Jornal Laboratório ZERO faz 25 anos

28/09/2007 14:07

O Jornal Laboratório ZERO, produzido pelos alunos do curso de Jornalismo da UFSC, completou 25 anos em setembro de 2007. Em mais de duas décadas de história, o ZERO firmou-se como referência para grande parte dos jornais laboratórios produzidos no Brasil, tendo acumulado diversos prêmios ao longo de sua trajetória na história da imprensa universitária do país.

Nos primeiros anos, a publicação não tinha periodicidade definida, e como dependia de trabalho quase que exclusivamente manual, raramente ultrapassava uma edição por semestre. Já no início, o periódico tinha uma tiragem relativamente elevada: três mil exemplares, distribuídos para diversas escolas de Jornalismo de todo o país e para vários veículos de imprensa, de circulação regional ou nacional. Na época, o jornal era impresso em Brusque, pois Florianópolis não tinha em grande número de gráficas. O logotipo do jornal surgiu em 1985, criado pelo professor Ricardo Barreto, e ainda hoje é o mesmo.

Para Maria José Baldessar, ex-aluna e atual coordenadora do curso, o ZERO sempre teve a preocupação de se diferenciar de outros produtos lançados no mercado. O professor Ricardo Barreto afirma que o jornal laboratório sempre teve independência editorial para tratar de temas que a grande imprensa não tinha condições ou não queria peitar. Esta maior liberdade do periódico em relação à abordagem dos temas tinha um preço, é claro. Em algumas ocasiões, o jornal recebia críticas pelas denúncias e pelo tratamento que dava a suas matérias.

A publicação foi transformada recentemente em disciplina obrigatória. Antes, era uma optativa, ou seja, apenas os alunos que desejassem fazer a matéria a cursavam. De acordo com Wendel Martins, ex-monitor do ZERO, a transformação da disciplina de optativa para obrigatória, em 2006, foi muito positiva para a produção do jornal, pois quando disciplina não-obrigatória, o jornal laboratório por vezes ficava carente de alunos. Já para Barreto, o periódico é a primeira oportunidade do aluno de publicar uma matéria, de ter contato com a fonte e com a realidade da profissão.

O ZERO coleciona alguns prêmios: os de Melhor Peça Gráfica do Set Universitário da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, de 1988, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1998; o de 3º Melhor Jornal Laboratório do Brasil, da Expocom 94 e o de Melhor Jornal Laboratório do I Prêmio Foca do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina de 2000. Hoje a tiragem do jornal é de 5 mil exemplares.

Por Jéssica Lipinski/bolsista de jornalismo da Agecom

Pesquisa brasileira é pioneira em seqüenciamento de levedura na produção de álcool combustível

28/09/2007 12:21

Um grupo quase invisível de trabalhadoras é fundamental para converter o açúcar em álcool nas usinas durante o processo da fermentação. Na última safra, as leveduras transformaram 32 bilhões de quilos de açúcar em 18 bilhões de litros de álcool. Agora, uma dessas leveduras, conhecida como CAT1, teve seu genoma totalmente seqüenciado. O trabalho foi realizado graças a uma parceria entre a Fermentec (Piracicaba, SP), ESALQ-USP, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade de Stanford (Estados Unidos).

A CAT1 é a primeira levedura para a produção de álcool combustível a ter seu código genético desvendado. Uma levedura produtora de vinho, uma linhagem de laboratório, além de uma isolada de um paciente com AIDS já haviam sido seqüenciadas. Porém, estava faltando conhecer o genoma da levedura do álcool combustível pela importância que representa ao país. Em 2007, a CAT1 e a PE2, outra levedura selecionada pela Fermentec foram utilizadas por 134 usinas e destilarias no Brasil e serão responsáveis por 60% da produção brasileira de álcool, correspondendo a 13,4 bilhões de litros. Toda a pesquisa da levedura CAT1 foi financiada pela Fermentec.

Seleção das leveduras

Durante muitos anos as destilarias brasileiras começavam a safra com leveduras de panificação e de laboratório. Não havia metodologia capaz de identificar e monitorar a permanência destas leveduras no processo industrial e tampouco um programa de seleção eficaz. O fermento (como são chamadas as leveduras) mudava ora para melhor, ora para pior. Pouco se conhecia sobre as razões destas mudanças e os prejuízos para a indústria eram grandes durante a safra.

Em 1989, a Fermentec e a ESALQ começaram a trabalhar com uma tecnologia inovadora, a cariotipagem, que permite identificar as leveduras pelo seu DNA, como se fosse a “impressão digital”. A parceria com as usinas para a coleta de amostras e identificação das leveduras possibilitou duas descobertas. “A primeira revelou que os fermentos de panificação e as leveduras de laboratório eram rapidamente substituídos por leveduras selvagens. A segunda descoberta foi a possibilidade de monitorar e selecionar novas leveduras mais eficientes para os processos industriais de fermentação alcoólica”, afirma o presidente da Fermentec, Henrique Vianna de Amorim. Entre as leveduras selecionadas estava a CAT1 isolada da Usina Virgolino de Oliveira de Catanduva, SP.

Benefícios de uma levedura selecionada

Os principais benefícios alcançados com o uso das leveduras selecionadas são o aumento do rendimento fermentativo, maior economia com antiespumantes (as leveduras selecionadas fazem pouca espuma) e por não serem floculantes deixam menos açúcar sem fermentar.

Portanto, uma levedura selecionada, além de não espumar e flocular, ainda resiste ao estresse da fermentação (altos níveis alcoólicos) e predomina sobre as leveduras selvagens. “Fizemos pesquisas durante quatro safras com algumas colônias de leveduras selvagens e descobrimos que 86% espumaram, 52% flocularam e em 87% não tiveram rendimento desejado, ou seja, sobrou açúcar. A usina que tem sua produção afetada por estas leveduras sofre enormes prejuízos”, afirma o coordenador científico da Fermentec, Mario Lucio Lopes. Atualmente cada 1% de perda representa prejuízo financeiro de R$ 1 mi para cada milhão de tonelada de cana moída.

As usinas que usavam apenas leveduras de panificação e de laboratório tinham prejuízos maiores porque essas eram substituídas rapidamente por leveduras selvagens mais adaptadas ao processo industrial. As leveduras selecionadas, como a CAT1 e a PE2, foram isoladas de processos industriais de fermentação alcoólica e têm uma capacidade muito maior de se implantar e permanecer nas fermentações industriais competindo melhor com as espécies selvagens contaminantes. “Esses estudos vão permitir identificar fatores que limitam a produtividade industrial e facilitar a obtenção de linhagens de leveduras mais apropriadas à fermentação conduzida no Brasil”, afirma o professor da ESALQ, Luiz Carlos Basso.

Seqüenciamento da levedura CAT1

Após 18 anos da primeira aplicação da técnica de cariotipagem começa uma nova era nas pesquisas com o seqüenciamento do genoma da CAT1. Segundo o professor Boris Stambuk,do departamento de Bioquímica do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, até agora era conhecido que as leveduras eram eficientes fermentadoras e, com a pesquisa, será possível descobrir o porquê desta eficiência. O professor Stambuk, em colaboração com a Fermentec e a Universidade Stanford (Estados Unidos), iniciou em 2005 os estudos que culminaram com o seqüenciamento do genoma da levedura industrial.

As primeiras revelações do genoma se referem a capacidade da CAT1 de predominar sobre outras leveduras, como as selvagens e de laboratório. Essa competitividade da CAT1 foi revelada por causa de um número maior de genes relacionados ao metabolismo das vitaminas B1 e B6. “Leveduras sem essas cópias extras de genes apresentam uma redução marcante na velocidade de crescimento, principalmente nas altas concentrações de açúcar encontradas no processo industrial, como é o caso das leveduras de panificação, que são rapidamente substituídas pelas selecionadas”, afirma Stambuk. A análise inicial do genoma foi realizada utilizando chips de DNA, que podem ser comparados a um tabuleiro cheio de pinos em que cada um deles representa um pedaço (gene) do genoma da levedura. Este trabalho na universidade norte americana foi feito em parceria com os doutores Gavin Sherlock e Barbara Dunn do Departamento de Genética da Universidade de Stanford.

Posteriormente o professor Boris Stambuk trabalhou no seqüenciamento completo do genoma da levedura CAT1 em colaboração com a Fermentec e os pesquisadores Mostafa Ronaghi e Baback Gharizadeh do Stanford Centro de Tecnologia do Genoma da Universidade de Stanford. “É importante salientar que o genoma da CAT1 constitui um primeiro passo que permitirá conhecer melhor a fisiologia da levedura e as adaptações necessárias que permitem produzir álcool combustível mesmo nas condições estressantes do ambiente industrial. O genoma será disponibilizado a toda a comunidade científica, o que permitirá desenvolver estratégias visando o melhoramento genético das leveduras industriais”, conclui Stambuk.

Eficiência na usina

O presidente da Fermentec, Henrique Vianna de Amorim, alerta que o investimento em pesquisa e a integração entre as áreas agrícola e industrial são imprescindíveis para garantir a eficiência na produção e evitar perdas. Atualmente a consultoria investe 20% de seu faturamento em pesquisa para aprimorar a qualidade no atendimento às usinas. “Não adianta ter uma cana de boa qualidade genética e pôr tudo a perder na usina utilizando uma levedura desconhecida, assim como não se deve lavar a dorna (local onde ocorre a fermentação) com água suja porque isso abre as portas para a contaminação. Portanto, é preciso cuidar com rigor de todas as etapas, desde a colheita da cana até a produção do álcool. Um detalhe negligenciado pode significar a diferença entre o prejuízo e o lucro de uma destilaria”, aconselha Amorim.

Sobre a Fermentec

A Fermentec é uma consultoria especializada em fermentação alcoólica e controle laboratorial de todas as etapas de produção de açúcar e álcool. Ao aplicar ciência na indústria, a Fermentec desenvolveu novas tecnologias para o setor sucroalcooleiro colocando usinas e destilarias em posições de destaque no cenário internacional. A sede da empresa em Piracicaba, um dos principais centros de produção sucroalcooleira do Brasil, conta com uma equipe de 40 profissionais das áreas de química, bioquímica, microbiologia, engenharia agronômica e tecnologia de açúcar e álcool, além de modernos laboratórios, biblioteca e salas de aula para a realização de cursos. A Fermentec faz pesquisas em parceria com diversas instituições, principalmente ESALQ/USP e Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações pelo site www.fermentec.com.br

Fonte: Fermentec – Assistência Técnica em Fermentação Alcoólica

Assessoria de Imprensa Juliana Servidoni

Tels: (19) 9256 4629 / (19) 9634 4880 / (19) 3243 4479

e-mail juservi@terra.com.br

Debate sobre a descriminalização do aborto na UFSC

28/09/2007 10:09

O Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades – NIGS- e o Instituto de Estudos de Gênero – IEG – promovem nesta sexta, 28 de setembro, um debate sobre a descriminalização do aborto. Coordenação da professora Miriam Pilar Grossi (NIGS/UFSC) e Rozeli Porto (NIGS/UFSC). Debatedoras: professora Joana Maria Pedro (IEG/UFSC), Rozeli Porto (doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFSC) e Paula Pinhal (doutoranda do Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas/UFSC).

A atividade registra o Dia Latino-americano de luta pela descriminalização do aborto. Inicia às 19h45min com a apresentação do filme À margem do corpo de Débora Diniz, na sala 311 do CFH.

Informações: NIGS telefone: 3721- 9890 ramal 25

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

Apresentação multiartística e mostra de vídeos vanguardistas “Aliens e o Sublime” nesta sexta na UFSC

27/09/2007 19:40

Nesta sexta-feira,28, acontece a apresentação multiartística e mostra de vídeos vanguardistas “Aliens e o Sublime”. O evento será no auditório do bloco B do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, e acontece das 13h30min às 18h. Além da mostra de filmes e vídeos, a programação conta com ensaio fotográfico, leitura de conto e uma intervenção cênica.

A idéia do evento surgiu a partir da disciplina que abordou a temática “Aliens e o Sublime” trabalhado no curso de pós-graduação em Literatura Brasileira da UFSC.

A abertura do evento será com a leitura de “Um caso de possessão: pós-modernização de Mallarmé”, por Sérgio Medeiros, coordenador geral do encontro.

Para as 16 horas está prevista a apresentação da Intervenção Cênica: “Eu Prometo”, com direção artística de Maris Viana e com os atuantes, Cláudia Assêncio, Cristiano Welaski, Magridt Besen e Verônica Ribas,a maioria, participantes do projeto de pesquisa “Construindo Histórias no Teatro”, realizada pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC. A diretora do grupo orienta que os espectadores levem suas câmeras fotográficas, pois com seus registros será produzido posteriormente um memorial.

Para mais informações sobre a programação de “Aliens e o Sublime”, visite <a href=http://www.alienseosublime.ciberarte.com.br

>www.alienseosublime.ciberarte.com.br

SERVIÇO:

O QUE: Aliens e o Sublime – apresentação multiartística e mostra de vídeos vanguardistas.

QUANDO: Dia 28 de setembr , sexta-feira, das 13h30min às 18h.

ONDE: Auditório do Bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC, Campus Trindade.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

Fonte: [CW e LS] DAC-PRCE-UFSC, em apoio de divulgação, com material da organização do evento.

Jovem pesquisador: UFSC promove esta semana seu XVII Seminário de Iniciação Científica

27/09/2007 15:54



A UFSC apresenta nos dias 3 e 4 de outubro, em um evento integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia , o trabalho de seus jovens pesquisadores. Na quarta e quinta-feira, quase 700 estudantes de graduação mostram à sociedade e também a comissões de avaliação o que conseguiram realizar a partir de suas bolsas de iniciação científica.

O XVII Seminário de Iniciação Científica da UFSC será realizado em uma estrutura de 1.110 metros quadrados, na Praça da Cidadania, em frente à Reitoria. Neste espaço, jovens de vários centros de ensino apresentarão seus trabalhos na forma de painéis, explicando ao visitante suas conquistas e desafios no mundo da pesquisa científica. Apresentações orais também serão realizadas em auditórios da UFSC, destacando alguns dos melhores projetos de iniciação científica da instituição.

Jovens, adolescentes, crianças mostrando ciência

No ´circo` montado em frente à Reitoria será também realizada a Feira Estadual de Ciências e Tecnologia, criada para mostrar como a ciência e a pesquisa vêm sendo trabalhadas no ensino médio e fundamental de Santa Catarina. A iniciativa faz parte de um projeto do Ministério da Educação e da Unesco, que em Santa Catarina tem apoio, entre outras instituições da Fapesc.

A programação conjunta – Seminário de Iniciação Científica da UFSCX e Feira Estadual de Ciências e Tecnologia – vai tentar trazer a comunidade para o campus no período em que nacionalmente o país se mobiliza em torno de temas e atividades de pesquisa, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este evento criado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) busca chamar a atenção da população sobre a importância da produção do conhecimento científico para a vida e para o desenvolvimento do País.

Diversidade, avaliação e reconhecimento

Uma análise dos programas de atendimento a homens autores de violência sexual; a avaliação das práticas organizacionais em quatro bandas de Florianópolis; a organização de fundamentos para a conservação de populações naturais de xaxim; a caracterização da pesca artesanal nas áreas protegidas do litoral de Santa Catarina e um estudo sobre a educação nutricional e prevenção da obesidade em escolares do ensino fundamental de Florianópolis são apenas alguns dos quase 700 trabalhos que serão apresentados durante o XVII Seminário de Iniciação Científica da UFSC. As palestras de abertura, a exposição de painéis e as apresentações orais são eventos abertos a todos os interessados.

O encontro é um momento de apresentação e de avaliação – serão professores da própria instituição e de comissões externas observando e analisando o seminário. Os projetos que serão mostrados são desenvolvidos por estudantes que recebem bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), financiado pelo CNPq, e do programa Bolsas de Iniciação Científica (BIP), mantido com recursos da própria UFSC. Todos os inscritos que apresentarem seus trabalhos estarão concorrendo ao prêmio ‘Destaques da Iniciação Científica`. Os selecionados recebem o reconhecimento da universidade e seus autores têm apoio financeiro para participar da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o maior encontro de pesquisadores do país.

Apresentações orais e em painéis

Os trabalhos serão apresentados de forma oral e em uma grande mostra de painéis, organizados por campos de conhecimento. Alguns fazem parte das Ciências da Vida – que inclui, por exemplo, a biologia, a agronomia e a medicina, e são alunos orientados por professores do Centro de Ciências Agrárias, do Centro de Ciências da Saúde e do Centro de Desportos da UFSC. Outros são da área de Ciências Humanas e Sociais, e reúnem estudantes orientados por professores do Centro de Comunicação e Expressão, do Centro de Ciências Jurídicas, do Centro de Educação, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e do Centro Socioeconômico. Há ainda as apresentações na área das Ciências Exatas e da Terra, com bolsistas orientados por professores dos centros de Ciências Físicas e Matemáticas e do Centro Tecnológico.

Palestras

A abertura do seminário acontece às 10h, de quarta-feira (3/10), com a palestra ´Da Iniciação Cientifica à Pós-Graduação`, com o pró-reitor de pós-graduação da UFSC, professor Valdir Soldi. A partir de 11h, o professor da Coordenadoria Especial de Farmacologia da UFSC, Antônio de Pádua Carobrez, fala sobre ´Da prática à teoria: o que impede o pesquisador de ser um educador`.

A iniciação científica

“Quando pensamos em quem faz ciência, a primeira imagem que aparece em nossa mente de um cientista é aquela figura meio esquisitona, de jaleco branco, cabelos arrepiados, óculos fundo de garrafa e, claro, enfurnado em laboratório cercado por tubos de ensaio, pipetas, etc…”. Esse perfil vem sendo lembrado em diferentes eventos pela pró-reitora de pesquisa da UFSC, professora Thereza Nogueira, que logo em seguida retoma: “Tudo bem, eles existem. Mas nem só aos remanescentes de Albert Einstein cabem os louros das descobertas fantásticas capazes de revolucionar a saúde, a educação ou a política de um país. A pesquisa científica é democrática”.

A professora destaca que muitos jovens também participam da produção do conhecimento. “A pesquisa é também objeto de desejo de jovens universitários brasileiros que descobrem o prazer da investigação em várias áreas do conhecimento”. Ela lembra que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), incentiva a pesquisa na graduação com seu Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic), contando atualmente com mais de 20 mil bolsistas em todo o país.

A UFSC estimula as atividades de pesquisa entre seus estudantes de graduação com o Programa de Bolsas de Iniciação à Pesquisa (BIP), criado antes mesmo do CNPq implantar o seu Pibic. “O Seminário de Iniciação Científica é o ponto culminante deste esforço conjunto para formar novos pesquisadores nas mais diversas áreas do conhecimento”, resume a pró-reitora.

“Os programas de iniciação científica despertam nos estudantes de graduação o interesse pela pesquisa científica, incluindo o aluno como parte ativa no processo de geração do conhecimento, além de propiciar oportunidade para que os jovens dominem técnicas e métodos científicos, que se somam aos seus conhecimentos acadêmicos usuais”, complementa.

Os resumos dos trabalhos de pesquisa que serão apresentados no XVII Seminário de Iniciação Científica da UFSC podem ser acessados a partir do site www.dep.ufsc.br/sic07

Mais informações sobre o seminário com a professora Thereza, fone 3721 9284

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Oficializada a aquisição do terreno para o campus do Norte

27/09/2007 13:41

(da esq p/ dir) Udo Döhler, reitor Lúcio e Sérgio Alvez

(da esq p/ dir) Udo Döhler, reitor Lúcio e Sérgio Alvez

Em nome do governador Luiz Henrique da Silveira e do prefeito Marco Antônio Tebaldi, o secretário de Estado da Fazenda, Sérgio Rodrigues Alves, e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville, Udo Döhler, foi entregue hoje (27) no Gabinete do Reitor da UFSC. Lúcio José Botelho, documento oficializando a aquisição do terreno que abrigará o campus da universidade em Joinville.

Localizada estrategicamente para atender à região do Norte do Estado, a área soma 1,2 milhão de metros quadrados, exigindo um investimento de R$9,5 milhões. O reitor Lúcio José Botelho aproveitou para reconhecer publicamente o apoio recebido da comunidade da região, sobretudo do empresariado e da classe política. “Houve uma parceria efetiva para a interiorização da nossa universidade”, sublinhou.

Mais informações: 3721 9596.

Crédito da foto: Jones Bastos/Agecom

Abertas as inscrições para a 4ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

27/09/2007 12:10

O Centro de Educação da UFSC está divulgando a 4ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente. É uma competição nacional de caráter educativo, que busca promover o desenvolvimento de projetos multidisciplinares e cooperativos baseados na reflexão sobre temas ligados à ciência, saúde e meio ambiente. Seu objetivo é incentivar projetos pedagógicos inéditos e criativos, que valorizem a interação entre professores, alunos e comunidades.

A Olimpíada possui três modalidades de inscrição de trabalhos: arte e ciência, produção de textos e projeto de ciências. Podem participar professores de todas as disciplinas.

As inscrições estão abertas até o dia 18 de novembro. Para mais informações acessar o site www.olimpiada.fiocruz.br ; ou contatar a Coordenação Estadual através do e-mail olimpiada-sc@ced.ufsc.br.

Calendário de formaturas desta semana é divulgado

27/09/2007 11:48

O Centro de Cultura e Eventos divulgou o calendário de formaturas dos cursos de Administração, Economia, Serviço Social e Ciências Contábeis. Todas as solenidades acontecerão no Centro de Cultura e Eventos. Confira as datas e horários:

Dia 28 de setembro, sexta-feira

19h30min – Curso de Administração

Dia 29 de setembro, sábado

10h – Curso de Economia

15h – Curso de Serviço Social

19h30min – Curso de Ciências Contábeis

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9781.

Representante Cubano esclarece situação de seu país em palestra na UFSC

26/09/2007 15:21

Na sexta-feira, 21 de setembro, o representante do Instituto Cubano de Amizade aos Povos, Reinaldo Feijó esteve no miniauditório do CFH onde esclareceu aos presentes a situação de Cuba e o caso dos cinco cubanos presos em Miami (EUA) desde setembro de 1998.

Durante cerca de três horas, Feijó destacou os pontos de sucesso e os problemas do regime socialista cubano, implantado com a revolução de 1959. “Durante muitos anos ouvimos outras pessoas falando sobre Cuba, especialmente a mídia, mas poucas vezes ouvimos a verdade”, defende Feijó, que além de Florianópolis vai visitar outras cinco cidades do Brasil.

Enquanto o representante cubano contava sobre Cuba aos presentes cinco cartazes foram colados em uma lousa da sala com o rosto de Antonio Guerreiro, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González, cinco cubanos que foram presos em Miami em setembro de 1998 acusados de espiões e assassinos. Feijó defende a liberdade dos prisioneiros cubanos que, segundo ele, receberam penas “absurdas” como o caso de Gerardo Hernández condenado a duas prisões perpétuas. Ao esclarecer a situação, o representante cubano justifica “Nós estamos apelando ao mundo inteiro que estudem o caso no campo jurídico, não político”.

A questão do bloqueio econômico imposto a Cuba pelos EUA em 1961 que perdura até os dias de hoje também foi bastante comentada por Reinaldo. Ainda em seu discurso, defendeu o regime cubano alegando que “O socialismo tem problemas, mas funciona bem melhor em Cuba do que o capitalismo”. Para exemplificar citou o bom funcionamento de hospitais e escolas de Cuba, que atendem a toda população gratuitamente.

O caso dos cinco prisioneiros cubanos

Antonio Guerreiro, Fernando González, Gerardo Hernández, Ramón Labañino e René González trabalhavam em Miami, local onde o movimento anticubano está concentrado, com o objetivo de impedir que ataques terroristas fossem aplicados contra Cuba. Caso fossem descobertos possíveis ataques, esses homens avisariam a Cuba e ao FBI. Feijó explicou que o problema do trabalho deles era a não legalidade por Cuba e Estados Unidos não manterem relações diplomáticas.

Várias tentativas já foram tomadas para a libertação dos cinco. Em maio de 2005, o Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da Comissão de Direitos Humanos da ONU emitiu um parecer afirmando que “A privação de liberdade dos cinco é arbitrária, está em contradição com o artigo 14 da Convenção Internacional dos Direitos Civis e Políticos”. Os advogados de defesa fizeram uma apelação ao Tribunal de Atlanta, na Geórgia em agosto de 2006 quando os três juízes anularam a sentença e ordenaram um novo julgamento fora de Miami. Uma apelação do governo estadunidense fez com que um ano depois essa decisão fosse revogada. Ricardo Alarcón, presidente da Assembléia Nacional de Cuba declarou em 12 de setembro de 2006 a “Jornada Mundial por los Cinco” com o objetivo de conquistar a liberdade desses prisioneiros.

Para outras informações sobre a situação de Cuba e dos cinco prisioneiros: www.antiterroristas.cu e www.freethefive.org

Por Talita Fernandes, bolsista de jornalismo da Agecom

Central de serviços eletrônicos para cartórios será apresentada em Florianópolis

26/09/2007 14:54

Durante o Encontro dos Oficiais de Registro de Imóveis no Brasil, de 24 a 28 de setembro em Florianópolis, será apresentada a Central Registral de Serviços Eletrônicos Compartilhados (CRSEC), um portal que reúne na internet os principais serviços dos cartórios de registro. Desenvolvido com tecnologia nacional, o portal permite, por exemplo, que registros de documentos e assinaturas de contratos sejam feitos de forma 100% digital.

Criado pelo Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB), o projeto contou com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net) e de parceiros catarinenses como o Laboratório de Segurança em Computação do Departamento de Informática e Estatística (LabSEC), da Universidade Federal

de Santa Catarina (UFSC) e o Laboratório de Tecnologias de Gestão (LabGES),da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

“O documento eletrônico é hoje o epicentro da economia digital e a entrada dos registradores e notários nesta nova era irá ampliar competitividade do Brasil “, explica Manuel Matos, presidente da Camara-e.net, que falará nesta quinta-feira, no evento em Florianópolis, sobre a importância da CRSEC.

O portal leva para a internet alguns dos serviços hoje prestados

presencialmente nos cartórios. “O suporte tecnológico que permite com

segurança e validade jurídica a oferta de novos serviços via internet é a certificação digital”, explica Marcelo Brocardo, diretor superintendente da BRy Tecnologia, empresa catarinense que será uma das expositoras do evento de tecnologias para este segmento e parceiro do LabSEC, da UFSC.

O portal é um ambiente que reúne funcionalidades como o depósito legal de documentos eletrônicos, que armazena arquivos de forma segura e visa a preservação documental de longo prazo. O registro digital e a assinatura de contratos de forma virtual também são serviços oferecidos pela Central, para utilizá-los, o usuário necessita apenas possuir um certificado digital. Com o objetivo de facilitar ainda mais o acesso do usuário aos serviços via internet, o próprio portal disponibiliza para aquisição certificado e assinatura digital.

Além disso, por meio da Central é possível adquirir selos de tempo para documentos eletrônicos. O portal também oferece o correio eletrônico registral, para a comprovação de autenticidade de autor e conteúdo de mensagens eletrônicas. Ainda para e-mails será disponibilizado o correio eletrônico com hora certa registral, para atestar o momento exato do envio do e-mail.

A Central Registral de Serviços Eletrônicos Compartilhados será apresentada nesta quinta- feira, às 14h45min. A previsão é que seja lançada até o fim deste ano. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site www.floripa2007.com.br.

Fonte: Rodrigo Lóssio (lossio@dialetto.com.br)

Dialetto Comunicação Estratégica – www.dialetto.com.br

Telefone: (48) 4009-3223 – Celular: (48) 9121-3669

Florianópolis – Santa Catarina

Campanha do Vestibular UFSC 2008 é lançada na mídia esta semana

26/09/2007 12:39

A Campanha do Vestibular UFSC 2008 veiculada nas mídias a partir de segunda-feira, 24 de setembro, foi elaborada pelo Sistema de Identidade Visual/Agecom (SIV) em conjunto com a Comissão Permanente de Vestibular (Coperve) durante dois meses.

Após reuniões e discussões a cerca do possível tema, a idéia surgiu das diferentes gerações que já passaram pela universidade nos seus quase 50 anos de história. A campanha trata de três gerações: um avô que se formou na UFSC na década de 1960, um pai que se formou na década de 1980 e uma filha que fará o vestibular UFSC 2008 neste ano.

O projeto gráfico foi assinado pelos estagiários Clarissa Oliveira do Nascimento e Rafael Schmidt Alves e orientado pelo coordenador do SIV/UFSC Vicenzo Berti. Algumas imagens utilizadas são do acervo da UFSC e outras foram produzidas pela equipe do SIV.

Os cartazes já estão espalhados por escolas públicas e particulares do estado e notícias já foram exibidas nos jornais e nas rádios junto com o lançamento do site desde a finalização da campanha. Mas a grande campanha para TV, rádio, anúncios impressos em jornais de grande circulação e do interior iniciou esta semana. As inscrições para o vestibular vão até o dia 10 de outubro.

Para assistir a campanha destinada para a televisão basta entrar na página da UFSC: http://www.ufsc.br ou pelo http://www.youtube.com.br

Por Mayara Schmidt Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Pós-Graduação em Sociologia Política promove seminário “Economia e Sociedade: novas interfaces”

26/09/2007 09:59

O Núcleo de Estudos Sociológicos dos Mercados, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, promove nesta quinta e sexta (27 e 28/9) o seminário “Economia e Sociedade: novas interfaces”. Pesquisadores de várias universidades brasileiras estarão debatendo temas como a sociologia das finanças e do dinheiro, capital social e desenvolvimento regional, sociologia da empresa e do mercado, entre outros.

Segundo a professora Cécile Raud, coordenadora do evento, o objetivo é promover a integração de diversas áreas do conhecimento em ciências sociais (em particular, sociologia, antropologia e ciência política) na tentativa de dar um melhor suporte teórico na análise dos fenômenos econômicos.

Trata-se de elaborar proposições teóricas a respeito das formas de coordenação econômica, ao levar em conta as relações sociais existentes entre os atores econômicos. Segundo Cécile, esta concepção permite renovar profundamente a análise dos fenômenos econômicos, numa reflexão organizada ao redor da noção de construção social.

Vários são os fatos econômicos que serão abordados no decorrer do seminário sob o olhar das ciências sociais: o desenvolvimento, o dinheiro, as finanças, o mercado e a empresa. Os palestrantes são pesquisadores nacionais altamente qualificados na área, com várias publicações e participações nos principais eventos científicos no Brasil.

Maiores informações pelo telefone 3721-9253 ou pela internet no endereço www.nusmer.ufsc.br

Por Paulo Liedtke / Agecom

Programação:

Seminário economia e sociedade:

Novas interfaces

Local: Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis

Data: 27 de Setembro – 18h30min às 21h

1ª Mesa-redonda: A Sociologia das Finanças e do Dinheiro

Auditório do Centro de Convivência

Palestrantes:

Prof. Dr. Roberto Grün (UFSCar)

Profa. Dra. Lúcia Helena Müller (PUC-RS)

Prof. Dr. Ary Minella (PPGSP-UFSC)

Coordenador: Netanias Dormundo Dias-

Data: 28 de Setembro

Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas

2ª mesa-redonda: Capital Social e Desenvolvimento Regional

Horário: 9h às 12h

Palestrantes:

Prof. Dr. José Ricardo Ramalho (UFRJ)

Prof. Dr. César Marcelo Baquero (UFRGS)

Prof. Dr. Julian Borba (PPGSP-UFSC)

Coordenador: Elflay Miranda

3ª mesa-redonda: Sociologia da Empresa e do Mercado

Horário: 14h às 17h

Palestrantes:

Prof. Dr. Fernando Rabossi (UFRJ)

Prof. Dr. Cristiano Monteiro (UFF)

Profa. Dra. Cécile Raud (PPGSP-UFSC)

Coordenadora: Márcia da Silva Mazon

Projeto 12:30 apresenta Quarteto Nota Jazz e Trio Bluestherapy no Projeto 12:30 Acústico

25/09/2007 19:47

Projeto 12:30

A proposta de fazer um música instrumental de qualidade, sustentada pelo Quarteto Nota Jazz, pode ser notada no repertório pra lá de refinado: Herbie Hancock, Dizzy Gillespie, para ficar no jazz, enquanto Hermeto Pascoal, Tom Jobim e Djavan fazem a contrapartida nacional. Nesta quarta-feira o grupo composto por Saxofone Alto, Piano, Baixo e Bateria se apresenta na Concha Acústica da UFSC, pela segunda vez no Projeto 12:30. Em março, no Projeto 12:30 acústico o grupo empolgou o público com seu swing empolgante, marcado pelas batidas fortes no baixo.

Oficializada há cerca de um ano, a banda consistia inicialmente na reunião dos quatro músicos , interessados em estudar harmonia, improvisação e ritmo. Procurando abranger os diversos estilos da música instrumental em que estes elementos são bem trabalhados, o quarteto dá conta do Jazz, Funk, Música Latina e Brasileira.



Os músicos do Quarteto Nota Jazz

A banda surgiu com a reunião de quatro músicos com o objetivo de estudar harmonia, improvisação e ritmo, no repertório de Jazz, Funk, Música Latina e Música Brasileira. Foi aí que, em outubro de 2006, formou-se o Quarteto Nota Jazz com a seguinte formação: Saxofone Alto, Piano, Baixo e Bateria. O grupo traz a proposta de fazer música instrumental de qualidade, com um Groove marcante e empolgante, para contagiar o público, num repertório que contempla desde os clássicos do Jazz até Hermeto Pascoal, passando por vários compositores como Djavan, Tom Jobim, Herbie Hancock, Dizzy Gillespie entre outros.

A característica marcante do grupo é a diversidade de influências trazida por cada um dos integrantes.

No Saxofone Alto, Gustavo Meyer iniciou seus estudos na escola Técnica Federal de Santa Catarina, participando da banda da escola durante um ano. Após esse período, fez três anos de aulas com Sílvia Beraldo professora da Escola Compasso Aberto. Participou de alguns grupos como a Banda Portal Brasil, participou da oficina de música no Festival de Música de Itajaí onde teve aulas com “Proveta”, e atualmente trabalha como professor de Saxofone no Conservatório Musical de Florianópolis.

Rafael Tomazoni, no piano digital, passou por vários professores de piano popular e erudito, trabalhando também com teclado sintetizador em bandas de rock. Participou de oficinas com grandes músicos brasileiros como Leandro Braga, André Mehmari, Ronaldo Sargiorato entre outros. Atualmente, Rafael cursa a sétima fase do Bacharelado em Piano na UDESC e dá aulas de piano e teclado.

Quem assume o baixo é Jorge Gómez. Foi integrante das bandas Phunk Buddah e Landau 76 e cursou licenciatura em música na UDESC de 1992 a 1997. Atualmente, Jorge dá aulas de baixo e violão e dirige o Estúdio 33 na capital, onde atua como técnico de gravação e produtor musical. Dentre seus trabalhos, destacam-se a produção do CD da banda Samambaia, banda Cratera, e, no cinema, com a produção sonora do filme “Luiz Henrique Rosa, No Balanço do Mar”. Gómez participou da banda selecionada para a gravação do CD do Projeto 12:30, lançado em .

Maximilian Tommazi, baterista, é autodidata no instrumento. Seus estudos são em música brasileira, funk e jazz. Participou da oficina de música com o baterista Endrigo Bettega (Dr. Cipó). É graduando no curso de Artes Plásticas na UDESC, onde desenvolve um trabalho com som, música e artes plásticas.

Projeto 12:30 Acústico



Na quinta-feira o Trio Bluestherapy toca em formato acústico no Teatro da UFSC. Os integrantes José Ernani Martins (guitarra) Fernando Vianna (baixo) Silvio César (bateria) tocam também no Bluestherapy, banda em atividade que já se apresentou no Projeto 12:30, alcançando boa repercussão. O trio mantém o mesmo repertório, com canções de Eric Clapton, Beatles, Stevie Ray Vaughan, entre outros clássicos do gênero.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente, às quartas-feiras, ao ar livre na Concha Acústica, e às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência (com apoio da PRAE), atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas ou grupos interessados em participar do projeto devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO1:

O QUE: Show com o Quarteto Nota Jazz

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica

QUANDO: Dia 26 de setembro , quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público.

PROGRAMA: Musica Instrumental

CONTATO: quartetonotajazz@hotmail.com ou através dos telefones:

(48) 9962-6979 / 3233-5206 (Estúdio 33)

Serviço2:

SERVIÇO

O QUE: Show com o Trio Bluestherapy

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC

QUANDO: 27 de setembro , quinta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO Banda: silviobatera@yahoo.com.br

CONTATO: projeto1230@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br

Fonte: Manfred Matos – aluno bolsista de Extensão – com informações do grupo – Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC – (48) 3721-9348 / 3721-9447 www.dac.ufsc.br

Conheça o Sul da Ilha de Santa Catarina com as trilhas do Projeto Con-Ciência

25/09/2007 18:00

Os alunos do Programa de Educação Tutorial – PET de Educação Física da UFSC – convidam a todos para o Projeto Trilhas Con-Ciência, neste sábado, dia 29, a partir das 10h15min, na praia de Naufragados. O tema da caminhada é “História do Sul da Ilha de Santa Catarina” e a trilha da vez é a de Naufragados, com saída na Caieira da Barra do Sul, abrangendo o extremo sul da Ilha de Santa Catarina.

O projeto tem como objetivo promover atividades ao ar livre para integração entre os estudantes da UFSC. Além disso, busca-se criar mais um espaço para a “reflexão-ação”, com temas articuladores relacionados às problemáticas socio-ambientais de cada local.

No caminho, as pessoas percorrerão parte do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e áreas de Floresta Atlântica original e em estágio de regeneração. A trilha é utilizada por moradores da Praia dos Naufragados e é uma das mais visitadas por adeptos de caminhadas. No trecho central encontram-se ruínas de antigos casarões e engenho. No passado, a trilha percorria áreas de plantações de mandioca, feijão e milho.

Informações importantes para uma boa caminhada – O ponto de encontro será no ponto final do ônibus Caiera da Barra do Sul. A linha sai do Terminal do Rio Tavares – Tirio – às 9h15min e leva cerca de 50 minutos para chegar ao ponto de encontro.

A trilha de Naufragados tem mais de dois mil metros de extensão, é bastante arborizada, porém é recomendável levar chapéu, protetor solar, água e roupa de banho. No local há restaurantes com comidas típicas da ilha, mas quem quiser fazer um piquenique, deve levar seu lanche.

Os alunos do PET de Educação Física avisam que o percurso leva em média 40 minutos, mas o caminho é acessível aos menos experientes, com poucos desníveis e sem risco de se perder.

Outras informações com Vitor: 84186888 ou brazuks@yahoo.com.br

Cursinho Pré-Vestibular da UFSC completa quatro anos nesta sexta-feira

25/09/2007 16:42

Nesta sexta-feira, 28/9, o Cursinho Popular oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina completa quatro anos. Nesse período as vagas oferecidas aumentaram mais de 250% e 1575 alunos já freqüentaram as aulas do cursinho. Será realizada uma cerimônia de comemoração, aberta à comunidade, com apresentação de um novo material áudio-visual do cursinho, esquetes teatrais e shows de bandas locais. O evento será realizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC, na sexta, a partir das 18h30min.

A concretização desse projeto teve engajamento de quatro professores, entre eles o atual coordenador, Otavio Augusto Auler, o já aposentado professor Ady Vieira Filho, e os atuais representantes da administração central, Lúcio Botelho, reitor da UFSC, e professor Marcos Laffin, Pró-Reitor de Ensino de Graduação.

“O projeto hoje já é um programa da nossa universidade, surgiu para atender a necessidade de estudantes que não dispõem de recursos financeiros para freqüentar cursos preparatórios para o vestibular”, explica Lúcio Botelho. “Além de ser gratuito e ter sido possível graças às parcerias que realizamos, o cursinho da UFSC busca o desenvolvimento da educação local, da cidadania e o melhor preparo da comunidade para o mercado de trabalho”, completa.

A proposta da Universidade Federal de Santa Catarina é uma iniciativa única no país dentro de uma universidade pública. Além das aulas com professores capacitados, oferece gratuitamente aos alunos todas as apostilas e materiais didáticos necessários. Além disso, através do ´Programa Inclusão para a Vida`, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), a Pró-Reitoria de Apoio aos Estudantes (PRAE) e a de Recursos Humanos da Federal disponibilizam acompanhamento aos ingressantes nas universidades mesmo após a aprovação no vestibular.

“A implantação e concretização do cursinho surgiu da vontade de realmente propiciar o acesso de maneira mais igualitária aos alunos de baixa renda”, afirma Otavio Augusto Auler, atual coordenador do cursinho.

No primeiro ano de implantação, em 2003, foram montadas duas turmas de 60 alunos que estavam inscritos no vestibular daquele ano. As aulas, no sistema intensivo (três meses), foram ministradas à noite. A seleção para participar das aulas seguiu alguns critérios como ter concluído o ensino médio e ter sido estudante de escola pública ou bolsista de escola particular e ter entre 16 e 50 anos de idade. Atualmente, a seleção para as vagas do cursinho é feita a partir de uma análise sócio-econômica de cada aluno.

Desde 2004, a Coordenação de Educação Básica da UFSC, responsável pelo cursinho, ampliou o atendimento e criou duas modalidades para contemplar os estudantes: o cursinho extensivo, de oito meses de duração, e o semi-extensivo, de quatro meses.

“Esse é um projeto de inclusão social muito importante que estamos desenvolvendo na universidade, uma vez que muitos desses alunos não teriam condições econômicas para pagar um cursinho pré-vestibular para concorrer em condições de igualdade com os demais candidatos”, destaca o Pró-Reitor de Ensino de Graduação, professor Marcos Laffin.

A dinâmica das aulas se caracteriza por apresentar e discutir os conteúdos escolares, previstos nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que também são verificados no vestibular. Mas ao lado deste objetivo a formação é trabalhada numa perspectiva ampliada em que diferentes conhecimentos são abordados em pressupostos metodológicos, envolvendo conceitos de ética, participação social, cidadania, construção dos direitos, identidade, diversidade, entre outras maneiras de intervir e de educar para o mundo contemporâneo.

Além das aulas estão incluídas nas atividades pedagógicas atividades de leitura e compreensão de textos e livros em diferentes propostas e momentos. No programa Pré-vestibular da UFSC também estão previstas atividades de lazer que visam a integração dos alunos, de suas histórias de vida, de atividades esportivas, para estabelecer vínculos institucionais e de participação nos espaços públicos.

Para o estudante de engenharia elétrica da UFSC Marcos Vinicius Koerich, aprovado no último vestibular, o Cursinho Popular lhe permitiu o primeiro passo para um futuro diferente. “Além do aprimoramento do conteúdo programático para o vestibular com professores altamente capacitados, o cursinho da UFSC me trouxe uma maturidade e autoconfiança indispensáveis na hora do exame. Foi uma grande satisfação me preparar para uma etapa tão importante da vida acadêmica em um ambiente agradável e prazeroso, com pessoas que realmente acreditavam em meu potencial.”

O crescente no número de aprovações e na procura pela oportunidade faz com que o projeto conquiste cada vez mais espaços e reconhecimento. Segundo o Pró-Reitor de Ensino de Graduação o número crescente de alunos do cursinho popular da UFSC, aprovados nos últimos quatro anos, pressupõe melhorias constantes nos processos pedagógicos e administrativos do Programa. “Desde sua criação o curso pré-vestibular da UFSC vem sendo concomitantemente organizado pedagógica e administrativamente, visando atender seus propósitos ao mesmo tempo em que enfrenta desafios para incluir um número sempre crescente de alunos que realizam sua inscrição para participar do programa. É importante informar que o programa se destina a alunos oriundos da escola pública e com restrições socioeconômica e que durante este período já aprovou 279 alunos para as duas universidades públicas do Estado, UFSC e UDESC,” completa Marcos Laffin.

“Graças ao incentivo, obtive sucesso na busca de um dos meus principais objetivos, entrar em uma universidade pública para cursar História. E eu sou muito grata pela oportunidade que me foi oferecida, abracei-a, dediquei-me ao estudo, e recebi muito apoio de toda a equipe do cursinho. E o resultado veio: Fui aprovada na Udesc”, afirma Daniela Alves Talarico, ex-aluna do cursinho.

Podem concorrer a uma vaga do cursinho alunos que tenham concluído o ensino médio em escola pública ou particular com bolsa integral, que comprovem a impossibilidade de pagamento de um pré-vestibular particular e que não possuam curso superior.

Mais informações Fone – (48) 3721-8319 / E-mail – cursinho@cursinho.ufsc.br

Colóquio sobre Gestão Universitária promove intercâmbio de experiências

25/09/2007 16:41

O VII Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul acontece de 29 de novembro a 1º de dezembro em Mar del Plata, na Argentina. O tema escolhido para este ano é “Mobilidade, Governabilidade e Integração Regional”.

O evento pretende divulgar os mais recentes resultados de pesquisas sobre Gestão Universitária no continente sul-americano e promover o intercâmbio de idéias e experiências entre dirigentes, pesquisadores e alunos.

O encontro tem como objetivos também fortalecer a interconexão entre universidades da região, na perspectiva de incrementar intercâmbios acadêmicos e culturais; aprofundar a discussão sobre a vulnerabilidade das instituições universitárias perante as crises e mudanças que se produzem nos diversos países da América do Sul; maximizar estudos sobre teorias e modelos de gestão aplicados às universidades da América do Sul e repensar estratégias de desenvolvimento para o Ensino e a Pesquisa em universidades sul-americanas.

O VII Colóquio é uma realização conjunta da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária (INPEAU), e a Universidade Nacional de Mar del Plata (UNMdP), juntamente com a Associação de Especialistas em Gestão da Educação Superior (AEGES), na Argentina.

Mais informações em http://www.inpeau.ufsc.br

Por Jessica Lipinski/bolsista de jornalismo da Agecom

Avanço das máquinas é debatido por pesquisadores na UFSC

25/09/2007 16:09

Com o objetivo de discutir os problemas que estão na fronteira do conhecimento humano nas áreas de automação, robótica, informática, sistemas inteligentes e redes neurais, inicia no dia 7 de outubro o VIII Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente (SBAI). Durante quatro dias, representantes de universidades, empresas e centros de pesquisas trocarão experiências sobre temas que vêm sendo pesquisados em laboratórios do Brasil e do exterior. O evento será sediado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

De ocorrência a cada dois anos, o SBAI é promovido pela Sociedade Brasileira de Automática (SBA) e dá prioridade a trabalhos ligados a problemas do mundo real, fazendo uma ponte entre teoria e prática e combinando técnicas de inteligência artificial à área de automação. “Em termos tecnológicos, os temas têm grande interesse por parte das indústrias e, em particular, das indústrias e empresas de Santa Catarina que são líderes em seus campos de atuação: eletro-mecânica, agroindústrias, de serviços, etc”, garante o presidente do simpósio, professor Edson de Pieri.

Humanóides, Robôs Biologicamente Inspirados, Visão Computacional, Robôs Móveis e Sistemas de Informação de Resgate de Desastres são alguns dos assuntos debatidos. O evento, composto por três dias de sessões técnicas, com palestras, jantar de confraternização e um dia de workshops, minicursos e uma competição de robôs móveis, ainda aceita inscrições. Detalhes através do site www.sbai2007.das.ufsc.br

Novidade

A novidade que a organização do evento trouxe para este ano foi a realização, também de 7 a 11 de outubro na UFSC, de três outros eventos ligados às áreas de pesquisa do SBAI: o VIII Congresso Brasileiro de Redes Neurais (CBRN), o I Simpósio Brasileiro de Inteligência Computacional (SBIC) e a Competição Brasileira de Robótica 2007 (CBR). “São eventos complementares e que proporcionarão uma oportunidade de troca de experiências e de conhecimento em diversas áreas correlacionadas”, afirma Pieri.

Promovidos pela Sociedade Brasileira de Redes Neurais, o CBRN e o SBIC reúnem pesquisadores, cientistas e estudantes de áreas como inteligência computacional, sistemas inteligentes, arquiteturas de redes neurais, neurodinâmica, implementação de redes neurais e neurobiologia, entre outras. Durante os encontros serão apresentados os desenvolvimentos e os resultados de pesquisas mais recentes em cada área. Mais informações pelos sites www.ieb.ufsc.br/cbrn

e www.ieb.ufsc.br/sbic

O terceiro evento, a CBR 2007, reúne alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores que trabalham com robótica inteligente. Dividida em diversas modalidades distintas, a competição visa promover e divulgar o desenvolvimento e o avanço tecnológico em Robótica Autônoma e Mecatrônica, propiciando a interação entre pesquisadores e estudantes. “É um meio de apresentar, numa linguagem mais acessível, para os alunos que futuramente entrarão nas universidades, os principais avanços tecnológicos, motivando-os para os cursos de Engenharia e Tecnologia”, conta o presidente do SBAI. Mais informações no site www.cbr2007.furg.br

Serviço:

O que é: Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente

Quando: 07 a 11 de outubro

Onde: Universidade Federal de Santa Catarina

Como se inscrever: http://www.sbai2007.das.ufsc.br

Dialetto Comunicação Estratégica

Telefone: (48) 4009 3510 | Celular: (48) 9608 2199

Florianópolis – Santa Catarina

Terceira edição da revista Verbo traz reflexão acerca do mundo literário

25/09/2007 13:19

A revista Verbo, publicação da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) e confeccionada através da ponte aérea Florianópolis-São Paulo – textos, diagramação e revisão são enviados de lá pra cá, entre a Ilha da Magia e a capital paulista -, traz ao leitor, nesta terceira edição de número 2, uma reflexão acerca do mundo literário. O novo número foi lançado na XVIII Bienal do Livro no Rio de Janeiro.

Impressas em papel couché, as matérias ganham uma forma limpa e moderna, em que as cores se transformam em atração única em páginas isentas de fotos mas repletas de conteúdo.

Não por acaso, o artigo de abertura, já na página 4, intitulado Letras Mortas, questiona a tão atual briga sobre os direitos autorais, focando, neste caso, as obras impressas. Além de brincar com a pulga atrás da orelha do leitor, também o introduz à matéria da página 13, O custo-livro Brasil, de Bruno Moreschi, que já em sua linha de apoio afirma que um livro come, em média, 7% do salário mínimo do brasileiro.

A publicação se completa com a entrevista do professor e escritor Affonso Romano de Sant´Anna, defensor férreo da educação; com a análise do jornalista Artemio de Souza sobre as mudanças, ainda em constante movimentação, do trabalho das assessorias de imprensa; com uma síntese dos 20 anos da ABEU e com a reflexão do professor Dilvo Ristoff sobre a participação da mulher na construção da educação.

A revista foi criada por iniciativa do diretor de Comunicação da ABEU e diretor da EdUFSC, Alcides Buss. Além das matérias e da edição do jornalista Bruno Moreschi, a publicação conta também com textos do repórter Artemio Reinaldo de Souza e tem como jornalista responsável Moacir Loth, da Agência de Comunicação da UFSC (Agecom).

A versão eletrônica pode ser lida na íntegra na página www.abeu.org.br. Mais informações com Alcides Buss, 3721 9605.

Editora da UFSC lança livro com versos da cultura açoriana

25/09/2007 13:03

A Editora da UFSC – EdUFSC – lança no próximo dia 29, às 18 horas, na 14ª AÇOR – Festa da Cultura Açoriana,em Governador Celso Ramos, o livro Pão-por-Deus – Vivo na cultura brasileira, de Maria Eli Braga Mannrich, nascida em 1952 em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, próximo às Ruínas de São Miguel, que descobriu nas aulas de poesia da UFSC o alimento essencial para a sua obra.

Em Florianópolis, onde concluiu o curso de graduação e Letras e obteve o título de Mestre em Literatura pela universidade federal, aprofundou os estudos e encontrou em O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, referências interessantes aos açorianos.

Voltou às origens e prosseguiu nas pesquisas de campo que reforçam a importância dos moradores do litoral de Santa Catarina para o Brasil o que, segundo ela, é combustível para outro livro. Hoje, participa de encontros literários e mantém mostra dos versos Pão por Deus na sede da Etnia Portuguesa, atuando na União das Etnias e na Fundação Cultural de Ijuí.

O Pão-por-Deus é um antigo costume da cultura açoriana que chegou a Santa Catarina e ainda resiste ao tempo. Pequenos poemas, normalmente rimados, são escritos em pedaços de papel recortados e decorados, que servem para fazer pedidos ou mandar mensagens.

No arquipélago dos Açores, onde a tradição existe desde o século XVII, o Pão-por-Deus era normalmente usado pelas crianças, que através de versinhos faziam pedidos de doces e guloseimas. Em Santa Catarina, o costume sofreu adaptações, e os bilhetes ganharam teor romântico. Os papéis são normalmente recortados em forma de coração, e carregam declarações de amor, como estas:

“É neste papel tão branco

que eu mando meu recado

meu amor que está tão longe

venha logo pro meu lado”


Reginalda

“Aqui vai meu coração

Implorando teu calor

Se feliz quiseres me ver

Entrega logo teu amor”


Augusto de Abreu

“Flávia manda no bailado

Vou te encontrar algum dia

Vou te encontrar por acaso

Pois amo melancolia”


Pedro Coraçón

“Lá vai meu coração

Nas asas de uma águia

Vai pedir o pão por Deus

Para minha doce amada”


Jacson Beltrame

“Lá vai o meu coração

Num barquinho de papel

Vai pedir o pão por Deus

A você meu pão de mel”


Lídio

Pão-por-Deus – Vivo na cultura brasileira

Maria Eli Braga Mannrich,

Editora da UFSC – EdUFSC

R$ 25,00 – 234 p.

Informações com a autora pelos fones 55-3333-3772 ou 55-9611-3632, elimannrich@ig.com.br

Livro reúne ensaios do antropólogo Sílvio Coelho dos Santos

25/09/2007 12:36

Uma série de textos que abordam aspectos históricos, culturais, étnicos, sociais, econômicos e demográficos de Santa Catarina e da região sul é o que compõe o livro Ensaios Oportunos, que o professor e antropólogo Sílvio Coelho dos Santos lança às 19h30 de quinta-feira, dia 27, no Auditório Othon d’Eça da Academia Catarinense de Letras, no CIC, em Florianópolis.

Todos os ensaios, escritos do período que vem do auge da ditadura nos anos 70 até o momento atual, já foram publicados em veículos de imprensa ou em revistas especializadas. O compromisso social com as minorias está presente em grande parte dos artigos, abrindo perspectivas para a melhor compreensão das incongruências e dos impasses que marcam a sociedade brasileira.

Mesmo concentrando sua abordagem em temas catarinenses e do sul do País, o autor – professor aposentado do Departamento de Antropologia da UFSC – selecionou textos que fornecem um amplo entendimento sobre como ocorreu a formação da sociedade brasileira. Por isso, além dos assuntos de caráter predominantemente histórico, há ensaios que focalizam temas de interesse mais amplo, como os riscos do uso da energia nuclear e a importância da educação para a construção de uma sociedade mais justa.

O artigo que abre o livro fala do “homem do sul”, detendo-se na construção do perfil humano da região, que contou com a contribuição dos nativos, dos missionários, dos caçadores de escravos, dos tropeiros e dos imigrantes. Como antropólogo reconhecido, ele se aprofunda também na análise da ocupação ancestral do território brasileiro pelos indígenas, na dizimação dos primeiros séculos da ocupação branca, na crescente marginalização das tribos e aldeias e na deterioração de suas condições de vida, agora já nos centros urbanos.

Em relação a Santa Catarina, Sílvio Coelho também aborda a construção das ferrovias no início do século XX, o conflito do Contestado, as primeiras hidrelétricas e a diversidade étnica e cultural que caracteriza o Estado. Nos últimos capítulos, o autor analisa questões relativas à educação e chega a propor medidas para impedir o crescimento desordenado de Florianópolis, hoje um pólo turístico com grande potencial de expansão.

O presidente da Academia Catarinense de Letras, Lauro Junkes, diz que os ensaios do livro “representam imprescindível contribuição para o entendimento da realidade local, regional e global, em termos de passado e presente”. Para ele, o volume “consagra o olhar do antropólogo sobre múltiplas realidades étnicas, sócio-culturais e históricas, tornando-se obra-exemplo do que pode ser produzido como conhecimento no âmbito universitário”.

O autor – Sílvio Coelho dos Santos é antropólogo, professor emérito da UFSC, pesquisador sênior do CNPq, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e da Academia Catarinense de Letras. Foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia e secretário regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Entre os livros que publicou estão Índios e Brancos no Sul do Brasil: a Dramática Experiência dos Xokleng, Nova História de Santa Catarina, Memória do Setor Elétrico na Região Sul e São Francisco do Sul – Muito Além da Viagem de Gonneville.

Núcleo de Estudos Açorianos realiza o 14º Açor em Governador Celso Ramos

24/09/2007 16:17

Nesta sexta-feira, dia 28, começa o 14º Açor – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina, em Governador Celso Ramos. O evento é promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos e a realização é do Núcleo de Estudos Açoriano da UFSC em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Entre os dias 28 e 30 de setembro a festa reunirá a mais autêntica cultura de base açoriana no folclore, artesanato, danças, religiosidade e gastronomia – presença do engenho de farinha do Seu Zico. Este ano o Açor trará mostra de vídeos, apresentações culturais e lançamentos dos livros “Cultura e Identidade Açoriana, de João Leal e “Pão por Deus”, de Maria Eli Braga Mannrich.

Em um pavilhão com estandes culturais, 33 municípios e instituições do litoral catarinense apresentarão o seu artesanato de referência regional com base na cultura açoriana. Diversos artesãos estarão neste espaço, produzindo e comercializando suas peças. Na programação de 2007 está também a Oficina de Cerâmica Figurada, ministrada por Eduardo de Souza e Raquel de Souza e, dentre as exposições, “Herança Açoriana”, com fotos de Joi Cletison.

Nos três dias de festa acontecerão mais de 50 apresentações folclóricas e dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 28 e 29. No dia 29 de setembro às 10 horas, no centro de Governador Celso Ramos, os grupos folclóricos se apresentarão no Desfile Folclórico dos Grupos. Já no Domingo, às 9h30, na Igreja Matriz, será realizada a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo, com cantorias e 12 bandeiras do Divino de vários municípios.

Programação completa do 14º Açor

Sexta-feira – 28 de setembro

18h: Abertura da Praça da Gastronomia típica de base açoriana

19h: Abertura dos estandes culturais, exposições temáticas e engenho de fabricar farinha de mandioca do Seu Zico

20h: Abertura oficial do 14º Açor, com pronunciamentos oficiais

21h: visita das autoridades aos estandes culturais

23h30min: Show musical de encerramento

24h: Encerramento das visitas aos estandes culturais e exposições

Sábado – 29 de setembro

10h: Desfile do 14º Açor. Grupos Folclóricos, Municípios e Instituições que participam da festa

11h: Abertura da Praça de Alimentação

11h30min: Abertura dos estandes culturais e exposições

12h às 23h30: Apresentações folclóricas

23h30min: Show musical de encerramento

24h: Encerramento das visitas aos estandes culturais e exposições

Domingo – 30 de setembro

9h: Encontro das bandeiras e folias do Divino Espírito Santo com missa festiva

11h: Abertura da praça de alimentação

12h: Abertura dos estandes culturais e exposições

12h às 20h: Apresentações folclóricas

19h: Encerramento das visitas aos estandes culturais

20h30min: Show musical de encerramento

Outras informações em http://www.nea.ufsc.br

ou no telefone 3721-8605, com Joi ou Jussara.

Por Fernanda Rebelo/bolsista de jornalismo da Agecom

Atividades comemoram o 34º aniversário da independência de Guiné-Bissau

24/09/2007 13:45

Fotos: Agência Foto Jornalismo UFSC/ Laura Toledo

Fotos: Agência Foto Jornalismo UFSC/ Laura Toledo

A Associação de Estudantes Guineenses no Estado de Santa Catarina (AEGUISC) promove nesta semana atividades culturais e sociais em comemoração ao 34º ano de independência de Guiné-Bissau.

Hoje (24/9), às 14h, o professor Maurício Serva ministra uma palestra sobre o tema Responsabilidade Sócio-Ambiental no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC. A apresentação também vai enfocar alguns aspectos da Guiné, como a cultura, a política e a economia.

No último sábado foram realizadas atividades esportivas na UFSC durante o período da manhã e uma festa de confraternização com dança e comida típicas de países africanos à noite no salão de festas da Sociedade Novo Horizonte, próximo à Polícia Federal, na Agronômica. A festa reuniu cerca de 250 pessoas, muitas vindas de outras cidades, como Balneário Camboriú e Joinville.

De acordo com Almame Embalo, da comissão organizadora dos eventos, as atividades objetivam comemorar a independência do país e juntar a comunidade guineense que vive em Santa Catarina. O aniversário da independência é comemorado hoje, dia 24 de setembro.

Guiné-Bissau, cuja capital é Bissau, tem 1,5 milhões de habitantes e está localizada na costa ocidental da África. O país foi colonizado por Portugal e o idioma oficial é o português. Em 1974, Guiné tornou-se a primeira colônia lusitana independente, mas já havia expulsado os portugueses do governo e declarado sua independência um ano antes.

No entanto, a independência só foi reconhecida pelos portugueses depois da revolução de abril de 1974, em Portugal, a chamada Revolução dos Cravos. A independência do país foi conquistada graças à guerrilha do Partido Africano, fundado por Amílcar Lopes Cabral, herói da libertação de Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Setembro é um mês marcante para os guineenses, não só pelo aniversário de independência do país, mas também pelo nascimento de Amílcar Cabral. Ele foi assassinado em 1973, mesmo ano da independência para os guineenses.



Além de realizar eventos comemorativos, a associação dá aulas de culinária e informática para comunidades carentes e se reúne de 15 em 15 dias para discutir a criação de novos projetos.

Mais informações através dos telefones 9606-8916, 9928-4214 e 9994-1673.

Jéssica Lipinski/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Escudo Azul é tema de reunião na Biblioteca Universitária

24/09/2007 12:00

A Biblioteca Universitária sediou nesta segunda (24), às 14 horas, no auditório Elke Hering Bell, a reunião do Grupo de Trabalho Acervos de Santa Catarina – Associação Nacional de História Núcleo Santa Catarina – ANPUH-SC. O encontro teve a participação da professora Célia Zaher, que proferiu uma palestra sobre o Comitê Internacional do Escudo Azul), do qual é a coordenadora a nível nacional.

Equivalente cultural da Cruz Vermelha, o Comitê Internacional do Escudo Azul (ICBS) cobre museus, arquivos, locais históricos e bibliotecas. Traz junto o conhecimento, a experiência e as redes internacionais de cinco organizações especialistas que tratam da herança cultural, com um corpo incomparável de peritos que está agora disponível, para recomendar e ajudar na resposta aos eventos, tais como a guerra na Iugoslávia e os danos do furacão na América Central.

Mais informações pelo telefone 3721-9310.

Encontro discute desenvolvimento baseado em conhecimento e inovação

24/09/2007 11:49

Será realizado nesta sexta-feira (28/9), no auditório do Centro Sócio-Econômico, o workshop “Desenvolvimento Baseado em Conhecimento e Inovação”. O encontro vai reunir gestores, empreendedores, alunos e colaboradores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. O objetivo é abordar o tema inovação, vinculado à sociedade e economia do conhecimento, além de definir políticas públicas de desenvolvimento e apresentar pesquisa realizada em parceria pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O evento tem apoio da Nexxera, empresa brasileira focada em soluções de conectividade e gerenciamento financeiro que integram fornecedores e clientes por meio do Ambiente Eletrônico de Negócios.

Em mesas-redondas, o tema será discutido com a participação de vários palestrantes: Michael Brunet, representante do Consulado Geral da França; Roberto Moschetta, diretor do TecnoPUCRS; José Eduardo Fiates, representante da Anprotec; Evandro Mirra, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Colbert Martins, deputado federal e representante da Comissão de Altos Estudos; Emanuel Fernandes, deputado federal e presidente da Subcomissão de C&T e Fábio Celso Guimarães, da Coordenação de Cooperação Internacional – FINEP.

“Iniciativas como esta vão ao encontro dos objetivos da Nexxera em ampliar o debate sobre o desenvolvimento econômico baseado na inovação e no compartilhamento do conhecimento. Hoje, a informação adquiriu elevado grau de importância dentro de atividades econômicas, mercado corporativo e sociedade”, afirma Edson Silva, presidente da Nexxera. A Nexxera investe em ciência, tecnologia e inovação e mantém parcerias com universidades, em programas que valorizam o conhecimento e a integração social e profissional”, finaliza o presidente.

Serviço:

Workshop – Desenvolvimento baseado em Conhecimento e Inovação

Data: 28 de setembro

Horário: Das 8h30min às 18h

Local: Auditório CSE – UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

Contatos para a imprensa:

S2 Comunicação Integrada – http://www.s2.com.br

PABX São Paulo: (11) 3457-0200 / Fax: (11) 3457-0222

Valéria Cunha – vcunha@s2.com.br

Telefone: (48) 3733.7320

Heloisa Caprioli – hcaprioli@s2.com.br

Telefone: (11) 3457-0209

Marlene Eggert – marlene@s2.com.br

Telefone: (47) 9605.9938

Priscila Rocha (MTb 19.977) – prirocha@s2.com.br

UFSC é referência na língua de sinais no Brasil

24/09/2007 11:03

A partir de 2008, o curso de graduação em Letras/Libras da UFSC estará habilitado a formar tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais a partir da opção bacharelado. Até agora, o curso oferecia somente a opção licenciatura, que capacita profissionais a lecionarem em Libras.

A Língua Brasileira de Sinais, ou Libras, é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, pode ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. O idioma dos surdos só se tornou reconhecido no País como meio legal de comunicação e expressão em 2002, quando foi oficializado pela Lei de Libras (lei nº 10.436), que busca a inclusão social do deficiente auditivo. Em 2005, a lei foi regulamentada por meio do decreto nº 5.626, que estabeleceu o prazo de 10 anos para que a disciplina de Libras seja oferecida em todos os cursos de graduação.

A partir dessas decisões, em 2006 foi criada a primeira graduação de língua de sinais da América Latina. A Universidade Federal de Santa Catarina, com experiência na formação de pessoas surdas e na produção de conhecimento neste campo, ficou responsável pela coordenação das outras seis universidades brasileiras que também oferecem o curso. Cada unidade é chamada de pólo, local onde os graduandos reúnem-se e onde também funciona a coordenação de cada estabelecimento.

No próximo ano, mais oito universidades brasileiras irão integrar o grupo das instituições que oferecem o curso Letras/Libras, todas com as opções em licenciatura e em bacharelado e com 60 vagas. Cada pólo possui dois tutores (professor-assistente) para cada 28 alunos, um intérprete de libras e um coordenador responsável pela unidade, pela recepção das videoconferências, encaminhamento das avaliações e garantia da acessibilidade dos alunos na instituição.

Vagas vão triplicar

O curso é oferecido na modalidade a distância e por isso conta com o auxílio de DVD-guia, material on-line e impresso e equipamentos que permitam aulas por videoconferências em um ambiente virtual de aprendizagem. “Esse curso é de extrema importância, pois nunca os surdos tiveram oportunidades de estarem em uma universidade federal em grande número. Indo além, o resultado deste curso será o aumento de professores surdos habilitados no ensino de língua de sinais para surdos e ouvintes”, diz a professora tutora surda Shirley Vilhalva. As aulas presenciais correspondem a 30% do curso e são realizadas a cada 15 dias. São 500 alunos matriculados no Brasil, mas 450 novas vagas serão abertas com o início do bacharelado e mais 450 para licenciatura, totalizando 1.400 vagas para todo o País.

“O curso de Letras/Libras é inédito, excelente, não tenho como expressar a emoção de estar vendo de perto toda a construção deste curso, que sempre foi almejado pelo povo surdo. Temos recebido as disciplinas dos melhores professores e pesquisadores do País”, complementa Shirley.

Segundo Ronice Muller de Quadros, coordenadora responsável pelo projeto de criação e oferecimento do curso em âmbito nacional, a nova lei criou uma grande demanda por profissionais com essa graduação. Ela acrescenta que o baixo índice de desistência – em torno de 6% – é uma das grandes conquistas do Libras em relação à maioria dos cursos a distância, em que esse número sobe para 20%, em média.

O processo de seleção ocorre em todo o País e é feito em etapa única. A prova é elaborada pela Comissão Permanente do Vestibular (Coperve-UFSC) com 15 questões sobre conhecimentos gerais, formuladas em libras, e cinco sobre conteúdos da língua portuguesa, em português. Os interessados em fazer a prova podem ser ouvintes ou surdos, desde que sejam fluentes em libras.

Exame de certificação

A língua de sinais não é universal e há diferentes línguas para cada comunidade de surdos. No Brasil, existem cerca de 170 mil surdos, de acordo com o último censo, realizado em 2000, que compreendem e interagem com o mundo por meio da visão. O estudante Deonísio Schmitt, 31 anos, é um deles, e considera o aspecto gramatical o mais importante na aprendizagem da língua, que apresenta todos níveis de análise de quaisquer outras línguas, ou seja, o nível sintático (da estrutura), o nível semântico (do significado), o nível morfológico (da formação de palavras), o nível fonológico (das unidades que constituem uma língua) e o nível pragmático (envolvendo o contexto conversacional).

A UFSC também é responsável pela elaboração do Pró-Libras, o exame nacional para certificação de proficiência no uso e no ensino de Libras, que atende a pessoas fluentes em libras mas que não possuem uma certificação. Por meio do exame, elas são reconhecidas e autorizadas legalmente a lecionar a língua. Este ano, a prova será no dia 7 de outubro em todo o Brasil, com cerca de quatro mil candidatos inscritos.

Universidades que já oferecem o curso

Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet/GO), Instituto Nacional de Educação de Surdos do Rio de Janeiro (INES/RJ), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade Estadual de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Universidades que oferecerão o curso a partir de 2008

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Grande Dourados – MS (UFGD), Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet – RN), a Universidade de Campinas – SP (Unicamp) e Universidade Federal do Pará (UFPa).

Mais informações: Ronice Muller de Quadros, no telefone (48) 3721-6586

Mayara Vieira/Bolsista de Jornalismo da Agecom