Grupo de teatro “O’Gia” apresenta “O Santo e a Porca”

26/10/2007 14:45

Elenco de O Santo e a Porca

Elenco de O Santo e a Porca

O grupo de teatro “O’Gia”, do Projeto “Construindo Histórias no Teatro”, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural da UFSC, encena a peça “O Santo e a Porca”, baseada no texto de Ariano Suassuna.

As apresentações acontecem na Igrejinha da UFSC, nos dias 27 de outubro, 3, 4, 9, 10, 11, 24 e 25 de novembro, sempre às 19h. A entrada é franca e a aberta a toda a comunidade.

Sobre a peça:

O texto “O Santo e a Porca”, publicado em 1957, é uma obra marcada pelo caráter do improviso, como as demais obras teatrais produzidas pelo autor. Como romancista, dramaturgo e poeta, Ariano Suassuna foi eleito em 1990 para a Academia Brasileira de Letras e em 1993 para a Academia Pernambucana de Letras.

As cenas de “O Santo e a Porca” se desenrolam na casa de Eurico, um comerciante que guarda na sala, uma estátua de Santo Antônio, de quem é devoto, e uma antiga porca de madeira, a quem ele dedica especial atenção.A história tem início quando Eurico recebe uma carta de Eudoro, na qual este lhe anuncia uma visita para vim lhe tomar seu bem mais precioso.

Eurico acredita que esse bem precioso será seu dinheiro, mas sua empregada, Caroba, percebe que será Margarida, filha de seu patrão. Diante da situação, ela bola um plano para conseguir dinheiro e casar com Pinhão, empregado de Eudoro, além de ajudar a casar Eudoro com Benona, irmã de Eurico e então deixar o caminho livre Margarida casar com Dodó, filho de Eudoro e por quem está apaixonada.

Sobre o Grupo:

O grupo de teatro “O’Gia” surgiu há um ano com o Projeto de Pesquisa Construindo Histórias no Teatro, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina. O Projeto, existente desde 2005, já realizou outras três leituras performáticas. Ele é aberto à comunidade e suas inscrições geralmente são abertas no mês de março de cada ano.

O que motivou o grupo a trabalhar com Ariano Suassuna foi o potencial apresentado por seus personagens para o exercício do jogo teatral. Esses personagens se configuram a partir de uma realidade local brasileira que remete ao sertão nordestino, mas que se mostram universais nas suas relações sociais.

Elenco:

Adriana Seguro …………….. Pinhão

Branca Mônaco …………….. Margarida

Cristiano Welaski ………….. Eudoro

José Ângelo Campolina …. Dodó

José Leonardo Rocha ……. Euricão

Marina Ferraz ……………….. Benona

Marina Veshagem …………. Caroba

Elenco e diretora

Elenco e diretora



Direção Artística: Maris Viana

Figurino: Mayta Lara Leal

Maquiagem: Cláudia Assêncio

Sonoplastia: Cristiano Welaski

Ilustração: Etiene Spack

SERVIÇO

O QUÊ: Apresentação do grupo O´Gia, com a peça teatral “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna

ONDE: Na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANDO: A estréia acontece no dia 27/10 (sábado) às 19h. As demais apresentações serão nos dias 3, 4, 9, 10, 11, 24 e 25 de novembro, sempre às 19h.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Maris Viana: maris@dac.ufsc.br – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Lucas Sarmanho – bolsista de Jornalismo do DAC – PRCE – UFSC, com informações do grupo.

Reitor da UFSC discute na Bélgica a concessão de bolsas para a América Latina

26/10/2007 14:16

O reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, viaja nesta sexta-feira (26/10) para Bruxelas, onde participa de um evento do Programa Alban (Bolsas de Estudos de Alto Nível para a América Latina), como representante da Associação das Universidades do Grupo Montevidéu no Comitê de Mobilidade Estudantil. Na Bélgica, o reitor acompanha a reunião anual do Steering Committee, que trata da distribuição de bolsas para alunos de outros continentes por mais de 80 universidades européias. Os eventos serão realizados nos dias 29 e 30 de outubro.

Lúcio Botelho também participa de um encontro que vai discutir as bases para a aplicação do programa Erasmus Mundus na América Latina. Trata-se de uma ação de mobilidade que será incrementado a partir de 2008 e que deverá investir 320 milhões de euros em bolsas para 15 países latino-americanos nos próximos cinco anos. Lançado em 2004, ele se propõe a intensificar a cooperação com outros países fora do bloco econômico, visando a fomentar o desenvolvimento de pessoal e promover o diálogo e a compreensão entre os povos e culturas.

O programa Erasmus Mundus dá bolsas de graduação e pós-graduação para professores, alunos e profissionais liberais que pretendem fazer cursos de especialização, mestrado e doutorado em universidades européias. Administrado pela Comissão Européia (organismo executivo da União Européia), o programa envolve 82 universidades do velho continente, sendo 13 da Alemanha, 12 da França, 10 da Itália e oito do Reino Unido.

Professora lança tradução francesa do livro “Primeiro de Abril”, de Salim Miguel

26/10/2007 14:04

A presença da professora brasileira Luciana Wrege-Rassier, radicada na França e tradutora do livro “Primeiro de Abril”, de Salim Miguel, para o francês, é um dos pontos altos do colóquio “Memórias de uma modernidade periférica: 60 anos do Grupo Sul”, que acontecerá nos dias 30 e 31 de outubro no Auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Em português, o livro teve o título “1º de Abril – Narrativas da Cadeia”, e narra, de forma ficcional, os dias em que o escritor esteve preso no início da ditadura militar no Brasil, em 1964.

Nascida em Pelotas (RS) e docente na Universidade de La Rochelle, Luciana participa da mesa-redonda Literatura, Memória, Identidade, programada para às 16h do dia 31, quarta-feira, ao lado da professora Zahidé Lupinacci Muzart, da UFSC, e do escritor Flávio José Cardozo. O lançamento da tradução será um dia antes, dentro do programa de abertura do colóquio, que faz parte da Semana Acadêmica de Letras, promovida pelo Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV).

O evento prevê ainda a exibição do filme “Modernos do Sul”, de Kátia Klock, na noite de 30 de outubro, seguida de debate com a diretora e vários escritores que fizeram parte do Grupo Sul, como Salim Miguel, Eglê Malheiros, Adolfo Boos Jr. e Silveira de Souza, duas mesas-redondas, exposição sobre o tema organizada pela professora Tânia Piacnetini e leitura de trechos do livro de Salim Miguel traduzido para o francês.

A organização do colóquio é da professora Simone Pereira Schmitt, da UFSC, e da própria tradutora do livro, Luciana Wrege-Rassier. Simone diz que a homenagem aos 60 anos do movimento é “especial e merecida”, já que o Grupo Sul “trouxe para a cidade ares de renovação cultural e lançou nomes que fizeram e fazem história das literaturas catarinense e brasileira”.

PROGRAMAÇÃO

Colóquio “Memórias de uma modernidade periférica: 60 anos do Grupo Sul”

30 de outubro – Terça-feira

18h30 – Auditório Henrique Fontes – CCE/B (térreo)

· Exibição do filme “Modernos do Sul”, de Kátia Klock

· Debate com a diretora e os escritores Salim Miguel, Eglê Malheiros, Adolfo Boos Jr., Silveira de Souza, Walmor Cardoso de Oliveira e Osvaldo Ferreira de Mello

· Abertura de exposição sobre o Grupo Sul, organizada pela professora da UFSC Tânia Piacentini, criadora da Biblioteca Barca dos Livros e da Sociedade Amantes da Leitura

· Lançamento da tradução do livro Primeiro de Abril, de Salim Miguel, e de obras de outros autores, como Flávio José Cardozo e Adolfo Boos Jr.

31 de outubro – Quarta-feira

10h30 – Auditório Henrique Fontes – CCE/B (térreo)

· Mesa-redonda “Florianópolis-Brasil, Século XX”, com Lauro Junkes (UFSC), Laudelino José Sardá (Unisul), Kellyn Batistella (Uniasselvi) e Dorva Rezende (jornal Diário Catarinense)

16h – Auditório Henrique Fontes – CCE/B (térreo)

· Mesa-redonda “Literatura, Memória, Identidade”, com Luciana Wrege-Rassier (Universidade de La Rochelle), Zahidé Lupinacci Muzart (UFSC) e Flávio José Cardozo

· Leitura de trechos do livro “Primeiro de Abril”, de Salim Miguel, traduzido pela professora Luciana Wrege-Rassier para o francês

Mais informações com a professora Simone Pereira Schmitt, fones (48) 3721-9293, 3333-1151 e 8812-0605, e com a tradutora Luciana Wrege-Rassier, fones (53) 325-4450 e 8403-6434 e e-mail luciana.wrege-rassier@univ-lr.fr

OBS.: a professora Luciana Wrege-Rassier estará em Florianópolis a partir do meio-dia de segunda-feira, dia 29.

Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista da Agecom

Adiamento da Reunião do Conselho Universitário do dia 26 de outubro

25/10/2007 17:54

Florianópolis, 25 de outubro de 2007 Ofício-Circular nº. 012/CUn/2007

Do: Presidente do Conselho Universitário da UFSC

A(o): Senhor(a) Conselheiro(a)

PASTA DO

PRESIDENTE

ASSUNTO: Adiamento da Reunião do dia 26/10/2007

O modelo educacional brasileiro, principalmente o ensino superior, tem sido pautado pela retração no número de matrículas públicas em relação às pagas.

Da década de 70, em que 70% dos alunos de universidades eram de cursos gratuitos para hoje, houve uma inversão de números, atualmente são 70% de matrículas em cursos pagos.

A luta incessante por autonomia e por aumento dos recursos para a educação tem sido uma constante e hoje ganha importância com o projeto REUNI, visão estratégica de provocar aumento de recursos para a educação pública.

No caso da UFSC, que é beneficiada com os seus indicadores, as metas flexibilizadas são um momento único de possibilidade de aumentar nossos números com garantia de investimento de capital e custeio.

Porém, dado o momento em vigência de um processo eleitoral e considerando que a adesão ao REUNI até esta data somente tem sentido se pensarmos em implantação imediata, que 9 dos 11 centros de ensino apresentaram propostas de adesão e somente um deles com restrição e finalmente considerando que na data para adesão de dezembro, que implica em adiar por seis meses a implantação do programa, se aprovado, seria feita pela nova administração, foi decidido adiar, para data a ser definida oportunamente, a reunião extraordinária do Conselho Universitário de pauta única marcada para o próximo dia 26/10/2007 às 8:30 horas.

Atenciosamente,

Prof. Lucio José Botelho

Campus da UFSC em Curitibanos já tem escritura

25/10/2007 16:51

O reitor Lúcio José Botelho assinou, nesta quinta-feira, dia 25, a escritura do terreno onde será construído o campus da UFSC, em Curitibanos, no meio-oeste catarinense. Com uma área de 242 mil metros quadrados, doada pela empresa Agropastoril Gaboardi Ltda., o campus ficará localizado na estrada que liga os municípios de Curitibanos e São Cristóvão do Sul, a 3 km do centro. No encontro estavam presentes Olávio Gevehr e Wonny Wunder, membros da Comissão Pró Campus/UFSC, e Cid Reboledo, do Patrimônio da UFSC.

Durante o encontro, Lúcio Botelho adiantou que o mesmo projeto de arquitetura de Araranguá, onde as obras físicas já começaram, será utilizado no Campus de Curitibanos, gerando economia de custos e agilidade de construção, uma vez que o orçamento já é conhecido. “A UFSC tem uma verba aprovada de R$ 4,7 milhões destinada à construção dos três novos campi: Joinville, Araranguá e Curitibanos, atendendo ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Governo Federal. Além disso, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a UFSC terá R$ 188 milhões para infra-estrutura, contratação de mais 300 professores e implantação dos novos campi”, relatou. A pedra fundamental será lançada entre os dias 10 e 12 de dezembro, segundo o reitor.

Na próxima segunda, dia 29, às 13h30, o reitor participa do Fórum Parlamentar Catarinense, que se reunirá para decidir o destino de emendas coletivas. Um dos objetivos de Lúcio Botelho é garantir algum recurso para as obras dos campi. Para isso, “é importante a presença e a aprovação dos parlamentares desses municípios”, frisou.

Outras informações pelos telefones (48) 3721-9596 (Lúcio Botelho) e (49) 3241-0236 e 9979-7887

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

UFSC sedia Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Ambiental

25/10/2007 15:55

Foto Livia Freitag/bolsista de jornalismo da Agecom

Foto Livia Freitag/bolsista de jornalismo da Agecom

Assuntos polêmicos sobre questões ambientais alimentam durante toda esta semana, 21 a 26 de outubro, os debates do V Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Ambiental – ENEEAmb. O evento está acontecendo na UFSC, no Centro de Cultura e Eventos, reunindo 1.500 estudantes da área de Engenharia Ambiental, provenientes de universidades de todo o Brasil. Através de mesas-redondas, minicursos, oficinas, apresentações orais e de cases empresariais, estão sendo abordados temas sobre a promoção da Educação Ambiental, a estrutura dos currículos dos cursos de Engenharia Ambiental, a interface saneamento e saúde, o aquecimento global, o impacto sócio ambiental dos biocombustíveis, as formas de energia alternativas, a gestão dos recursos hídricos.

Conforme o Coordenador Geral do V ENEEAmb, estudante Vinícius Ternero Ragghianti, o objetivo do encontro é permitir que “a integração gere o espaço confortável para dar lugar a idéias e projetos aparecerem, e que o lado humano das engenharias, tão sufocado, seja o chão de nossas discussões. Dos frutos dessa discussão deverão ser tirados um ou mais encaminhamentos que serão levados para a plenária final e se aprovados deverão ser seguidos como uma bandeira nacional da Executiva Nacional de Estudantes de Engenharia Ambiental – ENEEA”.

Entre as autoridades da área de Engenharia Ambiental comparecem ao encontro, entre outros, Marcos Von Sperling, ministrando o minicurso “Aspectos da Modelagem da Qualidade das Águas dos Rios”; José Alcino Alano, com a oficina “Aquecedor solar composto de embalagens descartáveis”: Maria Luísa Mendonça, da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, presente na mesa-redonda que debate os impactos sócio-ambientais dos biocombustíveis; Lioz Trein, do IBAMA, e Carlos L. Kreuz, da Fatma, participando da mesa-redonda sobre direitos ambientais.

Outras informações e contato com a Comissão Organizadora estão disponíveis no site www.eneeamb.ufsc.br.

Por Mara Paiva/jornalista da Agecom

Associação de Pós-graduandos da UFSC convoca para eleições

25/10/2007 15:42

Edital de convocação APG/UFSC/2007

A ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUANDOS da Universidade Federal de Santa Catarina pelo presente Edital, convoca todos os pós-graduandos, com condições plenas de voto, a participarem da ELEIÇÃO para a Diretoria da entidade de representação discente, nos termos do Estatuto da APG/UFSC, que será realizada nos dias 27 e 28 de novembro de 2007, para a próxima gestão anual.

O prazo para registro das chapas para a Diretoria será ate o dia 9 de novembro de 2007, devendo ser endereçado à Comissão Eleitoral através do e-mail: david_romao@yahoo.com.br

Para a Diretoria, será considerada eleita a chapa que obtiver a maioria simples dos votos atribuídos às chapas. Casos omissos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral.

Florianópolis, 26 de outubro de 2007

COMISSÃO ELEITORAL APG/UFSC

DAVID ROMÃO TEIXEIRA – MESTRANDO EDUCAÇÃO

MANUELA FRANCO PEREIRA – MESTRANDA AGROECOSSISTEMAS

ELVIO IZAIAS DA SILVA- MESTRANDO AGROECOSSISTEMAS

APG / UFSC

Associação de Pós-graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina

Ficha de Inscrição – Eleição 2007

Nome da Chapa: __________________________

– Diretoria APG:

Cargo Nome Curso

Presidente

Vice-presidente

1° Secretário

2° Secretário

1° Tesoureiro

2° Tesoureiro

1° Suplente

2° Suplente

– Este formulário deverá ser enviado pelo e-mail david_romao@yahoo.com.br até o dia 9 /11/07.

Arte na Escola e Núcleo de Estudos Açorianos promovem a oficina Portugal de Tradições

25/10/2007 15:33

O programa Arte na Escola – Pólo UFSC realiza no dia 31/10, quarta-feira, a oficina “Portugal de Tradições”, ministrada por Lia Marchi, do Olaria Projetos de Arte e Educação. O evento acontece na Igrejinha da UFSC das 13h30min às 17h30min. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail nea@nea.ufsc.br, e custam R$ 10,00.

Após a oficina haverá o lançamento do livro da ministrante, “Tocadores Portugal – Brasil: sons em movimento”, às 18 horas no mesmo local.

O evento é promovido em parceria do Departamento Artístico Cultural com o Nucleio de Estudos Açorianos da UFSC.

Sobre o Curso:

Segundo a ministrante do evento, Lia Marchi, a diversidade cultural e musical de Portugal são riquezas ainda pouco conhecidas da maioria dos brasileiros. Assim, na oficina Portugal de Tradições, os participantes terão uma oportunidade de conhecer as tradições, festas, danças e instrumentos que fazem desta terra um país a cantar e dançar.

A proposta da oficina é auxiliar o aluno a descobrir mais sobre o tema através de uma “viagem musical”, segundo divulga Lia Marchi. Uma experiência na qual se aprende sobre as regiões do país, as festas que acontecem ao longo do ano e a realidade dos grupos e entidades que preservam as tradições nos dias de hoje.

Sobre a Ministrante:

Lia Marchi é atriz, pesquisadora, professora e produtora. Nasceu em 1975, em São Paulo (SP) e graduou-se em Comunicação social pela Universidade Federal do Paraná. Em 1998 criou e é a coordenadora do projeto Tocadores, iniciativa de documentação e divulgação de tradições musicais populares. É co-autora do livro “Tocadores – homem, terra, música e cordas” e co-diretora dos documentários “Tocadores – Brasil Central” e “Tocadores – Litoral Sul”. Desenvolveu os textos e concebeu a exposição de fotos “Tocadores na escola”.

Em 1999, Lia fundou a Olaria Projetos de Arte e Educação, onde atua como diretora artística coordenando a realização de diversos projetos. Em 2005 e 2006, como bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian, realizou pesquisa de campo em Portugal sobre as tradições musicais lusitanas que chegaram ao Brasil. Como resultado de suas pesquisas sobre o tema, escreveu o livro “Tocadores Portugal – Brasil: sons em movimento”.

Ela também ministra palestras, oficinas e realizou eventos em instituições no Brasil e em Portugal. Destacando-se no Brasil: na UFPR, UNOESC, Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, Biblioteca Estadual do Paraná, Secretaria da Cultura de Paranaguá (Festa do Fandango), entre outras. Destacando-se em Portugal: Instituto Camões, Instituto Piaget, Andanças – Festival de Música e Dança tradicional, Universidade de Évora, Escola Superior de Cinema e Teatro, entre outras.

Conteúdo programático da Oficina:

– Portugal na atualidade e a música tradicional ao longo do século XX;

– A divisão do país em regiões culturais (Minho, Douro, Trás-Os-Montes, Beiras, Ribatejo, Estremadura, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira);

– Um ano em festa, um ano em fé: as tradições musicais ao longo do calendário anual de festas;

– Instrumentos tradicionais portugueses;

– Heranças portuguesas em terras brasileiras;

– Os ranchos folclóricos e as transformações destes agrupamentos nas últimas décadas;

– O movimento das danças tradicionais no país e o trabalho atual de associações, grupos e festivais;

– Indicações de publicações impressas, CDs, sites, festivais e eventos relacionados ao assunto.

Sobre o Livro:

A obra “Tocadores Portugal – Brasil: sons em movimento”, que será lançada após a oficina, é o resultado de pesquisa de campo de Lia Marchi, realizada em Portugal e no Brasil. Aborda relações da música tradicional e apresenta instrumentos populares e a festa do Divino Espírito Santo dos dois países. Há também um guia sonoro, bibliográfico e de websites, com 170 tópicos indicando fontes de pesquisa para o acesso a materiais sobre o tema.

Para mais informações sobre o projeto Tocadores, visite o site www.olariacultural.com.br

O programa Arte na Escola – Pólo UFSC é uma parceria com o Instituto Arte na Escola, cujo objetivo é qualificar o professor de artes por meio de parcerias locais. Atualmente é coordenado pelo Colégio de Aplicação e Departamento Artístico Cultural da UFSC.

O DAC e o Núcleo de Estudos Açorianos integram a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO

O QUE: Oficina “Portugal de Tradições”, ministrada por Lia Marchi e lançamento do livro “Tocadores Portugal – Brasil: sons em movimento”.

ONDE: Na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, campus Trindade.

QUANDO: Dia 31 de outubro, quarta-feira. A oficina começa às 13h30min e vai até 17h30. O lançamento do livro é às 18 horas.

QUANTO: R$ 10,00. As inscrições devem ser feitas no Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) através de nea@nea.ufsc.br.

O lançamento do livro é evento aberto a comunidade e gratuito.

CONTATO: DAC: (48)3721-9348 ou (48)3721-9447, artenaescola@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br – NEA: (48) 3721-8605 e www.nea.ufsc.br

Fonte: Lucas Sarmanho – Bolsista de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC-PRCE-UFSC, com informações da ministrante.

Inscritas três chapas para a sucessão da Reitoria

25/10/2007 12:19

Encerrado o prazo ontem (24), três chapas estão oficialmente inscritas para concorrer à Reitoria da UFSC. São elas: “A UFSC do Século XXI”, dos professores Álvaro Prata, do Centro Tecnológico (reitor), e Carlos Alberto Justo da Silva, do Centro de Ciências da Saúde (vice-reitor); “Contigo é Possível”, dos professores Nildo Ouriques, do Centro Sócio-Econômico (reitor), e Maurício Pereima, do Centro de Ciências da Saúde) vice-reitor); e “Nova Visão”, dos professores Fernando Kinoshita, do Centro de Ciências Jurídicas (reitor) e Marcelo K. Alves, do Centro Tecnológico (vice-reitor).

As eleições acontecem no dia 13 de novembro em primeiro turno e no dia 4 de dezembro, em segundo turno. No dia 29 de janeiro de 2008, o Conselho Universitário se reúne para definir a listra tríplice que seguirá para Brasília. Os mandatos atuais terminam no dia 10 de maio de 2008.

Mais informações no site

www.comeleufsc2007.ufsc.br


Rede Metropolitana começa com transmissão de TV via Internet

25/10/2007 11:53

Hoje, 25, às 17 horas, no auditório da Reitoria da UFSC, Florianópolis vai acompanhar a primeira transmissão de um programa de TV Aberta com sinal gerado via Internet. A demonstração ocorre na solenidade de inauguração da Rede Óptica Metropolitana de Educação e Pesquisa da Região de Florianópolis (Remep), coordenada pela UFSC. A Remep é uma realização da iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), coordenada pela Rede Nacional de Educação e Pesquisa (RNP), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

A rede foi constituída com a colaboração de mais de 20 instituições do estado, entre Universidades, Emissoras de TV, órgãos de Pesquisa nas áreas de Agricultura, Saúde e Educação, e empresas do estado, como Celesc, Ciasc e Fapesc.

Na solenidade de inauguração, além da inédita transmissão da Internet para TV aberta, exibida ao vivo pela TV Cultura, Canal 2, serão demonstrados os recursos da Telemedicina, que entre outras funções permite o diagnóstico de pacientes a distância.

A Remep tem diversos pontos interconectados por fibra óptica com faixas de transmissão multigigabit. Desse modo os pontos da rede podem desempenhar múltiplas tarefas, como transmissão de sinais de vídeo e áudio de alta qualidade.

Mais informações podem ser obtidas com o Coordenador do Comitê Gestor da Remep, Edison Tadeu Melo, no NPD da UFSC, pelo telefone 3721-7531 ou com o Superintendente da TV Cultura, Professor Áureo Moraes, no telefone 9963-6587.

O quê: Solenidade de Inauguração da REMEP

Quando: Quinta-feira, 25 de outubro, 17 horas

Onde: Auditório da Reitoria da UFSC

UFSC divulga relatório de avaliação institucional

25/10/2007 11:34

Alunos, professores e servidores técnico-administrativos da UFSC participam na próxima terça-feira, dia 30, às 16 horas, no auditório da Reitoria, da apresentação pública do Relatório do Primeiro Ciclo do Programa de Auto-avaliação Institucional – PAAI.

A partir da apresentação os resultados estarão disponíveis no site do Programa de Auto-Avaliação Institucional(www.paai.ufsc.br). Além disso, as Comissões Setoriais de Avaliação organizarão seminários setoriais nas diversas Unidades de Ensino para divulgar os resultados, promover reflexões e colher sugestões sobre esse processo.

O Primeiro Ciclo do Programa de Auto-avaliação Institucional finaliza com a realização da Meta-avaliação. “Temos muito trabalho ainda pela frente, e queremos continuar contando com a participação de todos”, observa o presidente da Comissão Própria de Avaliação, professor Marcos Laffin, pró-reitor de Ensino de Graduação.

Mais informações com Ana Carine Garcia Montero, fones (48) 3331.8320 (CPA) 3331.8325 (DEaD) celular 9971.4200.

e-mail: jorn.ana.montero@gmail.com

Mosaicos com releitura de Miró e Romero Brito

25/10/2007 11:09

Cerâmica, MDF,cola a base de água e rejunte. Essa é a receita de Oscar Ávila Neto para compor as releituras de obras de artistas como o pernambucano Romero Britto, o espanhol Joan Miró, escudos de time de futebol e criações próprias em mosaicos que buscam a inspiração em um catarinense: Rodrigo de Haro.

“A minha história começou quando o artista Rodrigo de Haro e sua equipe estavam criando o grande mosaico no prédio da reitoria da UFSC, um encantamento que levou a um curso para aprender a técnica. Uma levou a outra e então percebi que realmente era aquilo que eu queria fazer”.

Curso feito, Oscar botou a mão na massa e passou para a produção das peças, que trouxe a reboque a oportunidade de dar aulas no Departamento de Cultura e Eventos, seguido de outro curso de extensão do Projeto Vitrine Cultural, este aberto à comunidade externa. Seu porta-fólio inclui, entre outros temas, escudos de times de futebol e personagens do folclore açoriano como a bernunça e o cavalinho.

Contatos com Oscar Ávila Neto pelo fone (48) 9903-2272.

Décima edição da Revista Poité será lançada dia 29

25/10/2007 09:36

Feita com o objetivo de incentivar a leitura e as publicações no meio acadêmico, a 10ª edição da Revista Poité será lançada no dia 29 de outubro, segunda-feira, às 18h, no hall do prédio B do CCE (Centro de Comunicação e Expressão) da UFSC, dentro da programação da I Semana de Letras. Como nos números anteriores, esta edição também traz textos, desenhos, fotografias e obras de arte.

Criada por estudantes do curso de Letras, em 1986, como sucessora da Revista Discente, veículo de expressão cultural e artística dos alunos da UFSC durante as décadas de 70 e 80, a Poité registra a cada edição a produção em artes no campus. Com 32 páginas, capa e contracapa coloridas, miolo em preto e branco e tiragem de 500 exemplares, a revista contém 35 textos, entre contos, crônicas, poemas e poemas em prosa, e 27 imagens, incluindo fotos, desenhos e rabiscos. No lançamento, dia 29, será divulgado o prazo para a envio de textos para o nº 11, a ser lançado no primeiro semestre de 2008. A Poité estará à venda por R$ 3,00.

Hoje, fazem parte do corpo editorial da revista alunos de diversos cursos, de estudantes de Artes a acadêmicos de Medicina e Matemática. A edição nº 10 foi obtida a partir da reunião de 54 colaboradores. A Poité é apoiada pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) e lançada pela Editora da UFSC. Os exemplares podem ser adquiridos no



site da editora

Para graduandos da UFSC interessados em publicar obras na revista, basta enviar para o e-mail poite@cce.ufsc.br ou encaminhar textos, desenhos e fotografias para o escaninho da Poité no bloco B do CCE. Junto com o texto deverá ir um cabeçalho com nome do autor, curso, matrícula, telefone para contato e e-mail. O envio de material não implica, necessariamente, a publicação do mesmo. Os trabalhos recolhidos serão selecionados e publicados em duas versões, impressa e online. Os autores de artes visuais podem enviar três imagens, que devem ter alta resolução (300 dpi).

Informações sobre outras edições em www.poite.ufsc.br,

e poite@cce.ufsc.br

Régis Rodrigues/Bolsista da Agecom

Simpósio Nacional de Geografia exibe filme “Encontro com Milton Santos”

25/10/2007 09:25

A exibição do filme “Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá”, do cineasta Silvio Tendler, é um dos eventos do X Simpósio Nacional de Geografia Urbana (Simpurb), que será realizado entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Com a participação de atores consagrados como Fernanda Montenegro, Milton Gonçalves, Matheus Nachtergaele, Osmar Prado e Beth Goulart, além de Zélia Duncan e Caetano Veloso, o filme trata da questão da globalização e suas perversidades, sob a ótica do geógrafo Milton Santos. “A produção mostra como a globalização é usada de forma errada, com o poder e a riqueza concentrados nas mãos de poucos”, explica o diretor.

Milton Santos foi o geógrafo que mais visibilidade deu à geografia brasileira. Reconhecido mundialmente, ele ganhou o maior prêmio internacional da Geografia, o Vautrin Lud, uma espécie de Nobel da especialidade, em 1994, e possui 19 títulos Honoris Causa, um deles concedido pela UFSC em 1996.

A professora Leila Dias, uma das organizadoras do X Simpurb, diz que Milton Santos foi capaz de difundir para outros campos uma geografia que sistematizou idéias para compreender o mundo e dar o entendimento do papel do intelectual e de seu compromisso social. “O filme busca trazer um olhar brasileiro sobre a globalização”, acrescenta.

A exibição de “Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá” será no dia 30 de outubro, terça-feira, às 20h, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos. Em seguida, haverá um debate sobre o filme com o diretor Silvio Tendler. Além disso, o simpósio prevê a realização de várias sessões temáticas e grandes mesas ao longo dos cinco dias de evento. A programação completa está no site www.xsimpurb.ufsc.br

Mais informações pelos telefones 3721-8580 e 3721-9412.

Mayara Vieira/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Inovação Tecnológica é tema de fórum

24/10/2007 16:28

Com o objetivo de consolidar experiências e aprimorar modelos de gestão para inovação, o Fórum de Inovação Tecnológica será realizado de 22 a 23 de novembro, das 8h às 18h, no Auditório da Sede dos Correios, Rua Romeu José Vieira, 90, no bairro de Nossa Senhora do Rosário, em São José, na Grande Florianópolis (SC). A palestra de abertura “Lei Catarinense de Inovação” será proferida pelo professor Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa, Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

O tema central do evento é “Desmistificando a Inovação: Um novo Olhar”, abrangendo oito macrotemas: A promoção da Inovação Tecnológica como fator estratégico para a competitividade das empresas, O uso da Tecnologia da Informação no processo de Inovação Tecnológica, A introdução de um processo de Inovação nas empresas, Preparação de talentos para a pesquisa e o desenvolvimento e Gestão da Inovação, Estratégia e planejamento tecnológico, Como encontrar as parcerias tecnológicas, O papel das Universidades na estratégia de inserção e desenvolvimento da Inovação, e Como obter apoio financeiro para a Inovação.

As inscrições estão abertas e podem participar empresários, executivos, gestores de processos e profissionais das áreas de pesquisa e desenvolvimento (P&D), organizações do setor industrial, indústria e comércio de serviços, professores e estudantes de pós-graduação em áreas afins.

A programação inclui debates, painéis, relatos de casos de sucesso, mesas-redondas e minicursos, que serão realizados em paralelo com as seguintes temáticas: gestão da inovação, oficina de criatividade, inteligência competitiva e gestão da informação e do conhecimento. Entre os palestrantes estarão especialistas no assunto de empresas nacionais e multinacionais.

O Fórum de Inovação Tecnológica é promovido pela Associação de Usuários de Informática e Telecomunicações de Santa Catarina (SUCESU-SC), pela Universidade Federal de Santa Catarina, através do Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI/UFSC), pela Associação Brasileira de Recursos Humanos – SC e pelo Programa INOVA SC.

Outras informações pelos telefones (48) 3222-1344 e 3222-1024, pelo e-mail sucesu@sc.sucesu.org.br ou pelo site www.sc.sucesu.org.br.

Margareth Rossi/Jornalista da Agecom

VI SEMANA DO JORNALISMO: Fotógrafa Ana Carolina Fernandes ministrou palestra

24/10/2007 14:36

Fotos - Ana Carolina Fernandes

Fotos - Ana Carolina Fernandes

No segundo dia da VI Semana do Jornalismo, a fotógrafa Ana Carolina Fernandes abriu a tarde de terça-feira citando um trecho do texto ‘A melhor profissão do mundo’ de Gabriel Garcia Márquez: Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.” A fotógrafa falou brevemente sobre sua carreira e experiência conquistadas pela paixão e pela prática.

Filha de jornalista e sobrinha do escritor Millôr Fernandes, aos 13 anos ganhou a primeira câmera e com 19 começou a estagiar no Jornal O Globo. Trabalhou também no Jornal do Brasil e está há dez anos na sucursal do Rio de Janeiro da Folha de S. Paulo.

Durante uma hora e meia, a fotógrafa exibiu e contou histórias de centenas de fotografias tiradas ao longo dos 25 anos de profissão. Dentre fotos de famosos, paisagens, desfiles e shows, o assunto mais retratado nas fotografias é a violência nas favelas do Rio de Janeiro. Ela explica que não é nada fácil ter que trabalhar freqüentemente com colete à prova de balas e carregar o peso dos equipamentos por muitas horas. “Precisa ter muita paixão”, aconselha.

Ana Carolina falou, também, que após a morte do jornalista Tim Lopes, ficou mais difícil de trabalhar. “Os jornalistas são inimigos dos traficantes tanto quanto a polícia, mas eu não tenho medo, eu gosto de adrenalina, tiroteio”, explica.



A fotógrafa, que muitas vezes dorme pensando nas fotografias do dia seguinte, deu diversas dicas para os espectadores e para os internautas. Observar e estar informado são essenciais. “Estar no lugar certo, na hora certa e contar com a sorte”, diz.

Por Mayara Vieira / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Apresentação de Dança do Ventre com grupo FemYnina no Projeto 12:30 Acústico nesta quinta

24/10/2007 14:11

O FemYnina almeja expressar através da Dança do Ventre a energia feminina – energia essa, que segundo as integrantes do grupo tem sido desvirtuado ao longo da historia. Mas o que poderia soar a primeira vista como um feminismo anacrônico, esvaece em sua proposta mais ampla: contribuir para o equilíbrio entre as energias masculinas e femininas, buscando um resgate da essência do feminino. O instrumento para dar forma e expressar na arte tal essência é justamente esta dança; tradição milenar e ferramenta feminina para ampliar e manter a saúde. Em atividade desde setembro de 2007 o FemYnina sobe ao palco do Projeto 12:30 Acústico nesta quinta-feira, dia 25/10, com um repertorio de seis coreografias.

A programação incluirá os números (nesta ordem): Cintilar, Concretizar, Sagrar, Alar, Grassar e Celebrar – todos com coreografia de Juliana Flores.

INTEGRANTES:

Jufih Maat Ayuni*

Juliana Flores teve formação no Ballet Clássico, modalidade que praticou dos cinco aos dezeseis anos. Em 1998, buscou uma forma mais completa e livre de expressão na Dança Oriental. Atualmente ela é professora e bailarina de dança do ventre, o que lhe possibilitou a participação em espetáculos em varias cidades do sul do pais.

Lis Madhava*

Laise Becker, tal como Juliana, estudou Ballet na infância. Após 7 anos de dedicação a esta modalidade se apaixonou pela dança do ventre, onde encontra uma forma de manifestar alma e corpo. Estudante de Ciências Biológicas na UFSC, ela se apresenta com o grupo e solo desde 2002.

O encantamento de Thais Torres pela dança do ventre começou a partir de seu primeiro contato essa arte. Thais pratica a dança há pouco mais de um ano através de aulas com a professora Juliana. Faz graduação em Design Industrial na Udesc.

Stephany Ramos pratica dança do ventre desde 2002, possui uma dança simultaneamente forte e sinuosa, que marca e envolve a todos que a assistem. Stephany, além de bailarina é estudante de Agronomia na UFSC.

Charis Ayuni*

Rúbia Mara praticou diversas modalidades de dança – jazz, axé, dança de salão – antes de conhecer a dança do ventre em 2002, com a qual se identificou de imediato. A dança para ela é uma forma de poder expressar o que se passa em seu interior. Rúbia e formada em pedagogia e especializada em psicopedagogia.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, que acontecem às quartas-feiras, ao ar livre na Concha Acústica, e às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência. Artistas ou grupos interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

*Nomes artísticos adotados pelas dançarinas.

SERVIÇO:

O QUE: grupo Femynina

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC

QUANDO: 25 de outubro de 2007, quinta-feira, às 12h30 min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Dança do Ventre

CONTATO: 91143874 (Juliana)

Manfred Matos – aluno bolsista/Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

www.dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 e 3721-9447

VESTIBULAR UFSC para Curso de Administração a Distância

24/10/2007 13:04

A Universidade Federal de Santa Catarina, através da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) e do Departamento de Ciências da Administração, está com inscrições abertas ao Processo Seletivo para ingresso no programa especial de formação em Administração, em nível de graduação, oferecido na modalidade de ensino a distância.

Poderão se inscrever todos os interessados que concluíram ou estão em vias de concluir (até a data prevista para realização da matrícula) o Ensino Médio. São 400 vagas em dez pólos de ensino (40 vagas por pólo): Araranguá, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Joinville, Lages, Laguna, Florianópolis, Palhoça e Tubarão.

As inscrições devem ser feitas, exclusivamente, pela Internet, no endereço www.coperve.ufsc.br, até 26 de outubro. A prova será no dia 18 de novembro de 2007.

Mais informações sobre o curso na Coordenadoria de Educação a Distância do Departamento de Ciências da Administração, pelo e-mail vestibular@eadadm.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6686.

Biblioteca Universitária expõe livros, postais, adesivos e corpoemas de Lindolf Bell

24/10/2007 12:53

Dentro da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, vai até dia 29, segunda-feira, uma exposição de poemas, livros, adesivos e corpoemas (camisetas com poemas) de Lindolf Bell na Biblioteca Universitária da UFSC.

O material exposto pertence à Casa do Poeta Lindolf Bell, mantida pela Fundação Cultural de Timbó naquela cidade do Vale do Itajaí, onde o autor nasceu e onde morou durante muitos anos.

Além de verem os materiais expostos, os visitantes também podem adquiri-los. Estão à venda os livros O Código das Águas (R$ 27,00), As Annamárias (R$ 27,00) e Quixote Catarinense, este de Hellen Francine (R$ 30,00), os poemadesivos (R$ 2,00), os postais-poemas (R$ 1,00) e os corpoemas (camisetas a R$ 28,00 e R$ 30,00).



Lindolf Bell nasceu em Timbó em 1938 e teve o primeiro contato com a literatura dentro de casa, pois sua mãe dizia poemas com freqüência. Radicado em São Paulo, criou em 1964 o movimento Catequese Poética, que consistia em levar a poesia e a arte para as ruas, praças e viadutos. “O lugar do poema deve ser onde possa inquietar” foi um dos versos mais célebres deixados pelo autor.

Casado com a artista plástica Elke Hering, Bell criou em Blumenau, nos anos 70, a Açu-Açu, primeira galeria de arte de Santa Catarina. Também foi marchand e crítico de artes e teve poemas publicados em revistas da Itália, Bélgica, Angola, Argentina e Estados Unidos. A Casa do Poeta, em Timbó, tem biblioteca, espaço cultural e museu, mostrando objetos do autor, livros, fotografias e um centro de memória com textos escritos e recebidos ao longo de sua vida. Lindolf Bell morreu em 1998, aos 60 anos, em Blumenau.

No mesmo espaço da Biblioteca Universitária aparece uma exposição de obras do Serviço de Coleções Especiais de Obras Raras e de Coleções Especiais de Raridades Catarinenses, com volumes editados no Brasil, em Portugal e no Chile nos séculos XIX e XX.

Por Paulo Clóvis/ jornalista da Agecom

Curso gratuito para editores de revistas científicas da UFSC

24/10/2007 12:24

O Departamento de Ciência da Informação (CIN) , ligado ao CED, oferece curso de Editoração Científica online para o uso da plataforma SEER 2.1, recomendada pelo IBICT, CAPES e CNPq para a publicação online de periódicos científicos.

A plataforma auxilia o gerenciamento editorial e a indexação nas bases nacionais e internacionais, aumentando a visibilidade dos periódicos.

O curso acontece nos dias 29 e 31 de outubro de 2007 das 8h às 12h no LABINFOR, no prédio do CED.

Inscrições com rosangela@cin.ufsc.br ou ursula@ced.ufsc.br.

O curso é gratuito,tem vagas limitadas, e é direcionado para editores de revistas científicas da UFSC.

Maternidade do HU completa 12 anos

23/10/2007 17:52

A Maternidade do Hospital Universitário Ernani Polydoro São Thiago, o HU da UFSC, completa nesta quarta, dia 24, 12 anos de ativação.

Neste período foram realizados 18.725 partos, sendo que 81% dos partos normais são feitos na posição vertical, com uma taxa de 8% de episiotomia (incisão na região do períneo para ampliar o canal de parto).

Em 1997, o HU conquistou o reconhecimento de “Hospital Amigo da Criança” pela qualidade do trabalho desenvolvido e pelas práticas de humanização da assistência ao parto, mesmo motivo que no ano de 2000 recebeu o Prêmio Galba de Araújo, da região Sul, pelo Ministério da Saúde.

A Maternidade do HU começou suas atividades permitindo a presença de um acompanhante durante o parto, o que serviu de modelo para criação de lei estadual e, em 2005, a “Lei do Acompanhamento” foi aprovada na esfera federal.

A idéia do parto humanizado evoluiu também para a criação do Grupo de Casais Grávidos ou Gestantes, estimulando o resgate do parto natural e adotando medidas como o método Mãe Canguru, para assistir os recém-nascidos de baixo peso, que necessitem de cuidados especiais. A criança é colocada junto ao corpo da mãe e dela recebe o calor suficiente para se manter aquecida. O método tem permitido a alta precoce de unidades de UTI neonatais e até a alta hospitalar. Hoje, a Maternidade é reconhecida em nível nacional como centro de excelência em assistência obstétrica.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8024 e 9980-9955 (Eli).

MEC divulga nota técnica sobre o Reuni

23/10/2007 17:08

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Brasília, 22 de outubro de 2007.

Magnífico(a) Reitor(a),

O Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) é uma das ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e tem como objetivo estimular a reestruturação acadêmica e o aumento do número de vagas no ensino superior público federal.

O Decreto nº 6.096, que instituiu o Reuni, tem como meta global a elevação gradual, no prazo de cinco anos, da taxa de conclusão média de cursos de graduação presenciais para noventa por cento e da relação de alunos de graduação em cursos presenciais por professor para dezoito.

Devido sua natureza jurídica, o Decreto estabelece metas para todo o sistema universitário federal sem considerar a diversidade, dimensão, regionalidade ou a peculiaridade de cada instituição universitária. Ao mesmo tempo, em seu artigo 1º, parágrafo 2º, afirma que o Ministério da Educação estabelecerá os parâmetros de cálculo dos indicadores que comporão as referidas metas.

Neste sentido, através da Portaria SESu nº 552, de 25 de junho de 2007, a Secretaria de Educação Superior instituiu um Grupo Assessor responsável em propor os parâmetros de das metas contidas no Decreto, que foram publicadas nas Diretrizes Gerais do Reuni e, posteriormente, no edital Mec/SESu nº 10/2007, de 25 de setembro de 2007.

Após recebermos opiniões enviadas pelas entidades de representação das universidades, dos professores, dos técnico-administrativos e dos estudantes, que salientavam, entre outros aspectos, a desvinculação da relação entre o ensino de graduação e de pós-graduação, a existência de critérios diversos de permanência dos alunos após o tempo ideal de seu curso, o processo de expansão já em curso nas universidades, a carga horária do professor, a legislação referente aos cursos das áreas de saúde e do Conselho Nacional de Educação, o número de alunos em salas de aula, o tamanho de cada instituição, as características de seus cursos e a manutenção da qualidade do ensino oferecido, o Grupo Assessor buscou contemplar tais manifestações de modo a garantir a plena representação dos interesses de cada um desses setores.

Desta forma, na meta de elevação da relação de alunos de graduação por professor, por exemplo, foi considerada a possibilidade de que uma universidade com um curso de pós-graduação com conceito CAPES 7 subtraia, na sua relação de alunos de graduação por professor, o equivalente a 1 professor para cada 4 alunos de pós-graduação, e num curso com conceito CAPES 3, a universidade poderá subtrair, na sua relação de alunos de graduação por professor, um professor para cada 6 alunos de pós-graduação.

Da mesma forma, combater evasão não deve significar nenhum estímulo à aprovação automática e sem mérito, mas sim o incentivo à adoção de mecanismo tais como, a título de exemplo, ocupação de vagas remanescentes a longo do curso.

Ao utilizar o simulador Reuni, disponível no SIMEC, módulo Reuni, as instituições poderão prever recursos destinados à contratação de professores e técnico-administrativos, além de outros itens.

Buscando superar as desigualdades entre as universidades, foram acrescentados recursos orçamentários de custeio não previstos no Decreto e destinados à expansão das instituições de menor porte. Considerando o quantitativo de professores existentes no banco de professores, estabelecido pela portaria interministerial nº 224, de 23 de julho de 2007, universidades com até 1.200 professores equivalentes poderão crescer entre 20% e 50%, numa relação proporcionalmente inversa ao número de professores equivalentes existentes.

Da mesma forma, os recursos de investimento e custeio serão distribuídos às universidades em função do aumento do número de matrículas novas que a instituição pretende oferecer, conforme metodologia apresentada nas Diretrizes Gerais do Reuni.

Magnífico Reitor, além deste processo dialógico na construção dos parâmetros de cálculo das metas, a avaliação das propostas encaminhadas pelas universidades será realizada por pareceristas qualificados e suas avaliações serão apreciadas pelo Grupo Assessor para, posteriormente, serem aprovadas pelo MEC.

Desta forma, esperamos oferecer as garantias e a parceria necessárias para que todas as universidades possam refletir sobre seu projeto de desenvolvimento institucional, sobre os desafios acadêmicos e sociais colocados para os próximos anos e é, neste sentido, um momento de reafirmação dos compromissos com a qualidade do ensino e da pesquisa no País.

José Henrique Paim Fernandes

Ministro da Educação Interino

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Reuni tem adesão de 12 universidades federais

Portal MEC, 22/10/07

A uma semana de acabar o primeiro prazo de apresentação de propostas ao Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni), os conselhos universitários de 12 universidades federais já aprovaram a adesão de suas instituições ao programa.

As universidades federais do Amazonas, Bahia, Brasília (UnB), Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins já tiveram suas propostas aprovadas nos conselhos. As federais de Grande Dourados, Mato Grosso, São Carlos e Viçosa aprovaram a adesão e finalizam suas propostas esta semana.

Todas as instituições que já aderiram ao Reuni manifestaram interesse em ampliar a oferta de vagas, especialmente no período noturno. “No caso da Federal do Amazonas, a grande oferta será nos cursos de licenciatura”, afirmou o pró-reitor Edmilson Bruno da Silveira.

As universidades federais podem apresentar ao Ministério da Educação, até o próximo dia 29, propostas de reestruturação e expansão para o programa Reuni. Os projetos devem prever investimento em custeio, contratação de pessoal, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos, construção e recuperação de instalações físicas das instituições.

Metas

Aumentar o número de vagas para ingresso de estudantes, reduzir as taxas de evasão, ampliar a mobilidade estudantil e articular a educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica são os objetivos do programa. Nos próximos quatro anos, R$ 2 bilhões em investimentos adicionais serão destinados às universidades federais. Os recursos previstos para cada instituição estão assegurados até 2011. A instituição que não apresentar propostas em 2007 não terá seu ingresso posterior no programa prejudicado.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

Projeto 12:30 apresenta banda Newaska nesta quarta na UFSC

23/10/2007 16:23

“A partir de uma mensagem de reflexão sobre a vida e a importância de sonhar”. É assim que os integrantes da Newaska, banda que se apresenta nesta quarta-feira, 24 de outubro, no Projeto 12:30, escolhem as músicas do seu repertório, formado principalmente por músicas próprias. O show começa às 12h30min na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

O curso de graduação em Matemática da Universidade Federal de Santa Catarina foi o local de origem da banda. Os quatro colegas uma banda começaram a ensaiar no Centro Acadêmico. Formada pelos irmãos gêmeos, Harlley (bateria) e Dayvison (violão e voz) Borlin, e mais dois colegas, João Henrique Costa “Girico” (baixo) e Rony Cristiano “Baga” (guitarra), a Newaska atraiu um crescente número de espectadores para os ensaios e logo começou a ser convidado para tocar em várias festas universitárias.

Desde de setembro de 2004 que o grupo tem se apresentado por casas noturnas de Florianópolis, como o Republika Bar, o El Divino Club, o Red Café, o Tulipa e diversas outras. A Newaska se apresentou também na Rádio São Francisco, em Palhoça, e nos programas de televisão, Acústico Fidélis e Ribeiro, Opção C, Casa Tv e Programa Crash.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC. Artistas e grupos interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Newaska

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 24 de Outubro, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Músicas Próprias

CONTATO: 91279465/ 91285865- bandanewaska@hotmail.com

Fonte: DAC – com material da banda

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Contatos: (48) 3331-9348 e 3331-9447 www.dac.ufsc.br

ESPECIAL PESQUISA: UFSC desenvolve tecnologia para recuperação de florestas degradadas

23/10/2007 16:12

Fotos documentam as fases da recuperação

Fotos documentam as fases da recuperação

Frear o desmatamento de florestas tropicais e promover a recuperação de áreas degradadas são ações que ganham atenção com os impactos do aquecimento global. O desafio não é recente, mas o momento de vedete dos créditos de carbono e da restauração de florestas ilumina um trabalho que vem sendo realizado na UFSC há cerca de 10 anos e que coloca a Universidade Federal de Santa Catarina entre os principais grupos do país que produzem conhecimento nessa área. Os estudos deram suporte à concepção de uma tecnologia para restauração de florestas degradadas.

A metodologia foi desenvolvida a partir das pesquisas do Laboratório de Ecologia Florestal, ligado ao Departamento de Botânica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC. Já foram desenvolvidas quatro dissertações de mestrado e uma tese de doutorado sobre o assunto, produzidos materiais didáticos, notas científicas e artigos para apresentações e publicações em eventos e periódicos nacionais e internacionais. A correlação com créditos de carbono é mais um desafio para o grupo que já pode mostrar como fazer e tem até estimativas sobre qual o preço de recuperar a floresta atlântica.

Avaliações do grupo indicam que enquanto sistemas de recuperação convencional têm custo de R$ 5.500,00/ hectare, a técnica desenvolvida na UFSC pode ficar em torno de R$ 3.600,00/hectare. O paralelo entre sistemas convencionais e a técnica de nucleação, proposta pela equipe, mostra também diferenças consideráveis em termos de compromisso. Enquanto a recuperação convencional prioriza a revegetação, a aparência e o cumprimento da legislação, a nucleação visa a conservação e as futuras gerações.

Mas, preocupada em recuperar biodiversidade, a equipe estima custos pois sabe que precisa mostrar ao setor produtivo que há como compatibilizar lucro com as necessidades de conservação ambiental – no sistema capitalista, uma estratégia fundamental para ações de proteção das florestas.

Imitando a natureza

Nucleação, sucessão, conectividade da paisagem, permeabilidade, transposição de solo e chuva de sementes são alguns dos termos presentes na produção bibliográfica assinada pelos integrantes do Laboratório de Ecologia Florestal e que compõem a nova tecnologia de recuperação de florestas. A terminologia técnica mostra o suporte científico alcançado pelo grupo para criar condições de que a própria natureza retome seus processos. A escolha do título dos cursos ministrados pela equipe (Restauração de áreas degradadas – Imitando a Natureza) sintetiza os princípios adotados.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Ecologia Florestal, o professor Ademir Reis, o princípio básico é a nucleação, técnica que reúne uma série de estratégias para favorecer o retorno de plantas e animais às áreas degradadas e recuperar a ligação entre fragmentos de florestas e áreas remanescentes. “Restaurar é gerar conectividade na paisagem, permitindo que fragmentos degradados voltem a ter contato com áreas não degradadas”, resume o professor. Segundo ele, a nucleação representa uma alternativa de restauração ambiental que, apesar de aparentemente mais lenta, é baseada em fundamentos que primam pela recuperação das complexas teias da vida.

“Para que a recuperação tenha sucesso ela tem que ser gradual”, defende o professor, lembrando que a proposta não é apenas recuperar a vegetação, mas a ação de produtores (plantas), consumidores (animais) e decompositores (microorganismos) que compõem o ecossistema da floresta. Para o grupo, o desafio em um processo de recuperação florestal é criar condições para que sejam retomados níveis intensos de predação, polinização, dispersão, decomposição, nascimentos e mortes.

Por isso mesmo, defende o grupo, não basta encher a área a ser recuperada de mudas de árvores. Aliás, a pressa é inimiga da complexidade de relações entre plantas, animais e microorganismos que a equipe se propõe a reconstituir.

Chuva de sementes

Poleiros artificiais trazem pássaros de volta ao local

Poleiros artificiais trazem pássaros de volta ao local

Poleiros artificiais trazem pássaros de volta ao local

Para reconstituir a biodiversidade da área degradada, uma série de técnicas são associadas: poleiros artificiais, refúgios para a fauna, transposição de solo e chuva de sementes. Os poleiros artificiais são estruturas que imitam galhos secos de plantas e atuam como estrutura de repouso, assim atraem pássaros, que reencontram na área degrada local de repouso e caça.

São também implantados poleiros vivos, que imitam árvores e atraem outros animais. É o caso dos morcegos, que procuram locais de abrigo para completar a alimentação dos frutos colhidos em árvores distantes. Ao mesmo tempo, essa fauna deixa sementes no local que precisa ter a vegetação restaurada. Os poleiros fazem o papel de trampolins ecológicos, formando corredores virtuais entre os fragmentos visinhos da área a ser restaurada.

A equipe cria também refúgios, mantendo montes de galhos e pedras, que se tornam locais para alimentação e reprodução da fauna, facilitando a chegada de sementes. Os refúgios favorecem a formação de matéria orgânica, gerada pela decomposição da galharia, que enriquece o solo e cria condições adequadas à germinação e crescimento de sementes de espécies mais adaptadas aos ambientes sombreados e úmidos.

Outra estratégia é a transposição de solo. Ela permite que parcelas do solo de áreas visinhas sejam levadas para a região degradada, trazendo microorganismos e sementes de volta. Além disso, estruturas são introduzidas em áreas florestais próximas, para coletar sementes que são distribuídas na área que está sendo recuperada. Segundo o grupo, coletar a chuva de sementes de fragmentos próximos, com periodicidade mensal, durante no mínimo um ano, é uma forma de buscar a diversidade das espécies da região. A tradicional plantação de mudas também é adotada, mas não é uma prioridade para a equipe.

De acordo com o professor, em conjunto, todas as tecnologias não devem ocupar mais de 5% da área a ser restaurada (daí a denominação nucleação), para que o restante seja propício às “eventualidades da natureza”. Aos poucos os núcleos foram aglomerados de vegetação densa, que se destacam na paisagem como os primeiros locais de abrigos para a fauna e produção das primeiras sementes na área.

“Todas estas tecnologias são apenas gatilhos para que aos processos naturais sejam recuperados”, explica o professor, ressaltando que usar apenas a plantação de mudas (o que geralmente é feito) impede a expressão das dinâmicas da natureza, fundamentais para recuperação da vegetação em áreas tropicais, onde a principal característica é a biodiversidade (grande número de espécies animais e vegetais).

Aprimoramento

A metodologia desenvolvida na UFSC é aceita por órgãos ambientais como FATMA e IBAMA, que fiscalizam a recuperação de áreas degradadas em Santa Catarina. Já foi apresentada em 16 cursos de capacitação – um deles, este ano, para promotores de justiça e procuradores do Ministério Público de Santa Catarina que atuam na área ambiental.

Além disso, desde 2004, experimentações e aprimoramentos do processo estão sendo realizados em parceria com a Modo Battistella Reflorestamento S/A (Mobasa), que compõe o conglomerado Battistella, formado por empresas que atuam em diferentes ramos, entre eles, a industrialização e comercialização de madeiras e produtos derivados.

A metodologia está recuperando áreas ciliares degradadas no norte do Estado de Santa Catarina, onde a Battistella possui cerca de 40 mil hectares de terras. Dezoito mil hectares são florestas cultivas com o pinus, usado nos produtos comercializados pela empresa. O restante, grande parte a beira de rios, está sendo recuperado – uma exigência da legislação e uma estratégia de mercado para a Battistella, que trabalha com o mercado internacional, exigente de certificações. Como conta com um sistema de manejo de suas reservas florestais plantadas e naturais, a empresa insere seu produto no mercado internacional com certificação ambiental.

“A metodologia atende a questão empresarial e ao mesmo tempo resulta em grandes áreas preservadas”, resume o coordenador, lembrando que a proposta toca no grande desafio atual: promover mudanças nos sistemas de valores, compatibilizando as exigências econômicas com a sustentabilidade ecológica.

Mais informações na UFSC com o professor Ademir Reis, fone 48 3721 8539, e-mail: areis@ccb.ufsc.br

Fotos do Projeto

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Lançados temas da UFSC para computadores

23/10/2007 16:09

O Sistema de Identidade Visual da UFSC, ligado à Agência de Comunicação (Agecom), criou modelos de papel de parede e de proteção de tela exclusivos para os computadores da universidade. A criação é uma iniciativa de marketing que busca aumentar a presença da imagem da marca da UFSC em escritórios do campus.

Inicialmente, foram feitos nove papéis de parede e três de proteção de tela que estão disponíveis

para download no site www.identidade.ufsc.br.



O SIV tem o objetivo de padronizar e fortalecer a imagem da universidade e é responsável pela elaboração de campanhas e peças como fôlderes e vídeos da UFSC.

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Mayara Vieira / Bolsista de Jornalismo da Agecom