Greve: novas negociações em Brasília

06/08/2007 17:25

O reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, participou nesta terça-feira, em Brasília, de uma rodada de negociações em busca de solução para a greve dos funcionários técnico-administrativos das universidades federais. O encontro envolveu o Ministério da Educação, os servidores e as instituições federais de ensino superior, que tentam pôr fim a uma paralisação que já dura mais de dois meses. Na segunda, dia 6, a maior parte dos acessos à Universidade Federal de Santa Catarina foi fechada pelos grevistas, inviabilizando as aulas em diversos centros no primeiro dia do semestre letivo.

“As negociações estão abertas, mas as universidades não podem atender, isoladamente, as reivindicações dos funcionários, pois esta é uma decisão que precisa vir do Governo Federal”, diz o reitor da UFSC. Por isso, as conversações continuam, ao mesmo tempo em que a Universidade tenta manter suas atividades discentes. Lúcio Botelho acredita que uma solução deve ser encontrada até o dia 15 de agosto, sob pena de inviabilizar o retorno dos servidores ao trabalho durante o resto do ano.

A Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) intermediou as primeiras reuniões entre o MEC e a Fasubra, entidade que representa os trabalhadores técnico-administrativos, na tentativa de manter as conversações em aberto. Agora, um novo encontro pode encaminhar soluções para o impasse. “Dentro de um meio como o universitário, o diálogo jamais deve ser suspenso”, afirma o reitor.

A Administração Central da UFSC já se posicionou a favor dos pleitos dos servidores, que incluem a melhoria das condições de funcionamento do Restaurante Universitário (RU), a realização de concursos públicos, a ascensão funcional, a paridade de direitos entre efetivos, aposentados e pensionistas, a inclusão dos trabalhadores técnico-administrativos em projetos de pesquisa e extensão e a necessidade de novos investimentos na segurança do campus.

Cursinho da UFSC inicia suas atividades

06/08/2007 17:20

A aula inaugural teve apresentações musicais e palestra com informações do pré-vestibular popular e do novo modelo de acesso ao vestibular da UFSC.

Ontem, 6 de agosto, o cursinho popular da UFSC iniciou suas atividades. A aula inaugural foi aberta à comunidade e aconteceu no auditório principal do Centro de Cultura e Eventos, às 19 horas.

A aula de abertura é uma forma de divulgar os objetivos do cursinho, além de informações sobre horário de aulas e regras. Na palestra inicial, o coordenador do cursinho, professor Otávio Augusto,falou sobre a origem do projeto, criado em 2003, e da preocupação do cursinho de garantir, junto com o acesso, a permanência do aluno na universidade.

Além da palestra, o evento contou com apresentações musicais e informações do novo modelo de acesso ao vestibular da UFSC, com uma abordagem geral sobre o sistema de cotas.

Mais informações pelo telefone (48) 3721 8319

e www.cursinho.ufsc.br

Por Rodrigo Tonetti/bolsista de jornalismo da Agecom

Vestibular 2008: inscrições começam no dia 11 de setembro

06/08/2007 16:59

foto: Jones Bastos

foto: Jones Bastos

Com o slogan Formando Gerações desde 1960, a Universidade Federal de Santa Catarina lançou a campanha do Vestibular 2008, no dia 6 de agosto, que terá o número recorde de 4.095 vagas. Este ano, as provas serão realizadas de 9 a 11 de dezembro nas cidades de Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão. Às 62 opções já oferecidas, foram agregados ao concurso deste ano os cursos de Oceanografia, Zootecnia e Artes Cênicas.

A campanha do Vestibular 2008 inclui um cartaz a ser distribuído em todas as escolas de Santa Catarina, folder, um guia completo e outro simplificado, spots de 15 segundos para o rádio, VT para a televisão, anúncios em jornais de todo o Estado e o site www.vestibular2008.ufsc.br, que apresenta um guia de cursos, agenda e calendário, guia do vestibulando, provas dos anos anteriores, notícias, editais e resoluções sobre o concurso. Todas as peças utilizam o mesmo slogan e chamam para o site, onde as informações estão disponíveis.

No guia estão informações essenciais, como o calendário, a ordem e as cidades onde as provas serão realizadas, os cursos existentes, os critérios de pontuação, o processo de isenção de taxa e a política de ações afirmativas, que consiste na reserva de vagas para jovens egressos de escolas públicas, estudantes negros e indígenas.

Falando do aumento do número de vagas, o reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, afirmou que há 10 anos a instituição tinha 2.450 alunos, e que outras quase 2 mil vagas foram criadas, abrindo também outros cursos para “atender à demanda social e de mercado e à necessidade de dar vazão do grande conhecimento existente na Universidade”. Para ele, os novos cursos agora agregados à grade existente indicam uma valorização da interdisciplinaridade e a possibilidade de criação de um futuro Centro de Artes, suprindo uma lacuna dentro da instituição.

O presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/SC), Edemir Costa, informou que não há um limite pré-determinado para o número de candidatos a serem beneficiados com a isenção e que na edição anterior houve mais de 2.600 isentos, sendo que cerca de 8% deles foram aprovados no Vestibular.

Calendário completo – Pelo calendário oficial da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC), o período de inscrição via Internet, utilizando o site www.vestibular2008.ufsc.br, vai de 11 de setembro a 10 de outubro. Este mesmo período será utilizado para o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 90, usando o boleto bancário, em postos de auto-atendimento, em qualquer agência bancária do território nacional, ou através da Internet (até às 21h).

O dia 17 de outubro é o limite para que os candidatos que precisarem de condições especiais para realizar as provas informem sobre suas necessidades à Coperve. O prazo para a divulgação das inscrições deferidas e indeferidas no site oficial termina em 30 de outubro, já com os locais de prova de todos os candidatos que tiverem sua inscrição confirmada. Por fim, 9 de novembro é a data-limite para quem teve sua inscrição indeferida entrar em contato com a Universidade.

A primeira prova, no dia 9 de dezembro, inclui as disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira e Redação. No dia 10, acontecem as provas de Biologia, Geografia e Matemática. No último dia, 11 de dezembro, o concurso será concluído com as provas de Física, História e Química.

Isenção de taxa – No dia 18 de setembro será divulgada, no site, a lista das isenções deferidas, totais ou parciais (50%). Também no dia 18 começa a fase de inscrições dos isentos, que vai até 10 de outubro, através do mesmo endereço eletrônico, utilizando o link “Inscrição para Isentos”. Para isso, o candidato deverá fornecer os números do CPF e do requerimento de isenção.

Os candidatos que obtiverem 50% de desconto na taxa de inscrição devem efetivar o pagamento de R$ 45,00, de 18 de setembro a 10 de outubro, usando boleto bancário. O pagamento também poderá ser efetuado em postos de auto-atendimento, em qualquer agência bancária do território nacional ou via Internet (até às 21h).

Mais informações com a Coperve, pelo telefone (48) 3721-9200, e-mail vestibular2008@coperve.ufsc.br e nos sites www.vestibular2008.ufsc.br, e coperve.ufsc.br.

Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom

Foto: da esq p/ dir): Olga Zigelli Garcia, Pró-reitora de Ensino de Graduação em exercício, o Reitor Lúcio José Botelho e Edemir Costa, presidente da Comissão Permantente do Vestibular (Coperve)

Estudantes têm 50% de desconto nas inscrições em atividades do Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambiental

06/08/2007 12:47

Estudantes que quiserem participar das palestras e mesas-redondas do Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambiental, que será realizado de 15 a 18 de agosto, em Florianópolis, podem se inscrever pagando 50% do valor da inscrição. O evento tem como objetivo disseminar e aprofundar as práticas sociais e ambientais nas organizações brasileiras. A expectativa é reunir mil participantes no Centro de Eventos do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

Durante o encontro, instituições modelos de todo o país, como Banco Real, Promon, Serasa, Amanco, Embraco, Klabin, Philips, Fundação Nacional da Qualidade, Banco do Brasil, Instituto Akatu, Sesi-SC, entre outras, irão apresentar as suas experiências de responsabilidade socioambiental. Também serão oferecidos minicursos, oficinas e palestras com especialistas.

O Encontro Brasileiro de Responsabilidade Socioambental é promovido pela Geração Responsável, uma iniciativa da Realiza Eventos, da RBO Soluções Empresariais e do Centro de Referências em Cidadania, Ética e Responsabilidade (CRESCER).

A programação completa do evento se encontra no site www.geracaoresponsavel.org.br, onde também podem ser feitas as inscrições até o dia 14 de agosto. As vagas são limitadas.

Centro Sócio-Econômico da UFSC abre processo seletivo para novos membros da Ação Júnior

06/08/2007 12:18

Graduandos de qualquer curso do Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC podem ser um membro da Ação Júnior, mediante participação no Processo Seletivo da empresa. As inscrições estão abertas do dia 6 a 16 de agosto, na sede da Ação Júnior, que fica no anexo II do CSE, sala 21. As vagas são limitadas.

A Ação Júnior é uma empresa júnior formada e gerida pelos graduandos dos cursos de Ciências da Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Serviço Social. Como empresa júnior, elabora projetos de consultoria na área socioeconômica, focados no micro e pequeno empresário, oferecendo um serviço de qualidade através de membros e consultores capacitados que atuam com a orientação dos professores do CSE.

Empresa Júnior é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo enriquecer a formação acadêmica dos graduandos, proporcionando uma experiência profissional em sua área de estudo.

Outras informações no site www.acaojr.com.br.

Aberto o período de matrículas para extracurriculares de línguas

06/08/2007 10:28

As matrículas para os cursos extracurriculares de línguas estrangeiras, oferecidos pela UFSC, serão realizadas de 6 a 14 de agosto, das 8h às 16h, no bloco B do Centro de Comunicação e Expressão, CCE. Serão oferecidos os cursos de Alemão, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Chinês e Português para estrangeiros. A idade mínima exigida para inscrição é de 15 anos.

Para que o aluno saiba o nível em que deve se matricular, serão realizados testes de nivelamento. As inscrições para os testes poderão ser efetuadas no dia 6 de agosto pelo site www.cce.ufsc.br/extra, das 8h às 17h. As pessoas que não possuírem acesso à internet devem procurar o Departamento de Língua e Literaturas Estrangeiras, DLLE (localizado no CCE), nesse mesmo dia e horário.

A taxa para inscrição no teste de nivelamento é de 1 quilo de alimento não perecível, que deverá ser entregue no bloco “A” do CCE na sala de leitura no mesmo dia e horário da prova. Esses alimentos serão doados para instituições carentes de Florianópolis.

O período letivo começará no dia 16 de agosto e terminará no dia 21 de dezembro de 2007. Os cursos possuem uma carga horária de 60h/aula, distribuídas em 30 encontros de uma hora e meia. Serão ministrados, em sua maioria, nos períodos vespertinos e noturnos com turmas de até 18 alunos. O valor total dos cursos é de R$ 250,00 para estudantes universitários em geral, professores e servidores da UFSC; de R$ 310,00 para servidores públicos de outras instituições e de R$ 430,00 para a comunidade.

Mais informações: 3721-6607 ou 3721-9355 ou acesse www.cce.ufsc.br/extra

Por Lívia Helena Freitas / bolsista de jornalismo na Agecom.

Seminário Catarinense de Enologia

06/08/2007 09:53

Será realizado no dia 31 de agosto, a partir das 14h, no auditório da Epagri, em Florianópolis, o Seminário Catarinense de Enologia. As inscrições devem ser feitas na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (CCA/UFSC), no Itacorubi, Florianópolis. As vagas são limitadas. A promoção é do Programa de Pós-Graduação de Ciência de Alimentos (Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos – CAL), e do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais (Departamento de Fitotecnia), do Centro de Ciências Agrárias, da UFSC.

O objetivo é difundir resultados de pesquisas sobre enologia em Santa Catarina (“vinhos de altitude”) e no Brasil, bem como amplificar os conhecimentos sobre a cor, aroma, adstrignência e presença de metais em vinhos.

Entre os palestrantes estão Gilles De Revel, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux – França, professor da Faculté D’Oenologie Université Victor Segalen Bordeaux 2, Bordeaux-França; Celito C. Guerra, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves –RS); Luiz Antenor Rizzon, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves –RS) e Jean Pierre Rosier, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França (Epagri – Estação Experimental de Videira – SC).

Inscrições: Efetuadas diretamente na secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, CAL/CCA/UFSC.

CAL/CCA/UFSC. Rod. Admar Gonzaga, 1346, Itacorubi, Florianópolis-SC. Mais informações: 96231791 (Leila) ou 3721- 5376 (Professoras Marilde/Leila) 3721- 5324 (Professor Aparecido e 3721- 5397 (Sérgio).

De acordo com os organizadores, o seminário é uma oportunidade única para compartilhar conhecimento na área de enologia.

Programação

14h – Abertura do evento

– Mesa-Redonda

Coordenadora Professora Marilde T. Bordignon Luiz

14h20

– Antocianinas e polifenóis: Influência sobre características de cor de vinhos de diferentes locais do Brasil

Celito C. Guerra (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves-RS)

– Elementos minerais dos vinhos da serra gaúcha.

Luiz Antenor Rizzon (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves – RS.

16h – Pausa

– Mesa-Redonda

Coordenador Professor Aparecido Lima (UFSC)

16h20

– Vinhos de Altitude – Santa Catarina como um novo “terroir” no Brasil

Jean Pierre Rosier (Epagri-Videira)

– A importância do aroma na qualidade sensorial do vinho. Defeitos olfativos: origens e conseqüências.

Professor Gilles de Revel (Falculté d’Oenologie – Victor Segalen Bordeaux 2 – Bordeaux, França

Abertas inscrições para curso com o tema “Ciência, valores e envolvimento público”

03/08/2007 17:51

Estão abertas as inscrições para o curso “Ciência, valores e envolvimento público”, que será ministrado nos dias 9 e 10 de agosto, no auditório da Fapeu, no campus da UFSC.

O ministrante será Philip Macnaghten, diretor do Institute of Hazard and Risk Research, da University of Durham, do Reino Unido.

O curso, que será oferecido em português, tem apoio do Conselho Britânico, do Programa de Pós-graduação em Sociologia Política e do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC. A promoção é do Núcleo Interdisciplinar em Sustentabilidade e Redes Agroalimentares, da UFSC.

De acordo com os organizadores, o curso será enriquecido com material de pesquisas realizadas no Reino Unido, na Europa e no Brasil.

Inscrições com antecedência, pelo e-mail nisra@cfh.ufsc.br, ou no local.

Márcia Guimarães expõe desenhos na Galeria de Arte da UFSC

03/08/2007 16:16

A visitação acontece de 1º a 24 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min, na Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Campus Trindade. Entrada franca.

Sobre a exposição

A exposição “Cidade Partida – Travessia” apresenta cerca de uma centena de trabalhos em diferentes formatos, realizados em nanquim sobre papel Fabriano, numa proposta que surgiu da visão privilegiada das janelas que a artista tem do seu atelier.

As obras são montadas sobre placas de fumbó, com cerca de 50 a 60cm de comprimento, recobertas de papel Vergé, parte delas em fundo branco e parte em fundo preto. Nas placas, há pequenas janelas recortadas, nas quais os trabalhos estão inseridos. Os trabalhos maiores são expostos em molduras.

Ao todo, são cerca de 40 placas brancas ou pretas contendo os desenhos. A exposição apresenta ainda seis trabalhos emoldurados e um conjunto de 85 pequenos desenhos, apresentados em uma vitrine expositora.

Sobre a artista

Márcia Guimarães é graduada em Letras pela Universidade Católica de Minas Gerais (1975) e vem realizando vários cursos de Arte desde 1977, quando cursou desenho em nanquim com o professor José Maria Gouveia, durante o 11º Festival de Inverno de Belo Horizonte.

A partir de 1995, realizou diversos cursos na Escola Guinard, em Belo Horizonte, onde foi aluna do professor Amilcar de Castro (1997), e fez cursos como Pintura Livre, Cerâmica, História da Arte Contemporânea, especialização em Desenho, com a professora Isaura Pena (1998/1999), especialização em Pintura, com professor Sebastião Miguel (2001) e outra especialização em Pintura, com a professora Fátima Pena (2005).

Por quatro anos, de 2000 a 2004, cursou Filosofia da Arte, com o professor Moacyr Laterza. Novamente na Escola Guignard – UEMG cursou Pintura com a professora Patrícia Leite (2006).

No ano de 2000, participou da exposição “4ª Mostra de Artes Plásticas do Centro de Referência Audiovisual” – CRAV e, “BDMG Cultural”. Em 2005, realizou a mostra “Cidade Partida – Travessia”, na Sala Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes. A artista reside em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Desde o ano passado até fevereiro de 2007 cursou Atelier com a artista plástica Fátima Pena. Atualmente está cursando o primeiro semestre de Pintura com a professora Patrícia Leite, na Universidade Estadual de Minas Gerais.

Trajetória e proposta da artista, por ela própria

“O meu primeiro contato efetivo e direto com a arte aconteceu em 1977, durante o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em que participei da Oficina de Nanquim e Bico de Pena, com aulas ministradas pelo professor José Maria Gouveia. Em seguida, durante um ano participei de um atelier de cerâmica com a professora Mary Lane Amaral , quando senti a necessidade de me aprofundar no desenho.

Em decorrência de uma série de outros envolvimentos de vida, só fui me dedicar inteiramente ao desenho e a pintura a partir de 1995, quando retomei meus estudos com Niúra Belavinha. Niúra representou para mim a descoberta e a certeza do caminho a percorrer, o reencontro com a arte, ponto de partida. A partir daí não parei mais.

A figura humana ganhou força e presença em meu trabalho e nela baseei tanto a exposição que fiz no Crav (Centro de Referência Áudio-Visual), quanto na Galeria do BDMG.

Finalmente voltei ao desenho através de Isaura Pena que acompanhou o meu trabalho durante um longo tempo.Com ela comecei a fazer o registro final do pensamento, mas ao mesmo tempo com ampla liberdade de expressão.

Foram portas e janelas que se abriram e finalmente explodiram em 2002/2003, no meu trabalho atual. Nesta época fazia atelier com Mônica Sartori, que por dois anos me acompanhou. Mônica foi uma presença perceptiva, que com equilíbrio me ajudou na construção e desconstrução do espaço real e imaginário, numa relação de respeito e também de liberdade.

Cidade Partida – Travessia surgiu da visão privilegiada das janelas do meu atelier. Nasceu cidade pequena e foi ganhando espaço. Dividiu-se em 85 reduções e numa série de ampliações que mostraram o caminho e o descaminho percorrido através dos anos e do próprio trabalho. Detalhes, ângulos, imperfeições em busca de harmonia e significado.

O tempo guiou as mãos através das muitas janelas abertas, entreabertas e fechadas, em que a travessia pela Cidade Partida interpelou, percebeu, penetrou, desnudou, revelou, somou perdas, mas também aqueceu.” (Márcia Guimarães)

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

VISITAÇÃO: De 1º a 24 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Campus Trindade

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria de Arte (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br –Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

Seminário Políticas do Anacronismo na UFSC

03/08/2007 15:53

Tendo como proposta discutir com profundidade as questões propostas pelos cursos “Políticas do Anacronismo”, ministrado pelo professor Raúl Antelo, e “O efeito barroco”, ministrado pela professora Susana Scramim, serão apresentados e discutidos no seminário “Políticas do Anacronismo” os textos produzidos por alunos e professores envolvidos nos dois cursos ao longo das aulas e das leituras de aprofundamento. O evento acontece na sala 405, Blobo B, Centro de Comunicação e Expressão e é aberto ao público.

Programação

Dia 6 de agosto

Matutino

9h – Abertura: Conferência com a professora Ana Porrúa (Universidad Nacional de Mar del Plata/CONICET). “Contra el exceso: lecturas del modernismo y el neobarroco en la Argentina”.

10h – Mesa com “Motivos de assombração e ruína: Murilo Mendes e Ouro Preto”,de George Luiz França, e “Política do tempo e erotismo em ‘Madona e bambino’: o corpo imagético em Flávio de Carvalho”, de Ana Maria Alves de Souza.

11h – Mesa com “A circularidade da elipse – Haroldo de Campos e seus demônios”, de Diego Cervelin, e “Voz, artifício, instituição: uma biografia acéfala de Alessandro Moreschi, o último castrato, a partir de Severo Sarduy (isto é, máscara, simulacro, transgressão)”, de Rodrigo Lopes.

Vespertino

14h Mesa com “Roda dos expostos: um círculo alegórico”, de Rosane Porto, e “‘Catatau’, de Paulo Leminski, e o simbolismo paranaense: dois corpos estranhos, uma questão anacrônica”, de Caio Moreira.

15h – Mesa com “O cheiro da morte: a alegoria da flor”, de Elisa Helena Tonon, e “O que é o pensamento do presente?”, de Flávia Vicenzi.

Intervalo (15 minutos)

16h30min – “Time is a tyranny to be abolished”, com Raúl Antelo.

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Dia 7 de agosto -terça-feira

Matutino

9h – “Abaixo o Dedo de Deus e os Números Redondos: Performance Surrealista e Escritura do Presente”, com a professora Professora Rita Lenira de Freitas Bittencourt do Departamento de Filologia, Lingüística e Teoria Literária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Intervalo (15 minutos)

10h – “Escuridão no fim da luz: o Cristo proibido e outros cristos”, de Fátima Lima, “Prótese e enxerto – Problemas de substituição”, de Ana Lucia Vilela, e “Uma condição periférico-centro-marginal”, de Laíse Ribas Bastos.

11h “Poesia do presente ou a experiência do fazer-se coisa”, com Susana Scramim.

Informações: 3721-9582

Autoridade européia em águas subterrâneas profere palestra em Florianópolis

03/08/2007 15:49

Profundo conhecedor das questões legais que envolvem a exploração de águas subterrâneas, o pesquisador e jurista da Universidade de Sevilha, Espanha, Álvaro Sanchez Bravo, profere na segunda-feira, dia 6, às 16 horas, uma palestra no auditório da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de SC (Fapesc). A iniciativa é dos pesquisadores e coordenadores que integram o megaprojeto de pesquisa sobre a preservação e uso sustentável das águas do Sistema Integrado Aqüífero Guarani-Serra Geral, que representa o maior reservatório de água doce do mundo.

O megaprojeto, contemplado com recursos através de emendas orçamentárias, tem caráter interinstitucional e multidisciplinar. Além da UFSC, Uniplac, Unoesc e fundações (Fapesc, José Boiteux, Fundagro, etc), o megaprojeto conta com o apoio do Governo do Estado, Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, do Governo Federal, da Agência Nacional de Águas (ANA) e dos Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. A Rede Guarani-Serra Geral também envolve os Governos, as fundações de apoio à pesquisa e universidades dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, que são beneficiados pelos aqüíferos.

Informações sobre a palestra com Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária (48- 9931 0777), da coordenadora de projetos, Márcia Hoeltgebaun (9931 0770), Luz Fernando Scheibe (coordenador técnico do projeto, 48-9963 7208), professora Fátima Wolkmer (coordenadora geral, 9616 4325), ou com a secretária do projeto, Adriana (9914 6813).

Adiada conferência na UFSC para discutir aspectos legais do Projeto Guarani-Serra Geral

02/08/2007 18:49

Adiada a conferência de abertura do I Encontro da Rede Guarani/Serra Geral, que seria realizada no próximo dia 6, às 9 horas, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC, marcando o início dos trabalhos de pesquisa sobre a proteção e uso sustentável das águas do Sistema Integrado Aqüífero Guarani-Serra Geral no Sul do Brasil. A informação do adiamento acada de ser comunicada pela organização do evento, que teria como conferencista o professor Álvaro Sanchez Bravo, professor de Teoria do Direito da Universidade de Sevilha, Espanha.

O projeto Guarani-Serra Geral tem como objetivo implementar ações de infra-estrutura, capacitação e intervenção, inclusive do ponto de vista da elaboração de marco legar competente, para proteção e uso sustentável das águas do Sistema Integrado Aqüífero Gurani-Serra Geral, em Santa Catarina, por meio de uma rede estadual de universidades e centros de pesquisas, associados à Rede Guarani-Serra Geral, que abrange os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. São instituições executoras a UFSC, Uniplac, Unoesc, Fundação José Boiteux, Fundagro e Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de SC, que é a proponente. O valor total de investimentos é de R$ 4.250.000,00.

Mais informações com a secretária do projeto, Adriana, (48) 9914-6813.

VESTIBULAR 2008: Formulário para isenção da taxa de inscrição deve ser retirado até 9 de agosto

02/08/2007 12:07

Começa no dia 6 de agosto, segunda-feira, o processo de isenção da taxa de inscrição para o Vestibular 2008 da Universidade Federal de Santa Catarina. Os interessados devem retirar os formulários até 9 de agosto e devolvê-los até o dia 13 de agosto, requerendo a isenção e fornecendo os documentos solicitados.

No dia 18 de setembro será divulgada, no site www.vestibular2008.ufsc.br, a lista das isenções deferidas, totais ou parciais (50%). Também no dia 18 começa a fase de inscrições para os isentos, que vai até 10 de outubro, através do mesmo endereço eletrônico, utilizando o link “Inscrição para Isentos”. Para isso, o candidato deverá fornecer os números do CPF e do requerimento de isenção. O edital e o quadro de vagas estarão disponíveis no site www.vestibular2008.ufsc.br, a partir de 6 de agosto.

Os candidatos que obtiverem 50% de desconto na taxa de inscrição devem efetivar o pagamento de R$ 45, de 18 de setembro a 10 de outubro, usando boleto bancário. O pagamento também poderá ser efetuado em postos de auto-atendimento, em qualquer agência bancária do território nacional ou via Internet (até às 21h).

As provas do Vestibular 2008 serão realizadas de 9 a 11 de dezembro de 2007 nas cidades de Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

Vestibular UFSC/2008

Locais e horários para a retirada de formulários de isenção

FLORIANÓPOLIS

Centro Pastoral da Paróquia Santíssima Trindade

Praça Santos Dumont, 118

Trindade – (ao lado do Supermercados Comper)

Horário: das 9h às 19h

Responsável: Comissão Permanente do Vestibular – COPERVE

BLUMENAU

Universidade Regional de Blumenau – FURB

Rua Antônio da Veiga, 140 (entrada pela Rua São Paulo)

bloco “J” – térreo na livraria Edifurb

Bairro: Victor Konder

Horário: das 9h às 19h

Fone: (47) 3321-0200

Responsável: Prof. Roberto Diniz Saut

CAMBORIÚ

Colégio Agrícola de Camboriú

Rua: Joaquim Garcia, snº – Centro

Setor: Seção de expedição – Direção

Horário: das 8h às 18h

Fone: (47) 3365-1055

Responsável: Mercedes da Silva

CHAPECÓ

Universidade Comunitária Regional de Chapecó – UNOCHAPECÓ

Campus de Chapecó

Rua Senador Attílio Fontana, 591-E

Bairro: EFAPI

Setor: Bloco “B” – Divulgação da Graduação

Horário: das 8h às 12h e das 13h às 22h

Fone: (49) 3321-8166

Responsável: Professora Elenir Aparecida Machado

CRICIÚMA

Escola Técnica General Oswaldo Pinto da Veiga – SATC

Rua Pascoal Meller, nº 73

Bairro Universitário

Setor: Centro de Capacitação

Horário: das 7h30min às 11h45min das 13h30min às 17h30min

e das 18h30min às 22h00min

Fone: (48) 3431-7509

Responsável: Karoline Possamai Rosso

ITAJAÍ

Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal

Rua: Alfredo Trompowsky, 153

Bairro Vila Operária

Setor: Em frente à secretaria

Horário: das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 21h

Fone: (47) 3349 3754

Responsável: Professora Vânia Maria Schmidt Heusi

JOAÇABA

Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC

Campus de Joaçaba

Rua Getúlio Vargas, 2125

Bairro: Flor da Serra

Setor: Protocolo da Secretaria Acadêmica

Horário: das 8h às 11h30min, das 13h às 17h

e das 18h30min às 21h

Fone: (49) 3551 2015

Responsável: Professora Nerly Assad

JOINVILLE

Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC (Escola Tupy)

Rua Albano Schmidt, 3333

Bairro: Boa Vista

Setor: Central de atendimento

Horário: das 8h às 19h

Fone: (47) 3461-0166

Responsável: Professor Alcides Negrello

LAGES

Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC

Av. Castelo Branco, 170

Campus Universitário

Setor: Setor de Protocolo

Horário: das 8h às 12h e das 14h às 18h

Fone: (49) 3251-1022

Responsável: Ilson Vassem

TUBARÃO

Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

Av. José Acácio Moreira nº 787

Bairro: Dehon

Setor: Gerência de Mercado

Horário: das 8h às 12h e das 13h30min às 18h

Fone: (48) 3050-3199

Responsável: Gisele Vargas

Administração Central da UFSC propõe negociação ao Comando de Greve

01/08/2007 21:45

Documento encaminhado pela Reitoria, assinado pelo reitor Lúcio José Botelho, e pelo vice-reitor, Ariovaldo Bolzan, solicita saída negociada para interdição do Núcleo de Processamento de Dados (NPD), considerando os riscos dos equipamentos e o comprometimento da elaboração da folha de pagamento de servidores e professores.

Florianópolis, 1° de agosto de 2007.

Ofício nº 362/GR/2007.

Ao: Comando de Greve dos servidores técnico-administrativos da UFSC

Do: Reitor e Vice-Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina

Assunto: Greve

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ratificando a sua postura política de diálogo franco e aberto com as entidades representativas e o Comando de Greve dos trabalhadores técnico-administrativos, manifesta a decisão de manter e intensificar as negociações iniciadas com a deflagração do movimento paredista no dia 5 de junho de 2007. A Reitoria comunicou oficialmente ao MEC sobre a decisão tomada na UFSC.

Coerente com as regras e princípios que regem o regime democrático e respeitando a autonomia universitária assegurada pela Constituição, a Administração da UFSC reconhece o direito à greve, à livre manifestação e à liberdade de opinião e expressão, entendendo que os movimentos sociais e reivindicatórios devem ser encarados com maturidade e bom senso.

Contrários ao autoritarismo e ao uso da força, reiteramos a nossa posição de ampliar o canal de diálogo estabelecido com a comunidade universitária e o movimento grevista ao longo dessa caminhada.

As portas da Reitoria da UFSC estiveram e permanecem abertas para a busca de uma solução conjunta e dialogada. Por diversas vezes a direção do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) e o Comando de Greve foram recebidos no Gabinete do Reitor. A Administração acolheu, além dos servidores, também os estudantes na sala do Conselho Universitário. O reitor marcou presença na Assembléia Universitária. Recebeu ainda um documento com 26 reivindicações, respondidas, uma a uma, e pessoalmente devolvidas ao Comando de Greve, no próprio Gabinete.

Atendendo à solicitação do movimento, o Reitor manifestou sua posição favorável à greve, convocou uma reunião extraordinária do Conselho Universitário, que referendou no dia 17 de julho, por proposição do movimento o texto reconhecendo a justeza da greve e condenando a transformação dos Hospitais Universitários em fundações estatais de direito privado. Portanto, sempre à disposição para negociar e mediar o conflito, a Administração da UFSC atendeu e vem oferecendo possibilidades para avançar na busca do melhor caminho para todos.

A Administração da UFSC, contudo, mostra-se preocupada com o indicativo de uma radicalização que poderá prejudicar, de forma irreparável, a Universidade e a própria categoria.

Neste sentido, apela para a necessidade de uma solução negociada em relação à interdição do Núcleo de Processamento de Dados (NPD), tendo em vista os riscos aos equipamentos e ao comprometimento de atividades essenciais, inclusive a inviabilização da folha de pagamento.

Prof. Lúcio José Botelho

Reitor da UFSC

Prof. Ariovaldo Bolzan

Vice-Reitor da UFSC

Greve fecha setores considerados estratégicos

01/08/2007 18:42

O Comando de Greve dos trabalhadores técnico-administrativos da UFSC interrompeu o acesso às sedes do Departamento de Administração Escolar (DAE) e do Núcleo de Processamento de Dados (NPD).

O movimento grevista fechou também o acesso principal à Instituição. A Administração da UFSC está buscando soluções negociadas. A greve foi deflagrada no dia 5 de junho.

Segundo semestre letivo da UFSC inicia na segunda-feira

01/08/2007 18:23

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), através da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, informa que o calendário escolar de 2007 está mantido, conforme decisão do Conselho Universitário. O início das aulas do segundo semestre letivo, portanto, está confirmado para o dia 6 de agosto, segunda-feira.

Pré-Vestibular Popular divulga selecionados para o segundo semestre de 2007 e abre vagas para servidores da UFSC

31/07/2007 18:29

O Pré-Vestibular Popular da UFSC divulgou o resultado do Processo Seletivo do segundo semestre de 2007. Os alunos selecionados deverão realizar sua matrícula nos dias 1 e 2 de agosto, das 9h às 12h, e das 14h às 19h, no segundo pavimento do Prédio da Reitoria sala 08 do Pré-vestibular da UFSC.

A matrícula poderá ser realizada pelo próprio candidato munido de carteira de identidade original ou por representante munido da procuração autenticada em cartório. O não comparecimento nos dias e horários citados acima acarretará a perda da vaga. A vaga para o Pré-vestibular é pessoal e intranferível.

Vagas para servidores|

O Pré-Vestibular Popular da UFSC estará com as matrículas abertas do curso de Semi-Extensivo no período noturno (18h30 às 22h30), de segunda a sexta-feira.

Poderão se matricular os servidores técnico-administrativos da UFSC, nos dias 2 e 3 de agosto das 8h às 12h e das 14h às 18h, no segundo pavimento do Prédio da Reitoria, sala 08. Para a matrícula o aluno deverá estar munido de carteira de identidade original e contra-cheque da UFSC. A vaga é pessoal e intransferível.

Mais informações no site www.cursinho.ufsc.br

Fone – (48) 3721-8319

Professor da UFSC recebe Prêmio Scopus 2007

31/07/2007 18:26

A Editora Elsevier, com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/ MEC), divulga na segunda-feira, 6/8, o resultado da segunda edição do Prêmio Scopus Brasil. A premiação é direcionada a pesquisadores brasileiros com significativa produção científica. A cerimônia de entrega será realizada a partir das 20h, no Espaço Patu Anú Parkway, em Brasília (DF).

Serão homenageados 15 pesquisadores brasileiros que apresentam produção de elevado destaque e excelência retratada na base de dados Scopus, e que contribuem para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Entre eles está o professor João Batista Calixto, do Departamento de Farmacologia da UFSC, que será homenageado em função do número de citações internacionais e das teses orientadas.

Calixto é professor titular de Farmacologia na UFSC, pesquisador nível IA do CNPq e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Foi um dos fundadores do Departamento de Farmacologia e também do Curso de Pós-Graduação em Farmacologia da UFSC.

O pesquisador participa de comitês assessores nas principais agências de fomentos à pesquisa do Brasil e do exterior, sendo atualmente membro do comitê Gestor do Fundo Setorial de Biotecnologia. Além disso, faz parte do corpo editorial de revistas internacionais e participa como assessor de revistas científicas internacionais na área de Farmacologia. Atualmente é editor do Brazilian Journal of Medical and Biological Research.

Entre suas áreas de pesquisa estão dor; inflamação; estudo de princípios ativos de plantas e estudo do mecanismo de ação de drogas na musculatura lisa vascular e não vascular. O professor possui mais de 320 trabalhos publicados, na grande maioria (mais de 90%) em revistas científicas internacionais. Já orientou mais de 50 estudantes de iniciação científica, mais 50 alunos de pós-graduação (Mestrado e Doutorado) e 10 estudantes em nível de pós-doutorado.

Nos últimos anos vem também trabalhando em colaboração com a indústria farmacêutica nacional e internacional, visando o estudo de novos medicamentos tanto na área de plantas como de produtos sintéticos.

Possui várias patentes no Brasil e no exterior. Em conjunto com sua equipe, o professor participou do desenvolvimento do primeiro antiinflamatório fitoterápico nacional. Lançado no mercado em 2005, o Acheflan, comercializado pela Laboratório Aché, foi concebido para ser usado em dores crônicas, em músculos da face ou em tendinites. O medicamento é feito a base de uma planta da Mata Atlântica – a erva-baleeira ou Maria milagrosa. Atualmente o produto Acheflan é o mais prescrito pela classe médica brasileira entre os antiinflamatórios de uso tópico.

Em junho de 2007 a UFSC assinou acordo de cooperação com a Natura (líder do mercado nacional de cosméticos), para o desenvolvimento de um novo produto inovador na área de cosméticos, mas também com utilização na área farmacêutica. Esse trabalho é coordenado pelo professor João Batista Calixto. O projeto é co-financiado pela Finep e Natura, sendo o convênio firmado com a Feesc. O produto será lancado no mercado até o final de 2007, e a UFSC irá receber, pela primeira vez, pagamentos royalties pelo seu licenciamento.

Em 2006, Calixto recebeu o Prêmio Finep de Inovacao da Regiao Sul, que foi entregue no Palácio do Planalto, em Brasilia, pelo presidente da república.

O Prêmio Scopus

A premiação será realizada também em outros países da América Latina, como forma de homenagear representantes das diversas comunidades científicas. Os premiados são selecionados de acordo com sua produção científica, traduzida pelo número de publicações na base Scopus no período de dez anos (1997 – 2006), pelo número de

citações por outros pesquisadores e, no caso do Brasil, considerando também o número de orientandos de cada pesquisador, de acordo com dados da Capes.

As categorias agraciadas são ciências ambientais e agrárias, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências sociais, humanas, lingüística e letras. Nesta segunda edição do Prêmio, foi criada a categoria Novo Destaque na Ciência, para premiar pesquisadores que despontam como importantes produtores de conhecimento científico. Este ano, a cerimônia ocorrerá na abertura oficial da Avaliação Trienal da Capes, que ocorre de 6 a 23 de agosto, com a presença de 300 professores e pesquisadores.

O Scopus é uma rápida e abrangente ferramenta de navegação para a literatura científica mundial. Sua base de dados contém resumos e referências de mais de 15 mil títulos científicos, técnicos e médicos de 4 mil editoras, garantindo ampla cobertura interdisciplinar e internacional. Scopus também integra buscas em patentes e 280 milhões de páginas de conteúdo científico da internet.

Análise de citações de todos os artigos e informações detalhadas de todos os autores, incluindo o seu índice H, fazem da base Scopus, uma ferramenta fundamental para estudos bibliométricos e avaliações de produção científica. Para mais informações visite www.info.scopus.com

A Editora ELSEVIER é líder de mercado em produtos e serviços de informação científica, técnica e médica. Trabalhando em conjunto com as comunidades científicas e médicas de todo o mundo, os 7 mil funcionários da Elsevier espalhados por 70 escritórios em todo o mundo são responsáveis pela publicação de mais de 2 mil periódicos e 1.900 novos livros por ano, além de seus inovadores produtos

eletrônicos, como o Scopus e o Science Direct.

Arley Reis, da Agecom, com informações de Aline Pontes e Carla Baptista

PLANO 1 – Planejamento em Comunicação

Mais informações na UFSC: Tel: 48-3721 9491- R. 229, calixto@farmaco.ufsc.br

Sobre o Prêmio: Tel.: (21) 2256-4347 * (21) 8741-5991

aline@plano1comunicacao.com.br

carlab@plano1comunicacao.com.br

Livro “CBN Diário: uma luz no apagão” será lançado nesta quinta

31/07/2007 14:06

Será lançado nesta quinta (2/7) o livro “CBN Diário: uma luz no apagão”, dos jornalistas Carol Denardi e Ricardo Medeiros, que aborda a cobertura da Rádio CBN durante o blecaute na Ilha de Santa Catarina, ocorrido em 2003. A edição é uma parceria entre a Editora Insular e Associação Catarinense de Imprensa-Casa do Jornalista, com o apoio da Associação Catarinense de Empresas de Rádio e Televisão, Acaert. O lançamento está marcado para 19h, no Espaço Cultural Jerônimo Coelho, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

A Rádio CBN Diário entra para a história da cobertura jornalística no dia 29 de outubro de 2003, uma quarta-feira, quando acontece um apagão na Ilha de Santa Catarina. No início da tarde, numa das galerias da Ponte Colombo Salles, há uma explosão que provoca o rompimento de um cabo de transmissão de energia elétrica que abastece a parte insular da cidade. A partir deste momento a Central Brasileira de Notícias coloca a sua equipe a postos cobrindo o episódio e seus desdobramentos, através de relatos, serviços, entrevistas, matérias e abrindo espaço para a população de mais de 300 mil pessoas que ficam às escuras. A estação é sintonizada em rádios à pilha ou de carros, no período, tornando-se o grande meio de comunicação para quem busca informação e orientação na escuridão.

A CBN é ágil e imediata, sendo o seu trabalho reconhecido pelos habitantes da Capital catarinense, bem como via diversos prêmios. São 55 horas ininterruptas de transmissão até o restabelecimento da energia na Ilha de Santa Catarina, na sexta-feira, dia 31 de outubro. Inclusive, no primeiro dia de blecaute, a emissora ganha autorização do Governo Federal para não apresentar a Voz do Brasil para que possa continuar a servir como veículo de informação para a comunidade da Grande Florianópolis.

No sábado, quando a cidade passa por um novo apagão, das 19 horas até quase 23 horas, a emissora concentra-se novamente no assunto, bem como das 6h às 9 horas de domingo, período em que a Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catarina, desativa a energia elétrica para reparos na rede.

Num primeiro momento, a emissora faz o registro da tragédia, enfocando a explosão na ponte e o mergulho ao mar de dois técnicos da Celesc, que estavam no local fazendo reparos no sistema. Relata também o congestionamento de veículos e o caos que se estabelece na cidade. Depois, a rádio passa a orientar a população sobre os mais diferentes assuntos. Fala sobre o cancelamento das aulas e do conselho da Secretaria Estadual de Saúde para que as pessoas se dirijam de preferência aos hospitais da região continental. A estação tranqüiliza ainda os habitantes informando que a polícia militar reforçou a segurança pública.

Na Rádio CBN Diário, durante o blecaute, há um jogo de vozes de repórteres dos vários pontos da cidade, dos ouvintes, das fontes oficiais e de dois âncoras ao mesmo tempo comandando a transmissão. Tudo isso propicia um enriquecimento da cobertura. O rádio desperta o imaginário do público.

Em situações catastróficas é mostrado o poder do rádio de servir à população. Como conseqüência vem o reconhecimento. Assim como a Jovem Pan de São Paulo recebe o prêmio Esso de Jornalismo pelo trabalho no incêndio do Edifico Joelma, em 1974 a CBN Diário é contemplada em 2003 com vários prêmios pela cobertura do apagão. Um deles é o Top de Marketing que a estação recebe da ADVB/SC – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina.

Para a realização do livro foram feitas 18 entrevistas, entre as quais seis com jornalistas da CBN Diário que cobriram o blecaute. São eles: o Coordenador de Jornalismo e Esporte da emissora, Carlos Alberto Ferreira, o âncora Mário Motta, além dos repórteres Antônio Neto, Denise Coelho, Helton Luiz e Rodrigo Faraco.

Três outras pessoas foram fundamentais para o embasamento da obra, como é o caso do Engenherio da Celesc, Eduardo Carvalho Sitônio, que comandou toda a operação para restabelecer a energia elétrica na Ilha de Santa Catarina. São igualmente valiosos os depoimentos do Sargento do GBS do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Arno Roberto Zluhan, e do Tenente Coronel da PM, Vânio Luiz Dalmarco, que na época do apagão era chefe da central de emergência 190.

Nove testemunhos vieram de ouvintes que acompanharam e participaram da programação da CBN Diário naquele episódio ou de pessoas ligadas a estabelecimentos comerciais que se encarregaram de vender à população velas, fósforos, pilhas e lanternas.A audição da gravação em CD de toda a cobertura da rádio igualmente contribuiu para orientar os autores do livro.

Algumas produções acadêmicas também serviram como base para o livro, dentre elas a de Carol Denardi: “A Voz da Rádio CBN Diário no apagão na Ilha de Santa Catarina”, resultado, em 2005, do Curso de Especialização em Estudos de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, com a orientação do professor Eduardo Meditsch.

Três Trabalhos de Conclusão de Curso da Universidade do Sul de Santa Catarina, Unisul, defendidos em 2004, permitiram igualmente aos autores ter uma noção do papel da CBN Diário no blecaute em Florianópolis.

Luiz Geraldo Frazili Gelle escreveu “Uma luz na escuridão: o desempenho do rádio na cobertura do apagão na Ilha de Santa Catarina”, enquanto Luciana Costa Pons foi responsável por “Teoria do Agenda Setting: até que ponto esta pode influenciar a cobertura radiofônica nos episódios do apagão em outubro de 2003 em Florianópolis e do ciclone Catarina em março de 2004 na região sul de Santa Catarina?”.

Guido Schvartzman e Leonardo Caldas Vargas idealizaram “Apagão”, um Projeto Experimental de Rádio. A então Rádio Diário da Manhã de Florianópolis, do grupo RBS, filia-se à Central Brasileira de Notícias e torna-se CBN Diário no dia 11 de abril de 1996. A programação é dirigida na época às classes A e B, depois se ampliando para C e D através do esporte. “A Rádio CBN Diário é referência em radiojornalismo e na cobertura esportiva da Grande Florianópolis, destacando-se na transmissão das principais competições do país”, salienta o Coordenador da emissora, Carlos Alberto Ferreira.

Contato com os autores do livro:

Carol Denardi: 9912-8076/3259-5391

Ricardo Medeiros: 8411-0911/32049707

Fotos de : Manoel Avelino Filho ( a da Carol) e de Gabriela Dias de

Medeiros ( a do Ricardo)

Administração Central responde reivindicações do Sintufsc

31/07/2007 14:00

Em resposta ao documento encaminhado pela direção do Sintufsc, que trata sobre as reivindicações dos trabalhadores, a Administração Central da UFSC, conforme promessa, manifestou-se, por escrito, justificando cada um dos 26 itens pautados, conforme segue abaixo:

Pauta Interna de reivindicações do SINTUFSC de 05/07/2007

1. Pela manutenção do Restaurante Universitário público e sem terceirização

– É importante salientar que a Administração da UFSC tem assumido ações que viabilizem a manutenção do RU público, seja investindo na infra-estrutura, equipamentos e capacitação do pessoal.

Hoje vivenciamos uma realidade preocupante relacionada a pessoal, considerando o número de servidores do quadro, número de servidores com limitações para desenvolvimento de suas funções, idade dos servidores, tempo de serviço (documentos anexos) e o aumento do número de estudantes atendidos diariamente no RU, média produzida de 4 mil refeições por dia.

Hoje contamos com 21 cozinheiros terceirizados, caso contrário não teríamos condições de atender o número atual de usuários do RU.

Tanto a ANDIFES quanto o FONAPRACE tem manifestado ao MEC a importância do Restaurante Universitário para a Assistência Estudantil e, conseqüentemente, a necessidade da revisão do retorno do cargo de cozinheiro e investimento na implantação, manutenção e ampliação dos Restaurantes Universitários nas IFES.

2. Pela Manutenção do Hospital Universitário 100% SUS

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: CRISES E RESOLUÇÕES

Contribuição pessoal: Lúcio José Botelho

A crise da saúde no Brasil é tão antiga quanto a existência de sua organização. O modelo assistencial, que tem como características principais ser médico e hospitalocêntrico, coloca o sentimento mais forte da crise no meio hospitalar.

No momento, os maiores focos da crise são os hospitais universitários, até porque são hoje os que atendem fundamentalmente o SUS, sendo, portanto, a parte componente mais importante do atendimento hospitalar público do Brasil.

A crise atual não é pontual, nem produto de momento. Ela é o acúmulo de um conjunto de situações historicamente determinadas e que precisam ser a base da reflexão, para que a forma de correção não venha a ser mais um fator a se somar historicamente para agravar uma crise ainda maior que possa vir.

No horizonte relativamente recente da formação previdenciária, provedor histórico da assistência hospitalar no Brasil, várias foram as formas de gestão hospitalar.

Podemos partir nesta análise na década de 1960, quando o sistema estabelecia três categorias de pacientes, os particulares, os previdenciários e os indigentes. Esta última indecente categoria, só corrigida a partir do SUS, era atendida nas enfermarias das Santas Casas, em sua grande maioria vinculadas por convênios às instituições de ensino.

A criação do MPAS, em plena era do chamado milagre econômico, com enorme superávit previdenciário deu origem aos hospitais próprios do INAMPS e a retomada das construções de muitos hospitais universitários, ou de Clínicas, na maioria iniciados no governo popular de João Goulart e paralisados desde o golpe de 1964.

Porém, o mais importante desta fase, que persiste até meados dos anos 80, é o aumento gigantesco da contratação de pessoal, decorrente e conseqüente ao aumento da assistência pública à saúde. O sistema, até então baseado na lógica das três categorias referidas, coloca para o interior do setor público um número até o momento inusitado de servidores da saúde e podemos relacionar que tais momentos nos impulsionaram para movimentos como a VII e VIII conferências nacionais de saúde e para o SUS.

Uma das mais importantes variáveis desta crise está aqui colocada. Sucessivos governos de concepção neoliberais, sem nenhum planejamento de reposição de pessoal, com forte lógica de terceirização, teria necessariamente que desembocar numa evolução temporal em aposentadorias quase coletivas, que somadas ao aumento de serviços, facilmente constatável pelos relatórios de desempenho, geraram uma necessidade de pessoal que só pode ser suprida pelas fundações.

Some-se ainda o achatamento salarial, produto da mesma lógica de estado mínimo e uma tabela de remuneração de serviços que está há dez anos sem reajustes, com os contratos celetistas de trabalho sendo reajustados todos os anos.

O cenário se deteriora ainda mais pela diferença de inserção no SUS dos Hospitais Universitários de todo o Brasil. Dependendo da localização, podem estar ligados aos estados ou aos municípios e isto também gera sérios problemas.

Os últimos anos foram ainda mais importantes. O entendimento entre os Ministérios da Saúde e da Educação gerou uma nova perspectiva de atuação, tendo sido injetados recursos, seja da cooperação, sejam mais recentemente da recontratualização, que fizeram com que Hospitais Universitários que têm gestão ajustada ficassem superavitários.

Mais recentemente, a ação do Tribunal de Contas da União, com base na discussão cada vez mais acirrada sobre o papel das Fundações de Apoio as universidades, resolveu intervir, obrigando o Estado a contratar pessoal.

O problema é enorme, pois o MEC ou o MS não possuem autonomia plena para contratação e o Ministério do Planejamento mantém a lógica da dificuldade de aumentar gastos, enquanto isso, a crise continua a aprofundar-se.

O MEC, no ano de 2006, passou a ver os Hospitais como parte da solução dos seus problemas, seguindo o entendimento de que o financiamento da assistência não é o seu papel, passou a propor que o pagamento de pessoal técnico passasse a ser feito pelo MS, o que resultaria em uma economia de 1,4 bilhões de reais, que seriam usados para a reforma universitária.

A conseqüência imediata seria a transferência do problema de contratação de pessoal do MEC para o MS e a segunda uma alteração de modelo de assistência, tendo sido apregoado o modelo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o que poderia desonerar a fonte 113 do tesouro.

Porém muito mais está em discussão, e para nós o mais importante é a formação de pessoal. Definitivamente formar bem exige investimento. Se para formarmos bons engenheiros necessitamos de laboratórios e trabalho nas indústrias, como formar bem na área da saúde sem uma rede apoiada por bons serviços hospitalares?

As perspectivas são as melhores dos últimos cinqüenta anos. Houve e há um investimento em pessoal, nossa universidade, por exemplo, está encerrando o curso de Especialização em Gestão Hospitalar, o regime de recontratualização está modificando os perfis de dívidas e resta, pois um único grande problema, a contratação de pessoal.

Em média, 25% da força de trabalho são formadas por pessoal que não está no quadro, estes são os contratados pelas fundações de apoio e com os recursos advindos dos contratos de prestação de serviços. Se nossos HUs não necessitassem usar estes recursos para este fim, teriam sem dúvidas recursos mais adequados para suas gestões.

O modelo fundacional proposto parece a princípio gerar esta condição, uma vez que as contratações passariam a ser celetistas e, portanto, ficariam fora do alcance jurisdicional do TCU. Entretanto, há várias questões que não estão respondidas.

A primeira e mais importante delas é de que cada fundação passará a ser regida pela curadoria de cada estado e, portanto, com regras nem sempre iguais. A título de exemplo destacam-se as discordâncias atuais entre as procuradorias estaduais de Santa Catarina e Minas Gerais, cuja divergência básica é o depósito em conta única de tudo o que for arrecadado, não importando a origem, considerando que o crédito orçamentário para recursos próprios tem de ser automático.

A segunda dúvida é de onde proverão os recursos. Se continuarem sendo da fonte SUS, nada muda em relação às fundações atuais, a não ser a admissibilidade de um quadro maior de pessoal, que possa ser fiscalizado em sua expansão por comissão específica interministerial.

Porém, se os recursos vierem da possibilidade de atendimento privado, não só poderemos quebrar o élan de uma lógica pública que ainda prevalece em nossas instituições, como gerar uma casta de médicos, que nestas ocasiões são as mais privilegiadas.

Em terceiro lugar, a presença paralela de um quadro de estatutários em extinção e de outro quadro de funcionários não públicos, com caráter definitivo. Esta situação, somada ao firme propósito dos sindicatos de não a aceitarem, poderá desencadear a mais longa das crises já existentes, pois a fragilidade do sistema ante a perspectiva de greve será gigantesca.

Entretanto, o que mais causa preocupação é a lógica da opção individualizada de cada um dos hospitais em cada contexto, o que gerará pressões insuportáveis e isoladas em cada Instituição Federal de Ensino, podendo causar isolamentos com conseqüências imprevisíveis.

Essa questão pode ser encarada, a nosso ver, como uma proposta de tratar com um medicamento de amplo espectro, com a possibilidade de provocar efeitos colaterais enormes, tendo a possibilidade de tratar com medicação específica muito menos nociva.

Se estabelecermos um quadro real de necessidades, controlado e fiscalizado por mecanismos interministeriais, e admitirmos a possibilidade de supri-lo por um prazo determinado, por 10 anos, por exemplo, com contratação por fundações de apoio, com reposição programada, poderemos avançar inclusive no entendimento com os sindicatos.

O quadro tem ainda faces obscuras, como o fato de termos uma grande quantidade de servidores com vínculos duplos ou múltiplos, o que é incompatível e já gerou ações do MP, sobretudo no momento Bresser e se mantém em suspenso pela constatação do colapso que provocaria a opção por um dos vínculos de cerca de 40% dos trabalhadores em hospitais.

Temos absoluta consciência do momento e cremos firmemente que a continuidade do entendimento interministerial, com a participação da ANDIFES, e a vontade política do nosso presidente em entender educação e saúde como prioridades poderá encaminhar a questão de melhor forma.

Nossa convicção é a de que o modelo fundacional não resolverá nossos problemas.

3. Por uma posição do reitor e do CUn acerca do congelamento dos salários até 2016, como propõe o PLP-01/2007

O PL está em análise, e é inconstitucional a não correção.

4. Por concursos públicos que garantam o atendimento digno da população na UFSC, e contratação imediata dos já concursados

A Administração Central da UFSC tem reiterado incessantemente junto ao MEC a necessidade de autorização para realização de concurso público, a fim de repor as vagas decorrentes das aposentadorias, exonerações e às necessidades de expansão, de modo a dar um atendimento de boa qualidade à sociedade.

5. Pela realização de ascensão funcional para a categoria

A ascensão funcional não é permitida pela Constituição Federal. Para o provimento de qualquer cargo público, há necessidade da realização de concurso público. A Administração Central da UFSC entende que a possibilidade de ascender funcionalmente é ponto determinante para o desenvolvimento de qualquer carreira – seja ela no âmbito público ou privado. Neste sentido, defende o encaminhamento de propostas de alteração na Constituição de modo a permitir que a carreira dos técnico-administrativos em educação possa ser plenamente desenvolvida, mediante, inclusive, da possibilidade de ascensão funcional.

6. Por seis horas de trabalho para atender a comunidade, por 12 horas ininterruptas, em dois turnos

A jornada de trabalho dos servidores abrangidos pela Lei nº 8.112/90, é de quarenta horas semanais. Excepcionalmente, alguns cargos previstos no Anexo da Portaria SRH/MPOG nº 1.100/2006, possuem jornada diferenciada. A Administração Central da UFSC entende que os preceitos legais devem ser observados em respeito à sociedade que o mantém. Todavia, defendemos as seis horas como uma conquista social que possibilite melhor nível de qualidade de vida aos seus trabalhadores e melhor atendimento à sociedade, desde que respaldada legalmente.

7. Pelo fim das terceirizações e contratos temporários de trabalho na UFSC

A decisão de extinção de um conjunto de funções da carreira e a transferência dos recursos para a rubrica de capital e custeio, fazem com que a única possibilidade de manutenção de alguns serviços seja através de contratos de terceirização, o maior exemplo é o próprio RU que consta atualmente com 17 trabalhadores de Fundação e o HU.

8. Pela paridade de direitos entre trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas da UFSC

A Administração Central da UFSC jamais se posicionou contrário a qualquer paridade de direitos entre trabalhadores ativos, inativos e pensionistas da UFSC. Assim, se tal situação pontual porventura ocorre, é devido unicamente a aspectos legais em nível Federal, e/ou definidos em instâncias superiores à Administração Central.

9. Em defesa do direito de greve e contra a criminalização dos movimentos da comunidade universitária e sociedade em geral

A greve é um direito, falta a regulamentação na nossa categoria de servidor público, embora estejamos enquadrados em algumas leis de serviços essenciais. A posição em relação aos movimentos sociais é claramente colocada em diversos documentos.

10. Pela liberação de dirigentes sindicais para que possam cumprir o mandato para o qual foram eleitos

A Administração Central jamais colocou óbice ao deslocamento e participação de membros do sindicato. O que não pode é passar sobre a lei e liberar participação.

11. Pela liberdade de participação de todos os STAs, em atividades sindicais, durante a jornada de trabalho

Já respondido acima.

12. Pelo direito de participar das discussões sobre segurança na UFSC

A questão da segurança é uma das prioridades da Administração. Nos últimos três anos foram feitos investimentos em capacitação, equipamentos e ampliação dos postos terceirizados, considerando que não há recomposição do quadro efetivo, em função de ser um cargo em extinção. A Administração Central bem como a Direção do DEPASE estão e sempre estiveram abertas para qualquer discussão a respeito de segurança, principalmente com o objetivo de melhoria nos serviços prestados à comunidade universitária. Cabe lembrar, que já houve até a criação de um Fórum específico para discussão deste tema, com a participação das entidades e aberto a toda comunidade interna e externa.

13. Pela realização de eleições diretas, com voto universal, em todos os níveis e instâncias da UFSC

A Administração Central da UFSC, em defesa dos interesses de todos os três segmentos representativos da universidade, entende que o voto paritário define igualdade de valor na escolha de seus representantes.No voto paritário, professores, estudantes e técnico-administrativos têm o peso de 1/3 cada. No caso de voto universal, os estudantes têm peso maior, uma vez que são utilizados critérios meramente quantitativos, sendo escolhido o candidato que tiver mais votos. Assim, considerando que atualmente a UFSC possui aproximadamente 29.000 (vinte e nove mil) alunos votantes e 2.942 (dois mil, novecentos e quarenta e dois) servidores técnico-administrativos, isto significa dizer que os servidores teriam um peso aproximado de 10% em relação à categoria dos alunos, não caracterizando a igualdade de valor. Outro fato importante, e que causa certa estranheza, é que tal solicitação é contrária aos anseios de servidores de outras instituições federais de ensino cuja pauta interna e externa é o voto paritário. Isto pode ser confirmado através do próprio Boletim de Greve da FASUBRA de 11/06/2007, no qual o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Federal de Alfenas (MG)- SINTEFOA solicita à referida Federação que: “Também que incluam na pauta de greve o voto paritário para reitor; afinal a democracia tem que estar acima do autoritarismo. A maioria das universidades já praticam o voto paritário, o MEC acata a decisão, porque não regulamentar de vez. O candidato a reitor tem que enfrentar os debates de idéias e estar à altura da política da universidade. Quem tem medo do voto paritário é porque ainda não está preparado para os desafios da universidade.” Ou através do Boletim do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Ceará –SINTUFCe, n. 103, de 22/03/2007: “Paridade é a igualdade de valor, seja no voto seja na representação, entre todos aqueles que compõem os quadros da universidade, independentemente da função exercida, da escolaridade, do cargo ou da classe social.Paridade para nós é sinônimo de democracia, de respeito pelas diferenças. Isso porque a universidade que nós defendemos e que ajudamos a construir é uma casa de portas abertas para a sociedade, sensível às suas necessidades, comprometida com a construção de um país mais justo para todos”.

14. Por uma política de inclusão dos técnico-administrativos em projetos de pesquisa e extensão na UFSC

Já existe.

15. Por uma política interna de saúde do trabalhador da UFSC

A atual Administração Central da UFSC, a partir da criação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social e, consequentemente, da criação do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde -DDAS, composto por equipe de médicos e enfermeiros do trabalho, médico sanitarista, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, assistentes sociais, psicólogos e dentistas, entende que a Instituição deu um significativo passo rumo ao processo de saúde do trabalhador na UFSC. Além disso, não está medindo esforços para a adoção de um plano de saúde complementar aos servidores e seus dependentes, que em breve, após a definição do aspecto financeiro pelo Ministério do Planejamento, esperamos estar propondo um amplo debate com as entidades representativas dos servidores docentes e técnico-administrativos, em relação à decisão final sobre o melhor plano a ser adotado.

16. Pela manifestação do CUn em relação à greve da categoria

Reunião do Cunde 17/07/2007, aprovada por proposição do comando de greve e por unanimidade, texto da Administração Central, divulgado amplamente.

17. Pela implantação de uma política de segurança física no âmbito do Campus

O DEPASE já está providenciando um estudo nesta linha de atuação. Qualquer sugestão para contribuir na discussão poderá ser encaminhada ao Diretor do DEPASE.

18. Por uma política de estímulo à integração entre os aposentados e a UFSC

Estimulando o trabalho voluntário, a UFSC promove a integração de seus aposentados em praticamente todos os setores da Universidade. Além disto, desde 1982, coloca à disposição destes funcionários afastados o Núcleo de Estudos da Terceira Idade, NETI, cujo objetivo é desenvolver o conhecimento sobre Gerontologia, direcionando-o para a comunidade, desenvolvendo estudos e pesquisas, inserindo e promovendo as pessoas da terceira idade no meio acadêmico, como sujeito em transformação e transformador da sociedade. As principais atividades disponibilizadas são o Curso de Especialização em Gerontologia, o Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica, o Grupo Os Avós na Universidade, o Grupo de Crescimento Pessoal e o Intercâmbio Comunitário em Gerontologia.

Evitando, assim, a marginalização social, tanto pela sociedade como pela família.

O NETI se propõe a contribuir para discussão sociopolítica da questão do idoso e do aposentado, muitas vezes liderando a mobilização de entidades para ação conjunta de luta pela garantia dos direitos inequívocos das pessoas que tanto contribuíram para a nossa Universidade.

19. Por uma política de comunicação transparente e democrática na UFSC

A Agência de Comunicação (AGECOM) da Universidade Federal de Santa Catarina é responsável pela execução da Política Pública de Comunicação hoje vigente na instituição. Trata-se de uma comunicação abrangente e planejada que serve de canal e faz a interação entre a universidade e a comunidade, interna e externa, atendendo, sem restrições de ordem pessoal ou ideológica, a todas demandas institucionais e de interesse público ou coletivo.

A Política Pública de Comunicação, retomada recentemente na Agecom, prioriza os fatos concretos, as realizações da instituição, em resumo, as notícias. Assim, a Agecom, ao divulgar a produção institucional representada pelos trabalhos dos servidores técnico-administrativos, professores, pesquisadores, estudantes e dirigentes, projeta e fortalece a imagem, o conceito e a identidade da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade. A equipe da Agecom pauta a sua atuação profissional nas regras do jornalismo, na Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos Códigos de Ética do Jornalista e do Servidor Público Civil.

A relação e a intermediação profissional diária com a mídia e os jornalistas, a edição do Jornal Universitário, a identidade visual, a comunicação institucional, a fotografia, o vídeo e a alimentação e coordenação da página da UFSC são algumas das tarefas da Agecom implementadas dentro da filosofia e concepção de Política Pública, esboçada em 1987 e implantada a partir de 1988.

20. Pela igualdade de representação entre as categorias nos Órgãos Deliberativos Centrais da UFSC

Na atual gestão, a reformulação, com o aumento do número de técnicos administrativos e estudantes, foi um fato.

21. Contra a proposta de Fundação Estatal de Direito Privado para o HU e para outros setores da Universidade, da educação e do serviço público

Já respondido na resposta 2.

22. Contra a privatização da UFSC por dentro, motivada pela atuação das fundações nela existentes

Em vários momentos, nosso posicionamento, inclusive na grande imprensa, é de defesa das fundações. Sem nenhuma margem de dúvida, parte da excelência da UFSC tem componente causal nas possibilidades geradas a partir das fundações. Claro fique que a luta incessante por autonomia é a base da possibilidade de termos gestão sem fundação, enquanto não conquistamos as fundações são essenciais. Precisamos sim é aprimorar os mecanismos de gestão, sempre lembrando que a partir de 2005, embora não prevista em lei, as fundações tem apresentado sumário das suas contas ao Conselho Universitário, embora contrariando a legislação, pois o controle é estadual, como todos sabem pela intervenção.

23. Contra o corte de rubricas salariais dos trabalhadores

Na esfera administrativa, a Administração Central da UFSC vem atuando de forma veemente junto aos órgãos do governo e de controle externo no sentido de preservar os direitos dos seus trabalhadores.

24. Contra o assédio moral, com a organização de um fórum conjunto da comunidade universitária para receber denúncias e solucionar conflitos

Com certeza, até porque quem vê diariamente os cartazes à entrada do trabalho sou eu.

25. Contra a política de cursos pagos na UFSC

Os cursos de especialização são previstos em lei e têm três modalidades: os gratuitos para os estudantes e sem remuneração ao professor (ex. Curso de Saúde Pública); os gratuitos para os alunos e com pagamento de hora/aula aos professores, com recursos de convênio público ou privado (ex. Saúde da Família) e os financiados pelos alunos. Normatizados e organizados são de duração limitada e descontínuos e têm relação com demandas.

26. Contra a contratação de bolsistas na condição de substitutos dos trabalhadores concursados

No dia 22/05/07 foi aprovado novo Programa de Bolsa Permanência no CUn que substitui o Programa de Bolsa Treinamento.

Tal Programa foi baseado na proposta apresentada pela comissão composta por representantes discente, servidores docentes e técnico-administrativos, sendo que algumas das preocupações no momento das discussões foi garantir que:

– O “Programa Bolsa Permanência” é um programa de caráter social que visa propiciar auxílio financeiro aos alunos dos Cursos de Graduação, classificados como em situação de carência socioeconômica, para a sua permanência na Universidade.

– A vinculação do aluno ao “Programa Bolsa Permanência” constitui-se em instrumento de integração social e de aperfeiçoamento profissional e cultural, proporcionando-lhe complementação do processo de ensino-aprendizagem através do desenvolvimento de atividades orientadas, avaliadas e vinculadas à sua área de formação.

Embaixada americana busca cooperação técnico-científica na UFSC

31/07/2007 12:58

Foto: Jones Bastos

Foto: Jones Bastos

Conhecer as potencialidades de cooperação e descobrir quais os elementos que a UFSC busca para estabelecer parcerias. Esses os principais objetivos que trouxeram a Florianópolis o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel. Acompanhado do diretor do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Floyd Kwamme, Sobel foi recepcionado hoje (31) pelo reitor Lúcio José Botelho e pelo presidente da Fapesc – Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de SC, e se definiu como um “construtor de pontes”, acrescentando que o seu governo está muito interessado em áreas como comercialização de pesquisa e incubadoras tecnológicas.

Para o reitor Lúcio José Botelho, a melhor forma do governo americano ajudar a universidade é triangulando um convênio com os grandes geradores de emprego e renda e estimulando o investimento em linhas de pesquisas acadêmicas. Já o presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, enfatizou que o momento é oportuno para a cooperação já que os obstáculos institucionais estão sendo removidos.

Sobel convidou Botelho a estar presente quando da visita da secretária de Educação norte-americana, Margareth Spellings, ao Brasil, que ocorrerá de 22 a 24 de agosto,

sugerindo inclusive que o reitor discutisse durante o encontro o papel facilitador da universidade.

UFSC reinaugura emergência do Hospital Universitário

31/07/2007 09:20

Foto: Jones Bastos

Foto: Jones Bastos

Depois de quatro meses fechado para reformas, foi reaberto nesta segunda-feira(30) o Serviço de Emergência e Cirurgia Ambulatorial do Hospital Universitário da UFSC, que recebe cerca de 11 mil pessoas por mês e envolve 80 profissionais, entre médicos, enfermeiros e funcionários técnico-administrativos. Os investimentos chegaram a R$ 1,95 milhão, sendo R$ 1,6 milhão com as obras físicas, que alcançaram os 1.150 metros quadrados na unidade, e restante com o mobiliário. Os recursos vieram do governo do Estado (100% dos usuários são vinculados ao Sistema Único de Saúde, o SUS), da Associação da Amigos do HU (através do leilão de produtos apreendidos pela Receita Federal) e da rede de supermercados Angeloni (que doou um percentual de seu lucro, durante um mês do ano passado, em campanha realizada com o objetivo de auxiliar na recuperação do hospital).

Antes mesmo da inauguração, que contou com a presença de autoridades municipais e estaduais da área da saúde, além do reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, várias pessoas foram atendidas nas novas instalações da emergência. A partir de agora, dentro da proposta de humanização, os pacientes serão encaminhados para atendimento de acordo com a gravidade de seu caso. Se a situação envolver risco grave, o usuário é levado para a ala vermelha, onde serão adotados os procedimentos de urgência necessários. Nos demais casos, os pacientes permanecerão nas áreas amarela e verde, onde deverão ser atendidos no período máximo de uma hora.

A última reforma da emergência foi feita há 10 anos, em 1997, e a nova intervenção faz parte de um programa de certificação do Hospital Universitário, que almeja alcançar, até o ano de 2012, o nível máximo de qualificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Outros investimentos serão realizados em breve, para a aquisição de um novo tomógrafo e a realização de transplantes, uma novidade no HU.

O diretor do hospital, Carlos Alberto Justo da Silva, destacou a grande ajuda da Associação de Amigos e a parceria com a Secretaria de Saúde de Florianópolis, que permite o encaminhamento de muitos atendimentos aos postos e a conseqüente redução da sobrecarga da emergência do HU. Para o reitor Lúcio Botelho, as reformas e o alto conceito do Hospital Universitário demonstram que “é possível realizar coisas de excelência na área pública”. Ao contrário da maioria dos HUs no Brasil, o da UFSC está saneado e tem uma relação orgânica com a instituição, o que garante a qualidade de seus serviços.

Antes e durante a solenidade, servidores em greve realizaram uma manifestação contrária ao projeto de lei que propõe a transformação dos HUs em fundações, atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

Mais informações com o diretor do Hospital Universitário, Carlos Alberto Justo da Silva, pelos telefones (48) 3721-9163 e 3721-9164.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Associação de Amigos do HU promove novo bazar com produtos doados pela Receita Federal

30/07/2007 11:08

A Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) realiza no mês de agosto uma nova edição do bazar beneficente com produtos doados pela Receita Federal. Entre os principais produtos comercializados estarão aparelhos eletrônicos, equipamentos de pesca, perfumaria, cosméticos e peças de decoração. A receita obtida com a venda dos produtos será destinada à construção da nova área de coleta do Banco de Sangue do HU e das novas instalações da AAHU, proporcionando melhor atendimento aos usuários dos serviços do hospital.

– Data: 1º a 3 de agosto (ou enquanto durarem os estoques)

– Hora: 9h às 19h30min

Local: Centro de Cultura e Eventos / UFSC

Mais informações: www.amigosdohu.org.br

UFSC vai sediar congresso sobre uso racional de medicamentos

30/07/2007 09:29

Estão abertas as inscrições para o 2º Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, que será realizado de 15 a 18 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, com o tema “Incorporando o uso racional de medicamentos à agenda de saúde do Brasil”.

Uma das metas do encontro é promover a discussão sobre assuntos de interesse do setor público, como a relação entre o uso racional de medicamento e os princípios do SUS, as dificuldades e as estratégias para a seleção de medicamentos, o direito e o controle social no acesso aos medicamentos. Ainda serão contempladas discussões sobre o ensino, a regulação econômica e a farmacovigilância.

O programa preliminar prevê dois cursos: ´Comissão de Farmácia e Terapêutica na rede de serviços de saúde` e ´Dispensação racional de medicamentos: estratégias para qualificar a prática`. Estão também sendo organizadas quatro oficinas que abordarão temas como medicamentos, propaganda legal e uso racional; avaliação de estratégias de uso racional de medicamentos; farmacovigilâncioa; centros de informação de medicamentos e centros de informação e assistência toxicológica como estratégias para uso racional de medicamentos. A programação prevê também conferências, mesas-redondas e painés.

Mais informações pelo telefone 3721-9535 ou pelo site www.urm.ufsc.br.

Por Arley Reis / Agecom

Fazendas marinhas diversificam produção em Santa Catarina

30/07/2007 09:14

Uma nova fonte de renda pode ajudar a quem antes dependia só da pesca a ganhar mais e ainda preservar o meio ambiente. O cultivo de uma espécie nativa de vieira em fazendas marinhas tem vantagens adicionais: estimular a gastronomia e até o turismo em Santa Catarina, pois somente neste estado e no Rio de Janeiro cultivam-se os moluscos internacionalmente conhecidos pela denominação “coquille de Saint-Jacques”.

Os franceses não só o batizaram, como fizeram dele um quitute – incluindo também a ova em seus pratos. Por sua vez, os japoneses consomem todas as partes internas das vieiras, enquanto os norte-americanos preferem somente um músculo que se resume a menos de 10 gramas do peso total do molusco (entre 70 e 200 gramas). Além de pequeno, o animal existe na natureza em pontos isolados do planeta, geralmente em pouca quantidade, e coletá-lo para venda poderia causar sua extinção.

O único modo de aproveitamento econômico dessa iguaria é a aqüicultura. No ano passado foram produzidas quase 24 mil unidades, principalmente nos arredores de Florianópolis (11.508), Porto Belo (8 mil), Penha (2.250), São José (1.500) e Balneário Camboriú (480). “A atividade de cultivo de vieiras está apenas iniciando em Santa Catarina, e de acordo com os resultados que temos até agora, as perspectivas são as melhores possíveis”, analisa Guilherme Sabino Rupp, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). “Os produtores estão entusiasmados”.

É o que confirma o dono da empresa Ostraviva Comércio de Mariscos, Rafael Westphal. Ele emprega oito trabalhadores no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, e fala da empolgação da equipe: “A gente está vendo que a produção é viável”. Westphal entrega aproximadamente 180 vieiras por semana para compradores paulistas, ao custo de 50 reais por dúzia – 15 a 30 reais a mais do que o preço obtido por competidores limitados às vendas locais.

A longo prazo, sua ambição é exportar o produto industrializado – in natura não seria possível, por causa da legislação que proíbe importar ou exportar qualquer animal vivo. “Congelado, ele é bem aceito no mercado”, pondera, lembrando que diversos viajantes pagam 82 reais para levar, do aeroporto da capital, bandejas com três vieiras importadas do Chile pré-cozidas e congeladas. “Elas são muito apreciadas pelos chefs de cozinha e têm tudo para ser um diferencial da gastronomia local.”

Pioneirismo

A exemplo do que ocorreu com a ostra, cujo cultivo na Ilha de Santa Catarina originou inclusive um festival gastronômico anual, a Fenaostra, as fazendas marinhas de vieira podem crescer e se multiplicar, caso prossiga a aplicação de verbas em estudos, como os conduzidos pela Epagri, Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

“É interesse da Fapesc apoiar esse projeto pois é uma atividade que ainda há aspectos tecnológicos não totalmente dominados”, explica Zenório Piana, diretor de Pesquisa Agropecuária da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina.

A Fapesc investe não só em pesquisas sobre cultivo de vieiras, mas também de mariscos e ostras, por meio do projeto Geração e Transferência de Tecnologia em Malacocultura (produção de moluscos), em parceria com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Finep (Financiadora Nacional de Estudos e Projetos). “Temos de aplicar recursos em atividades que tragam retorno social”, diz Piana.

Tal suporte econômico resultou na produção de 14.900 toneladas de ostras, mariscos e vieiras no Brasil em 2005, segundo dados da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP). Quase 95 % deste volume veio de Santa Catarina. O estado inclusive foi pioneiro na malacocultura brasileira em escala empresarial. Atualmente, 14 municípios litorâneos geram moluscos, por meio de 767 produtores, organizados em 18 associações e quatro cooperativas, de acordo com a Epagri.

O mexilhão Perna perna continua sendo a espécie mais comum nas fazendas marinhas locais, porém a UFSC também pesquisa a produção de sementes de ostras e vieiras. O estado dispõe de baías e regiões protegidas de fortes ondas, correntes e marés, o que propicia a instalação de estruturas a custos relativamente baixos. Além disso, o território catarinense fica perto da região mais populosa do país, o sudeste – com quase 100 milhões de habitantes –, o que representa um grande mercado consumidor em potencial. A isso se soma a proximidade com nações do Mercosul, atualmente atendidas pelas vieiras cultivadas no Chile.

Em âmbito mundial, há que se vencer a competição com a China, maior produtor do molusco no planeta, ganhando até do Japão, segundo Guilherme Búrigo Zanette, engenheiro de aqüicultura com mestrado na mesma área, realizado na UFSC. “O Brasil chegou a exportar outra espécie nativa de vieira, mas pela intensa extração, os bancos ficaram escassos e ocorreu o colapso total da atividade.”

Cultivo contribui para limpeza do mar

Também conhecida como “pata de leão” ou “concha da Shell” – devido à forma similar ao logotipo da multinacional –, a espécie Nodipecten nodosus aparece naturalmente em pontos isolados da Colômbia, do Brasil, da Venezuela e do Caribe, na maioria em ilhas costeiras. A despeito de sua raridade, o animal é caçado e vendido a preços exorbitantes. O problema é ainda pior quando criminosos coletam vieiras nos ambientes que mais precisam ser mantidos intactos.

Esse é o caso da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, localizada a 11 quilômetros da Ilha de Santa Catarina, onde está vedado qualquer tipo de caça ou pesca. Isso não impede a captura clandestina de vieiras. Como inexistem estudos e ações eficientes de fiscalização, ninguém se atreve a dizer quantos indivíduos sobraram na região. “O que posso afirmar é que em outras ilhas, como o Xavier, encontrávamos vieiras no passado. Entretanto, em mergulhos recentes para avaliação da população, não encontrei nenhum exemplar”, afirma Guilherme Rupp, que também é membro do Conselho Consultivo da Reserva do arvoredo.

“Se parar a extração logo, os estoques devem se recompor, ainda que estejam bem reduzidos”, acredita o produtor Rafael Westphal, cujo trabalho final no curso de aqüicultura da UFSC analisou a taxa de sobrevivência de vieiras na baía sul de Florianópolis e descobriu que ela morre menos do que as ostras, por exemplo, porque é nativa da área e está bem adaptada às condições ambientais do lugar. Posteriormente, abriu uma empresa no Ribeirão da Ilha e incluiu a vieira no cardápio de novidades gastronômicas. “Hoje tenho mil dúzias prontas para o comércio e mais alguns lotes em desenvolvimento”, comemora.

Esgotos

O Instituto de Ecodesenvolvimento de Ilha Grande (Rio de Janeiro) já havia alertado no seu site que várias populações nativas de vieiras têm sido inteiramente dizimadas. Para evitar essa catástrofe ecológica, o órgão situado em Angra dos Reis tenta conscientizar pescadores sobre os benefícios da malacocultura, cujo negócio depende da saúde ambiental do mar. No primeiro sinal de poluição da água, eles reagem e denunciam ao poder estabelecido na região que algo está errado, além de exigir das autoridades iniciativas no sentido de implantar sistemas de tratamentos de esgotos. A preservação do meio ambiente aumenta na mesma proporção da implantação do número de fazendas marinhas, pois elas funcionam como atratores de peixes e camarões, os quais procuram os locais de cultivo para se protegerem, na opinião do Instituto.

Mais de uma década de pesquisas

O êxito que 50 produtores comemoraram em 2006, quando o cultivo comercial da vieira teve início em Santa Catarina, deve-se a estudos iniciados há mais de 13 anos. Anteriormente pesquisadores de outros países só tinham investigado a viabilidade econômica de se produzir outras espécies, geralmente em águas frias, mas nada tinham feito sobre a espécie tropical que ocorre em nossas águas.

“Na verdade, as pesquisas em relação à produção de sementes da vieira

Nodipecten nodosus em laboratório, começaram como parte da minha dissertação de mestrado, em 1993″, diz Guilherme Rupp, do Centro de Desenvolvimento em Aqüicultura e Pesca da Epagri (CEDAP). “Nesse trabalho, pela primeira vez foi obtido sucesso na produção de sementes em laboratório, abrindo belas perspectivas em relação ao cultivo dessa espécie. A partir daí, temos realizado várias pesquisas em diversas etapas do ciclo reprodutivo.”

O cultivo integral da vieira compreende várias etapas: obtenção e maturação e reprodutores, desova, larvicultura, assentamento e metamorfose, cultivo berçário, cultivo intermediário e cultivo final ou engorda. “Enquanto não tivéssemos conhecimentos sobre todas estas etapas e uma produção de sementes em quantidades adequadas, tratamos de não estimular o desenvolvimento da atividade, para evitarmos frustrar expectativas dos produtores”, pondera Rupp.

Muitos produtores têm apostado na diversificação de suas atividades, mesmo que continuem vendendo mais mariscos que qualquer outro molusco.”Hoje o carro-chefe é o mexilhão, pelo volume de produção que alcança”, explica o chefe do CEDAP, Francisco Manoel de Oliveira Neto. O passo seguinte é conseguir exportar parte da produção, mas isso não depende apenas dos pesquisadores. “É uma prioridade do governo federal e do estadual garantir a segurança do consumidor e a competitividade a nível exterior. Temos todo um mercado aberto.”

Mais informações:

Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Guilherme Rupp – 48 3239 55 00

Chefe do CEDAP, Francisco Manoel de Oliveira Neto – Epagri 48 9967 7972

Chefe do Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina, Prof. Jaime Ferreira 3232 3279, 3335 0224 ou 3271 5474

Chefe do Laboratório de Aqüicultura da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Prof. Gilberto Caetano Manzoni, 47 3345 5980

Por Heloisa Dallanhol / Fapesc