EXTENSÃO: Ministra Marina Silva abre Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

20/10/2006 18:17

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, faz na segunda-feira, 23/10, às 9h, a palestra de abertura do 3º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU). ‘Sustentabilidade: criando tecnologias, inovando resultados’ é o tema do encontro que tem como objetivo reforçar a relação das universidades do país com a comunidade, além de reunir pessoas de todo o Brasil para discutir e conhecer as novidades no campo da extensão universitária.

A palestra de abertura acontece às 9h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos. O congresso será realizado de 23 a 25 de outubro, com a apresentação de quase 1.500 projetos de extensão. A expectativa é de que cerca de 2.500 pessoas participem do encontro.

A relação dos cursos oferecidos e outras informações estão disponíveis no site www.cbeu.ufsc.br

UFSC volta com medalhas da XIX Copa Unisinus

20/10/2006 17:45

A UFSC acaba de participar da XIX Copa Unisinos, competição poliesportiva universitária realizada de 12 a 15/10 na cidade de São Leopoldo/RS. Ao lado de mais de 19 Instituições de Ensino Superior (16 particulares e três públicas), a UFSC integrou a copa aberta a instituições de todo o Mercosul.

A UFSC se destacou nos esportes coletivos, conquistando o segundo lugar no Basquete feminino, ficando com as terceiras colocações no Handebol masculino e Voleibol feminino. No Atletismo, levou cinco medalhas com Camila Aimbiré (bronze nos arremessos de disco e martelo), Liz Meneghello de Abreu (prata nos 200m e 400m rasos) e Luís Antonio Pereira de Lima (prata nos 10.000m).

“É importante ressaltar a importância da competição, uma das maiores do país na categoria, e o fato de que a UFSC concorreu com instituições privadas que podem oferecer bolsas de estudo e salários a atletas de alto nível, algo inviável para o ensino público superior.”, avalia o professor do Centro de Desportos, Mario Luiz C. Barroso.

Informações adicionais:

Site com todos os resultados: www.unisinos.br/copaunisinos

Técnico do Voleibol feminino / chefe de delegação: prof. Mario Luiz C.Barroso – 9973-7817

Técnico do Handebol masculino: prof. Daniel Giordani Vasques – 9914-7911

Técnico do Handebol feminino: acad. Marcelo Queiroz Fróes – 9958-1246

Técnica do Basquete feminino: professora Greice Kelly Cipriani – 8407-7765

Técnico do Futebol e Futsal masculinos:acad. Gabriel Bussinger – 9607-4269

EXTENSÃO: crianças da Serrinha usufruem espaço do Núcleo de Desenvolvimento Infantil

20/10/2006 11:40

Sábado de brincadeiras

Sábado de brincadeiras

Para otimizar o espaço do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e proporcionar a crianças carentes novas vivências, nasceu o projeto de extensão “Um, dois, três e já, lá vamos nós! Vivenciando um projeto de educação itinerante”. Trabalhando desde 2004 com as crianças da comunidade da Serrinha, um grupo de professores e estudantes da UFSC desenvolve quinzenalmente, aos sábados, várias atividades sócio-educativas.

O projeto começou em parceria com a Associação dos Moradores da Serrinha. Primeiro o grupo subiu o morro com alguns brinquedos, como a cama-elástica, para apresentar a idéia aos moradores. “Era preciso que as crianças e os pais conhecessem a gente e o nosso trabalho”, explica a coordenadora do projeto, Margareth Feiten, professora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC.

Apresentada a idéia, ainda faltava o transporte das crianças até a sede. A solução do deslocamento veio de uma parceria firmada com a empresa de transportes urbanos Transol. A empresa busca as crianças no começo da tarde, quando iniciam as atividades no NDI, e depois ao anoitecer faz o retorno, tudo gratuitamente.

Fotos cedidas pelo projeto

Fotos cedidas pelo projeto

A professora Margareth Feiten Cisne divide a coordenação do projeto com o professor Gilberto Lerina, também do NDI. Para os trabalhos nos sábados Margareth conta com o apoio das professoras Sônia Maria Jordão de Castro, Regiane Parisi Freitas e Tatiana Benedet, e outros dez alunos voluntários, todos do núcleo. O aluno do curso de Educação Física, Rodrigo Lacerda, também trabalha com o grupo.

Durante os sábados em que o projeto acontece são desenvolvidas inúmeras atividades, que incluem pintura, modelagem, brincadeiras de roda, esportes e marcenaria. São também programadas idas à praia, ao teatro e ao cinema. “Muitas dessas crianças sequer conheciam um cinema ou mesmo a ilha onde moram”, afirma a coordenadora.

A criatividade é parceira dos educadores. Os recursos necessários para a manutenção do programa, como o lanche oferecido às crianças e o material utilizado, vêm de doações da comunidade em geral, e do dinheiro conseguido com a venda de latinhas de alumínio para a reciclagem. O grupo faz a arrecadação das latinhas com as crianças da creche do NDI, que são filhos de funcionários e estudantes da UFSC e freqüentam o local diariamente.

O projeto de extensão atende cerca de 40 crianças de quatro a dez anos. “Mas há uma fila querendo entrar e nós não temos mais capacidade”, diz Margareth. A coordenadora também informou a necessidade de se pensar em uma linha de atendimento para os adolescentes.

Para os coordenadores, o maior ganho com a iniciativa é justamente a possibilidade de ampliar o universo cultural das meninas e meninos, aproveitando um espaço que é público, para que eles possam, ao mesmo tempo, desfrutar a infância e fugir da violência.

Mais informações com a professora Margareth Cisne, fone 3331 9432

Por Juliana Schwartz Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

EXTENSÃO: projeto analisa moluscos cultivados em Santa Catarina

20/10/2006 11:30

O Laboratório de Virologia Aplicada (LVA), do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC (MIP), realiza análises para verificar o nível de poluição existente em moluscos comestíveis e nas águas do litoral catarinense. Com o projeto de extensão “Monitoramento da sanidade de ostras de cultivo para o vírus da hepatite A e Salmonella entérica serovar Thyphimurium”, o laboratório do MIP emite laudos sobre as condições sanitárias de ostras aos produtores do estado.

O projeto de pesquisa começou em 1998, quando a UFSC passou a integrar o programa “Brazilian Mariculture Linkage Program (BMLP)”, que atuou no país de 1994 a 2003 e foi financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA). De acordo com a coordenadora do LVA, Célia Regina Monte Barardi, os primeiros cinco anos do BMLP foram destinados ao apoio para o desenvolvimento da maricultura. A partir de então, teve início a fase de consolidação da atividade, etapa em que o laboratório da UFSC foi convidado a participar.

O LVA trabalha com diversos tipos de bactérias e vírus entéricos que podem ser transmitidos por moluscos. A doutoranda em Biotecnologia, Adriana de Abreu Corrêa, explica que os moluscos se contaminam quando esgotos contendo fezes humanas infectadas são liberados no mar em que os animais são cultivados. “Como são filtradores, absorvem a matéria orgânica da água e se tornam transmissores da doença. Os seres humanos se contaminam devido ao hábito de comer ostras cruas ou ‘levemente cozidas’, de forma que os patógenos não são inativados pelo calor”, afirma.

Durante o verão o problema se agrava, pois as águas tornam-se mais poluídas. Com o aumento da população nessa época do ano, devido à chegada de turistas, ocorre maior produção de esgoto. Ainda durante a estação a ocorrência de chuvas é mais freqüente, o que faz com que os sedimentos sejam arrastados com maior facilidade.

Grande parte dos produtores catarinenses não exporta seus moluscos porque, segundo as pesquisadoras da UFSC, a legislação de países como os da União Européia é muito mais rigorosa do que a existente no Brasil. Além disso, nem todos os produtores do estado possuem o certificado do Serviço de Inspeção Federal (SIF).

A quantidade máxima de coliformes fecais aceitável, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é de 43/100mL de água, enquanto que vírus entéricos e bactérias do tipo Salmonella não são tolerados nem em quantidades mínimas.

Processo de Depuração

Uma das possibilidades de eliminar patógenos dos tecidos das ostras é submeter esses organismos a um processo de depuração. Adriana Corrêa trabalhou com pesquisas na área durante seu mestrado e explica que o processo – muito utilizado em grandes mercados produtores de moluscos bivalves, como a União Européia – tem por objetivo a eliminação de microorganismos dos tecidos dos moluscos.

Na depuração, os animais não ficam diretamente no ambiente marinho, eles permanecem em tanques com água salina. O princípio é a manutenção dos molucos, durante determinado período de tempo, em contato com água limpa, sob condições controladas, para que através do mecanismo natural de filtração os patógenos presentes na carne sejam excretados nas fezes dos moluscos.

No Brasil, a depuração não é uma prática estabelecida e há poucos trabalhos relacionados a pesquisas sobre esse processo. O laboratório de Virologia Aplicada da UFSC desenvolve pesquisas na área e, de acordo com a doutoranda, bons resultados já foram obtidos em estudos sobre depuração de ostras contaminadas com Salmonella Thyphimurium. Além disso, novos estudos começarão sobre a dinâmica de depuração de patógenos entéricos virais.

Para mais informações ligue: professora Célia Regina Monte Barardi – 3331 52 07 ou mande e-mail para: cbarardi@ccb.ufsc.br

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

EXTENSÃO: UFSC desenvolve projeto voltado à saúde na terceira idade

20/10/2006 11:08

A UFSC tem uma proposta de “Atenção integral à saúde do idoso”. A idéia levou à criação de um projeto de extensão, que começou a ser implantado em março deste ano, mas já se expandiu para uma parceria com a prefeitura da Capital. Neste primeiro momento cinco localidades (Rio Tavares, Saco Grande, Córrego Grande, Policlínica do Estreito e Monte Cristo) estão sendo atendidas, mas a meta é levar o projeto para todas as unidades de saúde da cidade.

O lançamento do programa para as redes de saúde aconteceu na semana passada, no Conselho Regional de Contabilidade. Contou com a presença do prefeito Dario Berger, do Secretário de Saúde, João Candido da Silva e de idealizadores da proposta, entre eles Tania Benedetti, professora do Centro de Desportos da UFSC, e a gestora do programa pela prefeitura, Selma Loch.

Na ocasião foram lançadas as quatro linhas de atuação do programa: Gerontocultura, que pretende fazer a promoção e prevenção à saúde; assistência clínica e reabilitação; assistência de média complexidade, através das Policlínicas Norte, Sul, Centro e Estreito e ações de apoio ao cuidador.

O atendimento é feito três vezes por semana, durante uma hora, com pacientes que são encaminhados por médicos de postos de saúde. Por enquanto estão participando cerca de 30 idosos em cada unidade. As atividades desenvolvidas trabalham força, flexibilidade, postura e relaxamento muscular.

Origem

A idéia surgiu a partir da tese de doutorado da professora do Centro de Desportos (CDS) da UFSC Tânia Benedetti. Enquanto viajou pela Europa, colhendo informações para a sua pesquisa, a professora percebeu que as atividades para os idosos europeus estavam vinculadas diretamente ao governo. No Brasil as universidades são referências em ações neste campo, ficando a responsabilidade do estado em segundo plano.

Voltando à capital catarinense, a professora procurou a prefeitura, que já estava com planos de lançar um projeto para os idosos. A parceria para o lançamento do programa levou a várias reuniões entre a professora, representantes da prefeitura e do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência Gerontogeriátrica (Nipeg) da UFSC.

O programa pretende abranger áreas diversas, da saúde ao lazer, para melhorar a auto-estima e a qualidade de vida. O atendimento acontece nas unidades locais de saúde, os postos. Para melhor capacitar os profissionais para o atendimento aos idosos foi realizado em maio deste ano um treinamento, que durou três semanas.

A professora Tânia explica que o ideal é atingir idosos que não saem de casa e não se exercitam, o que pode permitir também o desenvolvimento de pesquisas sobre novas abordagens e tratamentos mais adequados a cada caso.

Mais informações com a professora Tânia Benedetti, fone 48 3331 8564

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

EXTENSÃO: 3º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária inicia nesta segunda-feira

19/10/2006 19:45

A UFSC recebe entre os dias 23 e 25, no Centro de Cultura e Eventos, o 3º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU). ‘Sustentabilidade: criando tecnologias, inovando resultados’ é o tema do encontro que tem como objetivo reforçar a relação das universidades do país com a comunidade, além de reunir pessoas de todo o Brasil para discutir e conhecer as novidades no campo da extensão universitária.

Projetos de universidades públicas e privadas de vários estados do país serão mostrados no evento. Ao todo, 1.460 trabalhos serão apresentados oralmente e por meio de pôsteres. Cultura, tecnologia, meio ambiente, saúde, educação, direitos humanos e justiça são algumas das áreas temáticas que o congresso aborda.

Acessibilidade para deficientes físicos no Colégio de Aplicação; atendimento psicológico no Hospital Infantil Joana de Gusmão; o cuidado à saúde bucal de idosos e uma clínica de doenças de plantas são alguns dos cerca de 130 projetos que vão representar a UFSC no encontro. A UFSC desenvolve mais de 1.500 projetos de extensão por ano.

Além de apresentações de experiências de extensão o 3º CBEU conta com cursos, atividades culturais e Feira de Livros. Outra atração é a Feira da Economia Solidária, onde 30 expositores vão comercializar produtos artesanais gerados em programas e projetos de extensão. O coordenador da feira, Pedro Floriano do Santos, explica que os empreendimentos expositores são solidários porque visam renda para todos os participantes. Para Floriano, o tema do congresso desse ano tem relação com a economia solidária. “As universidades auxiliam a formação dessas cooperativas e agem como uma assessoria para garantir a auto-gestão dos grupos”, explica.

A relação dos cursos oferecidos e outras informações estão disponíveis no site www.cbeu.ufsc.br

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Hospital Universitário promove 6ª Jornada Científica da Maternidade

19/10/2006 19:17

O Hospital Universitário está realizando nesta quinta e sexta sua 6ª Jornada Científica da Maternidade. O evento ocorre no auditório do HU, com o tema “Aspectos multidimencionais da saúde sexual e reprodutiva”.

A jornada, que está em sua sexta edição, procura celebrar o aniversário da maternidade com um evento que promova debates sobre assuntos de interesse público, além de divulgar as ações de pesquisa do hospital-escola.

Este ano a preocupação é com a inclusão e acompanhamento durante a gravidez e no parto, e com os direitos sexuais. A conferência de abertura “Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva”, foi ministrada pela médica Carmem Simone Grillo Diniz. Carmem é professora do Departamento de Saúde Materno Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP .

A organização do evento é do Grupo Interdisciplinar de Assessoria à Maternidade (GIAM).

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: abuso sexual é analisado por aluna do Curso de Serviço Social

19/10/2006 18:52

“O hábito da pesquisa é importante para fugir do senso comum, alcançar a eficiência e não repetir modelos”, avaliou Moanna Matos, acadêmica da oitava fase do curso de Serviço Social da UFSC, contando sua experiência no Programa de Iniciação Cientifica. A aluna desenvolveu o estudo “Fatores de proteção e de risco para o abuso sexual: um estudo com mães resilientes”, com a orientação da professora Catarina Maria Schmickler, do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Violência.

O núcleo pertence ao Centro Socioeconômico (CSE) e já desenvolveu outros projetos na área. Este estudo é um aprofundamento sobre o tema na busca sobre os aspectos que contribuem para a violência e abuso sexual em crianças. A abordagem usada pela pesquisa é a trajetória de vida das mães das vítimas. A aluna e a orientadora entrevistaram sete mulheres que enfrentam o problema, cinco tiveram acompanhamento do programa do governo federal Sentinela e duas não receberam nenhum auxílio institucional.

Moanna explica que a violência sexual é um ciclo vicioso que inicia com o abuso da mãe durante a infância, facilitado pelo silêncio e pela falta de confiança no adulto responsável. Outro dado importante levantado no estudo foi a falta de vínculo próximo entre mãe e filha ― muitas das mulheres abusadas na infância perdiam a mãe muito cedo, sendo criadas pelos avós ou então a necessidade do trabalho causava um certo abandono dos filhos em casa.

A necessidade de um acompanhamento justifica-se por vários motivos. A pesquisa levantou que, em vários casos, a criança é acusada pelo agressor de provocar o próprio abuso através do seu comportamento. Moanna constatou que a insegurança é crescente, porque o abuso se dá através da violência psicológica, instaurando medo e impondo o silêncio. Quando o menor resolve denunciar a contínua convivência com o agressor aumenta a tensão psicológica, que faz a criança negar os fatos. E o grande problema é o fato de que as meninas abusadas crescem com insegurança e se tornam mães em relacionamentos baseados no poder e medo, muitas vezes com violência física, potencializando, inclusive, um futuro abusador.

O programa de acompanhamento trabalha justamente o papel da mãe, procurando resgatar o diálogo e promover a aproximação entre mães e filhos. “Até compreender o que é ser mãe”, explica a acadêmica. As mulheres que sofreram abusos na infância e tiveram seus filhos abusados são em geral submissas, têm no casamento uma relação de hierarquia e pânico de quebrar essa relação, já que o companheiro na maioria das vezes é o que sustenta a casa.

Todos estes motivos fazem com que a mãe não proteja de verdade seu filho. Em vários casos existe a violência física contra a mulher, mas não contra os filhos. “Os pais chegam a ser amorosos e isso camufla a relação de abuso”, explicou a estudante. A pesquisa indica que a saída para o problema é restaurar estes laços entre mãe e filho, fazendo com que a mãe crie consciência do seu papel enquanto protetora de seus filhos.

Mais informações com Moanna Matos, e-mail: moanna.matos@pop.com.br

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: trabalho discute relações familiares de travestis

19/10/2006 17:37

Apesar do tema travestis ser recorrente em pesquisas acadêmicas, a maioria dos estudos enfoca a questão da prostituição, colaborando para a manutenção de um senso comum acerca do assunto. Diferencia-se a pesquisa da estudante de Ciências Sociais Fernanda Cardozo. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ela abordou o aspecto das relações familiares de um pequeno grupo de travestis de Florianópolis. O trabalho “Identidade e família em foco: parentesco e parentalidades de travestis em Florianópolis/SC” foi apresentado, nesta quarta-feira, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC.

Fernanda lembra que as travestis (a pesquisadora faz questão de ressaltar de que o termo deve ser usado no gênero feminino) são o maior exemplo acadêmico de que sexo e gênero são coisas diferentes. Enquanto sexo é a denominação do corpo anatômico (que, no caso é o de um “macho”), o gênero é uma questão cultural, assim o que vale são as representações de masculinidade e de feminilidade criadas para dar sentido a essas diferenças anatômicas. Travestis têm, portanto, o sexo masculino e o gênero feminino.

A dificuldade que a sociedade encontra para lidar com essa dicotomia é a principal causa de um sentimento, comum entre travestis, de que certos espaços são inconciliáveis com os seus estilos de vida. Esse sentimento é o principal responsável por afastar essas pessoas precocemente da vida acadêmica e de fazer com que se sintam inaptas para abraçar outras carreiras que não as já estereotipadas, como as relacionadas aos cuidados com a beleza (cabeleireiras e manicuras) e a prostituição.

Afastando-se do lugar comum, o trabalho de Fernanda buscou entender, dentro da estrutura familiar, quais são as nomenclaturas e funções atribuídas às travestis, pesquisando os laços de parentesco e de filiação que unem travestis de camadas populares a crianças pelas quais sejam direta ou indiretamente responsáveis. A pesquisa qualitativa, de caráter antropológico, envolveu, além da pesquisa bibliográfica, entrevistas e observações de campo, que ajudaram a aproximar a pesquisadora do mundo das personagens estudadas.

Além do interesse acadêmico, a estudante se interessou pelo aspecto político da pesquisa. “Não dá pra fazer uma pesquisa pensando apenas em reproduzir esse trabalho para uma comunidade acadêmica. Você tem que conseguir dar conta das demandas sociais. Eu não consigo pensar em fazer ciência sem estar ligada ao mundo real e sem estar engajada, de um jeito ou de outro”, ressalta Fernanda.

A pesquisadora contou, então, com o auxílio da Associação das Travestis da Grande Florianópolis (ADEH Nostro Mundo). Foram as integrantes que colocaram Fernanda em contato com os quatro agrupamentos familiares que viriam a compor seu trabalho. Com a observação das travestis e seus familiares, a estudante percebeu que é na relação com as crianças que ocorre o maior trânsito entre as nominações femininas e masculinas. O exercício do cuidado pelas travestis, por exemplo, é qualificado como uma função tradicionalmente feminina, mas a desinência (ou termo) de gênero com a qual as crianças são ensinadas a se referir às travestis é masculina.

De acordo com Fernanda, a nomeação das travestis segue uma espécie de divisão entre espaços públicos, nos quais elas exigem que seja reconhecida a sua identidade feminina, e espaços privados, onde há permissão para que o nome masculino seja usado. “Elas dizem que se trata de uma questão de respeito aos pais, que lhes deram o nome e não teriam, portanto, a obrigação de tratá-las pela identidade feminina”, explica Fernanda. A aceitação por parte dos familiares, no entanto, não é totalmente livre de preconceitos.

A estudante afirma que, embora exista uma relação afetiva sincera entre os familiares e as travestis, o discurso de aceitação é sempre relacionado com a lógica do “mal menor”. Ter um filho travesti, por exemplo, seria melhor do que ter um filho “bandido” ou “drogado”.

O maior empecilho para a aceitação das travestis na sociedade, segundo Fernanda, está na ampla divulgação de discursos hegemônicos. “Certas instâncias midiáticas se apóiam em determinadas representações estigmatizadas e acabam reforçando o preconceito”. Como um êxito de seu trabalho, a estudante aponta o fato de ter conseguido levantar uma discussão sobre as travestis partindo de uma análise racional, entendendo as diferenças individuais nas suas especificidades, e não simplesmente partindo de conceitos morais.

O TCC de Fernanda foi resultado de dois anos de trabalho junto ao Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) e integrou a rede de pesquisas “Parceria Civil, Conjugalidades e Homoparentalidade no Brasil”, coordenada pelos professores Miriam Grossi, do Departamento de Antropologia da UFSC e orientadora da pesquisa; Anna Paula Uziel, do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e Luiz Mello de Almeida, do Instituo de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal de Goiás.

Mais informações:

Fernanda Cardozo – nandacardozo@yahoo.com.br

Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) – 48 3331-9890

www.nigs.ufsc.br

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições abertas para terceira edição da Copa UFSC

19/10/2006 15:41

A Copa UFSC está chegando a sua terceira edição. A competição inicia no dia 2 de novembro e este ano contempla as modalidades Futsal, Basquetebol, Handebol e Voleibol – todas nos naipes feminino e masculino. Os jogos serão realizados nos ginásios 1, 2 e 3 do Centro de Desportos (CDS).

Os alunos interessados em participar devem estar atentos aos prazos de inscrição – cada modalidade tem uma data limite diferente (ver abaixo). Organizada por professores e alunos do CDS, em conjunto com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), a competição tem como objetivo integrar a comunidade universitária e estimular a prática esportiva.

Todas as inscrições deverão ser feitas em ficha específica e encaminhadas por e-mail. Para solicitar o Regulamento Geral, as Fichas de Inscrições e informações complementares, deve-se entrar em contato com o professor Paulo Marcelo Soares de Macedo, e-mail: paulo@cds.ufsc.br.

Modalidades

Futsal:

Realização – dias 2, 4, 5, 15 e 25/11

Inscrição – até 27/10

Basquetebol:

Realização – 11 e 12/11

Inscrição – 8/11

Handebol

Realização – 18 e 19/11

Inscrição – 15/11

Voleibol

Realização – 2 e 3/12

Inscrição – 29/11

Por Manfred Mattos, com informações do CDS

Editora da UFSC lança livro “Aníbal Nunes Pires: Educação e Literatura”

19/10/2006 15:27

Acontece nesta quinta-feira, dia 19 de outubro, às 18h, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, o lançamento do livro “Aníbal Nunes Pires: Educação e Literatura”, publicado pela Editora da UFSC. A obra foi organizada por Eglê Malheiros, Flávio José Cardozo, Salim Miguel, Silveira de Souza e Zeca Pires (cineasta e funcionário do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC).

Publicada pela EdUFSC, a obra reúne depoimentos de escritores, artistas, educadores, pesquisadores, editores, jornalistas, políticos, ex-reitores, e apresenta um homem que participou ativamente da vida política e educacional, ocupando cargos na UFSC e outras instituições de ensino, destacando-se como agitador

cultural, sendo um dos fundadores do Grupo Sul nos anos 40 e 50.

Nascido em Florianópolis no dia 9 de agosto de 1915, Pires faleceu na madrugada de 24 de abril de 1978, deixando a esposa Eugênia e os filhos Maria Cristina, Clarice Maria José e José Henrique (o cineasta Zeca Pires). Formado em Economia e Direito, Pires optou pelo espinhoso exercício do magistério, conciliando áreas tão extremas como Matemática e Português/Literatura. Sua presença ficou marcada nos principais colégios de Florianópolis e nas Faculdades de Filosofia, Ciências, Ciências e Letras e de Ciências Econômicas da UFSC, além da Faculdade de Educação da Udesc.

Filho de Cristóvão Colombo e de Maria Lima, Aníbal pertencia a uma família tradicional da então Nossa Senhora do Desterro, à qual pertenceram nomes como Feliciano Nunes Pires, que foi Governador da Província e Luiz Nunes Pires, que participou da Constituinte republicana.

O professor Lauro Junkes, presidente da Academia Catarinense de Letras, lembra que Pires era aberto e receptivo às pessoas e às tendências estéticas. “Florianópolis, na sua época de formação, era uma cidade eclipsada no tradicionalismo da estética parnasiana, fechada às aberturas modernistas”, recorda Junkes.

Entretanto, acrescenta, quando na década de 40 um grupo de jovens irrequietos se dispôs a superar esse quadro, foi a Pires que recorreram, no sentido de que ele endossasse os ideais do Círculo de Arte Moderna, mais conhecido como Grupo Sul, que veio a tornar-se o movimento literário-cultural mais expressivo do Estado.

A teatróloga Carmen Fossari lembra do professor vestido de terno cor cinza, gravata vinho, a pasta de couro negro, sempre aberta sobre a escrivaninha, de onde saíam, além da chamada, livros e mais livros, naquela sala de aula do então Centro de Estudos Básicos da UFSC, no segundo andar do curso de Letras.

Aníbal costumava dizer que a educação é a mais valiosa herança que os pais podem legar aos filhos. Ela é fortuna que não se perde, que não se gasta e produz sempre.

Para os ex-governadores de Santa Catarina Espiridião Amin e Luiz Henrique da Silveira, Pires, mais do que o homem qualificado para ensinar Matemática, era uma pessoa tocada pela sabedoria, um daqueles professores que iam até as raízes mais profundas das palavras, fossem gregas, latinas ou árabes.

O livro conta com depoimentos de Alcides Abreu, Alcides Buss, Antônio Diomário de Queiroz, C. Ronald Schmidt, Carlos Humberto Corrêa, Carmen Lúcia Fossari, Edna June Morley, Ernani Bayer, Espiridião Amin Helou Filho, Eugênia de Oliveira Nunes Pires, Flávio José Cardozo, Francisco Cordeiro, Gilberto Gerlach, Hoyêdo Gouvêa Lins, Jair Francisco Hamms, Juliana Wosgraus, Lauro Junkes, Leatrice Moellmann, Lúcio Botelho, Luiz Henrique da Silveira, Osvaldo Ferreira de Melo, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, Salim Miguel, Silveira de Souza, Tércio da Gama, Valdézia Pereira, Walmor Cardoso da Silva, Zeca Pires, Zenilda Nunes Lins, Eglê Malheiros, Gustavo Neves, Celestino Sachet, Emanuel Medeiros Vieira, Zahidé Muzar, Edda Arzúa Ferreira e Rodrigo de Haro.

A Editora e a Galeria de Arte são unidades da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Lançamento do livro “Aníbal Nunes Pires: Educação e Literatura”, publicado pela Editora da UFSC.

QUANDO: Dia 19 de outubro de 2006, quinta-feira, às 18 horas.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, Sala Aníbal Nunes Pires, prédio do Centro de Convivência, Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Evento gratuito, livro a R$ 25,00, EdUFSC Série Geral, 199 pág.

CO

NTATO: Galeria de Arte: (48) 3331-9683 (após as 10 horas). Com os organizadores: Zeca Pires: (48) 9971-7951 e zecapires@brturbo.com.br, Salim Miguel e Eglê (3233-1599), Flávio José Cardozo (3235-1393) e Silveira de Souza (3249-3517)

Fonte: Apoio de Divulgação [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto de Moacir Loth e informações de Zeca Pires.

VESTIBULAR UFSC 2007: taxa de inscrição deve ser paga até sexta-feira

19/10/2006 10:16

Em decorrência do encerramento da greve bancária somente na segunda-feira, 16/10, a Comissão Permanente de Vestibular (Coperve) informa que está prorrogado até 20 de outubro (sexta-feira) o recolhimento da taxa de inscrição do Vestibular/UFSC 2007. O boleto de inscrição com data de vencimento até 16 de outubro, não quitado, deverá ser OBRIGATORIAMENTE SUBSTITUÍDO POR UMA SEGUNDA VIA, com vencimento em 20 de outubro, disponível no site do vestibular:

www.vestibular2007.ufsc.br

Mais informações com a Coperve: 3331-9200

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: projeto estuda como população do Pântano do Sul se relaciona com a vegetação de restinga

18/10/2006 18:37

Foco é interação entre pessoas e plantas

Foco é interação entre pessoas e plantas

Estudantes e professores do Curso de Biologia da UFSC estudaram como os moradores do Pântano Sul interagem com a vegetação de restinga. A pesquisa investigou o conhecimento das pessoas sobre as plantas do ambiente de dunas e praia, com o propósito de resgatar a cultura local e gerar meios para a conservação da área. O trabalho integra o projeto de iniciação científica das estudantes de Biologia Sara Melo e Victoria Duarte Lacerda, que têm orientação da professora Natalia Hanazaki, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC. A apresentação do projeto acontece na quinta-feira pela manhã, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC.

A pesquisa chama-se “Etnobotânica do Pântano Sul com Ênfase em Espécies de Restinga”. A etnobotânica é o estudo da interação entre pessoas e plantas. De acordo com a professora Natalia Hanazaki esta é uma área de grande importância. “Historicamente sabe-se que a humanidade é dependente das plantas. Entender como é a relação entre os homens e os vegetais é saber como as pessoas percebem e utilizam os recursos da natureza e é conseguir informações importantes para a sobrevivência humana”, considera.

Pesquisa de campo

A partir de um sorteio, as pesquisadoras visitaram 20% das casas do Pântano Sul. A pergunta que fizeram aos moradores foi: “Você conhece esta planta?” Dez espécies nativas da restinga foram escolhidas. O reconhecimento era registrado se a pessoa afirmasse apenas já ter visto a planta. A média foi de 7,26 espécies reconhecidas por entrevistado.

Moradores não sabem com usar espécies

Moradores não sabem com usar espécies

A maioria dos moradores não sabia como utilizar as plantas e cerca de 5% das pessoas nunca tinham visto espécie alguma.

De um total de 43 entrevistados, 84% são mulheres e, entre elas, mais da metade trabalha em casa. Natalia afirma que isto influenciou a média de reconhecimento. “As mulheres têm a tendência de conhecerem melhor as plantas medicinais, cultivadas próximas de casa. Os homens, principalmente os pescadores, costumam saber sobre as plantas da restinga, pois mantêm um contato mais prolongado com o meio natural”, explica.

Para Natalia, o desconhecimento de todas as plantas por 5% dos entrevistados é um reflexo significativo da influência da urbanização no bairro. “As pessoas já não interagem tanto com o ambiente e hoje dependem menos do mar e da restinga”, comenta. A professora diz, ainda, que atualmente todas as culturas locais da ilha têm sofrido modificações pela influência do meio urbano. Isto, para ela, justifica o estudo do conhecimento de plantas, pois este pode ser perdido rapidamente.

Conhecimento se perdendo

A segunda fase da pesquisa identificou a tendência à perda de conhecimento sobre os vegetais de geração para geração. Nesta fase, os entrevistados indicavam informantes-chave (pessoas que estavam familiarizadas com a vegetação do Pântano Sul ) para reconhecer as plantas. Apenas cinco pessoas foram indicadas e todas acima de 58 anos. “Isto demonstrou que há uma pequena difusão do conhecimento no bairro”, afirma Natália.

A pesquisa está inserida em um projeto da Universidade de Campinas (Unicamp) sobre pesca; conhecimento local de peixes e insetos; quintais urbanos e influência da pesca na vegetação de restinga. A UFSC e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) participaram do estudo com a Unicamp. A proposta da UFSC era a de trabalhar com a etnobotânica do Pântano Sul. A vegetação de restinga foi escolhida porque era tema de uma das frentes do projeto, coordenada pela professora Tânia Tarabini Castellani , do Curso de Biologia da UFSC.

Segundo a professora Natalia, a restinga é uma das áreas naturais da Ilha mais ameaçadas pela expansão imobiliária. “O estudo etnobotânico pode ajudar a conservar o ambiente, pois aumenta o valor local a partir da perspectiva da própria população. Os moradores conhecem o ambiente em que vivem, valorizam e, por isso, decidem cuidar”, destaca.

Mais informações com a professora Natalia Hanazaki / natalia@ccb.ufsc.br / 3331-9460

Por Janaina Cavalli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: estudante de Adminstração pesquisa transformação de grupos folclóricos

18/10/2006 17:45

Foto: Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC

Foto: Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC

Até o folclore precisou se adaptar às mudanças do mundo moderno. A transformação foi comprovada pela acadêmica da sexta fase de Administração da UFSC, Rubia Sedemaka Silva. A pesquisa “Adaptação e resistência; um estudo sobre os grupos folclóricos da região conurbada” durou um ano e os resultados encontrados mostram que para conseguir apoio financeiro e patrocínio os grupos têm se transformado em associações. O trabalho foi apresentado na tarde de quarta-feira, no XVI Seminário de Iniciação Cientifica da UFSC.

O objetivo do estudo foi descobrir como a lógica de mercado tem influenciado as representações folclóricas. Para isso foram analisados seis grupos folclóricos dos municípios de Palhoça, Biguaçu, São José, Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz. Na primeira etapa foi realizado um mapeamento e a aluna confessou uma certa dificuldade para encontrar os grupos. “Alguns são conhecidos apenas na localidade onde os integrantes vivem”, conta.

O levantamento mostrou também que os grupos enfrentam várias dificuldades para continuar existindo. Alguns não cobram cachê nas apresentações, mas essa acaba sendo a principal fonte de recursos da maioria dos grupos. Então, a criação da associação é necessária para o cadastramento em locais de promoção de cultura e inclusive pela própria prefeitura. O cadastro permite que ocorra a indicação para futuras apresentações e a própria divulgação da existência do grupo.

O problema na criação da associação, ponto que foi objeto de estudo, é que também é necessária uma divisão de cargos, com uma hierarquia que não existia antes. “Os grupos contam que antes era simplesmente diversão, mas agora é preciso administrar”, descreve Rubia. A situação se complica ainda mais porque os integrantes trabalham em outras áreas – o grupo folclórico é uma atividade paralela e sem fins lucrativos.

Por todos estes empecilhos e ainda por sentir uma desvalorização da cultura, a maioria dos integrantes dos grupos sente que o folclore pode estar acabando. “Eles chegam a acreditar que as tradições podem morrer”, conta a pesquisadora.

Para Rubia Sedemaka Silva, a experiência foi um desafio importante. “No início eu queria simplesmente aproveitar a oportunidade, mas depois percebi que com o estudo e o contato com diferentes pensamentos era possível criar uma consciência crítica”. A aluna contou com a orientação da professora Eloise Delagnello, através do grupo de estudos “Observatório da realidade organizacional”, do Curso de Administração.

Informações com Rubia Sedemaka Silva, e-mail: rubiass@gmail.com

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: palestra sobre lúdico na produção do conhecimento abre XVI Seminário

18/10/2006 17:07

A palestra “Ensino lúdico das ciências. Uma alternativa da educação para o desenvolvimento sustentável” abriu nesta quarta, às 10h, no auditório da reitoria, o XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC. Edwin Pedrero González, presidente da Cátedra de Cultura Científica “Félix Varela”, da Universidade de Havana, representante do Ministério de Educação Superior de Cuba no Brasil, iniciou a palestra dizendo que o lúdico deve fazer parte do conhecimento, pois “Lúdico não é apenas a brincadeira de um menino”.

De acordo com González, a motivação é essencial para o aprendizado. “Ninguém aprende quando não quer aprender”. Para demonstrar que um tema pode ser introduzido pelo professor de maneira interessante, brincou com bolas, bexigas, vela acesa e artesanatos. “A sensação real leva a um conhecimento que fica para sempre”, ressaltou o professor.

González explicou que o ensino lúdico deve funcionar de forma integrada aos outros modos de ensino e por essa razão ele não é contraditório ao ensino formal. Para ele, os experimentos em forma de brincadeiras estimulam as percepções física, intelectual e emocional do aluno, e isso ajuda no aprendizado.

Para introduzir o ensino lúdico nas escolas, González sugere a integração dos saberes, treinamento para os professores conseguirem se comunicar das mais diversas maneiras e a elaboração de experimentos de baixo custo. “O conhecimento está em todo o lugar”, alertou.

González encerrou a palestra parabenizando os brasileiros pelos 100 anos da aviação (o primeiro vôo motorizado da história aconteceu em 23 de outubro de 1906). Homenageou Santos Dummont e comemorou a divulgação da ciência que é feita no país.

Cerca de 30 pessoas assistiram à palestra. A pró-reitora de Pesquisa da UFSC, Thereza Nogueira, lamentou o reduzido público que compareceu ao encontro.

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: aluno de Engenharia de Aqüicultura descobre que abrigos no cultivo de garoupa fazem a diferença

18/10/2006 15:42

“O peso da garoupa é influenciado pela presença de abrigo nos tanques de cultivo do peixe. A possível causa é a diminuição do estresse no animal”. Essa é a conclusão da pesquisa realizada pelo aluno da última fase do Curso de Engenharia de Aqüicultura da UFSC, Fábio de Farias Neves. O projeto será apresentado nesta quinta-feira pela manhã, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC, na área de Ciências da Vida.

Os peixes foram divididos em dois grupos com tratamentos diferentes, um sem e outro com abrigo. As garoupas foram avaliadas por parâmetros hematológicos, taxa de glicose e dados biométricos. As amostras de sangue foram colhidas antes dos peixes serem submetidos aos tratamentos e 60 dias após serem mantidos nos tanques. A alimentação dos animais durante o experimento ocorria quatro vezes por semana e era ração.

Os abrigos a que as garoupas foram submetidas consistiam em seis tubos sobrepostos de PVC com 15cm de diâmetro e cerca de 35cm de comprimento. Quando colocados nos tanques, os abrigos diminuem o espaço de cultivo e dificultam o manejo dos peixes. Assim o experimento foi realizado para descobrir se a ausência de abrigos nos tanques aumenta o estresse nos peixes alterando o seu desenvolvimento.

Ao final, Fábio observou que o ganho de peso médio das garoupas com abrigo foi maior (906g) do que os sem abrigo (731g). Ao que tudo indica, conforme o relatado pelo estudante, esse ganho de peso está diretamente relacionado ao possível estresse a que os peixes são expostos quando não possuem abrigos.

Isso foi comprovado através do aumento da taxa de glicose nos animais sem tubos de PVC no tanque. Segundo diversos autores, a curva de freqüência de glicose sanguínea varia conforme a curva de freqüência do hormônio cortisol no sangue – hormônio que é indicador de estresse.

Como a garoupa possue hábitos semelhantes ao badejo (é carnívora, fica no fundo do mar, procura abrigos onde possa se esconder, é um peixe territorialista e come bastante), o estudo além de possuir grande utilidade comercial, pode gerar subsídios para futuras pesquisas com badejos e levar os aquicultores a investirem num meio de cultivo mais saudável.

O estudante recebe auxílio através da Bolsa de Iniciação Científica da UFSC (BIP/UFSC) e teve como orientador da pesquisa o doutor em aqüicultura, Vinícius Cerqueira, que também contribuiu para o sucesso do experimento junto aos colaboradores Mônica Tsuzuki, Maurício Laterça e Alexander Berestinas.

O experimento foi realizado no Laboratório de Piscicultura Marinha pertencente à UFSC – LAPMAR/UFSC. Situado no bairro Barra da Lagoa, o laboratório disponibilizou, segundo o aluno, um excelente suporte para a realização do experimento. Já a análise dos parâmetros hematológicos foi realizada no Laboratório de Diagnóstico e Patologia em Aqüicultura (LADPAQ), localizado na Estação do Mangue do Itacorubi.

Mais informações: (48) 8405-6740

Por Lívia Helena / bolsista de jornalismo na Agecom

Esgotados ingressos para show da Banda Immigrant

18/10/2006 15:31

Nesta quarta-feira, dia 18, a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) promove o show Conexão XII, da Banda Immigrant, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento começa às 20h e faz parte das comemorações do aniversário de 40 anos da FEESC. Os ingressos para o show, que foram trocados por um quilograma de alimento, estão esgotados.

O acesso ao local do show será permitido somente com a apresentação do ingresso, a partir das 19h. O espetáculo, apresentado em setembro no Centro Integrado de Cultura (CIC), leva milhares de pessoas aos teatros da Capital desde 1991. “O Conexão é o projeto mais respeitado da Immigrant, por ser um dos únicos shows de rock de Santa Catarina. A produção cuidadosa faz com que alcance o nível de grandes espetáculos nacionais e até mesmo internacionais”, diz o baterista da banda, Fabiano Schlemper.

Há 12 anos, o Conexão se mantém entre os shows mais esperados pelo público fã de Led Zeppelin, Pink Floyd e Deep Purple, bandas que marcaram a década de 70. “Uma das características da Immigrant é a fidelidade na reprodução de cada música, para fazer com que o público sinta estar ouvindo os clássicos originais.”, afirma Schlemper. Segundo ele, os instrumentos utilizados pela banda são muito semelhantes aos da época, como o tradicional violão de três braços usado por Jimmy Page, do Led Zeppelin.

Na última apresentação da Immigrant, realizada em 15 de setembro no CIC, em Florianópolis, cerca de mil pessoas assistiram ao show – e dezenas ficaram do lado de fora do teatro, por falta de ingressos, que custavam R$ 30,00. Agora, o público terá a oportunidade de apreciar o espetáculo gratuitamente e ainda ajudar instituições beneficentes. “Os alimentos arrecadados serão distribuídos entre entidades benfeitoras da Grande Florianópolis”, ressalta o presidente da FEESC, professor Júlio Felipe Szeremeta.

Aniversário – O show da banda Immigrant é o segundo evento oferecido pela Fundação em 2006, ano em que a instituição comemora quatro décadas de existência. Em maio, a FEESC patrocinou uma palestra, também gratuita ao público, com o navegador Amyr Klink, que lotou o Centro de Cultura e Eventos da UFSC. “Essas promoções ampliam o impacto social da FEESC, que além de gerenciar projetos de inovação tecnlógica, busca oferecer eventos culturais abertos a toda comunidade”, explica Szeremeta.

Débora Horn

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: mais de 600 trabalhos serão apresentados nesta quarta e quinta

18/10/2006 11:47

Fotos: Paulo Noronha / Agecom / UFSC

Fotos: Paulo Noronha / Agecom / UFSC

Com o objetivo de divulgar e avaliar os trabalhos realizados por estudantes de graduação em projetos de pesquisa, a UFSC realiza nesta quarta e quinta-feira seu XVI Seminário de Iniciação Científica. Mais de 600 trabalhos serão apresentados na estrutura montada em frente à Reitoria. Grande parte dos projetos são desenvolvidos por estudantes que recebem auxílio através de Bolsas de Iniciação Científica da UFSC (BIP/UFSC) ou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq).

O tema do seminário deste ano será “Ciência para todos”. A palestra de abertura será ministrada na manhã dessa quarta, às 10h, por Edwin Pedrero, presidente da Cátedra de Cultura Científica “Félix Varela”, da Universidade de Havana, representante do Ministério de Educação Superior de Cuba no Brasil. Dentro da temática principal do evento, que prega a busca pela popularização da ciência, Pedrero vai falar sobre o “Ensino lúdico das ciências. Uma alternativa da educação para o desenvolvimento sustentável”.

Sessões de painéis

Todos os pesquisadores são estudantes de graduação e, em sua maioria, alunos da UFSC. Também serão mostrados trabalhos de bolsistas voluntários, de estudantes com outros tipos de bolsas e até de pesquisadores de outras instituições.

Todos os projetos serão apresentados em sessões de painéis. No dia 18 de outubro, das 15h30min às 18h, serão apresentados os painéis da área de Ciências Humanas e Sociais, que engloba os centros de Comunicação e Expressão (CCE), Ciências Jurídicas (CCJ), Educação (CED), Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e Socioeconômico (CSE). No dia 19 de outubro, das 10h às 12h, serão apresentados os painéis da área de Ciências da Vida, da qual fazem parte os centros de Ciências Agrárias (CCA), Ciências Biológicas (CCB), Ciências da Saúde (CCS) e Desportos (CDS). Ainda no dia 19, das 15h30min às 18h, serão apresentados os painéis das Ciências Exatas e da Terra, relacionados aos centros de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) e Tecnológico (CTC).

Avaliação

Comitês internos de seleção, representando cada um dos centros da universidade, foram os responsáveis pela escolha dos 19 trabalhos que serão apresentados oralmente. Cada bolsista terá dez minutos para apresentar o trabalho e cinco minutos para discutir e responder as perguntas feitas por um comitê de avaliação. Este será formado por um representante do comitê externo e pelos presidentes dos comitês internos, representando todos os centros que envolvem a área avaliada. O comitê externo será formado por três bolsistas de produtividade do CNPq, cada um representando uma das grandes áreas abordadas pelo seminário.

Todos os painéis da UFSC inscritos e apresentados estarão concorrendo ao prêmio “Destaques da IC 2006”. Como prêmio, pelo menos um estudante de cada área ira representar a universidade na 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada no próximo ano em Belém.

De acordo com a Pró-Reitora de Pesquisa, professora Thereza Nogueira, o seminário é uma oportunidade de compartilhar as pesquisas feitas pelos estudantes do Programa de Iniciação Científica com toda a comunidade acadêmica e de mostrar, para a comunidade em geral, que tipo de atividades são desenvolvidas pelos alunos da universidade.

Ampliando o conhecimento

“As pessoas têm uma idéia de que a universidade é só comparecer às aulas e, após um tempo, receber um diploma. E nós fazemos muito mais do que isso”, lembra a professora. Segundo ela, a iniciação científica permite aos alunos participarem de atividades que, apesar de fazerem parte do dia-a-dia da universidade, não são parte do seu currículo. “O estudante pode estar envolvido com o desenvolvimento de uma máquina ou de um novo medicamento. Isso amplia o conhecimento do aluno e o seminário é justamente o momento de mostrar isso para fora da universidade”, destaca a pró-reitora.

A relação dos bolsistas que apresentarão seus trabalhos, assim como os seus resumos, já estão disponíveis na página do evento: http://www.dep.ufsc.br/sic06 .

Mais informações:

48 3331-9332

www.dep.ufsc.br/sic06

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC

Projeto 12:30 apresenta banda Free Jack

18/10/2006 11:38

Nesta quarta-feira, dia 18 de outubro, o show no Projeto 12:30 é da banda de Florianópolis, Free Jack. Mesclando diversas influências do pop/rock nacional com ritmos e estilos diferenciados, o grupo cria o que chama de “pop autêntico”. A apresentação começa meio-dia e meia, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

Criada em 2004, a banda contava, em sua formação original, com Thomas (guitarra/voz principal), Ricardo Antunes (guitarra), “Fabinho” (baixo/voz) e “Rafinha” (bateria). Foi esse grupo que gravou o CD Demo “The Magic Place”, com sete composições da banda. Neste ano, com a saída de Ricardo Antunes, Pedro Casagrande a guitarra vaga.

Acima de tudo, a Free Jack acredita na amizade do grupo e valoriza esse aspecto como um diferencial. A união só tem contribuído para sua integração e organização. A banda aposta na autenticidade de seu trabalho e na união do grupo para alcançarem seu merecido lugar ao sol.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348/ 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Free Jack

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 18 de outubro de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Pop

CONTATO: (48) 9971-3838

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: projeto da UFSC valoriza resíduos da maricultura

18/10/2006 11:21

Beleza dos cultivos contrasta com os descartes de conchas

Beleza dos cultivos contrasta com os descartes de conchas

Para encontrar formas de aproveitamento das conchas descartadas por maricultores, pesquisadores da UFSC criaram o projeto “Valorização dos resíduos da maricultura”. O objetivo é quantificar os resíduos de conchas do Ribeirão da Ilha – região de maior produção de ostras do estado – além de avaliar os impactos causados pelo seu descarte indevido e estudar maneiras de utilização e agregação de valor ao resíduo. O trabalho, desenvolvido no Laboratório de Gestão Ambiental na Indústria (LAGA), será apresentado nesta quinta-feira pela manhã, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC, na área de Ciências da Vida.

O distrito do Ribeirão da Ilha produz cerca de 16,5 toneladas de conchas por mês nos meses frios e aproximadamente 50 toneladas por mês no verão, de acordo com os pesquisadores do LAGA. A maior parte dessas conchas é abandonada em terrenos baldios ou no fundo do mar, provocando impactos a esses ambientes. O problema se agrava no verão, quando aumenta a produção de ostras, já que a mortalidade desses animais é maior durante a estação, devido às altas temperaturas das águas.

Porém, de acordo com uma das pesquisadoras da equipe do projeto, Sheila Kusterko, as conchas de ostra Crassostrea gigas são ricas em carbonato de cálcio, que é utilizado como matéria-prima para muitos produtos. Sendo assim, em vez de serem descartadas em locais inadequados, elas possivelmente poderão ser utilizadas na produção de cal, de ração animal e de corretivo de acidez do solo, e atuar como matéria-prima para indústrias de Santa Catarina.

Além de proporcionar benefícios ao meio ambiente, o aproveitamento das conchas pode trazer uma nova fonte de renda aos maricultores. “O projeto pode despertar o interesse de empresas que queiram comprar as conchas ou os próprios maricultores podem beneficiá-las”, afirma Sheila Kusterko.

Agricultura pode ser beneficiada com o cálcio

Agricultura pode ser beneficiada com o cálcio

No Brasil já existem empresas que utilizam concheiros naturais como matéria-prima de vários produtos. O carbonato de cálcio (CaCO3) extraído das conchas tem sido aproveitado em setores como agricultura, para corrigir o pH do solo; na indústria farmacêutica, em suplementos para combater a osteoporose; em materiais de construção, na produção de argamassa; em ração para aves, como suplemento de cálcio.

O projeto “Valorização dos resíduos da maricultura” existe desde 2005 e conta com a participação de Fernando S. P. Sant’Anna, orientador e professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Fernanda Almeida da Silva, aluna do programa de pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental; Sheila Kusterko, acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental e Caroline de Liz Santos, engenheira sanitarista e ambiental. O grupo tem parceria com o curso de Engenharia de Materiais da UFSC e Engenharia de Produção da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

O projeto já tem o apoio do CNPq, mas os pesquisadores procuram novos apoios financeiros para aprofundarem as pesquisas.

Mais informações 48 3331 7737 ou mande e-mail para: sheilaens@gmail.com

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Colégio Agrícola de Camboriú realiza a I Mostra de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar

17/10/2006 12:37

O Pró-Reitor de Ensino de Graduação Professor Marcos Laffin, a Pró-Reitora de Pesquisa Professora Thereza de Lima e a Coordenadora de Educação Básica Professora Sônia M. Valente Bayestorff, estiveram na abertura da I MICTI no Colégio Agrícola de Camboriú.

A I Mostra de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar apresentou ao público o desenvolvimento de pesquisas e experiências no melhoramento das atividades agrárias.

Para a realização da mostra científica, o Colégio Agrícola de Camboriú/CAC, se propõe estimular a formação de pesquisadores, compartilhar experiências e divulgar pesquisas realizadas ao nível de Ensino Técnico Federal. O I MICTI – I Mostra de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar, iniciou dia 16 e termina nesta terça-feira, dia 17.

A perspectiva interdisciplinar além do relacionamento entre as disciplinas também propôs a integração com diferentes públicos: para esta primeira edição, as Instituições Federais de Ensino Técnico da região sul e os Colégios Agrícolas Estaduais de Santa Catarina, tendo como pretensão, que a partir da segunda edição o público alvo abranja as Instituições Federais de Ensino/IFEs e Colégios Agrícolas de todo o país, transformando o MICTI em um evento nacional e anual.

Abertas inscrições para 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

17/10/2006 10:40

Estão abertas até sexta-feira, 20/10, as inscrições para a 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. Podem se inscrever professores e técnicos-administativos, ativos ou aposentados. A ficha de inscrição está disponível no link da Galeria de Arte, no site do DAC em www.dac.ufsc.br. A inscrição e a entrega das obras dve ser feita na Galeria de Arte.

Continuando a boa experiência do ano passado, neste ano também deverá acontecer o “Encontro com o Artista” por ocasião da abertura do evento, momento em que os artistas expositores poderão fazer breves relatos, partilhando, com o público e outros colegas, suas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das suas obras. Os expositores interessados em fazer comunicações ou palestras durante a abertura da mostra, deverão mencionar essa intenção no momento da inscrição. A exposição abre dia 31 de outubro, terça-feira, às 18h30min, e permanece aberta até 24 de novembro.

Cada artista poderá inscrever até dois trabalhos, escolhendo entre várias categorias, como desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, tecelagem, tapeçaria e instalação. Os trabalhos deverão ser entregues em condições de serem expostos, com molduras ou outro suporte, conforme a técnica da obra.

A exposição é também uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição.

A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário)Público Federal, dia 28 de outubro, e em edições anteriores já contou com o apoio do Sintufsc e da Apufsc.

Realização do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Inscrição para a 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.

QUANDO: De 16 a 20 de outubro, de 2ª a 6ª, das 10h às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

CONTATO: Galeria: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br

Gratuito, aberto aos professores e técnicos-administrativos da UFSC.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Restam poucos ingressos para show gratuito da banda Immigrant

17/10/2006 10:24

Cerca de 60% dos ingressos para o show Conexão XII, da banda Immigrant, já foram retirados pelo público. O evento ocorrerá na nesta quarta-feira, dia 18, às 20h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em comemoração aos 40 anos da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC).

Os ingressos para o Conexão XII devem ser trocados por um quilograma de alimento não perecível (exceto sal), na Livraria Convivência, localizada no Centro de Cultura e Eventos, das 9h às 17h. A entrada no local do show será permitida somente com a apresentação do ingresso, que não poderá ser adquirido na hora. O público terá acesso ao local a partir das 19h.

O espetáculo, apresentado em setembro no Centro Integrado de Cultura (CIC), leva milhares de pessoas aos teatros da Capital desde 1991. “O Conexão é o projeto mais respeitado da Immigrant, por ser um dos únicos shows de rock de Santa Catarina. A produção cuidadosa faz com que alcance o nível de grandes espetáculos nacionais e até mesmo internacionais”, diz o baterista da banda, Fabiano Schlemper.

Há 12 anos, o Conexão se mantém entre os shows mais esperados pelo público fã de Led Zeppelin, Pink Floyd e Deep Purple, bandas que marcaram a década de 70. “Uma das características da Immigrant é a fidelidade na reprodução de cada música, para fazer com que o público sinta estar ouvindo os clássicos originais.”, afirma Schlemper. Segundo ele, os instrumentos utilizados pela banda são muito semelhantes aos da época, como o tradicional violão de três braços usado por Jimmy Page, do Led Zeppelin.

Na última apresentação da Immigrant, realizada em 15 de setembro no CIC, em Florianópolis, cerca de mil pessoas assistiram ao show – e dezenas ficaram do lado de fora do teatro, por falta de ingressos, que custavam R$ 30,00. Agora, o público terá a oportunidade de apreciar o espetáculo gratuitamente e ainda ajudar instituições beneficentes. “Os alimentos arrecadados serão distribuídos entre entidades benfeitoras da Grande Florianópolis”, ressalta o presidente da FEESC, professor Júlio Felipe Szeremeta.

Aniversário – O show da banda Immigrant é o segundo evento oferecido pela Fundação em 2006, ano em que a instituição comemora quatro décadas de existência. Em maio, a FEESC patrocinou uma palestra, também gratuita ao público, com o navegador Amyr Klink, que lotou o Centro de Cultura e Eventos da UFSC. “Essas promoções ampliam o impacto social da FEESC, que além de gerenciar projetos de inovação tecnlógica, busca oferecer eventos culturais abertos a toda comunidade”, explica Szeremeta.

Por Débora Horn / Núcleo de Comunicação do CTC

Hospital Universitário tem novo equipamento de hemodinâmica

17/10/2006 10:10

A inauguração da reforma e ampliação do setor de hemodinâmica do Hospital Universitário da UFSC aconteceu nessa segunda-feira, 16 de outubro, às 10h, no andar térreo. A novidade é a implantação de um aparelho capaz de diagnosticar as obstruções vasculares e promover o tratamento através de pequenos orifícios. O novo aparelho deve permitir que muitas cirurgias sejam evitadas.

Com o novo equipamento os pacientes com indícios de obstruções vasculares serão beneficiados. Antes os problemas eram diagnosticadas e a maioria das pessoas encaminhada para cirurgia, mesmo nos casos que hoje poderão ser solucionados sem intervenção cirúrgica. O novo aparelho é composto de uma mini câmera digital que é guiada por dentro dos vasos através de um pequeno orifício na pele do paciente.

Segundo Carlos Alberto Justo, diretor geral do hospital universitário, a ampliação do setor de hemodinâmica conta também com a implantação de dois leitos e uma sala cirúrgica onde os diagnósticos serão feitos. Carlos Alberto afirmou ainda que existem poucos aparelhos com essa tecnologia de ponta no Brasil.

A rápida recuperação e o retorno precoce às atividades são alguns dos benefícios oferecidos ao paciente pela inovação.

Mas, apesar de ser realizado através de um pequeno corte na pele, o procedimento é considerado uma técnica cirúrgica e é recomendado que seja feito mediante internamento.

Inicialmente, a hemodinâmica foi utilizada como método diagnóstico, depois passou também a realizar procedimentos terapêuticos para diversos problemas cardiovasculares, congênitos e adquiridos. Com o avanço da medicina, a hemodinâmica englobou novos tratamentos, como as técnicas da angioplastia das artérias coronárias – método de desobstrução das artérias.

Na cerimônia de inauguração, a aproximação da UFSC ao governo estadual a fim de melhorar o atendimento nos tratamentos altamente especializados foi comentada e elogiada pelos presentes.

Mais informações: 3331-9164 (direção geral do HU)

Por Lívia Helena / bolsista de jornalismo na Agecom

Novo site do Curso de Graduação em Ciências Sociais

16/10/2006 16:24

A nova página na internet do curso de Curso de Graduação em Ciências Sociais da UFSC já está funcionando. O site reúne informações sobre as ementas das disciplinas, o currículo, a estrutura e a grade de horários do curso, os trabalhos de conclusão e os estágios remunerados. Divulga também os principais eventos de interesse para a área de estudo do curso, entre outras informações.

Usando o padrão criado pelo Sistema de Identidade Visual da UFSC, que foi implantado em 2005 com a finalidade de fortalecer e padronizar a imagem da universidade, O lay-out do novo site segue o do portal da UFSC. A antiga página do curso não utilizava este padrão visual.

A nova estrutura do site promete ser um meio mais rápido para a troca de informações entre o próprio meio acadêmico e a comunidade.

Os principais comunicados referentes ao Curso de Ciência Sociais já podem ser encontrados na nova página: www.cfh.ufsc.br/gradCienciasSociais .

O antigo site: www.cfh.ufsc.br/~gcso, ainda pode ser acessado.

Informações sobre o sistema de identidade visual da UFSC: www.identidade.ufsc.br

Por Lívia Helena / Bolsista de Jornalismo na Agecom