Notícias da UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina abre mais uma vez suas portas à comunidade e realiza em maio sua Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. A sexta edição da Sepex será realizada de 16 a 19 de maio, mantendo o objetivo de integrar a comunidade acadêmica com a sociedade. O evento que foi realizado pela primeira vez em 2001 vem crescendo e consolidando-se como uma importante mostra de ciência e tecnologia no país, já que a universidade tem posição de destaque no ranking nacional da pesquisa. A UFSC ocupa o terceiro lugar entre as instituições de ensino e pesquisa mais produtivas do país (quinto lugar na América Latina). Com relação ao número de equipes cadastradas no Diretório dos Grupos de Pesquisa, organizado pelo CNPq, a UFSC figura em 7o lugar entre as instituições nacionais, com 414 grupos, 1.660 linhas de pesquisa e 2.336 pesquisadores, entre professores, estudantes e técnicos.

Ciência e Tecnologia

Durante a Sepex a população poderá visitar mais de 100 estandes interativos com projetos da universidade, além de conhecer projetos em mil baners explicativos. Nos estandes, os visitantes poderão conhecer os trabalhos do Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais; do Observatório da Realidade Organizacional de Santa Catarina; do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária; do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância; do Laboratório de Estudos da Violência; do Laboratório de Controle e Qualidade do Ar; do Laboratório de Toxicologia Ambiental; do Grupo de Pastoreio Voisin (ligado à agroecologia) e estudos sobre plantio sem herbicidas. Serão também demonstradas as atividades do Centro de Informações Toxicológicas; do projeto Conversando sobre Drogas; do Grupo de Pesquisas em Políticas de Saúde / Saúde Mental; do projeto Farmácia Viva Itinerante; do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Enfermagem, cotidiano , imaginário e saúde em Santa Catarina; do Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde; do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, do projeto Ervanova; do laboratório de Psicologia do trabalho e ergonomia, Laboratório de História Indígena, em muitos outros.

Minicursos

Durante a Sepex, a UFSC também vai oferecer quase 200 opções de minicursos gratuitos. Os minicursos variam de 4 a 8 horas e serão ministrados por professores, alunos de pós-graduação e servidores da UFSC. Os participantes receberão certificados do Departamento de Apoio à Extensão (Daex), ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Este ano entre os temas contemplados estão aquecimento global; biotecnologia e alimentos transgênicos; criação animal agroecológica; diversidade de abelhas em Santa Catarina; homeopatia veterinária, noções gerais de propriedade intelectual; plantas psicotrópicas; influência do estresse sobre a ansiedade e depressão; cirurgia bariátrica e a necessidade de abordagem multiprofissional; boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos. Sexo e planejamento familiar; assédio moral no trabalho; espiritualidade e cotidiano; história do direito do trabalho; higienização e conservação de documentos também estão entre as inúmeras opções. As inscrições foram abertas à comunidade em geral e em poucos dias as vagas já estavam preenchidas.

Lazer para a família

A Sepex tem potencial para atender a gostos e públicos diferenciados. Além de demonstrar trabalhos de ponta no campo da pesquisa, o evento é opção de lazer para pais e filhos. Projeto que deve chamar a atenção das crianças é a tenda ótica do Laboratório de Instrumentação Demonstração e Exploração (Labidex). O público será recebido em uma barraca de 12m2, totalmente escura, usada para demonstrações de fenômenos óticos. No local o visitante poderá interagir com lentes que simulam os olhos e mostram como se dá a correção dos problemas de visão com óculos. Os visitantes serão questionados e estimulados a participar das atividades dentro da tenda, manejando prismas e luzes coloridas para formarem as diferentes cores. O objetivo é mostrar a propagação da luz e o comportamento desta em diferentes situações.

O laboratório de Instrumentação, Demonstração e Experimentação em Química da UFSC (Quimidex) também vai popularizar entre os visitantes da 6ª Sepex fenômenos científicos relacionados ao dia-a-dia. Uma das ´brincadeiras´ é uma máquina que emite 12 aromas, onde os participantes poderão tentar identificar qual o cheiro que estão sentindo, como café, hortelã, entre outros. Serão também expostos experimentos que mostram como aromas são sintetizados, como se obtém perfume através de fragrâncias, como são extraídos óleos vegetais. O objetivo do Quimidex é, através da relação de temas do cotidiano com experimentos químicos, popularizar o conhecimento da ciência, em particular, da química. As equipes do Planetário e do Observatório Astronômico também estarão presentes, com equipamentos de observação e maquetes que mostram o sistema solar.

Florestas Tropicais

Além de brincadeiras educativas, questões estratégicas do desenvolvimento científico e tecnológico têm espaço de demonstração na Sepex. Estudos sobre espécies como a araucária, a bracatinga, a espinheira-santa, o xaxim, a samambaia-preta, a palmeira jussara e a bananinha-de-macaco (espécies de grande importância ecológica na Mata Atlântica e importância econômica local), estão entre as áreas de atuação do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais, que também vai mostrar suas atividades na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Entre as principais contribuições sociais da equipe estão documentos como ´Fundamentos para o manejo do Palmiteiro´ (usado em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama); ´Fundamentos para o manejo da samambaia-preta (usado em instrução normativa da Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul) e´Fundamentos para o uso sustentável da bracatinga´ (usado em instrução normativa da Fatma). Um dos diferenciais do Núcleo é o trabalho de manejo das espécies dentro de seu ambiente natural (e não a partir de plantio), o que incentiva a conservação da vegetação nativa e de áreas de Floresta Atlântica, um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta.

Cultura

Este ano será também realizada em paralelo à Sepex a quarta edição da Feira Nacional do Livro Universitário. A mostra contará com sete editoras universitárias (EdUFSC, Unesp, UFMG, UEL, UFPR, UEPG e EDUSC) e três particulares (Cosac naify, ADM Distribuidora e Vozes).

Já a programação cultural da Sepex inclui apresentações de grupos de danças folclóricas e de boi-de-mamão, dança afro-brasileira e hip hop, sarau de poesia, teatro e música, mostra de filmes universitários, shows de bandas locais e apresentações de corais. Além disso, durante toda a Sepex estarão funcionando no campus feira de artesanato, o engenho de farinha do seu Zico e uma feira colonial com produtos dos colégios agrícolas da UFSC.

Público

Na quinta edição, em 2005, circularam no pavilhão principal da Sepex mais de 45 mil pessoas, entre estudantes, técnico-administrativos, professores e visitantes externos. Público de todas as idades visitou os 120 estandes interativos e 1.870 painéis, incluindo os do XV Seminário de Iniciação Científica, que ocorreu em pavilhão paralelo. A expectativa é de que este ano os números sejam superados.

Mais informações sobre a Sepex no site www.sepex.ufsc.br

Arley Reis / Jornalista da Agecom

Também com a professora Eunice Sueli Nodari/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão: fone 3721 8304; e-mail: eunice@reitoria.ufsc.br

Professores do Colégio de Aplicação da UFSC vão demonstrar na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC alternativas pedagógicas para o processo de alfabetização de crianças com paralisia cerebral. As possibilidades foram desenvolvidas no âmbito do projeto “Um caminho diferente para aprender a ler a escrever”. A Sepex acontece de 16 a 19 de maio, no campus da UFSC.

Para o grupo, a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular não deve ser sinônimo de homogeneização das diferenças. O desafio é criar condições para que essas crianças sejam incluídas na escola e na sociedade, tendo suas singularidades e diferenças respeitadas. “Isso não significa ignorá-los ou colocá-los em sala regular e esperar que eles aprendam pela proximidade com colegas da mesma idade, mas oferecer condições de acesso, permanência e possibilidades de sucesso educacional, já que a função social da escola está relacionada à apropriação do conhecimento”, alerta a professora uma das integrantes do projeto.

O projeto segue pressupostos teóricos do Sócio-construtivismo, segundo Piaget quanto à construção do conhecimento, e segundo Vygotsky quanto às contribuições sobre o desenvolvimento da linguagem e interação entre os sujeitos. O grupo também trabalhou com a escolha de sistemas alternativos de comunicação e adaptação de materiais pedagógicos desenvolvidos para atender as características específicas desses educandos.

Na Sepex serão expostos os diversos materiais adaptados, produzidos para realizar o trabalho pedagógico em sala de aula, como letras, sílabas, palavras, números, jogos, material de contagem, gravuras e cenários. Todos esses materiais foram imantados para serem utilizados em placas de metal. Também serão expostas fotos dos materiais produzidos, das atividades realizadas em sala de aula e das viagens de estudos realizadas durante o ano letivo de 2006.

Além disso, durante a Sepex o grupo oferecendo um minicurso, que vai mostrar como confeccionar esses materiais, como utilizá-los com a criança e serão apresentados vídeos com as crianças realizando diversas atividades.

Mais informações com as professoras Mariza konradt de Campos ou Maria Elza, fone 48 3721 6701 / 3721 6708

Uma tenda ótica será o destaque deste ano do Laboratório de Instrumentação Demonstração e Exploração (Labidex) durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, de 16 a 19 de maio. O público será recebido em uma barraca de 12m2, totalmente escura, usada para demonstrações de fenômenos óticos. No local o visitante poderá interagir com lentes que simulam os olhos e mostram como se dá a correção dos problemas de visão com óculos. Os visitantes serão questionados e estimulados a participar das atividades dentro da tenda, manejando prismas e luzes coloridas para formarem as diferentes cores. O objetivo é mostrar a propagação da luz e o comportamento desta em diferentes situações.

A principal função do Labidex é tornar o conhecimento científico acessível. Ligado ao Departamento de Física, o laboratório funciona durante todo o ano na UFSC e realiza apresentações para diferentes faixas etárias, recebendo pessoas desde o ensino fundamental até o ensino superior. Nas visitas, orientadas por monitores que são estudantes, explora-se o lado lúdico do ensino de física para torná-lo mais agradável e atrativo, despertando o interesse do público em aprender. O projeto tem apoio do Programa de Apoio a Projetos de Extensão da UFSC.

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC é vitrine dos trabalhos realizados por professores, servidores técnico-administrativos e estudantes. É um momento privilegiado em que a comunidade pode conhecer e interagir com o que está sendo feito na universidade. Na quinta edição, em 2005, circularam no pavilhão principal da Sepex mais de 45 mil pessoas, entre estudantes, técnico-administrativos, professores e visitantes externos. Público de todas as idades visitou os 120 estandes interativos e 1.870 painéis, incluindo os do XV Seminário de Iniciação Científica, que ocorreu em pavilhão paralelo. A expectativa é de que este ano os números sejam superados.

Mais informações sobre o Labidex pelo e-mail ronsoni@grad.ufsc.br

Mais informações sobre a Sepex no site www.sepex.ufsc.br

Também com a professora Eunice Sueli Nodari/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão: fone 3721 8304; e-mail: eunice@reitoria.ufsc.br

O Departamento de Administração Escolar da UFSC está divulgando a 9ª Chamada do Processo Seletivo/2007. Os seis estudantes contemplados devem realizar sua matrícula até o dia 11 de maio, no Departamento de Administração Escolar.

Além disso, o DAE divulgou o edital da 6ª chamada do curso de Engenharia de Materiais.

Veja os editais na página do DAE:

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O Restaurante Universitário (RU) volta a servir refeições no dia de hoje. Depois da paralisação dos servidores ocorrida ontem, reivindicando melhores condições de trabalho, o atendimento à comunidade universitária está garantido pela Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (PRAE). Em caráter de emergência, foi feita a contratação de uma empresa terceirizada, que irá preparar os alimentos até que seja feita e concluída a inspeção das reais condições da cozinha e o RU esteja habilitado a funcionar normalmente.

A paralisação ocorreu depois que um acidente com uma das panelas quase feriu gravemente um dos funcionários. Eugênio Luis Gonçalves, Diretor do Departamento de Assuntos Estudantis, afirma que a elaboração das refeições nas instalações do RU está suspensa e que, além da inspeção para verificação da cozinha, também será feita a manutenção emergencial das panelas, que têm capacidade média de 500 litros e funcionam à pressão.

“A médio e a longo prazo também queremos viabilizar o projeto para nova cozinha do RU. Esse projeto já existe, mas ainda não foi implantado por falta de recursos e também tempo hábil, já que necessitamos de 90 a 120 dias para realizar a reforma e não queremos prejudicar a comunidade no período das aulas”, explica Eugênio.

A empresa terceirizada irá preparar os alimentos com a supervisão de nutricionista própria e também de nutricionista do próprio RU, e os servidores do Restaurante farão a distribuição das cerca de quatro mil refeições diárias.

A UFSC lançou mais um Edital Simultâneo de apoio a projetos de ensino, de pesquisa e de extensão. Juntos, o Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação (Fungrad), o Programa de Apoio a Projetos de Extensão (Proextensão) e o Fundo de Incentivo à Pesquisa (Funpesquisa) disponibilizarão à comunidade universitária R$ 510 mil (R$ 170 mil por programa). Cada linha financiará projetos orçados em até R$ 5 mil. Os programas têm regras específicas, mas a divulgação dos contemplados será realizada até 21 de junho e a liberação dos recursos ocorrerá a partir de 5 de agosto.

No caso do Proextensão, as inscrições devem ser feitas de 30 de abril a 14 de maio. O objetivo é apoiar financeiramente ações de extensão de cunho sócio-comunitário, que tenham relação com o ensino e a pesquisa, envolvendo professores, servidores técnico-administrativos e alunos da UFSC, em atuação conjunta com a comunidade.

Poderão pleitear o Proextensão servidores docentes ou técnico-administrativos, integrantes do quadro de pessoal permanente da universidade, no efetivo exercício de suas atividades. Neste programa, 20% dos recursos serão reservados para projetos que atendam comunidades carentes localizadas no entorno do Campus , como o Maciço do Morro da Cruz, Trindade, Córrego Grande, Pantanal, Carvoeira, Itacorubi e Serrinha.

Para o Funpesquisa, poderão se candidatar doutores, mestres ou especialistas da UFSC cujos títulos tenham sido obtidos a partir de janeiro de 2002 – e que não obtiveram financiamento para projetos em fontes externas à UFSC. O programa tem o objetivo de apoiar financeiramente a formação de pesquisadores. As inscrições também devem ser feitas de 30 de abril a 14 de maio.

No caso do Fungrad, o período de inscrição vai de 23 de abril a 14 de maio. O objetivo do programa é apoiar projetos que tenham como meta a melhoria e inovação do ensino de graduação. Podem se candidatar Departamentos, Coordenações ou professores da UFSC (individual ou coletivamente), que estejam em exercício de suas atividades no ensino de graduação.

Talita Fernandes / Bolsista de jornalismo na Agecom

Acontece nesta sexta-feira, dia 4 de maio, a partir das 20h, no Teatro da UFSC, o Festival SARAUfsc de artes integradas e RoxMusic, movimento que integrará as bandas 3JAY, This Side Down, Mahogany Styffer e Guandma.

Também haverá apresentações de teatro, recital de poesias e filme, “promovendo um evento que promete revolucionar a cultura florianopolitana”, segundo os organizadores.

Juliana Impaléa, Reginaldo Rodrigues e Flávia Tomaz, alunos do curso de Letras da UFSC, criaram o SARAUfsc, movimento de integração artística em Florianópolis, com o objetivo de entrar em contato com a produção de arte local e de fora, já que a UFSC recebe estudantes de diversas áreas do País, além de alunos do exterior.

“As artes contemporâneas mesclam seus gêneros, a poesia interage com a música, que dialoga com as artes plásticas, desenhando a dança que existe em toda manifestação artística”, propagam os organizadores do Sarau.

Atentos à diversidade da produção artística na UFSC, resultante de projetos artístico-culturais institucionais e também dos cursos de Letras, Design, Cinema e Jornalismo, iniciou-se o SARAUfsc, movimento de integração cultural que tem por objetivo divulgar as artes produzidas por estudantes da UFSC e artistas da comunidade em geral.

O SARAUfsc procura promover uma melhor interação entre alunos, professores e comunidade através das artes produzidas em nossa região, criando uma identidade local, gerando um circuito artístico mais acessível e proporcionando lazer, já que a arte, além de educadora, é onde o ser humano se encontra consigo mesmo.

Durante o evento, também será lançada a Revista Drama, antologia que reúne poetas e escritores do SARAUfsc. Michael Duarte, artista plástico responsável pelo projeto gráfico da revista, cria uma nova roupagem às poesias, introduzindo a poética visual através de ilustrações próprias. Diego Fagundes também assina as ilustrações da Revista Drama.

Com aproximadamente 50 profissionais de arte envolvidos no projeto, o Festival SARAUfsc de artes integradas e RoxMusic promovem um movimento integrador das artes, cultuando a cultura, devolvendo a inspiração que Floripa nos serve tão generosamente, comentam os coordenadores da atividade.

Serviço:

O QUE: Festival SARAUfsc de artes integradas e RoxMusic

QUANDO: Dia 04 de maio de 2007, sexta-feira, às 20 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANTO: Preço único: R$ 10,00

CONTATO: Juliana Impaléa

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto dos organizadores.

Nesta sexta-feira, 4 de maio, serão encerradas as propostas de mesas de trabalho e exposições individuais para o Congresso Latino-Americano e Caribenho de Ciências Sociais.

O evento acontece de 29 a 31 de outubro, na cidade de Quito, no Equador, em comemoração aos 50 anos da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), fundada pela Unesco em 1957.

O objetivo do congresso é proporcionar uma plataforma de encontro e debate sobre os desafios para a integração latino-americana e caribenha, passando em revista o estado da investigação sobre a realidade social, política e econômica da região, a partir de 18 eixos temáticos.

Podem participar profissionais, pesquisadores e estudantes de pós-graduação em Ciências Sociais e disciplinas afins que estejam trabalhando em temas da América Latina e que se encontrem na região ou fora dela.

Outras informações no site www.congresoflacso50.org.

Sobre a Flacso

A Flacso é um órgão internacional de caráter autônomo e regional, criado em 1957 por iniciativa da Unesco e alguns governos da região. Seu principal interesse é promover as ciências sociais na América Latina e no Caribe.

A Sede Flacso no Equador foi estabelecida em 1974, através de um acordo entre o Estado Equatoriano e o sistema internacional da Flacso. A instituição é parte do sistema universitário equatoriano e foi reconhecida pela Lei de Educação Superior no ano 2000.

Atualmente, a Sede concentra sua linha de trabalho em nove Programas Acadêmicos, os mesmos que se organizam a partir de diversas disciplinas das Ciências Sociais: Antropologia, Comunicação, Economia, Estudos de Gênero, Estudos da Cidade, Estudos Políticos, Estudos Sócio-ambientais, Relações Internacionais e Políticas Públicas e Gestão.

Paulo Liedtke/Agecom

O Centro de Cultura e Eventos divulgou o calendário de formaturas dos cursos de graduação de Direito, Geografia, História, Psicologia, Ciências Sociais e Filosofia. Todas as solenidades acontecerão no Centro de Cultura e Eventos. Confira as datas e horários:

Dia 4 de maio, sexta-feira

19h30 – Curso de Direito

Dia 5 de maio, sábado

10h – Curso de Geografia

10h – Curso de História

15h – Curso de Psicologia

19h30 – Curso de Ciências Sociais

19h30 – Curso de Filosofia

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Formaturas são realizadas gratuitamente

Os estudantes da UFSC que estão prestes a se formar não precisam se preocupar com as despesas com a solenidade. A universidade fornece gratuitamente o auditório com decoração interna, becas, capelos, mestre de cerimônias, iluminação, som, cadeiras, sala para recepção dos formandos, seguranças, recepcionistas e um coordenador geral do evento. Além disso, a cerimônia é transmitida via internet e o filme é disponibilizado no site do departamento com acesso livre.

A partir de 2004 as formaturas da UFSC passaram a ser realizadas obrigatoriamente no auditório do Centro de Cultura e Eventos. De acordo com o diretor do centro, Luiz Roberto Barbosa, o objetivo é de que os alunos não tenham custo algum. “Todas as cerimônias são niveladas, possuem boa qualidade, já que fornecemos toda a infra-estrutura”.

Prova disso é o depoimento de quem já se formou na universidade: “Achei a cerimônia muito profissional e organizada. Já fui em formaturas de amigos meus de outras universidades e nunca vi uma tão boa como a da UFSC. O fato de ser quase tudo gratuito reduz muito os custos pra gente”, conta Marcela Lim, formada em 2006 pelo curso de Jornalismo da UFSC.

Os estudantes podem contratar empresas de foto/filmagens para que elaborem clipes e executem a fotografia e filmagem durante a cerimônia. A empresa escolhida deve se credenciar junto à UFSC com cinco dias de antecedência. Além disso, os formandos definem os CDs e DVDs a serem executados e as homenagens a serem realizadas durante a solenidade, respeitando os critérios de tempo estabelecidos pela universidade.

O período em que são realizadas as formaturas é definido com um ano de antecedência, quando é elaborado o calendário acadêmico. Cada centro da universidade recebe algumas opções de datas em que podem ocorrer as cerimônias e as distribui entre os cursos que possui.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9360, na Divisão de Projetos Especiais e Formaturas.

Por Ingrid Cristina dos Santos / Bolsista em Jornalismo da Agecom

A UFSC sedia de 2 a 5 de maio, no Centro de Cultura e Eventos, o III° Simpósio Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. O evento é promovido pelos departamentos e programas de pós-graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina, em parceria com a Associação Nacional dos Profissionais de História –(Anpuh), núcleo regional Rio Grande do Sul.

O professor da UFSC Henrique Espada, que integra a equipe organizadora, afirma que o simpósio tem o objetivo de atualizar as discussões sobre a experiência de escravidão e da pós-abolição brasileira. Espada diz que o estudo dessa área abre espaço para outros mais atuais, como a história do trabalho no Brasil, as ações afirmativas dos negros e ainda comparações da escravidão dentro do próprio país.

Para estudantes e público em geral, será oferecido o minicurso `Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional`. O minicurso abordará o contexto histórico da escravidão até a pós-abolição e os processos de ocupação dos meios rural e urbano. Em quatro módulos, será ministrado por doutorandos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS) e por Sílvio Marcus Correa – professor do Departamento de História e Geografia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC – RS).

No IIIº Simpósio Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional, as discussões ficarão em torno da escravidão indígena e negra, das relações inter-raciais e das conseqüências no processo de abolição da escravidão, como o destino dos descendentes de escravos e a busca pela cidadania.

Espada revela que a escolha pela parte meridional do Brasil se deu pelos contrastes em sua história e por abrir espaço para trabalhos originais. Mas no terceiro encontro, a organização buscou também temas que envolvam ou que comparem a Região Sul, porque apesar de ser um estudo muito rico historicamente, ainda é pouco conhecido o processo de escravidão nessa região.

Com esse intuito, o trabalho de Daniela Fernanda Sbravati, da UFSC, com o título `Cativeiro e propriedade em Desterro na segunda metade do século XIX`, caracteriza a influência portuguesa, a presença dos escravos africanos e as relações inter-raciais da época. Sbravati tenta resgatar personagens e em suas pesquisas percebe que muitos proprietários de terras e escravos eram mulheres. Assim, o trabalho fala das práticas sociais exercidas pelas populações de origem africana e pelas mulheres proprietárias. Também trata da posição de outras camadas populares discriminadas em relação à escravidão.

Mais de 60 pesquisadores são esperados para o evento e os organizadores apontam o professor e historiador Ira Berlin, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos e o professor João José Reis, da Universidade Federal da Bahia, como principais conferencistas. Berlin é autor do livro Gerações de Cativeiro, que traz uma análise da escravidão nos EUA e Reis dará a conferência de abertura ` Candomblé e resistência escrava na Bahia oitocentista`.

Além das conferências, o contará com uma exposição de baners, dia 2 de maio, no hall do 1º andar do Centro de Cultura e Eventos.

A programação do III° Simpósio Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional está em www.labhstc.ufsc.br/iiiencontro.htm

Outras informações no telefone 37218611.

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O laboratório de Instrumentação, Demonstração e Experimentação em Química da UFSC (Quimidex) vai levar aos visitantes da 6ª Sepex estudos da Química relacionados ao dia-a-dia das pessoas. Um dos objetivos dessa exposição é motivar professores e alunos do ensino fundamental e médio a praticar experimentos de química.

Além da exposição de banners que abordarão o assunto, quem visitar o estande do Quimidex poderá participar de brincadeiras. Através de uma máquina que emite 12 aromas, participantes poderão tentar identificar qual o cheiro que estão sentindo, como café, hortelã, entre outros.

Serão expostos experimentos que mostram como aromas são sintetizados, como se obtém perfume através de fragrâncias, como são extraídos óleos vegetais. O objetivo da exposição é, através da relação de temas do cotidiano com experimentos químicos, popularizar o conhecimento da ciência, em particular, da química.

O Quimidex existe desde junho de 1999 e faz parte do programa “Venha conhecer a UFSC”. Através desse programa, o Quimidex recebe visitas de estudantes do ensino médio onde são abordados temas relacionados ao dia-a-dia dos alunos, aprimorando o conhecimento em química. A coordenadora do laboratório é a professora Dilma Maria de Oliveira Marconi.

Talita Fernandes / Bolsista de jornalismo da Agecom

Com objetivo de dar sustentação e problematizar os referenciais teóricos e metodológicos da educação de jovens e adultos, o Centro de Ciências da Educação da UFSC está realizando o Curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos. A meta é propiciar às educadoras e aos educadores dos Movimentos Sociais do Campo elementos para se apropriarem de diferentes referenciais que considerem a temporalidade humana (jovens -adultos – idosos) e que subsidiem a atuação no trabalho com a EJA.

O curso é voltado aos educadores de vários estados do país vinculados às áreas de Reforma Agrária, prioritariamente atuando como professores ou coordenadores em programas de Educação de Jovens e Adultos ou em projetos que atendam a esta população. Está sendo viabilizado por meio de parceria entre a UFSC, Superintendência Regional do INCRA, MST e FAPEU. O curso que tem sua origem dentro do “PRONERA” e junto com a outra especialização (EDUCAMPO), que iniciou nesta semana, consolida a atuação do CED nas questões da educação do campo.

A abertura oficial do curso será realizada nesta quarta, 2/5, às 15h, no auditório do CED, com aula inaugural do conhecido educador Carlos Rodrigues Brandão, professor da Unicamp, autor importante e de grande influência na formação de professores. O tema da palestra será “Perspectivas da educação de jovens e adultos – 10 anos sem Paulo Freire”.

A coordenação da especialização está a cargo da Professora Sônia Aparecida Branco Beltrame (EED/CED).

Fonte CCOM /CED

Representantes da Fundação Softville, de Joinville, junto com o Secretário de Desenvolvimento e Integração do município, Raul Bergson, estiveram hoje(2) na Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras – Fundação Certi –, localizada na UFSC, buscando alternativas para consolidação de um parque de inovação tecnológica a ser implantado na Cidade dos Príncipes. Ouviram do superintendente da Certi, José Eduardo Azevedo Fiates, uma explicação detalhada de como está a situação dos parques tecnológicos no País, ao mesmo tempo que conheceram os detalhes do Sapiens Parque, que será implementado no norte da Ilha de Santa Catarina.

Fiates, que é também diretor-executivo do Sapiens e presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Invadores – Anprotec – observa que a idéia de um parque tecnológico deve ser concebida como uma plataforma de caráter estratégico, operacional e institucional. “Mais de 50 por cento dos parques tecnológicos não têm claro o seu papel diante do desenvolvimento regional”, disse.

José Eduardo Fiates acredita também que um parque tecnológico é um dos vetores de desenvolvimento urbano. “No entanto, o mais importante é se descobrir o que é realmente relevante para a sua implantação”, enfatiza. Até porque, acrescenta, o Governo Federal tem reduzido o volume de investimentos para incubadoras empresariais e parques, apostando muito mais nos resultados. “Quem mostrar primeiro os pontos fortes, tem mais chance de conseguir os recursos”, finaliza.

Segundo o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica – Fapesc -, professor Antônio Diomário de Queiroz, o encontro mostra que “estamos construindo, a partir de um processo aberto, a melhor forma para que esse projeto se consolide”.A comitiva de Joinville aproveitou para ainda conhecer a Fundação Celta, no ParqTec Alfa, rodovia SC – 401.

Mais informações com José Eduardo Fiates pelos fones (48) 3239-2150 ou 9921-0404. Contatos com o professor Diomário pelos fones: 3215-1210 ou 9963-2200.

Foi inaugurada nesta segunda-feira, 2 de maio, mais uma etapa do prédio que abrigará o curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. O Bloco B possui cerca de 1.200 metros quadrados e receberá sete laboratórios e um anfiteatro. Os recursos para a construção, aproximadamente R$ 640 mil no total, vieram do MEC e da própria Universidade Federal de Santa Catarina.

Segundo a professora Sonia Afonso, coordenadora do curso, a luta pelo espaço físico vai continuar até que sejam substituídas as construções de madeiras e que os laboratórios, reconhecidos nacional e internacionalmente, tenham melhores condições de funcionamento.

Já, para o diretor do curso, professor Wilson de Jesus, a criação do espaço físico para o curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC está se tornando realidade a cada etapa das construções do prédio, que quando completadas, contarão com 10 mil metros quadrados.

Celita Campos/Jornalista da Agecom

Como atividade alusiva à 1a. Semana das Nações Unidas para a Segurança no Trânsito, aconteceu na última quinta-feira (26/04), no auditório do CFH, a palestra “Trânsito: uma questão de cidadania”, proferida por José Roberto de Souza Dias, ex-diretor do Departamento Nacional de Trânsito, Denatran. O evento foi uma atividade integrante do II Seminário Nacional Movimentos Sociais, Participação e Democracia, promovido pelo Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais da UFSC.

Mostrando dados estatísticos sobre os transtornos provocados pelo trânsito, Dias provocou a platéia afirmando que acidente não é uma fatalidade, mas uma doença social que precisa ser tratada. Procurou demonstrar que os acidentes de trânsito não são causados apenas pelos condutores dos veículos, mas há uma rede de responsabilidades, passando pelos engenheiros que fabricam automóveis, pela mídia e pelas autoridades públicas. Cita como exemplo a duplicação da BR101. Para José Dias, a rodovia necessitaria ser reconstruída e não duplicada: “mantendo-se o traçado original, as curvas ficam mais acentuadas, tendo como resultado o aumento da velocidade que resultam em acidentes mais graves”. Ele defende que a duplicação aumentará o número de acidentes ao invés de diminuí-los, pois a fiscalização também é reduzida com a reforma da rodovia.

Dias adverte que a corrupção também causa acidente, pois as verbas destinadas à educação para o trânsito não são aplicadas. Protesta que somente 5% do valor das multas são destinados às campanhas educativas. Segundo o palestrante, Santa Catarina não recebe o recurso desde 1998. Para ele, a solução está no ensino: “trânsito é cidadania, a educação precisa começar na escola, incorporando o tema no currículo da educação básica”. Dias questionou a omissão da UFSC nesta questão, pois a universidade tem um papel importante na conscientização da sociedade.

José Dias também questionou as estatísticas divulgadas no país, pois os registros sobre mortes em acidentes de trânsito são computados somente para os óbitos no local, enquanto que as vítimas hospitalares ficam à margem dos números.

A seguir alguns dados comparativos apresentados na palestra sobre o trânsito no Brasil:

– 50 mil mortes por ano;

– 300 mil feridos por ano;

– 30 mil mortes em média no local do acidente;

– 20 mil mortes nos hospitais nas primeiras 24 horas;

– uma pessoa morre a cada 11 minutos;

– um atropelamento a cada 7 minutos;

– um acidente de trânsito a cada 31 segundos;

– mais de metade dos acidentes com motos resultam em mortes

– 70% dos acidentes com mortes estão ligados ao consumo de álcool;

– 65% da ocupação dos leitos hospitalares são de acidentes de trânsito;

– as vítimas são na maioria entre 18 e 26 anos;

– custos anuais de R$ 5,3 bilhões (IPEA): 42,8% deste total refere-se ao afastamento temporário ou definitivo do trabalho, 28,8% custo com o veículo e 14,5% com atendimento médico-hospitalar e reabilitação;

– 72,1% das mortes entre jovens são causadas por acidentes de trânsito, homicídios e suicídios;

– Tocantins, Mato Grosso e Santa Catarina lideram o ranking dos maiores óbitos em acidentes de trânsito;

– Veículos acidentados por ano: 640 mil

– Pessoas envolvidas direta ou indiretamente nos acidentes: 1052 milhões;

– Frota nacional: 27 milhões de veículos; em Santa Catarina: 2.513.547

Paulo Liedtke

Agecom/UFSC

A Galeria de Arte da UFSC abre nesta sexta-feira, dia 4 de maio, às 18h30, a exposição individual “Único e Múltiplos”, da artista plástica Cristina Bastos, que vive e trabalha no Espírito Santo. Os trabalhos expostos utilizam mais de 20 mil tampinhas de garrafas Pet e o público poderá interagir com algumas obras.

Na abertura será realizado o Encontro com a Artista, em que Cristina falará do processo criativo de suas obras e da sua trajetória, num bate-papo aberto a artistas, estudantes, professores e público em geral. A característica das obras e as pesquisas da artista têm contribuído no trabalho de arte-educadores.

O Encontro com o Artista é uma atividade da galeria em parceria com o projeto Arte na Escola – Pólo UFSC, aberto a professores e estudiosos de arte. Ao fim do ano, haverá certificado de participação.

Sobre as obras

Os trabalhos da exposição fazem parte de um projeto de pesquisa e utilizam mais de 20 mil tampinhas PET sobre diferentes suportes, como placa emborrachada e chapas de metal. Em uma disposição serial destas tampinhas são construídos ritmos e formas geométricas, abstratas e figurativas, através das cores e texturas.

Ao todo são seis instalações, com tamanhos que variam de algumas dezenas de centímetros até mais de três metros. A artista reservou alguns dias para a montagem da exposição em Florianópolis, pois as peças são colocadas uma por uma em cada suporte.

No chão da Galeria de Arte da UFSC será exposto um trabalho confeccionado com mais de 7 mil tampinhas e o público poderá interagir e completar esta obra com as tampinhas que estarão à disposição na galeria. As tampinhas utilizadas na mostra foram coletadas pela artista durante o ano de 2006, catando-as em ruas, praças, praias etc. Quem quiser participar de outros trabalhos da artista poderá trazer tampinhas e deixá-las na Galeria da UFSC durante esta exposição.

Segundo a artista, um dos objetivos desta mostra é instigar o público a ter um novo olhar para o material que está sendo exposto, no que diz respeito a formas, cores, texturas e possibilidades de interação na obra.

“A intenção que existe na liberdade sobre uma obra aberta faz com que cada pessoa exerça a dinâmica da construção e desconstrução da estética do artista, transformando-a em sua própria obra. Pretende-se atingir este objetivo proporcionando uma visão ampla do mundo ao trabalhar com a percepção, movimentos corporais, limitações e colaborações de uma experiência em grupo, no qual valores estéticos os diferenciam como indivíduos singulares”, relata a artista.

Sobre a artista

Cristina Bastos é artista plástica com formação em pintura na Escola de Belas Artes/UFRJ e em Arquitetura na Universidade Gama Filho/RJ. É pós-graduada em Urbanismo e em Técnicas de Representação Gráfica pela UFRJ, além de ter sido aluna de Luis Guilherme Vergara e de Ronaldo Macedo.

Desde 2001 a artista vem participando de exposições coletivas em diversas cidades, como Rio de Janeiro, Niterói, Curitiba, São Paulo e, por vários anos, em Vitória, no Espírito Santo, onde participou da exposição Conspectus, realizada no Maes – Museu de Arte do Espírito Santo, em 2006 e 2007. Expôs também no Museu de Arte de Maputo, Moçambique, em 2004.

Cristina Bastos realizou as exposições individuais “Caleidoscópio”, na Escola de Belas Artes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2004, e a exposição “Único e Múltiplos”, no ano passado, na Galeria Tamanini, em Vitória/ES. Está é a primeira vez que a artista expõe em Santa Catarina e a primeira vez que esta mostra é apresentada ao público do Sul do Brasil.

Dois textos escritos sobre o trabalho da artista

Da mesma forma que a revolução industrial transformou a sociedade do século XIX e XX, a tecnologia transformará nossa contemporaneidade. A diferença está na velocidade com a qual estas mudanças estão ocorrendo, pois além da influência do conhecimento produzido pelo homem, hoje, contamos com os desdobramentos destes conhecimentos pela “inteligência artificial”, gerando novos subprodutos e invadindo todos os campos da atividade humana.

As informações produzidas e os meios de comunicação são tão diversificados e facilitados, que vivemos num dilúvio de conhecimento: ou aprendemos a nadar neste mar de informações ou afundamos inexoravelmente. A humanização das tecnologias pela arte pode ser considerada como um salva-vidas neste fabuloso oceano.

Uma das possibilidades da arte é trabalhar em níveis sutis de percepção, potencializando nossa compreensão e ampliando nosso campo de conhecimento. A construção de uma comunicação não-verbal, apoiada simplesmente no processo de fruição = homem + obra, tornou-se uma realidade capaz de orientar nossa compreensão a uma liberdade crítica e interpretativa das mudanças que nos cercam.

Na produção artística de Cristina Bastos esse embate tornou-se recorrente e emblemático, utiliza-se dos próprios meios tecnológicos para formular propostas críticas sobre os caminhos – bons e maus, que são abertos a cada momento por essas novas linguagens tecnológicas. Suas obras propõem um envolvimento participativo, criando ludicamente um compromisso, isto porque propõe novos olhares críticos, gera novas percepções e reforça dentro de um ideal humanístico que fazemos parte de um mesmo sistema e que nossa responsabilidade dentro deste meio deve ser percebida em tudo, até nas pequenas ações.

(Julio Sekiguchi – professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Linguagens Visuais)

Mágicas são as formas que surgem através desta adorável criação de Cristina Bastos. Para admirar ou para interagir com a arte e a artista basta estar presente ao presente que ela nos proporciona em sua exposição “Único e Múltiplos”.

Nela somos ao mesmo tempo únicos na criação e múltiplos na interação. Nela também somos educadores e educandos quando nas oficinas podemos perceber e experimentar espaços, formas, cores, descobrir e redescobrir a prazerosa sensação de estar realizando uma obra que para os mais simbólicos capta a essência de seu estado interior e a transpõe para o material com arte.

Cristina nos brinda com a possibilidade de vivenciar o poder de sermos de diferentes maneiras, sem perdemos a noção de nós mesmos representados aqui pelas inúmeras transformações que são permitidas pelas tampinhas, material de descarte para alguns e de infindáveis recursos para aqueles que buscam as inúmeras maneiras que podemos ter de expressão. Pois bem, está dada a largada, abram-se as cortinas que Único e Múltiplos está entrando no ar.

(Cristina Sicchierolli – Educadora)

Serviço:

O QUE: Abertura da exposição “Único e Múltiplos” e Encontro com a Artista Cristina Bastos

QUANDO: Dia 4 de maio de 2007, sexta-feira, às 18h30.

VISITAÇÃO: De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30, de 7 a 25 de maio de 2007.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, campus Trindade

QUANTO: Gratuito e aberta à comunidade.

CONTATO: Galeria de Arte da UFSC (48) 3721-9683, galeriadearte@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br.

A artista está em Florianópolis para montagem e abertura da exposição até 4 de maio.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

A Sociedade Amigos da Marinha (Soamar-Brasil) está com inscrições abertas para o Concurso Universitário de Ensaios “Amazônia Azul: O mar que nos pertence”, com objetivo de promover uma maior reflexão sobre a importância do mar para nosso país.

Podem participar alunos matriculados em qualquer curso de graduação, de todas as instituições de ensino superior, públicas ou privadas. Os trabalhos devem ser enviados até o dia 20 de maio de 2007, para a Soamar mais próxima da cidade onde se encontra a instituição de ensino cursada pelo candidato.

Os participantes deverão enfocar quaisquer aspectos correlacionados com o tema, entre eles a Marinha do Brasil; transporte marítimo; sinalização náutica; recursos vivos e não vivos; fármacos; esporte, lazer e turismo; ilhas; praias; engenharia naval, oceânica, costeira ou submarina; direito do mar.

Os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro, livros e ganharão uma viagem para a Ilha de Fernando de Noronha.

Inscrições e outras informações pelo site: www.marazul.mar.mil.br.

Fonte: www.mar.mil.br