Encontro discute influência e uso da mídia na escola

28/07/2006 16:46

A maneira como as crianças absorvem e reagem às mensagens transmitidas por produtos midiáticos estará em debate na próxima terça-feira 1/8, na UFSC. Voltado a profissionais de educação e outras pessoas interessadas no assunto, o colóquio ”Infância e Mídia” acontece no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), às 18h30min. A palestrante Solange Jobim de Souza, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), abordará questões como o tipo de conhecimento passado pela mídia, como ele é trabalhado em sala de aula e de que forma pode contribuir para o desenvolvimento de um pensamento crítico e ativo nas crianças.

Solange trabalha no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC e como professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Referência em pesquisa sobre mídia e infância no país, publicou pela editora Papirus o livro “Infância e Linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamim” (1994), onde critica o empobrecimento da experiência e da linguagem do mundo moderno.

Ela também assina “Educação@pós-modernidade (2003)” e “Ciências Humanas e Pesquisa: Leituras de Mikhail Bakhtin” (2003). Além desses, “Mosaico: Imagens do Conhecimento” (2000), “Histórias de Professores” (1996) e Infância, Cinema e Sociedade (1997).

Três professores da UFSC participarão do colóquio como debatedores: Gilka Girardello, do Núcleo Infância Comunicação e Arte, do Centro de Ciências da Educação (CED), Andréa Zanella, do Programa de Pós-graduação em Psicologia, e Eugênio Merino, do Curso de Design.

O número de vagas é limitado ao espaço do auditório do CFH, que comporta 100 pessoas sentadas. O colóquio terá duração de três horas e cada participante receberá um certificado de participação.

Mais informações com a Comissão Organizadora: 9941 3296/Solange e 9602 2697/Fernanda. E ainda pelos e-mails: mailto:nanda_psico@hotmail.com e mailto:solpsicologa@yaho.com.br

Por Talita Garcia / Bolsista de Jornalismo na Agecom/UFSC

Produtos doados pela Receita Federal serão vendidos a preços populares na UFSC

27/07/2006 18:53

A Associação dos Amigos do Hospital Universitário (AAHU) promove nos dias 3, 4 e 5 de agosto mais um evento com o objetivo arrecadar verbas para o hospital da UFSC. Dessa vez será organizado no Centro de Cultura e Eventos da universidade, das 10h às 20h, um bazar de roupas importadas doadas pela Receita Federal. São mais de 2 mil jaquetas, isso sem contar as muitas calças, camisas, meias e outros tipos de roupas que estarão à disposição do público nos três dias do bazar.

De acordo com a direção do AAHU, o preço médio das mercadorias, principalmente das jaquetas, será de R$30. No entanto, vale lembrar que esse valor deve sofrer alterações devido a grande variedade de roupas que serão oferecidas durante o bazar. O dinheiro arrecadado será destinado para a compra de uma UTI móvel para o Hospital Universitário. A associação também pretende, através do bazar, conseguir verbas para ajudar na execução de outros projetos do HU.

O trabalho desenvolvido pela AAHU tornou possível a realização de inúmeras melhorias dentro do hospital. Entre os produtos que a associação já transferiu para o HU estão três cadeira para coleta de sangue e 25 cadeiras-cama reclináveis para acompanhantes. Além disso, as atividades realizadas pela Associação dos Amigos do HU possibilitaram a compra dos equipamentos para a emergência do hospital, que agora está em fase final de reforma. Com o empenho da associação também foi disponibilizada uma sala de espera para pacientes e familiares, localizada no quarto andar do HU, e muitos outros benefícios que melhoraram o atendimento do hospital.

O grande bazar de jaquetas e roupas é apenas um dos eventos desse tipo organizado pela AAHU durante o próximo mês. Nos dias 17, 18 e 19 de agosto será realizado um segundo bazar, também com mercadorias doadas pela Receita Federal. Dessa vez serão vendidos produtos eletrônicos, como DVD’s e sons para carros, por exemplo.

Mais informações pelo telefone 3331-8042.

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Revista Texto Digital lança sua segunda edição

27/07/2006 17:48

Uma nova revista em meio digital já está disponível para aqueles que se interessam em literatura e informática. A Revista Texto Digital (www.textodigital.ufsc.br), publicada unicamente em formato eletrônico, é um espaço on-line destinado à publicação de textos (artigos científicos, palestras, etc.) cuja temática envolva a Literatura e o Texto no Meio Digital, assim como as implicações de escrita, leitura, ensino e aprendizagem, que este suporte proporciona.

A Revista Texto Digital conta com uma equipe, formada por 19 professores e estudiosos de universidades brasileiras, e do exterior, que avalia e seleciona os textos. Para que um texto seja publicado, é necessário passar pela aprovação de no mínimo dois pareceristas.

A Revista Texto Digital surgiu da intenção de tornar públicas as discussões do I Simpósio Nacional de Literatura e Informática. Em sua segunda edição, lançada dia 28/7, a revista conta com artigos de diversos participantes do II Simpósio Nacional de Literatura e Informática, organizado pelo Núcleo de Pesquisas em Informática, Literatura e Lingüística (www.nupill.org), que aconteceu em Outubro passado, na Universidade Federal de Santa Catarina.

Os interessados em publicar seus textos na próxima edição da revista devem enviá-los para estação de coletas de textos no endereço textodigital@cce.ufsc.br.

Múltiplas homenagens e cumprimentos coletivos para a UFSC e para a SBPC

27/07/2006 17:41

A UFSC vivenciou nesta ultima semana uma abrangente experiência interdisciplinar. Experiência não apenas na relação entre ensino, pesquisa e extensão, atividades estas que foram realizadas em diversas áreas do conhecimento, mas, sobretudo, uma experiência da diversidade no campus. O fluxo da comunidade interna e externa, admirando, duvidando, perguntando, mostra a legitimidade do espaço democrático e socializador que é a universidade, em singular a universidade pública, capaz de resistir aos condicionantes políticos para o seu desenvolvimento.

A 58ª reunião anual da SBPC realizada na UFSC, com mostra de trabalhos, oficinas, palestras, seminários, discussões de diferentes temáticas e abordagens, evidenciou as contribuições que o desenvolvimento da ciência possibilita à condição humana assim como oportunizou colocar em debate questões éticas e temas ainda não suficientemente estudados e compreendidos nas dimensões humanas e institucionais.

Muito além de uma aula de ciência, a UFSC vivenciou e oportunizou um encontro com a diversidade de idéias, de práticas e de compreensão da construção do conhecimento e sua socialização. Para a comunidade externa foi uma oportunidade ímpar para conhecer a Universidade Federal de Santa Catarina e sua estrutura, bem como ter ciência do que faz a universidade pública, e para a comunidade interna, uma possibilidade de dimensionar o processo ensino-aprendizagem para além da sala de aula. Esse diálogo interinstitucional entre alunos, professores, pesquisadores e visitantes, certamente irá fomentar ainda mais a grandeza e a qualidade da nossa Universidade, seja da excelência de suas atividades acadêmicas ou na recepção de eventos dessa natureza. Que o resultado deste encontro potencialize e provoque iniciativas em benefício da condição humana, mediados pela ciência e potencializados pela universidade pública.

Professor Marcos Laffin – Pró-reitor de Ensino de Graduação

VESTIBULAR 2007: UFSC lança a campanha

27/07/2006 16:55

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lança na próxima segunda-feira, 31/7, a campanha e o cronograma de seu Vestibular 2007. Para o lançamento uma coletiva será realizada às 10h, na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria. Participarão da coletiva o reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, o vice-reitor, Ariovaldo Bolzan, e o presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), professor Edemir Costa, entre outras autoridades. Já a partir da terça, 1° de agosto, inicia o período de retirada dos formulários para solicitação da isenção da taxa de inscrição. As orientações serão divulgadas a partir de segunda-feira.

OBS: Para organização e padronização do atendimento dos veículos de comunicação, informações não serão adiantadas nos dias que antecedem a coletiva.

Mais informações junto à Agência de Comunicação da UFSC: 48 3331 9601

Laboratório de Integração de Software e Hardware da UFSC seleciona estudantes e profissionais para ampliar sua equipe

26/07/2006 18:17

O Laboratório de Integração de Software e Hardware da Universidade Federal de Santa Catarina (LishaUFSC) está selecionando estudantes e profissionais para ampliar sua equipe. Criado em 1985, o Lisha atua em projetos de pesquisa na área de arquitetura de computadores, sistemas operacionais, sistemas embarcados, telefonia e TV digital.

Uma das vagas oferecidas é destinada a profissionais formados em Engenharia Elétrica/Eletrônica, Engenharia/Ciência da Computação ou áreas similares. O processo seletivo também inclui a escolha de estudantes que dominem a linguagem de programação C/C++, para atuar como bolsistas.

Os candidatos devem encaminhar currículo e histórico escolar (no caso de estudantes) para o e-mail lisha@lisha.ufsc.br. Os pré-selecionados serão contatados por e-mail ao final do processo de seleção.

Confira abaixo os requisitos obrigatórios e desejáveis para o preenchimento das vagas:

Engenheiro / Projetista de Hardware

(Profissionais formados em Engenharia Elétrica/Eletrônica ou Engenharia/Ciência da Computação ou similar)

Requisitos obrigatórios:

– Conhecimentos em eletrônica analógica e digital;

– Capacidade de desenvolvimento de hardware para sistemas embarcados, projetos de placas de circuito impresso utilizando softwares como OrCad e Protel;

– Conhecimento no processo de fabricação e produção de produtos eletrônicos (PCI, montagem, etc).

Requisitos desejáveis:

– Projetos elétricos dentro dos padrões CE e EMC;

– Programação C e C++;

– Conhecimento em Sistemas Operacionais;

– Programação de drivers;

– Inglês intermediário.

Programador C/C++

(Bolsista)

Requisitos obrigatórios:

-Domínio da linguagem C/C++ e técnicas de programação (Eng. Software).

Requisitos desejáveis:

– Conhecimentos em eletrônica analógica e digital,projeto de hardware e sistemas operacionais;

– Programação de drivers;

– Inglês intermediário.

Benefícios oferecidos:

– Remuneração fixa com possibilidade de premiação baseada nos resultados de projetos;

– Ambiente de trabalho com grande potencial de aprendizagem e equipe multidisciplinar;

– Contato com diversas instituições de pesquisa nacionais e internacionais;

– Horário de trabalho flexível;

– Incentivo e valorização de características pessoais como dinamismo, iniciativa, trabalho em equipe, flexibilidade e boa comunicação.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Circuito Cultural Banco do Brasil 4 e 5 de agosto no Centro de Cultura e Eventos da UFSC

26/07/2006 17:58

Leila e Jorge - Foto Beti Niemeyer

Leila e Jorge - Foto Beti Niemeyer

Parceiros de longa data, os cantores e compositores Jorge Vercilo e Leila Pinheiro apresentam, pela primeira vez em Florianópolis, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, nos dias 4 e 5 de agosto, às 21h, os principais sucessos e parcerias desses dois ídolos da MPB.

Os shows fazem parte da etapa de Florianópolis do Circuito Cultural Banco do Brasil, que este ano tem também a proposta de levar música e teatro durante dois dias para várias cidades, oferecendo atrações de relevância nacional, gratuitas ou a preços populares. Em 2006, 11 cidades devem receber o Circuito nesse formato.

O Circuito Cultural Banco do Brasil é um dos principais eventos culturais itinerantes do País e colabora para a democratização do acesso à cultura. Parte da bilheteria e a totalidade dos produtos arrecadados com as doações em cada etapa são revertidos a programas sociais.

Os ingressos serão vendidos a partir de 1º de agosto na bilheteria do Centro de Cultura e Eventos da UFSC a R$ 15 e R$ 7,50 (estudantes e idosos). Clientes do Banco do Brasil também pagam meia-entrada, mediante apresentação do cartão BB. Também será arrecadado um caderno universitário de 96 folhas por pessoa. Os cadernos serão doados ao Programa de Volta às Aulas, coordenado pelo Banco em todo estado de Santa Catarina.

O show – No palco, as canções dos dois artistas ganham uma nova roupagem quando acompanhadas pelo piano e violão e são cantadas em dueto. No repertório, estão dois dos maiores sucessos de Leila e Jorge : “Verde” e “Que Nem Maré”. Os dois cantam ainda três canções recentemente gravadas por Leila: “Pela Ciclovia”, que, além de estar no CD da cantora Nos Horizontes do Mundo, também integra o primeiro DVD ao vivo de Jorge Vercilo; “Encontro das Águas”, recentemente gravada por Leila e Roberto Menescal para CD e DVD inéditos; e “Ventos de Paz”, parceria inaugural de Leila e Jorge que integra a trilha da novela da TV Globo Páginas da Vida.

Os dois apresentarão também interpretações solo. Vercilo presenteia o público com as consagradas “Homem-Aranha”, “Mona Lisa” e “Final Feliz”, além de trazer canções recentes, como “Vela de Acender” e “Eu e a Vida”, que integram seu DVD. Já Leila canta sucessos como “Serra do Luar”, “Besame”, “Monte Castelo” e “Catavento e Girassol”.

Serviço:

Circuito Cultural Banco do Brasil

Show de Leila Pinheiro e Jorge Vercilo – Dias 4 e 5 de agosto, às 21 horas

Local: Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina.

Os Ingressos serão vendidos na bilheteria a R$ 15,00 e R$ 7,50 meia-entrada (estudantes, idosos e clientes com cartão BB) Será arrecadado um caderno universitário de 96 folhas por pessoa.

Informações pelo telefone: (48) 3239-3000

Fonte: Assessoria de Imprensa do Evento:

Linhas&Laudas Comunicação

São Paulo: 11. 3801-1277

André Cavalcante – andre@linhaselaudas.com.br

Saulo Bordon – saulo@linhaselaudas.com.br

Dança do Ventre nesta sexta no Teatro da UFSC

26/07/2006 16:15

Segundo a bailarina, “Mandala” significa círculo em sânscrito e traz a idéia do espetáculo solo que ela concebeu e apresentará. O círculo é forma que simboliza o movimento constante em que a existência conforma a essência, o ser se trans-forma no devir, num processo em que circulam dialeticamente matéria e energia. Assim, a criação se faz na ação em que o eu, uno, encarna formas diversas de ser, descobrindo-se múltiplo. Na forma circular, presente em inúmeras variações na dança do ventre, esse processo ganha visibilidade no corpo dançante que encarna a música, materializando em seus movimentos a infinita dádiva da vida que pulsa ritmicamente no ventre cósmico da criação.

Alice Casanova é professora de dança do ventre e bailarina com “Padrão de Qualidade em Dança do Ventre”, conferido em 2004 pela Khan el Khalili Casa de Chá Egípcia (São Paulo), premiada com o 1º lugar no Festival de Dança Árabe de Florianópolis em 2003, 2004 e 1o lugar na V Feira Harém (Porto Alegre-RS) em 2005. Ministrou aulas de dança do ventre no Projeto de Extensão “Vidança”, do Departamento de Educação Física da UFSC e estará a partir de agosto no Mainah (Grêmio do HU). Alice também pesquisa a mediação da dança na constituição do sujeito como mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: “MANDALA”, espetáculo de Dança do Ventre, concebido e executado pela bailarina Alice Casanova

QUANDO: 28 de julho, sexta-feira, às 21h

ONDE: Teatro da UFSC (Igrejinha), praça Santos Dumont, Trindade

QUANTO: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 estudante (necessário comprovante de matrícula)

INGRESSOS: podem ser adquiridos antecipadamente no Mainah (fone 3234-1681, no Grêmio do HU, período da tarde), no Cats Grill, ou na UFSC, com Alice (a combinar)

CONTATO/ INFORMAÇÕES: (48) 3025-1844 ou 8424-1423

Fonte: [CW] – DAC-PRCE-UFSC, com texto e foto da bailarina.

Projeto Ação de Direitos Humanos e Cultura Popular é desenvolvido no Educandário São Lucas

26/07/2006 15:38

O projeto “AÇÃO DE DIREITOS HUMANOS E CULTURA POPULAR”, a ser desenvolvido no Centro Educacional Regional São Lucas, em São José, Santa Catarina, dentro do programa RECONHECER 2006 do MEC, teve início na sexta-feira, dia 14 de julho. Esse projeto comunitário tem a função de orientar, com noções de direitos humanos, direitos da criança e do adolescente e Cultura Popular da Periferia, os jovens submetidos a medidas sócio-educativas e os monitores do Educandário São Lucas.

Por meio de palestras, grupos de trabalho, apresentações, avaliações e publicações, o professor Ildemar Egger, do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFSC, que é o coordenador e expositor desse projeto, mostrará a importância do Direito na sociedade, a fim de tentar recuperar a dignida desses adolescentes na sociedade. O projeto tem como público alvo, cerca de 50 jovens que estão cumprindo medids sócio-educativas, com idade entre 14 e 18 anos, que estão no Educandário e cerca de 30 monitores responsáveis pela reabilitação desses jovens.

O programa RECONHECER 2006, visa estabelecer uma formação mais cidadã, orientada pelos direitos humanos. O programa tem como objetivo valorizar e respeitar a autonomia das comunidades, em especial as de afro-descendentes, povos indígenas, população prisional, pessoas deficiente, pessoas convivendo com HIV/AIDS. Além disso, prioriza as questões como garantia da diversidade sexual, execução penal, questões agrárias do meio rural, urbanas, ligadas à moradia e ao trabalho, trabalho escravo, direito da criança e do adolescente.

As palestras, trabalhos e oficinas serão ministrados todas as sextas-feiras, até dezembro de 2006. O projeto “AÇÃO DE DIREITOS HUMANOS E CULTURA POPULAR” foi o único de Santa Catarina aprovado pelo programa RECONHECER 2006 do MEC. Mais informações no site do programa.

Por Alessandro Menezes/ bolsista de jornalismo da Agecom

Centro de Desportos oferece modalidades esportivas para o segundo semestre

25/07/2006 23:57

Como já é tradicional o CDS oferece vagas nas seguintes modalidades:

Para as crianças: Natação, Karatê, Ginástica Olímpica, Futebol de Campo e Ballet Clássico.

Para os adultos: Natação, Hidroginástica, Pólo Aquático, Aikidô, Kung Fu, Judô, Capoeira, Condicionamento Físico, Musculação, Orientação e ginástica para adultos, Ginástica localizada, Ginástica, Alongamento, Yoga, Dança, Dança do ventre, Dança ritmos variados, Forró, Atletismo, Futebol de Campo, Tênis de Campo, Atividades Físicas para Grupos Especiais.

O calendário para as matriculas é o seguinte:

Dias 26 e 27 (quarta e quinta) de julho: Entrega das senhas, das 14h às 17h para atendimento no dia de matrícula.

Dia 1º/8 (ter) matrícula para todas as atividades, a partir das 8h,

conforme a ordem numérica das senhas. Nesse dia só serão atendidas as

pessoas com senhas.

Dias 2 e 3/8 (qua e qui) matrículas para as atividades que ainda tiverem vagas, por ordem de chegada. Horário de atendimento: Dia 2 – das 8h às 11h30min e das 14h às 17h.

Dia 3 – das 8h às 11h30min

Período de realização das atividades: 7/8/06 a 1/12/06

Mais informações www.cds.ufsc.br no link extensão ou

Fones (48) 3331-9925/3331-8527

Projeto 12:30 apresenta Banda Mamba Negra na Concha Acústica da UFSC

25/07/2006 20:33

O zelo pela técnica e pela perfeição musical estará presente nesta quarta-feira, dia 26 de julho, no Projeto 12:30. A atração é a banda Mamba Negra, de Florianópolis, que tocou no Projeto 12:30 no último mês de maio, quando terminou seu show mais cedo por causa da chuva. O evento começa às 12h30min, ao ar livre, na Concha Acústica da UFSC, na praça central do campus universitário e é gratuito e aberto à comunidade.

A banda foi formada em 11 de março de 2006 e, mesmo com seu pouco tempo de existência, já ganhou prêmios em festivais catarinenses. Ficou com o primeiro lugar no festival de Santo Amaro da Imperatriz e com o título de melhor banda de rock no festival de Antônio Carlos. Essas premiações abriram várias portas para o grupo dentro do cenário musical do estado, no qual eles vêm atuando intensivamente.

A principal influência do som dos músicos são bandas de Hard Rock oitentista como Europe e Van Halen, o Ozzy Osbourne e trabalhos de guitarristas como Steve Vai e Joe Satriani. Eles ainda unem essa sonoridade com a técnica de bandas progressivas contemporâneas como Dream Theater e Symphony X.

O carioca Rafael Azevedo é o guitarrista da banda. Ele começou na música estudando percussão aos nove anos e bateria aos 12. Nas cordas entrou aos 13, com o violão, e aos 15 passou para a guitarra. Já participou de bandas marciais, grupos musicais, orquestras e corais. O baixo é tocado por Cristiano Neves, que atua na área musical há mais de 10 anos e já integrou várias bandas do seu estado natal, Rio Grande do Sul, antes de entrar na Mamba Negra.

As teclas ficam a cargo de Daniel Schlemper, natural de Florianópolis, que estuda teclado desde 2002 e já fez parte de diversas bandas de Florianópolis, e a bateria fica nas mãos de Adenor “Zed” Gouveia, segundo a assumir o instrumento na banda. Conseguiu sua primeira bateria há seis anos, e desde então está praticando assiduamente.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural – Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, como grupos de música, dança e teatro. Os artistas interessados em participar do Projeto devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 / 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO: Show com a banda Mamba Negra

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 26 de Julho de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: Rafael Azevedo: (48) 9957-5518 e (48) 3222-0531

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Nota:

O show da banda Mamba Negra não foi realizado nesta quarta como estava previsto na programação do Projeto 12:30. O carro que transportava a banda quebrou e o grupo não chegou a tempo de realizar a apresentação.

Fonte da Nota: www.unaberta.ufsc.br ( postada às 15h de 26/7)

Encontro debate infância e educação

25/07/2006 17:16

Esse é o tema da segunda edição do EDUCASUL, evento sobre infância e educação que acontece entre os dias 26 a 29 de julho, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Com o sucesso da primeira edição que reuniu 1.232 congressistas, dentre professores de escolas das redes pública municipal e estadual como também da rede privada, além de estudantes, psicólogos, gestores e donos de escolas, essa segunda edição quer dar continuidade aos debates sobre a infância e educação entre crianças de 0 a 10 anos.

O EDUCASUL busca fortalecer o conhecimento sobre a educação dessas crianças, construindo práticas pedagógicas, debatendo questões em torno da educação de crianças de até 3 anos e aprofundando os conhecimentos do campo de educação infantil e do ensino fundamental. O público alvo são professores, profissionais da educação, gestores, coordenadores, formadores, pedagogos e psicólogos.

O evento terá conferências, minicursos, mesas -redondas, apresentação de pôsteres e exposição de produtos, serviços e projetos educacionais. Os palestrantes virão de todo o Brasil, para debaterem diversos temas sobre a educação na infância, como literatura e mídia, sexualidade na infância, imaginação e desenho, crianças no ensino fundamental dentre outros assuntos.

Mais informações www.educasul.com.br

Por Alessandro Menezes/bolsista de jornalismo da Agecom

Crise dos Hospitais Universitários é debatida na 58ª SBPC

25/07/2006 16:26

O hospital da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) atende hoje uma demanda de quase 3 milhões de pessoas, distribuídas em 86 municípios da macro-região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Com o crescimento populacional na região, aumenta a necessidade de estrutura e pessoal. O déficit orçamentário do hospital torna recorrente a contratação terceirizada pelas fundações de apoio, entidades privadas no ambiente público da universidade. O pagamento do grande número de terceirizados intensifica o déficit, e a crise ganha proporções maiores progressivamente.

O processo descrito acima é histórico e estrutural em todos os 45 Hospitais Universitários públicos do país, tanto que a sua discussão chegou à 58ª Reunião Anual da SBPC, que aconteceu na UFSC de 16 a 21 de julho. Coordenado pelo reitor da UFSC, Lúcio Botelho, vice-presidente da Andifes, o encontro aberto “Hospitais Universitários – Proposta de discussão para a saída da crise” ocorreu a partir das 14h do dia 19, e trouxe o reitor da UFU, Arquimedes Diógenes. Eram esperados representantes dos ministérios da Saúde e Educação, que não compareceram.

Diógenes, que é segundo vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), expôs um raio-x da crise dos Hospitais Universitários Federais no Brasil. Atualmente, os recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) – que deveriam custear os hospitais – acabam utilizados para a folha de pagamento do grande número de funcionários terceirizados das fundações de apoio, que chega a quase 20 mil. O panorama gera uma dívida progressiva. A mais grave, com fornecedores de medicamentos e equipamentos, já passa dos 150 milhões, no país.

Fundações de apoio

De acordo com Diógenes, a demanda pelas fundações de apoio foi grande durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, no qual havia uma política de não permitir a ampliação do quadro de pessoal contratado pelo governo federal – através dos concursos públicos. “Essa política mudou com o governo Lula, que inclusive ampliou o fundo interministerial concedido aos HUs, de 60 para 100 milhões. Mas isso ainda não é suficiente”.

A relação com os ministérios é delicada. “Seria melhor para o Ministério da Educação (MEC) que o espaço e o número de leitos do hospital diminuísse. Mas o da Saúde (MS) nunca permitiria isso”, revela Diógenes. Lúcio Botelho, porém, afirma que o ministro da educação atual, Fernando Haddad é favorável ao aumento dos recursos.

Na UFSC, existem 5 fundações de apoio. Relacionada ao HU, está a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (FAPEU). A polêmica em torno dessas empresas privadas é gerada justamente pelo contraponto que estabelecem, atuando na universidade pública. Um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores (Sintufsc), José de Assis Filho, esteve presente no encontro. O sindicalista alega que esse modelo, em vigência, é privatizante. “A nossa luta deve ser contra as fundações de apoio e pela contratação pública através dos ministérios”, defendeu, no encontro. O reitor da UFU, no entanto, afirma que acabar com as fundações de apoio é uma utopia, a curto prazo. “Isso faz parte de um complexo emaranhado jurídico, e nós ainda precisamos delas”, observa Diógenes, cuja universidade possui quatro fundações de apoio.

Discordâncias à parte, foi unânime no encontro a necessidade de regulamentação das terceirizações. Ainda de acordo com Arquimedes Diógenes, a maioria das IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) ainda não regulamentou a atuação das fundações nos Hospitais Universitários, de acordo com o que estabeleceu o Decreto nº 5.205, assinado em setembro de 2004 pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Afirmar que a culpa dessa crise é do governo representa uma verdade parcial. Ela vem de nós, também”, salienta.

Hospital Universitário da UFSC

No início do encontro, Lúcio Botelho discorreu sobre o histórico do HU, contando que, desde sua fundação, o hospital, sempre esteve em crise. O HU da UFSC foi projetado e aprovado durante o governo de João Goulart, em 1962. Veio o golpe militar em 1964, e junto com ele uma interrupção no projeto, que durou mais de 20 anos.

A luta pela retomada da construção do HU ganhou força em 1974, no final do governo de Emílio Garrastazu Médici. Em 1976, as reinvidicações de alunos, professores e demais membros da comunidade universitária deu resultado, e o projeto foi adiante. Em maio de 1980 foi inaugurado o Hospital Universitário da UFSC, inicialmente com os leitos e ambulatórios da clínica médica e pediátrica. Depois, foram ativados o Centro Cirúrgico, a Clínica Cirúrgica I, a UTI Adulto e a Maternidade. Além disso, o hospital conta com 13 laboratórios didáticos, 13 salas de aula e um anfiteatro.

Lúcio Botelho possui uma história íntima com o HU da UFSC. Além de ser natural de Florianópolis e formado em medicina pela UFSC, Botelho é professor da universidade desde 1979 e já foi diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), tendo acompanhado a trajetória do HU desde sua inauguração. “Não me lembro do HU sem crise”, afirmou em suas primeiras palavras no encontro.

De acordo com o reitor, o problema dos HUs é estrutural, e a discussão acerca dele não é de hoje. “É difícil criar uma uniformidade na luta contra a crise, até porque os próprios dirigentes das IFES divergem”. Botelho defende que os Hospitais Universitários são os últimos redutos de defesa do SUS, e devem ser valorizados. Na mesa, também se concluiu que a saúde não pode ser mercantilizada, e que o HU deve ser concebido como parte do conjunto de uma universidade.

Por Gustavo Bonfiglioli / bolsista de jornalismo da Agecom

Curso de Jornalismo participa da cobertura da SBPC

24/07/2006 18:39

Alunos, técnico-administrativos e profissionais do Curso de Jornalismo da UFSC participaram ativamente da cobertura da Reunião Anual da SBPC. O evento, que começou no domingo (16/7) e terminou nesta sexta-feira (21/7), foi divulgado pela Rádio Ponto UFSC, pelo site de notícias Universidade Aberta (www.unaberta.ufsc.br) e pelo Laboratório de Telejornalismo. Estudantes de Jornalismo também participaram do trabalho de cobertura do encontro realizado pela Agência de Comunicação da UFSC e pela TV UFSC.

Para trabalhar durante a reunião, Unaberta e Rádio Ponto contaram com uma equipe de cerca de 60 pessoas, entre estudantes, jornalistas, professores e técnico-administrativos. No total, aproximadamente 150 notícias sobre a SBPC foram produzidas pelo Unaberta. Já a Rádio Ponto veiculou seis programas diários durante o evento, com informações sobre a reunião, a cada duas horas, das 10h até às 20h.

O Laboratório de Telejornalismo ficou responsável pela transmissão ao vivo realizada pela internet, no site www.sbpc.ufsc.br, e também pela gravação de atividades da SBPC para material de arquivo. Para isso, o LabTele contou com três técnico-administrativos, que atuaram como cinegrafistas, oito bolsistas de Jornalismo e um professor.

Outros estudantes de Jornalismo envolvidos na divulgação da SBPC foram os bolsistas da TV UFSC e da Agência de Comunicação da universidade. Sete repórteres da Agecom trabalharam produzindo notícias e fotografando atividades. Para a TV UFSC, quatro alunos participaram da cobertura do evento, apresentando em média dez boletins ao vivo por dia. Além disso, duas entrevistas coletivas serão veiculadas pela TV UFSC ainda esta semana.

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Inscrições para o processo seletivo do curso de ensino a distância de Libras vão até o dia 7 de agosto

24/07/2006 17:58

Mais uma modalidade de ensino a distância será oferecida pela UFSC a partir do próximo semestre. É o curso de Letras/Licenciatura com habilitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), que está com as inscrições para o processo seletivo abertas até o dia 7 de agosto. Serão disponibilizadas 500 vagas, todas distribuídas entre nove pólos de ensino de diferentes instituições que trabalham em parceria no projeto, entre elas a UFSC.

Poderão se candidatar a uma das vagas todas as pessoas que já completaram o segundo grau ou aquelas que vão terminar o ensino médio até o período da realização da matrícula, de 11 a 14 de setembro. Os interessados também devem fazer parte de uma das seguintes categorias: instrutores surdos de Libras certificados, surdos fluentes na Libras ou ouvintes fluentes na Libras.

As inscrições podem ser feitas apenas pelo site da Coperve, www.coperve.ufsc.br até às 20h do dia 7 do próximo mês. Os candidatos devem preencher o formulário de requerimento e enviá-lo pela internet para a Coperve. O pagamento do boleto bancário, referente à taxa de inscrição no valor de R$30,00 pode ser pago também até o dia 7 de agosto, em qualquer agência bancária do país.

No ato da inscrição o candidato deverá escolher o pólo de ensino que freqüentará nos encontros presenciais. O sistema de cursos a distância prevê atividades obrigatórias em encontros presenciais previamente agendados, inclusive aos sábados. As aulas presenciais corresponderão no mínimo a 30% da carga horária total, mas esse percentual também pode ser aumentado de acordo com decisão da coordenação do curso.

A prova de seleção será composta por 15 questões de conhecimentos gerais (todas formuladas em Libras) e cinco de Língua Portuguesa (formuladas em português). O exame será realizado no dia 27 de agosto em Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Salvador, Santa Maria, São Paulo e no Rio de Janeiro. O início das aulas está previsto para o dia 15 de setembro.

Os locais de provas são aqueles onde há pólos de educação a distância que oferecerão o curso de Libras. Além da UFSC, as instituições de ensino que vão ministrar aulas de ensino a distância da Língua Brasileira de Sinais são: a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Ceará (UFCE), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet-GO), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), do Rio de Janeiro.

Essas instituições estão trabalhando em parceria para se adequar a recente Lei de Libras, assinada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva com o objetivo de estimular o ensino língua brasileira de sinais dentro das universidades. De acordo com a lei, todas as instituições de ensino superior deverão ter disciplinas de libras em no máximo 10 anos.

Mais informações no site da coperve, www.coperve.ufsc.br. Ou ainda através do e-mail libras@ead.ufsc.br

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC

Curso Pré-Vestibular Popular para Servidores Técnico-Administrativos que não possuem o título de graduação

24/07/2006 16:38

O Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas/PRDHS em parceria com a Coordenadoria de Educação Básica/PREG informam que estão abertas as inscrições para o Curso Pré-Vestibular Popular, para os servidores técnico-administrativos da UFSC, ativos, que não possuem o título de graduação, conforme informações abaixo:

Período de Inscrição: 31/7 a 4/8/2006

Horário: das 14 às 18 horas

Local: Centro de Capacitação (atrás da Ala B do Restaurante Universitário)

Documentos necessários:

· Carteira de Identidade (cópia e original);

· CPF (cópia e original);

· Comprovante de residência (cópia e original);

· Histórico Escolar do Ensino Médio (cópia e original);

· 02 fotos 3 X 4;

· Demonstrativo de pagamento atual da UFSC (cópia e original).

O DDPP esclarece que o servidor técnico-administrativo terá a vaga garantida no ato da inscrição, mas a matrícula só será deferida se o candidato apresentar toda a documentação solicitada.

Informações: 3331-9690

Congresso debate as “desigualdades em saúde”

24/07/2006 11:46

Professores, pesquisadores e estudantes da área da saúde são o público alvo do evento que discutirá no final do ano, na capital, as “Desigualdades em Saúde”. O I Congresso Catarinense em Saúde Pública acontece em 30/11 e 1/12, no Centro de Educação, Eventos e Lazer (CEEL) do Sistema Fiesc, na Praia do Campeche. As inscrições estão abertas até 31/7 para a inscrição de trabalhos em duas modalidades: comunicações orais e pôsteres.

“O congresso torna visíveis os diferentes trabalhos que vem sendo realizados em prol da população, que buscam amenizar essas desigualdades”, diz Luciana Medeiros, mestranda da comissão organizadora. Nos dois dias de congresso, os organizadores estimam que sejam apresentados 80 trabalhos na forma de comunicações orais. Eles estarão distribuídos em 20 mesas de discussão com temas diferenciados, cada uma delas com quatro palestrantes. A sessão de pôsteres conta com 120 vagas e premiará os melhores trabalhos apresentados. Os pôsteres também serão separados nos mesmos temas das comunicações orais.

Na programação do site oficial estão agendadas ainda três mesas redondas: Desigualdades no Acesso aos Serviços de Saúde: Gênero, Classe e Etnia, Possibilidades de Integração entre Epidemiologia e as Ciências Sociais e Humanas; e Desigualdades em Saúde: Implicações para o Planejamento de Serviços. Além disso, o segundo dia terá duas conferências.

O congresso, organizado pelo corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC (PPGSP), para a comemoração dos dez anos do PPGSP, já conta com a presença confirmada de vários profissionais de saúde de diversas universidades e instituições brasileiras, como a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), de Manguinhos (RJ), a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal Fluminenese (UFF).

Os interessados em inscrever seus trabalhos devem preencher o formulário disponível do site do evento, http://www.saudecoletiva.ufsc.br, no link “inscrição de trabalhos”. A lista dos selecionados será divulgada no mesmo site a partir de 15/8.

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Atletas da UFSC participam das Olímpiadas Universitárias em Brasília

24/07/2006 11:32

Nesta última sexta-feira, dia 21/7, 14 acadêmicos / atletas da UFSC,embarcaram com destino a Brasília para participarem das Olimpíadas Universitárias – Jogos Universitários Brasileiros que a partir do ano passado,em Recife, com uma parceria entre Comitê Olímpico Brasileiro e Confederação Brasileira de Desportos Universitários, ganha um novo impulso e torna-se uma

das competições multi esportivas mais importantes do país.

Neste ano tendo como sede a cidade de Brasília, as Olimpíadas Universitárias estão reunindo 3.200 acadêmicos / atletas de várias Instituições de Ensino Superior (I.E.S) de todos os estados do país, que estarão competindo nas modalidades de : Atletismo, Basquetebol, Futsal, Handebol, Judô, Natação,Voleibol e Xadrez; todas no naipe feminino e masculino.

A UFSC enviou a equipe de Basquete Masculino ( Acelon Neto, Alexandre, André Tristão, Handersen Schmitz, Jailon Giacomelli, Marcelo Ballin, Marcelo Passos, Marcus Vinicius Mattos, Osvaldo André, Rodrigo Ferrari); Judô Feminino (Elisabete Weber); Judô Masculino (Marcelo Daros); Natação Masculina (Leandro

Rosa); Xadrez Masculino(Diogo Luz) e os professores Júlio César Schmitt Rocha e Paulo Marcelo Soares de Macedo. O direito de representar o estado de Santa Catarina foi adquirido pela participação destes acadêmicos / atletas nos Jogos

Universitários Catarinenses (JUBs), que foram realizados de 8 a 11/6/06 na cidade de Joinville.

Sábado dia 22/7 foi a abertura das Olimpíadas Universitárias e domingo iniciaram-se as competições.

Fonte: CDS/UFSC

REUNIÃO ANUAL DA SBPC: Pôster mostra a inclusão escolar de alunos com síndrome de Down

21/07/2006 20:36

Mais de 3 mil trabalhos foram apresentados nos pôsteres

Mais de 3 mil trabalhos foram apresentados nos pôsteres

Professores que dão aulas para crianças com síndrome de Down consideram o atendimento ao aluno deficiente como uma interrupção das atividades de classe, e não utilizam esse atendimento como forma de aprendizado para as outras crianças. Esse e outros dados foram mostrados no pôster “Inclusão escolar de alunos com síndrome de Down no sistema regular de ensino segundo percepções de professores”, apresentado quarta-feira (19/7), na 58ª reunião anual da SBPC, no Campus da UFSC. A pesquisa é parte da dissertação de mestrado em Psicologia de Fernanda Teixeira, feita pela UFSC com a orientação da professora Olga Mitsue Kubo, do Departamento de Psicologia da universidade.

Fernanda entrevistou professores e alunos de uma escola particular da capital, que possui quatro estudantes com síndrome de Down, a instituição com o maior número de alunos com essa deficiência do Estado. Ela constatou que a principal conseqüência gratificante em trabalhar com essas crianças, apontada pelos docentes, foi a socialização a que elas se submetem. Entretanto, os professores acreditam que o desenvolvimento social e o aprendizado são processos independentes. “Isso não acontece, pois o desenvolvimento da socialização necessariamente conduz ao desenvolvimento cognitivo (aquisição de conhecimento) da criança”, explica Fernanda.

Além disso, a inclusão escolar é vista pelos docentes como a simples presença física do aluno com necessidades especiais em sala de aula, e não a identificam como um processo de relacionamento. “Os professores não percebem que a deficiência não é algo localizado em um indivíduo, mas é algo que, se está localizado em algum lugar, está nas relações sociais”, diz Fernanda.

Para ela, tais constatações não são culpa de profissionais mal preparados. “Nós entendemos como características das próprias escolas regulares, características dos serviços que ela oferece”. Fernanda acredita que o processo de ensino é um dos fatores que mais dificulta a inclusão de alunos com necessidades especiais.

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

REUNIÃO ANUAL DA SBPC: simpósio discute os caminhos da maricultura

21/07/2006 20:16

Como conciliar a produção artesanal com a industrialização e a tecnologia? Este foi um dos tópicos abordados no simpósio “Qual o futuro da maricultura brasileira?”, que reuniu nesta sexta-feira o pesquisador Sérgio Winckler da Costa, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e os professores Jaime Fernando Ferreira, Elpídio Beltrame e Vinícius Ronzani Cerqueira, da UFSC. O evento integrou o último dia da 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

O pesquisador do Centro de Desenvolvimento em Agricultura e Pesca da EPAGRI (Cedap) e mestre em Aqüicultura pela UFSC, Sérgio Winckler, lembrou que Santa Catarina é um dos estados com a aqüicultura mais desenvolvida do país, com destaque para a produção de ostras e mexilhões. O pesquisador, no entanto, advertiu que, para haver um crescimento contínuo e potencializado desta produção, é necessária a criação de um plano específico, junto a uma maior regularização e normatização da atividade. Dentro deste plano, deve haver a busca por novas áreas de cultivo e a regulamentação das já existentes.

Winckler destaca, também, a importância de buscar uma certificação sanitária e ambiental dos produtos através de cuidados conjuntos envolvendo as saúdes pública, ambiental e animal. Esta certificação, juntamente com a busca por novos mercados e por um maior beneficiamento para agregar valor aos produtos, seria imprescindível ao desenvolvimento da maricultura catarinense, que já desponta em novas áreas, como os cultivos de vieiras, polvos, macroalgas e peixes marinhos.

O professor do Departamento de Aqüicultura da UFSC e doutor em Oceanografia pela Université D` Aix Marseille II – França, Vinícius Cerqueira, falou sobre a piscicultura marinha no Brasil. Por possuir uma grande diversidade de peixes e diferentes demandas para cada espécie, Cerqueira lembrou que, para a piscicultura, precisamos procurar peixes com grande demanda, pouca oferta e alto valor de mercado. Segundo o pesquisador, não interessaria, por exemplo, a criação de sardinhas.

Entre os peixes estudados no sul do Brasil, Cerqueira destacou a tainha como precursora, visto que ela já é estudada desde os anos 1980. O seu preço baixo, no entanto, dificulta a criação. Outros peixes passaram a ser estudados a partir dos anos 1990, como o linguado e o peixe-rei, mas o destaque fica por conta do robalo que, além de ter um alto valor de mercado e ser conhecido por toda a costa, pode ser cultivado em diferentes ambientes e possui bom tamanho, carne de qualidade e boa taxa de crescimento.

Para o desenvolvimento de novas espécies, o professor ressaltou que clima e mercado devem sempre ser levados em conta. Como perspectivas para o futuro, Cerqueira enxerga o desenvolvimento da tecnologia para a criação de novas espécies e espera que esta tecnologia possa chegar aos pequenos produtores.

Professor do Departamento de Aqüicultura e doutor em Geografia pela UFSC, onde pesquisou Seleção de Sítios e Planejamento da Atividade de Cultivo de Camarões Marinhos com Base em Geotecnologias, Elpídio Beltrame, falou da sua experiência no estudo da carcinicultura (criação de camarões). A produção, que ainda sofre com os efeitos do vírus da mancha branca que atingiu a atividade, encontra-se em pausa por causa do inverno. Beltrame afirma, no entanto, que já existe um projeto de trabalho integrado junto às associações de produtores para tratar de alternativas para os sistemas de produção. Questões como genética, resistência e controle da enfermidade também estão merecendo pesquisas próprias e podem colaborar para a prevenção de problemas futuros.

Beltrame falou, também, da necessidade de agregar valor aos produtos por meio do seu processamento e da certificação da sua qualidade, garantindo melhor suporte e recursos para o início da produção. O cultivo de algas foi outra pesquisa que mereceu a atenção do professor. Muitos produtos biofarmacêuticos já são extraídos de bancos de algas naturais, que poderiam ter a sua produção ampliada com o auxílio da aqüicultura. Outras utilizações, como na alimentação humana, tratamento de efluentes e fabricação de biodiesel, merecem destaque. Nos laboratórios de reprodução do Departamento de Aqüicultura da UFSC já são utilizadas microalgas na alimentação dos larvários.

O supervisor do Laboratório de Moluscos Marinhos e pós-doutor em Genética Animal pela Plymouth Marine Laboratory – Inglaterra, Jaime Ferreira, comentou os problemas enfrentados pelos maricultores catarinenses, como a falta de procedimentos claros, a dificuldade do acesso ao crédito, a demora para que os processos de cultivo sejam aprovados e a falta de programas governamentais específicos. Por outro lado, os órgãos de fomento e controle também enfrentam problemas, pois desconhecem as circunstâncias locais e a multiplicidade de pequenos processos, como também falta a eles um procedimento participativo. As conseqüências, segundo o pesquisador, são a informalidade, a baixa tecnologia e o baixo investimento que, por sua vez, causam baixa produção, baixo aproveitamento e baixa qualidade.

Planos locais de desenvolvimento da maricultura, no entanto, já estão sendo desenvolvidos. Ferreira destaca a mecanização dos processos e a industrialização como formas de agregar valores aos produtos. O professor ressalta, no entanto, que deve haver um equilíbrio entre as produções artesanal e industrial, para que a maricultura possa continuar sendo feita por famílias de baixa renda e continue cumprindo a sua função social, que é a de manter os pescadores perto do mar e ajudar na organização das comunidades.

Por Daniel Ludwich/bolsista de jornalismo da Agecom

REUNIÃO ANUAL DA SBPC: transmissões via internet amplificam debates

21/07/2006 20:07

Coletiva permite balanço do evento

Coletiva permite balanço do evento

A invejável estrutura de ensino a distância implementada pela UFSC, e que permitiu a realização de um “encontro virtual paralelo”, foi um dos pontos destacados na coletiva de avaliação da 58a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, o presidente da SBPC, Ennio Candotti, e o secretário regional da sociedade, Mário Steindel, fizeram um balanço do maior encontro científico da América Latina, que em Florianópolis teve uma visitação de cerca de 15 mil pessoas por dia.

Ao mesmo tempo, no período da reunião os cinco canais de TV disponibilizados a partir do site www.sbpc.ufsc.br tiveram, de segunda a sexta-feira, mais de 22 mil acessos. Além de brasileiros de todos os estados, visitantes dos Estados Unidos da América, Portugal, Reino Unido, China, Japão, Argentina, França, Malta, Canadá deixaram sua passagem registrada. Foram, diariamente, mais de 3.500 acessos ao site. As principais mesas e debates foram também acompanhados por grupos que se reuniram nos seis pólos de ensino já implantados pela UFSC no interior de Santa Catarina.

O reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, lembrou que as reuniões da SBPC são sempre marcos para as instituições em que são realizadas e que o encontro eleva o patamar de todas as discussões. “A ampliação do acesso aos debates via internet imprime novos desafios, exige novas responsabilidades e posturas dos participantes, já que um número muito maior de pessoas pode acompanhar suas colocações”, complementou o presidente da SBPC, Ennio Candotti. “Queremos que a reunião se torne objeto de consumo”, destacou Candotti, fazendo uma referência à importância da divulgação e amplificação do encontro.

Além das transmissões via internet, a introdução de temas relacionadas à tecnologia em boa parte da programação foi outro diferencial do encontro em Santa Catarina. O reitor da UFSC lembrou que ainda há a visão de que a tecnologia está presente e vai auxiliar a sociedade somente nas chamadas “áreas duras” (as engenharias e a física, por exemplo), mas que o processo de desenvolvimento e transferência tecnológica é essencial para que as universidades públicas prestem contas à sociedade sobre os investimentos que são feitos nestas instituições. “A introdução da tecnologia na Reunião Anual da SBPC prova que é possível abranger todas as áreas na discussão da interdisciplinaridade”, lembrou. Para o reitor a Reunião da SBPC auxilia no processo de sensibilização da população para a importância do investimento em ciência, tecnologia e inovação. “E quanto mais acesso a estas informações as pessoas tiverem mais possível será o controle social sobre os investimentos. A aproximação com a sociedade mostra a necessidade de que o conhecimento seja produzido e que ele gere tecnologia e inovação”, avaliou o reitor.

“A separação entre ciência e tecnologia hoje desmonta no ar. Não há mais essa separação e as reuniões colaboram para que esta visão seja levada ao público, especialmente aos mais jovens”, reforçou o presidente da SBPC. Ainda com relação à introdução da área tecnológica na reunião, Candotti lembrou que foi inaugurado um novo espaço para discussão e divulgação da inovação.

Ennio Candotti disse que as novidades da Reunião, como a divulgação via internet, e a presença da tecnologia, vieram para ficar. Questionado sobre a ausência de candidatos à presidência no encontro, Candotti disse que alguns mostraram interesse em estar presentes e que as portas da universidade estariam abertas, mas não compareceram. Outra nova atividade no encontro e que foi avaliada positivamente foi a realização dos encontros abertos. Nestes momentos foram debatidos temas estratégicos para o país (saúde, justiça, ambiente, violência, por exemplo) e preparados dossiês que darão suporte à elaboração de documentos para encaminhamento aos candidatos à presidência.

O reitor também deixou um agradecimento público a todas as pessoas que estiveram envolvidas com a organização e realização da Reunião Anual da SBPC na UFSC. Reforçando o agradecimento, o professor da UFSC, Mário Steindel, secretário regional da SBPC, lembrou que a engrenagem que permitiu acontecer a reunião funcionou graças ao altruísmo das pessoas envolvidas. “As pessoas trabalharam voluntariamente e são exemplos que deveriam ser cultivados neste mundo egoísta e individualista em que vivemos”, avaliou. Steindel também ressaltou que durante a Reunião, em diversos momentos, foi reforçada a necessidade de investimento em educação, mas essa é uma ação depende de um ideal e de um projeto nacional. “As pessoas precisam ter acesso à educação e ao conhecimento para que tenham capacidade de reivindicar seus direitos”, ressaltou o secretário regional da SBPC.

Para a próxima reunião, que será realizada em Belém (PA), o presidente nacional, Ennio Candotti, tem a expectativa de que as inovações introduzidas em Santa Catarina sejam mantidas e aprimoradas. Uma das idéias é permitir que as discussões integrem pesquisadores em diferentes cidade, a partir da estrutura disponibilizada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O tema também já está definido: “Amazônia: o desafio nacional”.

Por Arley Reis

jornalista da Agecom / UFSC

Acompanhe abaixo alguns dos números da Reunião Anual da SBPC em Florianópolis:

Inscritos na SBPC Sênior – 8.000

Inscritos na SBPC Jovem – 2.070

SBPC Cultural – 500 pessoas envolvidas (incluindo grupos)

Feira do Livro – 120 pessoas envolvidas na organização

Imprensa – 230 credenciados, sendo repórteres, fotógrafos, operadores de câmera, entre outras funções) / 54 veículos ( jornais, sites, Tvs, Agências de notícias, entre outros)

Organização – 500 pessoas (sendo 300 monitores)

ExpoT&C – 250 pessoas envolvidas ( incluindo expositores)

Visitantes do campus – 15.000/dia

———————

Evento Paralelo: Encontro Nacional dos PETs (Enapet) – 1.200 pessoas (1.000 inscritos e 200 monitores)

————————–

Acessos site UFSC (www.ufsc.br) – 16.000/dia

Acessos ao site www.sbpc.ufsc.br, organizado pela UFSC para divulgação dal Reunião – 3.500/dia

Transmissão dos eventos via internet – 22.500 acessos, em todos os 5 canais que estão disponíveis – até sexta pela manhã, com 30 minutos de média de permanência, sendo 22.150 do Brasil

Países: EUA, Portugal, UK, China, Japão, Argentina,França, Malta, Canadá.

Acessos álbuns de fotos especial do evento, organizado pela Agecom: http://br.photos.yahoo.com/ph/sbpc58/my_photos – 2.500 (desde que foi colocado no ar)

UFSC Tv/ Tv Cultura SC– Transmitiu 50 boletins e entrevistas, ao longo da semana.

Investimento/ UFSC – em torno de 1.200 mil reais. A SBPC gastou cerca de 1 milhão de reais para pagamento de hospedagem e passagens.

Dados coletados pela Agência de Comunicação da UFSC

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

REUNIÃO ANUAL DA SBPC: pesquisadores da UFSC desenvolvem software que pode auxiliar a reduzir perdas de energia

21/07/2006 20:04

A UFSC está desenvolvendo um software que vai beneficiar companhias elétricas e consumidores. O programa foi criado pela equipe do Laboratório de Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica, ligado ao Departamento de Engenharia Elétrica, e está em período de testes em cidades como Joinville, Tubarão e Itajaí. Ao ser implantado, o sistema deverá reduzir os gastos das concessionárias, aumentar a vida útil das redes e diminuir a perda de energia durante a distribuição. O software foi apresentado ao público durante a Reunião da SBPC, no estande do laboratório, na ExpoT&C.

Outra vantagem para as companhias é a possível melhoria nos indicadores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Um dos integrantes da equipe do laboratório, o professor Sérgio Mayerte, explica que a Aneel costuma fazer medições da freqüência de distribuição para verificar os períodos em que a energia é fornecida sem sofrer interrupções. Esse aspecto, segundo Mayerte, será beneficiado pela instalação do software, e por isso deve reduzir o número de multas pagas pelas concessionárias à Aneel.

A estabilidade da distribuição é um dos principais benefícios para os consumidores. Além de diminuir os riscos de quedas de energia, o software melhora também os níveis de tensão. Assim, os usuários vão receber voltagens mais constantes, o que resulta em maior durabilidade para os aparelhos eletrônicos.

O programa identifica circuitos elétricos críticos e faz análises para achar soluções. Normalmente, de acordo com Mayerte, os problemas na distribuição são causados por sobrecargas na rede energética. Ele explica que muitas vezes apenas um sistema abastece várias casas enquanto outro pode não estar ligado a nenhuma. O software localiza essas falhas no circuito e analisa qual a melhor forma de balancear essa rede para que a distribuição de energia seja feita com mais qualidade e sem perdas desnecessárias.

Durante a distribuição, normalmente ocorre uma perda de 5 ou 6% da energia e a instalação do programa pode reduzir esse número para 4%. Para Mayerte essa economia é expressiva porque chega a ser maior do que a obtida com o horário de verão, por exemplo. O software foi desenvolvido dentro do programa de pesquisa e desenvolvimento da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina).

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

REUNIÃO ANUAL DA SBPC NA UFSC: Números da 58ª reunião anual são divulgados em coletiva

21/07/2006 16:41

Os números da reunião divulgados na coletiva:

Inscritos na SBPC Sênior – 8.000

Inscritos na SBPC Jovem – 2.070

SBPC Cultural – 500 pessoas (incluindo grupos)

Feira do Livro – 120 pessoas

Imprensa – 230 credenciados , sendo repórteres, fotógrafos, operadores de câmera, entre outras funções)– 54 veículos ( jornais, sites, Tvs, Agências de notícias, entre outros)

Organização – 500 pessoas (sendo 300 monitores)

Expotec – 250 pessoas envolvidas ( incluindo expositores)

Visitantes do campus – 15.000/dia

———————

Evento Paralelo : Enapet (Encontro Nacional dos PETs ( Programa de Educação Tutorial) – 1.200 pessoas (1.000 inscritos e 200 monitores)

————————–

Acessos site UFSC (www.ufsc.br) – 16.000/dia

Acessos site SBPC da UFSC (www.sbpc.ufsc.br) – 3.500/dia

Transmissão internet – 22.500 acessos, em todos os 5 canais que estão disponíveis – até sexta pela manhã, com 30 minutos de média de permanência, sendo 22.150 do Brasil

Países: Estados Unidos da América, Portugal, Reino Unido, China, Japão, Argentina,França, Malta, Canadá.

Acessos álbuns de fotos especial do evento, organizado pela Agecom: http://br.photos.yahoo.com/ph/sbpc58/my_photos – 2.500 (desde que foi colocado no ar)

UFSC Tv/ Tv Cultura SC– Transmitiu 50 boletins e entrevistas, ao longo da semana.

Investimento/ UFSC – em torno de 1.200 mil reais. A SBPC gastou cerca de 1 milhão de reais para pagamento de hospedagem e passagens.

A coletiva foi realizada na Sala de Imprensa da reunião, com o reitor Lucio Botelho, o presidente da SBPC Ennio Candotti e o secretário regional da SBPC e ,professor da UFSC, Mario Steindel. Estavam presentes 25 repórteres, além de fotógrafos e cinegrafistas.

Dados coletados pela Agência de Comunicação da UFSC.

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

REUNIÃO ANUAL DA SBPC: pesquisadores convidam a olhar o espaço com outros olhos

21/07/2006 12:45

Olhar para o céu e enxergar além das estrelas. Este foi o caminho apontado pelos professores Abraham Chian e Carlos Alexandre Wuensche de Souza, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Antônio Nemer Kanaan Neto, da UFSC, na Mesa-Redonda “Visão Espacial do Século 21”. O encontro, que ocorreu nesta última quinta-feira, apresentou uma troca de idéias sobre astrofísica espacial e de como podemos aprender mais sobre a nossa história e o nosso presente a partir da observação do espaço. O evento integrou a 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que encerra nesta sexta-feira.

O professor da Divisão de Geofísica Espacial do INPE e pós-doutor em Física de Plasmas e Descargas Elétricas pela Universidade da Califórnia – EUA, Abraham Chian, destacou a importância da utilização do conhecimento espacial para a observação dos fenômenos climáticos e para o desenvolvimento tecnológico, ressaltando a importância da pesquisa espacial congregar várias áreas do conhecimento. Como exemplo desta interdisciplinaridade, Chian citou o estudo do clima espacial, que reúne pesquisadores das áreas de Física Solar, Física de Alta Atmosfera, Matemática, Química, Biologia e vários setores das engenharias. No futuro, a integração entre os estudos da meteorologia e do clima espacial poderá permitir que fenômenos como o Ciclone Extra Tropical Catarina sejam previstos com maior antecedência e possam ter os seus efeitos minimizados.

Antônio Kanaan, professor do Departamento de Física da UFSC e doutor em Física pela Universidade do Texas – EUA, falou da importância do estudo das Anãs Brancas para determinar a idade dos grupos mais antigos de estrelas. As Anãs Brancas são estrelas em estágio final de sua evolução espacial. Nelas, todo o hidrogênio, combustível utilizado para produzir energia, já foi transformado em hélio, e todo o hélio, por sua vez, também já foi consumido. As Anãs Brancas são, portanto, cadáveres estelares que não produzem mais energia, corpos inertes que possuem carbono e oxigênio em sua composição interna. Assim, quando você encontra a Anã Branca mais fria, você encontra a Anã Branca mais velha, que se acredita ter por volta de 12 bilhões de anos. O estudo dos estágios da vida de uma estrela pode nos ajudar a compreender melhor o Sol, que aos cinco bilhões de anos chegou à metade de sua existência. Kanaan ressalta, no entanto, que ainda falta aos pesquisadores conseguir determinar a velocidade de esfriamento destes corpos celestes.

O professor da Divisão de Astrofísica e doutor em Astrofísica pelo INPE, Carlos Alexandre Wuensche, levou à mesa de discussões os seus estudos sobre observação espacial. O professor falou da importância de se olhar para o céu como uma forma de entender melhor a vida na Terra e procurar as respostas para algumas questões fundamentais, tais como a origem do universo e se o tempo possui começo e fim. Wuensche destacou o uso de satélites e balões estratosféricos na observação espacial, visto que a atmosfera é opaca à maior parte da emissão eletromagnética existente, o que compromete as observações feitas diretamente da Terra.

Os balões estratosféricos são estruturas gigantescas, podendo medir até 324 metros (altura da Torre Eiffel), capazes de carregar até duas toneladas e meia de carga e voar a 42 quilômetros de altura. Em relação aos satélites, os balões possuem menores custos e tempo de preparação, porém apresentam uma vida útil muito menor, que pode ser de algumas horas a alguns dias, e só podem ser usados uma única vez. Os balões são lançados da base de Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, e, eventualmente, podem ser lançados de algum aeroporto de médio porte em outro ponto do país, dependendo do tipo de pesquisa que se pretende fazer. Foram lançados, do Brasil, cerca de 50 balões científicos nos últimos cinco anos.

Mais Informações:

Abraham Chian / achian@dge.inpe.br

Carlos Alexandre Wuenshe / alex@das.inpe.br

Antônio Kanaan / kanaan@astro.ufsc.br

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

REUNIÃO ANUAL DA SBPC: simpósio aborda a vida do naturalista Fritz Muller

21/07/2006 11:39

O médico Cezar Zillig participou nesta quinta-feira do simpósio que mostrou um pouco da vida e obra de Fritz Müller, um ilustre naturalista que viveu em Santa Catarina.

Zillig contou um pouco da história de Fritz Müller e de como ele chegou no território catarinense. Natural da Alemanha, Müller vem desenvolver sua pesquisa somente aqui no Brasil, após ler “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin. Ele aplica a teoria de Darwin em uma população de crustáceos do litoral catarinense, por ser uma população abundante e por ter uma estrutura corporal conhecida.

Com a comprovação da teoria, ele publica seus estudos no livro “Für Darwin”. O próprio Darwin toma conhecimento de seu livro e se encanta pelo fato de existir uma pessoa, na América do Sul, que acompanhou o seu trabalho. Parte de Darwin a iniciativa de corresponder-se com Müller. A partir de então os dois mantém contato até o fim da vida de Darwin. Müller também ficou conhecido por desenhar células e sistemas complexos de animais em detalhes.

O simpósio apresentou uma série de trabalhos desenvolvidos por Müller, entre os quais está o “Mimetismo Mülleriano”, que foi estudado numa população de borboletas e seu ecossistema. Nesse estudo, ele mostra que borboletas agradáveis ao paladar dos pássaros se misturam entre as não-agradáveis para se camuflarem e não serem depredadas.

Müller deixou um grande legado para a fauna e flora brasileiras. Seus trabalhos foram apresentados em toda a Europa e ganharam prestígio no meio científico. Fritz Müller vem sendo discutido na SBPC desde 1996.

Por Alessandro Menezes / Bolsista de Jornalismo na Agecom