Fóruns unificam estratégias das fundações de Ciência e Tecnologia

30/11/2007 15:04

Secretários estaduais e presidentes de fundações de Ciência e Tecnologia de todo o Brasil encerraram hoje (30/11), em clima de otimismo, dois encontros paralelos que tinham o objetivo de unificar estratégias e definir rumos para o setor, visando a aproveitar da melhor maneira possível os recursos do chamado PAC da Ciência, anunciado na semana passada pelo presidente Lula, que destinará R$ 41 bilhões à capacitação científica até o ano de 2010. “Houve uma convergência em torno do programa, que é uma oportunidade histórica para esta área, sobretudo porque tem um horizonte de quatro anos e o foco bem definido no fortalecimento do sistema de ciência e tecnologia e no apoio a empresas de inovação tecnológica”, disse o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Diomário Queiroz.

Outro ponto alto do evento foi a assinatura de um convênio que resultará num investimento de R$ 9 milhões para fomentar a inovação em Santa Catarina. A Finep entra com R$ 6 milhões, através do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe), a Fapesc destina R$ 1,5 milhão e Sebrae também R$ 1,5 milhão para beneficiar com recursos não-reembolsáveis pequenas empresas focadas na tecnologia em todo o Estado. “Isso nos permitirá criar laboratórios e núcleos de novas tecnologias em todas as meso-regiões de Santa Catarina, envolvendo também as universidades”, garante Diomário Queiroz.

O Fórum Nacional do Conselho de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I e o Fórum Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa trouxeram a Florianópolis o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Odenildo Teixeira Sena, e o presidente do Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), Alexandre Cardoso. “Vivemos um momento excepcional na área da ciência e tecnologia”, afirmou Odenildo Teixeira Sena na quinta-feira, antes da abertura dos trabalhos, referindo-se ao PAC da Ciência e às novas parcerias que se desenham, envolvendo o CNPq, a Finep e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Outro avanço registrado no encontro dos presidentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) foi a definição de procedimentos e ações entre as entidades de fomento, que hoje são regidas por estratégias e legislações bem diferentes entre si. O presidente da Fapesc disse que “o imbróglio burocrático no País prejudica o desenvolvimento da ciência e a relação público-privado neste setor”.

Em Santa Catarina, Diomário afirma que é de suma importância a aprovação da Lei de Inovação, atualmente tramitando em regime de urgência na Assembléia Legislativa. Uma vez sancionada, ela poderia ser um grande passo na direção da aplicação plena dos recursos previstos no art. 193 da Constituição Estadual, que prevê a destinação de 2% do orçamento para a ciência e tecnologia, por meio de organismos como a Fapesc e a Epagri.

Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista da Agecom

Núcleo de Prevenção de Doenças Cardiovasculares do HU festeja 10º aniversário

30/11/2007 13:08

O Núcleo de Prevenção para Doenças Cardiovasculares do Hospital Universitário (HU) da UFSC comemora nesta quarta-feira, dia 5 de dezembro, seus 10 anos de atividades, voltadas para a pesquisa e a extensão e focadas no bem-estar dos pacientes da casa de saúde e de toda a comunidade. Para marcar a data, haverá uma festa, brincadeiras e entrega de brindes envolvendo os pacientes e a equipe multifuncional da unidade coronariana, na sala de capacitação do HU, às 8h30.

Hoje, o Núcleo conta com quatro profissionais – um cardiologista, um nutricionista, um bioquímico e a coordenadora do grupo, Geny A. Cantos, do Departamento de Análises Clínicas do Centro de Ciências da Saúde – e atende a cerca de 270 pessoas. Além dos estudos e pesquisas sobre a prevenção e o comportamento dos doentes, oferece aulas de biodança, dá atendimento psicológico, trabalha com sensibilização e utiliza os métodos de Watsu e Halliwick para facilitar o tratamento e recuperação dos pacientes.

Chamado oficialmente de Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência à Dislipidemia (Nipead-HU/UFSC), o grupo nasceu junto ao Serviço de Atendimento à Comunidade Universitária (SASC). Nesses 10 anos de trabalho, realizou dezenas de projetos dirigidos ao público interno e externo, a par do que sempre foi feito junto aos pacientes da instituição de saúde. O primeiro projeto, em 1998, chamou-se “Controle de Dislipidemia na Comunidade Universitária para Prevenção do Desenvolvimento da Aterosclerose”, através do qual os pacientes eram encaminhados para atividades físicas no Centro de Desportos da UFSC.

A partir daí, as ações foram se multiplicando, voltadas para a busca de soluções e a prevenção de problemas como a hipertensão, o diabetes, o estresse, o tabagismo e outros fatores de risco para as doenças do coração. Além das atividades de extensão, o Núcleo fez pesquisas sobre a relação entre estado nutricional e o elevado nível de lipídeos em pacientes do HU e sobre o peso do estresse no grupo de risco para doenças arteriais coronarianas. Da mesma forma, houve a preocupação em mostrar os benefícios da alimentação saudável, da atividade física e do controle do diabetes para a prevenção em todas as camadas sociais e faixas de idade.

“Profissionais, alunos e voluntários entram a saem, mas a base e o entusiasmo se mantêm”, diz a coordenadora do Núcleo, dra. Geny Cantos. “Os pacientes precisam de atenção, de alguém que lhes pegue pela mão e os convença a participar das atividades. A compensação é que melhoram bastante, passam a tomar corretamente a medicação e se sentem mais valorizados”.

Paralelamente a isso, os professores do Nipead-HU cuidaram de produzir artigos e trabalhos acadêmicos baseados em suas experiências, que foram publicados em jornais e revistas especializadas ou constaram de anais de congressos médicos. Ao longo do tempo, o grupo foi realizando cursos de capacitação, montou um banco de dados e se reestruturou, obtendo o reconhecimento da comunidade e até prêmios pelo seu trabalho.

Informações com a dra. Geny A. Cantos, coordenadora do Núcleo, pelos telefones (48) 3721-9712, ramal 221, e 9101-4927.

Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista da Agecom

UFSC perde colaboradora na área de Lingüística

30/11/2007 10:06

Faleceu ontem (29), no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, aos 77 anos, a professora pós-doutorada em Lingüística pela UFSC, Hilda Gomes Vieira. Embora aposentada, Hilda, nascida em Tijucas, estava se dedicando, nos últimos anos, ao projeto de um Atlas Lingüístico do Sul do Brasil.

Viúva há 13 anos de Osmar Vieira, deixou três filhos e oito netos. Segundo Osmar Vieira Filho, sua mãe tinha uma grande preocupação com a Educação e fez um longo trabalho na área em Santa Catarina. O corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Tijucas.

Pequenas empresas recebem R$ 9 milhões para capacitação tecnológica

29/11/2007 19:35

Antecipando-se ao clima gerado pela Lei da Inovação Tecnológica Catarinense, que tramita em regime de urgência na Assembléia Legislativa, o governador Luiz Henrique presidiu hoje (29) no Castelmar Hotel, em Florianópolis, a assinatura de convênio que destina, através de chamadas públicas, R$ 9 milhões para pequenas empresas, que no Estado correspondem 99% do universo produtivo. Integrando o Programa de Apoio à Pesquisa em empresas (Pappe), os recursos são oriundos da parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que entra com R$ 6 milhões, e o Sebrae/SC e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), que contribuirão com R$ 1,5 milhão cada. O investimento foi oficializado na presença de cerca de cem dirigentes que estão reunidos até amanhã (30) na Capital como membros do Conselho Nacional de Secretários de CT&I e do Fórum Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

O governador reforçou a importância vital da inovação tecnológica para o desenvolvimento econômico social sustentável, que, na sua opinião, só será possível com a inclusão e atualização do pequeno empresariado. O apoio anunciado “fortalece a filosofia de regionalização e descentralização do governo”.

Carlos Guilherme Ziguelli, superintendente do Sebrae/SC, assinalou que a inovação tecnológica nas pequenas empresas “ampliará as oportunidades de emprego e possibilitará uma melhor distribuição de renda”. Ele destacou ainda a qualidade da parceria com as instituições do Governo do Estado e do Governo Federal.

O presidente da Fapesc e ex-reitor da UFSC, Antônio Diomário de Queiroz, sublinhou que o convênio é assinado “numa hora em que o Estado toma passos decisivos para a consolidação da sua política científica e tecnológica”. Neste sentido, lembrou que tramita, em regime de urgência na Assembléia, a Lei da Inovação Tecnológica Catarinense, que permitirá uma aproximação concreta entre Governo, setor produtivo e comunidade científica.

Prorrogadas inscrições para curso de pós-graduação a distância da UFSC

29/11/2007 18:53

Foram prorrogadas até o próximo dia 14 de dezembro as inscrições para o Curso de Pós-Graduação a Distância em Controle da Gestão Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O curso oferece 160 vagas para cinco pólos em três regiões do Brasil. As inscrições podem ser feitas pela Internet, em dois endereços: www.eadccn.fepese.ufsc.br ou www.ead.ufsc.br. Videira, em Santa Catarina, São João do Polesine e Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, e Rorainópolis e Boa Vista, em Roraima, são as cidades onde funcionarão os pólos. O material didático foi produzido pela Secretaria de Educação a Distância (SEaD/UFSC).

Segundo o coordenador do curso, o professor no Departamento de Ciências Contábeis Guilherme Júlio da Silva, o objetivo é melhor preparar funcionários públicos. “Antigamente, dava-se pouca atenção à profissionalização dessa área”, afirmou, num contexto atual em que questões relacionadas à Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, precisam ser “mais ensinadas”, já que “o patrão de um funcionário público é o contribuinte, o povo”. Além disso, completou o professor “as melhores opções de emprego para algumas áreas estão no setor público”.

O público-alvo do curso são graduados em Ciências da Administração, Jurídicas ou ciências equivalentes, com atuação em controle da gestão pública. Disciplinas como orçamento público, controle interno e auditoria pública fazem parte do currículo.

No modelo de educação a distância adotado, há materiais impressos e também disponíveis no ambiente de ensino-aprendizagem do curso na Internet. Além dos professores das disciplinas, os alunos contam com o apoio didático dos tutores, tanto presencialmente, no pólo de sua cidade, quanto a distância, caso dos profissionais que atendem em laboratório na UFSC. O tutor é fundamental na aprendizagem dos alunos nesse modelo. No dias 5, 6 e 7 de dezembro, a UFSC recebe cerca de 300 tutores de várias regiões do Brasil para a primeira capacitação nacional do Programa Universidade Aberta do Brasil do Ministério da Educação (UAB/MEC).

Assessoria de Comunicação da SEaD

CONVERSE COM o coordenador do curso, o professor Guilherme Júlio da Silva, por telefone (48) 3953-1011.

FALE TAMBÉM com o Secretário de Educação a Distância da UFSC, professor Cícero Barbosa, por telefone (48)3952-1900 ou e-mail cícero@reitoria.ufsc.br

1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Aids

29/11/2007 17:35

Neste sábado, 1º de dezembro, acontece o Dia Munidal de Luta contra a Aids, criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) da Organização das Nações Unidas.

Em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde vai promover uma série de atividades voltadas à orientação de jovens entre 14 e 24 anos sobre a doença. A ação busca incentivar desde cedo o uso da camisinha, principal forma de prevenção contra o vírus do HIV, e, em conjunto com os municípios e a sociedade civil organizada, realizará no sábado atividades por todo o Estado. Serão distribuídos à população folderes, boletins informativos e preservativos, além da divulgação, através de faixas, cartazes, busdoors e outdoors, sobre os cuidados necessários para se evitar a contaminação da doença.

Ainda, será colocado sobre a Ponte Hercílio Luz “o Laço da Solidariedade”, para chamar a atenção da população sobre o tema.

Segundo dados do programa de DST/AIDS do governo federal, até junho de 2007 haviam sido registrados 902 casos da doença em Santa Catarina. Entre pessoas com idade de 10 a 29 anos, foram registrados 394 casos no Estado durante ano passado.

Durante os dias 6 e 7, a UFSC promove no Hotel Quinta da Bica D’água, no bairro Carvoeira em Florianópolis, o I Simpósio Sul de Imunologia, que deve abordar, entre outros assuntos, o tema do controle da AIDS. O evento prevê conferências sobre a vacina contra a doença, pesquisada desde 2003 pelo Laboratório de Imunologia Aplicada da universidade.

O “Dia Mundial de Luta Contra a Aids” é comemorado com manifestações e campanhas no Brasil há 19 anos e marca a luta contra o preconceito, buscando o reforço à solidariedade e à compreensão aos portadores da doença.

Em Florianópolis existem grupos de apoio à prevenção da AIDS e aos portadores do HIV:

Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS (GAPA): (48) 225 0548 / 225 4895

Disque Aids: (48) 222 1510

E-mail: gapasc@hotmail.com

Site: www.gapasc.org.br/

Fundação Açoriana para o Controle da Aids (FAÇA): (48) 3028-2307

E-mail: faca@faca.org.br

Site: www.faca.org.br

Lar Recanto do Carinho: (48) 32280024

E-mail: lar.recanto@bol.com.br

larrecantodocarinho@yahoo.com.br

Por Sofia Franco/bolsista de jornalismo da Agecom

Encontro em São José discute o plano estadual de recursos hídricos

29/11/2007 15:12

Para divulgar a realidade atual dos recursos hídricos e subterrâneos do Estado de Santa Catarina e saber o que a sociedade deseja para o futuro de suas águas, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina (SDS) com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, realizam no dia 4 de dezembro, das 8h às 17h30min , o evento “Plano Estadual de Recursos Hídricos: Encontro Preparatório da Região Hidrográfica do Litoral Centro” – PERH/SC. Este encontro é o penúltimo de uma série de dez encontros realizados nas dez regiões hidrográficas do Estado de Santa Catarina. Foram planejados com a intenção de definir as ações necessárias para que as águas catarinenses sejam disponibilizadas em quantidade e qualidade suficiente para atender a todos os usos, de forma compatibilizada com a preservação ambiental.

A programação do encontro prevê para o período da manhã a apresentação do diagnóstico da Região Hidrográfica Litoral Centro, apresentando dados como a quantidade de água disponível, a quantidade de água que utilizamos para os diversos fins, qual a qualidade desta água, onde existe maior escassez, onde já existem conflitos de uso – e, em seguida, abre-se espaço para os debates. À tarde os participantes formam grupos temáticos de discussão, com os assuntos delimitados nos temas: Cidadania e recursos hídricos; Poluição dos recursos hídricos; Preservação e recuperação dos recursos hídricos; Eventos hidrológicos críticos – secas e enchentes; e, Usos dos recursos hídricos. O encontro preparatório é voltado principalmente para a comunidade acadêmica e científica, acontece na Fundação Catarinense de Educação Especial, localizada na Rua Paulino Pedro Hermes, número 2.785, no Bairro Floresta, em São José.

O projeto global do Plano Estadual de Recursos Hídricos foi planejado em quatro etapas. A primeira etapa encerra no próximo dia 6 de dezembro, no Vale do Rio do Peixe, com o décimo encontro preparatório. Com base nos dados levantados durante estes encontros, inicia a segunda etapa, que consiste na realização de um prognóstico do crescimento das demandas de água, considerando os aspectos de qualidade e quantidade, e a consolidação de um cenário futuro desejado pela sociedade. A terceira Etapa tratará da proposição de alternativas de intervenção e de gestão de recursos hídricos, de forma a compatibilizar os usos futuros da água, estabelecidos de forma conjunto entre o Governo e a Sociedade. Este conjunto de alternativas de intervenção será exposto e debatido com a Sociedade em uma nova rodada de dez encontros regionais, a serem realizados em cada uma das Regiões Hidrográficas do Estado. A quarta e última etapa do projeto representa a elaboração da proposta do Plano de Ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos, no qual serão estabelecidas as metas, as estratégias e as ações necessárias para atingir o cenário desejado, para os horizontes de planejamento de curto, médio e longo prazo.

A situação atual dos recursos hídricos do estado de Santa Catarina

De acordo com os estudos realizados pela SDS, em termos médios, a disponibilidade de água do Estado, em todas as bacias hidrográficas, é suficiente para atender aos atuais usos. No entanto, são freqüentes os períodos em que a disponibilidade de água existente nos mananciais do Estado se mostra insuficiente para atender, com um razoável nível de garantia, os vários usos da água. Tais situações, decorrentes de variações meteorológicas, se mostram de forma mais intensa nos períodos de verão, gerando prejuízos sociais e econômicos.

O rio Itajaí apresenta a maior vazão média de longo período do Estado com um valor de 504,6 metros cúbicos por segundo. O rio Canoas, na Região Hidrográfica do Planalto de Lages, possui uma vazão média de 368,7 m3/s, enquanto que o rio Chapecó atinge 235,8 metros cúbicos por segundo. As regiões do Litoral Centro (RH 8), Sul Catarinense (RH 9) e Extremo Sul Catarinense (RH 10) indicaram, comparativamente às demais Regiões, menores disponibilidades hídricas. Esta condição, associada às atividades de irrigação, mineração e indústria, contribui para a formação de um cenário de baixa sustentabilidade hídrica, com a possibilidade de instalação de conflitos entre os usuários da água.

Em algumas regiões existem problemas no que se refere à qualidade das águas. Na região de Joinville e no trecho inferior do rio Itajaí, a qualidade da água está comprometida devido principalmente ao lançamento de esgotos domésticos e de efluentes oriundos da indústria. No Sul do Estado, nas bacias dos rios Araranguá e Tubarão, a qualidade das águas se encontra comprometida em alguns locais devido principalmente à mineração de carvão. No oeste e no extremo oeste do Estado, a intensa criação de suínos, associada ao lançamento de esgotos domésticos, se constitui no principal fator de contaminação das águas dos rios.

No que se refere aos atuais usos da água, os estudos realizados quantificaram as demandas de água para cada tipo de atividade: o abastecimento público, a irrigação, a indústria e a dessedentação animal.

Para o abastecimento das populações urbanas e rurais de todo o Estado, são captados cerca de 16,5 metros cúbicos de água a cada segundo. Na Vertente Atlântica, a maior demanda de água ocorre na Bacia do rio Itajaí (RH 7), onde são captados cerca de 4,2 metros cúbicos de água a cada segundo, seguida pela da bacia do rio Cubatão Sul (RH 8) com 3 metros cúbicos e pela Bacia do rio Cubatão Norte, onde a captação para abastecimento público atinge 1,7 metros cúbicos a cada segundo. Na Vertente do Interior, destacam-se as bacias dos rios Canoas (RH 4) com cerca de 0,96 m3/s e a bacia do rio Chapecó (RH 2), onde são captados cerca de 0,73 metros cúbicos de água a cada segundo para o abastecimento das populações urbanas e rurais.

Para o suprimento de água das criações de animais, principalmente suínos, bovinos e aves, são utilizados, em todo o Estado, cerca de 4,3 metros cúbicos de água a cada segundo.

Para este uso, na Vertente do Interior se localizam as principais demandas, destacando-se a Região Hidrográfica do Meio Oeste, compreendendo as bacias dos rios Chapecó e Irani, com uma demanda da ordem de 1,02 metros cúbicos por segundo e a Região Hidrográfica do Vale do rio do Peixe (bacias dos rios do Peixe e Jacutinga), que utilizam cerca de 1,25 metros cúbicos a cada segundo para a dessedentação animal. Na Vertente Atlântica, a principal demanda de água se localiza na Região Hidrográfica do Sul Catarinense, nas bacias dos rios Tubarão e D’Una, onde são utilizados 0,42 m3/s, seguida pela Região Hidrográfica do Vale do Itajaí, onde são utilizados cerca de 0,37 m3/s litros de água por segundo para o suprimento das criações animais.

Para a irrigação, onde se destaca o cultivo do arroz, o Estado de Santa Catarina utiliza cerca de 105 metros cúbicos de água a cada segundo, se constituindo, portanto, no principal usuário das águas do Estado. No entanto, diferentemente dos demais usos, as demandas de água para irrigação ocorrem quase que totalmente no período de setembro a janeiro, época do cultivo de arroz. Nos demais meses, apenas o cultivo de hortigranjeiros utiliza água para irrigação.

Nas bacias dos rios Urussanga, Araranguá e Mampituba, na Região Hidrográfica do Extremo Sul Catarinense, são demandados 49 metros cúbicos por segundo para a irrigação do arroz. No Vale do Itajaí são utilizados 19 metros cúbicos por segundo, seguido pela Região Hidrográfica da Baixada Norte (bacias dos rios Cubatão do Norte e Itapocu), com 14,8 metros cúbicos por segundo.

A Vertente Atlântica responde por 96% das demandas de água para a irrigação do Estado. A indústria e a mineração utilizam 12,4 metros cúbicos de água a cada segundo em todo o Estado. A Vertente do Interior responde por 6,1 metros cúbicos por segundo e a Vertente Atlântica por 6,3 m3/s. A Região Hidrográfica do Extremo Oeste possui a menor demanda industrial com 0,37 m3/s, enquanto que a Região do Vale do rio do Peixe possui a maior demanda que é de 1,75 m3/s. Na Vertente Atlântica, o maior uso industrial ocorre na Região Hidrográfica do Vale do Itajaí, com 0,28 m3/s, e o menor ocorre nas bacias dos rios Tubarão e d’uma (Região Hidrográfica do Sul Catarinense) onde a demanda é de apenas 0,26 m3/s.

Águas subterrâneas

Com relação às águas subterrâneas, embora o estado de Santa Catarina seja ainda carente de estudos globais de avaliação, é possível individualizar quatro grandes sistemas aqüíferos:

– os aqüíferos localizados ao longo do litoral (Província Quaternária), onde as águas são utilizadas para o abastecimento de alguns municípios e aglomerações urbanas isoladas;

– os aqüíferos integrantes da Província Serra Geral que recobrem o Estado desde a porção central até o extremo oeste catarinense. Este sistema é de grande importância para o Estado uma vez que suas águas são principalmente utilizadas para o abastecimento de comunidades rurais e algumas vezes para a dessedentação animal;

– os aqüíferos integrantes das rochas sedimentares da bacia do Paraná, onde se destaca o Sistema Aqüífero Guarani, ainda pouco explorado no Estado devido à dificuldades para o acesso, uma vez que está recoberto pela rochas basálticas da Formação Serra Geral. Na Região Oeste do Estado, o Aqüífero Guarani encontra-se em profundidades superiores a 1 000 metros;

– os aqüíferos do embasamento cristalino, que se situam entre a região litorânea e o início da Província Serra Geral, nas proximidades de Lages.

A maior utilização das águas subterrâneas é no abastecimento humano, tanto rural quanto urbano. Nas bacias dos rios Iguaçu, Canoinhas e Mampituba, cerca de 92% da população rural é abastecida por águas subterrâneas. Nas bacias dos rios Peperi-Guaçu (no Extremo Oeste), Araranguá, Urussanga e Tijucas, o percentual de atendimento da população urbana com água subterrânea se situa em torno de 15%. Na bacia do Mampituba (Extremo Sul do Estado) 53% da população urbana é suprida por água subterrânea.

Em todo o Estado estima-se que o consumo de água subterrânea para abastecimento humano, pequena irrigação e dessedentação de animais, principalmente nas comunidades rurais, atinja cerca de 9.000 metros cúbicos por hora.

Balanço Hídrico

A comparação entre a quantidade de água disponível nos rios e os volumes de água que atualmente são retirados para os diversos usos (abastecimento humano, irrigação, indústria e dessedentação animal) mostra uma situação de relativo conforto na maior parte do Estado, em anos em que as chuvas ocorrem dentro da normalidade. Apenas na Região Sul do Estado, na bacia do rio Araranguá e do rio Tubarão, existe escassez de água devido ao intenso uso para irrigação nos meses de setembro a janeiro. Nestas áreas já existem conflitos de uso da água, mesmo em anos considerados como normais em termos de precipitação.

No entanto, em anos mais secos, o que tem ocorrido com certa freqüência no Estado, existem regiões em que a quantidade de água disponível é insuficiente para atender plenamente a todos os usos. Nestas situações, em praticamente todas as regiões do Estado onde é cultivado o arroz irrigado, existe escassez de água e, conseqüentemente, conflitos de uso. As bacias dos rios Mampituba, Araranguá, Tubarão, d’Una, Cubatão Norte e Itajaí, nesta última principalmente na região dos municípios de Taió, Ituporanga e Rio do Sul, são aquelas em que a disponibilidade de água é insuficiente para atender a todos os usos atuais. Situação semelhante ocorre em áreas próximas à região do município de Caçador, no alto vale do rio do Peixe, na região de Chapecó e na bacia do rio das Antas, no Extremo Oeste catarinense.

No que se refere à qualidade das águas dos nossos rios, a situação é bem mais séria. Mesmo em anos considerados normais, várias regiões do Estado apresentam cursos de água com a qualidade comprometida. Na bacia do rio Tubarão a baixa qualidade da água é conseqüência da mineração de carvão, do lançamento de dejetos oriundos da suinocultura e do lançamento de esgotos domésticos sem tratamento.

Na bacia do rio Itajaí a indústria e os esgotos domésticos são os principais responsáveis pelo decréscimo da qualidade das águas. Situação semelhante ocorre na baia do rio Cubatão Norte, na região do município de Joinville. A região oeste do Estado, que engloba as bacias dos rios do Peixe, Irani, Chapecó, Antas e Peperi-Guaçu, apresenta a situação mais crítica do Estado em termos de qualidade da água. Nestas bacias, o lançamento de esgotos domésticos sem tratamento e os dejetos oriundos da criação de suínos são os principais responsáveis pela baixa qualidade das águas dos rios e arroios.

Tal situação assume proporções quase calamitosas em anos de baixas precipitações, quando a quantidade reduzida de água dos rios é insuficiente para diluir o grande volume de esgotos lançados. Em anos secos a quase totalidade dos cursos de água destas bacias apresentam baixos índices de qualidade, o que muitas vezes inviabiliza o uso das suas águas.

Este panorama geral da situação da qualidade e da quantidade das águas do Estado, ressalta a importância e a oportunidade da elaboração do Plano Estadual de Recursos Hìdricos, que tem como objetivo final a melhoria da qualidade e da quantidade da água com vistas a garantir o desenvolvimento econômico sustentado do nosso Estado.

Informações: mobilizacao.perh@gmail.com

UFSC promove mesa-redonda e lançamento de livro sobre narrativas orais

29/11/2007 14:15

O Grupo de Estudos em Oralidade e Performance (GESTO) ligado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do CFH/UFSC promove mesa-redonda com o tema “ Narrativas orais: abordagens antropológicas” com a participação dos pesquisadores Luciana Hartmann (UFSM), Jean Langdon (UFSC), Miguel Alfredo Carid Naveira (UFPR) e Carmen Susana Tonquist (UDESC) .

No mesmo evento haverá o lançamento do livro Donos da Palavra: autoria, performance e experiência em narrativas orais na América Latina, que tem como organizadores, Fernando Fischman, da Universidade de Buenos Aires e Luciana Hartmann.

Antropóloga Luciana Hartmann

Antropóloga Luciana Hartmann

Luciana, que participará do debate da mesa-redonda, é doutora em Antropologia Social pela UFSC, com a tese`Aqui nessa fronteira onde tu vê beira de linha tu vai ver cuento`: tradições orais na fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai, defendida em 2004, sendo orientadora a professora Jean.

Os eventos acontecem nesta sexta-feira, dia 29, na sala 335 do CFH, a partir das 17h.

Sobre o livro

A obra apresenta um conjunto de trabalhos realizados por pesquisadores da Argentina e do Brasil, que destacam as formas artísticas verbais como articuladoras de problemáticas socioculturais. Centrados em múltiplos atores, como grupos indígenas, rurais e residentes em zonas urbanas, os capítulos do livro abordam uma pluralidade de enfoques antropológicos e de manifestações expressivas orais que permitem analisar e determinar com agudez as conseqüências das performances nas relações sociais.

Fonte: Editora da UFSM.

Lançamento: 2007 – 248 pg

Preço: R$32,00

Mais informações sobre o livro: luhartm@yahoo.com.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Área da ciência e tecnologia está otimista com apoio federal ao setor

29/11/2007 13:50

“Vivemos um momento excepcional na área da ciência e tecnologia”, afirmou ontem(29) o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Odenildo Teixeira Sena, que participa no hotel Castelmar, em Florianópolis, de um fórum que reúne entidades de todo o País voltadas para o fomento à pesquisa. O otimismo do professor, que também preside a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), deve-se sobretudo ao anúncio, na semana passada, do PAC da Ciência, que destinará R$ 41 bilhões à capacitação científica até o ano de 2010.

Ele considerou “revolucionária” a política do governo Lula para a C&T e disse que o setor também será contemplado com recursos de R$ 150 milhões da Finep e mais R$ 95 milhões do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe), iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) voltada para o financiamento de atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos inovadores empreendidos por pesquisadores que atuem diretamente ou em cooperação com empresas de base tecnológica. Todos esses recursos elevarão de 1% para 1,5% do PIB os investimentos em ciência e tecnologia nos próximos quatro anos. “O fato de ser um plano de longo prazo é outra boa novidade, porque assegura a continuidade dos projetos”, destacou Odenildo Sena.

Paralelamente ao Fórum do Confap, acontece em Florianópolis o Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), presidido pelo secretário carioca Alexandre Cardoso. As reuniões em curso na capital catarinense permitirão ajustes que facilitarão a aplicação das verbas destinadas ao setor. O evento termina nesta sexta-feira (30/11), às 13h, com a apresentação da Carta de Florianópolis, contendo os principais pontos discutidos nos dois fóruns.

Outro objetivo do encontro dos presidentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) é afinar procedimentos e ações entre as entidades de fomento, que hoje são regidas por estratégias e legislações bem diferentes entre si. Presente ao evento, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Diomário Queiroz, disse que “o imbróglio burocrático no País prejudica o desenvolvimento da ciência e a relação público-privado neste setor”.

Além disso, a falta de indicadores unificados e de informações sobre os valores aplicados por cada Estado fragiliza o Fórum na hora das negociações com o Governo Federal. “Queremos sistematizar esses dados para colocá-los na mesa quando nos sentarmos com o Ministério da Ciência e Tecnologia”, afirma Odenildo Sena, presidente do Confap. “Existem dificuldades, mas os avanços são grandes”, afirma ele, dizendo que se multiplicam as parcerias com o CNPq e a Finep, dando mais capilaridade aos investimentos federais na área da inovação tecnológica. O Plano Nacional de Ciência e Tecnologia (chamado de PAC da Ciência) resultou de discussões entre o governo, empresários e a comunidade científica e deverá contemplar áreas estratégicas como a biotecnologia, os biocombustíveis, a nanotecnologia e a tecnologia da informação.

Uma nova era

O presidente da Fapesc, Diomário Queiroz, acredita que os fóruns do Confap e do Consecti servirão para manifestar a confiança dos secretários nos programas federais de C&T, incluindo o Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria (Pacti), que visa a aumentar a competitividade dos bens e serviços produzidos no País. São ações de longo prazo, com continuidade assegurada e que, pela primeira vez, contam com recursos não-contingenciados dos fundos setoriais. “O Brasil acordou para a importância de buscar seu desenvolvimento através da ciência e tecnologia”, diz ele. “Vivemos uma nova era, com inovação, o Pacti, leis, fundos e o fortalecimento do sistema por meio de programas de longo alcance”.

Em Santa Catarina, Diomário afirma que é de suma importância a aprovação da Lei de Inovação, atualmente tramitando em regime de urgência na Assembléia Legislativa. Uma vez sancionada, ela poderia ser um grande passo na direção da aplicação plena dos recursos previstos no art. 193 da Constituição Estadual, que prevê a destinação de 2% do orçamento para a ciência e tecnologia, por meio de organismos como a Fapesc e a Epagri.

Na tarde de ontem foi assinado também no ambiente do Fórum um convênio que resultará num investimento de R$ 9 milhões para fomentar a inovação tecnológica em Santa Catarina. Os recursos são da Finep (R$ 6 milhões, através do Pappe), Fapesc (R$ 1,5 milhão) e Sebrae (R$ 1,5 milhão) e vão alcançar pequenas empresas de base tecnológica focadas na inovação. “Isso nos permitirá criar laboratórios e núcleos de novas tecnologias em todas as meso-regiões de Santa Catarina, envolvendo também as universidades”, informa o presidente da Fapesc, Diomário Queiroz. Com isso, será possível desenvolver redes interligando as principais cidades catarinenses por meio de banda larga e fortalecer os grupos de excelência em pesquisa em áreas como a mecânica de precisão, a farmacologia e a química fina.

Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista da Agecom

TV Cultura de Santa Catarina participa das transmissões inaugurais da TV Digital Terrestre

29/11/2007 13:42

Ao longo de todo o domingo, 2 de dezembro, a TV Cultura de Santa Catarina, canal 2, transmite uma programação especial relativa à inauguração da TV digital Terrestre, que começa a operar em São Paulo.

Ao lado de várias outras emissoras educativa e culturais de todo o país, a Cultura-SC vai mostrar a estréia da TV Brasil, a nova emissora Pública brasileira, criada com a fusão da Radiobrás e da TVE do Rio de Janeiro.

Segundo o Superintendente da TV Cultura, Professor Áureo Moraes, “é um marco do ponto de vista tecnológico e, sobretudo, institucional, uma vez que estaremos formando, ainda que de modo experimental, a Rede Pública de Televisão, mostrando para todo o país a capacidade de articulação e a qualidade de produção das emissoras públicas do país”.

A TV Cultura de SC enviou 6 depoimentos de catarinenses, além do próprio superintendente da emissora, que serão exibidos ao longo da programação da TV Brasil, que pretende refletir sobre a TV Digital, a TV Pública e as perspectivas delas para o futuro.

Gravaram depoimentos Josemar Sehnem, Presidente em exercício do Sindicato dos Jornalistas / SC, Rodolfo Pinto da Luz, Secretário Municipal de Educação, Luciana Bitencourt, Coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional da Secretaria Municipal

de Educação de Florianópolis, Neli Góes Ribeiro, Integrante do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros – NEAB, da UDESC, Farouk Salomão, Diretor de Cena da TVUFSC e Fernando Crocomo, Professor de Telejornalismo da UFSC.

Mais informações com o Professor Áureo Moraes: 9963-6587.

Especial Pesquisa: Projeto busca processos limpos e econômicos para o tratamento de resíduos hospitalares

29/11/2007 09:25

Um projeto de Iniciação Científica da UFSC contempla os enfoques ambiental e econômico para o tratamento de resíduos dos serviços de saúde. O trabalho da estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental Mariah Siebert Zipf faz parte da pesquisa ‘Avaliação Ambiental de Procedimentos de Desinfecção de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)’, orientada pelo professor Sebastião Roberto Soares.

Mariah explica que o projeto está em fase inicial e tem o objetivo de analisar quatro processos de desinfecção: calagem, autoclave, microondas e vala séptica exclusiva, com ênfase no estudo dos três primeiros. A calagem tem por objetivo a ação neutralizadora e bactericida através do óxido de cálcio. Já a autoclave é um aparelho que esteriliza pelo uso do calor úmido sob pressão e o tratamento no último processo estudado é feito a partir de radiações de microondas.

A eficácia de desinfecção destas técnicas já foi pesquisada e comprovada em outros estudos. Mas a pesquisa da UFSC leva em conta que na escolha do método mais adequado não se deve considerar apenas a eficiência total de desinfecção. Também é preciso considerar os aspectos ambientais e econômicos do ciclo do processo. Assim, o trabalho da estudante busca o método que cause menos impacto ambiental e que seja econômico, já que os custos de tratamento dos resíduos sólidos da saúde são arcados pelas instituições geradoras.

Para as pesquisas utiliza-se a técnica da Avaliação do Ciclo de Vida – ACV (www.ciclodevida.ufsc.br). O ciclo de vida é um instrumento que avalia todo o processo de fabricação do produto, desde a extração de matérias-primas até sua destinação final. Dentro dos conceitos de ACV, estão as análises de matéria-prima e energia utilizadas na fabricação e as emissões atmosféricas, despejos na água, resíduos sólidos que o uso do produto causa. A técnica possui quatro fases de trabalho. As pesquisas de Mariah estão na segunda etapa – análise de inventário, que corresponde à coleta de informações.

A estudante conta que o enfoque ambiental dos processos de desinfecção é pouco encontrado na literatura e que está buscando dados nas próprias empresas fabricantes. Mariah diz que o próximo passo dos estudos será o gerenciamento das informações e a sistematização do processo através de software específico, o GaBi 4. Esse programa computacional é utilizado para identificação de análises de impactos ambientais no ciclo de vida de produtos ou serviços. O mecanismo deverá fornecer indicadores ambientais para cada método, como a influência das técnicas em impactos como chuvas ácidas e efeito estufa.

No momento, Mariah explica que a equipe da pesquisa está aprendendo a usar o software, que também será um importante banco de dados. Os estudos contribuirão para classificar um método eficaz de desinfecção que siga normas de preservação ambiental. Isto garante um cuidado desde o processo de fabricação até o uso adequado dos produtos de tratamento de resíduos de serviço de saúde.

Saiba mais

Os resíduos de serviços de saúde são, em geral, provenientes de hospitais e clínicas médicas. Assim, são muitas vezes chamados de lixo hospitalar. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE (2000), a Região Sul coleta cerca de 200 toneladas de resíduos sólidos por dia. No Brasil são coletadas diariamente cerca de 230 mil toneladas de resíduos e 1% corresponde ao lixos hospitalar, aproximadamente 2,3 mil toneladas.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) classifica os resíduos em A, B, C e D. O grupo A corresponde aos resíduos que possuem risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente, pela presença de agentes biológicos (materiais que tenham entrado em contato com secreções e líquidos orgânicos) e materiais perfurantes ou cortantes. No grupo B encontram-se os resíduos químicos; no C, os rejeitos radioativos; e no grupo D, os resíduos comuns.

Há na legislação regulamentações nacionais para a manipulação e tratamento dos resíduos. A Resolução 203/01 regula o tratamento e a destinação final dos lixos hospitalares e a RDC 306, de 2004, dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento destes resíduos. Os Estados e municípios também possuem legislações próprias específicas sobre o gerenciamento destes resíduos, estabelecendo normas para a classificação, segregação, armazenamento, coleta, transporte e disposição final.

É antiga a discussão sobre os reais perigos dos lixos hospitalares para a saúde pública e para o meio ambiente. Porém, é comprovado que diferentes microorganismos patogênicos estão presentes nos resíduos sólidos e apresentam tempo de sobrevivência considerável no meio ambiente. Como exemplo, tem-se a bactéria Salmonella sp, com cerca de 60 dias de sobrevivência e o vírus HIV, com até sete dias.

Outras informações com o Laboratório de Resíduos Sólidos: 3721- 9717 e no site www.lareso.ufsc.br

Por Fernanda Rebelo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia Mais: Especial Pesquisa: Série de matérias mostra produção do conhecimento na UFSC

Simpósio aborda imunologia e controle de doenças como AIDS, esquistossomose, malária, tuberculose e imunodeficiências

29/11/2007 08:32

Vacinas, asma, doenças infecciosas, inflamação e imunodeficiências são temas que serão discutidos no I Simpósio Sul de Imunologia. O encontro promovido pela UFSC será realizado nos dias 6 e 7 de dezembro, no Hotel Quinta da Bica D’água, no bairro Carvoeira em Florianópolis.

A Imunologia é o ramo da biologia e da medicina que estuda o sistema imunológico – aquele que se encarrega de defender o organismo contra bactérias, virus e tumores, entre outros agentes promotores de doenças. Com a presença de pesquisadores da UFSC, USP, Unisul, UFMG, Unicamp e Fiocruz, o simpósio prevê conferências sobre a vacina contra AIDS, a vacina brasileira contra esquistossomose e a vacina contra a malária. A pesquisa em imunologia e doenças infecciosas no Estado de Santa Catarina é também tema de uma das conferências. A programação pode ser consultada no site www.lia.ufsc.br/simposio_sul_imunologia.htm

O objetivo do evento é promover a interação entre pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades catarinenses com pesquisadores de outros centros de pesquisa, com o intuito de gerar novas idéias, estreitar colaborações e atrair mais recursos para a área de imunologia em Santa Catarina. O encontro vai também estreitar os vínculos entre pesquisadores, profissionais, e alunos do estado interessados no tema.

Mais informações no site www.lia.ufsc.br/simposio_sul_imunologia.htm

e também com os professores Aguinaldo R. Pinto ou André Báfica , organizadores do evento, pelo fone (48) 3721.5206 ou 3721.5162,

e-mail: simposio-imuno@ccb.ufsc.br

Arley Reis / Agecom

Saiba Mais:

Laboratório da UFSC desenvolve pesquisas com vacina contra a AIDS

Desde 2003 o Laboratório de Imunologia Aplicada da UFSC pesquisa uma vacina contra a AIDS. Os estudos são desenvolvidos através de uma parceria com o Instituto Wistar, uma das mais importantes instituições de pesquisa na área biomédica dos EUA. O laboratório da UFSC é encarregado de estudar a resposta imune (a forma de proteção do organismo contra microorganismos patogênicos) quando a vacina é administrada pelas vias intranasal ou intravaginal.

A maioria das vacinas contra o HIV, inclusive a que está sendo pesquisada na UFSC, não impede a infecção. Ela muda o grau de evolução da doença. O indivíduo é infectado, mas não desenvolve os sintomas imediatamente. Não se sabe ainda se a vacina impede os sintomas ou somente os retarda. Outra vantagem é que a vacina diminui a quantidade de vírus no corpo da pessoa, fazendo com que a probabilidade de transmissão seja menor.

O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde, com verbas do Programa Nacional de DST e AIDS e contou também com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na UFSC as pesquisas estão em fase experimental, com testes em camundongos, mas no Instituto Wistar os pesquisadores já trabalham com chimpanzés, que é a chamada fase pré-clínica.

Mais informações com professor Aguinaldo Roberto Pinto, fone Fone (48) 3721.5206, E-mail: pintoar@ccb.ufsc.br

Palestra com Jorge Guimarães, presidente da Capes

28/11/2007 17:27

Nesta sexta-feira, dia 30, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, estará na Universidade Federal de Santa Catarina para ministrar a palestra ‘Pós-Graduação no Brasil: desempenho, desafios e perspectivas’. Às 19h30, no Auditório da Reitoria.

O encontro é aberto ao público e fará a abertura do 30º Seminário de Integração do Grupo do Professor Calixto (Calesbe) – evento realizado todo semestre e restrito aos pesquisadores do grupo. “Em comemoração a trigésima edição do Calesbe, pela primeira vez, resolvemos estendê-lo a toda comunidade universitária.”, explica Robson da Costa, um dos organizadores. Ainda na sexta, o professor João Batista Calixto fará uma palestra com o tema: ‘Três décadas dedicadas ao ensino, pesquisa, extensão e inovação na UFSC.’

A abertura do evento será no Auditório da Reitoria, às 19h30min. As demais palestras serão no sábado, dia 1/12, e são específicas para áreas da farmacologia e da biologia, poderão participar os interessados que se inscreveram até o dia 20.

Mais informações 3721 9491, Ramal 228

Mayara Vieira / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Embaixador da China visitou a UFSC

28/11/2007 16:08

Fotos - Jones Bastos - Agecom/UFSC

Fotos - Jones Bastos - Agecom/UFSC



O Embaixador da China no Brasil, Chen Duqing, visitou a UFSC na manhã desta quarta-feira (29/11).

Em audiência com o reitor em exercício, professor Ariovaldo Bolzan, manifestou interesse em desenvolver programas de cooperação técnico-científica com a instituição.

Posteriormente, durante palestra proferida no auditório do Centro Sócio-Econômico, Chen falou do atual desenvolvimento econômico da China. Enfatizou a revolução cultural vivida no país nos últimos anos, principalmente com as reformas colocadas em prática pelo Partido Comunista.

Defendeu a necessidade do mundo convergir para um socialismo de mercado, que possa contribuir para a soberania das nações. O embaixador fez questão de defender o modelo político implantado na China, onde o partido planeja o futuro do país com a participação dos empresários. Chen Duqing destacou as parcerias comerciais desenvolvidas com o Brasil, especialmente com as empresas catarinenses Embraco e Weg.

A preocupação com o meio ambiente também foi um dos temas da palestra, que foi promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia e pelo Núcleo de Estudos Asiáticos.

Outras informações: 3721-9412

Por Paulo Liedtke/ Agecom

Sala Verde UFSC encerra atividades em escola de Florianópolis

28/11/2007 14:25

O projeto ´Aprendendo a Cuidar`, uma das iniciativas da Sala Verde UFSC, que visa articular e aplicar no espaço local as políticas públicas federais de educação ambiental, encerrou suas atividades na Escola Estadual de Educação Básica Hilda Teodoro Vieira na terça-feira (27/11). Na companhia da monitora responsável, Renata Regina de Souza, acadêmica do curso de Geografia da UFSC, alunas apresentaram um vídeo com imagens que sintetizam as atividades realizadas ao longo do ano de 2007. Participaram professores e alunos de 1a a 8a séries.

As aulas do projeto aconteceram duas vezes por semana, entre os meses de março e novembro, no turno paralelo ao das aulas, em cinco escolas do Maciço do Morro da Cruz em Florianópolis: Antonieta de Barros, Celso Ramos, Hilda Theodoro, Jurema Cavallazzi e Silveira de Souza.

“O grupo de participantes aqui na escola desenvolveu melhor a conscientização ambiental, não só no que diz respeito à natureza, mas ao ambiente que as cerca também. Além disso, naturalmente elas ajudam a conscientizar os colegas”, avalia a professora de Geografia do Hilda Teodoro, Sônia Assunção, apoiadora do projeto.

Mais informações: 3721-9044

Por Amanda Busato

Assessoria de Imprensa do Projeto Sala Verde

Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências acontece até sábado

28/11/2007 14:07

Entre os dias 26 de novembro e 1º de dezembro a UFSC sedia o Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) e a 2ª Escola de Formação de Pesquisadores em Educação e Ciências. O ENPEC é um evento bienal promovido pela Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), e tem como objetivo refletir sobre as atividades de pesquisa na área da educação.

Na programação estão conferências, mesas-redondas e debates; apresentação e discussão de trabalhos de pesquisa. Além da Segunda Escola de Formação de Pesquisadores em Educação em Ciências, voltada para estudantes de pós-graduação na área.

O evento é destinado a professores, pesquisadores e pós-graduandos nas áreas de Ciências, Física, Química, Biologia e Geologia. E está sendo realizado, durante as manhãs e tardes, nas salas do Centro de Cultura e Eventos.

Informações: www.fae.ufmg.br/abrapec/viempec ou através do telefone 3721-9234, ramal: 215

Por Talita Fernandes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Núcleo da UFSC promove 1ª Mostra de Videopoemas

28/11/2007 14:00

Núcleo de Estudos, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL) apresentará na sala de multimeios do CIC, a partir das 18h, no dia 30 de novembro, a 1ª Mostra de Vídeopoemas com entrada gratuita.

O objetivo é difundir e discutir o gênero videopoema que já há algum tempo vem recebendo atenção de pesquisadores do cinema e do público.

Os filmes que serão exibidos apresentarão poesias sobrepostas de imagens, uma diferente forma de se entreter com poemas.

Cada filme, após sua exibição, receberá comentários do público, em espaço aberto. Todos os DVD´s inscritos serão projetados. O material que participar da mostra ficará à disposição do público no Nelool.

Mais informações no telefone: 3721-9288 (com Alai Diniz).

Por Régis Rodrigues/ Bolsista na Agecom.

Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica lança revista Alexandria

28/11/2007 13:14

Sugestões de artigos: EditorAlexandria@hotmail.com

Sugestões de artigos: EditorAlexandria@hotmail.com

Trazendo na capa um desenho do artista Rodrigo de Haro, inspirado no quadro Santa Catarina de Alexandria, de Caravaggio, está disponível a primeira edição da revista eletrônica Alexandria. Publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC, seu nome é uma referência à cidade histórica de Alexandria. Assim, a proposta faz referência à cidade que abrigou a maior biblioteca da antiguidade e à patrona de várias profissões ligadas ao conhecimento e ao ensino.

O principal objetivo da revista é divulgar trabalhos de pesquisa na área de ensino de ciências e de matemática. Nove artigos compõem o primeiro número, que conta com a participação de pesquisadores do Brasil e do exterior. A edição também faz uma homenagem à memória da professora Terezinha de Fátima Pinheiro, que faleceu em junho de 2007.

A revista traz artigos teóricos, empíricos, aplicados ou de revisão, com foco nas implicações sociais da ciência e da tecnologia, direcionados para o desenvolvimento da cidadania e para a teoria e prática que caracterizam o ensino das ciências. Isso inclui todos os níveis e fases da educação, tanto formal como não-formal, bem como a formação inicial e continuada de professores.

A equipe já está aceitando a submissão de artigos para publicação a partir do segundo número, em julho de 2008. As propostas devem ser enviadas ao e-mail EditorAlexandria@hotmail.com. O mesmo endereço pode ser utilizado para o envio de críticas, comentários e sugestões. Nos primeiros dois anos a publicação será apenas digital e estão previstos três números por ano. Os critérios e normas para publicação estão no site da revista.

Entrevista

O editor da Revista Alexandria, professor Arden Zylbersztajn, fala do surgimento da publicação e da expectativa na divulgação científica e no intercâmbio de pesquisas entre instituições de ensino nacionais e internacionais.

– Quando pensaram na publicação, qual a expectativa da equipe? Que marca buscam deixar com Alexandria?

Arden: Esperamos editar uma revista que se constitua em referência de qualidade acadêmica, e que tenha abrangência nacional e internacional (pelo menos nos países de língua portuguesa e espanhola), tanto no que diz respeito aos leitores quanto autores. Também quisemos inovar na apresentação da revista, tornando-a visualmente bonita.

– O foco na educação socialmente contextualizada, principalmente na área de educação científica e tecnológica, é algo de extrema importância para o nosso país. A revista busca também atingir outros profissionais da educação incentivando a capacitação dos mesmos para esta área?

Arden: A revista tem como público-alvo pesquisadores e alunos de pós-graduação, principalmente mestrado e doutorado em nossa área de atuação. Isto não significa que outros profissionais, como docentes universitários e professores do ensino fundamental e médio não possam tirar proveito dos artigos publicados. Assim como educadores não voltados especificamente para o ensino das ciências e da tecnologia. Até porque, o ensino em tais áreas não pode ser dissociado do currículo como um todo, algo que está claro, pelo menos nos parâmetros curriculares para o ensino fundamental e

médio. E por conseqüência para a formação de professores nas

licenciaturas.

– Qual será a próxima etapa após os dois anos de revista digital?

Arden: Daqui a dois anos vamos avaliar se passamos a publicar também em papel, ou mantemos apenas a edição on-line. A resposta vai depender de vários fatores: nível de aceitação da revista, possibilidade de financiamento e, sobretudo, de como estiver a situação das revistas acadêmicas impressas, ou seja, o apoio para este de tipo de periódico.

Saiba Mais

A Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica

O projeto de mestrado e doutorado foi aprovado pela Capes em dezembro de 2001, sob a responsabilidade do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas e do Centro de Educação. A pós-graduação ainda conta com docentes do Centro de Ciências Biológicas e do Centro Tecnológico.

O objetivo principal é desenvolver atividades de ensino e pesquisa que englobem a relação entre educação e ciência, especificamente o domínio das estruturas de pensamento exigido pela ciência e pela tecnologia e sua inserção na sociedade brasileira para promover um ensino mais adequado.

A prioridade das atividades é o ensino formal em seus vários níveis. Mas, o ensino formal não terá caráter exclusivo, sendo estudado também os processos informais de aquisição da cultura científica e tecnológica.

O programa prioriza a formação de educadores e pesquisadores capazes de entender a produção da ciência e suas formas de socialização, além da dinâmica social da ciência e tecnologia e a contextualização do seu ensino.

Já são cerca de 50 trabalhos concluídos, entre dissertações e teses e ainda seminários discentes e outras produções científicas de alunos e professores.

Informações sobre a Revista Alexandria com o professor Arden Zylbersztajn: 3233 5325

Informações sobre a pós-graduação: 3721 9072 – ramal 218 e pelo site www.ppgect.ufsc.br/index.htm

Por Fernanda Rebelo / Agecom

Livro A Universidade: A Democracia Ameaçada vai ser lançado dia 29

28/11/2007 11:33

O livro Universidade: A Democracia Ameaçada tem como objetivo principal analisar e apontar novos rumos para o avanço de um processo democrático na universidade brasileira. Para tanto são abordados vários assuntos, entre os quais o papel dos intelectuais na sociedade, passando pela democracia e pelas eleições internas, focando o dirigismo dos órgãos fomentadores de pesquisa, analisando o carreirismo que leva “à raridade do pensamento crítico e abrangente”, discorrendo sobre o movimento estudantil e dos técnico-administrativos, denunciando o expansionismo dos cursos pagos lato senso, discutindo a idéia de universidade e a recente reforma universitária. Temas por demais importantes que requerem uma discussão

constante.

Universidade: A Democracia Ameaçada é o resultado de um debate permanente nas comunidades universitárias, bem como entre os próprios autores. A segunda edição do livro vai ser lançada em Florianópolis (SC) no dia 29 de novembro, às 18 horas no hall do Centro Sócio-Econômico (UFSC).

Apresentação: Ricardo Antunes – Professor da Unicamp;- Prefácio: Zilda Márcia Grícoli Iokoi – Professora da USP;

– O Papel dos intelectuais na transformação social: James Petras – Universidade de Nova Iorque;

– Universidade, Sociedade e Política – Adriano Luiz Duarte e Waldir José Rampinelli- UFSC;

– Democracia capilar – Armando de Melo Lisboa – UFSC;

– Esta democracia?! Ou a invenção do novo… – Elaine Tavares e Raquel Moisés – UFSC;

– A corrida pelo Lattes – Antonio Ozaí da Silva; UEM;

– A resposta do poder ao movimento grevista de nove meses na UERJ – Míriam Santini de Abreu – UFSC;

– Representação, Participação e Democracia – Rodrigo Mioto dos Santos – UFSC;

– A crise da universidade, o desafio digital e a democratização do ensino – Sérgio Luiz Prado Bellei – UFSC;

– Democratização universitária com políticas de comunicação – Paulo Fernando Liedtke e Moacir Loth – UFSC;

– Kant, Derrida, e a idéia de universidade – Maria de Lourdes Borges – UFSC;

– Entre Córdoba e Washington: a disputa pela reforma universitária na América Latina – Nildo Ouriques – UFSC;

– Democracia e Universidade: A reforma que não reforma – Fernando Ponte de Sousa – UFSC;

– Rumos da Educação Universitária – Célio Espíndola – UFSC;

– Ensino público e gratuito: a problemática dos cursos de pós-graduação `lato sensu`e as fundações de apoio – Valdir Alvim e Gilmar Rodrigues – UFSC;

– Lançamento do livro Universidade: A Democracia Ameaçada (260 pp)

– Organizadores: Waldir José Rampinelli, Valdir Alvim e Gilmar Rodrigues.

– Editora Xamã / São Paulo.

– Local: hall do Centro Sócio-Econômico da UFSC.

– Data: 29 de novembro de 2007.

– Horário: 18:00

– Preço: R$ 10,00 (somente na noite de lançamento para estudantes) e R$ 20,00

(professores e comunidade).

Contato: Waldir J. Rampinelli (88231373 e 32334991 e 37219249) Valdir Alvim (33483186)

Capital sedia evento nacional sobre políticas públicas, ciência e tecnologia

28/11/2007 10:17

Começa nesta quarta-feira (28), no Castelmar Hotel, um fórum nacional que reunirá em Florianópolis presidentes das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e secretários estaduais de Ciência e Tecnologia. Eles vão discutir como articular ações que facilitem a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal, e como reforçar o Sistema Nacional de C&T, além de debater como estimular parcerias entre setores públicos e privados nos estados mediante legislações estaduais que estejam em consonância com a Lei Brasileira de Inovação.

Na véspera do evento aconteceram reuniões preparatórias de comissões técnicas, um impulso na direção da praticidade por todos desejada, explica o professor Diomário Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Ele abrirá o Seminário Interno às 14h; uma hora depois têm início os trabalhos das comissões que vão debater temas como a Lei Brasileira de Inovação e o Sistema Inteligente de Apoio à Decisão para todas as FAPs. Os resultados destas discussões serão apresentados ao plenário às 11h de quinta-feira (29).

A criação de comissões técnicas foi uma sugestão do Prof. Odenildo Teixeira Sena, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Hoje as FAPs são uma extraordinária força no que tange à consolidação do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, mas acho eu que as instituições federais competentes precisam dar mais atenção a esse fato&rdquo, diz.

É preciso deixar de administrar as demandas em C&T a partir de Brasília O Fórum Nacional terminará com o anúncio de um documento capaz de resumir as conclusões dos representantes do Confap e do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Assuntos de CT&I (Consecti). Sob o nome de Carta de Florianópolis, ele será apresentado a partir das 13h de sexta-feira (30), após a reunião conjunta dos dois Conselhos.

Ela permite a socialização de ações, dificuldades e expectativas do Confap e do Consecti, e isso nos oportuniza a montarmos estratégias conjuntas que resultem no aprimoramento de nossa atuação, acrescenta o professor Odenildo. Ao lado disso, há decisões de caráter político que, quando tomadas em conjunto, saem fortalecidas.

SC terá 9 milhões para inovação

Um dos pontos altos do Fórum Nacional será a assinatura de um convênio que resultará num investimento de R$ 9 milhões para fomentar a inovação tecnológica em Santa Catarina. O governador Luiz Henrique da Silveira deve comparecer à solenidade marcada para às 17h, no Hotel Castelmar. No mesmo horário estará em pauta o Sistema Nacional de C&T, bem como as parcerias entre os estados e a Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (Finep).

Em outubro foi lançado em Belo Horizonte o edital do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresa (Pappe), que destinará R$ 150milhões ao desenvolvimento de produtos e processos inovadores em 17 estados. Santa Catarina receberá R$ 6 milhões da Finep,R$ 1,5 milhão do Sebrae/SC e outros R$ 1,5milhão da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).O Pappe é mais do que um instrumento prático para subvencionar atividades de pesquisa voltadas à inovação tecnológica, segundo o presidente do Consecti, Alexandre Cardoso.

É o que há de mais atual para a modernização das empresas brasileiras. Não há como disputar o mercado sem inovação. Por sua vez, o desenvolvimento e a implantação de ações inovadoras só se viabilizam com subvenção, acrescenta Cardoso.

Entrevistas podem ser marcadas na Fapesc (Márcia, fones 3215-1210 e 9931-0770; e Heloísa Dallanhol, 8418-11809). Sugerimos entrevistar o presidente do Confap, Odenildo Teixeira Sena (AM), fone (92) 8125-2222; e Diomário de Queiroz, presidente da Fapesc (9963-2200 e 3215-1212).

UFSC divulga selecionados para Administração a distância

27/11/2007 16:53

A Universidade Federal de Santa Catarina divulgou nesta terça-feira os aprovados para o curso de graduação em Administração na modalidade a distância. O candidato selecionado deve efetuar a matrícula no período de 20 a 21 de dezembro, no pólo de ensino para o qual foi classificado ou na secretaria do Centro Socioeconômico, no campus de Florianópolis.

O candidato classificado no processo seletivo deverá matricular-se no conjunto de disciplinas que compõem o primeiro período do curso. Aquele que não comparecer pessoalmente, ou não constituir procurador para efetuar a matrícula inicial no prazo estabelecido, perderá o direito à vaga e será substituído pelo imediatamente subseqüente na lista de classificação. O curso inicia no dia 21 de dezembro, com aula presencial no respectivo pólo de ensino.

No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar a seguinte documentação:

a) fotocópia autenticada do documento de identidade com o qual se inscreveu no Processo Seletivo;

b) Fotocópia autenticada do Título de Eleitor, se for maior de 18 anos;

c) fotocópia autenticada do documento comprobatório de estar em dia com as obrigações militares (sexo masculino);

d) certidão de conclusão do ensino médio ou equivalente, e histórico escolar original ou fotocópia autenticada (contendo o nome da entidade mantenedora, o número do decreto do reconhecimento do curso, com a data da publicação no Diário Oficial, a identificação do Diretor do estabelecimento ou seu substituto legal com nome sobreposto em carimbo) ou certidão de exame supletivo (quando se tratar de certificado de exame supletivo, o mesmo somente terá validade se o aluno efetivamente tinha mais de 18 anos quando prestou o referido exame);

e) visto temporário ou permanente, emitido pela Polícia Federal, quando se tratar de candidato estrangeiro.

Mais informações: 47 3721 6686

Banda Vox Cordis faz show de estréia no Colégio de Aplicação da UFSC

27/11/2007 16:11

Com um repertório que interpreta grandes nomes da MPB, como Tom Jobim, Chico Buarque e Djavan, a banda Vox Cordis se apresenta nesta sexta-feira, dia 30, em seu show de estréia, às 20h30min, no Auditório do Colégio de Aplicação, campus da UFSC.

O grupo é formado por três ex-alunos do Colégio de Aplicação: Hermano Buss (violão e voz), Fábio Proença (contrabaixo) e Pedro Loch Gonçalves (guitarra). Fazem parte também da banda a vocalista Joana Verani, estudante do ensino médio, e o veteraníssimo Marcelo Frias (bateria), que já tocou com músicos consagrados, como Caetano Veloso e Gal Costa, além de integrar a banda Secos e Molhados durante a gravação de seu primeiro disco (ele é uma das famosas cabeças postas à mesa na foto de capa do LP).

A banda existe há quatro meses e se propõe a popularizar a MPB entre os jovens de hoje. Hermano conta que a idéia surgiu durante aulas de violão em que ensinava a atual vocalista da Vox Cordis. “A Joana tem um potencial de voz muito grande, e como a nossa música combinava, decidimos fazer apresentações em dueto”. O projeto evoluiu e Hermano convidou dois amigos, Fábio e Pedro, e o baterista Marcelo Frias, que conheceu em um concurso musical, para integrar a formação. O nome Vox Cordis, do latim “voz do coração”, foi sugerido pelo pai de Hermano e aprovado pelos demais integrantes.

Nesse primeiro show a entrada é franca e os músicos não vão tocar canções próprias, mas Hermano conta que eles já têm cerca de dez músicas compostas, e pretendem em breve gravar um CD. A banda ainda tem planos de tocar nos próximos meses em bares e casas de show da Grande Florianópolis.

Mais informações sobre a banda e contato para shows através dos telefones:

3233-2792 (Joana Verani);

3235-1283 e 8404-5344 (Hermano Buss)

Por Sofia Araujo/bolsista de jornalismo da Agecom

Mundaka Libre faz penúltima edição do Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC

27/11/2007 15:54

Misturando o reggae jamaicano com o “rock praieiro tupiniquim”, apostando em letras simples que falam da praia, amor, do surf e do verão, o Mundaka Libre se apresenta nesta quarta-feira, dia 28 de novembro, na UFSC.

O grupo é formado pelo vocalista e violonista Sibha, ex-músico das extintas bandas Primavera nos Dentes e Sibha Terrero & A Esquina; Hugo Gonzáles, guitarrista que também participou da “Sibha Terrero” e tocou também nas duas bandas do Uruguai, Intifada e Toxicola, além de Erick Quadri, baixista e ex-guitarrista na “Sibha Terrero”.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente, às quartas-feiras, ao ar livre na Concha Acústica, e às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência, atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro.

Artistas e grupos interessados em participar do projeto devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br

SERVIÇO:

O QUE: Show com o grupo Mundaka Libre

ONDE: Projeto 12:30, Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 28 de novembro, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: reggae-rock

CONTATO: mundaka.libre@yahoo.com.br

Feirão de Natal da Editora da UFSC oferece livros com 50% de desconto

27/11/2007 15:19

Feirão funciona das 9h às 18h, durante a semana

Feirão funciona das 9h às 18h, durante a semana

Dos poetas jovens da série Ipsis Litteris a Macbeth, de Shakespeare, passando pelos professores da Série Didática e por autores catarinenses como Lausimar Laus, Olsen Jr., Alcides Buss e Maicon Tenfen, há pelo menos três mil exemplares de livros para todos os gostos – e a preços acessíveis – esperando os leitores no 6º Feirão de Natal, que a Editora da UFSC realiza de 26 de novembro a 7 de dezembro em frente ao prédio da Reitoria, no campus da Trindade.

A grande vantagem do Feirão, que funciona das 9h às 18h, durante a semana, é que todos os livros têm desconto de 50% sobre o preço de capa, incluindo os lançamentos, enquanto as revistas saem com 80% de abatimento. Assim, há obras da Ipsis Litteris que podem ser adquiridas por R$ 4,80, enquanto a mais cara da série sai por R$ 13,75. Há opções como Poemas, de Cruz e Sousa, e Geografia cultural, de Paul Claval, por preços de sebo. E alternativas em áreas como a pedagogia, a história, o jornalismo, a cultura popular, a medicina, a sociologia e a política – sem falar nas traduções, que também são parte importante no catálogo da editora.

Com base nas vendas do ano passado, que chegaram a quase 5 mil livros e 500 revistas, a responsável pela organização do Feirão, Hilda Carolina Feijó, acredita que o movimento será grande já a partir da próxima segunda-feira. “Estamos no final do semestre e tanto estudantes quanto pessoas de fora da Universidade nos procuram para adquirir livros, aproveitando os preços favoráveis”, diz ela. Em 2006, só para uma jovem de São Paulo, foram vendidas quatro caixas de obras de autores diversos. “Ela disse que eram presentes que daria para a família”, conta Hilda.

No ano passado vendas chegaram a quase 5 mil livros

No ano passado vendas chegaram a quase 5 mil livros

Entre os destaques do Feirão aparecem muitos autores e temas catarinenses. Há livros como Memórias de uma Outra Guerra, de Marlene de Fáveri, O Fantástico na Ilha de Santa Catarina, de Franklin Cascaes, Aníbal Nunes Pires – Educação e Literatura, de Zeca Pires (organizador), Florianópolis do Outro Lado do Espelho, de Margareth de Castro Afeche Pimenta, Folclore Catarinense, de Doralécio Soares, Nova História de Santa Catarina, de Sílvio Coelho dos Santos, e A História da Política de Santa Catarina durante o Império – volumes 1, 2, 3 e 4, de Osvaldo Rodrigues Catarina, com organização de Sara Regina Poyares dos Reis.

A organizadora do evento, Hilda Feijó, chama a atenção para livros muito procurados da Série Didática, como Cálculo 1, de Nilo Kühlkamp, Introdução à Engenharia, de Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, Topologia Contemporânea: Planimetria, de Carlos Loch e Jucilei Cordini, Fundamentos da Cartografia, de Paulo Araújo Duarte, e Introdução ao Laboratório de Física, de João J. Piacentini.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor da Editora da UFSC, Alcides Buss, pelos telefones (48) 3721-9605 e 9972-3045, e com a organizadora do Feirão de Natal, Hilda Carolina Feijó, nos fones 3721-6603 e 9963-5798, além do site www.editora.ufsc.br

Eco Power na Universidade traz debate sobre energias renováveis para a UFSC

27/11/2007 15:00

Nesta segunda-feira, 3/12, a UFSC recebe a Eco Power na Universidade, versão reduzida do fórum internacional de energia renovável e sustentabilidade, a Eco Power Conference, que será realizada entre os dias 28 e 30 de novembro, no Costão do Santinho. Com entrada franca, o encontro na universidade terá cinco palestras, mantendo o objetivo de promover o debate sobre energia renovável e sustentabilidade. Na UFSC o evento será realizado durante todo o dia, no auditório Garapuvu, no Centro de Cultura e Eventos, com entrada gratuita. As inscrições devem ser feitas pelo site www.ecopowerbrasil.com.br/universidade

Na abertura, às 9h, será apresentado um resumo da Eco Power Conference. A primeira palestra, com início às 10h, vai contar com a presença de Jens Peter Molly, diretor do Instituto Alemão de Energia Eólica, que vai abordar o tema ´As perspectivas da geração eólica`. Às 11h, a segunda conferência tem o tema ´Energia do Lixo e Resíduos – Equilíbrio Urbano e Rural`, e será ministrada por Carlos Roberto Fernandes, presidente da Essencis, Grupo Suez. No Brasil, o grupo possui, entre outras empresas, a Tractebel Energia S.A, a Lages Bioenergética S.A e a Companhia Energética de Salvador.

No período da tarde a programação inicia com a palestra ´Perspectivas para energia solar, térmica e fotovoltaica`, com Willian A Beckman, professor emérito de Engenharia Mecânica e diretor do Laboratório de Energia Solar da University of Wisconsin (EUA). Na seqüência será realizada a palestra ´Biodigestores e Biodiesel, aproveitamento da matéria orgânica na geração de energia`, com François Falloux, Consultor Ambiental do Banco Mundial na Europa e vice-presidente da Fundação Eco-Carbono. A Eco-Carbono é uma companhia de engenharia voltada para projetos de desenvolvimento sustentável na América do Sul, Leste Europeu e África, especializada em mudanças climáticas, carbono e energia de biomassa.

Márcio Zimmerman, secretário de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia fecha a Eco Power na Universidade apresentando a conferência ´Energia Brasil – Plano Brasil 2030`.

Expectativa de desdobramentos

Membro do comitê técnico da Eco Power Conference e vice-chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, o professor Júlio César Passos destaca que pela primeira vez Florianópolis recebe um evento da magnitude da Eco Power para discutir a questão da energia, associada ao conceito de desenvolvimento sustentável. Segundo ele, a Eco Power na universidade é uma contrapartida ao apoio que a UFSC teve no comitê científico da conferência internacional, em conjunto com outras instituições, como a Fapesc e a Celesc,.

Passos destaca que a UFSC não poderia estar de fora de um grande evento como a Eco Power, pois o problema da energia não pode ser solucionado sem a pesquisa científica, a educação e a participação de todas as especialidades, nas diversas áreas do conhecimento que são trabalhadas e desenvolvidas na UFSC. “Energia engloba ciência, tecnologia, meio ambiente e sociedade. Portanto, é uma área que pode envolver todas as engenharias, passando pela arquitetura, a biologia, a química, a economia, sem esquecer o jornalismo de divulgação científica e as humanidades, além de todas as questões relacionadas à educação, à história, à sociologia, à filosofia, à geopolítica”, destaca.

O professor lembra também que há muitos recursos para todas as áreas do conhecimento. Para ele, o desafio está em fazer com que os estudos atuais e os novos projetos contribuam para mudar o rumo do progresso da sociedade atual. “O esforço não pode se esgotar após os eventos, sem nenhuma ação prática”, alerta.

Arley Reis / Agecom