Notícias da UFSC

Nesta terça-feira, dia 18 de setembro, Florianópolis recebe uma ação pedagógica da 6ª Bienal do Mercosul, dirigida a professores de arte de escolas catarinenses. Os participantes da atividade receberão o material de apoio pedagógico produzido pela bienal, evento de arte que acontece em Porto Alegre

Veja mais em www.bienalmercosul.art.br

Em Florianópolis, o Projeto Pedagógico da bienal, coordenado pela arte-educadora Márcia Coiro, realizará atividades ministradas por Miriam Benigna, Walter Silveira Py e Estevão Fontoura Haeser. Na capital catarinense, o evento tem a parceria da Secretaria de Estado da Educação e da Universidade Federal de Santa Catarina, através do apoio do DAC – Departamento Artístico Cultural e da Fepese.

O programa para Florianópolis contará com palestra pela manhã e três oficinas à tarde.

Das 8h30min às 12h, no Teatro da UFSC, haverá palestra de apresentação da Fundação Bienal do Mercosul – histórico, metas e objetivos -, e apresentação do modelo da 6ª edição da BIENAL do Mercosul e do seu Projeto Pedagógico, com objetivos, metas e ações, pela coordenadora pedagógica da bienal, a arte-educadora Márcia Coiro. Ainda pela manhã o artista plástico e professor Estevão Haeser fará considerações sobre Arte Contemporânea.

Na parte da tarde, serão realizadas três oficinas, das 13h30min às 17h, nas salas da Fepese – Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio Econômicos, no campus da UFSC. A oficina “Paradigmas em Arte educação” será ministrada pelo especialista Walter Py. “Linguagem gestual na Arte Contemporânea”, pela Dra. Miriam Benigna, e a oficina “Abordagem da arte contemporânea em sala de aula” será ministrada pelo artista plástico e professor Estevão Haeser.

As inscrições podem se feitas previamente com Maria de Fátima Gonzaga, pelo e-mail lopesgonzaga@gmail.com ou telefone (48) 9907-4139, ou diretamente no dia e local do evento, enquanto houver vagas.

Veja, detalhes da programação para Florianópolis.

SERVIÇO:

O QUÊ: Ação Pedagógica da 6ª Bienal do Mercosul para Professores de Arte

QUANDO: dia 18 de setembro, terça-feira, das 8h30min às 17h.

ONDE: Palestra pela manhã no Teatro da UFSC e oficinas à tarde nas salas da Fepese, no campus da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito, com entrega de material pedagógico da Bienal para os professores participantes.

INSCRIÇÕES: Prévias: lopesgonzaga@gmail.com, ou no dia e local do evento, enquanto houver vagas.

CONTATO: com Maria de Fátima Gonzaga, pelo e-mail lopesgonzaga@gmail.com ou telefone (48) 9907-4139

REALIZAÇÃO: Projeto Pedagógico da 6ª Bienal do Mercosul

PARCERIA E APOIO LOCAL: Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina, através do apoio do DAC – Departamento Artístico Cultural e da Fepese – Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio Econômicos.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material dos organizadores.

BIENAL DO MERCOSUL – 6ª EDIÇÃO 2007

PROJETO PEDAGÓGICO

Coordenação Pedagógica: Márcia Coiro

Professores ministrantes: Miriam Benigna , Walter Silveira Py e Estevão Fontoura Haeser

Ação: Encontro de Capacitação de Professores

Local: Santa Catarina (Florianópolis)

Programação:

(das 8h30min às 12h )

Abertura

Apresentação da Fundação Bienal do Mercosul – histórico, metas e objetivos

Modelo da 6ª edição da BIENAL do Mercosul: detalhamento

Projeto Pedagógico na 6ª edição da BIENAL: objetivos, metas e ações

Coordenadora Pedagógica da Bienal – Esp. Arte-educadora Márcia Coiro

Considerações sobre Arte Contemporânea

Artista plástico e professor Estevão Haeser

13h30min:

(das 13h30min às 17h)

Oficinas de capacitação – atividades com material pedagógico para professores

Sensibilização –

Oficina 1

Paradigmas em Arte educação – Esp. Walter Py

Oficina 2

Linguagem gestual na Arte Contemporânea – professora Miriam Benigna

Oficina 3

Abordagem da arte contemporânea em sala de aula – Artista Plástico e Professor Estevão Haeser

Socialização dos grupo

Avaliação – Márcia Coiro

Considerações finais – Márcia Coiro

“

O Centro de Ciências da Educação da UFSC promove, de 17 a 21 deste mês, o Primeiro Seminário Paulo Freire, cuja finalidade é a de relembrar que a educação é uma invenção humana e que é papel do educador reinventá-la. Segundo o próprio Freire, “se nada ficar dessas páginas, que algo permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil de amar”.

Segundo os organizadores, a metodologia que será aplicada durante o seminário está baseada em Adorno, que disse: a tarefa mais insolúvel consiste em não se deixar imbecilizar nem pelo poder dos outros, nem por nossa própria impotência. Constam na programação mesa redonda, conferências, roda de conversa, diálogo arteiro, assim como oficinas com lançamento de livros, teatro, festa e preparo de alimentação.

A abertura do seminário está prevista para as 18h30m, do dia 17, no auditório do CED, tendo como primeira conferência “Pensamentos e práticas de Paulo Freire”, apresentada pelos professores Telma Piacentini, da UFSC e Edmilson Pereira, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Já no dia 18, às 8h30m, acontece a mesa redonda, “Pensamento de Paulo Freire nos movimentos sociais”, com os professores Pedro Uczai, Carmo Thun e Patrícia Dorneles.

A partir das 14 horas minicurso 1: “Participação de pais e mães na escola”, com Marilde Fonseca, da Secretaria de Educação de Florianópolis; minicurso 2: “Diálogos Brincantes e Boi de Mamão”, com Reonaldo Manoel Gonçalves, do grupo Arreda Boi, da Ufsc; minicurso 3: “Arte no Parque”, Rosimeri J. da Silva, da Escola Jurema Cavalazzi. Às 18h30min apresentação da peça infantil “Balada de um Palhaço”, de Plínio Marcos, com a Companhia Espalhafatos.

No dia 19, a partir das 8h30min, atividades nas diversas oficinas. Das 14 às 18 horas, Diálogo com Vilson Grow; Diálogo Arteiro, com Maristela Fantini; Diálogo Guardadores de Memória, com Patrícia Guerreiro, e às 18h30min, poesia e violão. No dia 20, às 8h30min, atividades de Depoimentos com a participação dos professores Doroti Martins, do Departamento de Filosofia da USC; Paulo Ricardo, do Centro de Desportos; José Angotti e Nilcéia Lemos Pelandré, do CED. O encerramento da programação acontece com uma avaliação do evento.

Outras informações podem ser obtidas com a professora Maristela Fanini, no fone 3721-8525.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

Representantes de todos os programas de pós-graduação em Comunicação da Região Sul estarão em Florianópolis de 18 a 20 de setembro para debater o estado da arte da pesquisa em jornalismo e estabelecer redes de colaboração neste campo.

O presidente da Intercom, José Marques de Melo, o presidente da Radiobrás, José Roberto Garcez, e o diretor editorial da Associação Nacional dos Jornais, Marcelo Rech, são outros destaques do I Simpósio de Pesquisa Avançada em Jornalismo da Região Sul, que será transmitido ao vivo pela internet.

O evento marca o início do funcionamento do Mestrado em Jornalismo da instituição. Também estarão presentes os representantes da área na Capes e CNPq, Marcius Freire e Juremir Machado. A pesquisa em Jornalismo realizada na UFSC e na pioneira Linha de Pesquisa em Jornalismo e Sociedade, da UnB, serão outros temas das comunicações.

Os principais objetivos são estimular o crescimento da pesquisa em jornalismo na região, a articulação de redes e a parceria entre pesquisadores, profissionais e empresas de comunicação.

A programação inclui debates sobre a situação da pesquisa em jornalismo no sul do Brasil e uma mesa-redonda com representantes das principais agências de fomento. A novidade é a sessão “Oportunidades de inovação e demandas do setor produtivo”, agendada para o dia 19, que visa debater e prospectar oportunidades de parceria das instituições de pesquisa da região com o setor produtivo.

De acordo com Eduardo Meditsch, coordenador do Simpósio e do Mestrado, “a pesquisa em jornalismo se torna fundamental para alicerçar com massa crítica a formação, o exercício profissional, e a necessária inovação na atividade econômica”.

O evento, que acontece no Auditório Henrique Fontes do Centro de Comunicação e Expressão, no Campus da Trindade, será transmitido ao vivo pela internet através do site www.posjor.ufsc.br. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas com antecedência através de ficha disponibilizada no mesmo site. As vagas são limitadas.

O evento é promovido pelo Mestrado em Jornalismo da UFSC e a Fapeu, conta com o apoio da Fapesc e da Finep, e parceria com a SBPJor, ANJ, Fenaj,Radiobras e Cátedra RBS.

Programação:

18 de setembro – terça-feira

9h – Abertura do Evento

9h30min – Mesa 1: A experiência da pesquisa em Jornalismo nos Programas de Pós-Graduação da Região Sul

professora Christa Berger – Unisinos

professora Cláudia Quadros – Tuiuti

professor Jacques Wainberg – PUC-RS

professora Luciana Mielniczuk – UFSM

professora Virgínia Fonseca – UFRGS

14h – Reunião (restrita) entre os representantes dos programas para articulação de Rede de Pesquisa

19 de setembro – quarta-feira

9h – Mesa 2: Oportunidades de inovação e demandas do setor produtivo na Pesquisa Avançada em Jornalismo

professor Doutor Elias Machado – Presidente da SBPJor

jornalista Marcelo Rech – Diretor Editorial da Associação Nacional dos Jornais

jornalista Luiz Fernando Rocha Lima, diretor de Jornalismo do grupo O Popular, de Goiânia, membro do Comitê Editorial da ANJ

jornalista Cláudio Thomas – Editor Chefe do Diário Catarinense e co-coordenador da Cátedra UFSC-RBS

jornalista José Roberto Garcez – Presidente da Radiobras

jornalista Maria José Braga – Secretária Geral da Federação Nacional de Jornalistas

12h – Reunião (restrita) entre os representantes do setor produtivo e os pesquisadores para prospectar possibilidades de parceria

15h – Mesa 3: A Pesquisa em Fundamentos do Jornalismo no Mestrado da UFSC (Linha 1)

professor Francisco Karam

professor Orlando Tambosi

professora Gislene Silva

professora Daisi Vogel

17h – Mesa 4: A Pesquisa em Processos e Produtos Jornalísticos no Mestrado da UFSC (Linha 2)

professor Nilson Lemos Lage

professor Eduardo Meditsch

professor Elias Gonçalves

professora Tattiana Teixeira

20 de setembro – quinta-feira

9h – Mesa 5: A Pesquisa Avançada em Jornalismo e as Agências de Fomento: Experiência e Perspectivas

professor Juremir Machado da Silva – Representante da Área de Comunicação no CNPq

professor Marcius Freire – Representante da Área de Comunicação na Capes

Representante da Fapesc

professor Luiz Martins da Silva – Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação – UnB

11h – Conferência de Encerramento: A importância da memória e da tradição na Pesquisa Avançada em Jornalismo

professor José Marques de Melo – Presidente da Intercom e Titular da Cátedra Unesco-Umesp

Mais informações podem ser obtidas pelo email posjor@ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-6610, com o coordenador do evento e do mestrado, professor Eduardo Meditsch.

Fonte: Coordenação do evento

Durante o mês de setembro, o Teatro da UFSC recebe a comédia infantil ´O Rouxinol do Imperador`. O espetáculo, encenado pela ´Apatotadoteatro`, está em cartaz aos sábados e domingos, sempre às 16h.

A peça apresenta a história de um rouxinol que encanta o Imperador da China pela beleza de seu canto. É contada por Ting Lin e Lam Pin, dois mandarins andarilhos que têm por missão levar aos quatro cantos do mundo a fábula que se passa neste distante Império. Na viagem, eles são acompanhados por seu mestre, que coordena tudo para que a história não se modifique.

“O Rouxinol do Imperador” é um espetáculo que lembra o desenho animado e os HQs. Com auxílio de teatro de sombras e bonecos, o grupo completa a narrativa brindando o seu público com uma divertida montagem de ricos figurinos, adereços e cenários. “Uma comédia infantil para todas as idades”, dizem os integrantes do grupo.

Retirado da obra de H. C. Andersen, “O Rouxinol do Imperador” tem direção de Cacá Corrêa, que também participa do elenco com Mariana Coral e Gustavo Bieberbach.

Serviço:

O QUÊ: Espetáculo teatral infantil “O Rouxinol do Imperador”

QUANDO: Temporada setembro/2007, aos sábados e domingos, 15, 16, 22, 23, 29 e 30, às 16h.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANTO: R$20 (inteira); R$10 (meia entrada para estudantes, idosos, professores, classe artística ou quem doar 1kg de alimento não perecível). E R$12 para Sócios do Clube do Assinante.

CONTATO: apatotadoteatro@terra.com.br ou (48) 3240-7412 / 9162-0808 / 9916-4550 / 9136-1029.

A casca-de-anta é uma pequena árvore que tem sua casca usada na medicina. Recentemente, indústrias de São Paulo passaram a pagar R$ 20,00 por quilo da casca seca, ao invés de R$ 3,00 – o preço antes praticado. Isso porque a retirada passou a ser realizada de acordo com critérios de sustentabilidade, fundamentados em estudos realizados pelo Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais, ligado aos centros de Ciências Agrárias e de Ciências Biológicas da UFSC.

Agora diversos agricultores da região de Caçador não eliminam mais as mudas de casca-de-anta nas roçadas, cientes de que se trata de um recurso valioso. A retirada da casca, que está proporcionado renda a partir de um recurso não explorado comercialmente na propriedade, é exemplo do potencial da floresta como geradora de renda. Para o grupo de professores e estudantes que integram o Núcleo, uma possibilidade estratégica de conciliar uso e conservação dos recursos florestais.

Radiografias para uso adequado das espécies

A casca-de-anta é exemplo bastante recente em relação a outras plantas de grande importância social e econômica já estudadas pelo grupo. Entre elas estão a araucária, a bracatinga, a imbuia, a espinheira-santa, a samambaia–preta e a palmeira juçara – de onde vem o palmito e que agora volta a receber atenção especial em função do sucesso do açai.

A partir das informações básicas, o Núcleo chega a “radiografias” que mostram como a espécie se distribui, como se reproduz, como são seus frutos, em que condições cresce, que animais estão envolvidos na distribuição de suas sementes. Com esse diagnóstico, propõe critérios para exploração, definindo parâmetros que garantam que a planta vai continuar se reproduzindo e se espalhando na floresta.

A busca dessa fundamentação científica para conservação da Mata Atlântica e ecossistemas associados já resultou em documentos que subsidiam a legislação florestal nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Entre as principais contribuições estão documentos como ´Fundamentos para o manejo do Palmiteiro´ (usado em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama); ´Fundamentos para o manejo da samambaia-preta (usado em instrução normativa da Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul) e ´Fundamentos para o uso sustentável da bracatinga´ (usado em instrução normativa da Fatma, fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina).

O Núcleo também já tem resultados para uso e conservação da espécie de espinheira-santa mais utilizada em programas de fitoterapia no Brasil. Assim como outros trabalhos, os estudos com a espinheira-santa foram realizados em conjunto com pequenos proprietários rurais, neste caso localizados na cidade de Guarapuava (PR).

Outra conquista em um processo participativo com a comunidade, com retorno econômico e de conservação, é o trabalho com a samambaia-preta. Até 2006, as folhas da espécie, usada em todo o país em arranjos ornamentais, eram exploradas irregularmente no Rio Grande do Sul – o principal produtor brasileiro dessa planta.

Trabalhos com diferentes comunidades

Chamado a participar do projeto Samambaia-Preta, desenvolvido por diferentes instituições do estado gaúcho, o núcleo da UFSC agora pode listar entre os resultados de suas pesquisas uma normatização para coleta das folhas da samambaia, importante fonte de renda para diversas famílias do Rio Grande do Sul. Além do documento que subsidiou a instrução normativa, foi gerada uma cartilha que mostra como as folhas devem ser coletadas sem que a planta seja prejudicada e continue produzindo.

Projeto importante também está sendo compartilhado com agricultores de áreas de assentamento de reforma agrária no meio oeste catarinense, para estudo dos bracatingais. A proposta é desenvolvida numa parceria entre a UFSC (Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/Superintendência Regional em Santa Catarina), Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis/Gerência Executiva em Santa Catarina/Floresta Nacional de Caçador) e Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A./Estação Experimental de Caçador), e ainda financiamento do CNPq.

O desafio é apoiar a venda de diferentes produtos da bracatinga em cadeias produtivas legalizadas e adequar os instrumentos legais relativos ao manejo dessa espécie – uma das mais usadas no país para produção de lenha e carvão. Os estudos já realizados mostraram que a exploração seletiva exigida pela legislação inviabilizava o sistema tradicional de exploração usado pelos agricultores. Por isso, os estudos do Núcleo deram sustentação a uma nova instrução normativa para manejo dos bracatingais em situações específicas. Válida somente para os sistemas tradicionais de condução, a proposta considera as práticas feitas por agricultores familiares e assentados da reforma agrária em SC. “O documento tem o mérito de reconhecer o sistema tradicional dos agricultores e viabiliza suas práticas”, considera o professor Maurício Sedrez dos Reis, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais.

Segundo o grupo, os estudos realizados ao longo dos últimos 25 anos culminaram “na geração de subsídios reais e eficazes” para uso das espécies estudadas. No caso do palmiteiro, por exemplo, auxiliaram na criação de uma legislação relacionada à produção, à conservação e ao manejo desta espécie. Os estudos também contribuíram para formação de recursos humanos altamente capacitados para os resultados a técnicos e a proprietários rurais que desejam extrair os palmiteiros de suas propriedades.

O know how obtido com essa espécie, que já foi carro-chefe das pesquisas do Núcleo, faz com que o conhecimento avance com maior rapidez também em relação às demais e permite que o núcleo cumpra sua missão de formar profissionais para que as áreas florestais sejam usadas como recurso renovável.

Mais informações na UFSC: (48) 3721-5321; e-mail: npft.ufsc@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Aconteceu nesta quinta-feira, 13/9, às 19h, no Centro Adventista de Treinamento (Catre), em Palmas, Governador Celso Ramos, a entrega do Troféu Açorianidade 2007. A premiação foi criada em 1996 com o intuito de homenagear pessoas, instituições e empresas que atuam na pesquisa, preservação e divulgação da cultura de base açoriana de Santa Catarina. A solenidade do dia 13 também marcará o lançamento da 14º AÇOR – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina, que reúne folclore, artesanato, danças, gastronomia e religiosidade. Este ano, a festa será em Governador Celso Ramos, entre os dias 28 e 30 de setembro.

A Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina é promovida pela Universidade Federal de Santa Catarina e Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos. A realização é do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Estrutura da 14º AÇOR

Este ano a Festa da Cultura Açoriana terá exposições, mostra de vídeos, apresentações culturais, palestras e lançamentos de livros. Em um pavilhão com estandes culturais estarão representados 33 municípios e instituições do litoral catarinense, apresentando o seu artesanato de referência regional com base na cultura açoriana. Diversos artesãos estarão neste espaço, produzindo e comercializando suas peças.

Nos três dias de festa acontecerão mais de 50 apresentações folclóricas e dois shows musicais no encerramento das noites dos dias 28 e 29. No dia 29 de setembro às 10h, no centro de Governador Celso Ramos, os grupos folclóricos se apresentarão no Desfile Folclórico dos Grupos. No Domingo, às 9h30, na Igreja Matriz, será realizada a Missa do Encontro das Bandeiras do Divino Espírito Santo, com cantorias (folias do Espírito Santo) e 12 bandeiras do Divino Espírito Santo de vários municípios.

O Troféu Açorianidade

Todos os anos são entregues 10 troféus. O design do prêmio foi escolhido através de um concurso público que aprovou a criação do artista plástico João Aurino Dias (Dão). Cada troféu leva o nome de uma Ilha do Arquipélago Açoriano (São Miguel, Pico, Terceira, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Faial, Corvo, Flores) e o décimo troféu leva o nome da Ilha de Santa Catarina.

As indicações e a votação final para escolha dos vencedores é feita pelo Conselho Deliberativo do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), atualmente composto por 56 instituições (prefeituras, universidades e fundações culturais) sediadas no litoral de Santa Catarina. O que une essas instituições é a preocupação em preservar as raízes culturais trazidas pelos açorianos há mais de 250 anos.

Vencedores do Troféu Açorianidade 2007:

Troféu Ilha Terceira

Grupo Folclórico

Grupo Folclórico Mixtura de Bombinhas

Troféu Ilha do Pico

Veículo de Comunicação

Rede Bandeirantes de TV

Troféu Ilha do Faial

Administração Municipal

Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú

Troféu Ilha São Jorge

Personalidade

Nereu do Vale Pereira

Troféu Ilha São Miguel

Instituição de Ensino Superior ou Cultural

Fundação Genésio Miranda Lins – Itajaí

Troféu Ilha Graciosa

Pesquisador

João Leal – Lisboa/Portugal

Troféu Ilha das Flores

Artista Plástico

Maria Celeste Neves

Troféu Ilha Santa Maria

Empresa Patrocínio

CELESC Distribuição S.A.

Troféu Ilha do Corvo

Artesão

Noemia dos Santos – São José

Troféu Ilha Sta. Catarina

Escola de Ensino Fundamental ou Médio

E.E. Gregório Manoel de Bem – Laguna

Mais informações com Jussara ou Joi, no telefone 3721-8605 ou no site www.nea.ufsc.br

O Programa de Formação Continuada para Professores da UFSC (ProFor) promove até o mês de novembro uma série de colóquios. O tema é ´Olhar, sentir, pensar, conhecer: lugares e sujeitos da produção e disseminação do conhecimento na atualidade`. O objetivo dos encontros que vêm sendo realizados desde agosto é difundir o conhecimento sobre os processos de conhecer na contemporaneidade, bem como sua produção e disseminação nas instituições. Os eventos serão organizados a partir de uma conferência com pesquisador de outra instituição e mesa-redonda composta pelo convidado e professores de diferentes centros e departamentos da UFSC.

O próximo colóquio será realizado no dia 21 de setembro, às 10h, no auditório Henrique Fontes, do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. A conferência ´Psique, Pathos e Logos: conhecimento e psicopatologia fundamental` será proferida por Manoel Tosta Berlinck, professor do Programa de Pós-Graduaçã o em Psicologia na PUC-SP. Berlinck é professor aposentado do Departamento de Ciências Sociais da Unicamp; PhD pela Cornell University; Editor da Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental; coordenador da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. É também assessor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Revista Pulsional.

No dia 21/9 a mesa-redonda do colóquio terá como tema ´Formas de conhecer e estratégias de intervenção: educação, juventude, saúde, cidadania` e será realizada a partir de 15h, também no auditório Henrique Fontes, no CCE. Serão abordados os temas ´Juventude e políticas públicas: impasses e desafios conceituais` e ´A reforma psiquiátrica brasileira e o laboratório de saúde mental: um projeto de pesquisa`.

O Programa de Formação Continuada de Professores da UFSC é desenvolvido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação com o objetivo de responder às demandas de formação pedagógica dos professores, especialmente os que estão em Estágio Probatório.

Os interessados nos colóquios poderão efetuar as inscrições no mesmo dia e local dos eventos. Mais informações: 3721- 8307 ou pelo site: www.reitoria.ufsc.br/profor

Acompanhe abaixo a programação dos próximos encontros:

OUTUBRO

Mesa-redonda:

– Igualdade, diferença, ética e sujeitos do conhecimento

Local: Auditório Teixeirão – CTC

Data: 4/10

Hora: 14h

Temas:

– Ética e pesquisa no ensino superior: a experiência da Comissão de Ética na UFSC

Washington Portela de Souza – Depto de Ciências Fisiológicas – UFSC

Coordenador da Comissão de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC;

Chefe do Departamento de Ciências Fisiológicas do CCB

– Transdisciplinaridade e Direito

Paulo Roney Ávila Fagundez – Depto de Ciências Jurídicas – UFSC

– Educação, Religião e Cientificismo: o método em questão

Leandro de Lajonquiére – USP – SP

– Identidade e diferença: sobre subjetividade e conhecimento

Mériti de Souza – Depto de Psicologia – UFSC

Conferência

Psicanálise, infância e educação

Leandro de Lajonquière – USP

Data: 5/10

Local: Auditório Teixeirão – CTC

Hora: 9h

NOVEMBRO

Conferência

Ciência, tecnologia e sociedade na universidade

Renato Dagnino – Unicamp

Professor Titular no Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp.

Data: 12/11

Local: Auditório Teixeirão – CTC

Hora: 9h

Mesa-redonda:

Novos conhecimentos, práticas sociais e pesquisa

Data: 12/11

Local: Auditório Teixeirão – CTC

Hora: 14h

Temas:

– Políticas Públicas e Produção do Conhecimento na Universidade

Renato Dagnino – Unicamp

– Construir-se pesquisador e formar pesquisadores: uma responsabilidade pessoal e da Universidade

Lucídio Bianchetti – Depto de Estudos Especializados em Educação –UFSC

– Discurso da Ciência e da Tecnologia na formação universitária

Irlan von Linsingen – UFSC

– A Formação de professores no ensino superior: a experiência do Profor na UFSC

Suzani Cassiani de Souza – Depto. de Metodologia do Ensino – UFSC

O Programa de Capacitação de Estudantes de Engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina, NEO Empresarial, está com inscrições abertas. O objetivo do programa é propiciar uma complementação na formação de alunos de engenharia através da realização de projetos técnico-científicos, estágios, atividades de desenvolvimento pessoal e atividades de gestão.

A formação complementar é desenvolvida em parceria com a Fundação CERTI, Embraco e WEG. Com isto os integrantes do NEO se aproximam do mercado de trabalho, aprendendo práticas importantes, tanto da área técnica quanto gerencial.

Neste semestre será realizado mais um processo seletivo do NEO Empresarial, com vagas para acadêmicos de 2ª a 4ª fase dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Mecânica. A inscrição é feita pela internet de 12 a 18 de setembro, através do site www.neo.ufsc.br

Mais informações com James Piazza, nos telefones (48) 3239-2041

e (48) 9625-9414.

Começaram nesta segunda-feira (10/9) as atividades relacionadas ao Mês do Idoso no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Até 1º de outubro, quando é comemorado o Dia Nacional e Internacional do Idoso, oficinas e palestras discutem, entre outros temas, formas de se promover um envelhecimento saudável no País. O evento também é uma maneira de fazer com que a sociedade valorize mais as questões relacionadas à terceira idade.

Durante a abertura, um culto ecumênico foi realizado, seguido pela execução do Hino Nacional e do Rancho de Amor à Ilha, o hino de Florianópolis. A mesa de autoridades foi composta pelo reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, pelo vice-prefeito e alguns vereadores e secretários de Florianópolis. Logo após a abertura oficial, ocorreram apresentações artísticas de música, teatro e dança.

Maria Cecília Godtsfriedt é uma das coordenadoras do Neti (Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC) e participou da Comissão Geral da Programação do Mês do Idoso. O Neti trabalha na perspectiva de que cada pessoa é protagonista de seu envelhecimento, fazendo suas próprias escolhas. Para Cecília, um evento com essas proporções é capaz de atingir idosos “não institucionalizados”, pessoas que querem mudar algumas atitudes, participar de atividades, mas não sabem como. Ela destaca ainda que a iniciativa é uma forma de reforçar as conquistas do Estatuto do Idoso e discutir as propostas que não saíram do papel.

Além da UFSC, também participam da realização do evento a Prefeitura Municipal de Florianópolis, a Secretaria da Criança, Adolescente, Idoso, Família e Desenvolvimento Social, o Sesc-Florianópolis e o Conselho Municipal do Idoso da Capital. Outras instituições públicas e privadas participam como colaboradores.

Programação

13/9

13h às 17h – Café com palestra: Saúde da Mulher

Local: rua Emílio Blum, 121 – Centro

Inscrições antecipadas – Fones (48) 3224-1083/9971-8276

15/9

9h às 12h – Orientação sobre a Doença de Alzheimer (panfletagem)

Local: calçadão, na esquina das ruas Felipe Schmidt e Trajano – Fone (48) 3721-6559

18/9

10h às 17h – Mobilização de Conscientização contra a Violência ao Idoso e Prevenção de Doenças na Terceira Idade

Local: em frente à Catedral – Praça XV, Centro – Fone (48) 3251-6202

18 e 19/9

13h30 às 17h – Seminário Envelhecer com Saúde: A importância da Alimentação Saudável

Local: auditório da Fecomércio, rua Felipe Schmidt, 785 – Centro

Inscrições antecipadas e gratuitas – Fone (48) 3229-2200

19/9

15h às 18h – Baile da Primavera

Local: Clube Paula Ramos (salão social) – Trindade

Ingressos: R$ 3,00 – Fone (48) 3271-6559

20/9

14h às 17h – Bio Danza na Terceira Idade – I Oficina

Local: Centro de Convivência do Sesc – travessa Syriaco Atherino, 100 – Centro

Vagas limitadas. Fone (48) 3229-2200

20/9

13h30 às 17h30 – II Festival de Ginástica para Idosos

Local: Cefid/Udesc (ginásio 2) – Rua Paschoal Simone, 358 – Coqueiros

Inscrições antecipadas. Fone (48) 3321-8659

20 e 21/9

8h às 12h/13h às 18h – XI Simpósio sobre a Doença de Alzheimer

Local: Auditório do Centro de Eventos da UFSC – Trindade

Inscrições no local. Fone (48) 3721-9909

21/9

13h30 às 17h30 – Terceira Idade em Foco

Local: Ginásio do Sesc – Travessa Syriaco Atherino, 100, Prainha – Centro

Fones (48) 3229-2200/3251-6201

24, 26 e 28/9

14h às 17h30 – I Semana de Atividades Saudáveis – Avaliação da Capacidade Funcional e Orientação em Saúde

Locais: Beira-mar Norte e Parque de Coqueiros

25 e 27/9

14h às 17h30 – Ciclo de palestras

Local: Unisul/Unidade Padre Roma, 404 – Centro

Entrada gratuita. Fone (48) 3212-0300

26/9

14h às 17h – Bio Danza na Terceira Idade – II Oficina

Local: Apas/Fiesc – Rua Desembargador Urbano Salles, 51 – Centro

Vagas limitadas. Inscrições pelo telefone (48) 3224-3934

1/10

13h às 18h – Encerramento do Mês do Idoso, com a final do III Festival de Talentos da Terceira Idade

Local: Ginásio do Sesc – Travessa Syriaco Atherino, 100, Prainha – Centro

Fones (48) 3251-6201/3229-2200

Mais informações no Núcleo de Estudos da Terceira Idade, pelo telefone (48) 3721-6559.

A doutoranda Ligia Moreiras Sena e o mestrando Eduardo Souza Silva, do Departamento de Farmacologia da UFSC, e a doutoranda Silvana Zucolotto, da Pós-Graduação em Farmácia, receberam menção honrosa na XXII Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe). O encontro foi realizado entre 22 e 25 de agosto em Águas de Lindóia, São Paulo. Foram apresentados 1.777 trabalhos de todo o Brasil.

Premiado na área de Farmacologia de Produtos Naturais, o trabalho apresentado por Silvana Zucolotto refere-se aos resultados obtidos a partir da avaliação da atividade antiinflamatória das folhas da espécie Passiflora edulis, conhecida popularmente como maracujá. Neste trabalho foram avaliados em camundongos as frações e compostos isolados obtidos do infuso das folhas de P. edulis. Silvana é orientada em sua tese pelo professor Eloir Paulo Schenkel, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, e co-orientada pela professora Tânia Sílvia Fröde, do Departamento de Análises Clínicas da UFSC.

Premiado na área de Farmacologia de Produtos Naturais, o trabalho apresentado por Ligia Sena refere-se aos resultados preliminares de sua tese de doutorado. A pesquisa investiga os efeitos do maracujá sobre o sistema nervoso central. Os resultados apresentados dizem respeito aos efeitos ansiolíticos (ou tranqüilizantes) observados em animais de laboratório utilizando-se a casca do maracujá, que representa cerca de 70% do fruto e é dispensada na forma de resíduo industrial.

O trabalho do mestrando Eduardo Silva foi premiado na área de Farmacologia da Dor e Inflamação. Inflamações articulares (artrites) estão entre as patologias que mais acometem indivíduos atualmente. Nas articulações destes pacientes muitas vezes é encontrado o mediador histamina, que participa de muitas etapas do processo inflamatório. Contudo, não é claro o papel que esta substância desempenha na dor articular.

Utilizando um modelo de dor inflamatória articular, o aluno observou que a histamina administrada no joelho de ratos diminui a dor articular e que fármacos anti-histamínicos H1 (anti-alérgicos) e anti-histamínicos H2 (anti-ácidos) aumentaram a dor. Os resultados apresentados no congresso, e que renderam a menção honrosa, sugerem que fármacos muito utilizados na clínica podem aumentar a dor articular em pacientes portadores de artrites.

Lígia é orientada em sua tese pela professora Thereza Christina Monteiro de Lima e Eduardo pelo professor Carlos Rogério Tonussi, ambos do Departamento de Farmacologia da UFSC.

Em função da menção honrosa, os alunos terão suas despesas de inscrição pagas na próxima edição do mesmo congresso, que ocorrerá em agosto de 2008.

Mais informações:

Silvana Zucolotto: szucolotto@hotmail.com; fone 3721-5065

Lígia Sena: ligiamsena@yahoo.com.br; fone 3721-9491 – ramal 225

Eduardo Silva: edusosi@gmail.com; fone 3721-9491

Acontece nos dias 20 e 21 de setembro o XI Simpósio Sobre a Doença de Alzheimer. O evento será realizado no auditório da Reitoria da UFSC e as inscrições serão feitas no primeiro dia do simpósio, das 14h às 15h. O evento oferecerá atividades como oficinas, conferências, mesas-redondas e palestras sobre a doença e os portadores. A promoção é da Associação Brasileira de Alzheimer – Regional de Santa Catarina (ABRAz – SC), em parceria com a UFSC.

No simpósio serão apresentados e discutidos novos critérios para o diagnóstico da Doença de Alzheimer e formas para tratar e cuidar de pacientes com demência. O encontro também vai abordar o cuidado nas suas diferentes perspectivas e a forma como se organiza a rede de suporte social e de saúde para portadores e seus familiares.

A Doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade que acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, o Mal de Alzheimer pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções. A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior.

A DA recebeu este nome depois que o médico Alois Alzheimer descreveu, em 1906, as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental no idoso. Essas mudanças hoje são reconhecidas como características da alteração do tecido cerebral na doença de Alzheimer.

A Associação Brasileira de Alzheimer é uma entidade sem fins lucrativos que atua na área da educação em saúde, formada por familiares de portadores da doença, por profissionais da área da saúde, de outras áreas de humanas e sociais e voluntários. Os objetivos da associação são: representar os interesses do portador de demência junto aos governos federal, estaduais e municipais, criar e implementar grupos de apoio, dar cursos de atualização sobre a enfermidade, produzir material informativo, organizar congressos e jornadas, esclarecer sobre dúvidas e orientar sobre os procedimentos voltados à assistência ao portador e implantar e expandir as ações através das Regionais e Sub-regionais. A ABRAz Regional de Santa Catarina fica no Hospital Universitário (HU), na sala de espera do Ambulatório, na Área B do HU. O grupo de apoio se reúne toda terça-feira do mês, às 14h30 horas.

Mais informações em www.abraz.com.br, abrazsc@yahoo.com.br ou 3721-8041.

Por Jéssica Lipinski / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A partir desta quarta-feira, 12/9, acontece a “2a Jornada a UFSC e o Plano Diretor”. Trata-se da segunda edição do evento destinado para a comunidade universitária debater as futuras transformações no Plano Diretor da capital. Pesquisadores em diversas áreas do conhecimento, envolvendo questões urbanas e ambientais, discutem com líderes comunitários e agentes do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) o futuro da cidade.

Os temas foram agrupados em cinco sessões temáticas. No dia 12, a partir das 14h, será debatida a questão da “Mobilidade Urbana”. Na seqüência, 16h30min, “Zonas Especiais de Interesse Social”; finalizando com o tema “Espaço Público” a partir das 19h30min. Na quinta-feira, dia 13, os trabalhos reiniciam às 14h com o tema “O Campus Universitário e seu entorno”. Às 16h30min inicia a mesa sobre “Patrimônio histórico, paisagístico e arquitetônico”. O evento será no auditório da Reitoria, com entrada franca.

Maiores Informações: elsonp@cce.ufsc.br

www.planodiretorfloripa.sc.gov.br/

Duas pesquisas coordenadas pela professora Eliana Diehl, do Departamento de Ciências Farmacêuticas do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC, pretendem mostrar como acontece o consumo de remédios industrializados em três comunidades indígenas de Santa Catarina. Através da abordagem conjunta de aspectos antropológicos e epidemiológicos, a professora procura traçar o perfil do consumo e as percepções que os próprios usuários têm sobre esse tipo de remédio.

Os projetos “Medicamentos no contexto local indígena Guarani (litoral de Santa Catarina)” e “Medicamentos nos contextos locais Kaingáng e Xokleng (Santa Catarina)” estão inseridos no Programa de Pós-Graduação em Farmácia e fazem parte do Grupo de Pesquisa “Medicamentos em Contextos Locais Indígenas”, do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Liderado por Diehl, esse grupo procura desenvolver pesquisas que envolvem as percepções e usos de medicamentos por diferentes povos indígenas brasileiros, tendo como referenciais teóricos e metodológicos a antropologia e a saúde pública/epidemiologia. “Além de contribuir para as pesquisas nessa área, que são muito escassas, os dados coletados podem ajudar a melhorar o atendimento à saúde em comunidades indígenas”, explica Diehl.

Remédio da farmácia

Trabalhando com a perspectiva de que existem diferentes formas terapêuticas para tratar um mesmo problema, a pesquisa quer verificar de que forma os remédios industrializados são apropriados e utilizados por essas comunidades. “Eles reinterpretam os medicamentos a partir do uso cotidiano”, diz a professora. A existência desses medicamentos, entretanto, não resulta em desprezo pelo conhecimento tradicional. Diehl afirma que os índios “usam e gostam do ‘remédio da farmácia’, assim como também podem ir ao curandeiro e tomar ‘remédios do mato’”.

Em uma aldeia Kaingáng, a professora encontrou a ilustração perfeita da convivência entre os conhecimentos científico e tradicional. Em entrevista, um “curador” lhe descreveu o preparo de um remédio contendo algumas plantas, noz moscada, cravo, canela e Novalgina®. À receita aprendida com o pai, ele acrescentou o remédio industrializado por sugestão da mulher. “Ela teria se consultado em um hospital, quando alguém disse que esse remédio era bom para o coração e para os nervos.” O que era um analgésico e antitérmico foi então resignificado pela experiência e passou a ser entendido como um medicamento que “acalma o coração”.

Os projetos contam com as colaborações de Jean Langdon, professora do Departamento de Antropologia da UFSC, e do Núcleo de Estudos de Saúde e Saberes Indígenas (NESSI), do qual a professora Eliana faz parte. Para ela, essa interdisciplinaridade permite que, ao final do trabalho, tenha-se “um retrato farmacoepidemiológico contextualizado pela visão antropológica, contribuindo para a consideração de que são legítimos outros saberes no campo da saúde e não somente aqueles delimitados pelo saber médico oficial”.

Saiba Mais

Medicamentos no contexto local indígena Guarani (litoral de Santa Catarina)

Iniciado em 2006, o projeto tem a colaboração da mestranda Francielly Grassi, do Programa de Pós-Graduação em Farmácia. Já na segunda coleta de dados, a pesquisa está sendo feita na Comunidade Guarani do Morro dos Cavalos, que ainda não é uma terra indígena legalmente reconhecida. Financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), o trabalho esteve presente na 6ª Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC e voltará a ser apresentado em outubro, no 2º Congresso Brasileiro Sobre o Uso Racional de Medicamentos.

Medicamentos nos contextos locais Kaingáng e Xokleng (Santa Catarina)

Iniciada este ano, a pesquisa é uma continuidade da tese de doutorado da professora Eliana Diehl e tem a colaboração das estudantes de graduação Maria Carolina Bortolli e Fernanda Manzini, bolsistas voluntárias de Iniciação Científica. Financiado por um edital conjunto do Ministério da Saúde e do CNPq para pesquisas direcionadas ao estudo sobre saúde dos povos indígenas, o trabalho compara os resultados encontrados pela professora entre 1997 e 2001 com o contexto atual. Por enquanto foram recolhidos dados na Terra Indígena Xapecó, localizada nos municípios de Ipuaçu e Entre Rios, que possui 11 aldeias Kaingáng. Os resultados preliminares já foram apresentados no 4º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, realizado em Salvador, e na 7ª Reunião de Antropologia do Mercosul, realizada em Porto Alegre. A pesquisa com os Xokleng, da região de Ibirama, deve começar no próximo ano.

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mais informações:

Eliana Diehl – elianadiehl@hotmail.com – 48 3721-5077

Francielly Grassi – franciellygrassi@hotmail.com – 48 3721-5077

Por meio de um projeto de extensão, a UFSC realiza exames de maconha e cocaína para auxiliar no tratamento ambulatorial à dependência química. O objetivo é proporcionar a profissionais da saúde um suporte laboratorial para situações de tratamento continuado e comprovação da adesão. As análises são realizadas pelo Laboratório de Toxicologia da UFSC e atende instituições públicas e organizações não-governamentais, com realização do serviço a custo zero.

Como este tipo de exame não é comum no meio médico, ainda são poucas requisições. Conforme a professora Claudia Regina dos Santos, coordenadora do projeto, o objetivo é proporcionar uma ferramenta de apoio que pode atender a diferentes necessidades. “Pode ser preciso a comprovação de que a pessoa está abstêmia ou até pode ser uma forma do paciente dar retorno à família e mostrar o engajamento no tratamento”, exemplifica.

Para participar o paciente assina um termo de consentimento e responde a um questionário. A coleta da urina para realização dos exames deve ser feita na presença de um profissional.

Entre as instituições já atendidas está o ambulatório de dependência química do Hospital Universitário, o Grupo de Reinserção de Dependentes Químicos (Amadas), que funciona no bairro Vargem Grande, e o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPSad), localizado no bairro Estreito.

O Laboratório de Toxicologia é vinculado ao Departamento de Patologia, do Centro de Ciências da Saúde da UFSC. O projeto de extensão que permite a realização dos exames teve origem em uma demanda não atendida pelo Laboratório de Toxicologia de Emergência – Toxem/CCS/UFSC, também vinculado ao Departamento de Patologia.

O Toxem realiza exames toxicológicos em esquema de plantão 24 horas, atendendo casos de todo estado, no entanto, apenas em situações de emergência. O projeto de extensão contempla uma necessidade da comunidade, realizando os exames gratuitos de maconha e cocaína em amostras de urina de pacientes em tratamento ambulatorial para dependência química.

Mais informações com a professora Claudia Regina dos Santos, fone: 3721 5069 ; e-mail: claudiasantos@ccs.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Quarta-feira, dia 12, é a vez do Arrasta Ilha animar a comunidade universitária às 12:30, executando as batidas vigorosas do Maracatu na Concha Acústica da UFSC. Quem reside perto da universidade ou já freqüentou o campus num domingo, certamente escutou os ensaios deste grupo, composto por cerca de 20 músicos. O ritmo revela também um pouco do objetivo do Arrasta Ilha: conhecer as manifestações culturais do Brasil e de Santa Catarina. Desta forma, eles trazem ao Projeto 12:30 um som com diversas influências regionais, resultando no chamado “Maracaboi”, mistura do nordestino Maracatu com o ilhéu Boi de Mamão.

Duo Sonoroso no Projeto 12:30 Acústico

Na quinta-feira, dia 13, o Projeto 12:30 Acústico propõe uma sonoridade mais intimista, com o “Duo Sonoroso”. A apresentação se dará na Igrejinha da UFSC, ao lado do Teatro da universidade, a partir das 12h30. Formado pela flautista Marina Bastos e a pianista Carla Pronsato, a união surgiu em 2004, após um encontro entre ambas numa oficina do Festival de Música de Itajaí. Desde então o duo vem se apresentando em diversos locais de Florianópolis, como o Teatro da Ubro e SESC Prainha. Recentemente tiveram a oportunidade de tocar na “Semana do Choro” em Curitiba e na 10ª edição do Festival de Música de Itajaí, realizado na semana passada.



Com um repertório que inclui composições do tradicional ao atual universo da música instrumental brasileira, o duo adapta à sua formação músicas de Pixinguinha, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Benjamim Taubkin, Egberto Gismonti e Radamés Gnattali.

Marina Beraldo Bastos é estudante do curso de Música da UDESC; atua como flautista nos grupos “Poré Poré” e “Bendito Fruto”, como cantora no “Polyphonia Khoros” e como professora na Compasso Aberto – Escola Livre de Música. No ano passado atuou como flautista e assistente de direção musical no projeto “Ampliação e Consolidação da Banda Compasso Aberto” contemplado pelo programa Petrobrás Cultural.

Carla Pronsato é Bacharel em Piano pela UDESC; seu trabalho atual caracteriza-se pela pesquisa de música brasileira e pela experiência em vários tipos de formação: solo, duos, trios, quartetos; também desenvolve um trabalho como professora na Escola Livre de Música Compasso Aberto.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente, às quartas-feiras, ao ar livre na Concha Acústica, e às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência (com apoio da PRAE), atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro.

Artistas ou grupos interessados em participar do projeto devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br

SERVIÇO 1:

O QUE: Dança e música com o grupo de maracatu Arrasta Ilha

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 12 de setembro, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Maracatu, Boi de Mamão

CONTATO: luhenrique@gmail.com

SERVIÇO 2:

O QUE: Duo Sonoroso (piano e flauta transversal)

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, na Igrejinha da UFSC

QUANDO: 13 de setembro, quinta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Música instrumental brasileira

CONTATO: marinaberaldo@hotmail.com

Fonte: Manfred Matos – aluno bolsista de Extensão – Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC – (48) 3721-9348 / 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

´Contabilidade de Custos para Entidades Estatais` é o título do livro que será lançado nesta sexta-feira, 14/9, pelos professores Flávio da Cruz e Orion Augusto Platt Neto, do Departamento de Ciências Contábeis da UFSC. No mesmo evento será lançado o livro ´Contabilidade Gerencial`, do professor Rogério Lunkes, do mesmo departamento. O lançamento acontece às 18h30min, na Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (Fepese).

“Em função das temáticas tratadas nas obras, que abrangem custos e a busca da eficiência, a eficácia e a economicidade nas organizações, os livros são uma ótima oportunidade para divulgação de idéias e experiências para uma gestão pública moderna e competente”, avaliam os autores. .

De acordo com os professores, ´Contabilidade de Custos para Entidades Estatais` oferece uma sistemática para apuração de custos de diversas atividades estatais que geram serviços públicos. A metodologia é adaptável a diferentes estruturas organizacionais, podendo ser implantada gradativamente.

Os autores destacam que, a partir das explicações e demonstrações simuladas, pode ser imediatamente adotada nas entidades governamentais, principalmente junto ao poder executivo, e nas entidades da administração direta interessadas na melhoria contínua e no controle da economicidade das operações realizadas e a realizar. Há também instruções para o gestor adotar o custo no monitoramento de ações e na futura tomada de decisão.

´Contabilidade Gerencial`, do professor Rogério Lunkes, aborda, entre outros temas, conceitos de custos, gestão estratégica de custos, centros de responsabilidade, formação do preço de venda, avaliação de risco e controle interno, planejamento, avaliação e controle. Contempla também técnicas e ferramentas que suportam o processo empresarial, como o Benchmarking, ERP, Teoria das Restrições, qualidade, 6 sigma, just-in-time, balanced scorecard e beyond budgeting, entre outros.

Mais informações:

Contabilidade de Custos para Entidades Estatais

– orionplatt@yahoo.com.br / (48) 3721 9475 Ramal: 9383

Contabilidade Gerencial

– lunkes cse ufsc br / (48) 3721 7000 Ramal: 6634

A Escola Judiciária Eleitoral de Santa Catarina (EJESC) realiza, de 12 a 14 desse mês, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o Fórum Brasileiro de Direito Eleitoral, com o tema “A Reforma Eleitoral em Debate”.

Estão confirmadas as presenças de conceituados juristas, entre eles, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, que fará a abertura do evento. Fábio Konder Comparato, Carmen Lúcia Antunes Rocha, Pedro Roberto Decomain e Suzana de Camargo Gomes também participam como palestrantes. Pela UFSC, o professor Yan de Souza Carreirão aborda o tema “Fidelidade partidária e mandato eletivo”; e Julian Borba, “Democracia direta na era digital”.

O Fórum é uma promoção da Universidade Federal de Santa Catarina, Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, Tribunal de Justiça de Santa Catarina e Centro de Estudos Jurídicos (Cejur).

Informações pelo site www.ejesc.tre-sc.gov.br, ou pelo telefone (48) 3251-3700.

Inscrições prorrogadas até cinco de outubro.

(Postado 28 de setembro.)

A Galeria de Arte da UFSC está com inscrições abertas para apresentação de propostas de exposições de Arte Contemporânea no primeiro semestre de 2008, individuais ou coletivas, de artistas plásticos nacionais e internacionais. Os interessados em realizar exposições de artes visuais podem se inscrever até 28 de setembro. A Galeria de Arte da UFSC está localizada no Campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

O regulamento pode ser retirado na Galeria ou no site www.dac.ufsc.br, no link www.dac.ufsc.br/institucional_espacos_culturais_galeria_regulamento.php#topo.

As propostas podem ser entregues em mãos ou encaminhadas pelo correio, via Sedex, e serão analisadas por uma comissão formada por artistas e profissionais da área, representantes de instituições culturais, universidades e associações de artistas. Além da descrição da proposta, os proponentes devem entregar um currículo comprovado, com fotocópias de documentos, cursos e titulações, além de outros itens conforme consta no regulamento.

A Galeria de Arte da UFSC, com 18 anos de atuação sistemática e periódica, desde 1989 tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado de Santa Catarina, sendo local de estudo e apreciação da arte, promovendo woskshops e encontros com artistas, e ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus. Além disso, apresenta trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em exposições individuais e coletivas, onde cerca de 60 artistas mostram seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

Espaço cultural com localização privilegiada dentro do Campus da UFSC, a Galeria de Arte é considerada uma das melhores do Estado, tem uma programação permanente e realiza exposições a cada 25 dias. A sala de exposição denominada Aníbal Nunes Pires tem uma área de 220m2 e dispõe de infra-estrutura necessária para a realização de mostras de qualquer natureza.

As exposições realizadas na Galeria de Arte têm possibilitado à comunidade universitária, aos artistas e aos professores de arte da rede pública de ensino um “Encontro com o Artista”, com o objetivo de possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de relatar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia”, enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

A Galeria tem como objetivo mostrar propostas com linguagens contemporâneas em várias técnicas que proporcionem à comunidade universitária o debate, a discussão e o conhecimento de novas técnicas do fazer artístico. É um espaço aberto à comunidade, atendendo a artistas brasileiros e de outras nacionalidades.

Diversos artistas de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil já realizaram exposições na Galeria da Universidade, tanto em exposições individuais, como coletivas, a exemplo de grupos de artistas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Além dos brasileiros, a presença de artistas internacionais foi marcada por exposições como a do argentino Alejandro Pita, da austríaca Moje Menhardt e do norte-americano Gene Anderson, designer de cerâmica do Museu Guggenhein de Nova York que, além da exposição, durante um mês, realizou um workhsop com um grupo de ceramistas locais, o que resultou numa obra que está afixada em parede externa do prédio da UFSC.

A UFSC oferece a infra-estrutura física, com sala de exposições, sala de apoio de montagem/desmontagem, pequena copa e banheiro, além da impressão de cerca de 700 convites modelo padrão para serem encaminhados pela instituição e pelos artistas. A equipe do Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC), que administra a Galeria, oferece os serviços de apoio administrativo, bem como de divulgação junto à imprensa local. As obras selecionadas devem ser encaminhadas e retiradas por conta dos artistas expositores.

A Galeria de Arte da UFSC funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30, e faz parte do DAC, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade.

Endereço para correspondência: Universidade Federal de Santa Catarina –

Galeria de Arte da UFSC – DAC – Departamento Artístico Cultural, Praça Santos Dumont, Campus Universitário, Trindade, Florianópolis, SC, CEP.: 88.040-900.

Continua na Galeria até o dia 20 de setembro, quinta-feira, a exposição “mínimas”, com instalação e objetos da artista Bernadete Amorim. Veja mais sobre essa exposição no arquivo de notícias do site www.dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Abertas inscrições para exposições de Arte Contemporânea na Galeria de Arte da UFSC, em Florianópolis, para o primeiro semestre de 2008.

QUANDO: Inscrições prorrogadas até 5 de outubro de 2007. ONDE: Galeria de Arte da UFSC – Centro de Convivência ou pelo site www.dac.ufsc.br

QUANTO: Gratuito. Aberto a artistas brasileiros e estrangeiros.

CONTATO: (48) 3721-9683, de segunda a sexta-feira, das 10h as 18h30, galeriadearte@dac.ufsc.br ou www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC–PRCE-UFSC

Nesta terça-feira, dia 11, a partir das 15 horas, acontece no Plenarinho do Centro Legislativo Municipal de Santa Catarina, uma Audiência Pública para discutir a situação do Hospital Universitário da UFSC.

A audiência foi requerida pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, vereador Márcio José Pereira de Souza, em razão do projeto de lei de número 92, que transforma os HUs em fundações estatais de direito privado.

Não foram poucos os que decretaram o início do apocalipse no dia 11 de setembro de 2001. Mesmo com o fim do mundo adiado, a data acabou tomando contornos irreversivelmente fúnebres. Em Florianópolis, entretanto, médicos, servidores, estudantes e pacientes do Hospital Universitário (HU) têm motivos de sobra para festejar. Há exatos seis anos era fundada a Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU).

Dando seqüência a um trabalho iniciado há mais de 20 anos por Cora Coelho Duarte Silva, um grupo de pessoas que realizava freqüentes ações voluntárias no HU decidiu que era necessário organizar melhor o trabalho. Com a participação da comunidade, através dos voluntários, do corpo técnico do HU e de clubes de serviço como o Rotary Club, foi fundada, no dia 11 de setembro de 2001, a AAHU.

Entidade sem fins lucrativos, a associação busca levar um pouco de conforto aos pacientes e seus acompanhantes durante a estada no hospital. Formada exclusivamente por voluntários, a AAHU também se preocupa em levar um contato humano e uma assistência espiritual aos pacientes, além de trabalhar em prol de melhorias na estrutura geral do HU. Entre as conquistas da associação estão as compras de uma UTI Móvel, de um tomógrafo computadorizado e as reformas da Emergência e da ala de internação pediátrica.

O presidente da associação, Narciso Policarpo, diz que a notoriedade e credibilidade conquistadas nestes seis anos de trabalho são as responsáveis por trazer cada vez mais voluntários para a associação. “Hoje, infelizmente, a grande maioria do voluntariado é formada por aposentados, pessoas que já cumpriram a sua missão na vida. Ainda nos faltam essas novas idéias, essa força física, essa energia da juventude”, relata Policarpo. Após um treinamento geral, cada voluntário é encaminhado para a função que melhor se encaixe às suas capacidades. “Todo mundo tem potencialidades. Uns cantam, outros cortam o cabelo dos pacientes, alguns fazem bordados. O importante é a pessoa se colocar a disposição de fazer alguma coisa. Sempre é possível fazer alguma coisa pelo outro”, destaca.

Agradecimentos – No dia em que faz aniversário, a Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) gostaria de agradecer aos colaboradores, voluntários, empresas-amigas e a todas as pessoas que de alguma forma apoiaram a associação, tornando-se parceiras destes seis anos de trabalho e conquistas.

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom e Celso de Castro Rondon Filho / Assessoria de Imprensa da AAHU

Será realizado entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis, o VII Encontro Brasileiro de Substâncias Húmicas, promovido pelo Departamento de Química da UFSC. Nesta edição, o evento tem como tema central as inter-relações das substâncias húmicas na regulação da vida na terra pelas diversas áreas da ação humana.

Entre os temas do encontro estão a erosão do solo, o plantio direto, a qualidade da água, a dinâmica do ambiente e as interações das substâncias húmicas com compostos orgânicos e inorgânicos.

Realizado a cada dois anos desde 1996, sempre em estados diferentes, o Encontro Brasileiro de Substâncias Húmicas vem se consolidando como um fórum privilegiado de discussão e aprofundamento teórico para professores, pesquisadores e acadêmicos sobre o estudo da matéria orgânica, com especial atenção para a sua fração humificada e sua relação com o ambiente.

Entre os conferencistas desta edição estão os especialistas Paul R. Bloom, da University of Minnesota (EUA), Michael Spiteller, da Universität Dortmund (Alemanha), Patrick J. Farmer, da University of California (EUA), Alessandro Piccolo, da Universitá di Napoli Frederico II (Itália), e Fritz H. Frummel, do Institut der Universität Karlsruhe (Alemanha). Também virão a Florianópolis técnicos da Embrapa e pesquisadores de várias universidades brasileiras.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (48) 3721-6844 e 3721-9852, pelo e-mail ebsh@qmc.ufsc.br ou nos sites www.qmc.ufsc.br/ebsh e http://quimica.ufsc.br/ebsh

Toma posse às 8h30 de amanhã (11) uma comissão técnica que deve concretizar os planos de instalação de um Jardim Botânico em Florianópolis. O projeto pode incluir o manguezal do Itacorubi, algo que o tornaria único no mundo, pois acredita-se que nenhum dos mais de 1.800 jardins botânicos do planeta incorporem áreas de mangue extensas como as existentes na capital.

A idéia é criar uma vitrine da diversidade ecológica estadual em que haja espaço para atividades de conservação, pesquisa e educação, segundo Adriana Dias, doutora em gestão ambiental e coordenadora de projetos da FAPESC (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina).

As assinaturas oficiais dos membros do comissão serão colhidas na abertura do Segundo Seminário do Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina, que será realizado no auditório da Epagri, situado na Rodovia Admar Gonzaga, 1347, Itacorubi, Florianópolis.

Mais informações com Adriana Dias, doutora em gestão ambiental e coordenadora de projetos da FAPESC, pelos fones 3215 1232, ou com Heloisa Dallanhol, 3215 1208.

O Governo quita no início de outubro 76.280 processos relativos a “exercícios anteriores”, cujos valores vão até R$ 3 mil. A decisão decorre da publicação no dia 3 de setembro da Portaria Conjunta nº 1, assinada pela Secretaria de Recursos Humanos e pela Secretaria de Orçamento Federal, ambas do Ministério do Planejamento. O impacto na folha será de aproximadamente R$ 200 milhões.

Segundo a portaria, “exercícios anteriores” são dívidas reconhecidas pela Administração Pública com servidores nos últimos cinco anos e não saldadas no exercício de competência. A definição de novos critérios, visando à agilização e cumprimento desses pagamentos, é um dos resultados concretos do 27º Encontro Nacional de Dirigentes de Pessoal e Recursos Humanos, organizado recentemente em Florianópolis pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC.

O evento reuniu o staff da área dos Ministérios do Planejamento e da Educação. A pró-reitoria encaminhou cópia da portaria a toda a administração da universidade, sublinhando que esta medida “disciplina os critérios para pagamento de despesas de exercícios anteriores a partir da competência do ano de 2007″. Os valores acima do teto individual de R$ 3 mil serão quitados parcialmente (até esse limite).

Além de fixar critérios de prioridade, a portaria manda o Ministério do Planejamento disponibilizar no SIAPEnet o acesso às informações sobre os processos, o que pode ser feito exclusivamente pelos interessados de forma individual ou através do órgão ou entidade dos servidores. A íntegra do documento pode ser conferida no site www.servidor.gov.br

Começam dia 11 de setembro, terça-feira, as inscrições para o Vestibular 2008 da Universidade Federal de Santa Catarina. Pelo calendário oficial da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC), o período de inscrição, que será exclusivamente via internet, no site www.vestibular2008.ufsc.br, vai até 10 de outubro. Este mesmo período será usado para o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 90,00, usando boleto bancário, em postos de auto-atendimento, em qualquer agência bancária do território nacional, ou através da Internet (até às 21h).

Este ano, as provas serão realizadas de 9 a 11 de dezembro, nas cidades de Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão. O slogan da campanha é Formando Gerações desde 1960.

Datas importantes

No dia 18 de setembro será divulgada no site www.vestibular2008.ufsc.bra lista das isenções deferidas, totais ou parciais (50%). Também no dia 18 começa a fase de inscrições dos isentos, que vai até 10 de outubro, através do mesmo endereço eletrônico, utilizando o link “Inscrição para Isentos”. Para isso, o candidato deverá fornecer os números do CPF e do requerimento de isenção.

Os candidatos que obtiverem 50% de desconto na taxa de inscrição devem efetivar o pagamento de R$ 45,00, de 18 de setembro a 10 de outubro, usando boleto bancário. O pagamento também poderá ser efetuado em postos de auto-atendimento, em qualquer agência bancária do território nacional ou via internet (até às 21h).

O dia 17 de outubro é o limite para que os candidatos que precisarem de condições especiais para realizar as provas informem sobre suas necessidades à Coperve. O prazo para a divulgação das inscrições deferidas e indeferidas no site oficial termina em 30 de outubro, já com os locais de prova de todos os candidatos que tiverem sua inscrição confirmada. Por fim, 9 de novembro é a data-limite para quem teve sua inscrição indeferida entrar em contato com a universidade.

Novos cursos e provas

Nesta edição, o concurso oferece 4.095 vagas, nos 65 cursos existentes. As novidades para 2008 são os cursos de Oceanografia, Zootecnia e Artes Cênicas, além de uma nova turma de Letras Português, que funcionará no período vespertino – outra inovação, pois os 330 alunos atuais do curso estudam de manhã ou à noite.

No site www.vestibular2008.ufsc.br, o candidato encontrará o Guia do Vestibulando, calendário completo, a ordem e os locais das provas, os anúncios institucionais a serem veiculados na mídia, informações sobre cada curso, as provas dos anos anteriores, quadro de vagas, editais e resoluções, o processo de isenção de taxa e a política de ações afirmativas, que consiste na reserva de vagas para jovens egressos de escolas públicas, estudantes negros e indígenas.

‘A primeira prova, no dia 9 de dezembro, inclui as disciplinas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira e Redação. No dia 10, acontecem as provas de Biologia, Geografia e Matemática. No último dia, 11 de dezembro, o concurso será concluído com as provas de Física, História e Química.

Mais informações com a Coperve, pelo telefone (48) 3721-9200, e-mail vestibular2008@coperve.ufsc.br e no site www.vestibular2008.ufsc.br

A Equipe UFSC Baja SAE conquistou com os protótipos Ilhéu e Uiraçu o primeiro e o quinto lugar, respectivamente, na 5ª Competição SAE BRASIL – DANA – Etapa Sul, disputada nos dias 1º e 2 de setembro, no município de Gravataí, Rio Grande do Sul. Quinze equipes formadas por estudantes de engenharia dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina participaram do campeonato.

Antes denominado “Desafio Dana Baja Sul”, o evento constitui etapa preparatória para a Competição Baja SAE BRASIL – Petrobras, competição nacional que acontecerá em março do ano que vem, em Piracicaba, São Paulo.

Com um desempenho excelente durante toda a Etapa Sul, o monoposto Ilhéu terminou a disputa com grande margem de vantagem para os demais concorrentes, vencendo pela terceira vez consecutiva a Competição, que este ano foi organizada em parceria pela SAE Brasil e pela DANA.

A equipe da UFSC foi formada por 20 alunos e orientada pelo professor Lauro César Nicolazzi. As instalações do projeto ficam no departamento de Engenharia Mecânica, que é formado por alunos de todas as engenharias da universidade.

A UFSC participa do campeonato desde 1997 e já conquistou os primeiros e segundos lugares nos anos de 2005 e 2006 na etapa regional. Em 2005 foi atingida a melhor marca na competição nacional, o primeiro lugar.

Para o estudante Alexandre Carrard “o Baja é importante não somente para desenvolver conhecimentos de engenharia, mas também auxilia no aprendizado de diversas áreas, entre elas administração, recursos humanos e marketing. Além de proporcionar o desenvolvimento de liderança, espírito competitivo e trabalho em equipe”.

As instituições interessadas em participar do projeto devem desenvolver um protótipo de um veículo off road, que deve ser aceito por um fabricante fictício. Entre os itens avaliados estão: segurança, ergonomia, facilidade de manutenção e de produção em série, originalidade, integridade estrutural, aparência, dirigibilidade, além da análise dos relatórios de projeto e custos, testes de aceleração, velocidade máxima, subida de rampa, manobrabilidade e tração.

O Projeto Baja SAE

Fundada em 1905 nos Estados Unidos, a SAE International (Society of Automotive Engineers) é uma entidade que reúne mais de 70 mil associados entre engenheiros, estudantes, técnicos e executivos, em mais de noventa países e que tem em comum uma forte ligação com o ramo da mobilidade.

Buscando uma maior formação para os engenheiros, a entidade criou em 1973, o Mini Baja, um evento extracurricular voltado exclusivamente para alunos de graduação, como forma de estimular o curso e já introduzir conhecimentos práticos sobre projeto, construção, montagem e manutenção de máquinas. O desenvolvimento do projeto aplica desde a teoria vista em sala de aula até estratégias de marketing.

A competição SAE Brasil de Mini Baja surgiu da iniciativa da SAE Brasil em organizar uma competição envolvendo escolas de engenharia de todo o Brasil. Os estudantes reúnem-se em equipes representando suas universidades e seus estados, sendo desafiados a projetar, fabricar e pilotar um mini off-road.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9899, ramal 202, ou pelo site www.minibaja.ufsc.br.

Por Talita Fernandes/Bolsista de Jornalismo da Agecom