Reunião Anual da SBPC será na UFSC no ano que vem

08/07/2005 15:29

A UFSC sedia no ano que vem a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Considerado maior evento científico do Hemisfério Sul, o encontro será realizado de 16 a 21 de julho de 2006. Este ano a reunião acontece em Fortaleza, de 17 a 22 de julho, reunindo pesquisadores, professores de ensino superior, médio e fundamental, alunos de pós-graduação e graduação. A 57ª Reunião Anual será realizada na Universidade Estadual do Ceará no ano em que a instituição completa seu 30º aniversário.

Na UFSC, o evento marca também o 46º aniversário da universidade. No ano que vem, na 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a UFSC vai mostrar que faz pesquisa de ponta em diversas áreas, como maricultura, farmacologia, genômica, antropologia, mecânica, elétrica, automação, entre centenas de outras linhas. Neste período, as portas da universidade estarão abertas também para participação da população em geral, que poderá freqüentar as diversas atividades que serão realizadas durante o evento. Além de possibilitar a apresentação de milhares de trabalhos desenvolvidos em instituições de pesquisa, o encontro reserva espaço para o debate e a reflexão de metas estratégicas para o desenvolvimento das políticas de desenvolvimento científico e tecnológico do país. Outro ponto alto da Reunião Anual da SBPC é a oportunidade de capacitação de professores de ensino médio, que poderão aproveitar em Santa Catarina diversos cursos para melhoria da qualidade de seu trabalho. Diversas comissões já trabalham na UFSC organizando o evento programado para 2006.

O encontro em Fortaleza

Para a 57ª reunião, que terá o tema Do Sertão Olhando o Mar – Cultura e Ciência, a Universidade Estadual do Ceará prevê a participação de 20 mil pessoas. A reunião contará com a SBPC Sênior, composta por conferências, simpósios, minicursos, assembléias, encontros e sessões de pôsteres. Serão também realizadas durante o encontro a 12ª Jornada de Iniciaçã Científica (em que serão apresentados os trabalhos de Iniciação Científica selecionados pelas Instituições Brasileiras), a SBPC Jovem (que busca desenvolver o espírito científico e cultural dos jovens estudantes), a SBPC Cultural e a Expociência. Esta será uma feira de livros e exposição de projetos desenvolvidos por universidades, institutos de pesquisa, empresas incubadoras e empresas autônomas. O objetivo da mostra é articular a produção e a transferência de conhecimento para o setor produtivo, aproximando empresas, governo e academia na geração de negócios tecnológicos. Já a SBPC Cultural vai permitir a realização de uma série de apresentações , mostrando a produção de artesanato, artes visuais, teatro e música do Ceará.

Mais informações sobre a realização da Reunião da SBPC na UFSC com o professor Mário Steindel, fone 331 5163 ou e-mail: ccb1mst@ccb.ufsc.br

Visite o site do encontro deste ano: http://www.sbpcnet.org.br/eventos/57ra/

Curso Básico sobre DSTs, HIV, AIDS e Direitos Humanos

07/07/2005 17:26

Nos dias 15, 16 e 17 de julho, a Fundação Açoriana para o Controle da Aids (FAÇA) oferece à população um curso básico gratuito sobre a epidemia de HIV e aids e direitos humanos.

Durante as 20 horas/aula, os participantes assistirão a palestras de temas variados como Biossegurança, normas que devem ser adotadas no dia-a-dia para evitar acidentes e infecções, sexualidade, como usar corretamente o preservativo, quais são os direitos das pessoas que têm HIV e aids, quais são os aspectos psicológicos que envolvem a vida de quem é soropositivo, entre outros aspectos relacionados à epidemia.

As oficinas são ministradas por médicos, psicólogos, enfermeiros, pedagogos e advogados que trabalham na FAÇA.

Podem participar do treinamento, profissionais da saúde e/ou que trabalham diretamente com soropositivos, pessoas interessadas em desenvolver um trabalho voluntário na FAÇA e todos aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos sobre seus direitos, sexualidade, HIV e aids.

A realização do curso depende da inscrição mínima de 15 pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3028-2307 e 223-6075 ou pelo e-mail treinamento@faca.org.br

O que: Curso sobre HIV, Aids e direitos humanos

Onde: FAÇA – General Bittencourt, 302

Quando: dias 15,16 e 17 de julho de 2005

Horário: dia 15 das 18:30h às 22:20h, dias 16 e 17 das 9h às 18h

Inscrições: (48) 3028-2307 ou (48) 223-6075 ou pelo e-mail treinamento@faca.org.br

Assessoria de Imprensa

Andréa Portella (asanguin@uol.com.br )

Contato: (48) 9911-6755 ou (48) 3028-2307 www.faca.org.br

Formandos de psicologia da UFSC oferecem orientação vocacional

07/07/2005 16:18

Os vestibulandos que ainda não se decidiram sobre qual carreira seguir podem pedir ajuda no Laboratório de Informação e Orientação Profissional, setor que conta com um trabalho oferecido pelos alunos do último ano de Psicologia da UFSC. As inscrições para formação de grupos abrem em agosto, mas a fila de espera já contém quase 100 pessoas, de acordo com a coordenadora do projeto, professora Dulce Penna.

Os grupos se reúnem duas vezes por semana, e a orientação dura um mês, visando atingir as vésperas da inscrição para o vestibular da UFSC. A orientação conta com dinâmicas, jogos e outras atividades que, segundo Dulce, ajudam os jovens a pensar sobre as profissões de uma maneira divertida. Dulce conta que a inovação desse ano foi o “bingo das profissões”, criado pelos próprios estagiários do projeto.

O LIOP é um dos projetos de extensão do Serviço de Atendimento Psicológico, do Departamento de Psicologia. Além de oferecer orientação profissional à comunidade, constitui-se em oportunidades de estágios para alunos da área.

Para se inscrever nos grupos, é necessário ir pessoalmente no Serviço de Atendimento Psicológico da UFSC (SAPSI) e preencher uma ficha. A orientação por grupos é gratuita e há cerca de 150 vagas. O SAPSI fica no Campus Universitário, ao lado do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Mais informações: www.liop.ufsc.br

Por Bia Ferrani / Bolsista de Jornalismo / Agecom

Servidores podem obter descontos de 50% nos cursos extracurriculares de línguas

07/07/2005 15:13

Servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC podem obter desconto de 50% no pagamento da taxa de matrícula nos cursos extracurriculares de língua estrangeira. Para o próximo semestre serão oferecidas 32 novas vagas com abatimento no custo. Os descontos são proporcionados pelo Departamento de Desenvolvimento e Potencialização de Pessoas, que mantém uma parceria com o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras.

Os interessados deverão comparecer ao Centro de Capacitação, atrás da ala “A” do Restaurante Universitário, do dia 18 ao dia 25 de julho, das 8h às 12h, ou das 14h às 18h, para fazer as inscrições para o sorteio, que acontecerá no dia 26, às 10h. A matrícula e o nivelamento acontecem do dia 29/7 ao dia 1/8, das 8h às 12h, no Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras, no Centro de Comunicação e Expressão.

O custo dos cursos para professores e servidores da UFSC é de R$ 220,00 o semestre. Os sorteados pagarão apenas a metade. Servidores que contaram com a bolsa no semestre passado e foram aprovados permanecem contando com o desconto.

Mais informações: llesec@cce.ufsc.br; ou pélos telefones 331-6607 e 331-9355

Também no site: www.cce.ufsc.br/extra

Por Bia Ferrani / Bolsista de Jornalismo / Agecom

Filósofa e Filóloga Barbara Cassin profere conferência nesta sexta na UFSC

06/07/2005 16:02

Barbara Cassin é uma das principais filósofas e filólogas francesas da atualidade e pesquisa as relações entre a filosofia, sofística, retórica e literatura. Dentre várias obras que escreveu (veja lista abaixo), está Voir Hélène em toute femme: d´Homere a Lacan. Ela vem ao Brasil para o Congresso Memória e Festa, que celebra os 20 anos da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (no Rio).

Em Florianópolis, ela fará a conferência aberta ao público:

HÉLÈNE: MÉMOIRE D´UN NOM

(com tradução do Prof. Luis Felipe B. Ribeiro), dia 8 de julho, sexta, às 14h30min, no Auditório do CFH/UFSC.

Barbara Cassin é pesquisadora do Centre Nacional de la Recherche Scientifique – CNRS/ Centre Leon Robin sur la Pensée Antique/ Université Paris IV – Sorbonne – France.

Promoção:

Associação Helênica de Florianópolis

Núcleo de Filosofia Antiga – Departamento de FILOSOFIA/UFSC

Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos/Regional Sul

Informações:Professores Antônio Coelho e Luis Felipe Ribeiro

Depto de Filosofia/UFSC :331-8823 e 331-9248

Obras de Barbara Cassin

Si Parménide, P.U.L.-M.S.H., Paris, 1980

Positions de la Sophistique, Vrin, Paris, 1986;

Le plaisir de parler, Minuit, Paris, 1986;

Ontologie et politique. Hannah Arendt, Tierce, 1989;

Ensaios sofisticos, Siciliano, Sao Paulo, 1990.

“Le Muses et la philosophie, Eléments pour une histoire du pseudos”, in p. aubenque e m. narcy (ed.), Etudes sur le “Sophiste” de Platon, Biblipolis, Napoli, 1991;

Nos Grecs et leurs modernes. Les stratégies contemporaines d’appropriation de l’Antiquité, Seuil, Paris, 1992;

Gregos, Bárbaros e Estrangeiros: a cidade e seus outros. Cassin et alli. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993;

L’Effet sophistique, Gallimard, Paris, 1995;

Aristote et le logos: contes de la phenomenologie ordinaire, Presses universitaires de France, Paris, 1997.

Voir Hélène en toute femme: D`Homère à Lacan, avec M.Mathieu. Institut Sanofi-Synthélabo 2000

Vocabulaire européen des philosophies, Barbara Cassin (dir.), Seuil/Le Robert, Paris, 2004, 1531 pages.

Edition:Gorgia Trattato del non-essere: Si Parménide, P.U.L.-M.S.H., Paris, 1980;

aristotele, Metafisica, Libro Gamma: (avec M. narcy)

La decision du sens, Vrin, Paris, 1989;

Platon, Parmenide: Sur la nature ou sur l`etant: la langue de l`etre, Seuil, Paris, 1998.

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Artigo na Folha de São Paulo citando Bárbara Cassin.

Por que a pesquisa precisa da retórica (Marcelo Leite )

Provas Públicas: Ciência, Tecnologia e Democracia.

Só mesmo na França parece possível organizar um congresso científico com esse tema geral. E ainda juntar 1.200 pessoas para debater novas formas -dramáticas e retóricas, decerto, mas companheiras da verdade – de reconciliar pesquisa científica e vida social, hoje em litígio avançado, como deixa patente a tenaz controvérsia globalizada sobre os alimentos geneticamente modificados, ou transgênicos.

Pois foi essa a proeza de Bruno Latour, o polêmico autor de “Ciência em Ação” (Editora Unesp). Era a estrela-mor da conferência conjunta da Sociedade para Estudos Sociais da Ciência (4S, na abreviação em inglês), que preside, e da Easst (Associação Européia para o Estudo de Ciência e Tecnologia).

O encontro teve lugar na Escola de Minas, em Paris, e de 25 a 28 de agosto encheu o bulevar Saint Michel de bolsas cor de laranja. Dentro delas, cada um dos conferencistas arrastava um catatau de 966 páginas só de resumos dos trabalhos apresentados em 189 sessões e mesas-redondas.

Foi uma festa. Afinal, era Paris. Até banquete sobre as águas do rio Sena o congresso ofereceu, mas se engana quem concluir que houve só frivolidades. Ali se discutiu de tudo, inclusive a socialidade de máquinas, mas principalmente o desaparecimento da fronteira entre especialistas em que se podia confiar, encarregados dos fatos, e o público em geral, encarregado de coaduná-los com valores e de definir cursos de ação.

Essa divisão de atribuições sempre comportou transações de lado a lado, mas hoje a confusão é completa. Como resultado, observa-se uma erosão contínua e preocupante do prestígio social da ciência. Bruno Latour tem lá suas idéias sobre como resolver o qüiproquó, mas elas estão longe de ser consensuais, práticas e assimiláveis. Cientistas e cidadãos precisariam reaprender a encenar a verdade provisória da ciência no teatro da opinião pública, afirma o intelectual francês, pois não lhe basta mais concordar com o objeto de estudo. É preciso encontrar novas formas de fazer com que entre em concordância com a massa, também.

Como sempre quando há muita perplexidade, os clássicos podem vir em socorro. Na abertura oficial da conferência, realizada em pleno Senado da República -no vizinho Palácio de Luxemburgo-, quem roubou a cena de Latour foi Barbara Cassin, helenista convidada para discorrer sobre as relações entre ciência e retórica. E que discurso ela fez.

Cassin partiu de Aristóteles: o justo e o verdadeiro são mais fortes que os seus contrários, por natureza, mas a retórica não pode ser desprezada. Afinal, é uma vergonha permitir que o verdadeiro se torne mais fraco. Aí comparece a retórica: ela é necessária, segundo Cassin, para ajudar contra a… simples retórica. Mais arte, e não menos, para auxiliar a natureza a derrotar o artifício.

Provas públicas e discursos têm de empregar os meios adequados ao que é comum (diverso do universal), ou seja, aquilo que todos podem entender. O verdadeiro é diferente do persuasivo, e a demonstração pública tem de ser persuasiva, além de verdadeira (apodítica). Contrariamente ao verdadeiro, o que parece persuasivo já é persuasivo, disse a helenista, e por isso pode desencaminhar o debate (tal era a especialidade dos sofistas). Mas há momentos em que o comum se antepõe benignamente ao verdadeiro, e é nesse momento criativo que podem surgir novos valores.

Depende só de nós fazer com que nessa hora se produza muito mais luz, e não apenas calor. (Ciência – 5/9/2004)

Reforma Universitária é tema de Seminário da Andifes em Fortaleza

06/07/2005 12:29

Os dirigentes das 55 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes)

reúnem-se a partir desta quinta-feira, 7, na Universidade Federal do Ceará,em Fortaleza, durante o Seminário sobre a Reforma da Educação Superior,promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Oreitor da UFSC, Lucio Botelho, participará do Seminário.

O objetivo principal do encontro, que vai até o dia 9, é promover uma

discussão mais aprofundada sobre a segunda versão do anteprojeto de lei da Reforma Universitária apresentada pelo MEC. O debate deve resultar em um documento com as contribuições da Andifes para a terceira versão do texto, que está sendo elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) para ser entregue ao presidente da República, até o final deste mês.

Em Fortaleza, o presidente da Andifes, reitor Oswaldo Baptista Duarte Filho, abrirá o Seminário, na quinta-feira, às 8h30min, recebendo autoridades do Ministério da Educação e representantes de várias entidades representativas da Educação Superior, Ciência e Indústria, entre as quais, o Conselho Nacional de Educação, SBPC, Academia Brasileira de Ciências (ABC), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Confederação Nacional da Indústria/Instituto Euvaldo Lodi, Andes, Fasubra e UNE.

PROPOSTAS

Desde que o MEC apresentou a segunda versão do anteprojeto da Reforma

Universitária, no dia 30 de maio, o Conselho Pleno da Andifes vem analisando o conteúdo do documento. A Comissão de Autonomia da Andifes realizou uma primeira avaliação do segundo texto e pode constatar que muitas das sugestões apresentadas pela entidade foram acatadas na segunda versão.

Na análise da Comissão, no que se refere à autonomia – um dos assuntos de maior interesse das Ifes -, o projeto avança ao considerar a Universidade Federal `ente jurídico peculiar`, capaz de autonormação e auto-gestão. Outro importante progresso foi submeter ao controle dos Conselhos Superiores das Ifes as relações destas com suas fundações de apoio. Políticas de democratização do acesso também contemplam as preocupações manifestadas no documento da Andifes, respeitando a autonomia e as peculiaridades de cada universidade, ao estabelecer metas e prazo, promovendo maior consistência às propostas de inclusão.

Mas, apesar dos avanços, foram identificados alguns temas pendendes de maior clareza, entre eles, o financiamento e a questão das Procuradorias Jurídicas, hoje vinculadas à Advocacia Geral da União. “Para atender à meta de expansão, como proposta no anteprojeto, precisamos ter um investimento compatível. Com relação à primeira versão, tivemos um retrocesso em relação ao financiamento, uma vez que foi aberta a possibilidade de dividirmos o orçamento com as instituições estaduais de ensino superior”, disse o reitor.

A Andifes também defende que as Procuradorias Jurídicas estejam vinculadas às instituições, garantindo-lhes representação jurídica própria, no exercício de sua autonomia.

ENCAMINHAMENTO

A Andifes vai entregar ao MEC as suas propostas de emendas à segunda versão do anteprojeto da reforma universitária no dia 15 de julho, como acordado com o secretário Executivo do Ministério, Fernando Haddad, na última reunião ordinária do Conselho Pleno, realizada no dia 15 de junho.

A terceira versão do anteprojeto de Lei da Reforma Universitária deverá ser entregue pelo MEC ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 28 de julho.

Fonte: Assessoria de imprensa da Andifes/

Rose Veronez – Assessora de Comunicação

(61) 321-6341

Inscrições para o XXIII Seminário de Extensão da Região Sul devem ser feitas até 30 de julho

05/07/2005 16:45

As inscrições de trabalhos para o XXIII Seminário de Extensão da Região Sul (Seurs) podem ser realizadas até o dia 30 de julho. O Seurs acontecerá de 11 a 14 de setembro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. As inscrições devem ser feitas pelas Instituições Públicas de Ensino Superiores (IPES) convidadas a participar do evento.

O tema do seminário deste ano é “Extensão Universitária – Inclusão Social”. O intuito é ressaltar a importância das atividades de extensão como forma de inclusão e ascensão social, e também promover discussões e troca de experiências entre as Universidades Públicas da Região Sul. O evento contará com palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos. Haverá ainda atividades culturais e de integração entre as delegações.

Cada instituição poderá inscrever 15 trabalhos, sendo cinco de comunicação verbal e dez de visual. Os trabalhos da UFSC deverão ser encaminhados à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, que os selecionará de acordo com sua representatividade junto à universidade. A PRCE fica no último andar do prédio da Editora da UFSC. As IPES também terão direito a inscrever 40 participantes sem recolhimento de taxa. Para os excedentes, uma taxa será cobrada de acordo com o vínculo à instituição. O prazo para inscrição de participantes é dia 25 de agosto.

Mais informações: www.seurs.ufsc.br

Por Bia Ferrari / Bolsista de Jornalismo / Agecom

Banda UNH8 é a atração de encerramento do semestre do Projeto 12:30

05/07/2005 15:48

O rap e o rock pesado da UNH8 marcam o fim das atividades do primeiro semestre de 2005 do Projeto 12:30. A banda,que já existe há sete anos, faz uma interessante mistura entre o rap, os efeitos eletrônicos e o rock pesado, tendência apelidada de new metal na segunda metade dos anos 90. O show começa às 12h30, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao prédio do CCE.

Em junho, a UNH8, o nome é pronunciado letra a letra, chegou às finais do concurso de bandas novas promovido pelo

programa Patrola, etapa Florianópolis. Entre os finalistas, Ilha de Nós, Still Life e Z?, UNH8 é um dos que mais tocam na

rádio, com o single “Mundo em Movimento”. As letras em português ajudam a tornam o som mais acessível para o grande público, que teve a oportunidade de conferir esse trabalho de longa data no último reveillon, organizado pela Prefeitura de Florianópolis.

A temática da banda é bastante positiva, as músicas não falam de violência, morte, drogas e outros “assuntos pesados”. Ainda

assim, eles prezam as performances explosivas, a agressividade dos grupos americanos Limp Bizkit e Helmet e o balanço da black music nacional, principais influências. Integram a UNH8 o vocalista Deco, o guitarrista Geba, o baixista Sol e o baterista Jacques.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da

UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em

participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando

mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO: Show com a banda UNH8

Onde: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando: 6 de Julho de 2005, quarta-feira, às 12h30min

Quanto: Gratuito e aberto ao público

Programa: Músicas Próprias e Covers

Telefone: 8406-0695

Fonte: Roberto Saraiva – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Círculo de Leitura com o escritor Valdemir Klamt nesta quinta na UFSC

05/07/2005 15:04

O poeta Valdemir Klamt, autor de Entardecer (EdUFSC) e Pequeno gafanhoto biografado (Editora Escrituras), abre a próxima sessão do Círculo de Leitura de Florianópolis. O evento acontece na quinta-feira, dia 7, a partir das 17 horas, no Espaço Cultural Cruz e Sousa, térreo do prédio da Editora da UFSC.

O Círculo busca alimentar e difundir a paixão pelos livros e pelo hábito da leitura, congregando, para tanto, artistas, pesquisadores, professores, escritores, jornalistas e todas as pessoas que se interessam pelo assunto.

Idealizado pela equipe da EdUFSC, a iniciativa consiste de uma conversa informal sobre livros e leituras que estejam sendo feitas no momento. Cada membro-fundador convida um leitor e o convidado de honra tem o papel de abrir e conduzir o bate-papo.

O evento está aberto ao público. Valdemir Klamt é o oitavo convidado. Já passaram pelo Círculo de Leitura, fundado em agosto de 2004, os escritores Olsen Jr., Fábio Brügemann, Inês Mafra, Salma Ferras, Jaime Ambrósio, Mário Pereira e Regina Carvalho.

Quem é Valdemir Klamt

O escritor atualmente exerce o cargo de Coordenador de Cultura do SESC/SC, onde vem promovendo Oficinas Literárias. Formado em Letras, Valdemir é mestre em Teoria Literária pela UFSC com especialização em Direito e Negócios Internacionais. Participou de antologias, ganhou prêmios e publicou três livros: Antologia do 2o, 4o e 5o Concurso Literário de Conto e Poesia – Sinergia (Florianópolis-SC), Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody – 2000 (Secretaria da Cultura do Estado do Paraná) – Prêmio Adolfo Aizen – União Brasileira de Escritores (Menção Honrosa, Literatura Infantil, 2001) – Entardecer (poesia) Florianópolis:EDUFSC, 1997 – Gavagaii (poesia) Rio de Janeiro: CBJE, 2001 – Pequeno gafanhoto biografado (poesia) São Paulo: Escrituras Editora, 2002 .

Participou de Oficinas Literárias com Alice Ruiz, Alcides Buss, Alcione Araújo, Antônio Torres, Manoel Ricardo de Lima, Rodrigo Garcia Lopes e Dennis Radünz.

Oficina Virtual Literária do SESC – SP, coordenada por João Silvério Trevisan. Fez oficinas de Roteiro com Antônio Carlos Fontoura e Geraldo Moraes.

Contatos com Valdemir Klamt: (48) 251-4838; 3028-1589; 9607-7285; e-mail: valdemirklamt@yahoo.com.br

A seguir poema premiado e publicado no livro concurso literário Conto e Poesia do Sinergia (pág.42).

Pretolusco

O gato ensangüenta.

Desliza tóxico de um a outro lugar.

Abstento. Acrobata.

No caminho o passarinho vermelho debate

o corpo sangüíneo

e resta, tombado, montículo de dó.

Fonte: Editora da UFSC

O coágulo saudoso de vôo e de sol,

está só, feito osso tinhoso no limbo.

Universidades desenvolvem chave pública

05/07/2005 13:46

Desde 2003, três universidades brasileiras – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – desenvolvem uma Infra-Estrutura de Chaves Públicas (ICP) para uso em instituições de ensino superior. Financiado pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), o projeto ICP-EDU busca assegurar a autenticidade de documentos digitais como históricos escolares, pareceres, diplomas e resultados de pesquisas. Neste semestre, os pesquisadores da UFSC concluíram a segunda etapa do projeto: desenvolveram um equipamento, até então fabricado somente no exterior, para garantir a segurança das chaves privadas que assinam os certificados digitais.

Na primeira etapa do trabalho, os pesquisadores do Laboratório de Segurança em Computadores do departamento de Informática e Estatística (Labsec-INE-UFSC) desenvolveram um software que permite criar e administrar, de forma confiável, uma ICP. “Com esse sistema, qualquer universidade ligada à RNP já poderia implantar Infra-Estrutura de Chaves Públicas própria”, explica o pesquisador Jean Martina. Mas, para que a transmissão de dados fosse realmente segura, as universidades precisariam acoplar ao sistema um equipamento chamado Módulo Criptográfico Seguro (HSM), que já existe no mercado, mas custa cerca de U$ 40 mil. Então, começou a segunda etapa do projeto.

Protótipo – Depois de criarem o software, os pesquisadores do Labsec tinham um novo desafio: desenvolver um HSM que custasse cerca de U$ 1 mil e se adaptasse às necessidades das instituições de ensino superior. Isso porque os equipamentos desse tipo existentes no mercado, além de serem caros, não têm como função principal a segurança das chaves públicas. “Esses equipamentos tem como objetivo a aceleração criptográfica, ou seja, tornar mais eficiente a emissão de dados. A segurança, nesse caso, é um adicional que eles proporcionam”, explica Martina.

Desenvolver uma nova versão de HSM, reduzindo sensivelmente os custos, não foi tarefa fácil. Isso porque o equipamento, por armazenar dados confidenciais, é completamente fechado – assim, não há como “desmontar” um HSM e ver como foi feito. Para se ter uma idéia da complexidade desse sistema de proteção, a importação desse equipamento é cercada de inúmeros cuidados, pois caso seja manuseado de forma incorreta pode “interpretar” que alguém esteja querendo retirar as informações armazenadas. Nesse caso, o HSM se auto-destrói, ou seja, não pode mais ser utilizado.

O desenvolvimento de um HSM brasileiro, quase 40 vezes mais barato, foi a conquista dos pesquisadores do Labsec. Na construção do protótipo foram utilizadas peças de hardware de baixo custo, além de um software criado pelos pesquisadores. “A chave privada é gerada no equipamento e não sai de lá em hipótese alguma. Além disso, a grande contribuição dessa pesquisa está no fato de que seus resultados serão abertos”, ressalta Martina, que desenvolveu o HSM como tema de dissertação de mestrado.

Agora, desenvolvido o protótipo, a Rede Nacional de Pesquisa firmou parceria com uma empresa privada que irá produzir os equipamentos, fornecendo-os a preço de custo para as universidades. Em troca, a empresa poderá adaptar o HSM a outras necessidades do mercado e comercializar o equipamento.

O que é uma ICP?

A infra-estrutura de chaves públicas (ICP) é composta por sistemas computacionais para emissão de certificados digitais. O objetivo da ICP é garantir a identificação, privacidade e a autenticidade na troca de informações digitais. Para isso, foram criadas a assinatura digital e a certificação eletrônica – mecanismos que buscam, além de preservar a integridade e garantir a autenticidade dos documentos virtuais, identificar as partes envolvidas. (DH)

Assinatura digital garante sigilo

A assinatura digital está regulamentada no Brasil desde 2001. Um sistema de segurança baseado em criptografia assimétrica, que utiliza as chamadas chaves públicas e privadas, permite que o remetente de documentos eletrônicos possa assiná-los de forma digital. Isso impede que as informações enviadas sejam modificadas por terceiros.

O sistema funciona da seguinte forma: o remetente e o destinatário devem trabalhar com chaves públicas e privadas – essas chaves são números imensos, da ordem de milhares de dígitos decimais, gerados pelo sistema de criptografia. Assim, para ler o conteúdo da mensagem, o destinatário deve possuir a chave privada correspondente à chave pública que o remetente utilizou.

Caso outra pessoa, que não tenha essa chave, tente acessar a mensagem, não irá conseguir ler nada, a não ser um conjunto de caracteres sem sentido – o que assegura o sigilo. “Para garantirmos a integridade e o não-repúdio, o remetente deve gerar uma marca única com sua chave privada que pode ser verificada com sua chave pública. A isso chamamos de assinatura digital”, explica o pesquisador do Labsec Jean Martina.

Fonte: Núcleo de Comuicação do CTC/ Por Débora Horn

Informações com o coordenador do Labsec, professor Ricardo Custódio: 331 7546 ou custodio@inf.ufsc.br, e/ou com o pesquisador Jean Everson Martina, no mesmo telefone ou everson@inf.ufsc.br

Site do Labsec : www.labsec.ufsc.br

Departamento de Informática e Estatística: www.ine.ufsc.br

Mestrado do INE exige prova da Sociedade Brasileira de Computação

05/07/2005 13:40

No próximo dia 1º de agosto, terá início o período de inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGCC/UFSC). Antes de se candidatar a uma das vagas, os interessados devem, obrigatoriamente, inscreverem-se no POSCOMP – exame aplicado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) para avaliar candidatos a programas de pós-graduação.

As inscrições para o POSCOMP estão abertas até o dia 15 de agosto e podem ser feitas no site www.sbc.org.br . A prova será realizada no dia 18 do mesmo mês, em todas as regiões do país. Os candidatos terão quatro horas para resolver questões de Matemática, Fundamentos e Tecnologia da Computação. Embora não garanta o ingresso nos cursos de mestrado e doutorado, o exame é um referencial importante nos processos seletivos de muitas instituições.

Na UFSC, o número de vagas disponíveis para o curso de mestrado do PPGCC é determinado pela capacidade de orientação dos professores em cada linha de pesquisa. Os alunos selecionados neste ano iniciarão o curso em março de 2006.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Conheça o PPGCC em: www.ppgcc.inf.ufsc.br

Informações sobre o departamento de Informática e Estatística em www.ine.ufsc.br

UFSC participa da restauração da Catedral de Florianópolis

05/07/2005 13:35

O Escritório Piloto de Engenharia Civil (EPEC) da UFSC conclui, no fim desse mês, a primeira etapa da restauração da Catedral Metropolitana de Florianópolis. Durante essa fase, iniciada em janeiro, foi feito o levantamento cadastral de todo prédio da igreja para saber que tipo de restauração deveria ser feita em cada lugar. Segundo Gabriela Longo Beduim, responsável pela gerência dos trabalhos, a cobertura do saguão principal foi o local que apresentou as piores condições de conservação.

O projeto inicial de restauração, formulado pelos alunos do EPEC, prevê a execução de mais duas etapas, que consistem no mapeamento dos danos e, depois, na própria restauração. Porém, apenas o contrato para primeira fase foi assinado. “Não sabemos se vamos participar dessas próximas etapas, ainda estamos em processo de negociações”, afirma Gabriela. Ela explica que o EPEC recebeu o apoio de corporações, como a dos bombeiros, por exemplo, o que baixou os custos nessa primeira etapa. O financiamento para a restauração foi feito pela Catedral, que forneceu o material usado para o levantamento dos dados e também o pagamento dos alunos que participam do projeto.

A equipe da primeira fase da restauração é composta por nove consultores, que são alunos da engenharia civil e da arquitetura, quatro profissionais responsáveis pela orientação, quatro trainees, que auxiliam as atividades e um gerente. Esse é o primeiro trabalho de restauração feito pelo EPEC. Gabriela ressalta a diferença entre esse tipo de reparo de patrimônios e uma reforma comum, e diz que acompanhou vários congressos sobre o tema para poder gerenciar o projeto. “O trabalho precisa ser bem mais cauteloso, não dá pra chegar quebrando qualquer parede”, conclui.

A Catedral foi construída em 1675 e sua estrutura está comprometida por rachaduras e infiltrações A igreja foi interditada, por medida de segurança, em fevereiro, devido ao desabamento de parte do forro.

Por Julia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

Veja como fica o funcionamento de diferentes setores da UFSC em julho

04/07/2005 14:57

O primeiro semestre letivo da UFSC encerra nesta quarta-feira, 6/7. Veja como fica o funcionamento de diferentes setores da universidade no mês de julho.

Museu Universitário:

O Museu está fechado para reforma por tempo indeterminado.

Biblioteca Universitária:

A Biblioteca estará aberta do dia 4 ao dia 30 de julho, das 8h às 20h. Os livros que forem emprestados ou tiverem seus empréstimos renovados até o dia 6/7 poderão ser devolvidos no dia 2 de agosto.

Restaurante Universitário:

O Restaurante Universitário fecha dia 6 e reabre dia 01 de agosto.

Hospital Universitário (Serviço de atendimento à comunidade universitária):

Abre normalmente. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 17h.

Clínica Odontológica:

O atendimento entra em férias dia 6. Haverá estágio dos alunos durante as férias, mas a data ainda não está definida.

LabUFSC:

A data de fechamento do laboratório ainda não foi definida. Os serviços voltam dia 01 de agosto.

Serviço Social:

O Serviço Social funcionará normalmente durante as férias. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 11h30min, e das 14h às 17h.

III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde inicia no próximo sábado

04/07/2005 10:13

A UFSC realiza, de 9 a 13 de julho, o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. O tema central – Desafios da fragilidade da vida na sociedade contemporânea – reflete a necessidade das ciências sociais e humanas de disseminar suas produções no campo da saúde. Oficinas, painéis, mesas-redondas e palestras farão parte dos cinco dias do evento, realizado pela Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e pelo programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC.

Segundo os organizadores, atualmente há, na perspectiva das Ciências Sociais e Humanas, uma verdadeira “crise sanitária” desencadeada pelo processo de globalização da economia, que se manifesta na quebra de valores no campo da ética, da política e das relações sociais. Tal crise perpassa diversos campos de conhecimento, envolvidos num evento como o III Congresso na UFSC.

O Congresso em Florianópolis ocorre num momento em que a dinamização da área de CSH em Saúde é marcado pelo volume e qualidade de suas pesquisas e publicações envolvendo as questões da Saúde Coletiva. Foram 2.320 resumos recebidos para avaliação. Após avaliação do grupo de pareceristas ad hoc de diversas instituições de ensino e pesquisa em Ciências Sociais e Humanas em Saúde do país, os trabalhos foram pré-selecionados para pôster ou para comunicação oral.

Só as comunicações orais somarão 88 sessões, divididas em cinco turnos de apresentação: 11 de Julho, das 8h às 9h30min; 11 de Julho, das 13h30min às 15h30min; 12 de Julho, das 8h às 9h30min; 12 de Julho, das 13h30min às 15h30min e 13 de Julho, das 8h às 9h30min.

Serão oferecidos um total de oito cursos no período pré-congresso, nos dias 9 e 10 de julho, entre 8h e 18h30min.

Importante lembrar que, para se inscrever no curso, é preciso estar inscrito no Congresso. Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição (disponível no endereço abaixo) de forma legível e completa em todos os campos. Depois, devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição de curso, no Banco do Brasil (Agência 3120-8 Conta corrente 12130-4 Favorecido: Abrasco – Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva). Por fim, basta enviar a ficha de inscrição impressa e o comprovante de pagamento pelo fax (48) 248-5838 ou pelo correio, para Açoriana Congressos & Eventos, Rua Juventino dos Santos Barbosa, 109 – Coqueiros, CEP 88080-710, Florianópolis/SC.

Oficina de Saúde Indígena

Nos dias nove e dez de julho, o Grupo de Trabalho Saúde Indígena da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) organiza a IV Oficina de Saúde Indígena. A oficina integra o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e trará para discussão as temáticas mais presentes nos discursos oficiais e não oficiais voltados para os povos indígenas.

Atenção diferenciada, interculturalidade, medicinas tradicionais, controle social e ética e pesquisa estarão entre os temas abordados por pesquisadores nacionais e estrangeiros. Alguns, inclusive, são índios ou representantes da Fundação Nacional de Saúde – órgão executivo do Ministério da Saúde responsável pela promoção à saúde dos povos indígenas e que, há alguns meses, estiveram no foco da imprensa devido ás consecutivas mortes de crianças indígenas em reservas indígenas dos caiovás, do Mato Grosso do Sul.

Segundo os organizadores, a IV Oficina de Saúde Indígena marcará a consolidação das atividades do GT de Saúde Indígena, propiciando discussões e debates entre a comunidade científica e outros setores da sociedade brasileira envolvidos com a atenção à saúde dos indígenas.

Coordenadores: Esther Jean Langdon e Eliana E Diehl (USFC)

Apoio Institucional: ABRASCO; ABA/Fundação Ford; FUNASA; UFSC e FIOCRUZ.

Informações:232-7718 ou elianadi@uol.com.br e lauranawa@yahoo.com.br

Mais Informações sobre o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde.:

(0XX-48) 248-5838

abrasco2005@acorianaeventos.com.br

www.sociaisehumanas.com.br

Pólo UFSC – arte na escola realiza seminário “O Ensino de arte na educação contemporânea”

04/07/2005 09:55

o evento acontece na terça-feira, dia 5, das 13h às 17h30min, para professores de arte da rede pública, artistas, estudantes e interessados em geral. Inscrições abertas, limite de 100 vagas gratuitas.

O seminário faz parte do projeto “o ensino de arte na educação contemporânea” que durante este ano está realizando diversas atividades como oficinas, seminário, palestras, relato de experiências e comunicações. as inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia da atividade. haverá certificado de participação com carga cumulativa a ser emitido ao final do ano. O pólo UFSC faz parte da rede arte na escola presente em vários estados brasileiros. veja a programação completa do pólo para este no setor de arte educação do site www.dac.ufsc.br

programação do dia 5 de julho (terça-feira)

Seminário: o ensino de arte na educação contemporânea

13h – mostra de vídeos

13h30min – abertura – comunicação da equipe do pólo

14h – palestra – matrizes teóricas da contemporaneidade – profª Rosangela Cherem

15h30min – relatos de experiências – professores da rede de ensino

16h30min – comunicações:

vamos conhecer o MASC – Christiane Maria Castellen

Galeria de arte da UFSC: experiências e possibilidades – Clóvis Werner

17h30min – avaliação final

local: auditório do Colégio de Aplicação – UFSC

inscrições/informações: Departamento Artístico Cultural – DAC

tel: 331-9348 ouu 331-9447 ou artenaescola@dac.ufsc.br

Sobre a palestrante e a proposta da palestra:

Rosângela Miranda Cherem é doutora em história pela USP e doutoranda em literatura pela UFSC. É professora de história da arte no Ceart / Udesc e possui pesquisas e publicações relacionadas à história das sensibilidades e percepções.

Rosângela Cherem pretende partir do seguinte raciocínio: a natureza morta é um gênero pictórico surgido na modernidade e quer dizer natureza inerte ou inanimada. nesta modalidade estão catalogadas e contidas diferentes superfícies, constituindo-se uma espécie de constelação que visa colocar o banal como prefiguração da vanitas e do memento-mori. De Caravaggio a Arcimboldo, dos holandeses seiscentistas às primeiras vanguardas de findos oitocentistas e início do século XX, passando pelas assamblages e readymade, os objetos ordinários foram alçados aos mais diversos jogos de figuração e de transfiguração.

Segundo a palestrante, a pergunta que se coloca a partir da análise das obras contemporâneas quer em relação às pinturas, vídeos ou instalações, diz respeito à seguinte reflexão: em que medida a obra de arte contemporânea pode ser considerada também como natureza morta?

Pólo UFSC – arte na escola: parceria entre Departamento Artístico Cultural e Colégio de Aplicação da UFSC.

promoção:

Instituto Arte na Escola

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Pró-reitoria de Cultura e Extensão – PRCE

Departamento Artístico Cultural – DAC

Colégio de Aplicação – CA

apoio:

Museu de Arte de Santa Catarina

Centro de Arte da Udesc – Ceart

fonte: [CW] – DAC – PRCE – UFSC

Informações: 331-9348 e 331-9447

Sepultado na tarde de domingo o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina

03/07/2005 22:44

Foi sepultado na tarde de domingo, no cemitério Jardim da Paz em Florianópolis, o secretário estadual da Educação, Ciência e Tecnologia, Jacó Anderle.

Sociólogo, político e professor universitário, Anderle implantou e queria triplicar as metas dos Projetos Escola Aberta, Educação em Tempo Integral e Educação Alimentar e Ambiental (Ambial), já em funcionamento em cerca de 150 instituições de ensino.

Como secretário da Educação, desencadeou um mutirão inédito de cerca de 540 obras de construção, reforma e ampliação de escolas, que receberam novas salas de aula, bibliotecas, laboratórios de informática, cozinhas industriais e cerca de 300 ginásios de esportes e quadras cobertas.

Anderle costumava dizer que a maior obra da educação era o investimento na capacitação e efetivação de professores, bem como a inclusão na escola de negros, índios, assentados, moradores das áreas rurais e periferias das cidades e portadores de necessidades especiais.

Por isso, intensificou a política de nomeação de profissionais concursados no atual governo que resultou na efetivação de quase 7 mil profissionais de educação, incluindo o concurso para 2,8 mil cargos marcado para agosto.

Entusiasta do modelo de descentralização foi, segundo todos os setores do governo, o secretário que mais descentralizou recursos e poderes na área da educação.

Realizou um acordo histórico de reajuste salarial para o magistério com o governador do Estado, o diretor geral da Secretaria, Antônio Diomário de Queiroz e o Sindicato dos Trabalhadores na Educação. A medida evitou a deflagração da greve em assembléia geral da categoria na quinta-feira, 30.

Tendo atuado em vários governos no período pós-democratização do país, o sociólogo permaneceu ativo até o fim, em uma tentativa de fortalecer a qualidade da educação em Santa Catarina.

Anderle coordenava cerca de 49 projetos em todos os níveis e modalidades de ensino. Os projetos foram deixados em uma série de folhetos denominados Plano de Trabalho da Gestão Estadual da Educação, escritos por ele mesmo nas últimas semanas.

Idealizador e coordenador do movimento Caravana pela Educação, cujo objetivo era implementar o Programa de Ampliação das Oportunidades de Aprendizagem em todas as regiões catarinenses, chegou a ver cinco dos oito encontros mesorregionais que havia planejado.

Nas duas últimas semanas, embora com a saúde bastante debilitada e dores acentuadas, percorreu grande parte do Oeste e Vale do Itajaí mobilizando secretários e gerentes regionais, prefeitos, secretários municipais de educação, reitores de universidades, diretores de escolas e entidades civis para consolidar e acelerar a implementação dos Modelos Diferenciados de Escola Pública.

Também projetava um Sistema Unificado de Educação Pública, com base na gestão solidária e compartilhada entre Estado e municípios.

Formado em Sociologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestre em Ciência Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (USP), fundou e presidiu o Instituto Teotônio Vilela e foi membro do Conselho Estadual de Educação.

Fundou e coordenou a Escola de Governo de Florianópolis, foi superintendente do Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (Incra), superintendente da Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA), delegado do Ministério da Educação em Santa Catarina, secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social e da Família e diretor da Fundação de Amparo à Tecnologia e ao Meio Ambiente (Fatma).

O falecimento de Jacó Anderle aconteceu às 22h50min de sábado no Hospital de Caridade, na Capital. Ele faleceu lúcido, aos 69 anos, após lutar por nove meses contra um câncer no pulmão.

Anderle trabalhou até quarta-feira, 29, quando firmou protocolo de cooperação com a Unesco para expandir o Projeto Escola Aberta nas escolas públicas catarinenses.

O secretário começou a sentir fortes dores na manhã de sexta-feira, dia 1°, no momento em que participaria do Encontro Mesorregional sobre Gestão na Educação da Grande Florianópolis.

Ele foi internado no Hospital de Caridade, na Capital, onde a equipe médica diagnosticou o alastramento da doença para os dois pulmões e cérebro.

Fonte: Clicrbs : www.clicrbs.com.br

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, decretou luto oficial de três dias pela morte de Jacó Anderle. Na UFSC também foi decretado luto de três dias a partir desta segunda-feira.

VESTIBULAR 2006: formulários de isenção devem ser entregues até esta segunda-feira

01/07/2005 18:46

Os candidatos ao Vestibular 2006 da UFSC, de comprovada baixa renda, que estão solicitando a isenção do pagamento da taxa de inscrição, de R$70,00, devem retornar seus formulários preenchidos até segunda-feira, 4 de julho. A divulgação do resultado está prevista para o dia 12 de agosto, no site www.vestibular2006.ufsc.br e nos locais de solicitação/devolução do formulário (listados abaixo).

A isenção poderá ser total ou parcial. No caso de isenção parcial, o desconto será de 50% do valor. Professores da Rede Pública de Ensino, no Estado de Santa Catarina, que não possuírem curso de graduação e se candidatarem aos cursos de licenciatura terão direito à isenção total da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e procedam como os outros candidatos para solicitar o benefício.

No último vestibular, foram concedidas 2999 isenções, 265 a mais que no concurso de 2004. O critério utilizado para concessão da isenção da taxa de inscrição no Concurso Vestibular é o índice de carência, estabelecido pela Portaria 983 de 29 de novembro de 1976 do então Ministério de Educação e Cultura, destinado a regular a concessão de bolsas de estudo aos alunos carentes. Neste índice são considerados: renda bruta familiar em salários mínimos, número de membros da família e despesas com habilitação como aluguel ou casa própria não quitada.

Por Bia Ferrari/bolsista de jornalismo da Agecom

Relação de locais para retirada e devolução dos formulários:

Florianópolis – Biblioteca Universitária da UFSC – Campus Universitário da Trindade – Fone: 331-9200

Blumenau -FURB – Rua Antônio da Veiga, 140 – Victor Konder – Fone: (47) 321-0200

Camboriú -Colégio Agrícola – Rua João da Costa, sem nº – Fone: (47) 365-1055

Chapecó -UNOCHAPECÓ – Campus de Chapecó – Rua Senador Atílio Fontana, 591-E, Bairro EFAPI – Fone: (49) 321-8166

Criciúma – SATC – Bairro Universitário – Rua Pascoal Meller, 73– Fone: (48) 431-7500

Itajaí – Colégio Cenecista Pedro Antônio Fayal – Vila Operária – Rua Alfredo Trompowsky, 153 – Fone: (47) 348-2052

Joaçaba – UNOESC – Campus de Joaçaba – Rua Getúlio Vargas, 2125 – Flor da Serra – Fone: (49) 551-2000/551-2015

Joinville -SOCIESC – Rua Albano Schimidt, 3333 – Boa Vista – Fone: (47)461-0166/461-0112

Lages – UNIPLAC – Campus Universitário – Av. Castelo Branco,170 – Fone: (49) 251-1022

Tubarão – UNISUL – Av. José Acácio Moreira, 787 – Dehon – Fone: (48) 621-3014/621-3036

Imprensa Universitária celebra 40 anos

01/07/2005 17:04

Fotos: Jones Bastos

Fotos: Jones Bastos

A Imprensa Universitária da UFSC celebra no dia 16 de julho seus 40 anos de fundação no campus Trindade. As comemorações aconteceram na manhã desta sexta-feira, 1/7, com a presença do Reitor Lúcio Botelho, do Vice-reitor, Ariovaldo Bolzan, do pofessor Roberto Lacerda (reitor em exercício na época da fundação), além de funcionários aposentados.

Iniciada com uma missa, a cerimônia continuou com homenagens aos personagens que fizeram a história da Imprensa Universitária. Como o senhor Teodoro Rogério Vahl, que com apenas 22 anos assumiu a direção da IE logo depois de sua fundação. “Em três anos fizemos da Imprensa da UFSC uma das melhores do país, um modelo de imprensa universitária”, afirma Vahl.

Entre formas de barro repletas de quitutes típicos da cultura açoriana na Ilha  roscas de polvilho, broas de erva-doce, queijadinhas e bijus , os convidados puderam ver uma pequena exposição com alguns dos livros mais antigos impressos na UFSC. O primeiro, de 1965, foi “O litisconsórcio no processo civil”, do professor de Direito e primeiro funcionário a chefiar a IE, Carlos Silveira Lenzi.

Logo ao lado, sobre a mesa da exposição, estava o original do especial de um ano de fundação da Imprensa. Fotos em PB ilustram os 40 anos de história contidos no livro. Desde as primeiras máquinas de composição, as famosas “Linotypo modelo 8” importadas da Alemanha Oriental pelo então Reitor, professor João David Ferreira Lima, até uma imagem do prédio recém-construído, singelo entre as árvores do amplo espaço vazio que era a UFSC em 1965.

A Imprensa Universitária, localizada logo atrás do Centro de Cultura e Eventos, atende hoje cerca de 1.500 solicitações de serviço, entre livros, folders, revistas, tanto para a universidade quanto para a comunidade em geral. São 36 funcionários  quase o dobro dos 14 técnicos administrativos, tipógrafos, etc que inauguraram a Imprensa há 40 anos. Aberta ao público, a IU funciona de segunda a sexta-feira, entre 7h e 18h.

Willian Vieira / Bolsista de Jornalismo / UFSC

Mais informações pelo telefone 331 9595

Dados sobre o acervo do Museu Universitário estarão disponíveis na Internet

01/07/2005 15:27

O acervo arqueológico do Museu Universitário vai passar por um inventário. O levantamento vai contar com informações de arquivo a respeito das peças arqueológicas do museu e também com novos dados obtidos a partir de um estudo técnico desse acervo, que está sendo feito pela primeira vez. Finalizada a avaliação técnica, o inventário do museu começará a ser elaborado. Os dados serão então informatizados e disponibilizados na internet para pesquisadores, estudantes e para o público em geral. Isso será possível graças ao projeto “Inventário e Estudo Técnico do Acervo Arqueológico do Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral”, aprovado pela Fundação Vitae.

Segundo a arqueóloga e coordenadora do projeto, Teresa Domitila Fossari, bolsistas do museu têm participado de aulas práticas e teóricas para que aprendam a lidar de maneira adequada com os objetos e teve início a reorganização dos dados arquivados de alguns sítios arqueológicos.

Com o estudo técnico detalhado do acervo será possível “cruzar” os dados que diferentes coleções – arquivos escritos e objetos referentes a determinado sítio arqueológico – têm em comum. Por exemplo: um machado encontrado em um sítio no sul do estado pode ter as mesmas características de outro localizado no norte. As coleções sempre foram estudadas separadamente por cada pesquisador e nunca se tentou fazer uma ligação entre elas. Quando o inventário estiver pronto e as informações do acervo estiverem disponíveis na rede, alguém poderá procurar, por exemplo, por “machado” no link de busca do site do museu. Então, uma seqüência com todas as coleções que contém o utensílio pesquisado aparecerá na tela.

Entretanto, para que isso aconteça, torna-se necessário, além da análise técnica do patrimônio arqueológico, a elaboração do inventário desse mesmo patrimônio. O Museu Oswaldo Rodrigues Cabral possui mais de 30 mil peças e ainda não tem esse documento imprescindível para que se possa informatizar os dados referentes ao seu acervo arqueológico. Segundo Teresa Domitila, o estudo técnico vai identificar os artefatos, materiais produzidos pelo homem (fragmentos de cerâmica, por exemplo) e os ecofatos, materiais descartados pelo homem (ossos de peixe, por exemplo).Dessa maneira, o que já foi realizado em termos de pesquisa, em outros anos, por outros pesquisadores, pode ser reavaliado e aprimorado.

O documento encaminhado ao “XI Programa de Apoio a Museus da Fundação Vitae” explica que esse projeto é, na verdade, a continuação de outro. O “Sistema de Acondicionamento e Armazenamento do Acervo Arqueológico do Museu Universitário/UFSC”, coordenado pela museóloga Cristina Castellano e financiado pela Vitae a partir de 2003, solucionou o problema de precariedade do acondicionamento do acervo arqueológico do museu da UFSC. Esse e outros tantos projetos desenvolvidos por profissionais em anos anteriores possibilitaram a elaboração deste último aprovado em abril.

O Acervo Arqueológico do Museu Universitário

Segundo o documento encaminhado à Vitae, o acervo do museu da UFSC abrange materiais de origem orgânica e inorgânica. Além de contar com esqueletos encontrados em sepultamentos, o material orgânico é integrado por artefatos feitos de ossos, conchas e dentes; e ecofatos (restos de alimentação). O material de origem inorgânica, por sua vez, divide-se em artefatos cerâmicos (de barro) e líticos (de pedra). Há também os ecofatos (fragmentos de rochas que não foram transformados em artefatos)”. O conjunto de peças começou a ser montado na década de 1960, quando foram estudados os sambaquis da costa do estado catarinense por pesquisadores provenientes de várias regiões do país. As pesquisas continuaram com a escavação de sítios arqueológicos pré-coloniais e sítios históricos.

A documentação primária escrita e iconográfica – descrição das imagens – é composta por diários, fichas de campo, mapas, fotografias entre outros.

Sobre a Fundação Vitae

A Vitae é uma associação civil sem fins lucrativos que apóia projetos nas áreas de cultura, educação e promoção social. Embora os projetos culturais ganhem mais destaque, a área da educação é a mais beneficiada pelas ações de patrocínio da fundação.

A entidade é sediada em São Paulo e, segundo consta no site oficial, já investiu 101.6 milhões de dólares desde sua criação em 1985. A Vitae é patrocinada pela Fundação Lampadia, de Lichtenstein (Europa), que sustenta organizações semelhantes no Chile e na Argentina. Saiba mais no site www.vitae.org.br.

Informações: 331 9325 – Museu Universitário.

Por Talita Garcia / Bolsista de Jornalismo da Agecom.

Projeto da Farmacologia da UFSC estuda cafeína contra Déficit de Atenção

01/07/2005 15:16

Imagine tratar com café os pacientes do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH. É o que sugere um recente estudo do Laboratório de Psicofarmacologia, do Departamento de Farmacologia da UFSC. Chamado de “O sistema adenosinérgico como alvo farmacológico na terapêutica do prejuízo atencional em um modelo animal do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade”, o projeto é coordenado pelo professor Reinaldo N. Takahashi e realizado pelos estudantes de pós-graduação Rui Daniel S. Prediger e Fabrício A. Pamplona. Os estudos iniciaram no segundo semestre de 2003.

O TDAH é caracterizado por uma falha na captação do neurotransmissor dopamina pelos neurônios. Em uma pessoa normal, a dopamina é liberada por um neurônio com o intuito de estimular outro neurônio. Após esse processo ela volta ao neurônio original, em um ciclo ininterrupto. No cérebro de quem sofre com o transtorno esse processo acontece mais rapidamente. Como conseqüência, a dopamina tem pouco tempo para ativar os neurônios vizinhos. Doença diagnosticável a partir dos cinco anos de idade, o TDAH, se não tratado desde cedo, persiste em 75% dos adultos que apresentaram sintomas na infância.

Atualmente o tratamento para esta doença é feito a partir do metilfenidato, uma substância psicoestimulante, princípio ativo do medicamento Ritalina. Esse composto químico bloqueia a recaptação da dopamina, cortando o ciclo. Com isso, a dopamina fica por mais tempo disponível entre os neurônios, aumentando suas chances de ser absorvida por algum deles. O problema é que o metilfenidato age no cérebro da mesma forma que a cocaína, podendo produzir dependência química nos seus usuários. Por conta disto, todos os medicamentos que possuem esse composto em sua formação têm a venda controlada e levam uma tarja preta do Ministério da Saúde.

O que os pesquisadores da UFSC verificaram é que a cafeína, substância presente em várias bebidas, entre elas o café, também age como estimulante da dopamina. Mas, ao contrário do metilfenidato, que bloqueia o ciclo desse neurotransmissor, a cafeína aumenta a liberação da dopamina que, em maior quantidade, pode atingir e ativar mais neurônios vizinhos. As grandes vantagens do uso da cafeína são de que além de ser uma substância mais barata que o metilfenidato, apresenta um menor risco de causar dependência química.

Esse resultado foi obtido após seis meses de testes em cerca de 150 ratos de duas linhagens distintas: uma normal, chamada Wistar, e outra hipertensa, conhecida pela sigla SHR (spontaneously hypertensive rat, em português, “rato espontaneamente hipertenso”). Essa linhagem foi usada porque se sabe que além de ser hipertensa, ela apresenta uma série de características semelhantes as dos pacientes de TDAH.

Como parte da pesquisa, os ratos foram avaliados em uma espécie de ‘piscina’ cheia de água chamada de “labirinto aquático”. Com dimensões de 1,7 metro de diâmetro por 0,8 metro de altura, essa piscina contém uma plataforma transparente e submersa (invisível aos ratos). O experimento consistia em treinar os ratos a achar essa plataforma. Era dado um minuto para eles atingirem esse objetivo, que foi repetido por dez sessões consecutivas com cada animal. Em média os ratos Wistar aprenderam a achar o caminho já na terceira tentativa, enquanto que os SHR demoraram mais: só na sétima vez eles conseguiram encontrar a plataforma.

Uma quantidade pequena de cafeína, equivalente à contida em uma xícara de café, foi aplicada em outros ratos hipertensos cerca de meia hora antes dos experimentos. Após essa injeção, eles foram submetidos aos mesmos testes. Sob influência da cafeína, viu-se que eles achavam a plataforma já na terceira sessão, de maneira semelhante aos ratos Wistar. Por esta razão, os pesquisadores da UFSC propõem, com as devidas ressalvas, que a cafeína pode representar no futuro uma nova alternativa para o tratamento do TDAH.

Eles destacam o fato da cafeína já ter sido estudada em crianças com transtorno entre os anos 70 e 80, apresentado resultados muito promissores. Para Prediger, que coordenou os testes deste projeto, as pesquisas com a cafeína podem ter sido interrompidas no passado em virtude da descoberta do metilfenidato pela indústria farmacêutica, que teria criado um lobby pela substância, importante matéria-prima de medicamentos mais rentáveis.

Outra descoberta importante deste estudo é que a cafeína não alterou os níveis de pressão dos ratos hipertensos, demonstrando que estas duas características parecem não estarem correlacionadas. “Estamos dando para os ratos uma substância que melhora sua atenção sem alterar a sua pressão”, comemora Prediger.

Essa é a primeira fase das pesquisas. Para se tornar um medicamento disponível em farmácias, a cafeína precisa ser testada em humanos, o que não deve acontecer nos laboratórios da UFSC. “No Brasil é difícil achar um banco de dados confiável de portadores de TDAH para aplicar essa pesquisa”, lamenta. Para um estudo como este, seriam necessárias mais de cem pessoas dispostas a passar por um prolongado cronograma de testes.

Os resultados das pesquisas com a cafeína em ratos SHR foram apresentados pela primeira vez no Congresso do Colégio Internacional de Neuropsicofarmacologia (CINP), realizado em Montreal, no Canadá, em setembro de 2004. A revista inglesa International Journal of Neuropsychopharmacology apresentou as conclusões deste estudo recentemente. No segundo semestre deste ano, o estudo será apresentado pelo Prof. Reinaldo Takahashi e o doutorando Rui Daniel S. Prediger durante a Semana da Biologia na UFSC.

Mais informações no Laboratório de Farmacologia da UFSC, com o professor Reinaldo N. Takahashi ou com o doutorando Rui Daniel S. Prediger, pelo telefone 331-9764.

Por: Leo Branco / Bolsista de Jornalismo / Agecom

NETI forma mais uma turma de monitores

01/07/2005 10:12

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade está em festa. No dia 1º de julho o núcleo forma mais uma turma do Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica. São mais 20 profissionais que estão à disposição de associação e de entidades que desenvolvem atividades com idosos.

A cerimônia religiosa acontece às 17 horas, no Templo Ecumênico e a diplomação, às 19h30min, no auditório da Reitoria. A turma tem como paraninfa a professora Eloá Aparecida C. Vahl, patronesse, a professora Leilane Mendonça Z. da Rosa e orador, Harry Edgar Stadtländer. Os formandos fazem uma homenagem especial à coordenadora do Neti, Jussara Bayer.

IV Oficina de Saúde Indígena no Brasil em julho na UFSC

30/06/2005 17:44

Nos dias nove e dez de julho, o Grupo de Trabalho Saúde Indígena da ABRASCO (Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva) organiza a IV Oficina de Saúde Indígena. A oficina integra o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, e trará para discussão as temáticas “mais presentes nos discursos oficiais e não oficiais, bem como na agenda política, para os povos indígenas”.

Atenção diferenciada, interculturalidade, medicinas tradicionais, controle social e ética e pesquisa estarão entre os temas abordados por pesquisadores nacionais e estrangeiros. Alguns, inclusive, são índios ou representantes da Fundação Nacional de Saúde – órgão executivo do Ministério da Saúde responsável pela promoção à saúde dos povos indígenas e que, há alguns meses, estiveram no foco da imprensa devido ás consecutivas mortes de crianças indígenas em reservas indígenas dos caiovás, do Mato Grosso do Sul.

“Segundo os organizadores, a IV Oficina de Saúde Indígena marcará a consolidação das atividades do GT de Saúde Indígena, propiciando discussões e debates entre a comunidade científica e outros setores da sociedade brasileira envolvidos com a atenção à saúde dos indígenas.

Coordenadores: Esther Jean Langdon e Eliana E Diehl (USFC)

Apoio Institucional: ABRASCO; ABA/Fundação Ford; FUNASA; UFSC e FIOCRUZ.

Informações:232-7718 ou elianadi@uol.com.br e lauranawa@yahoo.com.br

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III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde

Entre os dias nove e 13 de julho de 2005, o III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, acontece na UFSC . O evento terá como tema os Desafios da fragilidade da vida na sociedade contemporânea, em resposta à necessidade de reflexão articulada no campo das Ciências Sociais e Humanas sobre a saúde e a qualidade de vida das populações. Oficinas, painéis, mesas-redondas e palestras farão parte dos cinco dias do evento, realizado pela Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde e pelo programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC.

Promoção UFSC e ABRASCO

Informações www.sociaisehumanas.com.br

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

Poré Poré nesta quinta no Acústico 12:30 no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha)

30/06/2005 11:27

A maior promessa do cenário instrumental florianopolitano é a atração desta quinta-feira no Projeto 12:30 Acústico. Os

jovens prodígios do grupo Poré Poré apresentam todo o seu sofisticado virtuosismo em composições próprias, com andamentos e arranjos bastante ousados. Apesar de não haver completado um ano de vida, a banda já é tida como uma das mais impressionantes experiências musicais da cidade e pode ser conferida de 12h30 até 1h30 no Teatro da UFSC, em frente à Praça Santos Dummont, na Trindade. A entrada é gratuita e aberta à comunidade.

Poré Poré foi o nome dado pelos músicos de Hermeto Pascoal a uma de suas composições, o que diz bastante sobre a sonoridade do grupo ilhéu, caracterizada por peças bastante complexas, vigorosas e com muito improviso, bem ao gosto do “bruxo”. As influências remetem ao jazz convencional e a maneira como dialoga com a “diversidade rítmica brasileira, desde o baião, coco, afoxé, maracatu, frevo, marcha-rancho, passando pelo samba, choro, bossa-nova, música mineira e indo até aos ritmos gaúchos como chamamé e milonga”, definem eles.

No breve e intenso currículo, a banda carrega a responsabilidade de quem já dividiu o palco com Vinícius Dorin, Arismar do

Espírito Santo, Tavinho Moura, Elizah, Dr. Cipó e Sinfonética Comunitária Flutuante, a última numa homenagem a Hermeto

Pascoal em Curitiba.

Os nove integrantes do Poré Poré são professores de música, sendo que sete deles estudam ou estudaram na UDESC. A formação tipo big band conta com duas flautistas, Maiara Moraes e Marina Beraldo; clarinetista, Maria Beraldo; dois saxofones, Giann Thomasi e Maycon de Souza e com o pianista Luiz Gustavo Zago. Além do trio convencional: guitarra, contrabaixo e bateria; com Leandro Fortes, Alexandre Vicente e Mauro Borghezan, respectivamente.

O Projeto 12:30 Acústico é um desdobramento do Projeto original que acontece toda quarta-feira na Concha Acústica,

localizada na praça da cidadania, em frente ao prédio do CCE (Básico). A diferença entre as duas edições do Projeto 12:30,

é que o Acústico traz bandas que desenvolvem um som mais delicado, mais elaborado, normalmente envolvendo somente

instrumentos de corda e percussão. A iniciativa dos Projetos é do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

SERVIÇO: Show com Poré Poré

Onde: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha

Quando: 30 de junho de 2005, quinta-feira, às 12h30

Quanto: Gratuito e aberto ao público

Programa: músicas próprias, improviso, experimentalismo

Contato: 3350106

Encontro discute a Constituição Européia e sua legitimidade

29/06/2005 15:06

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

promove nesta quinta, 30/6, a mesa-redonda “A Constituição Européia e

sua Legitimidade”, no auditório do CFH, às 16h. O coordenador é o

professor Alessandro Pinzani, do Departamento de Filosofia/UFSC,

docente do curso Democracia, Constituição e Ética Discursiva, do

Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

Participam a doutoranda em Direito, da Univali, Karine Souza Silva,

que vai falar sobre “O Texto da Constituição Européia”; o professor

Frédéric Besnard, Diretor da Aliança Francesa, falando sobre “As

Razões do `NÃO` à Constituição Européia na França”, além de Wilfredo

Schutel L. Furtado, da Comissão de Meio Ambiente da OAB/SC, que vai

tratar do tema “A Opinião Pública na Constituição Européia”.

Informações: 331-9405

Livro apresenta Guerra do Contestado sob nova ótica

29/06/2005 15:02

Os estudos sobre a Guerra do Contestado não são mais os mesmos. A obra “Lideranças do Contestado”, do professor do departamento de história da UFSC e doutor pela Unicamp, Paulo Pinheiro Machado, analisa o conflito não apenas de uma forma documental, mas crítica, refutando teorias por muito tempo aceitas pela historiografia.

O livro, lançado em 2001 pela Editora da Unicamp, é uma versão modificada de sua tese de doutorado. O professor Cláudio Henrique de Moraes Batalha, que orientou a tese de doutorado, lembra, na orelha do livro, que “já houve quem dissesse que faltou ao Contestado seu Euclides da Cunha, que pudesse torná-lo tão conhecido quanto Canudos”.

Machado admite a existência de lacunas na historiografia brasileira a respeito do tema. Confessa que só soube da existência do conflito no período final de sua graduação. Percebeu também que o assunto era abordado mais por sociólogos do que por historiadores. O historiador conta que no decorrer da pesquisa entendeu porque o assunto era tão pouco estudado. Havia pouca documentação disponível. Somente em 1996, em virtude do centenário de Canudos, o Arquivo Histórico do Exército (AHEX) liberou documentos, entre os quais o professor achou 32 caixas referentes ao conflito na região do Contestado. “A documentação não tinha sido liberada antes porque as Forças Armadas achavam que aquilo poderia depor contra eles”, diz o historiador.

Somando-se à documentação obtida no Arquivo Histórico do Exército, estão outras conseguidas pelo próprio autor em suas 12 viagens pela região do Contestado. O historiador afirma que conseguiu localizar 22 sobreviventes ou descendentes dos sobreviventes. Há fotos e depoimentos orais em seu livro.

O livro custa R$30,50 pela Editora da Unicamp, mas o professor vende a R$20,00 aos seus alunos. O professor conta que ele próprio já vendeu ou doou aproximadamente 500 unidades de uma edição de 1800 exemplares.

Os interessados em comprar o livro podem procurar o professor no Departamento de História, em sua sala, ou emprestar o livro da Biblioteca Universitária.

Saiba mais:

A guerra do Contestado ocorreu na segunda década do século XX, na região fronteiriça dos estados de Santa Catarina e Paraná. A guerra foi gerada por problemas de diferentes origens, como conflitos por terras, construção de uma estrada de ferro e messianismo.