Mostra itinerante “Jogos de Todo Mundo” está na UFSC

31/10/2006 18:26

A mostra itinerante “Jogos de Todo Mundo” – promovida pelo Serviço Social do Comércio (SESC) DE Florianópolis – está sendo realizada no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e termina no dia 10/11. A programação conta com a exposição de 47 jogos milenares, narração de histórias sobre a origem dos jogos, além de oficinas de construção de jogos para grupos visitantes. O evento já passou por nove cidades catarinenses e esta é sua última edição.

Podem participar da exposição crianças a partir de sete anos de idade e não há limite máximo de idade. Monitores treinados interagem com as crianças, ensinam os jogos e depois oferecem uma oficina de criação.

A técnica de recreação e ação comunitária do SESC, Giseli Dutra, explica que a mostra tem uma função social, na medida em que faz com que a criança aprenda a respeitar regras e a saber ganhar e perder. Além disso, adquire valores como honestidade e paciência.

Até o dia 10/11 a mostra ocorre no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Depois, de 20/11 a 15/12 o evento será realizado no SESC de Florianópolis. As visitas para a exposição precisam ser agendadas com antecedência. Os turnos de visitação no Centro de Eventos são: das 8h30min às 11h30min, 13h30min às 16h30min, 18h às 21h. Nos dias 2, 4 e 5/11 não haverá visitação. Já no SESC, os turnos são das 8h às 18h30min e não poderão ser feitas visitas aos sábados e domingos.

Para mais informações ligue: SESC – 3229 22 00

Por Ingrid Cristina dos Santos/bolsista de Jornalismo da Agecom

Projeto 12:30 apresenta Trio Butiá nesta quarta-feira na Concha Acústica da UFSC

31/10/2006 17:04

A música do Trio Butiá, que, nesta quarta-feira, dia 1º de novembro, se apresenta no palco do Projeto 12:30 traz improvisação e uma sonoridade sofisticada como elementos essenciais. Fazendo uma música dinâmica, viva e explosiva, aliada a momentos de sutileza, a formação compacta estabelece liberdade de interpretação absoluta. O show começa meio-dia e meia na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

O trio ainda toca músicas de João Bosco, Luís Gonzaga, Thelonious Monk, Hermeto Pascoal, Dizzy Gillespie, Tom Jobim, Charlie Parker, Alegre Corrêa, Miles Davis, John Coltrane, Chico Buarque e outros, que ganham uma nova e inusitada roupagem. As composições próprias são ritmicamente ecléticas e cheias de brasilidade, citando ritmos como samba, choro, partido alto, baião, bossa nova e chamamé, além de jazz, funk e tango.

A condução do ritmo é feita pelo baterista Victor Camargo. Paulista, iniciou-se no instrumento aos 14 anos, em Florianópolis, com o conceituado músico local Rodrigo Paiva. Estudante de percussão clássica e sinfônica, já fez cursos na Suécia e em Londres. De volta ao Brasil, estudou com o professore Luis Roberto Sampaio (UNESP/PIAP), o percussionista Marcos Suzano (Sting, Gilberto Gil) e o baterista Marcio Bahia (Hermeto Pascoal, Maria Bethânia), além do Curso de Percussão Sinfônica na Escola Villa-Lobos, no Rio de Janeiro.

Camargo já integrou o grupo Brasil Papaya, participou do naipe de percussão da “OSSCA” e formou o grupo Gholpe, com seu professor, Roberto Sampaio. De retorno a Florianópolis, em 2003, gravou o 2º disco da banda Tijuquera com produção de Carlos Trilha (Renato Russo, Marisa Monte), e lançou um método voltado à percussão brasileira, mais uma vez ao lado de Sampaio.

As harmonias e improvisações da guitarra são de Wslley Risso. Nascido em São Paulo, iniciou-se na música através do piano, no Conservatório de São Miguel Paulista. Aos 11 anos, é levado por seu irmão ao encontro da guitarra. Desde então, freqüentou mais dois conservatórios, o Conservatório de João Paulo e o Conservatório Souza Lima. Estudou também com professores da GIT (Guitar Instutite of Technology), na Califórnia e, no Brasil, na Universidade Livre de Música (ULM), sob a instrução dos guitarristas Jonas Santana e Olmir “alemão” Stocker.

Através da Hélio Cortez Music, Risso lançou três vídeos-aula sobre harmonia e improvisação. Depois de atuar em grupos de MPB, Jazz e de estudar a música de John Mclaughlin, Stocker, Heitor TP, Milton Nascimento, Toninho Horta, Egberto Gismonti, Joe Pass, Dori Caymmi, Pat Metheny, entre outros, Wslley Risso encontrou no Trio Butiá terreno propício para o exercício de suas composições e improvisos.

Alexandre Luís Vicente, o mais novo dos três músicos, é o responsável pelo grave das linhas de baixo. Dedica-se, há onze anos, ao estudo do baixo elétrico, violão e guitarra. Participou de cursos com grandes músicos brasileiros, como Itiberê Zwarg (Hermeto Pascoal), Arismar do Espírito Santo (Toninho Horta, Dorival Caymmi, Hermeto Pascoal), Arthur Maia (Gilberto Gil, Djavan, Caetano Veloso), Nelson Faria (João Bosco, Ivan Lins, Milton Nascimento), Pascoal Meirelles (Tom Jobim, Cama de Gato, Chico Buarque), André Mehmari (Nailor Proveta, Mônica Salmaso, Orquestra Sinfônica de São Paulo) e Jorge Oscar (Gal Costa, Ney Matogrosso).

Atualmente, Vicente cursa Licenciatura em Música na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), dá aulas de contrabaixo, violão e guitarra na Compasso Aberto – Escola Livre de Música, e desenvolve seu trabalho junto a dois grupos, o próprio Trio Butiá – tocando música brasileira, jazz e composições próprias – e o Grupo Poré Poré, onde toca músicas de Hermeto Pascoal e composições do grupo.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348/ 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com o Trio Butiá

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 1º de Novembro de 2006, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Música Brasileira e Jazz

CONTATO: Alexandre Vicente (48) 3335-0106 / 96190147 | Wslley Risso (48) 3028-3446 / 99985084 | Victor Camargo (48) 3224-7761 / 91264123

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de Extensão – com material do grupo

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Administração comunica suspensão de atividades nos dias 3 e 4 de novembro

30/10/2006 18:35

MEMO CIRC. Nº 015 /GR/2006.

DATA: Florianópolis, 30 de outubro de 2006.

PARA: Pró-Reitores, Diretores de Centro, Diretores Administrativos, Diretores de Órgãos Suplementares, Órgãos vinculados ao GR, APUFSC, SINTUFSC, DCE, CA, CASCGO, CAC, Ensino à Distância, UFSC TV, FAPEU, FEESC, FEPESE, Fund. José Boiteaux e Fund. CERTI.

DA: Chefe de Gabinete do Reitor

A Administração Central da UFSC, face ao feriado do Dia de Finados no próximo dia 02 de novembro, quinta-feira, comunica a suspensão das atividades dos dias 03 e 04/11 próximo, alertando de que as horas correspondentes deverão ser compensadas conforme as necessidades de cada setor ou unidade.

Enfatizamos que a referida decisão não se aplica nos casos de serviços essenciais de natureza contínua, conforme legislação pertinente.

Atenciosamente,

Claudete Regina Ferreira

Florianópolis sedia o 10º Meeting – Sports, Fitness e Fisioterapia

30/10/2006 11:55

Florianópolis será a capital do esporte entre os dias 16 e 18 de novembro, quando acontece o 10° Meeting – Sports, Fitness e Fisioterapia. O evento é o maior encontro de cursos de capacitação de Santa Catarina.

Paralelamente, ocorre também o Encontro Brasil Sul de Políticas Públicas para o Esporte 2006, com apoio do Ministério do Esporte, Seminário Catarinense dos docentes de Fisiologia do exercício, com o apoio do CREF/SC e CONDIESEF/SC, além do FEST FITNESS: Apresentações de Academias convidadas de Santa Catarina e Apresentações Especiais de dança, capoeira e outras manifestações artísticas, que acontecerão nos intervalos dos cursos.

O 10 °Meeting é promovido pela P2 Esportes e Korppus e acontece no Centro de Convenções CentroSul.

Informações e inscrições pelo (48) 3333- 0332 e através do site: www.korppus.com.br .

Seminário debate a Fisiologia do Exercício nas Instituições

Será realizado nos dias 17 e 18 de novembro, paralelamente ao 10° Meeting, o Seminário Catarinense dos Docentes de Fisiologia do Exercício. O objetivo do encontro será suscitar discussões entre os professores que atuam nessa área, incrementar estratégias para o desenvolvimento de planos de trabalho nos projetos de atividades físicas e estabelecer referências institucionais entre empresas, entidades e universidades do Sul do Brasil.

No Seminário serão debatidos os seguintes temas: A Fisiologia nas Instituições Brasileiras e a Fisiologia aplicada ao Trabalho. Serão apresentados também relatos de experiências na área por acadêmicos e por profissionais que atuem na mesma.

O credenciamento gratuito para o encontro deve ser feito no próprio Centrosul, no dia 17, das 7h às 8h da manhã ou através do site www.korppus.com.br .

Debate sobre políticas públicas aberto à comunidade

Será realizado nos dias 16 e 17 de novembro, paralelamente ao 10° Meeting, no Centro de Eventos Centrosul em Florianópolis, o Encontro Brasil Sul de Políticas Públicas para o Esporte 2006, realizado com apoio do Ministério do Esporte e da FESPORTE. A entrada será gratuita para a população, uma vez que o intuito do evento é fazer com que as pessoas participem das discussões, uma vez que a população local é a mais atingida com as ações das políticas públicas.

O objetivo do encontro é expandir o processo de construção de políticas públicas do esporte no Sul do país, delineando diretrizes e encaminhamentos futuros a todos os assuntos que permeiam a atividade esportiva. No evento serão debatidas questões como o Papel do Gestor Público, A Urbanização do Brasil X O Esporte e o Lazer, O Processo de implantação de políticas públicas nas Cidades e A importância das Políticas Públicas para o Esporte Brasileiro.

No encerramento do evento, marcado para as 17h30 min do dia 17, será lançado o Documento Oficial da Política Pública do Esporte de Santa Catarina.

O credenciamento gratuito para o encontro deve ser feito no próprio Centrosul, no dia 16, das 7h às 10h da manhã ou através do site www.korppus.com.br . Em todas as discussões estarão presentes representantes do Ministério do Esporte.

Curso de Socorrismo – APH Básico

30/10/2006 11:48

Curso de SOCORRISMO BÁSICO – APH BÁSICO

Metodologia :

As aulas são teórico-prática demonstrativas, utilizando a metodologia “demonstração e prática”, para desenvolvimento psico-motor no aprendizado, incluindo estágios em simulacros (usando atrizes como vítimas “reais”) e a prova final no domingo.

Curso oferecido pelo NAT do CCB/UFSC

Período: 6 a 12 de novembro de 2006 .

Horários: 2ª à 6ª das 18h às 22h30min; sábado e domingo das 8h

às 18h

Valor : R$ 300,00 divididos em 1+4 vezes em cheque.

Os aprovados receberão certificados e brevê de Socorrismo Básico e os demais participantes, declaração de participação.

As reservas de vagas serão feitas por telefone (48)3234-9488 e confirmadas na sede do NAT no MOR/CCB/UFSC até 1º/11/2006.

Pede-se que os participantes venham com roupas confortáveis.

Editora da UFSC lança tradução de Rimbaud

30/10/2006 11:36

Qual o motivo que leva alguém a traduzir novamente algo que já teve mais de 20 traduções, como é o caso de a versão de Le bateau ivre, ou O barco ébrio, do poeta, crítico e pensador Jayro Schmidt, com texto de Paul Verlaine, edição conjunta EdUFSC e Bernúncia Editora, que será lançada no próximo dia 31, às 20h, no Café Matisse, do CIC, em Florianópolis,pergunta o poeta Fábio Brügemann. Inconformismo com as versões existentes? Mero exercício poético? Ou a procura incessante do que já se perdeu e jamais será encontrado, seja na língua original ou naquela para a qual o texto foi versado?

Para Brügemann, o que mais interessa ao tradutor, talvez, seja o ato em si da criação, pois traduzir, além de trair, é também criar, ou, citando Haroldo de Campos, recriar em outra língua e na linguagem do poeta-tradutor aquilo que está faltando para si. “Apenas um poeta pode traduzir outro, assim como apenas um prosador pode traduzir melhor outro prosador. Portanto, condição cumprida”, observa Fábio Brügemann.

O barco ébrio, acrescenta Brügemann, narrado em primeira pessoa por Rimbaud, e agora de Jayro Schmidt, é a história de qualquer um de nós que nasce, engatinha, começa a falar, passa pelas adversidades da adolescência, interpreta o mundo e, ou, se insere nele.

Já o autor diz que contextualizar Rimbaud é sempre um estudo atraente, porém espinhoso quando se pretende convertê-lo com discursos ideológicos.“Rimbaud é quem contextualiza ao fazer, no poema, uma leitura impiedosa das ideologias. É ele quem nos confia o barco da civilização, a possibilidade do ir para onde queremos?.

Jayro Schmidt lembra que O barco ébrio, que integra o segundo volume da Coleção tra(duz)ir da Editora da UFSC, organizado por Alcides Buss e Vinícius Alves, foi escrito em 1871 e publicado em 1883 a partir da cópia manuscrita de Verlaine. Na época do poema, Rimbaud ainda não havia visto o mar, mas isso, arremata, é um detalhe supérfluo.

Jean Nicholas-Arthur Rimbaud nasceu em Charleville, norte da França, em 20 de outubro de 1854, e morreu em 10 de abril de 1891 na cidade francesa de Marselha. Trabalhou como comerciante no interior da África,fazendo negócios com peles e marfim e torna-se o primeiro europeu a percorrer o rio Ugadine, seguindo a jornada como negociante da empresa onde trabalha, que o encarrega de explorar o deserto da Somália.

O primeiro volume da Coleção tra(duz)ir, O Corvo, Corvos e o Outro Corvo, de Edgar Allan Poe, foi traduzido por Vinícius Alves, incluindo A Filosofia da Composição, com tradução de Silveira de Souza.

O barco ébrio

Arthur Rimbaud (incluindo texto de Paul Verlaine)

Tradução de Jayro Schmidt

EdUFSC/Bernúncia Editora – Coleção Tra(duz)ir

75 p. R$ 20,00

Informações pelo fone (48) 3331-9605, EdUFSC, ou na Bernúncia Editora,fones 3234-5718 ou 9104-1809 com Vinícius.

Livro da Editora da UFSC aponta fatores culturais para masculinização do campo

30/10/2006 11:31

Não são apenas fatores econômicos que provocam a fuga dos jovens do campo. São determinantes questões relacionadas à realização pessoal “destes moços e moças”, sobretudo o acesso à educação, à cultural e ao lazer. Ao não receberem remuneração, até porque não são os donos da terra,também ficam impedidos de investir e recriar valores. O diagnóstico,resultado de pesquisa científica, é aprofundado no livro O mundo rural no horizonte dos jovens, de Valmir Luiz Stropasolas, publicado pela Editora da UFSC (EdUFSC). A obra tem lançamento confirmado para o dia 31 de outubro, às 19h , no Hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O pesquisador, que também enfatiza a masculinização da atividade

rural, é engenheiro agrônomo, mestre em Sociologia Rural e doutor em

Ciências Humanas. Stropasolas atua desde 1984 em instituições do setor público agrícola, sendo atualmente responsável, junto à Epagri, pela parte de capacitação do Projeto Microbacias II, desenvolvido com recursos do Banco Mundial (BIRD). Uma bolsa na França permitiu, por exemplo, realizar estudos comparativos da realidade européia com a situação catarinense e brasileira.

Deixando de lado estereótipos e lugares comuns que costumam aparecer em pesquisas sobre êxodo rural, o livro aponta os vieses do gênero e geração expressos no movimento migratório de jovens e a tendência de envelhecimento e masculinização da população rural, problemáticas que vêm marcando o processo de reprodução da agricultura familiar nas regiões coloniais do Sul do Brasil, e especialmente no Oeste de SC.

As pesquisas e reflexões sobre a temática objetivam contribuir para a formulação de políticas públicas com vistas à inclusão social da juventude rural. A obra, em síntese, mostra as redefinições sociais e culturais em curso no mundo rural na perspectiva dos jovens, colocando em relevo as representações e práticas diversas e conflituosas dos filhos e filhas de agricultores familiares no que tange à reprodução social (trabalho, família, casamento, lazer etc). Dá, enfim, visibilidade às mazelas estruturais externas e internas ao mundo rural, ressaltando, entre outros aspectos, as hierarquias de poder e as desigualdades de gênero e geração na agricultura familiar, fatores considerados essenciais para compreensão

do movimento migratório de jovens para os centros urbanos.

Segundo constata Stropasolas, o acesso à renda e à remuneração

“adequada” do trabalho agrícola familiar é restrito a uma pequena parcela de famílias. Significa que “ainda existe um enorme contingente da agricultura familiar que permanece à margem das políticas e projetos vigentes, seja porque não se enquadra nos padrões dominantes, seja porque se depara com enormes dificuldades para acessar os recursos disponibilizados pelas instituições”.

Para ele, o movimento migratório é resultante das inúmeras, contínuas e pequenas iniciativas que buscam a construção de uma identidade social. “O fato de os jovens migrantes buscarem mudanças que questionam valores nucleares da agricultura familiar, redefine mas não anula o papel do ambiente cultural rural no processo de socialização e no comportamento futuro deste juventude?.

O livro possibilita entender os significados expressos nas

representações, expectativas e práticas dos filhos e filhas de

agricultores familiares. Ao ?dar vez e voz aos jovens?, o autor procura explicitar as complexas mudanças em curso, abrindo portas para inserção dos diversos segmentos da juventude rural à sociedade”.

Ao apresentar a obra, a professora Maria de Nazareth Baudel

Wanderley, da Unicamp e pesquisadora do CNPq, sublinha o caráter universal da publicação. “A análise ultrapassa de longe o simples interesse local, tornando-se uma referência para a compreensão das particularidades da vivência dos jovens rurais”.

No prefácio, Maria Ignez S. Paulillo, professora titular da UFSC e autora das obras de referência na área, lembra que as mulheres são as mais tolhidas, sendo raramente contempladas com herança em terra. Por isso, ocorre hoje, tanto no Brasil como na Europa, a masculinização do campo. “O significado do casamento tem um nítido recorte de gênero que Valmir explora com sensibilidade e competência”, escreve.

À luz da noção de rural como um “encontro de construções sociais em conflito”, o autor considera que “foi possível desvendar a visão dos ‘esquecidos’ no espaço rural”, os “outros” na agricultura familiar, ?particularmente jovens e mulheres?.

A pesquisa demonstra ainda que o retorno ao campo das jovens é menos provável, “exceto quando valorizadas com uma profissão alcançada na cidade”. Já os rapazes revelam maior interesse na volta por não estarem se acostumando com a cidade. Voltariam, no entanto, com a idéia de conquistar a independência gerencial e financeira em relação aos pais. Esta representação não é compartilhada pelas jovens que projetam o seu horizonte profissional e pessoal para além das porteiras de uma propriedade agrícola, reforçando a tendência de masculinização da atividade rural.

O mundo rural no horizonte dos jovens

Valmir Luiz Stropasolas

Editora da UFSC (EdUFSC)

346 pg. R$ 34,00

Informações com o autor Valmir Luiz Stropasolas pelos fones (48)

9927-8868, 3338-4134 ou 3239-5642.

Galeria de Arte mostra 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

30/10/2006 11:18

Pintura de Yara Bianchini

Pintura de Yara Bianchini

Abre nesta terça-feira, dia 31de outubro, às 18h30, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, a 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. No primeiro momento da abertura da mostra haverá um Encontro com os Artistas Expositores, em que poderão ser partilhadas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das obras. Em seguida, às 20 horas, haverá uma apresentação do Coral da UFSC, homenageando os funcionários-artistas. A exposição poderá ser vista de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min, até 24 de novembro.

Pintura de ACSilva

Pintura de ACSilva

Ao todo foram inscritas 44 obras de 23 funcionários da Universidade, entre docentes e técnicos-admnistrativos, da ativa e aposentados. Os trabalhos apresentados são em diversas técnicas artísticas, como desenho e aquarela, gravura, pinturas, tapeçaria (costura e bordado), fotografia, e obras em técnica mista.

A exposição – realizada pelo DAC – Departamento Artístico Cultural,

vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC -, nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário) Público Federal, dia 28 de outubro.

A exposição é também uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários da UFSC que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades profissionais na instituição. Dentre os expositores, há funcionários da UFSC que vêm se dedicando à Arte de maneira mais acadêmica, como aqueles que cursam graduação no Centro de Artes da Udesc, há aqueles que participaram e têm participado de oficinas livres com vários profissionais em espaços culturais da cidade, e há os que estão há anos se dedicando à pesquisa e produção artística, participando constantemente de atividades de aprofundamento e de exposições diversas. Portanto, muitas trajetórias com ricas experiências para serem compartilhadas.

SERVIÇO:

O QUE: 22ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

QUANDO: Abertura: Dia 31 de outubro, 3ª-feira, às 18h30, com Encontro com os Artistas Expositores. Visitação: De 2ª a 6ª, das 10 às 18h30min. até 24/11.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, no campus da universidade.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC – PRCE – UFSC

Parabéns pelo dia do Servidor Público

28/10/2006 00:53

Neste dia 28 de outubro a Administração da UFSC reconhece o papel relevante dos servidores técnico-administrativos e docentes da instituição e agradece a contribuição de cada um na construção diária de uma Universidade verdadeiramente pública, plural, integradora e envolvida com a sociedade. Nossa crença é de que um serviço público de qualidade passa ,fundamentalmente, pelas pessoas, seus valores, esforços, diferenças e princípios.

Parabéns pelo dia do Servidor Público

Administração Central da UFSC

Teatro da UFSC recebe “Alvimar Amprúguedi“ e ” Crimes Delicados”

27/10/2006 16:02

Acontece no Teatro da UFSC neste fim de semana a apresentação de duas peças teatrais: “Alvimar Amprúguedi“ dia 27/10, sexta-feira, e “Crimes Delicados”, dias 28 e 29/10, sábado e domingo, ambas às 20 horas.

ALVIMAR AMPRÚGUEDI – Sinopse

Neste espetáculo – que pretende ser uma viagem ao interior de Minas com direito a pinga, moda de viola e muita prosa da boa -, o universo do caipira é resgatado através de causos engraçadíssimos que são intercalados com modas de viola recheadas de comicidade, simplicidade e bom humor.

Acompanhado de seu inseparável berrante e seu violão que não pluga (daí o nome amprúguedi), Alvimar divide com a platéia todo o seu sofrimento causado por sua ex-mulher Rosinha, além de mostrar a singela e inusitada visão do homem do campo sobre as coisas “mudernas da capitar” como as festas Raves e as Drag Queens.

O espetáculo tem como marca registrada a improvisação e a interação com a platéia, além de ser todo falado em caipirês, “afinar di contas, nóis é Jeca mais é jóia!!!”. A peça tem duração de 40 minutos.

CRIMES DELICADOS, com a Síncope Cia de Cênicas:

Sinopse

Hugo e Lila levam uma vida de aparente harmonia, e vivem num clima de ternura. Há entre os dois um único problema: Lila quer assassinar seus pais. A moda agora, segundo os jornais, é matar os pais. Para realizar seu intento, Lila conta com a conivência de seu marido. Como ambos não tem experiência no assunto, decidem “treinar a mão” assassinando a empregada. Apesar de cometerem o assassinato, a empregada Efigênia reaparece, “inteira e viva”. Como seguir com o plano? Como seguir vivendo? Como manter a sanidade?

Criado a partir do texto do mineiro José Antônio de Souza, Crimes Delicados é a primeira montagem da Síncope Cia de Cênicas, grupo formado por acadêmicos do Curso de Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina. O espetáculo toca na questão dos modismos em detrimento de um desejo genuíno dos seres humanos, além de discutir a violência inerente a qualquer um, o sadismo e as relações do casal, que em situações limítrofes expõem sinais de fraqueza.

A Inspiração em Hooper

Eduard Hooper, artista plástico americano, foi uma inspiração constante na montagem. Suas obras, ilustrações de personagens imóveis, pouco se parecem como uma tela de fato estática, e sim a filmagem de alguém que não se move, como se uma ação fosse detida num instante qualquer. Mesmo nas paisagens, sem a presença de pessoas, o que impera é a melancolia, a solidão.

O cenário da montagem é inspirado na pintura Motel do Oeste, e os figurinos em outras telas de Hooper. O figurino de Hugo, personagem da trama, reproduz um auto-retrato do pintor. Lila, esposa de Hugo, traja um casaco verde e chapéu amarelo, como na tela Autômato, e um vestido vermelho que reporta a algumas outras telas do pintor.

Em suas telas a certeza de algum conflito insolúvel assombra a tela. Seus ambientes, tipicamente americanos transmitem ao mesmo tempo uma alienação e uma ruptura com essa alienação.

O Processo de Criação

“Crimes Delicados” foi criado nas disciplinas de Encenação I e II do CEART / UDESC, ao mesmo tempo em que se articulou ao trabalho que a Síncope Cia de Cênicas desenvolvia desde 2004 no âmbito universitário.

No momento inicial da peça, observamos um casal que é a imagem da perfeição. Para a composição dessa parte do espetáculo a interpretação partiu de leituras de mesa, que aos poucos foram definindo um “desenho” das falas, sobrepondo posteriormente este desenho às imagens construídas corporalmente, reproduzindo quadros de Hopper, o que o grupo chama neste processo de corpo-imagem. O corpo-imagem, conceito explorado na composição física dos personagens, confere aos atores uma qualidade de movimento que imprime algo plástico equivalente às pinturas do Hooper. Ao criar uma vida de aparências do casal central, o grupo optou pela construção destes quadros em movimento.

Já para embasar a construção do segundo ato, em que o casal acaba de cometer seu o planejado crime, o grupo partiu para a construção de partituras de ações desapegadas do conceito de corpo-imagem. Têm-se assim duas linhas de abordagem de atuação distintas como base da diferenciação entre a “vida de aparências” do primeiro ato e do conflito que começa a tomar a cena a partir do segundo ato.

Ainda no que diz respeito à construção do segundo ato, o grupo explorou a construção de ações-base. Por exemplo: para Lila, a ação base é a de estrangular, então, todos os seus gestos carregam esta qualidade de estrangular. Como arrumar o cabelo ou passar batom como quem estrangula? Hugo, calmo e metódico, tem como ação-base o ato de colocar a agulha de uma vitrola sobre um disco. Efigênia, que segundo seus patrões não tem o valor de um ser humano (para eles ela é o seu ofício), tem a ação-base.

Ficha Técnica:

Texto de José Antônio de Souza | Direção: Marcelo F. de Souza | Elenco: Diego di Medeiros (Hugo) | Drica Santos (Efigênia) e Lara Matos (Lila) | Concepção Sonora: Marcelo F. de Souza | Iluminação: Marcelo F. de Souza e Ivo Godois | Operação Técnica: Evandro Linhares | Figurinos: Karina DeGregório e Marcelo F. de Souza | Cenário: Evandro Linhares e Marcelo F. de Souza | Preparação Vocal: Bárbara Biscaro | Projeto Gráfico: Daniel Olivetto | Produção: Daniel Olivetto, Diego di Medeiros, Drica Santos, Karina DeGregório e Lara Matos

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo teatral “Alvimar Amprúguedi“

QUANDO: Dia 27/10, sexta-feira, no Teatro da UFSC, às 20 horas.

O QUÊ: Espetáculo teatral “Crimes Delicados“

QUANDO: Dia 28 e 29/10, sábado e domingo, no Teatro da UFSC, às 20 horas.

QUANTO: “Crimes Delicados“: R$ 5,00 inteira e R$ 2,50 meia entrada

CONTATO: “Crimes Delicados“: (48) 32235706, (48) 9158-0967

sincopecenica@gmail.com

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto e foto do grupo.

Evento na UFSc marca o centenário de nascimento de Samuel Beckett

27/10/2006 15:51

O centenário de nascimento do escritor e dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906/1989) será lembrado nessa sexta-feira, 27 de outubro, em evento realizado no Centro de Comunicação e Expressão (CCE). “Como É? Uma Homenagem a Samuel Beckett”, encontro promovido pelo Núcleo de Estudos da Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL), reúne apresentação de filme, leitura de trechos de livros do escritor, performances e mesas-redondas.

A idéia do NELLOL é discutir a crise da linguagem com base nos textos de Beckett. Segundo o professor do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas da UFSC e organizador do evento, Sérgio Medeiros, além de ser um dos mais importantes escritores do século XX, Beckett foi precursor nas discussões sobre as funções da linguagem. “Por que não se para de falar? Os personagens de Beckett não morrem porque não conseguem parar de falar”, explica.

Partiu de Medeiros a escolha do texto “Como É” para dar nome ao evento. De acordo com ele, a peça é considerada uma fase de transição na carreira do dramaturgo e evidencia a dicotomia entre prosa e dramaturgia presentes no texto do irlandês. Além de professores e pós-graduandos da UFSC, o encontro vai contar com as participações dos doutores em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, Ana Helena de Souza e Fábio de Souza Andrade, considerados dois dos maiores especialistas em Beckett no Brasil.

Samuel Beckett nasceu em Dublin, em 13 de abril de 1906, e morreu em Paris, 83 anos depois. Nascido em uma família protestante e abastada, em 1928 passou uma primeira temporada em Paris, cidade onde passaria a maior parte da vida. Na década de 40, entrou para o grupo da Resistência Francesa, que lutou na clandestinidade contra a ocupação nazista. No início dos anos 50, Beckett concluiu três romances e escreveu a peça de teatro Esperando Godot, sua obra mais conhecida. Em 1969, o autor recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, consagrando-se como um dos mais importantes escritores e dramaturgos do século 20.

Programação

“COMO É?: Uma homenagem a Samuel Beckett”

Data: 27 de outubro

Local: Sala 405 do prédio B, CCE, UFSC

Organização: Núcleo de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (Nelool)

Apoio: PREG/Direção do CCE/Pós-Graduação em Letras-Inglês/Pós-Graduação em Literatura

Dia 27 de outubro

MANHÃ

9h-9h20min: audição de Words and music, de Morton Feldman, e abertura do evento, por Sérgio Medeiros.

9h20min: Leitura em inglês e português (André Cechinel e João Pedro Garcia) de um trecho de Fim de partida, de Beckett.

9h30min: “Discutindo Beckett (I)”: mesa coordenada por Sérgio Medeiros com a participação de Fábio de Souza Andrade (“Falhando melhor: impasses e passagens da voz beckettiana”), Walter Carlos Costa (“Tradução e contenção: sobre uma versão espanhola de En attendant Godot”) e Dirce Waltrick do Amarante (“Como é que é?: aspectos da língua de Ionesco e Beckett”).

11h15min: Exibição do média-metragem Film, de Beckett.

TARDE:

14h30min: Leitura em francês e português (Maria Helene Torres e Valdir Olivo) de trechos de Como é, de Beckett.

15h: “Discutindo Beckett (II)”: mesa coordenada por Walter Carlos Costa com a participação de Ana Helena Souza (“Escutando Beckett”) e Sérgio Medeiros (“Samuel Beckett, Morton Feldman e a migração imóvel do par”).

16h30min: Apresentação das composições musicais Words and music e Neither (opera), de Morton Feldman, sobre textos de Beckett.

17h: proposta de criação de um curso de Artes Cênicas na UFSC, por Alai Garcia Diniz.

17h15min: Homenagem aos artistas indigentes, com leitura performática em português (Alai Garcia Diniz, Aline Maciel, Aline Quites, George França e Valdir Olivo) de trechos do conto “Primeiro amor”, de Beckett.

17h25min: Encenação de um trecho de Esperando Godot (com Aline Maciel e George França, direção de Cláudio Cruz).

Fonte Adicional:

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?Edicao_Id=237&Artigo_ID=3722&IDCategoria=278&reftype=2

Mais informações:

Professor Sérgio Medeiros – panambi@matrix.com.br

www.centopeia.net

Por Daniel Ludwich/bolsista de jornalismo da Agecom

Nova edição da revista eletrônica Extensio pode ser acessada

27/10/2006 11:33

Está disponível para consulta na internet uma nova edição da Revista Extensio. Editada semestralmente pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, a publicação favorece o aprofundamento de temas conceituais e metodológicos relacionados à integração entre as instituições de ensino e diferentes comunidades. Dessa forma, divulga as atividades de extensão da UFSC e de outras instituições.

Com a quarta edição, a revista atinge a marca de 100 artigos. A quantidade, associada à qualidade dos trabalhos, tem gerado resultados positivos. Cada vez mais, as práticas de extensão ganham visibilidade e respaldo.

Dessa vez, os artigos variam entre os temas direitos humanos, educação, meio ambiente e saúde. “Ações da UFSC no projeto Rondom 2006: tecendo Redes de ‘Cuidadores’ para a prevenção do suicídio” é um dos projetos que compõem a nova edição. Ele aborda a prevenção do suicídio de adolescentes indígenas e comenta as ações preventivas desenvolvidas no local – um município do Amazonas – através do projeto Rondom.

Outro projeto é “O ato de ler para alunos da Educação Especial”, onde alunas dos cursos de Biblioteconomia e Ciência da Informação destacam as várias atividades desenvolvidas na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Florianópolis (APAE), no ano de 2004, e ressaltam a importância da leitura e da biblioteca escolar no processo de desenvolvimento de portadores de necessidades especiais.

Segundo o conselho diretor, os artigos podem pertencer a equipes de outras universidades. Ao ser recebido, o material passa por dois avaliadores. Se a análise de ambos for positiva, o material é publicado. Se houver dúvida, há uma terceira avaliação. Segundo Gilson Braviano, presidente do Conselho Diretor da Revista Extensio, a causa do atraso para a produção da revista, que deveria estar pronta em maio, foi o cuidado nesse processo.

Mais informações: 3331-8304, com Gilson Braviano, presidente do Conselho Diretor da Revista Extensio.

Por Lívia Helena /bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC integra discussões sobre ações afirmativas

26/10/2006 18:33

O professor Marcos Laffin, Pró-Reitor de Ensino de Graduação, e a professora Vânia Beatriz Monteiro da Silva, da Comissão de Acesso à Diversidade Sócio-econômica e Étnico-racial da UFSC, participaram da Oficina Nacional do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (ForGRAD sobre ações afirmativas. O encontro foi realizado em Ouro Preto, entre os dias 22 a 24 de outubro.

Laffin já havia se manifestado em Maringá no Fórum Regional sobre a agenda em discussão afirmando que uma universidade que deseja formar para a cidadania precisa se preocupar com as demandas sociais. Em Ouro Preto, o professor reafirmou que as universidades públicas brasileiras iniciaram tardiamente as discussões sobre as diferentes demandas sociais feitas às universidades e isso tem produzindo um silêncio que ignora ao mesmo tempo em que se faz ignorante das demandas apresentadas sobretudo pelo movimento negro e movimentos sociais.

Ao apresentar as discussões realizadas pela Comissão de Acesso da UFSC, a professora Vânia da Silva reafirmou a necessidade de combater o preconceito ao mesmo tempo em que alertou para o fato de que é necessária uma discussão e re-conceituação do espaço democrático como espaço plural e de diversidade. Resultado da Oficina realizada em Ouro Preto, o ForGRAD nacional enviará sugestões e contribuições ao Projeto de Lei que trata das ações afirmativas.

Núcleo de Desenvolvimento Infantil lança livro que resgata cultura do Boi-de-Mamão

26/10/2006 18:06

Neste domingo, 30/10, será lançado o livro “Malhado, um Boizinho-de-Mamão”, obra criada coletivamente por crianças e profissionais do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC (NDI). O evento ocorre no Auditório da Reitoria, às 18h30min.

“Malhado, um Boizinho-de-Mamão” é uma história que havia sido narrada no CD “Boi-de-Mamão”, lançado no ano passado pelo NDI. A idéia de reescrevê-la em um livro surgiu de uma experiência lúdica através de ilustrações feitas pelas próprias crianças do núcleo. “Como as crianças têm a vivência do Boi-de-Mamão, introduzida no conteúdo educativo, nós fizemos com que elas a retratassem em um livro, através de desenhos e pinturas”, explica a arte-educadora do NDI, Vânia Maria Bröering. Em conjunto com a professora Regiani Parisi Freitas, Vânia é idealizadora do livro e do CD.

O Boi-de-Mamão é uma manifestação cultural típica do litoral catarinense, e entrou para o cotidiano educativo do NDI em 1988, como forma de resgatar a vivência da tradição. “Na minha infância o Boi-de-Mamão era muito recorrente, mas é uma cultura que vem perdendo sua força. O objetivo dessas medidas é trazer de volta essa peculiaridade cultural da região para as crianças”, explica a arte-educadora.

A verba para a impressão dos 1000 exemplares é proveniente do Programa de Apoio a Projetos de Extensão 2005 da UFSC (Proextensão) e dos lucros obtidos através da venda de rifas e camisetas pelo NDI. A maior parte dos livros será doada a instituições públicas de educação infantil e às crianças participantes. Com o intuito de arrecadar recursos para a continuidade do projeto, o restante será comercializado.

Mais informações com a professora Vânia Maria Bröering, fone 3331 9432

Por Gustavo Bonfiglioli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Curso pioneiro de Licenciatura em Libras inicia nesta sexta-feira

26/10/2006 16:50

Curso capacitou tutores dos pólos

Curso capacitou tutores dos pólos

Será realizada na UFSC nesta sexta-feira, 27/10, a aula inaugural primeiro curso de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Brasileira dos Sinais (Libras) da América Latina. O objetivo é formar docentes para atuar no ensino da língua de sinais. As aulas serão ministradas na modalidade a distância, graças a uma parceria entre o Ministério da Educação, a Secretaria de Educação a Distância e nove instituições de ensino. A coordenação é da UFSC. Participarão do curso 447 candidatos surdos e 53 ouvintes fluentes em língua de sinais.

As atividades com os alunos iniciam nesta sexta, às 14h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Participarão presencialmente os 60 selecionados para o curso na UFSC, que por meio de videoconferência estarão conectados aos integrantes nos demais pólos. Às 17h está marcada a solenidade de abertura e às 18h será realizada a aula inaugural da graduação em Libras. A aula com o tema `Políticas lingüísticas e o decreto 5626” será ministrada pela professora Marlene Gotti, que há anos realiza trabalhos na área da surdez e participou do processo de reconhecimento da língua brasileira de sinais. Ainda às 19h está prevista uma aula de introdução ao ensino à distância.

Os docentes da licenciatura em Letras/Libras foram selecionados pelas instituições onde lecionarão, e têm formação em Letras ou na área de Educação. Cada pólo de ensino contará com um coordenador local, dois professores tutores e um intérprete de língua dos sinais.

As instituições ministrarão o novo curso estimuladas pela aprovação da Lei de Libras. O Ministério da Educação anunciou o decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2005, determinando o prazo de um ano para que todas as escolas, antigas e recém-criadas, sejam bilíngües. Para as instituições de ensino superior, o prazo para que a disciplina de Libras seja oferecida em todos os cursos é de dez anos. A lei também torna obrigatório o oferecimento da disciplina em todos as licenciaturas e nos cursos de Fonoaudiologia.

A coordenadora geral da graduação em Letras/Libras, Ronice Müller de Quadros, professora da UFSC, destaca que a nova lei criou uma grande demanda por profissionais com essa graduação. “Há vários anos, o MEC vem oferecendo capacitação para pessoas preferencialmente surdas que atuam como instrutores da língua de sinais sem a licenciatura. O objetivo do projeto é formar professores com essa graduação”, explica.

A UFSC, com sua experiência na formação de pessoas surdas e na produção de conhecimento neste campo, é a universidade coordenadora dos demais pólos. As outras instituições que vão oferecer o curso de licenciatura em Letras/Libras são a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília (UnB), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (CEFET/GO) e o Instituto Nacional de Educação de Surdos do Rio de Janeiro (INES/RJ).

Para mais informações acesse: www.libras.ufsc.br ou ligue para a coordenadora geral do curso de Letras/Libras, Ronice Muller de Quadros: 3721 65 86

EXTENSÃO: projeto trabalha reflexão sobre reciclagem com crianças do Morro da Mariquinha

25/10/2006 18:37

Trabalho é registrado em fotos

Trabalho é registrado em fotos

“São cinco R’s: a reflexão leva à reeducação, que então possibilita reduzir e reusar para reciclar”, explica Luiz Carlos Pereira, mestre em agrossistemas e técnico da Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) da UFSC, sobre o trabalho de educação ambiental. O projeto de extensão “Centro de Educação Infantil Cristo Redentor: necessidades gerando oportunidades de novas reflexões”, pertencente à coordenadoria, orienta na comunidade do morro da Mariquinha, em Florianópolis, cerca 105 crianças e seus familiares a pensar sobre reutilização do lixo.

O trabalho na escola da comunidade teve início em 2004 e consiste na coleta de lixo orgânico para produção de adubo. Depois disso, as crianças, professores, o grupo da CGA e até alguns pais começam a fazer uma horta de ervas medicinais, ação que é realizada em forma de mutirão.

Telhado é aproveitado para horta

Telhado é aproveitado para horta

Com os resíduos secos foi construída uma casa de bonecas. O telhado da casa ainda foi aproveitado para a construção de mais uma horta e ao longo de todo o processo os integrantes do projeto explicam a importância da ação realizada para as crianças, que depois ainda podem levar para casa os frutos do trabalho.

O projeto de extensão conta com a coordenação de Luiz Carlos Pereira e tem ajuda do bolsista do curso de Biologia, Danilo Tomazela, e do bolsista Pedro Masiero, da Engenharia Sanitária e Ambiental. O coordenador afirma que a iniciativa veio da escola, através da pedagoga formada na UFSC, Silene Agueda Etges. “Eles já tinham feito um trabalho prévio de conscientização e depois procuraram a gente para efetivar a ação”, ressalta.

O Morro da Mariquinha foi a maior atuação do projeto, mas antes as escolas do Campeche, através da Sociedade Espírita Obreiros da Vida Eterna, a escola do Centro da Capital, Lauro Muller, e ainda o Núcleo de Educação Infantil da Lagoa da Conceição participaram do programa. A idéia, segundo a equipe, é conscientizar e iniciar a ação de reciclagem, mas depois fazer apenas um acompanhamento com uma visita mensal, incluindo palestras sobre o tema. “É preciso fazer com que eles trabalhem sozinhos”, conta Pereira. O grupo pretende expandir suas ações para a escola Nossa Senhora Aparecida, que fica no bairro Pantanal, e para mais uma escola no Itacorubi.

Mais informações junto à Coordenadoria de Gestão Ambiental, fone 3331 9044, ou pelo e-mail pereira@mbox1.ufsc.br

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

EXTENSÃO: danças folclóricas e peça teatral “Sonhos” encerram programação cultural nesta quarta

25/10/2006 18:04

Nesta quarta-feira, 25/10, acontecem apresentações de danças folclóricas com o Grupo de Dança da Terceira Idade, da UFSC, em frente ao Centro de Cultura e eventos, às 18h, e a apresentação da peça Teatral “Sonhos”, com o Grupo Pesquisa teatro Novo, no Teatro da UFSC, às 21h.

Essas apresentações têm entrada gratuita, são abertas à comunidade e fazem parte da programação cultural do 3º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, que acontece na UFSC de 23 a 25 deste mês.

O Grupo de Dança Folclórica da Terceira Idade da UFSC foi criado em 1989 e busca valorizar o significativo contingente da etnia portuguesa açoriana, que existe na Ilha de Santa Catarina, que manifesta fortes influências através de seus costumes, religiosidade, pesca, agricultura, artesanato e dança. O grupo foi criado objetivando-se preservar, recriar e divulgar as danças folclóricas, e é composto por indivíduos de terceira idade da comunidade florianopolitana.

O gruo possui 30 integrantes de 50 a 82 anos e 8 músicos que fazem parte da bandinha, coordenado pela professora Marize Amorim Lopes, com o apoio do Centro de Desportos e Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC.

As danças do Pau de Fita e Arco de Flores, Rendeira, Balaio, Ratoeira, Jardineira, Farinhada, Quadrilha, Portuguesa, Recordando Nossa Gente e Aquarela Brasileira são os trabalhos que o grupo se propõe apresentar.

O grupo é solicitado para se apresentar em diversas festas comunitárias e beneficentes de âmbito municipal, estadual, nacional e internacional. Anualmente faz-se em média de 35 a 40 apresentações. Cadastrado num programa de informatização da prefeitura (NTS) e reconhecido pela Fundação Franklin Cascaes, SESC (Serviço Social do Comércio), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e outras entidades que preservam e divulgam o folclore da Ilha de Santa Catarina.

SOBRE AS DANÇAS DESTA APRESENTAÇÃO

AQUARELA BRASILEIRA: Dançando, destaca-se às diferentes culturas das regiões brasileiras. Homenagem aos 500 anos do Brasil. Os movimentos e formações foram adaptados à terceira idade. Procurou-se evidenciar o ritmo e a matiz brasileira..

DANÇA DA RENDEIRA: Exaltando através da dança as tradicionais rendeiras da Lagoa da Conceição, que ao manusearem os bilros confeccionam lindas peças de rendas. Esta dança transmite a alegria das rendeiras destacando a cultura de base portuguesa açoriana em suas raízes.

DANÇA DO PAU DE FITA E ARCO E FLORES: A dança do Pau de Fita é tradicionalmente apresentada na Ilha de Santa Catarina, assim como em outras regiões do estado. Ela chegou até nós trazida pelos portugueses açorianos que aqui se localizavam para colonizar ,e desde então, têm passado de geração a geração com toda a força das tradições portuguesas.

Alguns povos dançavam em torno das árvores simbolizando a fertilidade da terra, adornando-as de mil formas e é este simbolismo que o Pau de Fita dançado na Ilha representa. Segundo a tradição, o Pau de Fita da Ilha é dançado em quatro movimentos: trançado simples e duplo, trenzinho e rede do pescador.

A dança do Arco de Flores está relacionada aos pastores açorianos que, no início da colonização, pastoreavam no interior da Ilha. As flores que enfeitam o arco são confeccionadas em pano ou papel imitando as típicas da região, encontradas no campo e nas matas.

PEÇA TEATRAL “SONHOS” COM GRUPO PESÇQISA TEATRO NOVO

No Teatro da UFSC, às 21 horas, será apresentada a peça “Sonhos”, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo. Roteiro e direção de Carmen Fossari. O espetáculo, formado por cenas sem texto falado, é inspirado na técnica do Teatro Negro de Praga. Imagens que flutuam, fundo de mar, sonhos, criança que solta pandorga, uma primavera que floresce no palco compõem “Sonhos”. Belo e Onírico este espetáculo já representou o Brasil em Bogotá.

SOBRE A PEÇA:

O Palco, espaço sagrado para afluir um rio de imagens que, sobrepostas, vão formando um imenso caleidoscópio. O público vai construindo seu texto, por pura imagem apresentada. As cenas, todas em luz negra, fazem objetos, máscaras, títeres, cenários terem uma “luz própria”.

O espetáculo “Sonhos”, apresentado pelo Grupo Pesquisa Teatro Novo, resulta de um trabalho de pesquisa referente ao Teatro de Imagens, uma vertente do Teatro de Animação. A diretora e roteirista do espetáculo, Carmen Fossari, pontua a inspiração advinda da experiência de assistir ao Teatro Negro de Praga.

Durante anos, Carmen Fossari associou a pesquisa, realizada junto à Oficina Permanente de Teatro e ao Grupo Pesquisa Teatro Novo, àquela linguagem da máscara neutra apregoada por Jacques Lê Coq.Segundo a diretora, o resultado no palco foi tão mágico que continua, paralelo ao teatro textual, a criar espetáculos desta natureza onírica. Aos poucos, a máscara neutra foi ganhando, no palco, outras máscaras expressivas, da comédia Dell ‘Arte, além de bruxas nascidas da imaginação açoriana, cores,… E nas cenas os objetos começaram a “levitar” do chão.

O espetáculo “Sonhos” é formado por quadros que se sobrepõem:- Segunda: por que não valsar? – De folhetim: amor?- Espelhos: múltiplas faces, a vida é um rondó.- Sombrinhas: três movimentos das águas.- Liberdade: pássaros a voar.- Mar e do mar: almofada de bilro voa, varal de rendas, arrasta, a sereia seduz pescador, peixes brincando no mar, mergulhador limpa fundo mar, peixes felizes.- As cores pintam o palco: malabares.- Até chegarem os girassóis: plantar, sol, chuva, luz, primavera e girassóis (homenagem a Vincent Van Gogh e Kurosawa).- Num circo, a limpeza: clowns, máscaras e o único texto dito no espetáculo, de Bertolt Brecht: “Um homem é um homem”.- Sonho: personagens irreais, cômicos, aterradores, pesadelo. Sono calmo e doce: guloseimas flutuam no ar. Acordada, do livro saem figuras estranhas, a cama voa, é preciso sair.- O menino e a pandorga: pandorgas voam no palco.- Encontro: a primeira estrela encontra uma pandorga no céu, astros e disco voador.- Ao horizonte, vôo das aves: mãos , braços asas, voar, amanhecer.

Elenco: Adriano de Brito, Ivana Fossari, Muriel Martins, Erica Veiga,Charles Colzani, Glória Medeiros, Marcelo Cipriani, Rhamsés Camisão e Marcelo Cidral.

Roteiro, Direção e Produção: Carmen Lúcia Fossari

SERVIÇO:

O QUÊ: Danças Folclóricas da Terceira Idade da UFSC

ONDE: Defronte do centro de Cultura e Eventos da UFSC às 18 horas

O QUÊ: Peça teatral “Sonhos” com Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC

ONDE: Teatro da UFSC às 21 horas

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: www.cbeu.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

EXTENSÃO: trabalho com portadores da doença de Parkinson se expande para outras instituições e se transforma em pesquisa

25/10/2006 17:38

Em busca de uma melhor qualidade de vida, a Associação Parkinson Santa Catarina (Apasc) reúne portadores da doença, familiares, cuidadores, profissionais e interessados para o compartilhamento de informações e vivências, além da realização de atividades físicas, recreativas e culturais. Com o mesmo objetivo é desenvolvido um projeto de extensão na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), orientado pela UFSC, que foi apresentado na última segunda-feira no Congresso Brasileiro de Extensão Universitária.

A Associação atua em parceria com a UFSC desde a sua fundação, em 2004, pois é um dos resultados do projeto de extensão “Grupo de ajuda mútua dos portadores de doença de Parkinson e seus familiares”, criado um ano antes sob a coordenação da enfermeira docente Angela Alvarez. No início, os encontros do projeto reuniam os portadores, familiares e profissionais voluntários da área da saúde a cada 15 dias, nas dependências do Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC (NETI). A troca de experiências, o esclarecimento sobre direitos e benefícios e a assistência profissional no tratamento e acompanhamento dos portadores eram as principais atividades do grupo.

A evolução obtida pelo projeto com o desenvolvimento das tecnologias assistivas para os portadores da doença de Parkinson resultou em um projeto de pesquisa, custeado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), no início de 2006. Com a pesquisa, o trabalho do grupo se estendeu à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, na cidade de Jequié. Como a UFSC orienta os trabalhos feitos em Jequié, a metodologia utilizada na Bahia é a mesma daqui, mas o intercâmbio entre as universidades abrange também a troca de resultados e avanços obtidos com o trabalho. A responsável pelo projeto na UESB, Edméia Campos Meira, explica que em todas as reuniões os participantes conversam sobre temas diversos e participam de atividades musicais e corporais.

Terapias variadas

Música e exercício físico também são desenvolvidos pela Associação Parkinson Santa Catarina. Hoje, além do grupo de ajuda mútua que continua se reunindo quinzenalmente, há a oferta de outras atividades. Fonoaudiologia, musicoterapia, jogos de bocha, atividade física e dança de salão são as opções para os participantes da Apasc. Onze profissionais da UFSC participam da Associação, porém a Diretoria, que tem seis pessoas, é composta principalmente por portadores da doença de Parkinson.

Doença de Parkinson

Identificada pelo médico inglês James Parkinson, em 1817, é uma alteração do sistema nervoso central que afeta os mecanismos de produção de neurotransmissores, resultando em distúrbios do movimento (tremores, rigidez muscular e alterações posturais). Problemas não motores também podem estar presentes no quadro da doença, especialmente depressão e os relacionados com alteração do sono, da memória e do comportamento.

As causas da doença ainda são desconhecidas, mas admite-se que 5% dos casos sejam hereditários e que o restante esteja vinculado a causas múltiplas (medicamentosa, tóxica, infecciosa ou traumática). A doença atinge cerca de 1% da população, sem distinção de sexo ou origem étnica.

Fonte: http://parkfloripa.blogspot.com/

Outras informações pelos telefones (48) 3331 6651, (48) 3331 9445 ou pelo e-mail parkinson@floripa.com.br.

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições para Núcleo de Desenvolvimento Infantil iniciam nesta segunda-feira

25/10/2006 16:34

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) do Centro de Ciências da Educação da UFSC vai abrir 78 vagas para o próximo ano. Destas, 54 serão destinadas a filhos de técnico-administrativos, 18 a filhos de docentes e seis a filhos de estudantes. As inscrições devem ser feitas de 30 de outubro a 1º de novembro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, na secretaria do NDI. As crianças inscritas devem ter entre três meses e seis anos de idade, completos a partir de 1º de março de 2007.

Para efetuar a inscrição, é necessário apresentar um comprovante de vínculo com a UFSC (xerox do espelho de matrícula do semestre em curso, para alunos, e xerox do contracheque para docentes e técnico-administrativos), xerox da certidão de nascimento da criança e comprovante de pagamento da taxa de inscrição. A taxa, de R$ 5,00, deve ser paga no Banco do Brasil, através de um depósito na conta única da união. Será aceita apenas uma inscrição por candidato.

O sorteio será realizado no dia 14 de novembro, às 15h, no auditório do NDI e os resultados serão divulgados no mural de entrada do núcleo, a partir do dia 16 de novembro. As matrículas dos alunos sorteados devem ser efetuadas nos dias 29 e 30 de novembro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, na secretaria do NDI. O não comparecimento na data prevista para a matrícula implicará na perda da vaga.

Informações: 3331 9432

Acesse o Edital

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC

EXTENSÃO: Tenda Paulo Freire é espaço para compartilhar conhecimentos

25/10/2006 16:34

Criada para modificar as relações sociais e discutir o desenvolvimento de novos projetos de extensão, a Tenda Paulo Freire se tornou realidade. O espaço surgiu da necessidade de se construir um ambiente propício para a liberdade de expressão, produção de cultura e principalmente da necessidade de se criar um lugar onde os congressistas e a comunidade em geral pudessem trocar experiências.

A tenda acontece paralelamente ao 3° Congresso Brasileiro de Extensão Universitária ao lado da toldo principal próximo ao prédio do CCE.

Paulo Freire, autor de várias obras consagradas como o livro “Pedagogia do oprimido” desenvolveu uma teoria de ensino baseada diretamente nas necessidades da comunidade. Para o professor, as ações metodológicas deveriam ser criadas junto aos alunos através de um método prático que visasse também uma mudança social.

Dada a semelhança de objetivos o nome do famoso pedagogo serviu perfeitamente para identificar a tenda. ”Chama a atenção”, conta Murilo Leandro Marcos, um dos organizadores do projeto. O espaço já é uma marca em relação aos movimentos ligados à educação popular. Para Murilo, os eventos de extensão universitária têm se mostrado um espaço importante para a troca, entre o meio acadêmico e a comunidade, de conhecimentos tanto pessoais como profissionais.

As atividades desenvolvidas pelo projeto variam bastante. Existem momentos em que são formadas rodas de conversa em torno de um tema específico e outros em que os participantes podem desenhar livremente para se expressarem. Tudo dentro da ideologia de Paulo Freire. “Não deve existir uma hierarquia nos sistemas de educação”, conta Murilo. Ele completa: “as atividades devem ser muito livres, bem à vontade”. Além das atividades normais, foram lançados quatro livros na tenda.

A Articulação Nacional de Extensão Popular viabilizou o espaço em parceria com a comissão organizadora do 3° Congresso Brasileiro de Extensão e pode ser contatada por qualquer interessado através do endereço: extensãopopularsubscribe@yahoogrupos.com.br. O projeto não é institucionalizado e por enquanto não possui financiamento.

Por Lívia Helena / bolsista de jornalismo da Agecom

EXTENSÃO: clínica de doenças de plantas atende gratuitamente pequenos agricultores

25/10/2006 16:14

A UFSC oferece por meio do Laboratório de Fitopatologia, ligado ao Centro de Ciências Agrárias, o projeto de extensão “Clínica de doenças de plantas”. Criado em 2002 devido à grande procura para diagnóstico e tratamento em plantas, o setor recebe atualmente cerca de 12 amostras por mês para análise. As empresas e grandes produtores rurais pagam R$ 36 por análise, para as despesas do laboratório, mas não há custos para os pequenos agricultores.

Um dos integrantes do laboratório, Leandro Borsato, informa que a maior procura por exames é durante o verão e envolve plantas ornamentais. O laboratório conta com o auxílio de professores, entre eles o coordenador, Marciel João Stadnik, um técnico e outros cinco alunos da graduação.

A atividade também tem função pedagógica, pois possibilita aos alunos experiência laboratorial e contato com profissionais da área e com produtores. Os interessados nos serviços da clínica podem procurar o laboratório no Centro de Ciências Agrárias, que fica no Itacorubi, na rodovia Admar Gonzaga, 1346. A caixa postal é 476 e o CEP é 88034-001. O laboratório também recebe amostras de outros estados pelo correio. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 14h às 18h. O projeto foi apresentado durante o Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, que acontece na UFSC até esta quarta-feira.

Mais informaçõesL48) 331-5423 ou e-mail labfitop@cca.ufsc.br

EXTENSÃO: alunos da UFSC cuidam da saúde bucal de idosos

25/10/2006 15:42

A possibilidade de promover assistência à saúde bucal de idosos motivou a criação de um projeto de extensão da UFSC. Realizado em parceria pelos departamentos de Estomatologia e Enfermagem desde 2003, o programa “Cuidado à saúde bucal de idosos institucionalizados em Florianópolis” foi apresentado oralmente, na tarde de segunda-feira, no Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Renata Castro, uma das idealizadoras do trabalho, frizou que a iniciativa é fruto de um esforço coletivo e é coordenado por Ana Lúcia Mello, doutoranda na pós-graduação em Odontologia da UFSC.

O primeiro passo foi o diagnóstico dos moradores e a caracterização das instituições escolhidas. Três instituições filantrópicas de longa permanência para idosos da cidade são atendidas pelo projeto: Asilo da Mendicidade Irmão Joaquim, Lar de Jesus (Seove) e Lar dos Velhinhos Irmão Erasto (Serve). Ao todo, 97 idosos foram examinados. Desses, apenas 34 possuíam dentes e 62% precisavam de próteses dentárias em pelo menos uma das arcadas.

Com o diagnóstico realizado, iniciaram as atividades educativas para higiene bucal, os tratamentos preventivos e clínicos. A limpeza das mucosas da boca e das próteses dos idosos é um dos trabalhos mais freqüentes do projeto. O tratamento de dentes com cárie também é feito com bastante regularidade.

Em 2004 o projeto elaborou um manual para ajudar na higiene bucal dos idosos. “Melhores práticas no cuidado a saúde bucal de pessoas idosas” explica a importância de uma boca saudável e apresenta dicas de como fazer uma higiene adequada. No ano passado, além da continuidade das atividades, o projeto aplicou um protocolo (espécie de questionário) aos pacientes para avaliar os avanços alcançados. Percebeu-se que houve uma melhora na facilidade para a limpeza bucal e na halitose dos idosos.

Desde o início de 2006 o atendimento foi ampliado aos funcionários dos abrigos. De acordo com Renata, é importante que as pessoas que cuidam diariamente dos idosos tenham conhecimento sobre os tratamentos.

Outras informações pelo telefone (48) 3234-5406 ou pelo e-mail alfm@terra.com.br.

Por João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC é bicampeã em competição mini baja

25/10/2006 15:19

A Equipe Mini Baja da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conquistou as duas melhores colocações no IV Desafio Dana Baja Sul com os carros Ilhéu (campeão) e Uiraçu (vice), nos dias 21 e 22 de outubro, em Gravataí (RS). A equipe repetiu a dobradinha de 2005. Durante a competição, 17 carros de 14 universidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná foram submetidos a provas estáticas e dinâmicas. Além dos títulos, os alunos da UFSC trouxeram para Florianópolis o prêmio, um motor de 10HP.

Os veículos do tipo mini baja foram totalmente desenvolvidos por 11 estudantes de engenharia da UFSC, do projeto à construção. O bom desempenho dos carros já foi confirmado no primeiro dia de competição. A equipe conquistou o primeiro lugar com o carro Uiraçu nas provas de conformidade de projeto e subida de rampa, obtendo as notas máximas. Já o Ilhéu ganhou a prova de enduro. Os carros largaram na frente e lideraram a prova de domingo de ponta a ponta. A prova de Tração que estava no cronograma das provas de sábado foi cancelada.

Os capitães e pilotos dos carros Ilhéu e Uiraçu são, respectivamente, Fernando Arruda e Antônio Carlos Guimarães. Este último não pôde participar da competição e foi substituído pelo piloto Fernando Balen. Os carros continuam os mesmos desde a competição nacional em Piracicaba, no ano passado, onde a equipe conseguiu o quarto e sexto lugar.

O projeto

O mini baja é um veículo de quatro rodas, para um ocupante, planejado para trajetos fora da estrada (off-road). A equipe de estudantes de engenharia da UFSC projeta os carros no computador e depois monta em laboratório, com auxílio da disciplina optativa “Veículos Automotores”, oferecida pelo professor Lauro Nicolazzi, do Departamento de Engenharia Mecânica. Nas aulas, eles conhecem todas as etapas que envolvem o projeto de um automóvel.

No ano passado, a empresa alemã KMT entregou equipamentos de medição à equipe de Mini Baja da UFSC. Dentre as doações, estão peças semelhantes às utilizadas em competições de Fórmula-1 e ao sistema de caixa preta da antiga estação espacial russa MIR.

Os integrantes da equipe acreditam que o bom desempenho nas competições se deve à união da equipe Ilhéu e Uiraçu, em 2002. “Assim a gente conseguiu se concentrar na continuidade do projeto e trocar experiências de construção e mecânica”, diz Fernando Arruda – piloto do carro Ilhéu. Alexandre Rodriques considera a disputa Dana Sul como “um teste para confiabilidade e desempenho dos carros para competição em Piracicaba que acontecerá em março de 2007”.

Cada veículo custa em média R$ 20 mil. Algumas peças importadas, como os pneus e os motores encarecem o protótipo. O projeto é financiado pela Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), pelo Departamento de Engenharia Mecânica e empresas privadas, como ZEN S.A., NSK, Rudolph Usinados, Wiest, PT Alliance, Ciser, Titex e Eletrosul.

A competição

Das 17 equipes participantes, dez eram de universidades gaúchas, duas do Paraná e duas Santa Catarina (UFSC e Udesc), somando 150 estudantes inscritos. Os juízes da competição manobram os carros nas avaliações de segurança, motor e conforto.

Após a criação do Desafio Dana Baja Sul, em 2003, as equipes das faculdades da região Sul do País passaram a obter melhores resultados na competição nacional. Como os estudantes da região testam antes os seus carros, isso fez com que a disputa nacional, em Piracicaba (SP), se tornasse bem mais equilibrada.

Assessoria Mini Baja UFSC – assessoria.baja@yahoo.com.br

Bruna Wagner – (48) 91198126

Fernanda Rebelo – (48) 96230936

Mais informações nos sites: www.minibaja.ufsc.br e www.dana.com.br/bajasul

EXTENSÃO: Projeto 12:30 apresenta a banda Denébola

25/10/2006 12:36

A atração dessa quarta-feira, dia 25 de outubro, no Projeto 12:30 é a banda Denébola. Com influências de pop-rock, nacional e internacional, a banda desenvolveu um estilo próprio de se fazer música, passeando desde baladas melodiosas até músicas dançantes, ou um rock mais agressivo. O show começa meio-dia e meia, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

O grupo, cujo nome provém de uma estrela, já compôs diversas músicas de autoria próprias que só esperam a oportunidade de serem gravadas, mas mesmo assim não dispensam um repertório de covers, que variam entre artistas como Cazuza, Paralamas, Beatles, Chuck Berry, Nenhum de Nós, Eagles, entre outros.

Denébola é fruto de um projeto musical que os irmãos André e Daniel vêm desenvolvendo há vários anos, compondo e arranjando músicas. Porém este projeto só pôde ser colocado em prática com a entrada de Fabian e André Ricardo, formando assim a banda.

Com a pegada firme e o ritmo de Fabian na bateria, o baixo bem elaborado de André Ricardo, os solos de guitarra, ora melodiosos, ora virtuosos de Daniel, e o vocal bem afinado e de timbre cativante de André, a banda é garantia de qualidade, criatividade, talento e profissionalismo.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348/ 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Denébola

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 25 de outubro de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Pop-Rock

CONTATO: (48) 8411 2163 / (48) 3225 3592

daniel_cidade@hotmail.com

Daniel Luis Cidade Gonçalves

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Palestra sobre aproximações para arquitetura e trabalho livre nesta quarta-feira na UFSC

24/10/2006 17:40

“Aproximações para ARQUITETURA E TRABALHO LIVRE – Alguns exemplos”

Arquiteto Pedro Arantes – Dia 25 de outubro, quarta-feira, às 19h, no Auditório da Reitoria – UFSC.

Pedro Arantes é arquiteto (FAU-USP) e professor doutor, e organizou o livro com textos de Sergio Ferro, “ARQUITETURA E TRABALHO LIVRE”, lançado neste ano pela editora Cosac-Naify. É autor também do livro “ARQUITETURA NOVA: Sergio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefebvre, de Artigas aos mutirões”, ambos com prefácio de Roberto Schwarz.

Nesta palestra Pedro Arantes irá discorrer e apresentar referências arquitetônicas sobre a coletânea de textos onde reuniu quarenta anos de produção teórica de Sérgio Ferro, arquiteto, pintor e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (1962-1971) e, depois de preso pelo regime militar e exilado na França, professor da École d`Architecture de Grenoble (1973-2003).

Os escritos de Sérgio Ferro, em sua maioria inéditos, partem da arquitetura renascentista (Brunelleschi, Michelangelo e Palladio) até Le Corbusier e a arquitetura moderna brasileira (em especial Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Vilanova Artigas), abordando também o problema da habitação popular, a produção arquitetônica de luxo e metodologias de pesquisa e ensino em arquitetura.

No dia da palestra o livro estará sendo lançado pela editora Cosac-Naify em Florianópolis e vendido, excepcionalmente, com desconto de 30%.

fonte:PGAU-CIDADE/UFSC

Pós-Graduação Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade.

Fone: (48) 3331.7759