Estande do Quimidex perfuma 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

18/05/2007 17:37

O estande do Laboratório de Instrumentação, Demonstração e Experimentação em Química (Quimidex) está despertando curiosidade nos visitantes da Sepex. Quem passa perto do estande logo sente um cheirinho agradável, vindo das demonstrações de como se fazer um perfume e do equipamento “Teste seu nariz”.

Estão expostos óleos extraídos de plantas e flores, fragrâncias sintetizadas em laboratório e produtos onde os estudos e experimentos da química são aplicados, como balas, chás e perfumes. O equipamento “Teste seu nariz” é utilizado como desafio a quem se propõe a utilizá-lo. Os participantes apertam um botão que exala o cheiro e dão um palpite apertando outro botão que contém o nome de uma fragrância – se acertar, uma luz vermelha se acenderá.

Além exprimentar a máquina que proporciona diversão para muitas crianças, os visitantes podem tentar elaborar um perfume misturando diversas fragrâncias expostas no estande.

O Quimidex faz parte do programa Venha Conhecer a UFSC e com o estande da Sepex tem recebido a visita de alunos e professores interessados em conhecer os laboratórios de química.

Informações sobre o programa e sobre outros laboratórios que podem ser visitados através do telefone: 3721-9290 ou 3721-9279

Talita Fernandes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Cursos da Universidad Complutense de Madrid em parceria com a UFSC iniciam na segunda-feira

18/05/2007 17:23

A UFSC, em parceria com a Universidad Complutense de Madrid (UMC), realiza a partir de segunda-feira, 21/5, cursos de extensão para alunos das últimas fases de graduação, de pós-graduação, professores, servidores técnico-administrativos e profissionais. Uma solenidade, realizada a partir de 19h, no auditório da Reitoria, marca o início das atividades que prosseguem até o dia 1º de junho, no campus da UFSC.

O evento contará com a presença do reitor da UFSC, professor Lúcio José Botelho, e do vice-reitor de Relações Institucionais e Ajuda ao Subdesenvolvimento da UCM, Rafael Hernandez Tristán. Serão oferecidos dez cursos em áreas como Ciências Jurídicas, Cooperação Internacional, Economia, Ensino de Espanhol, Informática e Novas Tecnologias, Resíduos e Meio Ambiente, Nutrição, Políticas Públicas, Relações Internacionais, Saúde e Biomedicina.

Cerca de 300 inscritos participarão dos cursos ministrados por 18 docentes da UCM e 15 da UFSC. A relação das salas onde serão realizados os cursos estão disponíveis em

http://www.esai.ufsc.br/index_ie.html

Outras informações pelo telefone: 3721-8225

Página da web da UCM: www.ucm.es/info/fgu/escuelas/brasil

Por Talita Fernandes / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Escritor diz que tecnologia não mudará o livro como “instrumento de prazer”

18/05/2007 16:03

Como o leitor vê o livro editado pelas universidades? Leitor contumaz, professor e ex-diretor da Imprensa Oficial do Estado do Paraná, o escritor Miguel Sanches Neto acompanha o que acontece no mercado e diz que, assim como ele, o público em geral é conservador em relação ao livro e sua apresentação. “O livro deve ser o mais portátil possível”, afirma Sanches, ressaltando que as editoras universitárias precisam adotar uma política que equilibre a informação e o entretenimento se quiserem atingir o leitor comum, que representa um mercado latente e é o que mais consome a produção editorial no País.

Professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR), o escritor fez a palestra “O livro universitário na visão do leitor”, dentro da programação da XX Reunião Anual da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU), que acontece na UFSC, em Florianópolis. Ele critica a prevalência dos projetos gráficos luxuosos sobre o conteúdo em muitas publicações, independente da área de atuação das editoras. “Em muitos casos, a apresentação denuncia o desejo de modificar o livro, transportando-o para a linguagem da internet”, destaca. Pior ainda é quando, além da capa, o projeto gráfico inadequado invade as páginas internas e interfere até no conteúdo da obra.

Em sua palestra, o escritor disse acreditar que o livro não sofrerá alterações substanciais em vista do advento das novas tecnologias. “Os livros de caráter técnico e que transmitem informações específicas poderão migrar para outros tipos de mídias, mas a leitura como instrumento de prazer – caso da literatura – continuará tendo espaço, e por isso o livro será por muito tempo produzido, editado e lido dentro dos padrões atuais”, afirmou. “Enquanto houver a arte da palavra, haverá o livro, que é um objeto perfeito, resolvido”, sentenciou.

Por outro lado, é possível que com a transferência dos livros mais informativos para plataformas modernas sobre mais espaço para a literatura e as publicações relacionadas à arte. De qualquer forma, as editoras universitárias precisam se adequar, selecionar bem os títulos e ocupar as brechas que as empresas comerciais, focadas essencialmente no lucro, deixam abertas no Brasil.

Acervos das bibliotecas

Dentro da programação da XX Reunião da ABEU também foi abordado o tema “Formação de acervo de bibliotecas e política de aquisição de livros”, a cargo de Sigrid Karin Weiss Dutra, diretora da Biblioteca Central da UFSC e membro da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias. Ela destacou que as bibliotecas estão procurando se adequar aos novos recursos tecnológicos, como o livro eletrônico e as consultas a distância, que vêm alterando a forma de acesso ao conhecimento. “Os usuários atuais estão mais exigentes e nós precisamos ter uma interação crescente com os novos padrões de tratamento da informação”, diz ela.

Para isso, será preciso capacitar os funcionários e ser criterioso na seleção das aquisições e na adequação dos espaços disponíveis ao acervo crescente das bibliotecas universitárias. No caso da Biblioteca da UFSC, os critérios utilizados para a compra de livros são as demandas representadas pelos novos cursos, as sugestões dos usuários, os livros não existentes, os títulos mais emprestados e os que apresentam maiores índices de reserva.

Paulo Clovis / Agecom

Livro registra memória do Pólo Tecnológico de Florianópolis

18/05/2007 13:47

A memória de um dos pioneiros pólos de tecnologia de ponta do Brasil, o da Grande Florianópolis, já começou a ser resgatada para a edição de um livro concebido pela Redactor Comunicação e incentivado pela Lei Rouanet. O projeto cultural tem o patrocínio parcial do BRDE e da Eletrosul. Outras parcerias estão sendo firmadas para a conclusão e lançamento da obra ainda em 2007. “O conteúdo do livro tem como espinha dorsal uma linha do tempo pesquisada e ilustrada com exclusividade, contendo os principais marcos cronológicos do desenvolvimento do Pólo Tecnológico de Florianópolis especialmente de meados dos anos 80 aos dias de hoje”, afirma o idealizador do projeto, jornalista Mário Xavier.

A meta é editar 1.000 livros, dos quais a maior parte será distribuída sob a forma de doação, em Santa Catarina e em todo o País. Visando à máxima socialização do conteúdo e alcance do projeto, serão beneficiadas especialmente bibliotecas públicas e outras instituições de ensino, cultura, pesquisa, ciência e tecnologia. A Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) manifestou interesse em se tornar parceira do projeto, que documentará também a estreita relação entre a UFSC e o nascimento do Pólo de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) na região de Florianópolis e em Santa Catarina como um todo.

“Trata-se de um projeto cultural porque enfatiza uma abordagem histórica valorizando os papéis de diferentes agentes e atores no processo de origem e desenvolvimento do Pólo, incluindo a própria sociedade civil, a academia, os agentes públicos e a iniciativa privada”, explica Mário Xavier. Por sua vez, o nascimento e a expansão do Pólo também marcaram definitivamente o rumo de Florianópolis e região, na medida em que promoveram uma alternativa sócio-econômica fundamental para a sustentabilidade, por meio de aproximadamente 300 “indústrias limpas” que geram oportunidades de trabalho e renda e promovem a inovação tecnológica e cultural típica da sociedade do conhecimento.

Um capítulo inicial do livro dedicará atenção a um conjunto de antecedentes históricos e culturais que contribuíram fortemente para lançar as bases do Pólo Tecnológico da Grande Florianópolis: a criação da Escola de Aprendizes Artífices, em 1909, uma instituição pública voltada para a inclusão social via ensino técnico de crianças e adolescentes de baixa renda, e que depois transformou-se em Escola Técnica Federal, atual CEFET/SC- Centro Federal de Educação Tecnológica; e o nascimento da então “Universidade de Santa Catarina”, atual UFSC, criada em 1960 no governo do presidente Juscelino Kubitschek. O sistema público de ensino federal e gratuito na região, portanto, foi o pioneiro formador de recursos humanos nos níveis inicialmente fundamental e médio, e posteriormente também superior, para o Pólo Tecnológico da Grande Florianópolis, hoje reconhecido no Brasil e no exterior.

Para mais informações e contato: Redactor Comunicação E-mail: marioxavier@redactor.com.br Fones: (48) 3025-2808 e 8413-3135.

UFSC continua aberta à comunidade neste sábado

18/05/2007 13:45

Crianças se apresentam. Foto: Sofia Franco / Ensaio UFSC

Crianças se apresentam. Foto: Sofia Franco / Ensaio UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina continua aberta à visitação neste sábado, último dia de sua 6a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). Em mais de 100 estandes instalados na Praça da Cidadania (em frente ao prédio da Reitoria), acontecem diversas atividades voltadas para integrar a instituição com a sociedade. No sábado o evento acontece das 9h às 17h. Veja abaixo algumas das possibilidades de visitação e a programação cultural de sábado.

Vestibular

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) tem estande onde orienta os estudantes e distribui material sobre o vestibular, que anualmente mobiliza mais de 30 mil candidatos para o concurso.

Parto e massagens cardíacas

Com diversos modelos do corpo humano, o estande do Departamento de Enfermagem chama a atenção de quem passa pela 6ª Sepex – especialmente crianças. Através de simulações, os visitantes podem ter uma idéia de como funcionam procedimentos como o parto normal e as massagens cardíacas.

Contadores de História

O Grupo de Contadores de História do Núcleo de Estudos da Terceira Idade recebe adultos e crianças em estande localizado ao lado da lona principal.

Bromélias e biodiversidade

Equipe do Centro de Ciências Biológicas mostra diferentes espécies de bromélias e espécies que vivem nestas plantas. Em suas pesquisas o grupo está descobrindo novas espécies de insetos.

Jogue com sua mente

No estande do Laboratório de Neurociência do Esporte e Exercício (Lanespe),do Departamento de Psicologia, o visitante comanda jogos por meio de ondas cerebrais.

Mapas para deficientes visuais

Folhas de papel, linhas de barbante, palitos de sorvete, papel dobradura são usados para produzir mapas especiais para serem lidos com as mãos. São os chamados mapas táteis, desenvolvidos especialmente para deficientes visuais. No estande do Departamento de Geociências.

Tenda ótica

A “tenda ótica” do Labidex (Laboratório de Instrumentação Demonstração e Exploração) apresenta a física de maneira acessível aos visitantes.

Farmácia Viva Itinerante

Grupo do Horto de Plantas Medicinais mostra diferentes espécies e fala sobre o uso adequado de plantas medicinais.

Astronomia

Exibição de maquetes e vídeos sobre o sistema solar, banners e simulação de eclipses.

Jogos Matemáticos

Equipe do Departamento de Matemática mostra jogos criados como material didático.

Cultura indígena

A história dos índios Kaingáng é apresentada em livros e vídeos no estande do Laboratório de História Indígena (Labhin). Publicações são desenvolvidas em parceria com a Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkrê, localizada na Terra Indígena Xapecó, no município catarinense de Ipuaçu.

Casa do futuro

Na maquete da Casa Eficiente são mostradas tecnologias para uso racional da energia e menor impacto ambiental. A construção usa aquecimento solar e tem reservatórios para coleta da água da chuva e tratamento de esgoto.

Engenho do Seu Zico

Um engenho produzindo farinha de mandioca com tração animal, aos moldes que os povoadores açorianos implantaram aqui no litoral catarinense. Demonstração da produção artesanal e comercialização de produtos derivados da farinha de mandioca. Local: Centro de Convivência da UFSC

Feira Colonial

Os Colégios Agrícolas da UFSC, sediados em Camboriú e Araquari, estarão comercializado sua produção de hortaliças, queijos, conservas e carnes defumadas. Em frente à lona principal da Sepex.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

10h – Fanfarra Municipal de Governador Celso Ramos. Regência: Jéferson Magnos de Souza e Rafael Geraldo Haskel. Coreografia: Aline Lima Duarte

11h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC. Dança da Farinhada, Ratoeira, Rendeira, Pau de Fita e Arco de Flores.

Coordenação: Professora Marize Amorim Lopes.

12h30 – Projeto 12:30 – Banda Ilha de Nós

Local: Concha Acústica da UFSC

14h – Duas coreografias de Dança de Salão – Tango e Salsa, relacionadas ao estande do Projeto de Extensão “Una vuelta por hispanoamérica”, do Curso de Letras / Espanhol da UFSC, coordenado pela profa. Luizete Guimarães Barros.

15h – Grupo de Arte e Cultura Ilha Xucra, danças Maçanico, Pezinho, Cana-Verde, Pau-de-Fitas, etc. e apresentação de chula. Coordenação: Cristiane Fortkamp, diretora do Departamento Jovem do MTG-SC.

17h – Maracatu – Grupo Arrasta Ilha, com alunos e ex-alunos da UFSC e outros integrantes da comunidade

21h – “Sonhos”, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo DAC/UFSC. O mágico espetáculo teatral com luz negra apresenta aspectos da cultura açoriana local, formada por várias cenas: os pescadores, as rendas de bilro e a rendeira, além de temas universais evocados do universo onírico. Roteiro, direção e produção: Carmen Fossari. No Teatro da UFSC, ao lado da igrejinha, dias 18 e 19, às 21 horas.

Cursos na Sepex mostram uma nova relação entre homem e animal

18/05/2007 13:00

Minicursos oferecidos durante a realização da Sepex querem demonstrar que a relação entre os homens e os animais deve se fortificar ainda mais. É o caso de “Bem-estar dos animais de companhia”, coordenado pela professora do Centro de Ciências Agrárias, Maria José Hotzel, que serviu para apresentar o trabalho desenvolvido pela Coordenadoria do Bem-Estar Animal, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, com castrações gratuitas de cães e gatos aos cidadãos de baixa renda.

“Florianópolis, mesmo com problemas financeiros e de pessoal na coordenadoria, pode servir como referência para outros municípios, que ainda não começaram com este trabalho de atendimento aos cães e outros animais abandonados”. Segundo Maria José, a política da coordenadoria é aplicar a Lei Federal 9.605/98, de Crimes Ambientais. “Nos casos de maus-tratos e abandono dos animais a denúncia da população é fundamental”, argumenta Hotzel.

Para ela, quando se faz a denúncia junto à Polícia Militar, um Boletim de Ocorrência é gerado, permitindo à coordenadoria retirar o animal maltratado do local e entrar na Justiça contra o infrator.

Maria José relata que já houve casos em que a pessoa agressora, considerada culpada pela Justiça, passou 30 dias na coordenadoria limpando as fezes e as urinas dos animais. A pessoa pode também receber multa e pena de três meses a um ano de prisão, aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal.

Segundo Maria José, “a relação do homem com os animais é dinâmica” e todo dono é responsável pelas ações do seu bicho. Por isso, acrescenta, a adoção deve ser um fato consciente. Ter certeza se pode sentimental e financeiramente ter um ser vivo sob sua tutela. “A lei está aí e pode ser aplicada a qualquer momento, basta haver a denúncia”, conclui.

Celita Campos/Jornalista

Prorrogadas inscrições de trabalhos no XII Congresso Latino-Americano de Óleos e Gorduras

18/05/2007 12:31

Foram prorrogadas até o dia 15 de junho as inscrições para trabalhos científicos e técnicos a serem apresentados no XII Congresso Latinoamericano de Óleos e Gorduras. O encontro será realizado no período de 12 a 14 de novembro, em Florianópolis.

O objetivo do congresso é proporcionar encontro e debates sobre os desafios para a integração latino-americana. Serão abordados temas como processamento, análise, novas tecnologias, aspectos econômicos e nutricionais, além de avanços em pesquisas cientificas.

Podem participar profissionais, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação da área de alimentos, química, biodiesel e disciplinas afins que estejam trabalhando em temas da América Latina e que se encontrem na região ou fora dela.

Outras informações no site www.oleosegorduras.org.br

UFSC divulga décima chamada do Vestibular 2007

18/05/2007 12:02

O Departamento de Administração Escolar da UFSC está divulgando a 10ª Chamada do Processo Seletivo/2007. Os estudantes contemplados devem fazer sua matrícula até o dia 23 de maio, no DAE. A UFSC está também divulgando a 7ª chamada do curso de Engenharia de Materiais. O estudante deve fazer sua matrícula até o dia 21, no DAE.

Décima chamada:

Medicina

ELYSA SANTOS RIBAS

Ciências da Computação

RAFAEL SANTOS BARBOZA

Engenharia Sanitária e Ambiental

GUILHERME FRECCIA SILVESTRIN

Sétima Chamada Engenharia de Materiais:

Engenharia de Materiais

DANIEL BRIGHENTI BORTOLUZZI

Veja os

Editais

Mais informações: 48 3721 9607

Funcionamento do sistema solar é explicado em estande da UFSC

18/05/2007 10:48

Com o tema “Astronomia na UFSC”, professores e estudantes exibem em um estande na 6ª Sepex materiais explicativos sobre o tema para divulgar seus trabalhos e disseminar conhecimento. Exibição de vídeos sobre o sistema solar, banners e simulação de eclipses são alguns dos recursos utilizados pelas equipes do Planetário e do Grupo de Astrofísica.

A coordenadora do Planetário, Edna da Silva, diz que a Sepex é também uma oportunidade para divulgação do projeto que propõe a construção do primeiro Museu de Ciências do Estado. A intenção é recolher 20 mil assinaturas para serem posteriormente entregues ao Presidente Lula, com o objetivo de demonstrar a importância do Museu para toda a comunidade. O projeto foi elaborado pela Associação Parque Viva Ciência, da qual fazem parte professores e colaboradores da UFSC. Edna é vice-presidente da Associação.

O Planetário está vinculado ao Departamento de Geociências (CFH) e foi inaugurado em dezembro de 1971. Possui um auditório utilizado para aulas e palestras, além de uma sala construída especialmente para simular o céu noturno. É um dos setores que integra o programa “Venha Conhecer a UFSC”, pelo qual recebe visitas de estudantes do ensino médio.

No mesmo estande o Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física da UFSC, mostra suas pesquisas, que incluem estudos sobre galáxias e estrelas.

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Jogos matemáticos são atrações em estande da Sepex

18/05/2007 10:44

Imagine um jogo em que três bastões em posições verticais são fixados numa base. Em um destes bastões, são encaixados cinco ou mais discos de diâmetro variado e com um orifício no centro. Os discos ficam dispostos em ordem decrescente de tamanho, de baixo para cima. O desafio consiste em transportar as peças uma a uma para um dos outros pinos, sem colocar um disco maior sobre um menor e com o menor número de movimentos possível.

O jogo é “Torre de Hanói” e tem como objetivo principal o estímulo do raciocínio lógico. É com este propósito que ele está entre os jogos disponibilizados no estande do Laboratório de Estudos de Matemática e Tecnologias (LEMAT), na 6a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

Além de “Torre de Hanói”, os visitantes do estande podem participar de outros jogos que envolvem o uso da Matemática, como Tangram, Cubo Soma e Quadrado Mágico, além de exercícios com Matrizes e Origami.

O LEMAT foi criado com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino de matemática nos níveis fundamental e médio, através da elaboração de materiais didáticos e de atividades computacionais. O laboratório faz parte do programa “Venha Conhecer a UFSC”, pelo qual as escolas podem agendar visitas à universidade. Para saber mais sobre o Lemat, acesse o site http://mtm.ufsc.br/lemat/Lemat.html

Mais informações com Rosimary Pereira, pelo telefone 3721-9774

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Departamento de Enfermagem simula parto normal na Sepex

18/05/2007 10:38

Com diversos modelos do corpo humano, o estande do Departamento de Enfermagem chama a atenção de quem passa pela 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Através de simulações, os visitantes podem ter uma idéia de como funcionam procedimentos como o parto normal e as massagens cardíacas.

As vantagens do parto normal são exibidas em um vídeo. Em seguida, a professora Katiuscia Pereira mostra a simulação de um parto com um boneco, explica detalhadamente todas as etapas do processo para o público, formado principalmente por crianças, e responde aos questionamentos em relação à dilatação e alimentação através do cordão umbilical.

Katiuscia demonstra também como funciona o parto de cócoras, método já adotado pelo Hospital Universitário da UFSC. As gestantes podem optar entre a nova técnica e o parto normal. De acordo com a professora, muitas mulheres ainda escolhem a segunda opção, por sentirem-se mais familiarizadas com ela.

Os visitantes podem observar também como funciona o processo de reanimação através de massagem cardíaca. A técnica, demonstrada por alunas, utiliza bonecos de um adulto e de um bebê para explicar as diferenças entre os tipos de massagem.

Os trabalhos do Grupo de Apoio à Pessoa Ostomizada (GAO) também estão em exibição no estande. Trata-se de um programa de extensão do Departamento de Enfermagem, desenvolvido em parceria com o HU, Secretaria de Estado da Saúde e Associação Catarinense da Pessoa Ostomizada (ACO). O paciente ostomizado não consegue evacuar e/ou urinar pelas vias normais, devido a doenças como o câncer e a ferimentos na região da bexiga ou do intestino.

Estas pessoas passam a depender, necessariamente, de uma bolsa de ostomia, uma espécie de sacola plástica que fica junto ao corpo e serve para armazenar as fezes e urinas.O estande localiza-se na área de Saúde, número 91.

Mais informações pelo telefone 3721-9480.

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Modelo energético é tema de debate na Sepex

18/05/2007 10:35

A Associação de Professores da UFSC (Apufsc) participa da 6ª Sepex promovendo o debate Modelo energético brasileiro e conseqüências sócioambientais. O evento, que tem o apoio do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (Feec) e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (Prec) da UFSC, acontece nesta sexta-feira, dia 18, a partir das 14 horas, no auditório do Centro de Convivência.

O objetivo do debate é refletir sobre a situação atual do modelo energético do país e perspectivas futuras. Além de discutir a implantação de barragens, o evento busca pensar em formas alternativas de geração, distribuição e consumo de energia, visando a sustentabilidade energética, sócio-econômica e ambiental do país, perseguindo sua soberania neste âmbito do desenvolvimento

Coordenada pela professora Albertina Dutra Silva, diretora da Apufsc, o debate terá a participação de Denilvo Moraes, representando o Ministério de Minas e Energia, Miriam Prochnow, representante da Rede de ONGs da Mata Atlântica, e do engenheiro Dorival Gonçalves, professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Fonte: Apufsc

Encontro internacional discute importância da atividade física na terceira idade

18/05/2007 10:00

Pela primeira vez em Santa Catarina será realizado o ´Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade`. Em sua nona edição, o evento vai ocorrer de 21 a 23 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O tema será “Novas Perspectivas em Políticas Públicas na Atividade Física e no Envelhecimento”. A novidade para esta edição é que, além de promover debates entre profissionais, o seminário vai oferecer atividades voltadas especialmente aos idosos, como mesas-redondas e oficinas de ginástica, yoga e dança de salão.

A UFSC já desenvolve trabalhos na área através do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) desde 1982, e no Centro de Desportos (CDS), desde 1985, como destaca uma das organizadoras do evento, a professora do CDS Marize Amorim Lopes: “Trabalhamos há mais de 20 anos com atividades físicas para idosos, daí a importância de trazer o seminário para Santa Catarina”. Ela ainda ressalta: “Com o aumento da população de idosos no Brasil, é fundamental que haja a conscientização para a necessidade da prática de atividades físicas como forma de manutenção da saúde”.

A programação do seminário contará com palestras, minicursos, mesas-redondas e oficinas. Inscrições pelo site www.zanda.com.br/siafti/index.php. Após essa data as inscrições deverão ser feitas no local do evento.

A conferência de abertura “Programas de Atividade Física e Políticas Públicas Internacionais” será ministrada pelo vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Milton Gorzoni. Outros temas a serem discutidos são: Direitos da pessoa idosa e atividade física; Qualidade de vida, envelhecimento e atividade física e O papel da universidade na formação de recursos humanos para a atividade física para idosos.

Para conferir a programação e obter mais informações também acesse www.zanda.com.br/siafti/index.php

Mais informações com professora Marize Amorim Lopes, fone 3721 8564 / 8401 6767, e-mail: marize@floripa.com.br

Por Ingrid Cristina dos Santos / Bolsista em Jornalismo da Agecom

Arquivo

Laboratório de Mídia do Centro de Desportos dá suporte didático à graduação e à pós-graduação

18/05/2007 09:58

O Laboratório de Mídia do Centro de Desportos é um dos destaques da 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que está sendo

realizada no Campus da UFSC. Ele foi criado para dar apoio didático às atividades de ensino, pesquisa e extensão, tanto na graduação como na pós-graduação do CDS. Diferentemente dos demais setores, o Labmídia prepara os alunos para usarem os equipamentos como ferramenta didático-pedagógica nas mais diversas atividades que vão desenvolver como profissionais.

Segundo o professor Giovani Lorenzi Pires, que coordena o laboratório, o setor tem como conceito preparar bem o aluno para conviver nesse meio. Por conta disso foi criado o Observatório da Mídia Esportiva, vinculado ao Núcleo de Estudos Pedagógicos. Uma das pesquisas que estão sendo elaboradas diz respeito à recepção e divulgação dos atletas que vão participar do Pan 2007. Outro estudo propõe a implantação de uma plataforma virtual, inicialmente aberta apenas para a comunidade do CDS, que pretende ser um espaço de convivência na web.

Foi criado também um programa de capacitação e reciclagem de professores da rede municipal e de alunos do CDS, que passaram a dominar as técnicas de produção de material didático em vídeo. Os resultados disso vão ser mostrados durante o Congresso do Colegiado Brasileiro de Ciências do Esporte, que acontece em setembro, em Recife. O Labmídia teve 16 trabalhos aprovados para apresentação e parte desse material poderá ser visto durante a 6ª Semana de Ensino e Pesquisa da UFSC.

Outras informações com o professor Gionavi, no ramal 3721.8615

Por José Antônio / Agecom

Mapas para deficientes visuais produzidos em laboratório da UFSC são expostos na Sepex

18/05/2007 09:33

Folhas de papel, linhas de barbante, palitos de sorvete, papel dobradura. Com estes materiais, é possível produzir um mapa especial, interpretado através do toque das mãos. São os chamados mapas táteis, desenvolvidos especialmente para deficientes visuais. Eles servem para ajudar na orientação e locomoção de pessoas cegas em lugares públicos, e também como material didático, para mostrar aspectos como relevo, divisão territorial, entre outros. Porém, têm como principal função a inclusão social, já que disponibilizam informações antes inacessíveis por uma parcela da população.

Estes instrumentos são desenvolvidos pelo Laboratório de Cartografia Tátil da UFSC e estão em exposição no estande do Departamento de Geociências, na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Um dos trabalhos realizados atualmente pelo laboratório é o desenvolvimento de um padrão para a confecção dos mapas táteis. Os padrões criados serão repassados à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Antes de estabelecer padrões, os mapas devem ser aprovados pelos próprios cegos, que testam a eficiência dos materiais escolhidos. Um mapa tátil deve apresentar texturas e elementos que transmitam a mensagem proposta com facilidade.

O laboratório participou também da criação do primeiro mapa tátil da área central de Florianópolis, projeto desenvolvido pela aluna Luciana Cristina de Almeida e pela professora Ruth Emília Nogueira Loch. O painel possui representação de diversos pontos do centro da cidade, como da Catedral, do terminal de ônibus e das principais ruas e praças. Atualmente, está instalado no Terminal do Centro (Ticen).

Os recursos dos trabalhos idealizados pelo laboratório são provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Mundialmente, a produção de mapas táteis é escassa. Na Espanha, a Organización Nacional de Ciegos Españoles (ONCE) produziu alguns mapas para cegos em escala grande. Em Portugal, a responsabilidade de confecção destes materiais é do Governo, através do Ministério da Educação, e são usados apenas como materiais didáticos.

No Brasil, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram pesquisas na área na década de 90. Em Santa Catarina, até 2004, os mapas táteis eram de responsabilidade da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), mas a produção ocorria sem a orientação de especialistas em cartografia. Desde então, o Departamento de Geociências da UFSC vem pesquisando para melhorar os mapas táteis produzidos na FCEE. Em 2006, com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, foi montado então o laboratório de Cartografia Tátil.

O estande do Departamento de Geociências localiza-se na área de Meio Ambiente.

Mais informações pelo telefone 3721-8593

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação artístico-cultural da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão prossegue com diversas atrações sexta e sábado

18/05/2007 09:23

Trio Butiá na Concha Acústica, dia 18, às 12h30

Trio Butiá na Concha Acústica, dia 18, às 12h30

Teatro, dança, coral, música, mostra de filmes e exposições fazem parte da programação artístico-cultural que está sendo realizada durante a 6ª Sepex – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. A maioria das apresentações acontece no palco da Sepex, na lona principal. Os locais daquelas que não ocorrem no palco são especificadas na programação abaixo. Confira a agenda de sexta e sábado.

Dia 18 (sexta-feira)

10h – Dança Afro-Brasileira e Hip Hop: Valorizando nossas raízes na atualidade, com crianças do Centro de Educação Complementar Vila União, da Vargem do Bom Jesus.

Coordenação: Ana Alonso

10h30 – Coral Canta Beatriz, da Escola Básica Municipal Beatriz de Souza Brito, bairro Pantanal.

Coordenação: Jackson Cardoso

11h30 – Teatro “Surtos ou Manual da Internação Involuntária”, criação coletiva do Grupo de Teatro, Cinema e Terapia para Usuários do Caps, projeto de extensão do Departamento de Psicologia da UFSC.

Coordenação: Professor Marcos Eduardo Rocha Lima

12h30 – Mostra de Filmes Universitários, de alunos dos cursos de Cinema da UFSC e da Unisul

– UFSC: “Duas Vidas”, 10 min., Direção Coletiva e “Entropia”, Dir: Lucian Chaussard, 10 min.

– Unisul: “Mnésia”, 15min., de Oscar R. Júnior , “Passagem”, 15 min., Direção Coletiva e “Sinestesia”, 12 min., de Paulo Maisatto.

Coordenação: Zeca Pires e Oscar R. Junior

Local: Auditório do Centro de Convivência

12h30 – Projeto 12:30 – Trio Butiá

Local: Concha Acústica da UFSC

15h – Grupo Reaja – apresentação musical. O grupo trabalha com animação de pacientes em hospitais

16h – Teatro de fantoche do Grupo Reaja

17h – SaraUFSC – Poesia, Teatro e Música. Integrantes: alunos do Curso de Letras da UFSC e artistas da comunidade. Diretora Artística: Juliana Impalé

18h30 – Violão e Voz MPB, com Lilian Rodrigues e Jackson Cardoso.

Cravo-daTerra no Centro Convivência, dia 18, às 20 h

Cravo-daTerra no Centro Convivência, dia 18, às 20 h

20h – Grupo Cravo-da-Terra, com instrumentos de sopro, corda e percussão numa viagem pela música brasileira. Integrantes: Ive Luna, Marcelo Mello, Mateus Costa, Rodrigo Paiva e Otávio Rosa. Centro de Convivênica, às 20 horas

21h – “Sonhos”, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo DAC/UFSC. O mágico espetáculo teatral com luz negra apresenta aspectos da cultura açoriana local, formada por várias cenas: os pescadores, as rendas de bilro e a rendeira, além de temas universais evocados do universo onírico. Roteiro, direção e produção: Carmen Fossari. No Teatro da UFSC, ao lado da igrejinha, dias 18 e 19, às 21 horas.

Dia 19 (sábado)

10h – Fanfarra Municipal de Governador Celso Ramos. Regência: Jéferson Magnos de Souza e Rafael Geraldo Haskel. Coreografia: Aline Lima Duarte

11h – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC. Dança da Farinhada, Ratoeira, Rendeira, Pau de Fita e Arco de Flores.

Coordenação: Professora Marize Amorim Lopes.

12h30 – Projeto 12:30 – Banda Ilha de Nós

Local: Concha Acústica da UFSC

14h – Duas coreografias de Dança de Salão – Tango e Salsa, relacionadas ao estande do Projeto de Extensão “Una vuelta por hispanoamérica”, do Curso de Letras / Espanhol da UFSC, coordenado pela profa. Luizete Guimarães Barros.

15h – Grupo de Arte e Cultura Ilha Xucra, danças Maçanico, Pezinho, Cana-Verde, Pau-de-Fitas, etc. e apresentação de chula. Coordenação: Cristiane Fortkamp, diretora do Departamento Jovem do MTG-SC.

17h – Maracatu – Grupo Arrasta Ilha, com alunos e ex-alunos da UFSC e outros integrantes da comunidade

21h – “Sonhos”, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo DAC/UFSC. O mágico espetáculo teatral com luz negra apresenta aspectos da cultura açoriana local, formada por várias cenas: os pescadores, as rendas de bilro e a rendeira, além de temas universais evocados do universo onírico. Roteiro, direção e produção: Carmen Fossari. No Teatro da UFSC, ao lado da igrejinha, dias 18 e 19, às 21 horas.

EXPOSIÇÕES

Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos

“Florianópolis e Açores” – O encontro das origens. Exposição fotográfica de Joel Pacheco. De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 17h.

Galeria de Arte da UFSC

Exposição “Único e Múltiplos”, com instalações de Cristina Bastos (Vitória – ES), feitas com tampinhas de garrafa Pet que permitem a intervenção do público em algumas obras. De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30.

Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC

– Exposição “Retrospectiva a Restauração da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e maquetes das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina”. De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

– “Sabores da França”. Fotografias de Rossana Proença. De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC

Exposição de Velas e Pinturas do Laboratório de Química: a produção artística favorecendo a apropriação de conhecimentos químicos. Trabalhos de alunos do ensino médio do Colégio de Aplicação da UFSC, orientados por Lígia Catarina Mello e Juliana Cardoso Coelho e Dilma Maria Marconi. De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30.

ENGENHO DO SEU ZICO

Um engenho produzindo farinha de mandioca com tração animal, aos moldes que os povoadores açorianos implantaram aqui no litoral catarinense. Demonstração da produção artesanal e comercialização de produtos derivados da farinha de mandioca.

Local: Centro de Convivência da UFSC, das 8h às 21h.

FEIRA COLONIAL

Os Colégios Agrícolas da UFSC, sediados em Camboriú e Araquari, estarão comercializado sua produção de hortaliças, queijos, conservas e carnes defumadas. De quarta a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

FEIRA DE ARTESANATO

A Feira de Artesanato da 6ª Sepex contará com vários artesãos ligados à UFSC, demonstrando e comercializado seus produtos. De quarta a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

Coordenação da Programação Artístico-Cultural: Clóvis Werner, Irac Orsi e Marco Antônio Vieira Valente.

Departamento Artístico Cultural/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Contatos: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail sepexartistico@reitoria.ufsc.br.

Grupo de Astronomia promove edição catarinense do Dia Internacional da Astronomia na Calçada

18/05/2007 09:14

Com o objetivo de incentivar e disseminar o gosto pelas Ciências, em especial, pela observação de objetos celestes, o Grupo de Estudos de Astronomia do Planetário UFSC (GEA) realizará um evento público neste sábado, dia 19, a partir das 17h30, no Trapiche da Avenida Beira Mar Norte.

A atividade integra o primeiro “Dia Internacional da Astronomia na Calçada”, no qual astrônomos de vários países estarão disponibilizando seus equipamentos para o público. Serão feitas apresentações sobre diversos temas relacionados com a astronomia. Os eventos que poderão ser observados são: conjunção Lua/Vênus, planetas, constelações e céu profundo.

Segundo José Geraldo Mattos, secretário do GEA, “espera-se reunir centenas de pessoas interessadas em observar planetas, estrelas e outros objetos celestes, diretamente nos telescópios que estarão no local”. Para a realização dessa atividade é necessário que o tempo esteja bom, ou seja, exige céu claro e boa visibilidade.

Os seguintes equipamentos estarão disponíveis: Telescópios Meade 10″ e Celestron 6″, e binóculo 20X60.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9241 ou pelo site www.gea.org.br

Canções de um momento

18/05/2007 08:37

Para os integrantes, o coral é mais do que o canto

Para os integrantes, o coral é mais do que o canto

Uma das apresentações culturais da noite de quinta-feira de Sepex foi proporcionada pelo Coral da UFSC. Unindo integrantes experientes e novatos que começaram a cantar em março, o show trouxe músicas da MPB, como A Ponte, de Lenine, Emoldurada, de Ivan Lins e a desconhecida e delicada Canções e Momentos, de Milton Nascimento.

As vozes foram acompanhadas pela dança de seis meninas, cinco delas professoras de Educação Física. As coreografias trouxeram aquilo que a música inspirava, significava, ritmava. Depois de materializar algumas canções, as bailarinas desceram e se misturaram à platéia, dando outros espaços à melodia. Mais algumas canções e quem se misturou com o público foram os coralistas. As dançarinas, então, cantaram também, fazendo parte da grande roda que envolveu a platéia. Veteranos – usando camisetas coloridas -, iniciantes (que trajavam branco) e os visitantes da Sepex se fundiram num momento de canção originalmente inspirado por Milton Nascimento e executado pela maestrina Míriam Moritz e seus coralistas.

União – Vera Pardo, aluna do curso de Educação Física, uniu sua voz ao coro pela primeira vez em público naquela noite. Antes disso, sua participação sempre se deu através dos silenciosos movimentos do corpo. “Nossa primeira dança com o coral ilustrava uma música do Boi de Mamão”, relembra. O convite de integrar dança e canto partiu de Miriam, e desde 2006 o grupo de meninas, que se denomina Fazendo Corpo Mole, realiza oficinas de expressão corporal junto aos coralistas. “Como queremos trabalhar a união, achamos que cantar também seria interessante para atingir esse objetivo. E é ótimo, porque assim posso me colocar no lugar deles e vejo que existem certos movimentos que são difíceis de serem executados enquanto se canta”, constata.

Evandro Belmiro está quase terminando o curso de Pedagogia, e conta que um dos momentos mais marcantes vividos em quatro anos e meio de convívio com o coral foi exatamente o início. “Fui no Departamento Artístico e Cultural para me informar a respeito de aulas de violão e lá conheci Severina Borges, a antiga maestrina. Conversando, ela me convenceu a ingressar, pois havia falta de vozes masculinas. Eu tinha clareza de que não sabia cantar – quando tocava violão fazia parceria com minha irmã, que acompanhava as músicas – mas fui mesmo assim. O coral então, se tornou a maior experiência acadêmica que tive, muito além da graduação, da participação no movimento estudantil ou da prática de esportes.”

Terapia – O estudante compartilha da opinião de Miriam, de que o coral é muito mais do que pessoas reunidas em torno da música. “Aqui se formam amigos, namorados. A pessoas vão pra casa com outro resultado”, atesta a maestrina, que não só entende como estimula essa outra relação com o coral. “Percebi que muitas pessoas procuravam o coral como uma forma de terapia. Então nosso objetivo vai além de trabalhar a música como um elemento sonoramente perfeito”. Em 2003 Míriam finalizou sua pós-graduação em Musicoterapia.

À frente do Coral da UFSC desde 2004, a maestrina é a quarta regente desde 1963, ano da fundação. Com experiência em regência de corais de crianças, adolescentes e adultos, Míriam entende a música como algo a ser dividido. “Sempre me agradou trabalhar em grupo. Gosto de integrar, compartilhar a música e as experiências decorrentes dela”.

Desde que o coral surgiu esta é a primeira vez que se forma uma turma de iniciantes. O projeto de extensão foi idealizado por Miriam, como forma de oportunizar a participação de outras pessoas da comunidade e também avançar ainda mais com os que já têm experiência com o canto.

Por Cláudia Schaun Reis/Jornalista na Agecom

Mobilização por melhorias no RU pressiona reitoria

17/05/2007 17:46

Estudantes e pró-reitora debatem condições do RU

Estudantes e pró-reitora debatem condições do RU

Dezenas de estudantes participaram de uma manifestação por melhorias no RU. Eles seguiram com bandejas nas mãos, do Restaurante Universitário até o prédio da reitoria, reivindicando audiência com o reitor. A pró-reitora de Assuntos Estudantis, Corina Martins Espíndola, conversou com os manifestantes e debateu questões apontadas por eles.

Dentre os pontos destacados estão a qualidade e quantidade das refeições oferecidas pela empresa terceirizada que foi contratada em caráter de emergência, a reforma da cozinha do RU e a construção da terceira ala, além do número de vagas da Moradia Estudantil e das autorizações para realização de festas no campus.

Corina declarou que a expectativa é de que na próxima semana as panelas retornem da manutenção e, consequentemente, as refeições voltem a ser preparadas pelos funcionários da universidade. Afirmou que a prioridade é a reforma da cozinha, pois, de acordo com ela, sem seu funcionamento, nenhuma das alas pode oferecer a alimentação. “A construção da terceira ala depende de processo de liberação de recursos, está orçada em cerca de 1 milhão de reais, e pretendemos iniciá-la em dezembro, época de recesso, para não prejudicar ainda mais os estudantes”, justificou.

Convites – Os estudantes convidaram a pró-reitora a passar uma semana freqüentando as filas do RU e almoçar no restaurante, para verificar a qualidade das refeições. A fim de atestar a transparência do processo de contratação emergencial da empresa – respaldado na Lei 8666/93, que regulamenta o artigo 37 da Constituição – Corina também convidou os manifestantes a buscarem junto à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) os contatos das empresas consultadas e marcar uma reunião com o proprietário da que foi contratada, a fim de obterem outros esclarecimentos.

A PRAE também divulgou nota de esclarecimento, assinado por Corina, reproduzida aqui na íntegra:

”A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE, diante das notícias veiculadas no âmbito desta Universidade, sente-se no dever de prestar os devidos e necessários esclarecimentos à Comunidade Universitária a respeito da atual situação da cozinha do Restaurante Universitário – RU, conforme segue:

1) A reforma da cozinha do Restaurante Universitário já estava definida, como prioridade, para o mês de dezembro/2007, sobretudo pela sua premente necessidade, como também pela disponibilidade orçamentário-financeira;

2) A Direção do RU, bem como esta Pró-Reitoria, sempre dispensou integral apoio às orientações e solicitações formuladas, objetivando a manutenção dos equipamentos pelos órgãos responsáveis da UFSC, além da qualidade dos serviços prestados e, sobretudo, da segurança dos seus servidores;

3) Com relação ao problema ocorrido com a tampa de uma das panelas do RU, que gerou insegurança ao trabalho, a PRAE decidiu efetuar uma avaliação das demais panelas, através de uma empresa especializada, sem vinculação com a UFSC, a fim de demonstrar a sua idoneidade;

4) Esta decisão implica na necessidade de um pequeno período para recomposição das panelas. Todavia, será emitido um laudo técnico pela empresa especializada que, certamente, irá afastar toda e qualquer dúvida em relação à segurança dos servidores do RU;

5) A PRAE sempre primou por ações e decisões responsáveis, voltadas à qualidade dos serviços oferecidos pelo RU, bem como pelo respeito a todas as pessoas envolvidas com o Restaurante Universitário;

6) O caso ocorrido na cozinha não decorre da falta de responsabilidade ou de ações da Direção do RU, ao contrário, tem empreendido todos os esforços visando oferecer melhores condições de trabalho, como também garantir total segurança aos seus servidores.

7) Por fim, a PRAE confirma que o fornecimento das refeições será realizado pela Empresa NUTRIBEM, no prazo aproximado de 20 (vinte) dias, a contar desta data.

Na certeza de ter prestado os devidos esclarecimentos, a PRAE espera contar com a compreensão de toda a comunidade universitária, apesar dos possíveis transtornos, porquanto tem ciência de que, para muitos estudantes, esta é a única forma de viabilizar a alimentação”.

Calendário de formaturas desta semana é divulgado

17/05/2007 16:50

O Centro de Cultura e Eventos divulgou o calendário de formaturas dos cursos de Engenharia Civil, de Alimentos, Química, de Materiais e Mecânica, Ciências da Computação e Sistemas de Informação. Todas as solenidades acontecerão no Centro de Cultura e Eventos. Confira as datas e horários:

Dia 18 de maio, sexta-feira

19h30 – Curso de Engenharia Civil

Dia 19 de maio, sábado

10h – Curso de Engenharia de Alimentos

10h – Curso de Engenharia Química

15h – Curso de Ciências da Computação

15h – Curso de Sistemas de Informação

19h30 – Curso de Engenharia de Materiais

19h30 – Curso de Engenharia Mecânica

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Formaturas são realizadas gratuitamente

Os estudantes da UFSC que estão prestes a se formar não precisam se preocupar com as despesas com a solenidade. A universidade fornece gratuitamente o auditório com decoração interna, becas, capelos, mestre de cerimônias, iluminação, som, cadeiras, sala para recepção dos formandos, seguranças, recepcionistas e um coordenador geral do evento. Além disso, a cerimônia é transmitida via internet e o filme é disponibilizado no site do departamento com acesso livre.

A partir de 2004 as formaturas da UFSC passaram a ser realizadas obrigatoriamente no auditório do Centro de Cultura e Eventos. De acordo com o diretor do centro, Luiz Roberto Barbosa, o objetivo é de que os alunos não tenham custo algum. “Todas as cerimônias são niveladas, possuem boa qualidade, já que fornecemos toda a infra-estrutura”.

Prova disso é o depoimento de quem já se formou na

universidade: “Achei a cerimônia muito profissional e organizada. Já fui em formaturas de amigos meus de outras universidades e nunca vi uma tão boa como a da UFSC. O fato de ser quase tudo gratuito reduz muito os custos pra gente”, conta Marcela Lim, formada em 2006 pelo curso de Jornalismo da UFSC.

Os estudantes podem contratar empresas de foto/filmagens para que elaborem clipes e executem a fotografia e filmagem durante a cerimônia. A empresa escolhida deve se credenciar junto à UFSC com cinco dias de antecedência. Além disso, os formandos definem os CDs e DVDs a serem executados e as homenagens a serem realizadas durante a solenidade, respeitando os critérios de tempo estabelecidos pela universidade.

O período em que são realizadas as formaturas é definido com um ano de antecedência, quando é elaborado o calendário acadêmico. Cada centro da universidade recebe algumas opções de datas em que podem ocorrer as cerimônias e as distribui entre os cursos que possui.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9360, na Divisão de Projetos Especiais e Formaturas.

Estudantes de Jornalismo fazem cobertura fotográfica da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

17/05/2007 16:08

Foto: Dael Limaco / Ensaio UFSC

Foto: Dael Limaco / Ensaio UFSC

A “Ensaio Fotojornalismo” é uma agência experimental criada pelos alunos de Jornalismo da UFSC para desenvolver a área de fotografia dentro do curso. A partir dos trabalhos realizados, o objetivo passa a ser o de fornecer imagens para os diversos meios de comunicação dentro da UFSC.

A agência está localizada no Laboratório de Fotografia, dentro do curso de Jornalismo, e conta com 25 voluntários, todos estudantes do curso. O marco inicial dos trabalhos da Ensaio é a cobertura fotográfica da Sepex, e pode ser conferido no site www.ensaiofotojornalismo.ufsc.br

Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão tem dia dedicado a pensar Florianópolis

17/05/2007 15:30

Florianópolis prepara o quarto Plano Diretor de sua história e pela primeira vez esta construção vai ser feita em conjunto com a sociedade. Neste segundo dia da sua 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, a UFSC mostrou que não pretende ficar alheia a este processo. A abertura da “I Jornada A UFSC e o Plano Diretor de Florianópolis” deixou claro o compromisso da universidade em contribuir para o debate.

De acordo com Lino Fernando Bragança Peres, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, essa iniciativa ainda é rara no país. Ele destacou a importância de “expor a posição acadêmica à sociedade, mostrar o que a universidade tem a oferecer”. Idéia reforçada pela professora Eunice Nodari, pró-reitora de Cultura e Extensão, que conclamou a comunidade universitária a participar e a colaborar com a troca de idéias nessa discussão. Nodari afirmou ainda que a própria Sepex “é uma mostra do que nós produzimos e contribuímos para a sociedade”.

Ildo Rosa, presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), chamou atenção para a forma como o evento foi proposto. “É importante ter um olhar diferenciado sobre uma cidade multifacetada como é Florianópolis.” Rosa disse ainda que a jornada “representa um corolário de todo o envolvimento da universidade na construção do plano diretor”.

O professor do Departamento de Geociências e representante da UFSC na elaboração do Plano Diretor de Florianópolis, Elson Manoel Pereira, afirmou que a universidade está presenciando um momento ímpar. “Em quase cinqüenta anos de existência talvez seja esta uma das poucas vezes que os seus vários departamentos estão discutindo, juntos, um único objeto de pesquisa: a cidade de Florianópolis.”

Ainda segundo Pereira, “o planejamento em que acreditamos consiste em encontrar soluções a partir de debates públicos”. Este debate, entretanto, não deve ser sobre um projeto, mas sim um debate para um projeto. “O urbanismo no qual acreditamos não tem verdadeiro projeto ou solução antes do debate público, mas somente após o debate público.” E complementa. “A partir da contribuição de saberes, informações ou competências de todos os participantes envolvidos.”

A jornada reúne hoje 12 especialistas de sete departamentos pertencentes a três diferentes centros, mas Pereira destaca que estes 12 trabalhos estão longe de representar todo o conhecimento produzido na UFSC sobre o contexto de Florianópolis. “Esta jornada quer ser também um elemento sensibilizador para toda a comunidade universitária para fazermos outros tantos encontros deste tipo, necessários para discutirmos em exaustão os problemas desta cidade.”

Mais informações sobre a representação da UFSC no Plano Diretor de Florianópolis:

“A UFSC e o Plano Diretor de Florianópolis” – Estande 001 da Sepex

planodiretor@cfh.ufsc.br

Mais informações sobre a elaboração do Plano Diretor de Florianópolis:

www.planodiretorfloripa.sc.gov.br

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Programação da tarde:

14h – Mesa II:

Prof. Elton Ricardo Ouriques – Departamento de Ciências Econômicas

Título: Turismo, Trabalho e Meio Ambiente em Florianópolis.

Profa. Maria Inês Sugai – Departamento de Arquitetura

Título: Segregação Urbana e Disputas Sócio-Espaciais.

Prof. Lino Fernando Bragança Peres – Departamento de Arquitetura

Título: A Solução da Não-Solução: a Questão Urbana e Habitacional em Florianópolis.

Profa. Marta Dischinger – Departamento de Arquitetura

Título: Discutindo a Acessibilidade Espacial como Forma de Inclusão Social.

16h – Mesa III:

Prof. Alina Gonçalves Santiago – Departamento de Arquitetura e Arquiteto

MSc. Jorge Rebollo Squera

Título: Plano Diretor e Índices de Densidade Demográfica.

Prof. Carlos Loch – Departamento de Engenharia Civil

Título: Planta Genérica de Valores e Justiça Social.

Representante do Núcleo de Estudos de Serviço Social e

Organização Popular – NESSOP – Departamento de Serviço Social

Título: Formas de Organização Popular na relação com as Políticas Públicas.

Prof. Fernando Ponte de Sousa – Departamento de Sociologia Política

Título: Reforma Urbana: o Processo Deliberativo e a Participação Direta como Controle Social.

Especialista mostra como facilitar a circulação do livro universitário

17/05/2007 14:50

Estabelecer um plano para distribuição conjunta dos livros das editoras universitárias e ampliar o número de atacadistas e distribuidores para atender as redes de livrarias e as pequenas lojas, inclusive do interior dos estados mais distantes. Estas foram duas medidas sugeridas por Eduardo Yasuda, da Associação Nacional de Livrarias, para fazer o livro universitário chegar ao maior número possível de pontos de venda no País. Ele foi um dos palestrantes do primeiro dia da 20ª Reunião Anual da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), que está sendo realizada na UFSC, em Florianópolis.

Falando para representantes de editoras de todo o Brasil, Yasuda também sugeriu a criação de políticas de vendas para as livrarias e feiras, a elaboração de planos de mídia, em parceria com as livrarias, para tornar os títulos conhecidos e chamar a atenção dos potenciais leitores, e pesquisas de mercado para identificar o perfil dos leitores das editoras universitárias. Com isso, acredita ele, será possível vencer o maior problema do setor, que é a ampla circulação do livro universitário.

Além disso, as editoras precisam encontrar soluções para outras dificuldades que reduzem a capacidade de fazer o livro chegar à população, como a grande extensão territorial do País, que dificulta o acesso às informações, o elevado custo do frete e o não-cumprimento dos prazos de entrega. Ele acredita que um encontro como o da Abeu pode facilitar a identificação de caminhos que resolvam esses impasses para as editoras universitárias. “Editar livros de qualidade não basta, é preciso mostrá-los à sociedade”, afirma ele.

Eduardo Yasuda também apresentou um levantamento feito pela ANL mostrando que existem 2.676 livrarias com CNPJ no País, sendo que 53% estão na região Sudeste, 20% no Nordeste e 15% no Sul. O Estado de São Paulo tem, sozinho, 25% de todas as livrarias brasileiras, ou seja, 676 estabelecimentos cadastrados oficialmente. Na região Sul, o Paraná tem 185 livrarias (44%), o Rio Grande do Sul, 166 (40%), e Santa Catarina, 66 (16%).

Feiras internacionais

Outro palestrante da reunião da Abeu foi Armando Antongini Filho, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que falou sobre a importância da participação das editoras universitárias em feiras internacionais. A Câmara leva os livros brasileiros para Frankfurt (o maior evento do gênero no mundo), Paris, Bolonha (Itália), Buenos Aires, Santiago, Guadalajara (México) e outras cidades que realizam feiras anuais. Ele alertou, no entanto, que antes de viajar é preciso conhecer as características de cada feira e preparar material de divulgação de elevada qualidade, para sensibilizar eventuais compradores e parceiros externos. Uma vez na feira, deve-se cumprir rigorosamente os horários das reuniões e buscar parcerias que combinem com o perfil e o público de cada editora. “Nesses eventos, tudo é absolutamente profissional”, diz Antongini.

Uma vantagem atual, em relação ao Brasil, é que “somos bem vistos lá fora”, afirma o representante da CBL. Muitos editores têm admiração pela literatura brasileira e também “se impressionam com o fato de um ex-operário estar na presidência da República”. Por outro lado, as editoras vêm buscando autores que tenham prêmios em seu currículo, para assegurar a qualidade das obras que vão traduzir. Autores como Paulo Coelho e Augusto Cury são sucesso no exterior, e os títulos de auto-ajuda brasileiros possuem hoje um mercado consolidado na maioria dos países do mundo.

Editoras universitárias discutem problemas comuns na UFSC

17/05/2007 14:44

Foi aberta na noite de quarta-feira, dia 16, no auditório da reitoria da UFSC, a 20ª Reunião da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), que vai discutir, até sábado, temas como a circulação do livro universitário, a política de comunicação das editoras e os sistemas de gerenciamento de dados nas editoras filiadas à Abeu.

Estiveram presentes na solenidade de abertura o reitor da Universidade, Lúcio Botelho, o diretor da Editora da UFSC, Alcides Buss, o presidente da Abeu, Valter Kuchenbecker, o presidente da Associação Nacional de Livrarias, Vitor Tavares da Silva Filho, a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Rosely Boschini, e o secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura, José Castilho Neto, representando os ministérios da Educação e da Cultura, entre outras autoridades.

Valter Kuchenbecker abriu o encontro falando da importância do evento para a consolidação das editoras universitárias. “Nós trabalhamos com aquilo que é mais precioso, que é o conhecimento, por isso é importante que o evento se preocupe com a arte e a cultura num espírito acolhedor”, disse ele, ressaltando o clima de confraternização da noite de abertura.

Falando em nome da organização, Alcides Buss disse que o trabalho na Abeu será sempre intenso e que “grandes lições ainda nos esperam”. Ressaltou a importância da reunião para que as experiências trocadas auxiliem o planejamento futuro das editoras universitárias.

Trabalhar conjuntamente é a idéia da ANL, revelou Vitor Tavares da Silva Filho. O presidente da Associação Nacional de Livrarias disse, parafraseando Umberto Ecco, que quer chegar ao dia em que as livrarias brasileiras estejam cheias de livros que todo mundo lê. Rosely Boschini, da CBL, ressaltou a oportunidade do encontro como um meio de resolver o antigo problema brasileiro de incentivo à leitura.

“Compartilhar sonhos e lutas pelo livro e pela leitura” é o lema de José Castilho Neto, do Plano Nacional do Livro e da Leitura. O secretário-executivo do PNLL ressalta que pela primeira vez os Ministérios da Cultura e da Educação estão trabalhando juntos para dar à população maior acesso ao livro.

O reitor Lúcio Botelho lembrou que a reunião da Abeu acontece num momento especial para a Universidade, ou seja, simultaneamente à 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex). “Nesse momento a comunidade pode conferir melhor a importância da universidade pública brasileira”, disse ele.

No final, o coral da Universidade apresentou-se cantando o hino da cidade de Florianópolis e outras composições conhecidas.

Tenda escura desperta curiosidade em quem visita estandes da Sepex

17/05/2007 14:25

Quem visita a Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC encontra entre os estandes uma barraca preta. A “tenda ótica” do Labidex (Laboratório de Instrumentação Demonstração e Exploração) apresenta a física de maneira acessível aos visitantes – alunos do ensino fundamental, médio e superior e profissionais de diversas áreas.

Ao entrar na tenda escura, os visitantes se deparam com dois painéis, um cheio de lentes submetidas a iluminação de lasers, outro com olhos humanos ilustrados. Através desses painéis, o monitor do estande apresenta o comportamento da luz em meios diferentes como ar e vidro, e através dessa explicação mostra quais os tipos de lente usados para corrigir problemas de visão como miopia e hipermetropia.

Uma atividade que se torna brincadeira para alguns é a de dizer qual a cor de um painel, inicialmente branco, que muda a coloração conforme a luz a que é exposto – pode ficar verde, azul ou vermelho. O objetivo do experimento é provar que a cor que vemos num objeto depende da sua capacidade de absorção e reflexão de luz de cores diferentes.

Everton Luiz Medeiros Marques, bolsista do laboratório, realiza e explica os experimentos aos visitantes “Crianças e adultos têm reações diferentes, as crianças são mais participativas, questionam mais. Para os adultos os experimentos servem como consolidação de um conhecimento, as crianças os vêem como uma novidade”, relata.

O Labidex faz parte do projeto “Venha conhecer a UFSC” que traz professores e estudantes para visitar atividades desenvolvidas no campus. O objetivo do laboratório é tornar o conhecimento da física acessível a estudantes e despertar neles e nos professores o interesse em desenvolver a ciência.

Talita Fernandes / Bolsista de jornalismo da Agecom