Últimos dias para inscrição de trabalhos no Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído

17/11/2005 16:38

A construção do futuro será tema da 11ª edição do Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. O evento será realizado de 16 a 18 de agosto do ano que vem, em Florianópolis. O objetivo é proporcionar o debate e a divulgação da produção científica na área da Tecnologia do Ambiente Construído, abordando políticas e problemas relacionados ao habitat. Além de pesquisadores, participarão representantes de órgãos e empresas públicas e privadas. Interessados em apresentar trabalhos têm até o dia 20 de novembro para envio de resumos.

Entre os temas que serão abordados estão conforto ambiental e conservação de energia; desempenho e avaliação pós-ocupação das edificações; gestão de projetos na construção; gestão de resíduos na construção; gestão e economia da construção; políticas públicas e sustentabilidade.

A promoção é da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac). O evento tem apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Estadual de Londrina, além de financiamento da Finep, CNPq e Capes.

Mais informações

http://www.antac.org.br/entac2006/

Ou

Fone: (51) 3316-4084 – Fax (51) 3316-4054

E-mail: secretaria.entac@antac.org.br

Galeria de Arte mostra “Realidade e Fantasia” em fotografias da artista paranaense Ely Felber

17/11/2005 16:30

Fotos de Ely Felber

Fotos de Ely Felber

Abre nesta sexta-feira, dia 18 de novembro, às 18h30, na Galeria de Arte da UFSC, a exposição individual “Realidade e Fantasia”, com fotografias da artista visual paranaense Ely Felber. Na abertura da exposição haverá o “Encontro com o Artista”, um bate papo aberto a artistas, professores, estudantes e público em geral em que Ely Felber falará da sua trajetória e do processo criativo das suas obras. A Galeria de Arte da UFSC funciona no edifício do Centro de Convivência. A exposição poderá ser vista de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30,a té 16 de dezembro. Contato: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br. Atividade gratuita, abertas à comunidade.

A exposição consiste de 29 trabalhos fotográficos produzidos em crilcor (papel fotográfico e acrílico) ou plotadas sobre papel glossy (laminado), em tamanhos que variam de (40 x 40)cm até (1,50 x 2,00)m, incluindo uma obra de 35cm x 5,84 metros, que é uma seqüência de 14 quadros (fotos) impressas em papel fotográfico em rolo, numa única impressão, que faz uma alusão ao tamanho de 14” da TV.

As fotos foram inspiradas nas brincadeiras da sua filha com as bonecas Barbie, onde esse brincar “ingênuo” ganha uma forte reflexão da artista que comenta: “O projeto ‘Realidade e Fantasia’ traz as brincadeiras de uma criança que, ao passarem pelo olhar da artista, adquirem novos conceitos, mudando totalmente o sentido original da cena. O olhar transforma a cena e a imaginação se encarrega da efetiva construção de sua ‘realidade’, se nutre do imaginário coletivo que a sociedade construiu com base na cultura”. E completa: “Inclui-se também nessa construção a forte arma da publicidade ao incutir valores consumistas causando dependência psicológica de bens de consumo. Muitas questões sociológicas se encontram nela, como a questão de gênero, a sexualidade, a família etc. As cenas das brincadeiras podem nos revelar muito desse inconsciente coletivo, pois foram construídas por uma criança e fotografadas pela artista”, conclui.

Ely Felber, 33 anos, paranaense de Paranavaí, é graduada em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, com especialização em História da Arte do séc. XX, com a monografia “Autonomia? Como!”, na mesma escola. Desde 1984 participou de diversas exposições coletivas nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, e desde 1995 realizou exposições individuais no Paraná e Rio de Janeiro. Atualmente vive e trabalha na cidade de Curitiba.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

SERVIÇO:

O QUE: Exposição de fotografias “Fantasia e Realidade” de Ely Felber e Encontro com a Artista.

QUANDO: Dia 18 de novembro, sexta-feira, às 18h30.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência. Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30.

Gratuito, aberto ao público.

Contato: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br

REALIDADE & FANTASIA, segundo a artista Ely Felber:

Atendendo ao pedido de minha filha aceitei pintar uma cena de bonecas, no caso, as Barbies. Percebi a riqueza de possibilidades oferecidas em suas brincadeiras. Entretanto o tempo de imobilidade da cena requerida para a pintura se mostrou grande demais, considerando-se que as bonecas manipuladas por ela estavam sempre em mutação, dado ao próprio ato lúdico das ações infantis. A fotografia mostrou-se eficaz nessa luta contra o tempo.

A mente humana é capaz de construir uma realidade diferente para cada indivíduo.

Acredito que existimos num mundo relativisado em que nada é exatamente real, tudo depende do olhar do observador. Esse aspecto é trabalhado tanto nas pinturas, onde uma simples cena de ambiente doméstico, tida como comum, é exposta como algo irreal e alegre, quanto nas fotos que mostram a visão da artista modificando a cena produzida pela criança que, por sua vez, na brincadeira, mostra um pouco do que acredita ser real. Essa é uma tentativa de chamar a atenção para essa qualidade que todo indivíduo possui: a possibilidade de transformar pelo olhar.

Gostei da idéia de fotografar as cenas das brincadeiras. Passei a fotografar observando que as cenas refletem muitos aspectos de nosso cotidiano, como a questão de gênero e a sociedade de consumo.

Procuro de certa forma desnudar a brincadeira infantil através da lente. Quando a boneca Barbie sai da caixa e é manipulada pela criança, ela perde a aura pura e inofensiva vendida pelo mercado. Ela ganha toda a imposição de consumo captada pela criança que vai espelhando, em sua brincadeira, o que observa na mídia e em seu meio social. Tudo isso gradativamente é incorporado transformando essas crianças numa geração anorexa, narcisista, fútil e consumista. As fotos projetam a boneca para um mundo atual, de carne e osso, embalada pelos modismos e consumismo exagerado. Projetam também para um mundo em que a mulher aparece idealizada (boneca) fazendo os serviços domésticos. Fica evidente a incoerência entre o papel que a sociedade quer que a mulher desempenhe (bonita, elegante, dentro de casa, etc) e a situação real da maioria das mulheres que trabalham fora e que não tem mais esse tempo anterior para ficar em casa “embonecada”. Ao compararmos as fotos com a situação atual, veremos a semelhança com tipos comuns que diariamente vemos na tv, ou seja, a venda de uma imagem ideal de mulher.

O projeto “Realidade e Fantasia” traz as brincadeiras de uma criança que, ao passarem pelo olhar da artista, adquirem novos conceitos, mudando totalmente o sentido original da cena.

Nas fotografias as dimensões reais não são identificáveis. Em algumas o confronto entre fantasia e realidade se evidencia pela exposição de um cenário real tendo a boneca como protagonista. Noutras os bonecos se confundem com serem humanos, mesclando a fantasia infantil com o mundo adulto. Essa é uma exposição lúdica que exercita a imaginação dos visitantes.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde acontece na UFSC até sábado

17/11/2005 16:26

Acontece até sábado, 19/11, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o V Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. Com o tema “Qualidade de Vida, Atividade Física e Lazer”, o evento conta com conferências, mesas–redondas, oficinas e a participação de palestrantes nacionais e estrangeiros de renome. Amanhã (sexta), três especialistas internacionais discutem as pesquisas mais recentes na área, em um colóquio coordenado pelo professor Markus V. Nahas, presidente da comissão organizadora.

Os participantes do colóquio serão Rebeca Renwick (Universidade de Toronto, Canadá), Robert M malina (Tarleton State University, EUA) e Jorge Mota (Universidade do Porto, Portugal). Malina ainda discute, em uma conferência, as recomendações de atividades físicas para jovens. Duas mesas-redondas, estas com a presença de professores de diversas universidades brasileiras, debaterão a atuação e produção acadêmica do profissional de educação física nas questões do lazer, a da qualidade de vida e o papel da atividade física na saúde.

Até sábado serão realizadas também sessões para a apresentação de painéis e relatos de experiências. Nas manhãs de sexta e sábado atividades físicas livres e orientadas serão realizadas das 7h às 8h. Os organizadores estimam que 800 pessoas se inscreveram para o congresso. Sesi, CNPq e Capes apoiam o evento. A promoção é do Centro de Desportos da UFSC.

Mais informações pelo tel 3331 8519, pelo site www.cds.ufsc.br/congresso; e pelo e-mail congresso2005@cds.ufsc.br.

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

UFSC termina Copa Unisinos com cinco medalhas

17/11/2005 09:29

Na 18ª edição da Copa Unisinos, a delegação da UFSC chegou ao fim das competições com um saldo na classificação geral de cinco medalhas: três de prata e duas de bronze. O basquete feminino conquistou o segundo lugar, o handebol feminino o terceiro, o judô o segundo lugar geral no feminino e no masculino, e o atletismo a terceira colocação no feminino.

O evento, que começou no último dia 11 em São Leopoldo (RS), reunindo mais de 1400 estudantes de 16 universidades de todo país e do Mercosul , chegou ao seu final na última terça-feira, dia 15. O evento contou com atletas que competiram por medalhas nas modalidades de atletismo, basquete, futsal, handebol, vôlei de quadra, xadrez, judô e futebol de campo, feminino e masculino.

A UFSC, que foi a terceira maior delegação da Copa, levou cerca de 140 estudantes para disputarem medalhas nas modalidades de futsal, handebol, vôlei, judô e atletismo feminino e masculino, basquete feminino e futebol de campo.

Os jogos foram realizados no Complexo de Desporto e Lazer da Unisinos, Imálas Centro Esportivo, Colégio Sinodal e no ginásio municipal Celso Morbach.

Veja o resultado dos jogos:

O basquete feminino ganhou as duas partidas do dia. A primeira contra a Anhembi Morumbi (SP) de 45×43 e a segunda para PUC/RS de 59×24, classificando-se para a disputa final do campeonato. Na final, o time da UFSC perdeu a disputa para a Anhembi Morumbi (SP) de 54×46, ficando com a medalha de prata.

O handebol feminino ganhou o primeiro jogo do dia da USP (SP) de 12×11, e perdeu o segundo da Anhembi Morumbi (SP) por 25×16. Mesmo assim, continuou na competição para a disputa do terceiro lugar. O time ganhou de 13×6 da Universidade ORT do Urugauy, garantindo a medalha de bronze. O handebol masculino, apesar da desclassificação do dia anterior, ainda jogou para o cumprimento de tabela, ganhando de 22×11 da UCS (RS).

O vôlei masculino, apesar de ter ganhado a primeira partida contra a Feevale (RS) de 2×0, acabou sendo eliminado das disputas finais pelo time da Anhembi Morumbi (SP) por 2×1. O vôlei feminino também teve o mesmo quadro do masculino, ganhando a primeira partida da Unilassale (RS) por 2×0 e perdendo depois para a Anhembi Morumbi (SP) de 2×0.

O futsal feminino, mesmo ganhando o primeiro jogo do dia, contra a UCS (RS), de 4×3, não foi classificado para as competições finais, pois foi derrotado na eliminatória pelo time da UBRA (RS) por 2×0. O futsal masculino também foi derrotado, perdendo de 4×3 da Anhembi Morumbi (SP). O futebol de campo perdeu da Unisc (RS) por 4×2.

Fonte: Site Unaberta/ Por Cristiane Barrionuevo

Organização estudantil promove palestra com executivo internacional

16/11/2005 17:22

A AIESEC Florianópolis realiza nesta quinta-feira, 17/11, às 18h30min, no auditório do Centro Sócio Econômico da UFSC, uma palestra com o executivo internacional e consultor na área de energias renováveis, Tadany Cargnin dos Santos. O tema é `Negócios Internacionais, como se tornar um executivo´. Interessados devem levar um quilo de alimento não-perecível.

Tadany vai tratar de assuntos referentes à economia global, tecnologia, impacto corporativo, política e meio ambiente. O palestrante é um ex-membro da AIESEC em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Tadany acumulou experiência profissional internacional trabalhando em diversos cargos referentes à gestão e tecnologia em países como Estados Unidos, México, Finlândia, Eslovênia e Inglaterra.

A AIESEC é a maior organização mundial gerida por estudantes, presente em 91 países. São cerca de 18 mil voluntários envolvidos em mais de 800 universidades pelo mundo. No Brasil, a organização conta com 15 escritórios, localizados nas principais universidades do país, entre elas a UFSC.

A organização oferece a seus membros oportunidades de trabalho no exterior, experiência de liderança, de desenvolvimento nas áreas de gestão, marketing e comunicação, autoconhecimento, além da convivência diária com o internacionalismo.

Mais informações: AIESEC Florianópolis – CSE, Anexo II, sala 4

Tel: 3331-6578

www.aiesec.org/brazil/florianopolis

Por Bia Ferrari / bolsista de jornalismo da Agecom

Sala Verde oficialmente inaugurada nesta quinta-feira

16/11/2005 17:10

A UFSC inaugura nesta quinta-feira, 17/11, às 16h, a Sala Verde. A iniciativa integra projeto nacional do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é proporcionar espaços de referência em informação ambiental, de disseminação e de articulação, onde são disponibilizados livros, vídeos e apoio de monitores à pesquisa sobre temas específicos ligados à questão ambiental.

Na UFSC a Sala Verde fica localizada no andar térreo do prédio da Biblioteca Universitária, junto à Coordenadoria de Gestão Ambiental.

O projeto vem sendo desenvolvido na UFSC desde novembro do ano passado. Desde o início são oferecidas atividades de educação ambiental e oficinas às escolas públicas de Florianópolis. A parceria entre o Projeto Sala Verde UFSC e as escolas estaduais da região surgiu do contato entre membros de ONGs de Florianópolis e técnicos da Secretaria de Estadual de Educação. A primeira atividade foi realizada na Escola Estadual Básica Jurema Cavalazzi, quando os alunos participaram de plantios de mudas, oficinas de rádio e artes, assistiram a palestras e trabalharam na horta.

A inauguração contará com a presença do reitor Lúcio José Botelho, de representantes do Ministério do Meio Ambiente e de outras autoridades convidadas. Após a cerimônia haverá a apresentação de uma peça teatral na Concha Acústica da UFSC. A peça será encenada por alunos da Escola Básica Municipal Albertina Madalena Dias e tem como tema “A História do Lixo”.

A Sala Verde funciona de segunda à sexta, das 10h às 12h, e das 14h às 17h.

Mais informações: 3331-8546

salaverde@cga.ufsc.br

Livro de professora da UFSC discute realidade urbana da capital

16/11/2005 14:58

Apontar caminhos alternativos para o desenvolvimento urbano da Capital de Santa Catarina, sob o ponto de vista da formação espacial. Essa é a proposta do livro “Florianópolis do outro lado do espelho”, que reúne artigos produzidos por seis professores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (ARQ/UFSC). A obra será lançada na próxima quinta-feira, dia 17, às 19h, no Auditório Luis Antunes Teixeira, no Centro Tecnológico da UFSC.

Organizado pela professora do ARQ Margareth Afeche Pimenta, o livro busca desvendar a realidade urbana da Capital, abordando temas que envolvem os processos de produção e de apropriação do espaço. “Trata-se de desmistificar o caráter inevitável de um modelo de cidade brasileira, baseado em um urbanismo rodoviarista, excludente e que coloca os interesses privados dos grupos de elite acima do interesse geral da população”, afirma Margareth. Além dela, são autores do livro os professores Francisco Ferreira, Luís Fugazzola Pimenta, Luis Roberto Marques da Silveira, Nelson Popini Vaz e Paulo Borges Marcos Rizzo.

De acordo com a professora Margareth, os interesses econômicos têm prevalecido na formação espacial de Florianópolis, o que estaria permitindo que a paisagem da cidade fosse transformada sem preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico-cultural. “A cidade pode ser de outra forma. Para isso, tem que ser pensada sob outro ponto de partida, ou seja, a construção do espaço social”.

Conteúdo – Os artigos produzidos pelos professores do ARQ propõem que a cidade seja vista como um espaço de convívio, onde o desenvolvimento considere a adequação aos elementos naturais e o respeito à história. Ao longo do livro, os autores discutem diversos aspectos relacionados à vida urbana da Capital, entre eles a ocupação de territórios como a Ponta do Coral, Jurerê e o Maciço Central do Morro da Cruz. Além da interpretação de casos específicos, a discussão sobre a cidade como espaço público também é destaque na obra.

Segundo Margareth, o livro é direcionado a estudantes e profissionais das áreas de Arquitetura e Urbanismo, História, Geografia, Sociologia, Economia, entre outras. “A publicação também é voltada a administradores municipais, ocupantes de cargos públicos, aos profissionais que se dedicam aos problemas urbanos e a todos aqueles que querem viver em uma cidade receptiva, uma cidade para todos.” Publicada pela Editora da UFSC, a obra tem 163 páginas e custa cerca de R$30,00.

No dia do lançamento, o professor da Universidade de São Paulo Carlos Augusto Figueiredo Monteiro, considerado um dos maiores geógrafos do Brasil, irá ministrar a palestra “Florianópolis no meio do século XX” – tema sobre o qual escreveu na introdução do livro.

Fonte:CTC/por Débora Horn

Converse com a professora Margareth Pimenta (48) 331-7559 ou afeche@arq.ufsc.br

Conheça o Departamento de Arquitetura e Urbanismo em www.arq.ufsc.br

NOTA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

16/11/2005 10:08

São do amplo conhecimento da comunidade universitária da UFSC as repercussões geradas no âmbito do movimento de paralisação dos docentes e técnico-administrativos, bem como as ações promovidas por um grupo de estudantes ao longo dos últimos meses. A gravidade da situação se reflete em atitudes de desrespeito, agressão, violência e abusos condenáveis sob todos os aspectos. Atitudes rechaçadas por importantes setores da Instituição e da sociedade.

O mais recente episódio neste sentido partiu do Comitê Catarinense contra a criminalização dos movimentos sociais, formado por 31 entidades/ pessoas. Trata-se de documento intitulado “Reitor da UFSC: um cargo em vacância”. Na ausência de argumentos que lhes sirvam para atacar a instituição, o foco se volta para o Reitor, conferindo à atuação do comitê um caráter pessoal.

A respeito deste fato é importante esclarecer:

1. Representantes do Comitê foram recebidos no gabinete, pelo Reitor em exercício, na tarde da quinta-feira, 10 de novembro, quando formalizaram um pedido de audiência com o Reitor da UFSC;

2. Em resposta obtiveram o compromisso de que a audiência poderia ser marcada, a depender unicamente do retorno do Professor Lúcio Botelho nesta sexta-feira, 11;

3. Adicione-se que, anterior ao encontro em que foi formalizado o pedido de audiência, dois membros da Diretoria da Apufsc, – associação pertencente ao Comitê – a Secretária Geral, Bartira Cabral da S. Grandi e o Diretor de Política Sindical, Clarílton Ribas, vinham mantendo contato com o Gabinete do Reitor a fim de definir a melhor data para a audiência requerida. Portanto não houve qualquer postergação como é alegado no documento do comitê;

4. Mesmo tendo havido a indicação da realização da audiência, o Comitê divulgou, no mesmo dia o documento em que relaciona uma série de aspectos mentirosos, falaciosos e no sentido oposto à disposição demonstrada pela administração em recebê-los.

5. Há que se registrar ainda a ausência total de causa, uma vez que os processos em andamento encontram-se em fase de investigação, e que a alegada criminalização do movimento será ou não confirmada somente na esfera judicial. Os procedimentos até agora adotados referem-se a medidas institucionais em defesa do patrimônio e da integridade das pessoas e da instituição.

Diante dos fatos acima relatados, a Administração da UFSC deixa clara sua permanente disposição para dialogar, desde que a interlocução se dê no estrito limite da seriedade, da responsabilidade e da honestidade, preservando o caráter institucional das relações e não admitindo em qualquer hipótese ataques pessoais, sobretudo baseados em mentiras, provocações e atos que desqualificam a administração da Universidade.

Florianópolis, 11 de novembro de 2005

Professor Lúcio José Botelho

Reitor da UFSC

UFSC participa da 18ª Copa Unisinos

11/11/2005 11:01

A UFSC enviou nesta sexta-feira 140 acadêmicos e professores que irão representá-la na 18ª Copa Unisinos, evento universitário voltado a todo o Mercosul e realizado na cidade de São Leopoldo/RS.

São sete modalidades representando o que há de melhor nos projetos de extensão em treinamento desportivo com sede no Centro de Desportos: Atletismo (M/F), Basquetebol (F), Futebol (M), Futsal (M/F), Handebol (M/F), Judô (M/F) e Voleibol (M/F).

A Copa Unisinos vem completar o calendário esportivo acadêmico de nossa universidade, que ainda conta com as edições semestrais da Copa UFSC e os Jogos Universitários Catarinenses (JUCs) no primeiro semestre. Em 2004, a UFSC participou de forma tímida na Unisinos, mas trouxe medalhas no Atletismo e no Handebol Feminino.

Fonte: Direção CDS com a Colaboração de Mario Barroso

5º Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios

11/11/2005 10:51

De 23 a 25 de novembro, Florianópolis será sede do 5º Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios. Organizado pelos Departamentos de Arquitetura e Urbanismo (ARQ) e Engenharia Civil (ECV) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o evento tem por objetivo discutir a importância da etapa de projeto para a qualidade das edificações. As inscrições para o workshop já estão abertas.

De acordo com o professor do ECV Roberto de Oliveira, o tema do evento começou a ser pesquisado há pouco tempo, tanto no Brasil quanto no exterior. “A gestão da etapa de projeto ainda não é tratada como uma necessidade pelos empreendedores. Isso acaba gerando custos elevados na construção, além da insatisfação dos usuários da edificação”, afirma. Ele ressalta ainda que apenas algumas universidades das regiões Sul e Sudeste do Brasil têm grupos de pesquisa nessa área – entre elas, a UFSC.

Segundo o professor, pesquisas recentes revelaram que menos de 10% das construtoras realizam estudos de mercado para saber, por exemplo, qual seria o público alvo de um empreendimento. “A idéia desse workshop é mostrar a necessidade de ampliar o contato entre as partes interessadas em determinada edificação, de forma que o projeto se torne um sistema de informações para essas partes”, explica.

Além de palestras sobre o assunto, será realizado, durante o evento, um simpósio sobre habitação de interesse social, no qual serão apresentados trabalhos desenvolvidos nessa área. Também está programado um fórum sobre ensino de projeto. “Esse fórum é importante para que se conheçam as maneiras como professores de Arquitetura ou Engenharia Civil podem ensinar seus alunos a fazer projetos”, diz Oliveira.

Os interessados em participar do workshop devem inscrever-se no site do evento. Até o dia 18 de novembro, o valor da taxa de inscrição é R$120,00 para profissionais e R$60,00 para estudantes – os participantes que inscreverem-se em grupos receberão desconto adicional. Depois dessa data, o custo da inscrição será mais alto. Todas as atividades do evento ocorrerão no Hotel Praiatur, em Ingleses.

Fonte: CTC/ Por Débora Horn

Fale com o professor Roberto de Oliveira por telefone (48 3331-9726) ou por e-mail (ecv1rdo@ecv.ufsc.br)

Para saber mais sobre o evento; www.ecv.ufsc.br/secdepto/apresentacaofor.htm

Conheça o Departamento de Arquitetura e Urbanismo em www.arq.ufsc.br

Visite também o site do Departamento de Engenharia Civil: www.ecv.ufsc.br

Professor do Departamento de Engenharia Mecânica recebe homenagem

11/11/2005 10:46

O professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC/UFSC) Carlos Alberto Schneider recebeu, na última quarta-feira, dia 9, a Medalha de Mérito Anita Garibaldi, concedida pelo Governo do estado. A homenagem é oferecida a pessoas, físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, que tenham contribuído, no campo de suas atividades, para o progresso catarinense.

O professor Schneider conquistou a medalha por sua atuação como superintendente da Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras), criada em 1984 por iniciativa da UFSC, de algumas empresas brasileiras e dos Governos Federal e Estadual. “A medalha é o reconhecimento pelos resultados do trabalho da Fundação em favor de Santa Catarina”, afirma Schneider.

Segundo ele, a Certi teve participação fundamental na mudança do perfil econômico da região de Florianópolis, onde, nos últimos 20 anos, despontaram várias empresas de alta tecnologia. “Na Capital, a presença da Fundação teve um impacto muito grande, pois a incubação de empresas possibilitou que empreendedores realizassem seus negócios e gerassem empregos.”

Avanços- A Fundação Certi surgiu dentro do Laboratório de Metrologia (Labmetro), do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. Mas o leque de projetos desenvolvidos se ampliou tanto que ,em 1990, ela foi transferida para um prédio próprio, dentro do Campus Universitário. De acordo com Schneider, a posição alcançada pela Certi em apenas 20 anos superou as expectativas de seus fundadores. “Muitas das atividades que desenvolvemos hoje, como incubação de empresas e criação de parques tecnológicos, não estavam previstas no início.” Ele destaca ainda que atualmente a Fundação trabalha em parceria com empresas de todo o Brasil.

Na área de pesquisa e desenvolvimento, a Certi vem se destacando nos campos de metrologia, automação da medição, sistemas de qualidade e, mais recentemente, gestão empresarial. A Fundação também foi responsável por projetos importantes relacionados à convergência digital, como a urna eletrônica brasileira, os terminais de automação bancária e os terminais públicos de acesso à internet.

Além da medalha concedida ao professor Schneider, a Certi conquistou nesta semana o primeiro lugar na Etapa Regional Sul do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, na categoria “Instituição de Pesquisa”. Agora, concorre à premiação nacional, que ocorrerá no final deste mês. Mas as inúmeras atividades que exerce na Fundação não impedem que Schneider siga sua carreira como docente e pesquisador: ele continua dando aulas no Programa de Pós-Graduação em Metrologia Científica e Industrial da UFSC e orientado dissertações de mestrado e teses de doutorado.

Fonet: CTC/ Por Débora Horn

Converse com o professor Carlos Alberto Schneider por telefone (48 3239-2010) ou por e-mail (cas@certi.ufsc.br)

Saiba mais sobre a Fundação Certi em www.certi.ufsc.br

Conheça o Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC em www.emc.ufsc.br

Projeto 12:30 da UFSC leva música do Sibha Terrero à Escola Pública de Florianópolis

11/11/2005 10:23


O Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense: Inicia

suas atividades de 2005 nesta sexta-feira, 11 de novembro, às 13 horas, no Colégio Aníbal Nunes Pires, em Capoeiras, Florianópolis. Para este show, o primeiro dos cinco a serem realizados no mês de novembro, o Projeto 12:30 convida a banda Sibha Terrero e a Esquina. As músicas, que falam de amor, fome e globalização, misturam tambores com timbres de guitarra elétrica, formando uma sonoridade diferenciada. O Intercâmbio Catarinense já está em seu terceiro

ano levando arte e cultura aos colégios da rede pública da grande

Florianópolis.

O som da Sibha Terrero e a Esquina é inspirado no Catumbi – manifestação religiosa originada em Santa Catarina na qual as canções cultuam Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, falam de saudade da terra natal e também de escravidão e liberdade. A proposta da Sibha Terrero não é de reproduzir o culto do Catumbi e nem tem cunho religioso, a referência está apenas no ritmo. “Somos

fruto das cidades e da globalização e, por isso, em nossas canções, retratamos a escravidão urbana”, diz o vocalista e baixista Mike, conhecido como Sibha Terrero. O grupo, que vem da Praia da Armação, traz ainda Buscapé (guitarra, baixo e tambor), Calunga Kange, guitarra e baixo, Durango, bateria, e Patuba D’Umpá (percussão, tambor, lata e voz). Este ano, como em 2004, o Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense recebeu recursos do Pró-Extensão para a realização de cinco apresentações em escolas da rede pública da Grande Florianópolis. As escolas a serem contempladas para esta edição do projeto são: Colégio Anísio Teixeira, na Costeira; Escola Irmã Maria Tereza, Ponte Imaruim, Palhoça; Colégio Osmar Cunha, Cansvieiras; Escola Américo Vespúcio Prates, Barreiros; além do Colégio Aníbal Nunes Pires, em Capoeiras. As escolas foram escolhidas de acordo com a estrutura, a localização, o número de alunos e a disponibilidade e o interesse em participar do projeto, que busca aproximar os músicos da comunidade escolar.

O Projeto estimula a aproximação entre público e artistas através de bate-papos durante a apresentação nas escolas, buscando incitar a produção, a difusão e as parceiras em projetos culturais em cidades de Santa Catarina.

“A receptividade dos alunos nas escolas, a curiosidade sobre o nosso trabalho e o desejo de saber como poderiam formar os seus grupos musicais nos incentivaram a participar deste projeto de intercâmbio”, comenta o integrante do Cravo-da-Terra Luís Fernando Coelho, que visitou duas escolas com seu grupo no ano passado.

Os grupos musicais foram selecionados não só de acordo com a qualidade do trabalho, mas também por se encaixarem ao perfil da escola. O grupo Sibha Terrero e a Esquina, por exemplo, foi escolhido para apresentar novamente no dia 22 durante a “Semana da Consciência Negra”, na Escola Irmã Maria Tereza, na Ponte Imaruim, em Palhoça.

Criado em 1986 e há mais de dez anos apresentando semanalmente atrações culturais aos estudantes e comunidade universitária da UFSC, o Projeto 12:30 se desdobra mais uma vez para partilhar seus bons frutos com outras comunidades.

Dando continuidade à experiência bem sucedia de 2003 em cinco cidades do litoral do Estado, e em 2004 em cinco escolas da Grande Florianópolis, o Projeto 12:30 segue promovendo shows e o intercâmbio cultural entre os músicos e estudantes das comunidades visitadas.

O Projeto 12:30 é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural,vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC. Mais informações pelos telefones 331-9348 ou 331-9447. Para saber mais sobre a banda Sibha Terrero e a Esquina, entre em contato com Mike pelos telefones 389-21 64 ou 9121-4075.

SERVIÇO:

Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense: Sibha

Terrero e a Esquina Colégio Aníbal Nunes Pires – Capoeiras

11 de novembro, sexta-feira, 13h

Gratuito e aberto à comunidade

Programa Músicas próprias

Contato

48 389-2164

48 9121-4075 com Mike

Fonte: Clóvis Werner/DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Associação oferece curso “Filosofia e Vocação para Educadores”

10/11/2005 15:31

Os chamados temas transversais têm chamado a atenção de educadores que se manifestam preocupados com o atual sistema educacional, voltado cada vez mais para a formação profissional em detrimento da formação humana. Organizações governamentais e não-governamentais têm se dedicado a promover formas de inserir nos currículos conteúdos que contemplem a formação ética das pessoas. Pode-se citar como exemplo o trabalho da UNESCO com a “transdiciplinaridade” e o trabalho do MEC com a “transversalidade”.

A Associação Cultural Nova Acrópole, com base em sua experiência de quase 50 anos de educação filosófica voltada à formação humana, vem contribuir com essas iniciativas por meio do curso “Filosofia e Vocação para Educadores”, que tem como foco principal a promoção dos temas “Filosofia” e “Vocação” como temas transversais.

Por meio dessa iniciativa os educadores poderão ter subsídio para trabalhar esses temas em sua atuação profissional, independente da área em que atuem, seja humanas, biológicas ou exatas, permitindo assim que formem seus alunos com maior eficácia para enfrentar os desafios que a atual sociedade lhes apresenta.

O curso, que possui carga horária de 8 horas, será realizado na sede da Associação Cultural Nova Acrópole de Florianópolis no dia 19 de novembro. Será ministrado pelo Filósofo Michel Echenique Isasa, que possui formação em Filosofia, Psicologia, Antropologia e História. Possui mais de 30 anos de experiência como educador e orador é especialista no enfoque do tema da Filosofia para educação e vocação. Como escritor e conferencista tem divulgado suas obras e realizado simpósios e cursos em vários países do mundo. É coordenador da Associação Cultural Nova Acrópole para América do Sul e Brasil bem como fundador do Instituto Internacional de Artes Marciais Filosóficas Bodhidharma e editor no Brasil da Revista Cultural Esfinge. Publicou obras em diversos idiomas, sendo que no Brasil tem publicadas as obras:

– Na Busca de um Homem

– Cumes e Vales

– A Arte do Poder Interno

– Como Reconhecer sua Vocação

– Preservação da Saúde e Controle do Estresse

– Projeto de Vida e Busca do Êxito

– A Filosofia das Artes Marciais

– Como Lidar com a Ansiedade

– Como Lidar com o Medo

Os temas abordados no curso são:

· Os princípios da Vocação – Grade dos 21 itens da vida interior

· Os princípios da Filosofia – Grade dos 26 itens

· A História da Filosofia – Escolas do Ocidente e Oriente

· Fundamentos da Educação – Conhecimento, Oratória e Entendimento

· Educação e Cultura – Teoria da Reminiscência e Tradição

· A Renascença – As Escolas e os Gênios

· A Cultura dos Anti-Valores – Desinformação e Enciclopedismo.

Mais informação poderão ser obtidas pelo telefone (48) 3324-0849.

Brasil está entre os 12 países que concentra mais analfabetos jovens e adultos no mundo

10/11/2005 10:05

O Brasil é um dos 12 países que concentram 75% dos analfabetos jovens e adultos no mundo, diz relatório divulgado ontem

pela Organização das Nações para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Em números absolutos, o Brasil abriga a sétima maior

população analfabeta do planeta, num grupo de 137 países com dados disponíveis referentes ao período 2000-2004. A posição brasileira

melhora, porém, considerando-se a taxa de analfabetismo, ou seja, o percentual de pessoas analfabetas em relação à população. Nesse

caso, o Brasil fica com a 64 menor taxa entre os 137 países.

O relatório estima em 771 milhões o total de analfabetos acima de 15 anos no planeta. No grupo de 12 países, o Brasil ostenta a segunda

mais baixa taxa de analfabetismo: 12%, o equivalente a 14 milhões de habitantes, em 2003. O estudo mostra que a taxa está caindo no

país: era de 18% em 1990. A Unesco prevê que o Brasil terá 8% de analfabetos em 2015.

— Só é possível comparar países através da taxa de analfabetismo, nunca pelo número absoluto — disse o secretário de Alfabetização, Ricardo Henriques, lembrando que as superpopulosas China e Índia continuarão a liderar a lista de maiores populações analfabetas por décadas, mesmo que reduzam significativamente suas taxas.

Na Índia, 39% da população adulta é analfabeta Na Índia, há 267 milhões de analfabetos, com uma taxa de 39%. Na China, são 87 milhões de analfabetos, com taxa de 10% (mais baixa do que a brasileira). Os outros países com mais iletrados que o Brasil são Paquistão, Nigéria, Etiópia e Indonésia. China e a Índia respondiam por 45,9% do analfabetismo mundial, e o Brasil, por apenas 1,9%, no período de 2000 a 2004.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, contestou a projeção da Unesco sobre a redução de analfabetismo no Brasil. Segundo ele, a

previsão não leva em conta o ritmo de enfrentamento do problema ditado pelo programa Brasil Alfabetizado. Entre 2003 e 2004, o

programa atendeu 3,5 milhões de jovens e adultos. Este ano, deverá atingir 2,1 milhões.

— O presidente Lula firmou o compromisso com outros países da América do Sul, entre eles a Venezuela, de declarar o país livre do analfabetismo em 2015.

O relatório elogia o esforço brasileiro nos últimos anos. Ainda assim, o estudo não capta os avanços do Brasil Alfabetizado, segundo Ricardo Henriques.

— Se o governo brasileiro mantiver o ritmo do Brasil Alfabetizado, o país chegará a 2015 com uma taxa de analfabetismo inferior a 3% — disse ele.

Entre os 137 países, o Brasil aparece na 64ª posição, atrás de Zimbábue, na África, e dos vizinhos Paraguai e Venezuela.

Fonte: Jornal O Globo/ Por Demétrio Weber – notícia veiculada no site da Andifes www.andifes.org.br

Pré-vestibular Popular da UFSC com vagas abertas para o Super Intensivo

09/11/2005 20:48

Vagas abertas para o Curso Super Intensivo que o Curso Pré-

Vestibular Popular da UFSC oferecerá.

Duração do Curso: 14 de novembro a 13 de dezembro.

Local das aulas: Centro de Ciências Biológicas – CCB, das 18h30min às 22h

Requisitos:

* ter sido isento da taxa do Vestibular UFSC 2006;

* ter concluído o Ensino Médio Regular na Rede Pública de

Ensino ou Particular com bolsa integral;

* não ter sido aluno do Ensino Superior em instituições

públicas e

* não ter participado de nehuma edição anterior do Projeto

nos anos de 2003, 2004 ou 2005.

Inscrições:

Local: Coordenadoria de Educação Básica – CEB – sala 7 (2º

andar prédio da Reitoria – PREG)

Período de Matrícula: 9 a 11 de novembro ,somente no

período da tarde, das 14h às 18h

Documentos Necessários:

* RG e CPF (original e xerox);

* comprovante de residência (original e xerox)

* cópia do histórico escolar do ensino médio

e

* 1 foto 3X4

Mais informações pelo fone 3331-8319 ou pelo e-mail:

cursinho@cursinho.ufsc.br

Hospital Universitário inaugura sala de leitura

09/11/2005 16:01

Salim Miguel esteve na inauguração

Salim Miguel esteve na inauguração

O Hospital Universitário inaugurou nesta terça-feira, 8/11, a Sala de Leitura Salim Miguel. Na cerimônia estava presente o próprio escritor Salim Miguel, além de representantes da empresa White Martins, da Editora Record, da diretoria do HU.

A abertura da sala foi viabilizada com o apoio da empresa de gases industriais White Martins, e da Editora Record, que doaram mil obras, todas novas. A maioria dos 500 títulos encaixa-se nos gêneros romance, crônica, poesia, auto-ajuda e religião.

A coordenadora da sala e bibliotecária, Eva Maria Seitz, diz que o obejtivo é incentivar a leitura dentro do hospital, além de descontrair os pacientes e tornar a estadia no hospital mais agradável. A Biblioterapia foi o tema da dissertação de mestrado de Eva.

Os funcionários do hospital poderão emprestar os livros ou lê-los na própria sala. Para os pacientes e acompanhantes, foi projetado um carrinho que levará os livros aos quartos. Eva diz que pensa em uma parceria com a Associação Amigos do HU para recrutar voluntários de leitura para pacientes analfabetos ou cegos.

Fotos: Jones Bastos e Bia Ferrari

Fotos: Jones Bastos e Bia Ferrari

O escritor Salim Miguel, que recebeu uma placa em sua homenagem, disse se sentir lisonjeado por ceder seu nome a uma sala de leitura pelo fato de considerar os livros, seus “amigos silenciosos”, “fundamentais para um país com tanta desigualdade social”. Salim Miguel escreveu, entre outros livros, Nur na Escuridão, obra de leitura obrigatória para o Vestibular 2005 da UFSC.

Apesar dos mil livros, as prateleiras da sala ainda não estão em plena capacidade. Os interessados em doar obras podem ir diretamente à sala, que fica no corredor do laboratório do HU, ligar para os telefones 3331-9132 e 9980-8275, ou mandar e-mail para ssm@hu.ufsc.br.

Por Bia Ferrari/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

Livro discute democracia na Universidade

09/11/2005 14:09

Vai ser lançado nesta quinta-feira, dia 10, às 18h, na Galeria de Arte da UFSC – Centro de Convivência, o livro Universidade: A Democracia Ameaçada, com organização de Waldir Rampinelli, Valdir Alvim e Gilmar Rodrigues. A obra tem 14 artigos, com autores da UFSC e de outras universidades, entre os quais professores, técnico-administrativos e estudantes. O preço, apenas no dia do lançamento, será de R$10,00.

Apresentação: Ricardo Antunes – Professor da Unicamp;

– Prefácio: Zilda Márcia Grícoli Iokoi – Professora da USP;

– O Papel dos intelectuais na transformação social: James Petras – Universidade de Nova

Iorque;

– Universidade, Sociedade e Política – Adriano Luiz Duarte e Waldir José Rampinelli – UFSC;

– Democracia capilar – Armando de Melo Lisboa – UFSC;

– Esta democracia?! Ou a invenção do novo… – Elaine Tavares e Raquel Moysés – UFSC;

– A corrida pelo Lattes – Antonio Ozaí da Silva; UEM;

– A resposta do poder ao movimento grevista de nove meses na UERJ – Míriam Santini de Abreu –

UFSC;

– Representação, Participação e Democracia – Rodrigo Mioto dos Santos – UFSC;

– A crise da universidade, o desafio digital e a democratização do ensino – Sérgio Luiz

Prado Bellei – UFSC;

– Democratização universitária com políticas de comunicação – Paulo Fernando Liedtke e

Moacir Loth – UFSC;

– Kant, Derrida, e a idéia de universidade – Maria de Lourdes Borges – UFSC;

– Entre Córdoba e Washington: a disputa pela reforma universitária na América Latina – Nildo

Ouriques – UFSC;

– Democracia e Universidade: A reforma que não reforma – Fernando Ponte de Sousa – UFSC;

– Rumos da Educação Universitária – Célio Espíndola – UFSC;

– Ensino público e gratuito: a problemática dos cursos de pós-graduação ‘lato sensu’ e as

fundações de apoio – Valdir Alvim e Gilmar Rodrigues – UFSC;

– Lançamento do livro: Universidade: A Democracia Ameaçada (260 pp)

– Organizadores: Waldir José Rampinelli, Valdir Alvim e Gilmar Rodrigues.

– Editora Xamã / São Paulo.

– Local: Galeria de Arte da UFSC – Centro de Convivência.

– Data: 10 de novembro

– Horário: 18h

– Preço: R$ 10,00 (somente na noite de lançamento)

Contato: Waldir J. Rampinelli (88221160 e 32334991 e 33319249) Valdir Alvim (33483186).

Centro Tecnológico da UFSC se destaca no Prêmio Finep

09/11/2005 11:17

O Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC) foi destaque na noite de premiação da Etapa Regional Sul do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, que ocorreu na última segunda-feira, em Curitiba (PR). Concorrendo em duas categorias, o CTC trouxe para casa o terceiro lugar como Instituição de Pesquisa, conquistado pelo Departamento de Engenharia Mecânica (EMC), e o Troféu Expressão de Excelência Tecnológica, recebido pelo Grupo de Engenharia do Produto e Processo (GEPP), na categoria Inovação Social.

De acordo com o diretor do CTC, professor Júlio Szeremeta, a premiação foi gratificante, pois, além das conquistas do EMC e do GEPP, algumas das empresas vencedoras foram incubadas na UFSC ou pertencem a ex-alunos do CTC. “Esses resultados são muito positivos e refletem a nossa preocupação com o empreendedorismo, mostrando que estamos no caminho certo”, afirma. Ele ressalta ainda que o reconhecimento obtido por meio do Prêmio Finep faz da UFSC uma referência em inovação tecnológica.

EMC – A atuação integrada com setores da indústria catarinense possibilitou ao Departamento de Engenharia Mecânica estar entre os vencedores da Etapa Regional Sul do Prêmio Finep. Na categoria Instituição de Pesquisa, o EMC concorria com o Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho, do Rio Grande do Sul, e com a Fundação Certi – Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras, também de Santa Catarina -, que conquistou o primeiro lugar. Agora, a Fundação Certi concorre ao prêmio nacional, que será entregue no final deste mês.

Foi a primeira vez, desde que o Prêmio Finep foi criado, em 1999, que um departamento do CTC concorreu e classificou-se entre os vencedores. “Esse é um resultado importante, fruto de um conjunto de ações que o EMC tem desenvolvido ao longo de sua história”, ressalta o chefe do Departamento, professor Lourival Boehs. Atualmente, o EMC trabalha em parceria com vários setores da indústria, como metalurgia, eletroeletrônica, semicondutores, petróleo, aeronáutica e metalmecânica, além de produtos têxteis e automotivos.

Troféu Expressão – O Grupo de Engenharia do Produto e Processo (GEPP/UFSC) recebeu o Troféu Expressão de Excelência Tecnológica, conquistado pelo desenvolvimento de máquinas que facilitaram as atividades dos produtores locais de ostras e mariscos. Além de melhorar as condições de trabalho dos maricultores, o projeto ajudou a aumentar a rentabilidade dessa atividade em Santa Catarina. “O Troféu significa o reconhecimento pela contribuição de nossas pesquisas, que beneficiaram um segmento desfavorecido socialmente, como é o dos maricultores”, afirma o professor do EMC Fernando Forcellini, que coordenou o projeto.

Concedido pela Editora Expressão, o Troféu é oferecido a participantes do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica. Neste ano, o case “Desenvolvimento de produtos para a mecanização da maricultura no Estado de Santa Catarina”, enviado por Forcellini, foi um dos 14 classificados da Região Sul para receber o Troféu Expressão.

O Prêmio – Organizada pela Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep/MCT), a premiação tem o objetivo de estimular empresas e instituições inovadoras em tecnologia. Entre os critérios avaliados para a seleção dos projetos vencedores está o impacto que cada um deles exerce na sociedade.

O prêmio é dividido em quatro categorias: Empresa, Produto, Processo, Instituto de Pesquisa e Inovação Social. Neste ano, a comissão julgadora escolheu 18 empresas e instituições de pesquisa, dentre os 207 trabalhos inscritos por entidades do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Os primeiros colocados em cada categoria, tanto das etapas regionais quanto da nacional, só são conhecidos durante as cerimônias de premiação. Neste ano, além da indicação ao prêmio principal, 14 projetos receberam o Troféu Expressão de Excelência Tecnológica, concedido pela Editora Expressão. A divulgação dos vencedores da etapa nacional está marcada para o final de novembro.

Fonte: CTC/ Por Débora Horn

Fale com o diretor do CTC-UFSC, professor Júlio Szeremeta em (48) 3331 9339 ou julio@ctc.ufsc.br

Converse também com os professores Lourival Boehs, (48) 3331 922 ou boehs@emc.ufsc.br e Fernando Forcellini, (48) 3331-7101 forcellini@deps.ufsc.br

Conheça o Departamento de Engenharia Mecânica: www.emc.ufsc.br

Administração da UFSC divulga nota à sociedade catarinese

08/11/2005 15:23

NOTA À SOCIEDADE CATARINENSE

A Universidade Federal de Santa Catarina é, sob diferentes aspectos, uma das 10 melhores Instituições de Ensino Superior do país e está entre as melhores da América Latina. O conhecimento produzido na UFSC é estendido à sociedade, seja na formação de pessoas, na investigação e na pesquisa, na execução de ações concretas que repercutem diretamente no desenvolvimento econômico, social e cultural do estado.

Contudo, recentemente pessoas e grupos oportunistas, muitas vezes cobertos pelo manto do anonimato, têm tentado manchar a história da UFSC, construída pela competência de administrações que a consolidaram. Minoritários perante o conjunto de professores, estudantes e técnicos, estes grupos procuram humilhar, aviltar e constranger os gestores públicos e os membros do Conselho Universitário, por meio de ações criminosas, como o cárcere privado e o assédio moral.

Em nome do que têm sido caracterizados como “atos políticos”, “exercícios de livre expressão de idéias” e “manifestações democráticas” estes grupos, claramente identificados com causas vinculadas a interesses partidários, promovem invasões, ameaçam, atentam contra as pessoas e o patrimônio, ignoram o diálogo e dão mostras inequívocas de que o alvo de suas práticas é a desestabilização das instituições republicanas, seu funcionamento e o estado democrático de direito.

Há em comum nos discursos a alegada defesa da Universidade Pública e Gratuita, “ameaçada por uma reforma universitária espúria e por um governo não comprometido com políticas públicas de desenvolvimento da educação”. No entanto, quem ataca uma instituição fragilizada como a universidade acaba por ameaçar sua manutenção, mais do que defendê-la.

Trata-se claramente de um movimento nacional, com atitudes concentradas em espaços locais, como tem sido no caso da UFSC. Cada vez que se contrariam os interesses destes grupos, a reação imediata é a de desqualificar os responsáveis pela administração da instituição. Torna-se rotina em várias Instituições Federais de Ensino Superior tomar de assalto gabinetes, invadir espaços públicos, construir movimentos que se escoram em reivindicações corporativas, mas que agem de modo essencialmente diverso dos motivos publicamente assumidos. O que se assiste é a velha prática do “quanto pior melhor”, sabe-se lá em nome de quais projetos futuros.

No caso da UFSC utilizam métodos violentos para alcançar alguma visibilidade, uma vez que é impossível parar a instituição como pretendem. A resposta a tais atitudes, baseada em atos administrativamente pertinentes e juridicamente amparados, acaba por ser tratada como “criminalização de movimentos sociais”. Ora, movimentos sociais legítimos sobrevivem pelos argumentos. A estes se confere o devido reconhecimento. Aos não-legítimos, sustentados pela força, cabem ações na justa medida do ambiente institucional.

Diante deste quadro, a administração superior da Universidade Federal de Santa Catarina vem a público reiterar o firme propósito de buscar sempre a normalidade institucional, os direitos e garantias individuais e coletivos, a preservação de uma ambiente com qualidade, livre de interferências externas às causas acadêmicas e sustentado pela intransigente defesa da autonomia universitária e dos interesses de toda a sociedade.

Florianópolis, 08 de novembro de 2005

Administração Central

Diretora teatral anima Círculo de Leitura

08/11/2005 13:53

“Para mim, ler é como respirar. Se eu não ler, não vivo”. A afirmação é da próxima convidada do Círculo de Leitura de Florianópolis, a dramaturga Carmen Lúcia Fossari. O evento está marcado para o dia 10, quinta-feira, a partir das 17h, no Espaço Cruz e Sousa, térreo da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), no campus.

Carmen, além de amante da literatura, é diretora de Espetáculos do Departamento Artístico Cultural, fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo e coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da Universidade. “A leitura faz parte, portanto, da minha vida e está indissociada do meu trabalho”, lembra.

O Círculo de Leitura de Florianópolis reúne, mensalmente, escritores, artistas, professores, pesquisadores, jornalistas, estudantes e pessoas da comunidade interessadas em alimentar e difundir a paixão pelo livro e pelo hábito da leitura. Para casa sessão, os organizadores convidam uma pessoa com reconhecida dedicação à leitura. A dramaturga Carmen Fossari é a 11ª convidada.

Ela vai abrir e conduzir o bate-papo sobre leituras que os presentes estejam fazendo no momento. Antes delas, o Círculo já contou com a participação de Olsen Jr., Fábio Brüggemann, Inês Mafra, Salma Ferraz, Jaime Ambrósio, Mário Pereira, Regina Carvalho, Valdemir Klamt, Celestino Sachet, Cleber Teixeira e Clarmi Régis.

Premiada no Brasil e no exterior, Carmen Fossari é reconhecida, entre outros, pelos textos de Terra de Terrara e Engenho Engendrado. É roteirista do vídeo Viva o circo, ganhador do Festival Nacional de Gravatal. Além de adaptar clássicos da dramaturgia universal, escreveu inúmeras obras de teatro, entre elas, Rua de vento sul, O menino que jogava com o sol, O último mercador de nuvens e Os sete segredos do mar. Destaca-se também a peça De Açores a Desterro, uma viagem bruxólica. Carmen dirigiu ainda o espetáculo Terra à Vista, São José da Terra Firme e o musical Contestado. Ao todo, dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais.

Integrante do Circuito Latino-Americano de Teatro, ministrou cursos em universidades de Porto Rico, Chile e México. Lecionou no Curso de Cinema e Vídeo da Unisul e continua dando aulas na Oficina de Teatro da UFSC. Poetisa premiada, Carmen Fossari dedica-se à valorização da literatura catarinense adaptando para o teatro a prosa e o verso dos escritores locais. Recentemente o Grupo Teatro Novo, sob sua direção, enriqueceu o lançamento do primeiro volume da antologia Um Dedo de Prosa, contendo textos de dez dos principais escritores do Estado.

Carmen Fossari igualmente atuou como atriz na minissérie Ilha das Bruxas, nos filmes Alva Paixão, Ilha, Alma Açoriana e Procuradas. Na condição de diretora de espetáculos e produtora, representou o Brasil no Chile, Argentina, Paraguai, Porto Rico, México, Colômbia e Portugal.

Mais informações com Carmen Fosssari: (48) 3225-2326; e-mail: carmenfossari@yahoo.com.br

Laboratório de Moluscos Marinhos é primeiro colocado na categoria Inovação Social do Prêmio Finep

08/11/2005 12:15

Laboratório produz as ´sementes` que serão cultivadas no mar

Laboratório produz as ´sementes` que serão cultivadas no mar

O trabalho de pesquisa e de transferência de tecnologia de cultivo de ostras desenvolvido pelo Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC é o vencedor da etapa regional do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, na categoria Inovação Social. Os primeiros colocados nas diversas categorias agora disputam a Etapa Nacional, que terá os vencedores divulgados no dia 7 de dezembro, em Brasília. As empresas e instituições melhor colocadas na etapa regional receberam seus troféus nesta segunda, 7/11, em Curitiba. Do total de 206 empresas e instituições inscritas na Região Sul, 18 foram selecionadas para receberem o prêmio.

As atividades desenvolvidas pela universidade por meio do Laboratório de Moluscos Marinhos e o repasse desse conhecimento para pescadores artesanais estão na base do crescimento da aqüicultura no Estado, hoje considerado um dos principais produtores de ostras do país. Para o professor Jaime Fernando Ferreira, coordenador Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC, a premiação é importante para divulgar a interação entre as pesquisas e a comunidade.

Inscrito com o título “Cultivo de Moluscos: Uma Revolução Social no Litoral Catarinense”, o projeto mostra como o trabalho da universidade resultou em benefícios sociais e ambientais.

Importância social

Trabalho aponta novas oportunidades de geração de renda

Trabalho aponta novas oportunidades de geração de renda

A transferência do trabalho desenvolvido no laboratório para os pescadores possibilitou o restabelecimento das atividades marítimas tradicionais, que passavam por um período de estagnação econômica devido ao declínio da pesca artesanal. O professor Jaime lembra que muitos pescadores deixavam de trabalhar no mar, por causa da baixa lucratividade, para se dedicar a outras atividades. Depois da valorização da produção de moluscos, essa situação foi revertida. Atualmente até os filhos dos pescadores aprendem a atividade através de uma formação técnica e deixam de abandonar as comunidades pesqueiras. Hoje já são mais de mil maricultores, reunidos em 20 associações em todo o Estado.

Várias regiões foram beneficiadas pelo crescimento do cultivo de moluscos, como o Ribeirão da Ilha. O local se transformou no maior produtor de ostras do Brasil e, impulsionado pelos restaurantes que têm os moluscos como principal prato do cardápio, consolidou-se como um importante pólo turístico da cidade. Além disso, o desenvolvimento da maricultura beneficiou a implantação e o crescimento de novos setores da economia, como fabricantes de insumos e de equipamento para cultivo.

Importância ambiental

O meio ambiente também foi favorecido pelo aumento do cultivo da ostra, espécie que exige locais apropriados para desenvolvimento. O professor Jaime explica que essa atividade só pode ser feita em locais com boa qualidade de água. Isso fez surgir uma maior conscientização por parte dos produtores, que passaram a se comprometer com a limpeza do ambiente. Além disso, o molusco concentra material particulado presente na água e cria nichos ambientais, serve de sistema para auxiliar na remoção do excesso de matéria orgânica dos ambientes e de local para desenvolvimento de grande quantidade de fauna acompanhante. Assim, é comum nos locais de cultivo voltarem os camarões, os siris e os peixes que podem novamente fazer parte das atividades de pesca dos pescadores artesanais locais.

O LMM e o projeto

No Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC são desenvolvidas diversas etapas essenciais para o cultivo de ostras em Santa Catarina. Entre elas, o estoque de reprodutores, a fecundação, a indução para desova e a produção de larvas que depois se transformam nas sementes de ostras que são repassadas aos pescadores. Esse trabalho, desenvolvido pelo LMM é fundamental porque o principal tipo de ostra comercializada e consumida no estado e já difundida para vários outros locais do Brasil é a japonesa, espécie que se adaptou bem às condições do mar catarinense. Além da ostra japonesa, o LMM trabalha com três espécies nativas: a ostra de mangue, a Vieira e o mexilhão. No caso da ostra japonesa, o cultivo da semente em laboratório permite maior controle da produção, que é feita de acordo com a demanda.de moluscos por parte de produtores.

Em 1997, o LMM tinha capacidade de entregar aos produtores cerca de 400 mil sementes por mês. Hoje esse número passou para 5 milhões. Atualmente, com as tecnologias desenvolvidas, o laboratório repassa ao setor produtivo aproximadamente 40 milhões de sementes no ano, com capacidade atual de triplicar essa produção, caso haja demanda e programa a entrega às necessidades e demandas do produtor por épocas e quantidades. Além da própria equipe do LMM, o trabalho conta com a parceria da EPAGRI e desperta a participação de vários outros setores da UFSC. O trabalho associado ao cultivo de moluscos envolve profissionais de mais de 20 departamentos da universidade.

Mais informações com o professor Jaime Ferreira, e-mail:jff@cca.ufsc.br, 48 232-3013

Marte será observado no Planetário e no Observatório Astronômico da UFSC

08/11/2005 11:22

O planeta Marte poderá ser visto nesta quarta (9/11) e quinta-feira (10/11), no Planetário e no Observatório Astronômico da UFSC. As sessões sobre o “Planeta Vermelho” iniciam às 19h no Planetário (com projeção de imagens) e por volta das 20h no Observatório (com observação por meio de telescópios). A aproximação máxima do planeta com a Terra aconteceu em 30/10, mas as sessões não ocorreram naquela semana, pois ainda não era possível observá-lo no início da noite, segundo explicou Antonio Kanaan, professor do Grupo de Astrofísica da UFSC.

O Planetário, ligado ao Departamento de Geociências do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, vai permitir a projeção de diversas imagens do planeta. No local são desenvolvidas atividades relacionadas ao ensino e à extensão. São realizados cursos e palestras, sessões para estudantes e professores nas escolas, que devem ser agendadas com antecedência. A equipe que trabalha no setor também orienta estudantes e professores da UFSC que estejam envolvidos com disciplinas relacionadas à Astronomia.

Inaugurado em maio deste ano e coordenado pelo Grupo de Astrofísica, do Departamento de Física, o Observatório Astronômico possui equipamentos que permitem a visualização de planetas e seus satélites, os anéis de saturno e as calotas polares em marte. Podem também ser observadas as crateras e montanhas lunares com detalhes, cometas, estrelas binárias e múltiplas, aglomerados de estrelas, nebulosas e galáxias vizinhas. O Grupo de Astrofísica também desenvolve o projeto “De Olho no Céu de Floripa”, permitindo que qualquer pessoa participe de sessões de observação astronômica, realizadas sempre às quartas-feiras.

Mais informações: 3331 9241 / Planetário e pelo e-mail planetar@cfh.ufsc.br.

Sobre as sessões no Observatório, entre em contato pelo e-mail: astro@astro.ufsc.br

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Saiba Mais:

Marte é o quarto planeta partindo do Sol e é também chamado de Planeta Vermelho. As rochas, solo e céu têm uma tonalidade vermelha ou rosa. A cor vermelha característica foi observada por astrónomos ao longo da história. Os romanos atribuíram-lhe este nome, em honra ao deus da guerra. Outras civilizações deram-lhe nomes semelhantes. Os antigos egípcios chamaram-lhe Her Descher, que significa o vermelho. Marte é o sétimo maior planeta do sistema solar. Conhecido desde os tempos pré-históricos, tem sido a escolha favorita de escritores de ficção científica como o lugar mais provável no sistema solar (além da própria Terra!) para a existência de vida.

Abertas inscrições para colégios agrícolas da UFSC

08/11/2005 09:26

Estão abertas as inscrições para o Processo Classificatório/2006 do Colégio Agrícola de Camboriú (CAC), ligado à UFSC. Serão abertas 340 vagas, distribuídas entre seis cursos técnicos em nível médio e o curso de Ensino Médio. As provas acontecem dia 3 de dezembro, em Camboriú, Chapecó e Medianeira (PR). As inscrições encerram sexta-feira, 18 de novembro, porque foram prorrogadas e custam R$ 20,00. A taxa pode ser paga em postos de auto-atendimento em qualquer agência do Banco do Brasil.

Os inscritos para os cursos de Técnico em Agropecuária (concomitante ao ensino médio) e Técnico em Informática (concomitante interno ao ensino médio) estarão automaticamente inscritos no curso Ensino Médio, oferecido em período integral. O pré-requisito para inscrição nesses cursos é ter o Ensino Fundamental completo.

Para todos os outros quatro cursos – Técnico em Agropecuária, Técnico em Informática, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Transações Imobiliárias – é necessário ter concluído o Ensino Médio. O teste será realizado a partir de uma prova escrita e de uma entrevista, exceto para Técnico em Informática e Transações Imobiliárias, que terão apenas a prova escrita.

Caso o candidato tire nota zero na entrevista e/ou na redação, e/ou em qualquer uma das áreas (Linguagem, Códigos e Tecnologia, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias) será desclassificado.

A ficha de inscrição, o guia de recolhimento da União, o manual do candidato e o edital do concurso são encontrados nos seguintes locais:

– Colégio Agrícola de Camboriú, rua João da Costa s/n, Centro, Camboriú /SC.

– Nas Secretarias de Educação dos municípios de SC.

– No site: www.cac.ufsc.br

Mais informações em www.cac.ufsc.br, cac@cac.ufsc.br ou (47) 3365 1055 – Coordenação de Ensino do CAC.

Colégio Agrícola de Araquari

Estão também abertas as inscrições para o Exame Classificatório/2006 do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira, em Araquari. Duzentas e dez vagas são oferecidas, distribuídas entre três cursos técnicos. O período de inscrição vai até 3/12, data de realização do teste, e o valor da taxa é de R$ 20,00. As provas acontecem em Araquari, Joinville, Rio do Sul, Rio Negrinho, Laguna e Irati (PR).

Os cursos são: Técnico em Agropecuária (duas modalidades: subseqüente e concomitante ao Ensino Médio), Técnico em Aqüicultura (subseqüente ao Ensino Médio) e Técnico em Sistemas de Informação (subseqüente ao Ensino Médio). O Exame para classificação inclui prova escrita e entrevista, esta também em 3/12.

Em 2006, 70 vagas de internato em alojamento serão colocadas à disposição e distribuídas de acordo com critérios de classificação, considerando-se a renda familiar e a distância da escola até a residência do aluno. Não haverá cobrança de mensalidade pelo internato, mas os internos deverão ajudar nas atividades de manutenção e conservação do colégio e da escola-fazenda.

O resultado da classificação sai a partir de 10/12, no site do colégio na internet (www.cascgo.ufsc.br), no mural do colégio, em Araquari, ou ainda pode ser obtido pelo telefone (47) 447 1140.

As inscrições devem ser feitas no Colégio Agrícola, em Araquari, ou então através de depósito bancário, com aviso de crédito, na conta corrente nº 6800-4, agência 1462-1 do Banco do Brasil. O candidato deverá apresentar o comprovante de pagamento no dia do exame.

O edital e a ficha de inscrição estão no site do colégio, www.cascgo.ufsc.br

Mais informações no site do colégio ou pelo tel (47) 447 1140 / (47) 447 1125.

Por Talita Garcia / bolsista de jornalismo da Agecom.

Plantas medicinais reduzem agrotóxicos em horta hidropônica

07/11/2005 16:30

Ataque de insetos e fungos é raro, mas requer cuidados

Ataque de insetos e fungos é raro, mas requer cuidados

Cultivar plantas medicinais para reduzir a quantidade de agrotóxicos em hortas hidropônicas. Esta é a proposta do Laboratório de Hidroponia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC (CCA). Desde 1999 sua equipe vem implementando culturas medicinais como o manjericão, o guaco e a macela em suas hortas hidropônicas. Este trabalho é supervisionado pelo professor Jorge Barcelos, coordenador do Laboratório, em parceria com a professora Miriam Falkenberg, do Centro de Ciências da Saúde da UFSC (CCS).

Hortas hidropônicas são aquelas plantadas fora do solo, em uma técnica milenar que vem sendo resgatada desde a Segunda Guerra Mundial. Em um método mais limpo que o tradicional, as hortaliças e frutas desse sistema são cultivadas geralmente em canaletas de polipropileno ou PVC servidas por tubos que levam água e sais minerais para cada planta. Nas hortas hidropônicas as sementes são acondicionadas em pequenas barras de resina de petróleo onde, em menos de dois meses, as verduras alcançam o tamanho ideal para consumo.

Mesmo sendo um sistema mais limpo que o tradicional, na hidroponia o uso dos agrotóxicos ainda se fazia presente até pouco tempo atrás. “Trata-se de uma questão cultural que precisa ser erradicada”, opina o professor Jorge Barcelos. Para reverter este quadro, os responsáveis pelo laboratório resolveram cultivar plantas que repelissem insetos e fungos, principais causas para o uso de agrotóxicos nas hortas. Algumas, como citronela, arruda, manjericão, hortelã e nim, foram cultivadas no chão ou em vasos. Outras, nas próprias canaletas do sistema hidropônico.

Após anos de estudos e testes, os pesquisadores descobriram que o ataque de insetos e fungos é ínfimo quando a planta recebe uma nutrição adequada, mas as plantas medicinais ajudam muito. Ainda de acordo com as pesquisas, o guaco hidropônico, que aparentemente não protege as hortaliças, pode apresentar propriedades medicinais maiores do que o guaco plantado pelo sistema tradicional, no solo.

Além disso, trabalhos de conclusão de curso de integrantes do laboratório revelaram que o chá de macela pode ser usado no combate ao pulgão, um dos principais parasitas que destroem as plantações de rúcula. “O mesmo chá que tomamos pode ser usado para proteger a planta, com a vantagem de poder comer a verdura mesmo depois da pulverização, sem alterar seu gosto”, explica o professor.

A meta do Laboratório é mostrar que o uso de agrotóxicos da produção de hortaliças é totalmente desnecessário. Na UFSC, que possui horta hidropônica desde os anos 90, a produção é voltada para o abastecimento do Restaurante Universitário do CCA. Com o objetivo de repor a produção o excedente é vendido no local ou feiras da região. Também são feitas doações à APAE do Itacorubi. As maiores plantações de hortaliças hidropônicas na universidade são as de alface (1.300 pés por mês) e de rúcula (500 pés por mês). Tomate e morango são cultivados em menor escala.

Apesar dos avanços no cultivo de plantas medicinais em hidroponia, não há perspectivas de produzir remédios com elas. “Recentemente aprovaram uma lei que exclui a possibilidade de utilizar plantas, sem uso de solo, para matéria-prima de remédios, o que é um retrocesso”, afirma. Para mais informações sobre o Laboratório, e suas pesquisas com plantas medicinais, acesse o site www.labhidro.cca.ufsc.br, ou ligue (48) 3331-5438/ 3331-5441.

Leo Branco/Bolsista da Agecom

UFSC terá representantes na semifinal do Desafio Sebrae

07/11/2005 16:12

Os representantes da UFSC

Os representantes da UFSC

Três alunos da UFSC venceram a etapa catarinense do Desafio Sebrae, um jogo entre estudantes universitários de todo Brasil que ficam responsáveis pelo gerenciamento virtual de uma empresa. A equipe campeã da disputa estadual foi a Labufsc, formada por Michel Vieira Duarte, Marciano Gandini e Rafael dos Santos Cunha. Com essa vitória, eles se classificaram para a semifinal do jogo, que será realizada no Rio de Janeiro, a partir do dia 16 de novembro, e vai reunir 32 equipes de todos os estados brasileiros.

A final da fase estadual aconteceu entre os dias 21 e 25 de outubro, quando oito equipes catarinenses lutaram para atingir o objetivo do jogo, dominar o mercado de produção e venda de flores tropicais, tema escolhido para esse ano, com o menor gasto possível. O resultado foi divulgado em uma cerimônia que reuniu os representantes do Sebrae de Florianópolis e as equipes que ficaram em primeiro e segundo lugar, Labufsc e Danger, respectivamente. Na ocasião, além da premiação dos vencedores, foi feita a entrega de um troféu ao representante da UFSC, por ser a instituição onde estudam os campeões.

Para Michel, presidente da equipe, essa vitória foi importante e também surpreendente porque nenhum dos integrantes do grupo é estudante de administração, e sim de matemática, engenharia e física.

Michel, Marciano e Rafael batizaram a equipe de Labufsc para homenagear o laboratório de informática da universidade. Segundo Michel, isso foi um reconhecimento pelo apoio prestado pelo laboratório, que forneceu o computador para a instalação do software necessário para o jogo, e também todo tempo de que a equipe precisou para cumprir as tarefas do desafio.

Na edição de 2005, 50 mil estudantes se inscreveram para participar do jogo. O Desafio Sebrae é realizado desde o ano 2000 e tem como objetivo estimular o espírito empreendedor dos participantes, além de desenvolver a capacidade para gerenciar negócios e a habilidade para o trabalho em equipe.

Por Julia Fecchio, Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC