Semana de popularização da ciência na UFSC

01/10/2007 12:42

A apresentação e a avaliação de quase 700 trabalhos de iniciação científica desenvolvidos por alunos de graduação, a II Feira Estadual de Ciência e Tecnologia, com demonstração de projetos de escolas de ensino médio e fundamental, e a ´Mostra UFSC para Divulgação e Popularização da Ciência & Tecnologia` movimentam o campus da UFSC a partir dessa quarta-feira (3/10). As atividades serão realizadas em frente à Reitoria e integram a programação da UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia , evento promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para aproximar a população da ciência. A Semana acontece de 1 a 7 de outubro, com atividades em todo o país.

Iniciação Científica

Duas palestras na manhã de quarta-feira (3/10) abrem as atividades do XVII Seminário de Iniciação Científica da UFSC, evento que terá a apresentação de projetos de quase 700 estudantes de graduação. Às 10h, o pró-reitor de pós-graduação da UFSC, professor Valdir Soldi, fala sobre o tema ´Da iniciação científica à pós-graduação`, no Auditório da Reitoria. A partir de 11h, no mesmo local, o professor Antonio de Pádua Carobrez, da Coordenadoria Especial de Farmacologia, ministra a palestra ´Da prática à teoria: o que impede o pesquisador de ser um educador´.

Na quarta à tarde iniciam as apresentações dos painéis de projetos, organizados nas áreas de Ciências Exatas, Ciências Humanas e Ciências da Vida. Os painéis ficam abertos à visitação na quarta e na quinta-feira, na estrutura montada em frente à Reitoria. Na quinta-feira serão realizadas as apresentações orais: aquelas da área de Ciências Exatas e da Terra acontecem no Auditório da Reitoria; os projetos da área de Ciências da Vida serão apresentados na Sala dos Conselhos e os de Ciências Humanas e Sociais no Auditório do Centro de Convivência.

Popularização da Ciência

Na mesma estrutura montada para o XVII Seminário de Iniciação Científica da UFSC será realizada a II Feira Estadual de Ciência e Tecnologia, com apresentação de trabalhos de estudantes da rede estadual escolhidos em concurso de Feiras de Ciências em suas escolas. Serão 37 estandes. No mesmo período será ainda realizada a ´Mostra UFSC para divulgação e Popularização da Ciência & Tecnologia`. Esta exposição será montada em uma segunda lona, também na Praça da Cidadania.

Entre os grupos que se apresentarão na ´Mostra UFSC` estão o Laboratório de Instrumentação, Demonstração e Exploração (Labidex), o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Divulgação Científica (Quimidex), o Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT) e o Laboratório de Estudos de Matemática e Tecnologias (Lemat).

Haverá ainda um estande voltado à divulgação da biodiversidade e outro direcionado à demonstração de fontes renováveis de energia, com a participação do Laboratório de Energia Solar da UFSC (Labsolar), do Instituto IDEAL e do grupo brasileiro ligado a International Solar Energy Society (ISES). Neste estande serão apresentados módulos solares fotovoltaicos (que geram energia elétrica a partir da energia solar), além de pôsteres sobre os projetos desenvolvidos. Em outro estande será apresentada a iniciativa do Parque Viva Ciência, projeto que reúne diferentes grupos da UFSC e de outras instituições interessadas na construção do primeiro Museu de Ciências do Estado.

Mais informações sobre o Seminário de Iniciação e a ´Mostra UFSC` com a professora Thereza Nogueira, pró-reitora de pesquisa da UFSC: 3721 9284

Saiba Mais sobre os grupos que integram a ´Mostra UFSC`

Labidex

É um laboratório onde são realizadas demonstrações de experiências em diversas áreas da Física. Os experimentos são úteis para melhor compreensão do conteúdo teórico. A principal meta do Labidex é a melhoria da qualidade do ensino da Física.

Quimidex

É o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Divulgação Científica, que de forma lúdica busca demonstrar como são realizados processos químicos, com exemplos do cotidiano. O grupo demonstrar, por exemplo, como fazer um perfume e como o químico desenvolve seu trabalho para extrair aromas e sabores

Lemat

O Laboratório de Estudos de Matemática e Tecnologias foi criado com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino de matemática nos níveis fundamental e médio, através da elaboração de materiais didáticos e de atividades computacionais.

Por Arley Reis / Agecom / UFSC

Inscrições para 23ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

01/10/2007 11:15

Exposição de 2005 na Galeria de Arte

Exposição de 2005 na Galeria de Arte

Iniciam na próxima segunda-feira, 8/10, as inscrições para a 23ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. Poderão se inscrever professores e servidores técnico-administrativos, ativos ou aposentados. As inscrições serão realizadas até o dia 15 de outubro e as obras deverão ser entregues na Galeria de Arte da UFSC, no prédio do Centro de Convivência. O formulário de inscrição está disponível no site do DAC, no link da Galeria.

Continuando a boa experiência dos dois últimos anos, prossegue o “Encontro com o Artista” na abertura do evento. Este é um momento em que os artistas expositores fazem breves relatos, partilhando com o público, com outros colegas e artistas suas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das obras.

Encontro com o Artista

Encontro com o Artista

Os expositores interessados em fazer comunicações ou palestras durante a abertura da mostra deverão mencionar essa intenção no momento da inscrição. A abertura da exposição e o “Encontro com os Artistas” estão programados para 30 de outubro, terça-feira, às 18h30min. Para essa abertura também estão agendadas apresentações do Coral da UFSC e do grupo de dança Fazendo Corpo Mole. A exposição ficará aberta para a visitação até 23 de novembro de 2007.

Cada artista poderá inscrever até dois trabalhos, escolhendo entre várias categorias, como desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, tecelagem, tapeçaria e instalação. Os trabalhos deverão ser entregues em condições de serem expostos, com molduras ou outro suporte, conforme a técnica da obra.

Além de ser um momento de comemoração e de confraternização entre os colegas, a exposição é também uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição.

A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário) Público Federal, 28 de outubro. A edição da mostra deste ano conta com o apoio da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC e do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc).

A exposição é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

Serviço

O QUÊ: Inscrição para a 23ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.

QUANDO: De 8 a 15 de outubro, de 2ª a 6ª, das 10h às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

QUANTO: Gratuito, aberto aos professores e técnico-administrativos da UFSC, da ativa e aposentados.

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO: http://www.dac.ufsc.br/institucional_espacos_culturais_galeria.php#topo

CONTATO: Galeria: (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Núcleo de Estudos do Tênis de Campo promove campeonatos nas quadras do CDS

01/10/2007 10:39

Com a finalidade de promover integração entre a comunidade universitária e o público em geral, o Núcleo de Estudos do Tênis de Campo, vinculado ao Centro de Desportos, está promovendo o 10º Campeonato Universitário de Tênis da UFSC e o 7º Campeonato de Tênis em Cadeira de Rodas, no período de 19 a 21 de outubro, nas quadras do CDS. As inscrições podem ser realizadas de 1º a 16 do mesmo mês, na secretaria do Netec.

O 10º campeonato faz parte das atividades do núcleo, que atende à comunidade universitária com disciplinas optativas nos cursos de bacharelado e graduação em Educação Física e matéria regular para os graduandos de outros centros de ensino, além de servidores técnico-administrativos e professores interessados no tênis. Já o 7º campeonato para cadeirantes envolve os deficientes físicos da comunidade que desenvolvem atividades de extensão no núcleo. Para as competições dos dois eventos podem se inscrever atletas com idade mínima de 15 anos.

No 10º campeonato as categorias foram divididas em “A”, “B” e “C”, para estudantes de graduação, e “A” e “B”, para servidores e professores, na modalidade masculina. Na modalidade feminina as competições estão abertas para estudantes, professoras e servidoras de até 35 anos de idade. Já da comunidade em geral participa quem tem acima de 35 anos. No torneio destinado a cadeirantes a categoria é livre, com modalidades masculina e feminina.

Segundo o professor Osvaldo André Furlaneto Rodrigues, a procura por esse esporte está crescendo em proporções superiores aos anos anteriores. Somente no Centro de Treinamento do Netec, aberto a pessoas com mais experiência e que querem aprimorar a técnica para chegar ao profissionalismo, há um número considerável de atletas.

Os eventos contam com apoio da UFSC e do Sesi Esporte. Outras informações podem ser obtidas na secretaria do Netec, que funciona no prédio da piscina do CDS. Informações pelo fone 3721-9695, e-mail: netec@cds.ufsc.br.

José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Escritor Mário Prata é o convidado do Círculo de Leitura

01/10/2007 09:50

Um dos mais bem-sucedidos escritores brasileiros, com 23 livros publicados e trânsito também no teatro, no cinema e na televisão, Mário Prata é o convidado para a 28ª edição do Círculo de Leitura de Florianópolis, que acontece às 17h de quinta-feira, dia 4, no Espaço Cruz e Sousa da Editora da UFSC, no campus da Trindade. Desde 1969, quando publicou O morto que morreu de rir, o escritor vem marcando presença na produção cultural brasileira e colaborando na imprensa com crônicas em jornais de grande circulação. Nos anos 90, morou e produziu novelas e seriados em Portugal – experiência que resultou no livro Schifaizfavoire, dicionário de português, que já teve 20 edições.

Mário Prata nasceu em Uberaba (MG) e passou a infância e juventude em Lins (SP). Trabalhou como bancário e estudou economia, mas o amor pela escrita fez com que começasse a se aproximar de escritores, gente de teatro e jornalistas. Já em São Paulo, seu livro de estréia, escrito durante um período em que os estudantes ocuparam a faculdade, foi publicado pelo centro acadêmico, na USP. Mas o reconhecimento veio no ano seguinte, com o sucesso da peça O cordão umbilical, recebida com entusiasmo pela crítica. “Se não tivesse dado certo, eu estaria hoje, provavelmente, aposentado no Banco do Brasil ou seria ministro da Fazenda”, brinca ele em texto postado no seu site oficial.

Prata trabalhou como repórter em vários jornais e revistas e foi resenhista, articulista e cronista de grande capacidade produtiva. Entre os livros que publicou aparecem Besame mucho (1987), Filho é bom, mas dura muito (1995), Mas será o Benedito? (1996), Diário de um magro (1997), Os anjos de Badaró (novela escrita totalmente on line em 2000) e Paris, 98! (2006), alguns com várias edições. No teatro, escreveu ainda Dona Beja e Eu falo o que elas querem ouvir. No cinema, fez o argumento de Xico Rey (dirigido por Walter Lima Junior) e o roteiro de Banana split (de Paulinho de Almeida). E, na televisão, escreveu as novelas Estúpido cupido (1976), Sem lenço, sem documento (1977), Bang bang (2005) e Helena (esta, para a TV Manchete).

No momento, Mário Prata está lendo livros de George Simenon e Andrea Camilleri, porque prepara um romance policial e, como sempre ocorre nesses casos, dirige suas leituras para a área de interesse imediato. Também aposta nas novas possibilidades de leitura e em suportes que podem alcançar as faixas mais jovens de público. “Sempre digo que é na internet que vão surgir os novos escritores”, afirma. “É ali que o jovem coloca o que escreve para o mundo ler em seu blog. No meu tempo, a gente escrevia alguma coisa e dava para dois ou três amigos lerem…”

O projeto

O Círculo de Leitura é um projeto que permite ao convidado e aos presentes discutirem informalmente sobre os livros que estejam lendo, sobre as leituras do passado e as influências de outros autores sobre o seu trabalho. Escritores e jornalistas como Oldemar Olsen Jr., Fábio Bruggemann, Inês Mafra, Mário Pereira, Maicon Tenfen, Cleber Teixeira, Dennis Radünz, Rubens da Cunha, Renato Tapado, Raimundo Caruso, Nei Duclós e Marco Vasques estão na lista dos participantes das etapas anteriores do projeto.

Breve entrevista

Como escolhe suas leituras, diante da grande quantidade de opções que existem e das que surgem a cada dia?

Mário Prata – Para um escritor, a leitura, além do prazer, é um trabalho. Gosto de ler os novos, tanto brasileiros como estrangeiros, para analisar, estudar o rumo que a literatura vem tomando. Aprende-se com os novos, assim como com os clássicos. Dependendo do tipo de livro que estou trabalhando no momento, dedico-me a um tipo de leitura específica. No momento, por exemplo, estou escrevendo um policial e lendo apenas livros dessa área. Os clássicos do gênero: Poe, Doyle, Agatha Christie, Hammet, Highsmith, Chandler, Simenon, Camilleri, Ruth Hendell etc.

Você escreve pensando no reconhecimento do leitor ou porque precisa imperiosamente escrever (tanto que há mais de 30 anos publica livros, escreve roteiros, crônicas e peças de teatro)?

Mário Prata – Escrevo porque é a minha profissão e preciso pagar as minhas contas, em primeiro lugar. Aliás, como qualquer profissional em sua área. Ninguém pergunta a um médico se ele trabalha pensando no reconhecimento do paciente ou porque precisa medicar imperiosamente. Vejo o ato de escrever como um ofício como outro qualquer. Mas é um ofício maravilhoso, porque me dá prazer. Na hora de escrever – me divertindo, criando personagens, situações – me dá prazer imaginar o livro entre os mais vendidos, sem falar na hora de receber meus direitos autorais. Mas o maior prazer para mim é quando tenho uma boa idéia. A idéia central para algum projeto, seja crônica ou um livro. Este é meu grande prazer: a idéia.

Que gêneros e autores mais aprecia?

Mário Prata – Eu leio até bula. Mas leio sempre ficção, que é onde atuo. Alguns autores foram importantes na minha formação. Principalmente os cronistas. Braga, Sabino, Nelson Rodrigues, Millôr, Veríssimo, Sterner, Maistre, Julio Cortázar, Campos de Carvalho, Eça, Machado, Tolstoi.

Como se sente sendo escritor (de sucesso) num país de pouca leitura?

Mário Prata – Triste.

Contatos e entrevistas com Mário Prata: fone (48) 9961-0051 e e-mail mac.prata@terra.com.br

Galeria de Arte da UFSC: prorrogadas até dia 5 as inscrições para exposições no primeiro semestre de 2008

01/10/2007 09:35

A galeria: local de estudo e apreciação da arte

A galeria: local de estudo e apreciação da arte

Estão prorrogadas até esta sexta-feira, 5/10, as inscrições para apresentação de propostas de exposições na Galeria de Arte da UFSC no primeiro semestre de 2008. A galeria está localizada no Campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

O regulamento pode ser retirado na Galeria ou no site www.dac.ufsc.br. As propostas podem ser entregues em mãos ou encaminhadas pelo correio, via Sedex, e serão analisadas por uma comissão formada por artistas e profissionais da área, representantes de instituições culturais, universidades e associações de artistas. Além da descrição da proposta, os proponentes devem entregar um currículo comprovado, com fotocópias de documentos, cursos e titulações, além de outros itens conforme consta no regulamento.

A Galeria de Arte da UFSC, com 18 anos de atuação sistemática e periódica, desde 1989 tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina, sendo local de estudo e apreciação da arte, promovendo woskshops e encontros com artistas, e ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Além disso, apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em exposições individuais e coletivas, onde cerca de 60 artistas mostram seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do Campus da UFSC, a Galeria de Arte é considerada uma das melhores do Estado, tem uma programação permanente e realiza exposições a cada 25 dias. A sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires tem uma área de 220m2 e dispõe de infra-estrutura necessária para a realização de mostras de qualquer natureza.

Abre espaço para artistas locais, nacionais e estrangeiros

Abre espaço para artistas locais, nacionais e estrangeiros

As exposições têm possibilitado à comunidade universitária, aos artistas e aos professores de arte da rede pública de ensino um “Encontro com o Artista”, com o objetivo de possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de relatar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte.

Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia”, enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

A Galeria tem como objetivo mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, a discussão e o conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. É um espaço aberto à comunidade, atendendo a artistas brasileiros e de outras nacionalidades.

Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria da Universidade, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Além dos brasileiros, a presença de artistas internacionais foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do norte-americano Gene Anderson, designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York que, além da exposição, durante um mês, realizou um workhsop com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa do prédio da UFSC.

A UFSC oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro, além da impressão de cerca de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC), que administra a Galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de divulgação junto à imprensa local. As obras selecionadas devem ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores.

A Galeria de Arte da UFSC funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30, e faz parte do DAC, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade.

Endereço para correspondência: Universidade Federal de Santa Catarina –

Galeria de Arte da UFSC – DAC – Departamento Artístico Cultural, Praça Santos Dumont, Campus Universitário, Trindade, Florianópolis, SC, CEP.: 88.040-900.

SERVIÇO:

O QUÊ: Abertas inscrições para exposições de Arte Contemporânea na Galeria de Arte da UFSC, em Florianópolis, para o primeiro semestre de 2008.

QUANDO: Inscrições prorrogadas até 5 de outubro de 2007.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC – Centro de Convivência ou pelo site www.dac.ufsc.br

QUANTO: Gratuito. Aberto a artistas brasileiros e estrangeiros.

CONTATO: (48) 3721-9683, de segunda a sexta-feira, das 10h as 18h30, galeriadearte@dac.ufsc.br ou www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC–PRCE-UFSC

Jovem pesquisador: Estudante colabora com a caracterização da pesca artesanal na Baía Norte

01/10/2007 09:20

Em campo: 12 meses de contato com a pesca artesanal

Em campo: 12 meses de contato com a pesca artesanal

Acompanhando durante 12 meses o trabalho de oito pescadores, o estudante da 8ª fase do Curso de Biologia da UFSC, Raphael Bastos Mareschi Aggio, caracterizou as principais atividades da pesca artesanal praticada na Baía Norte de Florianópolis. A pesquisa faz parte do projeto “Caracterização da pesca artesanal no mosaico de áreas protegidas do litoral de Santa Catarina”, que será apresentado no XVII Seminário de Iniciação Científica da UFSC, nos dias 3 e 4 de outubro.

Foram longos dias de pesca, cerca de 250 horas trabalhando com os pescadores de Sambaqui e Saco Grande, em Florianópolis; da Caieira e da Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos. O trabalho orientado pela professora Natalia Hanazaki, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, tem a intenção de reunir dados sobre a arte da pesca nestes locais, as espécies capturadas e seus valores de mercado, números de pescadores artesanais e ainda a situação sócio-econômica da comunidade pesqueira.

Pescado

O relatório parcial do projeto aponta 37 espécies de peixe, três de crustáceos e uma de réptil na composição do pescado. Durante as saídas acompanhadas pelo estudante foram registradas cerca de quatro toneladas de pescados. Entre as principais espécies capturadas estão Corvina, Tainha, Papa-terra e o Camarão Branco. Este último é o mais desejado: 69% das 24 pescarias foram direcionadas à sua captura.

O projeto também analisa as espécies não-alvo, sendo a Tartaruga Verde a mais freqüente nas pescarias. Segundo o estudante, a relação entre pescador e espécies não-alvo é de simples devolução ao mar, porém algumas apresentam relação de competição e de prejuízo aos pescadores. Por isso, ou não são devolvidas ao mar, ou são soltas depois de mortas. Entre elas estão o Baiacu e o Baiacu Amarelo, que com seus dentes afiados cortam o nylon da rede de pesca e se alimentam de peixes que ficam presos a ela.

Transformação

Aggio explica que o crescimento acelerado de moradores no entorno da Baía Norte modificou a fisionomia e a dinâmica ambiental da região. Além disso, os dados sobre a pesca no local são escassos e não há estudo preciso sobre a técnica de trabalho dos pescadores artesanais. Até mesmo o número de pescadores é incerto, pois a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP) está efetuando um recadastramento.

Sobre a condição de vida dos pescadores, o estudante diz que muitos reclamam da instabilidade econômica da profissão e da dificuldade em planejar suas vidas a longo prazo. Todos os 34 entrevistados não desejam a vida de pescador para seus filhos e investem na educação dos jovens. A renda média é de um a dois salários mínimos, o que faz 65% dos entrevistados buscarem outras fontes, como a maricultura, agricultura, criação de animais, o comércio e trabalho informal de verão, aproveitando o potencial turístico da capital.

Visão crítica

O estudante revela que não foi fácil recolher os dados, pois havia muita desconfiança dos pescadores nas primeiras entrevistas. Mas a cada pescaria, que durava cerca de 4 a 5 horas, eles se sentiam mais à vontade para contar suas histórias e as dificuldades da profissão. A maioria dos problemas é relacionada à condição financeira e também aos conflitos com órgãos reguladores da pesca na região.

Aggio cita o caso da Área de Proteção Ambiental de Anhatomirim (APAA), onde existem regras para a pesca, como a proibição da prática do arrasto. A crítica levantada pelo estudante é a falta de preocupação dos órgãos competentes em orientar os pescadores sobre o porquê de certas proibições, evidenciando que ainda faltam informações básicas sobre a ecologia dos animais marinhos locais e sua interdependência.

Na opinião do estudante, não adianta apenas proibir, é necessário conhecer a vida destas comunidades e investir no co-gerenciamento das áreas pesqueiras, assim será possível apontar alternativas para quem depende dessa atividade e tornar o pescador um aliado da conservação.

O estudo mostra que os pescadores têm uma consciência ambiental e sabem o que deve ou não ser feito para sua manutenção da atividade. Inclusive concordam que a rede de arrasto mata larvas de diversos organismos e captura pescados muito pequenos. Entretanto, apesar de detectar essa visão, o projeto registrou transgressões de leis como o uso do arrasto em local proibido e redes fixas colocadas em costões rochosos. Em ambos os casos, os pescadores conheciam a lei, mas realizaram a pescaria ilegal. O estudante afirma que em nenhuma das pescarias acompanhadas houve fiscalização dos órgãos reguladores.

Os resultados são parciais, já que Aggio renovou sua bolsa por mais um ano. A meta é formular documentos que apresentem um panorama dessa atividade, em linguagem acessível tanto para os pescadores artesanais como para instituições governamentais e não-governamentais que atuam na região. Assim o projeto pretende ser uma fonte de dados para trabalhos futuros de análise e desenvolvimento da pesca artesanal na região da Baía Norte.

Informações: www.ecoh.ufsc.br, fone 3721 9460; e-mail: raphael.aggio@gmail.com

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom