Liminar suspende corte nos salários de professores da UFSC

16/02/2007 16:16

Uma decisão liminar suspendeu a ordem de corte de até 26% nos salários dos professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), referente ao adicional concedido em 1990 pelas perdas salariais dos planos Bresser (1987) e Verão (1989). A liminar, concedida na tarde de ontem, é resultado do mandado de segurança enviado pela Associação dos Professores da UFSC (Apufsc) na última terça-feira.

Ela tem validade até que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) se pronuncie sobre um agravo de petição impetrado pela Apufsc no dia 17 de janeiro. No documento, a associação questiona a competência do TRT para decidir sobre a manutenção do adicional, uma vez que, segundo análise da associação, a legalidade deveria ser debatida na Justiça Federal.

A Apufsc considera essa uma vitória parcial e, por isso, conclamou os professores a manter o estado de mobilização. O reitor da UFSC, Lúcio Botelho, deverá, assim que o TRT oficiar a decisão, comunicar a secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, em Brasília, para que seja feita a reinclusão do benefício nos salários de fevereiro.

Fonte: Clic RBS

UFSC oferece 160 vagas em cursinho pré-vestibular gratuito

16/02/2007 15:57

As inscrições para o extensivo do Pré-Vestibular da UFSC em 2007 abrem no dia 26. Serão oferecidas 160 vagas para o curso que é gratuito. Para ser aluno, o candidato deve ter concluído o ensino médio em escola pública ou em escola particular com bolsa integral; não fazer ou nunca ter feito um curso superior e precisa comprovar que, em razão de sua situação socioeconômica, não pode cursar um pré-vestibular particular.

A lista dos contemplados será divulgada no dia 28 de março, às 18h, no site do cursinho (www.cursinho.ufsc.br) e no hall da Reitoria. Neste ano, as aulas começam no dia 2 de abril e vão ocorrer de segunda a sexta-feira, das 18h30min às 22h, no Campus Universitário da UFSC.

Documentos e formulários para a inscrição devem ser retirados nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, das 9h às 18h, no hall da Biblioteca Central da UFSC. As inscrições, com entrega dos papéis exigidos e documentos pessoais, serão nos dias 1, 2 e 5 de março, no mesmo local e horário. Para conferir os documentos necessários, o edital do processo seletivo pode ser acessado no site www.cursinho.ufsc.br

Desde 2003 a UFSC oferece a oportunidade de estudantes que não podem pagar um pré-vestibular particular se prepararem para as concorridas vagas em universidades federais. O cursinho recebe o apoio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social.

Mais informações: 3721-8319

Uma vez por semana acontece na UFSC a Terça-Ecofeira

16/02/2007 15:27

Agroecologia é um dos princípios

Agroecologia é um dos princípios

Arroz integral, ovos caipira, mel, própolis, açúcar mascavo, conservas, doces, iogurte, pães, cuscuz, óleos essenciais, plantas medicinais, colares de sementes, verduras e legumes orgânicos são alguns dos produtos vendidos na Terça-Ecofeira. O projeto, chamado também de Feira de Agroecologia e Economia Solidária, acontece todas as terças-feiras das 7h às 13h30min, atrás do Centro de Eventos da UFSC.

Segundo Clarisse Trindade, Articuladora Interinstitucional e Educadora Ambiental do projeto Sala Verde (da Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC), além da feira possuir um propósito pedagógico e ser um espaço de convivência, as mercadorias comercializadas são produzidas nas proximidades de Florianópolis e de alta qualidade. Clarisse explica que os produtos são feitos de acordo com os ideais de agroecologia e economia solidária, que visam à produção de alimentos caseiros, produtos terapêuticos e bioativos, cooperativas e agroindústrias familiares, artesanato e tecelagem manual, arte e literatura e à agricultura familiar orgânica.

Feira é também espaço de convivência

Feira é também espaço de convivência

A articuladora comentou também que os produtos comercializados na feira não apresentam uma grande diferença de preço em relação ao mercado. Apesar do agricultor estabelecer uma relação direta com o consumidor ao vender seus próprios produtos, existem questões relacionadas ao transporte das mercadorias e outras variantes que encarecem os preços.

O evento é um projeto de extensão que resultou do esforço de estudantes e professores da UFSC e Udesc, pessoas sem vínculo institucionais, ativistas da Teoria da Utilização Progressiva (Prout), do Grupo Pandorga da UFSC, do Núcleo de Estudos e Práticas em Socioeconomia Solidária (Nesol), integrantes do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), feirantes da Ecofeira da Lagoa da Conceição e do bairro Jurerê, de produtores e de cooperativas agrícola. O projeto conta com o apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE), do Centro Socioeconômico e do Centro de Cultura e Eventos.

Mais informações: 3721-9044 (com Clarice Trindade)

Por Lívia Helena Freitas/ bolsista de jornalismo na Agecom

Divulgadas atividades esportivas que serão oferecidas na UFSC em 2007/1

16/02/2007 15:01

A Coordenadoria de Extensão e a Escola Infantil de Esporte, ligadas ao Centro de Desportos da UFSC, divulgaram o calendário com as informações necessárias para as inscrições nas modalidades esportivas que serão oferecidas no semestre 2007/1.

São mais de 2.500 vagas nas seguintes modalidades: Natação, Hidroginástica, Aquafitness e Pólo Aquático, Aikidô, Judô, Tae-kwon-do, Capoeira, Condicionamento Físico, Ginástica, Alongamento, Musculação, Dança, Yoga, Tênis, entre outras (ver detalhes no site abaixo).

As inscrições para todas as modalidades serão através de senhas numeradas, fornecidas pela Coordenadoria de Extensão/CDS (sala 50 – entre os ginásios 1 e 2). Nos dias 1 e 2 de março serão distribuídas senhas para inscrição nas atividades aquáticas. Nos dias 8 e 9 de março para a

demais modalidades.

O setor funcionará sempre das 14h às 17h. A Coordenadoria solicita encarecidamente que as pessoas não venham antes dos dias e horários

previstos.

O período em que serão desenvolvidas as atividades será de 19/03/07 a

13/07/07.

Mais informações através dos sites http://www.portalcds.ufsc.br

ou

http://www.portalcds.ufsc.br/sites/extensao/index.jsp?page=/arquivos/extensao_default.html

Ou ainda pelo fone (48) 3721-9925

Número de vagas:

Atividades aquáticas (INFANTIL) = 305 (Natação e Pólo Aquático)

Atividades aquáticas (ADULTO) = 1.189(Natação, Aquafitness, Hidroginástica e Pólo Aquático)

Total de vagas de atividades aquáticas = 1.494

Demais modalidades:

Infantil = 186

Adulto = 854

Total de vagas demais modalidades = 1.040

UFSC regulamenta eficiência energética de edifícios

16/02/2007 13:59

Desde 1993, os consumidores brasileiros podem escolher eletrodomésticos tendo como base o selo Procel, que indica os equipamentos com melhores níveis de eficiência energética, ou seja, aqueles que irão consumir menos energia ao funcionar. Em breve, esse critério também poderá ser analisado na hora de adquirir ou utilizar imóveis. Acaba de ser concluída pelo Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina (LabEEE/UFSC) a regulamentação para etiquetagem voluntária de nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos.

Em parceria com a Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), os pesquisadores da UFSC elaboraram um texto que contém os requisitos técnicos necessários para a classificação do nível de eficiência energética em edifícios. “Essa regulamentação é voltada à aplicação voluntária em prédios comerciais, de serviços e públicos. No futuro, a classificação deve tornar-se obrigatória e também ser ampliada a edifícios residenciais”, explica o coordenador do LabEEE, professor Roberto Lamberts.

A regulamentação inclui três requisitos principais para classificar o nível de eficiência energética de um edifício: o sistema de iluminação, o sistema de condicionamento de ar e o desempenho térmico da envoltória do prédio. A análise da eficiência de cada um desses itens vai determinar a etiqueta a ser recebida, que pode variar de “A” (mais eficiente) a “E” (menos eficiente).

Para se ter uma idéia, um prédio comercial receberá “A” se utilizar aquecimento solar de água, com coletor e reservatório térmico que também tenham recebido a classificação máxima de eficiência. E se o edifício possuir mais de um elevador, deverá ser apresentado um controle inteligente de tráfego, que evite o desperdício de energia.

De acordo com Lamberts, assim como aconteceu no caso dos eletrodomésticos, a regulamentação deve beneficiar os usuários das edificações. “As pessoas terão a liberdade de optar por prédios eficientes no consumo de energia, gerando economia e menor impacto ambiental”, afirma. Além do professor, estudantes de graduação e pós-graduação da UFSC participaram da elaboração das normas, que levou cerca de dois anos para ser concluída.

A regulamentação completa está disponível no site do LabEEE

Por Débora Horn / Núcleo de Comunicação do CTC

UFSC divulga terceira chamada de Engenharia de Materiais

15/02/2007 11:38

O Departamento de Administração Escolar da UFSC está divulgando o edital n° 04 , de convocação de calouros 2007, referente à terceira chamada do curso de Engenharia de Materiais. Os cinco candidatos listados devem fazer sua matrícula no período de 14 a 22 de fevereiro.

O DAE está também divulgando o edital 03, com a chamada dos candidatos remanejados para o primeiro semestre do curso de

Engenharia de Materiais. Quatro estudantes foram contemplados.

Os editais estão disponíveis no endereço <a href=http://notes.ufsc.br/aplic/comunica.nsf?OpenDatabase

>http://notes.ufsc.br/aplic/comunica.nsf?OpenDatabase

Aniversário da Faculdade de Direito de Santa Catarina é lembrado em sessão solene

14/02/2007 17:53

O Reitor da UFSC, professor Lúcio José Botelho, e o Pró-Reitor de Ensino de Graduação, professor Marcos Laffin, estiveram presentes na sessão solene que a Assembléia Legislativa promoveu no dia 12/02, para comemorar os 75 anos de fundação da Faculdade de Direito – instituição que está nas origens do Curso de Direito da UFSC.

A diretora do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC, professora Olga Maria B. de Aguiar Oliveira, discursou sobre a trajetória da constituição do Curso de Direito da UFSC, acentuando as mudanças e as contribuições do curso no contexto da sociedade catarinense e brasileira.

O Reitor da UFSC enfatizou os desafios que os diferentes tempos têm apresentado a instituição pública. Ressaltou a contribuição do Curso de Direito e das pessoas nos diferentes tempos para a consolidação dessa graduação e do fazer universitário. Defendeu ainda a necessidade de uma outra universidade federal para o Estado.

A sessão solene foi apenas o primeiro evento da agenda comemorativa. O aniversário será repercutido em ações de valorização do curso durante todo o ano de 2007. Um projeto proposto pelo Centro Acadêmico de Direito XI de Fevereiro (CAXIF) pretende resgatar a história do curso, integrar graduandos e alunos já formados e valorizar o bacharel em Direito.

UFSC se une contra corte da URP

14/02/2007 15:17

A Administração da UFSC, a Andifes, a APUFSC e o Sintufsc fecharam posição, unânime, contra o corte da URP, que reduz entre 14 e 26,05% o salário de 1823 professores da universidade.

Em concorrida entrevista coletiva à imprensa, nesta quarta-feira, 14, no Gabinete do Reitor, o presidente da Apufsc, Armando Lisboa, anunciou que deu entrada com mandado judicial. O reitor Lúcio José Botelho, presidente interino da Andifes, sublinhou que, além dos recursos de ordem jurídica, a luta passa pela pressão política em Brasília.

O reitor entende que é preciso discutir os baixos salários pagos aos trabalhadores da educação. “Não se pode falar em prioridade para a educação sem a devida valorização dos profissionais”, lembrou.

A URP vem sendo paga há 16 anos e está incorporada ao cotidiano da categoria. “A situação é de desespero”, resumiu o presidente da APUFSC. Quanto a uma possível greve, prefere que sejam esgotados antes todos os instrumentos políticos e jurídicos

Livro da editora da UFSC reforça políticas públicas para crianças de zero a seis anos

14/02/2007 14:14

Experiências pedagógicas, científicas e políticas e que podem contribuir para o aperfeiçoamento de núcleos, creches e escolas, estão reunidas no livro Reflexões sobre a infância – Conhecendo crianças de 0 a 6 anos, organizado pela professora e pesquisadora Marilene Dandolini Raupp, integrante do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC (NDI) e ex-presidente nacional das Unidades Universitárias de Educação Infantil.

A obra reúne dez artigos de educadoras e pesquisadoras que abordam vários temas e assuntos relacionados à educação de crianças de zero a seis anos. São trabalhos sobre creches universitárias, suas origens e perspectivas; teses e dissertações; o direito à educação infantil; currículo e análises relativas à linguagem, leitura e escrita; formação continuada de professores, saúde, informática etc. Enfim, o livro é um mosaico que tem como fio condutor a política, a pesquisa e a prática desenvolvida nesse nível de ensino.

Os artigos, segundo sublinha a professora Eloísa Candal Rocha, contribuem para a consolidação da pesquisa no campo da educação infantil. No texto de cada uma das autoras, acrescenta, “imprime-se a marca do permanente esforço em expandir as bases sobre as quais fundaram seus conhecimentos, desde a formação inicial até a imersão cotidiana no exercício docente com crianças de 0 a 6 anos de idade”.

A ex-diretora do Centro de Ciências da Educação da UFSC (CED), Vera Lúcia Bazzo, “categorizou” os textos em três grupos: “temáticas relacionadas de alguma forma à história da educação infantil e ao Estado da Arte; temáticas preocupadas com as políticas públicas; e temáticas mais vinculadas aos processos cognitivos e de ensino-aprendizagem, considerando também as possibilidades de uso das novas tecnologias de comunicação em educação infantil”.

No prefácio a professora Sonia Kramer lembra que a educação infantil no Brasil é recente. “Direito das crianças, dever do Estado e opção da família, a educação infantil teve no final do século passado sua importância política reconhecida entre nós, seu papel social valorizado, sua responsabilidade educacional assumida, pelo menos pelos discursos oficiais”, sublinha.

Delineado este panorama, Sonia Kramer avisa que “trabalhar na educação requer de nós tanto inserção na pesquisa, quanto atuação prática conseqüente, como ainda militância política, sindical ou profissional, para que se concretizem as conquistas legais”. Para ela, a publicação, além de favorecer o processo de democratização do conhecimento, permite às autoras compartilhar com a sociedade o “impacto social do trabalho científico nas ações cotidianas e nas políticas públicas”.

A organizadora do livro, Marilene Dandolini Raupp, informa que as unidades de educação infantil nas universidades vêm reformulando suas funções e papéis. Direcionaram, por exemplo, sua atuação para além do cuidado e educação das crianças, passando também a servir de campo de estágio, campo de pesquisa e de observação. Algumas, como foi o caso do NDI da UFSC, ampliaram essas funções para a produção e socialização do saber.

Logo, frisa Raupp, “os determinantes da expansão das creches nas universidades federais originam-se em motivações exteriores às necessidades das crianças de 0 a 6 anos e, mais do que isso, exteriores à própria proposta da universidade”. Conclui que a proximidade com a vida universitária acaba por agregar desafios importantes à reflexão sobre a educação das crianças. “A resposta que algumas poucas unidades têm conseguido dar na direção de uma prática que alie ensino, pesquisa e extensão parece ser uma luz a iluminar o debate sobre a pertinência dessas unidades de educação infantil no âmbito universitário”.

O livro Reflexões sobre a infância é enriquecido ainda com artigos das educadoras Márcia Regina Goulart da Silva Stemmer, Giandréa Reuss Strenzel, Verena Wiggers, Jodete Bayer Gomes Fullgraf, Eli Maria de Melo Barreto, Maria Teresa Telles Ribeiro Senna, Elfy Margrit Göhring Weiss, Sônia Maria Jordão de Castro e Margareth Feiten Cisne.

Reflexões sobre a infância –

Conhecendo crianças de 0 a 6 anos

Marilene Dandolini Raupp (org.).

EdUFSC – Série Geral

247 p. R$ 28,20

Contatos com a organizadora Marilene Dandolini Raupp pelos fones: (48) 3721-9432, 3721-8917 (NDI/UFSC) e (48) 3733-8865 e (48) 9976-7294; e-mail: ndi@ced.ufsc.br e mariaupp@globo.com

Divulgado edital para processo seletivo do Pré-Vestibular da UFSC

13/02/2007 15:29

As inscrições para o extensivo do Pré-Vestibular da UFSC em 2007 abrem no dia 26. De todos os inscritos, 160 serão selecionados para o curso, que é inteiramente gratuito. Para ser aluno, o candidato deve ter concluído o Ensino Médio em escola pública ou em escola particular com bolsa integral; não fazer ou nunca ter feito um curso superior e precisa comprovar que, em razão de sua situação sócio-econômica, não pode cursar um pré-vestibular privado.

Documentos e formulários para a inscrição devem ser retirados 26, 27 e 28 de fevereiro das 9h às 18h, no hall da biblioteca central da UFSC. As inscrições, com entrega dos papéis exigidos e documentos pessoais vão ser nos dias 1, 2 e 5 de março no mesmo local e horário. Para conferir os documentos necessários, o edital do processo seletivo pode ser acessado no site www.cursinho.ufsc.br

Desde 2003, a UFSC oferece a oportunidade de estudantes que não podem pagar um pré-vestibular privado se prepararem para as concorridas vagas em universidades federais. O cursinho recebe o apoio da PREG, da PRAE e da PRDHS. O resultado será divulgado dia 28 de março às 18h, no site do cursinho e no hall da Reitoria.

Neste ano, as aulas começam no dia 2 de abril e vão ocorrer de segunda a sexta-feira, das 18h30min às 22h no Campus Universitário da UFSC.

Mais informações: 3721-8319

Por Janaina Cavalli/ bolsista de jornalismo da Agecom

Núcleo de Estudos da Terceira Idade oferece vários cursos

13/02/2007 14:45

No próximo dia 26 inicia o período de matrícula de novos alunos para as atividades no Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC (NETI). O interessado deve comparecer, a partir dessa data, no dia e no horário do curso escolhido, e depois de participar de uma aula de apresentação, a matrícula será efetuada.

Os cursos custam R$35,00 o semestre, com exceção do curso ‘Monitores 1ª fase’ que custa R$45,00. As matrículas encerram no dia 9 de março e as atividades do NETI começam no dia 12 do mesmo mês.

A novidade desse semestre é o curso de ‘Alfabetização para a Terceira Idade’, oferecido pelo NETI pela primeira vez. São vinte vagas disponíveis, mas o dia e local da atividade ainda não foram definidos. Abaixo a lista de cursos oferecidos, dia e horário da atividade e o número de vagas abertas:

CURSO – DATA e HORÁRIO – LOCAL –

Cinedebate I – 28/2 – 9h – NETI – 20 (vagas)

Contadores de História- 28/2 – 14h – NETI – 20 (vagas)

Crescimento Pessoal I – 26/2 – 8h30min – FEPESE – 40 (vagas)

Descobrindo a Felicidade-14/3 – 17h – NETI – 10 (vagas)

Espanhol I – 26/2 – 14h30min – NETI – 20 (vagas)

Esperanto I – 14/3 – 14h – CSE-4 – 20 (vagas)

Inglês A – 13/3 – 14h – CSE-6 – 20 (vagas)

Monitores 1ª Fase -13/2 e 28/2 -14h NETI – 20 (vagas)

Oficina de Teatro -14/3 – 15h – Teatro-DAC – 10 (vagas)

Mais informações no site www.neti.ufsc.br ou no telefone (48) 3721 6559.

Por João Gustavo Munhoz/ bolsista de jornalismo da Agecom

Trabalhos de conclusão da área de enfermagem são apresentados

13/02/2007 11:28

A coordenação e os alunos da oitava fase de Enfermagem da UFSC promovem, a partir desta terça (13/2), o Seminário Acadêmico de Projetos Assistenciais. No evento ocorrem as avaliações orais dos trabalhos de conclusão de curso dos graduandos, mas por ser aberto à comunidade acadêmica, o encontro pretende também fazer a integração entre as diversas áreas da saúde. Essa é a oitava edição do encontro e conta com 11 diferentes trabalhos desenvolvidos durante o segundo semestre de 2006.

Os trabalhos passam por um planejamento que permite a elaboração dos projetos, posteriormente avaliados por uma banca especializada. Se aprovados, são então executados e documentados em relatórios. O seminário vai expor as conclusões obtidas com as experiências vivenciadas pelos alunos. Com o foco na assistência à população, as temáticas escolhidas passam pelo aborto, saúde do trabalhador, educação e saúde, câncer e planejamento familiar, entre outros.

Para a professora e coordenadora da oitava fase do curso, Edilza Maria Ribeiro, essa é uma oportunidade de divulgar os estudos. “Antes a atividade era apenas interna, agora é possível compartilhar idéias”. Ela também ressalta a importância do dinamismo que a experiência oferece aos locais onde são realizados os trabalhos. “Os alunos mudam a rotina e cotidiano repetitivo que às vezes os hospitais têm”, diz.

Já a aluna Emanuella Soratto da Silva, que realizou o estudo ´Identificando e atuando nos chamados e respostas do recém-nascido de alto risco, em uma unidade de terapia intensiva baseadas no referencial humanístico de Paterson e Zderad`, diz que esse foi um trabalho gratificante pela atuação profissional. “A gente estava com um pé no campo de trabalho, atuando de verdade”, revela a estudante.

Na abertura será realizada a palestra “Transição do mundo acadêmico para o mundo profissional”, com a professora do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC), Mercedes Trentini. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no auditório do CCS no dia 13 de fevereiro, onde também acontecem as apresentações.

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Confira a programação:

DATA: 13/02/2007 – 3ª feira

14:00 ABERTURA OFICIAL

14:30 às 15:20 Palestra: “Transição do mundo acadêmico para o mundo profissional”Profª Drª Mercedes Trentini

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

15:25 às 16:10

Cuidados aos clientes em tratamento hemodialítico e seus cuidadores, com foco na educação em saúde.

Autoras: Mila Andrade Cunha; Camila Blum Weingartner; Jeniffer da Silva

Orientadora: Drª Denise Maria Guerreiro Vieira da Silva

16:10 às 16:30 INTERVALO

16:30 às 17:15

Atenção humanizada ao ser mulher em situação de abortamento a luz da teoria de Paterson e Zderad.

Autoras: Juliana Valentim e Vanessa Martinhago Borges

Orientadora: Evanguelia K. Atherino dos Santos

17:15 às 18:00

Saúde do trabalhador: promovendo a humanização junto à equipe de Enfermagem

Autoras: Alice Louise Pimentel Vieira; Gabrielle Lessa Barbosa; Renata Nicolodi Pereira; Rosemere Gesser Mendes

Orientadora: Francine Gelbke

DATA: 14/02/2007 4ª feira

14:00 às 14:45

Câncer: construindo caminhos para o cuidado de Enfermagem à criança e família em regime ambulatorial.

Autoras: Juliana Mendes Nascimento; Carolina D`avila; Silvia Tieko Kitahara e Aline Fernandes da Rosa

Orientadora: Ana Isabel Jatobá

14:45 às 15:30

Atenção Básica à Saúde: valorizando a educação permanente dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) numa perspectiva problematizadora

Autoras: Izauria Zardo; Jimeny Pereira Barbosa Santos; Carolina Muniz Schaff; Franciele Volpato e Vânia Marli Schubert Backes

Orientadora: Vânia Marli Schubert Backes

15:30 às 16:15

Assistência de Enfermagem Fundamentada na Teoria das Necessidades Humanas Básicas e nos princípios de Paulo Freire em um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU

Autoras: Juliana Jacques da Costa; Karina Garcia da Silveira; Cleusa Maria Benfica Oliveira

Orientadoras: Marta Lenise do Prado e Kenya Schmidt Reibnitz

16:20 às 16: 40 INTERVALO

16:40 às 17:25

Planejamento familiar com enfoque na comunidade

Autores: Alexandre Fernandes e Jadson Jovaert Mota Kreis

Orientadora: Fátima Büchele

DATA: 15/02/2007 5ª feira

13:40 às 14:25

A Enfermagem frente aos estressores de crianças/adolescentes e acompanhantes em situação de urgência e emergência sob a ótica de Betty Neuman

Autores: Júlio César de Oliveira; Martha Manara Sell; Marina da Silva Kleinubing

Orientadora: Edilza Maria Ribeiro

14:25 às 15:10

Identificando e atuando nos chamados e respostas do Recém-Nascido de Alto Risco, em uma unidade de terapia intensiva baseadas no Referencial Humanístico de Paterson e Zderad

Autores: Aline Piaceski Arceno e Emanuella Soratto da Silva

Orientadora: Maria Emília de Oliveira

15:10 às 15:55

Humanização do cuidado de Enfermagem ao paciente com câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna fundamentada na teoria de Paterson e Zderad.

Autores: Camila Miranda Cascaes; Joice Costa Karla Saibro Dutra e Juliana Martins Ribeiro Lopes

Orientadora: Ana Rosete C. R. Maia

Co- Orientadora: Ângela Alvarez

15:55 às 16:15 INTERVALO

16:15 às 17:00

Cuidando do adolescente em processo de adoecimento, fundamentado na Teoria de Imogene King, com enfoque na sexualidade

Autoras: Elisiane Scottini e Raquel de Siqueira

Orientadora: Jussara Gue Martini

Encerramento

17:00 às 18:00

Palestra com a Profª Drª Márcia Cruz Gerges

Calouros da UFSC fazem matrículas quinta e sexta-feira

13/02/2007 11:21

Os classificados no Vestibular da UFSC, para 1° e 2° períodos de 2007, devem se matricular nos dias 15 e 16 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, nas coordenadorias dos cursos para os quais foram aprovados.

Só poderão ser matriculados os candidatos que tenham concluído o Ensino Médio (2° Grau) ou estudos equivalentes, tornando-se nula a classificação dos que não apresentarem a prova de escolaridade até o dia da matrícula.

A escolaridade do candidato deve ser comprovada sob forma de fotocópia autenticada da certidão de conclusão e do histórico escolar do Ensino Médio, ou certidão de exame supletivo se for o caso.

O documento comprobatório da conclusão do Ensino Médio ou equivalente deve ainda satisfazer às seguintes exigências: explicitar o nome da entidade mantenedora; incluir o número do decreto do reconhecimento do curso, com a data da publicação no Diário Oficial e conter a assinatura com identificação (nome sotoposto em carimbo) do diretor do estabelecimento ou substituto legal. Não serão aceitos documentos rasurados ou com assinatura não identificada.

No ato da matrícula inicial, o candidato precisa ainda apresentar a seguinte documentação:

– fotocópia autenticada do documento de identidade com o qual se inscreveu no processo seletivo;

– fotocópia autenticada do título de eleitor, com comprovante de votação (se for o caso);

– fotocópia autenticada do documento comprobatório de estar em dia com as obrigações militares (sexo masculino);

– fotocópia autenticada do comprovante de vacinação contra rubéola, para candidatas do sexo feminino com idade até 40 anos;

– documento comprobatório de equivalência de Ensino Médio (2º Grau), expedido pela Secretaria de Estado da Educação, quando se tratar de candidato que tenha concluído esse nível de estudos no exterior;

– fotocópia autenticada do diploma de nível universitário, devidamente registrado, quando se tratar de candidato já graduado no nível superior de ensino;

– visto temporário IV aposto no passaporte, tendo até 30 dias após a sua chegada para obter o registro junto ao Departamento de Polícia Federal ou visto permanente quando se tratar de estudante estrangeiro;

– formulário de dados cadastrais, que acompanha o manual do candidato, devidamente preenchido.

A falta de um destes documentos implicará a não efetivação da matrícula, não cabendo recurso ou matrícula condicional.

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Projeto da UFSC recicla toneladas de lixo orgânico no Córrego Grande

13/02/2007 11:01

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Cinco toneladas de “lixo” orgânico foram transformadas em adubo no Parque Ecológico do Córrego Grande, em Florianópolis, no Mês de janeiro. O bairro produz 70 toneladas de resíduos orgânicos por mês e cerca de 7% estão sendo reaproveitados graças ao projeto Reciclagem Orgânica da Família Casca, do Departamento de Engenharia Rural da UFSC. A iniciativa, desenvolvida desde 2005, permite a coleta de restos de alimentos e produtos vegetais na comunidade e em troca fornece gratuitamente adubo fabricado com os resíduos orgânicos.

Em geral, o projeto arrecada em média uma tonelada de resíduos por mês. Devido a novas parcerias com condomínios e restaurantes – grandes geradores de restos de alimentos e produtos vegetais – a quantidade de material coletado em janeiro aumentou para cinco toneladas. A expectativa é de que o volume arrecadado tenha um crescimento ainda maior, já que o projeto busca novos parceiros. Toda a comunidade pode colaborar com a iniciativa, levando o seu “lixo” orgânico até o parque ecológico.

Além de possuir um ponto de entrega voluntária para que os moradores do bairro depositem a chamada “família casca”, o parque do Córrego Grande abriga oficinas de compostagem (transformação de resíduos orgânicos em adubo) de agroecologia e de produção de papel reciclado e brinquedos a partir de sucatas. Elas ocorrem aos sábados e este ano terão início em março.

“A idéia é fazer do bairro um exemplo para a cidade, para que cada bairro tenha o seu centro de reciclagem”, afirma um dos bolsistas do projeto e estudante de Agronomia da UFSC, Júlio Maestri. Mônica Auga, também bolsista e estudante de Agronomia complementa: “O projeto deve ser construído coletivamente, junto com a sociedade, porque um dia nós vamos sair daqui, mas eles vão ficar”. Atualmente, seis restaurantes e cerca de oito escolas do Córrego Grande são parceiros da iniciativa.

A partir deste ano, o projeto conta também com um ponto de entrega de óleo de fritura, graças à parceria com o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro). O resíduo é utilizado como biocombustível pela Cooperativa de agricultores, consumidores e artesãos da região serrana (Ecoserra). Para colaborar com o projeto, basta armazenar o óleo de cozinha em uma garrafa PET ou de vidro e levá-lo até o parque.

Fazem parte do Projeto Reciclagem Orgânica da Família Casca os professores e orientadores Paul Richard Miller e Antônio Augusto Alves Pereira, além de dez estudantes de Agronomia da UFSC, sendo nove bolsistas e um voluntário. O espaço do parque do Córrego Grande é cedido pela Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) e o apoio financeiro é das lojas DPASCHOAL.

Importância da reciclagem orgânica

A compostagem é uma maneira de minimizar os problemas ocasionados pela grande produção de “lixo” e sua deposição em lugares inadequados. Os resíduos de escolas, residências e restaurantes podem dar origem a um composto orgânico rico em nutrientes, usado em hortas orgânicas, que irão gerar alimentos sem que se utilize defensivos químicos. Além disso, o “adubo natural” resultante da compostagem não atrai animais e insetos (ratos, moscas, baratas, mosquitos, pulgas) que transmitem doenças como tifo, cólera e leptospirose.

A reciclagem orgânica também apresenta consideráveis vantagens econômicas, já que elimina os custos com coleta e tratamento dos resíduos.

O óleo de cozinha, quando despejado na pia, ocasiona a incrustação das paredes da tubulação e a conseqüente obstrução das redes coletoras, dificultando o tratamento de esgoto. Nos rios a presença do óleo também é nociva. Como é mais leve que a água, ele flutua formando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, o que compromete a base da cadeia alimentar aquática, de acordo com o site www.valeverde.org.br.

Com a reciclagem, o óleo de fritura pode servir como biocombustível, ou participar na produção de sabão.

Para mais informações acesse www.fotolog.terra.com.br/familia_casca; ou ligue para o professor Antônio Augusto Alves Pereira – 3721 5437

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Coletiva na UFSC sobre o corte salarial dos professores

13/02/2007 10:28

A Reitoria da UFSC, a Associação dos Professores da UFSC e a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), promovem nesta quarta-feira, dia 14, às 9h (até 10h), no Gabinete do Reitor, uma coletiva de imprensa para uma posição conjunta sobre os prejuízos à instituição e os reflexos para a categoria do corte da URP que reduz em até 26% o salário dos professores.

Participam o reitor Lúcio José Botelho, representando a UFSC e a Andifes (Botelho está como presidente interino), e o professor Armando Lisboa, presidente da APUFSC, além da comissão que trata do assunto na universidade, incluindo também os aposentados. Serão tratados ainda, além da questão dos salários no serviço público, a situação atual da Educação Pública Superior e possíveis saídas para reverter o quadro.

Contatos pelos e-mails: moaloth@hotmail.com e loth@editora.ufsc.br .

Livro da editora da UFSC reúne contribuições de pesquisadores em lingüística

12/02/2007 16:29

Sociolingüística e Ensino – Contribuições para a formação do professor de língua, organizado pelas professoras Edair Maria Gorski e Izete Lehmkuhl, e publicado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), além de reunir importantes ensaios de vários pesquisadores e pioneiros da área, é também uma homenagem ao Professor Emérito da UFSC Paulino Vandresen, que, em mais de 40 anos de vida acadêmica, teve papel relevante na história e valorização da lingüística brasileira.

O lançamento da obra coincide com o 35º aniversário do Programa de Pós-Graduação em Lingüística da UFSC. Cada capítulo do livro, lembra na apresentação o professor Fábio Lopes da Silva, “é um testemunho do sopro intelectual e ético que o homenageado infundiu nos corações e mentes desses discípulos”.

Conforme salientam as organizadoras, “a abordagem multifacetada da linguagem presente neste livro reflete as diferentes trilhas percorridas pelo professor Paulino Vandresen”. Todas, no entanto, levam a uma mesma direção: “a solidificação de uma área do saber voltada às questões da heterogeneidade lingüística, em diferentes níveis, e suas implicações no ensino”. Os co-autores da obra, regionalmente diversificados, em uma instância ou outra acompanham o homenageado no seu percurso, misturando-se à sua história.

São 16 textos convergindo no sentido de oferecer contribuições de ordem teórico-prática, abarcando, entre outros campos, política lingüística, bilingüismo, dialetologia, variação e mudança na fala e na escrita. Os ensaios são úteis principalmente para pesquisadores da área, alunos de Letras, professores de línguas e pessoas que lidam diariamente com a linguagem.

As organizadoras são pesquisadoras reconhecidas nacionalmente. Edair Maria Gorski é doutora em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e leciona na Graduação e Pós-Graduação da UFSC. Também é uma das organizadoras do livro Lingüística e ensino: reflexões para a prática pedagógica da língua materna (Insular).

Já Izete Lehmkuhl Coelho é doutora em Lingüística pela UFSC, onde também leciona. Ultimamente tem-se dedicado aos estudos sobre variação na sintaxe, numa abordagem que discute o conflito entre a língua utilizada em textos orais e escritos e a descrita pelas gramáticas tradicionais.

Sociolingüística e ensino –

Contribuições para a formação do

professor de língua

Edair Maria Gorski e Izete Lehmkhul Coelho (organizadoras)

EdUFSC

288 pg. R$ 26,00

Fones das organizadoras:

Edair – (48) 3331-9293, (48) 3232-3861 e (48) 9101-5914

e-mail: 48-3331-9293; 48-3233-1324

e-mail: izete@cce.ufsc.br

Nós, os “desURPados”

12/02/2007 09:31

Nós, os “desURPados”

Lúcio José Botelho – Reitor da UFSC

Recentemente assisti a um debate em um programa de televisão sobre os salários do Legislativo e do Judiciário, representados, respectivamente, por dois deputados federais e dois juízes.

Tentei falar enquanto o programa estava no ar, mas infelizmente não obtive êxito. Quis sugerir que alguém representasse também o Poder Executivo (poderia ser eu mesmo na condição de reitor e de vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de

Ensino Superior-Andifes).

Nada tenho contra a remuneração paga naqueles dois Poderes. Nem os entendo como exorbitantes. Considero, no entanto, aviltante, diante do que ficou exposto publicamente, os míseros R$ 1.750,00 estipulados como salário para um professor doutor em regime de Dedicação Exclusiva (DE).

Esse valor, acreditem, é o salário-base sobre o qual podem incidir algumas vantagens (gratificações, ganhos judiciais ou incorporações, que somam, no final da carreira, proventos da ordem de R$ 7.000,00 brutos.

O fato é que dentre os três Poderes, os profissionais do Executivo, principalmente os das áreas prioritárias (educação,saúde.etc), são os mais arrochados.

Nesse contexto de achatamento, há poucos dias cumprimos determinação

judicial, comunicando ao Ministério do Planejamento, o corte da URP, paga, por amparo judicial, desde de 1991, provocando perdas salariais entre 14 e 26% na categoria docente.

A retirada da URP, após 16 anos integrar a folha dos nossos professores, é, no mínimo, deprimente para qualquer dirigente universitário. Ainda mais em um país que parece, finalmente, ter conseguido debelar a inflação e estabilizado a economia.

O corte vem em uma hora quando a classe média encontra-se bastante combalida. Pior, em um momento de poucas perspectivas de recuperação do poder aquisitivo dos trabalhadores públicos, sobretudo das instituições federais de ensino.

Agora, quando demonstra acreditar que o investimento em educação, ciência, tecnologia e inovação é a única possibilidade de um futuro soberano, o País comete um equívoco que se choca frontalmente com essa política de Estado. O Governo e setores do Judiciário esquecem que o instrumento para a mudança passa necessariamente pelo respeito às pessoas e que uma educação de qualidade e uma Universidade forte, preparada para ajudar o País, exige professores reconhecidos e motivados.

Não é para menos que, a cada golpe desses, mais e mais professores abandonem a universidade pública, desperdiçando o investimento feito pelo Estado ao longo dos anos.

Se não aspiramos os salários dos demais Poderes, exigimos, pelo menos, um pouco mais de dignidade e consideração.

Não aceitamos o nivelamento por baixo. O justo, evidentemente, seria estender a URP a todos os docentes das IFES e não retirá-la como se fez na UFSC.

Carnaval nos Açores é tema de exposição fotográfica na UFSC

09/02/2007 17:53

Em meados do século 18, chegavam os primeiros açorianos no Sul do Brasil. Hoje, ainda ouve-se sobre a grande influência que os povos dos Açores gerou na configuração sócio-cultural e estética do litoral catarinense – e de Florianópolis. Entretanto, muito se perdeu, e em diversas vezes só se tem a noção dessa influência – e não da cultura açoriana propriamente dita; “palpável”. No dia 12 de fevereiro, inicia uma exposição fotográfica na UFSC que é uma boa alternativa para o contato com a cultura tradicional de parte do arquipélago português, tão importante na história de Florianópolis.

“O Carnaval na Ilha Terceira – Um Festival de Teatro Popular” é um trabalho do fotógrafo Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC, que retrata o carnaval tradicional em uma das ilhas dos Açores – a Ilha Terceira. A exposição vai até o dia 30 de março e ocorre no espaço cultural do próprio NEA, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14 às 17h. A apresentação da exposição é do escritor Álamo de Oliveira, que já compôs diversas marchas para este carnaval e foi responsável por várias montagens teatrais e bailinhos de carnaval.

A exposição é resultado de uma maratona fotográfica chamada “Gestos e Gente no Carnaval Terceirense”, que aconteceu no carnaval de 2006 e foi organizada pela Presidência do Governo Regional dos Açores. A proposta era de fotografar os “Bailinhos”, manifestações populares que acontecem somente na Ilha Terceira, durante os três dias de carnaval. Fotógrafos do Brasil, Canadá e EUA – países com forte migração açoriana – foram convidados para o projeto. No Brasil, participaram fotógrafos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – representada por Joi Cletison.

Na Ilha Terceira temos duas cidades: Angra do Heroísmo (patrimônio da UNESCO) e Praia da Victoria.

O que são os bailinhos?

Cada freguesia (bairro) organiza o seu próprio grupo, que compõe uma música (letra e arranjos), monta uma coreografia, cria um figurino próprio e depois ensaia. Nas noites de carnaval, as freguesias se apresentam em sua localidade e depois percorrem as diversas comunidades da Ilha fazendo apresentações.

O fotógrafo Joi Cletison viveu esta experiência nos quatro dias de carnaval de 2006, fotografando às tardes, noites e nas madrugadas de sábado a terça-feira de carnaval. Cletison capturou mais de 900 imagens do grande festival. “Funciona perfeitamente sem que ninguém seja responsável pela organização. Sai um grupo e entra outro, o público é fiel permanece ali o tempo todo, mantendo os teatros lotados. Cada grupo cuida do tema, letra, música, figurino, transporte e recursos financeiros para montagem. A comunidade oferece apenas o espaço para apresentação e um lanche. Cada grupo chega a fazer oito apresentações durante a noite em locais diferentes, e usam como tema os acontecimentos corriqueiros do dia a dia, como a “política”, relata o fotógrafo e historiador, especialista na história de Santa Catarina.

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA)

Responsável pela organização da exposição, o NEA foi criado em 1984 com o propósito de realizar pesquisas em prol do resgate da cultura açoriana. Foi reestruturado em 1992, com uma nova filosofia: continuou sendo um pólo de pesquisa e investigação sobre a cultura açoriana no Estado, mas com a inclusão de trabalhos comunitários. Hoje, tais trabalhos atingem todo o litoral de Santa Catarina com cursos, palestras, mapeamento cultural e reciclagem para professores.

Pelo NEA foi criada a Festa da Cultura Açoriana, para mostrar o que há de mais significativo e autêntico nesta herança cultural, e um Conselho Deliberativo com representantes das instituições culturais, universidades e Prefeituras Municipais do litoral catarinense. Hoje o NEA/UFSC atua em parceria com mais de 40 municípios da costa do estado, numa área de 15.000 quilômetros quadrados e tem um público alvo de mais de 1.300.000 de pessoas.

Mais informações pelos telefones 48 37318605, 48 99828938 ou via e-mail: joi@nea.ufsc.br

As fotografias da exposição poderão ser retiradas no endereço www.nea.ufsc.br/carnaval.zip


Agenda comemorativa marca 75º aniversário da Faculdade de Direito de Santa Catarina

09/02/2007 16:23

Será realizada na segunda-feira, 12/2, às 19h, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, sessão solene comemorativa do 75º aniversário da Faculdade de Direito – instituição que está nas origens do Curso de Direito da UFSC. A Faculdade foi fundada em 11 de fevereiro de 1932. A sessão solene será apenas o primeiro evento da agenda comemorativa. O aniversário será repercutido em ações de valorização do curso durante todo o ano de 2007. Um projeto proposto pelo Centro Acadêmico de Direito XI de Fevereiro (CAXIF) pretende resgatar a história do curso, integrar graduandos e alunos já formados e valorizar o bacharel em Direito.

Para a realização do projeto, foram formadas nove equipes, que estão abertas à participação de estudantes, servidores e professores. As principais metas do trabalho são: resgate histórico, criação de uma revista comemorativa e reformulação da identidade visual. A professora Olga Maria de Oliveira, diretora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), pretende promover uma exposição de fotos históricas no hall da reitoria. A pesquisa de documentos, relatos e personagens do curso será transformada em painéis, livro de fatos e fotos e material para o site e a revista comemorativa.

A revista terá uma tiragem de aproximadamente mil exemplares e somente uma edição. Segundo a diretora do CCJ, serão tratados os grandes temas do Direito, sobre os quais professores, alunos e funcionários do centro poderão escrever. A revista vai contar um pouco da história do curso e destacar o trabalho com a comunidade através do trabalho do Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ) e atividades de extensão. Para a reformulação da identidade visual, será recuperado o brasão do curso, elaborada uma logomarca dos 75 anos e há a idéia de criar um mascote vinculado à Associação Atlética. Banners, faixas, adesivos e camisetas vão firmar a nova identidade visual.

Em abril, nos dias 10, 11 e 12, um congresso contará com a presença de Cleber Francisco Alves, professor da Universidade Católica de Petrópolis. Ele vai ministrar uma palestra sobre defensoria pública. “Destaco esta palestra, porque Santa Catarina é o único estado que não possui defensoria pública”, diz Mathias Ehlert, presidente do CAXIF. Em setembro, mês em que o Centro Acadêmico foi criado, será realizado um baile de gala. O evento reunirá atuais e ex-alunos do curso.

Sobre as conquistas da Faculdade de Direito nestes 75 anos, Ehlert e Olga de Oliveira comentam a inauguração do Escritório Modelo de Assistência Jurídica (EMAJ) e o recebimento do selo de qualidade OAB RECOMENDA. Em Florianópolis, o curso da UFSC é único que recebeu este selo. Com relação ao EMAJ, lembram que a partir da sétima fase e assistidos por professores, os alunos têm a oportunidade de trabalhar na área. do direito, conciliando qualificação profissional e atendimento à comunidade carente.

Histórico

No dia 11 de fevereiro de 1932, José Arthur Boiteux e nomes como Henrique da Silva Fontes, Othon da Gama Lobo D’Eça, Nereu de Oliveira Ramos, Alfredo Von Trompowsky, Fulvio Coriolano Aducci, fundaram, no município de Florianópolis, a Faculdade de Direito de Santa Catarina.

A primeira sede foi na rua Felipe Schimidt, esquina com a praça XV de Novembro. Dois anos mais tarde, o governo do estado adquiriu, na rua Esteves Júnior, um prédio para as novas instalações da faculdade. Em 1980, a sede passou para o Campus Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina.

O primeiro concurso vestibular ocorreu em 11 de abril de 1932, com a aprovação de 23 candidatos. O Centro Acadêmico XI de Fevereiro foi fundado no dia 2 de setembro de 1932. O nome do centro remete à data de fundação da Faculdade.

O curso de Direito da UFSC é o mais antigo do estado. Figuras destaque na sociedade catarinense, como o atual governador Luiz Henrique da Silveira, o ex-governador Esperidião Amin, o ex-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Napoleão Xavier do Amarante, e o atual presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Pedro Manoel Abreu, fazem parte da história do curso.

Mais informações com a professora Olga Maria de Oliveira, telefone 48 3721 9479,

Também com Mathias Ehlert, presidente do Centro Acadêmico de Direito, fone 9615 3097

Por Janaina Cavalli / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC

Estudantes de jornalismo recebem bolsas da Agência de Notícias dos Direitos da Infância

09/02/2007 14:58

Duas alunas do curso de jornalismo da UFSC tiveram os seus projetos de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) selecionados para a bolsa do programa InFormação . Marina Gazzoni e Miriane Campos receberão um auxílio mensal de R$ 300,00, durante seis meses, para desenvolver os seus projetos. O programa, que visa a cooperação para a qualificação de estudantes de jornalismo, é promovido pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) e pela Fundação Kellogg.

Ao todo foram selecionados 27 estudantes, escolhidos entre alunos de 38 universidades de 13 estados. Em comum, os trabalhos têm o foco na relação entre comunicação e a agenda social brasileira. Entre os temas escolhidos pelos estudantes estão cultura popular, rádio comunitária, violência doméstica e jornal de bairro. Segundo os organizadores, o objetivo do programa é estimular futuros jornalistas a aprofundarem o seu contato com as principais questões sociais que afetam o País.

Favela nas dunas

Foi justamente através das conseqüências sociais de um fenômeno da natureza que Marina Gazzoni entrou em contato com o tema do seu TCC. Logo após a passagem de um ciclone extratropical por Florianópolis, em agosto de 2005, a estudante leu uma notícia na internet sobre as conseqüências do fenômeno atmosférico na comunidade Vila Arvoredo, localizada na Praia dos Ingleses. “Achei surpreendente o fato de existir uma favela sobre as dunas e por isso escolhi o tema para fazer uma reportagem para a disciplina de Redação V.” A greve, entretanto, atrasou um pouco os planos de fazer a matéria, que acabou sendo concluída apenas em março de 2006. Sem conseguir tirar a história da cabeça e com muito material já apurado, a estudante decidiu utilizar a reportagem como embrião do seu projeto de TCC.

O TCC de Marina – Vila Arvoredo: retrato social, político e ambiental da ocupação irregular das dunas da Praia dos Ingleses – será apresentado sob a forma de uma série de reportagens, seguindo o modelo da revista Observatório Social. Segundo a estudante, a idéia é dar visibilidade a um tema local pouco discutido na imprensa catarinense. “Florianópolis atrai novos moradores por sua beleza natural e por ser a capital brasileira com melhor IDH. Revelar a realidade de mais de 700 pessoas que vivem em condições precárias de habitação sobre as dunas da Praia dos Ingleses mostrará que a qualidade de vida aqui não é para todos.”

A orientadora, Tattiana Texeira, foi quem sugeriu à Marina inscrever o projeto para concorrer a uma das bolsas do programa InFormação. Em termos financeiros, a bolsa vai permitir que a estudante possa se dedicar exclusivamente ao TCC, sem precisar buscar um estágio remunerado. Mas, segundo a estudante, o aspecto mais estimulante é o fato do trabalho ter sido escolhido entre projetos de todo Brasil. “O apoio da Andi também inclui a apresentação do projeto no Colóquio sobre Mídia e Agenda Social Brasileira. Isso dará visibilidade nacional para um problema social e ambiental de Florianópolis.”

Criança e informação jornalística

A Capital também estará presente no trabalho de Miriane Campos. Sob a orientação do professor Carlos Locatelli, a estudante vai pesquisar o tema “Informação jornalística televisiva para crianças: um estudo sobre as notícias consumidas por crianças de 10 e 11 anos em Florianópolis”. A idéia de concorrer a uma das bolsas do programa InFormação veio através de um e-mail encaminhado pela colega Marina Gazzoni. A partir daí, Miriane começou a pensar em uma forma de relacionar televisão – sua área de interesse acadêmico – comunicação e agenda social brasileira. A idéia de trabalhar com crianças veio como sugestão do próprio edital do programa, que daria preferência a trabalhos que envolvessem políticas públicas destinadas a crianças e adolescentes.

Em meio às suas pesquisas, a estudante acabou descobrindo o TCC “Jornalismo para crianças: um estudo sobre práticas culturais e consumo de mídia junto a crianças de 10 e 11 em Florianópolis”, apresentado por Cláudia Garzel, jornalista formada pela UFSC em 2005. ”O trabalho dela foi minha principal fonte de inspiração”, afirma. Miriane pretende agora dar continuidade ao trabalho de Cláudia, selecionando um recorte específico que complemente os dados coletados pela jornalista em 2004. “Uma das informações colhidas pela Cláudia mostra que 74% das crianças entrevistadas têm a televisão como meio de comunicação preferido.” Partindo dessa informação, a estudante pretende investigar o tipo de informação consumida por essas crianças e se há diferença nesse consumo entre os alunos de escolas públicas e privadas. “A intenção é priorizar perguntas que busquem descobrir como as crianças ficam sabendo das notícias, que tipo de programa televisivo elas assistem e por qual tipo de informação jornalística elas demonstram maior interesse.” A forma de apresentação – monografia – foi escolhida pela vontade da estudante de seguir carreira acadêmica. “Acho que essa bolsa vai fazer diferença no meu currículo.”

As estudantes receberão a bolsa do programa InFormação de fevereiro a julho deste ano. Ainda este semestre, a expectativa é que seja publicado o edital para a concessão de novas bolsas. Estas devem financiar a pesquisa de outros estudantes por cinco meses, de agosto a dezembro de 2007. Além de oferecer bolsas de TCC’s, o programa InFormação possui ainda outras iniciativas, como concursos de monografias, dissertações e teses; disciplinas oferecidas em conjunto com algumas instituições de ensino superior; e banco de trabalhos acadêmicos.

Mais informações:

Marina Gazzoni – marinagazzoni@gmail.com

Miriane Campos – mirimc@terra.com.br

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições para bolsa nos cursos extracurriculares de língua estrangeira abrem dia 14 de fevereiro

09/02/2007 09:30

Abertas de 14/2 a 13/3 as inscrições para bolsa nos cursos extra curriculares de lingua estrangeira, para estudantes de graduação da UFSC /março 2007.

Local, horário e periódo de inscrição:

Local: Coordenadoria de Serviço Social(CoSS) / PRAE, no térreo do Prédio da Reitoria, Campus Universitário, Trindade.

Nos seguintes horários : Das 8h às 11h30min e das 14h às 17h.

Período de inscrição: de 14/2/07 a 13/3/07.

Documentos necessários para inscrição: cadastro sócio-econômico aprovado na CoSS/requerimento,comprovante de matrícula e histórico atualizados.

Último dia para retirada do cadastro sócio-econômico: 7/3/07

Último dia para devolução do cadastro sócio-econômico e da documentação comprobatória: 9/3/07.

Informações no telefone: 3721- 9341

Coordenadoria de Serviço Social/Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

Entrega dos relatórios de estágio não-obrigatório termina no final do mês

08/02/2007 17:23

Os alunos que estão realizando, realizaram ou abandonaram estágios durante o segundo semestre de 2006 devem entregar até o final de fevereiro o relatório de estágio não-obrigatório (RAENO). O documento pode ser encontrado no site http://www.reitoria.ufsc.br/estagio/formularios/RAENO.doc, devendo ser preenchido e entregue nas coordenarias de estágio dos respectivos cursos. A entrega do documento é obrigatória para pedidos de outros estágios.

O formulário é relativo ao semestre em que a experiência ocorreu e os alunos deverão informar dados sobre as atividades desenvolvidas, como as habilidades utilizadas no estágio se relacionaram com a teoria aprendida em sala de aula, a importância da atividade e o que poderá ser aproveitado para o trabalho de conclusão de curso ou monografia, se for o caso. Na UFSC os estágios podem ser obrigatórios, previstos nos currículos dos cursos, e não-obrigatórios, por escolha dos próprios alunos.

A atividade também é responsabilidade da UFSC como parte do ensino na graduação e o relatório faz parte do acompanhamento pedagógico. O estágio precisa ser compatível com os horários escolares dos alunos e ao acadêmico só é permitida a realização de um por vez. Segundo a legislação, estágio curricular, são as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais da vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino (Art.2º Dec. 87.497/82).

O número de vagas para estágio vem aumentando na UFSC. Segundo o Departamento de Estágios da universidade, em 2003 eram 3.098. Atualmente, existem 6.518 contratos cadastrados no sistema.

Mais informações pelo e-mail estagio@reitoria.ufsc.br ou no telefone 37219296 e 37218308.

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Espaço Cruz e Sousa da EdUFSC torna literatura catarinense mais acessível

08/02/2007 15:00

A Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) inicia o semestre com uma nova promoção em favor do livro, do autor e da literatura catarinense.

A livraria do Espaço Cruz e Sousa, que funciona na sede da EdUFSC, no Campus Universitário da Trindade, em Florianópolis, está oferecendo descontos de 20% para todos os títulos de literatura catarinense.

O Espaço Cruz e Sousa, coordenado atualmente pela bibliotecária Leonita C. Fernandes, está sendo transformado em referência da literatura produzida em SC e por catarinenses.

Segundo o diretor da editora, professor Alcides Buss, “esta é uma forma de contribuir para a valorização dos nossos autores”.

Já a redução dos preços das obras deverá, na opinião de Buss, estimular o hábito da leitura.

Mais informações ou entrevistas com Alcides Buss (3721-9408, 3721-9605 e 9972-3045) e com Leonita Fernandes (3721-9686 e 98119-1137).

Processo seletivo para pós em Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial inicia nesta sexta-feira

08/02/2007 14:53

Acontece nesta sexta-feira pela manhã a primeira etapa do processo seletivo para o curso de Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial, que será oferecido pelo Centro de Ciências da Educação (CED) em parceria com os ministérios da Educação e de Desenvolvimento Agrário. A prova escrita será realizada nos dois auditórios do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), a partir das 9h.

Ao todo, serão 174 candidatos concorrendo a 45 vagas. Segundo a coordenadora do curso, Célia Regina Vendramini, o público-alvo pretendido foi alcançado. “A grande maioria dos inscritos está ligada à atuação sócio-educativa no meio rural”, afirma. Esta primeira etapa pretende avaliar a capacidade de escrita do aluno, além de verificar o seu envolvimento com alguma prática educativa no campo e o interesse no curso. Ainda nesta sexta-feira inicia a segunda etapa da seleção. A partir das 14h de sexta-feira e das 8h de sábado, todos os candidatos vão passar por entrevistas individuais em salas do Núcleo de Investigação do Desenvolvimento Humano (Nucleind/CED).

As aulas começam em abril. O curso será dividido em encontros presenciais e trabalhos efetuados nas próprias comunidades nas quais os estudantes estão inseridos. Até fevereiro de 2008, os estudantes terão participado de sete etapas presenciais, sendo que cada uma é formada por sete a 15 dias de aula. As apresentações das monografias devem ser feitas entre fevereiro e julho de 2008.

O objetivo do curso é estreitar, nos territórios rurais, os laços entre professores, educadores, técnicos e lideranças de movimentos sociais organizados e a conseqüente ampliação de sua capacidade de pesquisa, reflexão teórico-analítica e operacional. Os alunos serão preparados para atuar na coordenação e implementação de ações educacionais, nas dinâmicas de desenvolvimento nos territórios rurais e na formulação de uma política nacional de educação do campo.

Mais informações no site www.ced.ufsc.br/educampo, pelo e-mail: educampo@ced.ufsc.br ou telefone (48) 3331-8714, no período matutino.

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Florianópolis rumo a uma cidade sustentável

08/02/2007 14:48

Prestes há completar 281 anos, Florianópolis vem sofrendo os problemas típicos de cidade grande, caos no trânsito em horários de pico, crescimento desenfreado, zonas de preservação permanente sendo devastadas, problemas no transporte público, saneamento básico e segurança pública, são algumas das questões que merecem cuidados especiais. Para que estas questões sejam amplamente discutidas e revistas, a Prefeitura Municipal de Florianópolis vem deflagrando o processo do PDP (Plano Diretor Participativo), conforme a lei nº 10.257/2001, Estatuto da Cidade, que torna obrigatória a participação da sociedade na elaboração e revisão do Plano Diretor do Município.

Em Florianópolis este processo iniciou a partir do dia 1º de agosto de 2006, com a Audiência Pública realizada no Teatro Álvaro de Carvalho, ficando definido que o Núcleo Gestor seria composto por 10 representantes do governo (já escolhido), 16 representantes da sociedade civil organizada (já escolhidos), 13 representantes distritais a serem escolhidos pela comunidade nas Audiências Públicas Distritais.

O Núcleo Gestor que tem como objetivo facilitar e defender a efetiva participação no processo de revisão do Plano Diretor Participativo. Após a formação deste grupo foram realizadas 13 Audiências Públicas Distritais para a definição dos titulares, suplentes e núcleos distritais, fechando a composição do Núcleo Gestor Participativo de Florianópolis.

Atualmente o IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), vem realizando semanalmente reuniões com o Núcleo Gestor e técnicos do IPUF para a definição do planejamento do PDP do município, que deverá ser desenvolvido no decorrer deste ano. As leituras técnicas estão sendo elaboradas por profissionais do IPUF, que posteriormente serão adaptadas e apresentadas aos distritos. Segundo Jeanine Tavares Diretora de Planejamento do Plano Diretor Participativo está previsto para os meses de março e abril a capacitação do Núcleo Gestor. Essa iniciativa tem por objetivo nivelar todos os membros do Núcleo, para que estes possam compreender o processo e participar ativamente na elaboração do PDP de Florianópolis.

Várias ações estão previstas para informar a população sobre as etapas e a deflagração do processo do Plano Diretor Participativo, dentre elas destacam-se, a criação de um site e de um vídeo institucional e uma cartilha, contendo assuntos relacionados ao tema.

O que é um Plano Diretor Participativo

O Plano Diretor Participativo (PDP) é o que garante aos cidadãos o direito a uma cidade sustentável e com uma melhor qualidade de vida, para que se tenha uma cidade com condições dignas de morada e de trabalho. O PDP assegura aos cidadãos a participação nas decisões públicas que envolvem o município.

O PDP é uma lei que define uma melhor forma de ocupação do território, que abrange as áreas urbanas e rurais, respeitando as suas características sociais, culturais e ambientais, com a participação efetiva da sociedade. Porém quem dita as regras do PDP é o Estatuto da Cidade.

Segundo o Estatuto, as cidades que devem ter um Plano Diretor, são as que têm mais de 20 mil habitantes, que estejam situadas em metrópoles e em áreas de especial interesse turístico ou inseridas em área de influencia de empreendimento com relevante impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

Fonte: IPUF / Por Ana Bárbara Mendonça

Assessoria de Imprensa do Plano Diretor Participativo

  • Página 2 de 3
  • 1
  • 2
  • 3