HU: manter o que vai bem, mudar o que precisa

05/11/2007 11:30

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

Há três questões indiscutíveis a respeito do Hospital Universitário da UFSC. A primeira é que ele cresceu na adversidade. A segunda é que, para crescer mais, ampliar os serviços e continuar a atender a população, ele precisa mudar. Por fim, é preciso manter, estimular e valorizar o que alcançou nível de excelência, caso do plano HU 2012, que confirma a Importância do planejamento estratégico com instrumento de gestão.

O HU atualmente é o espaço de legitimação social da Universidade Federal na sociedade catarinense, tanto na condição de hospital-escola quanto na de referência em atendimentos em todos os níveis de complexidade.

O hospital é também uma importante fonte de arrecadação através do Sistema de Informações Ambulatoriais-Sistema Único de Saúde (SIA–SUS) e tem acesso a verbas e programas específicos do governo federal destinados exclusivamente para os Hospitais Universitários. Tem, portanto, as ferramentas para a promoção da saúde e para o desenvolvimento do conhecimento, com assistência à população, ensino qualificado e pesquisa científica, que caracterizam o HU como um Centro de Excelência no atendimento à saúde.

O próximo reitor da UFSC, porém, precisa ter posição clara e postura firme em relação a três questões. A primeira é a de descartar a proposta de criação de Fundações Estatais, que, se de direito privado, deixam a futuras gestões a possibilidade de viabilizar dois tipos de atenção à saúde – do SUS e de medicina privada. Outra questão é a falta crônica de funcionários, que inviabiliza a ampliação dos serviços e sobrecarrega os trabalhadores do hospital. Eles também precisam lidar, no dia a dia, com a carência de equipamentos e materiais e até com a falta de segurança no que diz respeito à sua integridade física.

É preciso reconhecer que o HU recebe recursos do governo federal por múltiplas fontes, mas é igualmente salutar perceber a necessidade de introdução de uma nova cultura administrativa. O HU só tem a ganhar se, mantidas as conquistas que o situam como referência no Estado, introduzir mudanças que valorizem os técnicos e docentes que lá atuam e, como conseqüência, aprimorem os serviços prestados à população.

Para isto muitos desafios estão postos e precisam continuar sendo perseguidos e aprimorados. O próprio plano HU 2012 lista, em 57 itens, pontos fracos e desafios a serem superados. Destacamos os seguintes:

.A manutenção do HU como público e totalmente gratuito voltado para as necessidades de saúde da população e do SUS..A criação e abertura de novos serviços de alta complexidade, que, por suas características e como o próprio nome diz, têm num centro de ensino e pesquisa o local mais apropriado para seu desenvolvimento.

.Integração com as Unidades Locais de Saúde e os Hospitais Públicos da Rede Estadual de forma a otimizar recursos, integrar serviços e evitar o desenvolvimento de ações paralelas, criando um abrangente Complexo de Ensino e Assistência.

.A integração do HU à rede básica de atenção com a criação de um sistema de referência e contra-referência efetivo que agilize a realização de exames complementares, consultas especializadas, tratamento de média e alta complexidade sem a burocracia das Centrais de Marcação de Consultas.

.Incremento de parcerias com associações, programas e projetos governamentais, e também com organizações não governamentais, para aumentar o fluxo de recursos para obras físicas e equipamentos.

O Hospital Universitário, com seus recém-completados 25 anos, é jovem, filho de uma instituição que está chegando à maturidade como uma das dez melhores Universidades do País. Tem o perfil e o compromisso social de prestar atenção à saúde pública e gratuita, de qualidade e humanizada em todos os níveis de atenção, da básica à alta complexidade; tem um corpo de funcionários competente e comprometido, que o defende, que gosta dele e quer ver o seu crescimento até a fase adulta como um grande referencial de atenção à saúde em nosso meio. E precisa continuar crescendo.

Propostas e posturas da Chapa 2 consolidam movimento ´A UFSC do século XXI`

05/11/2007 11:28

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

Desde o início do processo de escolha do novo Reitor a instituição e a sociedade têm contato com diferentes formas de pensar, propor e fazer a Universidade. Como em qualquer campanha eleitoral há diferentes momentos e situações variadas. No começo as candidaturas se apresentavam de forma tímida, quase discreta. Era a fase das conversas, da elaboração das propostas, da concepção e consolidação dos planos de ação, da busca por apoios, da aglutinação de forças.

Há alguns dias entramos na etapa dos debates. Mais maduras e visíveis, as chapas concorrentes começaram a expor de modo mais forte suas convicções, posturas e propostas. Submeteram de fato as idéias e compromissos à análise do maior interessado em todo o processo: o eleitor. Assim, os membros da comunidade universitária e, por conseqüência a sociedade catarinense, puderam ouvir e ver como se apresentam os pretendentes à Reitoria.

E agora, na reta final, nos últimos dias de campanha, torna-se real e concreta a expectativa que já se via construir: a seriedade e a consistência da Chapa 2 – PRATA e PARANÁ – tomam conta de todos os espaços da UFSC. No campus e nas unidades descentralizadas uma verdadeira onda de adesão, de envolvimento, de mobilização aponta para um retrato poucas vezes visto da dedicação das pessoas à candidatura que vai transformar a Universidade Federal de Santa Catarina em uma instituição moderna, culta, plural e centrada em metas, construída coletivamente com base no diálogo e na ampla participação.

De um manifesto gerado por um grupo inicial de apoiadores a candidatura tomou forma. PRATA iniciou as articulações e, sobretudo, ouviu. Ouviu muito, de todos os segmentos, das categorias, dos dirigentes, das lideranças, de alunos, técnicos e docentes. Foram muitas visitas, reuniões, conversas. Definido o nome do vice, o professor PARANÁ, concluiu-se uma segunda etapa do processo, a montagem da chapa que melhor representasse a diversidade de idéias e projetos tendo em comum a vontade firme de construir uma universidade voltada verdadeiramente para o século XXI.

Os apoios cresceram, fortaleceram-se e se multiplicaram. São milhares de pessoas envolvidas diariamente, espalhando a “onda prateada”, que chega aos diferentes ambientes informando, debatendo, dialogando e ouvindo a comunidade. São centenas de contribuições ao Plano Estratégico, textos disseminados, ideais compartilhados.

Enfim, um trabalho gratificante que ainda está longe de acabar. A onda que agora se espalha é o princípio do processo que se mostrará vitorioso. Uma campanha que cultivou, em todos os seus momentos, os valores da ética, do respeito, da consciência de que uma eleição para Reitor é um espaço para o debate de idéias e propostas, não para ofensas e mentiras. Um movimento que transformará os princípios do Manifesto em ações concretas, conduzindo a UFSC a uma gestão sensível aos problemas que terá de enfrentar, mas preparada para fazê-lo, com democracia, sabedoria e determinação.

Ressaltamos a importância de sua participação neste processo democrático e contamos com o seu apoio para eleger o nosso movimento. No dia 13 de novembro vote 2, vote PRATA-PARANÁ, para que juntos possamos trabalhar por uma universidade de excelência.

Prefeitura do Campus perde servidor

05/11/2007 11:01

O servidor técnico-administrativo Feliciano Ramos, lotado na Prefeitura do Campus, setor de Carpintaria, faleceu no último dia 2, vitima de acidente de trânsito na SC 401, localidade de Ingleses, no sentido Ingleses-Cachoeira do Bom Jesus. Ramos era casado, tinha 50 anos de idade e era servidor da UFSC desde o dia 1º de dezembro de 1993.

O sepultamento aconteceu no domingo, dia 4, no cemitério São Francisco de Assis, em Itacorubi. Feliciano Ramos era militante no movimento sindical da instituição, tendo representado os servidores em várias manifestações da categoria, em Brasília, além de ter sido integrante de Comandos de Greve na sua trajetória política no Campus e na Capital Federal.

Por José Antônio de Souza/Jornalista

IV COPA UFSC realizou 64 jogos de Futsal neste final de semana

05/11/2007 10:32

Foi uma verdadeira maratona, com a realização de 94 jogos de Futsal Masculino da IV COPA UFSC neste final de semana. Os jogos começaram na sexta-feira (2/11), às 10h, nos ginásios 1 e 3 do Centro de Desportos, onde as 52 equipes distribuídas em 13 grupos de 4 iniciaram a disputa, realizando 36 jogos em cada ginásio.

No sábado foram realizados 42 jogos nos dois ginásios, terminando assim todos os confrontos da fase classificatória. Apenas duas partidas não foram realizadas por W.O.

No domingo, utilizando somente o Ginásio 1, as 32 equipes classificadas na primeira etapa iniciaram o “mata mata” de onde saíram os grupos para as fases que serão realizadas no dia 18 de novembro (domingo), quando se encerra a IV COPA UFSC de Futsal.

O fato negativo ficou por conta das equipes da Educação Física.4 e

Sistemas de Informação 1, que apesar de terem se classificado na primeira etapa da competição, não compareceram para os seus jogos na primeira eliminatória, configurando o W.O.

As competições no naipe feminino também serão realizadas no dia 18 de novembro, Ginásio 3 do Centro de Desportos.

As inscrições para o Voleibol serão encerradas nesta segunda-feira, 5/11, às 24h.

Outras informações através do endereço eletrônico copaufsc@cds.ufsc.br

Leonor Maria Cantera Espinosa fala na UFSC sobre a violência no casal

05/11/2007 09:14

A professora Leonor Maria Cantera Espinosa, do Departamento de Psicologia Social, da Universidade Autônoma de Barcelona, profere palestra aberta ao público no dia 6 de novembro, às 18h30m, no auditório da Fapeu, sobre o tema “A violência no casal: um enfoque além do gênero”. Leonor tem vários livros publicados. No Brasil o mais conhecido leva o título homônimo da palestra e foi publicado pela Editora Bom Quixote.

Após a palestra acontece debate, coordenado pela professora Carmen L. O. O. More. Na seqüência, haverá apresentação de grupos de pesquisa dos programas de pós-graduação da UFSC dos departamentos de Serviço Social, Antropologia e Psicologia que trabalham com os temas Gênero e Violência, sob a coordenação da professora Mara Lago, representando o Instituto de Estudos de Gênero -IEG.

Informações pelo fone 3721-9584.

Por José Antônio de Souza/Jornalista na Agecom

Nota de falecimento: professor Elpídio Beltrame será sepultado nesta segunda-feira

05/11/2007 08:36

É com profundo pesar que a direção do Centro de Ciências Agrárias da UFSC informa o falecimento do professor Elpídio Beltrame, em acidente automibilístico neste feriado, no morro da Barra da Lagoa.

O sepultamento será realizado às 9h desta segunda-feira, no Jardim da Paz. O professor trabalhava junto ao Laboratório de Camarões Marinhos, ligado ao Departamento de Aqüicultura da UFSC.

Professor Elpídio era esposo da professora Angela Beltrame, do CFH. Era formado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina(1982), com mestrado em Aqüicultura e doutorado em Geografia, também pela UFSC. Seus trabalhos eram realizados na área de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com ênfase em Aqüicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: carcinicultura, litopenaeus vannamei, camarões marinhos, aqüicultura e larvicultura, além de planejamento da atividade da aqüicultura e desenvolvimento

de projetos.

Livro sobre arquitetura e meio ambiente é lançado na UFSC

01/11/2007 17:20

O lançamento do livro Ambitectura, do arquiteto argentino Ruben Pesci, será realizado nesta segunda-feira, dia cinco de novembro, no auditório da reitoria da UFSC. A palestra de lançamento inicia às 19h e será seguida de um ato simbólico da confirmação pública do Termo de Cooperação firmado entre a universidade e o Fórum Latino-Americano de Ciências Ambientais (FLACAM).

O livro de Ruben Pesci propõe um novo tratado de arquitetura, cidade e ambiente, além de gerar reflexões para a integração das ciências e das artes do território. O teórico norte-americano Nikos Salingaros define o trabalho de Pesci como um produto próprio do novo movimento da arquitetura e urbanismo na América Latina, que apresenta um urbanismo em direção à sustentabilidade. O autor sugere um equilíbrio da arquitetura com o meio ambiente, baseado no trabalho e nas observações que fez em diversos centros urbanos ao longo de sua vida.

As ações do termo de Cooperação firmado entre a UFSC e a FLACAM possibilitarão intercâmbios e ações de ensino e pesquisa entre a UFSC e universidades latino-americanas, do Caribe e da Península Ibérica.

FLACAM

Criada em 1989, o FLACAM é uma rede de quase 40 instituições da América Latina, concebida como um sistema de comunicação interativo para a formação de pós-graduação e a realização de projetos inovadores de desenvolvimento sustentável. Um dos objetivos do fórum é a recuperação e consolidação da capacidade empreendedora, a iniciativa e a inovação, que se aplicam tanto ao setor público como ao privado, valorizando a cultura do resguardo público a partir da empresa privada e a cultura empreendedora.

Mais informações pelo site www.flacam-red.com.ar, Coordenadoria de Gestão Ambiental: telefone 3721-9044 ou com o professor Erico Porto Filho pelo e-mail ericoportofilho@uol.com.br

Por Jéssica Lipinski/bolsisita de jornalismo da Agecom

O Teatro Legislativo de Augusto Boal é tema de mesa-redonda na UFSC

01/11/2007 14:54

O Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens – NELOOL , do Centro de Comunicação e Expressão(CCE) da UFSC, promove uma mesa-redonda com o tema “Augusto Boal, e o Teatro Legislativo: teoria e prática”. O evento está sendo organizado por Alai Garcia Diniz, coordenadora do Núcleo, e contará com as presenças de Márcia Pompeo, professora de Artes Cênicas, da UDESC, e Cristina C. da Silva, mestranda do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da UDESC. A mesa-redonda acontece no próximo dia 13 de novembro, às 16h30min, na Sala Carlos Drummond de Andrade, térreo do Bloco B do CCE, aberta ao público.

Augusto Boal é o homem de teatro brasileiro mais respeitado e conhecido fora do país, com livros traduzidos em mais de 25 línguas. Coube a ele a criação do Teatro do Oprimido – TO, um método posto em prática em mais de 70 países. A proposta do TO é permitir que o público possa intervir na peça e dar vazão às emoções e/ou frustrações reprimidas, em um linha de pensamento semelhante a pedagogia do oprimido do educador Paulo Freire. Nascido em 1931, na Penha, subúrbio pobre do Rio de Janeiro, Boal desenvolveu uma proposta pedagógica de teatro, a partir de suas vivências e da leitura do cotidiano do subúrbio.

O Teatro do Oprimido, conforme definição de seu próprio criador, “é o teatro das classes oprimidas e de todos os oprimidos, mesmo no interior dessas classes. O TO ajuda oprimidos a identificarem suas opressões, maiores ou menores, e a lutar contra elas na medida dos seus desejos e das suas capacidades. Nós, no TO, não formamos atores, apenas desenvolvemos em todos os cidadãos com os quais trabalhamos, aquilo que eles já possuem: a linguagem teatral massacrada pela sociedade imperativa na qual vivemos – mas o TO é um método, não um instrumento de insurreição”.

Em 1992, Boal decidiu entrar para a política e conseguiu eleger-se vereador pelo PT, do Rio de Janeiro. Nesta época criou o Teatro Legislativo, objeto de discussão da mesa-redonda organizada pelo NELOOL.

Trata-se de uma experiência sócio-cultural, usando uma técnica que consiste na apresentação de peças de Teatro Fórum, montadas por grupos populares sobre os problemas cotidianos da população.

A partir das intervenções realizadas pela platéia são produzidos relatórios para posterior análise e, com base nos dados, formuladas novas leis. Durante os quatro anos de mandato (1992-1996), usando a técnica do Teatro Legislativo, Boal elaborou 30 projetos, dos quais 14 tornaram-se leis municipais.

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

Revista Literária Drama ganha segunda edição impressa

01/11/2007 11:02

Imagem: Michael Duarte

Imagem: Michael Duarte

Será lançada no Teatro da UFSC na próxima quinta-feira, 8/11, a partir de 20h, a segunda edição impressa da Revista Drama. O projeto é apoiado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) e pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE). Com o tema ´O poder da arte`, esta edição tem a colaboração de 21 autores contemporâneos brasileiros.

A revista foi impressa pela gráfica da UFSC, com tiragem de 500 exemplares, capa em cores e 40 páginas. A publicação será apresentada em dois eventos de confraternização. O primeiro na próxima quinta, no Teatro da UFSC (com o SARAUfsc, entrada R$ 6 ou R$ 3, com carteira de estudante), e o segundo no dia 22 de novembro, no Museu Victor Meireles, Centro.

A Revista Drama é desenvolvida por alunos e ex-alunos da UFSC e da Udesc. Tem a participação de escritores de diversos estilos, que são convidados pela equipe para produzirem textos. A primeira edição, lançada no 1º semestre de 2007, teve o tema Ultra Futurismo. Foram 300 exemplares distribuídos em um coquetel com apresentações de música, teatro e dança.

Inspiração

A partir da revolução industrial, no século XIX, ocorreu a transformação das mídias impressas. O acesso para as novas linhas tecnológicas de edição possibilitou um acréscimo artístico na construção poética, até então artesanal. As artes plásticas foram efetivamente introduzidas nos livros literários e obras artísticas. Um exemplo disto é a publicação da Revista Orpheu, em Portugal, em 1915.

A revista Orpheu foi fundada por Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, e outros amigos, como Almada Negreiros e Luís de Montalvor. Representa o marco inicial do Modernismo em Portugal. A publicação trata de temas universais. As páginas são trabalhadas para tornarem-se obras de arte, visual/textual. Cada edição fala de um tema, cada tema é falado por vários olhares e linguagens artísticas.

O modelo editorial da Revista Drama segue esse modelo. Ela reúne poetas que recitam no SARAUfsc, e através da antologia incentiva a leitura e a publicação de novos autores. Desta forma cria uma nova roupagem junto às poesias, introduzindo a poética visual dos profissionais das artes plásticas.

Neste segundo número foi inserida uma animação gráfica na publicação. Ao folhear as páginas, os leitores notarão a encenação de um desenho animado. É apresentado assim o Studio Felinos. O grande desafio do projeto é contar uma estória em pouco mais de um segundo, utilizando 15 páginas para agrupar as cenas que montam o pequeno filme.

Para mais informações: saraufsc@gmail.com ou (48) 8416-7133

Por Régis Rodrigues / Bolsista na Agecom

Na mesma noite do lançamento, SARAUfsc, com as seguintes apresentações:

Poesia:

Kelly Kill; Eduardo Cauac; Jozé Amorim; Juliana Impaléa; Julio Cesar Gentil.

Artes Plásticas:

Joathan Preis; Diego Fagundes.

Contação de História:

Charles Silva.

Música:

Banda 3JAY; Samuel Góes.

Teatro:

Aline Maciel e George França; Mariana Lapolli e Peter Bieri.

Após o evento, distribuição gratuita da 2º edição da antologia poética Drama.

Data: 8 de novembro

Hora: 20h

Local: Teatro da UFSC

Preço: R$ 6 ou R$ 3 com carteira de estudante.

Grupo de teatro “O’Gia” apresenta ´O Santo e a Porca` na UFSC

01/11/2007 10:29

Elenco de ´O Santo e a Porca`

Elenco de ´O Santo e a Porca`

Volta à Igrejinha da UFSC neste final de semana a peça ´O Santo e a Porca`. Baseado no texto de Ariano Suassuna, o espetáculo foi montado pelo grupo de teatro “O’Gia” , do Projeto ´Construindo Histórias no Teatro`, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural da UFSC. As apresentações acontecem nos dias 3, 4, 9, 10, 11, 24 e 25 de novembro, sempre às 19h. A entrada é franca e a aberta a toda a comunidade.

Sobre a peça:

O texto ´O Santo e a Porca`, publicado em 1957, é marcado pelo caráter do improviso, como as demais obras teatrais produzidas pelo autor. Como romancista, dramaturgo e poeta, Ariano Suassuna foi eleito em 1990 para a Academia Brasileira de Letras, e em 1993 para a Academia Pernambucana de Letras.

Elenco e diretora

Elenco e diretora

As cenas de ´O Santo e a Porca` se desenrolam na casa de Eurico, um comerciante que guarda na sala uma estátua de Santo Antônio, de quem é devoto, e uma antiga porca de madeira, a quem ele dedica especial atenção. A história tem início quando Eurico recebe uma carta de Eudoro, na qual este lhe anuncia uma visita para lhe tomar seu bem mais precioso.

Eurico acredita que esse bem precioso será seu dinheiro, mas sua empregada, Caroba, percebe que será Margarida, filha de seu patrão. Diante da situação, ela bola um plano para conseguir dinheiro e casar com Pinhão, empregado de Eudoro, além de ajudar a casar Eudoro com Benona, irmã de Eurico, e então deixar o caminho livre Margarida casar com Dodó, filho de Eudoro, e por quem está apaixonada.

Sobre o Grupo:

O grupo de teatro “O’Gia” surgiu há um ano com o Projeto de Pesquisa Construindo Histórias no Teatro, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina. O projeto, existente desde 2005, já realizou outras três leituras performáticas. É aberto à comunidade e suas inscrições geralmente são abertas no mês de março de cada ano.

O que motivou o grupo a trabalhar com Ariano Suassuna foi o potencial apresentado por seus personagens para o exercício do jogo teatral. Esses personagens se configuram a partir de uma realidade local brasileira que remete ao sertão nordestino, mas que se mostram universais nas suas relações sociais.

Elenco:

Adriana Seguro …………….. Pinhão

Branca Mônaco …………….. Margarida

Cristiano Welaski ………….. Eudoro

José Ângelo Campolina …. Dodó

José Leonardo Rocha ……. Euricão

Marina Ferraz ……………….. Benona

Marina Veshagem …………. Caroba

Direção Artística: Maris Viana

Figurino: Mayta Lara Leal

Maquiagem: Cláudia Assêncio

Sonoplastia: Cristiano Welaski

Ilustração: Etiene Spack

Serviço

O QUÊ: Apresentação do grupo “O’Gia”, com a peça teatral “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna

ONDE: Na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANDO: Nos dias 3, 4, 9, 10, 11, 24 e 25 de novembro, sempre às 19h.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Maris Viana: maris@dac.ufsc.br – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Lucas Sarmanho – bolsista de Jornalismo do DAC – PRCE – UFSC, com informações do grupo.

UFSC integra banco de dados que já tem mais de 26 mil cadastros na área de habitação

01/11/2007 09:54

Meta é contribuir com a difusão das informações tecnológicas

Meta é contribuir com a difusão das informações tecnológicas

A Universidade de Santa Catarina (UFSC) é um dos núcleos vinculados ao Centro de Referência e Informação em Habitação, que ultrapassou a marca de 26 mil registros. Estão cadastrados no InfoHab 16.544 artigos de congressos, 4.100 artigos de periódicos e 5.911 outros documentos, como normas técnicas. Os dados podem ser acessados gratuitamente.

O portal é uma fonte atualizada de informações para pesquisadores e estudantes, para construtoras, fabricantes e fornecedores de materiais e serviços, empresas de engenharia e arquitetura, incorporadores e outros setores ligados ao processo produtivo da construção. A meta é contribuir com a difusão das informações tecnológicas, proporcionando a integração entre a área acadêmica e os setores técnicos e produtivos da Construção Civil.

O Infohab é um projeto liderado pela Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac) e financiado pelo Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), da Finep. Conta também com recursos do Programa RHAE-CNPq e da Caixa Econômica Federal. Entre as universidades que integram a iniciativa e têm núcleos ativos estão UFSC, UFScar, UFJF, Unicamp, UFRGS, Unochapecó, UFBA, USP, UFES e UFV.

Mais informações sobre o projeto na UFSC com o professor Roberto Lamberts / 48 3721 5193 / e-mail: lamberts@ecv.ufsc.br

Por Arley Reis / Agecom

PRAE investe em espaço para estudantes

01/11/2007 09:25

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis está revitalizando um espaço de 160 metros quadrados junto ao Centro de Convivência. O objetivo é o de promover um ambiente onde estudantes vão poder se encontrar durante os intervalos de aula. Nesse espaço, segundo a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Corina Martins Espíndola, a UFSC vai investir aproximadamente R$ 200 mil.

Vários ambientes estão sendo projetados para o setor como salas de televisão e de informática, área livre para integração, salão de beleza e bar para um fim de tarde. A concepção do local foi discutida e acompanhada pelos dirigentes do antigo DCE. A preocupação da pró-reitoria é de que o ambiente possa ser freqüentado por todos os estudantes, sem constrangimento.Bolsistas estarão sendo empregados no local para atendimento dos acadêmicos. “Queremos que todos os estudantes tenham acesso ao local e se sintam bem. Ele vai estar limpo e cuidado pela própria pró-reitoria”,salientou Corina.

A parte física da obra já começou. Paredes estão sendo construídas e ampliações do espaço físico nos fundos do Centro de Convivência são as primeiras providências que estão sendo tomadas. O projeto é do Escritório Técnico da UFSC e a sua conclusão está prevista para o ano que vem.

Outras informações pelos fones 3721-9419 ou 3721-9625.

Por José Antônio de Souza/Agecom/UFSC

UFSC sedia 6º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde

01/11/2007 08:17

Será realizado entre os dias 15 e 17 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o 6º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. Esse ano o encontro vai abordar o tema “Interdisciplinaridade na promoção de estilos de vida saudáveis”, com palestras de pesquisadores nacionais e internacionais.

Entre as atividades propostas estão conferências, simpósios, mesas-redondas, cursos, feiras de produtos e serviços, atividades sócio-culturais e opções para passeios e prática de atividades físicas. Segundo o presidente da comissão organizadora e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (NUPAF), Markus Vinícius Nahas, o foco do evento será a promoção de estilos de vida e comportamentos saudáveis e a necessidade de se trabalhar o tema multiprofissionalmente.

O congresso, que acontece de dois em dois anos, foi criado em 1997 pelo NUPAF, do Centro de Desportes da UFSC (CDS). Atualmente o programa de pós-graduação de Educação Física é responsável pela organização do evento. Este ano será lançada a Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde, que ficará responsável pela produção do encontro e por torná-lo itinerante.

Além do CDS, o Centro de Ciências da Saúde (CCS) participa da realização do congresso com diversos palestrantes. No ano passado foram 850 inscritos e a expectativa é que esse ano o número chegue a mil participantes. As inscrições estão abertas e podem ser feias através do site www.afesaude2007.com.br até o dia de abertura do evento.

Para mais informações acesse www.afesaude2007.com.br, ou ligue para 3721-7089.

Sofia Franco / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Futsal da IV COPA UFSC movimenta o feriadão no campus

01/11/2007 08:11

Neste final de semana que será prolongado em razão do feriado de

sexta inicam as disputas do Futsal da IV Copa UFSC. Com 52 equipes no naipe masculino, representando 28 cursos de graduação da UFSC, e com oito no feminino, a modalidade é a que tradicionalmente conta com o maior número de inscritos na Copa UFSC.

São 608 inscritos nas equipes masculinas e 79 nas femininas. Este ano, além da possibilidade da inscrição individual na bolsa de atletas e da abertura também para pós-graduandos, a Copa UFSC possibilitou a inscrição de um ex-aluno formado por equipe, desde que do mesmo curso dos demais.

A competição masculina inicia na sexta-feira (2/11) às 10h, nos Ginásios 1 e 3 do Centro de Desportos da UFSC. As equipes foram distribuídas em 13 grupos de quatro. Após esta etapa inicial, sairão os primeiros e segundos lugares de cada grupo acrescidos dos seis melhores terceiros lugares, para iniciar a fase do “mata-mata”.

A competição feminina acontecerá no dia 18 de novembro, com as equipes divididas em um grupo com quatro e outro com três. Jogarão todos contra todos nos próprios grupos e os dois classificados por grupo farão semi-final e final.

Mais informações através do endereço eletrônico copaufsc@cds.ufsc.br.

Atenção: As inscrições para o Voleibol serão encerradas na segunda-feira (5/11).

Florianópolis recebe congresso nacional de Arte Educadores

31/10/2007 17:39

Ive Luna, voz e flauta, Carla Pronsato, piano

Ive Luna, voz e flauta, Carla Pronsato, piano

Inicia nesta sexta-feira, 2 de novembro, o XVII CONFAEB (Congresso Nacional da Federação de Arte Educadores do Brasil), juntamente com IV Colóquio sobre o Ensino de Arte. Os eventos serão realizados no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e contam, além das atividades científicas, com apresentações culturais restritas aos inscritos, e outras abertas ao público em geral. As inscrições para participação no congresso custam R$ 65,00 para professores e R$ 35,00 para estudantes e ainda podem ser feitas no primeiro dia do evento. Mais informações pelo site www.udesc.br/aaesc

Organizado anualmente, o congresso representa associações de arte-educadores de todo o País e tem como principal objetivo fortalecer o ensino da arte, em busca de uma educação comprometida com a identidade social e cultural brasileira. Trata-se de um momento importante para o aprofundamento das questões teóricas, práticas e políticas sobre o ensino da arte no Brasil. Este ano, o CONFAEB tem como tema os 20 anos da Federação de Arte Educadores do Brasil.

A realização é da Federação de Arte Educadores do Brasil, da Associação de Arte Educadores do Estado de Santa Catarina, da Universidade do Estado de Santa Catarina e da Universidade Federal de Santa Catarina.

Além das atividades científicas, o congresso terá 11 apresentações culturais. Cinco serão abertas ao público: a Mostra de Vídeos do Arte na Escola, com exposição “A cor na gravura em metal”, de Lú Pires; o espetáculo de piano e voz “Narrativas de Catarina”; a apresentação do Grupo Boi de Mamão; a peça teatral O Santo e a Porca, do grupo “O´Gia”; e a apresentação em ensaio aberto da Associação Cultural Arrasta Ilha.

O Departamento Artístico Cultural da UFSC receberá duas das apresentações da CONFAEB: o espetáculo musical “Narrativas de Catarina” e a peça teatral “O Santo e a Porca”. Ambos acontecem na Igrejinha da UFSC, na Praça Santos Dumont, bairro Trindade, Florianópolis.

Narrativas de Catarina

Narrativas de Catarina - capa do programa

Narrativas de Catarina - capa do programa

A apresentação musical “Narrativas de Catarina” acontece às 19h30, na Igrejinha da UFSC, no dia 2 de novembro, sexta-feira. Trata-se de um espetáculo composto por piano e voz, formado por uma pequena coleta de músicas que narram uma história; que falam sobre alguém especificamente; ou que representam o discurso de uma personagem. Serão apresentadas 12 músicas, por Ive Luna (Voz) e Carla Pronsato (Piano).

O nome escolhido se justifica, principalmente, pelo fato de a pesquisa ter se limitado a compositores nascidos ou radicados em Santa Catarina.O fundo coletivo de onde são retiradas as narrativas é a memória do povo, guardada nas crônicas ancestrais, nos rituais e nos contos tradicionais. As histórias de nações que surgiram antes da escrita sustentaram-se, principalmente, por ter havido as narrativas orais.

O Santo e a Porca

O grupo de teatro “O’Gia”, do Projeto “Construindo Histórias no Teatro”, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural da UFSC, apresenta a peça “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna. O evento acontece nos dias 3 e 4 de novembro, na Igrejinha da UFSC às 19h. O texto faz parte da lista de obras e autores para o Concurso Vestibular 2008 da UFSC.

Serviço:

O QUE: XVII CONFAEB (Congresso Nacional da Federação de Arte-Educadores do Brasil).

ONDE: Universidade Federal de Santa Catarina, campus Trindade, Florianópolis.

QUANDO: Dias 2, 3 e 4 de novembro.

QUANTO: A inscrição custa R$ 65,00 para professores e R$ 35,00 para estudantes. As atividades abertas ao público são gratuitas.

CONTATO: Pelo site oficial do Congresso: www.udesc.br/aaesc e pelo e-mail congressoconfaeb@yahoo.com.br ou (48) 9935-1533

Fonte: Lucas Sarmanho – Bolsista Acadêmico de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC-PRCE-UFSC, com informações da organização do evento.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL:

(Observe as atrações abertas ao público em geral)

DIA 02 DE NOVEMBRO – Sexta-feira

9:00 – Abertura Oficial

Coral e Orquestra da UDESC

Local: Centro de Cultura e Eventos

12:30 – Noite de Reis

Projeto Shakespeare no Rio Vermelho

Alunos da Escola Municipal Maria Conceição Nunes

Prof.: Nara Micaela Wedekin

Local: Centro de Cultura e Eventos

19:00 – Mostra de Vídeos – Arte na Escola (Aberto ao Público)

Exposição: A cor na gravura em metal – Lú Pires

Local: Fundação Cultural BADESC

19:30 – Narrativas de Catarina (Aberto ao Público)

Espetáculo de Piano e Voz

Carla Pronsato – Piano

Ive Luna – Voz

Local: Igrejinha da UFSC

DIA 03 DE NOVEMBRO – Sábado

8:30 – Grupo Perc. Pé de Sapateado

Coreografia: Partido Alto

Elenco: Bia Mattar, Paula Gargioni, Elisa Pritsopoulos, Patrícia Simões e Fernanda Arízio

12:30 – Grupo de Boi de Mamão (Aberto ao Público)

Escola Municipal Acácio Garibaldi São Thiago – Barra da Lagoa

Prof. Ronei Manoel Gonçalves

Local: Centro de Cultura e Eventos

18:30 – Lançamento de Livros e Show Musical

Amor em Parceria apresenta: “Noel Rosa – um capítulo do samba”

André e Iza – Voz e Violão

Local: Centro de Cultura e Eventos

19:00 – Espetáculo Teatral – “O Santo e a Porca” de Ariano Suassuna (Aberto ao Público)

Grupo de Teatro O`GIA – DAC/UFSC

Direção: Maris Viana

Local: Igrejinha da UFSC

DIA 04 DE NOVEMBRO – Domingo

12:30 – Grupo de Teatro Boca de Siri – CEFET/SC (Unidade Florianópolis)

Espetáculo: “A direita de Deus Pai”

Direção: Felipe Otero

Local: Centro de Cultura e Eventos

16:00 – Maracatu – Associação Cultural Arrasta Ilha – ensaio aberto (Aberto ao Público)

Local: Concha Acústica

19:00 – Espetáculo Teatral – “O Santo e a Porca” de Ariano Suassuna (Aberto ao Público)

Grupo de Teatro O`GIA – DAC/UFSC

Direção: Maris Viana

Local: Igrejinha da UFSC

Apresentação de DVDs

Cerâmica na Educação – A mitologia como meio: “A Caixa de Pandora” – Prof. Tânia Ramires

A formiga e a cigarra – Carmem Susana Marcon

Local: Centro de Cultura e Eventos – Intervalos das Palestras

UFSC é palco de discussões sobre o passado, presente e o futuro da geografia urbana brasileira

31/10/2007 15:36

Trajetórias da Geografia Urbana no Brasil: tradições e perspectivas é o tema do X Simpósio Nacional de Geografia Urbana que está sendo realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O encontro prossegue até esta sexta-feira.

O simpósio acontece de dois em dois anos e tem o objetivo de conhecer e discutir a produção científica recente na área de Geografia Urbana, criar um ambiente de troca científica entre as diversas gerações, fomentando a formação de jovens pesquisadores, resgatar as tradições da pesquisa na geografia urbana e debater o futuro próximo desse campo de conhecimento, das cidades e da urbanização.

Um dos organizadores do evento, professor José Carlos Espíndola, explica que o grande diferencial do simpósio é a pouca quantidade de mesas de discussões num mesmo horário, para que os participantes possam acompanhar mais temáticas.

Na estrutura do evento estão as sessões temáticas, em três eixos principais: a cidade e o urbano, as relações entre o rural e o urbano e redes de cidades e dinâmica territorial. Nestas sessões, serão apresentados os trabalhos selecionados, 114 orais e 41 painéis. Há ainda as grandes mesas, dentre elas, duas específicas sobre o Sul do país Santa Catarina: unidade e diversidade no processo de urbanização e Diferenças da urbanização da Região Sul.

Espíndola destaca ainda a mesa “Em direção a uma agenda comum de cooperação acadêmica de ensino e pesquisa em Geografia Urbana” que analisará o currículo e os programas na graduação e pós-graduação da área, nas principais universidades do Brasil. Para isso, foram convidados pesquisadores de todas as regiões do país.

O último dia do evento será reservado para o trabalho de campo. Serão três rotas, todas com origem em Florianópolis e destino ao vale do Itajaí, ao Sul do Estado (cidades de Laguna, Capivari, Tubarão e Criciúma) e à Ilha de Santa Catarina, caracterizando os processos de urbanização em Jurerê Internacional e no Campeche. Cada ônibus terá capacidade para 80 pessoas e dois monitores acompanharão cada excursão. O professor José Espíndola esclarece que quem não está inscrito no simpósio pode participar dos passeios e as inscrições custam R$ 25,00.

Outras informações sobre o X Simpósio Nacional de Geografia Urbana em www.xsimpurb.ufsc.br

e nos telefones 3721-8580 / 3721-9412

Por Fernanda Rebelo/bolsista de jornalismo na Agecom

Professor do EMC é eleito presidente da Comissão Internacional de Acústica

31/10/2007 14:37

Samir Nagi Yousri Gerges, professor do Departamento da Engenharia Mecânica (EMC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi eleito presidente da Comissão Internacional de Acústica (ICA), com mandato de 2007 a 2010. Fundada em 1951, a ICA congrega associações da área de acústica de 45 países do mundo, que têm por objetivo promover o intercâmbio e difusão da ciência da acústica. A entidade organiza um congresso mundial a cada três anos. O último foi realizado de 3 a 7 de setembro deste ano, em Madrid, com 1,5 mil participantes.

Samir fez pós-doutorado na Inglaterra e, em 1979, aceitou convite da UFSC para iniciar pesquisas e ministrar disciplinas em Vibrações e Acústica, então uma área nova de pós-graduação no EMC. Gerges é criador e supervisor do Laboratório de Ruído Industrial (LARI), único laboratório credenciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego para ensaios de protetores auditivos.

Uma das principais atividades do LARI é a solução de problemas relacionados ao ruído e às vibrações em grandes companhias industriais, tais como Embraer, MWM, SICAP, Mercedes Benz, FIAT, Petrobrás, Eletrosul, Gessy Lever, Illbruck, Selenium, Isobrasil, Citrosuco, Eucatex, Vibranihil, 3M, Mannesmann e outras. Além de dar suporte a atividades acadêmicas relacionadas ao ensino e à pesquisa na graduação e na pós-graduação, o LARI desenvolve projetos e presta serviços à comunidade, a companhias privadas e a instituições governamentais.

Mais informações: www.lari.ufsc.br

Cora Ribeiro/Nucom

Dia do Servidor Público será comemorado em 16 de novembro

31/10/2007 11:39

O Diário Oficial da União publicou, no dia 26 de outubro, portaria do Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento que considera, excepcionalmente, o dia 16 de novembro de 2007 como ponto facultativo para a Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, em comemoração ao Dia do Servidor Público Federal.

Conforme dispõe a Lei 8.112/90, o Dia do Servidor é comemorado no dia 28 de outubro que em 2007 recaiu num domingo. Desta maneira, foi sugerida a postergação das comemorações do dia do servidor, excepcionalmente neste exercício, sem prejuízo dos serviços essenciais de forma a compatibilizar os interesses dos servidores com os da administração pública.

Esta não é a primeira vez que o governo desloca a comemoração do dia do Servidor Público, Em 1999 a resolução foi utilizada com a portaria 465 e em 2000 com a portaria 562.

A portaria recomenda aos dirigentes de órgãos e entidades que na data escolhida preservem o funcionamento dos serviços essenciais.

Fonte: Ministério do Planejamento

Matrículas abertas para os aprovados no Programa Universidade Aberta do Brasil – UFSC

31/10/2007 11:16

Candidatos selecionados no vestibular de Julho de 2007 para o Programa Universidade Aberta do Brasil – UFSC nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas,Ciências Biológicas, Letras-Português, Letras-Espanhol e Filosofia podem realizar suas matrículas nos dias 11, 12 e 13 de dezembro de 2007, nos respectivos pólos de apoio presencial.

A aula inaugural está programada para o dia 14 de dezembro e as disciplinas iniciam em 11 de fevereiro de 2008. Já a capacitação dos tutores selecionados para trabalhar nos cursos do Programa UAB/UFSC acontece nas seguintes datas e locais: – UFSC: 26, 27 e 28 de novembro/07 – Roraima: 29 e 30 de novembro/07 – Rio Grande do Sul: 4 e 5 de dezembro/07.

Contatos no EAD podem ser feitos com a professora Araci Hack Catapan, diretora do Departamento de Ensino de Graduação a Distância (DEaD) e coordenadora do UAB/UFSC e da Comissão Própria de Avaliação (CPA), fones (48) 3721.8320 (CPA)e 3721.8325 (DEaD).

Mais informações no portal www.ead.ufsc.br


Programa Conexões de Saberes seleciona bolsistas

31/10/2007 10:57

Os interessados em uma das seis bolsas do programa Conexões de Saberes devem ficar atentos. Começa nesta quinta, dia 1, e encerra no dia 14 de novembro, o período de inscrições para o processo seletivo. As fichas estão disponíveis no site www.conexoes.ufsc.br e na Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE). O foco do programa é o desenvolvimento de ações que tornem possível o estreitamento das relações entre as instituições acadêmicas e as comunidades populares. O projeto visa também possibilitar condições de permanência a estudantes universitários de origem popular.

Podem se inscrever estudantes dos diversos cursos de graduação da UFSC, que não estejam matriculados nas quatro últimas fases do curso e não tenham qualquer vínculo empregatício ou recebam outro tipo de bolsa da Universidade ou de quaisquer outros órgãos de fomento. Além disso, devem ter disponibilidade de 20 horas semanais e registro atualizado de cadastro sócio-econômico na PRAE. As bolsas serão concedidas até o mês de maio de 2008.

Segundo indicação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC), a origem popular leva em conta, além da etnia, algumas variáveis típicas, como o local de moradia do acadêmico (atual ou da maior parte de sua vida); a trajetória escolar (se teve a maior parte de seus estudos realizados em escolas publicas); a renda e a escolaridade dos pais (no máximo até o ensino médio) e a participação em atividades coletivas cidadãs.

A ficha de inscrição deverá ser entregue, na PRCE, no prédio da Editora Universitária, quando o estudante também precisará apresentar o restante da documentação. Entre os documentos solicitados estão os históricos do ensino fundamental e médio; o histórico escolar da UFSC atualizado; o comprovante de matrícula no semestre 2007-2; comprovante de residência; comprovantes de renda dos pais. A divulgação dos contemplados será no dia 27 de novembro.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8304 ou pelo e-mail gilson@daex.ufsc.br.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

UFSC promove oficina de uso do tofu e brotos de feijão na culinária

31/10/2007 10:49

A professora Suzeley Jorge, da UFSC, e Lee Feng Wen, proprietário de um restaurante típico Chinês, oferecem à comunidade universitária uma oficina de elaboração e usos na culinária do leite de soja, do queijo de soja e de brotos de feijão do tipo “moyashi”. A oficina está organizada em módulos complementares e agendada para os dias 19 e 23 de novembro e 26 e 30 de novembro, ao custo de R$ 10.

No módulo I o participante vai acompanhar uma exposição oral e, na seqüência, terá aula prática de montagem de sistemas de produção de brotos. Já o módulo II consiste em aulas práticas de colheita de brotos, elaboração do tofu (queijo de soja), e arte culinária com brotos e tofu. A oficina acontece no Laboratório de Técnica Dietética, localizada no Departamento de Nutrição, Bloco J, do Centro de Ciências da Saúde da UFSC.

Os interessados devem se apressar, pois as vagas são limitadas, apenas 20.

Para se inscrever ou obter outras informações escreva para suzijorge@hotmail.com

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

VI Semana do Jornalismo promoveu debate aberto sobre TV pública

31/10/2007 09:05

A VI Semana do Jornalismo da UFSC promoveu na quinta-feira passada, 25 de outubro, o primeiro debate sobre TV pública no país aberto à sociedade. A mesa-redonda que discutiu o tema no auditório do bloco B do CCE contou com a presença dos jornalistas Diogo Moyses, coordenador nacional do Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social), José Roberto Garcez, último presidente da Radiobrás, James Gorgen, que foi secretário-executivo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Áureo Moraes, professor de Telejornalismo da UFSC e Superintendente da TV Cultura de Santa Catarina. O professor de Políticas de Comunicação Carlos Locatelli, também da universidade, foi o mediador da mesa.

No mesmo dia do debate, foi publicado no Diário Oficial o decreto que cria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da TV pública do país que entra no ar no dia 2 de dezembro. Essa empresa surgiu da fusão entre a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável pelas TVs Educativas (TVE) do Rio de Janeiro e do Maranhão, e a Radiobrás, empresa estatal criada em 1975, que hoje compreende uma agência de notícias, uma rádio-agência, duas emissoras de televisão e cinco de rádio.

Um dos principais pontos discutidos foi a relação entre a Empresa Brasil e o Estado, uma vez que esta é vinculada à Secretaria de Comunicação Social. Ainda que seu estatuto preveja a autonomia em relação ao governo, existe uma grande preocupação no sentido de impedir que a TV Pública se torne um meio de comunicação puramente estatal, deixando de atender aos interesses da sociedade.

Além de discutir a nascente TV Brasil, a mesa também tratou da implementação do sistema digital de TV no país, previsto para se concluir em 10 anos. Falou-se em uma re-regulamentação da TV e da comunicação em geral para torná-la mais democrática.

Escolhido por sorteio para abrir a mesa, Diogo Moyses propôs pensar o tema à luz da constituição de 1988, que institui um sistema de três tipos complementares de TV responsáveis por garantir a informação e a liberdade de expressão. Seriam esses sistemas o Privado, o Estatal e o Público, sendo hoje no país o Privado dominante sobre os demais. Ele lembrou que atualmente, quase vinte anos depois da constituição de 88, existe apenas um exemplo do sistema público no país, a TV Cultura, criticando o seu funcionamento e a sua uma ligação próxima com o governo do estado de São Paulo. Moyses condenou ainda o fato da TV Estatal brasileira não ser veiculada nos canais abertos gratuitos e terminou sua fala com duras críticas à atual configuração administrativa da Empresa Brasil e ao sistema de TV digital proposto ao país.

José Roberto Garcez contestou Moysés afirmando que diretoria da TV Brasil não está ligada aos interesses do governo, mas da sociedade, e que a implementação da TV digital deverá se concluir em menos de 10 anos. Entretanto, o último presidente da Radiobrás disse que a modelagem jurídica atual do país não permite uma TV pública com total independência financeira administrativa em relação ao governo; para ele a autonomia desse sistema dependeria de formas de financiamento alternativas ao orçamento da união.

Durante a discussão, a mesa concordou com um modelo de TV pública e digital que conte com uma participação direta da sociedade em seu financiamento: o público pagaria uma taxa domiciliar por um pacote de televisão, internet banda larga e telefone.

Surpreendendo tanto o público como os participantes da mesa, James Gorgen contrariou a idéia dos três sistemas complementares de televisão – para o pesquisador toda TV é pública. Além das concessões de TV serem públicas, o modelo existente no país é bancado direta ou indiretamente pela população e as atuais emissoras privadas se utilizam de uma infra-estrutura criada pelo governo para ampliar a sua área de cobertura. Assim como Moyses, o pesquisador criticou a configuração da Empresa Brasil e disse que o projeto da TV pública poderia ter avançado mais.

Foram discutidas também as responsabilidades desse novo sistema com a sociedade e a platéia questionou sobre a participação das produções independentes no conteúdo dessa TV. Gorgen “respondeu” com a seguinte pergunta: por que os programas produzidos por vocês não são exibidos? Assim encerrou-se o debate.

Por Sofia Franco/bolsista de jornalismo da Agecom

Laboratório de Etologia da UFSC recebe visita de dirigente da Human Society Internacional

30/10/2007 16:03

O Laboratório de Etologia Aplicada (LETA) do Departamento de Zootecnia da UFSC recebeu, dia 25 de outubro, a visita de Susan Prolman – Diretora de campanhas internacionais da Human Society Internacional (HSI) e Marco Ciampi – Presidente da ARCA Brasil. Susan veio ao Brasil para articular o lançamento de uma campanha que visa a banir o uso de gaiolas em bateria para galinhas poedeiras e celas individuais para porcas gestantes. Para tanto,, estão buscando um profissional brasileiro que será responsável pela execução da campanha. Em Florianópolis entrevistaram candidatos para o posto. Dos cinco candidatos selecionados para entrevista em todo o Brasil, quatro passaram pelo LETA. Aproveitando a visita, Susan ainda apresentou um seminário sobre as Campanhas que a HSI realiza contra esses sistemas intensivos de confinamento de animais.

No seminário Susan destacou que gaiolas em sistema de baterias estão entre as mais cruéis práticas de confinamento intensivo na pecuária industrial. Estas gaiolas de arame são tão restritivas que as aves não conseguem abrir suas asas ou realizar muitos de seus comportamentos naturais, como subir em poleiros e ciscar. Nos EUA 95% das galinhas estão nesse sistema e no Brasil grande parte das galinhas também são criadas assim. Já para porcas as conseqüências do uso desse sistema são estresse, lesão nas juntas, agressividade, depressão e frustração. Ela ainda relatou que nos EUA, a HSI tem feito pressão junto a várias corporações como Wal-Mart e Burguer King para que exijam de seus fornecedores produtos de animais criados com bem-estar.

Uma das campanhas da HSI foi desenvolvida na Índia. Lá eles tentaram atingir a parte da população de nível econômico alto, que sai para comer em restaurantes e que poderia ser sensibilizada em não comer carne de animais que sofrem maus tratos. A campanha foi considerada positiva. Como grande parte da população é vegetariana, o ovo não galado pode ser consumido, pois este não geraria vida.

Aqui no Brasil, ainda não foram definidos os parâmetros que serão adotados nas campanhas contra esses tipo de sistemas intensivos de confinamento de animais.

Mais informações:

LETA – Laboratório de Etologia Aplicada

Site do LETA

e leta@cca.ufsc.br ou

(48) 3721-5356 e 9628-4933 (Juliana Wachholz – graduanda de Agronomia )

Encontro alerta para relação entre agricultura e aquecimento global

30/10/2007 15:52

Terceiro maior reservatório de carbono do planeta (o primeiro é o oceano e o segundo as reservas fósseis), o solo é foco de um evento que prossegue até quinta-feira (1/11) em Florianópolis, no Hotel Maria do Mar. O VII Encontro Brasileiro de Substâncias Húmicas reúne pesquisadores nacionais e estrangeiros em torno de questões estratégicas como fertilidade do solo, produção agrícola e sua relação com impacto ambiental e aquecimento global. Nesta edição o evento tem como tema central as inter-relações das substâncias húmicas na regulação da vida na terra pelas diversas áreas da ação humana. A organização é do Departamento de Química da UFSC.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Ladislau Martins Neto, as substâncias húmicas estão diretamente relacionadas com a fertilidade do solo e o aproveitamento de seu potencial é estratégico para retenção do carbono, que ao ser liberado para a atmosfera se transforma no CO2, um dos principais gases causadores do efeito estufa. Uma saída viável, aceita pelo Protocolo de Kyoto, seria fazer diminuir a formação de CO2 e aumentar a transformação natural da matéria orgânica do solo em substâncias húmicas, que podem permanecer estáveis por mais de mil anos.

“A sociedade está preocupada em desenvolver formas de seqüestrar o carbono no solo e a agricultura orgânica é um grande potencial”, explica Ladislau. Segundo ele, atualmente há muitos dados práticos que mostram o quanto as chamadas substâncias húmicas são importantes para a agricultura, mas são as pesquisas que ajudarão a comprovar este potencial. “Entender o funcionamento destas substâncias é fundamental para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável”, alerta. “O Brasil que já tem uma posição positiva com relação à produção de biocombustíveis e tem também que saber explorar o potencial de sua agricultura na redução do impacto ambiental”, defende o pesquisador. Ele explica que os estudos com as substâncias húmicas podem também proporcionar uma redução do uso de pesticidadas e fertilizantes (daí a forte relação com a agricultura orgânica).

O que são as substâncias húmicas

As substâncias húmicas são formadas pela transformação durante o processo de decomposição de resíduos vegetais e animais presentes no ambiente. Por isso são importantes condicionantes da qualidade e biodiversidade do solo. Conferem cor escura à terra, melhorando suas características físicas, químicas e biológicas e possuem grande capacidade de retenção de calor, influenciando na germinação de raízes.

A ação destes compostos chamou a atenção da comunidade agronômica de todo mundo a partir de meados dos anos 40. Na década de 60 várias universidades e serviços de extensão começaram a experimentar seu uso para melhoria de solo e fertilidade. Desde então, pesquisadores no mundo todo vêm trabalhando com estas substâncias e um número crescente de experiências de campo vêm demonstrando seus benefícios na agricultura. Elas melhoram a estrutura do solo, com efeitos diretos na produção, produtividade e qualidade de diversos cultivos.

O VII Encontro Brasileiro de Substâncias Húmicas acontece no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis, até quinta-feira (1/10). Entre os conferencistas estão os especialistas Paul R. Bloom, da University of Minnesota (EUA), Michael Spiteller, da Universität Dortmund (Alemanha), Patrick J. Farmer, da University of California (EUA), Alessandro Piccolo, da Universitá di Napoli Frederico II (Itália), e Fritz H. Frummel, do Institut der Universität Karlsruhe (Alemanha). Também estão em Florianópolis técnicos da Embrapa e pesquisadores de várias universidades brasileiras. Na UFSC a coordenação do evento é do professor Bruno Szpoganicz, do Departamento de Química.

Mais informações nos sites www.qmc.ufsc.br/ebsh. Para contato com os pesquisadores: 9952 5650, professor Bruno Szpoganicz

Por Arley Reis / Agecom

Saiba Mais:

– O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Quioto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera, visando à diminuição do efeito estufa.

– Os ecossistemas terrestres que compreendem a floresta e o solo são considerados atualmente como um grande sumidouro (do inglês “sink”) de carbono, especialmente os solos. Há evidências de que o solo possa resultar em significativa redução no aumento dos gases do efeito estufa.

Fonte: Wikipédia

Parceria entre UFSC e Natura resulta em desenvolvimento de novos cosméticos

30/10/2007 15:29

Já faz algum tempo que a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) aparece entre as empresas como forma de diferenciação de produtos em um mercado de forte concorrência. O principal lançamento da Natura neste ano, o novo produto da linha antiidade Chronos, não foge à regra, mas demonstra mais do que novo investimento em P&D: é fruto da aproximação da maior empresa de cosméticos do país a universidades brasileiras.

O produto para a pele, à base de flavonóides de passiflora, que chegou neste mês ao mercado, foi criado por meio de uma parceria pioneira da empresa com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e representa o primeiro resultado concreto de quatro parcerias feitas pela empresa em 2002 com universidades do país, com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep): UFSC, Unifesp, UFRJ e Unesp.

De acordo com Daniel Gonzaga, diretor de pesquisa e tecnologia da Natura, vários desses projetos iniciados em 2002 estão em fase de conclusão, com disponibilização de novas tecnologias e conhecimentos que ajudarão na criação de novos produtos, porém ainda sem data definida de lançamento. Segundo ele, o desenvolvimento de produtos até então ocorria por parcerias especialmente com empresas fornecedoras de matérias-primas, e em alguns casos, esporádicos, era feito com universidades.

A invenção do novo Chronos foi bastante curiosa. Segundo Gonzaga, cientistas da própria empresa conheciam a fama de João Calixto, professor de farmacologia da UFSC, como uma das autoridades mundiais na área de fitoterápicos e firmaram uma parceria para estudar a passiflora alata (uma das espécies de maracujá existentes no Brasil), que, segundo ele, já fazia parte do funil de pesquisa da empresa como potencial agente para tratamento de pele.

Gonzaga lembra que os pesquisadores da Natura já conheciam as propriedades medicinais da passiflora e procuraram ampliar o potencial de aplicação deste extrato fitoterápico. Ele afirma que os profissionais da UFSC foram fundamentais na identificação e caracterização de propriedades biológicas da passiflora.

Calixto, no entanto, vai além e explica que a idéia começou a ganhar corpo depois que algumas pesquisas iniciais em outra área deram resultado negativo. Em 2003, quando iniciaram a parceria, a Natura estava focada em uma pesquisa mais voltada à área de farmacologia.

A empresa havia comprado a empresa Flora Medicinal, do Rio de Janeiro, e a parceria inicialmente com Calixto era para reestudar um produto daquela empresa, que contava com três plantas na sua composição, sendo uma delas a passiflora. A intenção era realizar testes para comprovação de sua eficácia. Segundo ele, não foi encontrada eficácia, com o produto, cujo nome não foi revelado, saindo de linha.

Calixto, incomodado com os resultados negativos, decidiu procurar detalhar cada uma das três plantas, com a passiflora alata lhe chamando a atenção pelo seu componente antiinflamatório.

Projeto que resultou em creme antiidade, deu à Federal de Santa Catarina sua primeira patente com a Natura

“Técnicos da Natura passaram então a estudá-lo em conjunto, com duas possibilidades: criação de uma droga só daquele produto ou um cosmecêutico, um cosmético com funções terapêuticas”. Quase quatro anos depois, o resultado foi o Chronos flavonóides de passiflora. “Esse foi um produto curioso, que chegou por linhas tortas”, resumiu o professor de farmacologia.

Antes do flavonóides de passiflora, Calixto havia trabalhado no desenvolvimento do antiinflamatório Acheflan, do laboratório Aché. “Talvez se eu estivesse desde o início em um projeto para desenvolver um cosmético, não teria acertado”, diz ele, que acrescenta que isso não quer dizer que o achado foi por acaso. “Estava procurando alguma coisa. Foi um tiro em um alvo, que acabou acertando em outro”.

O desenvolvimento representou a primeira patente da UFSC, com a Natura, que virou um produto industrial, e estabeleceu um ineditismo em relação à remuneração do pesquisador e da universidade, que negociaram um percentual das vendas do produto, que será revertido para o departamento de Farmacologia e, em parte, também para o núcleo de propriedade intelectual da universidade, e para o pesquisador individualmente.

De acordo com Luiz Otávio Pimentel, diretor do Departamento de Propriedade Intelectual da UFSC, o núcleo de inovação tecnológica, criado no meio deste ano, possibilitou um contato mais profissional por parte da universidade com a empresa.

“Há um método formal de relacionamento com as empresas e a UFSC que passou a ganhar com a propriedade intelectual. “Antes, havia uma relação contratual, mas não clareza dos direitos principalmente da co-titularidade. Era um contato menos profissional e direto com o pesquisador, e a UFSC não recebia parte do resultado”, diz.

Gonzaga, da Natura, prefere não detalhar a remuneração acertada por considerá-la uma informação estratégica. Destaca que as parcerias com universidades “têm permitido à empresa acessar o que há de mais novo na produção de conhecimento científico nas áreas de interesse para a estratégia tecnológica, aumentando as chances de desenvolvimento de inovações de impacto significativo no mercado”.

Além disso, elas também contribuem para reduzir o tempo de desenvolvimento de novas tecnologias, mas esse tempo, segundo a empresa, ainda não é possível precisar. “Estamos ainda em fase de aprendizado na construção do processo de transferência de conhecimento e tecnologia entre universidade e empresa”, pondera.

Sobre essa relação mais estreita entre academia e empresa, Calixto integra o grupo dos pesquisadores que não teme a aproximação da empresa com as universidades como uma forma de colocar o meio científico universitário submetido aos interesses privados. “Claro que a empresa visa o lucro, mas não interferiu no meu trabalho. O papel do cientista é dar ajuda ao país para inovar. Isso gera riqueza para o país, vai reverter em impostos e em mais empregos”.

No primeiro semestre de 2007, a Natura investiu R$ 46,8 milhões em P&D, R$ 11 milhões a mais que no mesmo período de 2006. Um dos principais investimentos deste ano é o novo Centro de Pesquisa e Tecnologia, em Campinas (SP), com previsão de inauguração em 2009, com 250 pesquisadores.

Fonte: Valor Econômico

Vanessa Jungerfeld

26/10/2007

Clipping INPI – http://www.inpi.gov.br/menu-superior/imprensa/clipping/outubro-2007/26-10-2007#5

Para saber mais sobre patentes da UFSC visite o Departamento de Propriedade Intelectual (DPI) da Pró-reitoria de Pesquisa www.propesquisa.ufsc.br

ou contacte 3721-9628