Notícias da UFSC

Com a proximidade das eleições para presidente da Andifes, os dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior definirão o Plano de Trabalho para os próximos meses. Começa nesta tarde (4), na Universidade Federal de Alagoas, em Maceió, a 81ª Reunião Extraordinária do Conselho Pleno da Andifes.

O presidente da Andifes, reitor Oswaldo Baptista Duarte Filho, que fica no cargo até o dia 17 de maio – quando a nova diretoria será eleita e tomará posse -, vai coordenar a Reunião do Conselho Pleno. Ele fará uma retrospectiva sobre os principais assuntos que vêm preenchendo a agenda de trabalho da Andifes. Alguns desses temas fazem parte de uma luta histórica da entidade, tais como a autonomia, a expansão do sistema federal de ensino superior, o orçamento adequado à realidade das instituições e a liberação de maior número de concursos e criação de mais vagas para o quadro pessoal das Ifes. Em algumas questões, houve importantes avanços nos últimos anos, mas a luta deve continuar, na avaliação dos dirigentes.

A Andifes, que foi criada em 1989, conta com 55 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) filiadas, sendo 50 universidades, 1 faculdade e 4 centros federais de educação tecnológica, presentes em todos os estados brasileiros.

A Reunião do Conselho Pleno da Andifes inicia às 14h, desta quinta-feira, e termina às 11h de sábado, dia 6.

Fonte: Site da Andifes

Começam nesta quinta-feira (04/05) três eventos em comemoração aos dez anos de residência em pediatria do Hospital Universitário (HU). A II Jornada Catarinense de Adolescência, a XII Semana Científica de Pediatria do HU e o I Curso de Reciclagem para ex-residentes do HU serão realizados até amanhã, 5/5, no auditório da reitoria da UFSC.

Os eventos serão organizados em palestras, mesas-redondas, colóquios, conferências e atividades práticas destinadas aos ex-residentes, como o acompanhamento nos ambulatórios de especialidades pediátricas e na UTI neonatal do HU.

São esperados cerca de 170 participantes. Os eventos são dirigidos a pediatras, ginecologistas, estudantes de medicina, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e estudantes dessas áreas. O quadro de palestrantes é composto por médicos do HU e professores do Departamento de Pediatria.

Na Jornada Catarinense de Adolescência, por exemplo, serão abordados assuntos como puberdade, AIDS, nutrição, sexualidade, atividades físicas e cuidados com o corpo. À frente da organização está o médico Gérson José Coelho, do HU .

Para mais informações acesse www.hu.ufsc.br/folderfinal.html ou ligue:

Divisão de pediatria do HU – 3331 91 84/ 3331 90 07

Sociedade Catarinense de Pediatria – 3335 65 45

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista de Jornalismo da Agecom

O Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias está

selecionando dois professores substitutos para a contratação atráves de Processo Seletivo Simplificado para atuar durante 20 horas semanais.

Inscrições na Secretaria do Departamento de Fitotecnia/CCA nos dias 4 e 5 de maio das 10h às 12h e das 14h às 16h.

Requisito principal: Engenheiro Agrônomo.

Campo de Conhecimento (1 vaga) – Tecnologia de Sementes e Biologia e manejo de Plantas Daninhas

Campo de Conhecimento (1 vaga) – Plantas de Lavoura

Maiores informações através do endereço http://www.prdhs.ufsc.br/ onde consta o Edital N° 030/DDPP/2006, de 2 de maio de 2006 e Telefone: 3331-5330.

JALEO III – Tercera Jornada Académica de Letras Español O Curso de Letras Espanhol realizará nos dias 8 e 9 de maio, das 14h às 18h no Auditório do CCE – Bloco B, a terceira jornada acadêmica do Curso de graduação.

O evento tem por objetivo divulgar e estimular a produção acadêmica-científica de seus discentes, através de comunicações, resultados de investigações desenvolvidas pelos estudantes nos núcleos de pesquisa, suas produções artísticas – teatro e vídeo

– e mesa redonda compostas pelos formandos 2005-2 apresentando os Trabalhos de Conclusão de Curso.

Equipe organizadora: Professora Maria José Damiani Costa, Claci Schneider, Noemi Teles de Melo e Maria José Laiño Reales

Informações: 3331-6803

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa o presidente Lula assina a declaração , elaborada na cidade de Chapultepec, no México, em 1994,pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) – que sustenta o direito à livre informação e condena retaliações a jornalistas. Como a SIP é uma entidade privada, por razões de direito, o documento não pode ser subscrito por países, apenas por cidadãos.

A cerimônia de assinatura acontece em Brasília às 16h.

Em 2004 quase 800 jornalistas foram detidos, em diferentes regiões do planeta. Hoje, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa a Associação Mundial de Jornais (WAN) promove campanha pelo fim da prisão de jornalistas e o presidente Lula assina a Declaração de Chapultepec.

Saiba mais:

Declaração de Chapultepec

Uma imprensa livre é condição fundamental para que as sociedades resolvam seus conflitos, promovam o bem-estar e protejam sua liberdade. Não deve existir nenhuma lei ou ato de poder que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa, seja qual for o meio de comunicação. Porque temos consciência dessa realidade e a sentimos com profunda convicção, firmemente comprometidos com a liberdade, subscrevemos esta declaração com os seguintes princípios:

I – Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo.

II – Toda pessoa tem o direito de buscar e receber informação, expressar opiniões e divulgá-las livremente. Ninguém pode restringir ou negar esses direitos.

III – As autoridades devem estar legalmente obrigadas a pôr à disposição dos cidadãos, de forma oportuna e eqüitativa, a informação gerada pelo setor público. Nenhum jornalista poderá ser compelido a revelar suas fontes de informação.

IV – O assassinato, o terrorismo, o seqüestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores, afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Esses atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente.

V – A censura prévia, as restrições à circulação dos meios ou à divulgação de suas mensagens, a imposição arbitrária de informação, a criação de obstáculos ao livre fluxo informativo e as limitações ao livre exercício e movimentação dos jornalistas se opõem diretamente à liberdade de imprensa.

VI – Os meios de comunicação e os jornalistas não devem ser objeto de discriminações ou favores em função do que escrevam ou digam.

VII – As políticas tarifárias e cambiais, as licenças de importação de papel ou equipamento jornalístico, a concessão de freqüências de rádio e televisão e a veiculação ou supressão da publicidade estatal não devem ser utilizadas para premiar ou castigar os meios de comunicação ou os jornalistas.

VIII – A incorporação de jornalistas a associações profissionais ou sindicais e a filiação de meios de comunicação a câmaras empresariais devem ser estritamente voluntárias.

IX – A credibilidade da imprensa está ligada ao compromisso com a verdade, à busca de precisão, imparcialidade e eqüidade e à clara diferenciação entre as mensagens jornalísticas e as comerciais. A conquista desses fins e a observância desses valores éticos e profissionais não devem ser impostos. São responsabilidades exclusivas dos jornalistas e dos meios de comunicação. Em uma sociedade livre, a opinião pública premia ou castiga.

X – Nenhum meio de comunicação ou jornalista deve ser sancionado por difundir a verdade, criticar ou fazer denúncias contra o poder público.

As mudanças climáticas e suas conseqüências para a natureza e também para os homens são os assuntos do terceiro encontro do Papo sobre Ciência. A professora Magaly Mendonça, do Grupo de Pesquisa em Desastres Naturais, ligado ao Departamento de Geociências da UFSC, vai falar sobre a queima e liberação de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera, destacando um dos principais efeitos dessa prática, o aquecimento global. Vai falar também sobre o Protocolo de Kioto (acordo entre países industrializados para redução das emissões de gases que causam o efeito estufa). A palestra será realizada na próxima quinta-feira, 11 de maio, às 10h, no Auditório do Centro de Convivência.

Alteração de um fenômeno natural

O aumento da liberação de gases que provocam a intensificação do efeito estufa é fato. Só a produção industrial dos últimos 150 anos já causou um aumento de 25% na liberação de CO2, sendo que a maior parte desse aumento ocorreu nas últimas quatro décadas. A maior quantidade desses gases na atmosfera provoca uma preocupante intensificação de um fenômeno natural e também essencial para a manutenção da vida na Terra: o efeito estufa. O efeito estufa é o resultado da concentração de diversos gases existentes na atmosfera. O ozônio é responsável por filtrar a entrada de raios ultravioletas emitidos pelo Sol, e junto com os demais gases também aprisiona parte do calor que é absorvido e emitido pela superfície da Terra. Sem isso, esse calor se perderia no espaço e as temperaturas do nosso planeta seriam extremamente baixas à noite, como ocorre nos desertos pela falta de umidade.

O problema é que a atividade industrial, a poluição dos automóveis, entre outras atividades humanas, como as queimadas, liberam uma grande quantidade de CO2 no ar. Isso gera um aumento da concentração desse gás na atmosfera, intensificando o efeito estufa. Com isso, maior quantidade de calor liberado pela superfície da Terra é absorvida por esses gases, provocando o aumento das temperaturas. E não é apenas o CO2 que impede que o calor se dissipe. Outros gases como metano, liberado pelas plantas e pelos excrementos dos rebanhos, e o ozônio, produzido pelo funcionamento das linhas de transmissão de energia e pela queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, carvão), também causam o aquecimento da atmosfera por intensificar o efeito estufa. Mas a liberação de CO2 é bem mais expressiva quando comparada a dos outros gases, por isso a preocupação maior recai sobre ele.

Planeta mais quente

O aumento da temperatura causado por essas alterações atmosféricas já pode ser observado. Estudiosos do clima constataram que o planeta ficou, em média, 0,5 graus Celsius mais quente desde 1860. Só na Antártica o aquecimento já chega a dois graus centígrados. Estima-se que, até 2100, os termômetros possam marcar uma média de 1,4 a 5,8 graus a mais que nos dias de hoje. Esses números podem não parecer tão alarmantes agora, por considerar mudanças apenas em longo prazo, mas se as previsões dos climatologistas se concretizarem, várias serão as implicações tanto para o planeta como para os homens.

O degelo das calotas polares e também da água congelada nas montanhas é a primeira conseqüência do aquecimento global. O derretimento de algumas partes da camada de gelo da Antártica, segundo especialistas, vem ocorrendo em ritmo acelerado. As geleiras da Groelândia também derretem duas vezes mais rápido que há 10 anos. Até em lugares conhecidos pela existência de neves eternas, como o Monte Kilimanjaro, na África, já foi constatada a ocorrência de degelo. Toda essa água que se encontra em estado sólido e que está derretendo por causa do aumento da temperatura tem um caminho certo: os oceanos. O resultado imediato será a elevação do nível dos mares. Cálculos matemáticos já possibilitaram uma previsão de que, nos próximos 10 anos, o nível pode chegar a subir 13 centímetros. Essa elevação poderá atingir 1,5 m, até 2100, o que teria efeitos enormes sobre a forma de distribuição da população mundial, na medida em que cerca de 60% das cidades encontram-se atualmente em áreas costeiras.

Conseqüências mais próximas

Estas são previsões a longo prazo, mas outros fatos também tornam necessária a urgência de se pensar e discutir o aquecimento global. Não é preciso dar grandes saltos no tempo para constatar os efeitos da alteração climática provocada principalmente pela atividade humana. Apenas olhando para trás e observando um acontecimento que atingiu Santa Catarina já é possível nos darmos conta da importância desse tema. O Furacão Catarina, que passou pelo sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul em março de 2004, foi o primeiro fenômeno desse tipo registrado no Atlântico Sul e pode ter suas causas associadas ao aquecimento global. Desastres como o provocado pelo Catarina, ou até mais graves como o causado pela passagem do Furacão Katrina, nos Estados Unidos, dão sustentação à idéia de que os efeitos do aquecimento global estão cada vez mais próximos dos homens.

Por Júlia Fecchio / Bolsista de Jornalismo na Agecom/UFSC

SAIBA MAIS:

O projeto Papo Sobre Ciência

Objetivo este ano é estimular a cobertura da Reunião da SBPC:

O projeto Papo Sobre Ciência tem como meta aproximar jornalistas e pesquisadores da UFSC, estimulando a prática do jornalismo científico e a divulgação do conhecimento científico e tecnológico. Este ano tem uma meta especial, que é promover encontros que incentivem a cobertura e a participação em um dos principais eventos científicos do país, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A 58ª reunião da SBPC será realizada entre os dias 16 e 21 de julho no campus da UFSC, com o tema central “Semeando a Interdisciplinaridade”.

O Papo Sobre Ciência é organizado pela Agência de Comunicação da UFSC, responsável pela promoção dos encontros entre pesquisadores da universidade e jornalistas. Este ano foram programados momentos para discussão de temas como divulgação da ciência, aquecimento global, materiais inteligentes, Aqüífero Guarani, Projeto Plantas do Futuro e direitos dos povos indígenas e afro-descendentes. Os eventos são também abertos ao público em geral.

Acompanhe o cronograma

– 11/5 Alterações Climáticas / Protocolo de Kioto

Convidada: Magaly Mendonça (Grupo de Estudos de Desastres Naturais / Departamento de Geociências / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

– 15/5 – História das Invenções Mecânicas

Convidado: Professor Daniel Martins / Laboratório de Robótica / DAS/EMC/UFSC

– 9h30min / Auditório do Centro de Comunicação e Expressão

– 25/5 Aqüifero Guarani

Convidado: Cesar Augusto Pompêo / Laboratório de Drenagem Urbana / Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental / Centro Tecnológico da UFSC

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

– 1/6 Projeto Plantas do Futuro

Convidado: Ademir Reis (Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

– 22/6 Avanços da Medicina / Células Tronco

Convidado: Andréia Trentin (Laboratório de Imunopatologia Celular e Molecular / Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

Mais informações sobre o projeto Papo Sobre Ciência com Alita ou Arley, fone 48 331 9323. Também no site www.papociencia.ufsc.br

Uma exposição sobre a pré-história do baixo rio São Francisco será realizada no Centro de Eventos da UFSC, a partir desta sexta-feira, 5 de maio. “Xingó: 900 anos de ocupação humana” é uma mostra itinerante promovida pelo Museu de Arqueologia de Xingó, que resgata a cultura, a religiosidade e os hábitos dos índios da pré-história.

Com a exibição de réplicas em cerâmica de material lítico e de esqueletos e reprodução em painel de sítios de arte rupestre, a exposição busca difundir o conhecimento sobre a pré-história do Baixo São Francisco. A mostra, que é multimídia, conta ainda com material didático para um trabalho dinâmico e participativo sobre a temática arqueológica, proporcionando interatividade com o público visitante.

Há mais de dois anos em atividade no país, a exposição já teve 15 edições. Nelas, o número de visitantes foi superior a 30 mil, em sete estados brasileiros e no Distrito Federal.

A mostra, que ocorre de 5 de maio a 6 de junho na UFSC, é organizada pelo Museu de Arqueologia de Xingó, ligado à universidade Federal de Sergipe. A iniciativa tem o patrocínio da Petrobrás e o apoio do Ministério da Cultura.

Para mais informações ligue para o museu universitário da UFSC: 3331 93 25 ou mande e-mail para museu@cfh.ufsc.br

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Leitora compulsiva e exímia orientadora de leituras, a pesquisadora e professora de Literatura Brasileira Tânia Regina Oliveira Ramos é a 16ª convidada especial do Círculo de Leitura de Florianópolis, confirmado para quinta-feira, dia 4, a partir das 17 horas, no Espaço Cruz e Sousa (térreo do prédio da Editora da UFSC, no campus da Trindade).

O Círculo de Leitura, já no seu terceiro ano, consiste, objetivamente, de uma conversa informal sobre livros que os participantes estejam lendo no momento. Cada sessão é aberta e liderada por um convidado de reconhecida dedicação ao hábito da leitura. Nessa condição, o Círculo já contou com a participação de Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Salma Ferraz, Jaime Ambrósio, Mário Pereira, Clarmi Régis, Carmem Fossari, Maria Odete Olsen, Carlos Henrique Schroeder, Maicon Tenfen, Valdemir Klant, Celestino Sachet, Cleber Teixeira e Regina Carvalho.

As sessões, caracterizadas pelo tom de uma boa prosa, têm atraído escritores, professores, jornalistas, alunos, artistas, pesquisadores e pessoas da comunidade em geral. Segundo o regimento do Círculo de Leitura de Florianópolis, não existe nenhuma hierarquia entre os participantes e integrantes, “sendo todos considerados iguais e possuidores do sagrado direito de ler”.

A iniciativa surgiu com a perspectiva de provocar experiências similares em outros municípios do Estado. Assim, por exemplo, acaba de ser criado o Círculo de Leitura de Jaraguá do Sul, coordenado pelo romancista Carlos Henrique Schroeder. Um outro círculo está sendo gestado em Blumenau pelo escritor Maicon Tenfen.

Quem é Tânia Ramos

Tânia Regina Oliveira Ramos nasceu em Lages, fez graduação em Letras na UFSC e Mestrado e Doutorado na PUC do Rio de Janeiro. É professora de Literatura Brasileira do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas e atua na graduação e no pós-graduação. Desenvolve pesquisas sobre Textualidades Contemporâneas e Literatura como disciplina. Atualmente participa da preparação do material sobre Introdução aos Estudos literários para o Curso de Letras Libras – Língua Brasileira de Sinais.

A professora convidada já orientou mais de 25 dissertações e teses. Tem inúmeros capítulos de livros, artigos e ensaios publicados. Tânia Ramos é uma das organizadoras do livro Falas de Gênero, publicado pela Editora Mulheres, é uma das coordenadoras da sétima edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero, que acontecerá na UFSC nos dias 28, 29 e 20 de agosto de 2006 e que este ano discutirá preconceitos. Fez parte do Conselho Editorial da EDUFSC e atualmente coordena o Curso de Pós-Graduação em Literatura da UFSC.

Telefones para contatos e entrevistas com Tânia Ramos: 48 – 3223-2193 (casa); 48 – 9982-8255; e 48 3331-9243 (UFSC) e taniaramos@floripa.com.br

Fonte: Editora da UFSc

O Diretor Geral do ICA – Instituto de Ciência Animal de Cuba, Professor Omélio Borroto Leal, entrega nesta terça-feira, às 14 horas, a Medalha comemorativa aos 40 anos do ICA, ao Reitor da UFSC Professor Lúcio José Botelho. A solenidade acontece na Sala dos Conselhos.

O ICA foi criado em 1965, como um dos primeiros Centros de Pesquisa Cubanos, com a tarefa de iniciar o desenvolvimento de atviidades de pesquisa e Pós-Graduação logo após a Revolução que levou Fidel Castro à Presidência. Em dezembro de 2005, ao completar 40 anos, o ICA instituiu a Medalha comemorativa, entregue a personalidades que tenham apoiado e estreitado vínculos com o Instituto. Entre os agraciados estão o próprio Presidente Fidel Castro, além de Ministros e Secretários. Entre os estrangeiros, apenas a ex-Reitora da UFMG, Ana Gazolla e o Reitor da UFSC Lúcio Botelho recebem o reconhecimento.

A abertura da mostra do artista carioca André de Miranda será nesta quarta, às 18h30min. Na quinta, dia 4, acontece o Encontro com o Artista, a partir das 16h.

A obra de André Miranda é uma denúncia ao consumismo desenfreado do homem e principalmente ao descaso com a arquitetura antiga.

Abre nesta quarta-feira, dia 3 de maio, às 18h30min na Galeria de Arte da UFSC, a exposição individual “Xilocidade – Memória Urbana Gravada” com xilogravuras do artista carioca, radicado há dois anos em Curitiba, André de Miranda, que estará presente na abertura da exposição e também no “Encontro com o Artista”, no dia seguinte da abertura, dia 4, das 16 às 18 horas, ocasião em que o artista falará da sua trajetória e do processo criativo das suas obras, que gerou a série Xilocidade, e também falará sobre a arte da xilogravura, num bate papo para artistas, professores, estudantes e público interessado em geral.

A Galeria de Arte da UFSC funciona no edifício do Centro de Convivência, no campus universitário. A exposição poderá ser vista de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min, até o dia 26 de maio. Contato: (48) 3331-9683 e pelo e-mail galeriadearte@dac.ufsc.br. Atividade gratuita, aberta à comunidade.

A exposição tem curadoria da artista plástica Manoela Afonso e contém 52 xilogravuras, de tamanhos variados, produzidas entre 2003 e 2006, geradas de 15 matrizes, e todas estão montadas em passe-partout medindo (45 X 40) cm. Nesta série, André denuncia o descaso com a memória da cidade e utiliza como exemplos casarões em cidades como São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. O artista faz uso dos anúncios de jornais e revistas retirados dos classificados como suporte de fundo para, em cima, imprimir suas xilogravuras. “É uma denúncia ao consumismo desenfreado do homem e principalmente ao descaso com a arquitetura antiga. Casarões estão sendo vendidos para dar lugar à construção de prédios modernos”, comenta.

Na opinião da curadora da mostra e artista plástica Manoela Afonso, o que fica gravado na memória vem da relação do homem com o mundo. As experiências cotidianas são as ferramentas afiadas que deixam sulcos nessa matriz geradora de lembranças. Tais lembranças são multiplicadas a todo instante e dão origem a infinitas impressões. “Xilocidade”, segundo Manoela, é um movimento poético em busca do registro da memória urbana.

Sobre o artista

André de Miranda, 49 anos, nascido no Rio de Janeiro, já realizou mais de 90 exposições entre individuais e coletivas, participando ativamente de Salões e Bienais de gravura no Brasil e no exterior. Estudou xilogravura com Ciro Fernandes, Joel Borges e Anna Carolina Albernaz, gravura em metal com Heloisa Pires Ferreira e Marcelo Frazão. Freqüentou diversos ateliês de gravura, desenho e pintura no Rio e São Paulo. Suas obras encontram-se em importantes acervos de museus e galerias da Suécia, França, Portugal, Espanha, Romênia, Polônia, Japão, Argentina e Brasil. Freqüentemente ministra palestras e cursos de xilogravura em diversas regiões do Brasil. Além de inúmeras premiações, recebeu em 2003 o prêmio aquisitivo no 8º Salão Internacional de Gravura El Caliu, na Espanha.

O artista está expondo atualmente no Centro Cultural de São Francisco na cidade de João Pessoa, PB e em julho apresentará a mesma série Xilocidade, no Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, em Curitiba, PR.

Xilocidade – segundo o artista André de Miranda

“Através da série Xilocidade inicio uma denúncia sobre o descaso com a memória da arquitetura em muitas cidades brasileiras. São xilogravuras impressas sobre folhas de jornal (offset) retiradas dos cadernos dos classificados. Em anúncios de novos prédios, imprimo elementos da arquitetura antiga antes presente nesses mesmos terrenos em que agora prevalece o novo em sacrifício do antigo.

Sem nenhum critério e já há muito tempo, estes antigos casarões – alguns tombados – estão sendo vendidos e cedendo lugar a modernos e esqueléticos prédios. Bairros do Rio de Janeiro, como Santa Teresa, Catete, Tijuca e Centro, ainda tentam manter seus antigos casarões do início do século XIX. Muitas destas maravilhosas construções foram transformadas em pensões na década de 30, quando em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro ainda não havia a especulação imobiliária. Neles residiam jovens estudantes e famílias inteiras que alugavam seus quartos. Muitos imigrantes que aqui chegavam, subiam suas escadarias e encontravam abrigo nestes sobrados onde estava registrada sua história.

Encontrei nesta forma de impressão a maneira mais poética de chamar a atenção para este problema urbano. Fica aqui estampada minha denúncia.”

Xilocidade – Memória Urbana Gravada, segundo Manoela Afonso, artista visual e curadora da exposição

“O homem moderno é incapaz de recordar-se” (Walter Benjamin)

“O que fica gravado na memória do homem vem da sua experiência de vida. Suas lembranças são impressões geradas a partir dessa matriz – a memória – e gravadas por situações significativas o bastante para deixar essas marcas.

E o que pode marcar mais um vivente do que o seu lugar, seu ninho, sua casa? Casa é sinônimo de abrigo, intimidade, afetividade. A casa é cúmplice de quem nela habita e testemunha da história ali tecida por várias gerações. É um elemento que sempre esteve presente na vida do homem – do primitivo ao pós-moderno – construída com os mais diversos materiais – do barro ao concreto – mas que sofre as conseqüências do rápido movimento de demolição e reconstrução presentes na dinâmica natural das cidades.

A paisagem urbana é mutante e precisa constantemente dar lugar ao novo, mas tende a apagar as marcas do passado. A cidade é realmente uma grande obra sempre em construção, vivenciada diferentemente a cada instante pelo homem. Mas seu acelerado crescimento aumentou seu caráter hostil, desencadeando o rompimento das relações afetivas do homem com seu próprio habitat e a perda de identidade com a cidade em que vive. A fragmentação da história e da memória do homem tornou-se uma triste realidade que o situa num contexto social degenerado, além de prejudicar e inviabilizar a construção da sua cidadania. O homem urbano pós-moderno pode encontrar-se desconexo do seu meio ambiente, por não reconhecê-lo mais.

Xilocidade é um movimento de busca e registro da memória urbana. André vasculha sua memória de menino carioca, volta ao passado e se depara com casas com quintais cheios de árvores frutíferas, com a casa onde nasceu sua mãe, com construções antigas onde antes viviam famílias inteiras e que hoje desaparecem caladas levando consigo tanta história. Suas memórias mais antigas remetem à paisagem modificada pelo tempo e pelo homem no Rio de Janeiro; suas lembranças mais recentes identificam a persistência das antigas fachadas de Curitiba.”

A realização desta mostra em Florianópolis foi possível graças ao apoio cultural que o artista conseguiu com a Atena Transportes Ltda.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Exposição “Xilocidade – Memória Urbana Gravada” com xilogravuras do artista carioca André de Miranda.

QUANDO: Dia 3 de maio, quarta-feira , às 18h30min

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

ENCONTRO COM O ARTISTA: Dia 4/5 das 16 às 18 horas.

Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30 até 26 de maio.

Gratuito, aberto ao público.

CONTATO: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br – Visite www.dac.ufsc.br

CONTATO COM O ARTISTA: (41) 3258-4890 ou mirandart@gmail.com

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material do artista.

Inicia nesta quarta-feira, 3 de maio, a temporada de 2006 do Projeto 12:30 com o show de “Luís Canela e Banda”. O evento acontece às 12h30, ao ar livre, na Concha Acústica da UFSC, na praça central do campus universitário, é gratuito e aberto à comunidade. O show é também uma saudação aos calouros e ao início do semestre letivo na UFSC.

“Luís Canela e Banda” tem como núcleo o duo formado por Luís Canela e Marco Valente, mas a dupla costuma convidar outros músicos para as apresentações na cidade. Para o show desta quarta-feira, em que as composições do show são todas de autoria de Luís Canela ou em parceria com outros compositores, além do duo base, estão convidados os músicos Marco Antônio de Lorenzo e Wilson Souza.

Sobre os músicos deste show

Luís Canela

Cantor, instrumentista e professor de música. Catarinense natural de Jaraguá do Sul, Luís Canela apresenta seu trabalho de composição no show “Progressivo e Circular” onde divulga sua produção há quase 10 anos em espaços culturais e projetos de formação de público.

Tendo trabalhado ao longo de sua carreira como músico, com gêneros como o Jazz, o Blues, o choro e o samba; acredita ter chegado a um processo de síntese, em resumo, essas linguagens se misturam formando um panorama eclético que, tem sua unidade na força dos ritmos, na agudeza das letras e no diálogo com o mundo atual, encruzilhada de muitas linguagens em caminhos múltiplos

Marco Valente

Iniciou os estudos de música no Rio de Janeiro em 1975, continuando-os em 1983 no curso superior do Ceart/UDESC, quando mudou-se para Florianópolis. Ao longo de 30 anos como contrabaixista, fez parte de inúmeros trabalhos em grupos, acumula diversas participações em gravações de CDs. Os grupos mais significativos dos quais fez parte, foram “Jazzida” de 1983 a 1985, “Estamos a Bordo” de 1990 a 1996. Integrou a banda “Ponte Aérea Instrumental” juntamente com os parceiros Juliano Diniz, Felipe Moritz, César Moreno e Rodrigo Paiva.

Suas maiores influências vêm do Rock Progressivo, estilo que marcou a década de 70, do Fusion, que nada mais é do que a união do Rock com a música instrumental, principalmente o Jazz. Tem também em sua bagagem a influência do Funk da década de 70 e algo do Pop. Hoje integra o trabalho de Luís Canela, onde além de ser o contrabaixista, contribui com sugestões de arranjo.

Faz parte da coordenação do Projeto 12:30 junto ao Departamento Artístico Cultural da UFSC e é membro fundador da Associação de Profissionais de Música de Santa Catarina (APMUSICA).

Marco Antônio de Lorenzo

Nascido na cidade de São Paulo e criado no sul de Minas Gerais. O primeiro contato com a música se deu na Corporação Musical Santa Cecília – Passa Quatro – Minas Gerais, aos 11 anos de idade. Começou a aprender clarinete de 13 chaves. Após um breve afastamento da música por um período de 15 anos, retoma o seu exercício com a banda Cangaia, onde começa a incorporar as flautas transversa e doce, o pífano, a gaita, a rabeca, a percussão e a voz. Além de músico, Marco é veterinário do biotério da UFSC.

Wilson Souza

Wilson Souza, 26 anos, 11 anos de música, nascido em Florianópolis, é violonista, baterista, cantor e compositor auto didata. Iniciou seu aprendizado aos 13 anos, tocando violão, e depois, aos 15 anos, bateria e já sendo levado como profissão, em 98 recebe o prêmio de melhor baterista do festival Crasy de música em Sombrio em Santa Catarina. Participou de vários festivais musicias, como o Festival do SESC. Em 2003 lança o primeiro trabalho solo, “Vitaminas de Sons e Idéias”, onde apresenta suas composições. Já fez parceria com grandes nomes da cidade, como Ney Platt, Fidel Pinero, Tatiana Cobbett, Marco Oliva, Jobert Narciso entre outros. Hoje continua fazendo grandes parcerias musicais e preparando o seu próximo trabalho solo.

Sobre o Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é uma atividade de extensão cultural da Universidade Federal de Santa Catarina. Foi criado em 1986 e há mais de treze anos (desde 1993) vem apresentando semanalmente atrações artístico-culturais aos estudantes e comunidade universitária da UFSC e externa. A cada ano são realizadas cerca de 60 apresentações, em que uma média de 300 artistas da comunidade se apresentam para um público da ordem de 20 mil pessoas. Além das apresentações semanais na Concha Acústica da UFSC, ou no Varandão do CCE, o projeto conta com outros desdobramentos, como o Projeto 12:30 Acústico, de caráter mais intimista, que acontece no Teatro da UFSC, e que voltará neste ano com duas apresentações mensais às quintas-feiras. Além disso, o Intercâmbio Catarinense, realizado a partir de 2003, é outra versão do Projeto e leva grupos musicais para escolas públicas da grande Florianópolis, aproximando a comunidade escolar de artistas locais. Essa atividade itinerante nas escolas públicas depende de recursos do edital Proextensão, lançado anualmente pela UFSC. Em 1999, foi gravado o primeiro CD do Projeto, com 12 grupos e mais de 60 músicos locais, que haviam se apresentado no campus. Além de participar de congressos e seminários de extensão universitária, ano passado o Projeto também foi palco para dois shows locais que integraram o Circuito Cultural do Banco do Brasil.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, como grupos de música, dança e teatro. Os artistas interessados em participar do Projeto devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 / 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

Show com “Luís Canela e Banda”

Onde: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando: 3 de maio , quarta-feira, às 12h30min

Quanto: Gratuito e aberto ao público

Contato: (48) 3331-9348 e 3331-9447 ou projeto1230@dac.ufsc.br Visite: www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material dos músicos.

Estréia no Teatro da UFSC, nesta sexta-feira, dia 28 de abril, às 21 horas, a temporada da peça teatral “Supérfluo Abandono”, de Régius Brandão. A peça ficará em cartaz até 20 de maio, sempre às sextas-feiras e sábados. Depois da receptividade do público no Teatro da UBRO, no centro de Florianópolis, e no Teatro Adolfo Melo, em São José, a peça estréia agora no Teatro da UFSC, campus universitário, no bairro da Trindade.

Na peça, o autor interpreta um homem que, ao sair de um grande supermercado, depois de ter “comprado tudo”, espera por uma mulher que deveria encontrá-lo. Enquanto ela não chega (o tempo em que a peça acontece, o tempo da espera), ele conversa com a platéia colocando-a no lugar de sua anônima confidente.

O texto aborda com bom humor e ironia o universo das relações afetivas, da sociedade de consumo e do próprio teatro.

O espetáculo conta com a trilha sonora especialmente composta por Renato Falcão, cineasta e músico conhecido por trabalhos como Festa de Margarette, e com a direção de fotografia do filme Diário de Um Novo Mundo.

Régius Brandão é profissional do teatro há quase trinta anos, e teve sua carreira consolidada no Rio Grande do Sul, onde foi responsável por muitos sucessos do teatro gaúcho, como Quartett de Heiner Muller, Casamento Aberto de Dario Fo e Franca Rame entre muitos outros

Ficha Técnica:

SUPÉRFLUO ABANDONO

Texto, direção e interpretação: Régius Brandão

Trilha Sonora especialmente composta: Renato Falcão

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural – Pró-Reitoria de Cultural e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina

SERVIÇO:

O QUÊ: Peça teatral “Supérfluo Abandono”, de Régius Brandão

QUANDO: De 28 de abril a 20 de maio, sextas e sábados, sempre às 21 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça santos Dumont, Trindade

QUANTO: Inteira: R$ 15,00. Estudantes, professores e funcionários da UFSC, maiores de 60 anos: R$ 7,00

CONTATO: Teatro Fora do Eixo – (48) 96231968 e (51) 81276760

Fonte: [CW] DAC-PRCE- UFSC, Apoio de Divulgação

Cinco eventos que vão reunir os maiores especialistas mundiais de Direito nas áreas de comércio internacional, propriedade intelectual e desenvolvimento serão realizados nos dias 1, 2 e 3 de maio no Centro de Eventos da UFSC. Serão 253 palestrantes e coordenadores de mesa; 126 instituições de 20 países. Além do XII Encontro Internacional de Direito da América do Sul (XII Eidas), ocorrerão simultaneamente o II Congresso da European Community Studies Association (II Cecsa), o II Congresso Internacional de Propriedade intelectual (II CIPI), o Seminário de Cidadania e Saúde Pública nos espaços transfronteiras e o Encontro de Advocacia Internacional.

Com os temas centrais Comércio Internacional e Desenvolvimento o XII Eidas vai analisar maneiras pelas quais o Direito pode contribuir com o desenvolvimento do país. No primeiro dia do evento haverá uma conferência com Luiz Olavo Baptista, membro do Órgão Permanente de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC, Genebra, Suíça), que falará sobre os problemas comerciais existentes entre países, além de outros assuntos. O II Cecsa, congresso da associação européia que tem sede em mais de 20 países, abordará aspectos do bloco da União Européia, como a moeda única, os problemas com a constituição e a abertura do comércio como fonte de ganhos para a prestação de serviços.

“O II CIPI pretende proporcionar trocas de experiências sobre métodos de divulgação e de proteção do conhecimento e da inovação. O evento serve também para marcar o pioneirismo de Santa Catarina no tema e consolidar o Estado como um centro de referência em estudos sobre o assunto”, afirma o professor Luiz Otávio Pimentel, coordenador do Escritório de Propriedade Intelectual da UFSC.

Exposições e conferências farão parte dos eventos que são oferecidos a estudantes e professores de Direito, Relações Internacionais e Comércio Exterior, além de profissionais da saúde. A expectativa é de que compareçam cerca de 1.700 pessoas, um aumento em relação ao ano de 2003, quando houve aproximadamente 1.500 participantes.

O coordenador geral é o professor Luiz Otávio Pimentel, do Departamento de Direito da UFSC. Participam também da organização o Instituto de Relações Internacionais (IRI), Fundação Boiteux (Funjab) e Associação de Estudos de Integração da Comunidade Européia no Brasil (ECSA/Brasil).

Para mais informações acesse: www.eidas2006.org ou ligue: 3331 9628

Por Ingrid Cristina dos Santos / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Na tarde de ontem, 27/4, a UFSC recebeu a visita da ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Matilde Ribeiro, que se reuniu com o reitor Lúcio José Botelho para discutir a política de ação afirmativa, com foco na reserva de vagas, a ser adotada pela universidade. Desde o início de abril, uma comissão formada por membros da universidade e de diferentes instâncias da sociedade civil trabalha na elaboração de uma proposta para a implementação de cotas para negros na instituição.

A Comissão de Políticas para Ampliação de Oportunidades e Inclusão Étnico-Racial e Econômica tem até o início de junho para apresentar o texto desta proposta, que será encaminhado então ao Conselho Universitário (CUn). Segundo o pró-reitor de ensino da graduação, Marcos Laffin, é difícil a proposta ficar pronta a tempo para que se estabeleça o sistema de cotas no próximo vestibular da UFSC.

Apesar da política de cotas no ensino superior não ser garantida por lei – o Projeto de Lei de reserva de vagas, ou PL Cotas, está tramitando na Câmara dos Deputados – 24 instituições públicas de ensino superior (15 estaduais e nove federais) já adotaram algum tipo de sistema de cotas em seus vestibulares por iniciativa própria.

O PL Cotas é de autoria da deputada federal Nice Lobão (PFL-MA) e data de 1999. Segundo a ministra Matilde Ribeiro, o texto de 1999 foi substituído pelo do deputado Carlos Abicalil (PT- MT), mas ainda não abrange todas as questões relativas à política de cotas. “Após a aprovação, haverá aprimoramentos no texto”, diz ela. Segundo a ministra, não há como se estabelecer o mesmo percentual de reservas para todas as universidades do país: “Certa porcentagem pode ser boa para o sul, mas não para o nordeste”.

Um dos problemas a serem resolvidos pelas instituições públicas, segundo Ribeiro, é a permanência dos alunos cotistas nesses estabelecimentos. Para a ministra, é necessária a criação de uma lei que gere a obrigatoriedade de um orçamento específico para garantir que esses estudantes continuem freqüentando as aulas. “Não podemos lançar algo insustentável, não temos tempo para isso”, diz ela, “as experiências realizadas padecem desse mal, cada instituição tem de encontrar a sua maneira de garantir a permanência dos cotistas”.

Ribeiro diz ser importante “sensibilizar” o Ministério da Educação (MEC) para que se encontre uma solução para esse problema. “O orçamento e a execução do projeto são papéis do MEC e não da Seppir”, diz ela. “Mas podemos reivindicar uma saída, através de pressão ou de diálogo”, destaca.

Em coletiva concedida após o encontro com o reitor, a ministra disse ser necessário não apenas o repasse de verbas ao ensino público brasileiro, mas também a regulação do sistema, para que seja eficiente. “Lei aprovada, não significa ação imediata”, alertou.

Entenda o projeto

O projeto de Lei 73/99, da deputada Nice Lobão (PFL-MA), que estabelece um sistema de reserva de vagas para universidades públicas, se baseava no desempenho escolar dos alunos no ensino médio. Com o substitutivo do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), ao projeto original, há a destinação de 50% das vagas para quem cursou o ensino médio em escolas públicas.

Dentro desse percentual, haverá também reserva de vagas para alunos que se declararem negros ou índios em uma proporção igual à população de negros e indígenas em cada estado brasileiro, seguindo os indicadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O substitutivo já foi aprovado pelas comissões de Educação e Cultura; de Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados, mas deve ser submetido à apreciação do plenário para, se aprovado, ser remetido ao Senado.

Informações sobre o PL Cotas: (61) 3411 4977 / 9219 5725 – Isabel Clavelin, assessora de comunicação da Seppir. Ou pelo e-mail Isabel.clavelin@planalto.gov.br. E ainda em www.presidencia.gov.br/seppir.

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Termina em 15 de maio o prazo para inscrições de trabalhos no II Congresso Brasileiro e I Iberoamerciano sobre Habitação Social (CTHAB), que ocorrerá no mês de novembro, em Florianópolis, e é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (Posarq/UFSC). Os artigos devem conter no máximo seis páginas, estar nos idiomas português ou espanhol e ser enviados pela internet. O evento ocorre de 15 a 17 de novembro, em um hotel no bairro Ingleses, na região norte da capital catarinense.

A organização do CTHAB aceitará somente os trabalhos que estiverem inseridos nas seguintes áreas temáticas: tecnologia aplicada; flexibilidade aplicada; habitação e ambiente; conforto ambiental aplicado; tipologias habitacionais aplicadas; relações homem/espaço na habitação; aspectos do desenho urbano em áreas residenciais; aspectos sociais, econômicos e históricos do planejamento e da gestão públicos; e parâmetros de organização, desenho, produção e avaliação do espaço habitacional.

Florianópolis será sede do evento pela segunda vez. Na primeira edição, realizada em 2003, participaram 261 pessoas, incluindo pesquisadores de universidades e integrantes de órgãos públicos voltados para a habitação. A expectativa da organização é de que, neste ano, 400 pessoas participem do CTHAB, entre profissionais, professores e alunos de graduação e pós-graduação de diversas áreas relacionadas com o tema.

Junto com o II CTHAB, será realizado o I Congresso Ibero-Americano sobre Habitação Social. “No primeiro Congresso, recebemos participantes de outros países, como Argentina, Portugal e Canadá. Por isso decidimos abrir o evento para países ibero-americanos”, explica a coordenadora-geral do CTHAB, professora Carolina Palermo Szücs, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC (ARQ/UFSC).

A programação do II CTHAB inclui conferências, mini-cursos, mesas-redondas e sessões técnicas. As inscrições para participação já estão abertas e podem ser feitas, com descontos, até 15 de outubro, no site do evento.

Felipe Silva, Núcleo de Comunicação do CTC

SAIBA MAIS sobre o II CTHAB em www.cthab.ufsc.br.

CONVERSE com a professora Carolina Palermo Szücs por telefone (48 3331-9393) ou por e-mail (carolps@arq.ufsc.br)

CONHEÇA o Posarq em www.posarq.ufsc.br

VISITE o site do Departamento de Arquitetura e Urbanismo em www.arq.ufsc.br

A UFSC foi, mais uma vez, a universidade mais lembrada entre os entrevistados na última edição do Top of Mind de Santa Catarina. A pesquisa, realizada pelo Instituto Mapa e pelo jornal A Notícia, tem como objetivo identificar as marcas de produtos e serviços que estão mais presentes na mente dos consumidores. A Universidade Federal de Santa Catarina, junto com as outras empresas e marcas campeãs, será premiada na noite dessa quinta-feira, 27 de abril, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A diretora da Agência de Comunicação da UFSC, Alita Diana Küchler, irá representar a universidade na solenidade de premiação.

Essa já é a 12ª edição do Top of Mind catarinense. A pesquisa reuniu 2,4 mil entrevistados, que respondiam espontaneamente à pergunta “qual é a primeira marca que lhe vem a cabeça quando se fala em…”. A lista de produtos e serviços pesquisados vai desde universidade, categoria em que a UFSC sagrou-se vencedora, até supermercado, laboratório de exame médico, time de futebol, refrigerante, leite, arroz, entre outros. O principal aspecto avaliado na pesquisa, que tem um índice de confiabilidade de 95%, é o grau de popularidade e prestígio de cada marca junto à população.

Por Julia Fecchio/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

No período de 17 a 20 de setembro Florianópolis será sede do III Encontro Nacional das Comissões Internas de Biossegurança (CIBIo). O evento será realizado no Costão do Santinho, reunindo representantes de empresas públicas e privadas que realizam pesquisa e/ou desenvolvimento com organismos geneticamente modificados (OGM). O tema do evento – que deve ter a presença de Ministros de Estado integrantes do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) – será “O Fortalecimento das CIBIo e a Nova Lei de Biossegurança”. A organização do encontro é da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e da Comissão Interna de Biossegurança da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A biossegurança, usada a fim de diminuir e controlar os riscos da prática de tecnologias realizadas em laboratório ou aplicadas ao meio ambiente, é regulada no Brasil pela lei 11.105, de 24 de março de 2005, aprimoramento da lei 8.794, de 1995 (a primeira lei brasileira sobre biossegurança). Em diversos países, existem leis ou diretivas específicas a respeito do assunto, para controle e fiscalização de determinados trabalhos. Entretanto, a legislação brasileira só faz referência ao uso da tecnologia do DNA (ácido desoxirribonucléico) e do RNA (ácido ribonucléico) recombinante e estabelece os requisitos para o manejo de OGM – caso do plantio e comercialização da soja transgênica – e de células-tronco quando usadas com fins terapêuticos.

Para o Professor Edmundo C. Grisard, integrante da comissão organizadora do III Encibio, a regulamentação dos trabalhos com células-tronco é uma das principais novidades que a lei 11.105 traz em relação à lei de 1995. Ele destaca também a rotulagem dos alimentos produzidos a partir de OGM e seus derivados, a nova composição da CTNBio, a criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e ainda do Sistema de Informação em Biossegurança (SIB).

O Conselho, presidido pela Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e formado por mais nove Ministros do Estado, é responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Biossegurança (PNB) no país.

Em momentos específicos do encontro, os participantes discutirão assuntos relativos à área animal e humana, ou vegetal e ambiental (áreas setoriais da CTNBio). Edmundo explica que a biossegurança em saúde no Brasil possui comissão própria instituída pelo Ministro da Saúde, que deverá tratar de assuntos anteriormente de competência das comissões de segurança do trabalho e das comissões de infecção hospitalar, dentre outras.

Quando uma instituição faz uso da engenharia genética ou realiza pesquisas com OGM, ela é obrigada a criar uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) e adquirir o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) concedido pela CTNBio. As CIBIo são responsáveis, entre outros assuntos, por ser o elo entre a instituição e a CTNBio e por fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das pesquisa relacionadas a OGM.

Quanto ao fato de a lei brasileira abordar exclusivamente o trato com OGM e células-tronco, Edmundo diz que “biossegurança é um termo abrangente”, e explica: “se alguém na UFSC fura o dedo com uma agulha que contenha material biológico, isso, pela legislação, não é problema da CIBio da universidade, a não ser que o material contenha OGM ou células tronco trabalhadas no âmbito de pesquisa”. Segundo ele, a tendência é de criação de uma lei mais abrangente, que englobe diversos assuntos (relativos às áreas humana, animal, vegetal etc). “O medo é que fique enorme e não funcional”, diz Edmundo.

A lei 11.105 está disponível no site da CTNBio

Inscrições para o evento em Florianópolis, estarão disponíveis no site http://www.encibio.ufsc.br/

Mais informações sobre o evento através do e-mail encibio2006@oceano.com.br .

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Na semana em que o debate sobre o projeto de lei de reserva de vagas no ensino superior esteve em evidência, na Câmara dos Deputados, a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, reúne-se nesta quinta (27) com o reitor Lúcio José Botelho, da UFSC para tratar da política de ação afirmativa a ser adotada pela universidade. A instituição estuda a destinação de 10 a 20% das vagas para negros no próximo vestibular.

Defensora da aprovação do projeto de lei, que aguarda agenda para apreciação em plenário, Matilde Ribeiro considera fundamental a implementação de políticas de ação afirmativa para um processo de mudança para propiciar uma inclusão efetiva dos grupos historicamente discriminados, como negros e indígenas, na educação e outras áreas como o mercado de trabalho.

Apesar de não ser assegurada legalmente, a política de cotas no ensino superior no Brasil já é uma realidade. Atualmente, 23 universidades federais e estaduais adotaram o sistema. Outra iniciativa afirmativa, desenvolvida pelo governo federal, é o ProUni (Programa Universidade para Todos) em que são destinadas bolsas parciais e integrais para estudantes oriundos da rede pública de ensino, com reserva de vagas para negros e indígenas.

Entenda o projeto

O projeto de Lei 73/99, da deputada Nice Lobão (PFL-MA), que estabelece um sistema de reserva de vagas para universidades públicas, se baseava no desempenho escolar dos alunos no ensino médio. Com o substitutivo do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), ao projeto original, há a destinação de 50% das vagas para quem cursou o ensino médio em escolas públicas.

Dentro desse percentual, haverá também reserva de vagas para alunos que se declararem negros ou índios em uma proporção igual à população de negros e indígenas em cada estado brasileiro, seguindo os indicadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O substitutivo já foi aprovado pelas comissões de Educação e Cultura; de Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados, mas deve ser submetido à apreciação do plenário para, se aprovado, ser remetido ao Senado.

Coletiva da Ministra Matilde Ribeiro sobre o projeto de lei de cotas nas universidades

Data: 27/4

Horário: 16h

Local: sala de reuniões do gabinete da Reitoria da UFSC (

s/nº, bairro Trindade) Florianópolis – SC

Fonte: Assessoria de Comunicação da SEFPIR

(61) 3411-4977 / 9219-5725

isabel.clavelin@planalto.gov.br

Contato local: jornalista Ana Claudia Menezes

tel:(48) 8404-9457

A mostra “Do Medo ao Riso: Uma Introdução ao Gótico” acontece nesta quinta e sexta-feiras (27 e 28 de abril), no auditório do Centro de Comunicação e Expressão, com exibição de filmes, música, artes plásticas, debate e intervenções.

Se você pertence ao time daqueles que, mesmo sem saber o motivo, se sentem atraídos pela literatura e cinema de horror e por temas grotescos e sublimes, então não vai perder a Mostra Gótica realizada pelos alunos da pós-graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina, nos dias 27 e 28 de abril, sob a orientação do professor Sérgio Medeiros, do Centro de Comunicação e Expressão.

Durante dois dias estão programadas exibições de filmes do gênero, como o clássico A Queda da Casa de Usher (1928), considerado um dos primeiros filmes góticos, a primeira versão de Frankenstein (1931) e o brasileiro O Estranho Mundo, do Zé do Caixão, entre outros (veja abaixo programação). Tem ainda o curta de animação Vincent (1982), com roteiro e direção de Tim Burton, rock` roll e uma adaptação do monstro mais famoso do cinema, Frankenstein, para os quadrinhos.

Para ampliar o debate acerca da temática, duas releituras performáticas de contos do poeta americano maldito, Edgar Allan Poe. Uma leitura do poema The Waste Land (ou na tradução de Ivan Junqueira, A Terra Desolada) de T. S. Eliot com comentários acerca dos elementos góticos presentes na obra, uma discussão sobre o trabalho do médico alemão e anatomista Gunther von Hagens, a exposição Mundo do Corpo (1995), que mostra o corpo humano com os principais órgãos, tecidos e músculos à mostra e uma edição de fotos do francês Gaël, que trata do lado sexual do gótico, no que diz respeito ao fetiche e ao sadismo.

Quinta 27/4

14h – ABERTURA da Mostra Gótica

14h10min – Exibição do longa A QUEDA DA CASA DE USHER (Fça, 1928)

Um dos primeiros filmes góticos. Cinema preto e branco e mudo. Direção de Jean Epstein. Assistente de direção Luis Buñuel. Um clássico da paranóia e do suspense, de Edgar Allan Poe, que foi muitas vezes levado ao cinema, mas nada comparado a esta obra-prima do impressionismo francês. Duração 66min.

15h30min – THE WASTE LAND (1922). Leitura do poema The Waste Land (na tradução de Ivan Junqueira, A Terra Desolada) de T. S. Eliot, com comentários acerca dos elementos góticos presentes na obra.

16h – Uma leitura performática do conto O GATO PRETO de Edgar Allan Poe.

16h30min – Exibição do longa NEKROMANTIK II (1991) de Jörg Buttgereit. Continuação do clássico de 1987, sendo este primeiro uma visão masculina da necrofilia, já o segundo uma visão feminina: após a morte do herói do 1º filme, sua namorada carinhosamente guarda partes de seu corpo na sua própria casa. Após este filme Butgereit teve que sumir por uns tempos. Seus filmes podem se enquadrar no que os críticos chamam de “shock movies”. Duração: 90 min.

18h – Exibição do longa DRÁCULA (1931) de Tod Browning. Ninguém menos que Bela Lugosi como o Conde. Nos anos 60 o músico Philip Glass compôs uma trilha para o filme, literalmente ressuscitando-o.

Sexta 28/4

14h – HAGENS E SEUS MONSTROS. Apresentação do trabalho do anatomista e alemão Gunther von Hagens e da sua exposição, Mundo do Corpo (1995), que mostra o corpo humano, através de uma técnica de conservação de cadáveres substituindo substâncias orgânicas por materiais plásticos, e a obra de Mary Shelley, Frankenstein.

14h30min – Exibição do longa FRANKENSTEIN (1931). Primeira versão de filme feita por uma grande produtora, a Universal. Algumas de suas imagens como a do laboratório onde o monstro foi gerado ou a cena da perseguição final são parodiadas até hoje. Direção James Whale. Duração: 83 min.

16h – Uma leitura performática do conto O CORAÇÃO DENUNCIADOR de Edgar Allan Poe.

16h30min – Exibição do CURTA DE ANIMAÇÃO: VINCENT (1982) (em inglês)

Animação, roteiro e direção: Tim Burton. Duração: 6 min.

17h00min – Frankenstein em quadrinhos

17h30min – Apresentação do vídeo FETICHE E SADISMO: DESLIMITES DO PRAZER. Uma edição de fotos do francês Gaël, que trata do lado sexual do gótico, no que diz respeito ao fetiche e ao sadismo.

Fonte: Promotores da Mostra

De 25 a 27 de maio de 2006 acontece a sexta edição da Jornada Acadêmica de Farmácia (JAF), evento que visa o aprofundamento técnico-científico, complementação curricular e aproximação de acadêmicos do curso de Farmácia e de profissionais farmacêuticos, através de cursos e palestras e também atividades de integração.

A JAF é organizada por acadêmicos e professores do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFSC, e ocorre todos os anos nas dependências do Centro de Ciências da Saúde (CCS) desta universidade.

As inscrições estarão ocorrendo entre os dias 02 e 24 de maio das 11h30min às 13h30min no hall do CCS. Também pode-se realizar as inscrições através do site www.jaf.ufsc.br.

Consultas sobre a programação científica e maiores informações também estão disponíveis no site.

Contatos pelo fone (48) 3313- 5078 e pelo e-mail da JAF: jaf@ccs.ufsc.br

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da UFSC está divulgando a quinta chamada do Vestibular 2006, por meio do Edital nº 13/GD/DAE/2006.

Os 29 candidatos convocados devem efetivar sua matrícula até o dia 4 de maio, no DAE.

Veja o Edital completo no site do Departamento Escolar www.dae.ufsc.br.

O DAE está também divulgando o Edital nº 12 de convocação de quatro candidatos habilitados no Processo Seletivo/2006, matriculados e remanejados para o primeiro semestre. Os estudantes listados devem comparecer na secretaria do respectivo curso de graduação com urgência, para retirada do documento comprobatório de matrícula e iniciar as aulas no Primeiro Semestre letivo de 2006.

Mais informações junto ao Departamento de Administração Escolar: 48 3331 -9607

Acontece nesta quarta-feira, dia 3 de maio, das 14 às 18 horas, o primeiro minicurso da programação anual do projeto Arte na Escola – Pólo UFSC, com o tema “História, Culturas e Povos Pré-Colombianos”, ministrado pelas professoras Ivonete da Silva Souza e Silvia Reiner. O evento, dirigido a professores de arte da rede pública de ensino da grande Florianópolis, é aberto a outros interessados da comunidade em geral. Serão dois dias de atividades para este minicurso, que continuará no próximo dia 10. O evento é gratuito, com vagas limitadas para 20 participantes, e haverá certificado de participação. O local da realização será o Teatro da UFSC / DAC – Departamento Artístico Cultural da Universidade Federal de Santa Catarina.

O minicurso abordará a ancestralidade das culturas pré-colombianas sobre nações latino-americanas na perspectiva das identidades culturais em sua positividade. Durante as atividades serão apresentadas imagens retratando vários aspectos das culturas estudadas, além de um livro com mais de 11 metros de comprimento que mostra, através da reprodução de imagens, o Códice Mexicano “Códice Zouche Nuttall”, com as crônicas mixtecas: El Rey 8 Venado, Garra de Jaguar, y La Dinastia de Teozacualco-Zaachila.

A ministrante, Ivonete da Silva Souza, é pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Ensino de História – NipeH, especialista em Antropologia, mestre em Educação e co-autora do projeto de criação e institucionalização da disciplina “Estudos Latino-Americanos” na grade curricular do Colégio de Aplicação da UFSC. Silvia Reiner também é pesquisadora do NipeH, tem graduação em História e é professora do Estado de Santa Catarina e do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA.

Outros Eventos: No dia 04 de maio, quinta-feira, das 16 às 18 horas, haverá o “Encontro com o Artista” André Miranda, de Curitiba, que estará expondo xilogravuras com o tema “Xilocidade: Memória Urbana Gravada”, na Galeria de Arte da UFSC. Nos dias 11, 18 e 25 de maio, pela manhã, será realizado o minicurso “Na Roda da Dança”, com a professora Luciana Esmeralda Ostetto, do Curso de Pedagogia da UFSC. Veja a programação completa, agendada para este ano, no link do projeto Arte na Escola – Pólo UFSC, disponível no site www.dac.ufsc.br.

O Projeto Arte na Escola – Pólo UFSC faz parte da Rede Arte na Escola, uma organização que articula instituições brasileiras de Ensino Superior (IES), culturais e educacionais com o Instituto Arte na Escola, cujo objetivo é qualificar o professor de artes por meio de parcerias locais. Reúne esforços a fim de disponibilizar meios e materiais múltiplos ao ensino de arte. Propicia também condições para formação continuada do professor do ensino básico da rede oficial de ensino. A Rede Arte na Escola está presente em mais de 20 estados brasileiros, desenvolvendo suas ações através dos programas Educação Continuada, Midiateca e Prêmio Escola Cidadã.

Realização: Universidade Federal de Santa Catarina – Pró-Reitoria de Cultura e Extensão – Departamento Artístico Cultural – Colégio de Aplicação – Projeto Arte na Escola-Pólo Ufsc – Instituto Arte na Escola

SERVIÇO:

O QUÊ: Minicurso “História, Culturas e Povos Pré-Colombianos”

QUANDO: Dias 03 e 10 de maio, das 14 às 18 horas.

ONDE: Departamento Artístico Cultural / Teatro da UFSC

QUANTO: Gratuito, com certificado de participação.

VAGAS: Limitadas a 20 participantes

CONTATO / INSCRIÇÕES: (48) 3331-9348 e 3331-9447 e artenaescola@dac.ufsc.br

VISITE: www.dac.ufsc.br e www.artenaescola.org.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Os interessados em participar dos minicursos programados para a 58ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece na UFSC, de 16 a 21 de julho, já podem fazer sua inscrição pelo site www.sbpcnet.org.br.

São 50 minicursos de temas que vão da nanotecnologia aos dinossauros, da biodiversidade e mudanças climáticas ao uso do computador na sala de aula e à poesia popular oral. A relação dos temas também pode ser consultada pelo site, bem como os dias e horários programados para as atividades.

Até o início deste mês já havia mais de 4 mil inscritos na 58ª. Reunião Anual, cujo tema será SBPC&T – Semeando Interdisciplinaridade. Este ano, além das atividades tradicionais, como conferências, simpósios, mesas-redondas e minicursos, haverá novas modalidades de discussão sobre ciência e tecnologia. Entre elas, os oito Grupos de Trabalho (GTs) que reunirão especialistas de diversas áreas para discutir temas relevantes para a vida nacional que sejam de natureza interdisciplinar.

Os temas escolhidos são: COP8 – Biodiversidade: a megaciência em foco; Desafios em relação às terapias avançadas; Gênese da vida humana; Aqüífero Guarany; Violência/Criminalidade e Cidadania; Doenças emergentes e negligenciadas – pandemias; Uso de ecossistemas marinhos; Agenda Nacional para C&T no Brasil/Competências/Lei de Inovação.

Outra atividade interdisciplinar inaugurada este ano são as chamadas que integrarão trabalhos de grupos de pesquisa de diferentes áreas com o objetivo de incentivar a colaboração entre pós-graduandos e recém-doutores.

Além disso, será realizada, pela primeira vez, uma série de conferências plenárias, sempre no horário das 12h às 13hs, com professores especialmente convidados. A proposta é que essas conferências sejam transmitidas em tempo real no sistema de videoconferência para diversos pontos do país. Está previsto também que cerca de 40 eventos do encontro poderão ser transmitidos pelas TVs Educativas e Cultura; por satélite; pela Internet (Rede Nacional de Pesquisa – RNP) e por videoconferências.

Mais informações sobre a 58° Reunião Anual, considerada o maior encontro científico do Hemisfério Sul, no site www.sbp.ufsc.br

Assessoria de Imprensa da SBPC

Estão prorrogadas até o dia 2 de maio as inscrições de trabalhos e pôster para apresentação durante o I Congresso Sul-Brasileiro de Saúde Mental e o VI Encontro Catarinense de Saúde Mental. Os encontros acontecem de 22 a 24 de junho no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

O tema central “Desafios para a saúde mental no SUS, entre a teoria e a prática” será abordado na palestra de abertura, proferida por Ana Pitta, professora de medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com os três eixos temáticos (Prática na atenção psicossocial, Gestão da saúde mental no SUS e Formação em saúde mental), os eventos contarão com palestras, oficinas, minicursos, mesas-redondas e apresentação de trabalhos.

As oficinas vão ocorrer no dia 23 e têm a proposta de construção coletiva de conhecimento, numa perspectiva prática, com a utilização de técnicas interativas, vivências, trocas de experiências e outras formas de trabalho em grupo. Já os minicursos, realizados nos dias 22 e 23, têm como objetivo proporcionar um aprendizado de técnicas, procedimentos ou conjuntos conceituais específicos. As vagas para oficinas e minicursos são limitadas.

A organização é do Departamento de Saúde Pública do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC.

Mais informações www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental; via e-mail: encontrodesaudemental@yahoo.com.br

Tel (48) 9122-5702 e (47) 9957-0975

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista de Jornalismo da Agecom

De 7 a 12 de novembro, antes do Congresso Latino-Americano de Nutrição, será realizada em Florianópolis a IV Oficina de Treinamento para Futuros Líderes de Nutrição da América Latina. O objetivo desse evento é oferecer a oportunidade a jovens das áreas de Nutrição e Alimentos da América Latina para que fortaleçam habilidades fundamentais para o exercício da liderança, contribuindo para sua capacitação como gestores de programas e pesquisadores no campo da alimentação e nutrição.

Esta oficina, como as anteriores, é organizada pela Universidade das Nações Unidas (UNU), Sociedade Latino-Americana de Alimentação e Nutrição e Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, além de instituições brasileiras, e conta com o apoio do Ministério da Saúde do Brasil.

O evento é dirigido a profissionais de todos os países da América

Latina que atuam na área de alimentação e nutrição, com idade até 35

anos e que já tenham concluído o mestrado nesta área ou em área afim.

A participação será totalmente financiada por seus organizadores e apoiadores. As inscrições serão feitas pelo site www.slanbrasil.org, no período de março a maio de 2006.

Apoio/ Apoyo:

UNU- United Nations University

IUNS – International Union of Nutritional Sciences

SLAN- Sociedad Latinoamericana de Nutrición

USP – Universidade de São Paulo

SBAN –Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição