Pode sair acordo para desocupação da Reitoria

27/08/2007 17:05

Após uma nova rodada de negociações realizada hoje (27) com uma comissão representativa do grupo de estudantes que ocupa a Reitoria, a Administração da UFSC mostra-se otimista com uma possível solução pacífica. O reitor Lúcio José Botelho, acompanhado de dois pró-reitores, ouviu as ponderações e avaliou as reivindicações, cujas providências já vêm sendo encaminhadas.

A Administração Central, pressionada interna e externamente, teve o bom senso de fixar para amanhã (28), até o meio dia, o prazo para a desocupação. Os estudantes estarão reunidos à noite para tomar uma decisão. O acordo poderá ser selado em documento.

Galeria de Arte da UFSC mostra exposição “mínimas” com instalação e objetos da artista Bernadete Amorim

27/08/2007 15:37

Abre na terça-feira, dia 28, às 18h3min, na Galeria de Arte da UFSC, a exposição individual “mínimas” com instalação e objetos da artista Bernadete Amorim, mineira, residente em Curitiba, que estará presente para o Encontro com o Artista. Na ocasião Bernadete falará do processo criativo das suas obras e da sua trajetória, num bate-papo aberto a artistas, estudantes, professores de arte e público em geral. O Encontro com o Artista é uma atividade da galeria em parceria com o Arte na Escola – Pólo UFSC, aberto a professores e estudiosos de arte.

Sobre a exposição

A exposição “mínimas” apresenta cerca de 250 trabalhos, sendo que 230 peças compõem a instalação de roupas em miniaturas. A instalação foi produzida entre 2004/2005 e é pela primeira vez apresentada ao público de Florianópolis. As vestimentas foram cobertas com gesso e cola em sua superfície, e são objetos de diferentes formas e tamanhos. Distribuídas pelo chão, as peças expandem-se no horizonte, de forma a criar uma circulação para o espectador à sua volta. “Somos, quem sabe? gigantes a observá-los” diz a artista.

Sobre a artista

Bernadete Amorim nasceu em Belo Horizonte – MG, atualmente mora em Curitiba. Fez sua graduação em Educação Artística pela Universidade Federal do Paraná(1978). Ao longo de sua formação freqüentou também a Oficina de Litogravura, com Larissa Franco, no Museu da Gravura, Solar do Barão, Curitiba (1995); Poéticas Singulares, com Eliane Prolik, no Museu Alfredo Andersen MAA, Curitiba (2000); História da Arte Brasileira com Paulo Reis, na Universidade Federal do Paraná – UFP: Oficina permanente com Geraldo Leão, UFP (2002). Em 2004 concluiu pós-graduação com Especialização em História da Arte do Século XX, pela Escola Belas Artes do Paraná.

Realizou sua primeira exposição individual em 1993, com a exposição “Brincando com a Imaginação”, realizada na Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, em Curitiba. Desde então, a artista vem desenvolvendo seu trabalho com exposições, em sua maioria, no Estado do Paraná, destaque para as exposições “Instalações e Objetos”, na Secretaria de Estado da Cultura, em Curitiba e na Universidade Estadual de Londrina, UEL (1999); Abarcados, Ateliê de Criação Teatral – ACT, em Curitiba (2006). Presente em outros estados do País, esteve em 2001 em São Paulo com a exposição “3 Elos”, na Galeria SESC Paulista; em Brasília com a exposição “A Casa”, Casa da Cultura da América Latina, Universidade de Brasília-UNB (2003).

Além disso, a artista participou de exposições coletivas, como a Bienal Brasileira de Piracicaba, Estado de São Paulo (1994); IV Salão Vitor Meirelles, em Florianópolis-SC. (1996); VI Salão UNAMA de Pequenos Formatos, Belém-PA. (2000); Simultâneas Passagens, Bernadete Amorim e Eliane Prolik, Secretaria de Estado da Cultura, Casa Andrade Muricy, em Curitiba (2005).

Premiada em salões e mostras de arte, Bernadete Amorim participa e organiza grupos preocupados em preservar e discutir a arte, como por exemplo, quando atuou como organizadora e mediadora do evento “Trago”, uma conversa entre artistas do Paraná, no Goethe Institut, 2004. Integra o Grupo Autônomo de Artistas Plásticos que discute e organiza ações ligadas à arte, na capital paranaense. E participa do grupo de artistas que discute o Movimento para Permanência e não Fechamento do Museu de Arte Contemporânea do Paraná.

Atualmente suas obras integram o acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; Galeria SESC Paulista, em São Paulo-SP; Secretaria Municipal de Londrina-PR; Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.; Secretaria de Estado da Cultura de Santo André-SP; Secretaria de Estado da Cultura de Piracicaba-SP.

Sobre a proposta da artista, por ela própria

Roupas, gesso e talco (obra sem título, produzida em 2004/205)

“O trabalho consiste de pequenas peças construídas com roupas em miniaturas. Estas vestimentas foram glaceadas na sua superfície com a aplicação de gesso e cola. Dispostos sobre o chão, estes objetos de diferentes tamanhos, expandem-se como horizonte ou panorama em sua diversidade, brancura e delicadeza, abaixo do ponto de vista do olhar. Somos quem sabe, talvez, gigantes a observá-los. São formas em diferentes escalas, volumes e movimentos corporais. Corpos ocos. O branco da superfície, frio e ensurdecedor, contrasta com a cor interna, quente e orgânica do tecido. O dentro é luz, a luz vem da cor. Vistos do alto visualizamos seus internos vazios, cheios de ar. Brincar agora, já não é um ato de possibilidades, a dureza da matéria, é fato, brincar é memória e imaginação. O branco recobre o externo apagando minúcias, detalhes. A aparência frágil quem sabe, de um glacê de açúcar sobre o doce. A imobilidade destes corpos endurecidos, que se equilibram ao verticalizarem seus pesos. É o corpo na sua capacidade de se fazer volume. Trazem a memória do corpo, um corpo que não está mais ali, presenças ausentes, a corporeidade dada pela ausência; nem pés, nem cabeças, congelados no seu último gesto. Imóveis se oferecem ao vazio. É este dentro vazio, que faz a comunicação com o ar de fora delas e umas com as outras. E esse vazio que é matéria também, matéria poética, em referência imediata a memória corpórea de habitá-lo.

Multidões, corpo como meu corpo, igual, que me olha. Presenças vazias, buracos ocos, oscilam levezas, equilíbrio, imobilidade e gesto. Congelamento em instantes do corpo.

A roupa é sempre uma membrana – é tecido que recebe uma forma.

Não há um corpo físico dentro deles, apenas uma referência a essa memória corpórea, devido a sua função – vestes são para corpos.

O conjunto grande dessas peças nos coloca diante de um tipo de escala – do pequeno, frente ao nosso tamanho do nosso corpo.

Da diversidade encontrada, nas variações desses tamanhos, volumes, características das funções e peças das roupas, seus detalhes, (que um pouco desaparece – cobertos pela mesma substância e operação).

Dos gestos que rememoram no trato de fazê-los em pé (em sua maioria) ou pelo menos fazê-los se auto sustentar.Na multiplicidade de relações entre elas.A cor branca de certa maneira neutraliza as cores, texturas, detalhes e desenvolve uma visualidade de aproximação entre elas, homogeinizando o exterior – a roupa como camada para apontar um outro espaço – do dentro, ou o interior e os espaços das relações entre uma peça e outra.

Há uma espécie de congelamento e isso fala do tempo, direcionado a cristalizar “instantes”, gestos pensados da roupa com o corpo. Há uma razão corpórea, ainda que se trate do invólucro e de uma mediação.

Os panejamentos sempre estiveram presentes na tradição de uma discussão escultórica, nas estátuas antigas e esses panejamentos se prestavam a inserir uma discussão do movimento, movimento do corpo em suas arestas. Lembramos da Vitória de Samotracia, das esculturas gregas de mulheres, às quais me prendo nas dobras das vestes, no movimento das pregas.

Está abaixo do nosso ponto de visão, serem pequenos e muitos brancos que se somam, vazios que se articulam, formas anteriormente moles, que a matéria gesso e cola enrijeceram, porém se mantêm leves. Isto, provavelmente, articula a poética do trabalho, no sentido de questionar a “apreensão”. Apreender o olhar, apreender uma coleção, apreender o frágil momento de sermos pequenos e prolongar a discussão dessas fragilidades no tempo e no lugar.

Nesse sentido, a instalação ou ocupação do espaço com a obra se deu através do diálogo entre os vários elementos, interdependentes e ainda necessitou do polvilhamento do piso – pó de talco – lugar onde elas estão. Parece que o pó, também fala do ar. A ação de polvilhamento é matéria mais ar.

Aí temos as peças e o pó, brancos, leves e soltos.” (Bernadete Amorim)

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUE: Abertura da exposição “mínimas” com instalação e objetos e “Encontro com a Artista” Bernadete Amorim.

QUANDO: Dia 28 de agosto, terça-feira, às 18h30min.

VISITAÇÃO: De 29 de agosto a 21 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, campus Trindade

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria de Arte (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br – Visite

www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW e JS] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista

Projeto 12:30 recebe Jeremias sem Cão na Concha Acústica da UFSC

27/08/2007 15:07

Formada em meados de 2001, a banda Jeremias sem Cão tem como ponto forte a união entre música e poesia. Os três músicos que integram o grupo se uniriam inicialmente a pedido do poeta de Biguaçu(SC) Marcelo Alves, que gostaria de ver seus poemas musicados. A idéia foi acertada e o Jeremias sem Cão conseguiu espaço no cenário musical catarinense, participando de diversos festivais e gravando um CD no final de 2005, intitulado Metaphorai. Já tendo participado do Projeto 12:30 há pouco mais de um ano, a banda volta nesta quarta-feira ao palco da Concha Acústica para mostrar esta união entre poesia e música.

O inusitado nome da banda pode soar um pouco cômico mas há boas explicações para sua escolha. Os integrantes citam quatro possíveis origens para o nome, entre as quais figura uma relativa a um mendigo: “O nome Jeremias Sem Cão foi retirado de um mendigo que, de tempos em tempos, aparecia na Praça da cidade de Biguaçu. Sempre acompanhado de seu cachorro, um vira-lata de cor branca, Jeremias entoava suas estranhas cantigas e ‘o cão’ uivava tal qual um lobo. Certa noite Jeremias foi assaltado, tendo seus poucos trocados levados por bandidos, que ainda mataram seu fiel companheiro após uma violenta luta.”

Os músicos

Fernandes, natural do Rio Grande do Sul, é o baixista da banda. Começou com a guitarra, aos 10 anos de idade, por influência do pai que tocava na Igreja. Não estudou teoria musical, mas sua vivência com a música foi bastante intensa. Fez parte de alguns grupos locais, como Pendulum, Proud Mary (Creedence cover) e

Desterro.

João Paulo, o JP, é quem cuida da guitarra. Natural de Biguaçu, toca o instrumento desde os 13 anos. Estudou flauta e teoria musical na UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina) e guitarra e violão com os professores Márcio Packer e Geovane Meinert. Já tocou em outras bandas, como Caminhante Noturno e Pendulum.

A bateria fica nas mãos de Rogério Wasieleviski, que pratica o instrumente desde os 12 anos de idade. Também da cidade de Biguaçu, estudou teoria musical com o baterista Fernando Montanha e tocou em bandas locais, como Funks band, Pitiquiai e Cova rasa e Personae moralis. Desenvolve, paralelamente, um projeto com o cantor e compositor Joe, integrante do grupo Primavera nos Dentes.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas e grupos interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3271-9348/ 3271-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO: Show com o grupo Jeremias Sem Cão

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 29 de agosto, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: jeremiassemcao@terra.com.br – 9907-4466 / 3243-5151 / 3285-4937 /

3243-3203 (FAX)

Administração Central negocia desocupação com estudantes

27/08/2007 12:53

Reunião entre o reitor Lúcio José Botelho e a equipe administrativa da instituição considerou que, embora grande parte da comunidade interna e da própria sociedade venha exigindo uma resposta contundente à invasão, a Administração da UFSC vai manter o diálogo com os estudantes que ocupam a reitoria da universidade.

“Caso o diálogo se mostrar infrutífero e as ações de negociação se esgotarem, a Administração vê-se obrigada a solicitar a reintegração por via judicial”, lamenta o reitor Lúcio José Botelho. “A coerência e a prática que nos pautaram ao longo dos anos à frente da UFSC, nos fazem pensar sempre na Instituição antes de qualquer outro valor”, acrescenta.

O reitor lembrou que a Administração e a pró-reitora de Assuntos Estudantis mantiveram contato com o grupo no último final de semana (sábado e domingo). “A opção colocada foi no sentido de liberar as entradas do prédio para início de uma conversação direta do grupo com a Administração Central”, explica o reitor.

Hoje (27), após reunião com a equipe, o reitor e os pró-reitores de Assuntos Estudantis e de Ensino e Graduação iniciaram uma nova rodada de negociação, avaliando, entre outros assuntos, a pauta de reivindicações dos estudantes e a possível desocupação.

Nota de esclarecimento à comunidade universitária

24/08/2007 22:23

A Administração da UFSC vem a público esclarecer:

A pauta de reivindicações apresentada a partir da assembléia de estudantes realizada em 26 de junho de 2007, convocada pelo Conselho de Entidade Básica (CEB), foi respondida pelo reitor Lúcio José Botelho em audiência pública com os estudantes no auditório da Reitoria, no início do mês de julho. Dentre as reivindicações respondidas, destacamos:

Item 2: Aplicação imediata da regulamentação da bolsa já aprovada no Conselho Universitário.

O processo encontra-se em andamento. A aplicação plena da regulamentação depende da formulação de uma regra de transição, em que as bolsas passarão a ser vinculadas aos seus projetos específicos, pois cada bolsa deverá ter um projeto com responsável, podendo ser técnico administrativo ou docente. Por essa razão a implantação será paulatina, na medida em que os projetos forem devidamente aprovados pelas comissões previstas no regulamento.

Item 3: Aumento das bolsas para R$418,00.

Na oportunidade foi esclarecida a disponibilidade orçamentária de reajuste de R$300,00 para R$330,00. O aumento para R$418,00 implica a redução do número de bolsas. A UFSC é uma das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que coloca alta percentagem do seu orçamento para bolsas, cerca de 9%. Cabe ainda esclarecer que bolsa não é salário, não gera vínculo e por lei não pode ser indexada. Também é importante destacar que comparativamente ao valor do passe do RU, as bolsas evoluíram de R$112,00 em 1996, para R$330,00 em 2007, período em que o preço da refeição no RU manteve-se congelado em R$1,50.

Item 4: Restaurante Universitário (RU) noturno público, com administração e financiamento garantido por servidores.

Mais uma vez esclarecemos que a UFSC não tem como reabrir o RU noturno, pois não temos funcionários disponíveis, também em função do cargo de cozinheiro ter sido extinto pelo governo federal em 1994. No entanto existe o fornecimento de jantar no Centro de Convivência, com o valor de R$4,20, conseguido através de licitação, embora o estudante pague os mesmos R$1,50.

Item 5: Reabertura da terceira ala do RU.

A Empresa Júnior de Produção (EJEP) realizou alguns estudos relacionados à demanda e ao funcionamento do RU, apresentando alternativas ao processo de trabalho e atendimento. Foi constatado um aumento da freqüência do RU: de cerca de 2 mil e 900 para quase 4 mil comensais, com a diminuição do tempo de espera nas filas. Esse aumento só foi possível devido aos investimentos feitos para ampliar o atendimento. Na ocasião o reitor afirmou que o assunto se mantém em discussão na Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e poderá receber sugestões para sua melhoria.

Item 7: Ampliação da Moradia Estudantil para 10% dos estudantes matriculados na UFSC.

A importância da moradia estudantil para a permanência do estudante na universidade foi reconhecida pelo reitor. Todos os encaminhamentos já foram realizados junto ao MEC, pela Andifes, e pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), para a garantia de recursos destinados à Assistência Estudantil nas Ifes. Tão logo seja aprovado o Plano Nacional de Assistência Estudantil, pelo MEC, com destinação orçamentária, tal assunto poderá ser encaminhado, pois já temos os projetos dos outros blocos da Moradia Estudantil.

Item 10: Ampliação de verbas para compras de livros da BU.

O acervo tem sido ampliado anualmente, não só a bibliografia básica impressa, como também o acervo digital – e-books e periódicos eletrônicos – tem crescido. A BU também oferece, desde 2000, acesso ao portal da Capes, que disponibiliza um acervo de cerca de 11 mil periódicos científicos de todo o mundo.

No atual momento, foi apresentada, como reivindicação principal:

Abertura imediata de concurso público para contratação de professores e servidores efetivos.


Para a abertura de concurso público para cargos efetivos, as universidades federais precisam de autorização de dois Ministérios: do Ministério da Educação e do Ministério do Planejamento. As instituições federais não têm autonomia para abertura de concurso público, pois dependem de código da vaga, que é emitido por esses dois ministérios. Somente após a publicação dessa autorização no Diário Oficial da União é que as universidades podem realizar o concurso público. No entanto, como esclareceu o reitor por ocasião do diálogo no hall da reitoria, após vários anos de solicitações, estamos com o novo processo de contratação de professores equivalentes, que garante a reposição imediata de cargos vagos, por aposentadoria ou falecimento, desde o dia 1º de julho de 2007, e encontra-se em fase final de estudo no MEC a reposição das vagas anteriores a esta data.

É importante ressaltar que as vagas e a contratação para professor substituto estão autorizadas tanto pelo MEC quanto pela UFSC, mas não foram aceitas pela assembléia de alunos e pelo curso de Serviço Social.

O reitor reitera sua posição de defesa dos princípios fundamentais que regem as universidades, ou seja, a luta pelo seu caráter público, de qualidade e gratuidade e reafirma sua condição de eleito legitimamente por esta comunidade, com quem tem o compromisso de zelar até o último dia do seu mandato.

Trote solidário defende integração sem violência

24/08/2007 12:24

Trote da Engenharia Sanitária colaborou com o meio ambiente

Trote da Engenharia Sanitária colaborou com o meio ambiente

A cena já é mais que batida: jovens com rostos sujos e muitas vezes descalços abordam os carros parados no semáforo em busca de um trocado. O que lhes impele às ruas movimentadas não é a fome ou a falta de oportunidades, muito pelo contrário. O ato de pedir é imposto por uma tradição antiga, renovada a cada semestre por outros jovens, que repetem o ritual pelo simples motivo de um dia terem sido submetidos ao mesmo constrangimento.

O pedir é acompanhado por expressões alegres. Os sorrisos, no entanto, são enigmas. Quem conquista uma vaga na UFSC comemora sorrindo mas, coincidentemente, uma das reações ao constrangimento também é sorrir.

Proibido no campus da UFSC desde 1997, o trote sujo ainda é praticado por estudantes que entendem o ato como “confraternização”. Levando em conta a necessidade de veteranos e calouros se entrosarem, mas pensando também que a humilhação não deve fazer parte desse momento, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), junto com o Banco do Brasil, criou, em 2005, o Trote Solidário.

O objetivo do programa, de acordo com a pró-reitora Corina Espíndola, é “inibir o constrangimento e incitar a acolhida dos novos alunos, buscando fazer desse ritual algo voltado ao social”. A PRAE apóia financeiramente os Centros Acadêmicos que se inscrevem no programa e promove a escolha de três trotes, que recebem prêmios em dinheiro – o primeiro lugar é de R$ 1500, o segundo, de R$ 750 e o terceiro, de R$ 500.

Em dois anos, o Trote Solidário já foi adotado por vários cursos, dentre eles Administração, Medicina, Letras, Arquitetura e Urbanismo, Serviço Social, Pedagogia, Geografia e as Engenharias. E as atividades englobam de tudo: visita ao Hospital Universitário e distribuição de rosas aos pacientes, gincanas de arrecadação de alimentos destinados a instituições carentes, contação de histórias a crianças, dar banho e carinhos aos animais do Canil da Prefeitura, plantar árvores, doar sangue.

Corina enfatiza que trotes sujos ainda são feitos, mas que a UFSC não tem como coibir algo que acontece fora de seus limites, como as ruas próximas à instituição. “É importante que as responsabilidades fiquem bem definidas, através da criação de comissões de alunos que aplicam os trotes”. A pró-reitora entende que o desafio é modificar a tradição que envolve o trote sem, no entanto, extinguir o ritual. “Quando nos propomos a receber os novos alunos precisamos pensar que estamos lidando com pessoas que não conhecemos, com vivências e especificidades diversas, e as marcas dessa prática podem ficar para o resto da vida”.

Os chamados trotes sujos estão revertendo em constantes manifestações da comunidade, como a do jornalista Mário Xavier, que classificou a situação desses alunos como vergonhosa e disse que vai acionar a Ouvidoria da UFSC.

Sorrisos são lembranças que serão guardadas por muito tempo para os alunos do curso de Pedagogia. A acolhida dos calouros nesse semestre foi feita por crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da UFSC, incumbidas de pintar o rosto dos novos estudantes. Calouros e veteranos, então, passaram a tarde brincando com meninos e meninas, razão maior de terem escolhido o caminho que os trouxe até a universidade. Os sorrisos, dessa vez, tiveram as marcas da cidadania.

Por Claudia Reis/ jornalista da Agecom

Foto: Jéssica Lipinski

Estudantes ainda ocupam a Reitoria

24/08/2007 11:34

Estudantes da UFSC mantêm, nesta sexta-feira, a ocupação do prédio da Reitoria, enquanto a Administração Central despacha de outro setor da instituição. Em nota oficial divulgada quinta-feira (23), a Universidade lamentou a invasão, que considera um “ato de força impetrado de forma autoritária e intransigente”.

A Administração mantém a posição de só negociar quando os manifestantes desocuparem o prédio, e estes prometem permanecer na Reitoria enquanto suas reivindicações – que incluem a contratação de professores efetivos, aumento no valor das bolsas e investimentos na Biblioteca Universitária – não forem atendidas.

A Reitoria diz reconhecer a gravidade da situação e a legitimidade do movimento, mas condena o uso da violência e apela para a retomada do diálogo. As barricadas de pneus, as faixas de isolamento e os cones colocados por estudantes impedem que os procedimentos que dependem dos setores instalados no prédio sejam viabilizados.

Caso a Reitoria não seja desocupada, a Administração Central pode pedir a reitegração de posse na Justiça, por pressão da própria sociedade. Além de ferir o direito constitucional de ir e vir, a invasão é encarada como uma medida que não representa o pensamento da grande maioria da comunidade universitária, “ferindo direitos básicos de cidadania”.

A maior parte da reivindicações dos servidores – cuja paralisação já entrou no terceiro mês – e dos estudantes não pode ser atendida isoladamente pela UFSC, já que depende de decisões de Brasília. A Reitoria vem mantendo contatos com o Ministério da Educação para que aprofunde o diálogo com dos técnicos, pois a greve está inviabilizando o funcionamento do Restaurante Universitário, da Biblioteca, do Departamento de Administração Escolar (DAE), do Núcleo de Processamento de Dados (NPD) e de vários laboratórios.

Por outro lado, em assembléia realizada na tarde de quinta-feira (23), os professores da UFSC decidiram adiar a votação do indicativo de greve. Uma nova reunião, ainda sem data marcada, será convocada para determinar os detalhes operacionais do processo e marcar a data da plenária que poderá decidir sobre a greve dos docentes, que está sendo articulada pela Andes-Sindical.

Lançamento de publicações sobre estudos de gênero nesta quarta-feira na UFSC

24/08/2007 11:21

No dia 29 de agosto, o Instituto de Estudos de Gênero e a Revista Estudos Feministas promovem o lançamento das publicações:

•Gênero em Movimento: Novos olhares, muitos lugares – Cristiane Silva, Gláucia Assis, Rosana Kamita. Editora Mulheres, 2007.

•Leituras em rede: Gênero e preconceito – Cristina Woll, Marlene de Fáveri, Tânia Ramos. Editora Mulheres, 2007.

O evento acontecerá no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) a partir das 18h, com apresentação do grupo vocal “Turma de Quinta” e da pianista Mari Leonel. Neste dia exemplares de 2004 da Revista Estudos Feministas serão vendidas a R$5,00 e exemplares entre 2004 e 2006 a R$10,00.

Mais informações: ref@cfh.ufsc.br ou 3721-8211

www.ieg.ufsc.br

IV Encontro Arte na Escola “Percursos em Arte e Ensino” reúne professores de universidades brasileiras na UFSC

24/08/2007 11:08

Arte na Escola - DVDteca e outros materiais

Arte na Escola - DVDteca e outros materiais

Acontece na UFSC nos dias 27 e 28 de agosto, segunda e terça-feira, o IV Encontro Arte na Escola com o tema “Percursos em Arte e Ensino”. O evento acontece no Auditório do Centro de Convivência e reúne alguns nomes expressivos de profissionais de universidades brasileiras, como Celso Favaretto, Miriam Celeste Martins, Luciano Buchmann, Nádia Régia Maffi Neckel e Terezinha Sueli Franz. Estão agendadas palestras, painel e relatos sobre o Ensino de Arte na Atualidade.

Segundo as coordenadoras do evento, o encontro pretende contribuir para a formação dos professores de Arte, qualificando processos de arte e ensino. A atividade é uma realização do Arte na Escola – Pólos UFSC e UDESC. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail artenaescola@dac.ufsc.br no Departamento Artístico Cultural da UFSC ou pelo e-mails artenaescola@udesc.br do Centro de Artes da Udesc.

A palestra de abertura acontece na segunda-feira, 27, às 10 horas, e terá como tema “O moderno e o contemporâneo: sobre a idéia de arte e o seu ensino”, a ser apresentada pelo Professor Dr. Celso Favaretto, mestre e doutor em Filosofia (área de Estética) e Livre-docente em Educação pela USP. Veja mais abaixo a programação completa com informações sobre os temas a serem apresentados e os profissionais convidados.

Sobre o Arte na Escola

A Rede Arte na Escola é uma organização que articula instituições brasileiras de ensino superior (IES), culturais e educacionais com o Instituto Arte na Escola e tem por objetivo qualificar professores de arte por meio de parcerias locais. Presente em diversos estados brasileiros, a Rede Arte na Escola desenvolve suas ações através dos programas: Educação Continuada, Midiateca e Prêmio Escola Cidadã. Em Florianópolis a rede está presente com os Pólos UFSC e UDESC.

O Programa de educação continuada busca qualificar professores das redes escolares brasileiras, criando meios para uma reflexão sistemática sobre sua prática e processos educacionais em arte, fomentando uma atitude investigativa. As ações são realizadas através de Cursos, Grupos de Estudos, Seminários e Encontros com Artistas.

A Midiateca possui um acervo de DVDs acompanhados de material pedagógico sobre Arte Brasileira, além de livros de arte, reproduções de gravuras e pinturas, e kits do material pedagógico “art br”. Os materiais da midiateca estão à disposição dos professores para consulta e empréstimos

O prêmio Arte na Escola Cidadã reconhece e evidencia nacionalmente projetos educativos de qualidade no ensino da arte, valorizando professores de arte em todo o Brasil.

Instituto Arte na Escola: www.artenaescola.org.br

Programação do IV Encontro Arte na Escola:

Dia 27, segunda-feira

9h – Inscrições e credenciamento

9h30min – Apresentação Musical: Luciano Py

10h – Palestra de Abertura – O moderno e o contemporâneo: sobre a idéia de arte e o seu ensino. professor Celso Favaretto

“Uma reflexão que parte da consideração de que a arte contemporânea apresenta-se como um campo de múltiplas experiências que de vários modos referem-se aos limites tensos e ainda ativos da experiência moderna; uma tentativa de focalizar nesta perspectiva algumas idéias sobre a condição das artes nas instituições educativas, como escolas, museus e institutos culturais.”

14h Painel: Ensino de Arte na Atualidade

Luciano Buchmann: Atual é, e nós nisso?

”Muitas vezes ouvimos um outro nome, uma outra tendência, uma nova competência, um outro saber necessário a ensinar, ou ainda, um método ou algum dispositivo que promete a transformação planetária, ou sabe lá, se já não a universal pela arte. Mas como ficam as pessoas nisto? Quero fazer algumas provocações. Afinal, o ensino atual é de quê, de quem e da onde? Seguem outras questões…”

Nádia Neckel: Abordagem discursiva na relação da aprendizagem em arte: uma proposição possível a partir da tecedura e da tessitura e da produção áudio visual.

“A perspectiva discursiva na leitura/interpretação de audiovisuais na área educacional da arte é capaz de dar conta produtivamente da compreensão da produção e de deslocamentos de sentidos presentes em materialidades singulares como o vídeo, oferecendo uma possibilidade de trabalho voltada à autoria, relacionando: linguagem, história, sujeito e ideologia.”

Terezinha Sueli Franz: Artes Visuais no ensino fundamental: novas perspectivas?

“Trata-se de fazer uma reflexão crítica sobre as muitas transformações que norteiam as Artes Visuais no ensino fundamental hoje. Esta reflexão é feita à luz da dinâmica histórica relacionando o Ensino de Artes Visuais às mudanças de paradigmas nas artes, na educação e na sociedade em geral.”

Miriam Celeste e obra de Amilcar de Castro- Bienal Mercosul

Miriam Celeste e obra de Amilcar de Castro- Bienal Mercosul



Dia 28, terça-feira

9h – Apresentação Musical: José Alvim Almeida da Silveira

9h30min Palestra: Territórios da Arte e suas ressonâncias no ensino de arte hoje

professora Mirian Celeste Martins:

“Por onde temos caminhado em nossa docência no ensino de arte? Para quais territórios da arte temos oferecido acesso aos nossos aprendizes? O que temos aprofundado considerando as linguagens da arte? Como área de conhecimento a arte tem provocado as poéticas pessoais? Atividades ainda parecem como modo de ensino em arte? Estas e outras problematizações indicam mapas potenciais no ensino de arte hoje e podem nos convocar a novas viagens pelos territórios da arte que pouco visitamos.”

14h – Relatos sobre Ensino de Arte

Heloise Baurich Vidor – “Nós e Eles: o professor-personagem conduz a cena – oficina sobre o potencial interdisciplinar do teatro como eixo curricular.”

Janaí de Abreu Pereira – “Caminhos da matéria: cor, desenho e linha na educação inclusiva.”

Felipe Sicuro Sturner – “Adorno em cerâmica: experiência de construção simbólica.”

16h – Comunicação dos Pólos: Relato de atuação dos pólos, Programação de Eventos e Cursos, Informes da DVDteca e Prêmio Escola Cidadã

Sobre os profissionais convidados

Celso Favaretto – Mestre e Doutor em Filosofia (área de estética) e Livre-docente em Educação pela USP. Autor dos livros Tropicália: alegoria, alegria; Invenção de Hélio Oiticica e de artigos e ensaios em publicações nacionais e internacionais.

Miriam Celeste Martins – Professora da Pós-Graduação do Instituto de Artes/UNESP. Coordenou, com Gisa Picosque, o trabalho da construção e concepção do material educativo da DVDteca Arte na Escola. Atua em instituições educacionais e culturais, com ampla experiência no ensino de Arte, sendo referência na área por suas publicações.

Luciano Buchmann – Mestrando em Ensino da Arte (UDESC) e professor na Faculdade de Artes do Paraná. Artista com obras em vários acervos públicos e participação em salões e exposições em Curitiba e São Paulo. Publicou a coleção Preparação – Entendendo museus, Guido Viaro, vendo longe; Miguel Bakun, aquele azul amarelo verde; Turin, João no Barro; Andersen e Escola de ver.

Nádia Régia Maffi Neckel – Doutoranda em Linguística (Unicamp). Mestre em Ciências da Linguagem Unisul. Licenciada em Educação Artística – Artes Cênicas (UFSM). Publicações de artigos nas áreas de arte e educação, estética, semiótica e análise do discurso.

Terezinha Sueli Franz: Doutora em Belas Artes /Universidade de Barcelona/Espanha. Mestre em Educação pela UFPR. Docente do CEART/UDESC nas Licenciaturas em Artes e no Mestrado em Artes Visuais. Autora dos livros Educação para a compreensão da arte: Museu Victor Meirelles e Educação para uma compreensão crítica da arte.

Coordenação do evento:

Jucélia Maria Alves (Departamento Artístico Cultural) e Fabíola Cirimbeli Búrigo Costa (Colégio de Aplicação) – Pólo UFSC

Elaine Schmidlin e Cleidi Albuquerque (Centro de Artes) – Pólo UDESC

Bolsistas na UFSC: Ana Cláudia Ribeiro, Carlos Santana e Leonardo Meira.

SERVIÇO:

O QUE: IV Encontro Arte na Escola “Percursos em Arte e Ensino”

QUANDO: Dias 27 e 28 de agosto, segunda e terça-feira

ONDE: Auditório do Centro de Convivência da UFSC, Campus Universitário, Trindade, Florianópolis

MINISTRANTES: Celso Favaretto, Miriam Celeste Martins, Luciano Buchmann, Nádia Régia Maffi Neckel, Terezinha Sueli Franz

QUANTO: Gratuito e aberto a professores, estudiosos e demais interessados

CONTATO: DAC/UFSC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou artenaescola@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br – CEART/UDESC (48) 3321-8327 ou artenaescola@udesc.br ou com Jucélia pelo celular (48) 8428-0190

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da coordenação do encontro.

VI Mostra Científica e Tecnológica do Colégio Agrícola de Araquari

24/08/2007 10:43

Nos dias 30 e 31 de agosto será realizada a VI Mostra Científica e Tecnológica do Colégio Agrícola de Araquari, da UFSC, no município de Araquari, próximo a Joinville.

Com o objetivo de valorizar a pesquisa científica, a criatividade, inovação e a busca de soluções para problemas da realidade onde os alunos estão inseridos, o evento apresentará trabalhos desenvolvidos pelos estudantes nas áreas de Ciências Agrárias, Aqüicultura, Ciências Básicas, Educação e Cultura, Saúde, Meio Ambiente e Informática.

Em 2006, o Colégio recebeu cerca de 850 visitantes e exibiu 21 projetos. Neste ano, o número de trabalhos aumentou para 47 e a estimativa de público é bem maior. Outras atividades paralelas acontecerão como feira de livros e apresentações culturais. No dia 30 haverá uma palestra sobre astronomia com o professor José Fernando Fragalli e um telescópio estará a disposição aos visitantes.

O Colégio Agrícola, um dos pioneiros do ensino agrícola no estado de Santa Catarina, foi criado em 1954 e a partir de 1968 passou a ser vinculado a UFSC. Os segmentos participantes do evento apostam que a diversidade de temas e trabalhos amplia os conhecimentos e reforçam a interdisciplinaridade.

A mostra acontece no ginásio de esportes no dia 30 das 13h às 20h30min e no dia 31 das 8h30min às 17h30min.

Mais informações: cascgo@caaq.ufsc.br ou por telefoen: (47) 3447 7200/ 3447 7207

Por Mayara Vieira/ Bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC executa projetos de desenvolvimento do esporte com apoio da Finep

23/08/2007 16:41

Dois projetos da Universidade Federal de Santa Catarina voltados para a melhoria da performance de atletas e o desenvolvimento do esporte foram aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia que promove e financia a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades e outras instituições. Um deles se chama “As práticas corporais no contexto contemporâneo: esporte e lazer resignificados na cidade”, e o outro, executado pelo Centro de Desportos, é “Atletismo no século XXI: estudo interdisciplinar na avaliação de corredores federados nas diferentes etapas de treinamento”.

Eles fazem parte de uma lista de 13 projetos científicos de cunho esportivo aprovados no final do ano passado pela Finep e que podem ser de grande utilidade para o processo de desenvolvimento dos atletas brasileiros nos próximos anos. Isso foi possível graças a um convênio firmado entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Esporte para o financiamento de estudos e pesquisas em nível acadêmico na área esportiva.

De acordo com o secretário-geral do MCT, Luís Fernandes, as pesquisas compreendem várias áreas, desde a preservação da memória do esporte, pouco habitual no Brasil, até o desenvolvimento de softwares para o monitoramento do desempenho de atletas de alto rendimento, passando pela promoção da prática desportiva em áreas carentes. “Além da elevação do desempenho do nosso atleta em competições internacionais, existe uma orientação do governo para a transformação do esporte em prática de inclusão social”, disse Fernandes num encarte sobre ciência e tecnologia no esporte veiculado em vários jornais brasileiros durante os recentes Jogos Panamericanos.

A expectativa do MCT é ampliar, em breve, o programa de ciência e tecnologia voltado para o esporte. Neste segundo semestre, uma das linhas é o trabalho em torno da preservação da memória social do esporte. As 13 pesquisas aprovadas pela Finep estão em execução e devem dar frutos a médio e longo prazos. “Provavelmente não para a Olimpíada de Pequim, no ano que vem, mas na Olimpíada de Londres, em 2012, teremos uma resposta no aumento do número de medalhas brasileiras”, acredita Luís Fernandes.

Por Paulo Clóvis

Jornalista na Agecom

Inscrições abertas para os congressos nacional e internacional de iIniciação centífica de 2007

23/08/2007 15:22

Inscrições abertas para o Conic-Semesp e Coint-Semesp 2007.

O Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo) abriu inscrições até 28 de setembro para os Congressos Nacional e Internacional de Iniciação Científica de 2007 (Conic e Coint).

Os Congressos, que acontecerão nos dias 23 e 24 de novembro, no campus Cidade Universitária da Universidade de Sorocaba (Uniso), localizada no estado de São Paulo, visam identificar talentos e estimular a transformação de idéias em realidade, como fator determinante ao exercício da criatividade.

Podem participar estudantes de graduação integrante de instituições públicas e privadas, do Brasil e do exterior, orientados por professores mestres ou doutores. Os congressos são abertos ao público em geral, na condição de espectadores das apresentações programadas.

Este ano o 7º Conic-Semesp e o 5º Coint-Semesp homenageiam o físico, matemático e astrônomo Galileu Galilei (1564-1642), adotando como slogan uma de suas citações emblemáticas: “Não se pode ensinar coisa alguma a alguém, pode-se apenas auxiliá-lo a descobrir por si mesmo”.

Os projetos deverão ser devidamente enquadrados em uma das cinco áreas de conhecimento (Ciências Biológicas e Saúde, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas e Sociais, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias e Tecnologias), nas categorias “Concluído ou Em andamento”. Os trabalhos passarão por avaliações, conduzindo à pré-seleção e seleção final, realizadas por corpo docente especialmente designado para a leitura dos trabalhos. No ano passado, o evento recebeu mais de 1.100 inscrições. O valor da inscrição é de R$50,00.

Haverá uma premiação ao 1º colocado de cada uma das cinco áreas de Conhecimento nas categorias “Concluído e Em andamento” no valor de R$ 1.000 e de R$ 500, respectivamente. Também haverá um prêmio especial para o trabalho da categoria Concluído, dentre os premiados, que se caracterizar como voltado ao desenvolvimento e compromisso social no valor de R$ 2.000. Os trabalhos premiados cujo autor ou co-autores estiverem presentes na cerimônia de entrega receberão o valor do prêmio, conforme as regras do regulamento, acrescido de 50% do valor. Esse critério não se aplica ao prêmio especial. Os congressos também expedirão um certificado para todos os autores, co-autores e orientadores dos projetos apresentados.

Mais informações sobre o regulamento e inscrições: www.semesp.org.br

Por Livia Helena Freitas/bolsista de jornalismo da Agecom

Apelo ao bom senso

23/08/2007 12:02

Foto: Jones Bastos

Foto: Jones Bastos

A Administração Central da UFSC emitiu nota apelando ao bom senso no sentido de liberar o acesso ao prédio da Reitoria. No documento, lamentando o ato de força e em nome da democracia e da convivência, defende a imediata retirada para que o diálogo tenha continuidade. Segue a nota na íntegra:

Apelo ao bom senso

A Administração Central da UFSC, ante a invasão do prédio da reitoria, que impede o acesso ao trabalho de todos os servidores, torna público o lamento e o veemente repúdio a este ato de força, impetrado de forma autoritária e intransigente.

Destaca ainda que este minoritário grupo de manifestantes nem de longe representa o pensamento da comunidade universitária, pois ao politizar atos de vandalismo e agressão, ferindo direitos básicos de cidadania, em nada contribui para a prática do diálogo e do entendimento, destruindo um dos pilares básicos da democracia e da convivência.

Por fim apela para o bom senso de todos e solicita a sua imediata retirada, para que continuemos um diálogo construtivo e fortalecedor da Universidade Brasileira.

Florianópolis, SC, 23 de agosto de 2007.

A Administração Central da UFSC

Seminário Catarinense de Enologia difunde resultados de pesquisas em Santa Catarina

23/08/2007 10:35

Será realizado no dia 31 de agosto, a partir das 14h, no auditório da Epagri, em Florianópolis, o Seminário Catarinense de Enologia. As inscrições devem ser feitas na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (CCA/UFSC), no Itacorubi, Florianópolis. As vagas são limitadas. A promoção é do Programa de Pós-Graduação de Ciência de Alimentos (Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos – CAL), e do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais (Departamento de Fitotecnia), do Centro de Ciências Agrárias, da UFSC.

O objetivo é difundir resultados de pesquisas sobre enologia em Santa Catarina (“vinhos de altitude”) e no Brasil, bem como amplificar os conhecimentos sobre a cor, aroma, adstrignência e presença de metais em vinhos.

Entre os palestrantes estão Gilles De Revel, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux – França, professor da Faculté D’Oenologie Université Victor Segalen Bordeaux 2, Bordeaux-França; Celito C. Guerra, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves –RS); Luiz Antenor Rizzon, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves –RS) e Jean Pierre Rosier, doutor em Enologia pela Universidade de Bordeaux, França (Epagri – Estação Experimental de Videira – SC).

Inscrições: Devem ser efetuadas diretamente na secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, CAL/CCA/UFSC.

CAL/CCA/UFSC. Rod. Admar Gonzaga, 1346, Itacorubi, Florianópolis-SC. Mais informações: 96231791 (Leila) ou 3721- 5376 (Professoras Marilde/Leila) 3721- 5324 (Professor Aparecido) e 3721- 5397 (Sérgio).

De acordo com os organizadores, o seminário é uma oportunidade única para compartilhar conhecimento na área de enologia.

Programação

14h – Abertura do evento

– Mesa-Redonda

Coordenadora Professora Marilde T. Bordignon Luiz

14h20

– Antocianinas e polifenóis: Influência sobre características de cor de vinhos de diferentes locais do Brasil

Celito C. Guerra (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves-RS)

– Elementos minerais dos vinhos da serra gaúcha.

Luiz Antenor Rizzon (Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves – RS.

16h – Pausa

– Mesa-Redonda

Coordenador Professor Aparecido Lima (UFSC)

16h20

– Vinhos de Altitude – Santa Catarina como um novo “terroir” no Brasil

Jean Pierre Rosier (Epagri-Videira)

– A importância do aroma na qualidade sensorial do vinho. Defeitos olfativos: origens e conseqüências.

Professor Gilles de Revel (Falculté d’Oenologie – Victor Segalen Bordeaux 2 – Bordeaux, França

Inscrições para estudantes encerradas- conforme comunicado da organização do evento recebido em 23 de agosto.

Núcleo de Desenvolvimento Infantil promove atividades no Dia Nacional do Combate ao Fumo

23/08/2007 10:27

No dia 29 de agosto, Dia Nacional do Combate ao Fumo, o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) em parceria com a coordenadoria de Serviço Social da UFSC promove um dia diferente para pais e servidores fumantes do núcleo. A iniciativa tem o objetivo de ampliar a qualidade de vida através da conscientização dos malefícios do cigarro.

O NDI existe há 27 anos e hoje trabalha com cerca de 200 crianças de até seis anos. Regularmente são elaboradas campanhas contra o tabagismo e outros temas relacionados à saúde. “Queremos sempre aliar o trabalho de qualificação da saúde ao propósito de educação do NDI”, diz Regiani Freitas, diretora do núcleo.

No dia 29 será montado um painel interativo com gravuras, frases e expressões, em que as pessoas poderão registrar suas opiniões sobre o cigarro. Além disso, serão entregues folhetos explicativos e expostos cartazes feito pelas crianças.

No período de 27 a 31 de agosto será oferecido o curso “Como Deixar de Fumar em Cinco Dias”. Desde 2002, o curso é ministrado gratuitamente para toda a comunidade e em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) a atividade acontece novamente. Os encontros serão no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), das 20h às 21h30. Os interessados podem fazer a inscrição na hora.

Programação do curso:

Palestras

27/08 – Professor Joel Souza: Como Deixar de Fumar em Cinco Dias

28/08 – Dr. César Maurício: O Fumo e a Saúde Bucal

29/08 – Dr. Irazê Metzker: O Fumo e o Coração

30/08 – Professor Joel Souza: O Fumo e o Pulmão

31/08 – Dr. Lumar Bértoli: Um Novo Estilo de Vida para um ex-fumante

31/08 – Formatura do Curso

Outras informações com o coordenador do evento, professor Joel Souza, no telefone 3234 2722 e 9142 1303.

Por Mayara Schmidt Vieira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC apresenta projetos de extensão no XXV Seminário de Extensão Universitária

23/08/2007 09:06

Com uma delegação de 30 pessoas, formada por alunos, professores e servidores, a UFSC apresenta 15 trabalhos no XXV Seminário de Extensão Universitária (Seurs), que começa nesta quinta-feira, 23 de agosto. O Seurs será realizado na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), na cidade de Guarapuava (PR), e tem como objetivo principal promover a interação dos extensionistas das universidades da Região Sul.

As universidades podem apresentar seus trabalhos em duas modalidades: comunicação oral e comunicação visual. Na comunicação oral, a UFSC apresenta cinco projetos realizados na universidade: o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI), o Curso Pré-Vestibular Popular da UFSC, o programa Conexões de Saberes e dois projetos de extensão na área de meio ambiente, um sobre o saneamento nas comunidades do Maciço do Morro da Cruz e outro sobre ações de proteção ambiental e de promoção de saúde no Morro do Quilombo.

As apresentações visuais ocorrem através de pôsteres e a UFSC participa com a exposição de 10 trabalhos de todos os centros da universidade. Todos os projetos selecionados para apresentação têm relação com o tema do encontro “Extensão Universitária e Políticas Públicas”. A intenção é discutir o papel da extensão como parceira no processo de desenvolvimento de programas, projetos e atividades que viabilizem estratégias e ações políticas do Estado.

O encontro também conta com apresentações culturais, feira de livros, mostra de artesanatos, mesas-redondas e palestras. No último dia. 25 de agosto, haverá uma assembléia final para avaliação do evento e definição do local em que ocorrerá o próximo Seurs.

Mais informações no site do evento http://www.unicentro.br/XXVseurs/ e pelo telefone 3721-8305, com o professor João Carlos Souza.

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Reitoria da UFSC tem acesso novamente bloqueado

22/08/2007 18:19

O prédio da Reitoria da UFSC voltou a ter nesta quarta-feira, 22/8, os seus acessos bloqueadados, o que compromete o atendimento da Administração Central à comunidade.

Pela manhã, o reitor Lúcio José Botelho, acompanhado de pró-reitores, conversou com estudantes sobre a situação crítica vivida pela Instituição em função da greve dos trabalhadores técnico-administrativos.

Reconheceu, como já havia feito anteriormente, o momento de excepcionalidade e os prejuízos ao funcionamento normal da universidade.

ESPECIAL PESQUISA: UFSC desenvolve tecnologia para recuperação de florestas degradadas

22/08/2007 16:28

Fotos documentam as fases da recuperação

Fotos documentam as fases da recuperação

Frear o desmatamento de florestas tropicais e promover a recuperação de áreas degradadas são ações que ganham atenção com os impactos do aquecimento global. O desafio não é recente, mas o momento de vedete dos créditos de carbono e da restauração de florestas ilumina um trabalho que vem sendo realizado na UFSC há cerca de 10 anos e que coloca a Universidade Federal de Santa Catarina entre os principais grupos do país que produzem conhecimento nessa área. Os estudos deram suporte à concepção de uma tecnologia para restauração de florestas degradadas.

A metodologia foi desenvolvida a partir das pesquisas do Laboratório de Ecologia Florestal, ligado ao Departamento de Botânica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC. Já foram desenvolvidas quatro dissertações de mestrado e uma tese de doutorado sobre o assunto, produzidos materiais didáticos, notas científicas e artigos para apresentações e publicações em eventos e periódicos nacionais e internacionais. A correlação com créditos de carbono é mais um desafio para o grupo que já pode mostrar como fazer e tem até estimativas sobre qual o preço de recuperar a floresta atlântica.

Avaliações do grupo indicam que enquanto sistemas de recuperação convencional têm custo de R$ 5.500,00/ hectare, a técnica desenvolvida na UFSC pode ficar em torno de R$ 3.600,00/hectare. O paralelo entre sistemas convencionais e a técnica de nucleação, proposta pela equipe, mostra também diferenças consideráveis em termos de compromisso. Enquanto a recuperação convencional prioriza a revegetação, a aparência e o cumprimento da legislação, a nucleação visa a conservação e as futuras gerações.

Mas, preocupada em recuperar biodiversidade, a equipe estima custos pois sabe que precisa mostrar ao setor produtivo que há como compatibilizar lucro com as necessidades de conservação ambiental – no sistema capitalista, uma estratégia fundamental para ações de proteção das florestas.

Imitando a natureza

Nucleação, sucessão, conectividade da paisagem, permeabilidade, transposição de solo e chuva de sementes são alguns dos termos presentes na produção bibliográfica assinada pelos integrantes do Laboratório de Ecologia Florestal e que compõem a nova tecnologia de recuperação de florestas. A terminologia técnica mostra o suporte científico alcançado pelo grupo para criar condições de que a própria natureza retome seus processos. A escolha do título dos cursos ministrados pela equipe (Restauração de áreas degradadas – Imitando a Natureza) sintetiza os princípios adotados.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Ecologia Florestal, o professor Ademir Reis, o princípio básico é a nucleação, técnica que reúne uma série de estratégias para favorecer o retorno de plantas e animais às áreas degradadas e recuperar a ligação entre fragmentos de florestas e áreas remanescentes. “Restaurar é gerar conectividade na paisagem, permitindo que fragmentos degradados voltem a ter contato com áreas não degradadas”, resume o professor. Segundo ele, a nucleação representa uma alternativa de restauração ambiental que, apesar de aparentemente mais lenta, é baseada em fundamentos que primam pela recuperação das complexas teias da vida.

“Para que a recuperação tenha sucesso ela tem que ser gradual”, defende o professor, lembrando que a proposta não é apenas recuperar a vegetação, mas a ação de produtores (plantas), consumidores (animais) e decompositores (microorganismos) que compõem o ecossistema da floresta. Para o grupo, o desafio em um processo de recuperação florestal é criar condições para que sejam retomados níveis intensos de predação, polinização, dispersão, decomposição, nascimentos e mortes.

Por isso mesmo, defende o grupo, não basta encher a área a ser recuperada de mudas de árvores. Aliás, a pressa é inimiga da complexidade de relações entre plantas, animais e microorganismos que a equipe se propõe a reconstituir.

Chuva de sementes

Poleiros artificiais trazem pássaros de volta ao local

Poleiros artificiais trazem pássaros de volta ao local

Para reconstituir a biodiversidade da área degradada, uma série de técnicas são associadas: poleiros artificiais, refúgios para a fauna, transposição de solo e chuva de sementes. Os poleiros artificiais são estruturas que imitam galhos secos de plantas e atuam como estrutura de repouso, assim atraem pássaros, que reencontram na área degrada local de repouso e caça.

São também implantados poleiros vivos, que imitam árvores e atraem outros animais. É o caso dos morcegos, que procuram locais de abrigo para completar a alimentação dos frutos colhidos em árvores distantes. Ao mesmo tempo, essa fauna deixa sementes no local que precisa ter a vegetação restaurada. Os poleiros fazem o papel de trampolins ecológicos, formando corredores virtuais entre os fragmentos visinhos da área a ser restaurada.

A equipe cria também refúgios, mantendo montes de galhos e pedras, que se tornam locais para alimentação e reprodução da fauna, facilitando a chegada de sementes. Os refúgios favorecem a formação de matéria orgânica, gerada pela decomposição da galharia, que enriquece o solo e cria condições adequadas à germinação e crescimento de sementes de espécies mais adaptadas aos ambientes sombreados e úmidos.

Outra estratégia é a transposição de solo. Ela permite que parcelas do solo de áreas visinhas sejam levadas para a região degradada, trazendo microorganismos e sementes de volta. Além disso, estruturas são introduzidas em áreas florestais próximas, para coletar sementes que são distribuídas na área que está sendo recuperada. Segundo o grupo, coletar a chuva de sementes de fragmentos próximos, com periodicidade mensal, durante no mínimo um ano, é uma forma de buscar a diversidade das espécies da região. A tradicional plantação de mudas também é adotada, mas não é uma prioridade para a equipe.

De acordo com o professor, em conjunto, todas as tecnologias não devem ocupar mais de 5% da área a ser restaurada (daí a denominação nucleação), para que o restante seja propício às “eventualidades da natureza”. Aos poucos os núcleos foram aglomerados de vegetação densa, que se destacam na paisagem como os primeiros locais de abrigos para a fauna e produção das primeiras sementes na área.

“Todas estas tecnologias são apenas gatilhos para que aos processos naturais sejam recuperados”, explica o professor, ressaltando que usar apenas a plantação de mudas (o que geralmente é feito) impede a expressão das dinâmicas da natureza, fundamentais para recuperação da vegetação em áreas tropicais, onde a principal característica é a biodiversidade (grande número de espécies animais e vegetais).

Aprimoramento

A metodologia desenvolvida na UFSC é aceita por órgãos ambientais como FATMA e IBAMA, que fiscalizam a recuperação de áreas degradadas em Santa Catarina. Já foi apresentada em 16 cursos de capacitação – um deles, este ano, para promotores de justiça e procuradores do Ministério Público de Santa Catarina que atuam na área ambiental.

Além disso, desde 2004, experimentações e aprimoramentos do processo estão sendo realizados em parceria com a Modo Battistella Reflorestamento S/A (Mobasa), que compõe o conglomerado Battistella, formado por empresas que atuam em diferentes ramos, entre eles, a industrialização e comercialização de madeiras e produtos derivados.

A metodologia está recuperando áreas ciliares degradadas no norte do Estado de Santa Catarina, onde a Battistella possui cerca de 40 mil hectares de terras. Dezoito mil hectares são florestas cultivas com o pinus, usado nos produtos comercializados pela empresa. O restante, grande parte a beira de rios, está sendo recuperado – uma exigência da legislação e uma estratégia de mercado para a Battistella, que trabalha com o mercado internacional, exigente de certificações. Como conta com um sistema de manejo de suas reservas florestais plantadas e naturais, a empresa insere seu produto no mercado internacional com certificação ambiental.

“A metodologia atende a questão empresarial e ao mesmo tempo resulta em grandes áreas preservadas”, resume o coordenador, lembrando que a proposta toca no grande desafio atual: promover mudanças nos sistemas de valores, compatibilizando as exigências econômicas com a sustentabilidade ecológica.

Mais informações na UFSC com o professor Ademir Reis, fone 48 3721 8539, e-mail: areis@ccb.ufsc.br

Fotos do Projeto

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

VESTIBULAR 2007: UFSC divulga a 13ª chamada

22/08/2007 11:48

O Departamento de Administração Escolar da Universidade

Federal de Santa Catarina divulgou através do Edital Nº / GD / DAE / 31/2007 a décima terceira chamada do processo seletivo 2007.

Os sete candidatos convocados devem efetivar matrícula no Departamento de Administração Escolar da UFSC. O atendimento será feito na Coordenadoria do Curso de Jornaliso, andar térreo do Centro de Comunicação e Expressão, até dia 29 de agosto.

Todos estão convocados para iniciar as aulas neste segundo semestre.

SISTEMAS DE INFORMACAO (noturno)

RICARDO AUGUSTO DE BARROS LEITE

PSICOLOGIA

ELIAS CELSO MENDES

GABRIELA RODRIGUES

DOUGLAS AFFONSO FORMOLO

ALINE ORLANDI CORADINI

BRUNA PRANGE

LETRAS-LINGUA INGLESA E LITERATURAS

NATASKA KYRYAN DE SOUZA

Mais informações: 3721-9490

Colégio de aplicação promove mostra “O Eu Maior: as cinco peles de Hundertwasser”

22/08/2007 10:08

Com o objetivo de questionar a responsabilidade ecológica e humanitária, o Colégio de Aplicação da UFSC apresenta a mostra “O Eu Maior – As cinco peles de Hundertwasser”. A exposição contém desenhos e trabalhos feitos em argila pelos alunos do ensino fundamental e médio, baseados na obra de Hundertwasser.

O projeto é coordenado pelas professoras de artes visuais Fabíola Costa, Giovana Periolo e Maria Cristina Diederichsen, que buscaram inspiração no artista austríaco para o processo de ensino e aprendizagem deste primeiro semestre. “A arte tem que ser vinculada com o que se acredita, quando se faz algum tipo de arte, se assume algum valor e é isso que passamos para os alunos”, diz a professora Maria Cristina

Hundertwasser (1928 – 2000) defendia a idéia de fundir a natureza com a arquitetura e a convivência harmoniosa entre o homem e a natureza. “As cinco peles de Hundertwasser”, que dão nome à amostra, referem-se ao corpo, ao vestuário, à casa, à identidade social e ao meio global, que eram conceitos trabalhados pelo artista.

O projeto pode ser visitado no Espaço Estético do Colégio de Aplicação, das 8h às 18h30min, até o dia 12 de setembro.

Mais informações: josewauter@ig.com.br

Por Mayara Vieira / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC oferece disciplina de Orientação e Planejamento de Carreira

21/08/2007 18:32

Está sendo oferecida pelo Departamento de Psicologia e o Laboratório de Informação e Orientação Profissional (LIOP), com o apoio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG ), através da Coordenadoria Geral de Estágios, a disciplina PSI 5910 – Temas em Psicologia – Orientação e Planejamento de Carreira.

A optativa destina-se a todos os alunos da UFSC que quiserem elaborar seu plano de carreira, tendo em vista uma atuação profissional futura e inserção no mercado de trabalho. A disciplina é direcionada a formandos, tendo como pré-requisito 2000 horas de curso. São apenas 25 vagas por turma.

Preparar o formando para o mercado de trabalho, debater sobre os processos de recrutamento e seleção das empresas, discutir o comportamento dos alunos nos processos de seleção e a elaboração do currículo estão entre as propostas da disciplina. O objetivo é trabalhar a escolha profissional e o planejamento de carreira como possibilidade de um projeto de vida.

De acordo com os responsáveis, a disciplina se caracteriza como um processo teórico e vivencial, com atividades em sala e dinâmicas de grupo, através das quais o aluno será estimulado à reflexão sobre suas escolhas profissionais e projetos de futuro.

Estão disponíveis seis turmas:

Turma A : Segunda-feira às 13h30min

Turma B: Segunda-feira às 15h10min

Turma C: Segunda-feira às 18h30min ( lotada)

Turma D: Terça-feira às 10h10min

Turma E: Terça-feira às 18h30min

Turma F: Terça-feira às 20h10min

Informações e inscrições diretamente com a professora Geruza Tavares D`Avila: geruzad@yahoo.com.br

Inscrições para 13 vagas na moradia estudantil da UFSC para estudantes de graduação

21/08/2007 17:01

Os estudantes devem ser provenientes de outros municípios e ter o cadastro sócio-econômico aprovado pela Coordenadoria de Serviço Social da PRAE.

As 13 vagas estão assim distribuídas: três femininas (duas em casa e uma em apartamento), oito masculinas (duas em casa e seis em apartamento), duas vagas para deficientes físicos (masculino ou feminino)

Retirada do cadastro sócio-econômico: Até 6 de setembro, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h.

Para inscrição é necessário ter o cadastro sócio-econômico aprovado.

Retirada do cadastro sócio-econômico: Até 6 de setembro.

Devolução do cadastro sócio-econômico e documentação comprobatória: até 10 de setembro.

Inscrições: De 21 de agosto a 13 de setembro

Divulgação do resultado: 18 de setembro na Coordenadoria de Serviço Social.

Local: Coordenadoria de Serviço Social PRAE , Prédio da Reitoria -Térreo, Campus Universitário, Trindade.

Nessa data os estudantes, em conformidade ao Item 9 da Portaria Nº007/PRAE/2007,deverão assinar termo de compromisso para recebimento do auxílio moradia.

Informações: ssaluno@reitoria.ufsc.br

Ação Júnior promove a IV edição do evento Desafiando o Futuro

21/08/2007 16:36

A Ação Júnior, empresa júnior do Centro Sócio-Econômico, promove a quarta edição do evento Desafiando o Futuro, dia 30 de agosto,quinta-feira, a partir das 18h30min, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O tema desta edição será Marketing, e as duas palestras que

explorarão o assunto serão ministradas por Juliano Borges, administrador pós-graduado em Harvard, diretor de marketing da cervejaria Eisenbahn de Blumenau e eleito administrador do ano de 2003 pelo Conselho Regional de Administração de Santa Catarina (CRA-SC) e por Murilo Naspoline, MBA em Administração Global pela Universidade Independente de Lisboa/UNICA e diretor-proprietário da rede Mini Kalzone que possui mais de 35 lojas em todo o Brasil.

Os ingressos para o evento estão à venda por R$10,00 nas lojas do Mini Kalzone do Centro, do Shopping Iguatemi, do Centro de Cultura e Eventos na UFSC, nas empresa juniores EJEP e ESAG Jr., na Lanchonete Assim & Assado no Centro Sócio-Econômico da UFSC e diretamento com membros da Ação Júnior.

Para mais informações sobre o evento:(48) 3721 9780 ou dfuturo4@yahoo.com.br

Fonte:Equipe Desafiando o Futuro www.acaojr.com.br

Show “Concertos Universitários” passa pelo Projeto 12:30 e apresenta o grupo “Com a Corda Toda”

21/08/2007 15:32

“Com a Corda Toda”, trabalho conjunto dos músicos Pedro Braga e Luiz Chaffin, pode ser considerado a celebração de uma grande amizade. Partilhando suas carreiras musicais – os dois violonistas começaram a tocar na mesma época e tiveram diversas bandas juntos – seu trabalho é marcado pela sintonia. A apresentação que os músicos farão no Projeto 12:30 desta quarta-feira, dia 22, integra o projeto Concertos Universitários, realizado através da Lei Rouanet, e que passará por diversos estados Brasileiros. Iniciado no Rio de Janeiro, em março, o projeto vai visitar ainda Joinville, Curitiba, São Paulo e Campinas, entre outros.

O show desta quarta na Concha Acústica é também uma maneira de divulgar o mais recente trabalho da dupla, o Álbum “Brincadeira”, gravado em 2006. Assim como no trabalho em estúdio, as apresentações ao vivo se caracterizam por uma grande versatilidade nos instrumentos de corda. Os músicos utilizam violão nylon, violão de aço de 6 e 12 cordas, viola caipira, guitarra, cavaquinho, bambolim e o bouzouki, um instrumento de cordas de origem grega.

Luiz Chaffin é formado em violão clássico pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro e vêm atuando no mercado fonográfico e de shows há mais de 15 anos, tocando, inclusive, com a cantora Simone. Apresentou-se em numerosos festivais na Europa, Estados Unidos e América Latina, como o “Festival de Montreaux”, “Summer Stage” e “Jazz Fest Wien”. Além de músico, Chaffin atua também como produtor musical.

Pedro Braga começou a estudar música aos quinze anos de idade e, desde os vinte, se tornou músico profissional tocando em bares e clubes. Cursou Harmonia Funcional e Improvisação na Escola Rio Música em 1986, Licenciatura em Música na Uni-Rio em 1991. Participou de gravações (como violonista), de programas de televisão da rede globo, acompanhando artistas como Roberto Carlos, Daniela Mercury, Tânia Alves.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente, às quartas-feiras, ao ar livre na Concha Acústica, e às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência (com apoio da PRAE), atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas e grupos interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUE: Show com o duo “Com a Corda Toda”

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 22 de Agosto quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: mpb

CONTATO: informações em www.comacordatoda.com.br

Fonte: Manfred Matos – aluno bolsista de Extensão – com informações do grupo

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3721-9348 / 3721-9447 www.dac.ufsc.br

Palestra sobre o programa Reuni nesta quarta-feira no Centro de Ciências Agrárias

21/08/2007 14:57

Nesta quarta-feira, 22 de agosto, a diretora do Departamento de Ensino de Graduação da UFSC, da Pró-reitoria de Ensino de Graduação, professora Suzani Cassiani de Souza, ministrará palestra sobre o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), às 14h, no anfiteatro do Centro de Ciências Agrárias (CCA). Serão explicados os principais aspectos do Reuni, um programa de investimentos do Governo Federal para o ensino superior. O evento é aberto a toda comunidade universitária.

A palestra abre o projeto “Repensar a graduação no CCA”, que tem como objetivo aprimorar o ensino no CCA para os próximos cinco anos, através de debates entre alunos e professores. De acordo com a vice-diretora do centro, professora Aimê Magalhães, haverá discussão sobre o ensino em geral, desde questões sobre disciplinas ao comportamento de professores. Atividades como palestras e mesas-redondas estão programas até 7 de dezembro. Os encontros ocorrem mensalmente.

O Reuni

O objetivo do programa é consolidar uma política nacional de expansão da educação superior pública que alcance, até o fim desta década, pelo menos 30% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos.

Uma das metas do Reuni é elevar, gradualmente, a taxa de conclusão média dos cursos presenciais para 90% e aumentar para 18 o número de alunos por professor. As universidades que pretendam participar do Reuni no próximo ano devem encaminhar propostas à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) até 15 de outubro.

Mais informações pelo telefone 3721-5402.

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom