Notícias da UFSC

Acontece nesta quarta-feira, dia 29/3, das 18h30min às 22h, o evento “Hassis e a Igrejinha da UFSC”, com comunicações sobre o mural Humanidade, pintura de Hassis Corrêa na Igrejinha da UFSC. O projeto Arte na Escola – Pólo UFSC é parceiro nessa atividade, e haverá certificado de participação. O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.

A atividade faz parte da programação do Projeto Assim Hassis, realizado pela Fundação Hassis, com programação de março a junho deste ano, reunindo 11 exposições de arte em vários espaços de Florianópolis, parceria com várias instituições, para comemorar o aniversário de 80 anos de nascimento do artista Hassis Corrêa (1926-2001).

A programação desse dia contará com três comunicações e projeção de um filme em DVD. Uma das comunicações será “Hassis e a Igrejinha da UFSC”, mostrando a relação do artista com o prédio da Igrejinha da UFSC, antiga igreja do bairro da Trindade, onde Hassis viveu, e será apresentada pelo historiador Clóvis Werner (DAC / UFSC); A segunda, versará sobre o artista e a temática do mural Humanidade, por Fernando Boppré, historiador e curador geral do Projeto Assim

Hassis; a terceira comunicação, com o artista plástico Sony Sonnemaker, será sobre o projeto Plásticas na Escola, com relatos de experiências da Fundação Hassis sobre exposições de obras do artista em escolas da comunidade. Além disso, haverá a projeção de filme em DVD sobre Hassis, com o titulo “Um autoretrato imaginado – Uma autobiografia inventada”, produção e direção de Ricardo Weschenfelder e Marco Martins, com 32 minutos de duração.

Segundo o coordenador geral do Projeto Assim Hassis, Fernando C. Boppré, o principal objetivo é chamar a atenção para um patrimônio que possibilita diversos níveis de interpretação: “arte, arquitetura, história e religião: tudo num mesmo local, com as paredes tomadas pelo gesto inquieto de Hassis. É um bem

permanentemente à disposição da comunidade”. Além disso, continua, “mostra uma importante porção do trabalho de Hassis, o de muralista”.

O curador da exposição do mural, o historiador Clóvis Werner, estudioso da Igrejinha e conhecedor da história da comunidade, lembra que quando criança “Hassis morou numa chácara do bairro. Foi ajudante de missa na igrejinha da Santíssima Trindade. Seu pai, tenente do exército, e sua mãe foram atuantes na vida da comunidade. Vivia intensamente a paisagem cultural do bairro e dos

arredores”. Ele explica que num segundo momento, já adulto, funcionário da UFSC, “artista maduro e crítico, Hassis explodiu sua vida em cores na pintura do mural Humanidade”.

A pintura do mural foi realizada em 1978 e é a maior obra do artista, com 160m2. A pintura carece de tratamento urgente e aguarda parecer sobre projeto de conservação e restauro encaminhado ao Ministério da Cultura para captação de recursos.

Com o mural Humanidade, são quatro as exposições com obras de Hassis que estão acontecendo no campus da UFSC. As outras exposições ocorrem até dia 31 de março na Galeria de Arte da UFSC e no Hall da Reitoria, e até 20 de abril no Espaço Estético do Colégio de Aplicação.

A parceria do Projeto Assim Hassis para as comemorações na UFSC é coordenada pelo Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão e pelo Colégio de Aplicação, com participação do Arte na Escola – Pólo UFSC. O projeto conta com o patrocínio da Petrobrás e do Badesc, além do apoio do SESC, do Colégio Autonomia e da Color System.

SERVIÇO:

O QUÊ: Comunicações e Exposição: Mural Humanidade: HASSIS E A IGREJINHA DA UFSC

– Projeto Assim Hassis – mostra comemorativa dos 80 anos do nascimento do artista

QUANDO: Dia 29 de março, das 18h30min às 22h

ONDE: Igrejinha da UFSC – Praça Santos Dumont, Trindade

Horário de Visitas Extras: agendar pelo telefone 3331-9348 ou 3331-9447, de segunda a sexta-feira

Programação Geral do Projeto Assim Hassis:

www.fundacaohassis.org.br/assimhassis e (48) 3348-7370 – Fundação Hassis

Informações: DAC/UFSC e Arte na Escola – Pólo UFSC (48) 3331-9348 e 3331-9447 ou dac@dac.ufsc.br e artenaescola@dac.ufsc.br – Sobre o mural Humanidade veja www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da Fundação Hassis.

Desafios e experiências de parcerias entre instituições de pesquisa e a indústria voltam a ser foco de atenção na UFSC, durante o Fórum Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica. Além de promover discussões com representes de empresas e da academia, o evento que será realizado na segunda e terça (27 e 28/3) vai sediar uma mostra com exemplos significativos de cooperação. A edição sul do Fórum Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica será realizada no Auditório da Reitoria. Em suas versões nacionais e regionais o encontro tem como objetivo mobilizar diversas entidades para a promoção da capacidade de inovação da economia brasileira.

Exemplos

Apresentarão trabalhos durante o evento laboratórios da UFSC, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e Universidade do Planalto Catarinense( Uniplac). Entre os setores da UFSC que estarão se apresentando estão o Instituto de Eletrônica de Potência (INEP), o Pólo – Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Temofísica e o Laboratório de Farmacologia Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Fármacos.

Laboratório Ache

Ligado ao Departamento de Farmacologia da UFSC, o Laboratório de Farmacologia Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Fármacos há anos desenvolve trabalhos cooperativos com a indústria de medicamentos. No Fórum, o laboratório apresentará alguns desses produtos, que foram criados em parceria com indústrias farmacêuticas como Ache, Eurofarma, Biosintética e Natura. Um dos resultados desta cooperação foi o desenvolvimento do primeiro antiinflamatório fitoterápico nacional. Lançado no mercado em 2005, o Acheflan, comercializado pelo Laboratório Ache, foi concebido para ser usado em dores crônicas, em músculos da face ou em tendinites. O antiinflamatório é feito à base de uma planta da Mata Atlântica – a erva-baleeira ou maria-milagrosa. O trabalho colaborativo do laboratório com indústrias já resultou em duas patentes internacionais e nove nacionais.

Embraco

Integrarão também a mostra organizada para o período do Fórum Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica exemplos dos trabalhos desenvolvidos há 24 anos pela UFSC e Embraco. A parceria entre a UFSC e a empresa que é líder mundial na produção compressores para refrigeração mostrou sua consolidação na inauguração do Pólo – Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Temofísica, no dia 16 de março. Um investimento de R$ 3,5 milhões, com recursos provenientes da Embraco, Finep (agência financiadora de pesquisas do Ministério da Ciência e Tecnologia), Feesc (Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina) e Capes ( Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) permitiu a construção de um conjunto que abriga 15 laboratórios altamente avançados.

Siemens, Cebra e a Intelbrás

O Instituto de Eletrônica e Potência (INEP), ligado ao Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC, vai mostrar no fórum trabalhos desenvolvidos em cooperação com empresas como a Siemens, Cebra e a Intelbrás. O laboratório desenvolve pesquisas avançadas e também presta consultoria técnica para repasse de tecnologias recentes estudadas por seus pesquisadores. O INEP também fornece às empresas laudos de conformidade técnica e homologação de produtos. Já foram realizados mais de 100 projetos de consultoria com empresas. Entre as linhas de pesquisa da equipe estão campos como Fundamentos do Processamento da Energia Elétrica, Aplicações Comerciais e Industriais de Conversores Estáticos e Qualidade da Energia Elétrica.

Evento gratuito

A visita à exposição e a participação nos debates é gratuita. As inscrições devem ser realizadas no site www.egc.ufsc.br/foruminovacao/portal/index.jsp. As discussões realizadas durante o fórum devem resultar em um documento sobre o cenário do desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação em Santa Catarina, que será encaminhado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. O objetivo é contribuir com a formulação de políticas relacionadas à ciência, tecnologia e inovação.

Mais informações e inscrições no site www.egc.ufsc.br/foruminovacao/portal/index.jsp ou pelo telefone 3331 7017

Por: Arley Reis e Julia Fecchio/Agecom

A eleição aconteceu no dia 21 de março e foram escolhidos, para um mandato de dois anos, três funcionários para o Cun e um para o Conselho de Curadores, além dos respectivos suplentes.

Conselho de Curadores:

Teresinha Inês Ceccato Gama – Titular

Jair Napoleão Filho – Suplente

Eleitos com 499 votos

Para o Conselho Universitário

Eleitos:

Gerson Rabelo Napoleão – Titular – 406 votos

Pedro Anastácio da Silva Filho – Suplente

Edvilson Silva – Titular – 405 votos

Norivaldo Arnaldo Vieira – Suplente

Dalton Barreto -Titular – 305 votos

Walisson Pereira Longiola – Suplente

Votação das outras chapas:

Zulmar Domingos da Silveira – Titular – 131 votos

Luiz Carlos Leal – Suplente

Carlos Roberto Vieira – Titular – 101 votos

Liane Nazareth Joaquim Fredo – Suplente

Jorge Emmanuel Feijó- Titular – 68 votos

Rita de Cássia de Oliveira Rocha- Suplente

O Conselho Universitário é o órgão que estabelece as diretrizes da política universitária, acompanha sua execução e avalia seus resultados, tendo como presidente o reitor. O responsável pela fiscalização econômica e financeira da universidade é o Conselho de Curadores. Fazem parte dos conselhos representantes dos estudantes, professores, servidores e membros da comunidade externa.

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC encarregou os servidores Arnaldo Podestá Júnior, administrador, Adilson José Goedert e Deni Germano Alves Filho, auxiliares administrativos, de formarem uma comissão que organizou e coordenou os processos eletivos.

Mais informações: Arnaldo Podestá Júnior : 3331- 9020

O programa de Pós-Graduação em Psicologia, em parceria com a Pós-Graduação em Educação, vai realizar nos dias 30 e 31 de março o colóquio Memória e Imaginação. As atividades acontecem no período da manhã e também da tarde e vão reunir pesquisadores de várias universidades em debates realizados no Auditório da Reitoria da UFSC.

O evento é promovido pelo núcleo de pesquisa das professoras Andréa V. Zanella, Sílvia Zanatta Da Ros e Kátia Maheirie. Elas trabalham em três linhas de pesquisas: constituição do sujeito, relações estéticas e processos de criação. O objetivo do colóquio, segundo Zanella, é divulgar os resultados das pesquisas e ampliar a rede de interlocução entre os estudiosos da área. Zanella conta que há anos o núcleo trabalha junto com pesquisadores da Univali e da Fundação Universidade do Rio Grande (FURG) e que agora a intenção é expandir o diálogo entre os estudiosos de outras universidades.

Outra temática que terá destaque no colóquio é a interferência da arte na formação das pessoas. O núcleo, em parceria com o Centro de Artes da Udesc, já desenvolve estudos nessa linha, e a idéia é que eles sejam intensificados através do colóquio. O evento também terá a participação de um convidado internacional, David Middleton, da University of Loughborough, do Reino Unido. Ele fará a palestra de abertura do colóquio, que tem como tema “Experiência e Memória”.

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas das 14 às 18h, na Secretária da Pós-Graduação em Psicologia. As vagas são limitadas e de acordo com Zanella mais da metade delas já foram preenchidas. Por isso os interessados que ainda não se inscreveram devem se apressar.

Mais informações pelo telefone: 3331-8578 ou 3331-8566

Programação

30/03/06 – Quinta-feira

Abertura

Palestra de abertura (9h): “Experiência e Memória”

David Middleton – University of Loughborough

Debatedora: Ana B. Smolka (UNICAMP)

Colóquio 1 (14h): Estética, Imaginação e Constituição do Sujeito

Andréa Vieira Zanella (UFSC)

Angel Pino (UNICAMP/UNIVALI)

Anita Prado Koneschi (UDESC)

Bader Sawaia (PUC-SP)

Susana Molon (FURG)

Coordenadora: Kátia Maheirie (UFSC)

Lançamento de Livros – 18 horas

31/03/2006 – Sexta-feira

Colóquio 2 (9h): Memória, Imaginação e Discurso

Ana Luiza B. Smolka (UNICAMP)

Antônio Vargas Santanna (UDESC)

Kátia Maheirie (UFSC)

Luciane Schlindwein (UNIVALI)

Coordenadora: Sílvia Zanatta Da Ros (UFSC)

Colóquio 3 (14h): Palavras, imagens: possibilidades de análise

Elizabeth dos Santos Braga (USF)

Lucy Banks Leite (UNICAMP)

Sandra Ramalho (UDESC)

Sílvia Zanatta Da Ros (UFSC)

Coordenadora: Andréa Vieira Zanella (UFSC)

Encerramento

A cerimônia de premiação dos destaques da Iniciação Científica de 2005, presidida pelo reitor Lúcio Botelho, foi realizada ontem (21/3), na reitoria da universidade. Quinze alunos se diferenciaram pela qualidade do trabalho apresentado no XV Seminário de Iniciação Científica da UFSC (SIC) e foram selecionados em duas categorias, apresentações orais e painéis, nas diferentes áreas de conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Na abertura da solenidade, o reitor afirmou que a UFSC é a quarta universidade em produção científica com impacto social no Brasil. Para ele, isso é possível graças a um tripé formado por docentes, discentes e técnico-administrativos.

Os campos de conhecimento do CNPq são ciências exatas e da terra, ciências humanas e sociais e ciências da vida. Dois estudantes de cada campo foram selecionados por suas apresentações orais. Na categoria de painéis, foram premiados três alunos de cada área.

Os quinze estudantes foram inscritos pela universidade na 58ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), reconhecida como a mais ampla e tradicional reunião científica do país. Nesta edição, haverá a 14a SBPC Jovem, com o tema “Jovens talentos transformando a sociedade”. Destinada a crianças e estudantes de até 20 anos de idade, a atividade tem o objetivo desenvolver o espírito científico e cultural dos participantes.

Para mais informações acesse: www.dep.ufsc.br/sic

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista de Jornalismo na Agecom

APRESENTAÇÕES ORAIS

Alunos selecionados

Ciências Exatas e da Terra

RAFAEL LUCIANO RADIN

ELISA SOUZA ORTH

Ciências e Humanas e Sociais

BEATRIZ STAIMBACH ALBINO

CLEBER ROSSO BICCA

Ciências da Vida

KARINA NUNES DE SIMAS

PAULA PAZZINI MUELLER

PAINÉIS

Alunos selecionados

Ciências Exatas e da Terra

VANDERLÉIA ASSMANN

DAIANE PLACIDO TORRES

MAURÍCIO RUVIARO

Ciências e Humanas e Sociais

CRISTINA DE SOUZA PRIM

LUDMILA OLIVEIRA DE CARVALHO

RAFAEL PALERMO BUTI

Ciências da Vida

RICARDO WABNER BINFARE

ROBERTA RIBEIRO

JOSIANE BUDNI

Nos dias 27 e 28 de março a UFSC será sede de um evento que pretende mobilizar empresas, universidades e entidades ligadas às áreas de ciências e tecnologia. A edição sul do Fórum Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica será realizada no Auditório da Reitoria e vai reunir pesquisadores renomados de todo país.

Em suas edições nacionais e regionais o fórum tem como objetivo mobilizar diversas entidades para a promoção da capacidade de inovação da economia brasileira. Também pretende apresentar ao Ministério de Ciência e Tecnologia e secretarias afins um documento baseado nas análises dos cenários regionais, contendo contribuição para formular novas políticas de melhoria no quadro nacional em relação à Ciência, Tecnologia e Informação.

Convidados

Os estudiosos devem mostrar às empresas, às universidades e aos institutos os instrumentos de apoio à inovação, além de destacar o papel desses agentes dentro da agenda científica e tecnológica nacional. Durante o fórum os pesquisadores também terão espaço para debater formas de desenvolver e estimular uma cultura para inovação.

Profissionais especializados em diferentes áreas foram convidados a participar do evento e devem trazer ao encontro seus conhecimentos adquiridos em anos de pesquisa. O doutor em Química pela Universidade de São Paulo, Fernando Galembeck é um deles. Com vasta experiência dentro do campo da físico-química, Galembeck, que atualmente é professor da Universidade de Campinas (Unicamp), trabalha principalmente com materiais como sílica, latex e alumínio.

Evandro Mirra de Paula e Silva é mais um dos estudiosos que estarão presentes no fórum. Ele é doutor pela Universidade de Paris e há anos atua na área de Engenharia de Materiais e Metalurgia. Outro nome confirmado é o da socióloga Marli Elizabeth Ritter dos Santos, perita em temas como transferência e gestão de tecnologia, propriedade intelectual e interação universidade-empresa.

O consultor técnico da Petrobrás, Jorge de Paula Costa Avila, também vai participar do encontro para falar sobre políticas de propriedade intelectual, estratégias tecnológicas e capital intelectual. Avila é engenheiro formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem doutorado em saúde coletiva na mesma instituição.

Ainda dentro das engenharias, outro convidado do fórum é José Fernando Mattos. Engenheiro Mecânico e de Segurança do trabalho, Mattos é quem, em 1991, idealizou e articulou a criação do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade. Atualmente ele é o Presidente do Movimento Brasil Competitivo. Jorge Bounassar também vai trazer seus conhecimentos de Engenharia Civil para o evento. Doutor na área pela Universidade Técnica de Lisboa, Bounassar possui experiência principalmente nas áreas de descontinuidades, concreto estrutural, dimensionamento e análise.

Esses são apenas alguns dos pesquisadores que estarão presentes no Fórum Público-Privado de Apoio à Inovação Tecnológica. A lista completa pode ser vista no site do evento

www.egc.ufsc.br/foruminovacao/portal/index.jsp . Para participar do fórum, só é preciso se inscrever gratuitamente através desse mesmo endereço eletrônico.No entanto, a inscrição estará sujeita a análise e aprovação, pois o evento é voltado a pesquisadores, docentes, técnicos e empresários ligados à inovação.

Mais informações podem ser obtidas através do e-mail: forum.inovacao@egc.ufsc.br

Por Julia Fecchui/Agecom

De 23 a 25 de março, Florianópolis será sede do 3º Encontro da Rede Universitária Iberoamericana de Técnicas Municipais – RUITEM 2006. O evento reúne pesquisadores de diversos países, que trabalham juntos desde 2003, compartilhando soluções para problemas urbanos.

O RUITEM 2006 é organizado pelo Grupo de Pesquisa Gestão do Espaço, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (GrupoGE/ECV/UFSC).

O encontro começa em Curitiba no dia 22, quando os participantes terão palestras sobre o planejamento urbano e o sistema de transportes adotado na capital do Paraná. No dia 23 começa, em Florianópolis, o II Seminário de Técnicas Municipais. Com o tema “Qualidade de Vida Urbana”, esse evento terá uma série de palestras, proferidas por pesquisadores do Brasil e do exterior, sobre questões relacionadas à vida nas cidades: gestão de resíduos, turismo sustentável, sistemas de transporte e planejamento.

De acordo com a coordenadora do GrupoGE, a professora do ECV Dora Maria Orth, o objetivo do encontro é fazer com que os participantes troquem experiências. “O evento também propicia o intercâmbio entre as instituições de pesquisa, para a formação de recursos humanos não só das universidades, mas também nos órgãos que trabalham com gestão pública, como prefeituras”, ressalta.

Durante o RUITEM 2006, os participantes da Rede também irão avaliar, em Assembléia, as atividades realizadas no ano passado e planejar trabalhos futuros. No último dia do evento, 25 de março, haverá um passeio pela Ilha de Santa Catarina. “Não será apenas uma volta turística. Andando pela cidade, poderemos analisar questões debatidas durante o Seminário”, explica a professora Dora.

Em Florianópolis, as atividades do RUITEM 2006 ficarão concentradas no Hotel Palace Praia Residence, em Canasvieiras.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Informações com a professora Dora Orth (48) 3331-7765 ou ecv1dmo@ecv.ufsc.br

Conheça O Grupo de Pesquisa Gestão de Espaço em www.grupoge.ufsc.br

Visite também o site do Departamento de Engenharia Civil: www.ecv.ufsc.br

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de professores substitutos para o Colégio Agrícola de Camboriú e para o Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira, de Araquari. As inscrições devem ser realizadas de 20 a 22 de março. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais em ambos os colégios.

O Colégio Agrícola de Camboriú vai escolher um professor do campo de Informática e o requisito é que o candidato tenha curso superior nesta área e/ou curso superior em outros campos, com pós-graduação em Informática.

O Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira de Araquari também vai selecionar um professores no campo da Informática. O requisito é graduação em Informática, e/ou graduação em Sistemas de Informação e/ou graduação em Ciências da Computação.

Para mais informações: Colégio Agrícola de Camboriú – (047) 365 1055 ramal 229 e cac@cac.ufsc.br

Ou Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira de Araquari – (047) 447-1140/447-1125 e cascgo@mbox1.ufsc.br

Por Ingrid dos Santos / bolsista de Jornalismo da Agecom

A UFSC recebeu na quinta e sexta passadas pró-reitores de assistência estudantil da Região Sul. Eles participaram de um fórum que pretende buscar soluções para a permanência dos estudantes de baixa renda nas universidades públicas. O encontro reuniu representantes da Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina e Universidade Federal de Santa Catarina. O fórum contou também, com a participação de representante da Andifes, Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior.

A abertura foi feita pelo reitor Lúcio José Botelho. Ele salientou que embora a universidade pública brasileira seja recente e tenha em média apenas 45 anos, ela precisa continuar dando respostas à sociedade brasileira também nessa área de assistência ao estudante carente. O reitor reconhece que se trata de uma tarefa árdua. Por isso, Botelho pediu que as autoridades envolvidas com essa área não esmoreçam, mas sejam perseverantes.

Já a pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFSC, Corina Martins Espíndola, disse que não basta o governo criar programas de inclusão social que joguem os estudantes de baixa renda nas universidades públicas. É preciso que tenhamos mecanismos que dêem condições a esses alunos chegarem à formatura. Segundo destacou, no país, de 14 a 15% dos alunos de baixa renda que ingressam nas universidades necessitam de algum tipo de assistência, como alimentação, moradia, bolsa de trabalho, etc.

No caso específico da UFSC, o Serviço Social tem cadastrado cerca de dois mil estudantes que precisam de algum tipo de benefício. A seleção é baseada no fator sócioeconômico. Mesmo assim, há uma demanda reprimida grande. “É essa demanda reprimida que está sendo objeto das discussões desse fórum”, salientou a pró-reitora. Na sua opinião, o governo federal precisa criar mecanismos que mantenham os estudantes carentes nas universidades, em condições mínimas de permanência nas instituições.

Por José Antônio / Jornalista da Agência de Comunicação da UFSC

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC está divulgando a terceira chamada do Vestibular 2006. Os candidatos contemplados devem realizar sua matrícula até o dia 30 de março, no DAE. A direção do departamento alerta os estudantes para o prazo de matrícula, já que o dia 23 de março é feriado municipal e no dia 24/3 a universidade terá ponto facultativo.

O DAE está também divulgando o Edital 7, de convocação de candidatos habilitados no Processo Seletivo/2006, matriculados e remanejados para o primeiro semestre. Os estudantes listados devem comparecer na secretaria do respectivo curso de graduação até o dia 30 de abril, para retirada do documento comprobatório de matrícula.

Mais informações junto ao Departamento de Administração Escolar: 48 3331 9607

O arquiteto Paulo Mendes da Rocha, internacionalmente reconhecido, vai proferir uma palestra nesta terça-feira, 21/3, às 14h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Com mais de 50 anos de experiência em Arquitetura e Urbanismo, Rocha é referência na formação de gerações de profissionais da área. Suas obras, o caráter da arquitetura que desenvolve e a inserção no espaço urbano são alguns dos assuntos que serão abordados na palestra, aberta a todos os estudantes de Arquitetura de Santa Catarina.

Professor titular aposentado da faculdade de arquitetura e urbanismo (FAU) da USP, Rocha é autor de obras com soluções limpas e tecnicamente precisas que se relacionam de forma harmoniosa com o território. Um exemplo de seu trabalho é a reforma da Pinacoteca do estado de São Paulo, projeto pelo qual ganhou o prêmio Mies Van der Rohe de Arquitetura Latino-Americana.

Outras conquistas do arquiteto foram o prêmio Vitrúvio, do Museu Nacional de Belas-Artes, e a premiação na Bienal Ibero-Americana de Madri e na Bienal Internacional de São Paulo. Além disso, realiza um trabalho de comprometimento social, buscando o esclarecimento da concepção do público e o empenho pela humanização dos espaços e pelas transformações sociais.

O encontro é promovido pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. Não será mais necessária a apresentação de senha para entrada na palestra, conforme divulgado anteriormente, mas os alunos que retiraram a senha antecipadamente na coordenadoria do curso terão acesso prioritário.

Para mais informações: professora Maria Inês Sugai – coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo – misugai@mbox1.ufsc.br ou (48) 3331 92 75

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista de Jornalismo da Agecom

Estão abertas até 30 de março as inscrições para uma nova Chamada Pública do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare). Serão financiados projetos em duas linhas: “C,T&I para a melhoria da qualidade e redução de custos da Habitação de Interesse Social” e “Desenvolvimento e difusão de tecnologias construtivas para a Habitação de Interesse Social”. O Programa Habitare é financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Finep, contando também com a parceria da Caixa Econômica Federal.

O processo de seleção da nova Chamada Pública está organizado em quatro etapas. A primeira fase vai determinar a seleção de instituições. Não inclui apresentação de proposta de um projeto de pesquisa, mas preenchimento do formulário disponível para download na página da FINEP.

A divulgação das instituições selecionadas acontece a partir do dia 7 de abril. Depois desse processo será realizada reunião para formação das Redes Cooperativas de Pesquisa. A terceira etapa prevê que as instituições, já organizadas em redes cooperativas de pesquisa, apresentem suas propostas de estudos e planos de integração das redes.

Objetivos

Contribuir para a sustentabilidade dos empreendimentos habitacionais de interesse social, apoiando ações voltadas à melhoria da qualidade e redução de custos na produção, recuperação e manutenção de moradias para as faixas de menor renda da população é um dos objetivos da nova Chamada Pública do Programa Habitare. Outra meta é colaborar para a aceleração da dinâmica de inovação da cadeia produtiva da habitação. O financiamento em rede tem também a intenção de propiciar a integração entre as instituições de pesquisa científica e tecnológica e as organizações atuantes na área de habitação, fortalecendo a atuação conjunta para a superação dos desafios relacionados ao déficit habitacional brasileiro.

Podem se candidatar à Chamada Pública todas as instituições sem fins lucrativos aptas a desenvolver pesquisas tecnológicas nas duas linhas especificadas. Como o Programa Habitare tem como objetivo geral o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, é recomendável que as instituições estejam articuladas com organizações atuantes na área de habitação, em nível local, regional ou nacional.

O Programa Habitare

O Habitare foi criado em 1994 com o objetivo de apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Tecnologia do Ambiente Construído, contribuir com a solução do déficit habitacional do País e a modernização do setor da construção civil. Um dos fundamentos é o estímulo à parceria entre universidades, instituições de pesquisa e empresas. Coordenado e financiado pela Finep, o Programa Habitare já recebeu também recursos do Fundo Setorial de Energia e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Até 2004, quando foi aberta sua sexta Chamada Pública, o programa havia investido R$ 18,5 milhões em pesquisa no campo de tecnologias para habitação.

Saiba Mais:

Temas contemplados em cada uma das linhas da nova chamada:

– C,T&I para a melhoria da qualidade e redução de custos da Habitação de Interesse Social: desenvolvimento, aplicação e difusão de tecnologias inovadoras de processo e produto voltadas para a melhoria da qualidade e redução de custos na produção, recuperação e manutenção de moradias para as faixas de menor renda da população.

– Desenvolvimento e difusão de tecnologias construtivas para a Habitação de Interesse Social: desenvolvimento, aplicação e difusão de tecnologias inovadoras de produto e processo voltadas à promoção da coordenação modular e conectividade entre componentes e subsistemas construtivos para a Habitação de Interesse Social, incluindo avaliação de desempenho e estudos de viabilidade técnica, econômica e de mercado.

Acompanhe o cronograma da Chamada:

– Data limite para apresentação das propostas de seleção

(exclusivamente por e-mail) 30/03/2006

– Divulgação das instituições selecionadas: a partir de 07/04/2006

– Reunião Preparatória para a formação das novas Redes: 18 e 19/04/2006

– Data limite para envio eletrônico dos projetos: 19/05/2006

– Data limite para o envio da cópia impressa: 22/05/2006

– Divulgação dos resultados: a partir de 20/06/2006

Leia a Chamada na íntegra

Fonte: Programa Habitare/Finep

www.habitare.org.br

“Criança indígena e aprendizagem: uma escuta antropológica” é o tema da palestra que a antropóloga Clarice Cohn ministra na UFSC na segunda-feira, 20/3. A palestrante é professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Doutora em antropologia pela Universidade de São Paulo (USP), Clarice possui um trabalho desenvolvido entre os índios Xikrin, no qual são apresentadas as concepções de infância e aprendizado existentes entre os integrantes dessa tribo.

A palestra será realizada às 9h, no mini-auditório do CFH, localizado no 3o andar do bloco B. Em seguida acontece o lançamento do livro “Antropologia da Criança”, de autoria da palestrante.

Nesse trabalho, Clarice mostra como diferentes culturas lidam com as crianças e, através de pesquisas na literatura disponível, apresenta reflexões reveladoras sobre o tema.

Ela faz também um mapeamento das várias abordagens sobre antropologia da criança, desde os primeiros estudos realizados a partir 1930 até os mais recentes. No livro, a autora tenta superar um dos grandes desafios da antropologia infantil, que consiste em apreender o ponto de vista da própria criança sobre a realidade social. Por isso Clarice não só apresenta o que os adultos pensam das crianças, mas também abre espaço para que elas digam o que enxergam de si mesmas e do mundo dos adultos.

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC

Mais informações pelo telefone do Departamento de Antropologia: 3331-9364

Um laboratório da UFSC desenvolve pesquisas para verificar alterações no material genético de ostras expostas ao esgoto. Além de identificar a influência desse poluente sobre o molusco, o estudo também busca criar mais um mecanismo capaz de constatar a presença de contaminantes em águas marinhas. A pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica vai contribuir para melhorar as avaliações da qualidade do ambiente costeiro da Ilha.

A espécie de ostra escolhida para o estudo é a C. rhizophorae, conhecida como ostra do mangue. Ela foi usada por ser uma espécie adaptada a grandes variações de salinidade, uma característica das zonas de manguezais onde é mais encontrada. Essa particularidade do animal é importante porque os locais onde normalmente existem elevadas concentrações de poluição por esgoto são as regiões onde os rios se encontram com o mar, sendo assim, lugares em que a salinidade da água muda constantemente.

Experimento

O experimento consiste em colocar as ostras em contato com o esgoto e observar a ocorrência de alterações na expressão dos genes desses organismos. O coordenador do estudo, professor Afonso Bainy, conta que a idéia inicial era desenvolver a pesquisa nos próprios ambientes de cultivo, mas ela acabou sendo feita em um local montado, com características mais adequadas. Isso porque, como explica o professor, apesar da maioria do esgoto liberado em rios e mares do Brasil não ser tratado, o material despejado em regiões onde é desenvolvida a maricultura, como é o caso do sul da ilha ou da Barra da Lagoa, normalmente passam por processos de tratamento.

No entanto, o objetivo do experimento era trabalhar com o esgoto in natura, ou seja, não processado, porque esse tipo de poluente ainda é jogado em locais em que, oficialmente, não existem cultivos marinhos. E, de acordo com Bainy, uma das principais preocupações dos pesquisadores era com os pequenos produtores que, algumas vezes, produzem em locais poluídos por esgoto natural sem ter a consciência disso. A solução então foi conseguir, através de uma parceria com a Casan, levar uma certa quantidade de esgoto não-tratado até o Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da UFSC, que forneceu as ostras para a realização da pesquisa.

Resultados

As ostras foram colocadas em tanques com uma concentração de aproximadamente 30 litros de esgoto para cada 100 litros de água. Depois de dois dias, os pesquisadores retiram amostras de brânquias das ostras para isolar o RNA mensageiro, responsável pela codificação da síntese protéica do animal. Foi observado que o contato com o esgoto provocou a inibição de alguns genes e ativação de outros o que, conseqüentemente, afeta a síntese de proteínas do organismo.

Depois da identificação desses genes, foi constatado que 39 foram ativados e 31 inibidos. De acordo com Bainy, um dos genes que sofreram inibição está ligado à capacidade de desintoxicação da ostra, o que agrava a situação, pois além de ser contaminada pelo esgoto, ela também tem reprimida sua habilidade de excreção das substâncias. O relato dos efeitos provocados pelo contato das ostras com o esgoto faz parte da segunda fase da pesquisa, que deverá ser iniciada esse ano. Até agora o objetivo era identificar e mapear os genes afetados, etapa que acaba de ser concluída.

Monitoramento ambiental

Além de fazer a identificação dos genes afetados pelo esgoto e os efeitos dessa contaminação no organismo do animal, a pesquisa também se propõe a desenvolver uma nova técnica de monitoramento de ambientes aquáticos. Bainy explica que determinadas substâncias poluentes não são facilmente identificadas com análises mais simples e esse problema pode ser resolvido a partir de novos métodos estudados nessa pesquisa. Esse monitoramento será feito por meio de exames das ostras para detectar a possíveis alterações na expressão gênica do animal, o que evidenciaria a existência de poluentes no local.

Relevância d pesquisa

Uma curiosidade sobre a espécie usada no experimento foi sua capacidade de resistir ao esgoto, o que confirmou a importância desse tipo de ostra em estudos como esse. Apesar de estar em locais contaminados por muitos tipos de poluentes, como é o caso do esgoto, que tem em sua composição uma infinidade de elementos tóxicos, a ostra do mangue não morre, mesmo com as alterações gênicas sofridas em suas células. Mas, pelo contrário, ainda chega a aumentar de tamanho por causa da enorme quantidade de material orgânico existente no esgoto e que acaba sendo consumida. De acordo com Bainy, essa característica é positiva para o desenvolvimento da pesquisa, porém ela se tornaria um problema na comercialização do animal, pois a ostra cresceria mais que o normal e daria a impressão de estar ainda mais apta a ser vendida e consumida, quando na verdade ela estaria contaminada.

No entanto, essa é apenas uma preocupação a longo prazo porque essa pesquisa está sendo feita somente como forma de prevenção. Bainy destaca que o objetivo do estudo não é verificar se as ostras estão ou não contaminadas e que por isso não foram feitos levantamentos sobre as condições atuais desses animais, pelo menos no que diz respeito a possíveis contaminações por substâncias existentes no esgoto. Ele lembra também que todo o contato das ostras com o esgoto foi induzido pelos pesquisadores, que mantiveram os organismos propositalmente contaminados separados dos demais.

Esse tipo de pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática e Imunoquímica da UFSC é pioneira no Brasil. Isso porque, segundo Bainy, até hoje foram feitos poucos estudos sobre o esgoto e seus efeitos no ambiente. Ele destaca que a dificuldade de estudar esse material está na grande quantidade de elementos presentes em sua composição. O projeto “Expressão diferencial de genes em ostra nativa Crassostrea rhizophorae expostas a esgoto doméstico” foi aprovado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no final de 2003 e desde o início de 2004 vem sendo desenvolvido pelos pesquisadores do laboratório. A equipe coordenada por Bainy é formada pelo pós-graduando Igor Dias Medeiros, pelos estudantes Guilherme de Toledo e Silva e Marília Nardelli Siebert e pelos pesquisadores Jaime Fernando Ferreira, Maria Risoleta Freire Marques, ambos da UFSC, e Milton Ozório Moraes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Mais informações pelo telefone 48 3331-6561

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

As inscrições de trabalhos para quatro eventos da área de Direito podem ser feitas até 31 de março. Com os temas centrais comércio internacional e desenvolvimento, serão realizados nos dias 1, 2 e 3 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o XII Encontro Internacional de Direito da América do Sul (XII Eidas), o II Congresso da European Community Studies Association (II Cecsa), o II Congresso Internacional de Propriedade intelectual (II CIPI) e o Seminário de Cidadania e Saúde Pública nos Espaços Transfronteiras.

O Encontro Internacional de Direito da América do Sul é um evento bianual que tem como objetivo analisar criticamente as negociações comerciais, a problemática atual e as tendências no tratamento legal das marcas. Além disso, o evento pretende fortalecer os vínculos acadêmicos entre Espanha e América Latina. No XII encontro, serão abordados assuntos como a contribuição do direito internacional para o desenvolvimento de países emergentes, as diferenças entre desenvolvimento humano e desenvolvimento sustentável e a influência das regras comerciais na perpetuação das desigualdades entre países.

Exposições e conferências farão parte dos eventos que são direcionados a estudantes e professores de Direito, Relações Internacionais e Comércio Exterior, além de profissionais da saúde. A expectativa é de que compareçam cerca de 1.700, com aumento em relação ao ano de 2003, quando foram aproximadamente 1.500 participantes.

O coordenador geral é o professor Luiz Otávio Pimentel, do Departamento de Direito da UFSC. Participam também da organização o Instituto de Relações Internacionais (IRI), Fundação Boiteux (Funjab) e Associação de Estudos de Integração da Comunidade Européia no Brasil (ECSA/Brasil).

Para mais informações acesse www.eidas2006.org ou ligue: 3331 96 28

Por Ingrid Cristina dos Santos / Bolsista de Jornalismo da Agecom

O prazo de inscrição para a categoria sênior da 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi prorrogado até o dia 3 de abril. As normas e a ficha para inscrição estão disponíveis no site http://www.sbpcnet.org.br/eventos/58ra/

A 58ª Reunião da SBPC deste ano acontece na UFSC, de 16 a 21 de julho. A SBPC Sênior é o evento principal da Reunião Anual da SBPC. Inclui simpósios, conferências, minicursos, encontros, comunicações científicas em sessões de pôsteres, assembléias e sessões especiais, com a participação de pesquisadores de todo o país.

A Reunião Anual da SBPC é reconhecido como o mais amplo e tradicional evento científico do país. O tema central desse ano é SBPC&T – Semeando Interdisciplinaridade. A escola indica dois objetivos da SBPC: discutir não só o desenvolvimento científico, como também o avanço tecnológico do país, além de fomentar no país os estudos interdisciplinares, ou seja, o trabalho cooperativo entre especialistas de várias áreas.

Foi inaugurado hoje à tarde (16/03), na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o POLO – Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica: uma iniciativa inovadora no mundo. “Estamos dando um grande salto de capacitação”, afirmou o chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, professor Lourival Boehs, aos jornalistas, pouco antes da cerimônia de lançamento, que contou com a presença do presidente da FINEP, Odilon Marcuzzo do Canto, entre outras autoridades públicas, da comunidade acadêmica, científica e empresarial.

O prédio, de 2,5 mil metros quadrados, integra o departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, e foi construído em parceria com a Empresa Brasileira de Compressores – S. A – Embraco – e agências governamentais de fomento à pesquisa e pós-graduação, FINEP e CAPES, além da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC). O investimento total foi de R$ 3,5 milhões.

“Não conheço no mundo outro centro de pesquisa na área de refrigeração tão avançado como o de Florianópolis. E não estamos falando apenas de máquinas e equipamentos, mas da qualidade dos professores”, disse o presidente da Embraco Ernesto Heinzelmann, que consolidou com o POLO uma parceria de 24 anos com a UFSC.

Para a Embraco, o POLO é mais um passo nesta longa e bem-sucedida parceria, que começou em 1982 e é a mais antiga entre a empresa e uma universidade. Atualmente, a Embraco mantém cooperação tecnológica com universidades e centros de pesquisa do Brasil, dos Estados Unidos, Alemanha, França, Finlândia, Noruega, Holanda, China e Japão.

“Nosso relacionamento de longo prazo com universidades e centros de pesquisa, e particularmente com a UFSC, tem sido uma fonte importante e diferenciada de geração de conhecimento e formação de profissionais altamente capacitados. O POLO tem grande significado para todos os envolvidos neste relacionamento e pereniza de forma notável e inédita uma jornada de sucesso”, complementou Heinzelmann.

De acordo com o presidente da FINEP, o desafio do Brasil hoje é consolidar a ciência, a tecnologia e a inovação e fazer com que o conhecimento gerado se transforme em serviço para a sociedade. Segundo ele, iniciativas como esta devem ser incentivadas. “O Brasil só detém hoje 1,9% do PIB e 1,1% do comércio internacional e precisamos aumentar essa participação”, disse Odilon Marcuzzo do Canto.

Referência

O POLO concentra 15 laboratórios com equipamentos de última geração, destinados à pesquisa científica e tecnológica. Sua equipe é formada por 79 pessoas, incluindo professores, pesquisadores, técnicos e estudantes.

Para o professor Boehs, as novas instalações, construídas a partir da sólida parceria existente, reafirma essa tradição. “Esperamos que o POLO seja referência de excelência na geração de conhecimentos em refrigeração, oferecendo tecnologias inovadoras e formando profissionais competentes e empreendedores”.

Laboratórios que integram o POLO

Ø Mancais e Mancalização

Ø Escoamentos Multifásicos

Ø Tecnologias de Compressão

Ø Sistemas de Sucção e Descarga

Ø Anemometria Laser

Ø Caracterização Termofísica de Líquidos e Gases

Ø Dispositivos de Expansão

Ø Ventiladores

Ø Trocadores de Calor

Ø Evaporadores

Ø Evaporadores Compactos

Ø Condensadores

Ø Controles de Sistemas de Refrigeração

Ø Aplicações

Ø Novas Tecnologias em Refrigeração

Mais informações:

Embraco

CDN – Cia de Notícias

Claudine Nunes: claudinenunes@gmail.com. Tel: (47) 3441-2101 / 9978-4635

Assessoria Corporativa de Comunicação e Responsabilidade Social

Cleide Vieira: (47) 3441-2757

UFSC

Núcleo de Comunicação – Centro Tecnológico da UFSC

Débora Horn: debora@ctc.ufsc.br (48) 3331-9339

FINEP

Departamento de Comunicação /Financiadora de Estudos e Projetos

Vera Marina da Cruz e Silva – vera@finep.gov.br (21) 2555-0716

Márcia Telles (21) 2555-0758 / 9221-7321

O Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina (EEL/UFSC) sediará neste mês duas palestras sobre fontes alternativas de geração de energia. A discussão do tema será promovida pelo IEEE, um instituto internacional de engenheiros elétricos e eletrônicos que tem como presidente no Sul do Brasil o professor Renato Carlson, do EEL.

A primeira palestra ocorrerá em 20 de março, às 17h, na sala 004 do EEL, abordando a integração entre duas fontes alternativas de geração de energia: a eólica, na qual é usada a força dos ventos, e a célula de combustível, que produz energia limpa a partir do hidrogênio. O palestrante será o professor Marcelo Godoy Simões, da Escola de Minas do Colorado, dos Estados Unidos.

A segunda palestra, do professor iraniano Hamid Toliyat, da universidade americana Texas A&M, ocorrerá em 30 de março, às 14h, também na sala 004 do EEL. O tema da apresentação será um sistema para geração contínua de energia a partir de fontes intermitentes, como o vento e as ondas do mar, com o uso de estruturas chamadas flywheels.

A entrada para as palestras é gratuita e, segundo o professor Renato Carlson, são voltadas para professores, estudantes e profissionais interessados na área de geração de energia.

CONVERSE com o professor Renato Carlson por telefone (48 3331-9649) ou por e-mail (rcarlson@ieee.org).

CONHEÇA o Departamento de Engenharia Elétrica em www.eel.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC

Felipe Silva

A eleição vai acontecer no dia 21 de março e serão escolhidos, para um mandato de dois anos, três funcionários para o Cun e um para o Conselho de Curadores, além dos respectivos suplentes.

Inscritos para o Conselho de Curadores:

Teresinha Inês Ceccato Gama – Titular

Jair Napoleão Filho – Suplente

Para o Conselho Universitário:

Jorge Emmanuel Feijó- Titular

Rita de Cássia de Oliveira Rocha- Suplente

Carlos Roberto Vieira – Titular

Liane Nazareth Joaquim Fredo – Suplente

Gerson Rabelo Napoleão – Titular

Pedro Anastácio da Silva Filho – Suplente

Dalton Barreto -Titular

Walisson Pereira Longiola – Suplente

Edvilson Silva – Titular

Norivaldo Arnaldo Vieira – Suplente

Zulmar Domingos da Silveira – Titular

Luiz Carlos Leal – Suplente

O Conselho Universitário é o órgão que estabelece as diretrizes da política universitária, acompanha sua execução e avalia seus resultados, tendo como presidente o reitor. O responsável pela fiscalização econômica e financeira da universidade é o Conselho de Curadores. Fazem parte dos conselhos representantes dos estudantes, professores, servidores e membros da comunidade externa.

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC encarregou os servidores Arnaldo Podestá Júnior, administrador, Adilson José Goedert e Deni Germano Alves Filho, auxiliares administrativos, de formarem uma comissão que vai organizar e coordenar os processos eletivos.

As eleições dos servidores serão realizadas no hall da Reitoria, das 8h às 18h; no Hospital Universitário (HU), das 7h às 19h; no Centro de Ciências Agrárias (CCA), das 8h às 18h e nos Colégios Agrícolas de Araquarí e Camboriú, das 8h às 15h.

Para mais informações falar com: Arnaldo Podestá Júnior – 3331 90 20 ou Deni Germano Alves Filho – 3331 85 18 e deni@cds.ufsc.br

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista de Jornalismo da Agecom

Área: Produção Vegetal

Inscrições: 16 e 17 de março de 2006

Local: Colégio Agrícola de Araquari

Fone: 047 34522110

Área: Produção Vegetal

Disciplinas a lecionar: Mecanização Agrícola, Desenho, Construções e Defesa

Fitossanitária.

O candidato deve ser graduado em Agronomia e/ou habilitação na área.

Área Informática

As inscrições para o processo seletivo de professores substitutos serão realizadas de 20 a 22 de março. São oferecidas vagas no Colégio Agrícola de Camboriú (CAC) e no Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira de Araquari (CASCGO). A jornada de trabalho é de 40 horas semanais em ambos os colégios.

O CAC vai escolher um professor do campo de Informática e o requisito é que o candidato tenha curso superior na área de Informática e/ou curso superior em outras áreas com pós-graduação em Informática.

Também no campo da Informática, é oferecida uma vaga pelo CASCGO. O requisito é graduação em Informática, e/ou graduação em Sistemas de Informação e/ou graduação em Ciências da Computação.

Para mais informações: CAC – (047) 365 1055 ramal 229 e cac@cac.ufsc.br

Ou CASCGO – (047) 447-1140/447-1125 e cascgo@mbox1.ufsc.br

Por Ingrid dos Santos / bolsista de Jornalismo da Agecom

Uma parceria entre a Eletrosul, Eletrobrás/Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai garantir a utilização consciente da energia elétrica aliada ao entretenimento e à cultura. Eletrosul e UFSC assinam nesta quarta,às 16 horas, na sede da Eletrosul, o protocolo de intenções para a implantação do Projeto Eletrosul nas Fortalezas no forte São José da Ponta Grossa, em Florianópolis.

Pelo protocolo, a Eletrosul vai promover o resgate histórico-cultural de um dos principais fortes da Ilha de Santa Catarina por meio de um espetáculo de som e luzes. A UFSC vai definir as obras de engenharia e as condições para uso e manutenção das instalações. Mesclando arte, imagens, luz, som e tecnologia, serão desenvolvidas ações que despertem nos estudantes e turistas a importância do uso racional da energia elétrica e a valorização de monumentos históricos, utilizando a cultura como meio de difusão de conceitos de educação energética. O prazo de conclusão da primeira etapa – implementação do protocolo de intenções – é de 90 dias. Após esse período, UFSC e Eletrosul devem assinar o contrato.

De acordo com o projeto, o espetáculo será realizado à noite, nos finais de semana da temporada, aproveitando o grande fluxo de visitantes que chegam à Florianópolis para as férias de verão. Estudantes das redes de ensino do município vão participar do projeto através de visitas especiais, promovendo a conscientização para o uso adequado dos patrimônios históricos e demonstrar a importância da energia elétrica para a sociedade.

Forte São José da Ponta Grossa

Localizado em Jurerê, na praia de mesmo nome, o Forte de São José da Ponta Grossa começou a ser construído em 1740, segundo projeto original do Brigadeiro José da Silva Paes, funcionando como um dos vértices do sistema triangular de defesa da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina.

No Século XVIII, contava com três baterias de canhões, armadas com 31 peças de artilharia, que lá se achavam por ocasião da invasão dos espanhóis, ocorrida em 1777, tendo sido praticamente abandonada e depredada após esse episódio histórico. Pertencente ao Ministério do Exército, a Fortaleza foi tombada em 1938, como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, em 1992, após a sua restauração, passou a ser gerenciada pela Universidade Federal de Santa Catarina. Em conjunto com a Bateria de São Caetano, construída posteriormente a leste, a Fortaleza é palco de um dos mais belos cenários arquitetônicos e paisagísticos da Ilha de Santa Catarina.

Atualmente a Fortaleza é um dos principais pontos turísticos da região, oferecendo aos seus visitantes muito mais que história: além de ser um ponto de beleza privilegiada na Ilha, preserva tradições da comunidade açoriana, ao valorizar as rendeiras e a comunidade da Praia do Forte.

SERVIÇO:

O quê: assinatura de protocolo de intenções entre a Eletrosul e a UFSC para implantação do Projeto Eletrosul nas Fortalezas

Quando: 15/3, às 16horas

Onde: Eletrosul – Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 999 – Bairro Pantanal – Florianópolis (SC)

Fonte:Assessoria de Comunicação Social e Marketing – ACS –

Adriana Haas – (48) 3231-7587/9962-2643 – ahaas@eletrosul.gov.br

Ricardo Machado – (48) 3231-7269 – rmachado@eletrosul.gov.br

Lucimar Polli – (48) 3231-7075 – lupolli@eletrosul.gov.br

Vanessa Pedro – (48) 3231-7402/9911-0084– vanessapedro@eletrosul.gov.br

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será a primeira instituição de ensino do Brasil a ter um ambiente destinado ao armazenamento de informações digitas sigilosas. O lançamento da pedra fundamental da chamada “sala cofre” ocorre na próxima quarta-feira, 15 , às 14h, em cerimônia no auditório no Departamento de Informática e Estatística (INE). No evento, estarão presentes representantes da Universidade, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

A construção da sala está prevista no projeto do novo prédio do INE, que deve ser inaugurado no segundo semestre deste ano. O ambiente seguro ocupará o primeiro dos cinco pavimentos desse novo prédio e terá cerca de 50 metros quadrados. A sala cofre é necessária para garantir a segurança da infra-estrutura de chaves públicas (ICP), composta por sistemas computacionais que emitem certificados digitais. “Esse ambiente funciona como um cartório do mundo eletrônico”, explica o chefe do INE, professor Sérgio Peters.

O objetivo da ICP é garantir a identificação, a privacidade e a autenticidade na troca virtual de informações. Para isso, foram criadas a assinatura digital e a certificação eletrônica – mecanismos que buscam, além de preservar a integridade e garantir a autenticidade dos documentos virtuais, identificar as partes envolvidas. A sala cofre da UFSC abrigará equipamentos – chamados Módulos Criptográficos Seguros (HSM) — que garantem a segurança das chaves privadas que assinam os certificados digitais.

De acordo com o professor Peters, a expectativa é que, com a implantação da sala cofre, a UFSC possa prestar serviços na área de certificação digital a outras universidades brasileiras. “Com essa estrutura, poderemos assegurar a autenticidade de documentos digitais como históricos escolares, pareceres, diplomas e resultados de pesquisas”, afirma.

A construção do ambiente seguro custará cerca de R$ 4,25 milhões, provenientes da aprovação de quatro projetos do INE pela Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep/MCT). Além da sala cofre, o novo prédio do Departamento abrigará laboratórios e salas de professores.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC

Informações com o professor Sérgio Peters por telefone (48) 3331-9498 ou peters@inf.ufsc.br

Para ler matéria correlata em www.ctc.ufsc.br/ine_seg.htm

Saiba mais sobre o Departamento de Informática e Estatística em www.ine.ufsc.br

Os oito experimentos selecionados pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCT) para ir ao espaço passaram pela última fase de testes, ocorrida na Rússia no final de semana passado. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é responsável por dois desses experimentos. Agora, a aprovação é definitiva, o que significa a inclusão dos equipamentos desenvolvidos pela UFSC no vôo da Soyuz TMA-8 para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Segundo a AEB, o astronauta brasileiro, Marcos Pontes, recebeu instruções de como operar os experimentos na ISS. Esse treinamento foi acompanhado por dois especialistas da delegação brasileira que está na Rússia — um do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) e outro do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA).

No próximo dia 29, às 23h30min (horário de Brasília), Pontes embarca para a primeira viagem espacial científica do País.

Rumo à ISS – As pesquisas que representarão Santa Catarina na Missão Centenário são realizadas por dois laboratórios do Departamento de Engenharia Mecânica (EMC/UFSC): Laboratório de Energia Solar / Núcleo de Controle Térmico de Satélites (Labsolar/NCTS) e Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos (Labcet). Apesar de resultarem em equipamentos distintos, os projetos são dedicados ao desenvolvimento de sistemas que auxiliem no controle térmico de satélites.

Evaporadores regulam temperatura em satélites

O Labcet trabalha há cerca de uma década no desenvolvimento de sistemas de refrigeração para equipamentos utilizados em área espacial. Entre os dispositivos desenvolvidos, estão os evaporadores capilares, que agora serão testados em ambiente de microgravidade. “Essa é uma tecnologia que pode ser utilizada no resfriamento de componentes eletrônicos presentes em satélites”, explica o pesquisador do Labcet Eduardo Reimbrechet.

Coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia Mecânica Edson Bazzo, a pesquisa resultou em um sistema de regulação térmica que tem por objetivo reduzir a variação de temperatura no interior de satélites. Esse sistema, que será testado durante a Missão Centenário, é formado, basicamente, por dois evaporadores capilares, além de um condensador e um reservatório de água. Ao receber o calor gerado por equipamentos eletrônicos, os evaporadores bombeiam a água, em forma de vapor, até o condensador, em um processo que acaba por reduzir a temperatura interna.

De acordo com Reimbrechet, o reservatório presente no sistema permite o controle da temperatura de operação, por meio de um software. “Com isso, é possível determinar em que temperatura o sistema irá operar – um dos principais diferencias de nosso projeto”, afirma. Outras vantagens do equipamento, segundo o pesquisador, se referem à autonomia – não há necessidade de utilizar energia elétrica – e também à durabilidade. “O componentes não se desgastam com facilidade, fator muito importante na produção de satélites.”

Os dados coletados durante o experimento em ambiente de microgravidade serão armazenados em um cartão eletrônico e analisados pelos pesquisadores do Labcet. “Poderemos avaliar o comportamento do sistema, observando as diferenças em relação aos experimentos realizados em Terra”, diz Reimbrechet.

Minitubos garantem funcionamento de equipamentos

A pesquisa que o Labsolar testará durante a Missão Centenário tem como foco a transferência do calor produzido por componentes eletrônicos instalados em satélites. Segundo a professora do EMC Márcia Mantelli, que coordena a projeto, o controle térmico é de extrema importância para o bom funcionamento de qualquer equipamento. “Se abrirmos um laptop, por exemplo, veremos que há em seu interior um sistema de dissipação de calor, sem o qual o computador não trabalha”.

A professora explica ainda que quanto menor o equipamento, maior a necessidade de controlar a temperatura dos componentes eletrônicos. No caso dos satélites, a diminuição do tamanho está diretamente ligada ao seu custo de produção – quanto menor, mais barato. “Por isso é necessário que sejam pesquisadas formas de controle térmico nesses aparelhos, principalmente em países como o Brasil, onde são produzidos satélites de pequeno porte”, afirma Márcia.

Tubos de calor – A tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores do Labsolar para controlar o calor gerado no interior dos satélites utiliza tubos de metal ocos – com paredes internas revestidas por um material poroso – preenchidos com água e selados em suas extremidades. Ao receber o calor dissipado por componentes eletrônicos, a água presente no meio poroso se evapora. Esse vapor se encaminha para a outra extremidade do tubo, onde calor é removido e o líquido é condensado. “Com isso, inicia-se o processo de redução da temperatura”, explica a professora.

Estudos desenvolvidos no Laboratório já revelaram que a condutividade térmica proporcionada por esse sistema – ou seja, sua capacidade de transferir calor — pode ser até mil vezes maior que a atingida por condução de calor em dissipadores convencionais. Agora, com a ajuda do astronauta brasileiro, os pesquisadores da UFSC pretendem descobrir como essa tecnologia se comporta em ambiente de microgravidade – onde a gravidade se aproxima de zero.

Para isso, serão levadas na viagem duas placas espalhadoras de calor – do tamanho de um cartão telefônico – constituídas por vários minitubos em paralelo. A estrutura desses dispositivos lembra um sanduíche, formado por duas chapas de cobre e recheado por tubos roliços. Conforme a professora Márcia, essa tecnologia é inovadora, principalmente em relação a seu processo de fabricação, desenvolvido no Brasil. “A tecnologia parece adequada para uso em satélites menores, pois além de barata, o dispositivo é pequeno e muito eficiente”, afirma Márcia.

O astronauta Marcos Cesar Pontes receberá treinamento para realizar os experimentos selecionados pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Os dados coletados durante a Missão ficarão armazenados em um cartão eletrônico, pois o todo o material levado, incluindo equipamentos, será descartado para diminuir o peso da nave ao voltar à Terra.

Ao final da viagem, os pesquisadores do Labsolar devem analisar os dados armazenados no cartão. Além da professora Márcia, participam da pesquisa um estudante de mestrado e um aluno de graduação do Departamento de Engenharia Mecânica.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Informações com a professora Márcia Mantelli por telefone (48) 3331-9379 ou marcia@emc.ufsc.br

Informações com o professor Edson Bazzo por telefone (48) 3331-9390 ou ebazzo@emc.ufsc.br

Saiba mais sobre o Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos www.labcet.ufsc.br

Conheça o Laboratório de Energia Solar em www.labsolar.ufsc.br

Visite o Departamento de Engenharia Mecânica: www.emc.ufsc.br

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está recebendo propostas de instituições que pretendem adquirir “equipamentos multi-usuários”, também definidos como aparelhos especializados. Instituições de todo país que trabalhem com pesquisas básicas ou aplicadas de caráter científico e tecnológico podem enviar seus projetos.

A “Chamada Pública MCT/Finep/Ação Transversal – Equipamentos Multi-Usuários” foi divulgada pelo governo no último dia 3. As propostas com os projetos de pesquisas devem ser enviadas a Finep até o dia 17 de abril. Pesquisas em todas as áreas do conhecimento poderão ser contempladas. A previsão é que um grande número de centros, institutos e departamentos (as chamadas unidades executoras) que realizem pesquisas científicas dentro das instituições possam ser beneficiados.

Cada uma dessas unidades executoras pode encaminhar à Finep apenas um projeto, e este deve possuir características compatíveis com o equipamento solicitado. Para aquisição de um equipamento de médio porte, por exemplo, com valores entre R$ 100 mil e 1 milhão e 150 mil reais, é exigido um grupo de pesquisa composto por, no mínimo, 15 doutores usuários que podem ou não pertencer à mesma unidade executora ou instituição.

Para obtenção de equipamentos de grande porte, que possuem valores superiores a 1 milhão e 150 mil reais, é necessário a presença de pelo menos 100 doutores. Além se satisfazer esse primeiro pré-requisito, a proposta deve apresentar um plano de utilização dos equipamentos, explicitando os usuários em potencial, fazer uma descrição das linhas de pesquisas e também mostrar os benefícios e avanços que o equipamento proporcionará ao desenvolvimento científico da instituição. As condições físicas disponíveis para a instalação do aparelho, bem como a existência ou não de um técnico especializado para controlá-lo também devem ser descritas.

Nenhuma proposta pode apresentar valor inferior à R$ 250 mil ou superior a R$ 6 milhões. Serão destinados R$ 10 milhões para a compra de equipamentos de médio porte e R$ 20 milhões para os de grande porte e, no mínimo 30% desse total será reservado às regiões norte, nordeste e centro-oeste. Os recursos serão provenientes do Fundo de Infra-estrutura do Ministério de Ciência e Tecnologia (CT-Infra).

Os projetos devem ser enviados pela internet junto com o Formulário de Apresentação de Propostas (FAP), que pode ser encontrado no site da Finep (www.finep.gov.br). Também é exigido o envio de uma cópia do projeto em meio magnético (disquete ou CD), além de outras duas cópias impressas e assinadas pelos dirigentes das instituições e pelos coordenadores das pesquisas. As datas limites para a entrega das propostas são: 17 de abril (proposta eletrônica) e 18 de abril (proposta impressa).

Os resultados serão divulgados a partir do dia 14 de junho. Depois de aceitos, os projetos desenvolvidos pelas instituições deverão ser executados em no máximo 24 meses.

Todas as informações complementares estão no edital que pode ser encontrado no site da Finep (www.finep.gov.br).

O telefone para esclarecimento de possíveis dúvidas é (21) 2555-0555 (Serviço de Atendimento ao Cliente Finep – SEAC)

Por Julia Fecchio, bolsista de Jornalismo na Agecom

Pesquisadoras recém-doutoras na área de Ciências Físicas, Biomédicas, Biológicas e da Saúde que gostariam de desenvolver atividades científicas em laboratórios brasileiros agora podem concorrer a uma bolsa-auxílio para seus projetos. A empresa de cosméticos L`Oréal Brasil, em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Comissão Nacional da Unesco (IBECC), irá beneficiar cinco jovens doutoras brasileiras com uma bolsa de US$ 20 mil para cada, convertidos em reais. As inscrições para o programa vão até o dia 15 de maio.

Podem se inscrever doutoras que tenham obtido o título entre o dia primeiro de setembro de 2002 e primeiro de setembro de 2006 e que se disponham a realizar trabalhos científicos em instituições brasileiras de pesquisa nas áreas citadas anteriormente. As candidatas devem preencher a ficha de inscrição no site e envia-la para a Academia Brasileira de Ciências ou para o e-mail loreal@abc.org.br .

O formulário, devidamente preenchido, deve ser acompanhado pelo currículo da pesquisadora, pelo projeto de pesquisa incluindo referências bibliográficas (em 10 páginas, no máximo), duas páginas discursando sobre a importância prática e teórica da pesquisa e o aval do responsável pela instituição onde a candidata desenvolverá a pesquisa.

As bolsas serão entregues no mês de setembro para as selecionadas. Um júri, composto por seis pesquisadores indicados pela ABC, um representante da Unesco e um da L`oréal, será responsável pela seleção. O resultado sai dia primeiro de agosto.

Serviço:

Acesse o regulamento e a ficha de inscrição no site do programa – www.abc.org.br/loreal

Por Bia Ferrari / bolsista de jornalismo da Agecom