Projeto pioneiro da UFSC discute a relação entre direito e desenvolvimento

31/08/2006 16:39

Você já parou para pensar em quais as conseqüências de um judiciário lento para a economia? Ou em como o projeto de reforma tributária, ainda em tramitação no Congresso, poderá afetar a sua vida? Questões como essas costumam passar despercebidas em meio às nossas preocupações cotidianas. Uma das razões desse afastamento é o próprio meio jurídico, que vive bastante isolado da sociedade, outra é a falta de estudos que relacionem normas jurídicas e indicadores econômicos.

Com o objetivo de suprir essa deficiência e buscar entender as relações entre direito e desenvolvimento, professores do Instituto de Relações Internacionais, do Departamento de Direito da UFSC, desenvolveram o projeto “Comércio internacional e Direito: desenvolvimento além do crescimento econômico”.

O projeto, iniciado em 2004 e financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), foi precursor nas pesquisas sobre direito e desenvolvimento realizadas no Brasil. Além de aprofundar o conhecimento acadêmico acerca do assunto, o trabalho pretende introduzir a visão “desenvolvimentista” como disciplina do Direito e capacitar professores e pesquisadores a operar essa visão no Direito Internacional Econômico. Dentro do projeto, foi criada a disciplina de Direito e Desenvolvimento, já oferecida nos cursos de mestrado e doutorado do Departamento de Direito da UFSC. Segundo o professor do Departamento de Direito e um dos coordenadores do projeto, Welber Barral, a idéia é manter essa disciplina nos cursos de pós-graduação.

Como um dos primeiros resultados da pesquisa, foi publicado o livro “Direito e desenvolvimento: análise da ordem jurídica brasileira sob a ótica do desenvolvimento” (2005, Editora Singular – São Paulo). Organizado pelo professor Barral, o livro reúne artigos de vários professores e pesquisadores que colaboraram com o projeto. Em um dos artigos do livro, por exemplo, Adriana dos Santos Silva, pesquisadora e doutoranda em Direito na UFSC, demonstrou que um Judiciário lento gera problemas para toda a economia, acarretando, inclusive, na diminuição do crédito e do capital circulante. Prefaciado por Amartya Sem, prêmio Nobel de Economia em 1998, o livro teve grande impacto na literatura sobre o tema e foi resenhado em várias publicações importantes nas áreas de Direito e Relações Internacionais.

Outro resultado importante do projeto foi a realização do XII Encontro Internacional de Direito da América do Sul, que ocorreu de 1 a 3 de maio de 2006 no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O congresso, que contou com mais de mil participantes de todo o mundo, ampliou ainda mais o leque de discussões. A professora Fernanda Jankov, da Universidade de Belgrado – Sérvia, por exemplo, analisou as políticas de desenvolvimento da União Européia para a Sérvia, usando para isso a mesma metodologia utilizada pela UFSC em termos de análise de normas jurídicas. Os melhores trabalhos apresentados no congresso serão ainda publicados em quatro livros, divididos entre as seguintes temáticas principais: questões teóricas sobre direito e desenvolvimento; comércio e desenvolvimento; propriedade intelectual e desenvolvimento; direito ambiental e desenvolvimento.

Apesar de ter o encerramento previsto para o final do ano, os coordenadores esperam conseguir financiamento para continuar com as pesquisas. “Esse projeto é muito importante porque, além de se tratar de uma pesquisa de ponta na área jurídica, destaca a UFSC como um pólo de pesquisa sobre direito e desenvolvimento”, avalia Barral. O professor ressaltou, também, a importância do projeto para consolidar o nome da UFSC na área jurídica, cujo curso de pós-graduação em Direito já tem a nota mais alta da Capes e está entre os quatro melhores do Brasil.

Mais informações:

Welber Barral – barral@iribr.com – 3234-3211

Por Daniel Ludwich/bolsista de jornalismo da Agecom

TV UFSC prepara nova programação para setembro

31/08/2006 12:17

Aureo Moraes - foto Jones Bastos/Agecom

Aureo Moraes - foto Jones Bastos/Agecom

A TV UFSC passa por restaurações há um ano. No início de 2006, o sistema de transmissão de dados do canal, que era de microondas, foi substituído pela fibra óptica, sistema que não sofre interferências de ruídos eletromagnéticos. De acordo com o coordenador da TV UFSC, professor Aureo Mafra de Moraes, a programação do canal também vai ter alterações. “Estamos trabalhando para ampliar a programação a partir de setembro”, afirma. Atualmente o canal transmite um programa semanal, o Semana UFSC, que apresenta notícias e os principais eventos da universidade.

O canal de tv foi disponibilizado pela lei número 8.977, de janeiro de 1995, mas a TV UFSC só foi ao ar em dezembro de 1998. Na época, o canal se chamava UFSC TV e era conveniado à TV Senac de São Paulo e à TV Cultura de Santa Catarina. O sinal do canal de São Paulo era retransmitido pela UFSC TV. Já o acordo com a TV Cultura consistia na troca de programas entre os canais. “A TV Cultura passava programas nossos enquanto a UFSC TV passava programas deles”, explica Aureo.

Em 2003, a parceria entre as tevês foi desfeita e o canal da UFSC deixou de ser utilizado, pois naquele momento o convênio era fundamental para o seu funcionamento. Em 2005, o canal vincula-se à Secretaria de Educação a Distância da UFSC e retoma suas atividades com seu nome atual: TV UFSC. Desde então o canal está sendo reestruturado para funcionar de forma independente e autônoma.

A TV UFSC é um projeto institucional que leva a todos os segmentos da sociedade a imagem da UFSC e a sua produção de ensino, pesquisa e extensão. Segundo a ex-bolsista da TV Ticiani Aguiar – que trabalhou no canal até maio deste ano – apesar de a TV UFSC não possuir um convênio com os departamentos da universidade, há espaço para a veiculação de programas produzidos pelos cursos da UFSC na grade do canal. “Os interessados podem mandar o programa para a TV que, depois de uma análise da qualidade, o programa é exibido”, conclui.

O público pode acompanhar a TV UFSC através do canal 15 da NET. Hoje, quatro estudantes do curso de jornalismo trabalham como bolsistas na TV. A sede da TV fica à rua Dom Joaquim, número 757, no Centro de Florianópolis.

Mais informações no site www.tv.ufsc.br ou no telefone 3224 8869.

Por João Gustavo Munhoz/ aluno do curso de Jornalismo – para a Agecom

UFSC tem nova chefe de Gabinete

31/08/2006 12:06

Fotos - Paulo Noronha/Agecom

Fotos - Paulo Noronha/Agecom

Claudete Regina Ferreira é a nova chefe de Gabinete do Reitor da UFSC. Nomeada por portaria, desde 21 de agosto, Claudete foi empossada pelo reitor Lucio Botelho , em cerimônia no Gabinete, na terça-feira, 29 de agosto.

Claudete é licenciada em Estudos Sociais e trabalhou na UFSC por 20 anos na Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e há 10 anos exerce suas atividades no Gabinete do Reitor, onde, desde 2004, exercia a função de secretária geral.

Ao dar posse à Claudete, o reitor destacou a importância dada, nesta gestão, aos servidores técnico-administrativos, cabendo a eles a administração das funções meio da administração e aos docentes das funções fim. Esta filosofia de administração vem colhendo bons frutos no trabalho desenvolvido nas Pró-reitorias de Administração e Finanças, de Desenvolvimento Humano e Social e de Assuntos Estudantis, cujos pró-reitores são servidores técnico-administrativos. Lúcio Botelho destacou que Claudete era a primeira mulher a exercer as funções de chefe de Gabinete da UFSC e que era a segunda vez que um servidor técnico-administrativo ocupava o posto.

Ao tomar posse, a nova chefe de Gabinete disse ter consciência que tinha sido escolhida não por questões políticas, mas por sua competência, dedicação e educação e que certamente não desapontaria ao reitor e à administração.”Eu amo a UFSC”, finalizou.

Claudete substituí o professor Aureo Mafra de Moraes que deixou o posto para assumir a coordenação da TV UFSC e a superintendência da TV Cultura.

A designação do superintendente da TV Cultura é prerrogativa do Reitor da UFSC, enquanto presidente da Fundação Jerônimo Coelho. A Fundação foi criada em 1994 para viabilizar a existência de um canal de televisão educativo em Florianópolis. Pelo estatuto, a presidência da fundação cabe alternadamente aos reitores da UFSC e da UDESC. Até o ano passado, quando renunciou, o reitor da UDESC vinha exercendo a função. Assumiu, então, a presidência, o reitor da UFSC. Também em 2005 a superintendente da TV Cultura Sidneya Gaspar renunciou ao posto.

Aureo Moraes agradeceu a confiança depositada pelo reitor ao indicá-lo para o exercício de suas novas funções e falou das dificuldades da função de chefe de Gabinete, comparando-a ao sarapatel, prato culinário feito com sangue e miúdos do porco. Isto é, o que não se consegue resolver, os “pepinos”, leva-se à chefia de Gabinete para se buscar uma solução.

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC sedia exposição sobre a produção de farinha de mandioca

30/08/2006 14:26

Boi sendo colocado na canguinha para dar início à farinhada

Boi sendo colocado na canguinha para dar início à farinhada

Quinta-feira, dia 31 de agosto, às 18h30min, será realizaado o coquetel de lançamento da exposição fotográfica Farinhada: A Arte do Engenho, de Carolina Coral, no Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), na UFSC.

O ensaio fotográfico foi realizado em maio de 2005, no engenho Agenor J. de Andrade, no bairro de Santo Antônio de Lisboa. A exposição conta com dez fotos coloridas, todas legendadas, auxiliando o espectador a compreender as etapas da produção artesanal da farinha de mandioca.

O engenho localiza-se ao lado de uma casa colonial, ambos datados de 1860, sendo utilizado durante quase cem anos pelos Andrade como um de seus meios de subsistência.

Crianças brincando no terreno do engenho durante a Farinhada

Crianças brincando no terreno do engenho durante a Farinhada

A produção da farinha é chamada de “farinhada”, e antecede à Festa do Divino que por toda região de Santa Catarina ocorre no mês de maio ou junho. Entretanto, no bairro de Santo Antônio é realizada em setembro. Durante a festa, o engenho, com peças antiqüíssimas passa a girar e produzir uma autêntica e saborosa farinha de mandioca.

Além das fotos revelando passo a passo a produção da farinha de mandioca, a exposição conta também com objetos etnográficos do acervo do Museu Universitário “Oswaldo Rodrigues Cabral” da UFSC. Apresenta o carro de boi com sua sebe, diversos tipos de balaios, tipitins, a peneira, o seirão, a lamparina, conhecida pela denominação de pomboca e artesanatos representados por miniaturas, o carro de boi, os engenhos de fabricar farinha de mandioca movidos a tração animal.

Carolina Coral, 27, é estudante de jornalismo da Unisul, aluna de transferência da PUC-Rio. Morou no Rio de Janeiro durante quatro anos, e lá começou a desenvolver seu olhar fotográfico. Em março do ano passado desenvolveu seu primeiro projeto fotográfico em parceria com alunos da Universidade intitulado Lagoa: Composição do Olhar. E este ano produziu uma série de reportagens “Raízes Açorianas” para o Telejornal Experimental Metropolitano, da Unisul. A série também foi levada para escolas e centros comunitários da capital e para o governo dos Açores.

A exposição já está aberta e ficará até o dia 30 de setembro. Os horários de visitação são de segunda a sexta das 9h às 12h e das 14h às 17h. Sendo que, ainda neste semestre o vídeo Raízes Açorianas e as fotos da exposição irão se tornar itinerante pelo Estado.

Mais informações:

(48) 9602-8513 – Carolina Coral – lolacoral@yahoo.com.br

(48) 3331 8605 com Joi no NEA – joi@nea.ufsc.br

Fonte: NEA/UFSC

APP do Colégio de Aplicação da UFSC promove mesa-redonda sobre as eleições

30/08/2006 13:45

Pensando principalmente nos jovens eleitores, a APP do Colégio de Aplicação da UFSC promove Mesa-Redonda, nesta quinta-feira, 31 de agosto, às 21h, no auditório do CA, com Deputados e Senadores de Santa Catarina. O principal objetivo é esclarecer o papel de um deputado e de um senador, como se dá a representatividade, o que é filiação partidária, como são as votações no Congresso e outros temas.

Confirmaram presença os Deputados Mauro Passos, Edson Andrino e Luci Choinacki e a Senadora Ideli Salvati.

O evento é aberto à comunidade e todos estão convidados.

Fone para contato: 9101-0625 com Mônica Becker, presidente da APP do CA da UFSC

Associação dos Amigos do HU promove minibazar de artigos de pesca

30/08/2006 11:37

Varas de pesca, molinetes, carretilhas, linhas de pesca e anzóis. O que for auferido reverterá para aquisição de novos equipamentos para a humanização do atendimento do Hospital Universitário da UFSC. Nestas quinta e sexta-feiras no hall do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, das 10h às 18h.

Mais informações 3331-8042

SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO 7: Mesa-redonda discute Preconceito e midia

29/08/2006 17:11

Fotos - Jones Bastos - Agecom/UFSC

Fotos - Jones Bastos - Agecom/UFSC

A antropóloga e professora da UFSC Carmen Rial foi uma das participantes da mesa-redonda Preconceito e Mídia que integra a programação do Seminário Internacional Fazendo Gênero 7. A mesa aconteceu no auditório do Convivência, completamente lotado, nesta terça-feira, dia 29. Participaram também as professoras Suzana Funck da Universidade Católica de Pelotas e a professora Heloísa Buarque de Almeida, da Unicamp. A mesa é coordenada pela professora Carmem Suzana Tornquist, da UDESC.

Heloisa Buarque de Almeida escolheu a análise da televisão que é objeto de seus estudos. Disse que se propõe a uma “Antropologia da Mídia” – pesquisando todo o processo da mídia, toda a lógica de produção e processo de recepção.

Heloisa frisou que a mídia a qual se referia era a mídia-empresa, a que tem que ser lucrativa. Na televisão, ao contrário do cinema, não é o espectador que paga o custo e, sim, o anunciante. A audiência é olhada como consumidora. Para os publicitários que a pesquisadora entrevistou a mídia reflete a sociedade. Já , em contraposição, há uma outra máxima que a mídia, atualmente, ocuparia o lugar de um 4º poder. Para Heloisa a mídia é sim um dos lugares de construção do simbólico, de construção da cultura. Relativamente poderosa, ela – a mídia – é uma das construtoras nas questões de gênero, raça e sexualidade.

A qualificação da audiência é medida pelo potencial de consumo – medida criada pelo pessoal de marketing. Este é um dos problemas das redes como a SBT para conseguir anunciantes, já que se sabe que sua audiência pertence a classes de menos potencial de consumo.

Programas como as novelas são vistos como consumo feminino e dirigidas preferencialmente para as Classes A,B e C, que são determinadas a partir de: número de banheiros na habitação, nível de escolaridade do chefe da casa, bens de consumo da família e presença ou não de empregada doméstica. Para o marketing a dona de casa é a pessoa da casa que faz compras.

A novela além de levar novos produtos, discute temas que não confrontem com a ” moral” nacional da mulher boa mãe , aborto ainda é tabu.

No imaginário da televisão a mulher é dedicada, mãe e esposa amorosa, bem vestida, glamourosa, trabalha fora e isto acaba fazendo parte do imaginário e do discurso de homens e mulheres. Esta construção do ” feminino ideal” é também uma construção que abarca o consumo de potencialmente tudo.

Homossexuais vêm ganhando espaço na tevê porque é enorme seu potencial de consumo.

Heloisa encerrou falando sobre o marketing social, quando se usa a mesma estrutura de propaganda para colocar na estrutura de uma novela ou de um programa de televisão, como era o seriado Mulheres, mensagens sócio-educativas.

Suzana Funck, cuja especialidade é a literatura se propôs a fazer uma análise crítica de discurso a partir da escolha aleatória de dois números de jornais – Diário Catarinense. Citando Batkin disse que a palavra é o lugar onde o conceito se materializa, daí sua exposição levantar questionamentos de o porquê da presença feminina menor ou maior em determinadas páginas e setores do jornal, enquadramento das fotos e destaques da capa, deduzindo que aí também nestas escolhas se demonstram os preconceitos em relação ao papel que a mulher desempenha e o local que ocupa na sociedade.

Carmen Rial é coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC e do Núcleo de Publicação de Periódicos (NUPPe) e integra o Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), campo em que vem desenvolvendo suas últimas pesquisas. Carmen Rial falou sobre estupro e sacrifício na guerra do Iraque.

Segundo Carmen Rial, os antropólogos que estudam guerras mostram que a paz tem sido o interlúdio entre duas guerras e não o contrário. Carmen analisou a cobertura da mídia (CNN e Fox News) sobre como se tem reagido ao papel das mulheres na guerra, onde além de auxiliares, enfermeiras ou cozinheiras, passaram a integrar efetivamente o exército. “Quando uma mulher empunha armas, como Joana d’Arc, precisa esconder seu sexo. E, revelada sua condição de mulher, resolve-se a incongruência transformando-a em santa ou bruxa,a enviando para fogueira”, analisa a pesquisadora. Ela cita como modelos paradigmáticos duas mulheres que apareceram na mídia na guerra do Iraque: a soldada Lynch, protagonista de um “sequestro” não esclarecido, vez que foi “resgatada” de um hospital onde estava se recuperando e cujo silêncio manteve o mito de santa e England, seu oposto, satanizada, por sua imagem, que mais revolta causa,nas fotos de Abu Ghraibe.

Enviadas também para a fogueira são as iraquianas estupradas pelos soldados e mercenários norte-americanos. Esta desonra que se torna não individual, mas grupal, é muitas vezes evitada pelo suicídio, meio de evitar que nestes estupros étnicos se transporte além da semente da vida, a marca étnica, a marca religiosa, enfim, toda a identidade.

Carmen fez uma análise das fotografias destes estupros, divulgadas pela Internet, buscando mostrar o quanto as mulheres são estereotipadas ou silenciadas pelo tipo de cobertura que lhes é dada na mídia global. Afinal quem viu as fotos destes estupros? Elas aparecem em sites pornográficos, revelando o horror de que, mesmo depois de estupradas e mortas, elas rendem dinheiro ao estuprador e, são novamente estupradas a cada acesso a um destes sites.

A partir das coberturas televisivas, a professora formula a hipótese de que as coberturas globais, ainda que veiculem em diferentes países e em diferentes canais de televisão as mesmas imagens, não veiculam as mesmas mensagens, isto é, à incontestável homogeneidade de imagens se contrapõe uma heterogeneidade da cobertura.

Por Alita Diana/ jornalista coordenadora da Agecom

Hospital Universitário inaugura Laboratório de Engenharia Biomecânica

29/08/2006 14:33

Segunda-feira, dia 28, foi inaugurado o Laboratório de Engenharia Biomecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (LEBm/UFSC), alocado no Hospital Universitário (HU), em Florianópolis. Formado por pesquisadores do HU e dos departamentos de Clínica Cirúrgica e Engenharia Mecânica da UFSC, o novo laboratório atua na pesquisa e avaliação de implantes e de técnicas cirúrgicas empregadas em ortopedia.

De acordo com o professor do Departamento de Engenharia Mecânica Edison da Rosa, as próteses utilizadas atualmente em implantes são testadas apenas pelas empresas fabricantes, pois não existem, no Brasil, instituições que realizem esses testes de forma autônoma. “No LEBm, podemos avaliar a qualidade das próteses, analisando questões como resistência e durabilidade das peças a curto e a longo prazo”, explica.

A equipe do LEBm utiliza métodos experimentais e simulação computacional para analisar a qualidade de próteses de joelho, coluna, quadril e ombro, por exemplo. Além disso, são avaliados no laboratório placas, pinos e parafusos utilizados para a fixação de fraturas. “Formamos o primeiro laboratório realmente multidisciplinar nessa área em todo o Brasil, no qual profissionais da saúde trabalham de forma integrada com engenheiros”, diz o médico Ari Digiácomo Moré, diretor do LEBm.

O novo laboratório foi selecionado pelo Ministério da Saúde para compor a Rede Multicêntrica de Avaliações de Implantes Ortopédicos – Remato, que tem por finalidade realizar estudos que sirvam como base para criar uma regulamentação capaz de garantir a qualidade das próteses. “As linhas de pesquisa do LEBm têm um forte caráter social, dado o elevado número de pessoas que apresentam transtornos no aparelho locomotor, resultantes de enfermidades e acidentes”, afirma um dos pesquisadores do laboratório, o engenheiro Rodrigo Roesler.

Além de um corpo técnico-científico permanente, a equipe do LEBm é formada por alunos de graduação e pós-graduação da UFSC e conta com a parceria de empresas privadas, fabricantes de próteses, e de órgãos de fomento como a Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep/MCT) e a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC

Tradutoras de Seráfita autografam nesta terça no Café Matisse

29/08/2006 14:22

O livro Seráfita, de Honoré de Balzac, desenvolve-se em sete capítulos e faz parte de Comédia Humana. Aqui Seráfita, a personagem principal, assume ora papel de homem ora papel de mulher, provocando estranhamento. Os personagens do convívio de Seráfita ficam simplesmente hipnotizados pela paz que o andrógino transmite.

A obra acaba de ser traduzida pelas professoras Carmen Lúcia C.L. Gerlach e Juliane Bürger dentro da Coleção Paideuma, criada pela Editora da UFSC (EdUFSC) para divulgar, em Língua Portuguesa, obras fundamentais da literatura universal. O romance filosófico Seráfita tem lançamento confirmado para o dia 29 de agosto, às 19 horas, no Café Matisse, que fica no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

As tradutoras foram ousadas. Empreenderam uma nova leitura do romance, lançando mão de termos mais coloquiais, facilitando a leitura. Carmen e Juliane publicaram recentemente, também pela EdUFSC, Cartas de juventude, de Antoine de Saint-Exupéry.

Depois de se aposentar na UFSC, onde lecionava a disciplina de Letras, Literatura e Língua Francesa, a professora Carmen Lúcia Cruz Lima Gerlach passou a dedicar-se a traduções literárias. Pela EdUFSC publicou em 1999 Madame Hermet e outros contos fantásticos, de Guy de Maupassant, ganhador do Prêmio Boi-de-Mamão. Juliane Bürger, doutoranda em Literatura Francesa, é professora e atua como tradutora de língua francesa.

Conforme sublinham as tradutoras, reforçando o talento incomparável de Balzac, Seráfita enquadra-se nos chamados Estudos Filosóficos, que abarcam o místico, a religiosidade e a metafísica. Seráfita, portanto, “além de um interessante romance”, é um “ensaio filosófico”, como o classifica Bachelard na Poética do Devaneio. Balzac dedicou a sua vida a escrever Comédia Humana, que soma 91 livros publicados dos 137 previstos pelo autor. Entre as suas obras, destacam-se, entre outros, Ilusões perdidas, Prima Bête, A mulher de trinta anos e Seráfita, “esse ser andrógino iluminado”, que, tudo indica, ser um anjo.

Em síntese, nas palavras das tradutoras, “a história de Seráfita, finalizada a pedido da Senhora Eveline de Hanska, grande amor de Balzac, passa-se na Noruega, durante um de seus mais rigorosos invernos. Um ambiente muito particular reina neste romance, no qual a humanidade está personificada na misteriosa androginia de Seráfito/Seráfita”.

Com Seráfita Balzac persegue a libertação material e promove a busca do homem por seu elo com o universo.

Seráfita

Honoré de Balzac

Carmen Lúcia Cruz Lima Gerlach

e Juliane Bürger (tradutoras)

EdUFSC – Coleção Paideuma

188 p. R$ 25,00

Fonte: Editora da UFSC

Pró-Reitor de Ensino de Graduação avalia o primeiro semestre

28/08/2006 17:39

No que se refere ao trabalho dos professores dos cursos de graduação da UFSC, tivemos um semestre temporal diferente daquele calendário de datas o qual se convencionou chamar de “normal”, mas não menos comprometido em sua dinâmica com as atividades do processo ensino-aprendizagem.

Em encontros e contatos freqüentes com os coordenadores de cursos de graduação e professores nos foi manifestada a preocupação com a aprendizagem dos alunos e com os conteúdos previstos nos planos de ensino, uma vez que o tempo estava (re)adequado e entende-se a aprendizagem como processo sempre inconcluso. Lembramos que o nosso trabalho pauta-se na visualização dos alunos, como sujeitos e razão fundamental de nossas ações docentes.

Esta preocupação por parte dos coordenadores dos cursos e dos professores nos indica que mesmo diante de um semestre atípico, em função de uma greve, cujo movimento reivindicatório é justo e em defesa das condições de trabalho e da universidade pública. Há uma preocupação constante com a dimensão pedagógica envolvida na formação plena, cidadã e profissional de nossos alunos.

Quando falamos em pluralidade dos espaços sociais precisa-se considerar que essa diversidade refere-se também às atividades acadêmicas previstas e que precisam ser reorganizadas em função do movimento diverso de idéias e fatos que ocorrem. Isto permite uma inferência de análises e reflexões de que a vida não é linear, sendo que as condições nem sempre são iguais.

Tivemos a ampliação de vagas públicas com o ensino a distância; o I Ciclo de Auto-avaliação Institucional; a institucionalização do Programa Pré-Vestibular da UFSC; a realização da SBPC; iniciamos a discussão sobre a dupla titulação para alunos da graduação; ampliamos os convênios internacionais para intercâmbio e para a mobilidade acadêmica entre as IFES; o I Fórum de Coordenadores de Estágio que possibilitou um diálogo mais profícuo entre a UFSC e O Ministério Público do Trabalho; a realização do II Fórum de Coordenadores sobre Questões Pedagógicas dos Cursos de Graduação; a proposição de novos desafios ao PET; o edital de Escala Docente; a discussão e proposição de novos cursos de graduação; as alterações e mudanças curriculares em função das diretrizes curriculares; a discussão sobre o vestibular e suas alterações; a rearticulação do PROFOR; a realização do concurso de monografias para alunos de graduação; a descentralização da matrícula de calouros para as coordenadorias de cursos; a Comissão para propor políticas de acesso e diversidade étnico-racial e sócio-econômica; o Seminário de Ações Afirmativas; a articulação do PAD com os registros da PRCE e da PRPe; a distribuição de vagas para professores efetivos destinadas pelo MEC e a realização de concursos e contratação de professores efetivos; a parceria com a Secretaria da Educação para formação de professores; o cadastro docente junto ao MEC para estudo e aquisição de bibliografias básicas; a inserção de todos os alunos em estágio obrigatório sem bolsa com seguro coberto pela UFSC; a reformulação no sistema COGE; coordenação de 51 projetos de FUNGRAD; e muitas outras atividades decorrentes do cotidiano acadêmico.

No conjunto destas atividades, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação mantém uma preocupação constante com as pessoas, com seus processos inclusivos, com a transposição pedagógica dos conhecimentos, com as condições de trabalho dos professores, com a melhoria das condições de ensino e, sobretudo, com ações em defesa e ampliação dos espaços públicos.

Professor Marcos Laffin – Pró-Reitor de Ensino de Graduação

Revistaria do Centro de Filosofia e Ciências Humanas divulga a pesquisa científica

28/08/2006 17:09

Fotos - Paulo Noronha/Agecom

Fotos - Paulo Noronha/Agecom

Mais de quinze títulos de periódicos científicos estão à venda na revistaria do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). A revistaria, localizada no hall do centro, foi idealizada pelo Núcleo de Publicação de Periódicos (NUPPe). Carmen Rial, coordenadora do núcleo, diz que o ponto de venda propõe-se a divulgar o que de mais importante é produzido no CFH: a pesquisa dos professores. A inauguração ocorreu no dia 18 de julho, na semana da SBPC.

A vendagem na revistaria superou as expectativas do NUPPe. “Não esperava que o fluxo de revistas fosse tão grande. Nossa primeira intenção era a de divulgar os periódicos”, afirma Carmen. Durante a SBPC, em que havia dois pontos de venda – um stand e no hall do CFH, a arrecadação foi de R$ 1500, 00. Desde o término do seminário, em quase um mês de revistaria, foram vendidos R$ 800,00. O preço dos periódicos varia entre R$ 3,00 e R$ 35,00.

Para Carmen Rial, algumas revistas do acervo merecem destaque. A Ref, revista sobre relações de gênero, foi qualificada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), como internacional A, o mais alto nível na classificação de periódicos. A Mosaico é formada integralmente por artigos de alunos das Ciências Sociais da UFSC. A coordenadora destaca, ainda, a solicitada revista Política e Sociedade e, por seu formato diferenciado, a eletrônica Étic@.

A revistaria está no local, onde, antigamente, funcionava um depósito. O lugar foi reformado com recursos do centro – cerca de R$ 1000,00 foram gastos e, segundo Carmen, com a boa vontade de integrantes e de pessoas próximas ao NUPPe. “Eu fiz a arte do cartaz de divulgação e o filho de uma editora fez o banner”, exemplifica a coordenadora. Além de Carmen, trabalham no Núcleo uma pessoa que gerencia a editoração dos periódicos e o assistente administrativo Luiz Carlos Cardoso, que também atende na revistaria. O NUPPe reúne-se mensalmente com o conselho de editores das revistas científicas para favorecer o apoio e a comunicação entre eles.

Durante o Seminário Internacional Fazendo Gênero 7 a revistaria mantém um estande no Centro de Cultura e Eventos.

Por Janaina Cavalli/ aluna de Jornalismo – para Agecom

SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO 7: Mesa-redonda discute Preconceito e mídia

28/08/2006 16:27

A antropóloga e professora da UFSC Carmen Rial é uma das participantes da mesa-redonda Preconceito e Mídia que integra a programação do Seminário Internacional Fazendo Gênero 7. A mesa acontece no auditório do Convivência, nesta terça-feira, dia 29, às 9h. Participam também as professoras Suzana Funck da UFSC/Universidade Católica de Pelotas e a professora Heloísa Buarque de Almeida, da Unicamp. A mesa é coordenada pela professora Carmem Suzana Tornquist, da UDESC.

Carmen Rial é coordenadora do Núcleo de Publicação de Periódicos (NUPPe) e integra o Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI) campo em que vem desenvolvendo suas últimas pesquisas. Carmen Rial falará sobre estupro e sacrifício na guerra do Iraque.

Segundo Carmen Rial, os antropólogos que estudam guerras mostram que a paz tem sido o interlúdio entre duas guerras e não o contrário. Carmen analisou a cobertura da mídia (CNN e Fox News) sobre como se tem reagido ao papel das mulheres na guerra, onde além de auxiliares, enfermeiras ou cozinheiras, passaram a integrar efetivamente o exército. “Quando uma mulher empunha armas, como Joana d’Arc, precisa esconder seu sexo. E, revelada sua condição de mulher, resolve-se a incongruência transformando-a em santa ou bruxa,a enviando para fogueira”, analisa a pesquisadora. Ela cita como modelos paradigmáticos duas mulheres que apareceram na mídia na guerra do Iraque: a soldada Lynch, protagonista de um “sequestro” não esclarecido, vez que foi “resgatada” de um hospital onde estava se recuperando e cujo silêncio manteve o mito de santa e England, seu oposto, satanizada, por sua imagem, que mais revolta causa,nas fotos de Abu Ghraibe.

Enviadas também para a fogueira são as iraquianas estupradas pelos soldados e mercenários norte-americanos. Esta desonra que se torna não individual, mas grupal, é muitas vezes evitada pelo suicídio, meio de evitar que nestes estupros étnicos se transporte além da semente da vida, a marca étnica, a marca religiosa, enfim, toda a identidade.

Carmen fez uma análise das fotografias destes estupros, divulgadas pela Internet, buscando mostrar o quanto as mulheres são estereotipadas ou silenciadas pelo tipo de cobertura que lhes é dada na mídia global. Afinal quem viu as fotos destes estupros? Elas aparecem em sites pornográficos, revelando o horror de que, mesmo depois de estupradas e mortas, elas rendem dinheiro ao estuprador e, são novamente estupradas a cada acesso a um destes sites.

A partir das coberturas televisivas, a professora formula a hipótese de que as coberturas globais, ainda que veiculem em diferentes países e em diferentes canais de televisão as mesmas imagens, não veiculam as mesmas mensagens, isto é, à incontestável homogeneidade de imagens se contrapõe uma heterogeneidade da cobertura.

Por Alita Diana/ jornalista coordenadora da Agecm

Vídeo-documentário sobre violência contra mulheres estréia no Seminário Fazendo Gênero 7

28/08/2006 12:01

As estatísticas sobre o tema costumam surpreender negativamente. De acordo com a Sociedade Mundial de Vitimologia, 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica. Em grande parte dos casos as agressões partem de pessoas próximas como o marido ou um ex-namorado, situação que traumatiza e fere psicologicamente. Estudos apontam que, em conseqüência deste mal, o país perde cerca de 10.5% do PIB anual. Apesar da gravidade do problema e dos esforços que existem para discuti-lo abertamente, a violência contra a mulher permanece um tabu.

O vídeo-documentário “Desvendando”, que estréia às 18h30min desta terça-feira, 29/8, na Sala dos Conselhos da Reitoria, toca a ferida. A exibição está inserida no programa do “Fazendo Gênero 7”, seminário internacional que acontece nos dias 28, 29, 30 na UFSC e deve reunir um grande numero de pesquisadores ao redor do tema “Gênero e Preconceito”.

Baseado em depoimentos de mulheres que sofreram todo tipo de agressão – desde verbal e psicológica até casos extremos, como o estupro – “Desvendando” mostra o drama que geralmente é reprimido e encoberto pelo silêncio. A iniciativa surgiu quando a Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (Fapesc) pesquisou a violência em Florianópolis. Como parte do programa, pediu ao Curso de Jornalismo da UFSC que gravasse um vídeo com depoimento das vítimas, indicadas pelo departamento de Serviço Social da universidade. O filme conta ainda com a participação de especialistas, que abordam os problemas apresentados pelas personagens. O trabalho foi editado pelo Curso de Cinema da UFSC, com supervisão do professor Henrique Finco.

As imagens são fortes. De acordo com Willian Vieira, um dos estudantes de jornalismo que fez parte das gravações, são depoimentos de uma natureza a que não estamos habituados; custa a admitir que essa realidade possa estar presente em nosso meio. A produção será distribuída para instituições de ensino, ONGs, Associação de Moradores e pesquisadores do tema.

Progreamação dos vídeos

28/8 (segunda-feira) às 18h – Sala dos Conselhos/Reitoria/UFSC.

Apresentação: Profa. Dra. Maria Brígida de Miranda (CEART/UDESC)

Soft Ground under Concrete Skies (Verginia Grando, Exp., 15 min. 2000, PR)

À Margem do corpo (Débora Diniz, doc., 43 min., 2006, DF)

29/8 (terça-feira) às 18h – Sala dos Conselhos/Reitoria/UFSC.

Apresentação: Mestranda Érica Quináglia Silva (NAVI/UFSC)

O Torneio (M. Godio, M. Siqueria, S. Olivares, E. Olivares, A. Navarrete, Doc., 12 min., 2006, SC)

Especial Semana de Consciência Negra (Íris Cary, 22 min, Doc., 2005, DF)

Desvendando – um novo olhar sobre a violência (Henrique Finco, Doc., 20 min., 2005, SC)

Conflitos Familiares (Fábio L. Peres, Doc., 24 min., 2006, SC)

30/8 (Quarta) às 18h – Sala dos Conselhos/Reitoria/UFSC.

Apresentação: Mestrando Daniel Egil Ferdinand Yencken (LLE/UFSC)

The Lullaby (Verginia Grando, Exp., 5 min. 2000, PR)

Drag Story: Lendas e Babados (Marco Silva e Viviane Peixe, Doc. , 25 min, 1997, SC) Especial Cidades de Goiás – encontro afro-goiano (Francilene Rodrigues, Doc., 25 min., 2005, DF)

* Filmes convidados

Por Manfred Froese Matos/bolsista de jornalismo da Agecom

“Interfaces Artísticas” oferece 360 vagas em 16 oficinas

25/08/2006 16:38

O encontro “Interfaces Artísticas – no contexto do ensino de arte” oferece 360 vagas em 16 oficinas que serão ministradas por profissionais de referência nas várias áreas artísticas. O evento acontecerá no campus da UFSC, em Florianópolis, de 11 a 14 de setembro próximo, e também congregará a VIII Mostra de Teatro Educação, o III Encontro Arte na Escola e o III Colóquio sobre o Ensino de Arte, abordando temas nas áreas de artes visuais, teatro, cinema, dança e música, através de diversas mesas-redondas, oficinas, conferências, debates, comunicações orais, apresentações artísticas etc.

Ainda há vagas para o encontro e a inscrição de participação no evento continua até 31 de agosto ou até 11 de setembro, com preços diferenciados.

A programação detalhada e a ficha de inscrição poderão ser obtidas no endereço www.interfaces.ufsc.br ou pelo site www.dac.ufsc.br, do Departamento Artístico Cultural da UFSC. O evento é uma realização em parceria com instituições educacionais e culturais de Santa Catarina e contará com a presença de professores e outros profissionais reconhecidos de vários estados do Brasil. Contato: (48) 3331-9348 ou 3331-9447 e pelo e-mail interfaces@dac.ufsc.br.

O encontro focalizará as interfaces artísticas frente ao específico e ao particular no ensino das artes, associando formação continuada e prática como pesquisa. Dentre os objetivos do evento, destacam-se: Debater o potencial das interfaces artísticas em projetos vinculados ao ensino das artes no contexto escolar; Promover a troca de experiência entre os alunos e professores participantes, através da realização de mesa-redonda, oficinas, observação e debate dos trabalhos apresentados; Estimular o fazer artístico nas escolas de educação fundamental, o engajamento e autonomia nos processos de produção e recepção; e, Contribuir para a divulgação e/ou ampliação das linhas de trabalho e pesquisa nesta área.

Para a sessão de abertura, no dia 11 de setembro, estão convidados os professores Anna Mae Barbosa, da USP, Sérgio Coelho Borges Farias, da UFBA, e Sérgio Figueiredo, da UDESC. Além dos professores e outros profissionais da UFSC e da UDESC, são esperados outros grandes conhecedores dos temas a serem apresentados, que deverão vir de outros instituições brasileiras como a UFRGS, USP, UFSC, UFPR, UNESP e FURB, para citar apenas as universidades.

Cada participante inscrito, além de poder participar das diversas atividades programadas, terá o direito a participar de uma oficina, sujeita à disponibilidade de vaga. Os interessados em apresentar comunicações orais no encontro, deverão fazer sua inscrição no evento e encaminhar suas propostas até a data limite de 20 de agosto de 2006 para o e-mail interfaces@dac.ufsc.br.

INTERFACES ARTÍSTICAS – NO CONTEXTO DO ENSINO DE ARTE

REALIZAÇÃO

Universidade Federal De Santa Catarina – UFSC

Pró-Reitoria De Cultura E Extensão – PRCE

Departamento Artístico Cultural – DAC

PARCERIAS

Centro De Artes – Ceart/UDESC

Instituto Arte na Escola – Pólos UFSC/UDESC

Fundação Franklin Cascaes – PMF

Colégio de Aplicação – CED/UFSC

Associação de Arte Educadores do Estado de Santa Catarina – AAEESC

ITACA – Pesquisa e Produções Culturais

Programa Arte Sem Barreiras

APOIO

Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia de S. Catarina

Secretaria de Educação do Município de Florianópolis

Museu de Arte de Santa Catarina – MASC/FCC

Curso de Cinema – CCE/UFSC

Mestrado “Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade” – ARQ/UFSC

SERVIÇO:

O QUÊ: Continuam abertas as inscrições para o encontro “Interfaces Artísticas – no contexto do ensino de arte”.

QUANDO: Até 31 de agosto ou até 11 de setembro, com preços diferenciados. A inscrição de comunicação oral poderá ser feita até dia 20 de agosto.

ONDE: Departamento Artístico Cultural da UFSC, com envio de ficha de inscrição para o DAC. Veja ficha de inscrição e mais informações em www.interfaces.ufsc.br ou www.dac.ufsc.br.

CONTATO: Fone/Fax (48) 3331-9348 ou 3331-9447

E-mail: interfaces@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

VESTIBULAR 2006: UFSC divulga a décima quinta chamada

25/08/2006 16:01

O Departamento de Administração Escolar da UFSC através do Edital nº 29/GD/DAE/2006 divulgou a décima quinta chamada do processo seletivo 2006. Os seis candidatos convocados devem efetivar matrícula de 28 de agosto a 1º de setembro no Departamento de Administração Escolar.

Odontologia

Priscila Pereira Damasio

Engenharia Elétrica

Dimitrius Dimopoulos

Engenharia de Produção Elétrica

Aurea Regina Dassoler Marcon

Daniel Luiz Sebben

Engenharia de Controle e Automação

Dionicios Kiametis

Jornalismo

Dael Limaco

Veja o Edital no site site do DAE

Informações: Departamento de Administração Escolar: 3331-9607

Teatro da UFSC recebe espetáculo “Espelhados – a vida refletida em poesia”

25/08/2006 09:43

Com uma hora e meia de duração, “Espelhados – a vida refletida em poesia” é um espetáculo de sensibilização e exploração dos universos da poesia. Ryana Gabech (poeta) e César Félix (poeta) apresentam versões de poemas de sua autoria, de poetas clássicos da literatura brasileira e de autores pouco conhecidos de suas respectivas cidades: Itajaí-SC e Rio Branco-AC.

O multistrumentista, cantor e compositor Raphael Galcer é responsável pela criação dos arranjos que intercalam violão (com composições próprias para poesia), percussão e objetos sonoros (pratos, cano de pvc, chocalho, tambor e etc). O espetáculo tem uma hora de duração e é divido em quatro momentos: “Concretos” (poemas que brincam com o som das palavras), “Dor”, “Existência” (poemas sobre inquietações e reflexões sobre a vida) e “Amor”.

César Felix, o “Cesinha”, remete os ditos populares e poéticos de Rio Branco, no estado do Acre, cidade onde nasceu e se criou. Ele e Ryana fazem um duo de vozes que se reveza para declamar os poemas. Raphael se utiliza da linguagem musical experimental para acompanhar os textos. O trio resgata suas origens artísticas unindo de maneira divertida e emocionante os reflexos da poesia e possibilidades sonoras de apresentação e interpretação.

César Augusto Félix reside em Florianópolis desde 1996 e é Lincenciado e Bacharel em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. É poeta, professor e ativista de movimentos sociais e culturais. Tem dois livros de poesia publicados – “A oficina da poesia” (2003) e “Se você olhar dentro do poema, o poema olhará dentro de você” (2006) – publicações independentes. Participou de vários projetos artísticos em Florianópolis e Santa Catarina, entre eles: “Quintal das Artes” (DAC-UFSC), “Caldo Cultural” (Bar Drakkar), “Semana da Livre Expressão” (CFH-UFSC), Eko Porã (Sintufsc), Encontro Mundial dos Estudantes (Havana-Cuba), sempre declamando poesia. Atualmente trabalha em “Espelhados” e com o Espetáculo “Sobre a Arte de Amar”, juntamente com Raphael Galcer.

Raphael Galcer estudou violão popular no Conservatório de MPB de Curitiba, participou de todas as edições do festival de música de Itajaí, estudando nas oficinas ministradas por Mauricio Carrilho, Bia Paes Leme, Arismar do Espírito Santo, Mário Séve, entre outros. Em 2005 abriu o Show de Wagner Tiso e Victor Biglioni no Teatro Municipal de Itajaí. Atualmente, apresenta o Espetáculo “Sobre a Arte de Amar” com César Félix, e está trabalhando na gravação do seu primeiro CD intitulado “Margem Esquerda” que conta com as participações de Tatiana Cobbett, Marcoliva, Alessandro Kramer, Carlo Abreu, Ana Paula da Silva e do Grupo Bom Partido. Com o grupo, Raphael desenvolve e leva a diversas cidades o projeto “Batuque na Cozinha”, um evento que reúne sambistas do estado e do Brasil, e homenageia os compositores populares, Dorival Caymmi, Cartola e Pixinguinha.

Ryana Gabech é poeta e Artista plástica. Nasceu em Campinas, SP. Em Itajaí, publicou “Mar e Avelãs”- poesia (Ed. Letra D’água,2001) e “A data Invisível do poema”- poesia (Editora Nova Letra, 2006), além de publicações em jornais e revistas (Poité –UFSC, Sopa de Siri – Itajaí, Revista Papa-Siri-Itajaí etc.), Ryana estudou pintura (1996-2000) e teatro (2000-2001) na Casa da Cultura Dide Brandão, em Itajaí. Atualmente, reside em Florianópolis e é aluna do curso de Artes Plásticas na UDESC, onde desenvolve trabalhos e arranjos experimentais para a poética visual e sonora. A poeta também trabalha com a performance “Trêmulo”.

Porque se existe poesia existe vida

e “sem música a vida seria um erro”

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo “Espelhados – A vida refletida em poesia”

QUANDO: Dia 25 de agosto de 2006, sexta feira, às 20:00 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha.

QUANTO: Ingresso a R$ 5,00

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com texto e foto do grupo.

Pesquisa da UFSC mostra problemas causados pela sílica em trabalhadores da construção civil

24/08/2006 17:41

A silicose, doença causada por partículas de sílica presentes no pó de cimento, é capaz de levar à morte em longo prazo. Esta enfermidade provoca distúrbios no pulmão e pode atingir, principalmente, trabalhadores da construção civil. O efeito que a exposição excessiva a esta poeira causa à saúde dos operários é o tema da pesquisa “Saúde na construção: investigação do risco e conseqüências da silicose para os trabalhadores de canteiro de obras”, desenvolvida por Cristine do Nascimento Mutti, professora do Departamento de Engenharia Civil da UFSC, e Giovanni Maria Arrigone, da Univali. O trabalho está sendo apresentado no XI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac), em Florianópolis, de 23 a 25 de agosto, no Costão do Santinho. O tema do encontro é “Construção do futuro” e diversos trabalhos buscam a melhoria das condições de trabalho na indústria da construção.

De acordo com o estudo, o setor da construção civil ainda não sentiu os males que a silicose pode causar. Os operários desconhecem a doença, a gravidade do problema e não utilizam adequadamente os dispositivos de proteção que evitam inalar a poeira. A pesquisa também mostrou que o uso das máscaras causa desconforto, principalmente em dias muito quentes. Os trabalhadores também consideram que o pó de cimento é perigoso somente para a pele, olhos e mucosas nasais. Outro problema apontado foi a falta de lugares separados ou protegidos para refeições. Isso faz com que, normalmente, os operários almocem na obra, perto dos lugares onde acabaram de trabalhar produzindo poeira.

A sílica livre cristalina é extremamente tóxica por suas propriedades que levam à lise celular. Esta lise celular causa a formação de cicatrizes nos tecidos do pulmão. Inicialmente, os trabalhadores em contato com esta poeira podem não apresentar sintomas da enfermidade. Porém, à medida que a doença progride, correm o risco de ter dificuldades para respirar, além de tosse e dor no peito.

O número estimado de operários potencialmente expostos a esta poeira no Brasil é superior a seis milhões, sendo cerca de quatro milhões na construção civil, 500 mil em mineração e garimpo e acima de dois milhões em indústrias de transformação de minerais, metalurgia, indústria química, de borracha, cerâmicas e vidros. Em Florianópolis, no período entre 1996 e 2005, o número de óbitos causados pela doença ficou em torno de 5 e 10, uma incidência considerada bastante alta para a cidade.

O diagnóstico da silicose é baseado na radiografia de tórax em conjunto com história clínica e ocupacional coerentes. Um inquérito rigoroso sobre a profissão, ramo industrial, atividades específicas detalhadas, presentes e passadas, é fundamental para a caracterização da doença. Entretanto, a pesquisa concluiu que os níveis de mortalidade não refletem a gravidade do problema e escondem a magnitude da doença e todos os malefícios que a poeira de sílica pode causar.

Nas próximas etapas o projeto tem como meta medir níveis de poeira em obras e quantificar o conteúdo de sílica livre. A pesquisa vai analisar a incidência da silicose no setor da construção civil na região de Florianópolis, com possibilidade de estender as observações a todo o estado de Santa Catarina. Também é desafio da pesquisa sugerir soluções tecnológicas e regras para um ambiente de trabalho mais saudável em relação à poeira de sílica.

Mais informações com Cristine do Nascimento Mutti (ecv1cnm@ecv.ufsc.br) ou Giovanni Maria Arrigone (gio_arrigone@hotmail.com). Contatos telefônicos via Agecom: 48 3331 9323 / 3331 9601

Por Miriane Moreira Campos /estudante do Curso de Jornalismo – para a Agecom

Relatório de Estágio Não-Obrigatório deve ser entregue até 28 de agosto.

24/08/2006 17:11

O Departamento de Estágios da PREG, solicita aos alunos de ensino médio e de graduação da UFSC que concluíram, ou ainda, que estão realizando ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, no semestre de 2006.1, que elaborem o Relatório de Estágio Não-Obrigatório (RAENO).

O formulário do RAENO está disponível no site www.reitoria.ufsc.br/estagio/formularios.html, para download. Deverá ser preenchido, assinado e entregue ao Coordenador de Estágio do Curso, até o dia 28/8/06 (prazo máximo).

Os RAENOs serão encaminhados ao Ministério Público do Trabalho (MPT/SC), em atendimento ao Ofício/MPT/PRT/SC/CODIN nº 3.149/2005. A entrega do RAENO condicionará a renovação de seu estágio não-obrigatório, para os próximos semestres.

Fonte: Departamento de Estágios/PREG

Fones: 3331-8308 e 3331-9296

Vestibular para curso de Libras a distância será realizado neste domingo

24/08/2006 17:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com outras oito instituições de ensino superior públicas, federais e estaduais, realiza no domingo (27/8), vestibular para o primeiro curso semipresencial de graduação em letras e língua brasileira de sinais (Libras) oferecido no país. São 3.162 candidatos, que concorrerão a 500 vagas.

O vestibular ocorrerá simultaneamente nas nove instituições nas quais os alunos fizeram a inscrição. O processo seletivo terá etapa única, com duas provas objetivas — 15 questões sobre conhecimentos gerais, formuladas em libras, e cinco sobre conteúdos da língua portuguesa, em português. Os candidatos concorrem nas categorias instrutor surdo de libras certificado, surdo fluente em libras ou ouvinte fluente na língua brasileira de sinais.

Das 500 vagas, a UFSC oferece 60. As demais instituições, 55 cada uma. Na UFSC concorrem 402 candidatos; na Universidade de Brasília (UnB), 570; na Universidade Federal do Ceará (UFCE), 310; no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiânia, 341; na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), 182; no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), 388; na Universidade Federal da Bahia (UFBA), 340; na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 183; na Universidade de São Paulo (USP), 446.

Entre os concorrentes, 677 são surdos; 599, instrutores surdos e 1.886, ouvintes. A UnB tem o maior número de candidatos surdos (143). O Ines, o de instrutores surdos (110). A UnB e a USP têm o maior número de inscritos ouvintes — 348 e 310, respectivamente.

Certificado — O curso terá duração de quatro anos, e a certificação ficará a cargo da UFSC. Os recursos, de R$ 5 milhões, serão repassados às instituições pelas secretarias de Educação a Distância (Seed/MEC) e de Educação Especial (Seesp/MEC).

As verbas destinam-se ao pagamento dos assistentes, coordenadores e professores, produção de material didático e estrutura física de laboratórios. A coordenação do curso, da UFSC, repassará aos alunos um guia de estudos em libras e português, um DVD-guia em sinais e em ambiente virtual. Cada instituição terá um professor-assistente para cada 28 alunos e um coordenador local responsável pelo pólo, recepção das videoconferências, encaminhamento das avaliações e garantia da acessibilidade na instituição, biblioteca, restaurante, áreas de estudo e lazer.

Por Ionice Lorenzoni, do MEC

UFSC oferece disciplina de Orientação e Planejamento de Carreira

24/08/2006 16:11

Está sendo oferecida pelo Departamento de Psicologia e o LIOP- Laboratório de Informação e Orientação Profissional da UFSC, com o apoio da PREG – Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, através da sua Coordenadoria Geral de Estágios a disciplina PSI 5910 – TEMAS EM PSICOLOGIA – ORIENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA.

Destina-se a todos os alunos da UFSC que quiserem elaborar seu plano de carreira tendo em vista uma atuação profissional futura. A disciplina optativa é direcionada a formandos de qualquer curso de Graduação, tendo como pré-requisito 2000 horas de curso. Programe-se, pois são somente 20 vagas por turma.

Preparar o formando para o mercado de trabalho, debater sobre os processos de recrutamento e seleção das empresas. Qual o comportamento dos alunos nos processos de seleção, como montar o currículo e principalmente como planejar a transição para o mercado de trabalho, são as propostas da disciplina. O objetivo é trabalhar a escolha profissional e o planejamento de carreira como possibilidade de um projeto de realização pessoal.

A disciplina se caracteriza como um processo teórico e prático com

atividades em sala e dinâmicas de grupo através das quais o aluno será estimulado a reflexão sobre suas escolhas profissionais e projetos de futuro. Todos os conteúdos e atividades são planejados para atender aos alunos de diferentes cursos de maneira equilibrada.

Estão disponíveis seis turmas, 3ª. e 4ª. feiras com carga horária de duas horas semanais, em vários horários. Os alunos interessados devem efetuar a matrícula da disciplina PSI 5910 pelo site www.ufsc.br/cagr.

Mais informações a professora Maria Sara de Lima Dias

diassara@terra.com.br

Fonte: LIOP

Recesso letivo interrompe atividades de alguns setores da UFSC

24/08/2006 15:05

Quem necessita dos serviços oferecidos pela UFSC e pretende ficar em Florianópolis durante o recesso letivo de agosto e setembro, deve ficar atento à disponibilidade.

A Biblioteca Universitária não vai interromper suas atividades, fechando, no entanto, às 20h. Já o LabUFSC e o Restaurante Universitário têm o seu funcionamento vinculado ao calendário acadêmico, fechando a partir do dia 26 de agosto e reabrindo no dia 11 de setembro. O mesmo acontece com a Clínica Odontológica, inclusive o atendimento de emergência.

Inscrições para apresentação de trabalhos nas Jornadas Bolivarianas abertas até 16 de setembro

24/08/2006 12:09

Vai até o dia 16 de setembro de 2006 o prazo para inscrição de trabalhos a serem apresentados nas Jornadas Bolivarianas deste ano, que acontecem na UFSC de 20 a 24 de novembro, promovidas pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA). Os interessados devem acessar a página do Observatório Latino-Americano (OLA) (www.ola.cse.ufsc.br) no enlace “jornadas bolivarianas”. Ali estão todas as informações sobre como proceder. As inscrições são gratuitas e os trabalhos selecionados serão publicados nos anais do evento. As Jornadas Bolivarianas, que estão este ano na sua terceira edição, comportam um ciclo de palestras com conferencistas de vários países da América Latina e Estados Unidos, apresentação de vídeos sobre a temática latino-americana e de trabalhos que versem sobre o tema “Teoria Social e Eurocentrismo: a insurgência do pensamento crítico”.

O projeto Jornadas Bolivarianas nasceu em 2004, promovido pelo OLA, e desde então vem se configurando como um inovador espaço acadêmico e comunitário dedicado ao debate, formulação e difusão de informações e análises relevantes e críticas acerca da realidade latino-americana. Articulando diversas áreas do saber, as Jornadas buscam compreender as transformações por que passa a América Latina e o conseqüente processo de organização política e social dos povos. Este ano o tema a ser discutido é Teoria Social e Eurocentrismo: a insurgência do pensamento crítico. O propósito é fugir da lógica do pensamento colonizado e atuar na linha do que já ensinou o educador venezuelano Simón Rodríguez, para quem a América Latina devia ser capaz de parar de imitar e criar o novo, gestando um conhecimento próprio a partir da realidade local.

Ainda que a tendência dominante continue sendo a representada pelo eurocentrismo, a existência de um pensamento crítico na América Latina sempre se caracterizou historicamente pelo rigor científico, amplo conhecimento do pensamento clássico europeu e profundo compromisso com a superação do subdesenvolvimento que deixa milhões de pessoas em condições infra-humanas. A divulgação desta tradição como também o seu aprimoramento é, portanto, indispensável para superar o circulo vicioso do subdesenvolvimento e da dependência que marca nosso desenvolvimento científico e cultural, nossa situação atual e caracterizam nossa formação social.

Para fazer este debate – que contará com sub-temas como Meio Ambiente, Filosofia, Eurocentrismo, Nacionalismo, Saber Popular, Povos Originários, Educação, Resistência Popular, Identidade, Cultura, Dependência e Linguagem – já estão confirmados os seguintes conferencistas:

. John Belamy Foster – editor da revista Monthly Reviw – EUA

. Enrique Dussel – UNAM – México

. Kanavillil Rajagopalan – Unicamp – Brasil

. Ramón Castellano – UCV – Venezuela

. Adolfo Morales – UAM/ México

. Felipe Quispes – Movimento Pachakuti – Bolívia

. Pedro Martinez – Rádio Habana – Cuba

. Fernando Sarango – Universidade Intercultural Amawtay Wasi – Equador

. Fernando Martínez Heredia – Jornalista – Cuba

. Leila Scorsin – UFRJ – Brasil

. Gilberto Vasconcelos – Brasil

Mais informações:

www.ola.cse.ufsc.br

Tel: 55 (48) 3331.9297 – ramal 37

55 (48) 99078877

Correio eletrônico: ola@cse.ufsc.br ou iela@iela.ufsc.br

Por Elaine Tavares/ jornalista IELA/UFSC

Pagamentos referentes ao plano de capacitação sairão na folha de setembro

23/08/2006 19:09

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social

Departamento de Desenvolvimento e Administração de Pessoal

Comunicamos aos servidores técnico-administrativos desta Universidade que, de acordo com a Mensagem nº 503468, o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão informa aos Dirigentes de Recursos Humanos que os pagamentos dos retroativos referentes à progressão por capacitação, de que trata o art. 7º do Decreto nº 5.824, de 29/06/06, serão recalculados automaticamente pelo SIAPE, na folha de pagamento do mês de setembro de 2006.

Direção DDAP/PRDHS

Encontro colabora com a divulgação e ampliação do Centro de Referência e Informação em Habitação

23/08/2006 17:20

O XI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac), que acontece em Florianópolis até sexta-feira (25/8), está colaborando com a divulgação e a ampliação do acervo do Centro de Referência e Informação em Habitação (Infohab). A biblioteca digital já alcançou a estatística de 23.450 documentos cadastrados. Durante o Entac a equipe de desenvolvimento do Infohab vai receber os pesquisadores que integram o evento (cerca de 800) e que têm interesse em incluir trabalhos no banco de dados. O acesso ao acervo é gratuito, a partir do site www.infohab.org.br

Estão cadastrados no InfoHab 14.642 artigos de congressos, 3.447 artigos de periódicos e 5.351 outros documentos, como normas técnicas. O portal foi pensado e implementado para aprimorar os mecanismos de sistematização e socialização da informação na área do ambiente construído. É um projeto liderado pela Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (ANTAC) e financiado pelo Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), da Finep. A iniciativa conta também com recursos do Programa RHAE-CNPq e da Caixa Econômica Federal.

O projeto é fundamentado no conceito de rede cooperativa entre instituições. Entre as universidades que integram a iniciativa estão UFSC, USP, UFRGS, UFBA, UFF, UfsCAR, UFJF, a Unichapecó e a Unicamp. A meta é manter uma fonte atualizada de informações para pesquisadores e estudantes, para construtoras, fabricantes e fornecedores de materiais e serviços, empresas de engenharia e arquitetura, incorporadores e outros setores ligados ao processo produtivo da construção. O projeto busca também contribuir com a difusão das informações tecnológicas, proporcionando a integração entre a área acadêmica e os setores técnicos e produtivos da Construção Civil, além colaborar com o educador na orientação e fornecimento de referências na área do ambiente construído.

Mais informações: 48 3331 5183

Agecom/UFSC: 48 3331 9323 / 3331 9601

Por Arley Reis / Agecom

Leita também:

Florianópolis reúne pesquisadores para discutir os desafios da construção do futuro.

UFSC recebe evento mundial de celebração da paz

23/08/2006 14:41

Na primeira semana de setembro, a UFSC será o palco principal de um evento realizado em escala mundial com o objetivo de cumprir uma grande missão: compartilhar e, principalmente, estimular a Cultura da Paz. O Festival Mundial da Paz acontece entre os dias 1º e 6 de setembro, no Centro de Cultura e Eventos e deve reunir, só na universidade, cerca de 15 mil pessoas. Além das atividades realizadas em Florianópolis, serão organizadas manifestações de paz em outras cidades do país e do mundo, que vão integrar e completar a agenda oficial do encontro.

Essa é a primeira vez que um evento de celebração da paz é realizado com essa abrangência. A organização está a cargo da Universidade Internacional da Paz (Unipaz), através da unidade localizada em Florianópolis, que está trabalhando em parceria com outras instituições como a UFSC e a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco). A Unipaz possui programas educacionais que priorizam a “Educação para a Inteireza do Ser” e faz parte de uma rede que integra campus em várias partes do mundo.

A conexão dessas unidades, aliada a ações de outras entidades que formam a chamada “Rede Solidária”, possibilitará a realização das manifestações em prol da paz espalhadas por todo o mundo. Rodas de orações serão organizadas em diversos países. Em cidades como Londres e São Paulo, serão realizados encontros e caminhadas. Em Nova Iorque, a Legião da Boa Vontade (LBV) vai reunir os jovens em eventos para estimular a Cultura de Paz. A expectativa da organização do evento é de que o festival possa congregar aproximadamente 10 milhões de pessoas em todo mundo.

A programação do Festival Mundial da Paz contempla as áreas da filosofia, das ciências, das tradições culturais e das artes. As principais atividades do evento serão as conferências, grandes plenárias e oficinas. Também fazem parte do cronograma a apresentação de trabalhos, os encontros de jovens e o seminário “A arte de viver em paz”. Além disso, o público terá oportunidade de desenvolver, junto com terapeutas, a prática de exercícios de meditação, tai chi chuan, yoga e capoeira. Toda a programação pode ser encontrada no site do festival, www.festivalmundialdapaz.org.

A maioria das atividades será oferecida ao público gratuitamente, com exceção das plenárias e de alguns encontros específicos. Os interessados devem preencher o cadastro “grande rede da paz” no site do evento. O procedimento também deve ser seguido pelas pessoas que pretendem participar apenas da programação gratuita.

“Com o Festival Mundial da Paz queremos reunir pessoas e instituições que estejam em sintonia com a cultura da paz e oferecer ao planeta a alternativa de escolher esse caminho para a criação de novas realidades”, afirma Dulce Magalhães, coordenadora do evento.Entre as presenças confirmadas estão o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues e o físico indiano Harbans Lal Arora.

Mais informações no site do festival, www.festivalmundialdapaz.org, ou pelos telefones 3225-6484 e 3221-2653.

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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