Tarso Genro convida secretário de Porto Alegre para a presidência do INEP

05/02/2004 10:30

O novo presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) será o atual secretário de Administração da Prefeitura de Porto Alegre, Eliezer Pacheco. Ele foi secretário da Educação na gestão de Tarso na Prefeitura de Porto Alegre (2001 a 2002).

O Inep é responsável por levantamentos de dados sobre educação e avaliações de ensino, incluindo o antigo Provão, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Saeb (Sistema de Avaliação do Ensino Básico).

Graduado em história pela Universidade Federal de Santa Maria e mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pacheco foi coordenador do 3º Fórum Mundial da Educação, realizado no ano passado em Porto Alegre

Eliezer Pacheco defende mudanças para “aperfeiçoar” a medida provisória que criou novas regras de avaliação do ensino superior e, na prática, extinguiu o Provão (Exame Nacional de Cursos). Proposta pelo ex-ministro Cristovam Buarque, a MP tramita no Congresso. Pacheco diz que o ministro da Educação, Tarso Genro, quer tornar a avaliação mais precisa, uma vez que a MP é considerada excessivamente vaga.

Crítico do Provão, Pacheco evitou detalhar quais seriam as alterações. Mas deu a entender que não pretende propor nenhuma mudança muito profunda. Para ele, o debate deve ocorrer no Congresso. “Não vou chegar para fazer transformações radicais”, disse, revelando a disposição de, inicialmente, tomar pé da situação no Inep.

Pacheco evitou dizer se o novo sistema de avaliação do ensino superior conseguirá fechar cursos comprovadamente de baixa qualidade. O Provão e outras formas de avaliação lançadas no governo Fernando Henrique Cardoso serviram para mostrar o que todos já sabiam: há no País faculdades de péssimo nível. Apesar de fazer o diagnóstico e induzir melhorias, o sistema concebido pelo ex-ministro Paulo Renato Souza não resultou no fechamento de nenhum curso reprovado.

Com informações da Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Andifes

Reforma Universitária: Andifes realiza seminários regionais para elaboração de proposta

03/02/2004 17:52

A Andifes abre, na próxima segunda-feira (9/2), na Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma série de seminários regionais para debater os principais temas que devem contribuir na elaboração da proposta de reforma universitária.

A realização dos debates coincide com o momento em que a presidente da Associação, reitora Wrana Panizzi, é convidada pelo ministro da Educação, Tarso Genro, a fazer parte do grupo executivo do MEC que vai organizar o processo de discussão da reforma universitária no País. A reitora será a única representante de fora do governo a fazer parte do grupo para sistematizar o debate.

Um grupo de sistematização organizado pela Andifes acompanhará todos os debates para auxiliar na formulação da proposta final. As propostas originárias de cada seminário serão analisadas e aprovadas em uma reunião do Conselho Pleno, a ser realizada nos dias 03 e 04 de maio, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. O objetivo final é elaborar a proposta da Andifes para a reforma universitária, a ser entregue ao Governo Federal ainda no mês de maio.

Confira a agenda dos Seminários:

SUL

Universidade Federal do Paraná

09 e 10 de fevereiro

`Democratização do acesso e expansão`

SUDESTE

Universidade Federal de São Carlos

08 e 09 de março

`Ciência, Tecnologia e Inovação`’

NORTE

Universidade Federal do Pará

22 e 23 de março

`Currículos, responsabilidade social e avaliação`

NORDESTE

Universidade Federal do Paraíba

05 e 06 de abril

`Autonomia, Financiamento e Gestão`

CENTRO-OESTE

Universidade Federal de Goiás

26 e 27 de abril

`Carreiras e relações de trabalho`

Informações: Assessoria de Comunicação Andifes

Abertas as inscrições para uma nova equipe do Programa UFSC Regional – Universidade Solidária

03/02/2004 16:18

Estão abertas as inscrições para os estudantes da UFSC interessados em participar de uma nova equipe do Programa UFSC Regional – Universidade Solidária (UNISOL).

As inscrições devem ser feitas até sexta-feira, dia 6 de fevereiro, no Departamento de Apoio à Extensão, (Daex), localizado junto à

Pró- Reitoria de Cultura e Extensão, no 3º andar do prédio da Editora da UFSC.

Entre os dias 26 de fevereiro a 4 de março, o grupo selecionado estará em municípios carentes de Santa Catarina, atuando na etapa regional do UNISOL, com o objetivo de realizar um trabalho social

voltado para o Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável dessas localidades.

No próximo sábado, dia 7, às 9 horas, haverá uma reunião no Auditório de Zootecnia, no Centro de Ciências Agrárias, para iniciar a seleção e capacitação dos interessados em participar deste próximo

trabalho de campo.

Desde 1995, a UFSC participa do Programa Universidade Solidária (UNISOL) em duas etapas. Na etapa regional, são feitos trabalhos em cidades catarinenses que apresentam baixo índice de Desenvolvimento Humana (IDH), como é o caso de Rio Rufino, localizada no Planalto Serrano. Na etapa nacional, um grupo que já participou da etapa regional realiza, durante 21 dias, trabalhos sociais na cidade de Água Branca, um dos municípios do Alto Sertão alagoano mais atingidos pela seca.

Na última quarta-feira, dia 28, uma equipe de oito universitários da UFSC dos cursos de Agronomia, Educação Física, Serviço Social, Jornalismo e Psicologia retornou do mais recente trabalho de

campo feito em Água Branca, Alagoas.

O UNISOL atua em cinco dimensões: administrativa, social, educativa, econômica e ambiental. Estudantes de todos os cursos podem participar do programa.

Mais informações com a estudante de jornalismo e integrante do Programa UNISOL da UFSC, Vanessa Canciam, pelo e-mail vanessacanciam@yahoo.com.br e pelo telefone 2336231, ou com o professor de Agronomia e coordenador do UNISOL /UFSC, Antônio Carlos Machado da Rosa, pelos telefones 331 5353 e 331 5348.

Fonte: Assessoria do UNISOL/UFSC

Ministro da Educação anuncia nova equipe

03/02/2004 10:16

O ministro da Educação, Tarso Genro, apresentou hoje seu secretariado – 80% dos cargos estão preenchidos -, e fez três anúncios: a composição do grupo executivo que vai coordenar a reforma da universidade pública, a decisão de integrar as secretarias de Inclusão Educacional e de Erradicação do Analfabetismo e a presença de um controle externo no processo de reforma interna do Ministério da Educação.

Os novos secretários são: Fernando Haddad (secretário Executivo); Jairo Jorge da Silva (chefe de gabinete); Ricardo Henriques (secretário Extraordinário de Erradicação do Analfabetismo); Francisco das Chagas Fernandes (secretário de Educação Infantil e Fundamental); Marcos Dantas (secretário de Educação a Distância); Nelson Maculan Filho (secretário de Educação Superior); José Henrique Paim Fernandes (presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE); Antônio Carlos Lopes (secretário executivo da Comissão Nacional de Residência Médica); Ronaldo Mota (secretário executivo do Conselho Nacional de Educação); Jorge Almeida Guimarães (presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes); Benício Schmidt (coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes).

Foram mantidos os secretários de Educação Média e Tecnológica, Antonio Ibañez Ruiz, e de Educação Especial, Claudia Pereira Dutra. A Secretaria de Inclusão Educacional será assumida, interinamente, pelo chefe de gabinete do Ministério da Educação, Jairo Jorge da Silva. Posteriormente, essa Secretaria será fundida com a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo.

Forma de trabalho – Na apresentação dos novos dirigentes, Tarso Genro deu ênfase à forma de trabalho que será praticada a partir de agora. De acordo com ele, será estabelecida uma relação horizontal permanente entre as secretarias e demais áreas do primeiro escalão. O secretário executivo, Fernando Haddad, será o chefe do grupo de trabalho que vai fazer a reforma interna do ministério.

O chefe de gabinete, Jairo Jorge, será o coordenador político do gabinete do ministro e atuará em conjunto com Tarso Genro e Fernando Haddad. Esse núcleo de trabalho decidirá qualquer assunto relacionado a alguma área do ministério somente com a participação de representante de órgão ou setor diretamente envolvido. “Nunca tomaremos uma decisão sem que o secretário da área afim esteja sabendo”, afirmou o ministro.

Haverá, também, controle externo sobre as ações do MEC. A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Wrana Panizzi, integrará o grupo que discutirá a reforma universitária e participará das reuniões técnicas de preparo de discussão da metodologia da reforma interna.

Reforma da universidade – Integrado por dez pessoas, o grupo executivo da reforma da universidade tem entre suas incumbências estabelecer conexões internas no governo e reforçar as relações com a sociedade. Essa aproximação com a sociedade, segundo o ministro, não tem o objetivo de promover discussões, “pois o acúmulo já é excelente, mas de decantar aquilo que foi produzido e iniciar a redação de normas e diretrizes para a reforma”. E a reforma começa já. “À medida em que essa decantação for feita e nós tivermos diretrizes ou enunciados mais ou menos hegemônicos, a reforma já está sendo proposta”, disse.

Sobre a metodologia a ser adotada, o ministro adiantou que será uma relação de diálogo permanente com a mobilização que a sociedade civil, as instituições empresariais, as representações das classes trabalhadoras vêm fazendo sobre a questão da nova universidade. “Não será uma discussão de corporação para corporação”, adiantou. O ministro disse, ainda, que serão ouvidos empresários, trabalhadores da educação, a Academia e o governo.

Segundo o ministro, as posições do governo serão colocadas ao longo do debate, mas não de forma demarcatória nem impositiva. “Elas serão colocadas por opiniões, por juízos e nós vamos trabalhando nesta conexão com a Academia, com a sociedade para produzir a melhor possibilidade de reforma”, explicou.

Inclusão educacional – O ministro explicou que é injustificável a separação entre inclusão educacional e luta contra o analfabetismo, daí a decisão de fundir as secretarias de Inclusão Educacional e de Erradicação do Analfabetismo, que passará a ter outra denominação. “Essa integração é necessária não só para potencializar os recursos que o ministério dispõe, mas também para estabelecer relações de cooperação, de solidariedade com todos os demais órgãos do governo que trabalham com políticas sociais”, justificou.

Tarso Genro disse que encontrou excelentes projetos na educação básica, mas que, com uma visão de médio e longo prazos, esses projetos serão avaliados, para que se possa dar prioridade aos melhores. Essa avaliação poderá, inclusive, resultar na supressão ou no acréscimo de projetos. “Reitero, aqui, a nossa visão sobre foco, hierarquia e principalidade, e nós vamos trabalhar dessa forma”, concluiu.

A lista completa dos nomes e os respectivos currículos pode ser acessada em: http://www.mec.gov.br/organiza/quem.asp .

Fonte:Assessoria de Comunicação do MEC

DAE divulga chamada extra de alunos do Curso de Engenharia de Materiais

03/02/2004 09:20

O Departamento de Administração Escolar, DAE, está divulgando a lista de calouros remanejados do segundo para o primeiro semestre letivo e a segunda chamada de aprovados no concurso Vestibular 2004.

Devem ingressar agora no primeiro semestre os alunos Manoel Tadeu M. de Menezes, Carlos Eduardo Seeman de Melo e Pedro Henrique Mantelli.

Já os alunos Isis Michelena, Munique Titello Manfroi, Fabio Visintin, Guilherme Lazzaris Vieira, Paula da Silveira Falavigna e Gustavo Siebert, devem fazer suas matrículas no DAE no período de 02 a 06 de fevereiro.

Mais informações pelo telefone 331-9298

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