apreciada por um número de pessoas cada vez maior – por isso as apresentações gratuitas.

Também com a proposta de valorizar a música regional, um grupo local se apresenta na abertura de cada show. “Em todas as suas regiões, o Brasil desponta como um dos países mais ricos em expressões de excelência e talento nos mais diversos gêneros e repertórios. O Projeto Afro Bossa Nova reflete essa fusão, trazendo para a harmonia refinada da Bossa Nova a massa sonora percussiva brasileira”, diz João Falcão Neto, o idealizador e produtor do tributo, juntamente com Paulo Argolo.

A crítica internacional tem aplaudido este projeto em suas apresentações pela Europa e Estados Unidos. No Festival Internacional de Música Sagrada, em Los Angeles (EUA), em setembro de 2005, o exigente e renomado crítico musical do “Los Angeles Times”, Don Heckman, afirmou: “As notas voavam em todas as direções, com ritmos de choro e sambas abundantes e seqüências (…), estouravam das caixas como novas e fascinantes entidades musicais (…). Tudo isso foi possível graças à combinação de virtuosidade e ecletismo musical (…). O sempre aventureiro Tom Jobim teria, com certeza, amado tudo isso”.

Mais informações com a Orth Produções, responsável pelo evento em Florianópolis, pelos fones (48) 3333-7510 e 9619-9671.

Obs: Ingressos esgotados – informação postada às 15h50min

Prossegue “blitz” da Unimed na UFSC

12/06/2008 10:43

A partir da tarde desta quinta-feira (12/06), estarão disponíveis no hall do prédio da Reitoria da UFSC guichês para dar informações e começar a fazer as adesões dos servidores da universidade e seus dependentes ao Plano de Saúde Suplementar contratado com a Unimed. Agora, todos têm até o dia 30 de julho para aderir sem qualquer tipo de carência, sendo que a vigência do plano ocorre a partir de 1º de julho.

Com isso, na prática, os servidores interessados têm 50 dias para providenciar a adesão. Também podem ser inscritos agregados, limitados ao terceiro grau de parentesco, consangüíneo ou afim, com o titular, desde que assumam integralmente o respectivo custeio, sem a parcela do governo.

A UFSC e a Unimed também realizam uma campanha de esclarecimento, incluindo manual, cartilhas e fôlderes com todas as explicações detalhadas sobre o contrato. No site da UFSC www.ufsc.br há um banner no qual constam informações atualizadas com a descrição do plano, coberturas, carências, beneficiários, co-participação, isenções e valores.

Pelo contrato, os servidores têm quatro alternativas para a escolha do plano que melhor atender a seus interesses. Uma delas é o Plano Básico, que prevê abrangência estadual e acomodações padrão enfermaria, cumprindo todos os requisitos do Termo de Referência Básico do Plano de Assistência à Saúde, sem assistência odontológica. Outra opção é o Plano Básico Plus, com as mesmas características, porém incluindo a assistência odontológica. O Plano Tipo 1 possui abrangência nacional, com acomodações padrão privativo (apartamento), mas sem assistência odontológica. Por fim, o Plano Tipo 1 Plus agrega aos benefícios a assistência odontológica. A modalidade escolhida pelo servidor titular será necessariamente aplicada a seus dependentes.

No Plano Básico, a cota a ser desembolsada pelo governo é de R$ 42,00, cabendo ao servidor que aderir o complemento de R$ 35,25. No caso do Plano Básico Plus, o concedente também entra com R$ 42,00, mas o beneficiário contribui com R$ 41,25. Nos planos Tipo 1 e Tipo 1 Plus, o governo continua entrando com R$ 42,00, ficando sob a responsabilidade dos servidores o desembolso de R$ 67,00 e R$ 75,00. Sobre o valor da mensalidade paga por cada servidor será acrescido o valor do INSS, que é de 4,5%, sendo que o valor referente aos procedimentos médicos (11%) será pago pela Unimed.

O Departamento de Desenvolvimento e Atenção Social à Saúde, da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, responsável pela elaboração do plano e pelas negociações com a Unimed, informa que a impossibilidade de fracionamento do valor da contrapartida do governo obriga a que somente entre em vigência imediata (24 horas depois de formalizada) a adesão feita até o dia 5 de cada mês, sendo que as demais passam a vigorar no primeiro dia do mês seguinte.

O setor também explica que a co-participação por procedimentos como consultas, terapias e exames está referenciada a 20% da tabela de referência da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) vigente, porém ficou estabelecido no contrato com a Unimed que o valor máximo a ser pago por procedimento será de R$ 80,00.

Os servidores que já têm plano de saúde com a Unimed também poderão aderir, em qualquer tempo, sem a necessidade das carências já cumpridas no plano antigo. Se neste plano houver coberturas e procedimentos não estabelecidos no anterior, as carências serão cumpridas somente nestes procedimentos específicos.

ANDI oferece bolsa para TCC com o tema Criança, Consumo e Mídia

12/06/2008 10:13

A Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) oferece bolsa de estudos para alunos que queiram fazer Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) com a temática Criança, Consumo e Mídia.

O objetivo é “estimular a formação de potenciais líderes – dentro das redações e nas próprias universidades – na abordagem de temáticas pertinentes às políticas públicas sociais”.

Com a parceria do Instituto Alana, do Projeto Criança e Consumo, o Programa InFormação dará R$ 300 por mês para estudantes universitários que falarem sobre Criança, Consumo e Mídia e, melhor ainda, se focarem em publicidade infantil e suas características, além do tema da obesidade infantil.

As bolsas são tanto para quem faz jornalismo como para outras faculdades que tenham disciplinas de Comunicação.

Pré-inscrições no site www.informacao.andi.org.br. Depois, enviar o projeto de TCC à Coordenação de Relações Acadêmicas da ANDI (Ed. Boulevard Center, Sala 101, Brasília-DF, CEP.: 70.391-900) até 20/07. Os contemplados serão conhecidos em 20/08. Bolsas de agosto a janeiro de 2009.

Mais informações pelo edital.

Fonte: Portal Comunique-se – 11/06/08

Edital para a criação de Laboratórios Internacionais Associados tem inscrições até 8 de agosto

12/06/2008 09:44

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lançou o edital que trata da seleção pública de propostas para a criação de Laboratórios Internacionais Associados (LIA), no âmbito dos convênios bilaterais entre o CNPq e o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), e com o Institut National de la Recherche Médicale (INSERM), ambas instituições da França.

As inscrições estarão abertas até o dia 8 de agosto e o apoio destina-se ao financiamento da mobilidade de pesquisadores e especialistas que desejem criar um Laboratório Internacional Associado (LIA), com contrapartida financeira de fontes nacionais ou internacionais.

No convênio CNPq/CNRS, serão apoiados laboratórios por quatro anos nos seguintes temas de interesse: Engenharias; Materiais; Nanotecnologia e Química. Já no convênio CNPq/INSERM, também para uma duração de quatro anos e as áreas de interesse são Ciências da Saúde e Medicina.

Poderão apresentar propostas pesquisadores, especialistas com vínculo empregatício com instituições de ensino superior (IES), centros e institutos de pesquisa e desenvolvimento públicos e privados, constituídos sob as leis brasileiras com sede e administração no país, todos sem fins lucrativos, em cooperação com pesquisadores, grupos de pesquisa e especialistas franceses vinculados a “instituição executora estrangeira”, necessariamente vinculados ao CNRS ou ao INSERM.

As propostas devem ser encaminhadas sob a forma de projeto ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas On Line , disponível no endereço eletrônico http://www.cnpq.br/formularios/index.htm.

Mais informações, condições específicas e roteiro detalhado, acesse o endereço http://www.cnpq.br/editais/ct/2008/008.htm

Fonte: Portal CNPq, 10/06/08

Peça conta história de caça às bruxas no século XVII

11/06/2008 17:19

Enredo: mulheres acusadas de bruxaria

Enredo: mulheres acusadas de bruxaria

O Teatro da UFSC recebe neste final de semana o espetáculo “Vinegar Tom”. As apresentações serão no sábado, dia 14, às 20h, e no domingo, dia 15 de junho, às 19h. O grupo é composto por formandos do curso de Artes Cênicas da UDESC, sob direção da professora Brígida Miranda. Doze atores e uma banda de cinco pessoas dividem o palco para compor o espetáculo. A entrada é gratuita.

“Vinegar Tom” conta a história da caça às bruxas no século XVII, na Inglaterra, sob o ponto de vista das mulheres acusadas de bruxaria. O fazendeiro Jack e a esposa Margery tornam suas vizinhas bodes expiatórios para seus problemas econômicos e conjugais. Sem querer acreditar que Deus julga-os maus, eles interpretam suas desventuras como atos de bruxaria praticados por Joan Noakes e Alice, mãe e filha que vivem fora dos códigos morais. Os conflitos provocados nas redondezas da pequena vila são levados às últimas conseqüências quando um caçador de bruxas chega à cidade.

Reflexão sobre gênero e classes sociais

Reflexão sobre gênero e classes sociais

Escrito em 1976 pela inglesa Caryl Churchill, o texto examina a questão do poder patriarcal e faz uma análise feminista-socialista para desvendar os problemas do relacionamento entre gênero e classes sociais. Apresentando a narrativa em um tempo histórico distante, a autora discute a sexualidade na bruxaria e mostra os vestígios do pensamento católico medieval na vida contemporânea. As relações entre gênero e sexualidade são exploradas com técnicas do Teatro Épico de Bertolt Brecht.

Sobre o grupo

Formandos do curso de Artes Cênicas da UDESC criaram a peça ao final das disciplinas Montagem I e II da graduação. Eles já realizaram diversas apresentações e participaram do Festival de Teatro Isnard Azevedo este ano. O elenco é composto por Aldo Alberto Godoy, Daniel Da Luz, Denise Krieger, Elisa Schmidt, Fabiano Lodi, Felipe Queriquelli, Gilbas Piva, Kamila Debortoli, Maiara Barros, Maria Fernanda Jacobo, Mariana Cândido e Tama Ribeiro.

A música fica por conta de Cláudia Musi (piano), Fernanda Macedo (voz / percussão), Lívia Sudare (baixo), Luana Garcia (voz / guitarra) e Renata Svoboda (bateria).

Sobre a autora

Caryl Churchill ficou conhecida pelo uso de técnicas não naturalistas para abordar o feminismo na segunda metade do século XX. Durante as décadas de 1970 e 1980, trabalhou com grupos socialistas de teatro feminista como o Monstrous Regiment – para quem escreveu “Vinegar Tom”. Cláudia Mussi, diretora musical e produtora do espetáculo, traduziu o texto em 2007, com exclusividade para essa montagem.

Sobre a diretora

Brígida Miranda é arte educadora, com mestrado em Prática Teatral, pela University of Exeter, da Inglaterra, e doutorado em Ph.D. em Teatro pela La Trobe University, da Austrália. Atualmente, é professora titular da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), onde ministra disciplinas de práticas teatrais, como direção, interpretação e montagem.

Serviço:

O QUÊ: Espetáculo “Vinegar Tom”, com alunos formandos em Artes Cênicas da UDESC

ONDE: Teatro da UFSC – Praça Santos Dumont, Trindade

QUANDO: Sábado, dia 14, às 20h, e domingo, dia 15 de junho de 2008, às 19h

QUANTO: Gratuito (retirar o ingresso meia hora antes)

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Adriana Seguro – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do

DAC – SECARTE – UFSC, com material do grupo.

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Inscrições até 30 de junho. O resultado da seleção deverá ser divulgado em 7 de julho.

Especial pesquisa: Universidade desenvolve simuladores para Petrobras

11/06/2008 16:37

Imagem: Sinmec

Imagem: Sinmec

Há 18 anos trabalhando em parceria com a Petrobras, o Laboratório de Simulação Numérica em Mecânica de Fluídos e Transferência de Calor (Sinmec) da UFSC é referência na área simulação de reservatórios de petróleo. A colaboração entre a universidade e a estatal permitiu que o Sinmec produzisse durante esse período mais de uma dúzia de dissertações de mestrado e quase uma dezena de teses de doutorado. Esse esforço faz com que o laboratório integrado ao Departamento de Engenharia Mecânica contribua para que a estatal se mantenha cientificamente atualizada com relação aos avanços mundiais na área de modelagem de poços de petróleo.

A simulação é ação estratégica para a Petrobras. Um simulador possibilita a visualização do escoamento do óleo e da água em um reservatório. Essa ferramenta traz também informações sobre quanto será produzido de óleo com diferente número de poços produtores e injetores de água – conhecimento fundamental para que seja estabelecido o método adequado de exploração. Há diversos softwares comerciais na área de petróleo que são usados por grandes companhias de petróleo como a Petrobras. Na UFSC os projetos conjuntos com a estatal possibilitam o estudo de novos métodos e tecnologias, além de formação de profissionais especializados.

Integrado à Rede Temática de Simulação e Gerenciamento de Reservatórios de Petróleo (SIGER), direcionada a promover e articular os esforços das universidades e centros de pesquisa brasileiros na área, o Sinmec trabalha também em softwares educativos. Uma das contribuições mais recentes é o Griffin, desenvolvido com a colaboração da empresa de base tecnológica ESSS, de ex-alunos da UFSC. A ferramenta inédita é direcionada ao treinamento de recursos humanos para utilização dos softwares de simulação de reservatórios de petróleo.

Ferramentas complementares

Junto ao Sinmec são também desenvolvidas ferramentas complementares aos softwares de simulação, que são utilizadas diariamente pela Petrobras. São sistemas que fornecem dados necessários para a modelagem dos escoamentos, pois um reservatório não é um espaço oco cheio de óleo. O petróleo fica aprisionado nos poros da rocha, como se estivesse em uma esponja, e para ser removido é necessário que uma pressão suficiente o expulse. Sistemas para determinação da permeabilidade relativa das rochas e para a determinação de pressão capilar são exemplos de softwares que ajudam na exploração.

“Novas tecnologias são necessárias, pois o petróleo brasileiro é pesado e difícil de ser retirado, requerendo que água ou outros fluidos sejam injetados para manter a pressão de produção”, explica o professor Maliska. Ele lembra que isso não acontece, por exemplo, com o petróleo do Oriente Médio, que é um óleo leve e cuja pressão do reservatório é suficiente para extração.

O Sinmec adquiriu recentemente, graças à parceria com a Petrobras, um supercomputador SGI Altix ICE 8200,com 512 núcleos de processadores Intel Xeon. É o maior entre as universidades e o quinto maior em funcionamento no Brasil. O novo computador permitirá que simulações mais complexas sejam realizadas com maior rapidez. O trabalho cooperativo também resultou em recursos que serão empregados na construção de uma sala de visualização 3D, para melhorar o acompanhamento das simulações.

Mais informações com o professor Clovis Raimundo Maliska, fone 48 3721 9562 /3721 9936

Visite o site do Sinmec: www.sinmec.ufsc.br

Por Thiago Santaella / Bolsista de Jornalismo na Agecom