INICIAÇÃO CIENTÍFICA: projeto estuda como população do Pântano do Sul se relaciona com a vegetação de restinga

18/10/2006 18:37

Foco é interação entre pessoas e plantas

Foco é interação entre pessoas e plantas

Estudantes e professores do Curso de Biologia da UFSC estudaram como os moradores do Pântano Sul interagem com a vegetação de restinga. A pesquisa investigou o conhecimento das pessoas sobre as plantas do ambiente de dunas e praia, com o propósito de resgatar a cultura local e gerar meios para a conservação da área. O trabalho integra o projeto de iniciação científica das estudantes de Biologia Sara Melo e Victoria Duarte Lacerda, que têm orientação da professora Natalia Hanazaki, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC. A apresentação do projeto acontece na quinta-feira pela manhã, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC.

A pesquisa chama-se “Etnobotânica do Pântano Sul com Ênfase em Espécies de Restinga”. A etnobotânica é o estudo da interação entre pessoas e plantas. De acordo com a professora Natalia Hanazaki esta é uma área de grande importância. “Historicamente sabe-se que a humanidade é dependente das plantas. Entender como é a relação entre os homens e os vegetais é saber como as pessoas percebem e utilizam os recursos da natureza e é conseguir informações importantes para a sobrevivência humana”, considera.

Pesquisa de campo

A partir de um sorteio, as pesquisadoras visitaram 20% das casas do Pântano Sul. A pergunta que fizeram aos moradores foi: “Você conhece esta planta?” Dez espécies nativas da restinga foram escolhidas. O reconhecimento era registrado se a pessoa afirmasse apenas já ter visto a planta. A média foi de 7,26 espécies reconhecidas por entrevistado.

Moradores não sabem com usar espécies

Moradores não sabem com usar espécies

A maioria dos moradores não sabia como utilizar as plantas e cerca de 5% das pessoas nunca tinham visto espécie alguma.

De um total de 43 entrevistados, 84% são mulheres e, entre elas, mais da metade trabalha em casa. Natalia afirma que isto influenciou a média de reconhecimento. “As mulheres têm a tendência de conhecerem melhor as plantas medicinais, cultivadas próximas de casa. Os homens, principalmente os pescadores, costumam saber sobre as plantas da restinga, pois mantêm um contato mais prolongado com o meio natural”, explica.

Para Natalia, o desconhecimento de todas as plantas por 5% dos entrevistados é um reflexo significativo da influência da urbanização no bairro. “As pessoas já não interagem tanto com o ambiente e hoje dependem menos do mar e da restinga”, comenta. A professora diz, ainda, que atualmente todas as culturas locais da ilha têm sofrido modificações pela influência do meio urbano. Isto, para ela, justifica o estudo do conhecimento de plantas, pois este pode ser perdido rapidamente.

Conhecimento se perdendo

A segunda fase da pesquisa identificou a tendência à perda de conhecimento sobre os vegetais de geração para geração. Nesta fase, os entrevistados indicavam informantes-chave (pessoas que estavam familiarizadas com a vegetação do Pântano Sul ) para reconhecer as plantas. Apenas cinco pessoas foram indicadas e todas acima de 58 anos. “Isto demonstrou que há uma pequena difusão do conhecimento no bairro”, afirma Natália.

A pesquisa está inserida em um projeto da Universidade de Campinas (Unicamp) sobre pesca; conhecimento local de peixes e insetos; quintais urbanos e influência da pesca na vegetação de restinga. A UFSC e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) participaram do estudo com a Unicamp. A proposta da UFSC era a de trabalhar com a etnobotânica do Pântano Sul. A vegetação de restinga foi escolhida porque era tema de uma das frentes do projeto, coordenada pela professora Tânia Tarabini Castellani , do Curso de Biologia da UFSC.

Segundo a professora Natalia, a restinga é uma das áreas naturais da Ilha mais ameaçadas pela expansão imobiliária. “O estudo etnobotânico pode ajudar a conservar o ambiente, pois aumenta o valor local a partir da perspectiva da própria população. Os moradores conhecem o ambiente em que vivem, valorizam e, por isso, decidem cuidar”, destaca.

Mais informações com a professora Natalia Hanazaki / natalia@ccb.ufsc.br / 3331-9460

Por Janaina Cavalli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: estudante de Adminstração pesquisa transformação de grupos folclóricos

18/10/2006 17:45

Foto: Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC

Foto: Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC

Até o folclore precisou se adaptar às mudanças do mundo moderno. A transformação foi comprovada pela acadêmica da sexta fase de Administração da UFSC, Rubia Sedemaka Silva. A pesquisa “Adaptação e resistência; um estudo sobre os grupos folclóricos da região conurbada” durou um ano e os resultados encontrados mostram que para conseguir apoio financeiro e patrocínio os grupos têm se transformado em associações. O trabalho foi apresentado na tarde de quarta-feira, no XVI Seminário de Iniciação Cientifica da UFSC.

O objetivo do estudo foi descobrir como a lógica de mercado tem influenciado as representações folclóricas. Para isso foram analisados seis grupos folclóricos dos municípios de Palhoça, Biguaçu, São José, Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz. Na primeira etapa foi realizado um mapeamento e a aluna confessou uma certa dificuldade para encontrar os grupos. “Alguns são conhecidos apenas na localidade onde os integrantes vivem”, conta.

O levantamento mostrou também que os grupos enfrentam várias dificuldades para continuar existindo. Alguns não cobram cachê nas apresentações, mas essa acaba sendo a principal fonte de recursos da maioria dos grupos. Então, a criação da associação é necessária para o cadastramento em locais de promoção de cultura e inclusive pela própria prefeitura. O cadastro permite que ocorra a indicação para futuras apresentações e a própria divulgação da existência do grupo.

O problema na criação da associação, ponto que foi objeto de estudo, é que também é necessária uma divisão de cargos, com uma hierarquia que não existia antes. “Os grupos contam que antes era simplesmente diversão, mas agora é preciso administrar”, descreve Rubia. A situação se complica ainda mais porque os integrantes trabalham em outras áreas – o grupo folclórico é uma atividade paralela e sem fins lucrativos.

Por todos estes empecilhos e ainda por sentir uma desvalorização da cultura, a maioria dos integrantes dos grupos sente que o folclore pode estar acabando. “Eles chegam a acreditar que as tradições podem morrer”, conta a pesquisadora.

Para Rubia Sedemaka Silva, a experiência foi um desafio importante. “No início eu queria simplesmente aproveitar a oportunidade, mas depois percebi que com o estudo e o contato com diferentes pensamentos era possível criar uma consciência crítica”. A aluna contou com a orientação da professora Eloise Delagnello, através do grupo de estudos “Observatório da realidade organizacional”, do Curso de Administração.

Informações com Rubia Sedemaka Silva, e-mail: rubiass@gmail.com

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: palestra sobre lúdico na produção do conhecimento abre XVI Seminário

18/10/2006 17:07

A palestra “Ensino lúdico das ciências. Uma alternativa da educação para o desenvolvimento sustentável” abriu nesta quarta, às 10h, no auditório da reitoria, o XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC. Edwin Pedrero González, presidente da Cátedra de Cultura Científica “Félix Varela”, da Universidade de Havana, representante do Ministério de Educação Superior de Cuba no Brasil, iniciou a palestra dizendo que o lúdico deve fazer parte do conhecimento, pois “Lúdico não é apenas a brincadeira de um menino”.

De acordo com González, a motivação é essencial para o aprendizado. “Ninguém aprende quando não quer aprender”. Para demonstrar que um tema pode ser introduzido pelo professor de maneira interessante, brincou com bolas, bexigas, vela acesa e artesanatos. “A sensação real leva a um conhecimento que fica para sempre”, ressaltou o professor.

González explicou que o ensino lúdico deve funcionar de forma integrada aos outros modos de ensino e por essa razão ele não é contraditório ao ensino formal. Para ele, os experimentos em forma de brincadeiras estimulam as percepções física, intelectual e emocional do aluno, e isso ajuda no aprendizado.

Para introduzir o ensino lúdico nas escolas, González sugere a integração dos saberes, treinamento para os professores conseguirem se comunicar das mais diversas maneiras e a elaboração de experimentos de baixo custo. “O conhecimento está em todo o lugar”, alertou.

González encerrou a palestra parabenizando os brasileiros pelos 100 anos da aviação (o primeiro vôo motorizado da história aconteceu em 23 de outubro de 1906). Homenageou Santos Dummont e comemorou a divulgação da ciência que é feita no país.

Cerca de 30 pessoas assistiram à palestra. A pró-reitora de Pesquisa da UFSC, Thereza Nogueira, lamentou o reduzido público que compareceu ao encontro.

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: aluno de Engenharia de Aqüicultura descobre que abrigos no cultivo de garoupa fazem a diferença

18/10/2006 15:42

“O peso da garoupa é influenciado pela presença de abrigo nos tanques de cultivo do peixe. A possível causa é a diminuição do estresse no animal”. Essa é a conclusão da pesquisa realizada pelo aluno da última fase do Curso de Engenharia de Aqüicultura da UFSC, Fábio de Farias Neves. O projeto será apresentado nesta quinta-feira pela manhã, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC, na área de Ciências da Vida.

Os peixes foram divididos em dois grupos com tratamentos diferentes, um sem e outro com abrigo. As garoupas foram avaliadas por parâmetros hematológicos, taxa de glicose e dados biométricos. As amostras de sangue foram colhidas antes dos peixes serem submetidos aos tratamentos e 60 dias após serem mantidos nos tanques. A alimentação dos animais durante o experimento ocorria quatro vezes por semana e era ração.

Os abrigos a que as garoupas foram submetidas consistiam em seis tubos sobrepostos de PVC com 15cm de diâmetro e cerca de 35cm de comprimento. Quando colocados nos tanques, os abrigos diminuem o espaço de cultivo e dificultam o manejo dos peixes. Assim o experimento foi realizado para descobrir se a ausência de abrigos nos tanques aumenta o estresse nos peixes alterando o seu desenvolvimento.

Ao final, Fábio observou que o ganho de peso médio das garoupas com abrigo foi maior (906g) do que os sem abrigo (731g). Ao que tudo indica, conforme o relatado pelo estudante, esse ganho de peso está diretamente relacionado ao possível estresse a que os peixes são expostos quando não possuem abrigos.

Isso foi comprovado através do aumento da taxa de glicose nos animais sem tubos de PVC no tanque. Segundo diversos autores, a curva de freqüência de glicose sanguínea varia conforme a curva de freqüência do hormônio cortisol no sangue – hormônio que é indicador de estresse.

Como a garoupa possue hábitos semelhantes ao badejo (é carnívora, fica no fundo do mar, procura abrigos onde possa se esconder, é um peixe territorialista e come bastante), o estudo além de possuir grande utilidade comercial, pode gerar subsídios para futuras pesquisas com badejos e levar os aquicultores a investirem num meio de cultivo mais saudável.

O estudante recebe auxílio através da Bolsa de Iniciação Científica da UFSC (BIP/UFSC) e teve como orientador da pesquisa o doutor em aqüicultura, Vinícius Cerqueira, que também contribuiu para o sucesso do experimento junto aos colaboradores Mônica Tsuzuki, Maurício Laterça e Alexander Berestinas.

O experimento foi realizado no Laboratório de Piscicultura Marinha pertencente à UFSC – LAPMAR/UFSC. Situado no bairro Barra da Lagoa, o laboratório disponibilizou, segundo o aluno, um excelente suporte para a realização do experimento. Já a análise dos parâmetros hematológicos foi realizada no Laboratório de Diagnóstico e Patologia em Aqüicultura (LADPAQ), localizado na Estação do Mangue do Itacorubi.

Mais informações: (48) 8405-6740

Por Lívia Helena / bolsista de jornalismo na Agecom

Esgotados ingressos para show da Banda Immigrant

18/10/2006 15:31

Nesta quarta-feira, dia 18, a Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) promove o show Conexão XII, da Banda Immigrant, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento começa às 20h e faz parte das comemorações do aniversário de 40 anos da FEESC. Os ingressos para o show, que foram trocados por um quilograma de alimento, estão esgotados.

O acesso ao local do show será permitido somente com a apresentação do ingresso, a partir das 19h. O espetáculo, apresentado em setembro no Centro Integrado de Cultura (CIC), leva milhares de pessoas aos teatros da Capital desde 1991. “O Conexão é o projeto mais respeitado da Immigrant, por ser um dos únicos shows de rock de Santa Catarina. A produção cuidadosa faz com que alcance o nível de grandes espetáculos nacionais e até mesmo internacionais”, diz o baterista da banda, Fabiano Schlemper.

Há 12 anos, o Conexão se mantém entre os shows mais esperados pelo público fã de Led Zeppelin, Pink Floyd e Deep Purple, bandas que marcaram a década de 70. “Uma das características da Immigrant é a fidelidade na reprodução de cada música, para fazer com que o público sinta estar ouvindo os clássicos originais.”, afirma Schlemper. Segundo ele, os instrumentos utilizados pela banda são muito semelhantes aos da época, como o tradicional violão de três braços usado por Jimmy Page, do Led Zeppelin.

Na última apresentação da Immigrant, realizada em 15 de setembro no CIC, em Florianópolis, cerca de mil pessoas assistiram ao show – e dezenas ficaram do lado de fora do teatro, por falta de ingressos, que custavam R$ 30,00. Agora, o público terá a oportunidade de apreciar o espetáculo gratuitamente e ainda ajudar instituições beneficentes. “Os alimentos arrecadados serão distribuídos entre entidades benfeitoras da Grande Florianópolis”, ressalta o presidente da FEESC, professor Júlio Felipe Szeremeta.

Aniversário – O show da banda Immigrant é o segundo evento oferecido pela Fundação em 2006, ano em que a instituição comemora quatro décadas de existência. Em maio, a FEESC patrocinou uma palestra, também gratuita ao público, com o navegador Amyr Klink, que lotou o Centro de Cultura e Eventos da UFSC. “Essas promoções ampliam o impacto social da FEESC, que além de gerenciar projetos de inovação tecnlógica, busca oferecer eventos culturais abertos a toda comunidade”, explica Szeremeta.

Débora Horn

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: mais de 600 trabalhos serão apresentados nesta quarta e quinta

18/10/2006 11:47

Fotos: Paulo Noronha / Agecom / UFSC

Fotos: Paulo Noronha / Agecom / UFSC

Com o objetivo de divulgar e avaliar os trabalhos realizados por estudantes de graduação em projetos de pesquisa, a UFSC realiza nesta quarta e quinta-feira seu XVI Seminário de Iniciação Científica. Mais de 600 trabalhos serão apresentados na estrutura montada em frente à Reitoria. Grande parte dos projetos são desenvolvidos por estudantes que recebem auxílio através de Bolsas de Iniciação Científica da UFSC (BIP/UFSC) ou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq).

O tema do seminário deste ano será “Ciência para todos”. A palestra de abertura será ministrada na manhã dessa quarta, às 10h, por Edwin Pedrero, presidente da Cátedra de Cultura Científica “Félix Varela”, da Universidade de Havana, representante do Ministério de Educação Superior de Cuba no Brasil. Dentro da temática principal do evento, que prega a busca pela popularização da ciência, Pedrero vai falar sobre o “Ensino lúdico das ciências. Uma alternativa da educação para o desenvolvimento sustentável”.

Sessões de painéis

Todos os pesquisadores são estudantes de graduação e, em sua maioria, alunos da UFSC. Também serão mostrados trabalhos de bolsistas voluntários, de estudantes com outros tipos de bolsas e até de pesquisadores de outras instituições.

Todos os projetos serão apresentados em sessões de painéis. No dia 18 de outubro, das 15h30min às 18h, serão apresentados os painéis da área de Ciências Humanas e Sociais, que engloba os centros de Comunicação e Expressão (CCE), Ciências Jurídicas (CCJ), Educação (CED), Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e Socioeconômico (CSE). No dia 19 de outubro, das 10h às 12h, serão apresentados os painéis da área de Ciências da Vida, da qual fazem parte os centros de Ciências Agrárias (CCA), Ciências Biológicas (CCB), Ciências da Saúde (CCS) e Desportos (CDS). Ainda no dia 19, das 15h30min às 18h, serão apresentados os painéis das Ciências Exatas e da Terra, relacionados aos centros de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) e Tecnológico (CTC).

Avaliação

Comitês internos de seleção, representando cada um dos centros da universidade, foram os responsáveis pela escolha dos 19 trabalhos que serão apresentados oralmente. Cada bolsista terá dez minutos para apresentar o trabalho e cinco minutos para discutir e responder as perguntas feitas por um comitê de avaliação. Este será formado por um representante do comitê externo e pelos presidentes dos comitês internos, representando todos os centros que envolvem a área avaliada. O comitê externo será formado por três bolsistas de produtividade do CNPq, cada um representando uma das grandes áreas abordadas pelo seminário.

Todos os painéis da UFSC inscritos e apresentados estarão concorrendo ao prêmio “Destaques da IC 2006”. Como prêmio, pelo menos um estudante de cada área ira representar a universidade na 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada no próximo ano em Belém.

De acordo com a Pró-Reitora de Pesquisa, professora Thereza Nogueira, o seminário é uma oportunidade de compartilhar as pesquisas feitas pelos estudantes do Programa de Iniciação Científica com toda a comunidade acadêmica e de mostrar, para a comunidade em geral, que tipo de atividades são desenvolvidas pelos alunos da universidade.

Ampliando o conhecimento

“As pessoas têm uma idéia de que a universidade é só comparecer às aulas e, após um tempo, receber um diploma. E nós fazemos muito mais do que isso”, lembra a professora. Segundo ela, a iniciação científica permite aos alunos participarem de atividades que, apesar de fazerem parte do dia-a-dia da universidade, não são parte do seu currículo. “O estudante pode estar envolvido com o desenvolvimento de uma máquina ou de um novo medicamento. Isso amplia o conhecimento do aluno e o seminário é justamente o momento de mostrar isso para fora da universidade”, destaca a pró-reitora.

A relação dos bolsistas que apresentarão seus trabalhos, assim como os seus resumos, já estão disponíveis na página do evento: http://www.dep.ufsc.br/sic06 .

Mais informações:

48 3331-9332

www.dep.ufsc.br/sic06

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC

Projeto 12:30 apresenta banda Free Jack

18/10/2006 11:38

Nesta quarta-feira, dia 18 de outubro, o show no Projeto 12:30 é da banda de Florianópolis, Free Jack. Mesclando diversas influências do pop/rock nacional com ritmos e estilos diferenciados, o grupo cria o que chama de “pop autêntico”. A apresentação começa meio-dia e meia, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

Criada em 2004, a banda contava, em sua formação original, com Thomas (guitarra/voz principal), Ricardo Antunes (guitarra), “Fabinho” (baixo/voz) e “Rafinha” (bateria). Foi esse grupo que gravou o CD Demo “The Magic Place”, com sete composições da banda. Neste ano, com a saída de Ricardo Antunes, Pedro Casagrande a guitarra vaga.

Acima de tudo, a Free Jack acredita na amizade do grupo e valoriza esse aspecto como um diferencial. A união só tem contribuído para sua integração e organização. A banda aposta na autenticidade de seu trabalho e na união do grupo para alcançarem seu merecido lugar ao sol.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348/ 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Free Jack

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 18 de outubro de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Pop

CONTATO: (48) 9971-3838

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

INICIAÇÃO CIENTÍFICA: projeto da UFSC valoriza resíduos da maricultura

18/10/2006 11:21

Beleza dos cultivos contrasta com os descartes de conchas

Beleza dos cultivos contrasta com os descartes de conchas

Para encontrar formas de aproveitamento das conchas descartadas por maricultores, pesquisadores da UFSC criaram o projeto “Valorização dos resíduos da maricultura”. O objetivo é quantificar os resíduos de conchas do Ribeirão da Ilha – região de maior produção de ostras do estado – além de avaliar os impactos causados pelo seu descarte indevido e estudar maneiras de utilização e agregação de valor ao resíduo. O trabalho, desenvolvido no Laboratório de Gestão Ambiental na Indústria (LAGA), será apresentado nesta quinta-feira pela manhã, no XVI Seminário de Iniciação Científica da UFSC, na área de Ciências da Vida.

O distrito do Ribeirão da Ilha produz cerca de 16,5 toneladas de conchas por mês nos meses frios e aproximadamente 50 toneladas por mês no verão, de acordo com os pesquisadores do LAGA. A maior parte dessas conchas é abandonada em terrenos baldios ou no fundo do mar, provocando impactos a esses ambientes. O problema se agrava no verão, quando aumenta a produção de ostras, já que a mortalidade desses animais é maior durante a estação, devido às altas temperaturas das águas.

Porém, de acordo com uma das pesquisadoras da equipe do projeto, Sheila Kusterko, as conchas de ostra Crassostrea gigas são ricas em carbonato de cálcio, que é utilizado como matéria-prima para muitos produtos. Sendo assim, em vez de serem descartadas em locais inadequados, elas possivelmente poderão ser utilizadas na produção de cal, de ração animal e de corretivo de acidez do solo, e atuar como matéria-prima para indústrias de Santa Catarina.

Além de proporcionar benefícios ao meio ambiente, o aproveitamento das conchas pode trazer uma nova fonte de renda aos maricultores. “O projeto pode despertar o interesse de empresas que queiram comprar as conchas ou os próprios maricultores podem beneficiá-las”, afirma Sheila Kusterko.

Agricultura pode ser beneficiada com o cálcio

Agricultura pode ser beneficiada com o cálcio

No Brasil já existem empresas que utilizam concheiros naturais como matéria-prima de vários produtos. O carbonato de cálcio (CaCO3) extraído das conchas tem sido aproveitado em setores como agricultura, para corrigir o pH do solo; na indústria farmacêutica, em suplementos para combater a osteoporose; em materiais de construção, na produção de argamassa; em ração para aves, como suplemento de cálcio.

O projeto “Valorização dos resíduos da maricultura” existe desde 2005 e conta com a participação de Fernando S. P. Sant’Anna, orientador e professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Fernanda Almeida da Silva, aluna do programa de pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental; Sheila Kusterko, acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental e Caroline de Liz Santos, engenheira sanitarista e ambiental. O grupo tem parceria com o curso de Engenharia de Materiais da UFSC e Engenharia de Produção da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

O projeto já tem o apoio do CNPq, mas os pesquisadores procuram novos apoios financeiros para aprofundarem as pesquisas.

Mais informações 48 3331 7737 ou mande e-mail para: sheilaens@gmail.com

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Colégio Agrícola de Camboriú realiza a I Mostra de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar

17/10/2006 12:37

O Pró-Reitor de Ensino de Graduação Professor Marcos Laffin, a Pró-Reitora de Pesquisa Professora Thereza de Lima e a Coordenadora de Educação Básica Professora Sônia M. Valente Bayestorff, estiveram na abertura da I MICTI no Colégio Agrícola de Camboriú.

A I Mostra de Iniciação Científica Tecnológica Interdisciplinar apresentou ao público o desenvolvimento de pesquisas e experiências no melhoramento das atividades agrárias.

Para a realização da mostra científica, o Colégio Agrícola de Camboriú/CAC, se propõe estimular a formação de pesquisadores, compartilhar experiências e divulgar pesquisas realizadas ao nível de Ensino Técnico Federal. O I MICTI – I Mostra de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar, iniciou dia 16 e termina nesta terça-feira, dia 17.

A perspectiva interdisciplinar além do relacionamento entre as disciplinas também propôs a integração com diferentes públicos: para esta primeira edição, as Instituições Federais de Ensino Técnico da região sul e os Colégios Agrícolas Estaduais de Santa Catarina, tendo como pretensão, que a partir da segunda edição o público alvo abranja as Instituições Federais de Ensino/IFEs e Colégios Agrícolas de todo o país, transformando o MICTI em um evento nacional e anual.

Abertas inscrições para 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

17/10/2006 10:40

Estão abertas até sexta-feira, 20/10, as inscrições para a 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. Podem se inscrever professores e técnicos-administativos, ativos ou aposentados. A ficha de inscrição está disponível no link da Galeria de Arte, no site do DAC em www.dac.ufsc.br. A inscrição e a entrega das obras dve ser feita na Galeria de Arte.

Continuando a boa experiência do ano passado, neste ano também deverá acontecer o “Encontro com o Artista” por ocasião da abertura do evento, momento em que os artistas expositores poderão fazer breves relatos, partilhando, com o público e outros colegas, suas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das suas obras. Os expositores interessados em fazer comunicações ou palestras durante a abertura da mostra, deverão mencionar essa intenção no momento da inscrição. A exposição abre dia 31 de outubro, terça-feira, às 18h30min, e permanece aberta até 24 de novembro.

Cada artista poderá inscrever até dois trabalhos, escolhendo entre várias categorias, como desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, tecelagem, tapeçaria e instalação. Os trabalhos deverão ser entregues em condições de serem expostos, com molduras ou outro suporte, conforme a técnica da obra.

A exposição é também uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição.

A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário)Público Federal, dia 28 de outubro, e em edições anteriores já contou com o apoio do Sintufsc e da Apufsc.

Realização do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Inscrição para a 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.

QUANDO: De 16 a 20 de outubro, de 2ª a 6ª, das 10h às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

CONTATO: Galeria: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br

Gratuito, aberto aos professores e técnicos-administrativos da UFSC.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Restam poucos ingressos para show gratuito da banda Immigrant

17/10/2006 10:24

Cerca de 60% dos ingressos para o show Conexão XII, da banda Immigrant, já foram retirados pelo público. O evento ocorrerá na nesta quarta-feira, dia 18, às 20h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em comemoração aos 40 anos da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC).

Os ingressos para o Conexão XII devem ser trocados por um quilograma de alimento não perecível (exceto sal), na Livraria Convivência, localizada no Centro de Cultura e Eventos, das 9h às 17h. A entrada no local do show será permitida somente com a apresentação do ingresso, que não poderá ser adquirido na hora. O público terá acesso ao local a partir das 19h.

O espetáculo, apresentado em setembro no Centro Integrado de Cultura (CIC), leva milhares de pessoas aos teatros da Capital desde 1991. “O Conexão é o projeto mais respeitado da Immigrant, por ser um dos únicos shows de rock de Santa Catarina. A produção cuidadosa faz com que alcance o nível de grandes espetáculos nacionais e até mesmo internacionais”, diz o baterista da banda, Fabiano Schlemper.

Há 12 anos, o Conexão se mantém entre os shows mais esperados pelo público fã de Led Zeppelin, Pink Floyd e Deep Purple, bandas que marcaram a década de 70. “Uma das características da Immigrant é a fidelidade na reprodução de cada música, para fazer com que o público sinta estar ouvindo os clássicos originais.”, afirma Schlemper. Segundo ele, os instrumentos utilizados pela banda são muito semelhantes aos da época, como o tradicional violão de três braços usado por Jimmy Page, do Led Zeppelin.

Na última apresentação da Immigrant, realizada em 15 de setembro no CIC, em Florianópolis, cerca de mil pessoas assistiram ao show – e dezenas ficaram do lado de fora do teatro, por falta de ingressos, que custavam R$ 30,00. Agora, o público terá a oportunidade de apreciar o espetáculo gratuitamente e ainda ajudar instituições beneficentes. “Os alimentos arrecadados serão distribuídos entre entidades benfeitoras da Grande Florianópolis”, ressalta o presidente da FEESC, professor Júlio Felipe Szeremeta.

Aniversário – O show da banda Immigrant é o segundo evento oferecido pela Fundação em 2006, ano em que a instituição comemora quatro décadas de existência. Em maio, a FEESC patrocinou uma palestra, também gratuita ao público, com o navegador Amyr Klink, que lotou o Centro de Cultura e Eventos da UFSC. “Essas promoções ampliam o impacto social da FEESC, que além de gerenciar projetos de inovação tecnlógica, busca oferecer eventos culturais abertos a toda comunidade”, explica Szeremeta.

Por Débora Horn / Núcleo de Comunicação do CTC

Hospital Universitário tem novo equipamento de hemodinâmica

17/10/2006 10:10

A inauguração da reforma e ampliação do setor de hemodinâmica do Hospital Universitário da UFSC aconteceu nessa segunda-feira, 16 de outubro, às 10h, no andar térreo. A novidade é a implantação de um aparelho capaz de diagnosticar as obstruções vasculares e promover o tratamento através de pequenos orifícios. O novo aparelho deve permitir que muitas cirurgias sejam evitadas.

Com o novo equipamento os pacientes com indícios de obstruções vasculares serão beneficiados. Antes os problemas eram diagnosticadas e a maioria das pessoas encaminhada para cirurgia, mesmo nos casos que hoje poderão ser solucionados sem intervenção cirúrgica. O novo aparelho é composto de uma mini câmera digital que é guiada por dentro dos vasos através de um pequeno orifício na pele do paciente.

Segundo Carlos Alberto Justo, diretor geral do hospital universitário, a ampliação do setor de hemodinâmica conta também com a implantação de dois leitos e uma sala cirúrgica onde os diagnósticos serão feitos. Carlos Alberto afirmou ainda que existem poucos aparelhos com essa tecnologia de ponta no Brasil.

A rápida recuperação e o retorno precoce às atividades são alguns dos benefícios oferecidos ao paciente pela inovação.

Mas, apesar de ser realizado através de um pequeno corte na pele, o procedimento é considerado uma técnica cirúrgica e é recomendado que seja feito mediante internamento.

Inicialmente, a hemodinâmica foi utilizada como método diagnóstico, depois passou também a realizar procedimentos terapêuticos para diversos problemas cardiovasculares, congênitos e adquiridos. Com o avanço da medicina, a hemodinâmica englobou novos tratamentos, como as técnicas da angioplastia das artérias coronárias – método de desobstrução das artérias.

Na cerimônia de inauguração, a aproximação da UFSC ao governo estadual a fim de melhorar o atendimento nos tratamentos altamente especializados foi comentada e elogiada pelos presentes.

Mais informações: 3331-9164 (direção geral do HU)

Por Lívia Helena / bolsista de jornalismo na Agecom

Novo site do Curso de Graduação em Ciências Sociais

16/10/2006 16:24

A nova página na internet do curso de Curso de Graduação em Ciências Sociais da UFSC já está funcionando. O site reúne informações sobre as ementas das disciplinas, o currículo, a estrutura e a grade de horários do curso, os trabalhos de conclusão e os estágios remunerados. Divulga também os principais eventos de interesse para a área de estudo do curso, entre outras informações.

Usando o padrão criado pelo Sistema de Identidade Visual da UFSC, que foi implantado em 2005 com a finalidade de fortalecer e padronizar a imagem da universidade, O lay-out do novo site segue o do portal da UFSC. A antiga página do curso não utilizava este padrão visual.

A nova estrutura do site promete ser um meio mais rápido para a troca de informações entre o próprio meio acadêmico e a comunidade.

Os principais comunicados referentes ao Curso de Ciência Sociais já podem ser encontrados na nova página: www.cfh.ufsc.br/gradCienciasSociais .

O antigo site: www.cfh.ufsc.br/~gcso, ainda pode ser acessado.

Informações sobre o sistema de identidade visual da UFSC: www.identidade.ufsc.br

Por Lívia Helena / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Professor da UFSC é indicado para comissão do Mercosul

16/10/2006 16:12

O professor de Direito Internacional Econômico da UFSC, Welber Barral, foi indicado pela Presidente do Supremo Tribunal Federal, para compor a comissão de dez especialistas do Mercosul que elaborarão o regulamento do Tribunal Permanente de Revisão do bloco regional de integração.

O Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul foi criado em 2002, pelo

Protocolo de Olivos, com o objetivo de resolver litígios entre os quatro países do bloco. Com a entrada da Venezuela e a consequente necessidade de maior harmonização legislativa, torna-se necessária a regulamentação do procedimento de opiniões consultivas, uma das formas de jurisdição do Tribunal que ainda não foi utilizada. Como o Brasil é quem atualmente preside o Mercosul, o STF indicou uma comissão de alto nível que proporá uma regulamentação do procedimento para as opiniões consultivas, baseando-se na experiência de outros tribunais internacionais e nas particularidades jurídicas do Mercosul. A Comissão deverá apresentar a proposta de regulamentação no Encontro de Cortes Supremas do Mercosul, que ocorrerá em Brasília, no final de novembro.

Segundo o professor Welber Barral, participar de uma iniciativa com esta relevância é uma forma de contribuir efetivamente para o projeto de integração regional, além de ser um reconhecimento do nível acadêmico da UFSC, que constitui hoje um dos principais centros de direito internacional no Brasil.

Welber Barral é professor de Direito Internacional na UFSC desde 1991.Autor de mais de vinte livros sobre comércio internacional, é também juiz suplente no Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul e painelista na Organização Mundial do Comércio. É ganhador (com Celso Lafer) do Prêmio Moinho Santista de Relações Internacionais.

Mais informações: wbarral@uol.com.br

Inscrições para o Campeonato Universitário de Tênis prorrogadas até 18 de outubro

16/10/2006 13:48

Estão abertas as inscrições para o IX Campeonato Universitário de Tênis e o VI Campeonato de Tênis em cadeiras de roda da UFSC. Os interessados podem se inscrever até o dia 18 de outubro, das 16h às 20h, no Núcleo de Estudos em Tênis de Campo da UFSC (Netec). O núcleo promove os torneios, que ocorrem nos dias 20, 21 e 22 de outubro nas quadras do Centro de Desportos (CDS).

Podem participar estudantes de graduação, de pós-graduação, de cursos de extensão promovidos pelo Netec e do Colégio de Aplicação da UFSC, com idade a partir de 15 anos, além de professores e servidores da universidade e participantes do convênio do Sesi com a UFSC. Para o campeonato de cadeira de rodas podem se inscrever cadeirantes da comunidade em geral.

As categorias são: masculino A (avançado), B (intermediário) e C (iniciante); professores, funcionários e servidores até 40 anos de idade A e B; e professores, funcionários e servidores acima de 40 anos de idade A e B. Para o tênis feminino há somente duas categorias: alunas, professoras, funcionárias e servidoras até 35 anos e alunas, professoras, funcionárias e servidoras com mais de 35 anos de idade. No campeonato para cadeirantes as categorias são feminino e masculino.

Para mais informações: Netec – 3331 96 95 ou netec@cds.ufsc.br

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

VESTIBULAR UFSC 2007: prorrogada a data de recolhimento da taxa de inscrição

16/10/2006 12:42

A Comissão Permanente de Vestibular (COPERVE) informa que em decorrência do encerramento da greve bancária ter se dado somente nesta segunda-feira, dia 16, tendo como conseqüência uma sobrecarga no movimento bancário, decidiu:

– Prorrogar até 20 de outubro (sexta-feira) o recolhimento da taxa de inscrição do vestibular 2007

A Coperve informa que o boleto de inscrição, com data de vencimento até 16 de outubro, não quitado, deverá ser OBRIGATORIAMENTE SUBSTITUÍDO POR UMA SEGUNDA VIA, com vencimento em 20 de outubro, disponível no site do vestibular: www.vestibular2007.ufsc.br

A Coperve informa ainda que o prazo para inscrição para o vestibular 2007 se encerra nesta segunda, dia 16, às 20h.

Mais informações com a Coperve: 3331-9200

Estudantes podem participar de capacitação sobre busca, recuperação e uso da informação em trabalhos acadêmicos

13/10/2006 17:24

Na segunda-feira, dia 16, o Departamento de Informática e Estatística (INE) e a Biblioteca Universitária (BU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oferecem um treinamento a alunos de graduação e pós-graduação sobre busca, recuperação e uso da informação em trabalhos acadêmicos. O evento, aberto à comunidade, ocorrerá no auditório Luiz Antunes Teixeira (Teixeirão), no Centro Tecnológico da UFSC, com início às 18h30.

Divido em três módulos, o treinamento será ministrado pela bibliotecária da BU Maria Bernardete Martins Alves. Primeiro, serão apresentadas as formas de acesso a informações confiáveis na web, em sites como o Portal Capes. Depois, o treinamento tratará das normas técnicas para elaboração de referências e citações bibliográficas. Os organizadores prevêem que o evento dure cerca de duas horas.

Por Débora Horn / Núcleo de Comunicação do CTC

Seminário na UFSC discute planejamento urbano no Brasil e Europa

13/10/2006 16:15

Pesquisadores em planejamento urbano do Brasil e da França têm encontro marcado na UFSC. De 23 a 25 de outubro, a universidade recebe no auditório da Reitoria o seminário “Planejamento Urbano no Brasil e na Europa: um diálogo ainda possível?”. Organizado pelo Laboratório Cidade e Sociedade, do Departamento de Geociências da UFSC, o encontro pretende abrir um canal de diálogo entre as experiências brasileiras e européias em planejamento urbano, discutindo as questões comuns e os caminhos divergentes adotados pelos dois modelos.

De acordo com os organizadores, o seminário nasceu de uma necessidade de se promover, dentro do ambiente acadêmico, eventos que possibilitem a divulgação de atividades, projetos, publicações e pesquisas na área do planejamento urbano. O encontro também vai possibilitar uma conseqüente interação entre pesquisadores, docentes e estudantes, os quais buscam referenciais frente ao processo de desenvolvimento das cidades, sejam elas brasileiras e européias.

Segundo o presidente do seminário e professor do Departamento de Geociências da UFSC, Élson Manoel Pereira, a principal característica do tema é a sua multidisciplinaridade. “O planejamento urbano é um tema fundamental porque engloba várias áreas do conhecimento. O seminário pode funcionar, então, como um catalisador de trabalhos, nos mais diversos cursos, dentro da UFSC”, avalia.

Dividido em três eixos temáticos, o seminário vai discutir o planejamento urbano brasileiro e o diálogo com as teorias e práticas européias, a prática do planejamento urbano brasileiro atual e a contribuição acadêmica sobre o desenvolvimento urbano de Florianópolis. Foram recebidos trabalhos de todo o país. Destes, cinco foram selecionados para a apresentação nas mesas temáticas e 27 serão apresentados em forma de pôsteres.

Entre os conferencistas está o professor Yves Chalas, do Institut Urbanisme de Grenoble, IUG, da Universite Pierre Mendes France, Grenoble II – França, que vai falar sobre a sua experiência na prática do planejamento urbano, enfocando a participação popular. Outra participação que merece destaque é a da professora da Unicamp e assessora do ministério das cidades, Arlete Moysés Rodrigues, que vai trazer os últimos números do grande movimento para que todas as 1.700 cidades com mais de 20 mil habitantes tenham os seus planos diretores participativos.

No último dia do seminário serão feitas duas visitas de campo. No sul da ilha, os participantes conhecerão o Campeche, onde será feita uma explanação sobre o plano diretor comunitário do bairro. Ao norte, o bairro visitado será Jurerê Internacional e a temática abordada será o planejamento urbano feito pela iniciativa privada.

O evento também vai marcar o início do acordo de cooperação entre a UFSC e o Institut Urbanisme de Grenoble, IUG. Firmada há um ano, por iniciativa do Departamento de Geociências, a parceria visa promover o intercâmbio entre alunos, professores e pesquisadores das universidades e o desenvolvimento de pesquisas em conjunto.

Mais informações:

www.planurb.cfh.ufsc.br/

ou com professor Élson Manoel Pereira, fone 3331-8590 ou planurb@cfh.ufsc.br

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Curso de Engenharia Mecânica foi indicado ao II Prêmio Melhores Universidades

13/10/2006 16:02

O curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi um dos finalistas do II Prêmio Melhores Universidades, promovido pelo Guia do Estudante, publicação da Editora Abril, e pelo Banco Real. Na categoria “Empregabilidade e inserção no mercado”, o curso da UFSC concorreu ao troféu, entregue neste mês, com a graduação em Engenharia de Produção da Universidade do Estado de São Paulo (USP) e com o curso de Engenharia Elétrica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que foi vencedor.

De acordo com o coordenador da graduação em Engenharia Mecânica da UFSC, professor Vicente de Paulo Nicolau, a colocação do curso entre os finalistas do prêmio pode ser considerada uma vitória. “Como não podemos comparar graduações diferentes, nosso curso foi o melhor de Engenharia Mecânica em âmbito nacional, mesmo que não tenhamos ganho o troféu”, ressalta. Entre os critérios analisados para indicar os finalistas estavam a forma que a escola atua para inserir os alunos no mercado de trabalho e a realização de programas de estágio e intercâmbio.

A publicação “Reconhecendo a Excelência”, que descreve os finalistas do prêmio, ressalta que os alunos de Engenharia Mecânica da UFSC são alocados em laboratórios de prestação de serviços coordenados por docentes. “Quem quiser pode até fazer estágios fora, mas perderá a chance de acompanhar projetos desenvolvidos para a Petrobras e outras grandes empresas que encomendam soluções à universidade”, destaca.

Excelência – Para o chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, professor Lourival Boehs, a indicação ao prêmio revela que o curso é um dos mais consolidados da área no Brasil. “Apresentamos um currículo diversificado e atualizado, que foi modificado neste ano para melhor atender as demandas atuais dos profissionais de Engenharia Mecânica, bem como a legislação vigente”, explica.

No ciclo básico da graduação, os estudantes cursam disciplinas como física, matemática, química e informática. Na etapa profissionalizante, têm contato com temas mais específicos, como vibrações e acústica, aerodinâmica, transferência de calor, usinagem, soldagem, sistemas hidráulicos e pneumáticos, robótica, automação e controle, veículos automotores, turbinas, bombas e projeto de produtos.

Além de aplicarem o conteúdo aprendido nas aulas em laboratórios, participando de projetos desenvolvidos pelos professores, os estudantes podem praticar o empreendedorismo na Empresa Júnior da Engenharia Mecânica e desenvolver projetos especiais para participação em concursos nacionais e internacionais ou em competições como as de mini-baja e aeromodelismo, realizadas anualmente.

O curso tem duração mínima de cinco anos. O estágio profissional, de um semestre, pode ser realizado na nona ou décima fase da graduação, em empresa ou instituto de pesquisa. O engenheiro mecânico formado pela UFSC está habilitado a atuar nas áreas de sistemas térmicos, mecânicos e de fabricação, em indústrias metal-mecânicas, automobilística, aeronáutica, eletroeletrônica e do petróleo.

Mais informações em www.emc.ufsc.br

Por Débora Horn / Núcleo de Comunicação do CTC

Dia do Professor estimula reflexões sobre o papel das licenciaturas

13/10/2006 15:31

O quadro atual na sociedade desvaloriza os professores e esse é um dos motivos que leva a tanto desinteresse pela formação em licenciatura. Procurada na semana anterior ao Dia do Professor, que se comemora no domingo, 15/10, a professora Suzani de Souza, diretora do Departamento de Ensino de Graduação, ligado à Pró-Reitoria de Ensino da UFSC, lembrou desafios atuais na formação dos educadores.

“Nós incentivamos nossos alunos a seguirem a licenciatura”, disse a também professora do Centro de Ciências da Educação da UFSC. Mas, segundo ela, a maioria dos alunos que entra nos cursos de licenciatura todos os anos não tem real interesse em seguir carreira. Então, ao longo da graduação, há um esforço para romper os pré-conceitos sobre a profissão.

O trabalho de motivação dentro da universidade tem dado resultados positivos. Suzani conta que muitos acadêmicos mudam de idéia e resolvem seguir a carreira, cheia de desafios. Segundo ela, o educador que vai para a sala de aula, especialmente no ensino público fundamental e médio, precisa enfrentar com coragem a falta de infra-estrutura e de apoio financeiro e pedagógico.

Entre os vários problemas está também o isolamento dos professores nas escolas, a falta de um trabalho mais coletivo e integrado. Segundo a diretora, isso dificulta a compreensão dos conteúdos e o processo de aprendizagem por parte dos estudantes. “Há muita fragmentação nas matérias, assim os alunos não conseguem ter uma visão geral das questões”.

Suzani ainda lembra a falta de incentivo para progressão nas carreiras. Para ela, o ideal seria implantar políticas públicas para uma formação continuada. “É preciso trazer estes professores de volta à universidade para cursos de aperfeiçoamento, para desenvolverem projetos”.

Saiba Mais

Professores da UFSC

A UFSC conta hoje com quase dois mil professores, sendo 1.607 os efetivos. O quadro docente da universidade tem mais de 77% dos docentes com doutorado e 17,2% com mestrado. Mas há uma defasagem de 350 professores efetivos, segundo levantamento de necessidades nos departamentos.

Histórico

A história do dia do professor começou com Dom Pedro I, em 15 de outubro de 1827. Nessa data, o imperador baixou um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil, o atual Ensino Fundamental. O ato também decretava que todas as cidades e vilas tivessem suas escolas, mas só em 1947 é que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao professor, idéia do professor Salomão Becker, educador do Ginásio Caetano de Campos, em São Paulo. O decreto federal que criou o feriado nacional é de 1963.

Por Juliana Schwartz Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Presidente da Associación Madres de La Plaza de Mayo na terça na UFSC

13/10/2006 11:25

Estará em Florianópolis, a presidente da Associación Madres de La Plaza de Mayo, Hebe de Bonafini. Ela participa de uma atividade conjunta do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), FURB e o Departamento de Psicologia da UFSC, na Aula Aberta da cadeira de História da Psicologia na América Latina, da professora Magda do Canto Zurba.

Hebe, além de presidir todo o trabalho de luta das mães argentinas que tiveram seus filhos desaparecidos ou mortos durante a ditadura militar naquele país, está ligada à Universidad Popular, coordenada pelas “madres” que, inclusive, oferece cursos de Psicologia, Jornalismo Investigativo e outros, numa experiência riquíssima de democratização e popularização do conhecimento.

No final dos 70, quando iniciaram sua luta pela recuperação dos filhos e netos desaparecidos, eram chamadas de “las locas”. Hoje, passados 30 anos, não mais consideradas loucas, seguem marchando pela Praça de Maio, todas as semanas, porque ainda não conseguiram saber de todos aqueles que caíram durante a triste etapa da ditadura. As “madres”, com seus lenços brancos na cabeça, se converteram num símbolo mundial de resistência e amor. Aos filhos e à América Latina livre e soberana.

Hebe participa de uma conversa com alunos da UFSC, dia 17 de outubro, terça-feira, às 9h, no Auditório do CFH, atende a imprensa às 11h (impreterivelmente) e, depois, segue para Blumenau onde profere conferência em comemoração aos 20 anos do Curso de Ciências Sociais. Participam da conversa com Hebe na UFSC, o presidente do IELA, Nildo Ouriques e a jornalista Elaine Tavares.

Mais informações e agendamento de entrevista: 3331.9297 – ramal 37 ou 99078877 – www.ola.cse.ufsc.br / ola@cse.ufsc.br

Mágicas e brincadeiras antecipam o Dia das Crianças no HU

11/10/2006 19:00

A alegria contagiou a Clínica de Internação Pediátrica do Hospital Universitário da UFSC na tarde desta quarta-feira. A comemoração adiantada do Dia das Crianças reuniu mais de 30 pessoas, entre médicos, enfermeiros, pacientes e seus pais, na clínica que parecia um salão de festas.

Para a diversão das oito crianças internadas, a Associação dos Amigos do HU e o projeto de extensão “Brinquedoteca Hospitalar – Projeto de Recreação em Enfermaria Pediátrica” organizaram uma festa com direito a comida e brincadeiras lideradas por um mágico e dois palhaços. De acordo com a coordenadora do projeto, Lecila Duarte Barbosa Oliveira, a comemoração visa a humanização do HU.

Segundo a “terapeuta da alegria” Danielle Pereira Pires, voluntária no evento, sua visita é um presente de dia das crianças para os pacientes. Danielle e Álvaro Lages, outro “terapeuta”, interagiram com as crianças e os pais que estavam presentes através de músicas e piadas. Márcia Regina Faria, mãe de Maria Vitória, 5, uma das crianças internadas, aprova a iniciativa. “Acho legal a visita porque ela alegra as crianças que geralmente estão tristinhas no hospital”.

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Teatro da UFSC recebe peça infantil “As aventuras de Chico Marceneiro”

11/10/2006 18:55

Acontece no Teatro da UFSC nos dias 13 e 14 de outubro, sexta-feira e sábado, às 15h, a apresentação da peça infantil “As Aventuras de Chico Marceneiro”. O espetáculo é uma produção do Grupo de Teatro de Bonecos do Núcleo Espírita de Artes

“O Marceneiro e As Ferramentas” (Participação Especial no 2º Festival de Teatro Espírita de Florianópolis) é uma peça de formas animadas, na maior parte encenada por fantoches de médio porte (em torno de 1m de altura) construídos em espuma coberta com tecido e objetos cenográficos em telas pintadas, esculturas em isopor e fibra de vidro. A peça tem falas gravadas e é musicada por Maestro Maurício Soares, fundador do NEA. Esta peça estreou em 09/04/2005 no Teatro Adolpho Melo em Florianópolis.

Na temporada 2005 o espetáculo teve o seguinte enredo: “No interior do Brasil ainda se faz móveis em marcenarias muito simples e cada marceneiro é um verdadeiro artista! Como o Chico Marceneiro, um bondoso e sábio senhor que constrói seus móveis com muito carinho. Certo dia, Chico recebeu uma encomenda de um móvel onde deveria ser colocado um grande tesouro. É aí que começa toda a história porque, para fazer o novo móvel, ele precisou contratar mais alguns funcionários, que eram muito arrogantes! Um se achava melhor que o outro. Imagine a confusão que deu! Ainda bem que o velho Chico é muito sábio e soube direitinho como resolver esse problema.” Texto: criação do grupo e direção: Carlos Eduardo da Silva.

Em 2006 “O Marceneiro e As Ferramentas – 2ª. Jornada”, recebe o nome de “As Aventuras de Chico Marceneiro” com novo enredo, novo cenário e novos bonecos mais adequados aos palcos dos grandes teatros do Brasil. A reformulação plástica e dramatúrgica deu mais beleza e envolvimento a esta peça, que na primeira versão foi apresentada 16 vezes ao longo de 10 meses em Florianópolis e região.

SINOPSE

No interior do Brasil tem uma cidadezinha chama Luar do Sertão, onde existe uma marcenaria muito conhecida não apenas pelos móveis de excelente qualidade, mas pela bondade do seu dono, seu Chico o Marceneiro. Seu Chico além de muito habilidoso no trabalho com a madeira, ouvia a todos e dava valiosos conselhos inspirados pelos amigos espirituais. Essa marcenaria é realmente especial: as ferramentas falam, o telefone está educando a sua mediunidade e os animais de várias espécies são os clientes, e diga-se de passagem, ótimos pagadores, apesar de muito exigentes!

Tudo ia muito bem na sua marcenaria até o dia em que o Marceneiro decidiu ligar pra cidade pra saber o preço de um tal equipamento moderno, despertando o ciúme dos seus funcionários, digo, ferramentas. E foi aí que começou a crise, porque as ferramentas acharam que seriam aposentadas e começaram a brigar entre si… infelizmente nem deram ouvidos à única pessoa que sabia realmente do assunto: o telefone! E só porque ele era médium. Pena que com isso os móveis começaram a perder a qualidade e a harmonia da marcenaria foi pro beleléu… dessa forma os clientes se foram, as dívidas aumentaram até que o banco decidiu hipotecar a marcenaria em dois dias se tudo não fosse pago. E foi aí que as ferramentas perceberam a bobagem que haviam feito… ai, ai, e agora, será que em tão pouco tempo elas vão conseguir reverter a situação que criaram e pagar ao ganancioso banqueiro, Senhor Javali? Será que o Chico vai perdoar essa atitude tão egoísta que pode lhe custar a sua amada marcenaria? E as ferramentas, serão aposentadas? Que raios de equipamento moderno será esse? Nossa Senhora, quanta dúvida, quanta coisa… é o bicho vai pegar lá no Sertão!

SOBRE O GRUPO

O Grupo de Teatro de Bonecos do NEA tem seis anos de atividade e é uma equipe formada dentro da instituição espírita Núcleo Espírita de Artes que por sua vez completou 18 anos no último mês de maio. O NEA é uma instituição radicada em Florianópolis/SC e filiada a Federação Espírita Catarinense.

Segundo o diretor do grupo, Carlos Eduardo Silva, desde o dia 26 de Julho de 2006, o Núcleo Espírita de Artes, através do seu Grupo de Teatro de Bonecos, é a única instituição brasileira aceita como membro da UNIMA (União Internacional dos Marionetistas) e única instituição espírita do planeta. A UNIMA é a maior organização mundial congregadora de profissionais, estudantes e grupos de animação. Tem sede na França e é representada no Brasil pela ABTB (Associação Brasileira de Teatro de Bonecos). Além do NEA, apenas a UDESC é filiada, como instituição instrutora, no Estado de Santa Catarina.

FICHA TÉCNICA:

TEXTO: Carlos Eduardo da Silva

ARGUMENTO: Adriana Miguel, Cecília Alves, Cristine Esmeraldino, Arlindo Júnior, Marília Ignácio, Tallulah Silva, Tatiana Cobucci e Thiago Pires

GÊNERO: Infantil, FAIXA ETÁRIA: 4 – 13 anos (recomendável), DURAÇÃO: 40 minutos

ELENCO: Adriana Maria Miguel, Ariel do Pinho, Carlos Eduardo da Silva, Cecília Alves Frony Gondran, Marília Ignácio, Tatiana Cobucci

PESQUISA MÚSICAL: Trilha sonora – Carlos Eduardo da Silva e Maurício Soares

PROJETO DE ILUMINAÇÃO: Ariel do Pinho, Carlos Eduardo da Silva e Cristine Esmeraldino

CONSTRUÇÃO DOS BONECOS E CENÁRIO: Adriana Miguel, Ariel do Pinho, Arlindo Juniores, Carlos Silva, Cecília Alves, Marília Ignácio, Tatiana Cobucci, Tiago Soares e Thiago Pires

DIREÇÃO GERAL: Carlos Eduardo da Silva

PRODUÇÃO: Grupo de Teatro de Bonecos

SERVIÇO:

O QUÊ: Peça infantil com teatro de bonecos “As Aventuras de Chico Marceneiro”

QUANDO: 13 e 14 de outubro de 2006 às 15 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade

QUANTO: INGRESSOS: R$ 10,00 adulto, R$ 5,00 estudantes, idosos e menores de 6 anos.

PRODUÇÃO: Grupo de Teatro de Bonecos do NEA – Núcleo Espírita de Artes

CONTATO: Carlos Eduardo Silva – Diretor do Grupo – (48) 3249-7009

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto e foto do grupo.

Terceira edição do Encontro de Matemática Universitária inicia nesta quinta-feira

11/10/2006 18:45

O III Encontro de Matemática Universitária ocorre de 12 a 15 de outubro no campus da UFSC. O evento é um projeto de extensão do Programa de Educação Tutorial (PET) da Matemática. José Luiz Rosas Pinho, tutor do PET, diz que esta é a oportunidade para que alunos de graduação e pós-graduação conheçam estudiosos brasileiros reconhecidos no país e no mundo.

Um dos palestrantes, Marcelo Viana, é o ganhador do prêmio internacional Srinivasa Ramanujan, voltado para países em desenvolvimento. O matemático destaca-se no estudo de sistemas dinâmicos, fenômenos naturais que evoluem no tempo, como o crescimento da população e o movimento dos planetas. Viana é pesquisador titular do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) do Rio de Janeiro.

Clóvis Caesar Gonzaga, professor da UFSC, também vai estar no encontro. Ele é o principal estudioso do país na área de otimização. Esta área estuda como encontrar mais rapidamente a solução para problemas matemáticos resolvidos em programas de computador.

Pinho, tutor do PET, diz que a idéia do primeiro encontro foi de Karla Christina da Costa Kagoiki, estudante, na época, do último ano da Matemática. Ela fazia o trabalho de conclusão de curso sob a orientação do professor Gonzaga. Por ser reconhecido nacionalmente, o professor facilitou a vinda de convidados importantes no país. “Desde a primeira edição do encontro, mantemos a boa qualidade das palestras”, afirma Pinho.

São 356 inscritos no evento. Além da UFSC, estudantes das federais de toda a região Sul e Sudeste vão participar. Alunos de faculdades privadas de Santa Catarina também vão estar presentes. O PET preparou alojamento e festa de confraternização para os participantes. Pró-reitorias da Universidade e a rede de estudo Instituto do Milênio, coordenada pelo IMPA, são parceiros do encontro.

Mais informações: www.pet.mtm.ufsc.br/encontro2006

Por Janaina Cavalli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC se prepara para receber o 3º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária

11/10/2006 17:57

A UFSC sedia entre os dias 23 e 25 de outubro o 3º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU). O encontro tem como tema “Sustentabilidade: criando tecnologias, inovando resultados” e acontece no Centro de Cultura e Eventos. A intenção do congresso é reforçar a relação das instituições de ensino superior do país com a sociedade, além de reunir pessoas de todo o Brasil para discutir e conhecer o que está se produzindo no campo da extensão universitária. A UFSC desenvolve mais de 1.500 trabalhos desse tipo por ano.

De acordo com um dos organizadores do evento, o professor João Carlos Souza, mais de 2.500 pessoas são esperadas. O número de projetos inscritos para serem apresentados também surpreendeu. “Tivemos, entre resumos e artigos completos, 1.885 trabalhos submetidos”, informa o professor. A previsão é de 270 experiências sejam apresentadas oralmente e mais de mil integrem as sessões de pôsteres.

Além da apresentação dos trabalhos o 3º CBEU conta com cursos, atividades culturais, Feira de Livros e a Feira da Economia Solidária, que vai comercializar produtos artesanais gerados em programas e projetos de extensão. A relação dos cursos oferecidos e outras informações estão disponíveis no site www.cbeu.ufsc.br, onde também são feitas as inscrições para o congresso. O encontro tem coordenação da UFSC.

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC