UFSC sedia International American Studies Conference “Academic Perspectives and Shifts”

28/06/2005 17:37

O Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente e o Cultural Affairs Office da Embaixada Americana convidam a todos(as) para o International American Studies Conference “Academic Perspectives and Shifts”

13 a 15 Julho – no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC (CCE)/ Prédio B

Programa:

13 Julho

Sessão I: Crossing nations: Rethinking the academic field of American Studies

9h30min- Dr. Djelal Kadir (Pennsylvania State University)

10h – Dr. Sérgio Bellei (UFSC)

10h30min-12h30min – Respostas e debates

14h30min-16h30min – Grupos de Debates Dirigidos (em português)

14 Julho

Sessão II: Postcoloniality and gender in american studies: Reflections on literature and the media

9h – Peônia V. Guedes (UERJ)

9h30min – Susana Funck (UCPEL)

10h-12h – Respostas e debates

14h30min-16h30min – Grupos de Debates Dirigidos (em português)

15 Julho

Sessão III – On language and empire: Recent approaches in critical discourse analysis and literary criticism

9h – Laura Lomas (Rutgers University)

9h30min – Viviane Maria Heberle (UFSC)

10h-12h – Respostas e debates

14h30min-16h30min – Grupos de Debates Dirigidos (em português)

Inscrições gratuitas até dia 8 de julho através de e-mail para

iasecretaria@yahoo.com.br O e-mail para inscrição deve conter as seguintes informações:

NOME

NACIONALIDADE

NATURALIDADE

DATA DE NASCIMENTO

RG

ENDEREÇO COMPLETO

E-MAIL

INSTITUIÇÃO

CURSO (se aluno)

Fone: (48)331-9455

Serão expedidos certificados de freqüência.

VESTIBULAR 2006: retirada de formulários de isenção deve ser feita até quinta-feira

28/06/2005 15:45

Os candidatos ao Vestibular 2006 da UFSC, de comprovada baixa renda, poderão solicitar até quinta-feira, 30/6, a isenção do pagamento da taxa de inscrição, de R$70,00. Para isso, devem retirar o formulário nos locais credenciados (veja abaixo). A isenção poderá ser total ou parcial. No caso de isenção parcial, o desconto será de 50% do valor. Professores da Rede Pública de Ensino, no Estado de Santa Catarina, que não possuírem curso de graduação e se candidatarem aos cursos de licenciatura terão direito à isenção total da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e procedam como os outros candidatos para solicitar o benefício.

Cronograma para os pedidos de isenção da taxa de inscrição:

– retirada do formulário: de 27 a 30 de junho, das 8h às 19h;

– devolução do formulário preenchido: de 27 de junho a 30 de junho e nos dias 1º e 4 de julho, das 8h às 19h;

– divulgação do resultado: 12 de agosto, no site www.vestibular2006.ufsc.br e nos locais de solicitação/devolução do formulário (listados abaixo).

No último vestibular, foram concedidas 2999 isenções, 265 a mais que no concurso de 2004. O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do então Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudo aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em salários mínimos, número de membros da família e despesas com habilitação como aluguel ou casa própria não quitada.

Por Bia Ferrari/bolsista de jornalismo da Agecom

Relação de locais para retirada e devolução dos formulários:

Florianópolis – Biblioteca Universitária da UFSC – Campus Universitário da Trindade – Fone: 331-9200

Blumenau -FURB – Rua Antônio da Veiga, 140 – Victor Konder – Fone: (47) 321-0200

Camboriú -Colégio Agrícola – Rua João da Costa, sem nº – Fone: (47) 365-1055

Chapecó -UNOCHAPECÓ – Campus de Chapecó – Rua Senador Atílio Fontana, 591-E, Bairro EFAPI – Fone: (49) 321-8166

Criciúma – SATC – Bairro Universitário – Rua Pascoal Meller, 73– Fone: (48) 431-7500

Itajaí – Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal – Vila Operária – Rua Alfredo Trompowsky, 153 – Fone: (47) 348-2052

Joaçaba – UNOESC – Campus de Joaçaba – Rua Getúlio Vargas, 2125 – Flor da Serra – Fone: (49) 551-2000/551-2015

Joinville -SOCIESC – Rua Albano Schimidt, 3333 – Boa Vista – Fone: (47)461-0166/461-0112

Lages – UNIPLAC – Campus Universitário – Av. Castelo Branco,170 – Fone: (49) 251-1022

Tubarão – UNISUL – Av. José Acácio Moreira, 787 – Dehon – Fone: (48) 621-3014/621-3036

Universidade colabora com o estudo da violência em Santa Catarina

28/06/2005 15:36

A UFSC está estudando a violência em Santa Catarina. Esta é a missão do Laboratório de Estudos sobre a Violência, o Levis, vinculado ao Departamento de Antropologia da universidade. Fundado em 1996 pelo professor Theophilos Rifiotis, pós-doutorado pelo Centro Internacional de Criminologia Comparada, em Montreal, no Canadá, o laboratório foi por alguns anos coordenado pela também professora do Departamento de Antropologia, Miriam Grossi. Rifiotis é o atual coordenador do laboratório, localizado no 2º andar do prédio central do Centro de Filosofia e Humanas da UFSC.

No início, as atividades resumiam-se a um grupo de discussão teórica das disciplinas ministradas pelo professor na área de violência e criminalidade. Com o passar do tempo, vieram os projetos científicos. O primeiro deles foi a criação de um banco de dados sobre a violência contra a mulher no Estado, usando dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em um convênio que mais tarde culminaria na criação do Instituto de Pesquisa em Segurança Pública (Ipesp). Estabelecido em maio de 2002, o instituto visa promover um intercâmbio de informações entre a secretaria e a universidade sobre as causas da violência em Santa Catarina. Ele é coordenado conjuntamente entre as duas instituições.

Após essa parceria diversos projetos foram elaborados pelo laboratório. Entre eles, a padronização do atendimento às vítimas de violência doméstica nas delegacias de proteção à mulher do Estado (leia mais abaixo). Outro projeto de destaque do Levis é a análise e produção de um modelo de boletim de ocorrência informatizado, encaminhado para as delegacias catarinenses.

O laboratório conta hoje com seis alunos bolsistas, financiados pela Capes, CNPq, Fapesc, Pibic e pela Secretaria de Administração do Estado. Além dos bolsistas, professores, policiais e alunos do mestrado em Antropologia ajudam na manutenção do Levis, que conta ao total com 40 pessoas. Entre os principais departamentos que têm parceira com o laboratório estão o de Psicologia, Enfermagem, Direito e Geografia.

A partir de agora, os coordenadores do laboratório pretendem aumentar uma parceria já existente com o Departamento de Psicologia. Já no segundo semestre os estudantes daquele curso poderão estagiar em delegacias, na área de apoio psicológico à vítimas de violência.

Mais informações com o professor Theophilos Rifiotis, fone 331 8806, e-mail: rifiotis@cfh.ufsc.br

Por Leo Branco/Bolsista de Jornalismo/Agecom

Projeto da UFSC busca melhoria do atendimento à mulher em delegacias

28/06/2005 15:32

Melhorar o atendimento em casos de violência conjugal nas 13 delegacias de proteção à mulher e à infância de Santa Catarina. Este é o objetivo do projeto “Estudos em capacitação no atendimento à mulher”, do Laboratório de Estudos da Violência (Levis) vinculado ao Departamento de Antropologia da UFSC, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Desde 1998 o laboratório vem desenvolvendo pesquisas em conjunto com a Secretaria, cujas atividades passaram a fazer parte do Instituto de Pesquisa em Segurança Pública (Ipesp), formalizado através de um convênio de cooperação científica e tecnológica entre o governo do estado e a UFSC.

Para alcançar a meta deste projeto, foram oferecidas aulas de capacitação a todos os funcionários da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, a única de Florianópolis especializada no atendimento à mulher. As aulas, que começaram em maio do ano passado e duraram três meses, tiveram quatro módulos. O primeiro especificou, em uma abordagem teórica, os papéis dos agentes de delegacia, suas funções e histórico.

Nos módulos seguintes vieram as noções de prática policial em delegacia especializada, acompanhadas de reflexões sobre as experiências profissionais dos servidores que receberam a capacitação. No último módulo foram redigidas as conclusões e possíveis sugestões para a próxima fase do projeto, que deverá atender todos os agentes das delegacias de proteção à mulher do estado, já no segundo semestre deste ano.

Nesta primeira fase, 32 profissionais tiveram as aulas com quatro professores do Laboratório, na sede da 6ª DP, localizada próximo ao Hospital Infantil, no bairro da Agronômica. Os funcionários foram divididos em duas turmas de 15 alunos, para não interromper o atendimento na delegacia. Esta fase do projeto foi piloto. No segundo semestre essas aulas serão oferecidas para os funcionários do interior do estado. Eles virão em grupos de três por turno para assistir o curso na sede da Academia da Polícia Civil, em Canasvieiras.

Entre as conclusões obtidas na primeira fase do projeto, está a necessidade de contratação de mais funcionários para essas delegacias e de criar programas permanentes de aperfeiçoamento e atualização profissional. “Eles [na delegacia de proteção à mulher de Florianópolis] têm a impressão de que não recebem tanta atenção quanto deveriam”, afirma a psicóloga Victoria Regina dos Santos, coordenadora deste projeto ao lado do professor Theophilos Rifiotis, responsável pelo Levis.

Outro aspecto levantado pelos participantes do projeto é a inexistência de procedimentos de intervenção padronizados para atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica. Por conta disto, a coordenação do projeto pretende formular, após a capacitação desses funcionários, um conjunto de normas a todos os profissionais de delegacias especiais do estado para unificar e melhorar a forma como o atendimento destes casos de violência são conduzidos.

Mais informações com o professor Theophilos Rifiotis, fone 331 8806, e-mail: rifiotis@cfh.ufsc.br

Por Leo Branco/Bolsista de Jornalismo/Agecom

V Encontro Catarinense de Saúde Mental vai acontecer na UFSC

28/06/2005 14:45

A UFSC vai sediar a partir desta quinta-feira, 30/6, o V Encontro Catarinense de Saúde Mental. Estão programadas palestras, mesas-redondas, oficinas e lançamentos de publicações. O evento que será realizado até o dia 2 de julho vai congregar profissionais de saúde, usuários de serviços e estudantes de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

O tema do encontro é “Saúde Mental: uma visão político-social”. A conferência de abertura será realizada nesta quinta-feira, 30/6, às 19h, no auditório da Reitoria, e será proferida pela professora Madel Terezinha Luz, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Oito oficinas estão programadas. Os temas são variados. Entre eles estão violência, terceira idade e planejamento de políticas de saúde mental em Santa Catarina.

As atividades serão realizadas na reitoria, no Centro Sócio-Econômico (CSE), Centro de Ciências da Saúde (CCS) e Centro de Convivência. As inscrições para participar do evento e das oficinas são limitadas, mas ainda estão disponíveis na página oficial do encontro (www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental). Os interessados devem preencher um formulário, efetuar o depósito bancário e enviar o comprovante via fax (o formulário, os valores do depósito, o número da conta e do fax constam na página).

Já as inscrições para apresentação de trabalhos foram encerradas dia 30 de maio.

Mais informações no site www.ccs.ufsc.br/spb/saudemental

Por Bia Ferrari / Bolsista de Jornalismo / Agecom

Sistema desenvolvido na UFSC melhora a previsão de tempestades

28/06/2005 11:17

Apesar do avanço dos mecanismos de previsão meteorológica, eventos críticos, como tempestades e enchentes, ainda surpreendem e freqüentemente trazem prejuízos a agricultores e concessionárias de energia elétrica. Na tentativa de antecipar e monitorar esses fenômenos, o Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia de Informação do Departamento de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (IGTI/EPS/UFSC) desenvolve, há três anos, o projeto “Siddem” – sistema de informações integradas baseado em um sistema de detecção de descargas atmosféricas. No mês de maio, dez sensores para detecção de raios foram instalados nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Agora, o sistema está em fase de testes.

O projeto é resultado de uma parceria entre o IGTI e várias empresas públicas e privadas. Além das concessionárias de energia elétrica dos três estados – Celesc (SC); RGE, AES-SUL e CCE (RS); ENERSUL (MS) -, participam do Siddem a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Tractebel Energia. O convênio entre essas empresas para a execução do Siddem é coordenado pela Eletrosul.

Dois sistemas serão utilizados para a detecção de descargas atmosféricas. Um deles usa sensores do tipo SAFIR, que monitora os chamados eventos meteorológicos críticos de curtíssimo prazo, como tempestades, e identifica descargas atmosféricas que se movem entre as nuvens. O outro é composto por sensores do tipo IMPACT, mais preciso na identificação e monitoramento de raios que se deslocam no sentido nuvem-terra.

De acordo com a coordenadora do projeto, a professora do EPS Aline de Abreu, os sensores permitirão a obtenção de dados mais completos sobre situações meteorológicas críticas. “Isso é uma inovação, não só no Brasil. Atualmente, a combinação das duas tecnologias – SAFIR e IMPACT – só é feita em dois lugares em todo mundo”, ressalta.

Chuvas

Dos estados cobertos pelo sistema, apenas Santa Catarina utilizará os dois sensores no processo de monitoração – foram instalados cinco sensores SAFIR e um IMPACT -, pois há interesse das empresas catarinenses em receberem informações mais detalhadas a respeito dos regimes de chuvas, o que é facilitado com o uso do SAFIR. As concessionárias de energia elétrica do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso do Sul optaram pela instalação apenas de sensores do tipo IMPACT. Todos esses sensores serão associados a outros já existentes, que são de responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Segundo a professora Aline, tanto o Rio Grande do Sul quanto Santa Catarina não dispunham de um sistema adequado de monitoramento, principalmente nas regiões de fronteira, por onde penetram a maioria das frentes frias e massas polares de ar. A cobertura restrita fazia com que os dois estados ficassem sem informações confiáveis quanto à formação de tempestades.

Agora, com a nova rede, a previsão do tempo e o monitoramento devem se tornar mais eficazes. “Esse sistema permite a previsão de tempestades severas com menos de 11 horas de antecedência. Com isso, será possível criar, por exemplo, um sistema de alerta, que envolva não só as empresas de energia, mas a Defesa Civil”, afirma Aline.

Dados estarão disponíveis na web

O IGTI está finalizando o levantamento de dados junto às empresas que integram o projeto, a fim de saber que tipo de informação fornecida pelo sistema mais interessa a cada uma. Tudo isso para desenvolver um sistema de informação via Web que ofereça a essas empresas os dados dos quais elas necessitam para suas atividades.

O controle da transmissão de dados, enviados pelos sensores à Eletrosul, é realizado por um sistema desenvolvido com a participação de um aluno de graduação do EPS. Esse sistema repassa essas informações, via fibra óptica, para uma central instalada na Epagri, que será a responsável pelos relatórios posteriormente disponíveis na internet.

Menos prejuízo para concessionárias

Para as empresas do setor elétrico, dados meteorológicos mais precisos podem representar maior eficácia no desenvolvimento de projetos, planejamento e operação dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia. “As distribuidoras também poderão, baseadas nos dados fornecidos pelo “Siddem”, justificar as interrupções no fornecimento, caso isso ocorra devido a eventos meteorológicos”, explica a professora. Esses dados podem significar menor prejuízo às concessionárias, que são multadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por interrupções não justificadas.

Agricultura terá previsão mais confiável

Segundo dados coletados pelos pesquisadores do projeto “Siddem”, as intempéries climáticas são responsáveis por perdas de quase 5% do PIB agrícola no Brasil. Por isso, o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Epagri (Ciram) buscava implementar projetos que tornassem a previsão do tempo ainda mais eficiente. “A detecção de descargas atmosféricas será uma ferramenta moderna e valiosa para tornar a previsão mais confiável”, diz o coordenador do “Siddem” na empresa, Hamilton Justino Vieira. Segundo ele, as informações fornecidas pelos sensores poderão ser comparadas às enviadas por satélite e, quando necessário, serão incorporadas a um sistema automático de alerta já existente na Epagri.

Atualmente, o Ciram tem tecnologia para realizar previsões do tempo em um período de cinco dias a 24 horas de antecedência. “Precisávamos de uma ferramenta que fizesse o monitoramento em curtíssimo prazo e o “Siddem” acabou viabilizando isso”, explica Vieira. De acordo com ele, nas próximas etapas do projeto a Epagri irá se propor a fazer a manutenção da central, instalada no Ciram, e a difusão das informações, por meio da elaboração de laudos e relatórios destinados às empresas do setor elétrico.

Descargas que vêm do solo são mais raras

As descargas atmosféricas geralmente são classificadas de acordo com sua origem e destino. Cerca de 70% dos raios que atingem a Terra têm origem no interior das nuvens. Embora os relâmpagos provocados por esse tipo de descarga possam ser vistos a olho nu, é difícil saber detalhes a respeito de sua formação.

Os pesquisadores sabem que esse tipo de descarga atmosférica pode ocorrer de três maneiras: no interior das nuvens (intranuvem), entre duas ou mais nuvens e para fora da nuvem. Para detectar a ocorrência desse tipo de raio, o projeto Siddem instalou sensores do tipo SAFIR em Santa Catarina, que capta a descargas originadas nas nuvens, indicando o início de uma tempestade ou a possibilidade dos raios chegarem ao solo.

Mas não é somente das nuvens para o solo que podem vir os raios. O contrário também acontece. Porém, as descargas atmosféricas que saem das nuvens em direção ao solo são mais incidentes. Segundo estimativas do projeto Siddem, cerca de 100 milhões de raios no sentido nuvem-solo ocorrem todos os anos no Brasil. Já as descargas originadas no solo são mais raras, de forma que ocorrem geralmente em topos de montanhas ou em estruturas altas – como edifícios ou torres. Cinco sensores do tipo IMPACT farão a detecção desse tipo de descarga em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Raio neutraliza nuvem carregada

Os raios são descargas elétricas que ocorrem para a neutralização de nuvens carregadas. Ao se deslocarem, essas descargas produzem um efeito luminoso, o relâmpago, e também um efeito sonoro, o trovão – causado pela expansão do ar no momento da descarga, quando energia térmica é dissipada. Como a velocidade da luz (300 milhões de m/s) é muito maior que a do som (300 m/s), percebemos o relâmpago segundos antes do trovão.

Quando incidem de forma direta, além de terem capacidade para destruir seres vivos, as descargas atmosféricas podem causar vários danos a redes elétricas e telefônicas ou edificações. Mas um raio também pode provocar problemas a até um quilômetro do ponto onde caiu, fenômeno que é chamado de ação indireta ou secundária. Nesse caso, podem ocorre surtos de tensão em redes elétricas e telefônicas, provocando a queima de aparelhos eletrônicos e também choque elétrico.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Débora Horn

Informações com a professora Aline de Abreu : (48) 331- 7006 ou aline@deps.ufsc.br

Mais informações sobre o projeto Siddem no site www.siddem.org.br

Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia de Informação (IGTI) em www.igti.ufsc.br

Site do departamento de Engenharia de Produção e Sistemas: www.deps.ufsc.br

UFSC sediou 7º Jogos Regionais da APAE

27/06/2005 17:18

A UFSC sediou, nesta sexta-feira, dia 24, os 7º Jogos Regionais das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da região da Grande Florianópolis. As APAES de Biguaçú, Palhoça, Florianópolis, Santo Amaro, São José e Alfredo Wagner, a Fundação Catarinense de Educação Especial e a APABB (Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil) participaram da competição que reuniu 250 alunos.

A maioria dos atletas tem deficiências como a Síndrome de Down, Autismo, Paralisia Cerebral e Deficiência Mental Leve. Eles disputaram as categorias de natação e atletismo, com provas oficiais e também adaptadas. Nessas últimas, competições como a corrida, por exemplo, foram transformadas em caminhadas e o arremesso de peso virou arremesso de argola.

Essa etapa regional classificou os alunos que irão participar da competição estadual, que será realizada em Chapecó, no segundo semestre ou no primeiro de 2006.

Segundo o organizador do campeonato, Evandro Gazola, da APAE de Florianópolis, não há campeões na competição e todos os alunos recebem medalha pela participação. Ele explica que a seleção dos atletas para a etapa estadual é feita pelos professores, que observam os alunos com melhores tempos. Para a professora da APAE de Biguaçú, Rejane Sofia Kruiger “o importante desse campeonato não é encontrar vencedores e sim integrar os alunos das APAES da região.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

XIII Congresso Brasileiro de Estomatologia de 16 a 20 de julho na UFSC

24/06/2005 11:59

Santa Catarina é o sexto estado com maior incidência de câncer bucal, doença geralmente relacionada ao consumo de álcool e cigarro e que está entre os sete tipos de câncer mais comuns no Brasil. A posição no ranking explica porque, entre os dias 16 e 20 de Julho deste ano, a UFSC vai se tornar o epicentro das discussões sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças bucais – com a realização do XIII Congresso Brasileiro de Estomatologia. Estarão envolvidos cerca de 700 congressistas, entre especialistas de Estomatologia e áreas afins, profissionais catarinenses, de outros estados e estrangeiros, alunos Graduação e Pós-graduação em Odontologia.

Um dos nomes marcantes do Congresso será o do Dr. Sol Silverman Jr, professor de Medicina Bucal da Califórnia, Estados Unidos. Atual porta-voz nacional para a ADA (American Dental Association), o Dr. Silverman foi presidente da American Board of Oral Medicine e da American Academy of Oral Medicine. Publicou cerca de 300 artigos científicos, capítulos em livros, e monografias e é autor de textos clássicos como “Câncer bucal”, “Manifestações bucais da AIDS”, e “Bases da Medicina Bucal”. Dr. Silverman palestrará na manhã e tarde da segunda-feira, terceiro dia do evento.

Quem abre o Congresso, porém, é o Professor Guillermo Machuca Portillo, da Universidade de Sevilha, na Espanha. Ele é docente em Clínica Odontológica Integrada de Pacientes com Necessidades Especiais e Ampliação de Periodontia, foi presidente da Sociedade Espanhola de Odonto-Estomatologia para o inválido e Pacientes com Necessidades Especiais (SEOEME) até 2003 e já escreveu mais de cem artigos em revistas internacionais sobre o assunto. No Congresso, ele falará sobre as “Enfermidades sistêmicas crônicas mais freqüentes nos idosos: repercussões na cavidade bucal e implicações no procedimento odontológico”.

Além dos palestrantes de outros países, o XIII Congresso da SOBE trará convidados nacionais, como os professores José Humberto Damante (Radiologista), o Dr. Celso Massumoto (médico, oncologista) e o Prof Abel Silveira Cardoso (Estomatologista), que encerra o evento na quarta-feira, quando palestrará sobre “Lesões cancerizáveis”.

O que significa Estomatologia

Termo pouco conhecido entre os leigos, Estomatologia é uma especialidade da Odontologia que engloba o diagnóstico, tratamento e a prevenção das doenças da boca – disciplina aprovada, regulamentada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia em 1992. A Estomatologia foi criada para substituir a extinta Disciplina de Patologia e Terapêutica Aplicadas, que servia de elo de ligação entre as disciplinas básicas e as de aplicação ou clínicas. Outras denominações – Diagnóstico Bucal ou Oral, Medicina Bucal e Semiologia – acabaram convergindo para Estomatologia.

Segundo a professora Liliane J. Grando, presidente do evento, é no âmbito da Estomatologia que se realizam biópsias para diagnóstico de doenças, cirurgias para retirada de lesões benignas, diagnóstico diferencial de tumores malignos, etc. Liliane diz que muitas manifestações estomatológicas podem refletir a presença de doenças sistêmicas não específicas da cavidade bucal, permitindo o estabelecimento do diagnóstico, até mesmo da AIDS.

Para realizar o seu trabalho, o Estomatologista atua em conjunto com profissionais da área da saúde, como da Cirurgia Bucomaxilofacial, Otorrinolaringologia, Dermatologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Oncologia, etc. É por meio da solicitação de exames complementares, como ultra-sonografias, tomografias computadorizadas, exames de diagnóstico molecular e terapia a laser que o estomatologista realiza os diagnósticos com precisão.

Segundo a professora, a grande ênfase da estomatologia hoje é na prevenção, antes de qualquer diagnóstico. “Prevenindo o câncer bucal, muitas vidas podem ser salvas”, garante. “Acreditamos que através da informação e do auto-exame há condições de alertar a população com relação à descoberta precoce de alterações em mucosa bucal, da necessidade de procurar um profissional da área para avaliação, bem como receber orientações sobre fatores predisponentes do câncer bucal, tais como fumo e álcool”.

Informações:www.estomatologia.com.br/congresso2005

ou 331-8199

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Colégio de Aplicação promove o 2º Curso de Capacitação de Educação Inclusiva

24/06/2005 11:58

Com o tema “alternativas de trabalho pedagógico com alunos com história de deficiência na educação”, o curso acontece em cinco encontros, sendo o primeiro dia 28 de junho.

1. OBJETIVOS

O Curso “Alternativas de Trabalho Pedagógico com Alunos com

História de Deficiência na Educação Básica” pretende atingir os

profissionais da área da Educação das Redes Federal, Estadual e

Municipal, nos aspectos técnico-profissional e humano,

possibilitando:

a) o acesso ao conhecimento específico sobre as características

das necessidades educacionais especiais;

b) abordagens educacionais nas diversas áreas das necessidades

educacionais específicas, com vistas à interação e o processo de

ensino-aprendizagem escolar;

c) a reflexão sobre a diferença humana e a necessidade de

buscar intervenções pedagógicas para a inclusão.

2. PROGRAMAÇÃO

1º ENCONTRO – 28/6/2005

(carga horária total do dia: 8 h)

Tema 1. O Compromisso que a Escola Pública Deve(ria) ter com a Inclusão.

Palestrante: Doroti Martins – Profª do Departamento de Filosofia – UFSC – das 8h às 10h.

Tema 2. Inclusão: Desafios Atuais

Palestrante: Álvaro José de Oliveira – Pediatra – das 10h às 12h.

Tema 3. Pensando a Deficiência Mental como

Produção Social – De Itard a Vigotski.

Exibição do filme: “Garoto Selvagem”

Palestrante: Ms. Maria Sylvia Carneiro – Psicóloga NUCLEIND/UFSC. Doutoranda em Educação Inclusiva/UFRGS –

das 14h às 18h.

2º ENCONTRO – 11/7/2005

(carga horária total do dia: 8 h)

Tema 1. Dilemas da Avaliação

Palestrante: Scheilla Soares – Psicóloga – das 8h às 10h.

Tema 2. Diferenças (In)visíveis

Palestrantes: Ms. Ana Maria Farias da Silva – Enfermeira Mestre, Professora do Departamento de Enfermagem da

UFSC e Dra. Jussara Gue. Martini – Enfermeira Doutora em Educação, Professora do Departamento de Enfermagem

da UFSC – das 10h às 12h.

Tema 3. A Importância do Apoio Pedagógico aos professores no Processo Escolar

Palestrante: Ms. Mauren Lúcia Tezzari – Mestre em Educação/UFRGS, Doutoranda em Educação/UFRGS – das 14h

às 16h.

Tema 4. Escolarização de Crianças com Psicose Infantil

Palestrante: Carla K.Vasques – Psicóloga – Formação em Psicanálise, Doutoranda em Educação/UFRGS – das 16h

às 18h.

3º ENCONTRO: 17/8/2005

(carga horária total do dia: 9 h)

Tema 1. Comunicação Alternativa

Palestrante: Mísia Braga Farhat – Fonoaudióloga – PUC/PR–das 8h às 10h.

Tema 2. Consciência Fonológica

Palestrante: Simone Echer Marchel – Fonoaudióloga – UFSM/RS – das 10h às 12h.

Tema 3. Síndrome do X-Frágil

Palestrante: Ingrid Tremel Barbato – Bióloga Geneticista – UFSC – das 14h às 16h.

Tema 4. O Jogo e brincadeira no processo de inclusão.

Palestrante: Ms.Geisa Letícia Kempfer Böck. Pedagoga . Mestre em Educação/UFSC – Integradora da Sala de

Multimeios da Rede Municipal de Florianópolis – das 16h às 17h.

Tema 5. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Palestrante: Jorge Humberto Barbato Filho – Neuropediatra – das 17h às 19h.

4º ENCONTRO: 20/9/2005

(carga horária total do dia:8 h)

Tema 1. Uma Visão da Síndrome de Down

Palestrante: Ana Beduschi Nahas – Enfermeira – Membro da Associação Amigo Down – das 8h às 10 h.

Tema 2. Características Físicas e Necessidades das Crianças Portadoras de Deficiência Física

Palestrante: Maria Carlota Ruiz Tullio – Fisioterapeuta -Universidade Nacional da Colômbia – Formação em Método

Evolutivo Bobath – das 10h às 12h.

Tema 3. Reflexões Sobre as Necessidades das Crianças Portadoras de Deficiência Física

Palestrante: Giovana Artigiani – Terapeuta Ocupacional – UFScar/SP, Mestre em Antropologia Social – UFSC – das

14h às 18h.

5º ENCONTRO: 18/10/ 2005

(carga horária total do dia: 8 h)

Tema 1. Relação Família-Escola

Palestrante: Rosane Wolff Evangelista– Técnico-administrativo da UFSC – das 8h às 9h.

Tema 2. Experiência em Sala de Aula com aluno com paralisia cerebral

Palestrantes: Professoras do CA: Yvelise Ouriques Torquato; Denise Nascimento Buss; Isabel Cristina Vieira de

Oliveira; Maria Elza de Oliveira Lima – das 9h às 11h.

Tema 3. Leitura e Escrita na Ausência da Fala

Palestrante: Dra.Celina Maria Ramos Arruda Macedo, Profª do Colégio de Aplicação, Doutora em Lingüística da

UFSC – das 11h às 12h.

Tema 4. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Palestrante a ser confirmado – das 14h às 18h.

Fonte: CA da UFSC

Debate sobre a Constituição Européia nesta quinta na UFSC

24/06/2005 11:52

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas promove, nesta quinta, 30, a mesa-redonda A Constituição Européia e sua legitimidade, no auditório do CFH, às 16h.

Coordenador: Prof. Dr. Alessandro Pinzani, Dep. de Filosofia/UFSC

Docente do curso Democracia,Constituição e Ética Discursiva,do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

Participantes:

Profa. Karine Souza Silva, do Doutorado em Direito, UNIVALI:

“O Texto da Constituição Européia”

Prof. Ms. Frédéric Besnard, Diretor da Aliança Francesa:

“As Razões do ‘NÃO’ à Constituição Européia na França”

Licenciado Wilfredo Schutel L. Furtado, Comissão de Meio Ambiente, OAB/SC:“A Opinião Pública na Constituição Européia”

Debatedor:Prof. Dr. Paulo J. Krischke, PPGICH

Informações: 331-9405

Professor Nildo Ouriques profere conferências na África

24/06/2005 11:42

O professor Nildo Ouriques, do curso de Economia da UFSC, estará

fazendo conferências na África, do dia 28 de junho até o dia 6 de julho. Ele foi convidado para participar do Congresso Bianual da Associação Africana de Ciência Política, que acontece no Cairo, Egito. Nildo foi chamado em função de seu reconhecido saber sobre a América Latina, agora ainda mais aprofundado no trabalho

que vem desenvolvendo frente ao Observatório Latino-Americano (OLA), há um ano disponibilizando análises sobre os problemas e perspectivas de vida melhor na América Latina.

Nildo também participa de um seminário no African-Arab Research Center, atualmente dirigido por Samir Amim. A discussão a ser travada nos dois eventos será a modernização capitalista e a dependência na América Latina.

Fonte: Observatório Latino-americano(OLA)/UFSC

Bolsistas irão receber R$250

24/06/2005 11:23

O Conselho Universitário aprovou o aumento no valor das bolsas de R$ 200 para R$ 250. O reajuste vale a partir de junho. Isso significa que a bolsa paga até 10 de julho será de R$ 250. Outra reivindicação aprovada é o pagamento integral do mês de julho.

A reunião do CUn começou às 9h30, no auditório da Reitoria, que estava lotado. Os conselheiros que representam os estudantes apresentaram as reivindicações dos alunos – aumento das bolsas para R$ 330 mais benefícios como férias e vale alimentação.

A Reitoria apresentou o orçamento da UFSC para este ano. A proposta da administração central era pagar R$ 220 para os bolsistas.

Quanto à exigência de vale-alimentação, na forma de passes do RU para bolsistas, a Pró-reitora Corina Espíndola, afirmou que a proposta está sendo estudada, lembrando que este tipo de política deve buscar atender àqueles que realmente necessitam.

Sobre o pagamento de bolsas durante o recesso escolar em julho, a pró-reitora esclarece que isto ocorre apenas no caso das bolsas de treinamento, que tem contrato de dez meses. “Cada tipo de bolsa tem a sua legislação. No caso das bolsas de estágio não há pagamento durante o recesso”, completa Corina.

Fonte: PRAE e informações do site UNABERTA

Jogos Regionais para pessoas com deficiência mental

23/06/2005 15:42

A partir das 9 horas desta sexta feira, dia 24/06, no Campo Atlético do Centro de Desportos, cerca de 200 atletas com deficiência mental estarão representando suas Instituições nos Jogos Regionais da Grande Florianópolis, nas modalidades de Atletismo e Natação. Esta etapa servirá para selecionar os atletas que irão participar da fase Estadual.

A realização deste evento aqui na UFSC permitirá a comunidade acadêmica não apenas colaborar na organização e arbitragem, mas também aprofundar reflexões a cerca da inclusão, da compreensão e respeito às diferenças, do amadurecimento pessoal e profissional.

Informações: Professor Luciano/luciano@cds.ufsc.br

III Congresso de Agroecologia de 17 a 20 de outubro

23/06/2005 15:34

O III Congresso Brasileiro de Agroecologia acontecerá de 17 a 20 de outubro, no Centro de Eventos da UFSC. Realizado há dois anos em Porto Alegre (RS), o evento trará a Florianópolis o tema “A sociedade construindo conhecimentos para a vida”. Conferências, mesas-redondas e oficinas discutirão assuntos como a educação e a agroecologia, opções de mercado e comercializações, produção animal e vegetal, ecosocialismo e homeopatia.

Dois a três mil congressistas de vários estados brasileiros e de países do Mercosul são esperados para o congresso, que envolve professores, pesquisadores, estudantes e agricultores. As plenárias trarão especialistas, personalidades e expoentes da área ambiental e agroecológica nacional e internacional, entre eles: Leonardo Boff, João Pedro Stédile, John Wilkinson, Patt Mooney, Miguel Rosseto, Martinez Allier , Pinheiro Machado e Vandana Shiva.

Haverá também a apresentação de trabalhos na forma de sessões orais e

pôsteres. Esses trabalhos podem ser inscritos no congresso até 25 de julho, obedecendo as normas para submissão de trabalhos, que podem ser: resultados originais de pesquisa, uma questão teórica e/ou um relato de caso ou experiência. O endereço para envio é tematica@agroecologia2005.ufsc.br.

Além disso, oficinas em forma de minicursos ou troca de experiências podem sugeridas. o formulário para inscrição de oficinas está no

www.agroecologia2005.ufsc.br, no link “trabalhos e oficinas”. O prazo para se propor uma oficina é o mesmo que para os trabalhos.

O Congresso é organizado por dezenas de pessoas e entidades de todo o

estado. A comissão executiva é formada por Paulo Tagliari (EPAGRI),L.Carlos Pinheiro Machado Filho (UFSC), Marciel Stadinik (UFSC) E Pedro Boff (Associação Brasileira de Agroecologia).

A taxa para inscrição de trabalhos e oficinas é de R$10,00 para estudantes e agricultores e R$50,00 para profissionais.

Informações em tematica@agroecologia2005.ufsc.br , 331 5356 ou (49) 224 4400, ramal 225 e www.agroecologia2005.ufsc.br

Por Talita Garcia/bolsista de jornalismo da Agecom

XIII Congresso Brasileiro de Estomatologia na UFSC de 16 a 20 de julho

23/06/2005 12:23

Santa Catarina é o sexto estado com maior incidência de câncer bucal, doença geralmente relacionada ao consumo de álcool e cigarro e que está entre os sete tipos de câncer mais comuns no Brasil. A posição no ranking explica porque, entre os dias 16 e 20 de Julho deste ano, a UFSC vai se tornar o epicentro das discussões sobre diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças bucais – com a realização do XIII Congresso Brasileiro de Estomatologia. Estarão envolvidos cerca de 700 congressistas, entre especialistas de Estomatologia e áreas afins, profissionais catarinenses, de outros estados e estrangeiros, alunos Graduação e Pós-graduação em Odontologia.

Um dos nomes marcantes do Congresso será o do Dr. Sol Silverman Jr, professor de Medicina Bucal da Califórnia, Estados Unidos. Atual porta-voz nacional para a ADA (American Dental Association), o Dr. Silverman foi presidente da American Board of Oral Medicine e da American Academy of Oral Medicine. Publicou cerca de 300 artigos científicos, capítulos em livros, e monografias e é autor de textos clássicos como “Câncer bucal”, “Manifestações bucais da AIDS”, e “Bases da Medicina Bucal”. Dr. Silverman palestrará na manhã e tarde da segunda-feira, terceiro dia do evento.

Quem abre o Congresso, porém, é o Professor Guillermo Machuca Portillo, da Universidade de Sevilha, na Espanha. Ele é docente em Clínica Odontológica Integrada de Pacientes com Necessidades Especiais e Ampliação de Periodontia, foi presidente da Sociedade Espanhola de Odonto-Estomatologia para o inválido e Pacientes com Necessidades Especiais (SEOEME) até 2003 e já escreveu mais de cem artigos em revistas internacionais sobre o assunto. No Congresso, ele falará sobre as “Enfermidades sistêmicas crônicas mais freqüentes nos idosos: repercussões na cavidade bucal e implicações no procedimento odontológico”.

Além dos palestrantes de outros países, o XIII Congresso da SOBE trará convidados nacionais, como os professores José Humberto Damante (Radiologista), o Dr. Celso Massumoto (médico, oncologista) e o Prof Abel Silveira Cardoso (Estomatologista), que encerra o evento na quarta-feira, quando palestrará sobre “Lesões cancerizáveis”.

O que significa Estomatologia

Termo pouco conhecido entre os leigos, Estomatologia é uma especialidade da Odontologia que engloba o diagnóstico, tratamento e a prevenção das doenças da boca – disciplina aprovada, regulamentada e reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia em 1992. A Estomatologia foi criada para substituir a extinta Disciplina de Patologia e Terapêutica Aplicadas, que servia de elo de ligação entre as disciplinas básicas e as de aplicação ou clínicas. Outras denominações – Diagnóstico Bucal ou Oral, Medicina Bucal e Semiologia – acabaram convergindo para Estomatologia.

Segundo a professora Liliane J. Grando, presidente do evento, é no âmbito da Estomatologia que se realizam biópsias para diagnóstico de doenças, cirurgias para retirada de lesões benignas, diagnóstico diferencial de tumores malignos, etc. Liliane diz que muitas manifestações estomatológicas podem refletir a presença de doenças sistêmicas não específicas da cavidade bucal, permitindo o estabelecimento do diagnóstico, até mesmo da AIDS.

Para realizar o seu trabalho, o Estomatologista atua em conjunto com profissionais da área da saúde, como da Cirurgia Bucomaxilofacial, Otorrinolaringologia, Dermatologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Oncologia, etc. É por meio da solicitação de exames complementares, como ultra-sonografias, tomografias computadorizadas, exames de diagnóstico molecular e terapia a laser que o estomatologista realiza os diagnósticos com precisão.

Segundo a professora, a grande ênfase da estomatologia hoje é na prevenção, antes de qualquer diagnóstico. “Prevenindo o câncer bucal, muitas vidas podem ser salvas”, garante. “Acreditamos que através da informação e do auto-exame há condições de alertar a população com relação à descoberta precoce de alterações em mucosa bucal, da necessidade de procurar um profissional da área para avaliação, bem como receber orientações sobre fatores predisponentes do câncer bucal, tais como fumo e álcool”.

Informações:www.estomatologia.com.br/congresso2005

ou 331-8199

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Circuito Cultural Banco do Brasil traz Soppa de Letra

23/06/2005 11:11

Circuito Cultural Banco do Brasil, com várias atividades artísticas e culturais acontece no Centro de Cultura e Eventos da UFSC até 26 de junho.

O destaque teatral da programação do Circuito Cultural Banco do Brasil, nestas quinta e sexta às 21h, é a peça Soppa de Letra, encenada pelo veterano Pedro Paulo Rangel. No espetáculo, Rangel representa personagens e situações de músicas compostas por artistas brasileiros consagrados como Vinícius de Moraes, Ary Barroso e Chico Buarque. O ator interpreta também composições mais recentes como Miséria/AS, da banda O Rappa, e Como sobreviver na favela, do rapper MV Bill.

São quase 70 músicas, selecionadas entre as 250 analisadas por Rangel em cinco anos de pesquisa. Elas foram escolhidas de acordo com a popularidade da canção, a potencialidade interpretativa da letra e também segundo o gosto pessoal do ator. Os músicos que acompanham Rangel são: Lena Verani (clarinete e clarone), Luiz Flávio Alcofra (violão e cavaquinho) e Fabiano Salek (percussão). Os arranjos das músicas foram feitos pelo maestro Roberto Gnattali e a direção musical é assinada por Naum de Souza, que já trabalhou com Maria Bethânia, Chico Buarque e Elis Regina.

O espetáculo Soppa de Letra já foi assistido por 25 mil pessoas desde junho do ano passado e deu a Rangel o Prêmio Shell de Melhor Ator em 2004. A peça conta ainda com um blog na internet, no endereço www.soppadeletra.blog-ger.com.br, onde o próprio ator comenta as apresentações.

Por Júlia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

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Programação de 23 a 26:

QUINTA-FEIRA (23)

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

12h30 às 14h30 – Música – Projeto 12:30 – Grupo Ginga do Mané na Concha Acústica

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10 – Florianópolis Era (10 min)

13h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10 – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – Luzia-Homem (108 min)

17h – O Rei do Rio (107 min)

19h – Bela Donna (110 min)

21h – Teatro : SoPPa de Letra, com Pedro Paulo Rangel

SEXTA-FEIRA (24)

12h30 às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30 às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30 às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30 às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10 – Florianópolis Era (10 min)

13h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10 – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – Paixão de Jacobina (101 min)

17h – O Quatrilho (107 min) – Exibição seguida de debate com Fábio Barreto

19h – Após a exibição do filme “O Quatrilho” – Idéias – Encontro com Cineastas – Fábio Barreto

21h Teatro : SoPPa de Letra, com Pedro Paulo Rangel

SÁBADO (25)

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

15h30min às 17h30min – Teatro Infantil– Água Vida – Turma do Papum

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10min – Florianópolis Era (10 min)

13h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10min – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – O Rei do Rio (107 min)

17h – Bela Donna (110 min)

19h – Luzia-Homem (108 min)

17h – Idéias – A História do Rock

21h às 23h – Música – Jair Rodrigues e Jair de Oliveira

DOMINGO (26) – Último dia

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

13h às 15h – Idéias – A História do Rock

17h às 19h – Idéias – Encontro com o artista – Jair Rodrigues

15h30min – Teatro Infantil– Água Vida – Turma do Papum

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10min – Florianópolis Era (10 min)

13h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10min – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – O Rei do Rio (107 min)

17h – Paixão de Jacobina (101 min)

19h – O Quatrilho (107 min)

20h Música – Jair Rodrigues e Luciana Mello

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Exposição: Djanira – Traço e Cor- Gravuras de Desenhos

A exposição “Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos”, fica aberta ao público até domingo, 26 de março, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. As obras, da paulista Djanira da Mota e Silva (1914-1979), fazem parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes e são exibidas como evento de destaque na etapa Florianópolis do Circuito Cultural Banco do Brasil.A visitação pode ser feita de terça a domingo,das 12h30min até às 21h, nas salas Goiabeira e Laranjeira.

A obra de Djanira é marcada pela grande variedade de cores usadas para retratar o Brasil. Ícones religiosos, paisagens e tipos do imaginário brasileiro aparecem no trabalho da paulista que viajou pelo mundo, mas que encontrou em seu país a inspiração para fazer sua arte. Outros elementos como o futebol, os santos e orixás, anjos e festas pulares também foram retratados pela artista.

Atuante no Rio de Janeiro a partir da década de 1940 e uma das maiores expressões do modernismo brasileiro, Djanira também usou a madeira, o linólio e o metal como instrumento de trabalho. Também nesses materiais ela explorou características do país, como o povo e o sincretismo afro-brasileiro.

Painéis em azulejo, produzidos entre os anos de 1940 e 1960, decoram a fachada da igreja de Santa Rita, em Cataguases (MG) e o painel da capela do túnel Catumbi, no Rio de Janeiro. No interior de sua casa, em Santa Teresa (RJ), também são encontrados esses painés.

A entrada para a exposição é gratuita.

Por Talita Garcia/bolsista de jornalismo da Agecom

Mais informações sobre o Circuito com Susana Poerner susanapoerner@bb.com.br, (48) 239-3043 ou Renato Pezzotti renato@linhaselaudas.com.br

UFSC concede títulos de “Doutor Honoris Causa”

22/06/2005 17:39

Reitor Lucio Botelho e Dino de Poli - foto Leo Branco

Reitor Lucio Botelho e Dino de Poli - foto Leo Branco

Em sessão solene do Conselho Universitário, a UFSC concedeu, nesta terça-feira, dia 21, o título de Doutor Honoris Causa ao presidente da Fundazione Cassamarca, o italiano Dino Poli, e, in memoriam, ao escritor paraguaio Augusto Roa Bastos, falecido em maio deste ano, aos 87 anos. Estes foram o 16° e o 17° títulos de Honoris Causa concedidos pela universidade.

A solenidade de entrega começou às 17h30min, no auditório da Reitoria, e contou com a presença de Poli e de Carlos Roa, filho do escritor paraguaio vencedor do prêmio Cervantes de Literatura em 1989, que recebeu o título por seu pai. Os certificados foram entregues pelo reitor da UFSC, professor Lúcio Botelho.

Ao receber o título, Poli agradeceu a homenagem e disse estar muito honrado. “Meu projeto é divulgar o pensamento da América Latina para o resto do mundo”, explicou. A Fundazione Cassamarca é responsável por pesquisas a respeito do humanismo latino em várias universidades ao redor do mundo. No Brasil, a fundação financia pesquisas e cátedras abertas na Unicamp, Univali, PUC/RS e na UFSC. “As pesquisas são voltadas para a análise da influência do humanismo latino na história e cultura brasileira”, afirma o professor Arno Dalri Jr., do Centro de Ciências Jurídicas, responsável pelo convite ao presidente da Cassamarca.

Em discurso durante a solenidade, o reitor Lúcio Botelho reiterou a importância das pesquisas financiadas pela fundação na UFSC. “Estaremos sempre juntos em parcerias com a Fundação Cassamarca, que promove a horizontalidade entre os conhecimentos da América Latina e da Europa”, disse.

Fundazione Cassamarca

A Fundazione Cassamarca, sediada em Treviso, na Itália, é voltada para o resgate do humanismo latino.

Há quatro anos, a Fundazione Cassamarca financia cátedras abertas no Brasil, em universidades como UFSC, UNIVALI, UNICAMP e PUC/RS, o que possibilita a reflexão e o estudo à cerca dos valores do humanismo latino. A Cassamarca é responsável por pesquisas a respeito da história e da influência do humanismo latino no mundo. Seus estudos abrangem a Europa, a América Latina, a África e demais territórios onde aconteceram migrações latinas. O financiamento de cátedras de pesquisa acontece também em países como Argentina, EUA, Canadá, Austrália, Portugal e Suíça.“Gostaríamos de pensar numa universidade que volte a falar à sociedade, (…) que não seja apenas um lugar de produção de diplomas, (…) mas uma universidade que recolhe valores e os projeta na sociedade”, declarou Dino De Poli no documento de apresentação da Cátedra Humanismo Latino, sediada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em Portugal.

Reitor Lucio Botelho e  Carlos Roa - foto Leo Branco

Reitor Lucio Botelho e Carlos Roa - foto Leo Branco



Augusto Roa Bastos

A obra de Augusto Roa Bastos inclui romance, conto, poesia, teatro e novela (O Filho do Homem, 1960). Uma de suas últimas publicações no Brasil é o “Livro da Guerra Grande” (Record, Rio de Janeiro, 2002, 235 págs), uma mistura de ficção com fatos históricos a respeito da Guerra do Paraguai. Concorreu ao Prêmio Jabuti 2004 por “Vigília do Almirante”, obra na qual Cristóvão Colombo é transformado em personagem. O escritor foi chefe de redação do jornal El País e correspondente internacional em Londres pelo mesmo jornal.

No ano passado, Roa Bastos viria à UFSC participar do “III Congresso Brasileiro de Hispanistas”, onde seria homenageado. Entretanto, não pôde comparecer em razão de problemas de saúde.

Por Leo Branco e Talita Garcia/bolsistas de jornalismo da Agecom

Circuito Cultural Banco do Brasil e Projeto 12:30 apresentam Grupo Ginga do Mané

22/06/2005 16:28

A segunda apresentação extra do Projeto 12:30, como parte do Circuito Cultural Banco do Brasil, vem embalada com o

chorinho do Grupo Ginga do Mané. O show, que começa às 12h30min na Concha Acústica da UFSC, é apresentado por cinco jovens, com idades entre 15 e 25 anos, apaixonados pelo estilo. Influenciados pelo “inimitável mestre” Jacó do Bandolim, eles fazem parte do Clube do Choro, a mais nova iniciativa de fomento ao gênero na cidade.

O nome Ginga do Mané faz referência a um choro de Jacó do Bandolim e vira trocadilho na ilha dos manezinhos. Os integrantes consideram que o gênero carioca é uma representação genuína da alma brasileira por ser, ao mesmo tempo, melancólico e alegre, instigante e calmo.

Para seguir os passos de seus ídolos, Garoto, Pixinguinha, Villa-Lobos, Waldir Azevedo e outros, os integrantes começaram a

desenvolver um trabalho voltado ao estudo, execução e divulgação do estilo. A maioria deles estudou ou estuda no Centro

Musical Wagner Segura, escola de um dos maiores expoentes do choro catarinense.

É o caso do percussionista Fabrício Gonçalves e da cavaquinista Fernanda Silveira, ambos ex-alunos de Wagner e que atuam

como professores no seu Centro. A última chegou a atuar com a Velha Guarda da Mangueira (RJ) e com a da embaixada Copa Lord (SC), além de ter levado o prêmio de campeã da categoria Marcha no Concurso de Música de Carnaval, promovido pela Prefeitura de Florianópolis em 2003. Outro músico, Daniel Aranha Ribeiro, toca violão, cavaquinho e

bandolim, já passou por todas as escolas de samba da cidade e atualmente é mestre de bateria da Consulado do Samba.

Completam o grupo o clarinetista Andrey Miranda e Thiago Gonçalves Larroyd, que toca cavaquinho de 5 cordas.

O Projeto 12:30, uma iniciativa do DAC (Departamento Artístico Cultural da UFSC), surgiu em 1986 com edições

esporádicas. Em 1993 adquiriu caráter semanal: toda quarta-feira uma atração diferente apresenta-se na Concha Acústica, ao

meio dia e meia, em frente ao prédio do CCE (Básico). Em 2001, o Projeto 12:30 cresceu, sendo criada uma versão acústica

para os amantes da música de câmara, instrumental ou de shows mais leves e elaborados. Outro desdobramento, o

Intercâmbio Catarinense, leva apresentações musicais para escolas públicas da Grande Florianópolis. Em 1999, o Projeto

12:30 lançou um CD com 12 faixas inéditas e a participação de mais de 60 músicos.

SERVIÇO: Show com O Grupo Ginga do Mané

Onde: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando: 23 de Junho de 2005, quinta-feira, às 12h30

Quanto: Gratuito e aberto ao público

Programa: Músicas Próprias

Telefone: 9992-6455

Fonte: Roberto Saraiva – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

HU realiza mutirão de cirurgia de colecistectomia

22/06/2005 12:13

O Hospital Universitário promoveu no dia 18 de junho um Mutirão de Cirurgia de Colecistectomia. A cirurgia consiste na

retirada da vesícula biliar por vídeo-cirurgia. Um dos médicos coordenadores da operação, Doutor Ricardo Baratieri, afirma que a

técnica de vídeo-cirurgia é pouco utilizada por hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, em Santa Catarina.

O mutirão envolveu oito pacientes, dois médicos e dez residentes. De acordo com Baratieri, a realização do mutirão foi possível em razão dos investimentos que o HU vem recebendo, como compra de novos equipamentos, e da iniciativa da direção do hospital. “O investimento em tecnologia permite o melhor treinamento dos residentes e maior atendimento da demanda”, diz.

O mutirão deverá se repetir em outras áreas, além da de cirurgia digestiva.

As cirurgias foram realizadas com sucesso. Dos oito pacientes, cinco tiveram alta dentro de 24 horas e outros três, dentro

de 48 horas. Além de Baratieri, que é professor do Departamento de Cirurgia Digestiva, o Doutor Gilberto Kremer, médico

assistente do HU, também coordenou o mutirão.

Por Bia Ferrari/bolsista de jornalismo da Agecom

Lançamento do livro Indicadores de sustentabilidade – uma análise comparativa

22/06/2005 11:55

A UFSC e a Editora FGV convidam para o lançamento do livro de Hans Michael van Bellen, nesta quarta, no hall do CSE, às 19h.

Este livro faz uma análise comparativa de três ferramentas que se

propõem a medir a sustentabilidade do desenvolvimento – o ecological

footprint method, o dashboard of sustainability e o barometer of

sustainability – , escolhidas por especialistas da área como as mais

promissoras. Ao traçar um quadro sobre o estado-da-arte da mensuração do desenvolvimento, Hans Michael van Bellen busca melhorar o conhecimento sobre os indicadores de sustentabilidade, para que os

tomadores de decisão e a sociedade civil utilizem essas ferramentas de forma consciente. Editora FGV

ENTREVISTA *********

Indicadores de Sustentabilidade – Uma análise Comparativa

Hans Michael van Bellen

O Livro discute a crise ecológica a partir de seus fundamentos históricos mostrando os maiores problemas ambientais contemporâneos e sua

influência na relação existente entre sociedade e meio ambiente.

– Editora FGV: O meio ambiente tem sido um dos temas mais discutidos na mídia nos últimos anos alertando principalmente para a crise ecológica e o futuro das nações. Como o senhor aborda essa questão?

*Hans van Bellen: Eu procuro abordar esta questão discutindo o

processo de desenvolvimento e seu impacto sobre os sistemas naturais.

O impacto das ações do Homem sobre o meio ambiente sempre existiu, o

que se modificou foi a escala deste impacto a partir da Revolução

Industrial, particularmente a partir do século XX. Na medida em que este impacto aumenta, diminui a capacidade do ecossistema natural de prover os recursos necessários para a sobrevivência do próprio ser humano e também a sua capacidade de regeneração. A partir destas constatações torna-se fundamental para a sociedade refletir um pouco mais sobre o processo de desenvolvimento e sobre as possibilidades de ajustá-lo a dimensão ecológica e dimensão ambiental.

-Editora FGV: O livro discute o conceito de sustentabilidade, desde suas origens até a percepção atual. Como funcionam os indicadores de

sustentabilidade analisados no livro?

* Hans van Bellen: Eu prefiro trabalhar com a idéia de sustentabilidade. O conceito de Desenvolvimento Sustentável é polissêmico nas suas

origens. Isto quer dizer que, embora existam vários definições para este conceito, estas definições não são operacionais. A alternativa para lidar com este problema é através da operacionalização do conceito através de indicadores. O principal objetivo do livro foi tentar entender melhor como funcionam genericamente estes sistemas de informação para depois avaliar as vantagens e as desvantagens da utilização de indicadores de sustentabilidade para avaliar o processo de desenvolvimento. Para isso foram comparados três sistemas de avaliação que são bem reconhecidos internacionalmente: o Ecological Footprint, o Barometer of Sustainability e o Dashboard of Sustainability.

– Editora FGV: Qual o resultado dessa pesquisa e para quem o livro está

direcionado?

* Hans van Bellen: Acredito que principal resultado da pesquisa é

reconhecer que, apesar do surgimento de diversas ferramentas neste

campo nos últimos anos, ainda temos muito que avançar. Qualquer

processo de avaliação é complexo, o desenvolvimento pode ser avaliado

dentro de uma perspectiva local, regional ou mundial. Ou podemos optar por diferentes dimensões do processo: econômica, social ou ecológica.

Neste processo o mais importante para o gestor é conhecer os diferentes sistemas de indicadores e o contexto onde eles podem ser utilizados para que os resultados da avaliação possam realmente orientar sua ação.

Neste sentido acredito que o livro possa interessar em geral todos

aquelas pessoas que tem um interesse especial na questão do

desenvolvimento e meio ambiente.

Maiores informações :

Email do autor:

hansmichael@cse.ufsc.br

Brasil Eletrônico com apresentação e oficina de DJs

22/06/2005 10:28

Circuito Cultural Banco do Brasil, que está acontecendo no Centro de Cultura e Eventos da UFSC até 26 de junho. Depois de uma parada de atividades nesta segunda, o Circuito retornou, com força, na terça-feira e segue com atrações nesta quarta-feira que privilegia a cena eletrônica. Uma oficina, gratuita, de DJs, acontece às 12h30min, no Centro de Cultura e Eventos com os DJs Camilo Rocha, Rafael Araújo e Ilan Krieger, que às 17h30min se apresentam na Concha Acústica da UFSC. Para a oficina não é necessário inscrição prévia.

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Programação:

QUARTA-FEIRA (22)

12h30min – Oficina de DJs – no Centro de Cultura e Eventos – com os DJs que participam do Brasil Eletrônico. Participação livre, não é necessário inscrição prévia.

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10min – Florianópolis Era (10 min) – Exibição seguida de debate

13h30min, após exibição do filme “Florianópolis Era” – Idéias – Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis – Palestra

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – Bela Donna (110 min)

17h – Paixão de Jacobina (101 min)

19h – O Rei do Rio (107 min)

17h30min às 19h30min – Música – Brasil Eletrônico, na Concha Acústica

QUINTA-FEIRA (23)

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

12h30 às 14h30 – Música – Projeto 12:30 – Grupo Ginga do Mané na Concha Acústica

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10 – Florianópolis Era (10 min)

13h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10 – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – Luzia-Homem (108 min)

17h – O Rei do Rio (107 min)

19h – Bela Donna (110 min)

21h – Teatro : SoPPa de Letra, com Pedro Paulo Rangel

SEXTA-FEIRA (24)

12h30 às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30 às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30 às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30 às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10 – Florianópolis Era (10 min)

13h30 – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10 – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – Paixão de Jacobina (101 min)

17h – O Quatrilho (107 min) – Exibição seguida de debate com Fábio Barreto

19h – Após a exibição do filme “O Quatrilho” – Idéias – Encontro com Cineastas – Fábio Barreto

21h Teatro : SoPPa de Letra, com Pedro Paulo Rangel

SÁBADO (25)

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

15h30min às 17h30min – Teatro Infantil– Água Vida – Turma do Papum

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10min – Florianópolis Era (10 min)

13h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10min – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – O Rei do Rio (107 min)

17h – Bela Donna (110 min)

19h – Luzia-Homem (108 min)

17h – Idéias – A História do Rock

21h às 23h – Música – Jair Rodrigues e Jair de Oliveira

DOMINGO (26) – Último dia

12h30min às 21h – Exposição – Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

12h30min às 21h – Exposição – Loro de Lima

12h30min às 21h – Programa Educativo – Visitas orientadas à exposição Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos

13h30min às 17h – Programa Educativo – Do Lúdico ao Prático – Oficina de Sensibilização Ambiental

13h às 15h – Idéias – A História do Rock

17h às 19h – Idéias – Encontro com o artista – Jair Rodrigues

15h30min – Teatro Infantil– Água Vida – Turma do Papum

Cinema e Vídeo

Florianópolis Era: As décadas de 60 e 70 nos filmes de Hassis

12h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

13h10min – Florianópolis Era (10 min)

13h30min – Ano 66 (Retalhos) (30 min)

14h10min – Florianópolis Era (10 min)

Encontro com o Cinema Brasileiro – Fábio Barreto

15h – O Rei do Rio (107 min)

17h – Paixão de Jacobina (101 min)

19h – O Quatrilho (107 min)

20h Música – Jair Rodrigues e Luciana Mello

Exposição: Djanira – Traço e Cor- Gravuras de Desenhos

A exposição “Djanira – Traço e Cor – Gravuras e Desenhos”, fica aberta ao público até domingo, 26 de março, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. As obras, da paulista Djanira da Mota e Silva (1914-1979), fazem parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes e são exibidas como evento de destaque na etapa Florianópolis do Circuito Cultural Banco do Brasil.A visitação pode ser feita de terça a domingo,das 12h30min até às 21h, nas salas Goiabeira e Laranjeira.

A obra de Djanira é marcada pela grande variedade de cores usadas para retratar o Brasil. Ícones religiosos, paisagens e tipos do imaginário brasileiro aparecem no trabalho da paulista que viajou pelo mundo, mas que encontrou em seu país a inspiração para fazer sua arte. Outros elementos como o futebol, os santos e orixás, anjos e festas pulares também foram retratados pela artista.

Atuante no Rio de Janeiro a partir da década de 1940 e uma das maiores expressões do modernismo brasileiro, Djanira também usou a madeira, o linólio e o metal como instrumento de trabalho. Também nesses materiais ela explorou características do país, como o povo e o sincretismo afro-brasileiro.

Painéis em azulejo, produzidos entre os anos de 1940 e 1960, decoram a fachada da igreja de Santa Rita, em Cataguases (MG) e o painel da capela do túnel Catumbi, no Rio de Janeiro. No interior de sua casa, em Santa Teresa (RJ), também são encontrados esses painés.

A entrada para a exposição é gratuita.

Por Talita Garcia/bolsista de jornalismo da Agecom

Mais informações sobre o Circuito com Susana Poerner susanapoerner@bb.com.br, (48) 239-3043 ou Renato Pezzotti renato@linhaselaudas.com.br

Diretrizes Curriculares da Educação Física em debate

21/06/2005 18:00

Nesta quarta-feira, ocorre na UFSC o Seminário Interativo de Diretrizes Curriculares na Educação Física. O Seminário desta quarta é uma etapa dos outros cinco que ocorrem nacionalmente. O evento está sendo promovido pela Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física (ExNEEF), em conjunto com o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) e com a Linha de Estudo e Pesquisa de Educação Física e Esporte e Lazer (Lepel), e tem como objetivo

discutir as reformas curriculares no curso propostas pelo Conselho Nacional de Educação.

Às 10h, haverá mesa-redonda, no Centro de Convivência, com a presença de representantes das entidades citadas, que irão expor as respectivas posições em relação às Diretrizes Curriculares. A representante da ExNEEF será Melina Alves. Ana Márcia Garcia representará o CBCE, e Luiz Falcão, a Lepel.

Às 14h, nas salas das piscinas do CDS, grupos serão formados para discussão do assunto. E às 17h30min, haverá a plenária final no Centro de Convivência, seguida de programação cultural e café com bolachas.

Por Bia Ferrari /bolsista de jornalismo da Agecom

Máscara na segunda, devaneio na luz (negra) neste fim de semana no Teatro da UFSC

21/06/2005 17:53

Inicia neste fim de semana, dias 24, 25 e 26 de junho, (de sexta a domingo), às 21 horas, a temporada do Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, com a montagem teatral “Máscara na Segunda, Devaneio na Luz

(Negra)”. A peça está com 70 % de novidades depois de ter passado por um processo de releitura e incorporação de novos elementos, como os que ressaltam aspectos da cultura açoriana local. A peça

continuará em cartaz nos fins de semana seguintes, dias 1º,2 e 3 e 8, 9 e 10 de julho.

Carmen Fossari, diretora do espetáculo, diz que “As cenas curtas, selecionadas de ações cotidianas, são encenadas com A Máscara Neutra, associada ao uso Cênico do Objeto, para, a seguir a ação, instaurar-se

no que denominamos ‘devaneio’, ou seja, do real ao onírico. Neste momento, uma colher pau, por exemplo, vira um leque, e uma panela vira um chapéu, ou ainda, de uma mala aberta saem máscaras, ou as rendas de bilro que tomam conta de um palco que floresce em girassóis”.

Nessa nova releitura da peça, há a presença de aspectos da cultura açoriana, como pescadores e rendeiras das rendas de bilro.

Fossari diz que “para adultos e crianças, o espetáculo faz sonhar. É o que se propõe o espetáculo, para que não percamos a capacidade do onírico, nestes tempos de América Latina tão assombrada”. O único texto da peça é um poema de Brecht: “Um homem é um homem”.

O espetáculo sem o texto teatral tem sido realizado em forma de experimentações de linguagem ao unir a técnica de Luz Negra com o Gesto Neutro, de Lê Coq. É uma linguagem pesquisada há anos que chega ao palco instaurando o onírico.

Segundo a diretora, o espetáculo “Máscara na Segunda, Devaneio na Luz (Negra)” é composto por várias cenas todas vinculadas ao universo do lúdico, a saber:

SEGUNDA-FEIRA MEIO-DIA – SEGUNDA-FEIRA – NO BAR DAQUELA

ESQUINA – ENCONTROS E DESENCONTROS – NO OUTONO JURAS DE AMOR – O ESPELHO E OS MISTÉRIOS DOS REFLEXOS DOS VERSOS REVERSOS – NUM DIA DE CHUVA NO INVERNO – NO DOMINGO QUANDO O SOL ESTÁ A PINO – NUMA ILHA, NUM DIA DE VERÃO – ESTAMOS PERTO DA PRIMAVERA, UM DEVANEIO DE CORES, NOSSOS MALABARES – A PRIMAVERA AMANHECE QUANDO O DIA FLORESCE – NUMA OUTRA SEGUNDA-FEIRA O TRABALHO E O CLOWN – NUMA MADRUGADA O SONO TRAZ DOÇURA OU PESADELO EM DEVANEIO e AINDA NA ILHA, EM NOITE DE LUA CHEIA, OLHANDO AS ESTRELAS PODEMOS VOAR.

Grupo Pesquisa – Teatro no Chile e Colômbia

Em janeiro deste ano, o Pesquisa Teatro Novo esteve em Santiago do Chile com o espetáculo “Don Pablo Entre vogais”, a convite da Cia. La Carreta, daquele país, e lá realizou 5 apresentações, para um público de 6.200 pessoas, “que acompanharam avidamente a vida de seu poeta Neruda encenado por brasileiros. O espetáculo foi muito aplaudido e já há convite para que retorne àquele país” diz Camen Fossari, diretora do espetáculo.

Da Universidade Nacional da Colômbia o Pesquisa recebeu outro convite, para participar do III Festival Internacional de Teatro de Bogotá, no mês de agosto deste ano. Enquanto aguarda as concessões de

passagens para representar Santa Catarina e o País em tal evento, o Grupo Pesquisa fará uma temporada deste espetáculo que deverá levar à Colômbia: “Máscara na Segunda, Devaneio na Luz (Negra)”

O espetáculo, com direção e concepção de Carmen Fossari, conta com a participação do elenco: Nei Perin, Carlos Kostin, Sheila Sabag, Muriel Martins, Ivana Maria Fossari, Maria Ines Petry, João Souza, João Guilherme Nunes, Luiz Carlos Conti e Alexandre Passos.

A confecção das máscaras, objetos cênicos e cenários é do Grupo.

TÉCNICA:

Elenco: Nei Perin, Carlos Kostin, Sheila Sabag, Muriel Martins, Ivana Maria Fossari, Maria Ines Petry, João

Souza, João Guilherme Nunes e Luiz Carlos Conti.

Máscaras: O Grupo

Cartaz e Fotografia: Ricardo Silva

Iluminação: GPTN (luz negra)

Figurino: O Grupo

Poema: Bertolt Brecht

Produção: GPTN – Direção Geral: Carmen Fossari

Realização e Promoção: Grupo Pesquisa Teatro Novo – Departamento Artístico Cultural – Pró-Reitoria de

Cultura e Extensão da UFSC

SERVIÇO:

O QUE: Apresentação teatral “Máscara na Segunda, Devaneio na Luz (Negra)”, com o Grupo Pesquisa

Teatro Novo, da UFSC

QUANDO: Dias 24, 25 e 26 de junho e 01,02 e 03 e 08, 09 e 10 de julho, sempre às 21 horas.

ONDE: Teatro da UFSC – Praça Santos Dumont- Trindade

QUANTO: Inteira: R$ 20,00 – Estudante ou Com Bônus: R$ 10,00 – Associado Clube DC: R$ 8,00

CONTATO: (48) 331-9348 e 9971-7066

Pesquisador critica ensino simultâneo da leitura e da escrita

21/06/2005 17:05

O pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ricardo Hecker Luz, identificou alguns problemas na alfabetização no 1º ano do ensino fundamental. Um deles é o ensino simultâneo da leitura e da escrita, que possuem processos diferentes e não podem ser tratados da mesma maneira. A leitura é pré-requisito para a escrita com entendimento. Muitos professores não levam isso em conta e exigem a cópia de textos de quem ainda não aprendeu a ler. Essa atividade não ajuda a desvendar o mistério que transforma letras em sons e sons em letras.

Na dissertação de mestrado, defendida em 2005, no Programa de Pós-Graduação em Lingüística da UFSC, Luz diz que o ensino do alfabeto através do nome das letras dificulta o entendimento do sistema. Muitas crianças ao verem a palavra “bolo”, lêem bê, o, ele, o. O ensino do valor (o som) que as letras podem representar elucida com maior clareza o enigma que transforma letras em sons e sons em letras. Isso pode ser feito com figuras e seus respectivos nomes, por exemplo.

Para o pesquisador, bolsista da Capes, a escola não está preparada para trabalhar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos. Os problemas aparecem nas primeiras semanas de aula, e não há estratégias específicas para enfrentá-los. Essas crianças deveriam receber auxílio a partir das primeiras semanas de aula, aumentando as chances de ingresso no mundo da leitura. Muitas repetem várias vezes o 1º ano e, mesmo assim, não conseguem aprender a ler.

A dissertação O ABC sem o ABC: fonemas e grafemas na alfabetização avaliou a influência do conhecimento lingüístico e psicolingüístico do professor no sucesso da alfabetização. Participaram da pesquisa uma professora e duas turmas de 1º ano do ensino fundamental de um município catarinense. O trabalho evidenciou a necessidade de práticas pedagógicas para o reconhecimento dos traços gráficos que distinguem as letras e de alternativas para enfrentar a alfabetização com analfabetismo funcional, tão recorrente na escola brasileira.

Nesse sentido, o mestre em Lingüística pela UFSC desenvolveu um Projeto de Qualificação do Ensino Fundamental para preparar professores para o desafio de inserir crianças no mundo da leitura e melhorar os índices de aprovação no 1º ano.

O pesquisador defende uma alfabetização com letramento através da qualificação teórica e prática dos professores e da valorização profissional da categoria. A professora Leonor Scliar-Cabral orientou a dissertação e supervisiona o projeto.

Informações adicionais: Ricardo Luz (48) 8822 1157. richluz@ig.com.br

Espelhos da Educação II

21/06/2005 16:26

As experiências adquiridas pelos estudantes da sétima fase do curso de Pedagogia da UFSC estão sendo mostradas, de 20 a 24 deste mês, no auditório do Centro de Ciências da Educação, através de palestras, minicursos, painéis, oficinas e mesas-redondas. A abertura das atividades acontece às 13h30min, com a palestra Memórias do Evento Espelhos da Educação I, seguida da apresentação de monografias dos alunos da quarta fase, sob a orientação do professor Paulo Meksenas.

A programação, que segue até sexta, conta, também, com apresentação de filmes como Educadores, Nenhum a Menos, Matrix, Quando tudo Começa e Tiros em Columbine. Desde o segundo semestre de 2003, estudantes e coordenação do curso promovem atividades de integração curricular, com a finalidade de reunir as produções resultantes de experiências de ensino-aprendizagem e pesquisas em educação. O evento espelho da Educação é resultado disso e quer preparar os alunos para as ações específicas de cada fase. Ele tem sentido pedagógico, uma vez que é organizado por estudantes e professores convidados pela coordenação do curso. O processo de organização da programação está a cargo de cada fase da graduação. Nesse semestre a comissão organizadora está sendo orientada pela professora Carla D’Lourdes Nascimento. Outras informações devem ser obtidas com a estudante Deise Muller, no fone 9133.4161.

Por José Antonio de Souza/jornalista da Agecom