Empresa Júnior de Biologia deve começar a funcionar efetivamente

21/10/2005 15:51

Dentro de pouco tempo, a Empresa Júnior de Ciências Biológicas da UFSC, que conseguiu se estabelecer a partir do empenho de alguns alunos e da ajuda de professores, deve começar a atuar nas áreas ambiental e biológica. A Empresa Júnior foi criada em maio de 2004, devido à necessidade de proporcionar aos estudantes uma formação mais voltada ao mercado de trabalho. Nesse semestre, os membros da empresa concluirão as pesquisa que vão determinar exatamente quais os serviços que devem ser prestados.

A Empresa Júnior de Biologia é formada por 15 membros efetivos, todos alunos de graduação. Além disso está sendo formada uma nova comissão que reúne professores e representantes da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) e do Conselho Regional de Biologia (CRBio). A criação dessa comissão é vista pelos estudantes como um diferencial para empresa, isso porque eles poderão trabalhar diretamente com profissionais que estão inseridos no mercado.

As principais áreas de atuação da empresa serão educação e consultoria ambiental, além de ecoturismo. A entidade também fará a conexão entre empresas e estudantes que oferecem e procuram vagas de estágios. Um dos trabalhos já desenvolvidos pela empresa foi a restauração de um laboratório no Colégio Getúlio Vargas. Atualmente, a Empresa Jr. de Biologia é responsável pela organização de minicursos que abordam os mais variados temas ligados à biologia.

Todas as vitórias do grupo são comemoradas pelos alunos. No último mês, a empresa recebeu um espaço próprio para realização dos trabalhos e reuniões. Até então, a empresa funcionava em uma sala cedida pelo PET da Biologia. O novo local foi oferecido por professores e vai abrigar provisoriamente a Empresa Jr. de Biologia, até a equipe se estabelecer definitivamente.

Para os estudantes, a criação da entidade é importante para expandir a formação dos alunos. Ela também deve mudar a concepção de que o profissional da biologia trabalha apenas em laboratórios, fazendo pesquisas, ou em salas de aulas, lecionando. A partir do trabalho na Empresa Jr. os estudantes poderão ter contato com áreas da profissão que antes eram pouco exploradas, principalmente aquelas ligadas ao mercado de trabalho e de prestação de serviços.

Mais informações pelo site www.simbiosis.ufsc.br

Por Julia Fecchio/bolsita de jornalismo da Agecom/UFSC

4ª Jornada Acadêmica de Produção Científica sobre a Criança e o Adolescente

21/10/2005 10:53

Estudantes, pesquisadores, representantes de ONGs e de governos participam na próxima segunda e terça-feira (24 e 25/10), em Florianópolis, da 4ª Jornada Acadêmica de Produção Científica sobre a Criança e o Adolescente, evento realizado com o objetivo de trocar informações sobre pesquisas desenvolvidas na área e de influenciar os governos na adoção de políticas públicas para o setor.

A Jornada é organizada pelo Núcleo da Criança e do Adolescente (Nuca) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Cidade Futura e acontece no auditório da Justiça Federal e no Centro de Ciências da Educação (Faed) da Udesc, no centro da Capital.

Os bons resultados obtidos nas edições anteriores do evento, com a participação de trabalhos de vários lugares do Brasil, levaram a organização a realizar neste ano, simultaneamente, o 1o Seminário Nacional sobre Sociabilidades, Redes e Políticas para a Criança e o Adolescente, com a presença de estudiosos de diversas universidades brasileiras.

Programação:

A conferência de abertura, “Ética e políticas públicas para criança e adolescente”, acontece na segunda-feira (24), às 9h45min, no auditório da Justiça Federal, com a participação da médica pediatra Rachel Sanches, do setor de saúde coletiva da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro. Logo depois, Silvia Spósito, da seccional catarinense da Escola Brasileira de Psicanálise, abordará em sua palestra o tema “Adolescência e marginalidade”.

Para o período vespertido, está programada uma mesa-redonda sobre o tema “Olhares sobre o risco em crianças e adolescentes”, com a participação de profissionais ligados a diferentes áreas do conhecimento: Oscar Calávia Sáez, professor do departamento de Antropologia Social, e Myriam Raquel Mitjavila, do departamento de Serviço Social, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o psiquiatra Rui Iwersen, membro do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (Gapa/SC) e funcionário do Centro de Atenção Psicossocial, em Florianópolis, e a socióloga Estela Scheinvar, das Universidades Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Na terça-feira (25), a manhã será dedicada aos 50 trabalhos inscritos, vindos de várias cidades catarinenses. A apresentação das pesquisas desenvolvidas em universidades acontece nas dependências da Faed/Udesc e abordará quatro linhas temáticas: Saúde, Família e Sexualidade; Políticas Públicas; Direitos e Justiça; Educação, Arte e Comunicação; Saúde e Dependência Química.

Os temas neste ano são variados. Há trabalhos que analisam o uso da dança por adolescentes em situação de risco social, e outros, que tratam da pedofilia e da pornografia infantil na internet. Dos trabalhos inscritos constam também a avaliação do parto sem dor na América Latina nos anos 1960 e 1970, e a influência da mídia nos padrões de beleza e de moda entre os adolescentes. A relação completa dos trabalhos está no site www.faed.udesc.br/dape

À tarde, acontece a conferência “Sociabilidades, Redes e Políticas para Crianças e Adolescentes”, contará com a presença de Claudia Fonseca (Antropologia – UFRGS), Gustavo Venturi (Sociólogo – Fundação Perseu Abramo/SP) e Gilka Girardello (CCE – UFSC).

SERVIÇO:

A taxa de inscrição para os participantes que desejam receber um certificado é de R$ 15,00.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.faed.udesc.br/dape, pelo email eventosnuca@udesc.br, fone (48) 3222-9168 ramal 36 (manhã) ou na rua Visconde de Ouro Preto, 457, Centro. Os eventos contam com o apoio do Tribunal de Justiça, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia/Governo do Estado, Parati, Fiepe, Academia Judicial do Poder Judiciário de Santa Catarina e Ministério Público do Estado de Santa Catarina.

Dia 24, segunda-feira

8h: Credenciamento

9h: Cerimonial de abertura

9h45: Conferência de abertura “Ética e políticas públicas para criança e adolescente”, com Rachel Sanches (Saúde Coletiva – Fiocruz/RJ)

11h: Palestra “Adolescência e marginalidade”, com Silvia Spósito (Escola Brasileira de Psicanálise/SC)

12h: Almoço

13h: Mostra de vídeos

14h: Mesa Redonda “Olhares sobre o risco em crianças e adolescentes”, com Oscar Calávia Sáez (Antropologia Social/UFSC), Myriam Raquel Mitjavila (Serviço Social/UFSC), Rui Iwersen (Psiquiatra – Centro de Atenção Psicossocial/Fpolis e membro do GAPA/SC) e Estela Scheinvar (Socióloga – UFF/RJ)

Dia 25, terça-feira

8h às 12h: Apresentação de comunicações – Linhas Temáticas: Saúde, Família e Sexualidade; Políticas Públicas; Direitos e Justiça; Educação, Arte e Comunicação; Saúde e Dependência Química.

13h: Mostra de vídeos

14h: Conferência “Sociabilidades, Redes e Políticas para Crianças e Adolescentes”, com Claudia Fonseca (Antropologia – UFRGS); Gustavo Venturi (Sociólogo – Fundação Perseu Abramoo/SP) e Gilka Girardello (CCE – UFSC)

ONDE:

As mostras de vídeos e a apresentação de comunicações acontecem no Centro de Ciências da Educação (Faed) da Udesc. O restante da programação, no auditório da Justiça Federal/antigo Cine Cecomtur.

Endereços:

Faed/Udesc – rua Saldanha Marinho, 196, Centro

Justiça Federal – rua Arcipreste Paiva, 107, Centro

Fonte:Assessoria de Imprensa

4ª Jornada Acadêmica de Produção Científica sobre a Criança e o Adolescente

Ana Cláudia Menezes

Jornalista (MTb 00530 JP)

anamenezes@sodisa.com.br

Fone: (48) 9992-6527

Dia Internacional de Atenção à Gagueira – 22 de outubro

21/10/2005 09:16

Na semana de 16 a 22 de outubro estão sendo realizadas, em 15 estados brasileiros, ações dirigidas à população em geral, com o objetivo de esclarecer o que é gagueira e de apresentar os tratamentos disponíveis. Ointuito dos organizadores é também contribuir para o respeito e a dignidade das pessoas que gaguejam e seus familiares.

Campanha 2005 :“GAGUEIRA NÃO TEM GRAÇA: TEM TRATAMENTO”

Nos Estados Unidos, todos os anos, uma pessoa famosa que gagueja é convidada para ser o símbolo da campanha de sensibilização sobre a gagueira. Bruce Willis e Julia Roberts estão entre os nomes de destaque que já participaram, contando sua experiência pessoal e divulgando, com suas imagens e depoimentos, a importância do conhecimento da gagueira como ponto de partida para a superação dos obstáculos. O mesmo acontece em outras partes do mundo.

No Brasil, embora as pesquisas científicas e os tratamentos da gagueira estejam avançados, apenas uma pequena parcela da população tem conhecimento desses avanços. Ainda persistem diversas idéias errôneas. Exemplos: muitos pais fazem de conta que seu filho não está gaguejando e adotam a estratégia infrutífera do “espere que passa”; o apelo a simpatias infelizmente ainda é um recurso bastante comum; e a concepção de que basta ter “força de vontade” para parar de gaguejar é uma idéia que ainda persiste. Em suma, a população desconhece que gagueira é uma dificuldade real de fala e não uma mera questão

de falta de empenho ao falar.

A gagueira é involuntária e quanto mais a pessoa tenta controlar sua fala para não gaguejar, mais gagueja. É frustrante querer falar, ter o que falar e não conseguir. Conviver com a gagueira todos os dias, durante anos, pode levar a uma sensação de incapacidade e impotência, pois a pessoa não compreende o que acontece consigo mesma e não sabe como enfrentar o problema.

Como o estigma social é grande, a pessoa que gagueja se vê encorajada a negar ou ocultar a gagueira. Compreender a gagueira é um pré-requisito para lidar com ela de forma mais adequada e para superá-la.

No desejo de democratizar esses conhecimentos a campanha visa esclarecer que gagueira é um sério distúrbio de fala, mostrar que esse distúrbio pode ser muito destrutivo para a pessoa que gagueja e para seus familiares e ainda divulgar a existência de tratamentos eficazes, que serão tanto mais eficazes quanto mais cedo forem iniciados.

Comissão Organizadora :

Fonoaudióloga Me. Ignês Maia Ribeiro – ignes@uol.com.br

Fonoaudióloga Eliana Maria Nigro Rocha – eliananigrorocha@uol.com.br

Fonoaudióloga Mestranda Sandra Merlo – andramerlo@abragagueira.org.br

Fonoaudióloga Me. Daniela Verônica Zackiewicz – daniela.veronica@itelefonica.com.br

Coordenação SC

Marta Maria Chiquetto – martachiquetto@hotmail.com

Realização :

CEFAC – Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica – www.cefac.br ,ABRAGAGUEIRA – Associação Brasileira de Gagueira – www.abragagueira.org.br e Hospital do Servidor Público Estadual – www.iamspe.sp.gov.br

Conheça mais sobre esse distúrbio da fala e a programação completa dessa campanha nos sites oficiais da campanha relacionados acima, podendo também participar, nesse período, do Fórum on-line, com resumos de autores sobre suas abordagens fonoaudiologicas no tratamento da gagueira do desenvolvimento. O Fórum estará aberto a questões.

Sitio: www.abragagueira.org.br

Programação em Florianópolis:

– Entrevista no programa “Medicina e Saúde” da rádio CBN no dia 22 de outubro

– Esclarecimentos para a população no shopping Beira Mar pelas alunas e professores do curso de fonoaudiologia da Faculdade Univali no dia 21 de outubro.

Procure um fonoaudiólogo especializado em Gagueira.

Universidade apóia participação de servidores no 12º Seminário de Recursos Humanos

20/10/2005 16:52

A Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação (DCAF)UFSC comunica que oferecerá 150 vagas (com pagamento da taxa de inscrição) para os servidores que desejarem participar do 12º Seminário de Recursos Humanos, a realizar-se no Centro Sul, em Florianópolis, nos dias 7 e 8 de novembro.

Os interessados deverão preencher e encaminhar à Divisão o formulário “participação em eventos de curta duração”, disponível no Centro de Capacitação ou na recepção do Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas, no andar térreo da Reitoria, até o dia 28 de outubro.

Caso o número de interessados seja maior que o número de vagas oferecidas haverá um sorteio.

Mais informações: 3331 9690 / 3331 8240 ivana@reitoria.ufsc.br

Alunos da Engenharia Química e da Engenharia de Alimentos organizam Semana Acadêmica

20/10/2005 16:16

A quinta edição da Semana Acadêmica de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (V SAEQA) será realizada entre os dias 23 e 28 de outubro, na UFSC. O objetivo principal é proporcionar novas oportunidades de integração entre os estudantes universitários e empresas, e assim promover a troca de conhecimento entre profissionais e alunos. O evento vai também aproximar os participantes das novas tecnologias e tendências da área.

Palestras, mesas-redondas, minicursos e também a realização da IV Mostra de Iniciação Científica estão na programação da semana. Na mostra estarão expostos trabalhos das áreas de Alimentos e Química, desenvolvidos por participantes da Semana. Nas palestras, além de temas específicos, serão discutidos assuntos mais gerais e por isso elas serão abertas às pessoas que não se inscreveram no evento. Apenas será cobrada a entrega de 1Kg de alimento não perecível, exceto sal, na entrada da palestra.

Toda programação e também os locais onde serão realizadas as palestras, mesas-redondas e minicursos podem ser encontrados no site do evento: www.caleqa.ufsc.br/saeqa. As inscrições já estão encerradas. Mais de 200 pessoas devem participar da V Semana Acadêmica de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, que é organizada pelo Centro Acadêmico Livre de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (CALEQA).

Mais informações no site da SAEQA: www.caleqa.ufsc.br/saeqa

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo / Agecom

UFSC divulga Edital para concurso de Residência Médica

20/10/2005 14:50

EDITAL

CONCURSO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

Os Departamentos de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Patologia, Pediatria, e Tocoginecologia do Centro de Ciências da Saúde, de acordo com o Artigo 2º da Lei nº. 6932, da Comissão Nacional de Residência Médica, abrem inscrição ao Concurso de seleção de candidatos à Residência em Clínica Médica, Dermatologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Ginecologia e Obstetrícia, Hematologia e Hemoterapia, Medicina do Trabalho, Medicina Intensiva, Neurologia, Pneumologia, Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Vascular, Patologia, Pediatria e Radiologia e Diagnóstico por Imagem, no Hospital Universitário da UFSC.

Inscrição: De 18/10/2005 à 11/11/2005, de 2a. à 6a. feira das 08:00 às 11:30 e das 14:00 às 15:30 horas, na Coordenadoria da Residência Médica, 3o. andar do Hospital Universitário, podendo ser efetivada pessoalmente, por procuração ou via postal.

Informações: COREME – 3º andar – Hospital Universitário da UFSC – Campus Universitário Bairro: Trindade – Florianópolis-SC – CEP: 88.040-970 – Telefone: (048) 3331- 8059. Florianópolis, 15 de outubro de 2005.

Veja o Edital

Florianópolis será sede da 1ª Conferência Municipal de Cultura

20/10/2005 14:11

Nos dias 21 e 22 de outubro (sexta e sábado) Florianópolis sedia a 1ª Conferência Municipal de Cultura, etapa municipal preparatória para a 1ª Conferência Nacional de Cultura, que terá como tema “Estado e Sociedade construindo Políticas Públicas de Cultura”. O evento acontece no Auditório do Instituto Estadual de Educação (IEE) e visa garantir a ampla participação da sociedade civil no debate sobre os rumos das Políticas Públicas de Cultura.

A realização da Conferência é resultado do protocolo de intenções assinado no dia 2 de agosto entre a Prefeitura Municipal de Florianópolis e o Ministério da Cultura. Desde 17 de agosto, sob coordenação do corpo técnico da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), foram realizados encontros semanais – na Casa da Memória, ao lado da Catedral Metropolitana, no centro da cidade – para organização da Conferência, bem como reuniões setoriais para discussão dos temas propostos: Gestão Pública da Cultura, Direito e Cidadania, Economia da Cultura, Patrimônio Cultural e, Comunicação e Cultura.

Esta Conferência é preparatória para a Conferência Estadual e Conferência Nacional, que deverão acontecer ainda em 2005.

O evento deverá ser, sobretudo, um canal de comunicação que ampliará a transversalidade da cultura, na medida em que dará voz e voto aos cidadãos, às entidades (empresas e instituições públicas e privadas) e aos movimentos sociais na mobilização pelo direito à posse e ao fazer cultural para afirmação da diversidade cultural brasileira.

COMO PARTICIPAR DA 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA

A 1ª Conferência Municipal de Cultura é aberta à participação da sociedade civil. Em Florianópolis, a etapa municipal preparatória para a 1ª Conferência Nacional de Cultura está agendada para o auditório do Instituto Estadual de Educação-IEE, na Avenida Mauro Ramos, no centro da cidade, conforme o seguinte cronograma:

Dia 21 de outubro de 2005 – sexta-feira

17 horas – Credenciamento

19 horas – Abertura Oficial

19h30 – Apresentação do Regulamento

20 horas – Plenária para Discussão do Regulamento

20h30 – Plenária para Aprovação do Regulamento

21 horas – Formação das Comissões Temáticas (Grupos de Trabalho)

Dia 22 de outubro de 2005 – sábado

08 horas – Credenciamento

09 horas – Início dos Trabalhos das Comissões Temáticas

12 horas – Intervalo para Almoço

14 horas – Plenária para apresentação e aprovação das teses das Comissões Temáticas

16 horas – Plenária para escolha dos Delegados à Conferência Estadual

SAIBA MAIS

Veja o Protocolo de Intenções assinado entre a PMF e o MinC, o Regulamento da Conferência Nacional e Outras Informações, no site da Fundação Franklin Cascaes, disponível em www.pmf.sc.gov.br

Veja também sobre o Sistema Nacional de Cultura no site do Ministério da Cultura, em www.cultura.gov.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC (Apoio de Divulgação), com informações da comissão organizadora local.

Coordenador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor fala no Congresso de Agroecologia

20/10/2005 14:03

O destaque do 3º Congresso Brasileiro de Agroecologia que encerra hoje (20/10) no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é a mesa-redonda com o coordenador executivo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), Sezifredo Paz, às 15 horas. Segundo ele, de todos os direitos dos consumidores, o mais desafiador é o direito a um ambiente saudável. “Alguns de nós já temos a consciência de que nos últimos 50 anos a humanidade criou uma catástrofe social e ambiental”. Ele diz que os resultados desse erro foram a enorme concentração da renda, o desemprego, a miséria absoluta e a fome de quase um bilhão de pessoas, as alterações

climáticas, a poluição das águas, a deterioração do solo, a diminuição da diversidade biológica, o esgotamento crescente dos recursos naturais, o comprometimento irreversível da nossa saúde pelo efeito dos produtos químicos, a insegurança social, entre outros males.

Para Sezifredo, essa tragédia da civilização deu-se em nome de um grande equívoco: o desenvolvimento ou o crescimento econômico a qualquer custo, baseado em uma produção insustentável e no consumo egoísta. “A primeira premissa, portanto, da minha abordagem é uma proposta: temos que contar isto a todos os consumidores que ainda não sabem. Eles têm o direito de ser informados e o dever de agir contra essa situação”, diz.

Sezifredo Paz afirma que o consumidor precisa saber que a moderna versão do “progresso”, a globalização, está levando a uma concentração do mercado da produção e comercialização de bens essenciais sem precedentes, como ocorre com os alimentos. “O direito humano à alimentação está sendo cada vez mais subordinado aos interesses de meia dúzia de corporações empresariais globais, que querem dominar a produção de sementes e de todas as suas formas

de obtenção, continuando a vender os seus agrotóxicos e outros insumos e ainda cobrando royalties de produtos e tecnologias patenteados”.

Segundo Paz, outras corporações já concentram, em grande escala também, a industrialização e o comércio internacional de alimentos. “Lamentavelmente, governos de nações poderosas e de algumas em desenvolvimento, que deveriam promover a justiça e o desenvolvimento social, acabam sendo promotores dos interesses dessas empresas.”

Paz conta que o poder econômico, que leva à apropriação da ciência e o impedimento de uma sólida regulamentação do controle dos riscos ambientais e sanitários, é a principal estratégia dessas empresas. Mas elas também utilizam outras formas de impor seus interesses, como o domínio das patentes, o uso indevido da engenharia genética e outras tecnologias, a normalização a seu favor no âmbito da OMC (Codex Alimentarius, Organização Internacional de Epizootias e a Convenção Internacional de Proteção Fitossanitária), o marketing enganoso e abusivo, inclusive pelos meios de comunicação de massa.

Fechando o cerco, fazem um lobby monumental sobre os governos nacionais. Para Sezifredo, sem dúvidas, a alternativa que poderia se contrapor em grande escala aos alimentos obtidos pelo uso intensivo de agroquímicos, aos transgênicos e a esse modelo insustentável – são os alimentos orgânicos e os seus vários matizes (agroecológicos, agrofamiliares e biodinâmicos). O coordenador diz que alguns motivos para essa escolha são mais que suficientes: a produção sustentável de alimentos respeita o meio ambiente, os valores sociais e protege a saúde dos consumidores.

“Porém, a mudança do ´paradigma da degradação´ para o ´paradigma da sustentabilidade´ é algo bastante complexo. Não é uma tarefa de um único segmento (agricultores, ambientalistas, consumidores ou governantes), mas nós, consumidores, podemos ter um papel decisivo de influenciar essa mudança: para um modo social e ambientalmente correto de consumir, há um modo social e ambientalmente correto de produzir”.

Para mais informações

Juliana Wilke

Assessoria imprensa do Congresso

(48) 9127.9930

e-mail: julianawilke@hotmail.com

Proposta para salvar o Aqüífero Guarani será entregue na Câmara Federal

20/10/2005 10:25

Será entregue nesta quinta-feira, às 10 h, no Fórum Parlamentar Catarinense, na Câmara Federal, auditório Freitas Nobre, uma proposta de emenda para salvar o Aqüífero Guarani, um dos três aqüíferos que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai (os outros são o Aqüífero Fraturado da Serra Geral e o Aqüífero das Seqüências Gonduânicas) área com potencial de exploração de recursos hídricos subterrâneos todos já explorados comercialmente para consumo hídrico humano, industrial e agrícola através da perfuração de poços artesianos.

Os autores do projeto entendem que algumas ações são pontuais para dar início a um programa permanente de gerenciamento, através da recuperação, monitoramento e conservação da Bacia, tendo como ponto de partida o local de sua nascente para fins de avaliação e comparação, o município de Urubici-SC.

Segundo o professor José Isaac Pilati,, da Fundação Boiteux da UFSC, um dos coordenadores gerais do projeto, a idéia é a de ativar um grupo de trabalho interdisciplinar e interinstitucional (com representação dos governos federal, estadual e municipal, instituições de ensino e pesquisa, ONGs etc.) para traçar as diretrizes técnicas e políticas das ações que promovam o diagnóstico físico, sócio-econômico e ambiental da bacia do rio Uruguai, com vistas ao seu planejamento integrado e gestão. A proposta prevê a formação de um Conselho Gestor, com membros da comunidade, setor público, órgãos ambientais.

“Precisamos criar um banco de dados, através do georeferenciamento das áreas, que permita a interação permanente dos interessados no tema; identificar e caracterizar as fontes poluidoras, e as suas distribuições espaciais em relação a drenagem superficial e o sistema de águas subterrâneas;Indicar os setores mais críticos e estabelecer as áreas prioritárias para recuperação e estabelecer políticas de gestão sustentável”.

Essas ações seriam implementadas em duas etapas, com algumas atividades permanentes ao longo de todo o projeto. Na etapa inicial serão implementadas as ações de sensibilização da comunidade local a ser trabalhada para formação de lideranças através de um Conselho o qual irá gerenciar e participar das atividades de pesquisa. Na seqüência, serão levantadas as áreas prioritárias a serem recuperadas juntamente com o Conselho, dando início ao estudo de uso e ocupação dos solos tendo como ferramenta o georeferenciamento.

As ações consideradas permanentes ao longo de todas as etapas são: o monitoramento da qualidade da água (antes, durante e após todas as ações) e suporte jurídico para elaboração de propostas de políticas públicas, legislação específica e procedimentos de interesse do projeto.

Pilati espera o envolvimento popular em todas as etapas do projeto como uma das formas de garantia de continuidade dessas atividades, independentemente da presença das equipes executoras. O trabalho envolve, além UFSC (Fundação Boiteux), Uniplac, Udesc, Unoesc, Epagri e Fapesc.

Mais informações com Pilati pelos fones 9980-6305 ou 3223-2657; ou com Rogério Poertanova, da Fapesc, pelo fone 8805-0976.

Administração Central divulga nota repudiando cárcere privado

19/10/2005 19:16

NOTA À COMUNIDADE

A Administração Central da UFSC, ao mesmo tempo em que repudia os atos como cárcere privado, constrangimento ilegal e assédio moral, a que foram submetidos os membros do Conselho Universitário, órgão máximo da instituição, torna público que está encaminhando o competente inquérito administrativo interno e a representação externa junto à Policia Federal para a abertura do devido processo criminal.

Florianópolis, 19 de outubro de 2005.

UFSC participa de programa da Anvisa que fiscaliza propaganda de medicamentos

19/10/2005 14:52

Quase todas as propagandas de medicamentos veiculadas na mídia têm alguma irregularidade. A informação é da professora Cláudia Maria Oliveira Simões, do Departamento de Ciências Farmacêuticas, do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Ela é a coordenadora na UFSC de um projeto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chamado de “Monitoração e Fiscalização de Propaganda, Publicidade, Promoção e Informação de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária”.

Este estudo multidisciplinar é desenvolvido por 20 Universidades em todo o país, em parceria com a Anvisa, que é responsável pelo seu financiamento. Para a UFSC, que ingressou neste projeto em sua segunda fase, em janeiro deste ano, a Anvisa destinou R$42 mil para desenvolver este monitoramento.

O projeto envolve 15 bolsistas de cursos de graduação em Medicina, Farmácia, Odontologia, Enfermagem, Jornalismo, Publicidade e Direito, além da professora Marlene Zannin (Departamento de Patologia) e da farmacêutica Marisete Canelo Resener.

O monitoramento das propagandas é feito a partir da gravação da programação diária de quatro rádios da Grande Florianópolis (Band FM, Itapema FM, CBN AM e Guararema AM), em horários aleatórios. Na televisão, são analisadas as programações de duas emissoras locais (SBT e Barriga Verde), e os programas Casseta e Planeta e Malhação, da grade nacional de programas da TV Globo. Além disso, são checados diariamente dois jornais catarinenses (A Notícia e Diário Catarinense) e folhetos publicitários distribuídos em doze farmácias previamente selecionadas, clínicas médicas, odontológicas e de fisioterapia.

Depois de coletadas, todas as propagandas são analisadas pelos alunos envolvidos no projeto. Esta análise é norteada, principalmente, pela Resolução 102, da Anvisa, publicada em 2000, que regula a propaganda de medicamentos na mídia. Legislações mais amplas, como o Código do Consumidor, por exemplo, também são utilizadas pelos envolvidos no projeto, que seguem uma dinâmica já estabelecida.

Primeiro, para cada peça publicitária, é feito um formulário, que depois é preenchido com quatro pareceres sucessivos: “Técnico-Científico”, “Risco Sanitário”, “Análise Publicitária” e “Enquadramento Legal e Conclusivo”. O primeiro deles, “Técnico-Científico”, é feito pelos alunos de Farmácia, Medicina, Odontologia e Enfermagem. Eles analisam possíveis erros nas propagandas, de acordo com a literatura científica disponível.

Depois é feito o parecer de “Risco Sanitário”, geralmente pelos mesmos alunos, onde a propaganda é analisada de acordo com seus possíveis efeitos e riscos à saúde da população, para a qual é direcionada a propaganda em análise. Nesta fase, são relatados possíveis danos e mal-entendidos que determinada propaganda pode ocasionar ao ser veiculada.

O terceiro é o de “Análise Publicitária”, onde a propaganda é checada pelos alunos da área da Comunicação (Cursos de Jornalismo e de Publicidade – este último com uma aluna da Faculdade Estácio de Sá), com o objetivo de analisar a mensagem, de acordo com os conhecimentos da área. Por último, a propaganda recebe um parecer de “Enquadramento Legal e Conclusivo”, feito pelos alunos de Direito, que discutem aspectos jurídicos da peça publicitária analisada. Essas atividades acontecem em uma sala anexa ao Centro de Informações Toxicológicas (CIT), no Hospital Universitário, onde o projeto está fisicamente instalado.

Após as análises de todas as peças publicitárias monitoradas, os relatórios mensais, com todos os pareceres, são enviados à sede da Anvisa, em Brasília, onde os técnicos da agência avaliam a possível retirada da peça publicitária de circulação e o estabelecimento de multas. Desde o início do projeto na UFSC, em janeiro deste ano, os bolsistas do projeto já produziram nove relatórios, com cerca de 120 propagandas, com uma média de 15 novas peças publicitárias analisadas por mês.

Desdobramentos

Além da análise das propagandas, a UFSC também desenvolveu um subprojeto sobre o uso racional de medicamentos, atendendo a uma exigência da Anvisa, que convida as universidades participantes a criar subprojetos nesta área. Este subprojeto compreendeu dois minicursos realizados na 5ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), que abordaram a influência da propaganda no uso de medicamentos e os cuidados que se deve ter com os medicamentos em geral. Os minicursos contaram com a presença de alunos e professores da universidade e da comunidade em geral.

Nos próximos meses, será realizado um outro subprojeto, quando os bolsistas irão a escolas de Ensino Médio e Fundamental conversar sobre o uso racional de medicamentos, utilizando uma linguagem acessível aos jovens. “Não é somente com a fiscalização que vamos diminuir o consumo indiscriminado de medicamentos, mas sim com educação”, explica o professor Rodrigo Fernandes Alexandre, também do Departamento de Ciências Farmacêuticas e co-responsável pelo projeto.

Mais informações sobre o projeto com a professora Cláudia Simões, pelos telefones (48) 3331-5075 e 3331-5207., e-mail: claudias@reitoria.ufsc.br

Por Leo Branco/ Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC

Encontro reúne estudantes para discutir conservação ambiental

18/10/2005 16:04

Aproximadamente 900 estudantes se reuniram ontem, no Hotel Castelmar, na I Conferência Municipal Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e a I Mostra Ambiental de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O evento abriu espaço a exposição de projetos ambientais, discutiu a instalação da “Comissão de Meio-Ambiente e Qualidade de Vida: Com-Vida” nas escolas e motivou os estudantes a participarem da II Conferência Nacional pelo Meio-Ambiente, em Brasília, no mês de dezembro. Além disso, cada unidade escolar apresentou uma responsabilidade assumida baseada em acordos internacionais sobre mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e diversidade étnico-racial.

Segundo Sueli Andrade, coordenadora do evento, das 24 escolas municipais de 5ª a 8ª série, 20 participaram do encontro, além de 15 escolas da rede estadual. Um dos destaques foi a apresentação da aluna Tamara Liana Dutra, da Escola Paulo Fontes. Ela declamou uma poesia a respeito do tema “diversidade étnico-racial”.O protocolo de Kyoto, a Convenção sobre Biodiversidade Biológica, a Declaração de Roma e a Declaração de Durban são os quatro acordos firmados internacionalmente em que se basearam as escolas para desempenhar seu papel social de conscientização ambiental.

A Com-Vida, explica Sueli, é uma nova forma de organização na escola, que deve contar com a participação de alunos, professores, funcionários, diretores, associação de pais e professores e líderes comunitários. O objetivo é assegurar o direito e o dever que cada aluno tem em exercer sua cidadania para a preservação do meio ambiente.

Tendo em vista a degradação ambiental que vem acontecendo na capital catarinense, ao final da conferência, foi elaborada a Carta Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente de Florianópolis. Dentre outros pontos, o documento prevê a realização de encontros ambientais com grupos de escolas fora do âmbito escolar, o fortalecimento da Com-Vida e a realização da Conferência Municipal Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente a cada dois anos.

O evento foi realizado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), a Secretaria Estadual de Educação e os Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente. A Conferência contou com a presença da consultora do MEC, Dayse Cordeiro, e do diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, José Vicente Freitas.

Mais informações pelo e-mail: sueli@pmf.sc.gov.br.

Por Talita Garcia/ bolsista de Jornalismo da Agecom.

Agroecologia: laboratório da UFSC estuda tratamentos alternativos para conservar cebolas

18/10/2005 14:38

Pesquisadores do Laboratório de Fitopatologia, ligado ao Centro de Ciências Agrárias, apresentam no III Congresso Brasileiro de Agroecologia um trabalho que avaliou o resultado de tratamentos alternativos contra o apodrecimento de cebolas armazenadas. O estudo também mediu a influência dessas substâncias alternativas em indicadores como teor de açúcares, pH, peso médio e rendimento total e comercial da cebola. O artigo aceito para apresentação é assinado por Daniel Antonio Martins e Marciel João Stadnik1, da UFSC, além de João Américo Wordell Filho, da Epagri/Ituporanga.

O trabalho relata experimento em que foram utilizados produtos como extrato de alga e extrato de babosa, entre outras misturas, para conservação da cebola. Praticamente nenhum dos tratamentos apresentou resultados significativos na diminuição do apodrecimento. O mesmo aconteceu quando verificada a influência dos produtos alternativos nos outros indicadores analisados. As plantas tratadas com extrato de babosa, no entanto, demonstraram uma pequena redução da podridão. Ao mesmo tempo, foi constatada a diminuição do peso médio das cebolas.

O estudo tem como título “Avaliação de produtos alternativos para o controle da podridão de bulbos de cebola armazenados”. O trabalho é importante porque a cebola é a terceira cultura de legumes em importância econômica para o Brasil, ficando atrás, apenas, da batata e do tomate. Para Santa Catarina representa a principal hortaliça cultivada, tanto em termos de área plantada quanto em volume de produção, segundo dados do Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). A cebola assume ainda grande importância social e econômica para o Estado, pois mais de 18 mil famílias de agricultores dedicam-se à produção da cebola como atividade principal. A produtividade média colhida na safra 2002/2003 foi de 15.8 toneladas/ha, sendo um dos rendimentos históricos para esta cultura no Estado, segundo dados do Centro de Estudos de Safras e Mercados (Cepa), ligado à Epagri. No entanto, grande parte da produção não é comercializada, principalmente devido a perdas durante o armazenamento.

No artigo os pesquisadores da UFSC destacam que outros trabalhos já relatavam que o extrato de babosa é capaz de controlar algumas doenças de plantas. Porém, até o momento, nenhum efeito indesejável tinha sido observado em plantas tratadas com esse extrato. Os autores destacam que é necessário em experimentos futuros estudar o uso de concentrações mais baixas, pois apesar de ter afetado negativamente a produção, o extrato apresentou uma tendência em reduzir a podridão causada por bactérias do grupo B. cepacia nos bulbos de cebola armazenados.

O III Congresso Brasileiro de Agroecologia acontece de 17 a 20 de outubro de 2005, no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento tem como tema principal ”A sociedade construindo conhecimentos para a Vida”, e vai proporcionar discussões sobre assuntos científicos, técnicos e práticos relacionados a agroecologia.

Você pode conseguir mais informações sobre o trabalho através do telefone do Laboratório de Fitopatologia: 3331-5423

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo da Agecom / UFSC

TRANSFERÊNCIAS: Administração Central divulga nota de esclarecimento

18/10/2005 10:30

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Administração Central da UFSC, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, informa à comunidade universitária que:

1.Nos termos do Calendário Escolar 2005 (Resolução n° 017/CUn/2004) o período para a realização da renovação de matrícula referente ao semestre letivo 2005/2, ocorreu de 1º a 11/7/2005. Já o período para ajustes de matrícula, foi de 1º a 8/8/2005 e o término do prazo para Trancamento de Matrícula referente a 2005/2, foi 14/9/2005;

2.Com referência às datas e procedimentos para Transferências e Retornos, semestralmente, após a matrícula regular, e em data definida no Calendário Escolar, o DAE calcula o número de vagas disponíveis em cada curso;

3.Em 19/9/2005 o DAE encaminhou às Coordenadorias de Cursos, o número de alunos matriculados no semestre e o cálculo do Número de Vagas Disponíveis com vistas às transferências e retornos referentes a 2006/1;

4.E em 10/10/2005, também em cumprimento ao Calendário Escolar, foi divulgado o Edital de Vagas de Transferências e Retornos;

Considerando que possa haver problemas localizados com relação aos procedimentos de trancamento e transferência, em função da paralisação, gerando mudanças posteriores no cálculo das vagas para transferências e retornos o edital n° 039/DAE/2005 de 10/10/05 será prorrogado, e os casos daí decorrentes serão discutidos pelo CUn tão logo haja a retomada plena das atividades.

Florianópolis, 18 de outubro de 2005

Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Administração Central da UFSC

Leia também:

10-10-2005 14:08:12 – UFSC divulga edital de transferências e retornos para 2006.1

Acesse o Edital de Transferências

Reitor da UFSC é homenageado pela Assembléia Legislativa

18/10/2005 10:24

A solenidade de entrega da medalha de mérito Castorina Lobo de São Thiago aconteceu na noite desta segunda-feira, 17/10, no plenário da Assembléia Legislativa de SC. A comenda foi entregue a 40 pessoas contribuíram para a melhoria da educação em todos os níveis. Havia entre os homenageados professores e professoras de várias cidades do estado e que atuam ou atuaram em todos os níveis de ensino. O professor Lúcio Botelho, Reitor da UFSC, foi um deles.

O Reitor, que falou em nome de todos os laureados, teve a sua atuação em defesa do atendimento pleno à saúde e a trajetória como dirigente da UFSC nos últimos 25 anos como justificativa para a outorga da medalha. A indicação do nome do Reitor partiu do próprio Presidente da Assembléia e atual Governador do Estado em exercício, Deputado Júlio Garcia.

No seu discurso o Reitor destacou os agradecimentos à Assembléia pelo reconhecimento aos educadores pela passagem do dia do Professor e afirmou que todos saem da homenagem comprometidos ainda mais com a crença de que a consolidação do Brasil como Nação soberana passa pelos investimentos em educação.

A medalha “Castorina Lobo de São Thiago”, instituída em 2003, é uma referência à professora, poetisa, escritora e importal da Academia Catarinense de Letras, que nasceu em Tubarão, sul de Santa Catarina, em 1884, e faleceu em Florianópolis, em agosto de 1974.

Universidade recebe trabalhadores do MST que participam do III Congresso Brasileiro de Agroecologia

18/10/2005 10:08

Um grupo de cerca de 400 representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra começou a chegar no final de semana no campus da UFSC. Eles participam até sexta-feira das atividades do III Congresso Brasileiro de Agroecologia.

As condições de permanência do Trabalhadores do MST foram definidas na última sexta-feira, depois de uma reunião com a Chefia do Gabinete do Reitor, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, a Prefeitura do Campus e o Departamento de Vigilância e Patrimônio da UFSC.

Como não houve autorização das Direções do CCE, CFH e CED para alojar os trabalhadores, a Administração da Universidade está disponibilizando as duas alas do RU para o grupo acampar e fazer as refeições. Além disso foram repassados materiais da Prefeitura do Campus para a construção de banheiros “secos” e a PRAE pagará os custos de instalação de chuveiros móveis. Também foi autorizado o corte de bambus para a construção de tendas, em frente ao prédio do CCE, e a destinação de materiais para limpeza, como vassouras, panos, luvas, detergentes e sacos de lixo.

Iniciam matrículas para curso de graduação a distância

18/10/2005 08:32

As matrículas para os candidatos aprovados nos cursos de Licenciatura em Matemática e Física na modalidade a distância para o Estado de Santa Catarina iniciam nesta terça-feira, 18/10. O procedimento segue até 22 de outubro.

No ato da matrícula o candidato deverá apresentar a seguinte documentação:

a) fotocópia autenticada do documento de identidade com o qual se inscreveu no Processo Seletivo;

b) fotocópia autenticada do Título de Eleitor, se for maior de 18 anos;

c) fotocópia autenticada do documento comprobatório de estar em dia com as obrigações militares (sexo masculino);

d) certidão de conclusão do ensino médio ou equivalente e histórico escolar original ou fotocópia autenticada (contendo o nome da entidade mantenedora, o número do decreto do reconhecimento do curso, com a data da publicação no Diário Oficial, identificação do Diretor do estabelecimento ou substituto legal com nome sobreposto em carimbo) ou certidão de exame supletivo (quando se tratar de certificado de exame supletivo, o mesmo somente terá validade se o aluno efetivamente tinha mais de 18 anos quando prestou o referido exame);

e) documento comprobatório de equivalência do ensino médio ou equivalente, expedido pelo Conselho Estadual de Educação, quando o candidato concluiu esse nível de estudos no exterior;

f) visto temporário ou permanente, emitido pela Polícia Federal, quando se tratar de estudante estrangeiro.

A falta de um dos documentos anteriormente relacionados implicará a não efetivação da matrícula, não cabendo recurso, nem lhe sendo facultada a matrícula condicional. O candidato classificado que não comparecer pessoalmente, ou não constituir procurador para efetuar a matrícula inicial, no prazo estabelecido, perderá o direito à sua vaga.

A coordenação alerta para que mulheres levem também o comprovante de vacinação contra a rubéolo.

Acompanhe abaixo os locais de matrículas:

Araranguá: Prefeitura Municipal – Rua Doutor Virgulino Queiroz, nº 200 – Centro.

Criciúma: CEDUP (Centro de Educação Profissionalizante) Abílio Paulo – Av. Universitária nº 345 – Bairro Universitário

Lages: Biblioteca Municipal – Parque Jonas Ramos (Tanque) – Centro

Laguna: Centro Administrativo Tordesilhas – Avenida Engenheiro Colombo Machado Salles, nº 145 – Centro.

Tubarão: Secretaria de Educação – Rua Lauro Muller, nº 1650 – Bairro Aeroporto (anexo ao Shopping Farol).

Turvo: Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte – Rua Leoberto Leal, nº 669 – Centro.

Mais informações: – www.ead.ufsc.br

Agricultores movimentam 3º Congresso Brasileiro de Agroecologia

18/10/2005 08:29

Em frente ao curso de Comunicação Social da UFSC, cerca de 400 estudantes dos três estados do Sul, ligados à Via Campesina (articulação de camponeses da qual o MST faz parte) e à Escola Latino-Americana de Agroecologia do assentamento da Lapa no Paraná, montaram acampamento. Segundo o coordenador do setor de produção e meio-ambiente do MST, Marcelo Alves, foi a maneira que estes jovens encontraram de participar do 3º Congresso Brasileiro de Agroecologia, que começou nesta segunda-feira, 17/10, no Centro de Eventos da UFSC.

Mesmo antes da abertura do evento, ocorreu no local uma reunião promovida pela Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina com os agricultores interessados em exportar. Participaram cerca de 15 associações e cooperativas agroecológicas, além de produtores individuais. Participaram também a Epagri, o Sebrae, e o Ministério da Agricultura. Os produtores preencheram fichas de adesão ao consórcio declarando o que plantam, quanto produzem e se têm condições de manter continuidade no fornecimento.

Abertura

Com tema principal A Sociedade Construindo Conhecimentos para a Vida, o congresso foi aberto na noite de ontem, pelo frei Sérgio Antônio Görgen. Görgen é frade franciscano e deputado estadual pelo PT-RS. Polêmico, atua na assessoria aos movimentos sociais do campo desde o início dos anos 1980. Integrou as lutas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais no RS (MMTR) e da criação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

Sua reconhecida luta pela Reforma Agrária levou-o a assumir a política agrária no governo Olívio Dutra. Frei Sérgio mantém a atuação como militante e assessor dos movimentos que compõem a Via Campesina – Brasil, nas ações de massa, jurídicas e assessoramento contra os transgênicos.

“O que está em disputa com os transgênicos na sociedade brasileira é muito mais do que a liberação de uma semente de soja. A sociedade brasileira vai decidir nos próximos anos quem vai controlar a produção de alimentos no Brasil: se uma agricultura nacional com forte base na agricultura de pequeno e médio porte ou grandes unidades produtivas e grandes latifúndios sob controle tecnológico, industrial e comercial de poucas grandes transnacionais”, diz.

Autor de diversos livros, como o Massacre da Fazenda Santa Elmira (1989), reeditado em 2003; A Resistência dos Pequenos Gigantes (1998) e os Riscos dos Transgênicos(2000), Marcha ao Coração do Latifúndio (2004) Görgen afirma que ao longo da nossa história os registros históricos quase sempre foram feitos pelo lado dos opressores. “Não ficou registro para relatar o lado dos trabalhadores, dos pobres, dos excluídos, dos oprimidos. Eu me sinto na obrigação de fazer isso, por estar no meio de camponeses que não tiveram, às vezes, o acesso ao mínimo de estudo necessário para sobreviver num mundo complicado e difícil como nós vivemos. Eu tive o privilégio de ter estado em bancos de universidade. Eu me sinto na obrigação moral de registrar essa luta dos pobres pela sobrevivência, pela melhoria das condições de vida”.

Segundo ele, mesmo que parcialmente modernizado, o latifúndio brasileiro continua sendo a grande causa estrutural da maioria dos problemas sociais. “É uma das causas históricas da brutal concentração de renda, da urbanização caótica e da fome que hoje estão destruindo o tecido social da nação brasileira”, acredita”.

Como deputado, Frei Sérgio está no seu primeiro mandato, eleito com 44.849 votos espalhados por praticamente todas as regiões do Estado. Görgen cursou Filosofia em Viamão (RS) e Teologia na PUC. Tem pós-graduação em Cooperativismo pela Unisinos.

Programação no site:

www.agroecologia2005.ufsc.br

Fonte: Jornalista Juliana Wilke

Assessoria de Imprensa do Evento

(48)3235.1875/9127.9930

Pesquisadores da UFSC avaliam produção agroecológica de leite

17/10/2005 15:15

Um dos trabalhos que será apresentado em sessão oral no III Congresso Brasileiro de Agroecologia tem como título “Conversão para Produção Agroecológica de Leite na Visão dos Agricultores”. Trata-se de um estudo realizado por professores e estudantes da UFSC em Querência do Norte, no Paraná. Nesta localidade, desde 2002 os agricultores assentados pela Reforma Agrária adotam o Pastoreio Racional Voisin (PRV) – técnica de pastagem para a produção agroecológica de leite. A apresentação do estudo acontece nesta terça-feira, das 11h45min às 12h, no Centro de Convivência.

O Pastoreio Racional Voisin, proposto por André Voisin em 1957, consiste num sistema que tem em vista o equilíbrio de três fatores: o solo, o pasto e o gado. Nesse sistema, o pasto que alimenta o rebanho deve passar por um tempo de repouso, para que possa crescer sem interrupções e agressões, até que esteja pronto para ser novamente consumido pelo gado. Segundo o PRV, para se produzir leite orgânico é preciso priorizar a alimentação das vacas com pasto balanceado nutricionalmente, com grande diversidade de gramíneas e leguminosas (forrageiras) e sem o excesso de adubos inorgânicos e venenos.

Sete propriedades participaram do projeto de implantação do PRV em Querência, onde a agricultura é familiar e a mão-obra provêm da própria comunidade. O artigo aceito para apresentação no congresso mostra que produtores de seis dessas propriedades se mostraram satisfeitos com os resultados da adoção do Pastoreio Voisin. Um dos produtores se mostoru insatisfeito e desistiu do processo. Os depoimentos dos demais mostram que foi obtida maior produção de pasto, melhora na composição da pastagem, redução da ocorrência de carrapatos e ainda, segundo os agricultores, as vacas se tornaram mais dóceis. A produção de leite se mostrou uma atividade mais rentável com o PRV e a utilização de agroquímicos caiu, enquanto o uso de produtos orgânicos e fitoterápicos cresceu.

O III Congresso Brasileiro de Agroecologia acontece de 17 a 20 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O tema de 2005 é “A sociedade construindo conhecimentos para a vida”. Conferências, mesas-redondas e oficinas discutirão assuntos como a educação e a agroecologia, opções de mercado e comercializações, produção animal e vegetal, ecosocialismo e homeopatia.

Mais informações sobre o congresso: 3331 5356/ (49) 224 4400 e no site www.agroecologia2005.ufsc.br. Sobre o trabalho: pinheiro@cca.ufsc.br.

Por Talita Garcia/ bolsista de Jornalismo da Agecom.

Evento discutirá exportação de software

17/10/2005 14:21

Estão abertas as inscrições para o 2º Simpósio de Localização e Internacionalização de Software para Exportação (LISE 2005), promovido pelo Centro GeNESS – incubadora de empresas de software do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (INE/ UFSC). Nos dias 10 e 11 de novembro, o evento reunirá, em Florianópolis, empresários, pesquisadores e estudantes, além de especialistas mundiais em desenvolvimento de software.

Segundo o coordenador do GeNESS, professor José Eduardo De Lucca, um dos objetivos do Simpósio é discutir questões ligadas à engenharia de software, para que empresas e instituições de pesquisa brasileiras possam desenvolver programas computacionais competitivos no mercado mundial. Apesar de o Brasil ter conquistado espaço nessa área nos últimos anos, o volume de exportação de software ainda é muito inferior ao de importação.

De acordo com De Lucca, a competitividade de um produto no mercado internacional depende, entre outros fatores, de sua adaptação a usuários de diferentes lugares. No caso dos programas computacionais, a localização significa dar ao software características locais do país onde será utilizado, tornando-o mais flexível em itens como idioma e formato de representação de números. “Mas é importante que o produto seja preparado desde o início para uso em outros locais. Se não for assim, a adaptação do software é muito custosa”, explica o professor.

Ele ressalta ainda que o debate sobre localização de software ainda é muito recente no Brasil, tanto nas empresas quanto no meio acadêmico. “A UFSC foi a primeira universidade brasileira a oferecer uma disciplina sobre o assunto aos estudantes da área. E isso aconteceu há menos de 2 anos”, afirma.

Durante o LISE 2005, serão discutidas formas de oferecer softwares de qualidade ao mercado mundial – a chamada internacionalização. A programação do evento inclui palestras, cursos, debates e relatos de casos bem sucedidos. Grandes especialistas na área, como os alemães Frank Bergman e Reinhard Schäler, também participarão do Simpósio.

Os interessados podem inscrever-se pela internet, no site do evento. Até o dia 28 de outubro, a taxa de inscrição custa R$300 para profissionais e R$150,00 para professores e estudantes. Após essa data, os valores serão reajustados para R$370,00 e R$185,00, respectivamente.

Débora Horn, em 14 de outubro de 2005

CONVERSE com o professor José Eduardo De Lucca por telefone (48 331 7552) ou por e-mail (delucca@inf.ufsc.br)

SAIBA MAIS sobre o evento em http://lise.geness.ufsc.br

CONHEÇA o Centro Geness em www.geness.ufsc.br

VISITE também o site do departamento de Informática e Estatística: www.ine.ufsc.br

Novos desafios na formação do professor

14/10/2005 18:24

Com a informática e as novas tecnologias, a forma de ensinar mudou. Se antes a educação estava pautada na figura do professor como única fonte do saber, agora a Internet, com sua avalanche de informações, tem mudado essa situação, gerando novos desafios para a formação de docentes. Em homenagem ao Dia do Professor, comemorado neste sábado, dia 15, três professores da UFSC comentam esses novos desafios que estão colocados na formação dos professores do futuro.

Uma das áreas do conhecimento mais difíceis de ser ensinada é a das ciências exatas. Os estudantes brasileiros, ao lado dos da Indonésia e Tunísia, são os que têm menores índices de aprendizagem de Matemática, segundo resultado do exame Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), aplicado em alunos de 15 anos em 41 países em 2003.

Para suprir essa deficiência, os alunos da Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC, do Centro de Física e Matemática, têm desenvolvido sites na Internet sobre temas do conteúdo programático dessas disciplinas nos ensinos Médio e Fundamental. “Buscamos fazer uma ligação entre a ciência externa, das novas descobertas, com a interna, sobre como utilizamos esse conhecimento”, explica o professor José André Angotti, coordenador da pós-graduação. O endereço eletrônico da pós-graduação é www.ppgect.ufsc.br.

As novas tecnologias vieram para melhorar a forma como é feita a educação. Essa é a opinião da professora Tamara Benakouche, coordenadora da Pós-Graduação em Sociologia Política na UFSC. Para ela, isso é uma evolução natural da sociedade pós-moderna, onde a informação tem um papel-chave. Por isso, ela acredita que com a maior quantidade de conhecimento disponibilizado na rede, os alunos hoje em dia podem participar mais das aulas. Contudo, a exigência para quem está lecionando aumentou. “O professor não pode mais trabalhar sozinho”, afirma Tamara. Entre os novos parceiros na educação de jovens estão hoje os jornais, a Internet e os vídeos, de acordo com a professora. “O professor agora tem a função de sistematizar esse conhecimento que o aluno adquire fora da sala de aula, instigando-o ao debate”, afirma.

Apesar de otimista com a nova realidade da sala de aula, Tamara critica a forma como os novos professores saem da universidade. “As licenciaturas não estão formando professores para essa nova sociedade”, afirma. Isso porque os alunos na universidade não são estimulados a utilizar todos os recursos das novas tecnologias. Mas a culpa não está só na universidade. “São vários pequenos gargalos que impedem uma mudança de pensamento na sala de aula”, afirma. Entre eles, o principal, segundo a professora, é a baixa remuneração dos professores.

Para o professor Marcos Laffin, Pró-reitor de Ensino e Graduação da UFSC (PREG), há atualmente uma visão humanística do professor. “Eles precisam ter uma prática social que interaja no contexto onde atua”, afirma. Essa prática impediria, de acordo com o professor, a mera reprodução de conhecimento, sem agregar valor a ele ou problematiza-lo. “O professor precisa compreender a diversidade de seus alunos, diversificando sua abordagem sobre os seus conteúdos”, afirma. Mas para o pró-reitor, esse processo só acontece quando há uma articulação entre a escola/Academia e o meio onde ela está inserida. “O conhecimento precisa ter significado para o aluno, assim se dá a formação cidadã”, diz.

Atenta a essas novas tendências na educação, a UFSC desenvolveu um programa de acompanhamento de novos professores. Chamado de Profor (Programa de Formação Continuada) esse projeto visa oferecer oportunidades de atualização para professores da UFSC. Voltado para novos professores durante o estágio probatório, o curso também é aberto aos demais professores que desejam atualizar-se. O endereço eletrônico do programa é www.reitoria.ufsc.br/profor.

Por Leo Branco/bolsista de jornalismo da Agecom

Encontro na UFSC discute Educação em Direitos Humanos

14/10/2005 18:20

No próximo dia 21 de outubro, sexta, das 9h às 17h, será realizado no Auditório da Reitoria da UFSC o Encontro Estadual de Educação em Direitos Humanos. Este tipo de encontro, que também acontece em todos os estados brasileiros, tem como objetivo divulgar, revisar e elaborar propostas para o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Além disso, procura instituir as pessoas que coordenarão os debates para a constituição do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos.

Além de instituições e organizações ligadas a direitos humanos, as principais áreas envolvidas no Plano de Educação em Direitos Humanos são educação básica, ensino superior, educação e mídia e educação não-formal, isso porque contribuem na construção de uma cultura voltada para o respeito dos direitos fundamentais das pessoas. O documento considera as políticas e ações a serem desenvolvidas pelos diversos órgãos públicos e entidades da sociedade civil no que se refere à educação em direitos humanos.

A UFSC, por meio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, organiza o evento em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com a Secretaria de Estado de Educação, Ciência e Tecnologia e com a Comissão de Direitos Fundamentais de Amparo à Família e à Mulher, da Assembléia Legislativa Estadual. A solicitação e o estímulo à realização do encontro vieram da Sub-Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, do Ministério da Educação (MEC) e do Comitê Nacional de Direitos Humanos (UNESCO).

Mais informações podem ser obtidas na Pró-Reitora de Cultura e Extensão da UFSC, que está atendendo provisoriamente no Centro de Cultura e Eventos no telefone 3331-8304 ou eunice@reitoria.ufsc.br

Por Júlia Fecchio/bolsista de jornalismo da Agecom

Céu Azul participa de evento na Base Aérea

14/10/2005 12:23

A equipe de aeromodelismo Céu Azul, formada por estudantes do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC/UFSC), irá expor seus trabalhos no evento “Portões Abertos”, que ocorre no próximo domingo, dia 16, na Base Aérea de Florianópolis. Promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB), o evento busca aproximar o público do mundo da aviação.

Os integrantes da Céu Azul apresentarão aeromodelos produzidos nos últimos anos para a competição SAE Brasil de Aerodesign – que reúne estudantes de Engenharia de todo o País. O avião que competiu em 2005, por exemplo, é biplano – com duas asas de cada lado – e, acionado por controle remoto, tem capacidade para carregar cerca de 10 quilos. “É uma grande oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho a um número maior de pessoas”, diz o estudante Françoà Horn, que participa da Céu Azul.

Além de aeromodelismo, a programação inclui exposição e sobrevôo de aeronaves e paraquedismo, entre outras atividades. Os portões da Base Aérea estarão abertos a partir das 9h de domingo. A entrada será gratuita, mas quem quiser poderá contribuir com um quilo de alimento não perecível.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Converse com o capitão da equipe Céu Azul, Bruno Contessi, (48) 9101-8445 ou por bruno.contessi@gmail.com.br

Visite o site da equipe da UFSC em www.aerodesign.ufsc.br

Conheça também o Departamento de Engenharia Mecânica www.emc.ufsc.br

Energia solar abastece motocicleta

14/10/2005 12:18

Uma motocicleta movida pela energia do sol. Esse é o mais novo projeto desenvolvido por dois laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) — o Laboratório de Energia Solar, do Departamento de Engenharia Mecânica (Labsolar/EMC) e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, do Departamento de Engenharia Civil (Labeee/ECV). O objetivo dos pesquisadores é desenvolver um meio de transporte de baixo custo, que acarrete menos prejuízo ao meio ambiente em relação aos veículos movidos por combustíveis fósseis. O desempenho do protótipo da “Mobilec”, que foi produzido por uma empresa suíça, será avaliado a partir da próxima semana.

De acordo com o coordenador do projeto, o professor do Departamento de Engenharia Civil Ricardo Rüther, entre as principais vantagens da Mobilec está o custo por quilômetro rodado, o qual, segundo previsões feitas pelos pesquisadores, é bastante inferior ao de veículos que utilizam combustíveis fósseis (gasolina, álcool e diesel). Além disso, a motocicleta não emite gases poluentes e não produz ruído. “O projeto envolve o que chamamos de mobilidade social, pois trata de um veículo de baixo custo que pode substituir o transporte convencional para uma parcela significativa da população”, explica o professor.

Fase de testes – A motocicleta terá espaço reservado em frente ao Centro de Cultura e Eventos da UFSC, onde foi instalada uma estrutura que contém seis painéis solares fotovoltaicos. Mais do que abrigar a Mobilec, a função do pequeno telhado é captar a energia solar e transformá-la em energia elétrica. Isso acontece por meio da movimentação de elétrons, excitados pela interação da luz do sol com materiais semicondutores – como o silício presente nos painéis.

A energia gerada por esse processo será armazenada em oito baterias. “As baterias têm a função dos tanques subterrâneos presentes nos postos de combustível. Quando estiver estacionada no local, a motocicleta será abastecida com a energia armazenada”, afirma o professor. A Mobilec pode rodar até 30 quilômetros sem necessidade de uma nova carga – fator que, conforme Rüther, a tornaria ideal para ser utilizada por universitários. “A distância percorrida pelos estudantes para se deslocarem até a universidade é compatível com esse número.”

O protótipo é baseado em modelos de motocicletas movidas a energia elétrica, já utilizadas em alguns países da Europa. Mas a “versão solar” da Mobilec sofreu algumas adaptações mecânicas, como o motor acoplado à roda traseira e o chamado freio regenerativo – com esse sistema, a energia liberada a cada freada realimenta as duas baterias existentes no interior da motocicleta.

De acordo com Rüther, a Mobilec funciona como uma moto de baixa capacidade e pode atingir cerca de 40 quilômetros por hora. A partir de agora, esse e outros números, como tempo necessário para recarga, desempenho e autonomia, serão verificados. “Até o final deste ano, os primeiros dados, mais precisos, já poderão ser divulgados”, garante o professor.

Na parceria que resultou na Mobilec, o Labsolar é responsável pelo projeto do sistema solar fotovoltaico (da motocicleta), enquanto o Labeee desenvolve a estrutura que comporta os painéis solares. Além do professor Rüther, três estudantes de graduação formam a equipe de pesquisa: Clarissa Zomer, do curso de Arquitetura e Urbanismo, Marcelo Monteiro Dacoregio, da Engenharia de Produção Elétrica, e René Toaldo, da Engenharia Elétrica.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

Informações com o professor Ricardo Rüther (48) 3331-5174 ou ruther@mbox1.ufsc.br

Conheça o Laboratório de Energia Solar em www.labsolar.ufsc.br

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PARABÉNS PELO DIA DO MESTRE

14/10/2005 11:48

Uma Universidade é um espaço para criar e desenvolver os valores da vida.

Um lugar onde cada um faz sua história, com as vitórias e derrotas, dúvidas, medos, sonhos e limitações.

Neste dia do Professor, a UFSC presta o justo reconhecimento àquelas pessoas que dedicam seu tempo para orientar, formar, educar outras pessoas, sem deixar de lutar e exigir o pleno direito à dignidade e ao respeito profissional.

Parabéns Professor

Florianópolis, 15 de outubro de 2005

A Administração Central da UFSC

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