Estudantes de Engenharia Mecânica representam a UFSC na sétima competição SAE Brasil Aerodesign

21/09/2005 14:45

Madeira, varas de pescar, fibra de vidro. Motores, rádio, receptores e controle. Nas mãos de 10 alunos de graduação da Engenharia Mecânica, esses materiais transformaram-se em um pequeno avião, capaz de carregar cerca de 10 quilos. O aeromodelo irá representar a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em São José dos Campos (SP), na sétima competição SAE Brasil Aerodesign, que começa na sexta-feira, 23/9.

Veterana no evento, a equipe Céu Azul, que ficou em sétimo lugar entre os 60 competidores do ano passado, espera alcançar resultados ainda melhores. “A nossa expectativa é estar entre os cinco primeiros colocados”, afirma o estudante Bruno Contessi. E vale tudo para figurar entre os vencedores: trabalho extraclasse e totalmente voluntário, noites sem dormir e muita vontade para reconstruir o aeromodelo caso algo não saia como o previsto nos testes de vôo – neste ano, o avião ficou totalmente destruído por duas vezes depois de ser testado.

A elaboração do projeto começou em janeiro, quando foram divulgadas as regras da competição. Pensando em apenas aperfeiçoar o modelo que garantiu bons resultados no ano passado, os estudantes da UFSC tiveram uma surpresa: seria necessário diminuir a envergadura do avião, ou seja, a distância entre as pontas de cada asa precisaria ser menor. “São as asas do avião que dão sustentação. Por isso, a redução da envergadura implica na redução da capacidade de carga também”, explica Contessi, que é o capitão do grupo.

Para resolver esse problema, a equipe optou por construir um modelo biplano – com duas asas de cada lado. A solução fez com que a capacidade de carga, em relação ao avião construído no ano passado, fosse pouco reduzida: o modelo antigo pesava 3,4 quilos e podia carregar até 9,3 quilos, enquanto o novo pesa 4,1 quilos e tem capacidade para 9,2 quilos. Outra diferença entre o avião que competiu em 2004 e o deste ano está no sistema de freios, que antes não existia, agora desenvolvido pelos alunos na tentativa de obter maior pontuação durante o pouso.

O custo total do projeto, que inclui compra das peças utilizadas, ferramentas e materiais, assim como a viagem dos estudantes a São Paulo, é estimado em cerca de R$8 mil. Desse valor, somente o aeromodelo custou R$2,5 mil.

A competição – Organizada pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE-Brasil), o evento reunirá neste ano 61 equipes, de 45 universidades nacionais e estrangeiras. Mas a escolha da campeã não se restringe aos dias de prova. Há três meses, os participantes tiveram que entregar um relatório, no qual explicam o “passo-a-passo” da execução do projeto.

“Esse relatório e a apresentação que é feita no primeiro dia de competição, equivalem a 30% da pontuação total”, ressalta Contessi. Quando enviam o projeto à SAE, as equipes devem fazer uma previsão da capacidade de carga do aeromodelo, obtida por meio de cálculos que consideram fatores como altitude e condições atmosféricas no momento do vôo.

Recebem maior pontuação os aviões que conseguirem carregar a quantidade de carga mais aproximada do previsto pela equipe. No segundo dia de prova, são eliminados todos os que não conseguirem carregar no mínimo três quilos. O último dia da competição é dedicado a várias baterias de vôos entre os participantes, até que seja conhecido o campeão.

Experiência e aprendizado

A equipe Céu Azul é formada por alunos da terceira à décima fase do curso de Engenharia Mecânica. Orientados pelo professor Edison da Rosa, todos eles trabalham no projeto em horários extraclasse, sem nenhuma remuneração.

Para o capitão da equipe, que participa da competição pela terceira vez, quem se dedica a esse tipo de atividade deve ter uma enorme vontade de aprender. “Como nosso curso não é voltado para a aeronáutica, temos que pesquisar muito em livros, artigos e internet, para encontrar soluções. O processo de construção não é nada simples.”

Contessi lembra também que a competição é aberta a alunos de qualquer engenharia, física e também ciências aeronáuticas. “Competimos com equipes que só estudam isso, o tempo todo. Então, o desafio é muito grande”. Tanto entusiasmo tem trazido ótimos resultados para a UFSC. Em 2004, a equipe Céu Azul obteve o melhor desempenho entre todas as competidoras da região Sul – o sétimo lugar.

As duas equipes que conseguirem melhor classificação no Brasil ganham como prêmio a oportunidade de disputar a SAE Aerodesign East Competition, nos Estados Unidos. Há dois anos, a vencedora da competição nacional é a equipe formada por estudantes de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “Eles foram os primeiros alunos de Mecânica que ganharam, o que já é um avanço”, lembra Contessi. (DH)

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Débora Horn, Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico/UFSC

FALE com o professor Edison da Rosa por telefone (48 331-9339) ou por e-mail (darosa@emc.ufsc.br).

CONVERSE também com o capitão da equipe Céu Azul, Bruno Contessi, por telefone (48 9101-8445) ou por e-mail (bruno.contessi@gmail.com.br)

VISITE o site da equipe da UFSC em www.aerodesign.ufsc.br

CONHEÇA também o departamento de Engenharia Mecânica (www.emc.ufsc.br)

LEIA matérias relacionadas na página do CTC: www.ctc.ufsc.br

Robôs da UFSC competem em evento do IEEE

SAE-Brasil: UFSC conquista vitórias

UFSC promove Dia de Informação Profissional

21/09/2005 14:34

Neste sábado, 24/9, será realizado na UFSC o Dia de Informação Profissional. O encontro acontece das 14h às 17h, com o objetivo de apresentar os diferentes Cursos Superiores e Tecnólogos para os jovens que precisam definir qual curso seguir e, principalmente, para aqueles que têm até o dia 3 de outubro para se inscreverem

no Concurso Vestibular da UFSC 2006.

Trinta profissionais e estudantes das mais variadas áreas estarão conversando com os jovens, apresentando sua experiência profissional, assim como informando sobre o currículo do curso, os estágios a serem realizados e as diferentes possibilidades do Mercado de Trabalho. O encontro vai contar também com representantes do CEFET, apresentando seus Novos Cursos Tecnólogicos.

A professora Dulce Pena, especialista em Orientação Profissional, afirma que a falta de Informação Profissional é uma das principais causas das desistências dos Cursos Universitários. “Os jovens escolhem sem saber o que é a profissão, o que eles vão estudar na Faculdade, e quando já estão no segundo ou terceiro ano, percebem que “NÂO ERA AQUILO QUE EU QUERIA” e acabam desistindo, precisando começar tudo de novo. O sofrimento é grande, para a pessoa e para a família que muitas vezes não entende porque o estudante vai “largar” o Curso já na metade”, avalia a professora.

A informação profissional é fundamental para uma escolha mais

consciente. Esta é uma ATIVIDADE DE GREVE que esta sendo coordenada pelo LIOP Laboratório de Informação e Orientação Profissional e pelo PRDHS, Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social e DDPP Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas.

Serviço:

Dia de Informação Profissional

Inscrições no local, meia hora antes do evento e GRATUÍTAS

Dia 24 de setembro, Sábado, das 14 as 17 horas

LOCAL – Centro de Capacitação da UFSC, atrás do Restaurante Universitário RU

Encontro discute interface entre segurança pública e mídia

21/09/2005 13:34

Acontece a partir desta quinta-feira, 22/9, no Hotel Maria do Mar, o “I Seminário Segurança Pública e Mídia – Construção Midiática da Violência”. O objetivo é discutir o papel da mídia na construção da percepção social da segurança coletiva e sua contribuição para uma melhor compreensão dos papéis e responsabilidades das instituições. O seminário é uma realização do Instituto de Pesquisas e Estudos em Segurança Pública (Ipesp) e do Laboratório das Violências (Levis), do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC. O evento prossegue até sexta.

A abertura, agendada para 14h30min do dia 22, vai contar com a presença do governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, o secretário de segurança pública e defesa do cidadão, o reitor da UFSC, Lúcio Botelho, o presidente da OAB e o presidente da Associação Catarinense de Imprensa. Às 16h começa a conferência “Uma questão de segurança Pública: A Construção Midiática da Violência”, com o professor Theophilos Rifiotis, do Levis.

O segundo dia de seminário terá duas mesas-redondas seguidas de debates: “Responsabilidade Social da Mídia e Segurança Pública” , às 8h30min, e “Segurança Pública: Experiências com os Meios de Comunicação, às 14h. Os debatedores serão Rifiotis e o assessor de imprensa da Secretaria da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, João Carlos Mendonça Santos.

Local: Hotel Maria do Mar, rodovia João Paulo, 2285, Bairro João Paulo, Florianópolis.

Informações e Inscrições gratuitas: 331 9714/ Levis, ou pelo e-mail ipesp@ssp.sc.gov.br.

Por Talita Garcia/ bolsista de Jornalismo da Agecom.

Observatório Astronômico da UFSC participa do projeto Telescópios na Escola

21/09/2005 13:04

Grupo de Astrofísica desenvolve projeto na UFSC

Grupo de Astrofísica desenvolve projeto na UFSC

O programa Telescópios na Escola tem o prazer de anunciar que,

a partir desta quinta-feira, 22/9, dia do Equinócio da Primavera,

mais três telescópios estarão disponíveis para uso por estudantes das

escolas brasileiras: um em Valinhos, interior de Sâo Paulo, mantido

pela USP; outro em Florianópolis, em Santa Catarina, mantido pela

UFSC; e o terceiro no Rio de Janeiro, mantido pela UFRJ.

Somado ao telescópio do Miniobservatório do INPE, são quatro telescópios do programa já em operação. Na UFSC o projeto é desenvolvido pelo Grupo de Astrofísica, ligado ao Departamento de Física, do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas.

Os professores e escolas interessados em utilizar os telescópios disponibilizados pelo projeto podem ver como fazê-lo na webpage do projeto: www.telescopiosnaescola.pro.br.

Em breve, mais três telescópios estarão disponíveis: em Porto Alegre

(UFRGS), São Paulo (IAG/USP) e Natal (UFRN). Como eles são

acessados e controlados via Internet, estudantes de qualquer parte

do Brasil (e do mundo!) podem usar os telescópios do

programa, bastando agendar a observação desejada em um deles

(ver webpage acima).

O uso de telescópios em educação é uma forma agradável e eficiente

para os alunos experimentarem ciência e tecnologia enquanto

exploram a sua vizinhança no Universo. Os jovens, e aqui estão

incluídos os professores, gostam de explorar novos horizontes.

Através deste programa, eles próprios passam a ser os exploradores;

escolhem quais objetos estudar (estrelas, planetas, asteróides,

cometas, galáxias, etc.); planejam e fazem as observações,

com apoio dos membros do projeto; decidem como trabalhar com os

dados e ainda aprendem como fazê-lo. Além da astronomia, podem ser

abordados temas de física; matemática; química; geografia; tecnologia

e engenharia (indo de óptica e detetores até computadores);

processamento de imagens e Internet; etc.

Através dos Telescópios na Escola os alunos desenvolverão um projeto

científico de verdade, fazendo observações com telescópios robóticos

e registrando em tempo real a imagem de astros. A operação dos

telescópios é feita através da Internet, no modo de observação

remota, não necessitando de softwares específicos pois é feito

através de uma página web.

Também não há necessidade de conhecimentos prévios em astronomia,

toda assistência necessária será fornecida pela equipe antes,

durante e após as sessões remotas.

Este projeto, cujo nome original foi Educação em Ciências com

Observatórios Virtuais, obteve financiamento da Fundação Vitae

e recebe o apoio do CNPq. Outras informacoes tambem podem ser

obtidas por email: tne@astro.iag.usp.br.

Mais informações na UFSC com os professores Antônio Kanaan kanaan@astro.ufsc.br, 3319234-225; Raymundo Baptista bap@astro.ufsc.br 3331 9234-237 ou Roberto Cid : cid@astro.ufsc.br

Leia também:

UFSC inaugura Observatório Astronômico.

Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais inicia na próxima segunda-feira

21/09/2005 12:53

Com a popularização da Internet, atos corriqueiros como ir ao banco, comprar um livro ou uma roupa se transformaram. O acesso a bens e serviços acontece num click. O mesmo click traz a ameaça de hackers e vírus, que se sofisticam tanto quanto os sistemas computacionais projetados por cientistas de áreas como a computação e a engenharia. A necessidade de transmissões de dados mais seguras em redes como a Internet é uma das tônicas das pesquisas da área e será discutida em Florianópolis, de 26 a 30 de setembro, no 5.º Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais (SBSeg 2005).

O evento é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e patrocinado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (fapesc), Intel e Microsoft.

“A popularização dos computadores e da Internet trouxe à tona a necessidade de mais segurança”, afirma o professor do Departamento de Informática e Estatística da UFSC (INE) Frank Siqueira, sem esconder que nos últimos tempos a preocupação tem crescido com o surgimento de formas de ataque cada vez mais sofisticadas, como o cavalo de tróia, capaz de roubar as senhas do usuários.

O roubo virtual de uma senha pode trazer grandes problemas, desde a destruição de programas e aqruivos em determinada máquina até a realização de transferências não desejadas de dinheiro de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. Segundo dados do Governo Federal, no início de 2005 foram registrados 7.942 casos de fraudes na Internet contra 562 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de mais de 1.000% das ocorrências desse tipo, geralmente provocadas pela vulnerabilidade dos computadores e da rede.

A votação digital, por exemplo, também exige segurança, e muita. Um dos painéis do SBSeg abordará exclusivamente as novas tecnologias nessa área. Além dos painéis, o evento terá palestras com convidados estrangeiros: Richard Kemmerer (Universidade da Califórnia, Estados Unidos), Vincente Rijmen (Universidade de Graz, Áustria), Mike Scott (Universidade da Cidade de Dublin, Irlanda), e George Cox (Intel).

Em minicursos e sessões técnicas serão abordados temas como segurança em grades computacionais, comércio eletrônico, políticas de segurança, criminalística computacional, pirataria de software, vírus e outras formas de ataques a sistemas computacionais. A programação completa está no site do evento (http://www.sbseg2005.ufsc.br/programacao.html).

Por Carla Cabral / Coordenadora do Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico da UFSC

FALE com o professor Frank Siqueira, por telefone (48 331-7748) ou e-mail (frank@inf.ufsc.br)

MAIS INFORMAÇÕES sobre o SBSeg 2005 em http://www.sbseg2005.ufsc.br ou através do e-mail sbseg2005@inf.ufsc.br

VISITE TAMBÉM o site do Departamento de Informática e Estatística

Projeto 12:30 apresenta banda Over12

21/09/2005 08:39

O punk não morreu e está muito bem de saúde para os jovens músicos da banda Over12, que pretende renovar o estilo com “velocidade, berros e letras de impacto”. O grupo tem cerca de oito meses de estrada e procura conquistar seu espaço entre as bandas de rock da cidade. A apresentação é gratuita e aberta à comunidade e começa às 12h30 na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE.

Apesar do pouco tempo em atividade, a Over12 já realizou algumas façanhas de dar inveja aos mais experientes. Uma delas foi abrir um show para os Garotos Podres, banda com 23 anos de existência e sinônimo do estilo. Outro bom exemplo são as apresentações feitas no Festival de Santo Amaro da Imperatriz, que reuniu mais de 1000 pessoas na platéia, e no Rural Rock Fest V, tradicional evento roqueiro em São Pedro de Alcântara.

O grupo capitaneado pela vocalista Nana alçou vôos ainda mais altos, incluindo uma recente turnê pelo Rio Grande do Sul com shows em alguns bares como Garagem Hermética e Barbazul. Atualmente divulgam seu recém gravado CD de estréia, “Me Deixe Viver”, com 12 faixas. A Over12 conta ainda com Diego na bateria, Diovani e Deividy nas guitarras e Kadu no baixo.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO: Show com a banda Over12

Onde: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando: 21 de setembro de 2005, quarta-feira, às 12h30

Quanto: Gratuito e aberto ao público

Programa: Músicas próprias

Telefone: 91225236

Fonte: Roberto Saraiva – aluno bolsista de Extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Nota à Comunidade Universitária

20/09/2005 18:11

A comunidade universitária da UFSC tem acompanhado há dias os movimentos das categorias docente, técnico-administrativa e discente, em razão da paralisação de parte das atividades destes segmentos. Em todos os momentos o papel da administração central tem sido o de insistir no diálogo, buscando incansavelmente a garantia de que o funcionamento da instituição se paute pelo bom senso e pelo respeito às pessoas e ao patrimônio público.

No entanto, ações claramente identificadas como unicamente perturbadoras, têm ameaçado a legitimidade e a caracterização dos movimentos. Trata-se da presença e participação de pessoas sem envolvimento com a instituição e movidas por propósitos que divergem daqueles que todos defendemos: uma universidade pública, democrática, plural e responsável.

Neste sentido, e tendo em vista episódios recentes de desrespeito, agressão, ofensa e ameaça ao patrimônio, reiteramos neste momento a posição de manter os canais de diálogo, desde que existam condições para tanto. Não hesitaremos em buscar os meios legais e legítimos para preservar as relações entre as pessoas que buscam a construção de uma universidade comprometida com a sociedade, sustentada pelos princípios da responsabilidade pública e da defesa intransigente da Instituição.

Florianópolis, 20 de setembro de 2005.

A Administração Central da UFSC

Coral da UFSC leva chorinho à escola pública de Florianópolis e a encontro internacional de corais no Paraná

20/09/2005 16:55

Até o final do ano outras escolas receberão o coral.

Até o final do ano outras escolas receberão o coral.

Nesta terça-feira, dia 20 de setembro, o Coral da UFSC estréia o concerto didático “Vozes no Choro”, em escola pública de Florianópolis. A apresentação acontece às 21h no Colégio Simão Hess, na Trindade, e faz parte do projeto “Práticas Musicais para a Comunidade”, aprovado no edital Pró-Bolsa e Pró-Extensão da UFSC. Até o final do ano, outras escolas e comunidades de Florianópolis receberão a presença do Coral da Universidade Federal.

O projeto de extensão que está sendo realizado pelo Coral da UFSC possui outros desdobramentos, como “Música para portadores de Parkinson”, “Trilhando Caminhos para uma nova escuta, para usuário de Implante Coclear”, além do espetáculo “Vozes no Choro”, em apresentações didáticas com a participação de músicos da cidade.

“Vozes no Choro” também será levado ao Paraná nesta semana, onde o Coral da UFSC participará do X Festival Internacional de Corais de Maringá que se realizará de 22 a 28 de setembro naquela cidade. O Coral da UFSC encerrará, em apresentação especial, a noite de concertos do dia 23 com o espetáculo “Vozes no Choro”, e também se apresentará em outros locais da cidade. No dia 24, acontecerá uma passeata cultural no centro de Maringá e à noite outra apresentação com todos os corais participantes do evento, formando um grande coro. Em Maringá, o coral da UFSC e outros corais participarão da gravação de um CD em estúdio. O Festival continuará com oficinas de regência até o dia 28 de setembro.

O Coral da UFSC tem 40 anos de história. Já passaram pelo grupo mais de 2.500 cantores, entre brasileiros e estrangeiros. Atualmente o coral possui 53 componentes e é formado por alunos, professores e funcionários da UFSC, bem como por pessoas da comunidade externa. Desde maio de 2004, conta com a regência de Miriam Moritz formada em 1987, que já regeu vários concertos em congressos, recitais e encontros de corais, atuou em diversos países da Europa, e é pós-graduada em Musicoterapia.

Coral da UFSC / Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Membros da Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira já foram escolhidos

20/09/2005 12:37

A UFSC já conta com a sua Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Os membros foram escolhidos em eleição realizada nesta segunda, 19/9. Foram eleitos para um mandato de três anos:

1. Geraldo Botelho Lage – HU – 382 votos

2. Deni Germano Alves Filho – CDS – 236 votos

3. Ricardo Pereira – DMSG – 235 votos

4. Jorge Emmanuel Feijó – 220 votos

Psicologia aplicada ao campo jurídico é discutida em seminário

20/09/2005 12:07

Será realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no auditório da Reitoria da UFSC, o II Seminário de Psicologia Jurídica. O encontro tem como objetivo avaliar a qualidade da produção científica da área, analisar as condições de inserção dos psicólogos que trabalham no campo jurídico, além de ampliar as reflexões sugeridas durante o primeiro seminário, realizado no ano passado.

A programação prevê a realização de mesas-redondas com profissionais da área abordando temas como violência psicológica, conflitos familiares, comportamento e lei, condições de inserção e de intervenção profissional de psicólogos nas organizações de Justiça. Na quinta-feira, às 18h, haverá o lançamento do livro “O trabalho do psicólogo no campo jurídico”, organizado por Roberto Moraes Cruz, Saidy Maciel e Dario Ramirez, membros do Grupo de Psicologia Jurídica do Estado de Santa Catarina, responsável pela realização do seminário.

O Grupo de Psicologia do Estado de Santa Catarina, formado em setembro de 2003, reúne professores e alunos de várias universidades como UFSC, a Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Universidade do Sul Catarinense (UNISUL), e também de instituições como a Associação Catarinense de Ensino (ACE) e a Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). Os participantes realizam encontros quinzenais na UFSC para discutir assuntos ligados à psicologia jurídica.

O seminário é direcionado, principalmente, para professores das áreas de psicologia e direito, pesquisadores, assistentes sociais, advogados e estudantes. As inscrições podem ser feitas pelo site www.psicologiajuridica.cjb.net mediante o pagamento de uma taxa de R$70 para estudante e de R$140 para profissionais.

Informações pelo telefone: 331-9904

Por Julia Fecchio / Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC

Sintufsc promove III EKO Porã – Festival da Primavera

20/09/2005 09:53

Nos dias 21, 22 e 23 de setembro o Sindicato dos Trabalhadores da UFSC

(Sintufsc) promove, na Praça da Cidadania da UFSC, o III Eko Porã –

Festival da Primavera – Arte, Cultura, Política. A intenção é recuperar a mística da celebração da vida que se renova a cada estação, a busca da Eko Porã (vida boa e bonita para todos na língua dos Guarani Mbyá). O festival – que se estabelece como uma atividade anti-capitalista e anti-sistêmica – cresceu, e dentro dele acontece o Fórum da Raça Cósmica.

O Fórum vai reunir gente de várias partes do Brasil que se dispõe a

pensar uma outra forma de ser no mundo. Gente que vive uma vida simples, plena de respeito pela natureza e pelo que – na vida – é sagrado. O encontro é organizado nos Círculos das Visões, em que serão debatidos temas como Espiritualidade, Filosofia Oriental, Alimentação Natural, Histórias que Curam, Calendário Maia, Danças Circulares Sagradas, Trilhas e Mitos da ilha de Santa Catarina, Permacultura, Bioconstruções, Valorização da Cultura Nacional, Dia do Saci Pererê, Comunidades Alternativas, Cultura Árabe, Música, Teatro e Poesia.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

QUARTA – DIA 21

8h30 – Abertura – Saudação ao sol

9h – Círculo das Visões: O sagrado que vive em cada ser – Espíritas, Hare

Khrisna, Bahai, Daime, Rastafari

11h – Oficina de Ervas Medicinais

Almoço – Eduardo Bolina (Teatro: Pedro Tainha nos Tempos de Antanho)

13h30 – Círculo das Visões: As histórias como cura da alma – Helio Leite

(Curitiba), Gilka Girardello (Florianópolis), Carolina Machado Costa

(Florianópolis), Ingo Vargas (Florianópolis), Tânia Mara Moysés

(Florianópolis)

16h30 – Círculo das Visões: Calendário Maia – profecia e história –

Marquinhos Mandala (Florianópolis)

17h30 – Concha Acústica – esquete teatral – Cláudia e Artesãos de Dioniso

19h – Círculo das Visões: O árabe não é terrorista – Khader e dança árabe

com Janaína

QUINTA – DIA 22

9h – Círculo das Visões: Alimentação natural, saúde e a vida plena –

Prabhu Harakanta, Maiti e Evandro

11h – Oficina de Macrobiótica

Almoço – Concha Acústica: música – Banda Inspiração

14h – Círculo das Visões – A dança como espaço do sagrado – Sônia

Claudete da Silva

16h – Círculo das Visões: Vivências práticas em agroecologia, formação,

produção, agroindústria e comercialização – Glaico e Rosa – Paulo Lopes/SC

17h30 – Música – Tarrafa Elétrica (Itajaí)

19h – Abertura de Exposição Fotográfica: Viventes de Nuestra América, de

Ricardo Casarini Muzy

20h – Posse da diretoria do Sintufsc

* Lançamento do livro “Corpo de Luta”, sobre as greves do Sintufsc

* Jantar indiano

* Ritual do equinócio

SEXTA – DIA 23

9h – Círculo das Visões: A arte do poder interno – Nei Cung – Martinho

Lopes Nunes JR.

11h – Filme: Somos todos Sacis – Auditório do Convivência

Almoço – Concha Acústica: música andina com grupo Nevado (Peru)

14h – Círculo das Visões: Valorização da Cultura Nacional – O dia do Saci

Pererê – Peninha (Museu da UFSC) e Sociedade dos Observadores de Saci

16h – Círculo das Visões – Os mitos e a arqueologia da ilha de Santa

Catarina – Amir e Sônia Maluf

17h30 – Música – Casa de Orates – Itajaí

19h – Círculo das Visões : As Bioconstruções como alternativa de relação com o ambiente e a Comunidade Alternativa – Fábio Magrão, Daime, Combis

21h – Violão, Voz e Poesia – Cesinha/Rafa e Sabiá

Atividades Paralelas – Práticas

. Relaxamento

. Massagem chinesa

. Danças circulares sagradas

. Escambo

. Feira agroecológica

. Teatro

. Malabares

. Poesia

. Brincadeiras populares

A programação do Fórum da Raça Cósmica vai contar com os seguintes debates:

. Cultura árabe – A proposta deste círculo de discussão é trazer um pouco da cultura árabe para que as pessoas saibam que ser árabe ou muçulmano não significa ser um facínora matador de gente.

. Calendário Maia – Um povo muito importante vivia na América Central

quando os espanhóis invadiram o chamado “novo mundo”. Eram os Maias, que chegaram a construir pirâmides tão grandiosas e belas quanto as do Egito. Eles conheciam a astrologia e a arquitetura. Seu principal legado cultural foi o Calendário Sagrado, o Tzolkin. Treze números e vinte símbolos formam sua matriz, a partir da qual os maias não só

estabeleceram uma extraordinária contagem do tempo, como também reuniram os conteúdos referenciais indispensáveis para que seu povo pudesse alcançar o equilíbrio interior e a dimensão altruísta necessária para a auto-realização, ou seja, a paz. O Calendário Sagrado dos maias leva a pensar no atual modo de viver, sob a égide do “tempo artificial” (tempo é dinheiro), dessacralizador e desumanizador. Ele ainda traz uma profecia para o futuro da humanidade. A proposta deste círculo é conhecer a história do calendário e a profecia.

. Danças Circulares Sagradas/Biodança – As danças sagradas são utilizadas para reunir pessoas em alegres celebrações, resgatando o contato com a tradição dos povos antigos, como também para harmonização individual e grupal, integração, e como instrumento de auto-conhecimento e auto-cura. A força do Círculo é conhecida há séculos, e é um poderoso símbolo de unidade e totalidade.

. Alimentação natural/ Macrobiótica – Num tempo de fast-food e comidas

enlatadas, a discussão de uma alimentação natural vem na direção de uma vida com mais qualidade e de respeito aos animais. Esta proposta enfatiza o uso de cereais integrais cultivados localmente, legumes e produtos de soja fermentada, combinados em refeições pelo princípio das propriedades do yin e yang.

. Contação de histórias – Desde os tempos imemoriais que as histórias são passadas através das gerações. Nelas estão os arquétipos humanos, daí a sua universalidade. Hoje, há um retorno a essas velhas práticas para recuperar o que há de mais profundo nos seres. As histórias servem, inclusive, como elemento de cura da alma e do corpo.

. Espiritualidade – Os tempos de crise levam o ser humano a uma busca

mais intensa dos espaços do sagrado. Neste círculo vai-se discutir outros credos tais como o dos espíritas, da fé Bahai, dos Hare Krisna, dos Rastafari e do Daime.

. Bioconstruções/Permacultura/Comunidades Alternativas – A permacultura é uma síntese das práticas agrícolas tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o conhecimento secular às descobertas da ciência moderna, proporciona o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma viável e segura para o agricultor familiar. As Bioconstruções buscam os elementos do entorno para se fazer e as Comunidades Alternativas são formas diferentes de ser e estar no mundo.

. Cultura nacional – O dia do Saci Pererê – Cada dia que passa as escolas brasileiras se rendem ao mercado, inclusive na cultura. Tanto que, em outubro, comemoram o mito estadunidense do Halloween (Dia das Bruxas). Em contraposição a essa celebração bela, mas alienígena, entidades brasileiras buscam recuperar os mitos da nossa terra. Um deles, o do Saci Pererê, é o mais lembrado. Participação de Peninha (Museu da UFSC) e da Sociedade dos Observadores do Saci, de São Paulo.

. Artes marciais e filosofia – As artes marciais praticadas no oriente são muito mais do que simples formas de luta. Elas encerram em seus rituais e práticas toda uma filosofia de busca do equilíbrio interior. Neste encontro vai-se discutir o Nei-Cung.

. Mitos e trilhas da ilha – A ilha de Santa Catarina é cheia de histórias que envolvem os povos antigos e velhos rituais de bruxas e feitiços. Neste círculo vai-se contar essas histórias e conhecer melhor nosso espaço geográfico.

Música: Tarrafa Elétrica/Itajaí, Casa de Orates/Itajaí, Banda

Inspiração/Florianópolis, Grupo Nevado/Peru, Cesinha, Rafa e

Sabiá/Florianópolis

Teatro: Eduardo Bolina, Artesãos de Dioniso, Cláudia Telles

Dança: Janaína/Comunidade 12 Tribos(rodas israelitas)

Lançamento de Livro: Trabalho editorial Corpo de Luta, coordenado pela jornalista Míriam Santini de Abreu, que conta toda a história dos movimentos de luta vividos pelos trabalhadores técnico-administrativos da UFSC.

Exposição fotográfica: Mostra de imagens do fotógrafo Ricardo Casarini Muzy, Viventes de Nuestra América, fruto de uma viagem por vários países da América Latina.

Ritual do equinócio – rito pagão de celebração da renovação da vida.

Fonte: Sintufsc

Pólo Arte na Escola e Galeria de Arte realizam minicurso e encontro com artista

20/09/2005 09:26

Sandra é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/USP

Sandra é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/USP

Acontecem nesta terça-feira, dia 20 de setembro, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, duas atividades de Artes Visuais, abertas a professores da rede pública de ensino, artistas e demais interessados. Das 14 às 18 horas, no auditório de Colégio de Aplicação da UFSC, acontece o minicurso Leitura de Imagem, com a professora Sandra Ramalho, da UDESC. Das 16 às 18 horas, na Galeria de Arte da UFSC, acontece o Encontro com o Artista, Cláudio Trindade, que está realizando a sua exposição individual “Objetos (e/outros) Poemas” na Galeria da Universidade Federal. Os eventos são gratuitos. Mais informações: (48) 331-9348 (DAC) e 331-9683 (Galeria) galeriadearte@dac.ufsc.br e artenaescola@dac.ufsc.br .

MNICURSO LEITURA DE IMAGEM

No minicurso será apresentada a proposta de leitura de imagens, tendo por base fundamentos da semiótica visual gremasiana, voltada para educação.

Sandra Regina Ramalho e Oliveira é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, com pós-doutorado em Semiótica Visual na França. É representante em Santa Catarina da ANPAP(Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas); membro da AISV(Association Internationale de Sémiotique Visuelle), da ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte) e da Comissão Municipal de Arte Pública. Autora de diversos textos teóricos, estará lançando este ano o livro “Imagem também se lê”. É Professora e Pesquisadora dos Cursos de Graduação e Mestrado em Artes Visuais da UDESC.

ENCONTRO COM O ARTISTA

Obra de Cláudio Trindade

Obra de Cláudio Trindade

No Encontro com o Artista, Cláudio Trindade terá a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade ainda poderão ser relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos.

A exposição de Cláudio Trindade ainda poderá ser vista até dia 30 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30. A exposição apresentará cerca de 20 trabalhos que o artista produziu desde o início de 2004. A mostra contém Livros-Objetos, utilizando papel, filme, dados de jogo e outros materiais; Esculturas Óticas, com lupa, mini robô e dados ou cartas de jogo de baralho; Água Viva, com objetos, como peso de papel e gilete, sobre um pires branco; Comutadores, etc. Os trabalhos têm dimensões que variam de alguns centímetros a pouco menos de um metro. São objetos de tamanho reduzido, que sintetizam em pouco tamanho o discurso do autor, da mesma maneira que ele faz com os seus escritos, quando sintetiza os textos em forma de poesia: “Meus trabalhos são metáforas do diminuto; concisão da palavra”, diz o artista, que também é poeta com trabalhos premiados.

Cláudio Trindade, 38 anos, é paulistano de nascimento e reside em Florianópolis, onde graduou-se em letras pela UFSC, ocasião em que realizou “Poesia Concreta – Trajetória do Grupo Noigandres” como trabalho de conclusão de curso. Desde 1986 tem recebido destaque na área das letras, como o prêmio no concurso “Antologia Poética de Cidades Brasileiras”, publicado por editora do Rio de janeiro. O ator publicou o livro “Poesia Outro Dia” (1992) e “Ruído Branco” (2004). Foi selecionado como um dos três representantes de Santa Catarina para o XII Salão Nacional de Poesia, de Montes Claros-MG (1998). Com participação em vários eventos ligados à poesia no País, Cláudio busca o aprofundamento constante, o que tem feito também como aluno especial na pós-graduação em Literatura na UFSC. Em março deste ano, seu trabalho poético foi matéria de capa em suplemento literário do Diário Catarinense.

GALERIA DE ARTE DA UFSC 2006

A Galeria de Arte da UFSC continua com inscrições abertas, até 29 de setembro, para apresentações de propostas de exposições de arte contemporânea, individuais ou coletivas, de artistas plásticos de todo o Brasil, e do estrangeiro, para realizarem exposições de artes visuais no primeiro semestre de 2006. Veja o roteiro para encaminhar propostas no site www.dac.ufsc.br

Realização:

INSTITUTO ARTE NA ESCOLA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão

Departamento Artístico Cultural

Colégio de Aplicação

Fonte: [CW] DAC–PRCE-UFSC.

Programa de Intercâmbio “Escala Estudantil” oferece 24 vagas para 2006

19/09/2005 18:44

O programa de intercâmbio “Escala Estudantil” está com as inscrições abertas até 7 de outubro. Realizado através de um acordo entre a UFSC e a Associação de Universidades do Grupo Montevidéo (AUGM), o programa disponibiliza para 2006 24 vagas a estudantes da UFSC em universidades da Argentina e do Uruguai.

Dessas 24 vagas, 12 serão oferecidas no primeiro semestre de 2006 e as outras 12 no segundo semestre. Para se candidatar a uma delas, o aluno deve estar regularmente matriculado em um dos seguintes cursos da UFSC: Administração, Arquitetura, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Direito, Educação Física, Engenharia de Alimentos, Filosofia, História, Jornalismo, Letras Espanhol, Odontologia, Psicologia, Química, Serviço Social ou Sistemas de Informação.

Além disso, é necessário já ter concluído pelo menos 50% da carga horária do curso até o início do intercâmbio. Também é preciso estar regularmente matriculado e cursando as disciplinas da graduação. Quem estiver com a matricula trancada ou no último semestre do curso não poderá participar do Escala Estudantil.

O programa garante isenção de taxas acadêmicas na universidade anfitriã, alojamento e alimentação. O intercambista receberá também R$ 600,00 para financiar despesas com transporte e documentação, sendo que 50% do dinheiro é entregue no início dos estudos e 50% quando do retorno ao Brasil.

A seleção dos inscritos – feita por uma comissão escolhida pelo reitor e presidida pelo diretor do Escritório de Assuntos Internacionais (ESAI) – terá duas fases. A primeira de análise dos documentos e a segunda, que acontece de 10 a 21 de outubro, será uma entrevista. O resultado sai a partir de 25 de outubro, na página www.ufsc.br/esai.

As inscrições são feitas no ESAI, 3º andar do prédio da Fapeu, das 14h30min às 17h30min. O formulário de inscrição pode ser retirado no ESAI ou em www.ufsc.br/esai.

Mais informações: 331 8225/ ESAI e www.ufsc.br/esai.

Por Talita Garcia/ bolsista de Jornalismo da Agecom.

Universidade promove concurso de monografias com tema “UFSC 45 anos – Memória dos Curso de Graduação”

19/09/2005 15:48

Estão abertas as inscrições para o Concurso de Monografias “UFSC

45 anos – Memória dos Cursos de Graduação”. Cada monografia inscrita

deverá ter como foco a história e o desenvolvimento dos cursos da

unidade acadêmica na qual estuda seu autor ou autores. Ao todo, são 12

unidades, pois o CTC foi dividido em duas. As inscrições devem ser

feitas até 25/11, na direção de cada centro de ensino.

O concurso é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino da Graduação(PREG), em razão dos 45 anos da UFSC. A PREG considera a

importância do registro histórico e da memória dos cursos de graduação

da universidade. E, para isso, cada trabalho deverá conter itens como:

projeto inicial de cada curso, criação, corpo docente atual e inicial,

número de formandos, estrutura, perspectivas iniciais e atuais,

instalações, localização etc.

O trabalho poderá ser feito por dois autores quando o centro de ensino

possuir mais de quatro cursos. Caso contrário, a monografia deve ser

assinada por apenas uma pessoa. Cada centro de ensino selecionará

três monografias, das quais duas serão classificadas em primeiro e

segundo lugares, recebendo R$ 1.500,00 e R$ 500,00, respectivamente.

Os terceiros colocados de cada unidade receberão menção honrosa.

O regulamento do Concurso de Monografias está disponível em

www.reitoria.ufsc.br/preg/conc_monog.htm .

Por Talita Garcia/bolsista de jornalismo da Agecom

Propostas para o Programa de Apoio à Extensão Universitária devem ser submetidas até esta quinta-feira

19/09/2005 15:15

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC recebe até o dia 22 de setembro propostas ao Programa de Apoio à Extensão Universitária Voltado às Políticas Públicas (Proext – 2005). Financiado pelo Ministério da Educação, o Proext vai direcionar R$ 6 milhões a projetos e programas voltados para políticas públicas, com ênfase na inclusão social. De acordo com o edital, as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) poderão concorrer com no máximo quatro propostas (dois programas e dois projetos) e estas devem ser selecionadas pelas pró-reitorias de extensão ou órgãos equivalentes. Os programas poderão receber até R$ 80 mil e os projeto R$ 30 mil (veja abaixo a diferenciação estabelecida no edital).

Serão contemplados projetos enquadrados em temas como educação de jovens e adultos, formação permanente de pessoal para o sistema educacional articulado com a educação básica, e políticas de diretos humanos e desenvolvimento social (atenção integral à família, combate à fome, erradicação do trabalho infantil, promoção e prevenção à saúde e violência urbana, entre outros itens)

Em cada instituição, cabe às pró-reitorias de extensão ou setores equivalentes o recebimento das propostas seleção e posterior envio oficial ao ME, pelo dirigente máximo da instituição. Os resultados serão divulgados pelo Ministério até 25 de outubro e as assinaturas dos convênios iniciam em novembro.

Saiba Mais:

De acordo com o Edita Proext – 2005:

PROGRAMA é um conjunto de projetos e ou outras atividades de extensão, vinculados, de caráter orgânico institucional, com clareza de diretrizes e voltados a um objetivo comum.

Como PROJETO deve ser entendido um conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico, que visem alcançar determinados objetivos, num período de tempo pré-estabelecido.

Mais informações na UFSC com Gilson, e-mail: gilson@daex.ufsc.br, fone 331 8304

Grupo da UFSC conquista Troféu Expressão de Excelência Tecnológica

19/09/2005 14:20

Lavadora de Lanternas

Lavadora de Lanternas

Melhorar as condições de trabalho dos maricultores e aumentar a rentabilidade dessa atividade em Santa Catarina, desenvolvendo equipamentos que atendam às necessidades dos produtores locais. Graças a esse objetivo, um projeto do Grupo de Engenharia do Produto e Processo da Universidade Federal de Santa Catarina (GEPP/UFSC) acaba de conquistar o Troféu Expressão de Excelência Tecnológica, na categoria Inovação Social. “Acredito que seja o reconhecimento pela realização de um trabalho diferenciado, que busca adequar a tecnologia à realidade de cada comunidade”, afirma o professor do departamento de Engenharia Mecânica (EMC/UFSC) Fernando Forcellini, que coordenou o projeto.

Concedido pela Editora Expressão, o troféu premia participantes do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica. Neste ano, o case “Desenvolvimento de produtos para a mecanização da maricultura no Estado de Santa Catarina”, enviado por Forcellini, foi um dos 14 classificados da Região Sul para receber o Troféu Expressão. Para o professor, a conquista pode ser atribuída à metodologia adotada para desenvolver os equipamentos. “Envolvia a observação tanto das práticas de manejo, quanto dos costumes dos maricultores, além de suas próprias tentativas de melhorar as condições de trabalho”, explica.

A interação entre pesquisadores e comunidade resultou no desenvolvimento de quatro máquinas. Cada uma delas desempenha uma função específica no processo produtivo, que vai desde o cultivo das “sementes” até o processamento de ostras e mexilhões. Entre outros benefícios, os equipamentos ajudaram a reduzir alguns problemas de saúde apresentados pelos produtores, como lesões na coluna e nas mãos. “A prática artesanal exige grande esforço físico dos maricultores. Há dias em que eles retiram, apenas com a força dos braços, dezenas de lanternas ou cordas, cada uma com cerca de 50 quilos”, diz Forcellini.

Sistema de manejo das lanternas

Sistema de manejo das lanternas

Segundo o professor, a continuidade da produção também depende da melhoria das condições de trabalho. “Caso eles adoeçam, devido a lesões na coluna, por exemplo, quem irá manter a produção?”, questiona. Ele ressalta ainda que, além de mais qualidade de vida, a mecanização permite aos produtores oferecerem moluscos com melhores características para comercialização – maiores e com aspecto mais limpo -, o que garantiria maior rentabilidade.

Em busca de soluções

Santa Catarina é líder nacional na produção de moluscos cultivados, em especial ostras e mexilhões, sendo responsável por cerca de 90% do total produzido no País. Somente no ano passado, conforme a Epagri, foram “colhidas” cerca de 9,5 mil toneladas de mariscos no Estado. “Essa é uma atividade econômica que se tornou de extrema importância para os habitantes do litoral catarinense, principalmente depois que a pesca artesanal deixou de ser rentável”, explica o professor Forcellini.

Incentivada por pesquisadores do Laboratório de Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM/UFSC) e também pela Epagri, parte da população que antes vivia exclusivamente da pesca passou a dedicar-se ao cultivo de ostras e mexilhões. Mas a liderança na produção nacional, alcançada em menos de dez anos de atividade, não significou avanço tecnológico. Praticada de forma artesanal, a maricultura catarinense ainda está longe de alcançar os padrões internacionais de produtividade e rentabilidade. “Depois de algumas pesquisas do LMM, constatou-se que um dos fatores que impedem o aumento da produção é a deficiência tecnológica. Foi então que passamos a trabalhar juntos”, conta o professor.

A parceria deu certo. Em menos de três anos, foram produzidas, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Posmec/UFSC), três dissertações de mestrado e uma tese de doutorado a respeito do tema. “Passamos a desenvolver uma linha de produtos destinados ao cultivo e à industrialização dos mexilhões. Embora ainda precise de aperfeiçoamento, essa família de equipamentos pode ser considerada um grande avanço tecnológico.”

Tecnologia a serviço da comunidade

O impacto do projeto é medido, segundo Forcellini, na melhoria das condições de trabalho dos maricultores. Além de diminuírem o tempo necessário à realização de cada tarefa, os equipamentos permitiram a redução do esforço físico e do número de lesões entre os maricultores.

Antes da construção dos protótipos, foram analisados os modelos já existentes de equipamentos para aqüicultura, principalmente os utilizados em países líderes de produção, como Espanha, França e Japão. “A importação desses produtos é inviável devido ao preço e também às diferenças entre as espécies de moluscos cultivadas aqui e lá”, afirma Forcellini. Assim, era necessário gerar soluções simples, de fácil construção, com custos reduzidos e facilidade de uso e instalação.

Os protótipos ainda estão em fase de testes e aperfeiçoamento. Mas o fato de o projeto ter alcançado seus objetivos e colaborado para a melhoria da qualidade de vida da comunidade já foi suficiente para que o trabalho do GEPP fosse reconhecido nacionalmente. No último domingo, o Grupo foi homenageado pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, por sua contribuição à sociedade. Agora, o professor Forcellini prepara-se para receber o Troféu Expressão, no dia 7 de novembro.

Por Débora Horn, Núcle de Comunicação do Centro Tecnológico/UFSC

CONVERSE com o professor Fernando Forcellini por telefone (48 331-7101) ou por e-mail (forcellini@deps.ufsc.br)

CONHEÇA o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da UFSC em www.emc.ufsc.br

VISITE também o site do departamento de Engenharia Mecânica: www.emc.ufsc.br

5ª SEPEX: Compostagem e recuperação da Praia Mole são destaques

16/09/2005 17:59

O visitante da 5a SEPEX pode encontrar na feira vários projetos na área de meio ambiente. São 13 estandes, com temas que variam entre a compostagem de material orgânico na UFSC e a recuperação das áreas degradadas na encosta da praia Mole.

Um dos maiores estandes da área de meio ambiente da SEPEX é de um projeto conhecido por “pastoreio Voisin”. Desenvolvido há sete anos pelos alunos e professores do Departamento de Zootecnia do curso de Agronomia, em parceria com a Epagri e com o curso de Agronomia da Unisul, esse projeto deu uma nova alternativa de manejo do gado para pecuaristas, mais rentável que a tradicional.

Ao invés de deixar o boi pastando livremente, essa técnica visa nortear o lugar onde ele se alimenta. Nas propriedades rurais, os alunos da universidade mapeiam o solo, e o dividem em vários pedaços, para depois separá-lo com uma corda de arame. Dessa forma, o gado tem um espaço restrito para caminhar e se alimentar. Nesse tempo, o pasto das outras áreas cresce. Após um determinado período, que varia de acordo com a região, o gado é conduzido para outras áreas da propriedade, em um rodízio de pasto que impede a sua deterioração em um curto espaço de tempo. “O agricultor neste caso pode escolher onde o seu gado deve comer”, explica Alexandre Souza, bolsista do projeto.

Desde sua criação já foram atendidas 386 propriedades em todo o estado; número que deve chegar a 400 até o final do ano. Cada aluno é responsável por uma propriedade, dada a complexidade do trabalho realizado. Mas o esforço compensa. “Quase todo mundo que participa do projeto sai com emprego da faculdade”, comemora Souza. Além de amostras do pasto cultivado nas propriedades, no estande do pastoreio Voisin o visitante pode degustar queijos produzidos nos locais atendidos pelo projeto, em uma parceria do projeto com empresas de laticínios do interior de Santa Catarina.

Ao lado do pastoreio Voisin está um projeto que vem revitalizando a mata nativa das encostas da praia Mole. Desde a construção da rodovia que liga a Lagoa da Conceição à Barra da Lagoa, na costa Leste de Florianópolis, há mais de quinze anos, a região da praia vem sofrendo com a erosão causada pela destruição de sua vegetação. Um buraco de 20 metros de extensão surgiu na área. Percebendo este problema, em 1997 alguns professores da Agronomia da UFSC iniciaram este projeto, que visa restaurar o verde que havia naquela área.

Mas o processo tem sido lento desde lá. “Não temos uma metodologia fixa, estamos testando várias técnicas diferentes”, comenta Marcelo Zanella, estudante de Agronomia e voluntário do projeto. Entre as formas escolhidas para reflorestar a região está a de colocar uma ‘palha’ de serragem sobre o solo antes de semear novas plantas. “Ela ajuda a grudar os nutrientes que eram levados do solo pela chuva”, explica. Para demonstrar os problemas causados pelo desmatamento em encostas de rios, lagos e praias, como é o caso da Mole, os organizadores do estande levaram à feira um modelo de irrigação. Feito de duas partes, uma reproduzindo um solo com plantas e o outro sem nada, esse modelo mostra que a absorção de água em regiões de florestas é muito maior do que as áreas ‘peladas’. “Encostas arborizadas previnem problemas que vão desde a erosão até o assoreamento dos rios”, diz Zanella. A partir de agora, os organizadores do projeto pretendem começar o plantio de árvores nativas da região.

Outro estande que chama a atenção dos visitantes da SEPEX é o trabalho “Compostagem de Resíduos Urbanos e Hortas Escolares”, do Grupo de Uso e Manejo do Solo do Centro de Ciências Agrárias (CCA). Há oito anos o grupo é responsável pela reciclagem de todo lixo orgânico da UFSC, que, diariamente, chega a quatro toneladas em média. No final do processo esse lixo é transformado em húmus que serve como fertilizante natural. Até lá, ele passa por um longo processo. Primeiro é feito uma leira (carreira onde o lixo é guardado), com duas camadas de palha e serragem. O que foi coletado na UFSC é jogado por cima, e depois coberto por mais uma camada de palha.

Neste meio tempo, microorganismos aeróbicos (que necessitam de oxigênio para sobrevivência) vão digerindo esse material, que é mexido com freqüência pelos alunos do CCA. Depois de em média seis meses, essa leira está pronta para receber outros animais que farão a digestão completa da mistura, como as minhocas e centopéias. No estande, os visitantes podem ver esse processo em pequenas caixas de vidro, onde todas as camadas e os organismos que decompõem o lixo podem ser vistos. “Queremos mostrar para o público o que é a compostagem, uma saída para gerar menos lixo”, comenta Rodrigo Moreira, aluno do curso de Agronomia e voluntário do projeto em escolas municipais que estão adotando esse processo para dar uma finalidade ao seu lixo. “Estamos conscientizando as crianças sobre a compostagem”, explica.

Por Léo Branco/bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC participa da IV Competição Latino-americana de estudantes de Robótica

16/09/2005 17:18

Na última semana, oito alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial perderam noites inteiras de sono, fazendo os últimos ajustes nos robôs que representarão a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em São Luis, Maranhão.

A partir do próximo domingo, é lá que ocorre a Competição Latino-Americana de Robótica para estudantes, promovida pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). Campeã da categoria para principiantes (Lego) nas duas edições anteriores, neste ano a equipe da UFSC decidiu competir também em um grupo mais avançado.

Segundo o estudante Christian Silvano, um dos integrantes da equipe, a participação em duas categorias diferentes da competição surgiu como uma espécie de desafio. Isso porque a Lego permite a construção do robô a partir de conjuntos de peças pré-fabricadas, enquanto a avançada exige que todos os sistemas que compõem a máquina sejam desenvolvidos pela própria equipe. “Essa é a principal diferença. Agora tivemos que fazer tudo, inclusive a parte mecânica. E isso só é possível porque a gente já competiu na Lego antes”, explica Silvano.

No ano passado, o robô Avatar da UFSC foi o vencedor, pela segunda vez consecutiva, na categoria para principiantes, tendo obtido o melhor desempenho na simulação de um resgate – a idéia, segundo o enredo criado pelos organizadores do evento, era fazer com que ele recuperasse tripulantes vivos perdidos em Marte. Neste ano, o robô tem que executar uma tarefa nada fácil: produzir um medicamento de acordo com uma receita, sem nenhuma intervenção humana. Para isso, eles serão colocados em uma arena, que servirá como uma espécie de farmácia de manipulação.

Já os novos desafiantes da categoria avançada tiveram que construir um robô capaz de recolher lixo reciclável de casas e colocâ-los em lugares específicos, de acordo com a classificação de cada um – que é dada por cores. “Basicamente, ele tem que reconhecer o tipo de material que recolhe e então classificá-lo”. Além de toda a parte mecânica, os estudantes tiveram que desenvolver todos os sistemas computacionais para controle do robô. A equipe da UFSC será a única formada apenas por alunos de graduação a competir nessa categoria – as outras são compostas por pós-graduandos. “Estamos confiantes. Nosso robô está muito bom”, garante Silvano.

A divisão do trabalho entre os membros da equipe foi a seguinte: alunos das fases iniciais do curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial construíram o robô da categoria Lego, enquanto os veteranos dedicaram-se ao que irá concorrer na categoria avançada. “Aprendemos muito. Desenvolvemos conhecimento em várias áreas, durante todo o processo de construção e com todos os problemas que enfrentamos. Mas a gente também participa por diversão, sem dúvida”, afirma Silvano.

Para o professor do departamento de Automação e Sistemas Marcelo Stemmer, que auxilia a equipe, competições como essa estimulam os alunos a buscarem novos conhecimentos. “É uma atividade lúdica, mas que serve para treinar e descobrir competências, ajudando muito no aprendizado da robótica”. Parte do conhecimento adquirido pelos alunos na execução dos projetos fica registrado em forma de artigos científicos, que são apresentados em congressos da área.

Os estudantes da UFSC viajaram para São Luis nesta quinta-feira, 15. A IV Competição Latino-Americana de Estudantes de Robótica termina no dia 19, quando serão conhecidos os vencedores.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/Por Débora Horn

Informações com o professor Marcelo Stemmer por telefone (48 331-7607) ou marcelo@das.ufsc.br, também com o estudante Christian Silvano por telefone (48 9118-1113)

Site da equipe da UFSC em www.das.ufsc.br/robota

Departamento de Automação e Sistemas em www.das.ufsc.br

5ª SEPEX: Laboratório de Neurociência do Esporte e Exercício apresenta seus trabalhos

16/09/2005 17:14

O Laboratório de Neurociência do Esporte e Exercício (Lanespe), do Departamento de Psicologia da UFSC, expõe na 5ª Sepex o trabalho “Ciência do Cérebro Aplicada à Psicologia”. Em destaque, um aparelho de “biofeedback”, ligado a um computador num “mental game” (jogo mental) capaz de indicar o nível de ansiedade de uma pessoa, e um banquinho chamado de “Ninar Baby”, auxiliar dos pais na hora de embalar os bebês.

O termo “biofeedback” surgiu em 1969 e entrou em uso quando a ferramenta passou a ser utilizada no ensino e na aprendizagem do processo de autocontrole da mente e do corpo que envolve treinamento. O aparelho em amostra na Sepex funciona da seguinte forma: uma pessoa coloca os dedos indicador e médio em duas placas redondas sobre a mesa, na tela do computador aparece a imagem de uma bolinha colorida que sobe ou desce conforme a “ansiedade” dessa pessoa. Ao final de cinco minutos, um gráfico mostra em que momentos a pessoa estava, ou não, em processo de relaxamento. Os visitantes são aconselhados a pensar em algo que lhe traga sensação de conforto, controlando assim a ansiedade.

O Ninar Baby, criação do professor Emilio Takase, da UFSC, foi criado a partir da idéia de que os bebês, quando ainda no ventre materno, recebiam o estímulo de um “balanço vertical” durante o caminhar da mãe. O banquinho de Takase, que funciona como um balanço vertical, pretende ajudar os bebês a adormecer mais facilmente, acalmá-los e relaxá-los durante a cólica e o choro, momentos em que eles estão agitados e cansados.

A 5ª Sepex fica aberta até o sábado 17/9. O estande do Lanespe é o de número 18.

Mais informações sobre o aparelho de biofeedback no site www.braincoach.net/biofeedback. E a respeito no Ninar Baby em www.ninarbaby.com, www.lanespe.ufsc.br e pelo tel 331 8609.

Por Talita Garcia/ bolsista de Jornalismo da Agecom.

Congresso Nacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem será em Florianópolis em 2006

16/09/2005 16:52

A comissão organizadora do Congresso Nacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem (Conahpa) informa que a data final para a submissão de trabalhos, tanto na modalidade de artigo como de pôster é dia 30 de setembro de 2005. As normas para a submissão se encontram disponíveis no site do congresso (www.conahpa.ufsc.br). Também já está no site a tabela de preços, por categoria, para os interessados em participar do evento.

O Conahpa é um fórum de discussão e reflexão de temas relevantes na construção de ambientes hipermídia educativos. Promovido

pelos cursos de pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) e Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC). Esta segunda edição do congresso conta com o apoio da Universidade Anhembi/Morumbi (A/M), do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc) e do Centro de Tecnologia em Automação e Informática/Senai (CTAI/Senai).

O Conahpa 2006 aguarda o envio de seu trabalho. Mais informações, consulte o site do congresso www.conahpa.usfc.br

5ª SEPEX: Estandes e banners tratam de portadores de necessidades especiais

16/09/2005 15:37

O estande 23 do PET do Curso de Arquitetura e Urbanismo mostra diversos brinquedos para cadeirantes, crianças cegas e com dificuldades auditivas. Há também banners sobre trabalhos com pessoas cegas, e com Libras – língua de sinais. A SEPEX termina neste sábado.

Pelo menos três projetos que estão em exposição na 5ª Sepex são voltados a atender os deficientes visuais. O estande nº 23, da disciplina “Introdução ao Design”, do curso de Arquitetura e Urbanismo, apresenta os brinquedos usados para estimular as capacidades e o aprendizado de crianças cegas. E os banners 229 e 230 mostram um trabalho de mestrado que conta a trajetória de uma professora cega e o projeto de extensão de alunas do curso de Pedagogia junto a dançarinos profissionais, professores de dança de pessoas cegas.

No estande da Arquitetura, uma mesa de nome “Ameba” é um dos destaques. A Ameba funciona como uma mesa de sinuca. O objetivo é levar bolinhas até uma das caçapas. Entretanto, é com a mão que a criança vai fazer isso, e não com o taco. Os caminhos que levam às caçapas possuem diferentes texturas sensíveis ao tato. Outros brinquedos também estão no estande, como bolas, figuras geométricas de diversas cores (para serem percebidas até com o mínimo de visão), um jogo que possui quatro quadrantes coloridos etc. Todos pensados para o desenvolvimento físico-motor, perceptual e cognitivo de crianças cegas ou que enxergam muito pouco.

“Da diferença à Docência: A Trajetória de Vida de uma Professora Cega” é o trabalho de mestrado da estudante Gardia Vargas, orientado pela professora Ida Mara Freire. Gardia conta a história de uma pessoa cega que completou a sua formação até o nível de doutorado e é professora universitária. Ela pretende produzir um trabalho útil para professores e alunos cegos e para quem trabalha com cegos.

Ida Mara Freire é também coordenadora do projeto de “Dança com jovens e adultos com cegueira”. O banner diz que “o fato de ser cego não impede a pessoa de apreciar a dança como uma arte que envolve movimentos, corpos e experiência estética”. O projeto também se propõe a desenvolver atividades que ampliem o vocabulário do movimento e promovam a comunicação não-verbal.

E, em se tratando de comunicação não-verbal, um outro trabalho, exposto no banner nº 160, apresenta “A língua de sinais como segunda língua em ouvintes”, de Rodrigo Rosso Marques. O estudo busca identificar as dificuldades e estratégias utilizadas por ouvintes quando do aprendizado da linguagem de sinais, usada por pessoas surdas.

Mais informações: 331 9393/ Departamento de Arquitetura e Urbanismo.

Língua de Sinais: www.capes.gov.br

Por Talita Garcia/ bolsista de Jornalismo da Agecom.

58ª SBPC: Lançamento oficial aconteceu nesta sexta-feira

16/09/2005 15:13

Nesta sexta-feira, dia 16 de setembro, às 10h, na Sala Goiabeira do Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina foi lançada oficialmente a 58ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A reunião será realizada de 16 a 21 de julho de 2006, sediada pela UFSC.

O lançamento contou com a presença do presidente da SBPC, o físico Ennio Candotti, o reitor da UFSC, professor Lucio Botelho, a representante do reitor da Udesc, professora Sandra Makowiecky, o vice-reitor da UFSC, professor Ariovaldo Bolzan, pró-reitores, pesquisadores, técnicos e alunos da UFSC, além de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas de jornais, rádios e Tvs locais.

Ennio Candotti começou sua fala dizendo que trazia duas grandes notícias: a primeira, a idéia de trazer a área tecnológica para a SBPC, e que a escolha da UFSC, para sediar o evento, não podia ser melhor, pois a universidade é vanguarda nesta área e tem suas engenharias reconhecidas dentre as melhores do país. Como segundo ponto, o de veicular reunião para todo país, transmitindo através de vários meios, para que milhares de participantes, não presentes, possam acompanhar os eventos.

Ennio disse também, que serão realizados simpósios especializados enfocando temas, abordados multidisciplinarmente, como por exemplo o acoplamento de oceanos com atmosferas, que tantos transtornos climáticos vem gerando. Outra idéia é trazer também a indústria de ponta do estado de Santa Catarina, para participar e discutir a formação de recursos humanos. O presidente da SBPC crê que a reunião é um ótimo espaço para se debater sobre quantos engenheiros, físicos, matemáticos, antropólogos, dentre outros profissionais, se necessita para o desenvolvimento e ampliação destas indústrias.

O reitor Lúcio Botelho disse acreditar que “temos tudo para realizar uma grande SBPC“, começamos a preparação com antecedência e devemos discutir realmente a questão do ‘sem fronteiras’, que permeia os discursos, mas não a realidade. “Para ele, o fórum da reunião é excelente para discutir, com profundidade, a questão do reconhecimento e validação do diploma na América Latina.

O evento foi interrompido por uma manifestação performática de um pequeno número de estudantes grevistas. Ennio comentou que imprevistos fazem parte do processo, assim como aconteceu na abertura da 57ª reunião, e que os alunos um dia vão compreender que a educação é como a fênix , que morre , renasce e se alimenta dos seus próprios conflitos.

Quanto às linhas propostas, Ennio acredita que há alguns, como a abertura à participação Latino-americana, dos países do Mercosul, que vão requerer etapas intermediárias, talvez dois ou três encontros antes da 58ª SBPC, para que se chegue à reunião com uma Carta de Florianópolis, já negociada. O mesmo ocorreria com a Tecnologia (empresas de ponta), que requereria, uns dois encontros prévios com nossos interlocutores. Isto, logicamente, resultaria num aumento de trabalho na preparação da reunião.

A professora Sandra reafirmou, em nome do reitor da UDESC, o compromisso de parceria, e a necessidade de se rever o número de vagas públicas destinadas à Santa Catarina, que só conta com a UFSC e a UDESC como universidades públicas. Criticou a atual política de privilegiar o aumento de vagas somente em locais de população mais carente, pois sem deixar de reconhecer a importância que se deve dar a esses locais, “é preciso reconhecer que o conhecimento é para todos”. Para ela, Santa Catarina está precisando efetivamente deste aumento de vagas públicas. A professora enfatizou o papel da C&T e a importância de não se reduzir a universidade a um local onde se deve resolver as mazelas sociais. “Me orgulho que a SBPC possa ser realizada em Santa Catarina e parabenizo a UFSC pela coragem de fazer um evento , num momento em que há tantas dificuldades e empecilhos para que a universidade possa realizar coisas, já que há um ‘nada pode” generalizado em termos de emprego de verbas”, finalizou Sandra.

O professor Lucio reiterou a parceria com a UDESC, afirmando que também haverá evento presencial no campus daquela universidade.

A fala final coube ao presidente da SBPC que disse ser necessário um grande movimento nacional pela educação, mas que esta mobilização parece difícil na prática, já que devemos decidir não apenas na esfera da política, mas discutir com a sociedade civil, abrindo mão de certas crenças muito enraizadas. “Vivemos num país em que tudo é possível, exceto o necessário”, concluiu Ennio Candotti.

Material institucional já produzido

Foi apresentado um vídeo, produzido na Agência de Comunicação da UFSC – Agecom, pelos bolsistas do Curso de Jornalismo, que atuam na UFSC Tv, enviados especialmente à 57ª Reunião anual, realizada em Fortaleza. Durante o evento Renan Xavier e Bruna Tiussu registraram imagens e realizaram entrevistas que pudessem dar uma idéia da magnitude e importância da SBPC, mesmo para quem desconhecesse a existência da reunião, ou jamais houvesse participado dela e agregaram também, ao vídeo, imagens do campus da UFSC e entrevistas que falam, um pouco, sobre o próximo evento. Também foi exibida uma apresentação, levada para a 57ª SBPC, que dá conta do potencial e capacidade da UFSC para sediar a reunião e mostrando em que lugares da UFSC acontecerão os eventos na UFSC.

No lançamento foram entregues aos jornalistas e demais pessoas presentes, o Jornal Universitário nº 374, da Agecom, cuja matéria de capa divulga a notícia da SBPC na UFSC e tendo nas páginas centrais, além do assunto da capa, matérias sobre a participação da UFSC na 57ª SBPC. Também foi entregue o folder da UFSC, especialmente produzido para a reunião do Ceará, que além das informações gerais sobre a UFSC, Ensino, Pesquisa e Extensão e um mapa do campus, possui uma aba com a Estrutura Organizacional da SBPC e dá uma prévia sobre a SBPC na UFSC, registrando além do período da reunião em 2006, os prováveis locais onde se realizarão a SBPC Sênior, a Expoeducação, a SBPC 3ª idade e a SBPC Jovem.

Informações sobre a SBPC na UFSC

Tel: 331-9588, com o professor Mario Steindel, secretário regional da SBPC

Por Alita Diana, jornalista coordenadora da Agência de Comunicação da UFSC

Alunos testam higiene dos alimentos de restaurantes self-service

16/09/2005 11:21

Foi apresentado durante o XV Seminário de Iniciação Científica da UFSC um trabalho que examina a qualidade das hortaliças servidas em restaurantes self-service de Florianópolis. A pesquisa foi feita com análise das amostras de agrião, alface e rúcula de 15 restaurantes, localizados na Trindade e no centro da cidade e escolhidos aleatoriamente. O estudo está sendo realizado por alunos voluntários do curso de Farmácia – Análises Clínicas. Rafael Benedet, Fernanda Spezia Pedrini e Nadia Salete Benedet foram orientados pelas professoras Geny Aparecida Cantos e Lenilza Mattos.

O estudo constatou que 100% das amostras, colhidas durante os meses de março e junho desse ano, estavam contaminadas por algum tipo de parasita intestinal. Entre os parasitas encontrados destaca-se o Entamoeba histolytica, responsável pela amebíase, e também a Giárdia lambia, além de fungos e ácaros que podem causar problemas como distúrbios gastrointestinais.

Essa contaminação é causada principalmente pela falta de higiene na preparação dos alimentos no restaurante e pelo fato das hortaliças não serem bem lavadas.

A professora Geny Aparecida Cantos, orientadora do trabalho, alerta para a importância de orientar as pessoas que manipulam esses alimentos, principalmente na parte de higienização e preparo das hortaliças. Segundo Geny, essa deve ser uma segunda etapa do trabalho. Ela explica que depois de verificar a contaminação, a idéia é levar os resultados ao conhecimento dos restaurantes e estimular a conscientização dos manipuladores.

A necessidade de analisar as hortaliças servidas nos restaurantes surgiu a partir dos resultados de pesquisas do próprio laboratório, que detectaram a contaminação desse mesmo alimento vendido nos supermercados, sacolões e feiras da cidade. Este trabalho fez parte de uma dissertação de mestrado do curso de Farmácia da UFSC.

Outras informações pelo telefone: 331-9712

Por Julia Fecchio/ Bolsista de Jornalismo da Agecom/UFSC

5ª SEPEX : Olimpíada estimula conscientização de jovens sobre saúde e meio ambiente

16/09/2005 11:13

Nesta sexta-feira, também dentro da programação da 5a SEPEX, será realizada a premiação dos vencedores da etapa catarinense da 2a Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente. Alunos e professores de várias escolas de todo estado estarão presentes na cerimônia que acontece no Auditório do Centro de Convivência da UFSC, às 14h30min.

A realização da Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente tem como objetivo estimular o conhecimento e a reflexão dos jovens sobre os problemas e questões desse tema. A segunda edição da olimpíada reuniu alunos do ensino fundamental e médio de 18 escolas públicas e privadas, de 14 municípios catarinenses. Segundo a coordenadora estadual da olimpíada, professora Adriana Mohr, do Centro de Educação da UFSC, apesar da grande divulgação feita nos colégios, a participação do estado nessa segunda edição foi menor em relação à primeira. Mesmo com essa diminuição, Santa Catarina foi o 5o colocado em número de escolas cadastradas na competição.

Os trabalhos inscritos na olimpíada se dividem em três modalidades: arte e ciência, produção de texto e projeto de ciência. A categoria de produção de texto foi a que mais se destacou em número de inscritos no estado, com um total de 22 trabalhos. As escolas catarinenses apresentaram um total de 41 trabalhos, dos quais três já foram premiados na etapa nacional no Rio de Janeiro.

De acordo com Adriana, a Olimpíada de Saúde e Meio ambiente se diferencia por ser uma competição que envolve todas as disciplinas estudadas na escola e que não acontece por meio de provas. Os trabalhos são feitos em grupo e possibilitam um maior contato do aluno com o professor. Ela afirma ainda que a realização da olimpíada é importante para conhecer o que está sendo feito nas escolas, uma vez que, segundo ela, os trabalhos inscritos já estavam sendo desenvolvidos dentro dos colégios, e não foram realizados apenas para participar da competição.

Por Julia Fecchio/ Bolsista de Jornalismo da Agecom

5ª SEPEX : Estudo sobre língua espanhola vira estande

15/09/2005 17:45

Personagem Gerson Ferdinando ajuda a falar os países

Personagem Gerson Ferdinando ajuda a falar os países

Um grupo de seis alunas do curso de Letras – Espanhol decidiu ir além das salas de aula. Afirmando que o conhecimento adquirido em sala não é o suficiente, as alunas Bárbara Cabral, Claci Schneider, Luisa Dalmina, Luiziane da Silva e Mariane da Rocha montaram um projeto chamado “Una vuelta por Hispanoamérica”. O projeto consiste em expor periodicamente um mural para os alunos do curso com dados e curiosidades sobre os países sul-americanos de fala hispânica. Um estande foi montado na 5ª SEPEX para divulgar a atividade.

As alunas responsáveis encontraram uma forma interessante de abordar a cultura de cada país. Um personagem chamado Gerson Ferdinando foi criado para “viajar” pelos países da América do Sul e repassar, de maneira didática, aos leitores do mural as principais características históricas, sociais, culturais e lingüísticas de cada país. O mural é renovado quinzenalmente, expondo um país de cada vez. A viagem de Gerson começou no Uruguai e terminará na Venezuela. No momento, o personagem está na Bolívia.

Fotos: Bia Ferrari

Fotos: Bia Ferrari

A aluna Mariane afirma que a responsabilidade pelo projeto é inteiramente do grupo de alunas e que a atividade é extraclasse, sem qualquer obrigação curricular. Mariane diz ainda que há pretensões, por enquanto distantes, de se publicar um livro no final do projeto com as variações lingüísticas de cada país.

O estande montado na SEPEX conta com objetos dos países estudados. A estudante Luisa diz que os objetos foram emprestados por colegas que já visitaram os lugares citados, ou até mesmo oriundos dos países.

Informações ou dúvidas: gersonferdinando@yahoo.com.br

Bia Ferrari / bolsista de jornalismo da Agecom

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