Acesso ao ensino superior em debate na UFSC

04/06/2007 14:10

O Seminário de Acesso ao Ensino Superior será realizado no Centro de Cultura e Eventos da UFSC entre os dias 4 e 6 de junho. A discussão vai contar com a participação de comissões de vestibulares de universidades de todo país.

O evento é uma integração de três outros seminários realizados nas cinco regiões brasileiras: o XXXI Seminário de Acesso ao ensino superior das universidades do norte e nordeste (SAESSUN), o XI Seminário de acesso ao ensino superior das universidades do centro-oeste (SAESCO) e o III Seminário de Acesso de Ensino Superior das universidades Sul e Sudeste (SAESSUSE).

Durante os três dias do evento serão realizadas cinco mesas-redondas, formadas por profissionais de universidades de várias regiões do país e de universidades do Chile (USACH) e da Argentina (UNER). O encontro também conta com a participação de membros do MEC e da Procuradoria Geral.

Os temas debatidos serão “Perspectivas para o Ingresso no Ensino Superior na América Latina”, “Reforma do Ensino Superior: Financiamento dos Processos Seletivos”, “Questões Legais e Direito dos Candidatos”, “Ações Afirmativas e os Processos Seletivos” e “Redação e Questões Discursivas: Avaliação”.

O professor Edemir Costa, presidente da Coperve (Comissão Permanente do Vestibular) da UFSC, ressalta a importância da discussão entre universidades dos mais variados estados e regiões. “Vamos discutir o vestibular na maneira como ele é aplicado e o seu aspecto pedagógico”. Destaca ainda a importância da mesa “Ações Afirmativas e os Processos Seletivos”, já que a temática de cotas está sendo bastante discutida.

Outro aspecto destacado é segurança do vestibular, devido ao avanço da tecnologia que permite comunicação entre pessoas de maneiras quase imperceptíveis. “Temos que evitar possíveis fraudes”, afirma Costa. Para o presidente da Coperve, o seminário é também importante pela possibilidade da discussão dos diversos modelos de processo seletivo das universidades brasileiras.

Informações na Comissão Permanente de Vestibular (Coperve): 3721-9200

Programação do evento e inscrições na página: http://saes.coperve.ufsc.br

Por Talita Fernandes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Arte na Escola–Pólo UFSC oferece curso A música na escola:fundamentos da educação musical e relações interdisciplinares

01/06/2007 18:28

Luciano Py é um dos ministrantes

Luciano Py é um dos ministrantes

O projeto Arte na Escola – Pólo UFSC oferece o curso “A música na escola: Fundamentos da Educação Musical e suas relações multidisciplinares”, com início na quarta-feira, 6/5, no auditório do Colégio de Aplicação da UFSC. A capacitação será ministrada pelos professores Stela Maris Besen Guerini e Luciano Py de Oliveira, do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina.

A atividade é aberta a professores de arte da rede pública de ensino da Grande Florianópolis e demais interessados. Será realizada das 8h30min às 11h30min, no Auditório do Colégio de Aplicação da UFSC, nos dias 6, 13, 20 e 27 de junho, às quartas-feiras. A carga horária será de 12 horas, limitada a 40 vagas. Haverá certificado de participação.

Outra docente é Stela Besen Guerini

Outra docente é Stela Besen Guerini

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail artenaescola@dac.ufsc.br, pelos telefones (48) 3721-9348 e 3721-9447, ou diretamente no Departamento Artístico Cultural da UFSC.

O minicurso abordará os seguintes aspectos: A educação musical no Brasil, um breve histórico; Os quatro parâmetros da música: timbre, intensidade, duração e altura; A voz e o canto: noções de técnica vocal e seleção de repertório apropriado e Relações multidisciplinares.

Sobre os ministrantes:

Stela Maris Besen Guerini

Especialista em Metodologia de Ensino, pela Universidade de Filosofia, Ciências e Letras de Ouro Fino (MG), 1995. Licenciada em Educação Artística – Habilitação Música, pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, 1979. Professora de Educação Artística, no Colégio Estadual Professor Wanderley Júnior (1976 a 1978), no Colégio Elisa Andreolli (1977 a 1980), Colégio Estadual Dayse Werner Salles (1980 a 1984), e Professora de Música, no Curso Elementar Menino Jesus (1980 a 1985) e no Colégio de Aplicação da UFSC, desde setembro de 1992. Regente de coral infanto-juvenil em todos estes estabelecimentos de ensino. Cursos ministrados: Aulas de Cantos e Danças Infatis, no Ciclo de Estudos sobre Filosofia Montessoriana a professores do Curso Elementar Menino Jesus, Florianópolis, no período de 04 a 16.12.78; Aulas de Cantos para Professores do I° Grau da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina, Florianópolis, em 1986; Regente de Coral Infanto-Juvenil do I a IV Festival de Corais das Escolas de I° e II° graus, em Florianópolis, de 1976 a 1979; Projeto Canto Coral – Uma Experiência Extra-Classe no Colégio de Aplicação, em Florianópolis, em 1997; Oficina – Confecção de Instrumentos Musicais, em Florianópolis, em 2000.

Luciano Py de Oliveira

Mestre em música pela UFBA (Etnomusicologia) e Licenciado em Educação Artística (Música) pela UDESC. Atua como educador musical desde 1999. Professor da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis (1999-2000). Professor substituto do Colégio de Aplicação da UFSC, atuando nas 2as, 5as e 8as séries e no Coral do CA (2000-2002). Professor colaborador da Univali, curso de Pedagogia, ministrando a disciplina Arte em Educação e orientando quatro monografias de TCC (2002-2003). Ministrou oficinas de música no Colégio Autonomia (2003-2004) e pelo projeto TIM – Música nas Escolas (2006). Professor colaborador da UNIVALI, curso de Pedagogia, disciplina Educação Musical (2006; em andamento). Em 2007, retorna ao Colégio de Aplicação da UFSC como professor substituto. Paralelamente, é professor particular de teclado e piano; atua em estúdios como pianista e tecladista, intérprete, arranjador e compositor; integra o grupo Coletivo Operante (composições próprias – “Rock Popular Brasileiro”).

O Arte na Escola – Pólo UFSC é uma parceria entre Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, Colégio de Aplicação da UFSC e Instituto Arte na Escola.

Coordenação Geral do Arte na Escola – Pólo UFSC: Jucélia Maria Alves e Fabíola Cirimbelli Búrigo Costa

Serviço

O QUÊ: Curso “A música na Escola: Fundamentos da Educação Musical e suas

relações multidisciplinares”.

QUANDO: Junho de 2007 (06, 13, 20 e 27 – quartas-feiras, período

matutino)

ONDE: Auditório do Colégio de Aplicação da UFSC.

QUEM: Professores: Stela Maris Besen Guerini e Luciano Py de Oliveira

QUANTO: Gratuito e aberto a professores de arte e demais interessados.

Limite de 40 vagas. Haverá certificado de participação.

CONTATO: (48) 3721-9348 e 3721-9447 e artenaescola@dac.ufsc.br – Visite

www.dac.ufsc.br e www.artenaescola.org.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material do pólo.

Abertas inscrições para empresa júnior de ciências biológicas

01/06/2007 17:32

A Simbiosis – Empresa Júnior de Ciências Biológicas – está selecionando novos membros até o dia 4 de junho. Acadêmicos de todos os cursos podem se inscrever preenchendo uma ficha disponível na página da empresa.

A empresa tem como objetivo proporcionar aos acadêmicos, além do bacharelado e da licenciatura, um conhecimento prático na universidade através do desenvolvimento de atividades como consultoria e educação ambiental, intermediação de estagiários e ecoturismo.

A empresa surgiu em agosto de 2004 e desenvolve também cursos abertos a comunidade. Para os próximos meses, a Simbiosis pretende realizar a terceira edição do curso de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais).

Entre os projetos desenvolvidos neste semestre pela Simbiosis estão a consultoria realizada ao Hotel Águas de Palmas, no município de Governador Celso Ramos, e a participação em programa de educação ambiental para o ensino médio com o tema “Uso Racional do Recurso Água.”

O horário de funcionamento da empresa é das 13:30 às 18:00 horas de segunda à sexta no Centro de Ciências Biológicas (CCB, Blocos Novos), na ligação entre Blocos B e C, 1° andar.

Contatos: simbiosis@ccb.ufsc.br, 3721 5534

Inscrições e outras informações: www.simbiosis.ufsc.br

Talita Fernandes, bolsista de jornalismo da Agecom

Pesquisador aborda em livro a formação econômica de SC

01/06/2007 15:40

Com 478 páginas e um grande número de gráficos, tabelas, quadros, mapas e anexos que facilitam a leitura e enriquecem o conteúdo da obra, “Formação econômica de Santa Catarina”, de Alcides Goularti Filho, é um dos mais completos levantamentos já feitos sobre a história do desenvolvimento catarinense. Fruto de uma tese de doutorado defendida no Instituto de Economia da Unicamp, o livro sai pela Editora da UFSC e será lançado hoje, dia 4, às 20h30, no campus da Unesc, em Criciúma, onde o autor dá aula no curso de Economia.

Tomando a colonização, a imigração e os ciclos econômicos como ponto de partida de sua análise, Goularti Filho cobre o período de 1880 aos últimos anos do século XX, quando houve uma diversificação das estruturas produtivas regionais, a reestruturação de alguns setores e a desnacionalização parcial do complexo agroindustrial. No capítulo que trata da imigração européia ficamos sabendo, por exemplo, que no ano de 1872 cerca de 10% da população catarinense era formada por pessoas estrangeiras e naturalizadas – índice que caiu para 4,7% em 1920 e para apenas 2,3% em 1940.

Até 1945, quando fecha o capítulo referente à fase de afirmação da economia catarinense, o autor aborda os movimentos migratórios internos, a origem das principais indústrias, o extrativismo (da erva-mate, do carvão e da madeira) e o fortalecimento dos setores têxtil e de alimentos. As duas décadas seguintes foram marcadas pela ampliação da base produtiva e pela entrada de novos atores no cenário econômico estadual – os grandes empreendedores nas áreas da cerâmica, metal-mecânica e de papel e papelão. Paralelamente, emergiram dificuldades

estruturais, como a deficiência nos transportes rodoviários e a carência de linhas de crédito para incrementar a produção.

A fase de consolidação do capital industrial se estendeu dos anos 60 ao início da década de 90. Foi um período marcado pela prevalência das políticas de desenvolvimento estadual, pelo surgimento das agências de fomento, pelos programas de incentivos, pelo crescimento das indústrias moveleira, calçadista e de matérias plásticas e, ainda, pela modernização da agricultura, que levou à expansão da produção da carne e da maçã. Foi quando se formaram ou avultaram no contexto nacional os grandes complexos agroindustriais (Sadia, Perdigão, Ceval,Coopercentral, Chapecó e Macedo) e milhares de pequenas propriedades agrícolas deixaram de lado a produção de grãos para dedicar-se à criação de aves e suínos, com que abasteciam as indústrias do setor.

O período pós-1990 foi marcado pela reestruturação econômica e patrimonial de empresas de quase todos os setores. O complexo carbonífero foi desarticulado, a indústria cerâmica viu-se forçada a uma forte adaptação para concorrer no mercado externo e a desverticalização alcançou os segmentos têxtil e de calçados.

Agroindústrias foram progressivamente adquiridas pelo investimento estrangeiro, e a especialização, a diversificação e a integração das estruturas produtivas microrregionais passaram a predominar em Santa Catarina.

No final de cada capítulo, o autor se detém sobre articulações e movimentos políticos que interferiram nos rumos da economia catarinense. Entre os temas que aborda estão a ocupação do poder pelos positivistas, liberais e coronéis até a Primeira República, as oligarquias do período posterior e a atuação dos sindicatos, dos partidos e dos movimentos sociais do golpe de 1964 em diante.

“Uma das peculiaridades da formação econômica catarinense é a forte presença do capital de origem local”, diz Alcides Goularti Filho no final de seu livro. “Talvez o que diferencia Santa Catarina em relação a outras regiões é justamente a palavra `forte`. Ademais, é bom lembrar que o capital local também se fez presente na formação econômica gaúcha, principalmente nas colônias. Em Minas Gerais, a

indústria têxtil e a metalúrgica têm uma estreita ligação com empresários locais, e em São Paulo a origem da indústria deu-se a partir da expansão do complexo cafeeiro (…). Diante das políticas neoliberais e da desnacionalização, a questão mais importante, hoje, talvez seria saber se o capital instalado em Santa Catarina é nacional ou não”.

O AUTOR

Alcides Goularti Filho é natural de Içara/SC, tem graduação em Economia pela Unisul, é mestre em Geografia pela UFSC e doutor em Economia pela Unicamp. Também é professor do curso de Economia da Unesc e membro do grupo de pesquisa Memória e Cultura do Carvão em Santa Catarina. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre a história econômica do sistema de transporte (portos, ferrovias e navegação) no

Estado. É um dos autores do livro “A indústria do vestuário” (1997) e organizador de “Ensaios sobre a economia sul-catarinense” (2003) e “Memória e cultura do carvão em Santa Catarina” (2004).

Formação econômica de Santa Catarina

Alcides Goularti Filho

EdUFSC – Série Geral

478 p. R$ 48,00

Contatos com o autor

(48) 3433-8476

agf@unesc.net

alcides@unesc.net

Professora aposentada da UFSC expõe telas no Espaço Cultural Casan

01/06/2007 15:36

O Espaço Cultural Casan, em Florianópolis, recebe a partir da próxima quarta-feira (dia 6 de junho), a exposição “Encantos de Anabea”. A artista Ana Beatriz Cerisara, professora aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostra ao público 15 telas no estilo naïf, elaboradas com a técnica de bordado sobre tecido. A exposição, a primeira individual de Anabea, fica aberta ao público até o dia 29 deste mês. A delicadeza do trabalho da artista, que retrata cenas do cotidiano da Ilha de Santa Catarina e personagens da religiosidade brasileira, entre outros temas, atraiu a atenção da comissão julgadora da Bienal Naïf de Piracicaba (SP), o mais respeitado evento do gênero no país. O quadro “Bordando a Vida” foi selecionado para a exposição e incluído no catálogo de 2004, ao lado de nomes já consagrados em Santa Catarina, como Tercília dos Santos, Maria Celeste Neves e Neri Andrade.

Por coincidência, “ou não”, brinca Anabea, a exposição acontece em junho – mês dos namorados – tema, aliás, de muitas de suas telas, emolduradas por cenários da cidade, como “Namoro na Lagoa”, “Namoro no Bar do Seu Chico”, “Namoro no Farol” e “Namoro com Pipas”, entre outras. Para Anabea, nascida em Santo Ângelo (RS) e radicada em Florianópolis desde 1979, o estilo naïf oferece um mundo sem limites para a criação artística, no qual as cores intensas e temas singelos do dia-a-dia de uma pequena cidade, ingênuos e até infantis, roubam a cena. A despreocupação em encaixar-se numa escola ou estilo e seguir técnicas como a perspectiva permitem um mundo de possibilidades. Junta-se a isso uma das tradições mais antigas do artesanato brasileiro, conhecida ou praticada por qualquer mulher com algum fiozinho de cabelo branco na cabeça: o bordado. Para muitos, uma tradição perdida no corre-corre da competitiva vida moderna.

Tecendo a vida

“Bordar, na nossa sociedade, virou coisa para mulherzinha que fica em casa”, observa Anabea. “Com este estilo de vida, abandonamos algumas práticas importantes passadas de geração para geração, a nossa ancestralidade”, complementa. Doutora em Educação Infantil pela Universidade de São Paulo (USP), Anabea jamais teve contato com a produção artística até o primeiro encontro do grupo de bordadeiras “Respigar”, em 2002, formado na praia do Campeche (sul da Ilha de Santa Catarina), onde ela mora e mantém seu ateliê. O diagnóstico de um câncer, dois anos antes, foi o alerta de que deveria frear o estressante estilo de vida acadêmico que levava. “Vi que, com aquela pressão por resultados e produção, não iria agüentar por muito tempo”, lembra Anabea.

Cinco anos e 52 telas depois, a artista está mais realizada do que nunca com o caminho que sua vida tomou. “Bordar é resgatar o nosso feminino, o nosso sagrado, é tecer a vida. Bordar é uma prática curativa”, explica Anabea, 50 anos. Ela reúne-se às quartas-feiras com o seu grupo de bordadeiras, algumas ainda da época do “Respigar”, e é voluntária no Centro de Apoio aos Pacientes com Câncer (CAPC), onde coordena um grupo de pessoas que utilizam o bordado para trabalhar a auto-estima. Também participa de um curso de formação no método Pathwork, baseado na metodologia do auto-conhecimento e de equilíbrio entre corpo, espírito e mente, idealizado pela austríaca Eva Pierrakos (1915-1979).

Paciência, intuição, criatividade, sensibilidade e perseverança são treinamentos constantes enquanto a artista pinta suas telas com linhas e agulhas. Por ali vão sendo traçados paisagens e. Cenários e personagens vão ganhando vida e movimentos próprios – cada tela pode levar até um mês para ficar pronto. As mulheres que bordam trocam idéias, contam histórias, revelam segredos, tornam-se amigas e confidentes. “Em grupo, existe a camaradagem. É como se fosse a gasolina de um carro”, ela compara, enquanto alinhava o detalhe de um barquinho no mar.

Serviço

Exposição “Encantos de Anabea”, da artista naïf Anabea

QUANDO

Abertura na quarta-feira, dia 6 de junho, às 19h30. Visitação até o dia 29 de junho, das 8 às 18h.

ONDE

Espaço Cultural Casan, rua Emílio Blum, 83, Centro, Florianópolis. Informações sobre como chegar ao local: (48) 3221.5000

QUANTO

Entrada gratuita. Quadros à venda no local, com a artista.

Florianópolis será palco do primeiro Festival Internacional de Teatro de Animação

01/06/2007 14:58

Florianópolis terá o primeiro Fita – Festival Internacional de Teatro de Animação que será realizado de 20 e 24 de junho de 2007. O evento será também realizado na cidade de Jaraguá do Sul, nos dias 22 e 23. O festival reunirá grupos nacionais e internacionais que apresentarão produções teatrais representativas do teatro de bonecos.

O festival tem por objetivo promover a participação, o debate e a formação do espectador catarinense para esta modalidade teatral, e assim democratizar o acesso à Arte e à Cultura. Além disso, o evento possibilitará o intercâmbio entre os bonequeiros convidados com os grupos catarinenses.

Segundo a professora Sassá Moretti, idealizadora e coordenadora geral do evento, a realização deste festival pressupõe um encontro expressivo, efervescente e amplo, com a intenção primordial de aproveitar a presença de grandes nomes da cena nacional e internacional para dialogar com atores bonequeiros e o público em geral.

A abertura do evento será no dia 20 de junho, em Florianópolis, com uma apresentação na Concha Acústica da UFSC às 12h30 e desfile de bonecos no centro da cidade, em que o boi-de-mamão Boi-de-Cá, de Canasvieiras, Florianópolis, participará do desfile e fará a apresentação de saudação a todos os grupos. À noite, haverá a abertura oficial do festival no Centro de Cultura e Eventos da UFSC com a apresentação do espetáculo “El avaro” de Molière, com o grupo Tàbola Rassa, da Espanha.

A programação do festival inclui ações como a apresentação de espetáculos em teatros e praças públicas; desfile de bonecos gigantes pelas ruas; mostra de teatro em miniatura (lambe-lambe); lançamento dos livros “Vida de Boneco” e “Móin Móin”; exposição de fotografias; oficina e dedos-de-prosa, dirigido ao público em geral; e Festeneco, encontros de performances entre bonequeiros.

Vários espaços culturais de Florianópolis receberão o festival. Entre eles, o Teatro da UFSC (DAC), o Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o Teatro Ademir Rosa, do Centro Integrado de Cultura, o Teatro da Ulbro, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, o Asilo Associação Irmão Joaquim, a Praça XV de Novembro e o Centrinho da Lagoa da Conceição.

A cidade de Jaraguá do Sul receberá o evento em escolas da rede pública municipal e praça do centro da cidade. Jaraguá do Sul será contemplada com cinco apresentações, com a participação de dois grupos estaduais, um nacional e um internacional.

Grupos internacionais e brasileiros – de vários estados do País e de várias cidades de Santa Catarina – estão agendados para o festival. De outros países, são esperados Pickled Image – Houdini’s Suitcase, da Inglaterra; La Santa Rodilla – Manologías, do Peru; Sergio Mercúrio – El titiritero de Banfield, da Argentina; e Tabola Rassa –El avaro de Moliere, da Espanha. Dos grupos brasileiros, estão agendados a Cia. Truks – Senhor dos Sonhos e o Morpheus Teatro – O princípio do espanto , ambos de São Paulo; Mamulengo Presepada – O romance do vaqueiro Benedito, do Distrito Federal; e a Cia. Gente Falante – Quatro Contos, do Rio Grande do Sul. Entre os participantes catarinenses, o público poderá conferir o trabalho do Grupo Gats – O patinho feio, de Jaraguá do Sul; Cirquinho do Revirado – O sonho de Natanael, de Criciúma; Cia. Experimentus Teatrais, de Itajaí, com dois espetáculos O Menino do Dedo Verde e Brincando de Boneco; e de Florianópolis, Teatro Jabuti, com o espetáculo Eleontina, e o Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC, apresentando Sonhos.

Realização

Iniciativa e Coordenação Geral: Sassá Moretti

Coordenação Executiva: Zélia Sabino

Realização: DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão / Universidade Federal de Santa Catarina

Patrocínio

Marisol S.A. e Brasil Telecom

Apoio

Governo do Estado de Santa Catarina – Lei de Incentivo à Cultura

Fundação Catarinense de Cultura

CEART – Centro de Artes da UDESC

Studio Sergio Tastaldi

Contatos

Sassá Moretti, sassamoretti@hotmail.com, Tel: (48) 3236-1223 ou 9967-5424

Zélia, zelia@dac.ufsc.br, Tel: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou 8407-7593

Lene, lene@turmapapum.com.br, Tel: (48) 3335-0005 ou 9916-4868

Festival: fita@dac.ufsc.br ou fitafloripa@hotmail.com

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Praça Santos Dumont – Igrejinha e Teatro da UFSC

88040-900 – Trindade – Florianópolis – SC

www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da coordenação do

Fita.