Projeto abre oportunidade para que jovens e professores de escolas públicas conheçam a UFSC e o mundo da pesquisa

12/11/2007 13:01

O Departamento de Farmacologia da UFSC está com inscrições abertas para mais uma edição do programa ´Novos Talentos: Interação Educação e Ciência`. A iniciativa é direcionada a professores e estudante de escolass públicas de ensino médio da Grande Florianópolis. A primeira etapa do programa é um curso de férias que será realizado de 21 a 31 de janeiro, para professores, e de 28 a 31 de janeiro, para estudantes. Serão abertas 40 vagas para estudantes e 20 para professores. Inscrições devem ser realizadas até o dia 7 de dezembro.

Nestes grupos, quatro acadêmicos e dois professores serão escolhidos para uma experiência de formação e capacitação de cerca de um ano na UFSC, em que serão acompanhados por monitores, acadêmicos de graduação e de pós-graduação. Os alunos e professores selecionados recebem uma bolsa para auxiliar no transporte e alimentação. Esforços são também realizados pelo projeto para auxiliar os alunos a ingressarem nas universidades públicas. A iniciativa contou com apoio da Fundação Vitae na implantação e atualmente tem apoio financeiro da Finep e da Capes.

Quinze universidades de todo o país integram o projeto que nasceu como uma iniciativa do professor Leopoldo de Méis, da UFRJ, em 1986. Em Florianópolis, quase 600 pessoas se candidataram em cada curso de férias. Para divulgar o curso de 2008 materiais estão sendo distribuídos às escolas para divulgação da oportunidade. Visitas aos colégios da Grande Florianópolis também serão realizadas, para incentivar a participação.

Inclusão social

O projeto já proporcionou o curso de férias a 42 professores e 143 alunos da rede pública da grande Florianópolis. Destes, seis professores e 14 alunos foram selecionados para desenvolver atividades nos laboratórios na UFSC, participando de seminários e projetos de pesquisa. Entre os 14 estudantes contemplados, 10 tiveram a oportunidade de estudar em cursos pré-vestibulares. Este ano três alunos fazem cursinho e um dos selecionados como estagiário, classificado no vestibular 2005, está cursando a Graduação em Farmácia da UFSC. Outros três alunos selecionados foram aprovados em vestibulares na UFSC e na Udesc.

“Sabemos que é apenas uma sementinha, mas estamos fazendo nossa parte”, diz o professor João Batista Calixto, coordenador do projeto na UFSC. ”Estamos fazendo um grande esforço para exercer as principais funções de um professor em uma universidade pública: ensino de graduação, pesquisa e formação de recursos humanos e a extensão universitária, incluindo também a interação com o setor produtivo”, ressalta Calixto. Segundo ele, entre os estudantes muitos acabam desistindo, pois não têm apoio da família, precisam trabalhar ou mesmo porque têm dificuldades de aprendizado. Entre os professores a procura é baixa, provavelmente em função das extensas cargas horárias, dificuldades financeiras e inexistência de dispensa legal para participação.

Oportunidades

Na UFSC o projeto está voltado para a área de Farmacologia, campo da ciência que engloba conhecimentos da biologia, química e ciências em geral. O foco proposto é ´Como surgem e agem os medicamentos`, traduzido em materiais didáticos como gibis e em peças de teatro, que tornam mais acessível e curioso o conhecimento.

Ao mesmo tempo, o projeto abre oportunidade aos participantes de conhecerem um pouco do trabalho do Departamento de Farmacologia, onde são executados estudos sobre pesquisa com Plantas Medicinais, dependência química a drogas e para melhor entendimento de terapias para doenças degenerativas, como o mal de Parkinson e a doença de Alzheimer, pesquisa em novos analgésicos e antiinflamatórios, entre outros. São também realizadas pesquisa para desenvolver e comprovar a eficácia de fitoterápicos. Em parceria com o Laboratório Ache, por exemplo, foi desenvolvido o primeiro antiinflamatório fitoterápico nacional, o Acheflan, à base de uma espécie vegetal encontrada na Mata Atlântica, a erva-baleeira.

Mas o projeto `Novos Talentos` busca valorizar o interesse do candidato selecionado e se ele preferir interagir com outras áreas, essa possibilidade é verificada com diferentes professores e setores da UFSC. Há também possibilidade de reforço em áreas básicas, como a matemática. “São pessoas que precisam de uma única oportunidade. É um aprendizado lento, sem estresse, que leva em conta diferentes necessidades`, explica o professor Calixto, que este mês recebeu o Prêmio Scopus 2007, direcionado a pesquisadores brasileiros com significativa produção científica internacional.

Mais informações pelo telefone 3721 9491, ramal 228, e-mail: cursodeferiasufsc@gmail.com

Por Arley Reis / Agecom

Trabalho, movimentos sociais e educação popular em debate na UFSC

12/11/2007 12:59

O Seminário Trabalho, Movimentos Sociais e Educação – 2º Seminário Luso-Brasileiro Educação Popular e Movimentos Sociais será realizado de 12 a 14 de novembro, no Auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O evento contará com lançamento de livros, mesas-redondas, debates e participação de professores da UFSC, UFF, UFRGS, UNIVERSO, UNISINOS e Universidade de Lisboa, Portugal, além de integrantes do Movimento dos Sem-Terra e do Fórum do Maciço Central do Morro da Cruz.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.ced.ufsc.br. Aberto à comunidade.

Segundo Célia Vendramine, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação e coordenadora do Curso de Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial da UFSC, “o encontro foi preparado para pesquisadores e estudantes do tema e para militantes de movimentos sociais, com o objetivo de articular as pesquisas realizadas com experiências de movimentos sociais”.

A primeira edição do Seminário ocorreu no mês de junho de 2006, na Universidade de Lisboa, e resultou no livro “Educação Popular e Movimentos Sociais”, organizado pelo professor Rui Canário e publicado pela Editora da Universidade de Lisboa (Educa).

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8714.

Régis Rodrigues/Bolsista de Letras na Agecom

Programação

Dia 12/11 – segunda-feira

14h – Mesa-redonda: “Movimentos Sociais e Educação”

Rui Canário – Universidade de Lisboa – Portugal

Marly Vianna – UNIVERSO

Álvaro Santim – Movimento dos Sem-Terra

18h30 – Lançamento de livros

Dia 13/11 – terça-feira

8h30 – Mesa-redonda: “Educação e Projetos Educativos em Periferias Urbanas”

Padre Vilson Groh – Fórum do Maciço do Morro da Cruz – Florianópolis

Nadir Zago – UFSC

Vânia Beatriz Monteiro da Silva – UFSC

14h – mesa-redonda: “Trabalho e Formação de Jovens e Adultos – Políticas e Práticas no Brasil e em Portugal”

Sônia Rummert – UFF

Natália Alves – Universidade de Lisboa

Belmiro Cabrito – Universidade de Lisboa

17h – Mesa-redonda: “Cooperativas Autogestionárias e Trabalho Coletivo”

Lia Tiriba – UFF

Maria Clara Fischer – UNISINOS

Bernardete Wrublevski Aued – UFSC

Dia 14/11 – quarta-feira

8h30 – Mesa-redonda: “Trabalho, Educação e Movimentos Sociais no Campo”

Rui Canário – Universidade de Lisboa

Naira Estela Roesler Mohr – Coletivo de Educação do Movimento dos Sem-Terra

Célia Regina Vendramini – UFSC

Marlene Ribeiro – UFRGS

Eleições na UFSC: artigos defendem propostas na reta final para escolha da nova administração da UFSC

12/11/2007 12:45

Artigos da semana 12/11 a 16/11

– Voto nesta terça-feira: na chapa 2, pelo Movimento ´A UFSC do Século XXI`

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

– Saúde para os nossos profissionais

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

Artigos da semana 5/11 a 9/11

– HU: manter o que vai bem, mudar o que precisa

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

– Propostas e posturas da Chapa 2 consolidam movimento ´A UFSC do século XXI`

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

Artigos da semana 29/10 a 2/11

– A UFSC do Século XXI: Luta pela valorização e reconhecimento do servidor técnico-administrativo

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

– A pesquisa como desafio

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

Artigos da semana 22/10 a 26/10

-Um novo estilo de administração

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

-A UFSC do Século XXI: Fundações, Universidade e a busca de recursos

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

Artigos da semana 15/10 a 19/10

-A UFSC do Século XXI: Luta pela excelência na pós-graduação e valorização da graduação

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

-A valorização da graduação

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

Artigos da semana 8/10 a 11/10:

– Contigo é Possível. É hora de mudar!

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

– A UFSC do Século XXI: Reflexões sobre nossas tarefas

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

Voto nesta terça-feira: na chapa 2, pelo Movimento ´A UFSC do Século XXI`

12/11/2007 11:50

Alvaro Prata e Carlos Alberto Justo da Silva

Nesta terça-feira, 13 de novembro, a comunidade universitária define o futuro da UFSC. E neste momento em que temos a possibilidade de escolha de uma nova administração para a universidade, reafirmamos os valores, ideais e desafios da candidatura PRATA-PARANÁ para a concretização do movimento ´A UFSC do Século XXI`.

Nosso pressuposto é de que se hoje a UFSC está entre as melhores e mais importantes universidades do país é porque contamos com o esforço de todos os segmentos da comunidade universitária. Contudo, hoje nos falta um projeto acadêmico e administrativo que aponte novos caminhos e metas, nos capacite e dê condições de seguir avançando.

A pergunta lançada no Manifesto do movimento ´A UFSC do Século XXI`, no início do trabalho de nossa candidatura, é se estamos preparados para os desafios e as oportunidades neste início de século. Em nosso entendimento, precisamos de um projeto que oriente o planejamento da UFSC e sensibilize a comunidade para o engajamento no trabalho por uma UFSC moderna, dinâmica, sensível aos anseios da comunidade universitária e da sociedade.

Parte de nossas propostas para seguir este caminho estão sintetizadas no Plano Estratégico ´A UFSC do Século XXI` (www.seculoxxi.ufsc.br/), lançado para mostrar nossos propósitos e para receber as contribuições e o respaldo da comunidade universitária.

Neste Plano estão linhas de ação, objetivos e estratégias que mostram como vamos trabalhar por uma universidade Livre, Culta, Atuante, Acadêmica e de Qualidade, Bem Administrada e Planejada, Internacionalizada, Democrática e Plural, Autônoma e Ousada.

Pensamos que a comunidade universitária deve esperar que uma reitoria digna da nossa ´UFSC do Século XXI` tenha um projeto político-acadêmico que valorize o ensino tanto em nível de graduação como de pós-graduação, que incentive a pesquisa e que projete a universidade no cenário acadêmico nacional e internacional. Esse é nosso comprometimento, claramente expresso no Plano Estratégico.

Queremos constituir uma reitoria que seja agressiva na obtenção de verbas do governo federal e de órgãos de financiamento internacional. Que tenha competência na busca de parcerias com a sociedade civil e o setor produtivo. Uma administração que gerencie os recursos com transparência e de acordo com os objetivos da universidade pública. Queremos fazer uma administração que dê condições às fundações de retomarem suas atividades de forma transparente e eficiente – para que atuem como estruturas de suporte a uma universidade dinâmica e criteriosa na realização de parcerias com a sociedade. Defendemos uma administração que elabore e execute seu planejamento com a participação da comunidade universitária.

Queremos fazer uma administração que represente com distinção e notoriedade a UFSC perante a sociedade e contribua para aumentar a sua presença nas decisões nacionais. Uma administração que consolide a UFSC como uma das grandes universidades da América Latina, com ensino e pesquisa relevantes e de qualidade, que nada deixe a desejar às grandes universidades do mundo.

Estas são as razões que movem quem apóia a candidatura PRATA-PARANÁ – um apoio que se fortaleceu e se multiplicou. A comunidade universitária está envolvida, espalhando a “onda prateada”, que informa, debate, dialoga, planeja, anseia por uma universidade cada vez mais forte. Na véspera da eleição, ressaltamos a importância de sua participação neste processo democrático e contamos com o seu voto na chapa 2, para que juntos possamos trabalhar por uma universidade de excelência, uma UFSC digna do século XXI.

Saúde para os nossos profissionais

12/11/2007 11:49

Nildo Ouriques e Maurício Pereima

Diferentes estudos, depoimentos e entrevistas circularam na UFSC ao longo dos últimos dez anos sobre as condições de vida e saúde de nossos quadros docente e técnico. Em quase todos eles transparecem duas vertentes de compreensão: a de que vemos um grau crescente de estresse profissional e pessoal, em decorrência do aumento da carga de trabalho da instituição sem o devido aumento do grupo de trabalhadores dedicados à realização desse trabalho. Claro, não somente cresceu a carga de trabalho, mas também a sofisticação com que precisam ser prestadas contas sobre as atividades realizadas.

A outra vertente de vários depoimentos aponta para um tipo de descaso da instituição para com a saúde e as condições de trabalho e de vida de seus profissionais. Há dez anos já estava indicada a desatenção da instituição para com o apoio a seus docentes e técnicos para que estabeleçam rotinas de combate ao estresse. Quando em situação crítica, os profissionais precisam dar conta de forma individual e isolada de quaisquer necessidades de que sejam acometidos.

A impressão é de verdadeiro abandono por parte da instituição em relação ao seu maior patrimônio (para usar um termo em voga): homens e mulheres sobre os quais se pretende que ocorra um investimento cotidiano em busca de sua qualificação profissional. Pois a falta de cuidados com esse verdadeiro tesouro, construído ao longo de tantos anos e com tanto cuidado, ameaça a possibilidade de que a sociedade brasileira e catarinense possa usufruir dos resultados de profissionais precocemente afastados da produção intelectual e administrativa.

Essa desatenção contrasta com os cuidados dispensados por outras instituições a seu quadro de trabalhadores. Em muitas delas acontecem programas sistemáticos de envolvimento de seus profissionais com programas de enfrentamento do estresse e busca de adesão a tratamentos por parte daqueles que apresentem moléstias crônicas.

Os mecanismos de apoio aos profissionais que vivam alguma situação de crise ganham conotação de inverossímeis, se comparados à situação de abandono que vive a enorme maioria dos profissionais da UFSC nessas mesmas condições.

Pois, apesar de tanta informação, quase nada foi feito ao longo de toda a década. Quando na reitoria, vamos estabelecer programas de defesa da saúde profissional e pessoal de nossos trabalhadores. Vamos proteger os interesses de nossos profissionais e os interesses da UFSC, zelando pelo bem-estar de nossos profissionais. Claro, a forma de fazer isso será desenvolvida de maneira compatível com as características de nossa instituição. Não se pode simplesmente copiar modelos de outras organizações.

Queremos acabar com essa situação e garantir aos nossos profissionais, professores e técnicos, condições de longevidade em sua produção em benefício da Universidade, da sociedade catarinense e deles próprios. E é por isso e por todo esse desejo de mudança que se expressa no campus da UFSC, que pedimos o seu voto nesta terça-feira. Vote 3. Nildo e Maurício!

Nildo e Maurício

www.nildoemauricio.ufsc.br

Fones: (48) 3721-6790

(48) 3721-6795

(48) 3721-6796

II Semana de Fonoaudiologia do HU quer reunir profissionais de diversas áreas para debater a audição

12/11/2007 10:00

A II Semana de Fonoaudiologia do Hospital Universitário (HU) e o I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina acontecem de 28 a 30 de novembro em Florianópolis e pretendem reunir não só fonoaudiólogos e estudantes mas também professores, médicos, psicólogos e assistentes sociais.

A principal característica dos eventos será a interdisciplinaridade, a fim de incitar melhores diagnósticos, tratamentos e acompanhamentos dos portadores de distúrbios auditivos. Um dos temas a ser debatido e que serve para exemplificar essa interdisciplinaridade é citado por Luciana Cardoso, coordenadora do Núcleo de Fonoaudiologia do HU: Sistema FM: recurso terapêutico e educacional. “Através de um aparelho específico sintonizado em ondas de FM, as falas de um professor podem chegar sem perda de potência ao aluno que utiliza prótese auditiva, facilitando sua compreensão das aulas”.

Madalena Pinheiro, fonoaudióloga do HU, reforça o caráter global dos eventos. “O Distúrbio do Processamento Auditivo é comumente diagnosticado por médicos e psicólogos como dislexia ou déficit de atenção, quando, na verdade, é a demora do cérebro em processar os sons”. Além do Distúrbio de Processamento Auditivo, outras doenças e disfunções serão abordadas através de casos de difícil diagnóstico, apresentados em mesas redondas.

O avanço tecnológico no acompanhamento e reabilitação dos portadores de deficiência auditiva será a linha condutora dos eventos. Por esse viés, o implante coclear – eletrodos cirurgicamente inseridos na cóclea, que estimulam as fibras neurais a perceberem o som -, ganha visibilidade, já que se configura uma ferramenta revolucionária para os surdos com perda severa de audição.

Políticas públicas – dentro da II Semana de Fonoaudiologia do HU acontecerá, durante as manhãs, o I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina, que tem o propósito de discutir as medidas governamentais relacionadas à saúde auditiva. “Aqui em Florianópolis fazemos a Triagem Auditiva Neonatal, o ´Teste da Orelhinha` no HU e no Carmela Dutra, a fim de detectarmos, já nos primeiros dias de vida, se a criança possui alguma deficiência auditiva. “A realização desse teste em todos os hospitais e maternidades do estado é essencial, pois com um diagnóstico precoce de perda auditiva a criança pode ser acompanhada por um fonoaudiólogo e desenvolver a linguagem praticamente tão bem quanto uma criança ouvinte”, explica Luciana.

A ficha de inscrição para os eventos está disponível no site do HU. Mais informações com Madalena Pinheiro, pelo telefone 3721 9118 e Luciana Cardoso, 9911 4722.

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DO EVENTO

II Semana de Fonoaudiologia do HU/UFSC

I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina

Tema: Inovações Tecnológicas para o Diagnóstico e Terapia do Portador de Deficiência Auditiva

28/11/2007 – Quarta-feira

18:00 – Entrega Material

19:00 – Abertura Oficial

20:00 – Conferência de Abertura – Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia: enfoque interdisciplinar de atendimento ao deficiente auditivo

Dr. Carlos Alberto Herrerias de Campos e Cilmara Levy – Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

29/11/2007 – Quinta-feira

8:30/10:00 – Mesa Redonda: Políticas Públicas para atendimento ao portador de deficiência auditiva

Coordenação: Luciana Ferreira Cardoso – HU/UFSC

Jaqueline Reginatto – SES/SC

Carla Gonzaga Nascimento – Prefeitura Municipal de Santos/SP

10:00 Intervalo

10:30/12:00 – Mesa Redonda: Experiências em Saúde Auditiva em Santa Catarina

Coordenação: Luciana Ferreira Cardoso – HU/UFSC

Maria Madalena Canina Pinheiro – Hospital Universitário – Florianópolis

Karla Jean Zimmermann – UNIVALI – Itajaí

Lígia Irene Osowski Nunes – Centrinho – Joinville

12:00 – Almoço

14:00/15:00 – Programa de Triagem Auditiva Neonatal –

Mônica Jubran Chapchap – GATANU

15:00/16:00 – Avaliação Diagnóstica Infantil

Marisa Frasson de Azevedo – UNIFESP/EPM

16:00 – Intervalo

16:30 – Terapia fonoaudiológica da criança deficiente auditiva

Cilmara Levy – Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

17:30 – Discussão de Casos – Protetização Infantil

Lia Hoshii – CAS

Cíntia Nunes – Widex

30/11/2007 – Sexta-feira

8:30/9:00 – Cuidados na Avaliação Audiológica

Maria do Carmo Redondo – Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

9:00/10:00 Atualidades em adultos usuários de prótese auditiva: recursos tecnológicos

Maria Cecília Martinelli Iorio – UFSP

10:00 intervalo

10:30/12:00 – Discussão de Casos – Protetização em adultos

Cileide Maria Olbrich – Oticon

Karina Souza – Danavox

Sandra Regina Braga – Audibel

12:00 – almoço

14:00/15:00 – Mesa Redonda – Implante Coclear

Coordenação: Maria Madalena Canina Pinheiro – HU/UFSC

Ana Cláudia Martinho – Hospital Samaritano/SP

Cláudio Márcio Yudi Ikino – HU/UFSC

15:00/15:30 – Sistema FM: recurso terapêutico e educacional

Lia Hoshii – CAS

15:30 Intervalo

16:00/17:00 – Atualidades em crianças usuárias de prótese auditiva: recursos tecnológicos

Edilene Boechat – PUC/SP

17:00 – Processamento Auditivo

Liliane Desgualdo Pereira – UNIFESP/EPM

18:00 Encerramento

Disputas de voleibol da IV Copa UFSC foram realizadas no final de semana

12/11/2007 08:20

Neste final de semana (10 e 11/11) aconteceram as disputas de Voleibol Feminino e Masculino da IV COPA UFSC. O naipe masculino contou com sete equipes: Biologia, Engenharia de Materiais, Engenharia Elétrica, Engenharia Química e Alimentos, Medicina, Matemática e Pós de Engenharia Mecânica. O feminino teve a inscrição de quatro equipes: Biologia, Ciências da Computação, Farmácia e Pedagogia.

A competição masculina foi disputada em dois grupos (com quatro e três equipes), e todos jogavam contra todos, classificando-se os primeiros e segundos lugares de cada grupo. A equipe da Engenharia Química e Alimentos foi a primeira do seu grupo e enfrentou a Matemática vencendo por 2 x 1 (25×14, 24×26, 15×06) enquanto que a Engenharia Elétrica perdeu para a Pós de Engenharia Mecânica por 2 x 0 (26×24, 25X14).

Após o cruzamento entre os dois grupos Engenharia Química e Alimentos e Pós de Engenharia Mecânica fizeram a final, sagrando-se campeão da IV COPA UFSC a equipe de Pós de Engenharia Mecânica, vencendo o jogo por 2 x 1 (19×25, 25×16,

19×17). Na disputa de terceiro e quarto a equipe da Engenharia Elétrica levou a melhor vencendo de 2 x 1 (27×29, 25×15, 15×10) a Matemática.

No feminino a competição foi desenvolvida no sábado onde as quatro equipes jogaram entre si e Farmácia ficou em primeiro lugar, tendo a equipe da Pedagogia em segundo e a Computação em terceiro.

Mais informações pelo endereço eletrônico copaufsc@cds.ufsc.br.

Abertas as inscrições para o Handebol.

Projeto Cine Cuca exibe filmes na UFSC e Udesc

09/11/2007 19:01

Cinco filmes brasileiros serão exibidos gratuitamente na UFSC e na Udesc durante os meses de novembro e dezembro. A iniciativa faz parte do Projeto Cine Cuca, originado da parceria entre a União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Instituto e Movimento (ICEM), e vem percorrendo mais de 60 universidades, contemplando todos os estados brasileiros e totalizando cerca de 700 sessões.

O projeto tem caráter itinerante e pretende implantar a idéia dos cineclubes juntos aos estudantes. Para atingir esse objetivo, criou-se uma rede de agentes cineclubistas: cada estado conta com um gestor de sessões, que agenda, organiza e divulga os filmes a serem exibidos. Todos eles foram identificados nas universidades e capacitados pelo projeto. A idéia é que, após o período de exibições, os agentes permaneçam em contato a fim de consolidar o conceito de um cineclube brasileiro universitário.

O coordenador-geral do Cuca, Tiago Alves, entende que as exibições e os debates propiciam reflexões que vão além dos conceitos sobre audiovisuais. “Cinema, debate e universidade são três eixos importantes para pensarmos junto com a juventude os principais problemas da nossa sociedade, como a violência, as drogas e até mesmo as nossas relações pessoais”, define.

As sessões serão realizadas no CCE, CFH e no Ceart, da Udesc, locais onde poderão ser assistidos Batismo de Sangue, Cão sem Dono e os documentários Ou Ficar a Patria Livre ou Morrer pelo Brasil e O Afeto que se Encerra em nosso Peito Juvenil.

Mais informações com Daniele Coelho, fone (48) 9619-9388.

Programação

UFSC (CCE) auditório

26/11 15:00 Cão sem Dono

26/11 19:00 Conceição – Autor bom é autor morto

28/11 19:00 Batismos de Sangue

30/11 19:00 Ou Ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil e O Afeto que se encera em nosso peito juvenil

03/12 19:00 Cão sem Dono

05/12 19:00 Conceição – Autor bom é autor morto

07/12 19:00 Batismos de Sangue

UFSC (CFH) auditório e mini auditório

12/11 15:00 Conceição – Autor bom é autor morto

19/11 15:00 Ou Ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil e O Afeto que se encera em nosso peito juvenil

27/11 10:00 Batismo de Sangue

28/11 10:00 Conceição – Autor bom é autor morto

05/12 10:00 Cão sem Dono

UDESC (CEART)

13/11 10:00 Conceição – Autor bom é autor morto

13/11 19:00 Bastimo de Sangue

14/11 10:00 Ou Ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil e O Afeto que se encera em nosso peito juvenil

14/11 19:00 Cão sem Dono

19/11 19:00 Conceição – Autor bom é autor morto

20/11 19:00 Ou Ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil e O Afeto que se encera em nosso peito juvenil

23/11 10:00 Batismo de sangue

23/11 19:00 Batismo de Sangue

Florianópolis recebe o XII Congresso Latino-Americano de Óleos e Gorduras

09/11/2007 16:48

Será realizado de 12 a 14 de novembro, em Florianópolis, no Centrosul, o Congresso Latino-Americano de Óleos e Gorduras, que reunirá pesquisadores, técnicos, empresários, estudantes e empresas ligadas ao assunto.

O evento é realizado a cada dois anos em um país da América Latina. Este ano o Congresso terá dois eixos centrais de discussão, o biodiesel e a questão da nutrição/saúde e alimentos funcionais. Apesar de ser um evento técnico, abordará assuntos de interesse à população, como a reutilização os óleos utilizados nas cozinhas, os efeitos e benefícios das gorduras na alimentação, entre outros.

O Congresso é organizado pela Sociedade Brasileira de Óleos e Gorduras (SBOG) e a Seção Latino-americana da American Oil Chemists’ Society (LA-AOCS). A SBOG fundada em 1993, na cidade de Campinas, SP, uma sociedade, de caráter científico-tecnológico e cultural, sem fins lucrativos, atualmente sediada na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

A SBOG tem como principais atividades a realização de reuniões, jornadas, congressos, simpósios, destinados ao ensino, intercâmbio e difusão de conhecimentos e pesquisa na área de óleos, gorduras e derivados. Tem colaborado com os Ministérios da Saúde (através de sua representação junto a ANVISA) e da Agricultura (MAPA) na elaboração e/ou revisão de regulamentos técnicos de padrões de qualidade e identidade para os óleos e gorduras vegetais.

Atualmente, na diretoria da SBOG, duas professoras da Universidade Federal de Santa Catarina, a Profa. Dra. Jane Mara Block, na presidência e, a professora Dra. Roseane Fett, vice-tesoureira, ambas do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos do Centro de Ciências Agrárias.

No evento estarão presentes palestrantes da América Latina, norte-americanos e europeus. Entre eles os pesquisadores, Alejandro Marangoni (Canadá), Mercedes Panizzi (Brasil), Carmen Dobarganes (Espanha), Alfonso Valenzuela (Chile), Jane Mara Block (UFSC-Brasil) e Daniel Barrera-Arellano (UNICAMP-Brasil), que foi o primeiro presidente da SBOG e desde sua fundação em 1993, têm atuado ativamente na Sociedade. Além das palestras serão realizados workshops e mesas redondas sobre óleos, gorduras e seus derivados.

Será montada também uma Exposição, a maior da América Latina na área de óleos e gorduras, onde estarão expostas as últimas novidades e tendências da área, assim como será disponibilizada uma área para que os interessados possam estabelecer contatos, trocas de experiências e gerar negócios.

O Congresso Latino-Americano de Óleos e Gorduras contará com mais de 60 palestras, a exposição de 150 pôsteres e 15 comunicações orais, selecionados pela comissão científica.

As inscrições estão abertas e devem ser feitas através do site www.oleosegorduras.org.br/xiicongresso . Estudantes, professores e pesquisadores de universidades e institutos de pesquisa têm descontos especiais. A expectativa dos organizadores é reunir 600 participantes no congresso e outros 400 na feira diariamente.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-6028.

Por Adriana Laffin – Jornalista

Relação entre universidade, sociedade e ciência é tema de evento do Programa de Formação Continuada Para Professores

09/11/2007 16:12

O Programa de Formação Continuada para Professores (Profor), vinculado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFSC (PREG), convida para a conferência “Começando pela extensão…”, que será ministrada pelo professor Renato Dagnino (Unicamp), no dia 12 de novembro, no auditório Teixeirão – Centro Tecnológico. O evento prevê, além da conferência, uma mesa-redonda com o professor Dagnino e outros convidados da UFSC. A relação entre universidade, sociedade e ciência será o tema central das discussões.

Renato Dagnino é graduado em Engenharia no Rio Grande do Sul e tem mestrado e doutorado na área de Economia. Atualmente é professor titular do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp. Colaborou com a criação da primeira incubadora de empresas latino-americana – a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico, em 1977, na Unicamp. Também nesta instituição participou da criação do Instituto de Geociências e da área de Política Científica e Tecnológica, em 1979.

Reconhecido internacionalmente na década de 80 pelos trabalhos na área de economia de defesa, pesquisa, desenvolvimento e produção militar latino-americana, o professor se dedica atualmente ao estudo das relações entre ciência, tecnologia e sociedade na América Latina. Trabalha em campos como análise da política relativa ao complexo público da pesquisa e da educação superior e à construção de um estilo de Política de C&T aderente ao cenário de democratização latino-americano. Assim, a temática principal de seus estudos está na análise da política universitária, prospectiva tecnológica e na gestão de inovação.

As pesquisas do professor Renato Dagnino contam com o apoio de instituições nacionais como Finep, CNPq, Capes, Sudene e Sudam, além de internacionais: Unesco, Cepal, Banco Mundial e Programa FAST.

Profor

O Programa de Formação Continuada para Professores da UFSC é uma ação institucional da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, sendo coordenada pela professora Suzani Cassiani de Souza. Foi iniciado em 2002 com o intuito de capacitar e atualizar todos os professores da UFSC, principalmente os que estão em estágio probatório. O programa busca atender às demandas pedagógicas resultantes das transformações técnico-científicas e sócio-culturais.

A capacitação continuada é feita através de cursos e eventos como este que acontecerá no próximo dia 12. Os temas desenvolvidos abordam diferentes áreas do conhecimento, dando enfoque especial para a cultura geral, formação pedagógica e gestão universitária.

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação

Data: 12/11

Local: Auditório Teixeirão do CTC

Conferência: Começando pela extensão…

Ministrante: Professor Renato Dagnino – Unicamp

Horário: 9h até 12h

Mesa-redonda: Novos conhecimentos, práticas sociais e pesquisa

Horário: 15h até 18h

– A relação da universidade com a sociedade passa pela ciência e

tecnologia

Professor Renato Dagnino – Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp.

– A Formação de Professores no Ensino Superior: a Experiência do Profor na UFSC

Professora Suzani Cassiani de Souza – Depto. de Metodologia do Ensino da UFSC

– Construir-se Pesquisador e Formar Pesquisadores: uma

responsabilidade pessoal e da Universidade

Professor Lucídio Bianchetti – Depto de Estudos Especializados em Educação da UFSC

– Discursos da ciência e da tecnologia na educação superior

Professor Irlan von Linsingen – Ensino de Engenharia e na Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC

Outras informações com a PREG: 3721 8307

Eleições na UFSC: Comissão Eleitoral divulga locais de votação

09/11/2007 16:04

Nesta terça-feira, 13/11, a UFSC realiza consulta à comunidade universitária para escolha de reitor e vice-reitor para o período 2008-2012. O voto é direto, secreto e paritário, ou seja, todas as categorias da instituição – professores, alunos e técnico-administrativos – participam igualmente para escolher uma das três candidaturas apresentadas.

A eleição em primeiro turno acontece nas unidades da Universidade em Florianópolis e nos Colégios Agrícolas de Camboriú e Araquari. O horário da votação vai das 8h às 21h. Concorrem três chapas: A chapa 1 “Nova Visão”, tendo como candidato a reitor Fernando Kinoshita e a vice-reitor Marcelo Krajnc Alves; A chapa 2 “A UFSC no século XXI”, com Alvaro Prata para reitor e Carlos Alberto Justo da Silva/Paraná, para vice; e chapa 3 “Contigo é Possível”, com Nildo Ouriques para reitor e Maurício Pereima para vice-reitor.

O Tribunal Regional Eleitoral reservou 31 locais e 52 seções para os possíveis 32.702 eleitores (28.075 estudantes, 2.842 servidores técnico-administrativos e 1.785 professores). É importante que o eleitor verifique no site da Comissão Eleitoral se está habilitado a votar. O voto não é obrigatório, no entanto, todos os alunos regularmente matriculados nos cursos presenciais e a distância da UFSC têm o direito de votar.

O aluno da modalidade EaD que queira votar precisa vir à Unidade de Ensino do seu curso, que fica no Campus Universitário Professor João David Ferreira Lima, no bairro Trindade, em Florianópolis, portando documento com foto.

O processo está sendo organizado por uma Comissão Eleitoral, representativa das Entidades da UFSC.

Dúvidas podem ser esclarecidas pela Comissão Eleitoral, no telefone 48 3721.9222.

Locais de votação:

SEÇÃO: Nº 01

(CAMBORIÚ): Colégio

ALUNOS:

SEÇÃO: Nº 02

(ARAQUARÍ): Colégio

ALUNOS:

SEÇÃO: Nº 03

(CCA): Hall do Prédio CCA

ALUNOS:

SEÇÃO: Nº 04

(CCB): Grêmio do CCB

ALUNOS: CCB / CA

SEÇÃO: Nº 05

(CCE): Sala Adelmo – Bloco B

ALUNOS: (A – Filipe)

SEÇÃO: Nº 06

(CCE): Sala Drummond – Bloco B

ALUNOS: (Flávia – Maria)

SEÇÃO: Nº 07

(CCE) Sala Drumond – Bloco B

ALUNOS: (Mariana – Z)

SEÇÃO: Nº 08

(CCS) Hall do Prédio CCS

ALUNOS: (A – Fausto)

SEÇÃO: Nº 09

(CCS): Hall do Prédio CCS

ALUNOS: (Felipa – Marcelo)

SEÇÃO: Nº 10

(CCS): Hall do Prédio CCS

ALUNOS: (Márcia – Z)

SEÇÃO: Nº 11

(CDS): Auditório do Bloco 5

ALUNOS: (A – Y)

SEÇÃO: Nº 12

(CED): Auditório VALPI COSTA

ALUNOS: (A – Z)

SEÇÃO: Nº 13

(CFH): Hall do Prédio de Salas de Aula

ALUNOS: (A – Fernanda)

SEÇÃO: Nº 14

(CFH): Hall do Prédio de Salas de Aula

ALUNOS: (Fernando – Marcos)

SEÇÃO: Nº 15

(CFH): Hall do Prédio de Salas de Aula

ALUNOS: (Marcus – Z)

SEÇÃO: Nº 16

(CFM): Sala de Reunião da Direção

ALUNOS: (A – Fabricia)

SEÇÃO: Nº 17

(CFM): Sala de Reunião da PG Física

ALUNOS: (Fabrício – Márcio)

SEÇÃO: Nº 18

(CFM): Sala 67 – Física

ALUNOS: (Marco – Z)

SEÇÃO: Nº 19

(CSE): Hall do Bloco B – CSE

ALUNOS: CSE e CCJ (A – C)

SEÇÃO: Nº 20

(CSE): Hall do Bloco B – CSE

ALUNOS: CSE e CCJ (D – Gilmara)

SEÇÃO: Nº 21

(CSE): Hall do Bloco B – CSE

ALUNOS: CSE e CCJ (Gilson – Lourival)

SEÇÃO: Nº 22

(CSE): Hall do Bloco B – CSE

ALUNOS: CSE e CCJ (Luana – Poliana)

SEÇÃO: Nº 23

(CSE): Hall do Bloco B – CSE

ALUNOS: CSE e CCJ (Priscila – Z)

SEÇÃO: Nº 24

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (A – B)

SEÇÃO: Nº 25

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (C – D)

SEÇÃO: Nº 26

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (E – Gabriel)

SEÇÃO: Nº 27

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (Gabriela – Jonathas )

SEÇÃO: Nº 28

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (Jones – Luiza)

SEÇÃO: Nº 29

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (Lumar – Patric)

SEÇÃO: Nº 30

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (Patrícia – Ronaldo)

SEÇÃO: Nº 31

(CTC): Hall do Bloco B

ALUNOS: (Ronan – Z)

SEÇÃO: Nº 32

(CAMBORIÚ): Colégio

SERVIDORES: (A – W)

SEÇÃO: Nº 33

(ARAQUARÍ): Colégio

SERVIDORES: (A – R)

SEÇÃO: Nº 34

(CCA): Hall do Prédio CCA

SERVIDORES: (A – V)

SEÇÃO: Nº 35

(CCB): Sala dos Conselhos – CCB

SERVIDORES: CCB / CCE / CFM (A – W)

SEÇÃO: Nº 36

(CCS): Sala do Conselho – CCS

SERVIDORES: (A – Z)

SEÇÃO: Nº 37

(CED): Auditório Valpi Costa

SERVIDORES: CED / CFH / CA (A – Z)

SEÇÃO: Nº 38

(CSE): Hall do CSE – Administração

SERVIDORES: DO CSE / CCJ ( A – V )

SEÇÃO: Nº 39

(CTC): Hall Prédio CTC

SERVIDORES: (A – Z)

SEÇÃO: Nº 40

(HU): Auditório – HU

SERVIDORES: (A – Luciana )

SEÇÃO: Nº 41

(HU): Auditório – HU

SERVIDORES: – (Luciane – Z)

SEÇÃO: Nº 42

(REITORIA): Auditório da Reitoria

SERVIDORES: GR, CDS, BU, PRAE, PRCE, PRDHS, PROAF, PREG, PRPG, PRPE (A – K)

SEÇÃO: Nº 43

(REITORIA): Auditório da Reitoria

SERVIDORES: GR, CDS, BU, PRAE, PRCE, PRDHS, PROAF, PREG, PRPG, PRPE (L – Z)

SEÇÃO: Nº 44

(CAMBORIÚ): Colégio

PROFESSORES

SEÇÃO: Nº 45

(ARAQUARI): Colégio

PROFESSORES

SEÇÃO: Nº 46

(CCA): Hall do Prédio CCA

PROFESSORES

SEÇÃO: Nº 47

(CCB): Sala dos Conselhos – CCB

PROFESSORES: CCB / CCE / CFM

SEÇÃO: Nº 48

(CCS): Sala do Conselho – CCS

PROFESSORES

SEÇÃO: Nº 49

(CDS): Sala de Reuniões CDS – Bloco 3

PROFESSORES

SEÇÃO: Nº 50

(CED): Auditório Valpi Costa – CED

PROFESSORES DO CED / CFH / CA

SEÇÃO: Nº 51

(CSE): Hall do CSE

PROFESSORES: CSE / CCJ

SEÇÃO: Nº 52

(CTC): Bloco da Eng°. Elétrica – CTC (Teixeirão)

PROFESSORES

Popol Vuh ganha tradução para o português

09/11/2007 15:50

O Popol Vuh é conhecido como a Bíblia das Américas e já havia ganhado várias edições pelo mundo, sendo traduzido mesmo em japonês. O lançamento da versão integral deste clássico texto ameríndio traz finalmente, para o português, uma contribuição fundamental para entender a cultura maia, que ainda se preserva nas comunidades atuais, tendo representantes influentes como a líder Rigoberta Menchú, ganhadora do Nobel da Paz em 1992.

O professor e poeta Sérgio Medeiros (CCE/UFSC) e o pesquisador Gordon Brohterson (Universidade de Stanford, Califórnia, EUA) são os organizadores da edição bilíngue, que além do texto em português, inclui o texto maia-quiché e preciosos comentários ao longo de 490 páginas.

Breve entrevista com o professor Sérgio Medeiros

Como surgiu a idéia de traduzir o Popol Vuh para o português?

Sergio Medeiros – Tenho uma proposta de resgate de textos ameríndios. Publiquei Makunaima e Jurupari – sobre mitos amazônicos e O Dono dos Sonhos sobre mitos do Centro- Oeste. Trabalho com cosmogonias. No momento estou trabalhando com cosmogonias incas. Nas universidades brasileiras falta um centro de cultura mesoamericana. A USP agora tem o seu centro, mas o Brasil deu as costas para estes estudos. Os EUA estão muito mais adiantados. Espero que, aqui na UFSC, um dia seja criada uma disciplina no Curso de Letras sobre Literatura Ameríndia e contemporânea.

Qual a importância do Popol Vuh no contexto indígena da América Latina? De que ele trata?

Sérgio Medeiros – É a única versão que restou da narrada em quiche dos maias da Guatemala, após a invasão espanhola do século XVI. Havia maias da montanha e da planície. O texto original desapareceu e o que restou parece provir dos maias das montanhas da Guatemala.

É um poema (8.580 versos) em dísticos, como as filas do milho, que conta a história da criação dos homens. São poemas interligados que falam de ciência, política e filosofia.

Os maias ainda hoje seguem do Popol Vuh as adivinhações, as noções de tempo, os rituais fúnebres, as noções de ecologia. O quiche é uma língua viva, falada e ensinada em escolas do México e Guatemala.

O Popol Vuh inspirou muitos escritores e artistas plásticos: Borges (Argentina), Miguel Angel Astúrias ( Guatemala/ Prêmio Nobel), Diego Rivera, entre outros. Alguns surrealistas também se interessam por esta cosmogonia.

Como foi o processo de tradução?

Sérgio Medeiros – Foi um trabalho de três anos, do meu pós-doutorado, em que passei temporadas trabalhando em colaboração com o professor Gordon Brotherston, da Universidade de Stanford, Califórnia, EUA. A tradução partiu da edição em inglês (também bilíngüe ),de Munro Edmonson, especialista já falecido. Ele fez a tradução para o inglês com glossário, que facilitou nossa tradução. Nossa edição também é bilíngüe, incluindo o texto maia-quiche original. Além disso tecemos, também comentários sobre a obra.

Como foi o lançamento?

Sérgio Medeiros – O lançamento, dia 20 de setembro, na livraria da Vila (Vila Madalena, São Paulo), foi emocionante, com a presença da índia Maria Jacinta que lia o texto em maia quiche – uma língua bem musical. Falei sobre “Os mundos do Popol Vuh, cosmogonia maia-quiche”.

…“Temos aqui um poema que começa falando da linguagem que olvida a comemoração, o louvor dos deuses, e termina, como veremos, falando da linguagem que comemora, que entoa o hino de veneração, satisfazendo assim uma necessidade premente dos espíritos ou dos agentes celestiais”

Citei, do início do primeiro canto do Popol Vuh, um fragmento importante, o qual se passa na época em que os seres humanos ainda não habitavam a Terra. Havia a Mãe e o Pai (o texto sempre menciona os caracteres femininos em primeiro lugar) e, criados por eles mesmos, os animais. Os animais grandes e pequenos saíram diretamente do pensamento e da palavra dos deuses, não foram modelados numa matéria qualquer, como sucederá depois, no período humano. “E quando eles pensaram/ E falaram,/ Repentinamente aquilo aconteceu/ E foram criados/ Veados / E pássaros” (p. 55). Antes, só havia árvores e arbustos silenciosos. A partir de agora, uma voz, ou muitas vozes poderiam ser ouvidas na Terra. Os deuses buscavam, como diz outro trecho do poema, uma “recompensa em palavras”, por isso criaram os viventes (p. 65). O fragmento diz:

VI

Então também aos veados

E aos pássaros

Disseram Tzakol

E Bitol,

A Mãe

E o Pai.

“Falem, então,

Clamem, então.

Não gorjeiem,

Nem gritem.

Tentem se entender

Entre si,

Dentro de cada espécie,

Em cada grupo”,

Ao veado foi dito,

E aos pássaros,

Panteras,

Jaguares,

Serpentes



“Agora digam então

Nossos nomes.

Adorem-nos, sua Mãe

E seu Pai.

Agora então digam isto:

Hu r Aqan,

Chipi Ka Kulaha,

Raxa Ka Kulaha,

U Kux Kah,

U Kux Ulev,

Tzakol,

Bitol,

Mãe

E Pai.

Falem então,

E nos chamem.

Adorem-nos,

Foi-lhes dito.

Mas eles não puderam falar como homens.

Apenas aparentá-lo fazê-lo.

Eles só emitiram um ruído;

E apenas grasnaram.

A expressão da fala deles não se desenvolveu.

Ao contrário, deram gritos, cada um separadamente (pp. 57-59).

Ainda outra parte da minha fala:

…Sabemos que os deuses não precisavam modelar uma matéria para criar os viventes. Estes também poderiam sair de seu pensamento e de sua fala. O planeta Terra, aliás, foi criado dessa maneira: “Só a palavra deles causou a sua criação/ Para criar a Terra, “Ulev” (“Terra”), eles disseram./ Imediatamente ela foi criada” (p. 51). O poder do pensamento e da palavra parece comprovar, segundo entendo, aquilo que o Popol Vuh afirma a respeito dos deuses, ou seja, que eles eram sábios. “Grandes sábios eram eles/ E grandes pensadores em sua essência,/ (…)” (p. 49). Na verdade, se considerarmos os nomes dos criadores, dos pais e mães, veremos que estes se chamavam, por exemplo, Tzakol, ou Construtor, Bitol, ou Modelador, Alom, ou Portador, Qaholom, ou Gerador. Assim, essas entidades, ou forças criadoras, que se chamam Gerador e Modelador, Portador e Construtor, e que eram também grandes sábios e pensadores, podiam tanto criar a partir da palavra, do pensamento, quanto modelar a matéria, fazendo bonecos que depois se movimentariam, ou não, como seres humanos.

Destaquei passagens do poema – a criação dos viventes – que sugerem que a idéia de criar algo implicava uma prática, uma concretização, e que isso redundava, naturalmente, na modelação, no trabalho sobre uma matéria qualquer. Pensamento e modelação são, porém, complementares nessa cosmogonia. Em alguns casos, no entanto, a modelação não seria necessária e a criação independeria dela. Num trecho do seu ensaio, Gordon Brotherston afirma que a “intensa meditação” de Hu r Aqan e Quq Kumatz teve, como principal conseqüência física, a formação da crosta terrestre. Pode-se concluir que havia, nos tempos primordiais, uma relação direta entre o ato de pensar e a ação efetiva, o ato de pensar podia equivaler, então, a “fazer”, a “criar”.

Quais os próximos planos de tradução?

Sérgio Medeiros – Meu projeto é traduzir mais uma cosmogonia, a que está registrada em outro texto clássico ameríndio: o manuscrito Huarochiri , de autor anônimo (conhecido como o Popol Vuh dos Andes).

Serviço:

Popol Vuh – Sérgio Medeiros e Gordon Brotherson (organizadores)- Editora Iluminuras, 490 páginas. R$62,00 (preço médio)

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Para conhecer mais sobre o professor Sérgio Medeiros:Professor e poeta Sérgio Medeiros é o convidado do 29º Círculo de Leitura

UFSC coordena Núcleo Telessaúde de Santa Catarina

09/11/2007 15:34

A implantação do Programa de Saúde de Família (PSF) promete mudar a realidade da saúde pública no Brasil. Atualmente, 26 mil equipes atendem a cerca de 100 milhões de habitantes, em 85% dos 5.507 municípios brasileiros. Apesar da abrangência do programa, muitos desses agentes estão distantes dos grandes centros médicos, o que dificulta a comunicação com outros profissionais da área.

Para minimizar o problema, que tem provocado a desistência de pessoal no PSF, o Ministério da Saúde criou o projeto Telessaúde Brasil. O projeto prevê a implantação de núcleos de Telessaúde em nove estados: Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Cada núcleo estará conectado a 100 pontos instalados em Unidades Básicas de Saúde (UBS), distribuídos pelo interior dos estados, contemplando 2.700 equipes de Saúde da Família e beneficiando 11 milhões de habitantes.

Coordenado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Núcleo Telessaúde de Santa Catarina atende a 201 agentes de sete municípios e foi criado para pesquisa, desenvolvimento e aplicação de tecnologias para a área, assim como para a prática do ensino, pesquisa e assistência a profissionais do PSF. Para isso, serão disponibilizados os serviços de capacitação a distância, além da criação de uma rede composta por 100 municípios, ampliada por meio das cidades que já compõem a Rede Catarinense de Telemedicina (RCTM) – totalizando 160 municípios.

A RCTM, que está atuando como motivador e ponto de partida para a implantação do Telessaúde no estado, é um projeto desenvolvido pela UFSC em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que disponibiliza o acesso via internet a imagens, sinais e laudos médicos gerados a partir de estabelecimentos de saúde em todo o Estado.

Atividades

No mês de outubro, o núcleo iniciou atividades de capacitação sobre doenças crônicas não-transmissíveis: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). Os cursos são oferecidos conforme a metodologia de educação a distância (EaD), voltados a diversas categorias profissionais do PSF. São disponibilizados cadernos de exercícios desenvolvidos com base nos Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde, um caso clínico sobre o tema com vídeo e fórum de discussões, nos quais as equipes de PSF podem trocar experiências.

Os integrantes do Núcleo Telessaúde de SC também se reuniram com agentes do PSF das três Unidades de Saúde de Itapema para realizar uma avaliação do andamento do projeto piloto. Foram discutidas as dificuldades enfrentadas pelos alunos, que avaliaram o conteúdo do curso e sua aplicabilidade.

O destaque da visita foi o interesse demonstrado pela comunidade para participar do programa – alunos iniciaram estudos na casa de uma das participantes, a única que possuía computador e tinha conhecimento em informática. Outro grupo de profissionais foi para uma lan house e, pagando por hora, puderam participar das atividades do curso.

“Através dessa visita foi possível avaliar que as dificuldades para a implantação do programa Telessaúde passam por motivação, infra-estrutura e tecnologia”, avalia o gerente de operações em telemedicina, e integrante do Núcleo, Harley Wagner. Segundo ele, a tecnologia envolve tanto a dificuldade de uso do computador quanto à complexidade dos softwares utilizados. Além disso, há uma dificuldade em promover o acesso ao computador e internet. “Os municípios que desejam implantar o Telessaúde em larga escala por todo o município devem prover uma distribuição geográfica mínima, permitindo que todos os funcionários da área da saúde tenham acesso à internet a uma distância razoável de onde se trabalha”, conclui Wagner.

Liderança

A coordenação técnica do Núcleo Telessaúde de Santa Catarina é exercida pelos professores Aldo von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística (INE) e coordenador do grupo Cyclops/ Laboratório de Telemedicina (Telemed) do Hospital Universitário (HU), Polydoro Ernani de São Thiago, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), e Luiz Felipe de Souza Nobre, também do CCS, e coordenador de telemedicina da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC).

Por Cora Ribeiro/Bolsista de Jornalismo do Nucom (CTC)

Especial Pesquisa: Projeto avalia aspectos nutricionais de pacientes bariátricos do HU e de seus familiares

09/11/2007 15:00

Estudantes dos cursos de Nutrição e de Odontologia da UFSC se uniram para avaliar a saúde dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no Hospital Universitário. O projeto ‘Aspectos odontológicos e nutricionais de indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica’ realizado pelas pós-graduandas Fernanda Boesing e Juliana Sedrez Patiño deu origem a subprojetos e um deles enfoca os aspectos nutricionais destes pacientes e de seus familiares consangüíneos.

O trabalho ‘Relação intrafamiliar do ganho de peso em obesos mórbidos’ foi feito pelas estudantes Juliana Miranda, graduanda da 6ª fase de Nutrição, Viviane Rodrigues Silva, mestranda de Nutrição e Ana Cláudia Baladelli, pós-graduanda de Odontologia e apresentado no XVII Seminário de Iniciação Científica, que aconteceu na UFSC em outubro de 2007. As estudantes foram orientadas pela professora Emília Moreira.

A equipe analisou 41 indivíduos que fizeram a redução de estômago no HU entre 1999 e 2006 e suas famílias. O estudo considerou a genética (parentesco), os hábitos alimentares, o meio em que o paciente vive; as características de índice de massa corpórea (IMC), o peso e a presença de outras doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à obesidade. O objetivo era avaliar a relação de ganho de peso entre familiares consangüíneos destes pacientes.

As estudantes aplicaram um questionário alimentar e constataram que os indivíduos submetidos à cirurgia de redução de estômago continuavam com os mesmos hábitos alimentares. Além disso, percebeu-se a dificuldade de mudar o estilo de vida dos pacientes, inserindo exercícios físicos e dieta para adequá-los às conseqüências desta intervenção cirúrgica. Para as estudantes, não está sendo dada atenção devida ao acompanhamento nutricional e psicológico no pré e pós-operatório .

Juliana Miranda esclarece que o estudo em familiares consangüíneos é importante para confirmar que os maus hábitos alimentares são diretamente influenciados pelo meio no qual a pessoa vive, determinando, conseqüentemente, o estilo de vida e tipo de alimentação predominante entre as famílias. Conclui-se ser essencial uma intervenção nutricional no ambiente familiar antes e depois dos indivíduos passarem pela cirurgia. Nos estudos sobre as famílias dos pacientes, observou-se sobrepeso em 57% das crianças, 60% dos adolescentes, 84% dos adultos e em todos os idosos.

Mas a estudante de Nutrição afirma que não é fácil adequar a alimentação das pessoas e que os nutricionistas têm desafios diários para promover a saúde dos pacientes, no caso os submetidos à cirurgia bariátrica. Apesar da dificuldade, Juliana acredita que colocando o sobrepeso e/ou obesidade como um problema familiar, e não individual, os estudos possam evoluir para medidas de saúde pública que valorizem e auxiliem o trabalho dos profissionais da saúde.

A preocupação com o sobrepeso não é à toa. Por um lado, é um problema que atinge todas as classes sociais. Por outro, quando verificado nos familiares consangüíneos dos indivíduos que possuem obesidade mórbida, revela um problema sócio-econômico. Juliana explica que a vida cotidiana acaba exigindo que as famílias realizem suas refeições fora de casa. Assim, a populaçao de baixa renda, por exemplo, dá preferência aos alimentos mais baratos e densamente energéticos, dificultando que tenham uma alimentação saudável.

O projeto das estudantes de Nutrição e Odontologia concluiu que a obesidade intrafamiliar esteve presente entre os obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica. Juliana fala que pretende continuar as pesquisas para atualizar os dados e avaliar com freqüência a saúde dos pacientes bariátricos. A preocupação em acompanhar os aspectos nutricionais no ambiente familiar é constante já que a obesidade torna-se ainda mais perigosa para a saúde do indivíduo quando vinculada a algumas doenças. Dos pacientes entrevistados, 75% apresentavam hipertensão, diabetes mellitus e outros problemas relacionados à obesidade.

A estudante Juliana Miranda espera que o projeto chame atenção de pesquisadores da área da saúde. Os resultados do trabalho mostram a importância de uma intervenção nutricional nas famílias, aliada a mais informações e também a boa vontade política. Poucos estudos interdisciplinares como estes são feitos e isto dificultou a comparação dos dados coletados pela equipe com dados anteriores. Assim, Juliana fala da importância de integrar os profissionais nas pesquisas, para que essa integração se reflita também em um melhor atendimento aos pacientes. Além disso, o enfoque na relação de indivíduos e suas famílias abre possibilidades de novos estudos que possam identificar outras causas da obesidade, somadas ao fator genético e aos hábitos alimentares.

Mais informações com Juliana Miranda 91373998 ou jullymiranda@hotmail.com

Por Fernanda Rebelo/bolsista de jornalismo da Agecom

Encontro de 30 anos da turma 77/2 da Engenharia Mecânica

09/11/2007 14:12

Os formandos da turma 77/2 do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina realizam um encontro comemorativo aos 30 anos da formatura nos dias 16, 17 e 18 de novembro no hotel Engenho Eco Park, no Rio Vermelho, em Florianópolis.

Será mais uma entre as tantas comemorações que a turma realiza periodicamente há três décadas, confraternizando e preservando os laços de amizade criados nos tempos de faculdade.

Mais informações com José Arno Scheidt, pelo telefone (48) 9971-6271.

Servidor da UFSC concorre a prêmio de tecnologia social em Brasília

09/11/2007 12:02

O funcionário da UFSC Luís Antonio de Mello Lisboa é um dos finalistas do Prêmio Banco do Brasil de Tecnologia Social 2007, cujo resultado será divulgado na próxima segunda-feira, dia 12, em Brasília. O servidor concorre com um projeto de criação de peixes nobres do mar – badejos, garoupas, meros e chernes – em gaiolas flutuantes, onde são alimentados e se desenvolvem de forma mais rápida que em condições naturais.

Revisor de textos lotado na Imprensa Universitária da UFSC, Luís Antonio realiza esse trabalho desde 1994 nas localidades de Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa, no norte da Ilha de Santa Catarina. Batizado de Peixe-Mar, o projeto concorre a um dos seis prêmios do concurso, após passar por várias seleções, deixando para trás cerca de 700 inscritos.

“Depois de alguns meses, as gaiolas se transformam em tocas artificiais”, diz o servidor, ressaltando que esses peixes, de alto valor comercial, costumam viver entocados e por isso são de difícil captura. “Trata-se de um trabalho pioneiro”, orgulha-se Luís Antonio, que imagina ver seu projeto ajudando a gerar renda nas comunidades pesqueiras, sem prejudicar o meio ambiente.

Se for premiado, o autor da idéia gostaria de replicar a iniciativa em outros estados brasileiros, dentro de um programa de educação e alimentação saudável. “Isso também melhoraria a qualidade de vida de pescadores e maricultores de todo o País”, afirma Luís Antonio. Hoje, ele já dispõe de 87 caixas na Baía Norte, e contabilizou cerca de 4.700 peixes engordados até o momento. Com preocupação ecológica, ele tem o cuidado de devolver 20% do que produz para o mar.

Encontro em Santo Antonio de Lisboa busca estimular o slow food

09/11/2007 10:13

A Slow Food é uma associação internacional sem fins lucrativos fundada em 1989, como resposta aos efeitos padronizantes do fast food; ao ritmo frenético da vida atual; ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; ao decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo.

Nossos Convivia são a expressão local da filosofia Slow Food. Eles articulam relações com os produtores, fazem campanhas para proteger alimentos tradicionais, organizam degustações e palestras, encorajam os chefs a usar alimentos regionais, indicam produtores para participar em eventos internacionais e lutam para levar a educação do gosto às escolas. E, o mais importante: cultivam o gosto ao prazer e à qualidade de vida no dia-a-dia.

O Convivium Engenho de Farinha, localizado em Florianópolis, já vem se reunindo há algum tempo, tem a farinha de mandioca e a atividade dos engenhos tradicionais como sua bandeira, porém discute e atua pela preservação de todos os produtos regionais e pela valorização da agricultura familiar e melhoria de condições para essas famílias.

Fazer a farinha no engenho construído em 1860 (Engenho dos Andrade, Santo Antônio de Lisboa), um dos últimos de Florianópolis que ainda utiliza tração animal no processo, além de dar visibilidade ao saber fazer da comunidade, valorizar a cultura local, é uma oportunidade ímpar para que os membros do convivia se conheçam e vivenciem todo o processo de produção de farinha. Para finalizar, à noite confraternizam e saboreiam pratos preparados com a farinha de mandioca que cada um ajudou a fazer.

Os objetivos do Iº Encontro do Convivium Engenho de Farinha são integrar novos membros e propiciar um espaço para que as pessoas se conheçam, criem vínculos, e troquem informações sobre o que cada um faz, onde e com quem atuam. Buscou-se conceber algo que respeite a filosofia do Slow Food. Então, por que não preparar a farinha no Casarão Engenho dos Andrade ao longo do dia e utiliza-la no jantar?

A participação do Chef Ofir Oliveira do Sabor Selvagem (culinária e cultura da Amazônia) na preparação do jantar com um cardápio à base produtos oriundos da mandioca prestigia o evento e permite a

articulação e a valorização de saberes de diferentes culturas.

No dia 10 de novembro de 2007 estarão iniciando oficialmente as atividades do convivium com este evento:

A FARINHADA

9h30min – Raspagem da Mandioca

10h30min – Cevagem da Mandioca

11h – Prensagem e retirada do tucupi

12h30min – Almoço

14h30min – Exibição de filmes

16h30min – A torra da farinha

17h30min – Café comunitário (traga um bolo, uma rosca de polvilho, biju..)

19h30min – Apresentações

• O que é o Slow Food – Márcia Riederer

• O papel dos agricultores – Seu Osmar

• O papel das universidades – Bianca Antonini (Univali) & Jucinei Comin (Centro de Ciências Agrárias/UFSC)

• Os chefs no slow food – Chef Ofir

• O Convivium Engenho de Farinha – Claudio Andrade

20h – Jantar do Chef Ofir Oliveira preparado com a farinha feita durante o dia e os produtos trazidos pelos produtores convidados

Informações: jcomin@cca.ufsc.br

Alunos EaD também votam nas eleições da UFSC

08/11/2007 14:25

Na próxima semana, a UFSC realiza consulta eleitoral para escolha de Reitor e Vice-reitor para o período 2008-2012. O voto é direto, secreto e paritário, ou seja, todas as categorias da instituição – professores, alunos e técnico-administrativos – participam isonomicamente para escolher uma das três candidaturas apresentadas.

O voto não é obrigatório, no entanto todos os alunos regularmente matriculados nos cursos presenciais e a distância da UFSC têm o direito de votar. Em Florianópolis, o aluno da modalidade EaD que queira votar precisa ir à unidade de ensino do seu curso, que fica no Campus Universitário Professor João David Ferreira Lima, no bairro Trindade, no dia 13 de novembro (1º turno) e no dia 4 de dezembro de 2007 (se houver 2º turno), entre 8h e 21h, portando documento com foto.

O processo está sendo organizado por uma Comissão Eleitoral, representativa das Entidades da UFSC – APUFSC, APG, CEB e STA –, que disponibilizará urnas eletrônicas em diversos locais da instituição.

Mais informações no site da UFSC, www.ufsc.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pela Comissão Eleitoral, no telefone (48) 3721-9222.

Especial Pesquisa: Laboratório da UFSC elabora caderno de normas para produção de catfish

08/11/2007 11:00

SC é o maior produtor do Brasil

SC é o maior produtor do Brasil

A fim de facilitar a comercialização do catfish, bagre norte-americano com produção de destaque em Santa Catarina, o Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (Lapad) da UFSC desenvolveu um Caderno de Normas para a produção desta espécie. O trabalho foi desenvolvido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e com a Associação dos Criadores de Catfish do Sul (ACCS).

O projeto para elaboração do caderno de normas contou com a participação de professores, mestrandos e acadêmicos do Centro de Ciências Agrárias (CCA). Realizado no período de fevereiro de 2005 a dezembro de 2006, o projeto foi realizado em conjunto com sete produtores da ACCS, com propriedades localizadas nos municípios de Guaramirim, Joinville, Palhoça, Rio dos Cedros e Tijucas.

O caderno de normas, com regras de produção previamente estabelecidas e aprovadas pela Secretaria de Agricultura e Política Rural de Santa Catarina, é fundamental para a obtenção do selo de Qualidade e Origem (CCO). O selo facilita a entrada do produto tanto no mercado nacional quanto no internacional.

Projeto foi realizado com sete produtores

Projeto foi realizado com sete produtores

O estado de Santa Catarina, maior produtor de catfish do Brasil, exporta boa parte da sua produção para Estados Unidos e Europa. O catfish é a principal espécie da piscicultura dos EUA e, como explica a professora Débora Machado Fracalossi, coordenadora do projeto, o país tem uma demanda intensa. Esse fato garante um mercado promissor para Santa Catarina, região de clima semelhante à do Mississipi – local de origem da espécie – e que apresenta portanto as condições ideais para produção. “É uma possibilidade de mercado inviável para outras regiões do Brasil, como por exemplo, o Centro-Oeste”, afirma Débora, onde o frio do inverno não é suficiente para estimular a reprodução do catfish.

A necessidade de aperfeiçoamento da produção no estado ocorreu devido a problemas relacionados ao manejo e ao uso de tecnologias inadequadas. Débora explica que por ser uma espécie mais exigente em qualidade de água do que a tilápia, por exemplo, necessita de maiores cuidados e de práticas de manejo adequadas.

Diagnóstico

Para observar quais eram os principais problemas nas fazendas dos sete produtores que participaram do projeto, foi realizado um levantamento a campo em suas propriedades a fim de realizar um diagnóstico da situação de cada local. Foram observados aspectos como infra-estrutura, qualidade da água, ração e manejo alimentar dos peixes, sistema de produção e regulamentação – licenças ambientais, cadastro do aqüicultor, registro dos funcionários e outorga de recursos hídricos.

Após o levantamento, ocorreu a elaboração do caderno, que constituiu a segunda fase do projeto. Algumas práticas recomendadas foram demonstradas em dias de campo com todos os produtores, diretamente nas fazendas dos envolvidos nos projeto. Aspectos de cada fazenda foram discutidos com cada produtor individualmente.

A última fase do projeto permitiu visitas às propriedades para aplicação do protocolo de avaliação e observação de como estava a implementação das normas e a evolução de cada fazenda. Essa etapa é uma prévia da certificação para obter o selo de qualidade.

O manual ainda está restrito aos sete produtores e, de acordo com Débora, muitos deles ainda não implementaram as normas na sua totalidade. Ela explica que o maior incentivo dos produtores para aplicação das regras estava na possibilidade de exportar o filé de catfish, o que traria um aumento de renda. Porém, com a queda do dólar, todo esse cuidado deixou de ser tão vantajoso. Filés de catfish continuam sendo exportados pelo maior produtor e presidente da Associação, André Luis Theiss, mas não pelos outros integrantes do projeto, os quais estão vendendo peixe inteiro para os pesque-e-pague, que não têm maiores exigências para compra do pescado. A associação e o Lapad estão levantando fundos para a publicação deste caderno de normas, que contém informações importantes para qualquer empreendedor que queira investir na produção do catfish americano.

Para a professora, o trabalho não foi em vão: “Como foi feito em conjunto, os produtores aprenderam muito”. Débora considera que o resultado foi positivo também para os alunos que participaram do projeto, pois tiveram a oportunidade de sair da sala de aula e vivenciar os conteúdos na prática.

Para saber mais sobre o Lapad, acesse www.lapad.ufsc.br/

Mais informações com Débora Machado Fracalossi, pelo e-mail deboraf@cca.ufsc.br , fone 3389-5216

Por Ana Carolina Dall’Agnol

Leia Mais: Especial Pesquisa: Série de matérias mostra produção do conhecimento na UFSC

Professor e poeta Sérgio Medeiros é o convidado do 29º Círculo de Leitura

08/11/2007 08:53

Professor de literatura na UFSC, Sérgio Medeiros é conhecido dentro e fora do Estado como poeta, tradutor e pesquisador das cosmogonias ameríndias, além de estudioso de personalidades de criação literária pouco difundida – caso do Visconde de Taunay, cuja obra analisa no momento. Para falar de suas leituras, de sua produção, dos autores preferidos e das pesquisas que realiza, Medeiros participa da 29ª edição do Círculo de Leitura, que acontece às 17h do dia 8 de novembro, quinta-feira, no auditório Cruz e Sousa da Editora da UFSC, no campus da Trindade.

O convidado deste mês tem dois livros de poesia publicados no Brasil: Mais ou Menos do que Dois (Iluminuras, 2001) e Alongamento (Ateliê, 2004). Em Assunção, no Paraguai, editou Totem & Sacrifício (Jakembó, 2007), edição bilíngüe português-espanhol. Também tem poemas publicados no México e nos Estados Unidos.

Como tradutor, Sérgio Medeiros é responsável pela edição brasileira do poema maia Popol Vuh (Iluminuras, 2007), trabalho realizado como pesquisa de pós-doutorado na Stanford University, Califórnia, sob a supervisão do especialista em literatura mesoamericana Gordon Brotherston. Também traduziu para o português obras de Lewis Carroll e Gustave Flaubert.

Como pesquisador, Medeiros estuda a obra do Visconde de Taunay, sobretudo os textos relacionados à Guerra do Paraguai. Atualmente, pesquisa o papel dos animais nessa guerra, a partir das Memórias do escritor brasileiro (foi o responsável pela edição da obra para a Iluminuras, em 2005). Paralelamente, estuda as grandes cosmogonias ameríndias, como o Popol Vuh e O Manuscrito de Huarochiri. Ele também é um dos editores do site de arte e cultura www.centopeia.net e colabora com diversos sites de literatura.

Falando do trabalho em sala de aula, diz que um de seus papéis é o de suprir lacunas, porque lê para os alunos de Letras textos de Joyce, Beckett e também o Popol Vuh, coisas que eles não conheceram no colégio. “Quase ninguém leu o que ofereço a eles”, afirma. “É isso que torna a Universidade interessante e essencial para quem gosta de literatura e quer refletir sobre a nossa necessidade de narrar, algo que define o homem e a cultura”.

O projeto

O Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Oldemar Olsen Jr., Fábio Bruggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós, Marco Vasques e Mário Prata foram alguns dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Breve entrevista

O que está lendo no momento e quais são seus gêneros e autores prediletos?

Sérgio Medeiros – Leio vários livros ao mesmo tempo, mas tenho me empenhado mais ultimamente em ler a obra completa do poeta francês Francis Ponge e um clássico da literatura ameríndia, O Manuscrito de Huarochiri, de autor anônimo. Meu próximo trabalho de tradução será verter para o português essa cosmogonia andina, um grande livro. Meu gênero favorito é poesia, mas às vezes não sei classificar os livros que leio. Poesia para mim não é um fato, um objeto dado de antemão, mas algo que construímos enquanto vamos lendo. Ponge, por exemplo, escrevia em prosa, mas é sobretudo poeta. Joyce também o é, sobretudo nos seus romances.

Que leituras marcaram sua vida e de que forma elas influenciaram em sua decisão de seguir uma carreira intimamente ligada aos atos de ler e escrever?

Sérgio Medeiros – Os poemas de Mallarmé me marcaram muito. A prosa de Mallarmé é tão poética e revolucionária na forma e nas idéias quanto seus versos. Um livro que me marcou e ainda marca é Ulisses de Joyce. O maior romance que já li. Fico fascinado com o seu caráter heterogêneo (cada capítulo tem um estilo diferente) e sua grandeza existencial (os personagens vivem emoções que são sempre atuais). Também me marcaram muito os livros de Lewis Carroll, livros que misturam conceitos como prosa, poesia e imagem. As cosmogonias ameríndias são outros textos fascinantes, na minha opinião de leitor curioso. Dos autores brasileiros, citarei certas páginas do Visconde de Taunay, certas páginas de Sousândrade, certas páginas de Qorpo-Santo e certas páginas de Machado de Assis. Lendo esses autores, vendo que, na obra deles, prosa e poesia se misturam, com certeza fui levado a conceber meus próprios livros de poesia, onde conceitos geralmente separados se confundem: grafismo, palavra, diário, roteiro etc.

Como vê a consolidação de novas formas e suportes de leitura, e de que forma isso pode aumentar o acesso ao conhecimento e à própria leitura como fonte de prazer?

Sérgio Medeiros – Hoje em dia a Internet é algo de fundamental para os leitores – através dela compramos todos os melhores livros que lemos. Compro muita coisa nos Estados Unidos, em Portugal, na França, na Argentina, tudo pela Internet. Sem ela, a vida seria hoje muito pobre, do ponto de vista cultural. Estamos mais próximos de todas as bibliotecas e livrarias do mundo, bibliotecas e livrarias virtuais e reais.

Como vê a produção das novas gerações de escritores e a literatura difundida via Internet? Isso de alguma maneira abalará a primazia do livro e, em caso positivo, em quanto tempo isso efetivamente acontecerá?

Sérgio Medeiros – Colaboro em vários sites de arte e literatura, como “Sibila”, “Cronópios”, “Zunái”, “Agulha” etc. Eu mesmo sou um dos editores do site www.centopeia.net, onde publico muito. Alguns sites são feios, outros refinados e bonitos. Mas é neles que podemos misturar tudo, a palavra, a imagem, o número, o som. É o texto do futuro. E do presente. Pois os novos autores, como Douglas Diegues, por exemplo, se expressam muito, de preferência nos seus respectivos blogs. O livro existe ao lado disso, e às vezes está dentro da Internet, quando não se apropria da Internet, do conceito de hipertexto. Eu vejo tudo isso como algo muito positivo e estimulante. Existem muitos livros, o de papel, o eletrônico, o utópico, nada porém abalará o livro. Agora, os suportes do livro podem mudar e caducar. Isso não é uma tragédia para o conceito de livro, que é o que importa.

Contatos com Sérgio Medeiros podem ser feitos pelo telefone (48) 3284-8903 ou através do e-mail panambi@matrix.com.br.

Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista da Agecom

Marco Vasques lança 2º volume de Diálogos com a Literatura Brasileira

08/11/2007 08:48

O segundo volume de Diálogos com a Literatura Brasileira, de Marco Vasques, será lançado nesta quinta-feira, dia 8, às 19h30, na Sala Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. O volume, uma co-edição da Editora da UFSC com a Movimento, traz entrevistas com 14 escritores do Sul do Brasil – Adolfo Boos Jr., Edla van Steen, Godofredo de Oliveira Neto, Luiz Antonio de Assis Brasil, Miguel Sanches Neto, Miro Morais, Péricles Prade, Ricardo Hoffmann, Rodrigo de Haro, Rodrigo Garcia Lopes, Ronald Augusto, Sergio Faraco, Silveira de Souza e Wilson Bueno. O livro custa R$ 30,00.

O primeiro volume de Diálogos… foi publicado em 2004 pelas mesmas editoras, trazendo entrevistas com Adriana Lunardi, Alcides Buss, C. Ronald, Carlos Nejar, Cristóvão Tezza, Domingos Pellegrini Jr., Lya Luft, Mário Guidarini, Moacyr Scliar, Olsen Jr., Salim Miguel e Tabajara Ruas.

Publicadas originariamente em veículos da mídia impressa em Santa Catarina, essas entrevistas procuram extrair de cada autor informações sobre a origem de seu vínculo com a escrita, sobre o seu processo de criação, sobre suas leituras e sua convivência com os novos autores, sobre a forma pessoal de encarar a crítica, sobre a relação entre literatura e engajamento. Há perguntas recorrentes, enquanto outras, por razões óbvias, referem-se a aspectos peculiares da obra de cada escritor, ao seu estilo, às diferentes fases de sua criação e à influência de outros autores sobre o seu trabalho.

A condição de sulinos é o traço que aproxima os autores entrevistados, todos “desorbitados em relação aos maiores centros de produção e consumo” do País, na expressão do poeta Dennis Radünz, autor do prefácio. Contudo, se este é o “lugar da invisibilidade”, é também o berço de uma hibridação, de uma diversidade que resulta da mescla de identidades culturais e étnicas, que se reflete na literatura produzida na região.

Após analisar brevemente cada depoimento, Radünz conclui: “A literatura do Sul não se homogeiniza, nem desaparece, nem torna simplesmente às origens. Procura a História para ultrapassar a barreira das espécies entre techne e physis. Desde o centro de suas culturas híbridas, a literatura do Sul do Brasil se autonomiza – este Diálogos… é uma segunda carnação de suas perguntas”.

O autor

Marco Vasques nasceu em Estância Velha (RS), mas vive desde os dois anos de idade em Santa Catarina. Em Joinville, foi editor do jornal literário Capitu Traiu! e diretor teatral. Tem contos e poemas publicados em diversos jornais e revistas pelo País a fora. Entre os livros que publicou aparecem Poemas, Haicais Urbanos, Diálogos com a Literatura Brasileira 1, Cão no Claustro e Elegias Urbanas. Vasques é também animador cultural e ocupou cargos em órgãos oficiais de fomento à cultura.

Contatos com o autor podem ser feitos pelo telefone (48) 9607-8049 ou através do e-mail vasques_marco@hotmail.com.

Inaugurado Núcleo da Rede Universitária de Telemedicina na UFSC

07/11/2007 18:21

Na tarde desta quarta-feira, 7/11, foi inaugurado o Núcleo de Santa Catarina da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE). A cerimônia aconteceu no Hospital Universitário da UFSC, com a presença do Reitor Lúcio Botelho, do gerente nacional da RUTE, professor Luiz Ary Messina, e do coordenador geral do núcleo de Santa Catarina, professor Aldo v. Wangenheim.

Lúcio Botelho expressou sua satisfação em estar Reitor e poder participar do momento histórico, com a UFSC colocando em funcionamento seu primeiro Núcleo de Telemedicina. Botelho ressaltou a importância da nova tecnologia para servir ao compromisso da Universidade com o País, com a assistência e com a saúde.

O Núcleo da Rede Universitária de Telemedicina na UFSC conta com uma infraestrutura montada em duas salas. Uma destinada a teleaulas no computador, que permite fazer aulas integradas em hospitais, com o professor em uma cidade e os alunos em várias outras acompanhando. A outra sala está organizada para realização de videoconferências, viabilizando a discussão de formas de avaliar tecnicamente um material de ensino, reunindo a Organização Pan-Americana de Saúde com a Universidade Federal de Pernambuco e com a UFSC, por exemplo, sem que nenhum deles precise se deslocar de seu local de trabalho.

A inauguração do Núcleo de Telemedicina da UFSC encerra a primeira etapa do processo de implantação da RUTE, onde 19 universidades montaram a infra-estrutura para integrar-se à Rede. A segunda etapa do processo tem a meta de conectar em torno de 40 instituições.

Além de atender necessidades referentes à formação dos profissionais de saúde, a Rede vai ficar disponível para outros dois projetos: o Programa Telesaúde Brasil, através da oferta de cursos para o grupo do Programa de Saúde da Família, e a Rede Catarinense de Telemedicina, onde a RUTE estará colocando equipamento para exames dos postos de saúde com o laudo saindo da UFSC.

Atualmente as iniciativas beneficiadas pela infra-estrutura fornecida pelo Núcleo de Telessaúde HU/UFSC são: Atenção Básica (Programa Saúde da Família) – Serviços de Segunda Opinião para Atenção Básica, bem como Cursos de Formação/Capacitação à distância dentro do escopo do Programa Nacional de Telessaúde em apoio à Atenção Básica;Tele-radiologia – Sessões de Discussão de Caso em Radiologia Pediátrica;Tele-enfermagem – Capacitação permanente para profissionais de enfermagem;Toxicologia Clínica – Serviços remoto de diagnóstico e difusão de conhecimento em Toxicologia Clinica; Tele-odontologia – Discussão e segunda opinião, à distância, de casos de lesões e doenças na região bucomaxilofacial; Projeto Hospitais Sentinelas – Curso de Saúde Baseada em Evidências (Anvisa).

Mais informações com o professor Aldo v.Wangenheim, coordenador geral do Núcleo RUTE de Santa Catarina, pelo fone (48) 3721-9516

Por Mara Cloraci / Agecom

Guia do Estudante ´Melhores Universidades 2007` destaca a excelência da UFSC

07/11/2007 17:12

O ´Guia do Estudante Melhores Universidades de 2007`, da editora Abril, lançado no dia 29 de outubro, concedeu cinco estrelas a 16 cursos de graduação da UFSC – a nota máxima em qualidade de ensino. Em sua sétima edição, a publicação avaliou 2.873 cursos de 1.150 instituições públicas e privadas de ensino superior no Brasil, e classificou os melhores com três, quatro e cinco estrelas – bom, muito bom e excelente.

Os cursos da UFSC considerados excelentes são Arquitetura e Urbanismo, Ciências Sociais, Direito, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Farmácia, História, Jornalismo, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Química, Serviço Social e Sistemas de Informação. Outros 20 cursos foram avaliados como muito bons e dois cursos como bons.

Ranking

Com esse resultado, a UFSC atingiu uma média de 4,26 estrelas, ficando na sétima posição entre todas as instituições. Entre os cursos avaliados, 41,03% ganharam cinco estrelas, obtendo o terceiro lugar nessa classificação, no ranking das federais.

Diante dessa classificação da UFSC entre as melhores do país e reconhecendo todas as dificuldades pelas quais o ensino público brasileiro passa, a coordenadora do curso de Sistemas de Informação, Maria Marta Leite, levanta uma questão: “O quanto mais poderíamos crescer e produzir se tivéssemos melhores condições de trabalho?”.

A opinião dos professores

Os coordenadores e chefes de departamento dos cursos considerados excelentes pelo Guia levantam variados pontos que justificam essa classificação, sendo o principal a presença de um corpo docente qualificado e envolvido, junto aos alunos, em projetos de pesquisa, extensão e publicações científicas. Além disso, vários cursos têm passado por reformas curriculares que prevêem maior interação entre graduação, pós-graduação e atividades práticas com a sociedade.

Entre as dificuldades que alguns cursos enfrentam estão a estrutura física oferecida aos alunos e a falta de professores efetivos, sendo esse último um problema que só pode ser resolvido com a abertura de concursos públicos pelo governo federal. Os professores avaliam que com maiores investimentos em laboratórios, salas de aula, e na Biblioteca Universitária, a qualidade de ensino oferecida poderia ficar ainda melhor.

Direito

O curso de Direito da UFSC recebeu esse ano uma estrela a mais em relação ao ano passado. Ubaldo Cesar Balthazar, coordenador da graduação, acredita que esse é o reconhecimento de um trabalho de longa data que envolve alunos e professores, “Os nossos professores vestem a camisa do curso e, apesar da falta de incentivos financeiros e profissionais, estão sempre produzindo pesquisas e publicações.

Os alunos, por sua vez, também desenvolvem um bom trabalho e participam das discussões aqui dentro, fazendo críticas e exigindo sempre o melhor dos professores”. Cerca de 90% dos docentes são mestres e doutores, e mais da metade são de dedicação exclusiva. O coordenador avalia ainda que a seleção feita pelo vestibular é um dos diferenciais do curso, pois garante o ingresso dos melhores discentes.

Ainda segundo o coordenador, o Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) desenvolve uma política de integração entre graduação e pós-graduação que garante ensino e pesquisas de qualidade. Conta ainda com uma boa estrutura física e uma biblioteca setorial de amplo acervo.

Química

A graduação em Química do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) tem há dez anos todo o seu corpo docente formado por Doutores. Para a coordenadora do curso, professora Tereza Cristina Rozone, essa é uma das razões para a ótima avaliação no Guia do Estudante.

“Além de um respeitável corpo de professores, nós oferecemos aos alunos uma boa estrutura física, com laboratórios bem equipados e uma ótima biblioteca setorial”. O departamento de Química é forte pelas pesquisas que desenvolve e chega a oferecer atualmente 20 bolsas de iniciação científica e 100 bolsas de mestrado e doutorado.

Além da pesquisa, os docentes se preocupam também com um ensino de alta qualidade. O curso conta com três habilitações profissionais: a licenciatura, o bacharelado e a química tecnológica.

Rozone vê a avaliação do GE como um incentivo tanto para os alunos como para os professores; ela acredita ainda que é uma forma de chamar a atenção quanto à necessidade de recursos para manter o desenvolvimento de um trabalho de qualidade. Além do estrelamento, o Departamento de Química conseguiu esse ano o conceito máximo da Capes (7) em seu programa de pós-graduação.

Jornalismo

Mesmo reconhecendo dificuldades na infra-estrutura, a professora Maria José Baldessar, coordenadora da graduação em Jornalismo, acredita que os laboratórios de uso exclusivo dos alunos do curso apresentam um grande diferencial em relação a outros cursos de Jornalismo.

O departamento possui ainda um corpo docente com experiência de mercado, essencial para a atuação na formação dos alunos e uma estrutura curricular que exige o envolvimento tanto do corpo discente como do docente em atividades fora do horário de aula e em projetos de extensão; “O aluno deve cobrar o envolvimento do professor nessas atividades para que ele possa corresponder com o exercício de um bom trabalho. O diferencial do bom aluno é justamente o seu envolvimento com as atividades extracurriculares”, afirma a coordenadora.

Baldessar acredita que as 5 estrelas influenciam na procura pela graduação e na discussão, dentro da universidade, da necessidade de investimentos para viabilizar a continuação da qualidade de ensino oferecida. A avaliação revela ainda a sua importância para a universidade como instituição. Uma das deficiências do departamento está no acervo da Biblioteca Universitário referente ao jornalismo está defasado. Além das 5 estrelas, esse ano o curso levou, mais uma vez, o conceito máximo no ENADE (5).

Engenharia de Produção

Outro curso que obteve tanto o conceito máximo no ENADE, como as 5 estrelas do GE, foi o de Engenharia de Produção, do Centro Tecnológico (CTC). O coordenador da graduação, Antonio Cezar Bornia, acredita que a qualificação dos professores dos vários departamentos envolvidos com o curso seja o principal fator desse ótimo desempenho.

A graduação oferece três habilitações – Engenharia de Produção Civil, Elétrica e Mecânica – e promove um grande envolvimento dos estudantes em atividades extra-curriculares, como a Semana da Produção que, organizada pelos alunos e pesquisadores do Programa de Educação Tutorial (PET), teve a sua terceira edição realizada em setembro deste ano.

Sistemas de informação

A dedicação e o empenho dos professores do curso de Sistemas de informação, em especial do Departamento de Informática e Estatística, em oferecer um ensino cada vez mais comprometido com a qualidade da formação de seus alunos são, para a coordenadora Maria Marta Leite os principais motivos que levaram à boa avaliação da Editora Abril.

O curso de Sistemas de Informação é o único do CTC oferecido no período noturno e, mesmo com esse horário diferente do padrão do centro, e outras adversidades que enfrenta, como falta de professores efetivos e recursos escassos, consegue desenvolver ainda um ensino de alta qualidade.

Psicologia

O curso de Psicologia da UFSC é o único público do estado de Santa Catarina e o mais antigo, completando 30 anos em 2008. A professora Edite Krawulski, Subcoordenadora da graduação em Psicologia, avalia que o estrelamento máximo expressa o resultado de um trabalho coletivo realizado pelos professores e servidores técnico-administrativos do curso.

Ela explica que a nota contemplada pela editora Abril avaliou a produção científica dos professores e alunos, a titulação dos professores, o número de alunos ingressantes e o número dos concluintes. “Foi um processo bastante criterioso; com base na avaliação de todas essas informações que nos foram solicitadas eles nos comunicam sobre o recebimento ou não das estrelas”.

Um diferencial do curso é a diversidade de atividades acadêmicas extracurriculares oferecidas. Os alunos têm a oportunidade de participar do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), das bolsas de monitoria, núcleos de pesquisa e dos projetos de extensão, como a Clínica-Escola. O curso de psicologia da UFSC oferece ainda oportunidades de colocação no mercado de trabalho, inserção na pós-graduação, mobilidade estudantil, estágios e intercâmbios.

Ciências Sociais

Desde o início do ano de 2007, a graduação de Ciências Sociais promove a implementação gradativa de um novo currículo acadêmico que prevê uma formação ancorada nas três áreas do curso – antropologia, ciência política e sociologia.

A coordenadora Maria Soledad Orchard acredita que esse novo currículo significa uma melhoria no ensino oferecido, que conta hoje com mais de 90% do corpo docente formado por Doutores. “Nós formamos analistas sociais preparados para trabalhar tanto na área da pesquisa como na área do ensino e consultoria”, conta a professora.

Foram criadas duas disciplinas obrigatórias, Prática de Pesquisa I e II, que abrem os núcleos e laboratórios para que todos os alunos tenham a experiência de pesquisa. Além disso, o curso valoriza o estágio e a prática social, tanto no Bacharelado como na Licenciatura. Orchard afirma que, apesar de não ser oficial, a avaliação da editora Abril é importante para dar uma boa visibilidade na mídia a esse curso que é cada vez mais necessário na sociedade.

História

Além da Psicologia e das Ciências Sociais, outro curso do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), o de História, obteve o estrelamento máximo esse ano. Sua graduação conta com todo o corpo docente formado por doutores, sendo em sua maioria professores efetivos, e especializados em áreas variadas, o que permite uma formação diversificada aos alunos.

Ainda, quase todos os alunos do curso escolhem história como primeira opção na hora do vestibular e, para o coordenador Valmir Muraro, o interesse e a participação dos acadêmicos nas atividades programadas evidencia esse fato e resulta em uma aprendizagem produtiva e de qualidade. O coordenador acredita que a classificação do GE representa uma exigência de investimentos crescentes nas atividades para a manutenção e expansão do trabalho desenvolvido.

Educação Física

O professor Joaquim Felipe de Jesus, coordenador da graduação em Educação Física, considera que o estrelamento do GE reflete o conceito do curso no resto do país, pois quem indica os cursos à avaliação da Editora Abril são consultores e professores de outras universidades brasileiras. Para ele, a avaliação se beneficia também do bom desempenho e divulgação dos programas de pós-graduação em Educação Física da universidade. “Com o conceito da pós-graduação subindo no país, sobe também a graduação”.

O curso oferece uma boa estrutura física e professores qualificados, o que permite o desenvolvimento de diversos projetos de extensão. É responsável por uma boa produção científica tanto dos professores como dos alunos. “Conseguimos estruturar no curso o tripé de ensino, pesquisa e extensão”, afirma o coordenador.

Sobre a influência do Guia do Estudante Melhores Universidades na procura pelos cursos estrelados da UFSC, o professor a considera limitada, uma vez que a publicação só é lançada após o fim das inscrições para os vestibulares na universidade, mas ele lembra que o guia desse ano pode influenciar nas inscrições do ano que vem.

Serviço Social

O curso de Serviço Social passa por sérias dificuldades em relação ao quadro de docentes efetivos desde 1999, quando foram criadas turmas noturnas na graduação, aumentando o número de alunos em 75%, sem a correspondente contratação de professores. No período que se seguiu foram criados ainda cursos de pós-graduação.

De 1997 até 2007 apenas cinco professores foram efetivados no quadro do curso. No início do segundo semestre de 2007, quatro disciplinas foram invalidadas devido à falta de professores e os alunos decidiram paralisar as atividades acadêmicas por 20 dias. Atualmente, apesar de todas as dificuldades, o curso está em funcionamento.

A professora Maria Del Carmen Cortizo, chefe do Departamento de Serviço Social, acredita que o GE avaliou o projeto pedagógico da graduação ao conceder as cinco estrelas, “Nós temos um currículo interessante, que coloca o aluno em contato com o exercício profissional muito cedo, desde a 1ª fase, e de maneira mais intensa a partir da 4ª fase”, explica. O corpo de docentes é altamente qualificado, praticamente todo formado por doutores. Maria Del Carmen avalia que o estrelamento máximo traz para o curso a responsabilidade de continuar e melhorar o trabalho que é feito, para demonstrar o merecimento por essa avaliação.

Outros Cursos cinco estrelas

Todos os coordenadores dos cursos considerados excelentes foram procurados pela Agecom, mas alguns não se sentiram à vontade para avaliar a classificação, por ocuparem esse cargo há pouco tempo, outros ainda por não terem recebido a notificação da Editora Abril sobre as estrelas, e alguns não responderam ao nosso chamado.

Por Sofia Franco/bolsista de jornalismo da Agecom

Opinião do Pró-Reitor de Ensino de Graduação

O professor Marcos Laffin, Pró-Reitor de Ensino de Graduação, discorda dos critérios de avaliação utilizados pelo Guia do Estudante e expõe a sua opinião sobre o assunto:

“É preciso apresentar algumas considerações sobre a ‘pesquisa’ realizada para o Guia do Estudante. Não são tornados públicos os critérios utilizados para estabelecer os conceitos e muito menos a relação das instituições pesquisadas. A forma de coleta das informações é superficial, não considera a estrutura institucional, nem o currículo e sua vocação e se desconhece ainda, as formas de comparação que são realizadas.

Existem mais de 2.100 instituições de ensino superior no Brasil que oferecem um quantitativo superior de cursos de graduação, estes dados apontam para as restrições desta classificação. Somente será possível falar em ‘classificação’ quando todos os cursos de uma instituição forem seriamente pesquisados e avaliados, do contrário, smj, são opiniões por vezes infundadas.

Talvez essa classificação sirva para um público que compreende a educação como um serviço de mercado e não como bem público de direito de todos. No meu entender é uma ‘pesquisa’ publicitária com finalidades comerciais e os cursos da UFSC, em sua totalidade, possuem muito mais qualidade, credibilidade e repercussão que as ‘estrelas’ atribuídas pelo Guia.

Para exemplificar, a UFSC possui cursos de graduação que utilizam metodologias e práticas de ensino diferenciadas, com projetos de trabalhos diversificados, mantêm convênios nacionais e internacionais de mobilidade estudantil, representam áreas estratégicas de desenvolvimento regional e sustentável, e possuem professores com titulação e produtividade científica e estes cursos não aparecem neste reduzido ‘cósmico estelar’.

A UFSC tem atualmente 65 opções em seus cursos de graduação, cada um tem uma orientação curricular voltada para a área de atuação e suas especificidades, demandas particulares da profissão e sua regulamentação, laboratórios e práticas diferenciadas e formas de organização pedagógica próprias. Neste conjunto de particularidades, penso não ser adequado fazer uma classificação sem considerar a estrutura como um todo e tão pouco desconsiderar as especificidades de cada curso.

O que é possível afirmar é que os cursos de graduação da UFSC apresentam qualificações diferenciadas e demandam por estruturas também diferenciadas, com o mérito de serem vagas públicas, de ser uma instituição com responsabilidade e participação social, que articula e implementa as atividades de ensino-pesquisa-extensão na dinâmica da produção, apropriação e socialização da cultura e dos conhecimentos.

E ainda, por ser uma instituição pública defronta-se cotidianamente com demandas de recursos de todas as ordens e com intervenções do poder público na sua autonomia. Os cursos da UFSC serão tão mais expressivos quanto maior for sua inserção e oferta pública. Portanto ao considerar estes componentes, é possível a firmar que todos os cursos de graduação da UFSC são de qualidade, sobretudo, pela dedicação e trabalho inquestionável de seus professores, dos servidores técnico-administrativos e dos seus compromissos públicos, políticos de decisões e de mobilidade social.”

Jornalismo e Moda é temática de palestras nesta quinta-feira

07/11/2007 15:25

Um nicho em ascensão na área de Jornalismo é o segmento relacionado à moda. Com o objetivo de aprofundar as discussões sobre o assunto, o Curso de Jornalismo da UFSC, através da professora de Jornalismo e Moda, Aglair Bernardo, está promovendo as palestras “A comunhão sensível: uma introdução à estética da comunicação” e “Jornalismo de Moda – Crítica visual e crônica comportamental”, com os professores Monclar Valverde e Renata Pitombo Cidreira, da Universidade Federal da Bahia. A atividade é dirigida a estudantes e professores de comunicação, artes e filosofia. Será realizada nesta quinta, 8/1, a partir da 14h30, na sala 102 do Curso de Jornalismo.

Em “A Comunhão Sensível: uma Introdução à Estética da Comunicação”, a proposta do autor é vincular a problemática da recepção ao prazer estético, procurando mostrar que o aspecto essencial da comunicação é o compartilhamento de um sentido que é anterior a todos os significados codificados e repousa sobre a originária comunhão do sentimento de existência. Conforme argumento de Monclar Valverde, “se a arte comunica, isto não ocorre apenas porque ela transporta informações ou mensagens, ou porque reproduz situações psicologicamente emblemáticas, mas porque, por sua expressividade, pode estabelecer uma empatia capaz de envolver os espectadores afetivamente. Enquanto meio de uma comunhão sensível, a comunicação não se caracterizaria, portanto, por transmitir ou transferir idéias abstratas ou vivências individuais, e sim por ampliar e acentuar aquele prazer de existir, através das formas criadas ao construirmos e habitarmos um mundo comum”.

Em “Crítica visual e crônica comportamental”, Renata Cidreira pretende observar a especificidade do jornalismo de moda, tomando como referência seu surgimento na imprensa francesa no início do século XVIII. Considerando sua inserção no jornalismo cultural, a apresentação assinalará, ainda, que a cobertura do universo fashion deve ir além das observações de caráter pessoal, para melhor captar as manifestações do gosto público como afirmação de identidades coletivas.

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Perfil dos palestrantes:

Renata Pitombo Cidreira é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas, pela UFBA (2003), onde também fez o mestrado (1997) e graduou-se em jornalismo (1992). Em 2001 fez estágio doutoral na Université René Descartes, Paris V-Sorbonne, sob a orientação de Michel Maffesoli. Implantou e coordenou o curso de graduação em Comunicação e Produção de Moda, da FTC, em Salvador, entre 2002 e 2006. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Publicou vários artigos e o livro Os Sentidos da Moda, pela editora Annablume, em 2005.

Contatos :Telefones – (71) 33744087/91484268

E-mail – pitomboc@yahoo.com.br

Monclar Valverde é professor, pesquisador e músico. Doutor em Filosofia pela UFRJ (1995), tem pós-doutorado em Teoria da Comunicação pela Universidade de Paris V (2002). Professor de Estética da Comunicação na Universidade Federal da Bahia, publicou os livros Militância e Poder (1998) e Objetos de Papel (2000), bem como a Coletânea As Formas do Sentido (2003). Atua também como compositor, cantor e instrumentista, já tendo lançado os cds Métemorphoses du Silence (2002), Word Music (2003) e Cinema Imaginário (2004).

Mais informações:(71) 3374-4087

E-mail – monclar@ufba.br

VESTIBULAR 2008: Sexta-feira é data limite para os que tiveram a inscrição indeferida tentarem reverter a situação

07/11/2007 15:08

Os candidatos que não tiveram sua inscrição confirmada no site www.vestibular2008.ufsc.br

devem entrar em contato com a Comissão Permanente de Vestibular (COPERVE) até sexta-feira, dia 9 de novembro. Após esta data o indeferimento será definitivo.

Nesta edição, em que mais de 30 mil pessoas se inscreveram, o concurso oferece 4.095 vagas, nos 65 cursos existentes. As novidades são os cursos de Oceanografia, Zootecnia e Artes Cênicas, além de uma nova turma de Letras Português, que funcionará no período vespertino. Este ano, as provas serão realizadas de 9 a 11 de dezembro nas cidades de Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

No site do concurso www.vestibular2008.ufsc.br,os interessados podem encontrar o calendário completo, guia do vestibulando, informações sobre os concursos dos anos anteriores, notícias, editais e resoluções relativas ao Vestibular. Também há dados sobre os critérios de pontuação, o Programa de Ações Afirmativas e até as obras e autores selecionados para o Vestibular 2009.

A primeira prova, no dia 9 de dezembro, inclui as disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira e Redação. No dia 10, acontecem as provas de Biologia, Geografia e Matemática. No último dia, 11 de dezembro, o concurso será concluído com as provas de Física, História e Química.

Mais informações com a Coperve, pelo telefone (48) 3721-9200, e-mail vestibular2008@coperve.ufsc.br e no site

www.vestibular2008.ufsc.br