Agência Nacional de Petróleo avalia programas da UFSC

30/09/2004 17:32

Nesta quinta-feira (30/9), professores e pesquisadores da área de petróleo do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC-UFSC) encontram-se para mais uma reunião anual de avaliação dos Programas de Recursos Humanos financiados pela Agência Nacional de Petróleo (PRH-ANP). A UFSC conta, atualmente, com dois desses programas: o de formação de recursos humanos em engenharias mecânica e química para petróleo e gás (MECPETRO/PRH 09), coordenado pelo professor do departamento de Engenharia Mecânica Clóvis Maliska, e o de Automação, Controle e Instrumentação para o setor de Petróleo e Gás (aciPG/PRH 34), dirigido por Daniel Pagano, do Departamento de Automação e Sistemas.

Os Programas de Recursos Humanos da UFSC são multidisciplinares e englobam pesquisas nas mais diferentes áreas. O objetivo, além de fortalecer a pesquisa no setor, é formar mão de obra qualificada para atuar na indústria petrolífera. Para isso, cada estudante formado é acompanhado durante 3 anos pelos professores em seu

primeiro emprego.

Segundo o professor Pagano, cada um dos 36 programas de nível superior financiados pela ANP é avaliado e “rankeado”. Um dos objetivos da reunião é, portanto, mostrar à ANP o andamento dos programas que financia. Critérios como empregabilidade, interação com a indústria de petróleo e gás e cumprimento das repase de recursos

financiamento continue. A UFSC conquistou excelência na área: seus dois programas estão entre os melhores do Brasil e o aciPG foi o primeiro em 2003.

A reunião contará com a participação do coordenador geral do Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico da ANP, Raimar van den Bylaardt. O evento será realizado na Federação de Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), das 8h às 17h40.

Gasolina –

Um dos resultados do PRH-34 pode ser visto no departamento de Engenharia Química: trata-se de uma coluna de destilação em escala reduzida que serve como instrumento para várias pesquisas em andamento na universidade. Na indústria petrolífera e mais especificamente no setor denominado de refino de petróleo,

esse equipamento é utilizado na separação dos diversos produtos do petróleo cru: nafta, querosene, gasolina, etc.

De acordo com o professor Pagano, a UFSC é uma instituição privilegiada por ter uma oportunidade como essa, já que o custo de implementação do equipamento é bastante elevado. Apesar de ser menor do que as colunas de destilação industrial, o equipamento construído na universidade tem as mesmas funções e utiliza a mesma instrumentação avançada, com tecnologia Fieldbus. O projeto da coluna de destilação contou também com a parceria da empresa brasileira Smar Equipamentos Industrias, de São Paulo.

Programa de Recursos Humanos-ANP

O programa de recursos humanos da ANP começou em 199. Tem como objetivo formar especialistas no setor de petróleo e gás e promover o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Essa iniciativa já formou técnicos, mestres e doutores e preparou profissionais qualificados para atuar na indústria nacional.

O PRH foi um programa estratégico para fortalecer a posição assumida pelo Brasil após a quebra do monopólio estatal do petróleo, quando o país passou a atrair investimentos nacionais e internacionais.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Amanda Miranda

Informações com o professor Daniel Pagano, por telefone (48 331 7601) ou daniel@das.ufsc.br

Professor Clóvis Maliska 331 9936 ou maliska@emc.ufsc.br).

SITE dos projetos www.petroleo.ufsc.br

departamentos envolvidos www.das.ufsc.br e

www.emc.ufsc.br

Recicleta, um veículo para os catadores

30/09/2004 17:11

Carrinhos de mão, bicicletas e gaiolas de tração humana são veículos que vão e vêm, diariamente, no trânsito da cidade. Seus condutores têm um papel fundamental: o de separar o lixo orgânico daquele que pode ser reciclado. O “catador”, como é costumeiramente chamado, muitas vezes volta para a casa com dores nas costas ou, em alguns casos, corre riscos ao competir com carros e caminhões nas estradas.

Atentos a esse fato, o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Fernando Barth, e

a arquiteta Thais Provenzano, projetaram a “Recicleta”, um veículo que leva em conta desde as condições físicas do profissional, como a altura, até a maneira como ele deve separar os rejeitos.

O equipamento é formado por uma bicicleta e um compartimento de 1,25

metros de largura por 2 metros de comprimento. Os cantos são

arredondados para impedir impactos violentos e as rodas são menores

com o objetivo de dar ao veículo mais leveza e facilidade de manuseio. O design é arrojado e possibilita que o profissional seja identificado com facilidade.

Um amassador de lata também permite aumentar a produtividade do

catador. Acoplado ao compartimento traseiro, ele pode reduzir em 80% o volume total do material. Além disso, as divisórias móveis permitem que o lixo coletado não se misture: papéis, vidros e plásticos chegam à cooperativa sem precisar passar pelas esteiras de separação. “O lixo separado agrega valor no processo de reciclagem, permitindo, também, que o catador possa ser mais valorizado. O mais eficiente é chegar na cooperativa com tudo separado e já saber, de forma automática, quanto de cada material ele coletou”, explica Barth.



O projeto da Recicleta, no entanto, não leva em conta somente as

condições do veículo. A idéia, segundo o professor, é auxiliar na

profissionalização do setor. Isso aconteceria através do estimulo ao uso de uniformes, de equipamentos de higiene e de segurança e dos espaços para propaganda e marketing promocional na Recicleta e nas vestimentas do catador “Isso ajudaria a imprimir um padrão empresarial à coleta”, destaca.

Coleta Seletiva – A coleta seletiva em Florianópolis já existe há 15 anos. A Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) é a responsável “oficial” pelo processo, que também conta com dezenas de trabalhadores autônomos. De acordo com a engenheira da Comcap Flávia Orofino, a equipe é formada por três motoristas e nove garis, todos treinados e orientados para recolher somente o material reciclado.

Segundo Flávia, a inserção dos trabalhadores autônomos na coleta

seletiva é uma das preocupações da Companhia, que formou uma

comissão especialmente para tratar do assunto. De acordo com ela, é

difícil responder se o efeito da atuação desses profissionais é positivo ou negativo. “É positivo pois menos materiais recicláveis estão indo para o aterro sanitário e mais pessoas têm renda suficiente para se alimentar,se vestir, morar. É negativo pois menos materiais estão chegando às associações de triagem que dependem desse material para garantir o trabalho dos seus associados; pois muitos catadores rasgam os sacos na rua e jogam o que não querem em terrenos baldios, valas e riachos”, exemplifica.

O fato é que desde 2003, como afirma a engenheira, o número de

materiais recicláveis coletados pela Comcap vem caindo drasticamente. A partir de observações em campo, chegou-se a conclusão de que esta

redução “deve-se a forte atuação dos catadores que atuam em

praticamente todos os bairros da cidade”.

Para o professor do departamento de ArquiteturaFernando Barth, a falta de mão de obra treinada e qualificada pode ser prejudicial à coleta seletiva. A Recicleta, segundo ele, seria uma forma de garantir uma maior preocupação com a atuação desses trabalhadores.

A engenheira da Comcap, no entanto, observa que ela ainda precisa ser

testada entre os profissionais da área. “Mas com certeza, tudo o que vier ajudá-los a ter melhores condições de trabalho, ajuda na sua

profissionalização”, finaliza.

Principais resíduos recicláveis de Florianópolis

Média geral recolhida

(% em peso)

Plástico duro

5

Plástico mole

10

Papel

11

Papelão

3

Vidro

4

Fonte: Comcap

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Amanda Miranda

Fotos: Arquivo Professor Fernando Barth

Professor Fernando Barth : telefone 331 9393 – ramal 24

departamento de Arquitetura e Urbanismo www.arq.ufsc.br

Educação Biocêntrica é tema de seminário na UFSC

30/09/2004 17:02

Dia 5 de outubro, das 19h às 22 horas, no espaço antigo da Bilbioteca

Setorial do CED acontece o III Seminário de Educação Biocêntrica.

O Evento é uma promoção conjunta da Associação de Biodança Rolando Toro de Santa Catarina, do Centro de Ciências da Educação da UFSC e da Escola Estadual Antonieta de Barros.

A Educação Biocentrica é uma poética da cognição que vislumbra a

formação de um ser humano cósmico, comprometido de modo incondicional

com a paz e o reconhecimento teórico-prático da vida. Uma concepção que problematiza a inteligência organizadora da vida, para compreender de onde provem a ordem fisiológica que se manifesta como uma forma específica animal ou vegetal. Ou seja, uma prática que considera que o sistema vivo possui uma ordem orgânica perfeitamente programada e que se transforma a todo momento, não como uma máquina computadorizada, mas como um holograma vivo, cujas mudanças abarcam a totalidade.

Após os debates haverá uma dinâmica prática de Biodança, para isto os participantes devem estar trajando roupas adequadas para atividade

física.

O evento é gratuito e destina-se a comunidade acadêmica e aos

professores das redes públicas de ensino.

Fonte CCOM – colaborou Ana Maria Borges de Sousa

Unaberta faz 13 anos

30/09/2004 16:01

30 de setembro de 2004: 13 anos de Universidade Aberta

Neste período, o projeto teve programas de rádio, TV, manteve páginas em jornais do Estado e participou da programação de rádios de outros países. E, desde 1998, com a criação do Unaberta on-line, quase 2,5 milhões de pessoas acessaram o site.

O Universidade Aberta é um projeto de extensão do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina que noticia os principais fatos ocorridos na UFSC e na educação em todo o país.

Hoje em dia, o Unaberta trabalha com webjornalismo, participa da programação da Rádio Ponto UFSC, veicula dois boletins por dia na rádio CBN Diário e faz o projeto de comunicação do Vestibular da UFSC para a Coperve – financiadora do projeto. A parceria é tida como exemplo pelo Ministério da Educação.

Muitas vezes, as coberturas do Unaberta são feitas de fora da cidade. Nos últimos meses, repórteres foram enviados a Brasília para fazer a cobertura da greve contra a Reforma da Previdência; ao Mato Grosso para a 56º Reunião da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência; ao Rio Grande do Sul, no Fórum Mundial da Educação; a Itajaí durante a visita do presidente da República, entre outros destinos.

No primeiro turno das eleições para a Reitoria, o esquema de cobertura permitiu ao Universidade Aberta e à Rádio Ponto divulgar o resultado das eleições antes da Comissão Eleitoral e corrigir o resultado oficial.

O site recebe cerca de 5 mil visitas por dia. O número de acessos cresceu quando a página passou a ser atualizada em tempo real, e não diariamente, como era feito até 2001. A mudança foi feita depois de um estudo realizado em conjunto com o Núcleo de Processamento de Dados da UFSC.

“Esse estudo nos mostrou que a facilidade de acesso às informações e a rapidez com que se chegava a elas era um fator muito importante. A partir daí vimos que informação visual como infográficos e fotografias também atraiam os leitores, assim como a hora exata que cada matéria ia para o ar”, disse Maria José Baldessar, que coordenava o Projeto no período.

Nestes 13 anos, o Unaberta já foi premiado pelas edições do Expocom de 1998, 1999, 2000 e 2004 nas categorias Design de Tela, Jornal Online, Homepage e Agência de Notícias. A Expocom é a maior exposição de produtos universitários na área de comunicação, promovida pela Intercom.

Participar do Unaberta possibilita aos estudantes a prática jornalística diária. Os alunos do Curso de Jornalismo da UFSC podem fazer parte do Unaberta a partir da segunda fase. “É importante ter essa experiência logo no início, porque a gente vivencia o que vai ser a profissão. No começo é difícil, mas depois a gente vai aprendendo”, diz Jacy Diello, que está no segundo semestre do curso.

Como tudo começou

Quando foi criado, em 1991, o Universidade Aberta era um programa de rádio com notícias sobre a UFSC, transmitido pela União FM. No ano seguinte o radiojornal passou a ser transmitido pela Barriga Verde. O programa ia ao ar em horário nobre, entre o jornal regional e o nacional, o que aumentou a audiência da produção dos alunos da UFSC.

Na época, os programas eram gravados em fita e cada dia um bolsista ficava responsável por levá-las à rádio (hoje em dia os boletins são enviados à CBN por e-mail). Em 1995, chegava ao fim o convênio com a Barriga Verde e começava a parceria, que dura até hoje, com a CBN Diário.

Em 1996, somando todo o tempo que o projeto utilizava em três emissoras de rádio, chegava-se a aproximadamente uma hora de inserções por dia. Uma das primeiras locutoras do radiojornal foi a atual apresentadora do Bom Dia Santa Catarina da RBS TV, Laine Valgas. “Era a chance de atuar como jornalista e, ao mesmo tempo, ter a supervisão dos professores”, conta a também ex-aluna Vanessa Pedro.

Também em 1996, os estudantes do Curso de Jornalismo começaram a desenvolver um telejornal semanal, com cerca de 20 minutos, coordenado pelos professores Áureo Moraes e Fernando Crócomo: o Universidade Aberta na TV. O programa Minuto no Campus foi o destaque do Projeto. O patrocínio cultural recebido fazia com que todo o Universidade Aberta fosse mantido pela produção televisiva.

No ano seguinte, o projeto passou a enviar um boletim semanal à Rádio Cuba, com informações sobre algum aspecto da realidade brasileira. Além do telejornal e dos programas de rádio, o Universidade Aberta mantinha ainda páginas quinzenais nos jornais A Notícia e O Estado. A Oficina de Produção Gráfica (OPG), responsável pela diagramação do material, também prestava serviços para empresas e elaborava o material do Vestibular.

Tanto os telejornais como a OPG foram extintos por falta de coordenadores. Os últimos professores que se envolveram com a produção, afastaram-se. Áureo Moraes assumiu a direção da Agência de Comunicação da UFSC e hoje é Chefe do Gabinete na Reitoria; Clóvis Geyer (OPG) teve que se dedicar a outros projetos.

O Universidade Aberta começou sob a coordenação dos professores Valci Zuculoto e Eduardo Meditsch. Atualmente eles estão novamente à frente do projeto, mas outros professores também passaram pelo Unaberta.

Quando o Unaberta on-line foi criado, o projeto estava sob coordenação do professor Luis Alberto Scotto. Mais tarde, sob a coordenação da professora Maria José Baldessar, o site passou a ser atualizado em tempo real.

Endereço do Unaberta: www.unaberta.ufsc.br

Fonte: Unaberta / por Isabel Colucci

Relatório de Gestão 2003 traz os números da UFSC

30/09/2004 11:21

O Relatório de Gestão 2003 da UFSC já está sendo distribuído à comunidade universitária. O documento, que demonstra o desempenho das atividades acadêmicas e administrativas, é um indicativo do crescimento da Universidade no ano passado. Além de uma série de dados sobre a instituição, a publicação apresenta dados do orçamento e das despesas da universidade.

O aumento da infra-estrutura instalada é um dos destaques nos números da universidade. Em 2003 foram construídos 4187 m2 e a área em construção no campus da Trindade cresceu 82% no mesmo período. O número de vagas nos cursos de graduação cresceu 1%, o que provocou um aumento de 492 matrículas.

A criação do curso de Graduação em Cinema com Habilitação em Teoria Crítica e Roteiros também foi aprovada em 2003. O funcionamento do novo curso está previsto para o primeiro semestre de 2005, com 30 vagas disponíveis.

O relatório também traz dados como o número de doutores e mestres presentes no quadro docente da instituição; o desempenho dos cursos de graduação no Provão; o número de bolsistas; informações sobre a qualidade dos servidores, dos cursos de pós-graduação e dos professores, entre outros.

Os 500 exemplares estão sendo distribuídos entre os pró-reitores, diretores dos centros, unidades vinculadas às pró-reitorias, coordenadorias de graduação e pós-graduação, além de instituições e empresas externas.

Informações 331 9948

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Técnicos da UFSC recebem capacitação sobre o Sistema Siape

30/09/2004 11:16

Entre 27 de setembro e 1º de outubro os serviços do DRH estarão sendo apenas parcialmente oferecidos, já que a equipe está se capacitando com os técnicos do Ministério do Planejamento sobre o Sistema Siape.

Segundo o pró-reitor de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS), Luiz Henrique Vieira Silva, só a sessão de recebimento de documentos estará funcionando – os demais serviços retornam na segunda-feira, dia 4. “Essa capacitação vai ser importante para preparar melhor os servidores que lidam com o Siape, simplificando e qualificando o trabalho dos servidores e encurtando tempo necessário para as mesmas ações”, diz o pró-reitor.

De abrangência nacional, hoje a principal ferramenta para a gestão do pessoal civil do Governo Federal, o Siape realiza mensalmente, desde 2001, o pagamento de cerca de 1 milhão e 300 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas em 214 órgãos da administração pública federal direta, instituições federais de ensino, ex-territórios, federais, autarquias, fundações e empresas públicas. Utilizado para gerenciar todas as operações administrativas e financeiras dos servidores do governo federal, o Siape é um importante meio de potencializar as atividades do servidor, evitando o “retrabalho” e possibilitando atalhos que simplifiquem a administração da universidade. “Assim os servidores podem melhorar-se, transformando-se em agentes de desenvolvimento da universidade”, como devem se os funcionários de um órgão como o DRH – que agora deixa de existir, para dar lugar a outras siglas.

O antigo DRH foi desmembrado no Departamento de desenvolvimento de potencialização de pessoas (DDPP) e no Departamento de desenvolvimento de administração de pessoal (DDAP), ambos ligados à nova Pró-reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS). Assim, o trabalho diverso que, segundo o pró-reitor, tornava o DRH um órgão “lento, pesado”, não tão operante, foi separado em funções específicas para cada departamento. Ao DDPP cabem os processos de qualificação de pessoal e de alunos, “potencializando-os como agentes de transformação social na UFSC”. Já o DDAP coordena os programas de administração de pessoal e gerenciamento – aposentadoria, pensões, exonerações e pagamentos diversos. Além desses, um terceiro departamento cuida da implementação de políticas de promoção à saúde e segurança do trabalho, o Departamento de desenvolvimento de atenção social e à saúde (DDAS).

Por Willian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC realiza o maior vestibular de sua história

30/09/2004 10:55

A Comissão Permanente de Vestibular – COPERVE – divulgou os números preliminares do vestibular 2005. São 41.884 inscritos concorrendo a 3920 vagas em 61 cursos (incluindo habilitações e opções : diurno e noturno). Houve um aumento de 3.034 inscrições em relação ao ano anterior.

O tema da campanha deste ano foi “AGENDE SEU COMPROMISSO COM A QUALIDADE – vestibular 20005.ufsc.br “ destacando a excelência e qualidade do ensino da Universidade que está entre as dez melhores do país e em 11º lugar no ranking das instituições com maior produção científica da América Latina.

A grande procura deste ano confirma a imagem da UFSC como uma universidade com o compromisso de ser pública, gratuita e de qualidade.

Total de candidatos Inscritos

Ano

2000 – 32.108

2001 – 35.887

2002 – 39.347

2003 – 41.307

2004 – 38.854

2005 – 41.884

Também em relação ao número de candidatos inscritos por curso – relação candidato vaga – a grande mudança do ranking deste ano se deve ao novo Curso de Cinema que inicia em 2005. Com 30 vagas oferecidas foi o segundo curso mais procurado na relação candidato vaga com 748 inscritos. O Curso de Medicina se manteve como o mais procurado com 5682 inscritos para 100 vagas. Mesmo o curso com menor relação candidato vaga Letras – Língua Alemã com 81 inscritos tem uma relação de 2,03 candidatos por vaga.

É importante frisar que esses dados não são definitivos e só serão conclusivos em meados de novembro, uma vez que a confirmação das inscrições será enviada aos candidatos a partir de 25 de outubro, pois ainda está havendo a crítica de inscrições dos candidatos. Os candidatos após receberem as confirmações têm até o dia 8 de novembro para se manifestar junto à COPERVE caso haja divergência de informações entre seus dados e os que constam na confirmação de sua inscrição.

RELAÇÃO CANDIDATO/VAGA (cursos mais procurado) – 2005

1° – Medicina – 56,54

2° – Cinema – 24,87

3° – Direito Diurno – 20,70

4° – Jornalismo – 20,15

5° – Ciências Biológicas – 19,07

6° – Nutrição – 18,65

7º – Arquitetura – 16,84

8° – Design – 16,17

9° – Odontologia – 15,51

10° – Direito Noturno – 15,48

Relação Candidato/Vaga (cursos mais procurado) – 2004

1° – Medicina – 44, 92

2° – Jornalismo – 21,30

3° – Nutrição – 20,03

4° – Direito Noturno – 18,18

5° – Biologia – 17,40

6° – Direito Diurno – 17,15

7° – Arquitetura – 15,81

8° – Engenharia de Controle e Automação: 15, 43

9° – Psicologia: 15,10

10° – Odontologia: 13,91

As provas acontecem nos dias 12 e 13 de dezembro de 2004 em 10 municípios de Santa Catarina: Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

A 1ª prova no dia 12/12 será sobre Biologia (10 questões), Geografia (10 questões) , Matemática (10 questões ) e Química ( 10 questões). Horário : Das 14h30min às 18h30min.

A 2ª prova no dia 13/12 será de Física (10 questões) , História (10 questões) , Língua Estrangeira (10 questões), Língua e Literatura Portuguesa (10 questões) e Redação. Horário: Das 14h30min às 19h30min.

Informações: www.vestibular2005.ufsc.br pelo Disk vestibular: (0xx48 ) 331 9760 ou vestibular2005@coperve.ufsc.br

Para agendar entrevistas com o professor Edemir Costa presidente da Coperve: telefone: 331 9953

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agência de Comunicação

UFSC discute Ecologia de Pastagens em Seminário

29/09/2004 17:42

As pastagens naturais povoam inúmeras áreas do território brasileiro, particularmente na Região Sul. O Planalto do Estado, bem como o do Rio Grande do Sul e do Paraná apresentam formações de campo nativo, enquanto que outras áreas apresentam os chamados campos naturalizados. Para debater este importante tema, será realizado o “I Seminário sobre Ecologia de Pastagens”, no próximo dia 8 de outubro, no horário das 9h às 18h30min, no Auditório B da Pós-Graduação em Agroecossistemas. As inscrições devem ser feitas até o dia 7/10/04, no Laboratório de Etologia Aplicada (LETA), com os preços de R$ 10,00 para estudantes e R$ 20,00 para profissionais.

As pastagens são recursos de extrema importância para a produção animal, especialmente para a bovinocultura enquanto preciosa forma de biodiversidade. O professor Fernando Ferreira de Quadros, da UFSM, profere palestra sobre “Dinâmica Vegetacional de Pastagens”, das 9 às 10h20min; o professor Ulysses Cecato, da UEM, aborda o tema “Reciclagem de Nutrientes no Ecossistema Pastoril”, das 10h20min às 10h40min; o professor Mário Vincenzi, do CCA/UFSC, profere a palestra “Ecologia de Pastagens”, no horário das 14h às 15h20min; “Manejo Sustentável em Pastagens”, tema da palestra do professor Luiz Carlos Pinheiro Machado, do CCA/UFSC, das 15h40min às 17 horas; o professor Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, do CCA/UFSC fala sobre “Comportamento Ingestivo de Ruminantes em Pastoreio”, das 17h20min às 18h30min. O evento é promovido pelo Núcleo de Pastoreio Racional Voisin, Laboratório de Etologia Aplicada, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e Centro Acadêmico de Agronomia.

Maiores informações através do fone (48) 331-5356 ou e-mail: leta@cca.ufsc.br

Fonte: Celita Campos/ assessora de imprensa do CCA

Edital de R$ 800 mil estimula criação de incubadoras empresariais em SC

29/09/2004 11:40

A Fundação de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina apresentam nesta quarta, às 16 horas, no Parque Tecnológico Alfa, Auditório do Edifício Celta, o Edital Funcitec – Sebrae/SC Incubadoras de Empresas 2004.

O edital, no valor de R$ 800 mil, traduz uma ação de apoio conjunto da Funcitec e do Sebrae, através de recursos financeiros e técnicos específicos, às instituições privadas e públicas do Estado que não tenham fins lucrativos e estejam interessadas na criação, implantação e consolidação de incubadoras empresariais.

O Parque Alfa está localizado na rodovia SC 401, Km 1, Saco Grande.

Contatos pelos fones 048- 239-2312(Vera) ou 221-0870(Denise). Informações sobre o edital com Urandi Bopré (9982-4755 ou 221-0879).

Fonte: Assessoria de imprensa da FUNCITEC

Semana de Cursos e Palestras da Computação de 4 a 8 de outubro

29/09/2004 11:34

O Programa de Educação Tutorial (PET) de Ciências da Computação da UFSC organiza mais uma edição da Semana de Cursos e Palestras da Computação (SECCOM), entre os dias 4 e 8 de Outubro. Na programação, estão palestras nas áreas de Sistemas Embutidos, XML, empreendedorismo e uma palestra sobre o efeito dos computadores nas pessoas e na sociedade. Haverá ainda uma mesa redonda debatendo a regulamentação da profissão de informática. As palestras acontecerão no Auditório do CTC (Teixeirão). Durante o intervalo das palestras acontecerão apresentações de robôs no hall do prédio da Engenharia Elétrica. Para participar das Palestras é necessário fazer uma inscrição através do site do evento.

Também serão oferecidos cinco minicursos – Introdução à linguagem Java,Introdução ao sistema de diagramação de textos LaTex, Componentes da Interface Gráfica do Java, Análise de Ponto de Função e Configurando um Firewall com OpenBSD – com vagas limitadas e valor entre R$ 5 e R$ 15. As inscrições devem ser feitas através do site, para alunos de Ciencias da Computação e Sistemas de Informação durante os dias 15 de Setembro e 1º de Outubro e para os demais interessados a partir do dia 20 de Setembro. Após inscrever-se o pagamento deverá ser efetuado na sala do PET/CCO que fica no 2º

piso do hall do CTC.

No evento deste ano contamos com o importante apoio da SBC – Sociedade

Brasileira da Computação.

Para maiores informações, acesse http://www.inf.ufsc.br/~seccom, ou entre em contato através do e-mail: seccom@inf.ufsc.br. Ainda pelo tel.: 48 331 94 98,ramal 235.

Fonte: organização do evento

Projeto com participação da UFSC é um dos vencedores do concurso “Melhor Prática em Construção Sustentável”

29/09/2004 11:10

Em parceria com a Eletrosul, o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), ligado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi um dos vencedores do concurso ´Melhor Prática em Construção Sustentável´. Outros dois projetos, de São Paulo e do Paraná, também foram reconhecidos com Menção Honrosa. A proposta de Santa Catarina prevê a construção de uma casa-modelo direcionada à pesquisa e demonstração de soluções inovadoras para uso racional da energia elétrica e menor impacto ambiental. A expectativa é de que o modelo se torne um instrumento educativo para implementação e incentivo à aplicação de conceitos relacionados à sustentabilidade na habitação. A obra está em fase de licitação.

O LabEEE é um laboratório ligado ao Núcleo de Pesquisa em Construção Civil, o Departamento de Engenharia Civil, do Centro Tecnológico da UFSC. Seu grupo de pesquisa já recebeu apoio do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), financiado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia através da Finep; do Procel, programa do Ministério das Minas e Energias voltado à conservação de energia elétrica; e do Programa RHAE, do Cnpq.

Projeto arquitetônico

A proposta de construção sustentável de Santa Catarina leva em conta a especificidade do clima de Florianópolis (cidade em que o modelo será construído), buscando eficiência e conforto a partir do projeto

arquitetônico. “A adequação do padrão arquitetônico é o item que exige menores investimentos, mas proporciona uma das maiores economias de energia. Por isso, todo o projeto arquitetônico, desde suas etapas iniciais de conceituação e concepção, buscou soluções para obtenção da máxima eficiência energética para condições opostas de inverno e verão, procurando também por soluções sustentáveis”, explica a arquitetura Alexandra Maciel, uma das autoras do projeto premiado. De acordo com simulações e estudos prévios comparativos realizados pela equipe, o uso combinado de todas as estratégias

adotadas deverá proporcionar uma economia de 35,6% a 64% de energia em relação a construções convencionais.

“Em termos de materiais foram feitos estudos de baixo impacto ambiental, reaproveitamento e reciclagem para seleção dos componentes. Buscamos também adotar materiais que permitissem aplicação em estado natural de cor e características físicas, estabelecendo uma linguagem com a natureza, procurando empregar conceitos da Arquitetura Orgânica”, explica a arquiteta.

Segundo ela, a vegetação é utilizada como elemento de projeto. Está previsto o plantio de 194 espécies nativas e 1.500 metros quadrados de grama. “O objetivo é recuperar a área e colaborar com a geração do microclima”, explica.

Água

Para uso racional da água, o sistema hidráulico da casa foi desenvolvido prevendo o aproveitamento da chuva e o tratamento de efluentes no local da construção. O projeto prevê que as águas pluviais coletadas e os efluentes tratados serão um suprimento complementar ao sistema de água potável. Por isso, o sistema hidráulico da casa vai usar três reservatórios: de água pluvial, de efluentes tratados e de água potável da rede de abastecimento.

Os reservatórios poderão ser observados a partir de um jardim suspenso, no segundo piso da casa. Assim o visitante vai visualizar um sistema que deve gerar 46% de economia de água potável em relação ao consumo total de água da casa. Dispositivos economizadores e instalações aparentes e de fácil acesso foram priorizados para colaborar com a redução do consumo de água e gastos com futuras reformas.

A concepção das instalações sanitárias também recebeu cuidado especial. Está prevista a construção de tanques independentes de tratamento biológico. Um deles vai tratar somente os efluentes do vaso sanitário e da primeira água da chuva, considerados impróprios para o reaproveitamento mesmo após o tratamento biológico. Neste caso, o tratamento prévio, ainda que não seja suficiente para permitir o reuso da água na casa, vai reduzir a carga de poluição na rede coletora. Com relação aos efluentes de pias e chuveiros, as

instalações sanitárias e o tratamento permitirão o reaproveitamento em atividades que não exigem a água potável, como a irrigação do jardim e um sistema de aquecimento dos quartos.

O projeto premiado prevê que o aquecimento dos quartos será realizado a partir de um sistema “simples e inovador” que minimiza o uso de energia elétrica para aquecimento do ambiente. A proposta é circular água aquecida em uma tubulação de cobre presa ao rodapé, para transferência de calor para a casa. A temperatura interna do ar abaixo de 18ºC, que segue limites de conforto estabelecidos em estudos, determinará os momentos de acionamento da bomba para circulação da água quente. O aquecimento será feito por meio de

sistema solar, que terá seus coletores na cobertura do quarto de casal.

Desempenho econômico

Em relação ao uso da água, a proposta também prioriza o uso das tecnologias economizadoras disponíveis no mercado e que mais se adequam ao uso residencial. Entre elas, torneiras de acionamento hidromecânico e descarga econômica. Os dispositivos foram selecionados a partir das linhas econômicas apresentadas pelos principais fabricantes. Conforme pesquisas realizadas pela Empresa Deca, os mecanismos reguladores de vazão podem reduzir em até

74% o consumo mensal de água do chuveiro, em até 68% o consumo de uma

torneira de lavatório e em até 80% o consumo de água de um misturador de cozinha. Mas não há ainda dados amplos de pesquisas realizadas por órgãos científicos no Brasil que possam atestar esse rendimento. Por isso, a expectativa é de que o monitoramento simulando situação real de consumo será um passo importante para o levantamento do potencial de economia obtido com a aplicação destes dispositivos.

Com área prevista de 206 metros quadrados, incluindo sala, cozinha,

banheiro, serviço, quarto de casal, quarto de solteiro, terraços, acessos, rampas e mezanino, a casa será um ambiente para demonstração e desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa. Todas as soluções e sistemas implementados poderão ser observados através da visitação pública.

Também serão realizadas atividades de monitoramento termo-energético e os dados serão disponibilizados eletronicamente através da visita virtual. O modelo real vai abrigar o Núcleo Procel-Eletrosul-LabEEE, para o desenvolvimento de atividades de pesquisa. O projeto foi coordenado por Henrique Martins, da Eletrosul, e pelo professor Roberto Lamberts, do LabEEE/UFSC, com autoria da arquiteta Alexandra Albuquerque Maciel, pesquisadora do LabEEE. São co-autores a arquiteta Suely F. de Andrade (LabEEE) e o arquiteto Arnaldo de Oliveira (Eletrosul).

Mais informações na UFSC:

Professor Roberto Lamberts

UFSC – NPC

Fone: 48 331 5193 ou lamberts@ecv.ufsc.br

Arquiteta Alexandra A. Maciel

LabEEE/UFSC Fone: 48 331 5183/ 331 5184 ou xanda@labeee.ufsc.br

Saiba Mais

O concurso

O concurso ´Melhor Prática em Construção Sustentável` foi promovido pelo SindusCon-SP, Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a ONG Iniciativa Internacional para Ambiente Construído Sustentável (IISBE). Na avaliação a comissão julgadora levou em conta critérios como o desempenho ambiental (uso de água e energia, reciclagem, reuso, qualidade do ambiente interno, sítio,paisagem, materiais e componentes); o desempenho social (acessibilidade,participação e controle pelos usuários, educação, saúde e segurança) e o

desempenho econômico (efeitos na economia local, eficiência no uso,

adaptabilidade, flexibilidade e custos no ciclo de vida). O resultado foi divulgado durante a 11ª Conferência Latino-Americana de Construção Sustentável, realizada de 18 a 21 de julho, em São Paulo.

(http://www.clacs04.org/)

Conheça os outros projetos premiados:

Condomínio Residencial Palm Hill – DP Engenharia, São Paulo

Projetado com 34 casas, o condomínio fica no Alto da Boa Vista, em São Paulo. Na construção houve a preocupação de preservar a vegetação existente no terreno, valorizar a iluminação natural para economia de energia e implantar sistemas de captação da água da chuva para reaproveitamento na irrigação e lavagem externa. A obra também envolveu estudos de desempenho térmico, acústico e de toxidade, tendo como desafio adaptar a tecnologia ambiental ao valor comercial das casas, voltadas para a classe média alta.

Refúgio Biológico Bela Vista – 3C Arquitetura e Urbanismo e Construtora Habitável, na unidade de conservação ambiental da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu/PR

O projeto destacou-se pela preocupação com os tipos de materiais usados na construção, como o basalto e resíduos da construção da própria Usina de Itaipu. A madeira veio de áreas de reflorestamento. Os resíduos da obra foram segregados para reciclagem. Outro diferencial é o isolamento térmico de colchão de ar, propiciado pelas paredes e o telhado, economizando o uso de ar condicionado. O projeto também contempla energia solar e aproveitamento da água da chuva na irrigação e descarga sanitária.

Fonte: Programa Habitare

http://www.habitare.org.br/

Assessoria de Imprensa

Jornalista: Arley Reis

arleyreis@ig.com.br

48 333 2153 / 9983 0616

Projeto 12:30 traz nesta quarta a Banda Guaypeka na Concha Acústica

28/09/2004 17:20

Para fechar o mês de setembro, o Projeto 12:30 traz, nesta quarta-feira, 29, a banda Guaypeka, que promete fazer todo mundo dançar “agarradinho” – nome dado a uma das canções mais conhecidas da banda. No repertório, além das músicas próprias, a Guaypeka toca também o melhor de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Skank, Zé Ramalho, entre outros. O show começa às 12h30 na Concha Acústica, localizada na Praça da Cidadania, em frente ao prédio do CCE (Básico).

A Guaypeka é Estácio Neto (Voz, Violão e Guitarra), Tito (Baixo), Jorge Sabino “Galego” (Voz, Triângulo e efeitos), Beto Ferrugem (Voz e Percussão) e Rafael (Bateria). A banda nasceu em 2001, na Armação do Pântano do Sul, no sul da Ilha, com músicos que já haviam feito outros trabalhos, mas que estavam em busca de algo diferente, novo. Assim surgiu a Guaypeka, que ao longo desses três anos de vida, sofreu algumas transformações – inclusive nos seus integrantes -, mas que vem conquistando um espaço cada vez maior no cenário cultural de Floripa. No início deste ano a banda gravou um CD demo que está tocando nas rádios de Santa Catarina e agora está gravando seu primeiro trabalho, que deverá chegar às lojas ainda em 2004.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. A agenda do Projeto 12:30 para este ano já está fechada, mas os coordenadores já estão cadastrando as bandas para o ano que vem. Interessados devem entrar em contato pelos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Telefone da Banda(48) 338-3656

(48) 9981-6521 com Estácio Neto

Por Sylvia Dantas/ bolsista de jornalismo do DAC/PRCE/UFSC

3ª Jornada Acadêmica de Produção Científica sobre Criança e Adolescente nesta quarta-feira

27/09/2004 16:02

Inicia nesta quarta-feira (29/9), no Hotel Canto da Ilha, em Ponta das Canas (Norte da Ilha de Santa Catarina), a 3ª Jornada Acadêmica de Produção Científica sobre Criança e Adolescente, organizada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), através do Núcleo de Criança e do Adolescente (NUCA), e Cidade Futura.

O evento, que encerra no dia 30 (quinta-feira), terá a presença de conferencistas renomados, especialistas em estudos sobre criança e adolescente, e a apresentação de 53 trabalhos, de vários cantos do País, sobre quatro diferentes temas: dependência química e/ou violência; comunicação e/ou educação; saúde, educação e sexualidade, e políticas públicas. Além de fomentar o intercâmbio entre pesquisadores e instituições, o evento pretende também mobilizar a sociedade e sugerir políticas públicas para o setor, já que terá a participação de movimentos sociais, universidades e do governo estadual.

A conferência de abertura da 3ª Jornada acontece às 9h20min de quarta-feira (29/9), com a presença da doutora em Educação

e Administração Escolar Maria Stela Santos Graciani, que falará sobre “O compromisso social e o papel das universidades na produção e socialização do conhecimento na área da criança e do adolescente”. Stela Graciani é ainda coordenadora do Núcleo de Trabalhos Comunitários da Pontifícia Universidade Católica (PUC/São Paulo) e diretora do Centro de Formação de Segurança Urbana da prefeitura de São Paulo.

Depois da conferência de abertura, o jornalista Paulo Markun, apresentador do programa Roda Viva, da TV Cultura,

debaterá com os presentes “A educação e o papel da mídia”. À tarde, a partir das 14 horas, inicia a apresentação dos trabalhos divididos entre os quatro temas em diferentes salas do Hotel Canto da Ilha.

Às 16h30, o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Jailson de Souza e Silva, autor do livro “Por que uns e

não outros? Caminhada de jovens pobres pela universidade” (Editora 7 Letras) participará da mesa redonda temática sobre dependência química e/ou violências.

No dia 30, a Jornada inicia com a mesa redonda temática sobre saúde e/ou sexualidade, sob a coordenação da painelista

Edna Aparecida da Silva, professora doutora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Às 14h, o tema será políticas públicas, direitos e justiça, com a presença do professor doutor Erni José Seibel, membro do Laboratório de Estudos das Violências (Levis), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Durval da Silva Amorim, promotor e coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público de Santa Catarina, e coordenador do Fórum Catarinense pelo fim da violência e da exploração sexual infanto-juvenil, ONG que conta com o

apoio do MP/SC.

O evento conta com o apoio da Academia Judicial do Poder Judiciário de Santa Catarina (AJ), Tribunal de Justiça, governo

do Estado de Santa Catarina, Parati e Fundação Instituto de Extensão e Pesquisas Educacionais (FIEPE). As inscrições custam R$ 15,00 e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 222-9168, e-mail eventosnuca@udesc.br ou site

www.faed.udesc.br/dape

Fonte: Ana Cláudia Menezes/ assessora de imprensa FAED/UDESC

Colóquio A Persistência Guarani nesta sexta no Museu Universitário

27/09/2004 12:06

O Colóquio A Persistência Guarani – Homenagem a Ivori Garlet, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS)/CFH/UFSC e o Setor de Etnologia do Museu Universitário da UFSC, acontece dia 1º de outubro no Museu Universitário da UFSC.

O colóquio reunirá especialistas em temas Guarani do Brasil e da Argentina, e no seu transcurso acontecerá o lançamento do livro La persistencia Guaraní editado pelo Consejo Superior de Investigaciones Científicas de Madrid, como número monográfico da Revista de Índias.

O colóquio homenageia o antropólogo Ivori José Garlett, um dos autores do livro, que faleceu no último mês de fevereiro, e que dedicou sua vida ao estudo dos Guarani e ao trabalho indigenista junto a essa etnia.

Junto a mesas redondas com a participação de pesquisadores convidados e de membros do setor de Etnologia do Museu Universitário e do PPGAS, o evento contará também com a apresentação do documentário “Mbyá Guarani, guerreiros da liberdade”, de Charles Cesconetto, realizado dentro do programa Doc-TV, Brasil Imaginário, patrocinado pelo Ministério de Cultura.

La Persistência Guarani é uma tentativa – uma entre as muitas possíveis, dada a amplidão do campo de estudos Guarani na atualidade -de levar a um público americanista mais amplo uma noção atualizada dos Guarani e da pesquisa ao seu respeito. Nas suas páginas encontramos mapeamentos da população Guarani atual, resenhas do estado da arte da arqueologia ou a bibliografia sobre os Guarani, discussões a respeito de alguns tópicos constantes dessa bibliografia (como é o caso do profetismo, da diversidade religiosa interna ou da tantas vezes invocada Terra sem Mal), ensaios sobre os conflitos de terra ou sobre a definição da identidade guarani. Fazer balanço dos estudos sobre os Guarani, apreciar os seus limites, as suas lacunas e as suas novas tendências e levar a público, no país e no exterior, os problemas pelos que atravessa o povo Guarani nos dias de hoje, são objetivos comuns do livro e do evento.

Informações 331 9793

Fonte: Por Antropólogo Aldo Litaiff/Museu Universitário UFSC

II Eko Porã nesta terça-feira

27/09/2004 10:39

O festival acontece a partir das 14h na Praça da Cidadania da UFSC.

O Sintufsc promove nesta terça-feira,dia 28, o II Eko Porã (terra boa e bonita para todos), Festival da Primavera. A intenção é trazer de volta a celebração mítica do florescimento de tudo o que é belo na estação conhecida como a da criação. Mas, em vez de celebrar a partir do mito grego, o sindicato busca inspiração na tradição dos povos primevos, como o Guarani Mbyá. Assim, o dia 28 vai ser o dia de saudar o equilíbrio do cosmos, a salvação do planeta, o amor aos seres viventes e celebrar a vida a partir da saudação ao sol – Kuaray. Com o festival, o sindicato iniciou, no ano passado, a busca por uma nova maneira de ser-no-mundo, trabalhando a idéia de uma vida sem o consumo desenfreado, sem a competição e o individualismo.

Feira de Trocas é destaque – Um dos destaques da festividade é a Feira de Trocas, para a qual as pessoas vão trazer coisas e talentos para intercambiar umas com as outras. Vale trocar roupas, calçados, livros, discos, bolsas, bijuterias… Tudo vai ficar à vista no meio da Praça. O objetivo é recusar a loucura do mundo capitalista, começando aqui e agora uma outra forma de organização social. Coisa difícil, mas não impossível.

– Às 19h30 min acontece a palestra: A cura do planeta e o compromisso social, com o padre Vilson Groh.

Confira a programação em www.sintufsc.ufsc.br

Fonte: SINTUFSC/UFSC

Site do Restaurante Universitário já está novamente funcionando

27/09/2004 10:05

O cardápio semanal do Restaurante Universitário agora está disponível através do site www.ru.ufsc.br . Mais do que as refeições servidas na semana, quem acessar o site encontrará quais são os serviços prestados pelo órgão, a equipe de trabalho, os telefones de contato e os locais de venda de passes.

Além da confecção das carteirinhas, a secretaria do R.U. presta outros serviços. A emissão da certidão negativa é um serviço solicitado por todos alunos no semestre de formatura. Sem ela o aluno fica sem a liberação do histórico escolar. O R.U., além de servir alimentação serve também de campo de estágio para alunos de graduação e pós. Quem quiser conhecer os processos produtivos realizados dentro do restaurante pode solicitar à Divisão de Nutrição do Restaurante Universitário uma visita orientada.

A direção do R.U. confirma que a apresentação da carteirinha é obrigatória e quem não apresentá-la não vai entrar no estabelecimento. Calouros ou veteranos devem fazer a carteirinha do Restaurante Universitário no horário de 8h às 12h45min e das 14h às 17h de segunda a sexta. Os documentos necessários são 1 foto 3×4 e Espelho de Matricula. As carteirinhas do Laboratório de Informática e as de Estudante emitida pelo DCE também valem.

Em relação às filas formadas principalmente no horário entre 11h50min até 12h30min a direção do R.U. orienta que os alunos procurem freqüentar o restaurante fora desses horários. “Outra atitude que pode ajudar para diminuir as filas é que o aluno não espere para pegar a carteirinha do R.U. só na hora de mostrar. Ele fica procurando a carteirinha enquanto a fila pára” comenta Carla Fernanda, nutricionista e diretora do R.U.

Os passes do R.U. são vendidos nas Agências Bancárias do Campus – BESC no horário das 11h às 12h50min, Banco do Brasil durante todo o expediente (10h às 16h). E na Livraria da FEESC das 10h30mim às 13h.

Tel. administração R.U. 331-8202

email: ru@reitoria.ufsc.br

Por Anderson Porto/bolsista de jornalismo da Agecom

Encontro com o Artista na Galeria de Arte da UFSC nesta segunda

27/09/2004 09:59

Acontece nesta segunda-feira, dia 27 de setembro, das 14 às 16 horas na Galeria de Arte da UFSC o “Encontro com o Artista” um projeto de extensão da Galeria que realizará o evento deste mês em parceria com o recém implantado Pólo UFSC da Rede Arte na Escola. O encontro aproximará a ceramista Rosana Bortolin, que está expondo na universidade, dos professores de arte da rede pública de ensino estadual e municipal da grande Florianópolis. O evento tem entrada franca e é aberto a artistas, professores e estudiosos de artes

visuais.

O objetivo do “Encontro com o Artista” é possibilitar que o artista que expõe na universidade possa fazer uma comunicação do seu trabalho para a comunidade universitária, artistas e professores de arte da rede pública de ensino. Nesses encontros o artista tem a oportunidade de falar sobre o processo criativo da sua obra, o

que envolve o conceito teórico e as técnicas utilizadas na produção de uma obra de arte. Nessa aproximação entre o artista e a comunidade também são relatadas experiências de vida do artista, desde a sua formação, processos de pesquisa, produção e difusão dos trabalhos. “O encontro é uma oportunidade para socializar o conhecimento que é produzido nos ateliês e na academia” enfatizam os coordenadores do projeto da Galeria de Arte da UFSC.

A Galeria de Arte da UFSC, com cerca de 15 anos de atuação sistemática e periódica, desde 1989, tem se consolidado como espaço de referência para exposições no Estado, sendo local de estudo e apreciação da arte, promovendo woskshops e encontros com artistas, ampliando o acervo de obras de arte que promovem a humanização do campus, e apresentando trabalhos de diversos artistas plásticos locais, nacionais e estrangeiros, em uma dúzia de exposições individuais e coletivas em que cerca de 90 artistas apresentam

seus trabalhos para um público da ordem de 10 mil pessoas por ano.

A Rede Arte na Escola é uma organização que articula instituições brasileiras de Ensino Superior (IES),culturais e educacionais com o Instituto Arte na Escola. Seu objetivo é qualificar o professor de artes por meio de parcerias diversas. Reúne esforços a fim de viabilizar meios e materiais múltiplos ao ensino de arte.

Propicia também condições para formação continuada do professor do ensino básico da rede oficial de ensino. A Rede Arte na Escola, está presente em mais de 20 estados brasileiros, desenvolvendo suas ações

através dos programas Educação Continuada, Midiateca e Prêmio Escola Cidadã.

Desde 1993 a UFSC vinha atuando em parceira com o Pólo UDESC, mas a partir deste ano, com a aprovação do projeto encaminhado pela Universidade Federal, foi assinado um convênio com o Instituto Arte

na Escola e Santa Catarina agora passa a contar também com o Pólo UFSC, que é coordenado pelo Colégio de Aplicação e pelo Departamento Artístico Cultural da Universidade. “A parceria entre essas duas

unidades da UFSC, que atuam com ensino, pesquisa e extensão artística aumenta as possibilidades de ações para os professores da rede pública de ensino”, argumentam as coordenadoras do pólo UFSC. Este

novo pólo terá dois anos para sua implantação e terá a sede na Galeria de Arte da UFSC.

Instalações e cerâmicas de ROSONA BORTOLIN estão na Galeria de Arte da UFSC até 1º de outubro.

Rosana Bortolin nasceu em Passo Fundo (RS) e graduou-se em Desenho e Plástica em sua cidade natal, onde também cursou especialização em Cerâmica. É mestranda na Escola de Comunicações e Artes da

USP e professora no Centro de Artes da Udesc, em Florianópolis. Freqüentou cursos ministrados por mestres da escultura nacional como Vasco Prado, Francisco Stockinger, Katsuko Nakano, Norma Grinberg e

Mário Cladera. Nas suas participações em cursos e simpósios no exterior, deixou obras em Cuba, Espanha e Portugal. Entre coletivas e individuais, expôs em várias cidades catarinenses e ainda em Passo Fundo, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Santos (SP), Madri, Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Camaguey (Cuba) e Santiago do Chile.

Rosana Bortolin em sua exposição individual Habitar Ninhos que está na Galeria de Arte da UFSC até dia 1º de outrubro, apresenta esculturas e instalações com terra crua e cerâmica que mostram casulos, casas ou ninhos, procurando com esse tema questionar atitudes relacionadas ao cotidiano e, ao mesmo tempo, refletir

sobre questões formais, poéticas, arquitetônicas e simbólicas com que se depara no processo de criação e na vida. Esta pesquisa é o objeto de estudo da sua dissertação do mestrado em poéticas que realiza na

ECA/USP.

Na instalação “Meu corpo é seu ninho” a artista utiliza uma fonte jorrando argila, a qual emite o som de batimento cardíaco de um feto, e fotografias 1,50m X 0,90m de quando estava grávida, banhada em argila. Este trabalho fala do fluxo sanguíneo, alimentador da fonte humana de vida.

Na instalação seguinte, sem título, é construído um ninho de argila de aproximadamente 1,10m de altura, lembrando um grande seio, onde em seu interior há um triturador industrial (um liquidificador) batendo argila, acionado mediante um sensor de presença, e uma fotografia de1,50m X 0,90m do seio da artista quando grávida, banhado de argila. Este trabalho remete às questões voltadas ao alimento do corpo físico. Data de execução: 2004

Nos três objetos denominados Casa-Ninho I, II, III, com 30, 50 e 90cm de largura, respectivamente, a artista mostra malas de viagem com casulos de insetos em seu interior, onde podem ser observadas suas formas, com a lupa que faz parte do trabalho, e relacioná-las com as formas arquitetônicas utilizadas pelo homem.

Estes trabalhos falam dos viajantes que quando transitam em rodoviárias, aeroportos estações de metrô e locais sem identidade antropológica, lugares opostos ao espaço personalizado, denominados de não-lugares pelo antropólogo Marc-Augé, carregam na mala sua maior referência ou seja: a casa. Data de execução 2003 e 2004.

Os demais trabalhos são ninhos de diversos tamanhos e formas confeccionados em cerâmica com argilas de diferentes tonalidades e queimados em diferentes temperaturas variando dos 900 aos 1.180o C.

No total, são cerca de quatro instalações e uma dezena de peças em cerâmica.

A Galeria de Arte da UFSC funciona no prédio do Centro de Convivência do campus, de segunda a sexta-feira das 10h às 18h30min. Telefone para contato: (48) 331-9683 e-mails: dac@dac.aufsc.br e

artenaescola@dac.ufsc.br

Este evento é uma promoção do DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e do Pólo UFSC Arte na Escola (parceria entre DAC e Colégio de Aplicação)

Fonte: DAC/PRCE/UFSC

Colégios Agrícolas da UFSC expõem na 4ª SEPEX

24/09/2004 18:31

Os Colégios Agrícolas de Araquari e Camboriú expuseram seus projetos em estandes e trouxeram seus produtos para venda em uma feirinha.

Os Colégios Agrícolas de Camboriú e de Araquari montaram uma feirinha com produtos orgânicos e naturais, até sábado, na 4ª SEPEX. Legumes e folhas cultivados com adubo orgânico, iogurte natural, carne de coelho e marreco, doces caseiros, queijo colonial são uma amostra dos produtos produzidos e oferecidos em Araquari.

A renda obtida é aplicada na compra de material e maquinário utilizado na escola. A feirinha de Camboriú, ao lado, também vende hortaliças cultivadas de maneira orgânica por alunos com orientação dos professores. Legumes em conserva e mel de eucalipto também são oferecidos. “Em média por dia, incluindo gasto e lucro, a feirinha lá em Camboriú arrecada uns 1,5 mil” contabiliza Walmor José B. Filho funcionário do colégio.

O aluno Fábio Fabris, do terceiro ano de Técnico em Agropecuária do colégio de Camboriú, trabalhando na feira, comenta “as aulas que tenho são na maioria práticas”. E acrescenta “o que eu aprendi já utilizo na fazenda do meu pai. Principalmente na conservação do solo e na pastagem.”



A presença dos Colégios Agrícolas também está em estandes e baners.

Os cartazes do estande do colégio de Araquari mostram como funcionam as produções de alevinos e minicrustáceos, o cultivo da bananicultura (plantação de banana nanica), como é feito o beneficiamento do leite, o aproveitamento de resíduos para a produção de compostagem (adubo orgânico) e alguns dos projetos da escola. Um deles, “Implantação de coletores de sementes de ostras no rio Parati” é um projeto que propõe maximizar a eficiência na produção de ostras partindo desde captação da semente. No estande está um exemplo de Lanterna de Ostras, ou seja, o recipiente onde se cultivam as ostras. “Você chega pensando que só vai aprender a montar aquários de cultivo de camarão e aprende desde incubar ovos e manejar alevinos até defumar peixes” comenta Bárbara Priscila aluna de Técnico em Aqüicultura.

O trabalho dos professores de Camboriú, Rogério Luiz e José Daniel, “Implantação do Pastoreio Voisin, na Unidade Didática de Gado Leiteiro” mostra que diferentes formatos e profundidades dos bebedouros de gado, seja circular ou quadrado, e o tamanho do pasto influenciam diretamente na produção leiteira.“Não é o gado que deve se adequar ao pasto, e sim o pasto se adequar ao gado” Comenta Karine Castellain, 17 anos, aluna do 3º ano de Técnico em Agropecuária, curso concomitante ao ensino médio oferecido em Camboriú.

Por Anderson Porto/bolsisita de jornalismo da Agecom

Fotos: Paulo Noronha

Proposta de Aeromóvel para Florianópolis na 4ª SEPEX

24/09/2004 18:20

Um transporte público que não enfrenta engarrafamentos, não provoca ruídos e não polui o ar. Essa é a proposta do projeto Aeromóvel em Florianópolis, desenvolvido pela já extinta turma de Planejamento Arquitetônico-VIII da UFSC. O projeto, que está exposto na 4ª Sepex, utiliza o sistema Aeromóvel desenvolvido integralmente no Brasil. Movido por propulsão à ar, o aeromóvel não solta fumaça e não produz barulho.

O sistema possui baixo custo de implantação e operação, ocupando um reduzido espaço no centro urbano: o pilar ocupa menos de 1,0m². Cada veículo pode transportar até 26 mil passageiros por hora. O projeto já é utilizado com sucesso desde 1989 em Jacarta, capital da Indonésia. No Brasil, a cidade de Porto Alegre possui um quilômetro funcionando em fase experimental.

Segundo o professor Carlos Campos, do Departamento de Arquitetura da UFSC, orientador do Projeto, o atual sistema Integrado de Transportes de Florianópolis irá atender à demanda da cidade somente até 2025, quando haverá a necessidade de uma tecnologia de transporte com maior capacidade. O aeromóvel é a alternativa mais barata atualmente. O custo médio de implantação do é de 15 milhões por quilômetro, enquanto o do metrô chega a 300 milhões por quilômetro.



O projeto prevê a implantação do Aeromóvel em torno do Morro da Cruz com linhas interligando o norte da Ilha, o sul e o continente. O projeto foi concluído em 1999 e por isso precisa de alguns ajustes. Mas a principal barreira para a implantação do Aeromóvel em Florianópolis é falta vontade política. “Eu apresentei o projeto para o Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) no ano passado. Eles adoraram, mas nunca mais fizeram contato”, lamenta o professor.

Mais informações pelo telefone 331 9393

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo

Fotos: Divulgação

Don Pablo entre vogais neste sábado no Teatro do Centro de Cultura e Eventos da UFSC

24/09/2004 16:41

O espetáculo que homenageia os 100 anos de nascimento do poeta chileno Pablo Neruda encerra a 4ª SEPEX. Entrada franca.

O Grupo Pesquisa Teatro Novo, UFSC, reapresenta o espetáculo, denominado: DON PABLO, ENTRE VOGAIS, que estreou em 6 de Julho 2004 no CIC, durante a semana PABLO NERUDA, realizada pelo jornal BRASIL DE FATO.

Trata-se de um texto de metateatro, com autoria e direção de Carmen Fossari,DAC/UFSC, versando sobre a vida e obra de Pablo Neruda, poeta chileno. DON PABLO, ENTRE VOGAIS, é uma montagem cuja linguagem se reveste da busca da cena ritualística, como requer a linguagem da poesia.

O texto bilíngüe (português e espanhol) mescla o verso de Neruda com a prosa que verseja sua vida e, mesmo considerando serem tratados temas conflitantes como o golpe do general Pinochet em Salvador Alende, no Palácio de La Moneda no Chile dos anos 70, ou mesmo o cotidiano popular das classes trabalhadoras, há em cada momento da peça na formulação da imagem e da cena teatral a busca do lúdico permeando todo o espetáculo.

Para contribuir na construção do lúdico inúmeros elementos cenográficos e coreográficos, aqui vale acentuarmos que também o lúdico permeou, capitaneados por sua instigante personalidade, a vida do poeta Pablo Neruda. O espetáculo faz uso de vários recursos que sustentam a construção da cena, citamos: slides, máscaras, danças, tecidos artesanalmente pintados, dentre outros. Com os tecidos coloridos, por exemplo, se constrói uma cena, em que o tecido vira cenário em movimento, ou seja, um possível mar, mar do Pacífico, mar do Neruda, e pelo teatro, o mar de todos nós.

Na peça são trazidos à cena desde o amor inusitado de Neruda por objetos diversos (vidros coloridos, carrancas, postais, caracóis, globos etc…) até a sua vivência e atuação política na Espanha (contra o General Franco) e Chile.

O espetáculo acontece a partir da memória já vivida e da projeção do que viria a ser o futuro da personagem DON PABLO; na ação dramática da peça ele está com a idade de 50 anos.

A concepção cênica potencializa uma interpretação densa, porém as necessárias pinceladas do humor também são construídas em alguns momentos quando o elenco atua coletivamente como um coro. As personagens da peça se mesclam entre personagens reais e fictícias: Don Pablo, sua já viúva Matilde, uma Empregada, um Jornalista, uma Poetisa amiga e personagens que habitam a poética de Neruda se personificam como Olegário Sepúlveda um Sapateiro, Maria a Saliteira, Benilda Varela da comunidade dos trabalhadores nas minas de cobre, uma Mulher do poblito das cordilheiras e um Líder da mina de Lota. Mas não falta um pequeno coro de Ópera Bufa, ou uma Estátua da Liberdade que insiste em reacender uma chama apagada na cena.

Esta peça estreou no dia 6 de Julho de 2004, para um público de 1.200 pessoas no Teatro do CIC Ademir Rosa, durante a programação da Semana Pablo Neruda. O presidente da Sociedade dos Escritores do Chile, também poeta e dramaturgo chileno Oscar Aguilera, assistiu ao espetáculo e depois escreveu que a peça DON PABLO, ENTRE VOGAIS, encenada pelo Grupo Pesquisa Teatro Novo, lhe trouxe uma das mais comoventes emoções quando de sua estadia no Brasil.

Texto e Direção: Carmen Fossari

Assistente de Direção: Márcio Tessmann

Elenco: o cantor e ator GRINGO STARR, no papel de Pablo Neruda. Ivana Fossari no papel de Matilde, sua viúva. No elenco a participação de Adriano de Brito, Sheila Kostin, Carmen Fossari, Marines Petri, Ivan Rodrigues, Nei Perin, que se revezam em diversos personagens.

Figurino: Calu e GPTN

Cenografia: Nei e GPTN

Contra Regra: Carlos Kostin

Iluminação: Carmen.

Montagem: Irani Apolinário

Sonoplastia: Salete Alves, Vitor Kostin

Operador de Luz: João Nunes

Operador Slide: Gustavo Bauernfeind

Fotografia: Ricardo

Fonte: Grupo Pesquisa Teatro Novo

PROMOÇÃO: Promoção: DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e 4ª SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Dia 25 de setembro, sábado às 21 horas no Grande Teatro do Centro de Cultura e Eventos da UFSC – 1.400 lugares – Entrada Franca Fones: 331-9348 / 9971-7066

Agronomia expõe projetos variados na 4ª SEPEX

24/09/2004 16:33

Cerca de três toneladas de lixo orgânico produzido na UFSC são recolhidas todos os dias por alunos do Curso de Agronomia. O projeto, que transforma o lixo em adubo através da técnica da compostagem, é um dos destaques do estande da Agronomia na SEPEX.

O lixo, constituído principalmente por restos de comidas recolhidos do RU e das lanchonetes do campus, passa por um processo de transformação bioquímica promovida por milhões de bactérias. A fermentação faz com que o processo atinja uma temperatura de até 70º C. O adubo resultante é usado principalmente nos jardins

da universidade e também nas hortas escolares de outro projeto dos estudantes de agronomia, também exposto no estande.

Alunos e bolsistas do curso visitam escolas de Florianópolis e região incentivando o uso racional do lixo e ensinando às crianças as maneiras corretas de lidar com uma horta. As crianças aprendem a fazer compostagem e plantar legumes usando o adubo produzido.

Os legumes produzidos são usados na merenda escolar. “Nós procuramos usar hortaliças típicas das culturas indígena e açoriana como o urucum, do qual é feito um extrato que substitui o extrato de tomate

industrializado”, explica o aluno de Agronomia Charles Lamb.

Outro projeto apresentado no estande da Agronomia procura incentivar os agricultores a utilizar o sistema de manejo de pastagens chamado de Pastoreio Voisin, que permite o melhor aproveitamento da pastagem pelos animais, sem prejuízo às plantas que servem de alimento

para eles.

Através da divisão do pasto em piquetes, o gado (de corte ou leite) se alimenta no melhor momento da pastagem. “O sistema proporciona alimentos em maior quantidade e de melhor qualidade”, garante o aluno Alan Rizzoli, revelando que, consequentemente, há aumento de

produtividade dos animais.

O sistema também proporciona a eliminação do uso de herbicidas nas pastagens e a redução da utilização de agrotóxicos de controle de parasitas. Também há um aumento da margem de lucro do agricultor, já que o custo de produção cai agrega valor ao seu produto e

melhoria da lucratividade da atividade bovinocultura e

proporcionando um produto orgânico.

Informações:

Projeto de compostagem do Lixo: Prof Paul Miller(Rick) 331 5345 ou rick@mbox1.ufsc.br

Pastoreio Voisin: Coordenador Prof Abdon Schmitt www.grupopastoreiovoisin.ufsc.br ou 334 31

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Fotos: Paulo Noronha

Café Filosófico nesta terça das 15h às 18h30min na Sala 204-Bloco 5 do Centro de Desportos

24/09/2004 16:22

TEMA:

Relevância social e teórica do problema de investigação: pesquisar por quê? Para quê? E para quem?

OBJETIVOS: filosofar de forma lúdica e crítica sobre a relevância social e teórica do “ problema” de pesquisa;

METODOLOGIA: Aula pública interativa e “aberta” á comunidade acadêmica em geral e aos movimentos: docente(APUFSC), servidores técnico-administrativos(SINTUFSC) e estudantes (DCE), além de movimentos sociais diversos.

DATA: 28/9 das 15h às 18h30min

LOCAL: Sala 204- Bloco 5/Centro de Desportos

PROMOÇÃO: Turma de “ Iniciação á pesquisa” ministrada pelo professor Maurício Roberto da Silva, NEPEF – Núcleo de Estudos Pedagógicos da Educação Física, PET

APOIO: SINTUFSC e APUFSC

PROGRAMAÇÃO:

– Debates livres com professores do CDS e convidados das Ciências Sociais e Humanas e outras áreas;

– Música e poesia;

– Café “quase colonial”

Não perca, venha filosofar com alegria e conteúdo, sobre os problemas de relevância pública da vida cotidiana!!!

INFORMAÇÕES: (Maurício) mauran@uol.com.br- fone: 331-9462 / ramal: 18 e Melissa Mol (me.mol@bol.com.br ou mel _ yahoo.com.br

Fonte:Organização do Café Filosófico

CAFÉ FILOSÓFICO !

CONVITE

O professor e os estudantes da disciplina “ Introdução á pesquisa em Educação Física” do Centro de Desportos/Departamento de Educação Física, convidam os estudantes, professores e servidores técnico-administrativos e toda a comunidade acadêmica da UFSC para participar do Café Filosófico a ser realizado no dia 28/9/2004, das 15:00 às 18:30 horas na Sala 204-Bloco 5 do Centro de Desportos.O tema em questão é Relevância social e teórica do problema de investigação: pesquisar por quê? Para quê? E para quem?

O objetivo é refletir, de forma multidisciplinar, sobre a necessidade da universidade investigar “problemas” de pesquisa que sejam de relevância pública, social e teórica.

Saudações lúdicas

Maurício Roberto da Silva

1ª Feira do Livro Universitário na SEPEX

23/09/2004 20:27

A 4ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC – SEPEX – tem este ano uma novidade: a 1ª Feira do Livro Universitário, que conta com a participação de outras dez editoras universitárias nacionais, além da EdUFSC, presente com dois estandes. O evento está acontecendo na Praça da Cidadania, em frente ao prédio da Reitoria.

A EdUFSC, organizadora e promotora da Feira, oferece títulos publicados durante seus 24 anos de existência, que estão sendo vendidos inclusive com descontos. À disposição também dos leitores obras de editoras independentes e das demais editoras universitárias presentes: Fiocruz, Eduel(Universidade de Londrina), UFRGS, Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, EdUSP, Unesp e Edusc (Editora da Universidade do Sagrado Coração), Fundação Boiteux, Furb e IBGE, que tem duas novidades em termos de multimídia: o Atlas Geográfico Escolar Multimídia e o software Estacart, programa que permite visualizar uma Base de Informações Municipais. Ambos estão à disposição para consultas no estande.

Thomas Hobbes é um dos destaques nos dois estandes da EdUSC, mas tem a companhia não menos ilustre de Monteiro Lobato e Moacyr Scliar, acompanhados de muita sociologia, economia, história, política, religião, saúde, filosofia etc. Perto dali, a Editora da Furb, de Blumenau, apresenta baús de imagens, ateus ambulantes, botocudos, chuvas intensas, cinema, coisas do tempo, desemprego, sobrevivência, drogas, depressão e assuntos menos mundanos como psicomotricidade variada, resistência genética e sacralização do corpo.



Alcides Buss, diretor da EdUFSC, quer apostar agora num trabalho de marketing mais intenso, via rede, para ampliar o espaço e atrair o maior número possível de editoras universitárias. A Associação Brasileira desse segmento editorial – ABEU -tem hoje mais de 108 associadas. “Foram elas que ocuparam grande destaque na última Bienal do Livro, em São Paulo, na qual compareceram 65 filiadas”, recorda Buss.

As estatísticas demonstram que o mercado vem evoluindo uma média de 51 por cento ao ano. Em 2003 as editoras da ABEU publicaram 800 novos títulos. Só a Editora da UFSC publica 50 títulos anualmente.

Buss diz que a SEPEX aglutina a comunidade universitária e “puxa” a população para o Campus. “É uma excelente oportunidade de conhecer a produção científica e intelectual da UFSC”, complementa.

Por Artêmio R de Souza/jornalista da Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

NETI presente na 4ª SEPEX

23/09/2004 16:30

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) está marcando presença na quarta edição da Semana de Pesquisa e Extensão da UFSC. No seu estande a movimentação é grande, envolvendo crianças e adultos no projeto Contadores de História.

Acomodada em almofadas, a platéia fica atenta a todos os movimentos e ruídos que a contadora de história faz. No mesmo espaço, quem está ouvindo, num outro momento passa a ser o contador. A partir daí, muitas estórias e historias podem ser contadas para um público cada vez maior.

Lendas, histórias bíblicas, de pescador, de ciganos e muito mais são apresentadas de tal maneira que deixam o público atento em todo momento. As figuras das senhoras do Neti participando daquela atividade misturam-se ao cenário cheio de gravuras e almofadas, contribuindo para que os adultos voem ao passado, às vezes distante, lembrando o tempo que a vovó juntava os netos para contar suas experiências. Os devaneios em que a platéia é levada faz com que a emoção aflore e a saudade se torne bem presente.



Paralelamente ao projeto Contadores de história, o NETI está oferecendo mais de 10 minicursos. As aulas são ministradas pelos próprios alunos da Universidade, da Terceira Idade, curso de Gerontologia e de Monitores.

Informações do NETI 331 9445

Por José Antonio de Souza/jornalista da Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Guiné-Bissau mostra sua cultura na 4ª SEPEX

23/09/2004 16:21

Os guineenses do estande são super simpáticos e falam português com um delicioso sotaque, e também o crioulo (uma mistura de português, espanhol e línguas nativas). São estudantes de convênio na UFSC, que no momento recebe 12 deles.

Quase todos os guineenses falam francês por causa da fronteira. O país é vizinho de países francófonos como o Senegal e a Guiné-Conacri. O português, que é a língua oficial, só é falado por quem freqüentou a escola até o ensino médio. Essa é a grande diferença de outros países de fala portuguesa.

O continente africano tem 53 países e duas sub-regiões claramente delimitadas: África branca (setentrional) e a negra (ou sub-saariana). A Guiné-Bissau cuja capital é Bissau, tem 1,5 milhões de habitantes e é localizada na costa ocidental da África. É formada por terrenos baixos e pantanosos, com o litoral de mangues e pelo arquipélago de Bijagós (nome de uma das etnias). Ë um dos países em desenvolvimento que depende de ajuda internacional. É essencialmente agrícola e a agricultura emprega cerca de 80% da população. Exportam castanha de caju, madeira e camarão. Há ainda reservas de bauxita, fosfato e petróleo. Estas e outras informações sobre a Guiné-Bissau, constam do banner pendurado no estande.

A nação guineense abriga cerca de 40 grupos étnicos. Helena Arminda Lopes, estudante de Serviço Social na UFSC é filha de mãe bijagó e pai da etnia papel. Escolheu ser bijagó, etnia que marca sua pertinência de forma matriarcal. Há outras etnias como balantas, fulas, mandingas, dentre outros. Santos Nunes cursa Administração na UFSC e pertence à etnia dos manjacas.

A moeda é o franco cfa porque o país está integrado à zona econômica do oeste africano.

História

Os portugueses chegaram à região em 1446. No fim do século XVI instalaram feitorias que serviam de base ao tráfico de escravos. Grande contingente de riquezas naturais foi extraída e milhares de habitantes levados como escravos para outros continentes. Em 1974 a Guiné tornou-se a primeira colônia independente, mas eles já haviam expulsado os portugueses do governo e declarado sua independência um ano antes. No entanto sua independência só foi reconhecida pelos portugueses depois da revolução de abril de 1974, em Portugal, a chamada revolução dos cravos. A independência da Guiné foi conquistada graças à guerrilha do Partido Africano fundado por Amílcar Lopes Cabral.

Cultura

As músicas tradicionais mais antigas são a tina (mandjuandadi) e a gumbe (mais típica). Helena faz uma analogia como o forró e o samba.

No estande estão expostos diversos trajes. Cada etnia tem seu traje típico. Destaca-se uma bela saia de palha. Ela é usada pelas mulheres bijagó num ritual em que saem de casa para se casarem.



Religião

A religião oficial é o cristianismo que, na verdade, fica em terceiro lugar em porcentagem de praticantes entre a população. O islamismo é a segunda mais praticada e a primeira é o animismo. No estande estão expostos objetos pertencentes aos rituais dessa religião.

Helena, quando veio estudar no Brasil, ficou três anos sem ir para casa e as saudades foram imensas, suportadas pelos muitos amigos brasileiros que a faziam sentir como em casa.

Ela pretende voltar e trabalhar em seu país onde o número de profissionais na sua área é bem pequeno, em torno de cinco apenas.

Os guineenses formaram uma Associação de Estudantes da Guiné-Bissau e estudantes que não são da UFSC também estavam se congraçando no estande, como Almama Maquilo Ensaló que estuda Comércio Exterior na Única.

Para saber mais sobre a Guiné-Bissau e a AEGB

contate Helena no email: kuma_tchomado@yahoo.com.br

Estudantes de convênio e estudantes de intercâmbio

Em 2004.2, segundo dados do Escritório de Assuntos Internacionais da UFSC, há 83 alunos estrangeiros que chegaram para intercâmbio em cursos de graduação e vão cursar aqui um ou dois semestres.

Já os estudantes de convênio regularmente matriculados em cursos de graduação somam 74 neste semestre. Eles são provenientes da Jamaica, Panamá, Namíbia, México, Peru, Equador, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Paraguai, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

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