Departamento de Engenharia Sanitária desenvolve sistemas para controle da qualidade da água de abastecimento

05/10/2005 18:18

Num momento em que diversos países sofrem com a crescente escassez de água potável, a maioria dos brasileiros vive sem preocupações com a maior reserva de água doce do mundo. Mas a situação não é tão tranqüila quanto parece, pois nem sempre água doce é sinônimo de água em condições para o consumo humano. Na Lagoa do Peri, que abastece diversos bairros das regiões sul e leste de Florianópolis, por exemplo, há uma quantidade cada vez maior de algas microscópicas presentes na água. Uma pesquisa do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC em parceria com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) visa a eliminar os microrganismos na água que é servida a quase 60 mil habitantes da capital catarinense.

O sistema utilizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) da Lagoa do Peri é a Filtração Direta Descendente (FDD), uma tecnologia mais simples e com custo menor que o tratamento completo. Isso porque, das cinco etapas do tratamento completo, a FDD só utiliza três. Mas esse sistema apresenta uma limitação: se a qualidade da água bruta piorar, como aconteceu no manancial do sul da ilha, o processo deixa de ser eficiente.

A pesquisa começou logo após a implantação da ETA, no fim de 2000. O grupo de pesquisadores da UFSC, coordenado pelo professor Maurício Luis Sens, projetou uma estação piloto para verificar a eficácia do tratamento. O primeiro problema encontrado foi com a carreira de filtração – o tempo de utilização do filtro antes que ele precise ser lavado. A expectativa inicial era que essa carreira fosse de 24 horas, mas nos verões de 2002 e 2003 as lavações chegaram a ser feitas até três vezes por dia.

Com os testes paralelos, os cientistas descobriram que o principal motivo para essa carreira de filtração reduzida é que o material granular está mal distribuído. O filtro tem 1,1 metro de antracito – um tipo de carvão mineral –, pedras e areia de diferentes tamanhos, e as impurezas da água ficam todas retidas nos primeiros 18 centímetros – ou seja, abaixo disso o material granular não tem função alguma. Além de identificar esse problema, os cientistas fizeram experiências modificando o meio granular. Eles conseguiram assim distribuir as partículas suspensas na água por todo o meio filtrante, diminuindo a quantidade de água utilizada na lavagem para 5%, além de possibilitar que a ETA funcione continuamente com uma única lavagem para cada filtro.

Além da má distribuição do material granular, um ano e meio após o começo do projeto, em agosto de 2002, o número de algas cianofíceas na lagoa aumentou mais de três vezes em relação à média dos primeiros meses de pesquisas. “A gente olha para a lagoa e não enxerga as algas porque elas são microscópicas, mas é nítido que a água está esverdeada”, mostra Sens. Os pesquisadores tiveram então de buscar uma solução alternativa e emergencial para o excesso dos microorganismos, que podem liberar toxinas ao morrer. A solução mais eficiente encontrada foi a pré-oxidação, uma adição de ozônio na água antes da filtração. A substância mata a maior parte dos organismos, o que facilita a retenção deles no filtro.

Pirâmide – A Fundação Nacional da Saúde (Funasa) tinha um problema: fornecer água potável para consumo de pessoas que vivem em locais isolados ou de difícil acesso. Como montar toda uma estrutura de abastecimento para locais como esses é muito trabalhoso e caro – principalmente no caso de populações indígenas flutuantes, que freqüentemente mudam de lugar –, o órgão do Ministério da Saúde lançou um edital solicitando que se apresentassem soluções para o impasse. O Laboratório de Potabilização de Águas (Lapoá), do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, foi o vencedor da licitação, e recebeu R$ 52 mil para pôr em prática o projeto de produção de água potável através de destilação solar natural.

“O que nós fizemos foi montar um aparelho compacto que utilizasse melhor a luz do sol”, afirma a pesquisadora em engenharia ambiental Clarissa Soares, que desenvolveu o destilador sob a orientação do professor Maurício Sens. Uma das inovações do projeto foi fazer o destilador em forma de pirâmide fechada, para que ele receba luz o tempo todo, independentemente da posição do sol e do próprio aparelho, e conserve o calor como numa estufa. Um fator essencial para que o destilador solar possa ser utilizado é que ele funciona sem problemas com qualquer tipo de água. A pesquisadora testou o aparelho com água salgada, salobra e até mesmo contaminada com ovos de ascaris lumbricoides – um verme parasita do intestino humano –, fornecida pelo Laboratório de Protozoologia da UFSC. Em todos os casos após o processo de destilação, a água coletada foi testada e apresentou-se totalmente purificada para beber.

O destilador solar será disponibilizado pela Funasa principalmente para populações indígenas e comunidades do sertão nordestino. Por isso os testes foram feitos em Florianópolis e Natal, no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A quantidade de água produzida varia com a temperatura e a quantidade de sol, mas mesmo os piores resultados obtidos foram satisfatórios para o Ministério da Saúde. “O mínimo que eles conseguiram em Florianópolis foi 3,6 litros por dia. Isso já é suficiente para o consumo de uma família de três a quatro pessoas”, diz Anderson Truppel, engenheiro da Funasa e responsável pelo acompanhamento do projeto.

O destilador solar fabricado na UFSC tem a base, a calha e o reservatório de água feitos de fibra de vidro, cobertos pela pirâmide de vidro. Uma garrafa com 5 litros de água fica virada em um recipiente, o qual é ligado ao destilador por uma mangueira. O próprio peso do líquido faz com que ele escorra para o aparelho. A base onde a água fica armazenada tem um metro quadrado e é pintada de preto para absorver mais calor. À medida que recebe luz, a água evapora naturalmente. Quanto maior a radiação solar, mais rápido é o processo. O vapor d’água sobe, para em seguida condensar no vidro da pirâmide e virar água novamente, mas dessa vez purificada. As gotas destiladas escorrem aos pouco6s até a calha, que leva toda a água até o reservatório no fundo do destilador solar.

Por Maycon Stähelin

Revista Tecnologia e Sociedade – Seção Vida – setembro de 2004.

UFSC promove “Ciência na Praça”

05/10/2005 18:05

A UFSC também está integrada às atividades da II Semana de Ciência e Tecnologia. Nesta sexta-feira, 7 de outubro, entre 9h e 18h, a universidade vai demonstrar diversos projetos no centro da cidade, na Praça Fernando Machado, em frente ao antigo Terminal Cidade de Florianópolis. Uma estrutura de 200 metros quadrados será montada para abrigar os projetos. A Semana está sendo promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia entre os dias 3 e 9 de outubro, com o obejtivo de aproximar a ciência da comunidade.

Potabilização da água

Como o enfoque do evento este ano é a água (Brasil, Olhe Para a Água!), diversos projetos que a UFSC apresentará estão relacionadas à conservação e ao uso desse recurso. O Departamento de Engenharia Sanitária, por exemplo, vai demonstrar um equipamento que permite a potabilização da água. O aparelho que utiliza a luz do sol para tornar a água apropriada para consumo foi desenvolvido pelo Laboratório de Potabilização de Águas (Lapoá). O destilador é capaz de purificar água salobra, salgada ou mesmo contaminada com parasitas, e será disponibilizado pela Funasa para populações indígenas e comunidades do sertão nordestino.

Hidroponia

A UFSC vai também apresentar no centro da cidade uma minibancada usada na produção hidropônica de hortaliças como alface, rúcula, agrião e chicória. A hidroponia permite o cultivo de plantas sem solo, pois a planta é mantida em uma solução nutritiva balanceada contendo água e nutrientes. Os trabalhos com hidroponia (cultivo sem solo), vêm sendo desenvolvidos pelo Laboratório de Hidroponia, ligado ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

Aqüicultura

Trabalhos na área de aqüicultura também poderão ser conhecidos pela população, como os do Laboratório de Camarões Marinhos. Desde 1985 a equipe que integra o laboratório desenvolve pesquisas sobre a espécie marinha Litopenaeus vannamei. O grupo domina a tecnologia de reprodução da espécie em laboratório e produz atualmente cerca de 10 milhões de pós-larvas por mês, que são repassadas a fazendas de cultivo em todo o estado. Seus integrantes mostrarão no centro da cidade fases de desenvolvimento das pós-larvas. A equipe também levará ao centro da cidade a maquete de uma fazenda de produção de camarões. O LCM é o primeiro laboratório de reprodução de camarões marinhos a receber a certificação ISO 14001. O certificado é um dos mais importantes e de maior reconhecimento em todo o mundo na área de meio ambiente e atesta que o sistema de produção é operado de forma ambientalmente correta.

Ainda na área de aqüicultura serão demonstrados trabalhos do Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD), que vem desenvolvendo importantes pesquisas para desenvolvimento da piscicultura e conservação de espécies nativas de peixes. No ano passado, por exemplo, a equipe do laboratório obteve sucesso na desova de uma espécie de peixe de água doce citada na Lista Vermelha da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul. A espécie é a piracanjuba e a desova foi obtida no mês de janeiro, na Estação de Piscicultura de São Carlos (EPISCar), em Santa Catarina. A estação foi implantada por meio de uma parceria entre a UFSC, a Prefeitura municipal de São Carlos e a Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó), com recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Localizada nas proximidades das margens do rio Uruguai, no município catarinense de São Carlos, a Estação dá suporte ao desenvolvimento das pesquisas direcionadas aos estudos de peixes de água doce. Na estação são desenvolvidos estudos de reprodução, larvicultura, alevinagem e engorda, possibilitando a produção maciça de peixes, tanto para suportar futuros programas de repovoamento dos rios como para possibilitar o desenvolvimento do cultivo dessas espécies.

Experimentos lúdicos

Para aproximar a população do conhecimento científico, outros projetos serão demonstrados, como experimentos e equipamentos usados no Planetário e no Observatório Astronômico da UFSC. O público poderá conferir, por exemplo, um dos telescópios utilizados na universidade para as observações. O Labidex e o Quimidex serão outros projetos levados para o “Ciência na Praça”. O Laboratório de Ensino, Pesquisa e Divulgação Científica (Quimidex) vai demonstrar como são realizados processos químicos, com exemplos do cotidiano. O experimento lúdico ´Teste seu nariz`, que atraiu a atenção de diversas pessoas durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), será demonstrado. Nele o visitante pode testar sua capacidade de reconhecer diferentes aromas e em seguida conferir sua intuição em um painel eletrônico. O grupo vai também demonstrar como fazer um perfume e como o químico desenvolve seu trabalho para extrair aromas e sabores.

Também estará presente no centro da cidade a equipe do Labidex, laboratório onde são realizadas demonstrações de experiências em diversas áreas da Física. Os experimentos deste laboratório que é aberto à visitação de escolas durante todo o ano são úteis para melhor compreensão do conteúdo teórico. A principal meta do LABIDEX é a melhoria da qualidade do ensino da Física.

Por Arley Reis

Jornalista da Agecom/UFSC

Contatos:

-Projeto de potabilização da água: professor Maurício Sens, fone 3331 9597, e-mail: mls@ens.ufsc.br

– Hidroponia: professor Jorge Barcelos, fone , e-mail: labhidro@cca.ufsc.br ou Labhidro: http://www.labhidro.cca.ufsc.br/

– Laboratório de Camarões Marinhos: http://www.lcm.ufsc.br/; 3232 3013 / 3232 3389

– Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD), informações com professor Evoy Zaniboni Filho, fone 48 3389 5216, e-mail: zaniboni@cca.ufsc.br

– Planetário – http://www.cfh.ufsc.br/~planetar; E-mail:planetar@cfh.ufsc.br; telefax: Telefax (048) 3331-9241

– Labidex: 3331-6828; labidex@fsc.ufsc.br

– Quimidex: 3331-6571; marconi@qmc.ufsc.br

Centro Tecnológico apresenta projetos no Brasiltec 2005

05/10/2005 17:35

O Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC) está demonstrando 16 projetos no Brasiltec 2005 – 4º Salão Internacional de Tecnologia, um dos maiores eventos da área no País. Visitado no ano passado por cerca de 80 mil pessoas, o Brasiltec tem por objetivo divulgar o trabalho de setores empenhados em projetos de pesquisa e inovação. A mostra de C&T ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, de 5 a 8 de outubro.

Além de representantes empresariais, participam do evento centros de pesquisa, universidades, parques tecnológicos e incubadoras de novas empresas. “Esse tipo de evento é importante, tanto por motivar os pesquisadores quanto por divulgar o trabalho desenvolvido na nossa instituição”, disse o professor Júlio Felipe Szeremeta, diretor do CTC. Ele ressalta ainda que os representantes da área tecnológica da UFSC no Brasiltec são, na maioria, estudantes de graduação e bolsistas de iniciação científica. “Ações como essa ajudam na interação com o público, principalmente com empresas e entidades que demandam inovação tecnológica.”

Os projetos foram desenvolvidos por oito laboratórios, pertencentes a seis departamentos do Centro. Confira abaixo os trabalhos.

Freqüência cardíaca monitorada a distância

O IEB, do departamento de Engenharia Elétrica, expõe dois trabalhos no Brasiltec deste ano. Um deles trata de um sistema de baixo custo para realização do sonograma via ultra- som Doppler – exame que apresenta as alterações da freqüência do fluxo sangüíneo ao longo do tempo, auxiliando no diagnóstico de doenças cardiovasculares. O sistema desenvolvido no IEB é formado por uma placa Doppler – responsável pela geração e transmissão de sinais do ultra-som – e um software executado em microcomputador. Os sinais são digitalizados e transmitidos ao computador, no qual são processados em tempo real para a exibição do sonograma e o cálculo dos índices relativos do fluxo de sangue analisado.

Além desse projeto, o IEB apresenta um sistema de monitoração remota da freqüência cardíaca (ECG), feita via internet. Esse sistema é composto por dois módulos de hardware e software para microcomputador. Enquanto um módulo faz a coleta dos sinais de ECG do paciente, o outro armazena as informações e as envia pela rede para um servidor. Assim, mesmo à distância, o médico pode visualizar os sinais do paciente, acompanhando, por exemplo, sua reação à medicação. (DH)

SAIBA MAIS sobre os projetos em www.ieb.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3331-9594

Mobilec e tapete solar: aplicações da energia do sol

O Labsolar, do departamento de Engenharia Mecânica, e o Labeee, do departamento de Engenharia Civil, levam, em conjunto, dois projetos ao Brasiltec 2005: “MOBILEC – Veiculo Elétrico Alimentado por Energia Solar” e “Tapete Solar”. O primeiro mostrará uma espécie de motocicleta abastecida com energia solar. De acordo com os pesquisadores, entre as principais vantagens da Mobilec está o custo por quilômetro rodado – bastante inferior aos de veículos que utilizam combustíveis fósseis. A Mobilec funciona como uma moto normal de baixa capacidade e pode atingir velocidades superiores a 40 quilômetros por hora.

Já o tapete solar busca facilitar o transporte dos módulos solares – estruturas que, alimentadas pelos raios de sol, produzem energia. O tapete é composto por quatro módulos de 68 Wp (Watts pico), fixados em uma lona resistente. Juntos, eles podem fornecer até 272 Wp, potência suficiente para acionar um laptop, carregar um telefone celular ou ligar uma televisão. O tapete tem 2,85 metros de comprimento e 1,58 metro de largura e pesa 18 quilos. (DH)

SAIBA MAIS sobre os projetos em www.labsolar.ufsc.br e www.labeee.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3234-2161 – Ramal 215

Lisha expõe sistemas embarcados e telemedicina

O Lisha, que faz parte do Departamento de Informática e Estatística, apresenta quatro trabalhos no Brasiltec. O projeto “Geração Automática de Sistemas Embarcados” é dedicado ao desenvolvimento de uma plataforma voltada especificamente à construção de sistemas computacionais embarcados – hardware e software que, juntos, compõem um sistema maior, que deve operar sem intervenção humana. Essa plataforma é constituída por um conjunto de ferramentas de desenvolvimento de software.

O Lisha também apresenta o trabalho chamado “Redes de Sensores sem Fio”, tecnologia que pode ser aplicada, por exemplo, em áreas como automação industrial, monitoramento ambiental, biometria e telemetria. Nesse projeto, os pesquisadores do Lisha desenvolvem um sistema computacional que permite o processamento ágil de informações, oferecendo um aproveitamento mais eficiente de memória e energia despendidos pelo computador.

Os participantes do Brasiltec 2005 também conhecerão a Sala de Laudo Virtual, um ambiente de suporte à Telemedicina criado para facilitar a análise de exames radiológicos. Essa tecnologia permite que vários médicos estejam à frente de seus computadores, em diferentes cidades, examinando a mesma imagem radiológica. O sistema também permite que os médicos discutam a imagem via audioconferência. De acordo com os pesquisadores, os custos e o tempo para o laudo e o diagnóstico podem ser reduzidos com esse sistema.

Outra inovação do projeto Cyclops que será apresentada é a “CMS Cyclops Medical Station”, um sistema desenvolvido para diagnóstico de imagens médicas por computador.

O CMS é um software criado para atender médicos, clínicas e hospitais, que necessitem acessar bancos de imagens – radiografias, principalmente – e, a partir delas, realizar diagnósticos rápidos e eficientes. Esse sistema oferece ferramentas para edição, visualização, impressão, envio de e-mails e teleconferência. (DH)

SAIBA MAIS sobre os projetos em www.lisha.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3331-9516.

LMPT apresenta quatro projetos

O LMPT, que pertence ao Departamento de Engenharia Mecânica, expõe quatro trabalhos no evento. O primeiro deles é um aparelho que mede a condutividade térmica de materiais de maneira rápida e precisa. Assim, o “Condutivímetro térmico” pode mensurar a eficiência com que o calor fluirá por meio de um material – cerâmica, madeira, vidro e concreto, por exemplo.

O laboratório exibe também o Sistema Climus, desenvolvido para o gerenciamento térmico de ambientes como museus e arquivos. Por meio de um equipamento que inclui vários sensores, o Climus registra informações sobre temperatura e umidade relativa do ar, fluxo de calor, radiação solar e luminosidade, entre outras. O sistema também possibilita o acesso remoto aos dados, em tempo real, via internet.

A facilidade no acesso aos dados um dos grandes diferenciais do aparelho chamado “Confortímetro sensu”, também presente no Brasiltec. Pesquisadores do LMPT desenvolveram esse equipamento com o intuito de medir o nível de conforto humano em um determinado ambiente. Formado por vários sensores, o aparelho revela informações sobre temperatura, umidade, velocidade do ar e radiação térmica presentes no ambiente e, a partir dessas informações, elabora um índice referente ao nível de conforto que o lugar oferece. O projeto pode auxiliar no desenvolvimento de edificações que proporcionem mais conforto ao usuário.

Outro projeto apresentado é o Transdutor de Fluxo de Calor, um aparelho que, quando aplicado sobre uma superfície, mede a energia ganha ou perdida na forma de calor. Esse equipamento tem várias aplicações, desde a medição do fluxo de calor nas paredes de edificações até a medição da perda de calor em tubulações de vapor, fornos e estufas. (DH)

SAIBA MAIS sobre os projetos em www.lmpt.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3331-7709

Silicom inspeciona dutos de petróleo

O Labmetro, também pertencente ao Departamento de Engenharia Mecânica, apresentará o projeto Silicom – Sistema óptico para a inspeção de materiais compósitos. Geralmente, dutos, tanques e vasos de pressão usados na indústria do petróleo e gás ficam expostos a agentes corrosivos, como a água do mar e produtos químicos. Para evitar a corrosão desses equipamentos são utilizadas mantas protetoras, que, para serem eficientes, devem estar bem aderidas ao material revestido. O Silicom foi desenvolvido pelo Labmetro para detectar regiões onde existam falhas de adesão entre a manta e o material de base. Para isso, utiliza laser e processamento de imagens. O protótipo do sistema foi testado com sucesso e aprovado pela Petrobras. (DH)

SAIBA MAIS sobre o projeto em www.labmetro.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3239-2030

Labsisco mostra sistemas ecológicos

O Labsisco, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (Posarq), irá expor três projetos. Um deles chama-se “Fachadas em GRC”. O GRC (Glass Reiforced Concrete) é uma espécie de argamassa, reforçada com fibra de vidro. Segundo pesquisadores do Labsisco, o uso de GRC possibilita a fabricação de painéis de grande porte mais leves, de fácil manuseio e produção, para serem aplicados na construção de fachadas. Esses painéis podem ser lisos ou texturizados, com diversas colorações e tonalidades – obtidas pelo uso de cimento branco e pigmentos inorgânicos, que conferem durabilidade superior em relação às alvenarias pintadas.

Outro projeto do Labsisco que está no Brasiltec é o “Sistema Construtivo Casa PET”. Esse sistema propõe a construção de paredes formadas por vários painéis que incorporam garrafas plásticas no seu interior. Além de melhorar o desempenho térmico da construção, o sistema permite que a parede seja mais espessa, o que confere maior rigidez à edificação. Os painéis são formados por colunas verticais de garrafas plásticas cortadas e encaixadas, reforçadas com treliças de aço e revestidas em todas as suas faces com argamassa. Uma das principais vantagens do projeto é a utilização das garrafas PET, material abundante e de grande durabilidade, o que poderia estimular a coleta seletiva de lixo.

O terceiro trabalho apresentado pelo Laboratório também aposta na reciclagem, mas de embalagens do tipo “longa vida”. O objetivo é reduzir os resíduos em aterros sanitários e contribuir para a melhoria de desempenho econômico e climático nas habitações. As embalagens são reutilizadas em painéis destinados à vedação e cobertura de edifícios. Esses painéis são compostos por duas camadas de argamassa e um núcleo isolante formado por caixas longa vida. As caixinhas atuam como barreiras à radiação solar, melhorando o desempenho térmico da edificação. (DH)

SAIBA MAIS sobre os projetos em www.labsisco.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3331-9929

Por Débora Débora Horn / Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico / UFSC

UFSC pesquisa vazamentos submarinos de óleo

05/10/2005 16:20

Os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) André Nogueira e Toni Lopes movem, juntos, um cilindro de vidro com 1 metro de altura e um diâmetro pouco maior que 10 centímetros com água e óleo. Eles precisam girar esse recipiente para simular um fenômeno que, na prática, pode causar grandes desastres ambientais: o rompimento de dutos de petróleo. Desde 2001, uma equipe do Laboratório de Controle de Processos do Departamento de Engenharia Química (LCP-ENQ) estuda vazamentos submarinos de óleo. Na primeira fase do projeto, realizado em parceria com a Petrobrás, os pesquisadores validaram um modelo matemático que permite calcular rapidamente o volume e o tempo de um vazamento em situações de corrosão por pit. Na segunda quinzena de junho, um membro da equipe foi premiado num evento internacional da área com um trabalho a respeito. Agora, a pesquisa quer avançar para outras situações de vazamento – falha na solda entre dutos ou problemas causados por deformações no solo.

Custeado pelo Fundo do Petróleo e Gás Natural (CTPetro) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), esse projeto está sendo coordenado pelos professores do EQA Marintho Bastos Quadro e Ricardo Machado e tem a assessoria do engenheiro do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes) Renan Baptista.

O professor do EQA Ricardo Machado diz que a Petrobras não dispõe de dados para medir com precisão e credibilidade o volume de óleo que vaza de um duto submarino e que os modelos matemáticos comumente utilizados demoram em gerar o resultado de um cálculo. “Isso pode levar horas”, afirma. Ele explica que isso é importante dos pontos de vista jurídico – abastecendo a empresa de informações confiáveis – e também ecológico, já que o impacto de vazamentos de petróleo são conhecidos por causar grandes danos ao meio ambiente.

Toni Lopes, que faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, e atua no LCP, explica que diferentes etapas podem ser identificadas quando um duto submarino rompe. “Em cada uma delas diferentes quantidades de óleo são liberadas”, observa. Nos primeiros 15 minutos em média, uma grande quantidade desse líquido vaza, porque a pressão que há dentro do duto vai expulsando com força o seu conteúdo. Quando a pressão de dentro se iguala com a de fora, a água começa a entrar para o duto e uma quantidade quase equivalente de óleo vai saindo, no que tecnicamente é chamado migração advectiva. Esse fenômeno pode ser observado no experimento realizado no LCP.

Simulação – Quando o cilindro foi girado, colocando o óleo sob a água, sua densidade, que é menor, forçou a sua saída por um orifício circular, que tenta imitar a corrosão por pit. O que se vê é uma formação geométrica parecida a dois dedos em direções opostas – um para cima, de óleo, e outro para baixo, de água. É uma simulação em laboratório do que pode ocorrer num vazamento real. Na segunda fase dessa pesquisa, outras geometrias desse orifício, como a retangular, serão testadas, já que o que acontece com a circular já foi validado.

Segundo André Nogueira, o modelo matemático que está sendo desenvolvido baseou-se no movimento vibratório de membranas, algo mais estudado em acústica – parte da física que lida com os fenômenos que envolvem o som. Identificada uma determinada geometria no experimento, foi necessário saber as propriedades da água – tais como temperatura, concentração de sal e densidade – e do óleo. Esses e outros dados alimentam um software, desenvolvido para calcular em questão de minutos quanto óleo está saindo do duto e em quanto tempo. O modelo matemático convencional vale-se das leis de conservação de massa e movimento e é resolvido através de complexas equações diferenciais.

Na etapa chamada migração advectiva podem vazar grandes quantidades de óleo, a exemplo do que ocorre a seguir ao rompimento do duto, mas de forma diferente. “Por ocorrer de maneira mais lenta, é possível dispor de uma forma de controle melhor, diminuindo o grau de agressão ao meio ambiente”, diz Lopes. Segundo ele, o projeto pode ajudar a planejar ações emergenciais.

Artigo concorre à etapa mundial

O estudante de doutorado André Nogueira participa, dia 9, em Dallas, Estados Unidos, do International Student Paper Contest (Torneio Internacional de Artigos Estudantis), que ocorrerá em conjunto com a SPEs Annnual Technical Conference and Exhibition (Conferência Técnica e Exposição Anual da Sociedade de Engenheiros de Petróleo). Seu trabalho “Alternativa matemática para calcular o volume de vazamento de um duto submarino em caso de acidente” foi premiado como o melhor artigo de doutorado na etapa válida para a América do Sul e o Caribe, dia 19 de junho, no Rio de Janeiro. (C.C.)

Fonte:Núcleo de Comunicação do CTC/Por Carla Cabral

Informações os professores Marintho Bastos Quadri e Ricardo Machado quadri@enq.ufsc.br, machado@enq.ufsc.br ou (48) 3331-9482 e 3331-9554, respectivamente.

Converse com André Nogueira, andren@enq.ufsc.br ou (48) 3331-9554

Conheça o site do Laboratório de Controle de Procesos (LCP), em www.lcp.enq.ufsc.br

Visite o Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos em www.enq.ufsc.br

Chuva aumenta acidentes de trânsito

05/10/2005 11:21

Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEC/UFSC) constatou um fato do qual muitas pessoas já desconfiavam: o número de acidentes de trânsito é mesmo maior em dias de chuva. Para chegar a essa conclusão, agora comprovada cientificamente, a pesquisadora Lilian Elisabeth Diesel fez um levantamento de todos os acidentes registrados nas oito rodovias federais de Santa Catarina entre 1998 e 2003.

A pesquisa foi tema da dissertação de mestrado de Lílian, defendida na última semana. “O objetivo do trabalho é oferecer subsídios técnicos à elaboração de políticas públicas que ofereçam maior segurança no trânsito”, afirma a professora do Departamento de Engenharia Civil (ECV) Dora Maria Orth, que orientou a mestranda. Para realizar o levantamento, Lilian utilizou dados registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo Departamento de Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit) e pelo Centro Integrado de Meteorologia e Recursos Hídricos (Climerh).

O cruzamento dos dados relacionados ao número de acidentes e ao índice pluviométrico – quantidade de chuva – foi feito por meio do Sistema de Informações Geográficas (SIG). Essa tecnologia, bastante utilizada no setor agrícola, permite que dados e valores sejam apresentados de forma gráfica, numérica ou alfanumérica (letras e números), fazendo a coleta, o armazenamento e o tratamento de informações geográficas. No trabalho de Lilian, o SIG possibilitou que fossem identificados os pontos mais críticos das rodovias federais que cortam o Estado, nos quais ocorreram mais acidentes em dias chuvosos.

Resultados – Os dados da pesquisa revelam que, em todas as rodovias analisadas, houve aumento no número de acidentes devido ao mau tempo. Na BR 101, por exemplo, a quantidade de acidentes foi mais elevada entre 2001 e 2003, em relação aos anos anteriores, principalmente em datas nas quais foi registrada precipitação pluviométrica. Além disso, a pesquisadora constatou que depois da duplicação do trecho norte da BR 101 a ocorrência de acidentes que resultaram em mortes aumentou. “A melhoria nas condições da rodovia, faz crescer o fluxo de veículos e também pode levar os motoristas a tomarem menos cuidado”, diz a professora Dora.

Além de traçar um mapa que identifica os trechos mais críticos para se trafegar em dias de chuva, a pesquisa fornece outros dados importantes para a prevenção de acidentes. Um deles é que quando a precipitação é menos intensa – a chamada garoa – há mais ocorrências em relação a momentos em que a quantidade de chuva é maior. “Esse fato ainda precisa ser estudado, mas provavelmente está relacionado ao comportamento do motorista, que teme menos a garoa à chuva intensa”, explica Dora.

Segundo ela, a grande contribuição do trabalho está na identificação dos trechos críticos, o que poderia motivar investigações maiores sobre as causas dos acidentes. Ou seja, partido da informação fornecida pelo sistema, seria possível avaliar se naqueles lugares há problemas na construção, sinalização ou manutenção da rodovias. “Caso não seja nada disso, pode ser necessário outro tipo de ação, como a conscientização dos motoristas que trafegam na região.”

Saúde pública – A ocorrência de acidentes de trânsito foi tratada na pesquisa como um problema de saúde – uma espécie de epidemia -, por causar grande número de mortos, feridos e inválidos. De acordo com Lilian, Santa Catarina registra o maior número de acidentes em relação a outros estados do Brasil. “Outro trabalho realizado na UFSC, na área de saúde, comprova que o risco de morte de acidentes de trânsito em Santa Catarina é 1,6% maior do que em outros estados do País”.

Conforme a Organização Mundial da Saúde, os acidentes de trânsito matam, por ano, cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo, além de deixarem entre vinte e cinqüenta milhões de feridos.

Trechos das BRs e seus perigos

BRs Trechos com incidência de + FERIDOS p/ acidentes em dias de chuva

101 – Garuva, Joinville, Araquari, Penha, Navegantes, Palhoça, Maracajá, Araranguá, Santa Rosa do Sul e São João do Sul.

116 – Mafra, Itaiópolis, Papanduvas, Monte Castelo, Santa Cecília, Ponte alta do Norte, São Cristóvão do Sul, Ponte alta, Correia Pinto, Lages e Capão Alto.

153 – Água Doce, Vargem Bonita, Irani e Concórdia.

158 – Cunha Porã, Caibi e Palmitos.

163 – São Miguel do Oeste, Guaraciaba, São José do Cedro, Guarujá do Sul e Dionísio Cerqueira.

280 – São Francisco do Sul, Araquari, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Corupá, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Três Barras e Canoinhas.

282 – Florianópolis, Santo amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Rancho Queimado, Alfredo Wagner, Bom Retiro, Bocaína do Sul, Lages, Campos Novos, Erval Velho, Herval do Oeste, Joaçaba, Catanduvas, Vargem Bonita, Irani, Ponte Serrdada, vargeão, Faxinal dos Guedes.

470 – Navegantes, Ilhota, Gaspar, Blumenau, Indaial, Rodeio, Ascurra, Apiúna, Ibirama, Lontras, Rio do Sul, Agronômica, Trombudo Central, Pouso Redondo, Ponte Alta, são Cristóvão do Sul, Curitibanos, Brunópolis e Campos Novos.

BRs Trechos com incidência de + ÓBITOS p/ acidentes em dias de chuva

101 – Garuva, Araquari, Itajaí, Itapema, Paulo Lopes, Tubarão e Sombrio.

116 – Santa Cecília, Correia Pinto, Capão Alto, Papanduva, Ponte Alta, Ponte Alta do Norte e São Cristóvão do Sul.

153 – Água Doce, Irani e Concórdia.

163 – São José do Cedro.

280 – Araquari, Mafra, Três Barras e Canoinhas.

282 – Águas Mornas, Alfredo Wagner, Rancho Queimado, Bocaína do Sul, Campos Novos, Joaçaba, Vargem Bonita, Vargeão, Faxinal dos Guedes, Chapecó, Nova Erechim e são Miguel do Oeste.

470 – Navegantes, Ilhota, Blumenau, Indaial, Rodeio, Ascurra, Ibirama, Agronômica, Trombudo Central, Curitibanos, Brunópolis e Campos Novos.

Fonte: Pesquisadora do Labeee/ECV Lilian Diesel.

Por Débora Horn, do Núcleo de Comunicação do CTC

Informações com a professora Dora Orth (48) 3331-7765 ou ecv1dmo@ecv.ufsc.br

Informações também com a pesquisadora Lílian Diesel 48 9101-4527 ou lilian@labeee.ufsc.br

Conheça o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil em www.ppgec.ufsc.br

Visite o site do Grupo de pesquisa Gestão de Espaço, coordenado pela professora Dora, em www.grupoge.ufsc.br

E saiba mais sobre o Departamento de Engenharia Civil: www.ecv.ufsc.br

Administração Central divulga nota sobre matrículas para cursos de graduação a distância

05/10/2005 08:05

NOTA OFICIAL

A Universidade Federal de Santa Catarina torna público que as matrículas para os candidatos aprovados nos cursos de Licenciatura em Matemática e Física na modalidade a distância para o Estado de Santa Catarina deverão ser efetuadas nos período de 18 a 22 de outubro, nos endereços abaixo listados, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Araranguá: Prefeitura Municipal – Rua Doutor Virgulino Queiroz, nº 200 – Centro.

Criciúma: CEDUP (Centro de Educação Profissionalizante) Abílio Paulo – Av. Universitária nº 345 – Bairro Universitário

Lages: Biblioteca Municipal – Parque Jonas Ramos (Tanque) – Centro

Laguna: Centro Administrativo Tordesilhas – Avenida Engenheiro Colombo Machado Salles, nº 145 – Centro.

Tubarão: Secretaria de Educação – Rua Lauro Muller, nº 1650 – Bairro Aeroporto (anexo ao Shopping Farol).

Turvo: Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte – Rua Leoberto Leal, nº 669 – Centro.

No ato da matrícula o candidato deverá apresentar a seguinte documentação:

a) fotocópia autenticada do documento de identidade com o qual se inscreveu no Processo Seletivo;

b) fotocópia autenticada do Título de Eleitor, se for maior de 18 anos;

c) fotocópia autenticada do documento comprobatório de estar em dia com as obrigações militares (sexo masculino);

d) certidão de conclusão do ensino médio ou equivalente e histórico escolar original ou fotocópia autenticada (contendo o nome da entidade mantenedora, o número do decreto do reconhecimento do curso, com a data da publicação no Diário Oficial, identificação do Diretor do estabelecimento ou substituto legal com nome sobreposto em carimbo) ou certidão de exame supletivo (quando se tratar de certificado de exame supletivo, o mesmo somente terá validade se o aluno efetivamente tinha mais de 18 anos quando prestou o referido exame);

e) documento comprobatório de equivalência do ensino médio ou equivalente, expedido pelo Conselho Estadual de Educação, quando o candidato concluiu esse nível de estudos no exterior;

f) visto temporário ou permanente, emitido pela Polícia Federal, quando se tratar de estudante estrangeiro.

A falta de um dos documentos anteriormente relacionados implicará a não efetivação da matrícula, não cabendo recurso, nem lhe sendo facultada a matrícula condicional. O candidato classificado que não comparecer pessoalmente, ou não constituir procurador para efetuar a matrícula inicial, no prazo estabelecido, perderá o direito à sua vaga.

Florianópolis, 4 de outubro de 2005.

A ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA UFSC

A Administração informa que as mulheres selecionadas devem levar para sua matrícula o comprovante de vacina contra a rubéola.

Confira a relação de classificados

Incêndio destrói depósito da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

04/10/2005 18:22

Foto: Ivan Panchiniak

Foto: Ivan Panchiniak

Um incêndio destruiu parte das instalações da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE) da UFSC, que funciona no prédio da editora. O incêndio aconteceu no começo da tarde dessa terça-feira, 4 de outubro. A sala onde funcionava o depósito da PRCE foi danificada pelo fogo, que começou por volta das 12h40mim e só foi controlado pelo corpo de bombeiros às 13h30min. Três pessoas, uma funcionária e dois bolsistas, estavam no prédio, mas ninguém ficou ferido.

Apenas o depósito foi totalmente destruído, mas as outras salas também foram prejudicadas. O depósito armazenava materiais que foram utilizados durante a Semana de Pesquisa e Extensão (SEPEX), além de livretos, cartões de ingresso e fotografias do projeto Fortalezas da Ilha. Documentos da PRCE que eram guardados no depósito também foram perdidos no incêndio.

Foto: Julia Fecchio

Foto: Julia Fecchio

Durante a tarde os peritos inspecionaram o local para detectar a causa do incêndio que, segundo os bombeiros, só deve ser divulgada em uma semana. Também foi feito um mutirão de limpeza para começar a retirar a água e o entulho do prédio. A Pró-Reitora de Cultura e Extensão, Eunice Sueli Nodari, afirma que a partir de amanhã os trabalhos da PRCE serão feitos em outro local, até que o prédio esteja em condições de funcionar novamente. No entanto, ele destaca que o atendimento ao público será paralisado por alguns dias.

Seminário Formação de Professores em Santa Catarina: História, Política e Práticas

04/10/2005 16:48

Acontecerá nos dias 7, 8 e 9 de novembro, no Centro de Ciências da Educação o Seminário “Formação de Professores em Santa Catarina:

História, Políticas e Práticas” que tem como foco o debate da pesquisa sobre a formação de professores em Santa Catarina

(História, Políticas e Práticas).

O evento objetiva promover o intercâmbio entre pesquisadores de diferentes instituições catarinenses; debater o desenvolvimento da pesquisa sobre a formação de professores em Santa Catarina e mapear a

produção sobre formação docente em Santa Catarina.

A promoção é do Grupo de Pesquisa em Formação de Educadores em Santa Catarina do CED/UFSC com apoio da PREG/UFSC e UNOESC.

Atenção: As inscrições para apresentação de trabalho foram prorrogadas até o dia 10/10/2005.

Para saber mais acesse a página www.ced.ufsc.br/gpefesc.

Galeria abre 21ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC

04/10/2005 16:39

Fotografia de Marilene Jeremias, SEM TÍTULO

Fotografia de Marilene Jeremias, SEM TÍTULO

Abre nesta terça-feira, dia 4 de outubro, às 18h30min, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, a 21ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC. No primeiro momento da abertura da mostra haverá o “Encontro com o Artista”, quando alguns dos expositores farão breves relatos, partilhando, com o público e outros colegas, suas experiências sobre as trajetórias pessoais e o processo de criação das obras. A exposição poderá ser vista de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30, até 4 de novembro.

Mesmo com a greve na Universidade, foram inscritas 37 obras de 21 funcionários da UFSC, entre docentes e técnicos-admnistrativos, em atividade ou aposentados. Os trabalhos são apresentados em diversas técnicas artísticas: Desenho (Aquarela, Nanquim, Acrílica s/ papel), Fotografia, Tapeçaria e Pintura.

CONSTRUÇÃO II,  mista s/ papel kraft, de Mª Albaneza

CONSTRUÇÃO II, mista s/ papel kraft, de Mª Albaneza

A exposição é uma oportunidade para divulgar o trabalho artístico de funcionários que, na maioria das vezes, têm se dedicado à arte como uma atividade paralela às suas atividades na instituição. Marilene Jeremias, aposentada, já havia realizado vários cursos e oficinas de arte na UFSC, agora pode se dedicar mais inteiramente à área, freqüentando um curso universitário de Artes Plásticas. Nesta mostra, Marilene apresenta uma fotografia em banner: “Esse trabalho é resultado de uma pesquisa que realizei na disciplina de fotografia, utilizando a técnica Cartema, que me possibilitou a criação de uma outra imagem a partir da reprodução de uma foto de galhos secos de uma árvore”, diz a autora.

A exposição nasceu do desejo de comemorar o Dia do Servidor (Funcionário) Público Federal, dia 28 de outubro.

Realização do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, com apoio cultural do Sintufsc –Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUE: 21ª Exposição de Arte dos Funcionários da UFSC.

QUANDO: De 4 de outubro a 4 de novembro de 2005, de 2ª a 6ª, das 10 às 18h30. Abertura: Dia 4 de outubro, 3ª-feira, às 18h30, com a atividade “Encontro com o Artista”.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

CONTATO: Galeria: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br

Gratuito, aberto ao público.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Alunos da UFSC ainda podem se inscrever para intercâmbio na Argentina ou no Uruguai

04/10/2005 15:09

As inscrições para o programa de intercâmbio “Escala Estudantil” continuam abertas. Os interessados devem procurar o Escritório de Assuntos Internacionais (ESAI) até o dia 7 de outubro para entregar a formulário de inscrição, que pode ser obtido diretamente no ESAI ou no site http:www.ufsc.br/esai.

Até segunda-feira, dia 3, apenas oito pessoas haviam feito a inscrição. Mas a expectativa é de que esse número aumente até a sexta-feira, quando termina o prazo para se candidatar a uma das 24 vagas oferecidas. Segundo Roberto Simoni, bolsista do ESAI, muitos alunos já retiram o formulário e devem estar concluindo a inscrição até o fim dessa semana.

O programa “Escala Estudantil” é resultado de um convênio UFSC e a Associação de Universidades do Grupo Montevidéo (AUGM) e oferece oportunidade de estudo em instituições da Argentina e Uruguai. O intercambista tem ainda isenção das taxas acadêmicas na universidade anfitriã, alojamento e alimentação. Para participar, o aluno deve estar matriculado em um dos seguintes cursos: Administração, Arquitetura, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Direito, Educação Física, Engenharia de Alimentos, Filosofia, História, Jornalismo, Letras Espanhol, Odontologia, Psicologia, Química, Serviço Social ou Sistemas de Informação. Além disso é necessário que o estudante já tenha concluído pelo menos 50% da carga horária do curso até o início do intercâmbio.

O processo de seleção será feito em duas etapas. A primeira é a análise dos documentos dos inscritos e a segunda fase, realizada entre os dias 10 e 21 de outubro, é uma entrevista com os candidatos. O resultado será divulgado a partir do dia 25 de outubro, no site do ESAI, www.ufsc.br/esai.

O ESAI fica no 3º andar do prédio da Fapeu, e o atendimento aos alunos é feito das 14h30min às 17h30min.

Mais informações pelo telefone 331-2885 ou então pelo site da ESAI (www.ufsc.br/esai).

Diretor de Museu de Ciências da Escócia visita UFSC na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

04/10/2005 10:57

Integrando a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a UFSC recebe nesta quarta e quinta-feira a visita do geólogo Stuart Monro, diretor do Museu “Our Dynamic Earth”, em Edinburg, na Escócia. No primeiro dia, Monro deve se encontrar com o grupo Viva Ciência, que vem articulando a instalação de um Centro Interativo de Ciências da UFSC. No segundo dia vai ministrar um seminário com o tema “Comunicação em Ciência”, junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT). O professor vai também conhecer o planetário e o Departamento de Geociências da universidade.

Membro da British Geological (BGS), o professor Monro contribuiu de maneira significativa para o entendimento da geologia da região central da Escócia e para a aplicação da geologia a problemas ambientais. Ensinou geologia na “Open University” (1994-2002) e teve papel fundamental na consolidação do Museu “Our Dynamic Earth”, onde é responsável pelos conteúdos científicos das exposições. Também participa do Fórum Educacional do “Steering Group of the Scottish Earth Science”. Com suas atividades, Monro ajuda na promoção da ciência junto ao público.

Na quarta-feira, 5/10, quando se encontra com o Grupo Viva Ciência, das 14h às 16h, Monro deve fazer um relato de sua experiência com museus na Escócia. Na manhã de quinta, o geólogo tem uma visita agendada ao planetário da UFSC e/ou ao Departamento de Geociências. À tarde, das 14h às 16h, acontece o seminário “Comunicação em Ciência” no PPGECT, na sala 66 do CFM. A vinda de Stuart Monro ao Brasil é uma promoção conjunta do Conselho Britânico, Museu da Vida-Fiocruz, Universidade de São Paulo e PPGECT/UFSC.

Informações: 3331 9234 / ramal 218.

Por Talita Garcia/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

A Semana

Água é destaque na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

O Ministério da Ciência e Tecnologia promove, entre os dias 3 e 9 de outubro deste ano, a II Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Com o intuito de divulgar pesquisas produzidas pelos laboratórios e universidades brasileiras, além de mobilizar crianças e jovens para tomar conhecimentos dessa produção, a Semana é coordenada pelo Ministério, em parceira com governos estaduais e municipais. Cada Estado da Federação possui um comitê organizador que tem a função de selecionar os projetos e atividades que estarão na programação do evento. Em Santa Catarina esse comitê fica na UFSC.

A participação na Semana é gratuita. São aceitas inscrições de universidades, institutos de pesquisa, escolas públicas e privadas, centros e museus de ciência, centros tecnológicos, entidades científicas e tecnológicas, secretarias estaduais e municipais de ciência e tecnologia e de educação, fundações de amparo à pesquisa, parques e jardins botânicos, comissões de Ciência e Tecnologia das casas legislativas, empresas públicas e privadas, meios de comunicação, órgãos governamentais e da sociedade civil.

Grupos de pesquisa, professores, clubes de ciência, bibliotecas, feiras de ciência, centros comunitários, sindicatos, associações diversas e grupos de discussão na internet que quiserem participar expor ou debater sobre ciência também podem participar da Semana.

A meta do Ministério para o evento deste ano é realizar atividades em mais de 1000 cidades em todo o Brasil. Em 2004, a Semana contou com a participação de mais de 500 instituições de ensino e pesquisa e 1.842 atividades aconteceram em 252 municípios.

A exemplo do ano passado, a Semana de Ciência e Tecnologia vai ter um tema especial. Se em 2004 o céu recebeu a atenção dos participantes, neste ano a água vai ganhar destaque entre as atividades do evento científico. Intitulada de “Brasil, Olhe Para a Água!”, o objetivo desta iniciativa é que sejam organizados eventos e discussões sobre temas ligados à água em todas as cidades do país. Entre os focos da Semana estão as riquezas do mar, a estrutura da água, a poluição dos rios e lagos, a água no planeta, a sua qualidade e reutilização e a vida nas águas.

Visite o site oficial do evento: http://http://semanact2005.mct.gov.br/evento/

Por Leo Branco / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Programa de Pós-Graduação em História altera prazo de inscrição para Mestrado e Doutorado

04/10/2005 10:10

O programa de Pós-Graduação em História, em reunião realizada ontem (3/10) decidiu que, em função da greve de funcionários e professores da UFSC, foram alterados os prazos para a inscrição no processo seletivo para o Mestrado e o Doutorado no ano 2006. As incrições continuarão a ser aceitas até o dia 7 de outubro (próxima sexta-feira), exclusivamente através do correio expresso e registrado (SEDEX – valendo para fins de inscrição a data da postagem).

Anteriormente o prazo estava estabelecido até o dia 30 de setembro. Os documentos exigidos para a inscrição, assim como os demais prazos do processo seletivo, permanecem sendo os mesmos divulgados no edital publicado na página do PPG em História: http://www.cfh.ufsc.br/~pghst

O endereço para o envio das inscrições é: Programa de Pós-Graduação em História da UFSC / Centro de Filosofia e Ciências Humanas

UFSC / Campus Trindade / CEP: 88040-560.

Economistas de todo Brasil estarão reunidos durante essa semana em Florianópolis

03/10/2005 17:25

A UFSC vai sediar, no período de 4 a 7 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos, o XVI Congresso Brasileiro de Economistas. Essa é a primeira vez que o congresso, considerado o maior evento da categoria a nível nacional, é realizado em Santa Catarina. O objetivo é reunir estudantes, profissionais e especialistas de várias formações, principalmente da área de ciências econômicas, para discutir as questões nacionais que afetam a sociedade e o setor público.

Os participantes abordarão temas como endividamento interno e externo, políticas de desenvolvimento econômico, estabilidade monetária, reforma tributária e política, diminuição de renda, violência e desemprego. Também serão realizados cursos que discutirão, entre outros assuntos, a economia do 3o setor, as parcerias público-privadas e a economia política internacional. Além disso haverá apresentação de trabalhos técnicos e científicos.

Renomados profissionais estarão presentes no congresso para realização de palestras. Carlos Lessa, que vai proferir a conferência de abertura; Wilson Cano, professor da UNICAMP e Maria Lúcia Fattorelli Carneiro, auditora fiscal da Receita Federal são alguns nomes já confirmados para o evento. A lista com todos os palestrantes e também toda programação do congresso podem ser encontradas no site www.xvicbe.corecon-sc.org.br

Paralelamente às atividades, será organizada uma exposição de Produtos e Serviços, com a participação de expositores de todo país. Ela será inaugurada no dia 4, logo depois da solenidade de abertura do congresso.

Aproximadamente 1300 pessoas se inscreveram para participar do XVI Congresso Brasileiro de Economistas, que já está com as inscrições encerradas. O evento é promovido pelo Conselho Federal de Economia (COFECON) e a realização é do Conselho Regional de Economia de Santa Catarina.

Mais informações pelo telefone 3348-4500 ou pelo site do congresso www.xvicbe.corecon-sc.org.br

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo da Agecom / UFSC

Abertas inscrições para pós-graduações na UFSC

03/10/2005 16:17

Estão abertas as inscrições para as turmas 2006 de três progrmas de pós-graduação da UFSC. O Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica está abrindo vagas para Mestrado e Doutorado; o Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas somente para o Doutorado e a Pós-Graduação em Ciência da Informação, somente para o Mestrado.

O período de inscrição para o Doutorado em Educação Científica e Tecnológica é de 17 a 21 de outubro e o número de vagas disponíveis é 10. A seleção dos inscritos acontecerá em duas fases eliminatórias. A primeira de análise do currículo, do memorial descritivo e do projeto de tese. A segunda consta de uma entrevista marcada para 8, 9,12,13 e 14 de dezembro. A ficha de inscrição está em www.ppgect.ufsc.br , no link “edital doutorado” e na secretaria do programa. O horário de atendimento é das 14h às 18h.

Já o Mestrado em Educação Científica e Tecnológica abre as inscrições mais cedo, em 3/10. O prazo vai até dia 7 e 20 vagas são oferecidas. A primeira fase do processo seletivo vai analisar as propostas de pesquisa e o curriculum vitae dos candidatos. Os aprovados passam então para a segunda fase – prova escrita em 5/11, às 14h, no auditório do CED. A seleção terá ainda uma terceira fase de entrevista, de 5 a 9 de dezembro. A ficha de inscrição está em www.ppgect.ufsc.br, no link “edital mestrado” e na secretaria do PPGECT.

O Mestrado em Ciência da Informação oferece 15 vagas e a área de concentração do curso é “Gestão da Informação”. O prazo para inscrição no processo seletivo é 30/9. Porém, o anteprojeto de pesquisa de dissertação pode ser entregue até às 17h do dia 7/10. Caso o anteprojeto seja enviado via correio, a data limite de postagem é 7/10, com recebimento pela secretaria do curso até às 17h do dia 13/10. A seleção constará de três fases, a começar pela avaliação do anteprojeto de pesquisa, a análise do curriculum vitae e do histórico escolar do curso superior. Os aprovados na fase inicial farão ainda uma prova escrita em 18/11 e serão entrevistados em 21 e 22 de novembro. A ficha de inscrição está em www.cin.ufsc.br/pgcin/pgcin.htm, no link “processo de seleção” e na secretaria do programa.

O Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGIC) está com as inscrições abertas até 16/12. As inscrições reabrem em 1/2 e continuam até 3/2. Ao todo, são três áreas de concentração oferecidas: Condição Humana na Modernidade, Estudos de Gênero e Sociedade e Meio Ambiente. O curso deve oferecer 12 vagas para 2006 e pode contar com bolsas de estudo. A primeira etapa de seleção acontecerá em 9 e 10 de fevereiro constará de dois exames de proficiência – um de língua inglesa (eliminatório), e outro de uma língua escolhida (alemão, espanhol, francês, italiano). A segunda etapa (13/2 a 20/2) vai analisar o anteprojeto de tese, o curriculum vitae e a produção acadêmica do candidato. A entrevista com os selecionados nas etapas anteriores e a discussão do anteprojeto acontecem na terceira eliminatória. Ficha de inscrição em www.cfh.ufsc.br/~dich no link “edital 2006”.

Endereços para correspondência:

Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica/ Sala FSC 78/ Centro de Ciências Físicas e Matemáticas – CFM/ UFSC/ 88040-900/ Florianópolis.

Informações:33319317 e ppgect@cfm.ufsc.br.

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação/ Campus Universitário/ 88010-970/ Trindade/Florianópolis.

Informações: 3331 8516/ fone; fax e pgcin@cin.ufsc.br.

Coordenadoria do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas/ Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH/ UFSC/ Campus Universitário Trindade/ Caixa Postal 476/ Cep 88040 900.

Informações: 3331 9405 e dich@cfh.ufsc.br.

Por Talita Garcia/ Bolsista de Jornalismo a Agecom.

Universidade mostra alternativa de conserva para moluscos na Brasiltec 2005

03/10/2005 15:51

Processo permite armazenamento em temperatura ambiente

Processo permite armazenamento em temperatura ambiente

Entre os projetos da UFSC selecionados para o Salão Internacional de Inovação Tecnológica (Brasiltec 2005) está um que propõe uma alternativa de conserva em embalagem para moluscos, como o mexilhão. O objetivo do trabalho é evitar alterações de origem microbiana, enzimática, física e química, a partir de um processo para a preservação do produto. O processo utilizando uma embalagem plástica permite que o produto fique armazenado em temperatura ambiente.

O projeto “Conserva de Mexilhões em Embalagens Flexíveis” foi desenvolvido junto ao Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, ligado ao Centro de Ciências Agrárias da UFSC. O Brasiltec será realizado entre os dias 5 e 8 de outubro, no Anhembi, em São Paulo.

Tradicionalmente os moluscos coletados no litoral de Santa Catarina eram retirados das cascas sem que houvesse uma preocupação com as condições de higiene do ambiente. Em geral eram consumidos quando abertos, ou então mantidos em conversa de vidro. Com a expansão da atividade, que hoje emprega cerca de quatro mil pessoas só no Estado, a questão da manipulação em escala industrial destes moluscos tem sido pensada. O projeto que será apresentado pela UFSC na Brasiltec foi desenvolvido para tender a necessidade de conservação dos moluscos.

Desde setembro do ano passado os responsáveis pelo projeto estão trabalhando em uma conserva em embalagem para a comercialização dos moluscos produzidos no litoral do Estado. Feita de plástico transparente, a embalagem protege o molusco da ação do calor e dos coliformes fecais. Isso porque o processo desenvolvido pelo laboratório é a vácuo, não deixando ar dentro da embalagem. O projeto será apresentado por Paula Souza Sombrio, aluna responsável pelo projeto.

De acordo com Paula, o processo alternativo para a comercialização de moluscos ainda é um modelo, sem data para entrar no mercado. O projeto conta com apoio financeiro da Embrapa/Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária para o Brasil (Prodetab)/Fundagro.

Mais informações pelo e-mail: paulasombrio@yahoo.com.br

Por Leo Branco / Bolsista de Jornalismo da Agecom / UFSC

Coral da UFSC leva chorinho à comunidade do colégio Padre Anchieta

03/10/2005 15:04

Coral da UFSC tem 40 anos de história

Coral da UFSC tem 40 anos de história

Nesta terça-feira, dia 4 de outubro, o Coral da UFSC apresentará o concerto didático “Vozes no Choro”, para a comunidade do Colégio Padre Anchieta, em Florianópolis. A apresentação acontece às 20 horas e faz parte do projeto “Práticas Musicais para a Comunidade”, aprovado no edital Pró-Bolsa e Pró-Extensão da UFSC. Até o final do ano, outras escolas públicas e comunidades de Florianópolis receberão a presença do Coral da Universidade Federal.

A estréia desse projeto aconteceu há poucos dias, quando o Coral esteve na Escola Simão Hess, no bairro da Trindade. “Percebemos que alunos, pais e funcionários da escola tiveram uma ótima oportunidade para apreciar outro estilo da música brasileira, com sons diferentes daqueles a que estão acostumados a ouvir”, diz o diretor Ney Siqueira, “Muita gente nova nem sabia bem o que era chorinho. Agora já sabe”, completa.

O projeto de extensão que está sendo realizado pelo Coral da UFSC possui outros desdobramentos, como “Música para portadores de Parkinson”, “Trilhando Caminhos para uma nova escuta, para usuário de Implante Coclear”, além do espetáculo “Vozes no Choro”, em apresentações didáticas com a participação de músicos da cidade.

“Vozes no Choro” também foi apresentado no Paraná, durante o X Festival Internacional de Corais de Maringá, em fins de setembro, em apresentação especial, que encerrou uma das noites do festival. Além de cantar em outros locais da cidade, o Coral da UFSC gravou uma música em estúdio, para o CD que contará com a participação de 18 corais, como forma de registrar e divulgar a música de grupos presentes no festival. Para muitos cantores, a gravação foi uma experiência inédita. Segundo os organizadores do evento, o CD deverá ficar pronto em novembro próximo.

O Coral da UFSC tem 40 anos de história, e já passaram pelo grupo mais de 2.500 cantores, entre brasileiros e estrangeiros. Atualmente o coral possui 53 componentes e é formado por alunos, professores e funcionários da UFSC, bem como por pessoas da comunidade externa.

Desde maio de 2004, conta com a regência de Miriam Moritz formada em 1987, que já regeu vários concertos em congressos, recitais e encontros de corais, atuou em diversos países da Europa, e é pós-graduada em Musicoterapia.

Coral da UFSC / Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

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