Curitiba vai sediar o II Encontro de Direito e Cultura Latino-Americanos

30/06/2006 16:28

Discutir a dominação imposta à América Latina e procurar novas formas de ação que subvertam essa condição. Este é o objetivo do II Encontro de Direito e Cultura Latino-Americanos: Diversidade, Identidade e Emancipação que ocorrerá de 25 a 28 de julho no teatro da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. O evento, que está sendo realizado pelo Centro de Estudos Jurídicos do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná (CEJUR), reunirá conferências, palestras, seminários críticos e apresentação de trabalhos, além de contar com a presença de movimentos sociais e com a realização de oficinas e apresentações culturais.

Ainda que a dominação imposta à América Latina não seja um tema novo e que já tenha sido muito debatido e estudado, os organizadores acreditam ser fundamental a continuidade de uma discussão sobre esta situação, visto que esta condição de dominação permanece vigente até hoje. A organização destaca a importância de pensarmos o direito como ferramenta que garanta o direito à livre expressão, à diversidade e que colabore para a construção da identidade e emancipação dos povos. Somente com a compreensão da pluralidade cultural, social e jurídica que colore a América Latina, afirmam os organizadores, poderemos cogitar a possibilidade de uma prática emancipatória e solidária.

As inscrições para a participação no encontro devem ser feitas através do site www.cejur.ufpr.br. Os interessados em inscrever trabalhos, devem fazê-lo até o dia seis de julho pelo mesmo site. Os trabalhos, que devem tratar de temas relacionados ao encontro, podem ser escritos em português ou espanhol, dos quais serão selecionados 50, sendo 20 de estudantes de pós-graduação e 30 de graduação.

Mais informações:

www.cejur.ufpr.br

eventoscejur@ufpr.br

Por Daniel Ludwich/bolsista de jornalismo da Agecom

Ex-aluna da UFSC vai viajar à Espanha e Portugal pelo programa Becas Líder

30/06/2006 15:29

A UFSC conta com um belo exemplo de superação: Tharen Teixeira de Souza. Bolsista do programa de Serviço Social da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e residente na moradia estudantil, a professora formada em Letras nunca saiu do Brasil. Mesmo assim, ao tomar conhecimento do programa Becas Líder, da Fundação Carolina, patrocinado pelo Grupo Santander Central Hispano do Santander, por meio de um colega que já havia participado, ela resolveu se inscrever.

Após enviar uma carta em que, entre outros temas, citou e discorreu sobre cinco problemas globais – Tharen citou a Fome, as disputas pelo Petróleo, terrorismo, desemprego e a escassez de água – ela foi incluída no grupo de 60 jovens recém-graduados que viajarão à Madri, Santiago de Compostela, La Coruña e Granada ( Espanha) e Lisboa (Portugal). A programação inclui roteiros culturais e encontros com personalidades do meio político, econômico e empresarial.

No Brasil foram sete os alunos contemplados com a viagem. A partir da primeira semana de julho eles se juntarão a outros 53 recém-formandos de países como Argentina, Chile, Colômbia, México. Este encontro incentivará a troca de experiências e a integração acadêmica. Para concorrer à bolsa os estudantes foram indicados pelas respectivas instituições de ensino. Posteriormente foram selecionados pelo rendimento acadêmico e seu perfil.

A cerimônia de entrega da bolsa foi realizada hoje no Centro de Cultura e Eventos, com a presença da pró-reitora de Assuntos Estudantis (PRAE), Corina Espíndola; da diretora do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Viviane Heberle e de representantes do Banco Santander. Como ressaltou Viviane, “Tharen representa bem a vontade de vencer, sendo um exemplo por seu engajamento na universidade”. A bolsista agradeceu, mencionando o apoio recebido tanto pela PRAE como pelo CCE, sem o qual a viagem não seria possível. Corina Espíndola também reconheceu na aluna um “símbolo do potencial de superarmos nossas dificuldades”.

Por Manfred Matos / Bolsista de Jornalismo na Agecom / UFSC

Reunião da SBPC terá mostra de tecnologia

30/06/2006 13:44

A exposição de produtos e idéias inovadoras em tecnologia é mais uma das atrações da 58º Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada de 16 a 21 de julho deste ano na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Empresas públicas e privadas, órgãos governamentais e de fomento, além de instituições de ensino e pesquisa, participarão da ExpoT&C – Exposição de Tecnologia e Ciência.

O evento ocorrerá no Centro de Desportos da UFSC, onde haverá estandes para que os participantes apresentem produtos e projetos. Entre os expositores, estarão a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ao qual Finep e CNPq são ligados, participarão da ExpoT&C os Ministérios da Educação, do Meio Ambiente e da Defesa.

Governo do Estado de Santa Catarina, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Petrobras e Eletrobrás também já confirmaram presença. A programação da ExpoT&C prevê ainda um ciclo de palestras, no qual empresas e entidades apresentem ações bem sucedidas na área, como os projetos vencedores do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica.

De acordo com o diretor do Centro Tecnológico da UFSC, professor Júlio Felipe Szeremeta, a exposição tem como objetivo mostrar à comunidade as realizações dos participantes na área de ciência e tecnologia e articular a transferência de conhecimento para o setor produtivo. “Essa é a primeira vez que a tecnologia integra as discussões da Reunião Anual da SBPC e a ExpoT&C vem para mostrar a importância e os resultados dessa área de pesquisa”, afirma.

O Centro Tecnológico organiza a exposição, em parceria com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE) e a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRPE) da UFSC.

Por Débora Horn / Núcleo de Comunicação do CTC

Questionário do Programa de Auto-Avaliação Institucional já pode ser preenchido

30/06/2006 09:25

“Você pode, você deve avaliar! Comprometa-se com a UFSC!”. É com esse mote que o Programa de Auto-Avaliação Institucional (PAAI) da UFSC está convidando alunos, professores e técnico-administrativos do campus para avaliar a instituição. Desde a última segunda-feira, está disponível no site www.paai.ufsc.br um questionário eletrônico para a avaliação dos mais diversos aspectos da universidade, desde a infra-estrutura até as políticas de ensino. O prazo para responder as questões vai até o dia 17 de julho, mas pode ser prorrogado conforme o numero de participantes.

Desde 2004, todas as universidades e instituições de ensino superior são obrigadas a realizar um programa de auto-avaliação, devido à aprovação da lei que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. Na UFSC, o PAAI é coordenado por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), presidida pelo Pró-reitor de Ensino Marcos Laffin. Nos centros de ensino, existem as Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs). De acordo com o resultado do questionário, a CPA emitirá um relatório para as CSAs, para que as defasagens de cada centro possam ser remediadas.

Desde o lançamento do PAAI, que ocorreu no dia 31 de maio, várias atividades culturais têm sido realizadas no campus, para demonstrar à comunidade universitária a importância da auto-avaliação. Ontem à tarde, por exemplo, houve uma manifestação teatral em frente ao Centro de Comunicação e Expressão (CCE)

No primeiro dia de coleta, mais de 500 acadêmicos já haviam feito a avaliação, além de 25 professores e 20 técnico-administrativos. A expectativa da coordenação do PAAI é de que pelo menos 80% da universidade responda o questionário. O preenchimento não é obrigatório.

Por Gustavo Bonfiglioli / bolsista de Jornalismo da Agecom

UFSC reúne meios de comunicação para apresentar a Reunião Anual da SBPC

29/06/2006 13:48

Com a presença do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência SBPC, Ennio Candotti, do reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, e do reitor da Udesc, Anselmo Fábio de Moraes, foi realizada na manhã desta quinta-feira, em Florianópolis (SC), uma apresentação da Reunião Anual da SBPC para os meios de comunicação de Santa Catarina. Durante o encontro houve uma mostra das peças concebidas para divulgação do evento e uma apresentação sobre as principais atividades previstas para a reunião em Florianópolis, que será realizada de 16 a 21 de julho, no campus da UFSC.

“Precisamos que a mídia nos ajude a divulgar que a reunião será realizada de portas abertas e qualquer pessoa pode participar”, ressaltou Ennio Candotti, lembrando que apenas para os minicursos há necessidade de inscrição. “Queremos que a reunião anual da UFSC seja marcada pela popularização, pela massificação do acesso aos debates”, reforçou o reitor da UFSC, lembrando que algumas das principais conferências poderão ser acompanhadas em todo o país e fora dele, via internet.

Outro ponto destacado foi a presença da tecnologia na reunião, que este ano tem como tema SBPC&T – Semeando Interdisciplinaridade. “A reunião avança pois mostra que está claro que ciência sem conexão com a tecnologia e a inovação não tem sentido”, avaliou o reitor da UFSC. Também presente ao encontro, o professor Álvaro Prata, integrante da comissão organizadora local, pessoa-chave na organização dos eventos “TEC” (aqueles que incluem debates na área tecnológica) lembrou que o Brasil está entre as 20 nações que mais produzem ciência no mundo, mas ainda tem dificuldades para transferir esse conhecimento para a sociedade. “Esse processo passa pelo avanço e pela transferência tecnológica”, ressaltou Prata.

Durante o encontro Ennio Candotti foi questionado sobre a escolha da Universidade Federal de Santa Catarina como sede do evento e disse que essa decisão é um reconhecimento ao perfil que a universidade vem buscando. “É uma homenagem ao esforço da UFSC em criar e atualizar um perfil moderno, em que ciência básica e tecnologia convivem e são responsáveis pelo avanço do próprio estado. É impossível imaginar a atuação industrial de Santa Catarina sem o papel da universidade”, disse o presidente da SBPC.

Por Arley Reis / jornalista da Agecom / UFSC

Uma “Maratona Científica” na UFSC

29/06/2006 10:45

A Reunião Anual da SBPC, que acontece na UFSC, de 16 a 21 de julho, está com sua programação praticamente fechada. Para Florianópolis o maior evento científico do Hemisfério Sul prevê a realização de 50 conferências, 60 simpósios, 30 mesas-redondas, 50 minicursos e outra dezena de eventos paralelos.

Alguns temas e palestrantes ainda estão em definição, mas estão contemplados nessa “Maratona Científica” debates sobre temas como a política educacional no Brasil; impactos sociais e tecnológicos da implantação da tv digital; gripe aviária; importância da inserção internacional da ciência brasileira; uso de plantas e conservação; nanociência e nanotecnologia. Serão também discutidos criminalidade e violência; déficit de atenção e hiperatividade; direitos humanos; atividade solar, efeitos no clima e em sistemas tecnológicos; aqüífero guarani; o fenômeno transnacional do futebol; doenças emergentes no novo milênio; agronegócio e agricultura familiar; direitos sexuais e reprodutivos –a questão do aborto.

Visão espacial do século 21; ciência e religião; utilização de robôs em projetos tecnológicos; desenvolvimento sustentável e a construção habitacional e aplicação de novos materiais são outros assuntos que fazem parte da programação.

As reuniões anuais da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência acontecem a cada ano em um estado diferente, permitindo a promoção da ciência em todo o país e a interação entre os pesquisadores. Permitem também a socialização de conhecimentos sobre o desenvolvimento científico e tecnológico nacional para o cidadão comum, já que diversas atividades são abertas.

Com o objetivo de reunir pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação, professores do ensino superior, médio e fundamental, a reunião é organizada em grandes atividades já consolidadas em sua programação. Entre elas, a SBPC Sênior (composta de conferências, simpósios, mesas-redondas, minicursos, assembléias, encontros e comunicações orais), a SBPC Jovem (versão infanto-juvenil da reunião anual, direcionada a estudantes do ensino fundamental, médio e técnico), a Jornada de Iniciação Científica (em que são apresentados trabalhos de diversas Instituições Brasileiras de Ensino Superior.) e exposições de ciência, como a mostra interativa da tenda circo da ciência.

Inovação

Com o tema SBPC&T: Semeando a Interdisciplinaridade, o encontro em Florianópolis traz como inovação a inclusão da tecnologia em grande parte de sua programação. A importância da UFSC nesta área é um fator que estimula esta aproximação. Departamentos como os de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Engenharia Sanitária são desenvolvidas pesquisas de importância nacional e também internacional.

Nos eventos “TEC” serão discutidos temas de impacto na indústria nacional como a implantação da TV digital aberta no país; novas tecnologias na produção de petróleo; robótica; nanoeletrônica; aços especiais; engenharia biomédica; desafios e perspectivas da computação; políticas para aproveitamento e geração de energia no Brasil; plásticos biodegradáveis; nanoeletrônica e desenvolvimento sustentável e construção habitacional. Além disso, a Expociência, que costuma ser realizada ao mesmo tempo que a reunião anual, ganha novo formato e passa a se chamar ExpoT&C. Pela primeira vez, haverá um ciclo de debates sobre inovação tecnológica, envolvendo os expositores das instituições que apóiam a pesquisa e as empresas. Haverá também um recorde de expositores – mais de 50, entre instituições de fomento, universidades e empresas.

“Consideramos que foi dado o primeiro passo para a participação das empresas na reunião anual”, afirma Ennio Candotti, presidente da SBPC. “O que almejamos é acelerar o processo de aproximação entre ciência, tecnologia e produção visando o crescimento sustentável.”

Conferências

Entre as mais de 50 conferências previstas, serão discutidos temas como a importância da inserção internacional da ciência brasileira; a relação urbano – rural no processo de desenvolvimento; múltiplas identidades e fragmentação na sociedade contemporânea; o tsunami de Sumatra e a probabilidade de ocorrer tsunamis no oceano atlântico; gripe aviária; extrativismo e geração de renda da região da mata atlântica.

Entre os convidados para estas conferências estão nomes importantes, como Aziz Ab´Saber, um dos geógrafos mais respeitados do país, reconhecido internacionalmente e autor de estudos e teorias importantes para o conhecimento de aspectos naturais do Brasil. Marilena Chauí, autora de inúmeros livros e reconhecida não apenas por sua produção acadêmica, mas por participação efetiva na política brasileira. O biomédico e virulogista Edison Luiz Durigon, professor do Instituto de Ciências Biológicas da USP, coordenador da Rede de Diversidade Genética de Vírus da Fapesp, cujo principal objetivo é exatamente mapear tipos de vírus pouco conhecidos – os chamados emergentes – e avaliar o risco que oferecem à saúde humana, é outro nome importante.

O geofísico Jesus Berrocal, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, um dos poucos cientistas interessados em tsunamis no Brasil, que atualmente prepara para as usinas de Angra dos Reis um estudo sobre o risco de tsunamis na costa leste do Brasil, também está poderá ser ouvido durante a reunião. Outro palestrante de renome é Martyn Daly, professor do Departamento de Psicologia da McMaster University em Ontário, Canadá, um dos criadores da psicologia evolucionista, autor do livro A verdade sobre Cinderela.

Mais informações sobre a realização da Reunião da SBPC na UFSC:

Com o professor Mário Steindel, secretário Regional da SBPC: fone 331 5163 ou e-mail: ccb1mst@ccb.ufsc.br

Com a professora Eunice Sueli Nodari, pró-reitoria de cultura e extensão, fone 3331 8304

Com a professora Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira, pró-reitora de pesquisa, fone 3331 9284

Saiba Mais:

O que é a SBPC:

A Sociedade Brasileira Para o Projeto da Ciência (SBPC) foi fundada em 1948. Através das Secretarias Regionais, está presente em todos os estados brasileiros. Seu principal objetivo é congregar pesquisadores, incentivando o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. Um dos desafios da SBPC é articular a comunidade científica para superar a exclusão dos pesquisadores dos mecanismos governamentais responsáveis pela definição de políticas e estratégias de desenvolvimento científico e tecnológico.

“Não se pode conhecer e compreender a história das relações entre a comunidade científica, a sociedade e o Estado brasileiro sem trilhar a própria história da SBPC”, destaca Ana Maria Fernandes no livro “A construção da ciência no Brasil e a SBPC”. Na década de 50, por exemplo, a SBPC cobrou do governo a definição de uma política científica para o país e a criação de um ministério específico para ciência e tecnologia, além de uma revalorização do CNPq. A década de 70 foi marcada pelo crescimento da SBPC, que em pelo regime militar fazia críticas ásperas contra o modelo econômico brasileiro, responsabilizado pela concentração de renda, crescente analfabetismo e mortalidade infantil. Neste período, uma série de acontecimentos consolidou a SBPC como um dos mais importantes fóruns de debate e de defesa das liberdades civis durante o regime militar.

Na década de 90 também há registros históricos de atuação da Sociedade. Na Reunião Anual de 1992, inicialmente o presidente Ennio Candotti, depois o próprio Conselho da SBPC, pediram a renúncia do presidente da República, Fernando Collor de Mello. Foi a primeira instituição a se manifestar nesse sentido.

A volta ao regime democrático não tirou a importância político-científica da SBPC. A instituição tem estado presente na luta pelas reformas do ensino, por uma política de ciência e tecnologia, pela constituição de um efetivo sistema de financiamento à pesquisa e em questões como o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), a Lei de Patentes, a Reforma do Estado, a questão dos transgênicos e de biossegurança.

Por Arley Reis / Agecom / UFSC

Projeto Recriando na Comunidade realiza curso em escola pública de São José

29/06/2006 08:53

O projeto Recriando na Comunidade, que oferece cursos e assessorias para a realização de eventos de recreação e lazer, ministrará mais um curso em escola pública da grande Florianópolis, desta vez, para alunos do curso de Magistério, da Escola Estadual Vanderley Júnior, no bairro Ipiranga, município de São José. O evento acontece neste dia 29 de junho, às 19 horas, conta com 20 vagas e é exclusivo para os alunos da escola.

Iniciado em 1990, após as experiências, desde 1983, com recreação e lazer do Departamento Artístico Cultural da UFSC, o Projeto Recriando na Comunidade ministra cursos em escolas, associações e comunidades em geral com o objetivo de instrumentalizar lideranças comunitárias e outras pessoas interessadas na prática de recreação e lazer, para que, de forma criativa e dentro das linguagens artísticas, possam atuar junto à criança e ao adolescente.

Os cursos são requisitados pelas pessoas da comunidade que, durante um encontro, aprendem desde a organização de um evento recreativo até a confecção de brinquedos com sucatas e a fabricação de materiais alternativos para recreação, como massa de modelar e tintas artesanais. Recomenda-se sempre valorizar os recursos humanos e materiais disponíveis na própria comunidade.

Segundo a coordenadora do projeto Recriando na Comunidade, Rose Mery de Lima, “A falta de espaço livre e a facilidade de acesso aos diversos meios de comunicação levam a criança, especialmente nos centros urbanos, ao lazer passivo. Nosso objetivo é garantir um espaço recreativo onde há um resgate das brincadeiras tradicionais, como sapato de lata, perna de pau, bolinha de sabão, pintura, pula corda, entre outras”.

As comunidades interessados em receber o curso e assessorias do Recriando na Comunidade, devem entrar em contato com a coordenação do Projeto: Departamento Artístico Cultural – Igrejinha da UFSC

Fone/fax: 3331-9348 e 3331-9447 ou recriando@dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

SBPC firma convênio com MEC de apoio à Reunião Anual e a Reuniões Regionais da entidade

28/06/2006 19:01

O convênio foi assinado, nesta terça-feira pela manhã, no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, pelo presidente da SBPC, Ennio Candotti, o secretário de Educação Básico, Francisco das Chagas Fernandes, e a diretora de Políticas Públicas do Ensino Médio, Lucia Lodi.

À tarde, a partir de 15h, Candotti foi recebido pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, com quem conversou demoradamente.

Convidado para a sessão de abertura da 58ª Reunião Anual da SBPC, em 16 de julho próximo, na UFSC, em Florianópolis, o ministro prometeu fazer o possível para ir, conciliando sua agenda.

Tema importante do encontro foi a política do MEC para o ensino médio.

Candotti reiterou a proposta apresentada pela SBPC para a criação de Oficinas de Ciência e Arte (Ocas), onde os estudantes possam realizar experiências científicas, que, por falta de infra-estrutura e apoio especializado, deixam de fazer nas escolas.

O presidente da SBPC sugeriu que as Ocas poderiam estar associadas aos pólos que estão sendo criados para a Universidade Aberta.

Haddad e Candotti trataram também do projeto de reforma do Ensino Superior.

Candotti informou que a SBPC está encaminhando ao Congresso Nacional proposta de emenda, alterando a redação do artigo 44, que dispõe sobre a composição da comissão encarregada de distribuir os recursos destinados às Instituições Federais do Ensino Superior (Ifes).

A idéia é de que essa comissão passe a ser composta por um terço de representantes do MEC e Universidades, um terço de representantes de outros ministérios e um terço de representantes da sociedade civil (Sociedades Científicas e Acadêmicas e outras).

Fonte: Jornal da Ciência

Reunião anual da SBPC aproxima pesquisa básica e tecnologia

28/06/2006 18:29

Grande parte da pesquisa nacional é realizada nas universidades e institutos ligados ao poder público. Falta fortalecer o elo entre pesquisa aplicada e produção de modo a implantar unidades permanentes de pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas empresas nacionais. Por esse motivo, a 58ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada entre 16 e 21 de julho no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, pela primeira vez, será dividida em partes iguais entre temas ligados à tecnologia e à ciência. O objetivo é estimular a participação do setor empresarial e o investimento em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Serão discutidos temas de impacto na indústria nacional como a implantação da TV digital aberta no país, novas tecnologias na produção de petróleo, robótica, nanoeletrônica, aços especiais, engenharia biomédica e computação. Além disso, a Expociência, que costuma ser realizada ao mesmo tempo que a reunião anual, ganha novo formato e passa a se chamar ExpoT&C. Pela primeira vez, haverá um ciclo de debates sobre inovação tecnológica, envolvendo os expositores das instituições que apóiam a pesquisa e as empresas. Haverá também um recorde de expositores – mais de 50, entre instituições de fomento, universidades e empresas.

“Consideramos que foi dado o primeiro passo para a participação das empresas na reunião anual”, afirma Ennio Candotti, presidente da SBPC. “O que almejamos é acelerar o processo de aproximação entre ciência, tecnologia e produção visando o crescimento sustentável.”

Formato novo

A reunião de Florianópolis pretende inovar no formato. Além das 50 conferências, 60 simpósios, 50 minicursos, 30 mesas-redondas, haverá encontros abertos ou painéis de 5 a 8 especialistas destinados a elaborar documentos que nortearão a política e as ações da SBPC durante o ano. Além disso, serão realizados Grupos de Trabalho sobre temas interdisciplinares, ou seja, que demandam profissionais de diversas áreas, como terapia gênica, água, evolução, ética e criminalidade. O programa dos Grupos de Trabalho não deve se limitar à reunião anual, mas continuará a se desenvolver durante o ano em reuniões mensais.

Continuam as atividades que já se tornaram tradicionais, como a SBPC Jovem, destinada a trazer a juventude para a área de ciência e cultura, consistindo de exposições, conferências e cursos; as jornadas de Iniciação Científica, que reúnem os melhores trabalhos apresentados nos congressos de iniciação científica das universidades; e a SBPC Cultural, com a apresentação de atividades culturais com ênfase na região.

O que é a reunião anual da SBPC

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência reúne representantes de todas as áreas da ciência brasileira desde 1948, quando foi fundada em São Paulo com o objetivo de defender o avanço científico e tecnológico do país e o seu desenvolvimento educacional e cultural. A reunião anual é a oportunidade dessa comunidade se manifestar sobre questões fundamentais para a independência e desenvolvimento econômico nacionais. Todos os anos, ela é realizada em diferentes pontos do país, com o objetivo de ampliar o debate para todos os estados, com a participação de 53 sociedades e associações científicas.

Milhares de pessoas, incluindo cientistas, professores, estudantes e outros interessados participam desses encontros que desempenham duas funções importantes. A primeira é servir de ponto de encontro e unidade dos cientistas do país, tratando tanto de temas estritamente acadêmicos como dos problemas mais gerais que afetam a atividade científica. O segundo é mais geral, ou seja, discutir as grandes questões sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que afetam o país como um todo.

A primeira reunião da SBPC, realizada em outubro de 1949, realizado em Campinas, interior de São Paulo, reuniu 104 participantes. Em 2006, a reunião programada para Florianópolis deve contar com a participação de cerca de 600 palestrantes. O recorde de público ocorreu em Recife, no ano de 2003, quando estiveram presentes 25 mil pessoas.

* O credenciamento de imprensa poderá ser feito pelo site da Universidade Federal de Santa Catarina (http://www.sbpc.ufsc.br/).

SBPC – Assessoria de Imprensa

Maristela Garmes

Tel. 11 3259 2766 ramal 215

www.sbpcnet.org.br

Mais informações sobre a realização na Reunião Anual na UFSC:

Secretaria Regional da SBPC: Mário Steindel (Fones: 3331 5163 ou 3331 9588)

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão: Eunice Nodari (fone: 3331 8304)

Pró-Reitoria de Pesquisa: Thereza Christina Nogueira (fone: 3331 9284)

Também no site http://www.sbpc.ufsc.br/

Galeria de Arte mostra “Universos: articulações visíveis”

28/06/2006 16:22

Permanece até 7 de julho na Galeria de Arte da UFSC a exposição interativa “Universos: articulações visíveis”, vídeo instalação da artista plástica Eny Schuch e do músico Rafael de Oliveira, com assessoria técnica do arquiteto Jorge Aragão, artistas de Porto Alegre.

A exposição apresenta uma vídeo-instalação interativa denominada “Universos: articulações visíveis”, na qual o espectador/usuário pode interferir no sentido da obra a partir do mouse como dispositivo de manipulação de dados. Assim, diante de projetor multimídia, computador, amplificador e caixas de som, o visitante/usuário está convidado a interagir nas seqüências de imagens que lhe são oferecidas, nas quais pode navegar pelos links, muitas vezes randômicos, num misto de jogo e construção de sentido.

Uma participação onde não existe acerto ou erro, pois a experiência perceptiva pessoal em tempo real é o tópico. No vídeo-interativo, os usuários determinam a duração da obra, ou seja, o tempo de interação que cada um se dispõe a dar para a descoberta do funcionamento do trabalho.

A montagem da exposição envolve uma multiplicação da projeção das imagens por reflexão e transparência, com o intuito de propiciar a sensação de imersão no espaço criado com a vídeo-instalação.

Sobre os artistas

Eny Schuch vem desenvolvendo seu trabalho em artes visuais desde os anos oitenta, quando iniciou trabalhando na área de escultura. Seu contato com a tecnologia digital iniciou nos anos 90, quando direcionou sua busca de aprofundamento nesta área cursando mestrado em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, e posteriormente doutorado em Informática na Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua pesquisa está voltada para a hibridação das artes visuais com a tecnologia digital.

Desde 1994 é professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS, onde atua na Graduação com as disciplinas de Infografia I, Infografia II e Projeto de Graduação. Reside em Porto Alegre.

Rafael de Oliveira é músico e aluno da graduação do Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde tem participado de projetos de extensão e pesquisa no Centro de Música Eletrônica. Tem realizado trabalhos em parceria com a área de artes visuais, visando à interação entre o som e a imagem videográfica.

Trabalho pensado em grupo, segundo os artistas:

Cada grupo que se forma tece aproximações, focos e articulações que vão sendo descobertas/criadas aos poucos; conosco não foi diferente. Este trabalho coletivo está entremeado de ponderações técnicas e entrecruzamentos de imaginários que por si só configuram uma lógica própria.

O processo de intersecção das áreas afins, artes visuais, música e arquitetura, está alicerçado na sondagem de limites e potenciais da hibridação imagem/ som/ espaço.

Lucramos a otimização dos equipamentos através da multiplicação das imagens por reflexão e transparência durante a projeção, numa tentativa de propiciar a imersão no espaço criado com a vídeo-instalação.

A produção videográfica, quanto à edição propriamente dita, envolveu apropriação de arquivos de outros, antes de tudo parceiros, que foram generosos ao disponibilizar algumas imagens em movimento ou fixas. A montagem de quase sobras de capturas banais do cotidiano, fragmentos perceptivos, intentava a elaboração do pensamento e o reordenamento de sensações, a partir de imagens já conhecidas justapostas/ confrontadas/ aliadas a novas sondagens de universos com a câmera.

O espessamento da imagem, sua turbidez e baixa resolução, fazem parte do processo de citações parciais e intermitentes para desvelar sensações de descontinuidade que se intensificam ou diluem na inter-relação com o som no espaço.

Articulações visíveis, segundo a artista e professora Teresa Poester:

“A instalação articula som, imagem e espaço, de modo a criar diferentes ritmos. O observador, ao clicar as imagens, pode transformar o trabalho durante a sua projeção, quebrar o compasso em andamento, modificar a seqüência, abrir possibilidades de leitura, articular novos movimentos.

Neste recital a três, Eny Schuch cria e manuseia as imagens virtuais, o jovem músico Rafael Oliveira articula o som e o arquiteto Jorge Aragão trabalha na concepção técnica de um aparato que possa projetar o trabalho no espaço da sala. A instalação é interativa desde a concepção compartilhada pelo grupo até a interação com o espaço da Galeria de Arte da UFSC e, finalmente, a participação do observador.

Elevadores são caixas de botões, claustrofóbicos, apertados, coletivos e interativos. Mas, mais do que metáfora de espaço, o motivo funciona aqui como textura visual e confere a unidade formal e semântica que vem sendo marcante nos vídeos de Eny Schuch.

As imagens, vislumbradas entre abrir e fechar de portas, são paisagens frontais que deslizam no sentido vertical da tela, entrecortadas por linhas horizontais, e criam uma rede ortogonal em permanente movimento. Elevadores como lugares de passagem. Difícil fugir de referências da história da pintura. Difícil, neste caso, não falar das grades de Mondrian que seguem a geometria ortogonal dos paisagistas do século XVII. Não lembrar ainda que a paisagem, como motivo, proporciona a abstração na pintura do século XX e que, neste processo de abstração, a música tem importância fundamental. Sabe-se que os primeiros abstratos, como Kandinsky e Paul Klee, foram músicos e que a trajetória de certos pintores do período tem paralelismo nítido com compositores modernos. Se o ritmo na pintura de paisagem é dado pela articulação entre horizontais e verticais, nesta instalação, a este ritmo se somam ainda imagem, som e movimento. O espaço vazio e o silêncio são suportes para a ação, convite à participação dos visitantes.” (Porto Alegre, 12 de junho de 2006. Teresa Poester é Artista Plástica, Professora de desenho do IA-UFRGS, Doutora em Artes- Universidade de Paris 1).

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Exposição interativa com vídeo-instalação “Universos: articulações visíveis”, com a artista plástica Eny Schuch e o músico Rafael de Oliveira, com assessoria técnica do arquiteto Jorge Aragão, grupo de Porto Alegre.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30 até 07 de julho.

Gratuito, aberto ao público.

CONTATO: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material dos artistas.

Atletas da UFSC se preparam para Olimpíadas Universitárias

28/06/2006 16:13

Após realizar uma boa participação nos Jogos Universitários Catarinenses –JUC’s- realizados entre os dias 8 e 11 de junho em Joinvile, a UFSC se prepara para os Jogos Universitários Brasileiros (JUB´s 2006), a serem realizados em Brasília, a partir de 22 de julho. Atletas da universidade participarão nas modalidades de Basquetebol Masculino, Judô Feminino, Judô Masculino, Natação Masculina e Xadrez Masculino. A expectativa para o evento é boa, já que o rendimento dos atletas da UFSC em Joinvile foi considerado “muito bom”.

De acordo com nota divulgada pelo Centro de Desportos (CDS), a avaliação interna julgou a participação ‘excelente’, dado o alto nível das demais equipes participantes – principalmente nos esportes coletivos. Na última edição do JUB’s, em 2005, os enxadristas da UFSC foram campeões por equipe. Os alunos Marcelo Hoffmann (Educação Física) e Elisabete Weber Scharf (História) também participaram na modalidade de judô.

A experiência acumulada é mais um trunfo para a UFSC. Apesar de que possivelmente a equipe de xadrez não possa comparecer por ‘problemas particulares’, os judocas Elisabete Weber Scharf (História) e Marcelo Hoffmann Daros (Educação Física), irão novamente. Além deles, outros 15 esportistas irão representar a instituição, sendo que a equipe de basquete masculino reúne oito jogadores: Acelon Eduardo da Silva Neto (Educação Física), Alexandre Furstenberger (Eng. Elétrica), André Delazari Tristão (Educação Física), Fabrício Ruediger (Eng. Controlo de Automação), Handersen Schmitz (Eng.

Cívil), Jackson Braz Marcinichen (Doutorando Eng. Mecânica), Jailon Rogério Giacomelli (Eng. Produção), Marcelo José Trombetta Ballin (Eng. Elétrica), Marcelo Moreira Passos (Eng. Produção), Marcus Felipe Duarte Moreira Santos (Mestrando Eng. Química), Osvaldo André Furlaneto Rodrigues (Mestrando Educação Física), Rodrigo Duarte Ferrari (Educação Física).

O grupo é fechado pelos nadadores Daniel Queiroz Rodrigues de Moraes (Educação Física) e Leandro Rosa (Odontologia). Somam-se a eles os profissionais que acompanham a delegação, como professores e servidores técnico-administrativos. No JUC’s deste ano ela foi composta por 140 pessoas.

Mais informações paulo@cds.ufsc.br

Por Manfred Matos / Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC

Professor da UFSC conta a história da Antropologia no sul do Brasil

28/06/2006 14:16

A história e o desenvolvimento do estudo da Antropologia no Brasil meridional é o mote do livro Memória da Antropologia no Sul do Brasil, organizado pelo professor da UFSC Sílvio Coelho dos Santos. Iniciado com a criação das Faculdades de Filosofia, o estudo antropológico nos estados do sul está ligado às figuras de dois médicos e um padre. José Loureiro Fernandes, Oswaldo Rodrigues Cabral e o padre Balduíno Rambo foram os primeiros catedráticos nas Universidades do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, respectivamente. Cada um deles, à sua maneira, contribuiu para o surgimento, nas décadas seguintes, dos departamentos e programas de pós-graduação existentes hoje.

Dividido em três partes independentes entre si, o trabalho conta com a colaboração de outros dois professores: Cecília Maria Vieira Helm, responsável por relatar o desenvolvimento da Antropologia no Paraná e Sérgio Alves Teixeira, que tratou sobre a trajetória da Antropologia no Rio Grande do Sul. Coube ao professor Sílvio Coelho contar os caminhos da Antropologia em Santa Catarina. Segundo o professor Sílvio Coelho, a opção editorial por um livro dividido em três partes autônomas foi feita para que cada um dos autores pudesse constituir os seus textos com o máximo de independência.

Responsável pela pesquisa no Paraná, a professora da UFPR Cecília Maria Vieira Helm, que desenvolve pesquisas sobre “Hidrelétricas e Povos Indígenas no Paraná”, conta a história da Antropologia paranaense a partir de seu personagem fundador, o professor José Loureiro Fernandes. Catedrático de Antropologia, Fernandes ministrou aulas e elaborou pesquisas nas diversas áreas do conhecimento antropológico, introduzido na Universidade do Paraná na década de 1950, nos cursos de História/Geografia e Ciências Sociais.

O professor Sérgio Alves Teixeira trata da trajetória da Antropologia gaúcha desde os seus precursores, com destaque especial para os trinta anos em que o autor teve uma intensa vivência com o tema: de 1962 até 1992, ocasião de sua aposentadoria. Sérgio foi um dos criadores do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS e autor contemplado com o Prêmio Sílvio Romero 1987 pelo trabalho “Os recados das festas: representações e poder no Brasil”.

O organizador, professor Sílvio Coelho, já foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), secretário regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), é membro da Academia Catarinense de Letras e coordena o Núcleo de Estudos dos Povos Indígenas (NEPI/UFSC). Foi ele o responsável pela introdução e pela parte do livro referente à história da Antropologia em Santa Catarina.

O início do ensino da Antropologia em Santa Catarina está ligado à instalação da Faculdade Catarinense de Filosofia, em 1955, quando começou a ser praticado de forma regular. Com a criação da Universidade de Santa Catarina em 1960, a Faculdade Catarinense de Filosofia foi incorporada à nova instituição universitária e passou a se denominar Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

Escolhido para ser o diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Oswaldo Rodrigues Cabral, que havia participado da fundação da Faculdade Catarinense de Filosofia e na qual respondia pela Cadeira de Antropologia, realizou enorme esforço para criar o Instituto de Antropologia, inaugurado em 1968. Desiludido ao ver o Instituto se transformar em museu, Cabral afastou-se da Universidade e, em 1973, foi aposentado compulsoriamente ao completar 70 anos. Em 2003, por ocasião do centenário de seu nascimento, Cabral recebeu inúmeras homenagens, como a que aconteceu na UFSC durante a realização da V Reunião dos Antropólogos do Mercosul (RAM), onde alguns de seus ex-alunos o homenagearam como pai fundador da Antropologia em Santa Catarina.

O resultado deste pouco mais de meio século do desenvolvimento da Antropologia em Santa Catarina pode ser observado na UFSC. Até dezembro de 2005, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) foram defendidas 165 dissertações de mestrado e 14 de doutorado, incluídas as dissertações apresentadas sob a égide do Programa de Ciências Sociais. O PPGAS é membro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs) e mantém intercâmbio com diversas universidades do País e do exterior.

Desde 1999, o Programa publica a Revista Ilha e mantém o periódico Antropologia em Primeira Mão, além de ter participação contínua em outras publicações. O PPGAS também estruturou um Laboratório de Antropologia Social, dez Núcleos de Pesquisa e dois laboratórios de apoio para dar condições de desenvolvimento aos projetos de pesquisa dos professores e às dissertações e teses de seus estudantes. Um número expressivo de bolsas oferece oportunidade de participação e de iniciação para alunos de graduação e a presença dos professores em congressos nacionais e internacionais é constante. Cabe destacar que, desde o início da instalação da Universidade, a área de Antropologia teve um desenvolvimento comprometido com a defesa dos interesses dos grupos humanos que estuda, estando sempre atenta aos problemas de minorias étnicas e de outros grupos que sofrem algum tipo de exclusão social.

O projeto do livro foi estruturado durante as comemorações dos cinqüenta anos da criação da ABA e contou com um auxílio de pesquisa concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a execução da proposta. O CNPq também garantiu bolsas de pesquisa aos professores Sílvio Coelho e Cecília Helm. A ABA assegurou parte dos recursos financeiros necessários à edição, permitindo a parceria com a Editora da UFSC.

Mais informações e pedidos:

Editora da UFSC

48 3331 9605 / 33319686 ou edufsc@editora.ufsc.br

Por Daniel Ludwich/bolsista de Jornalismo da Agecom

Jornadas Bolivarianas de 20 a 24 de novembro na UFSC

28/06/2006 11:49

A edição deste ano das Jornadas Bolivarianas terá uma novidade. O Observatório Latino-Americano (OLA) da UFSC, responsável pelo evento, abrirá um espaço para a apresentação de trabalhos focados no tema: Teoria Social e Eurocentrismo na América Latina: a insurgência do pensamento crítico.

Os interessados em apresentar seus trabalhos devem enviar um texto sobre o tema proposto pelo OLA e a ficha de inscrição para o endereço eletrônico ola@cse.ufsc.br até o dia 16 de agosto.

Os trabalhos que forem classificados terão 15 minutos para apresentação e 30 minutos para debate sobre o tema. O objetivo é de que haja mais interação entre estudantes e pensadores da área, resultando numa maior difusão dos estudos sobre a América Latina.

Segundo o professor de Economia da UFSC e um dos coordenadores das Jornadas Bolivarianas, Nildo Ouriques, esse espaço foi aberto por causa do crescente interesse da comunidade no evento e nas questões ligadas à América Latina. “Há um interesse maior na América Latina, que inicialmente não existia. As pessoas estão descobrindo que países como Paraguai, Haiti, Venezuela existem, se rebelam e apresentam alternativas à crise da região, e se deram conta que precisam de estudos sobre a realidade latino-americana”, afirma Ouriques.

As Jornadas Bolivarianas foram criadas em 2004 e, desde então, são realizadas edições anuais do evento. Na terceira edição, além das conferências com pensadores da América Latina, Europa, Estados Unidos e Oriente, também está programada a apresentação de trabalhos.

Na última edição do evento, em 2005, cerca de 500 pessoas se inscreveram para participar das conferências. Para este ano, a coordenação espera que este índice seja superado. As Jornadas Boliviarianas de 2006 serão realizadas nos dias 20 a 24 de novembro, no auditório da Reitoria.

Mais informações: www.ola.cse.ufsc.br

Fonte:Por Daniela Kirst/ Site Unaberta

www.unaberta.ufsc.br

Professor do Centro Tecnológico lança livro nesta quinta-feira

27/06/2006 15:37

Nesta quinta, dia 29, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC/UFSC) Edison da Rosa lança o livro Introdução ao projeto aeronáutico – uma contribuição à competição SAE AeroDesign. Resultado de anos de ensino e pesquisa na área, a publicação é destinada a todos aqueles que se interessam por aviação. O lançamento ocorrerá às 17h30min, na Reitoria da UFSC.

De acordo com o professor, a produção do livro começou há seis anos, quando ele passou a orientar equipes formadas principalmente por alunos do curso de Engenharia Mecânica da UFSC, que todos os anos participam de uma competição de aeromodelismo promovida pela Sociedade de Engenheiros de Mobilidade (SAE Brasil). “Além de nosso curso não ter como foco a Engenharia Aeronáutica, não havia bibliografia em português para os alunos consultarem”, afirma.

Para superar a dificuldade dos estudantes, ele decidiu produzir o material didático que acabou gerando a publicação. “Apesar de parte da obra ser dedicada às peculiaridades da competição, os conceitos abordados podem ser aplicados ao se projetar qualquer aeronave”, ressalta o professor. Organizado em cinco módulos, o livro introduz os conceitos básicos de aerodinâmica, propulsão, desempenho e estabilidade de aeronaves, além de questões relacionadas ao projeto estrutural.

A publicação detalha dois projetos de aeromodelos, para exemplificar os conceitos apresentados. O final do livro traz ainda um roteiro para o desenvolvimento de um projeto aeronáutico, que inclui aspectos como organização do trabalho, respeito a normas e busca de resultados. “Para os participantes da competição de Aerodesign, o livro, além de ajudar no desenvolvimento do projeto, oferece o embasamento teórico para a produção dos relatórios que são entregues à SAE”, explica o autor.

Introdução ao projeto aeronáutico tem 283 páginas e já está à venda, por R$ 45,00, na Livraria Convivência, que tem duas lojas no campus da UFSC – uma no Centro Tecnológico e outra no Centro de Cultura e Eventos. Os interessados também podem comprar o livro pela internet, no site www.livrariaconvivencia.com.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Nota de Esclarecimento da Administração Central da UFSC

26/06/2006 19:16

A Administração da Universidade Federal de Santa Catarina lamenta

profundamente a morte da jovem Roberta Flores Rothbarth, ocorrida no

último final de semana, vítima de atropelamento em uma das ruas do campus da UFSC.

A Administração esclarece que a festa, que acontecia próximo ao local do acidente, não estava autorizada;

Finalmente, a Administração da UFSC informa que está adotando as devidas medidas formais no sentido de apurar as responsabilidades pela

realização do evento.

A Administração Central da UFSC

Unidades acadêmicas e administrativas estão autorizadas a fazer horário especial durante os jogos da Copa do Mundo

26/06/2006 15:54

Tendo em vista o contido na Portaria n° 396, de 23 de junho de 2006 e publicada no D.O.U. , de 26 de junho, relativo aos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, em que o Secretário Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão resolve:

“Art. 1° Autorizar em caráter excepcional, a adoção pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, no dia 27 de junho de 2006, de horário de expediente das 08 às 11 horas, hora de Brasília.

Parágrafo 1° – O disposto no caput não se aplica nos casos de serviços essenciais de natureza contínua.

Parágrafo 2° – As horas não trabalhadas deverão ser objeto de compensação na forma do disposto no inciso II do artigo 44 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990.”

A Administração Central da UFSC orienta as Unidades Acadêmicas e Administrativas de que poderão suspender as atividades, a critério das Chefias, das 11 h às 18h, no dia 27 de junho, devendo ser mantidas as atividades essenciais e retomadas, após as 18 horas, aquelas do turno da noite.

Projeto 12:30 recebe a Banda 3Jay nesta quarta na Concha Acústica da UFSC

26/06/2006 11:25

Foto - divulgação da Banda

Foto - divulgação da Banda

Uma música com ritmos diferenciados e de autoria própria, é essa a proposta da banda 3Jay, que toca nesta quarta, dia 28 de junho, no Projeto 12:30. Formado em 2004, em Florianópolis, o grupo busca influência em sonoridades diversas, como o blues, o rock, as baladas, o reggae, o samba, o funk e os ritmos regionais. O show começa às 12h30 na Concha Acústica da UFSC, em frente ao prédio do CCE (Básico).

Os músicos já se apresentaram na feira da Vila Pompéia, em São Paulo, além de festivais regionais, como o Unibandas, em Itajaí, organizado pela Univali, e o 1° Rally de Bandas de Garagem, realizado pela Fundação Franklin Cascaes com o apoio da Prefeitura Municipal de Florianópolis. Também realizam shows nos bares de Florianópolis, e já participaram de programas de rádio e televisão das emissoras locais.

Co-autores de “Meu Bem”, música de lançamento do disco “Vamos Passear” (2004), da banda Iriê, a 3Jay desenvolve sua proposta musical lançando, em 2005, seu primeiro cd demo, com onze músicas próprias. Para o segundo semestre de 2006 o grupo prepara sua segunda gravação demo. Ainda sem nome, o cd já tem grande parte das músicas prontas e a 3Jay apresentará algumas delas no show da quarta-feira.

A BANDA

Juliana Impaléa é a cantora e letrista da banda. Também compositora, venceu o FestValda Rio de Janeiro, em 1998, como melhor vocalista, com a banda João Teimoso. Entre 1998 e 2003, também no Rio, tocou com bandas de destaque nacional, como Pedro Luis e a Parede, Planet Hemp, Mundo Livre S.A., Nação Zumbi e Pato Fu. Impaléa estuda Letras Italiano na UFSC.

Os acordes da guitarra ficam por conta do paulista Guilherme Zorel, professor de História formado pela UFSC. Zorel trabalhou, de 1996 a 1998, na produtora Runaway Eventos e no selo Radical Records, do circuito underground paulista, com bandas como Ratos de Porão, Garotos Podres, Shelter e NOFX.

Na bateria, Juarez Mendonça traz uma grande experiência com bandas de diferentes estilos e ritmos. Estuda turismo na Univali e trabalha com organização de eventos. André Almeida, na banda há apenas dois meses, cuida da parte grave da cozinha. O ex-baixista da banda de hard core Frango 64, que abriu shows para o Rodox, também faz promoção de eventos.

A banda conta também com o tempero especial de Sílvio César, experiente percussionista. César, que estuda Gastronomia, desenvolve trabalhos paralelos com nomes conhecidos da Ilha, como Dazaranha, Iriê e Gustavo Barreto.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 / 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda 3Jay

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 28 de junho , quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público.

CONTATO: (48) 3233-0490 e (48) 9914-7739 / banda3jay@yahoo.com.br

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Projeto Aposenta-ação na UFSC

26/06/2006 11:11

Projeto Aposenta- Ação será desenvolvido a partir da segunda quinzena de junho na UFSC

1. Objetivo:

Desenvolver atividades grupais com intuito de prevenir os diversos problemas que aposentadoria pode trazer, através reflexões e planejamento sobre esta nova etapa de vida.

2. A quem se destina?

O trabalho destina-se a pessoas que estão próximos da data de aposentadoria e, também, àqueles que tenham se aposentado recentemente.

3. Programa:

Os assuntos a serem tratados tangenciam os temas a seguir:

* O mundo do trabalho e a previdência.

* Projeto de vida.

* Trajetória profissional.

* Mudanças e escolhas.

* A família e o aposentado.

* Relacionamento social.

* Finanças pessoais.

* Saúde e prevenção na aposentadoria.

* Esporte e lazer.

* A busca de si mesmo.

* Organização de pequenos negócios.

Outros aspectos podem ser trabalhados respeitando o interesse e evolução do grupo.

4. Coordenação

Coordenação: Acadêmicas Aline Bogoni Costa e Maria Lúcia Semintcóski de Oliveira

Supervisão: Professora Dulce Helena Penna Soares.

5. Inscrições e informações

As inscrições podem ser realizadas através dos telefones (48) 9912-6390 e (48) 9915-9078, ou por e-mail: aposentadoriaufsc@yahoo.com.br.

O trabalho é totalmente gratuito.

6) Metodologia

A metodologia de trabalho compreende, a princípio:

· Exposições dialogadas.

· Dinâmicas de grupo.

· Palestras.

Entretanto, novas formas de trabalho poderão ser desenvolvidas dependendo da dinâmica e relacionamento do grupo.

Será entregue Certificado de Participação aos integrantes do grupo.

7) Local e Duração

O projeto será desenvolvido no Serviço de Atendimento Psicológico – SAPSI, da UFSC.

Serão oito encontros, de duas horas cada, sendo um por semana, a partir da segunda quinzena do mês de junho/2006.

Além disso, será realizada uma entrevista inicial individual e uma entrevista integrativa individual com cada participante.

“O trabalho tem grande significado para o ser humano e a ele é dedicada boa parte de nossas vidas. Mesmo quando a aposentadoria é uma decisão da própria pessoa, a perda do vínculo com o mundo laborativo traz uma série de expectativas, dúvidas e ansiedades.

O que esse novo período trará a minha vida? O que poderá mudar? Será melhor? Como ficará o meu relacionamento social? Enfim, uma série de questionamentos vêm à tona. A realidade é que a aposentadoria transforma completamente a vida de uma pessoa, tanto no que tange à sua rotina e hábitos, quanto à convivência com os outros. Para tanto, entende-se como fundamental que haja uma preparação para esta transição, através de reflexões e planejamento sobre o que se projeta para si mesmo após a aposentadoria.

A partir da consciência da importância dessas questões para a sociedade, nasceu o Projeto “Aposenta-Ação”. Venha conhecê-lo!”

Seminário na UFSC sobre avaliação da educação superior do sul e sudeste

26/06/2006 10:51

Florianópolis será, nos dias 26 e 27 de junho, a capital da avaliação das instituições de educação superior do Sul e do Sudeste do país. Nesses dias estará acontecendo na cidade o Seminário sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), voltado para todas as Instituições Federais, deste nível de ensino, dessas duas regiões do Brasil.

O evento acontece na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e terá a participação de Reitores, Pró-Reitores e diversos membros do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/Mec) e da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Educação Superior (Andifes).

O principal objetivo do seminário será apresentar as diretrizes e os princípios dos SINAES, com destaque para a implantação e operacionalização dos novos instrumentos de avaliação institucional e de cursos de graduação. Além disso, pretende-se trazer aos participantes orientações sobre o processo de avaliação – sobretudo no âmbito das Instituições Federais –, bem como promover a reflexão sobre a nova sistemática e a importância do papel dos gestores neste contexto.

Na programação do evento estão previstas conferências, mesas- redondas, debates e grupos de trabalho tratando das tendências da educação superior no Brasil e das concepções, metodologias e do contexto do Sinaes.

Fonte: Assessoria da Imprensa do INEP

IV Fórum da Cidade começa nesta sexta-feira na UFSC

23/06/2006 18:18

O IV Fórum da Cidade de Florianópolis começa nesta sexta-feira, dia 23, e pretende discutir os processos de implementação do Plano Diretor Integrado e Participativo e do Conselho da Cidade, além de enfatizar a importância da adequação das leis municipais ao Estatuto da Cidade. O evento acontece a partir das 18h30min, no Salão de Atos da Reitoria da UFSC.

De acordo com o Estatuto da Cidade, municípios como Florianópolis, com mais de 20 mil habitantes, devem promulgar o novo Plano Diretor até o dia 10 de outubro de 2006. Para os organizadores do Fórum, o Plano deve exibir os principais pontos do Estatuto, como, por exemplo, a sustentabilidade sócio- ambiental e a função social da cidade.

O Fórum é aberto à comunidade, e reúne representantes de ONGs, entidades e movimentos sociais envolvidos com a questão da democracia e meio-ambiente, entre outros temas que dizem respeito à cidade de Florianópolis. O evento vai até sábado, dia 24.

Confira a programação da quarta edição do encontro:

Sexta-feira – 23 de junho

18h30 às 19h: Abertura Solene – Pronunciamento inicial dos segmentos participantes no encontro – Fórum da Cidade, Poder Público, Empresários, Academia, Ong’s Ambientalistas (FEEC), UFECO;

19h às 19h30: A cargo dos membros do Fórum da Cidade

• Retrospectiva Histórica do Fórum da Cidade;

• As Conferências Municipais suas conclusões e seus desdobramentos;

• O Fórum Nacional da Reforma Urbana–Lutas Atuais;

19h30 às 21h30: Processos participativos de Planejamento Urbano regionais em Florianópolis – Análise de seus limites: metodologia, principais contribuições ao PDIP, síntese de seus resultados (principais problemas e potencialidades).

• Campeche;

• Pântano do Sul;

• Maciço do Morro da Cruz;

• Santo Antônio de Lisboa;

• Norte da Ilha: Sapiens Parque, Costão Golf Club.

Sábado – 24 de Junho

Manhã

8h às 9h: Recepção;

9h às 10h: Palestra Introdutória sob o tema: A Conjuntura Urbana de Florianópolis e sua Sustentabilidade (Academia);

10h às 10h15: Intervalo

10h15 às 12h15: Painel – As Propostas para a Construção do Plano Diretor Participativo de Florianópolis sob a ótica do Poder Público e da Sociedade Civil:

Representações do:

• Poder Público: Executivo, Legislativo e Judiciário;

• Da Academia: UFSC e UDESC

• Sociedade Civil: CREA/IAB, SINDUSCON, UFECO, FEEC e Fórum da Cidade de Florianópolis.

Tarde

14h às 16h: Debates entre os painelistas e o público presente;

16h às 17h: Construção do PDIP e do CONCIDADES de Florianópolis

17h às 18h: Plenária Final para Aprovação das Propostas e Agenda comuns;

18h: Encerramento.

Fonte: Site Unaberta/ Por Mariana Hilgert

www.unaberta.ufsc.br

Seminário Nacional na UFSC sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

23/06/2006 17:50

A UFSC vai sediar nos dias 26 e 27 de junho, no Centro de Cultura e Eventos o Seminário Nacional sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O evento vai reunir Gestores e CPAs das regiões Sul e Sudeste, e está sendo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). Você pode, você deve avaliar! Participe e tire a suas dúvidas diretamente com o pessoal do INEP/CONAES.

Também nesta segunda-feira começa a coleta de dados do PAAI:

Os diversos segmentos e setores da UFSC vão poder avaliar a instituição a partir desta segunda-feira 26 de junho e até dia 10 de julho, diretamente no site do PAAI. Um questionário eletrônico vai estar disponível no site do PAAI, acessível a estudantes, professores e servidores técnico-administrativos da UFSC.

Você pode, você deve avaliar! Comprometa-se com a UFSC.

Informaçoes www.paai.ufsc.br

Projeto da UFSC leva a prática do tênis para escolas

23/06/2006 17:42

Foto - acervo do Projeto

Foto - acervo do Projeto

Um projeto que ensina a prática do esporte para crianças e jovens está sendo desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Tênis de Campo (Netec) da universidade. Há 12 anos estudando a massificação do esporte, o núcleo implantou efetivamente o Projeto Tênis Júnior em 2005, quando 200 escolas estaduais passaram a ensinar a modalidade aos alunos.

Hoje, cerca de 240 mil estudantes de escolas públicas catarinenses, de 6 a 15 anos de idade, são beneficiados com a iniciativa, além de alunos de escolas do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Este ano, o Tênis Júnior será implantado em mais 200 núcleos, como parte do Projeto Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, proporcionando a aprendizagem do tênis a mais 40 mil crianças.

“A iniciativa tem como filosofia que a escola se aproprie da cultura do tênis”, explica o coordenador do Netec, Juarez Müller Dias. Ele lembra uma pesquisa realizada pelo Núcleo entre 1997 e 1998, na qual constatou-se que apenas 23% dos cursos superiores de Educação Física do Brasil ofereciam a disciplina de tênis. Portanto, o primeiro passo para a implantação do projeto seria a capacitação de professores. Para isso, foi desenvolvido um curso destinado aos docentes, de 16 horas, abordando a teoria, a metodologia e os golpes básicos a serem trabalhados nas aulas do esporte. Aproximadamente 460 profissionais já foram qualificados. Além disso, foi desenvolvido um mecanismo de capacitação continuada entre os professores das escolas; o Netec; a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia e a empresa Guarani. Quem coordena o projeto na Secretaria Estadual é a professora Vânia Santos Ribeiro.

Outra condição para que o projeto fosse colocado em prática era que as escolas tivessem acesso ao material necessário para o desenvolvimento do esporte. Por esse motivo, o Netec firmou um convênio com a microempresa Guarani, que adotou o projeto, enquanto que o Núcleo passou a ser responsável por uma consultoria científica e pedagógica. A microempresa, que tem sede em Palhoça, já produzia raquetes semelhantes àquelas utilizadas no Tênis Júnior e atualmente comercializa todo o material para o ensino do tênis.

Um cd-rom e um dvd para complementar a capacitação, 40 raquetes, 4 redes de suporte móvel, 100 bolinhas e uma apostila compõem o material didático-pedagógico de cada escola. A apostila é baseada na metodologia da Federação Catalã de Tênis, da Espanha.

Juarez conta que no início dos anos 80 houve um decréscimo do número de praticantes de tênis no mundo. Isso ocorreu, em parte, devido ao método de ensino, que trabalhava a técnica antes da prática e ministrava as aulas de forma individual. “Hoje o ensino é coletivo. No Projeto Tênis Júnior o professor trabalha com até 40 alunos ao mesmo tempo. Com isso o aluno fica mais motivado, mais alegre”, avalia o coordenador.

A estimativa da Secretaria Estadual de Educação é de que o projeto seja implantado, ainda este ano, em mais 100 escolas estaduais. Quando isso ocorrer, o Projeto Tênis Júnior será uma das maiores iniciativas de ensino de tênis nas escolas do mundo, de acordo com Juarez. Ele lamenta que a prefeitura de Florianópolis, terra do famoso tenista Guga Kuerten, ainda não tenha implantado o projeto. “Vamos continuar tentando porque Florianópolis é reconhecida internacionalmente como a cidade do tênis. Queremos que todas as escolas municipais passem a ensinar a prática desse esporte”.

As vantagens do projeto apontadas pelo Netec são o desenvolvimento de habilidades físicas, psico-motoras e da auto-estima dos alunos; a democratização da prática do tênis em todas as camadas socioeconômicas e a sua implantação para um grande número de usuários já que o custo por aluno/ano é baixo. Além disso, o tênis é um esporte que desenvolve a disciplina, a cooperação e a concentração das crianças, de acordo com Dias. “Nós acreditamos que a partir do momento em que a escola se apropriar da cultura do tênis muitos outros projetos vão surgir nas escolas, nas cidades. Para o profissional também é uma oportunidade nova, pois muitos professores poderão trabalhar em outros lugares, além da escola”, afirma o coordenador.

Por Ingrid Cristina dos Santos/ bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC organiza workshop sobre governo eletrônico

23/06/2006 16:54

Estão abertas as inscrições para o Workshop Brasileiro de Componentes de Software para Governo Eletrônico, que ocorrerá em Porto Alegre nos dias 3 e 4 de agosto deste ano. Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGCC/UFSC), o evento é uma das atividades do 34° Seminário Nacional de Informática Pública – SECOP, que será realizado no mesmo período na capital gaúcha.

Para participar do Workshop é necessária a inscrição no SECOP, que pode ser feita pela internet (www.secop2006.rs.gov.br). De acordo com o coordenador do PPGCC, professor Raul Sidnei Wazlawick, o objetivo do evento é apresentar e formar parcerias para propor soluções na área de componentes de software para governo eletrônico no Brasil.

O governo eletrônico consiste no uso tecnologias da informação e comunicação para possibilitar aos cidadãos o acesso a serviços de utilidade pública por meios eletrônicos. Alguns exemplos dessa atividade no Brasil são as eleições com urnas eletrônicas, o pagamento do Imposto de Renda via internet ou a possibilidade de consultar, via rede, informações sobre processos jurídicos.

Desde o ano passado, a UFSC desenvolve o projeto COMPOGE – Componentes de software compartilhados para governo eletrônico, que resultará em um portal no qual o órgão público – seja federal, estadual ou municipal – poderá encontrar soluções parecidas com as quais procura, já implantadas em outros locais, por meio de uma biblioteca de componentes de software. “Com isso será possível evitar que programas para governo eletrônico sejam desenvolvidos sem conhecimento prévio do que já está sendo feito”, explica o professor Wazlawick, que coordena o projeto.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Compras no Supermercado Angeloni ajudam Hospital Universitário

23/06/2006 11:09

Uma promoção inédita está sendo realizada pela rede de Supermercados Angeloni em Florianópolis até o final de junho. Durante todos os finais de semana, as lojas da Capital vão destinar 1% do lucro para que a Associação Amigos do HU possa equipar a nova emergência do hospital, que está em fase de conclusão. Segundo o presidente da Associação, Narciso Policarpo, essa é uma iniciativa da empresa que, no mês de aniversário, desenvolve atividades contemplando alguma instituição. Nesse ano, a Associação Amigos do HU foi escolhida.

Durante todos os sábados e domingos as compras efetuadas nas lojas de Capoeiras, Centro, Beira-Mar Norte e Santa Mônica estarão contribuindo com a iniciativa. Policarpo informa que a verba deverá ajudar a comprar todos os equipamentos que serão utilizados na nova emergência do HU, que está sendo construída em parceria com várias entidades e a direção do hospital. “O projeto para equipar o setor está orçado em R$ 500 mil. Nós queremos, com isso, dar melhores condições de atendimento aos milhares de pacientes que procuram aquele setor diariamente”, destaca.

A nova emergência terá área de 1.461 metros quadrados e vai custar cerda de R$ 2 milhões. Para a obra os recursos estão assegurados. O presidente da Associação Amigos do HU elogiou a iniciativa do Angeloni e destacou que esse exemplo deveria ser seguido pelos demais empresários, no sentido de amenizar as dificuldades que as camadas menos favorecidas da sociedade sofrem. “Se isso fosse seguido por outras firmas, certamente teríamos educação, lazer, saúde, etc de melhor qualidade à disposição da população”.

Mais informações junto à Associação de Amigos do HU pelo fone Informações: 3331 8042

Por José Antônio / Jornalista da Agecom

Dança do Ventre no Teatro da UFSC neste sábado

23/06/2006 11:04

Acontece neste sábado, dia 24 de junho, às 20h, no Teatro da UFSC, a apresentação do espetáculo de Dança do Ventre “Do Essencial à Minha Essência” Dança Natureza Ventre Energia, na percepção da autora e bailarina Álika. As pessoas que levarem um agasalho/alimento terão direito a pagar meia entrada. As doações serão destinadas aos MByá-Guaranis.

Segundo Álika, este é um espetáculo solo de dança, composto e encenado por ela mesma, com influência de técnicas diversas, enfatizando a Dança do Ventre, exponho a sua forma de perceber a relação direta da dança com a vida.

Assim, o espetáculo é enfatizado na dança do ventre, mas sem limitar-se à linguagem contextual e corporal da mesma. Vem trazer ao público uma nova forma de expressão desta dança, relacionando-a com a preservação da vida manifestada na relação saudável do indivíduo com a natureza. Traz a proposta de pesquisa interdisciplinar para a criação artística e de liberdade de expressão na dança em questão, além de torná-la acessível ao público em geral. Tem também o intuito de valorizar a preservação do meio ambiente, o artesanato e a arte, e despertar a consciência social dos espectadores.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação de Dança do Ventre “Do Essencial à Minha Essência”, Dança Natureza Ventre Energia, na percepção da bailarina Álika

QUANDO: Dia 24 de junho sábado, às 20h

ONDE: Teatro da UFSC, praça Santos Dumont, Trindade

QUANTO: Inteira R$10,00 e Meia R$5,00. Paga-se meia entrada levando uma doação (agasalho ou alimento) que será destinada aos MBYÁ Guaranis.

INGRESSOS: Podem ser adquiridos na Oficina da Dança (Madre Benvenuta,1636) 3233-0071; No Espaço Zen-a partir de quarta a tarde(Joe Collaço,417) 3234-1306; Com Claudia Gomes-Bait al Shark 3228-0986; Diretamente com Álika, na Trindade, Armação, Centro e possivelmente Lagoa (a combinar)

CONTATO: INFORMAÇÕES: (48) 3233-4938 ou 9901-2807

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

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