Notícias da UFSC

O livro “Control of Dead-time Processes”, do professor do Departamento de Engenharia de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina, Julio Elias Normey Rico, foi lançado pela editora Springer.

Abordando diversos aspectos do controle de sistemas de automação, desde o clássico controle PID até o controle preditivo multivariável e não linear, o livro integra a série Advanced Textbooks in Control and Signal Processing, que é uma das mais importantes na publicação de livros e textos internacionais sobre temas de controle e automação industrial.

Escrito entre outubro de 2005 e setembro de 2006, enquanto o professor fazia seu pós-doutorado, o livro tem co-autoria do professor da Universidad de Sevilla, na Espanha, Eduardo F. Camacho. A comercialização é feita pelo site da editora e também pela Amazon

O livro custa 76,95 euros – aproximadamente R$ 190,00.

Mais informações: julio@das.ufsc.br

Por João Gustavo Munhoz / Núcleo de Comunicação do CTC

Nesta sexta, 22/6, uma cerimônia encerra a 16ª turma do curso “Os Avós na Universidade”, oferecido pelo Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti) da UFSC. O encerramento acontecerá às 19h, no auditório da Reitoria, e contará com a presença dos dez concluintes que receberão de seus familiares os livros escritos com histórias reflexivas de cada um.

O curso é realizado desde 1993 e tem o objetivo de discutir a comunicação entre as diferentes gerações, a partir do ponto de vista de pessoas da terceira idade. As temáticas centrais são infância, adolescência e envelhecimento.

As aulas são ministradas pela psicopedagoga Célia Ribeiro, voluntária do Neti, e pela socióloga e coordenadora do curso, Mônica Siedler. O curso tem duração de um ano e meio, com encontros realizados uma vez por semana.

Durante o curso, os alunos têm a participação da família em dois momentos, no desenvolvimento das aulas e no encerramento, quando netos ou outros familiares fazem a entrega aos alunos dos livros que eles elaboraram coletivamente.

Para Mônica Siedler, “o grande problema é uma geração colocar sua vivência para as outras”. Isto porque os avós querem julgar com os seus valores as atitudes dos filhos e netos. Temas como a informatização na infância e a sexualidade na adolescência costumam gerar atritos entre gerações diferentes.

Além do curso “Avós na Universidade”, o Neti desenvolve outras atividades, entre elas o Grupo dos Contadores de História e Aula de Idioma.

Os interessados em participar da próxima turma, que terá início em agosto, podem obter informações pelo telefone (48) 3721-6559.

Talita Fernandes/Bolsista de Jornalismo da Agecom

O Programa de Formação Continuada (Profor) realiza nesta sexta-feira, 22/6, novas ações de capacitação para professores da UFSC. Será ministrada a partir de 8h a conferência “A Formação como instrumento para a motivação e o bem-estar dos professores”. No período da tarde, das 14h às 18h, haverá uma oficina com atividades práticas relacionadas à temática abordada na palestra. A conferência ocorre no auditório da reitoria da UFSC. A oficina será oferecida na Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (Fepese).

O ministrante será o professor Saul Neves de Jesus, da Universidade do Algarve (Portugal), que irá discutir sobre a situação atual de mal-estar docente. Os objetivos da capacitação são: contextualizar a situação atual de mal-estar docente, identificando alguns dos principais fatores; apresentar os resultados obtidos em diversas investigações que comprovam que a formação pode constituir um instrumento para a motivação e o bem-estar docente; apresentar um curso de formação já implementado que revelou permitir aumentar a motivação e o bem-estar docente, além de explicitar algumas das atividades práticas realizadas neste curso de formação.

O ministrante foi professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e atualmente é professor Catedrático da Universidade do Algarve, onde desempenha as funções de Presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, de Diretor do Mestrado em Psicologia da Educação, de Diretor do Mestrado em Psicologia da Saúde e de Coordenador do Centro Universitário de Investigação em Psicologia.

Anteriormente Saul Neves desempenhou as funções de Diretor da Licenciatura em Psicologia, de Diretor do Departamento de Psicologia e de Presidente do Conselho Pedagógico da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Tem sido coordenador de diversos projetos de investigação, orientador de dezenas de teses de mestrado e doutoramento, autor de mais de centena e meia de comunicações em congressos nacionais e internacionais e tem publicados, em várias línguas, diversos livros e mais de uma centena de artigos científicos, centrados fundamentalmente sobre a promoção do bem-estar, motivação e formação profissional.

No Brasil tem sido também consultor de diversas revistas científicas, realizando conferências e cursos breves e participando em bancas de doutorado e de mestrado, bem como publicando artigos em diversas revistas científicas e capítulos de livros. Recentemente publicou o livro “Gestão do estresse, motivação e bem-estar docente”, pela Editora Mediação.

Em 1996 foi vencedor do prestigiado Prémio Rui Grácio, anualmente atribuído pela Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação à melhor obra publicada no domínio da educação em Portugal. Em 1998 foi distinguido com o troféu Personalidade do Ano – Educação, pela Associação da Imprensa Regionalista Algarvia (A.I.R.A.), e em 2000

foi-lhe atribuída a medalha de mérito pela Câmara Municipal de Olhão.

O Profor foi criado em 2002 pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) e tem como propósito oferecer oportunidades de formação e atualização a todos os docente efetivos da universidade, através de cursos, palestras e outros eventos.

Os temas desenvolvidos nas atividades possuem enfoque em cultura geral, formação pedagógica e gestão universitária. Os professores em processo de estágio probatório devem cumprir carga horária mínima de 120 horas de atividades oferecidas pelo Profor.

Mais informações pelo telefone 3721-9932, com Adriana da Costa, ou no site www.reitoria.ufsc.br/profor/

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

No dia 11 de maio de 2007, um mundo novo se abriu para a menina Rita Ângela Borges Bez Birolo. Um mês e meio depois de ser submetida à primeira cirurgia de Implante Coclear do Hospital Universitário (HU), a menina de cinco anos ouviu pela primeira vez os sons que a cercam. Dentro daquela sala do Laboratório de Estudos da Voz e Audição (LEVA), onde teve o seu implante ativado, Rita deixou para trás toda uma vida de silêncio.

Maria Madalena Pinheiro, fonoaudióloga do LEVA, conta que a menina percebeu os primeiros sons com surpresa. Pouco mais de um mês após a ativação, entretanto, a menina de Jacinto Machado já responde bem aos estímulos sonoros. Madalena diz que Rita deve passar agora por uma terapia fonoaudiológica. “É necessário para que ela possa compreender estes sons que nunca ouviu antes, ou seja, dar significado à informação auditiva.”

Rita nasceu com perda auditiva profunda, só diagnosticada após o seu primeiro ano de vida. Depois de dois anos submetendo a criança ao uso de próteses auditivas, a mãe parou de insistir nos aparelhos e solicitou à Secretaria de Estado da Saúde que custeasse a cirurgia da filha. A estratégia deu certo e Rita pôde realizar o seu implante gratuitamente no Hospital Universitário da UFSC.

De acordo com a fonoaudióloga, pelos critérios do SUS, a menina já estava em uma idade limite para a realização da cirurgia. “Quanto maior a idade maiores serão as dificuldades encontradas no desenvolvimento da linguagem oral”, explica. Adultos e crianças que tenham perdido a audição após o período de aquisição dessa linguagem, por sua vez, não apresentam esse tipo de problema. “O sucesso vai depender da compreensão prévia da linguagem oral que o paciente apresenta”, resume.

Recursos

A cirurgia de implante coclear é muito cara e o Ministério da Saúde não lança uma portaria para habilitar hospitais a realizá-la através do Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1999. Por isso, mesmo possuindo o pessoal e as condições técnicas necessárias, o HU não pode realizar esse tipo de procedimento com a freqüência desejada. Mesmo assim, o caso da menina Rita – revela Madalena – já pode ser considerado um marco. “Quando a portaria for lançada, o HU vai poder mostrar que tem condições de realizar esse tipo de procedimento.”

Aparelho Auditivo X Implante Coclear

Os aparelhos auditivos amplificam os sons ou os intensificam. Os sons produzidos não oferecem, em alguns casos, muito benefício às pessoas com uma perda severa e profunda da audição nos dois ouvidos. Em outras palavras, não importa quão intenso for o som produzido pelo aparelho, um ouvido com deficiência profunda da audição não poderá processar a informação devido à extensa lesão das células ciliadas.

Um implante coclear, por sua vez, não amplifica os sons. Este dispositivo fornece informação sonora útil ao estimular diretamente as fibras neurais remanescentes na cóclea, o que permite à pessoa perceber o som.

Mais informações: Laboratório de Estudos da Voz e Audição – 3721-9118

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A professora da Prefeitura de Florianópolis e pós-graduada na UFSC na área de Biologia Vegetal, Cristina Baldauf, recebe nesta quarta-feira, 20/6, na capital paraguaia, o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2006. `Geração de renda em áreas de Mata Atlântica: a experiência do manejo sustentável da samambaia-preta` é o título do trabalho premiado. O estudo da samambaia-preta faz parte de sua dissertação de mestrado na UFSC, desenvolvida junto ao Núcleo Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais e orientada pelo professor Maurício Sedrez dos Reis. A bióloga formada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) venceu na categoria Jovem Pesquisador e receberá cinco mil dólares. Concorreram 145 trabalhos de países membros e associados do Mercosul.

A premiação foi criada em 2002. É resultado de uma parceria da Rede Especializada de Ciência e Tecnologia (Recyt), Unesco e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Na edição de 2006, o tema era `Ciência, Tecnologia e Inclusão Social para o Mercosul`. Os trabalhos são analisados segundo critérios como atualidade do tema, pertinência do trabalho para o Mercosul e contribuição para a cooperação no campo da Ciência e Tecnologia no Mercosul.

O estudo premiado teve início em 2000, junto com o Projeto Samambaia-Preta, uma parceria entre a ONG Ação Nascente Maquiné e o Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural e Sustentável e Mata Atlântica (Desma), da UFRGS. Cristina conta que o projeto foi criado para avaliar o extrativismo da planta na região nordeste do Rio Grande do Sul, já que cerca de três mil famílias do local têm na coleta da planta sua principal fonte de renda. As folhas da samambaia-preta são mundialmente usadas em arranjos de flores. O extrativismo da samambaia-preta no Rio Grande do Sul corresponde a 50% da produção brasileira.

Em 2004, o projeto ganhou novas parcerias como o Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais (NPFT) da UFSC – pioneiro no estudo de manejo florestal – e a professora iniciou as pesquisas no núcleo junto com o mestrado na UFSC.

Pesquisa permite manejo

Segundo o Decreto Federal 750/93, são proibidos o corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica. A pesquisa abrangeu estudos de demografia e diversidade genética da samambaia-preta para avaliar a reprodução e regeneração da planta. Foi analisado o trabalho das famílias extrativistas e comprovou-se que o manejo realizado por elas não prejudicava a regeneração da espécie.

Entre 2004 e 2006 as pesquisas continuaram para reforçar a sustentabilidade do extrativismo e manejo da samambaia-preta. Novas famílias foram analisadas e os resultados comprovaram que o sistema de corte utilizado pelas famílias, três vezes ao ano, para coletar as folhas da planta, não afetava negativamente a espécie. Após a conclusão dos estudos, houve uma articulação entre o projeto e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente/RS (SEMA) para legalizar a atividade. Em 21 de novembro de 2006, foi assinada uma instrução normativa pela SEMA/RS e a samambaia-preta tornou-se o primeiro produto não-madeirável do Rio Grande do Sul a ser regulamentado.

O trabalho da professora contribuiu para o processo participativo de construção de leis para a coleta da espécie. Os resultados dos estudos estão em um manual e na cartilha `Extrativismo e Manejo Samambaia-preta` que servem para orientar extrativistas e fiscais da SEMA/RG sobre o licenciamento, manejo e extração da espécie.

Cristina Baldauf revela que o processo ambiental na região já está resolvido, mas falta o cadastramento das famílias extrativistas, a formação de coorporativas e criação de órgãos fiscalizadores. O Desma coordena a continuidade do projeto junto com as instituições parceiras e busca constante apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A professora diz que comparece a reuniões do projeto e ainda é pesquisadora do Núcleo de Estudos em Florestas Tropicais da UFSC. Desde o ano passado, Cristina se dedica ao ensino de Ciências na rede pública de Santa Catarina, no Núcleo de Educação de Jovens e Adultos.

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Leia também:

Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta (16/5/2007)

Relembre:

Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais ganha prêmio de Conservação Ambiental (9/12/2002)

O Sebrae/SC e a Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude (Acavitis) formalizaram nesta manhã, 18 de junho, na Casa da Cultura, em São Joaquim, o convênio que implementará o Programa Arranjo Produtivo (APL), da Vitivinicultura de Altitude.

O contrato entre as instituições foi assinado pelo diretor superintendente do Sebrae/SC, Guilherme Zigelli, e pelo diretor presidente da Acavitis, João Paulo Borges de Freitas, e contempla uma série de ações a serem realizadas nos próximos três anos junto às 32 empresas associadas à Acavitis. Entre as ações previstas estão: participação em feiras e exposições; criação de caderno de normas para estabelecer os parâmetros da qualidade; consultoria em marketing; capacitação em gestão da vitivinicultura empresarial; simpósios tecnológicos.

Além do Sebrae/SC e da Acavitis, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) serão parceiros do APL. Os professores da UFSC Luiz Otávio Pimentel, do Núcleo de Inovação Tecnológica, e Aparecido da Silva, chefe do Departamento de Fitotecnia/CCA, compareceram à cerimônia, representando e garantindo o apoio da Universidade.

A parceria visa fortalecer a produção de vinhos em municípios com altitudes que variam de 900 a 1,4 mil metros, localizados na região Serrana do Estado. Outra ação do projeto é a promoção comercial do vinho da região para trabalhar a qualidade do produto e não uma produção em grande escala. Por isso, restaurantes e casas especializadas em vinho estão entre os principais mercados desse produto.

Os empreendimentos locais já representam 310 hectares cultivados com uvas Vitis vinífera, o tipo mais freqüente na produção do vinho europeu. E as variedades que estão predominando nos vinhedos são Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Pinot Noir e Sangiovese, entre as tintas, e Chardonnay e Sauvignon Blanc, entre as brancas.

A produção dos associados, prevista para a safra deste ano, é de aproximadamente 600 mil litros. Guilherme Zigelli explica que o clima da região de altitude do Estado é parecido com o dos Andes chilenos. “Esse clima confere um diferencial ao vinho catarinense”, destaca. A intenção do convênio é justamente reforçar isso. “Estamos buscando uma indicação de procedência do vinho de altitude de Santa Catarina. Algo que permita ao consumidor fazer uma associação entre o produto e a região”, completa Zigelli.

Outras informações pelos telefones 3721-5324 (prof. Aparecido da Silva) e 3721-9628 (prof. Luiz Otávio Pimentel).

Um extenso corredor do Hospital Universitário, com um grupo de enfermeiras ao fundo, é fotografado por um paciente da ala cirúrgica, que dá à imagem o nome de “Corredor da Esperança”. “Tu entras e queres voltar sem ser paciente”, é a explicação que revela que as enfermeiras já se tornaram suas amigas. Essa foi uma das fotografias exibidas na palestra do grupo “ImageMágica”, que esteve no HU por uma semana.

O grupo “ImageMágica”, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), utiliza a fotografia como principal ferramenta na viabilização de seus trabalhos. A equipe distribui máquinas fotográficas para os pacientes do hospital e também para médicos, enfermeiras e acompanhantes, para que eles possam registrar o que desejarem. Essa atividade faz parte do projeto “Humanizando Relações”, criado em 2006.

Através dessas fotografias, é possível observar as relações dentro do hospital, pois o que cada pessoa escolhe para fotografar revela seu olhar sobre o objeto. Os principais resultados de experiências como essa podem ser vistos na melhora dos relacionamentos entre os internados e a equipe médica, no aumento da produtividade e em um menor período de internação.

No HU, o projeto foi desenvolvido em uma das alas cirúrgicas e na ala pediátrica, e teve a participação de mais de cem pessoas. Cenas comuns, como o sorriso de um bebê, o aperto de mãos entre paciente e médico e o pediatra cuidando da criança, agora deixam de passar despercebidas. Estão registradas nas 516 fotos tiradas durante esta semana no hospital.

Um dos participantes foi o paciente de sete anos, Kevin Ncekel de Freitas, que nunca havia fotografado antes. Em sua nova experiência, decidiu fotografar uma enfermeira. “Eu gostei dela”, conta ele com um sorriso tímido. Cada paciente recebeu um álbum para guardar as fotografias de recordação e pôde observar o trabalho dos colegas no mural “Humanizando”, exposto nas enfermarias.

O trabalho da equipe pode ser observado pelos sites www.humanizandorelacoes.com.br e www.imagemagica.org/br/default.asp

Por Ana Carolina Dall’Agnol/Bolsista de Jornalismo na Agecom

Foram prorrogadas até esta sexta-feira, dia 22, às 16h, as inscrições para a quarta edição do Curso de Inverno de Farmacologia, que acontece entre 23 e 28 de julho, no Departamento de Farmacologia da UFSC. Este ano, o tema do curso é “Farmacologia Sob Demanda: Canabinóides e Óxido Nítrico”.

A capacitação é destinada a estudantes de graduação de diversas instituições de ensino superior e tem como objetivo estimular o interesse pela pesquisa científica, além de promover a motivação e a integração entre os alunos dos diferentes núcleos de pesquisa da UFSC e de outras instituições de ensino superior.

Os próprios alunos do programa de pós-graduação vão organizar e ministrar aulas teóricas e práticas, abrangendo temas como farmacocinética, farmacodinâmica, farmacologia periférica e farmacologia central. Além das práticas experimentais, serão criados grupos de discussão para debater assuntos de interesse científico e tentar proporcionar a formação de recursos humanos para a pesquisa e para o mercado de trabalho.

De acordo com uma das alunas da comissão organizadora, Lúcia de Castro Bastos, o curso fornece aos pós-graduandos condições práticas para elaborar materiais didáticos. “Nos focamos muito na pesquisa acadêmica e por isso às vezes ficamos sem muita experiência em didática”, explica Lúcia. “Nosso objetivo é fazer com que os graduandos se interessem pela pesquisa acadêmica”, completa. Além das aulas e dos grupos de discussão, a comissão organizadora pretende criar um momento de interação entre os alunos.

As inscrições podem ser feitas através do site www.farmaco.ufsc.br ou na Secretaria de Pós-Graduação em Farmacologia. Para se cadastrar é necessário preencher a ficha e mandar currículo, histórico escolar e carta de apresentação. Serão selecionados 20 alunos e a taxa de inscrição é de R$ 30,00.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cursodeinverno@farmaco.ufsc.br, pelo site www.farmaco.ufsc.br/ppgf/downloads/19.pdf ou pelo telefone 3721-9491.

Por Jéssica Lipinski / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Começa em Florianópolis nesta quarta-feira, dia 20/6, o primeiro FITA – Festival Internacional de Teatro de Animação que será realizado de 20 e 24 de junho. O evento será também realizado na cidade de Jaraguá do Sul, nos dias 22 e 23. O festival reunirá grupos nacionais e internacionais que apresentarão produções teatrais representativas do teatro de bonecos. Além dos espetáculos, o festival contará com desfile de bonecos, oficina “Falar com as Mãos”, conversas com os grupos, exposição de fotos e de bonecos e lançamento de livro e revista.

Um desfile de bonecos pelo centro da cidade de Florianópolis, com todos os grupos participantes do evento, marcará o primeiro dia do festival. O desfile começa às 16h, no Largo da Catedral, segue pela rua Felipe Schmidt e chega ao Largo da Alfândega para a apresentação do Boi-de-Mamão de Canasvieiras como saudação a todos os grupos participantes.

A Programação do FITA, sinopses com fotos dos espetáculos, e outras informações podem ser obtidas no site www.fita.ufsc.br

Programação do FITA na UFSC

O campus da UFSC receberá na próxima quarta-feira, dia 20/6, às 12h30, na Concha Acústica, em frente do Centro de Comunicação e Expressão, o primeiro espetáculo do FITA 2007. Nessa ocasião, o grupo Mamulengo Presepada, de Brasília, apresentará a peça O Romance do Vaqueiro Benedito, utilizando o espaço do Projeto 12:30 para fazer uma chamada inicial à comunidade universitária em relação ao festival, convidando a todos para as demais atividades. Mais tarde, às 20h, a abertura oficial do evento será realizada no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, com o espetáculo El Avaro (Molière), do grupo espanhol Tàbola Rassa. Com exceção das apresentações ao ar livre (Concha Acústica, vias e praças públicas da cidade) o custo do ingresso é de R$ 6 (normal) e R$ 3 (estudantes).

Na quinta-feira a agenda do Fita na universidade inicia às 10h com dupla apresentação: no auditório do Centro de Cultura e Eventos a Cia Truks. de São Paulo apresenta a peça O Senhor dos Sonhos (com reprise no mesmo dia e local, às 15h e 20h); no palco do Teatro da UFSC, o Cirquinho do Revirado (Criciúma-SC) encena O Sonho de Natanael (com reprise às 15h no mesmo local). Ao meio dia e trinta minutos, aproveitando novamente o espaço do Projeto 12:30, o Festival proporciona outro espetáculo ao ar livre na Concha Acústica – Quatro Contos, da Cia. Gente Falante de Porto Alegre (RS).

À noite, além de Senhor dos Sonhos em cartaz no Centro de Cultura e Eventos, o Fita conta com o teatro dirigido ao público adulto do grupo paulista Morpheus. A peça do grupo, intitulada O princípio do Espanto, ocorre às 20h, no teatro da UFSC.

O grupo espanhol Tàbola Rassa volta ao palco do Centro de Cultura e Eventos em dois horários (15h e 20h) na sexta-feira, dia 22/6, apresentando El Avaro (Molière). Nos mesmos horários, mas desta vez no Teatro da UFSC, o grupo Pesquisa Teatro Novo de Florianópolis estréia o espetáculo Sonhos no FITA. Esta peça também será apresentada no sábado, às 16h, no mesmo local. O quarto dia do festival reserva as apresentações do cenógrafo argentino Sérgio Mercúrio, com o seu espetáculo El Titiritero de Banfield, às 16h e 20h no Centro de Cultura e Eventos.

Ao longo do último dia do evento, domingo 24/06, haverá três apresentações no campus. Às 10h e 16h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos, a Turma do Papum ( Florianópolis – SC) apresenta João e o Pé de Feijão. Igualmente às 16h, no Teatro da UFSC, o Teatro Jabuti leva ao público a peça Eleontina, fechando a programação do festival que ocorre na Universidade.

Além das apresentações teatrais, o FITA promove a exposição de fotos ampliadas do livro “Vida de Boneco”, com o trabalho dos fotógrafos Liz Wood e Sérgio Vieira, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Recentemente exposta em Curitiba, a montagem chega agora, pela primeira vez, a Florianópolis. Outra exposição trata da matéria-prima do festival, os bonecos. As peças de vários grupos de teatro de Santa Catarina estarão expostas no Centro de Cultura e Eventos a partir da quarta-feira, dia 20/6, até o último dia do evento.

Também no Centro de Cultura e Eventos o Fita abre espaço para a revista brasileira Móin-Móin, única no país especializada em formas animadas, que terá sua segunda edição relançada no âmbito do festival. Editada em parceria com a Udesc, a revista está programada para ser anual, porém seus organizadores já planejam uma edição especial para este ano, com atenção exclusiva ao teatro de bonecos brasileiro. Os editores da publicação são Valmor Beltrame, orientador do Fecat – programa de extenção do Ceart/Udesc – e Gilmar Moretti da SCAR, Sociedade de Cultura Artística de Jaraguá do Sul.

Promovendo o diálogo entre artistas e público, o evento programou conversas com os artistas, proporcionando uma troca de experiências. Os encontros acontecerão de quinta-feira a domingo, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. No mesmo local, na quinta e na sexta-feira, das 13:30 às 17h, será ministrada a oficina “Falar com as Mãos” com o argentino Sérgio Mercúrio, que também participa do festival com espetáculo El Titiritero de Banfield.

É importante lembrar que as apresentações não se restringem ao campus universitário, ocorrendo em diversos pontos da cidade, como o Teatro Ademir Rosa (CIC), a Praça XV (centro), o centrinho da Lagoa, entre outros.

Realização

Iniciativa e Coordenação Geral: Sassá Moretti

Coordenação Executiva: Zélia Sabino

Universidade Federal de Santa Catarina

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Departamento Artístico Cultural – DAC

Apoio Cultural

MARISOL S.A.

BRASIL TELECOM

FUNCULTURAL – Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina

Apoio Institucional

Udesc – Universidade do Estado de Santa Catarina

Fundação Franklin Cascaes

Fundação Catarinense de Cultura

Contatos

Sassá Moretti, sassamoretti@hotmail.com, Tel: (48) 3236-1223 ou 9967-5424

Zélia, zelia@dac.ufsc.br, Tel: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou 8407-7593

Lene, lene@turmapapum.com.br, Tel: (48) 3335-0005 ou 9916-4868

Festival: fita@dac.ufsc.br ou fitafloripa@hotmail.com

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Praça Santos Dumont – Igrejinha e Teatro da UFSC

88040-900 – Trindade – Florianópolis – SC

www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW e MMatos] – DAC-PRCE-UFSC – Assessoria de Imprensa do FITA

O Programa Monumenta do Ministério da Cultura lançou dois editais para seleção de projetos que visem à valorização do patrimônio cultural brasileiro. Um deles é voltado para projetos de educação patrimonial e o outro, para promoção de atividades econômicas em sítios históricos.

Podem ser investidos até R$ 100 mil em projetos educativos e em propostas de fortalecimento de atividades tradicionais e promoção do turismo cultural. O prazo de inscrição é até o dia 25 de junho.

O Monumenta atua com o princípio de que o patrimônio de um povo é ingrediente de sua identidade e da diversidade cultural, e pode se tornar um importante fator de desenvolvimento sustentado, de promoção do bem-estar social, de participação e de cidadania. O lançamento desses editais insere-se na perspectiva de que ações de valorização do nosso patrimônio cultural são essenciais para o fortalecimento das identidades culturais e para o desenvolvimento econômico e social das comunidades locais. As ações propostas devem ter aplicação ou impacto direto sobre os 87 municípios históricos predefinidos.

De acordo com as exigências de cada edital, podem se candidatar entidades de direito privado, legalmente constituídas, tais como organizações não-governamentais, associações, fundações públicas ou privadas e empresas, isoladamente ou associadas. Os interessados devem demonstrar idoneidade legal, técnica e financeira, além de comprovar experiência mínima de dois anos na área de atuação.

Educação patrimonial

O edital de educação patrimonial destina-se a dar apoio a projetos educativos que promovam a compreensão e a valorização dos aspectos ligados ao patrimônio material e imaterial brasileiro. Os projetos apresentados, além de ampliar o conhecimento sobre o patrimônio do sítio histórico, devem atuar como referência para novas iniciativas da comunidade e dos setores público e privado, fomentando a sua participação como agentes co-responsáveis pela preservação do patrimônio cultural brasileiro.

Podem concorrer cursos de capacitação de professores e agentes educativos; atividades pedagógicas com alunos do ensino formal; campanhas de conscientização; ações educativas e informativas para o morador do sítio histórico; ações informativas junto às obras de restauração; palestras abertas sobre patrimônio cultural e outros projetos educativos afins. O Monumenta pode financiar até R$ 100 mil do total desses projetos, sendo exigida contrapartida da instituição proponente.

Também serão selecionadas propostas de produção de material didático de apoio, das quais o Monumenta financia o valor máximo de R$ 80 mil. Na avaliação desses projetos, será exigido seu vínculo com propostas efetivas de educação patrimonial, em andamento ou programadas, que necessitem do material a ser produzido, considerando-se os objetivos propostos e indicadores de impacto na proposta de educação patrimonial. É obrigatória a distribuição de produtos obtidos em espaços públicos de visibilidade e em escolas, bibliotecas, instituições de arte e outros.

Promoção de atividades econômicas

O turismo cultural tem sido importante instrumento de valorização da identidade cultural, da preservação e conservação do patrimônio e da promoção econômica de bens culturais. Neste sentido, serão fomentadas atividades de elaboração de roteiros turísticos ou consolidação dos já existentes, que valorizem as manifestações culturais do município, como: artesanato, gastronomia, arte, música, dança, teatro, arquitetura, tradições e história; bem como inventários da cultura local. O Monumenta vai financiar até R$ 100 mil do valor total de cada um dos projetos turísticos selecionados, sendo exigida contrapartida da instituição proponente.

Também serão apoiados projetos que visem fortalecer e dinamizar atividades culturais e produtivas tradicionais, como ações de resgate da memória e das referências culturais locais, contribuindo para o desenvolvimento e incremento do artesanato, dos ofícios tradicionais, da culinária, formas de expressão, etc. Os projetos devem proporcionar condições para a permanência dos conhecimentos tradicionais dos grupos que os reproduzem, com vistas à melhoria das suas condições de vida e a sustentabilidade do patrimônio.

Dentro dessa proposta de dinamização de atividades culturais tradicionais, serão contempladas atividades de documentação e difusão de manifestações culturais tradicionais, através de CDs, vídeos, DVDs; publicação de pesquisas que envolvam a preservação de referências culturais locais (história oral, inventário de ofícios e modos de fazer, pesquisas sobre lendas, culinária e manifestações locais, etc.); ações de promoção e divulgação da memória e tradições locais; formação de multiplicadores de conhecimentos nas atividades relacionadas à memória e tradições locais; promoção da valorização de referências culturais, danças típicas, artesanato regional, músicas e culinária local, costumes e modos de fazer próprios da comunidade, etc; divulgação e valorização das festas tradicionais por meio de pesquisas; levantamento e difusão de técnicas; calendários; etc. O Monumenta vai financiar o valor máximo de R$ 150 mil por projeto.

Informações técnicas sobre o edital pelos telefones (61) 3901-3863 e 3901-3865 ou pelo e-mail licita@unesco.org.br .

Outras informações pelos telefones (61) 3326-3911, 3326-6864, 3326-8907 e 3326-8014 (Assessoria de Comunicação – Programa Monumenta – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan)

Fonte: http://www.monumenta.gov.br

O Laboratório de Vibrações e Acústica do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (LVA/EMC/UFSC) desenvolve, desde abril de 2006, uma pesquisa aeroespacial cujo objetivo é melhorar a qualidade do som no interior de aeronaves.

A pesquisa que vem sendo realizada por um grupo multidisciplinar e envolve também o Laboratório de Psicologia do Trabalho (Psitrab), cujo responsável é o professor Roberto Cruz, inicia agora uma fase com a participação de usuários do transporte aéreo. Nesta fase o grupo está aplicando um teste diferencial semântico em pessoas que já tenham andado de avião pelo menos uma vez.

Este teste é feito em um simulador de uma cabine de uma aeronave Embraer 145, chamado mock-up, e dura cerca de 20 minutos. Dentro do simulador a pessoa experimenta, caracteriza e avalia sons, ruídos e vibrações semelhantes aos encontrados em uma aeronave real em vôo.

Qualquer pessoa pode participar do teste, basta agendar um horário pelo e-mail pesquisa.aeroespacial@gmail.com ou pelo telefone 3721 9227, ramal 34, com os integrantes da pesquisa Raquel Bitencourt ou Stephan Paul. O voluntário recebe uma ajuda de custos para o transporte ou alimentação.

A pesquisa orientada pelo professor Samir Nagi Yousri Gerges tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os trabalhos devem seguir até abril de 2008.

Saiba onde fica o Laboratório de Vibrações e Acústica

Por João Gustavo Munhoz / CTC

As inscrições para o concurso Vestibular 2007 referentes ao processo de ensino a distância foram prorrogadas até o dia 27 de junho. Para se inscrever é necessário acessar o site www.coperve.ufsc.br/ead2007. A taxa da inscrição é R$ 30,00. A prova do vestibular acontece no dia 22 de julho de 2007, às 14h, horário de Brasília. Os candidatos já inscritos que ainda não efetuaram o pagamento da taxa de inscrição, poderão imprimir uma segunda via do boleto bancário e efetuar o pagamento até 27/06/07.

A UFSC oferece 2.470 vagas para sete cursos a distância no Programa Universidade Aberta do Brasil, para 32 municípios brasileiros. São as graduações em Administração, Ciências Biológicas, Letras – Português, Letras – Espanhol, Filosofia, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis.

Os cursos desenvolvidos em ambiente virtual de ensino-aprendizagem contam com apoio de material impresso e de atividades presenciais. As disciplinas são ministradas pelos docentes da UFSC e mediadas por tutores que orientam com o estudante, esclarecendo dúvidas e acompanhando o processo de ensino-aprendizagem.

O candidato que tiver sua inscrição deferida terá a “Confirmação de Inscrição” contendo seus dados e o local de realização da prova, disponibilizada nos sites www.ead.ufsc.br e www.coperve.ufsc.br a partir de 9 de julho.

A relação dos candidatos que tiverem sua inscrição indeferida estará disponível nos sites www.ead.ufsc.br e www.coperve.ufsc.br, a partir da mesma data. Esses candidatos também serão notificados via Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) sobre o motivo do indeferimento. Esses candidatos deverão entrar em contato com a Coperve até o dia 16 de julho. Após essa data o indeferimento será definitivo.

Veja o Edital

Mais informações:(48) 3721 8325

O Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRJ) realizará o 1º Painel sobre Autonomia Municipal, com o objetivo de incentivar o debate sobrea a administração pública e o desenvolvimento das grandes metrópoles.

Com o tema “Grandes Cidades: Uma Nova Esfera da Federação?”, o Painel contará com a participação de especialistas nas diferentes áreas de conhecimento concernentes à prática administrativa municipal, tais como a jurídica, tributária, fazendária, fiscal e a de planejamento de políticas públicas.

O evento acontece nos dias 18 e 19 de junho, no auditório do TCMRJ, Rua Santa Luzia, 732, Centro, Rio de Janeiro, RJ. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site http://www.tcm.rj.gov.br.

Outras informações pelo telefone (21) 3824-3600.

O Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas (DDPP), vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Social e Humano da UFSC, realiza às 16h30 desta sexta-feira, no Centro de Capacitação da universidade, um coquetel de formatura da primeira turma do Curso de Especialização em Gestão Hospitalar. Participaram do treinamento 32 pessoas, a maioria funcionários do Hospital Universitário, que aplicarão, a partir de agora, os novos conhecimentos no trabalho de rotina daquela unidade.

“São profissionais que já trabalham com gestão, em setores como o financeiro e o de materiais, e que agora têm uma visão mais ampla das características da unidade a que estão vinculados, porque nenhuma área pode trabalhar isolada das demais”, diz a chefe da Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação do DDPP, Ivana da Silva Chodren. O pró-reitor de Desenvolvimento Social e Humano da UFSC, Luiz Henrique Vieira da Silva, qualificou a iniciativa como “inovadora e de excelência”.

A expectativa é de que os formandos ajudem a fortalecer e qualificar os trabalhos no Hospital Universitário. Para conhecer novos aspectos e tendências de gestão neste segmento os participantes do curso visitaram a Feira de Produtos Hospitalares, em São Paulo, e três hospitais em Porto Alegre. “As avaliações foram excelentes, tanto por parte dos alunos quanto dos professores, o que nos leva a pensar na reedição do curso”, diz Ivana Chodren.

Esta foi a primeira especialização na área de Gestão Hospitalar, mas o DDPP já havia realizado anteriormente três cursos de Gestão Universitária. Neste caso, houve uma grande procura, tanto que foi necessário realizar um processo seletivo para preencher as vagas existentes. Embora ainda não haja data marcada para o próximo curso, os organizadores acreditam que ele será realizado em breve, em vista do grande interesse despertado pela primeira edição.

Mais informações 3721 9690

Florianópolis terá o primeiro Fita – Festival Internacional de Teatro de Animação, que será realizado de 20 e 24 de junho de 2007. O evento acontece também na cidade de Jaraguá do Sul, nos dias 22 e 23. O festival reunirá grupos nacionais e internacionais que apresentarão produções teatrais representativas do teatro de bonecos. A Programação do FITA, Sinopses com Fotos dos espetáculos, e Outras Informações podem ser obtidas no site www.fita.ufsc.br

O festival tem por objetivo promover a participação, o debate e a formação do espectador catarinense para esta modalidade teatral, e assim democratizar o acesso à Arte e à Cultura. Além disso, o evento possibilitará o intercâmbio entre os bonequeiros convidados com os grupos catarinenses.

Segundo a professora Sassá Moretti, idealizadora e coordenadora geral do evento, a realização deste festival pressupõe um encontro expressivo, efervescente e amplo, com a intenção primordial de aproveitar a presença de grandes nomes da cena nacional e internacional para dialogar com atores bonequeiros e o público em geral.

A abertura do evento será no dia 20 de junho, em Florianópolis, com uma apresentação na Concha Acústica da UFSC às 12h30 e desfile de bonecos no centro da cidade, a partir de 16h, em que o boi-de-mamão Boi-de-Cá, de Canasvieiras, Florianópolis, participará do desfile e fará a apresentação de saudação a todos os grupos. À noite, haverá a abertura oficial do festival no Centro de Cultura e Eventos da UFSC com a apresentação do espetáculo “El avaro” de Molière, com o grupo Tàbola Rassa, da Espanha.

A programação do festival inclui ações como a apresentação de espetáculos em teatros e praças públicas; desfile de bonecos gigantes pelas ruas; mostra de teatro em miniatura (lambe-lambe); lançamento dos livros “Vida de Boneco” e “Móin Móin”; exposição de fotografias; oficina e dedos-de-prosa, dirigido ao público em geral; e Festeneco, encontros de performances entre bonequeiros.

Vários espaços culturais de Florianópolis receberão o festival. Entre eles, o Teatro da UFSC (DAC), o Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o Teatro Ademir Rosa, do Centro Integrado de Cultura, o Teatro da Ulbro, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, o Asilo Associação Irmão Joaquim, a Praça XV de Novembro e o Centrinho da Lagoa da Conceição.

A cidade de Jaraguá do Sul receberá o evento em escolas da rede pública municipal e praça do centro da cidade. Jaraguá do Sul será contemplada com cinco apresentações, com a participação de dois grupos estaduais, um nacional e um internacional.

Grupos internacionais e brasileiros – de vários estados do País e de várias cidades de Santa Catarina – estão agendados para o festival. De outros países, são esperados Pickled Image – Houdini’s Suitcase, da Inglaterra; La Santa Rodilla – Manologías, do Peru; Sergio Mercúrio – El titiritero de Banfield, da Argentina; e Tabola Rassa –El avaro de Moliere, da Espanha. Dos grupos brasileiros, estão agendados a Cia. Truks – Senhor dos Sonhos e o Morpheus Teatro – O princípio do espanto , ambos de São Paulo; Mamulengo Presepada – O romance do vaqueiro Benedito, do Distrito Federal; e a Cia. Gente Falante – Quatro Contos, do Rio Grande do Sul. Entre os participantes catarinenses, o público poderá conferir o trabalho do Grupo Gats – O patinho feio, de Jaraguá do Sul; Cirquinho do Revirado – O sonho de Natanael, de Criciúma; Cia. Experimentus Teatrais, de Itajaí, com dois espetáculos O Menino do Dedo Verde e Brincando de Boneco; e de Florianópolis, Teatro Jabuti, com o espetáculo Eleontina, e o Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC, apresentando Sonhos.

Realização

Iniciativa e Coordenação Geral: Sassá Moretti

Coordenação Executiva: Zélia Sabino

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Departamento Artístico Cultural – DAC

Apoio Cultural

MARISOL S.A.

BRASIL TELECOM

FUNCULTURAL – Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina

Apoio Institucional

UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina

Fundação Franklin Cascaes

Fundação Catarinense de Cultura

Contatos

Sassá Moretti, sassamoretti@hotmail.com, Tel: (48) 3236-1223 ou 9967-5424

Zélia, zelia@dac.ufsc.br, Tel: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou 8407-7593

Lene, lene@turmapapum.com.br, Tel: (48) 3335-0005 ou 9916-4868

Festival: fita@dac.ufsc.br ou fitafloripa@hotmail.com

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Praça Santos Dumont – Igrejinha e Teatro da UFSC

88040-900 – Trindade – Florianópolis – SC

www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW e MMatos] – DAC-PRCE-UFSC – Assessoria de Imprensa do FITA

Durante palestra feita no Instituto de Metrologia, Normalização e Propriedade Industrial, sediado em São José, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de SC – Fapesc – Antônio Diomário de Queiroz, reforçou o papel de articulação e integração que está sendo desenvolvido pela entidade no sentido de favorecer o equilíbrio regional, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população catarinense.

Ex-reitor da UFSC, Queiroz ressaltou a atuação da Rede de Ciência e Tecnologia – RCT -, que permite o acesso à Internet de escolas públicas federais, estaduais e técnicas, incubadoras de base tecnológica, unidades de governo, hospitais, bibliotecas e arquivos públicos, museus e casas de cultura e a aproximação com a academia através do investimento em pesquisas desenvolvidas na UFSC, Udesc, Sistema Acafe e demais instituições de ensino superior envolvidas com CT&I.

Destacou o Fundo Especial de Proteção ao Meio Ambiente e o financiamento a pequenos projetos de educação ambiental; as ações de infra-estrutura, capacitação e intervenção e geração de conhecimentos técnicos e científicos para proteção e uso sustentável das águas do Sistema Integrado do Aqüífero Guarani-Serra Geral; a injeção de recursos para apoiar financeiramente projetos de pesquisa desenvolvidos no Estado para redução de gases efeito estufa e o projeto de implantação do Jardim Botânico de Florianópolis.

Diomário citou ainda os projetos de desenvolvimento regional voltados à geração de renda e emprego como os arranjos produtivos (Pólo Eletrônico da Grande Florianópolis, Programa Biogás de Concórdia, Laboratório de Design de Calçados de São João Batista etc), cerâmica vermelha, suinocultura, indústrias processadoras de mandioca para produção de polvilho azedo do litoral sul e manejo de espécies de flores e plantas ornamentais de clima temperado com potencial de produção comercial rentável na Serra Catarinense.

O presidente da Fapesc ratificou a importância do programas de tecnologia e inovação tecnológica, traduzidos nos parques tecnológicos e incubadoras de Santa Catarina, no Sapiens Parque, no Platic, que tem com objetivo desenvolver e disponibilizar um conjunto de ferramentas que permitam a melhoria da competitividade das empresas do setor de tecnologia da informação e comunicação e no Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE) – SC-Inovação, promovendo o processo de inovação por meio de transformação de conhecimento em valores econômicos ou sociais e permitindo alavancar o desenvolvimento tecnológico regional.

Antônio Diomário de Queiroz não esqueceu de mencionar os editais Sebrae/Fapesc, Pronex, Jovens Pesquisadores, as agências virtuais de inovação, ciência e tecnologia, os programas de propriedade intelectual e proteção ao conhecimento, a consolidação da Lei de Inovação Catarinense e a criação do Fundo Catarinense para Ciência, Tecnologia e Inovação.

Contatos com o professor Diomário pelos fones (48) 3215-1210 e 9963-2200.

O (IEL/SC) promove no próximo dia 21, das 8h às 19h, o 1º Workshop Gestão da Inovação, no Centro de Eventos Sistema Fiesc. O evento conta com o apoio da UFSC e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Um novo método de Gestão da Inovação – método Nugin – será apresentado a empresários e instituições de pesquisa, através de palestras, minicursos e oficinas. O método foi criado pelo Nugin (Núcleo de apoio ao planejamento e à gestão da inovação em empresas de pequeno e médio porte) e desenvolvido pela UFSC, através dos departamentos de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica, com os núcleos de Desenvolvimento Integrado de Produtos (NeDIP) e de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia de Informação (IGTI), em parceria com o Finep e o IEL.

O projeto Nugin surgiu no final de 2004, em parceria com o IEL, com o objetivo de desenvolver e validar uma metodologia de planejamento e gestão da inovação tecnológica que possibilite identificar gargalos tecnológicos, criar núcleos integrados de pesquisa e desenvolvimento, implantar e utilizar ferramentas de gestão da inovação tecnológica nas empresas do Estado. Participam atualmente do projeto empresas de várias cidades de Santa Catarina, entre elas Blumenau, Criciúma, Florianópolis e Joinville.

O workshop contará com a participação de palestrantes de empresas como a Natura e de membros do Nugin. As inscrições para as palestras são gratuitas e podem ser feitas até o dia 20 de junho, na página do IEL, na qual também está disponível a programação do evento.

Os participantes deverão escolher entre o minicurso “Gestão da Inovação” e a Oficina de Criatividade, pois ambos acontecerão no mesmo horário, das 8h30 às 12h30. O custo é de R$ 75, cada.

Outras informações pelo endereço http://www.ielsc.org.br/inovacao/enter.swf ou pelo telefone (48) 3231-4611

Informações sobre o Nugin através do telefone 3721-9719 ou pelo site

http://www.nedip.ufsc.br/index.php?n=Pesquisas.Projetos

Talita Fernandes/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Os prêmios Santander de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação, visam estimular a iniciativa empreendedora socialmente responsável e a pesquisa científica no meio universitário, apoiando projetos que contribuam para o crescimento sustentável do país.

Desde 2005, os prêmios Santander vêm apresentando novos talentos, autores dos melhores planos de negócio e projetos de pesquisa do Brasil. Podem participar na categoria Empreendedorismo alunos da Graduação e da Pós-Graduação; na categoria Ciência e Inovação os participantes terão de ser pesquisadores doutores.

Para receber R$ 350 mil reais em prêmios os interessados podem inscrever-se nos melhores planos de negócio na categoria Empreendedorismo: Indústria, biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação e cultura; na categoria Ciência e Inovação as inscrições podem ser feitas em: Indústria, biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação.

Maiores informações podem ser obtidas através do site:www.universia.com.br/premiosantander/

O Programa de Formação Continuada (Profor) realiza no dia 22 de junho novas ações de capacitação para professores da UFSC. Será ministrada a partir de 8h a conferência “A Formação como instrumento para a motivação e o bem-estar dos professores”. No período da tarde, das 14h às 18h, haverá uma oficina com atividades práticas relacionadas à temática abordada na palestra. A conferência ocorre no auditório da reitoria da UFSC. A oficina será oferecida na Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (Fepese).

O ministrante será o professor Saul Neves de Jesus, da Universidade do Algarve (Portugal), que irá discutir sobre a situação atual de mal-estar docente, além de apresentar resultados obtidos em diversas investigações que comprovam que a formação pode constituir um instrumento para a motivação dos professores.

O Profor foi criado em 2002 pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) e tem como propósito oferecer oportunidades de formação e atualização a todos os docente efetivos da universidade, através de cursos, palestras e outros eventos.

Os temas desenvolvidos nas atividades possuem enfoque em cultura geral, formação pedagógica e gestão universitária. Os professores em processo de estágio probatório devem cumprir carga horária mínima de 120 horas de atividades oferecidas pelo Profor.

Mais informações pelo telefone 3721-9932, com Adriana da Costa, ou no site www.reitoria.ufsc.br/profor/

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A 8ª Semana da Educação Física e Mostra Acadêmica da UFSC acontece de 19 a 21 de junho, no auditório do Centro de Desportos (CDS), e tem como objetivo proporcionar a discussão, a reflexão e a socialização dos conhecimentos relevantes da área, através da integração entre professores, alunos e comunidade.

Com o tema “Educação Física e Diversidades”, o evento pretende propor uma reflexão coletiva à comunidade do Centro de Desportos da UFSC, buscando um aprofundamento teórico e metodológico sobre o conhecimento e a intervenção pedagógica diante das diversidades, sejam elas de caráter socioculturais ou estruturais.

As inscrições podem ser feitas no Centro de Desportos, na sala do Programa de Educação Tutorial (PET) de Educação Física. As vagas são limitadas. Para a apresentação de trabalhos, as inscrições terminam hoje, dia 13 de junho.

O evento é organizado pelo PET de Educação Física.

Outras informações pelo site http://www.cds.ufsc.br/pet/paginasef2007/index.htm ou pelo telefone 3721-8233.

Atividades e Programação

Terça-feira – 19/6

10h – Abertura Oficial

Local: Auditório do CDS

Conferência de Abertura: “(Re)conhecendo as Diversidades na Educação Física”, com o professor Alex Fraga (ESEF/UFRGS).

16h – Mesa-redonda 1: “Diversidades socioculturais e a Educação Física”, com a professora Iara Regina Damiani (UFSC). Obs.: Outros nomes aguardando confirmação.

Local: Auditório do CDS

Quarta-feira – 20/6

10h – Mesa-redonda 2: “Diversidades e co-educação na Educação Física”, com os professores Maria do Carmo Saraiva e Paulo Capela.

Local: Auditório do CDS

16h às 18h – Sessão de Pôsteres 1

Local: Ginásio 3 do CDS

Quinta-feira – 21/6

10h às 12h – Sessão de Pôsteres 2

14h – Mesa Práxis

Obs.: Temas, palestrantes e locais a serem divulgados em breve

18h – Encerramento

Acontece hoje(13), às 18h30min, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão Visual (CCE), localizado no bloco “B”, o Saraufsc, junto com o lançamento da revista Drama, produzida por estudantes da UFSC.

O Saraufsc foi criado por Juliana Impaléa, Reginaldo Rodrigues e Flávia Tomaz, alunos do curso de Letras da UFSC e é considerado um movimento de integração cultural. Um dos objetivos é o contato com a produção artística local e de outros lugares, já que a universidade federal recebe estudantes de diversas áreas do País, além de alunos do exterior.

A revista Drama é uma antologia que reúne poetas e escritores do Saraufsc. Michael Duarte, artista plástico responsável pelo projeto gráfico da revista, empresta uma nova roupagem às poesias, introduzindo a poética visual através de ilustrações próprias. Diego Fagundes também assina as ilustrações.

Mais Informações: saraufsc@gmail.com

Nesta terça (12/06), a agência experimental Ensaio Fotojornalismo, do Curso de Jornalismo da UFSC, inaugura sua primeira mostra. Serão expostas 17 fotos no formato 30 x 20 cm. A abertura da exposição está marcada para 18h30, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). As imagens permanecem no local até o dia 20 de junho. De lá seguem para o hall da Reitoria, onde ficam até o dia 1º de julho, e depois vão para o hall do Centro de Cultura e Eventos (CCE), ondem ficam até o dia 12 de julho.

Essa é apenas uma das atividades da agência, que também pretende promover concursos fotográficos e discussões sobre fotojornalismo, além de desenvolver fotorreportagem, fotodocumentário e fotomovimento – uma nova linguagem que mistura imagem e som.

Segundo a coordenadora do projeto, Maria José Baldessar, o grupo decidiu que ao menos uma exposição deve ocorrer por semestre. “São feitas reuniões semanais para avaliação da Ensaio. Das discussões surgiu a idéia de fazer a exposição para consolidar o grupo”, diz.

Maria José destaca ainda a autonomia dos alunos para desenvolver os trabalhos e a parceria com o laboratório de foto, que empresta os equipamentos quando não estão sendo utilizados em aula. A seleção das imagens da primeira mostra foi feita pelos professores do Departamento de Jornalismo Wallace Lehnemann, Fernando Crócomo e Clóvis Geyer, sem que eles soubessem quem havia fotografado.

A agência é um projeto de extensão do curso de Jornalismo da UFSC. A idéia surgiu em junho de 2006, dos estudantes Leandro Uchôas e Henrique Silveira, que sentiam falta de um contato prático maior na área. Em novembro de 2006 o projeto foi aprovado, e as atividades iniciaram no dia 16 de maio de 2007, com a cobertura da 6ª Sepex – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A equipe da Ensaio conta com 26 alunos, desde a 1ª até a 6ª fase, e supervisão do professor Wallace Lehnemann. Destes, dez estudantes terão seus trabalhos expostos. Segundo Juliana Sakae, da 3ª fase, que também terá fotos expostas, não foi estipulado nenhum tema para que os alunos apresentassem as melhores fotos do seu portfólio. “A exposição é uma forma de ter o nosso trabalho reconhecido.” Juliana destaca ainda a importância da agência: “A gente não tinha um projeto que desenvolvesse a prática de foto, como havia para as áreas de texto, rádio e vídeo. Agora esse espaço está crescendo no curso. Aprendemos também a trabalhar em equipe e a lidar com questões de direito de imagem e direito de informação.”

A exposição tem apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), e para o próximo semestre a agência experimental está prevendo a realização de um concurso fotográfico.

Mais informações pelo site www.ensaiofotojornalismo.ufsc.br

Por Rodrigo Tonetti / Bolsista de Jornalismo na Agecom

“Acusados de homicídio representados por advogados remunerados pelo réu têm mais possibilidades de serem absolvidos”. Baseada em dados numéricos e leitura de processos, esta é uma das conclusões da pesquisa que analisou o fluxo de funcionamento do Sistema de Justiça Criminal nos processos penais (no total 183) para o crime de homicídio doloso entre 2000 e 2003, na Região Metropolitana de Florianópolis/SC. A pesquisa considerou os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu. Os processos foram acompanhados até 2006.

Os dados pesquisados por integrantes do Laboratório de Estudos das Violências (Levis), ligado ao Departamento de Antropologia da UFSC, mostram quantitativamente as diferenças em relação ao acesso à justiça. Dos 47 acusados encontrados nos 37 processos julgados, 62% possuíam defensor cedido pelo Governo e, neste caso, foram constatadas 79% de condenações e apenas 21% de absolvições. Já nos casos em que o defensor era constituído (pago pelo réu) houveram 56% de condenações contra 44% de absolvições. Dessa maneira, ainda que seja preliminar, o estudo indica o acesso diferencial à justiça conforme a capacidade de contratação privada do acusado.

Um dos dados encontrados que mais chama a atenção é o fato de apenas 20% dos processos analisados terem chegado a julgamento. Os demais processos se encontravam em trâmite, suspensos ou arquivados, sendo que desses últimos, 48% foram arquivados por permanecerem sem solução, pois depois da finalização do inquérito os resultados mostravam que não havia evidências suficientes para chegar ao possível autor do crime. Portanto, a pesquisa constatou que, até agora, apenas uma parcela muito reduzida dos homicídios chegou até ao último estágio da justiça criminal, ou seja, ao julgamento.

Outro dado importante encontrado pelo estudo relativo à trajetória dos processos é o que se refere ao tempo de tramitação dos casos. Segundo os dados encontrados, entre o crime e o julgamento dos acusados há um tempo médio de espera de dois anos, sendo que em 75% dos processos que foram julgados os acusados foram condenados.

Segundo a pesquisa, a questão do tempo de processamento, assim como o fluxo de justiça, são temas praticamente inexplorados no Brasil. “Atualmente pouco se sabe sobre o tempo médio de duração das etapas processuais como inquérito, denúncia, sentença etc. A questão do tempo é revelador, pois mostra dois fatores importantes: o funcionamento da justiça e o tratamento dado aos crimes e aos criminosos”.

O estudo analisou também uma série de outros dados sobre as características dos homicídios e o perfil social dos envolvidos. Dos 183 processos analisados, por exemplo, 75% ocorreram em Florianópolis. No total dos processos pesquisados a maioria ocorreu em via pública, com a utilização de arma de fogo (73%) durante a noite ou madrugada, e com a morte da vítima quase que instantânea (72%). As idades das vítimas concentravam-se entre 15 e 25 anos, enquanto a maioria dos agressores possuía idade menor ainda, entre 15 e 20 anos (90% das vítimas e 96% dos acusados eram homens). Curioso é que em 55% dos casos havia algum tipo de relacionamento entre a vítima e o acusado. Em poucos casos (cerca de 2%) as pessoas eram completamente desconhecidas. Em 43% não há informações sobre a existência ou não de vínculo.

A pesquisa também constatou, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, que na Região Metropolitana de Florianópolis(Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu) houve um aumento significativo dos casos de homicídio no período de 2000 a 2003. Os números praticamente triplicaram: passaram de 64 para 168 casos registrados. Chama a atenção também o fato da grande maioria dos homicídios ter ocorrido na cidade de Florianópolis (150 casos).

De acordo com o relatório da pesquisa enviado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no Brasil o instrumental teórico no campo da violência ainda está em construção. Por isso, é fundamental para a sociedade e para as políticas governamentais em segurança pública um aprofundamento dos estudos nesta área.

O texto do relatório afirma que diante da abrangência da pesquisa é evidente que haverá um aprofundamento mais detalhado dos dados coletados. O estudo ainda destaca que pesquisas do gênero são de grande importância em função da ausência de tradição estatística das instituições de segurança pública e de justiça. Há, portanto, carência de fontes de dados e necessidade de se construir um modelo interpretativo da violência.

Mais informações: 3721 – 9890, ramal 22 (Levis – Laboratório de Estudos das Violências/UFSC)

Por Lívia Helena Freitas / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Serão realizados na UFSC entre 28 e 30 de junho o VII Encontro Catarinense de Saúde mental e o Seminário Internacional de Saúde Mental e Cultura. Entre os palestrantes mais renomados está o médico e psiquiatra Içami Tiba, que foca grande parte de seu trabalho em questões relacionadas aos jovens.

Içami Tiba é médico pela Faculdade de Medicina da USP e psiquiatra pelo Hospital das Clínicas. Foi o primeiro presidente da Federação Brasileira de Psicodrama (Febrap). É atuante nos encontros da Associação Internacional de Psicoterapia de Grupo e professor de diversos cursos e workshops no Brasil e no exterior.

Criou a Teoria Integração Relacional, na qual se baseiam suas consultas, workshops, palestras, livros e vídeos. A Teoria Integração Relacional insere princípios básicos das relações humanas em todas as instâncias, trabalhando com a saúde social e não apenas com o bem-estar pessoal, traduzindo a psicologia para fácil entendimento e aplicação por leigos.

Em pesquisa realizada em março de 2004 pelo Ibope, entre psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocam Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração, o primeiro nacional, sendo superado apenas por Freud e Jung. São 16 livros publicados, dentre os quais quatro adotados pelo MEC e pelo Governo do Estado de São Paulo.

De acordo com a revista Veja, foi o autor brasileiro que mais vendeu livros no ano de 2003. Quem ama, educa! foi editado também em Portugal (Editora Pergaminho), Espanha (Editora Obelisco) e Itália (Editora Nova Itália). Ao todo, vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares.

É colunista semanal do Jornal da Tarde, no Caderno de Educação às segundas-feiras, e apresentador do programa semanal Quem ama, educa!, na Rede Vida de Televisão. Tem 12 vídeos educativos produzidos em parceria com a Loyola Multimídia, com mais de 13 mil cópias vendidas. Já fez mais de 76 mil atendimentos psicoterápicos a adolescentes e suas famílias, em clínica particular.

Ofereceu mais de 3.200 palestras para empresas nacionais e multinacionais, escolas, associações e diferentes instituições, no Brasil e no exterior (Itália, Argentina, Espanha, Portugal, Inglaterra, Budapeste, Grécia, Los Angeles).

Mais informações no site www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental/, pelo e-mail encontrodesaudemental@yahoo.com.br ou pelo telefone 9608-5271, com Walter Ferreira de Oliveira.

Por Jéssica Lipinski / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O professor do Departamento de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (DAS/UFSC) Eduardo Camponogara foi premiado pela Sociedade Americana de Engenharia Industrial (IIE, na sigla em inglês).

Camponogara publicou o artigo “Optimizing Gas-Lift production of oil wells: piecewise linear formulation and computacional analysis” (Otimização da produção em campos de petróleo operados com gas-lift: formulação linear por partes e análise computacional) na edição de 2006 do “IIE Transactions”, periódico da IIE, que foi julgado como o melhor artigo do ano na área de engenharia de operações.

O artigo foi avaliado pelo conselho editorial do periódico, cuja editora chefe é a professora do Departamento de Engenharia Industrial e Pesquisa Operacional da

Universidade da California Berkeley, Candace Yano. O prêmio foi anunciado em um jantar durante a Conferência do IIE, em maio, na cidade norte-americana de Nashville.

Mais informações 3721 9934

Por João Gustavo Munhoz / CTC