UFSC recebe equipe do Ministério da Cultura para explicar os editais do Programa Cultura e Pensamento

10/05/2007 13:53

Estão abertas as inscrições para os editais do Programa Cultura e Pensamento 2007, do Ministério da Cultura (MinC), para patrocínio de projetos de debates presenciais, em publicações impressas ou em mídias eletrônicas on-line. Os editais destinarão R$ 1 milhão para os projetos selecionados em todo o Brasil. Interessados devem se inscrever até o dia 15 de junho de 2007.

No dia 23 de maio, das 14h às 18h, na Sala Petúnia, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, será realizada uma oficina gratuita, ministrada por Ricardo Libório, coordenador técnico do programa, que orientará os interessados em concorrer aos editais. Além das dúvidas técnicas, com relação às modalidades de projetos e inscrições, ocorrerão pequenos debates sobre as linhas temáticas sugeridas pelo Programa Cultura e Pensamento.

As oficinas acontecem por todo o país e, durante o período das inscrições, estão previstas videoconferências e chats periódicos para o esclarecimento de dúvidas e orientação dos potenciais proponentes quanto às seleções públicas do Programa. A agenda pode ser acompanhada pelo site www.cultura.gov.br/culturaepensamento.

O Programa Cultura e Pensamento é uma iniciativa do Ministério da Cultura, coordenado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (FAPEX), e conta com o patrocínio da Petrobras e com a co-realização do Ministério da Educação (MEC), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Serviço Social do Comércio de São Paulo (Sesc-SP) e da TVE-Bahia.

Outras informações pelos telefones (48) 3231-1506 e 3721-8304 ou pelo site www.cultura.gov.br/culturaepensamento.

O Programa

O Cultura e Pensamento objetiva fortalecer espaços públicos de reflexão e diálogo em torno de temas importantes da agenda contemporânea, agregando iniciativas que fortaleçam a esfera pública nacional e produzam alternativas para o desenvolvimento cultural do país.

Os editais são abertos para projetos de debates presenciais e debates em publicações impressas (revistas) e on-line apresentados por intelectuais, pensadores da cultura, acadêmicos, artistas e pesquisadores, levando-se em conta que ele não se restringe à comunidade acadêmica, ampliando-se para espaços que proporcionem a reflexão dos temas propostos como a mídia (blogs, fóruns virtuais, portais, etc.), os movimentos sociais, os grupos culturais, etc.

Nesta edição, o Cultura e Pensamento sugere três linhas temáticas e abre a possibilidade de assuntos de livre escolha que possam apontar outras questões relevantes para a sociedade:

– Biopolítica e tecnologias: padrões contemporâneos de emancipação, propriedade, poder e controle;

– Populações e territórios: o global, o nacional e o local no agenciamento de identidades e na diversificação da cultura;

– Lógicas e alternativas para as dinâmicas culturais no centro da economia e da sociedade;

– Temática de Livre Escolha.

Os projetos que se candidatarem a discutir as temáticas acima devem ter como objetivo a difusão das idéias, a inovação das formas de encontro (e debate) de idéias e/ou a criação de novos circuitos (espaços) de circulação de idéias.

Cultura e Pensamento – Idéias ao alcance de todos

Ampliar e qualificar as formas de difusão de conteúdos, buscando atingir toda a extensão territorial do país, assim como incrementar a interação contínua entre os seus participantes, é uma das metas almejadas do Cultura e Pensamento. Para tanto, os debates serão transmitidos via internet, acessíveis às instituições que aderirem ao Programa. Estamos buscando parcerias com as TVs públicas para a veiculação de programas, a partir dos debates realizados no âmbito do Programa Cultura e Pensamento.

Além disso, serão lançados a “Revista Cultura e Pensamento” (trimestral) e os fóruns permanentes de debates no Portal do Programa (www.cultura.gov.br/culturaepensamento). Vale ressaltar que os conteúdos gerados pelos projetos apoiados em 2006 já estão acessíveis gratuitamente nesse mesmo portal.

Histórico do Programa Cultura e Pensamento

O ideal do debate público e circulação de idéias presente nos ciclos promovidos por Adauto Novaes (O Silêncio dos Intelectuais), em 2005, inspirou o Ministério da Cultura a implementar ações capazes de promover um amplo debate na sociedade. Essas ações estão abrigadas no Programa Cultura e Pensamento que, desde 2006, tem as seleções públicas de projetos através de editais como a mais abrangente das suas iniciativas.

No escopo do Cultura e Pensamento, destaca-se entre as mais relevantes intenções a possibilidade de criar condições de acesso, produção e difusão das reflexões produzidas em ambientes de debate ampliado, a respeito de temas fundamentais ao entendimento do Brasil contemporâneo.

Com o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, o Governo Federal destinou, em 2006, 900 mil reais que viabilizaram a realização de 11 Projetos de debates. O fomento à realização destes projetos com a utilização dos editais de patrocínio proporcionou a produção e a circulação de dez números especiais de publicações impressas no formato revista, duas publicações eletrônicas e ainda a realização de quatro grandes projetos de debates presenciais com eventos em seis Estados, cujos conteúdos estão disponíveis no Portal. Toda essa produção compõe um importante acervo de discussões destes temas estratégicos da atualidade.

Outras informações com Kátia Carneiro pelo e-mail katia@belemcom.com.br, com Luiz Pedrosa pelo e-mail pedrosa@belemcom.com.br, ou pelos telefones (21) 3826-2490, 2527-1805 e 9358-8886.

Comunidade científica de SC acredita em novos tempos na Fapesc

10/05/2007 12:15

A recondução do professor Antônio Diomário de Queiroz, ex-reitor da UFSC, à presidência da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) trouxe uma nova esperança à comunidade científica. Criada com o objetivo de unificar e fortalecer o Sistema de Ciência, Tecnologia & Inovação do Estado, a Fapesc ainda não conseguiu atender às expectativas e terá que vencer o ceticismo natural dos que se viram frustrados pelos seus primeiros anos de atuação.

Foi em 2003, através da fusão da Fundação de Ciência e Tecnologia (Funcitec) e do Fundo Rotativo de Estímulo à Pesquisa Agropecuária (Fepa), que a Administração de Luiz Henrique da Silveira criou a Fapesc. Com a missão de “promover o desenvolvimento científico e tecnológico no Estado de Santa Catarina através do fomento à pesquisa científica e da interação, em todos os níveis, das instituições científicas, dos complexos produtivos, do governo e da sociedade”, a fundação teve em Diomário de Queiroz o seu primeiro presidente. Em 2005, no entanto, ele deixou a fundação para assumir a Secretaria de Estado da Educação. Com a saída de Diomário, os recursos rarearam e a recém nascida Fapesc acabou ficando sem ação.

Expectativa de redenção – Apesar de um passivo de R$ 46 milhões e do emperramento da máquina nos últimos dois anos, a volta do professor Diomário de Queiroz cria na comunidade científica uma expectativa concreta de redenção. “A Fapesc funcionou melhor, em todo o tempo que ela existe, durante a gestão do professor Diomário. Então a gente tem a esperança de que ela volte a funcionar novamente.” É o que diz a professora Thereza Christina Monteiro de Lima, Pró-reitora de Pesquisa da UFSC. Segundo ela, assim que Diomário deixou a presidência o Governo não fez mais os repasses que deveria fazer. “Então ela praticamente não funcionou, ela trabalhou no mínimo do mínimo.”

Carlos Fernando Miguez, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (FAPEU), concorda que o grande problema da Fapesc, mais do que quem a dirige, está justamente no volume de recursos. “A Fapesc plantou muita esperança na universidade para financiamento de projetos e logo em seguida isso se tornou uma decepção, porque foi um volume muito pequeno de dinheiro.” Miguez explica que este volume de recursos ficou muito aquém, não só da necessidade, como do que determina a lei. E o que a lei determina, através do artigo 193 da Constituição do Estado, é que “o Estado destinará à pesquisa científica e tecnológica pelo menos dois por cento de suas receitas correntes, delas excluídas as parcelas pertencentes aos Municípios, destinando-se metade à pesquisa agropecuária, liberados em duodécimos” .

Compromissos com a liberação de recursos – Ao que parece desta vez a lei deverá ser cumprida. Pelo menos esta é a certeza do professor Diomário de Queiroz. Em seu discurso de posse, o novo presidente da Fapesc reiterou a “convicção de que Luiz Henrique da Silveira será o primeiro governador catarinense a honrar o compromisso de liberar para a Ciência e a Tecnologia os recursos do artigo 193 da Constituição do Estado”. Esta certeza, entretanto, está longe de ser uma unanimidade. Júlio Felipe Szeremeta, diretor do Centro Tecnológico da UFSC, não compartilha do mesmo otimismo do professor Diomário. “Espero que eu esteja errado, mas eu não acredito que nós vamos conseguir chegar nem na metade dos 2% de recursos para a Fapesc”. Szeremeta, no entanto, não tem dúvidas de que a nova gestão da fundação será boa para a universidade. “Cria uma expectativa de que realmente consigamos trabalhar de maneira mais estrita com o Diomário, uma vez que ele conhece a universidade.”

As dúvidas, portanto, não repousam na figura do novo presidente – já amplamente reconhecida nos meios científicos e acadêmicos – mas sim no compromisso do Governo de finalmente cumprir a Constituição. E, de acordo com a professora Thereza, Diomário de Queiroz é a pessoa certa para essa missão. “Ele tem um trânsito bom com o governador, no sentido de fazê-lo entender o quanto é importante ter essa continuidade no repasse de recursos.” Se a lei será cumprida, entretanto, só o tempo dirá. “Eu espero que realmente ele possa fazer isso, porque é muito importante para esse Estado. É muito importante que haja uma sustentação do que já é feito em Ciência e Tecnologia e que novas áreas possam ser exploradas. Nós temos recursos humanos qualificados, só precisamos receber o suporte econômico para poder iniciar o processo de dar base tecnológica para a economia do Estado”.

Vice-Reitor da UFSC acredita que Fapesc está no caminho certo

Uma mudança de cultura. Segundo Ariovaldo Bolzan, vice-reitor da UFSC, esta é chave para um maior aporte de recursos em Ciência e Tecnologia no Estado. E, para ele, a Fapesc é uma peça fundamental neste sentido.

Apesar dos problemas pelos quais a fundação tem passado, Bolzan acredita que a Fapesc tem cumprido o seu papel – que seria o de primeiro criar uma cultura de valorização do investimento em Ciência e Tecnologia no Estado. “Pôr a Fapesc em funcionamento e fazer o Governo entender que este investimento é fundamental para o desenvolvimento do Estado não é tarefa fácil”, reconhece. A experiência do novo presidente, entretanto, faz crer que esta não é uma tarefa impossível. “É difícil, mas eu entendo que o professor Diomário é a pessoa certa para esse trabalho”.

Quem ganha é a população – A boa interlocução de Diomário de Queiroz com o governador Luiz Henrique da Silveira, na visão do vice-reitor, pode ainda ser um sinal de que o artigo 193 da Constituição do Estado será finalmente cumprido. “Na medida em que os recursos forem crescendo, as demandas vão sendo contempladas e a qualificação vai ser feita. E ganha a população como um todo. Então, o que a UFSC realmente espera é que ele consiga fazer cumprir o dispositivo constitucional”.

Os resultados do investimento em Ciência e Tecnologia, de acordo com Bolzan, trazem benefícios para toda a sociedade. “Nós temos aí exemplos emblemáticos de empresas que se consolidaram no seu ramo de atividade – cresceram, expandiram, e hoje empregam milhares de pessoas – graças a parcerias com a universidade.” Para que casos como estes se repitam, entretanto, é necessária a tal mudança de cultura. “Criar uma cultura é fazer as pessoas que estão à frente da área financeira do Estado aceitarem que aqueles dois por cento não podem ser mexidos, que eles fazem parte de um investimento estratégico do Estado – que é um investimento no futuro.”

Fapesc mostra impacto social da CT&I

10/05/2007 11:58

Foi lançado, em forma de livro, o Relatório de Atividades 2003-2006 da Fundação de Apoio à Pesquisa, Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Com o título “O impacto do investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação em Santa Catarina”, a obra traz os principais investimentos feitos nessas áreas durante o período.

Segundo a Fapesc, “apesar das limitações financeiras do governo, jamais este setor [econômico e social] recebeu tantos investimentos, promovidos de forma regionalizada, em projetos e programas que abrangem todas as áreas do conhecimento”.

Tendo dentre seu público universidades, órgãos do governo do Estado, entidades associativas de utilidade pública, incubadoras de empresas e parques tecnológicos, todos voltados à pesquisa científica, a Fundação incentiva o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado através de financiamento de projetos de pesquisa, concessão de bolsas, apoio, organização e participação em eventos científicos e tecnológicos, além do apoio a publicações e programas especiais na área de CT&I.

O ex-reitor da UFSC e atual presidente da Fapesc, Antônio Diomário de Queiroz, no relatório, atesta que “cabe à ciência diminuir progressivamente o sofrimento das pessoas e das nossas comunidades e construir um mundo melhor e mais justo. Ou seja, a inovação tecnológica e o acesso às novas tecnologias precisam criar impacto social. O que fez a Funcitec e o que faz a Fapesc é trabalhar para que a inovação tecnológica viabilize a eficácia social das atividades de ciência e tecnologia, integradas e associadas à educação, à cidadania e ao meio ambiente”.

Rogério Portanova, ex-presidente da Fapesc, vai ao encontro de Diomário quando se trata de unir tecnologia e meio ambiente. “Na encruzilhada civilizatória em que nos encontramos, não custa repetir que o principal desafio é o de harmonizar a produção econômica e industrial em escala global sem afetar o equilíbrio ambiental”.

O governador Luiz Henrique da Silveira, reconhecendo o papel da Fapesc, reforça: “Só com educação, ciência, tecnologia e inovação canalizadas em processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação pode-se responder à necessidade de valorização dos recursos e das pessoas. Santa Catarina, por exemplo, já exporta dois terços dos seus produtos com valor agregado, isto é, incorporou os ganhos e valores da pesquisa. O nosso Estado possui hoje mais empresas certificadas do que a Argentina e detém um PIB maior do que o Uruguai e quatro vezes o do Paraguai”. Como também destaca Carlos Pieta Filho, ex-gerente do Fundo Rotativo de Estímulo à Pesquisa Agropecuária do Estado de Santa Catarina (Fepa): “Hoje, Santa Catarina mantém um status privilegiado de desenvolvimento, graças, em grande parte, ao seu agronegócio ou complexo agroindustrial (CAI) que participa com 21% no PIB, 37% na força de trabalho e 60% nas exportações, e, ainda, sendo sempre superavitário”.

A ex-secretária de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Elisabete Anderle, complementa o governador. “A Fapesc foi uma aliada decisiva e permanente na caminhada pela conquista da cidadania, da democratização do conhecimento e da construção da educação plena para todos os catarinenses, tendo como motes comuns a interiorização, a descentralização e a regionalização, marcas que caracterizaram e diferenciaram o governo de Luiz Henrique da Silveira e de Eduardo pinho Moreira”.

Outro ex-presidente, Vladimir Álvaro Piacentini, relembra que a Fundação “aproximou universidades e empresas, preservou a autonomia política e manteve-se em fina sintonia com a prática cotidiana de transparência das ações do governo catarinense, conquistando, assim, o respeito e a legitimidade da comunidade científica”.

Pioneiro da Internet em Florianópolis

10/05/2007 11:42

Aleksander Mandic, pioneiro na implantação da Internet no Brasil, vai estar na UFSC no dia 10 de maio, quando ministrará palestra sobre Internet e negócios.

A palestra começa às 19 horas, é aberta ao público e vai ser realizada no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

A promoção é do curso de Jornalismo da UFSC e do Departamento de Cultura e Eventos.

Mais informações pelo telefone 3721 9215

Diretório Nacional da Andifes se reúne na UFSC

09/05/2007 18:55

Nos dias 10 e 11 de maio, acontece a LXIIª reunião ordinária do Diretório Nacional da Andifes. O encontro pretende formular uma proposta de planejamento para entidade. A reunião acontece na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

Durante a reunião, o Diretório Nacional promoverá debates com os presidentes das Comissões da associação – de Política de Recursos Humanos, de Relações Internacionais, de Autonomia e LDB, de Hospitais Universitários, de Desenvolvimento Acadêmico, de Avaliação Institucional, sobre Planos de Saúde, de Ciência e Tecnologia, de Educação a Distância e de Orçamento e Financiamento – e com os coordenadores de fóruns – de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), de Pró-Reitores de Graduação (Forgrad), de Pró-Reitores de Planejamento e Administração (Forplad), Nacional de Extensão (Forproex) e de Dirigentes dos Hospitais Veterinários (Fordhov).

Os vice-presidentes também apresentarão as sugestões dos dirigentes de cada região. A intenção é interagir com os diferentes interlocutores, buscando sugestões para o planejamento da instituição. Após essa fase de debates, o Diretório Nacional se reúne para discutir a formulação da proposta. O resultado desse trabalho irá à apreciação do Conselho Pleno da Andifes, durante a reunião ordinária que se realizará entre os dias 17 e 19 de maio, em Cuiabá, Mato Grosso.

Confira o calendário dos dois dias:

10 de maio de 2007

9h às 12h – Reunião do Diretório Nacional com os presidentes de comissões

14h30h às 18h – Reunião do Diretório Nacional com os coordenadores de fóruns

11 de maio de 2007

9h às 18h – Reunião do Diretório Nacional

Lilian Saldanha

Assessora de Comunicação

ANDIFES

(61) 3321-6341

www.andifes.org.br

Engenharia Mecânica inaugura nova obra

09/05/2007 18:34

O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC/UFSC) inaugura na próxima sexta-feira, dia 11, o complemento do bloco A3. A segunda ala do prédio que foi construído em duas etapas (a primeira ala inaugurou em 2003) tem quatro pavimentos que somam 960 m² de área. A solenidade de inauguração está marcada para às 17h, no hall do edifício.

O espaço fica atrás dos Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (POLO) , no acesso à universidade pelo bairro Pantanal. O piso térreo abriga a secretaria do departamento e no primeiro pavimento fica o Grupo de Análise e Projeto Mecânico (Grante). O Laboratório de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia (Lepten), do qual fazem parte o Laboratório de Energia Solar e o de Tubos de Calor, ocupa o segundo e o terceiro pisos. O terraço da construção também é utilizado pelo Laboratório de Energia Solar.

Mais informações: 3721 9225

Por João Munhoz

Projeto ´Fauna associada às Bromélias na Mata Atlântica` terá estande duplo na Sepex

09/05/2007 14:25

Mais de 300 espécies de animais são associadas às bromélias

Mais de 300 espécies de animais são associadas às bromélias

Abelhas, mosquitos, formigas, besouros, percevejos, libélulas, aranhas, pererecas, beija-flores e até macacos estão associados às bromélias. Plantas originárias das Américas, as bromélias relacionam-se com mais de 350 animais. Além de existirem em grande quantidade na Mata Atlântica, possuem uma enorme variedade de espécies. Por estas razões, as bromélias foram escolhidas para integrar a pesquisa “A Fauna associada às Bromélias na Mata Atlântica”, que possuirá um estande duplo na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, de 16 a 19 de maio.

Desenvolvida pelo Laboratório de Entomologia Médica e pelo Laboratório de Abelhas Nativas (Lanufsc), ambos do Centro de Ciências Biológicas, a pesquisa tem como objetivo estudar a importância dessa planta para a biodiversidade na Mata Atlântica. O estudo é coordenado pelo professor Carlos Brisola Marcondes, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP), e conta com a colaboração de outros profissionais, como a professora Josefina Steiner, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética (BEG).

A principal característica das bromélias responsável pela atração dos insetos é a existência de uma estrutura chamada de “tanque”, que está localizada na base da planta e é capaz de armazenar água e ou humo. É neste local que os animais podem se reproduzir, se desenvolver, encontrar alimentos ou local de abrigo. Há mais de três mil espécies de bromélias no mundo e praticamente todos os exemplares ocorrem nas Américas, principalmente na área de Mata Atlântica. Somente uma espécie se encontra na África.

Durante o estudo são feitas observações sobre várias espécies de animais, como abelhas, formigas, besouros, mosquitos, percevejos, mutucas e libélulas, que utilizam as bromélias para diferentes fins. A primeira fase da pesquisa, a de levantamento da diversidade de animais presentes nas bromélias da Mata Atlântica, já foi concluída pelos pesquisadores da UFSC. Agora o estudo está sendo direcionado para a identificação de certas espécies animais consideradas “bromélias-específicas”, ou seja, que se reproduzem neste ambiente ou dependem dele para sobreviver.

Projeto identificou nova espécie de libélula

Projeto identificou nova espécie de libélula

Uma das descobertas recentes é a documentação de uma nova espécie de libélula que ocorre somente em bromélias. Também novas espécies de besouros, centopéias e até de baratas estão sendo documentados e descritos neste projeto. Tais resultados mostram o quanto é importante a realização deste tipo de pesquisa, pois a diversidade de animais presentes na Mata Atlântica ainda é pouco conhecida e esta mata está diminuindo a cada dia. De acordo com os professores, existem complexas “teias de interações” entre diferentes espécies de animais associados a bromélias que necessitam ser melhor investigadas.

Segundo o professor Carlos Brisola, a pesquisa da UFSC envolve, além dos mosquitos relacionados à malária, que já eram estudados antes, outros cujas formas imaturas se desenvolvem na água acumulada em bromélias. Foi também através da pesquisa do CCB que, pela primeira vez no Brasil, os estágios de desenvolvimento de uma mutuca foram descritos. A espécie é intitulada Laphriomyia rufopilosa e se cria no ambiente aquático da bromélia. Futuramente, Carlos explica que os estudos de ecologia abrangerão a relação de mosquitos com predadores e a influência do ambiente em que estão as bromélias.

O projeto “A Fauna associada às Bromélias na Mata Atlântica” também realiza atividades de extensão, a fim de divulgar o conhecimento adquirido. Segundo a professora Josefina Steiner, os bolsistas envolvidos no trabalho participam de eventos, como Bio na Rua e Semana da Biologia, e organizam visitas de alunos ao Lanufsc, além de ministrar palestras para diferentes níveis de público.

Esse ano na 6ª Sepex o estande da pesquisa contará com três espécies diferentes de bromélias, sendo uma com inflorescência (popularmente chamada de flor das bromélias) e visitantes florais (animais que procuram recursos da flor). “É importante que as pessoas entrem e manipulem o material”, conta Josefina Steiner. Haverá também gavetas entomológicas e apresentações em Power Point para diferentes públicos, inclusive o infantil. Teremos também pequenas mudas das plantas em exposição, diz a professora.

A pesquisa desenvolvida na UFSC faz parte de um programa chamado “Mata Atlântica”, que reúne outros quatros estudos sobre a conservação e o uso da floresta. O projeto “A Fauna das Bromélias na Mata Atlântica” é financiado por um convênio firmado entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério Federal para Formação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), órgão alemão que fomenta e financia pesquisas científicas.

Mais informações: 3721-5208 (Carlos Brisola) e 3721- 6509 (Josefina Steiner)

Por Lívia Helena Freitas / bolsista de jornalismo da Agecom.

Comunidade universitária do CTC realiza ato público

09/05/2007 13:52

Cerca de 150 pessoas entre estudantes, professores, servidores da UFSC e funcionários da Feesc participaram na manhã de hoje (9), em frente à sede da Fundação de Ensino de Engenharia, junto ao Centro Tecnológico, manifestação de apoio ao diretor da Fundação, Júlio Felipe Szeremeta. Ele foi afastado do cargo da presidência da entidade por suspeita de fraudar impostos devidos ao INSS. A Feesc está sendo investigada pela justiça federal. Os manifestantes querem propor mudanças no estatuto da entidade e da legislação que rege as fundações de apoio das universidades.

Segundo o professor Sérgio Peters, por força de estatuto, o diretor eleito do Centro Tecnológico passa, automaticamente, a ser o presidente da fundação, o que na sua opinião acarreta alguns problemas que precisam ser resolvidos. O ato público foi coordenado pela professora Lúcia Helena Martins Pacheco, do Departamento de Informática e Estatística. Ela salientou que o papel exercido pela Feesc tem agilizado os projetos e garantido verbas, permitindo que o ensino seja mais voltado aos problemas sociais do universo acadêmico.

Na opinião da professora, o dinheiro que os projetos recebem tem beneficiado o próprio Centro Tecnológico. Hoje o CTC conta com laboratórios avançados, assim como salas de aulas equipadas e até climatizadas. A professora criticou a Andes – Associação Nacional de Dirigentes de Ensino Superior – que, na sua opinião, combate ferozmente as fundações. “Essa organização se diz democrática e representativa, mas nunca ouviu as pessoas que trabalham nas fundações”, enfatizou.

Lúcia Helena conclamou os manifestantes a não abandonarem as conquistas e a posição invejável que a Feesc ocupa, não só no Brasil, mas na América Latina.

Por José Antônio de Souza / Jornalista da Agecom

Os pecados e os milagres da comunicação

09/05/2007 10:10

Como a profissão de jornalista é exercida hoje? De que forma as pessoas têm acesso à informação no século XXI? Como trabalham os órgãos de assessoria de comunicação em meio à revolução gerada pelas novas tecnologias? Essas e outras questões norteiam o livro Santos e pecadores – comunicação versus crise na era da informação,do jornalista Artemio Reinaldo de Souza.

A obra é baseada em sua dissertação de mestrado em Engenharia de Produção, na área de Mídia e Conhecimento, intitulada A assessoria de imprensa e as novas tecnologias: a comunicação integrada como ferramenta de gestão da imagem organizacional, e tem seu lançamento marcado para hoje, 9, às 19h30, na Pizzaria San Francesco, no centro da Capital, rua São Francisco, 190.

As transformações ocorridas com a globalização e o advento das novas tecnologias influenciaram também a forma como o homem se comunica, e a relação entre organizações e a imprensa, conforme sustenta o autor. “Globalizaram-se os processos, as emoções e, sobretudo, os fluxos e circuitos da informação. Nesse mundo novo, as instituições, incluindo-se as empresas, agem pelo que dizem, em especial pelos acontecimentos significantes que produzem, com os quais interferem na realidade, ao usarem a eficácia difusora do jornalismo, que tornou-se espaço público de socialização dos discursos particulares para os confrontos da atualidade, em todos os campos da atividade humana organizados sob a lógica da competição”.

Outra faceta desse mesmo ponto também é citado por Almyr Gajardoni, chefe do Núcleo de Redação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, na apresentação do livro. “O problema real está na urgência de se preparar, técnica e culturalmente, para reagir instantaneamente – em tempo real, diz-se no novo jargão – ao permanente fluxo de novos acontecimentos (…)”.

Artemio reúne na obra o resultado de seus estudos sobre o tema com a experiência em assessoria de comunicação: ele atua há 19 anos na Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC. Mais que uma pesquisa de campo, seu livro é também uma análise ou ainda, um testemunho pessoal das transformações ocorridas na chamada comunicação empresarial. Traz também um pouco da história da própria Agecom, criada para ampliar o conceito de assessoria.

Reitor da UFSC de 92 a 96, o professor Antônio Diomário de Queiroz assina a orelha da obra, onde relembra. “Tornava-se necessário superar o conceito herdado de assessoria de imprensa, órgão subordinado ao reitor com a função restrita de divulgar seus projetos, programas e planos de trabalho. Foi então criada a Agecom, uma agência de comunicação independente, como órgão suplementar da Universidade. Além de dar continuidade à assessoria de imprensa ao reitor, passava a conduzir a política de comunicação em suas múltiplas funções. Considerou-se o Jornal Universitário um espaço aberto à expressão livre de todos. Fortaleceu-se o jornalismo científico. Facilitou-se o acesso externo dos órgãos de imprensa à informação produzida na Universidade. Assegurou-se à Agência toda a infra-estrutura avançada de comunicação para que pudesse utilizá-la com autonomia”.

Por esse caminho, o autor também vai ao encontro do pensamento do pesquisador João José Azevedo Curvello, que defende uma atuação mais estratégica dos profissionais de comunicação. “É essencial ainda superar as restritas visões meramente profissionais e operacionais da área. Os assessores de comunicação precisam assumir-se mais estratégicos e, entre outras coisas, assumir-se como educadores para a comunicação”. Assumir-se mais estrategicamente é o que Artemio sugere. “O que se propõe aqui é uma reflexão sobre como a instituição (ou instituições) pode(m) gerir a sua identidade perante a evolução interna e as mudanças externas”.

Santos e pecadores – comunicação versus crise na era da informação

Artemio Reinaldo de Souza

EdUFSC – Série Geral

165 páginas, R$ 20,00.

Informações na Pizzaria San Francesco pelos fones: 3222-1122 e 3222-7400.

Contatos na EdUFSC: (48) 3721-9605, 3721-9408.

Artemio de Souza: (48) 3333-3942, e-mail: artemiosou@hotmail.com

Cláudia S. Reis/Jornalista da Agecom

UFSC sedia 1º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público

08/05/2007 17:52

O 1º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público será realizado em 28 de maio, das 8h30 às 18h15, no Auditório da Reitoria da UFSC, com o objetivo de estimular uma abordagem crítica e profunda acerca do Direito da Propriedade Intelectual, em especial, dos interesses públicos e econômicos envolvidos na questão do Direito de Autor.

A abertura será realizada pelo professor Marcos Wachowicz (UFSC) e contará com a presença do jurista José de Oliveira Ascensão.

Estão previstas palestras, painéis temáticos e debates sobre os seguintes assuntos: Bases Econômicas do Direito de Autor; Direito Autoral e Acesso ao Conhecimento; Engenharia Reversa de Software; A Questão do Domínio Público.

O evento é organizado pela UFSC em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes-MEC) e da Fundação José Arthur Boiteux (Funjab).

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail direitoautoral@ccj.ufsc.br. O número de participantes é limitado.

Outras informações pelo telefone (48) 3233-0390 (Fundação Boiteux), das 9h às 12h e das 14h às 19h ou pelo site www.direitoautoral.ufsc.br.

Programação

8h30 – Credenciamento

9h – Abertura – Dr. Marcos Wachowicz

9h15 – Painel 1: Bases Econômicas do Direito de Autor

Moderador: Prof. Dr. Luiz Otávio Pimentel –UFSC

Expositor: Prof. Dr. Denis Borges Barbosa – Uerj

Debatedor: Prof. Dr. Bruno Salama – DireitoGV

10h45 – Coffee Break

11h – Painel 2: Direito de Autor e Acesso ao Conhecimento

Moderador: Profª Msc. Mônica Guise – DireitoGV

Expositor: Prof. Dr. Gonzaga Adolfo – Unisinos

Debatedor: Prof. Dr. Aires Rover – UFSC

12h15 – Almoço Livre

14h – Painel 3: Engenharia Reversa de Software

Moderador: Prof. Dr. Ubaldo Cesar Balthazar – UFSC

Expositor: Prof. Dr. Manoel J. Pereira dos Santos – GVlaw/SP

Debatedor: Prof. Msc. Wilson Jabur – GVlaw/SP

15h30 – Coffee Break

15h45 – Painel 4: A Questão do Domínio Público

Moderador: Prof. Dr. Marcos Wachowicz – UFSC

Expositor: Prof. Dr. José de Oliveira Ascensão – Universidade de Lisboa

Debatedor: Prof. Dr. José Isaac Pilati – UFSC

18h15 – Encerramento – Manoel J. Pereira dos Santos – GVlaw/SP

Engenharia Sanitária mostra alternativas para tratamento de esgoto residencial na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

08/05/2007 17:38

“Entre os serviços de saneamento básico, o esgotamento sanitário é o que tem a menor presença nos municípios brasileiros.” É assim que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia seu relatório sobre esgoto na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. Segundo a pesquisa, no país, 47,8% dos municípios não têm coleta de esgoto, 32% apenas o coletam e 20,2% coletam e tratam o esgoto.

Com o intuito de melhorar essa estatística, o Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (Gesad/ENS/UFSC), desenvolve tecnologias para o tratamento descentralizado de esgotos domésticos, ou seja, em residências ou pequenas comunidades. Quatro trabalhos do grupo serão apresentados na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), que acontecerá de 16 a 19 de maio.

Um deles é uma pesquisa financiada pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que estuda quatro diferentes combinações de sistemas de tratamento de esgotos domésticos e visa à elaboração de um guia que ajude pequenas prefeituras e vigilâncias sanitárias na promoção de melhorias na qualidade de vida da população em periferias, áreas rurais e assentamentos. De acordo com uma das pesquisadoras envolvidas com o projeto, Maria Elisa Magri, a vantagem da utilização e estudo de unidades combinadas é que a qualidade do esgoto tratado é maior do que nas unidades isoladas.

Outro trabalho que será apresentado é a pesquisa de mestrado de Maria Elisa, que estuda a combinação entre dois sistemas de tratamento de esgoto: o tanque séptico (as tradicionais fossas) e os Biofiltros aerados submersos. Este último é constitído por um tanque preenchido com material poroso – nesse caso cascas de ostras – que retém microorganismos enquanto o ar e o esgoto fluem pelo tanque.

O terceiro trabalho do grupo é outra pesquisa de mestrado, desenvolvida por Débora Parcias, sobre Filtros plantados com macrófitas, também para o tratamento de esgoto doméstico. Os princípios básicos dessa tecnologia são a filtração do esgoto e a formação de biofilme. Biofilme é uma comunidade estruturada de microorganismos que se adere às raízes das plantas do sistema e que atua na purificação do esgoto retido no filtro.

O desenvolvimento de filtros, aliás, vem se mostrando uma grande alternativa na questão do saneamento básico. É nesse princípio básico que o Gesad apóia a sua pesquisa “Desenvolvimento e avaliação de processos para o uso de fontes alternativas de água visando sua conservação”, financiada pelo Programa Nacional de Saneamento Básico (Prosab).

O objetivo desta pesquisa é estudar e avaliar fontes alternativas de água para fins não potáveis, visando a sua conservação e reutilização. A unidade experimental do projeto fica no bairro Ratones, em Florianópolis, instalada em uma casa onde foram montados três sitemas de tratamento de água.

O primeiro apenas trata as chamadas águas negras, provenientes do vaso sanitário e da pia da cozinha, através de um tanque séptico e de um filtro de areia. O segundo sistema é de tratamento e reuso das águas cinzas, aquelas utilizadas no chuveiro, tanque e máquina de lavar, constituído por um filtro anaeróbio e outro de areia. Depois de tratadas, as águas cinzas são usadas na descarga do vaso sanitário. E o último é um sistema de coleta, tratamento e reuso da água da chuva, que depois de passar por um conjunto de peneiras e desinfecção é utilizada no tanque e na máquina de lavar da residência.

Todos esses trabalhos são orientados pelo professor do ENS, Luiz Sérgio Philippi. Mais informações no site do Grupo de Estudos em Saneamento Descentralizado (www.gesad.ufsc.br) ou no telefone 3721 7696.

Por João Gustavo Munhoz

Programa de Mobilidade Acadêmica “Escala Docente” abre inscrições

08/05/2007 16:48

O Programa Escala Docente 2007/2008, da Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), está com inscrições abertas para o intercâmbio de professores e pesquisadores entre universidades associadas do Grupo, sediadas na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. A UFSC participa deste Programa oferecendo sete vagas para intercâmbio de dez dias.

Podem participar dois perfis distintos de professores do quadro permanente da UFSC: docentes jovens ou em formação (DJ), cuja mobilidade estará destinada principalmente a completar ou complementar sua formação acadêmica (aprendendo novas técnicas, participando de minicursos, etc.) e docentes formados (DF), cujas mobilidades deverão centrar-se nas funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária, visando uma cooperação entre as universidades.

Será oferecida uma vaga, por universidade, para o período de dez dias, de 1º de agosto de 2007 a 31 de julho de 2008. A UFSC fornecerá as passagens e a instituição de destino oferecerá hospedagem e alimentação.

As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de maio de 2007, no Escritório de Assuntos Internacionais (ESAI), no Prédio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu), 3º andar, das 14h30 às 17h30.

Os documentos exigidos para a candidatura são: formulário de inscrição; curriculum vitae (Lattes, com produção científica cultural dos últimos três anos); plano de atividades (duas páginas no máximo); carta convite da Universidade de destino firmada por uma autoridade, com conhecimento do Delegado Assessor da AUGM daquela instituição.

O resultado final do processo seletivo será divulgado a partir de 13 de junho, no site do Esai www.ufsc.br/esai.

A AUGM é uma associação de 18 universidades públicas da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, que tem por finalidade impulsionar o processo de integração através da criação de um espaço acadêmico comum ampliado, com base na cooperação científica, tecnológica, educativa e cultural entre todas as instituições participantes.

O edital de seleção e o formulário para inscrição estão disponíveis no endereço www.ufsc.br/esai.

Outras Informações pelo telefone 3721-8225.

“De como Ser” volta ao Teatro da UFSC

08/05/2007 15:05

Volta ao palco do Teatro da UFSC o espetáculo “De como Ser”, que se apresentou em dezembro do ano passado, num trabalho realizado pelo Curso de Formação de Ator, da Oficina Permanente de Teatro (OPT), oferecida pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC).

As apresentações terão a participação de integrantes do Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, e acontecem nos dias 11, 12 e 13 de maio, sempre às 21 horas.

O espetáculo “De como Ser” tem um roteiro composto a partir de poesias de Fernando Pessoa e seus heterônimos, entre eles Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e o poeta contemporâneo, também de Lisboa, João Jacinto, autor do livro de Poesias “Os (Re) Cantos da Lua”, da Editora Magna, de Lisboa.

Em seus versos, Fernando Pessoa trabalha a alma humana de tal forma que cada poesia encontra ressonância no leitor, todas abrangendo os caminhos e arestas diversas do Ser, que tem no poeta João Jacinto, a mesma escola do poema que retrata as variações, encontros e desencontros de cada qual com o seu Ser.

As poesias de Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, a “eterna”, também estarão presentes no espetáculo, compondo essa trama dos humanos sentimentos. Entre os poemas, optou-se por inserir “José”, um dos mais conhecidos, numa interpretação inesperada, tornando presente o corpo repleto de significações sociais.

Os poemas

“Todas as cartas de amor são ridículas”, de Álvaro de Campos; “Eu nunca guardei rebanhos”, de Alberto Caeiro; “Se às vezes digo que as flores sorriem”, de Alberto Caeiro; “Entre o luar e o arvoredo”, de Fernando Pessoa; “Escadas”, de João Jacinto; “Fui Criança”, de João Jacinto; “Jardim da Vida”, de João Jacinto; “Canto proibido”, de João Jacinto; “Fingidor”, de João Jacinto; “José”, de Carlos Drummond de Andrade; “Poema das Sete Faces”, de Carlos Drummond de Andrade; “Canção”, de Cecília Meireles; “Motivo”, de Cecília Meireles; “Serenata”, de Cecília Meireles.

Os poemas são os textos bases para as interpretações e o espetáculo é formado por vários quadros, no qual o “play” teatral comanda a encenação.

Além dos alunos da OPT, estarão em cena dois conceituados atores, Gringo Starr e Ivana Fossari, que recentemente interpretaram Pablo Neruda e Matilde Urrutia na peça “Don Pablo Entre Vogais”, encenado pelo Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC. Segundo a diretora Carmen Forrari, “os atores convidados proporcionam aos estudantes um convívio diferenciado desta maravilhosa aventura que é fazer e, claro, assistir teatro”.

A direção e roteiro final são de Carmen Fossari, que coordena a OPT e dirige o Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC. O Grupo Pesquisa Teatro Novo e a Oficina Permanente de Teatro fazem parte do Departamento Artístico Cultural, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

No elenco, Mariana Lapolli, Karina Losso, Diego Barardi, Felipe Fagundes, Gustavo Vigano, Diunei Kuhnen, Álvaro Guarnieri, Nayara Hachich e Sauthier Anderson. Como atores convidados, Gringo Starr e Ivana Fossari.

Direção Geral: Carmen Lúcia Fossari

Técnica: Amanda Batista

Luz: Claudete

Foto: Simone Correa

Flyer: Michele Millis

SERVIÇO

O QUÊ: Apresentação do espetáculo teatral “De como ser”, com integrantes da Oficina Permanente de Teatro e do Grupo Pesquisa Teatro Novo, do DAC/UFSC.

QUANDO: Dias 11, 12 e 13 de maio de 2007, sempre às 21 horas.

QUANTO:R$ 10,00 com bônus e gratuito para turmas de alunos de escolas públicas (agenda pelo celular 9971-7066)

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis.

CONTATO: (48) 3721-9348 e 9971-7066 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte:[CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto e foto da coordenação do espetáculo.

Projeto 12:30 Acústico é novidade no Centro de Convivência da UFSC

08/05/2007 14:34

O Projeto 12:30 Acústico recebe nesta quinta-feira, dia 10 de maio, o grupo BaiaCatu. O show acontece às 12h30 e, pela primeira vez, será no Auditório do Centro de Convivência da UFSC. Mais um espaço da universidade que receberá durante este ano as atrações do Projeto, como já vem acontecendo na Concha Acústica e no Teatro da UFSC.

A realização do Projeto 12:30 Acústico no Centro de Convivência é uma parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão e Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFSC.

O Projeto 12:30, criado em 1986, é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico no Teatro da UFSC.

A partir de 1993, os shows passaram a ser realizados semanalmente. O projeto gravou um CD com 12 grupos locais e há quatro anos tem levado algumas bandas para escolas públicas da região. Artistas interessados em participar do projeto no Campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Sobre o grupo BaiaCatu

O BaiaCatu tem com base a música instrumental brasileira com os ritmos típicos do baião, choro, polca, samba, entre outros, não deixando de lado a influência erudita que cada instrumento traz em sua história. No repertório tem arranjos diferenciados de músicas de Pixinguinha, Hermeto Pascoal, Chiquinha Gonzaga, etc.

Além da sonoridade singular, o quinteto agrega valores culturais diversos, pois seus integrantes são de lugares diferentes. Tudo começou quando um Sueco (flauta), uma Nordestina (cello) e um Paulista (pandeiro), cada um com seu gosto ou preferência musical, resolveram misturar estilos e formaram o BaiaCatu, em 2005. Para completar, o grupo passou a integrar mais dois músicos catarinenses, um de São Joaquim (clarinete) e outro de Itajaí (violão).

Integrantes do grupo

Renata Cecília: Iniciou seus estudos tocando violão com o professor Marcus Figueiredo. Após entrar no curso de música na Udesc, começou estudar cello com o professor Ernesto Guimarães. Atualmente integra a Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA).

Raphael Galcer: Estudou violão popular no Conservatório de MPB de Curitiba. Desenvolve o projeto “Batuque na Cozinha” com o grupo Bom Partido, e trabalha na gravação do seu primeiro CD.

Luciano Costa: Clarinetista de São Joaquim – SC e graduando em música pela Udesc. Atualmente integra a Orquestra Sinfônica de São Joaquim e a banda Sinfônica da Univali.

Osvaldo Pomar: Paulista e o pandeirista do BaiaCatu. Também é integrante do projeto SiriGoiá.

Filip Hakansson: Começou estudar flauta quando mudou da Suécia para o Brasil, em 1998. Tem estudado com o professor Tayrone Mandelli na Udesc, entre outros.

SERVIÇO

O QUE: Show com o grupo BaiaCatu

QUANDO: Dia 10 de maio de 2007, quinta-feira, às 12h30

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, no Auditório do Centro de Convivência da UFSC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Projeto 12:30: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br

CONTATO: Grupo: href=http://www.baiacatu.com.br> www.baiacatu.com.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material do grupo.

Cristóvam Buarque lança Movimento Educação Já! no Aplicação

08/05/2007 12:44

O senador Cristovam Buarque vai lançar oficialmente, neste sábado(12) em Florianópolis, o Movimento Educação Já!

O evento acontece no auditório do Colégio de Aplicação, da UFSC, às 9h.

Mais informações com Charles Silva, pelo telefone 84082101 e pelo e-mail charlesilv@yahoo.com.br.

Diretora do Sistema de Bibliotecas da UFSC ministrou aula inaugural na UFPR

08/05/2007 12:12

Sigrid Dutra, diretora do Sistema de Bibliotecas da UFSC e Presidente da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias (CBBU), proferiu, em Curitiba, no dia 3 de maio, aula inaugural no Programa de Capacitação dos Servidores do Sistema de Bibliotecas da UFPR.

Sigrid destacou o impacto que as tecnologias na área da informação vêm causando nos diferentes serviços e atividades das Bibliotecas Universitárias, desde o planejamento das instalações físicas e do acervo informacional, os aspectos relativos aos financiamentos, até os serviços de referência e perfil dos usuários. A diretora destacou ainda o perfil do profissional que atua nas bibliotecas universitárias no atual contexto e, ainda, apresentou uma previsão do cenário das Bibliotecas Universitárias em 2010.

Fapesc abre editais para incubadoras e pesquisadores

08/05/2007 11:52

A Fapesc está abrindo editais para projetos de pesquisa. São três categorias: para incubadoras, para grupos de pesquisadores e para doutores com menos de oito anos de doutorado.

O edital voltado às incubadoras é oferecido junto com o Sebrae, está disponibilizando, para o período de um ano, um total de R$ 1.520.000,00 para projetos de até R$80.000,00 e selecionará quatro projetos de incubadoras novas, sete de incubadoras com menos de três anos e dez projetos dentre as que já têm mais de cinco anos.

Para grupos de pesquisa o Edital Pronex 2007 vai selecionar onze projetos de até R$500.000,00, por um período de três anos. Esse edital é feito em conjunto com o CNPq.

O Edital para Jovens Pesquisadores também é conjunto com o CNPq, e está destinado a doutores que têm sua titulação validada há menos de oito anos. Por essa categoria, serão selecionados 42 projetos de R$ 50.000,00, a serem desenvolvidos em até dois anos.

Mais informações pelos telefones 3215 1201 e 3215 1212 com Gerson Bortoluzzi e 9963 2200 com Diomário de Queiroz ou pelo site www.fapesc.rct-sc.br.

Pioneiro da Internet em Florianópolis

07/05/2007 19:51

Aleksander Mandic, pioneiro na implantação da Internet no Brasil, vai estar na UFSC no dia 10 de maio, quando ministrará palestra sobre Internet e negócios.

A palestra começa às 19 horas, é aberta ao público e vai ser realizada no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

A promoção é do curso de Jornalismo da UFSC e do Departamento de Cultura e Eventos.

Mais informações pelo telefone 3721 9215

Gaitista Guto Grandi e Soul Mix Band sobem ao palco do Projeto 12:30

07/05/2007 13:11

O Projeto 12:30 apresenta nesta quarta-feira, 9 de maio, às 12h30, na Concha Acústica da UFSC, o show com o gaitista Guto Grandi e a Soul Mix Band. O show é gratuito e aberto à comunidade.

O Projeto 12:30, criado em 1986, é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, nas versões ao ar livre na Concha Acústica e na versão acústico no Teatro da UFSC. A partir de 1993, os shows passaram a ser realizados semanalmente. O projeto gravou um CD com 12 grupos locais e há quatro anos tem levado algumas bandas para escolas públicas da região. Artistas interessados em participar do projeto no Campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Sobre Guto Grandi (gaitista) e a Soul Mix Band

Músico sempre presente nas noites belorizontinas, Guto Grandi já participou de diversas bandas conhecidas do público mineiro e sempre foi o gaitista da Renomada “Trinca de Ases” (de Belo Horizonte – MG). Em Novembro de 2005 mudou-se para Florianópolis e hoje faz carreira solo, apresentando-se em vários projetos, entre eles a “Soul Mix Band”, que tem como base a Soul Music, mesclando elementos do Blues e do Funk americano e mantendo o show sempre dançante e com muito feeling.

Gaitista de ampla visão, Guto desenvolveu uma maneira particular de tocar seu instrumento, atuando em diferentes segmentos da música, como a Pop Music, o Rock, a MPB e o Blues, provando que a tradicional “gaita Blues” pode ser bem utilizada em outros estilos.

No ano de 2000, estudou com um dos maiores harmonicistas do Brasil, Marcelo Batista, também responsável pela afinação das harps. Atualmente, todas as harps utilizadas por ele são nacionais, geralmente modelo Master Blues, fabricadas pela Hering, situada em Blumenau – SC. Utilizando um amplificador Fender (Champ 12) valvulado, Vamp 2 para efeitos e microfones especiais, sua sonoridade pode ser facilmente reconhecida.

Sempre dando preferência a sonoridades agressivas, o gaitista mineiro está cada vez mais inclinado para o Rock’n Roll, no qual frases rápidas e distorções são cada vez mais freqüentes, o que pode ser conferido no novo disco do Trinca de Ases, gravado em 2005, que leva o nome de “Trinca de Ases featuring Guto Grandi”. O CD conta com partições especiais de nomes conhecidos como Chico Amaral (saxofonista e compositor do Skank), e tem 15 faixas, sendo sete composições próprias e oito covers (uma faixa instrumental). Os efeitos foram aprimorados no Vamp 2 e a variação de timbres ficou ainda mais acentuada. A Harmônica Cromática foi utilizada em algumas faixas, o que também demonstrou versatilidade e criatividade nos arranjos. O CD pode ser encontrado em diversas lojas de Florianópolis, como na Hot Music (no Shopping Beira-Mar) e na Sintonia CD (na Lagoa da Conceição).

SERVIÇO

O QUE: Show com Guto Grandi (gaitista) e Soul Mix Band

QUANDO: Dia 9 de maio de 2007, quarta-feira, às 12h30

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

CONTATO: Projeto 12:30: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br

CONTATO: Guto Grandi: (48) 9623-0068 ou pelo e-mail gutograndi@hotmail.com e pelo site

www.bandasdegaragem.com.br/gutograndi-gaitista.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material do artista.

Simpósio internacional discute respostas dos organismos marinhos aos poluentes

07/05/2007 12:38

O décimo quarto Simpósio Internacional de Respostas aos Poluentes em Organismos Marinhos iniciou neste domingo no Costão do Santinho Resort, na praia do Santinho, em Florianópolis. O evento aborda uma ampla gama de assuntos ligados à toxicologia aquática. Os trabalhos são focados nos mecanismos moleculares e celulares envolvidos nas respostas de organismos aquáticos aos poluentes, recionando-os com aspectos da biotransformação e da susceptibilidade das diferentes espécies à substâncias químicas estranhas a um organismo ou sistema biológico. O encontro prossegue até quarta-feira, 9/5.

As paletras tratam de Patologia Toxicológica, Mecanismos de Toxicidade (Compostos Orgânicos), Mecanismos de Toxicidade (Metais), Enzimas de Biotransformação, Genômicos, Proteômicos, Genotoxicidade, Imunotoxicidade, Simulação de Modelos Celulares, Biocomplexidade e outros.

O objetivo do encontro é proporcionar aos participantes fóruns para apresentação, discussão e publicação de pesquisas em mecanismos de toxicidade, biotransformação e avaliação de efeitos bioquímicos, celulares e reprodutivos de poluentes químicos em organismos aquáticos.

De acordo com um dos organizadores do evento, o professor da UFSC Afonso Celso Dias Bainy, o encontro se destina principalmente a cientistas, estudantes e interessados nas áreas de toxicologia de mecanismos aquáticos. Esta é a primeira vez que o simpósio, que ocorre a cada dois anos, acontece no Hemisfério Sul. “São 268 trabalhos a serem apresentados, e participantes de cerca de 19 países”, diz Bainy.

Cerca de 250 pessoas estão inscritas, mas ainda há possibilidade de se cadastrar. A inscrição custa 400 dólares para profissionais e 140 para estudantes. Em reais, os valores são de R$ 835,00 para profissionais e R$ 355,00 para estudantes.

Mais informações no site www.primo14.ufsc.br

Jéssica Lipinski / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Projeto que busca proporcionar ‘status de café’ à erva-mate será mostrado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

07/05/2007 12:12

As propriedades medicinais da erva-mate e as propostas de novos produtos feitos a partir de sua exploração, serão apresentados na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC.

Quem traz a novidade é o Projeto Ervanova, uma parceria entre Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, ligado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) e Departamento de Engenharia Mecânica, ligado ao Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, além do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai de Chapecó e IEL (Instituto Euvaldo Lodi/SC).

Os trabalhos integram projeto ‘Negócios do Futuro’ lançado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em setembro de 2006, em conjunto com o Sebrae. O objetivo é apoiar as indústrias ervateiras para o desenvolvimento de produtos com características químicas e biotecnológicas próprias da erva-mate, com padrão de exportação.

Para isso, a professora Edna Amante, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, conta que é preciso melhorar o processo de produção da erva-mate para chimarrão, reduzindo os resíduos de fumaça que provocam danos à saúde do consumidor. Com a redução da fumaça, as propriedades medicinais da erva poderão ser exploradas.

Edna revela que na 6ª Sepex serão apresentados especialmente os resultados sobre a qualidade do chimarrão. Assim, espera-se melhoria no processo de produção da erva-mate e utilização do conceito de ‘tecnologia limpa’, que consiste em reduzir ou eliminar os resíduos do processamento.

Segundo dados do Projeto Ervanova, o cultivo da erva-mate no Brasil é diretamente associado ao consumo de chimarrão. Mas os índios usavam essa planta para resistir à fadiga, reduzir fome e sede. A cultura rende diretamente aos produtores brasileiros mais de R$ 150 milhões ao ano e gera cerca de 700 mil empregos. Os principais consumidores da erva-mate são o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

Entretanto, a equipe envolvida com o projeto busca a internacionalização dos produtos. Países como Uruguai e Síria já importam a erva-mate brasileira. Edna diz que a idéia é garantir à erva-mate um ‘status de café’. A professora afirma que isto é possível, já que no momento todos estão procurando os benefícios das plantas e além de seus compostos bioativos a erva-mate cria um novo mercado de produtos naturais, gerando mais emprego e renda.

O estande do Projeto Ervanova contará com banners sobre os resultados de suas pesquisas. Além disso, a participação do grupo na Sepex tem o objetivo de reunir os estudiosos da erva-mate e também as cinco indústrias ervateiras que participam do projeto. Os visitantes poderão participar da degustação de um novo produto desenvolvido pelo grupo.

Mais informações na UFSC sobre o projeto com a professora Edna Regina Amante, fone 3721 5371 ou eamante@cca.ufsc.br

Jogue com sua mente na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

07/05/2007 10:46

Comandar um jogo por meio de ondas cerebrais, sem o uso de mouse, teclado ou joystick, parece coisa de ficção científica. Mas o cérebro é capaz de controlar essas ações e quem quiser entender como isso é possível deve participar da 6a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, de 16 a 19 de maio. O visitante poderá integrar uma experiência do gênero no estande do Laboratório de Neurociência do Esporte e Exercício (Lanespe),do Departamento de Psicologia da UFSC.

O jogo escolhido é o famoso Pac-Man, em que o boneco deve comer todas as pastilhas de um labirinto. Os movimentos do Pac-Man ocorrem a partir das ondas cerebrais do jogador, captadas através de sensores colocados em sua cabeça – estes sensores ficam conectados a um computador.

O sistema mede as flutuações de voltagem elétrica do cérebro, que são traduzidas em comandos para a tela do computador. As ondas cerebrais mudam conforme o estado mental do jogador. Se ele estiver concentrado, fará com que o Pac-Man se movimente, caso contrário, ficará imóvel.

Como o objetivo do jogo é manter-se em movimento, o jogador aprende a permanecer concentrado. Conseguir controlar tanto os processos físicos como mentais para obter melhores resultados é a meta do treinamento em biofeedback, técnica demonstrada nesse experimento.

O treinamento adota métodos diferenciados de acordo com o que vai ser analisado e o aparelho utilizado. O uso de sensores para medir as ondas cerebrais faz parte do método do eletroencefalograma (EEG). Outro procedimento de biofeedback que também será demonstrado é o da Resposta Galvânica da Pele, em que são monitoradas as alterações na produção de suor da pele, muito sensível à variação dos estados emocionais.

O aparelho fica ligado a um computador em um “jogo mental”. O visitante que desejar participar da experiência vai colocar os dedos indicador e médio em duas placas redondas sobre a mesa. Na tela do computador, aparece a imagem de um balão, que sobe ou desce conforme o estado emocional dessa pessoa. Ao final de cinco minutos, um gráfico mostra em que momentos ela estava relaxada.

O principal objetivo da equipe do Laboratório de Neurociência do Esporte e do Exercício é estudar o funcionamento do cérebro e utilizar esse conhecimento para aumentar a qualidade de vida.

Para saber mais sobre os “jogos mentais”, visite o site: http://braincoach.net/modules.php?name=mentalgame

E sobre biofeedback, acesse:

http://www.neuropedagogia.com/neurofeedback/

Informações com professor Emílio Takase, e-mail: takase@cfh.ufsc.br, fone 3721-8245

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

“Negras Pretensões” é lançado na Feira de Rua do Livro de Florianópolis

07/05/2007 09:02

O historiador e professor Fábio Garcia lança nesta terça-feira, 8/5, na Capital, o livro “Negras Pretensões – A presença de intelectuais, músicos e poetas negros nos jornais de Florianópolis e Tijucas no início do século XX”, resultado de seu trabalho de conclusão de curso em História na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentado em julho de 2006. As sessões de autógrafos acontecem na Feira de Rua do Livro de Florianópolis (terça-feira, dia 8, às 14h) e no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC (sexta-feira, dia 11, às 19h).

Na publicação, Garcia relata a participação intensa de três intelectuais negros, Ildefonso Juvenal (1894-1965), Trajano Margarida (1889-1946) e João Rosa Júnior (1882-1932) na vida cultural de Santa Catarina, especialmente em Florianópolis e Tijucas em 1915. Naquele ano, Juvenal e Margarida criaram o jornal literário “Folha Rósea”, espaço em que eles veiculavam artigos, críticas, poesias, composições e peças teatrais. No mesmo ano, os três intelectuais fundaram a Associação dos Homens de Cor, marco na denúncia contra o preconceito racial da época.

Os três personagens são pouco citados na historiografia tradicional catarinense, fato que aguçou ainda mais a curiosidade do pesquisador. “Pretendi mostrar, com este trabalho, que a população negra, ao contrário do que se afirmava, não ficou à margem do sistema formal de ensino e contribuiu significativamente para a cultura do início do século XX”, comenta Fábio Garcia, 28 anos.

Outro fato importante é que a pesquisa extrapola alguns estereótipos como a de que a história dos negros no Brasil é vinculada somente à escravidão. “Houve outros campos de atuação e, em Florianópolis, por exemplo, havia um movimento bastante intenso fomentado pela população negra”, comenta. Um exemplo é o de João Rosa Júnior. Hábil maestro e compositor, autor da famosa polca “Daí a César o que é de César”, Rosa dá nome a um centro cultural no município de Palhoça, coordenado por seus descendentes.

Para o autor, outros negros fizeram história em Florianópolis além de figuras-símbolo como o poeta simbolista Cruz e Sousa (1861-1898) e da jornalista e escritora Antonieta de Barros (1901-1952), primeira deputada estadual negra de Santa Catarina. “A partir de Juvenal, Margarida e João Rosa Júnior, outros nomes vão surgindo, como Epaminondas de Carvalho, Astrogildo Campos e Agrícola Guimarães, só para citar alguns”, explica Garcia. Outra contribuição importante é possibilitar que o livro sirva como material para professores na disciplina de história e cultura afro-brasileira e africana, incluída nos currículos no ensino fundamental e médio com a criação da lei 10.639/2003.

As datas para o lançamento de “Negras Pretensões” não foram escolhidas aleatoriamente por Fabio Garcia. Elas acontecem às vésperas do dia 13 de maio, quando a Abolição da Escravatura no Brasil completa 119 anos. A data marca também o 92º aniversário de criação da Associação dos Homens de Cor, evento com direito a uma atividade cívico-literário no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), espaço freqüentado pela elite local. No dia, meninos e meninas vestiram-se de branco, com faixas verde-amarelas no peito, e cantaram a “Canção à Liberdade”, representando uma homenagem à jovem República. “Para os crentes das religiões afro-brasileiras, dia 13 é o dia dos pretos velhos e de festa nos terreiros de umbanda e nas capoeiras”, salienta Fábio Garcia.

O QUÊ: Lançamento e sessão de autógrafos do livro “Negras Pretensões – A presença de intelectuais, músicos e poetas negros nos jornais de Florianópolis e Tijucas no início do século XX” (100 pág., Ed. Umbutu), de Fábio Garcia

QUANDO:

Terça-feira (8 de maio), das 14 às 15h, na VI Feira de Rua do Livro de Florianópolis, largo da Alfândega, centro de Florianópolis

Sexta-feira (11 de maio), às 19h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC, Trindade, Florianópolis

QUANTO: O livro custa R$ 15,00 e pode ser adquirido nos locais ou com o próprio autor. Informações pelo telefone (48) 3258.4189 ou pelo e-mail fabiogarciahistoria@hotmail.com

Para agendar entrevistas com o autor, favor contatar:

Ana Cláudia Menezes

Assessoria de Imprensa

Jornalista (MTb 00530 SC)

Fone: (48) 9992.6527

E-mail: anamenezes1970@gmail.com

MSN: anamenezes2002@hotmail.com

skype: anamenezes

Yahoo! Messenger: anamenezes1970

Reitor da UFSC discute interiorização com lideranças de Jaraguá do Sul

04/05/2007 19:09

Mais um passo para a interiorização da UFSC foi dado na tarde dessa sexta-feira, 4/5. O reitor, Lúcio José Botelho, se reuniu com representantes da região de Jaraguá do Sul para possível instalação de um campus na cidade. Na comitiva estavam o prefeito Moacir Bertoldi e 14 representantes políticos e empresariais da região.

O reitor esclareceu a importância do projeto de interiorização da universidade na capacitação de professores e na criação de mão-de-obra qualificada que atenda às necessidades de cada região. Botelho deixou claro que sua intenção era distribuir os três campi da UFSC nas regiões de Jaraguá do Sul, Curitibanos e Araranguá, ocupando assim o Norte, Sul e Meio-Oeste do Estado.

O reitor afirma que a proposta apresentada pelos representantes de Joinville, no último dia 23, foi interessante, mas que não caberá a ele decidir qual o local do campus na região Norte do Estado. Botelho também conta que o local previsto para o campus em Jaraguá é um fator a favor da região.

A comitiva de Jaraguá mostrou interesse em organizar um comitê para discutir a implantação do campus e ganhar força dos vários setores da região. O grupo destacou o potencial da região e ao mesmo tempo argumentou a falta de trabalhadores qualificados para a produção local como bons motivos para acolherem o campus.

Lúcio Botelho conta que o próximo passo do projeto seria uma reunião com representantes das regiões, para decidir, em consenso o local do campus e posteriormente, os cursos que seriam oferecidos. Botelho afirma que a discussão não deve ser vista como uma disputa entre regiões.

A previsão para decidir os locais dos campi é até junho deste ano. Botelho revela que o primeiro vestibular seria para agosto de 2008 ou início de 2009, pois é preciso um edital para as provas até 6 meses antes de sua realização.

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Aula inaugural de pós-graduação em Educação de Jovens e Adultos foi ministrada na quinta-feira

04/05/2007 18:12

A aula inaugural do curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi ministrada ontem, às 16h, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED), pelo educador Carlos Rodrigues Brandão, professor da Unicamp. A aula foi precedida de uma cerimônia de inauguração, que contou com representações e leituras de textos de Paulo Freire, que se destacou por seu trabalho na área de educação popular. Além disso, alguns dos organizadores e convidados do curso discursaram sobre a importância da EJA, sobretudo como forma de inclusão social.

Na palestra dada por Brandão foi reforçado o caráter social do curso, afirmando-se que um dos aspectos a ser enfatizado é a importância das diferentes formas de conhecimento existentes. Para Brandão, o conhecimento que um trabalhador analfabeto do campo tem é tão relevante quanto o de uma pessoa com alto nível de graduação.

Esta pós-graduação tem como objetivo dar sustentação e problematizar os referenciais teóricos e metodológicos da educação de jovens e adultos. A meta é propiciar aos educadores dos movimentos sociais do campo elementos para se apropriarem de diferentes referenciais que considerem a temporalidade humana e que subsidiem a atuação no trabalho com a EJA.

A especialização é voltada aos educadores de vários estados do país vinculados às áreas de Reforma Agrária, prioritariamente atuando como professores ou coordenadores em programas de educação de jovens e adultos ou em projetos que atendam a essa população. O curso está sendo viabilizado por meio de parceria entre a UFSC, a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), MST e Fundação de Apoio a Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). A pós-graduação, que tem sua origem dentro do “Pronera” e junto com a outra especialização (Educampo), que iniciou nesta semana, consolida a atuação do CED nas questões da educação do campo.

As aulas da pós-graduação em educação de jovens e adultos serão ministradas no Auditório do CED, e a carga horária é de 460 horas/aula. A coordenação do curso está a cargo da professora Sônia Aparecida Branco Beltrame (EED/CED).

Jéssica Lipinski

Bolsista na Agecom