Associação Amigos do Hospital Universitário promove Bazar de Natal

01/12/2003 16:30

A Associação Amigos do Hospital Universitário promove nos dias 6 e7 de dezembro o Bazar de Natal, uma campanha para a melhoria e ampliação do setor de emergência do HU. O bazar estará funcionando na Primeira Igreja Batista rua Tenente Silveira n° 474, no centro de Florianópolis. Serào vendidas mercadorias doadas pela Receita Federal e todo o dinheiro será revertido para o hospital.

A associação dedica-se ao atendimento das necessidades dos pacientes do Hospital Universitário. Entre as principais contribuições deste sua fundação estão a compra de cobertores, colchões, travesseiros, materiais de higiene, cadeiras de roda e equipamentos como estetoscópios, aparelhos de pressão e respiradores. Mas segundo o presidente da AAHU, Narciso Policarpo, a principal atividade é a visitação e o apoio afetivo feitos todos os dias pelos voluntários aos pacientes.

No último bazar beneficente, realizado no mês de setembro, foram adquiridos equipamentos para a UTI do Hospital Universitário, como novos respiradores, no valor de 110 mil reais. De acordo com Narciso Policarpo, as contribuições também podem ser feitas através da conta de luz. Basta preencher um formulário informando o valor a ser contribuído, que a Celesc debitará mensalmente na conta de luz, e reverterá o valor para a associação.

Mais informações pelo telefone 331-8042 ou 238-2360

Grupo de Dislipidemia promove confraternização de final de ano

01/12/2003 16:23

O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência a Dislipidemia, do Hospital Universitário(NIPEAD-HU) da UFSC, promove nesta quarta-feira, 3/12, sua comemoração de fim de ano. O evento é aberto a toda comunidade universitária e acontece em frente ao Hospital Universitário, com diversas atividades como práticas desportivas, biodança, atendimento nutricional e atendimento cardiológico.

A programação inicia às 8h30, haverá uma dinâmica com a psicóloga às 8h45, atividade de educação física às 9h15, atividade com biodança às 10h e encerramento com coffe-break, além da dinâmica de grupo, a partir das 11h.

A Dislipidemia tem sido demonstrada como um fator de risco importante na mortalidade da doença arterial coronariana (DAC). O aumento do colesterol, um dos tipos de lipídios, junto com um aumento de lipoproteína de alta densidade (HDL-C) tem sido associados às ocorrências de acidente vascular cerebral e enfarte.

Este projeto do NIPEAD-HU teve início no ano de 1997 considerando um número elevado de pacientes que passava pela cardiologia mensalmente (no Serviço de Atendimento à Comunidade Universitária –SASC do Hospital Universitário). Desde então, uma equipe multiprofissional tem trabalhado no sentido de atuar na prevenção de doenças cardiovasculares na população universitária.

Os alunos, técnico-administrativos e professores da universidade que comprovarem sua ligação com a instituição, através de documentação, receberão atendimento médico gratuito. O trabalho do núcleo é preventivo e pretende com acompanhamento nutricional, práticas desportivas realizadas no Centro de Desportos (CDS), além de atividades psicosocial, como a biodança, diminuir os riscos de enfarte dos pacientes.

“As informações que surgiram no desenvolvimento das atividades deste projeto mostraram que medidas como controle nutricional, realização de atividade física, controle do peso e cessação do fumo levaram não somente a redução do colesterol total e LDL-colesterol, mas também ao aumento da fração de HDL-colesterol, redução de triglicerídeos, redução de pressão arterial e melhora da tolerância da glicose, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares”, diz a professora Geny Aparecida dos Cantos, coordenadora do projeto desenvolvido.

O NIPEAD possui 14 profissionais e seu trabalho junto ao público ganhou a categoria de melhor trabalho na área de Análises Clínicas, no 29ª Congresso Brasileiro de Análises Clínicas realizado no dia 26 de maio de 2002, em Fortaleza.

Para mais informações o telefone do NIPEAD é 331-9919 com a professora Geny.

Galeria da UFSC mostra objetos do cotidiano na arte de quatro artistas contemporâneas

01/12/2003 16:03

Abre nesta terça-feira, dia 02, às 20 horas, na Galeria de Arte da UFSC, a exposição `ATALHO 2 – (a)mostra coletiva de arte contemporânea`, das artistas Ale Delprá, Crica Gadotti, Fê Luz e Lela Martorano. Nesta exposição produtos usuais, objetos de consumo cotidiano, como bolsas, imãs de geladeira, chaveiros, jogo da memória e marcadores de livro foram transformados em suporte para os trabalhos

plásticos das artistas, com muita criatividade e liberdade de criação. A intenção da mostra é também possibilitar a discussão de temas como o valor de uma obra, a arte como mercadoria, e o consumo da arte.

A mostra vem por meio deste atalho propagar a arte no cotidiano das pessoas. Propagar, também, idéias, reflexões, conteúdos, inseridos, materializados em simples objetos de consumo.

Esta exposição traz obras de quatro artistas, cujos trabalhos enfocam diferentes poéticas e linguagens. Lela Martorano, Crica Gadotti, Fê Luz e Ale Delprá estão unidas neste projeto com o objetivo de tornar o

“produto” arte acessível a um maior número de “consumidores”. Acessível tanto para o artista que “vende” sua idéia e sua obra, quanto para o público que não está acostumado a “consumir” arte.

Segunda as autoras, “Consumir arte no sentido conceitual e poético, pois são poucas as pessoas que têm acesso e que freqüentam espaços de arte em Florianópolis e, também, no sentido de aquisição de um trabalho artístico, que se torna mais acessível pela sua reprodução nestes objetos cotidianos. Além disso, suscitam a discussão de temas como o valor da obra de arte e arte como mercadoria.”

Para isso, as artistas propõe uma interação com o público participante da (a)mostra, convidando-o a responder a seguinte pergunta: O que te vale mais? E porquê? Optando por verbos relacionados aos próprios objetos expostos: portar, guardar, lembrar, marcar, atrair.

As artistas, todas bacharéis do Curso de Artes Plásticas da UDESC, já trabalharam juntas em outras mostras, tais como a Mostra Coletiva de Arte CONSTRUÇÃO HUMANA, realizada em 1999, que teve patrocínio da Brasil Telecom. Realizaram juntas, em 2002, no Espaço Lindolf Bell, no CIC, a primeira edição da (a) mostra Atalho. Continuando suas criações coletivas, retornam em ATALHO 2, com primeira exibição no Espaço Cultural Fernando Beck, no BADESC, de 08 a 31 de outubro e agora, poderá ser conferida com nova montagem na galeria da UFSC, a

partir de 02 de dezembro.

O projeto Atalho 2 pretende, com seu caráter itinerante, atingir outros locais e, também, outras cidades dentro e fora do Estado. Está aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura Federal e conta com possíveis

patrocinadores para a realização total do projeto itinerante, que inclui oficinas de arte para os funcionários das empresas patrocinadoras e a doação de uma porcentagem da venda dos objetos para alguma Instituição de Caridade.

Para as autoras, estes são alguns significados de ATALHO: caminho fora da estrada principal pelo qual se encurtam distâncias. E também ATALHAR significa: abrir uma passagem ou vereda.

LELA MARTORANO: Nesta (a)mostra, Lela Martorano trabalhou com fragmentos da série fotográfica “aberturas buracos e fechaduras”. Essas imagens trabalham com a idéia de “aberturas”, entrada de

lugares, cidades sem tempo… são passagens, olhos, frestas, aberturas para outros horizontes, “meios de transporte”. Local de passagem entre dois estados, entre dois mundos, entre conhecido e desconhecido, entre passado e presente. Podem ser entradas ou saídas. Podem ampliar ou reter a visão. As imagens estão à disposição do olhar, as portas e janelas servem para conduzi-lo à outro lugar…

FÊ LUZ: Atuante em diversas linguagens dentro das artes plásticas (poesia, vídeo, intervenção, entre outras), propõe relações entre arte, espaço urbano e cotidiano. Com o segundo prêmio em poesia (2001 e 2002) pelo edital de Letras da FCC (Fundação Catarinense de

Cultura), vem trabalhando com a questão da palavra nas práticas exercidas. Para a coletiva ATALHO, questiona direcionamentos e orientações impostas pelo sistema urbano de sinalizações. Placas, sinais e palavras caminham juntas na organização espacial de uma cidade. Poeticamente essa relação pretende ser refletida com a inserção de imagens em produtos de consumo; neste caso o CHAVEIRO.

O chaveiro abriga as chaves, que por sinal abriga espaços pessoais. Na identificação deste objeto com o usuário, a imagem é colocada como

espaço pessoal aberto à reflexões sobre um cotidiano imposto.

CRICA GADOTTI: Trabalhando com a poética da memória, apresenta partes de obras inéditas, que compõe a série “Antigüidades Ambígüas”. Nesta série, utiliza imagens de objetos antigos, que fazem parte de sua memória e história, seja direta ou indiretamente e, com os quais, mantém uma relação afetiva. Sapatilhas e pés de criança, selos e escritos do avô, fotografias amareladas pela “ação” do tempo… objetos particulares guardados e que agora são re-descobertos e re-inseridos no espaço-tempo. Imagens de múltiplos sentidos que ultrapassam as ambigüidades do antigo e do novo, do temporal e do atemporal.

ALE DELPRÁ: Questiona o proceder da existência humana em diferentes linhas temporais. Para isso, utiliza desde a imagem da primeira forma de escrita, a cuneiforme, passando por outras formas de escrita mais

recentes, com as quais envia uma mensagem de reflexão para as pessoas, até uma das últimas descobertas cientificas, o quarks, o menor elemento que compõe o átomo.

Esta exposição na Galeria de Arte da UFSC é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC, ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC. Visite o site www.dac.ufsc.br

SERVIÇO

O QUE? ATALHO 2 – (A)Mostra Coletiva de Arte Contemporânea

QUEM? Ale Delprá, Crica Gadotti, Fê Luz e Lela Martorano

QUANDO: De 03 a 30 dezembro, de 2ª a 6ª das 10 às 18h30. Abertura dia 02, terça-feira, às 20 horas

ONDE: Galeria de Arte da UFSC – prédio do Centro de Convivência

QUANTO? Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria: (48) 331-9683

UFSC fica com terceiro lugar em bienal de arquitetura

01/12/2003 15:48

Os alunos de Arquitetura e Urbanismo da UFSC Fernando Koerich de Souza e Ricardo Luis Silva conquistaram o 3º lugar na II Bienal `José Miguel Aroztegui`, realizada em Curitiba. O trabalho `Centro Comercial Casa da Itália / Oco da Cidade`, orientado pelo professor Américo Ishida, concorreu com outros 64 trabalhos do Brasil, Argentina, Colômbia, México, Panamá, Uruguai e Paraguai. A Bienal é um concurso estudantil latino-americano de arquitetura bioclimática, e este ano teve como tema `Arquitetura bioclimática: Centro de comércio e serviços`.

As equipes participantes deveriam desenvolver projetos de centros comerciais que equilibrassem aspectos técnicos, arquitetônicos e sócio-culturais. Os alunos da UFSC sugeriram uma construção que abrigasse lojas e instituições que representem a Itália: um consulado, uma central de intercâmbio, aulas do idioma, gastronomia etc. “A imigração italiana é uma das mais fortes em Santa

Catarina, e em Florianópolis não há quase nada”, justifica Ricardo, um dos alunos premiados. A região escolhida foi uma área da

rua Felipe Schmidt, nos fundo do Lira Tênis Clube. O projeto foi desenvolvido para a disciplina Projeto 6, da 8ª fase do curso de

Arquitetura e Urbanismo.

Por estar entre prédios altos, a construção projetada pelos alunos é toda subterrânea – por isso o subtítulo `Oco da Cidade`. Eles sugerem diferentes soluções de iluminação dentro da obra, todas naturais, assim como as propostas de ventilação. “O vento sul, em geral, é ruim, mas da forma como preparamos o desenho do prédio ele pode ser bem aproveitado”, explica Rodrigo. Além disso, por ser subterrânea, a obra mantém uma temperatura mais constante, entre 18 e 22º C.

Rodrigo ressalta que, no Brasil, há pouca preocupação com as questões bioclimáticas em relação aos demais países da América Latina. “Entre os 65 inscritos, mais de 40 eram brasileiros. No entanto, entre os 30 melhores colocados, apenas 16 são do nosso país”, compara. O projeto irá participar de uma exposição itinerante composta pelos 12 melhores colocados. Outra equipe da UFSC, formada pelos alunos Everson Martins e Samuel Silva de Brito e orientada pelo professor Lino Fernando Bragança Peres, foi selecionada entre os 30 melhores trabalhos, com o projeto `Mercado das Nações Indígenas`.

Fale com os estudantes premiados:

Ricardo Luis Silva – (48) 9127-0728

Fernando Koerich de Souza – (48) 9989-1076

Saiba mais sobre a III Bienal José Miguel Aroztegui no site <a href=http://www.antac.org.br/aroztegui/historico.htm

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

`Hidrelétricas e povos indígenas’ será lançado nesta segunda

28/11/2003 14:53

O lançamento do livro ‘Hidrelétricas e povos indígenas acontece nesta segunda-feira, primeiro de dezembro, no hall do Centro de Filosofia e Ciências Humanas ( CFH) da UFSC a partir das 19h, durante a V Reunião de Antropologia do Mercosul que começa dia 30 de novembro e vai até 3 de dezembro.

Organizado por Sílvio Coelho dos Santos e Aneliese Nacke. antropólogos e professores, integrantes do Núcleo de Estudos de Povos Indígenas da UFSC. O livro contou com a colaboração de pesquisadores antropólogos e etnoarqueólogos brasileiros, da Argentina e Paraguai.

Para as populações indígenas as experiências resultantes da implantação de projetos hidrelétricos têm sido nefastas.

Com o processo de privatização novas ameaças surgiram, especialmente pela falta de compromisso das empresas privadas com a defesa dos interesses das minorias indígenas.

A obra traz estudos que abrangem, entre outros povos, os Mapuches argentinos e os Guarani. Para estes, o lugar onde vivem ‘é mais que uma aldeia, um Tekoha: o lugar onde se dão as condições de possibilidade do modo de ser guarani. A terra concebida como tekoha, é antes de tudo um espaço sociopolítico’ As conseqüências das construções de represas como a Itaipu Binacional foram terríveis para a desintegração e diáspora desses povos. O livro traz também reflexões sobre terra, tradição e identidade para os povos indígenas como os Kaigang , que com a construção da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó passaram por um processo de reorganização territorial.

Uma contribuição para além do resultado das pesquisas, se repensar a noção de progresso.

Editora Letras Contemporâneas

Informações : 331 8210

Grupo Armação apresenta Contestado no teatro da UFSC

28/11/2003 14:49

Prossegue neste final de semana no Teatro da UFSC a temporada da peça `Contestado – a Guerra do Dragão de fogo Contra o Exército Encantado`. A peça será encenada pelo Grupo Armação nesta sexta, sábado e domingo.

A montagem teatral põe em cena personagens baseados em figuras reais, imaginadas pelo autor como se presas pelos fios entrelaçados da memória de uma delas, a velha Teodora. Lá estão, de uma forma ou de outra, além de Teodora, o Monge José Maria, Eusébio, sua mulher Querubina e a jovem Maria Rosa.

Texto e direção: Antônio Cunha e os atores do Grupo Armação.

Elenco: Zeula Soares, Édio Nunes, Zica Vieira, José Carlos Ramos, Sandra Ouriques, Reynaldo Gramkov, Chico de Nez, Carin Dell’Antonio, Sandro Maquel, Ivana Brazil, Eduardo Ho9ffmann, Antonius Frank, victor

Cunha, Flávia Dell’Antonio.

Sempre às 21 horas. Ingressos: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (estudantes ou para quem doar 1kg de alimento não perecível).

Serviço:

O QUE: Peça Teatral: Contestado – a Guerra do Dragão de fogo Contra o Exército Encantado, com o Grupo

Armação

ONDE: Teatro da UFSC – Praça Santos Dumont – Trindade

QUANDO: Dias 28, 29 e 30 novembro às 21 horas

QUANTO: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (estudantes ou para quem doar 1kg de alimento não perecível).

[A seguir, texto extraído do folder encaminhado pelo grupo]

DO CONTESTADO AO CONTESTADO

E já lá se vão três décadas. Um grupo de jovens, arregimentados pelo Agusto de Sousa em vários municípios de Santa Catarina e até em outra plagas, reuniu–se para a montagem do `Contestado`, de Romário Borelli.

Pensavam grande aqueles “cablocos do Contestado” de 1972. Intensionavam criar a companhia profissional de teatro de Florianópolis, viajar pelo Brasil mostrando arte e firma-se no cenário artístico nacional. A experiência, artisticamente rica, não vingou enquanto profissionalização, mas estava lançada a semente de um “movimento” artístico que, pretensiosamente, entendemos como um dos mais sérios e representativos de nossa terra.

De lá para cá foram mais de cinqüenta montagens, centenas de atores, dezenas de diretores, autores os mais diversos entre clássicos da dramaturgia mundial, nomes de destaque do teatro brasileiro e jovens dramaturgos catarinenses.

Um espaço cênico próprio foi conseguido, pequeno, é verdade, mas de valor inestimável. A Casa do Teatro, na Praça XV, já serviu de palco para vários espetáculos, do Armação e de outros grupos, sediou cursos e oficinas e hoje abriga, também, uma mini-galeria, numa feliz parceria com a AAPLASC. Em 2002, o Armação, numa reverência ao seu passado, decidiu-se pela montagem de um novo espetáculo, abordando a mesma temática de 30 anos atrás. Convidou e deu plena liberdade para Antônio Cunha escrever um novo texto.

CONTESTADO – A GUERRA DO DRAGÃO DE FOGO CONTRA O EXERCITO ENCANTADO põe em cena personagens baseadas em figuras reais, imaginadas pelo autor como se presas pelos fios entrelaçados da memória de uma delas, a velha Teodora. Lá estão, de uma forma ou de outra, além de Teodora. Lá estão, de uma forma ou de outra, além de Teodora, o Monge José Maria, Eusébio, sua mulher Querubina, a jovem Maria Rosa, o Coronel João Gualberto, o Capitão Matos Costas, o General Setembrino, ercival Farquhar, Manuelzinho, Joaquinzinho, Manuel Rocha, Adeodato, revividos por Zeula, Édio, Zica, Zé Carlos, Reynaldo, Chico, Sandra, Carin, Ivana, Sandro, Frank, Eduardo, Victor e Flávia, velhos, novos e novíssimos conhecidos nossos.

E já lá se vão três décadas. O tempo, implacável, nos levou alguns daqueles “caboclos” de 1972. Porém, talvez com o intuito de compensar as perdas, trouxe-nos outros. Vão-se os Nivaldos vêm-nos as Júlias. E

assim a vida prossegue, irremediavelmente, em seu trilho. Damos início, assim, se não com a mesma pretensão, com idêntico amor, a uma nova caminhada, quem sabe de mais 30 anos. Sim, também parecia impossível naqueles tempos!

ESTE ESPETACULO É DEDICADO A NIVALDO MATTOS, QUE PARTIU, A JÚLIA BAVARESCO, QUE CHEGOU, E A SULANGER BAVARESCO, QUE NOS AJUDOU A CONDUZIR ESTE “TREM”. [Agosto de 2003]

Ministro deve liberar mais uma parcela da Emenda Andifes

28/11/2003 11:15

Depois de uma longa conversa, ontem entre a Andifes, representada pela presidente, reitora Wrana Maria Panizzi, e pelos dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, e o ministro da Educação, Cristovam Buarque, este sinalizou com a possibilidade de liberar mais uma parcela da Emenda Andifes até terça-feira (02/12).

No entanto, o secretário-Executivo da Andifes, Gustavo Balduino, foi informado, ainda ontem à noite, pelo secretário-Executivo do MEC, Rubem Fonseca – que havia participado de uma reunião com o Gabinete Civil – de que a verba não foi liberada e uma nova tentativa será realizada na terça-feira. Por enquanto, do total de R$ 78 milhões da emenda, apenas R$ 30 milhões foram liberados.

Além de reivindicar a liberação das verbas para as IFES, a Andifes pediu prorrogação do prazo para empenho das despesas em 2003. Conforme o Decreto nº 4.900 do Presidente da República, publicado na quarta-feira (26/11), no Diário Oficial, a utilização do dinheiro do orçamento deverá ser feita até o dia 12 de dezembro. Mesmo dentro do prazo, as IFES estão impossibilitadas de realizar as despesas necessárias por falta de orçamento e os dirigentes temem que a liberação da Emenda e da suplementação ao orçamento não sejam feitas a tempo.

Também participaram da reunião o secretário de Educação Superior do MEC, Carlos Roberto Antunes dos Santos, e o presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Gastão Vieira. Eles ouviram e reafirmaram apoio às reivindicações da Andifes, que destacou mais uma vez a grave situação em que se encontram a maioria das 54 universidades, por falta de verbas, ocasionando o atraso no pagamento das despesas básicas, como água, luz, telefone e limpeza, e impedindo a aquisição de materiais essenciais para o estudo e a pesquisa.

A presidente da Andifes também solicitou apoio à Emenda Andifes ao Orçamento 2004 – previsto em R$ 553 milhões -, aprovada recentemente pela Comissão de Educação da Câmara, no valor de R$ 226 milhões. `Esperamos que não haja cortes nas verbas para o próximo ano. Se isso acontecer, prevemos uma situação ainda mais crítica em 2004`, diz a reitora Wrana.

Como na última reunião com os dirigentes, realizada no final de outubro, o ministro lembrou que vários ministérios estão enfrentando dificuldades com os recursos insuficientes. Mas disse estar consciente sobre os problemas e urgências das universidades e atento às possíveis soluções que possam ser encaminhadas.

No próximo dia 09 de dezembro, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, participa de audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, onde os parlamentares se comprometeram em defender as solicitações da Andifes

Fonte: Assessoria da Andifes

Professores reagem a declaração do ministro da Educação

28/11/2003 11:08

A presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, reitora Wrana Panizzi, rebateu ontem as críticas do ministro Cristovam Buarque à falta de “tensão ideológica” nas universidades:

“A universidade tem suas imperfeições, mas, historicamente nunca deixou de marcar posição, de levar à sociedade suas opiniões e indignações.” Wrana disse ser impossível comparar a universidade de hoje com a dos anos 60 e 70:”O contexto era outro. Mudou a forma de a universidade expressar os temas atuais.”

Para o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Petta, o ministro foi infeliz ao ignorar a existência de um movimento estudantil organizado, principalmente nas universidades públicas: “Se ele acha que não existe ideologização, que espere até a semana que vem. Se as mudanças no Provão não nos agradarem, vamos para as ruas.”

Já a socióloga Maria Victoria Benevides, da Faculdade de Educação da USP e fundadora do PT, disse que os setores tradicionalmente conservadores continuam iguais e que os mais animados, também:” Não sei exatamente o que ele está chamando de tensão ideológica. Não faz o menor sentido voltar a pensar do jeito antigo, na base da esquerda contra a direita. Existe, sim, muito debate na universidade brasileira.”

Fonte: Assessoria da Andifes, com informações do jornal O Globo

Edital do Programa de Bolsas de Extensão foi lançado na sexta-feira

27/11/2003 17:24

O Edital do Programa de Bolsas de Extensão da UFSC para o ano de 2004 foi lançado na sexta-feira, 28/11, pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE). As inscrições poderão ser feitas de 11 a 12 e 16 a 18 de dezembro de 2003.Os resultados serão divulgados até o dia 27 de fevereiro de 2004. O Edital está disponível na página da PRCE: www.prce.ufsc.brO Edital estará disponível na página da PRCE: www.prce.ufsc.br/daex

A bolsa de extensão é um auxílio financeiro proporcionado pela UFSC a estudantes de graduação. O objetivo é incentivar a participação destes alunos no processo de interação entre Universidade e Sociedade, aprimorar o processo de ensino e aprendizagem através do envolvimento de estudantes e professores em situações práticas e estimular a participação dos estudantes nos projetos de extensão desenvolvidos pela UFSC.

Para ser selecionado o estudante deverá estar matriculado em curso de graduação da UFSC, possuir índice de aproveitamento acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0 (seis), dispor de 20 horas semanais para dedicação ao projeto e não receber bolsa da UFSC ou de outros órgãos de fomento.

O período de participação no programa é de dez meses, de março a dezembro de 2004. No desenvolvimento das atividades, os alunos deverão receber orientação de um professor coordenador. Serão reservadas dez bolsas de extensão para projetos que atendam comunidades carentes localizadas no entorno do Campus da UFSC.

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão recomenda aos coordenadores de projeto que, ao selecionarem os candidatos à bolsa, dêem preferência a alunos com carência financeira. Será vedada a participação de alunos que cursarão a primeira ou a segunda fase do curso de graduação no período de vigência da bolsa, ou que concluirão o curso neste mesmo período. Também não será permitida a participação de estudantes para os quais as atividades desenvolvidas no projeto sejam curricularmente obrigatórias. A bolsa de extensão pode ser renovada apenas uma vez, ou seja, não é permitido a nenhum aluno receber bolsa de extensão por mais de 20 meses.

Mais informações pelo telefone 331-9021

Curso qualifica profissionais que fazem instalações elétricas

27/11/2003 14:09

O curso Qualificação e Atualização Profissional em Instalações Elétricas em Baixa Tensão, organizado pelo Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC, começa nesta sexta-feira (28/11). O objetivo é atualizar profissionais para atuarem em projeto, execução, manutenção, perícia e vistoria de instalações elétricas. As aulas serão realizadas de 28 de novembro a 13 de dezembro, às sextas-feiras (das 18h às 22h) e sábados (das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30) no auditório da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc). O curso está sendo oferecido em parceria com o Centro de Qualidade Habitat – o organismo catarinense de certificação em

instalações elétricas.

Converse com a professora Helena Flávia Naspoline, do Departamento de Engenharia Elétrica, coordenadora do curso, pelo telefone 331-7633 ou e-mail helena@eel.ufsc.br

Informações e inscrições pelo telefone 233-1900, e-mail habitat@habitat.org.br ou no site www.habitat.org.br/treinamento/cursos.htm

Conheça o Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC no site www.eel.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Evento discute a relação entre arte e literatura

27/11/2003 14:01

O Programa de Pós-Graduação de Literatura da UFSC e o Museu Victor Meirelles estarão promovendo um seminário sobre a relação entre arte e literatura. O encontro acontece nesta quinta-feira, 27/11, no Auditório do Prédio do Básico no Campus da UFSC. O Seminário `Arte e Literatura: A (Des) Construção Da Crítica Estética Contemporânea` busca uma relação entre a Desconstrução da literatura e a Desmaterialização das artes plásticas. Segundo o artista e mestre em Teoria Literária Luciano Ruas, a desconstrução da literatura e a desmaterialização das artes plásticas são fenômenos que surgiram na década de 60 e representam os valores de banalidade, densidade e, ao mesmo tempo, vazio, que são os valores da contemporaneidade.

O programa do Seminário começou com a mesa-redonda `Arte Literatura e Crítica`, às 9h30, com o artista e mestre Luciano Ruas, a artista e mestre em Artes Visuais Raquel Stolf, o Prof. Dr. Wladimir Garcia e a Prof.ª Drª Ana Luiza Andrade – ambos professores do Programa de Pós-Graduação em Literatura/UFSC.

Às 14h acontecerá o encontro com o artista Waltércio Caldas, cuja produção é de fundamental importância para a arte brasileira. Waltércio vem atuando com destaque no cenário nacional e internacional das artes visuais. Na década de 70 foi co-editor da revista Malasartes; em 1973 realizou sua primeira individual no MAM/RJ (onde recebeu o prêmio anual de viagem melhor exposição); em 1979 publicou o livro Aparelhos, com texto crítico de Ronaldo Brito; em 1982 publicou pela FUNARTE o Manual da Ciência Popular e em 1996, escreveu a obra O Livro Velázquez.

Caldas possui obras em diversos espaços públicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Alemanha e Noruega. Participou de importantes exposições coletivas como a Bienal Internacional de São Paulo, Documenta de Kassel (Alemanha) e Bienal de Veneza.

As inscrições serão gratuitas (60 vagas) e podem ser feitas pelo telefone (48) 222-0692.

Núcleo de Estudos da Terceira Idade forma nova turma

27/11/2003 13:43

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da UFSC realiza nesta sexta-feira, 28/11, a formatura de mais uma turma do Curso Avós na Universidade. A cerimônia acontece às 19h, no auditório da Reitoria da UFSC.

O Curso Avós na Universidade possui a duração de 3 semestres, com uma aula semanal. O objetivo é promover a discussão entre os idosos sobre o seu papel dentro do convívio familiar. Para ingressar no curso o aluno tem que ter no mínimo 50 anos. A turma possui 14 pessoas e as aulas são ministradas a partir de várias didáticas, como aulas expositivas e painéis. No final do curso os alunos escrevem um livro sobre sua história de vida e trocam seus relatos com os colegas.

A professora do curso, Mônica Joesting Siedler, acredita que essa experiência é muito rica para os alunos, pois a carga de aprendizado e as resistências criadas por eles ao longo dos anos são muitas. “A socialização das experiências dentro do grupo possibilita a diminuição dessas resistências perante as mudanças da sociedade moderna”, avalia a professora.

Outra formatura que acontece no dia 5 de dezembro é do Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica do NETI. A cerimônia religiosa inicia às 18h, no Templo Ecumênico da UFSC, e a entrega de diplomas acontece às 19h30, no auditório da Reitoria da UFSC.

O Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica já existe há 13 anos com o objetivo de promover o desenvolvimento, a integração social e comunitária das pessoas da terceira idade. Os alunos cursam durante 6 semestres, com duas aulas semanais, disciplinas como Direito, Filosofia, Sociologia, entre outras. Ao final do curso o aluno escreve um livro sobre sua vivência durante esse período de aprendizagem e esse relato é trocado entre os outros participantes.

A metologia do curso é variada com aulas teóricas e práticas, atividades complementares e estágio na comunidade. O formando sai apto para enganjar-se em trabalhos comunitários na área de gerontologia e capaz de planejar e executar programas voltados à terceira idade.

Outra conseqüência da existência do curso do NETI é que várias instituições sociais, como Associação de Monitores da Ação Gerontológica/AMAG, Intercâmbio Comunitário em Gerontologia, entre outras, foram criadas após a fundação do curso e os estudantes que se capacitam nele podem atuar nesse mercado.

Para mais informações e inscrições o telefone do NETI é 3319445 ou pelo site www.neti.ufsc.br

Projeto 12:30 Acústica recebe o Quarteto Belas Cordas

26/11/2003 17:26

Músicas clássicas e uma leve pitada de música popular, como o argentino tango, darão o tom ao Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, 27 de novembro. O Quarteto Belas Cordas irá tocar, entre outras, La Pequena Serenata Noturna de Mozart, Minueto de Boccherini, Adios Nonino de Astor Piazzolla e La Cumparsita de Rodriguez.

O Quarteto é formado por Tetsadê Camboim no primeiro violino, Flora Holderbaum no segundo violino, Dálet Camboim na viola e Tatyana Jacques no violoncelo. Alunas da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, essas quatro musicistas têm se apresentado desde o primeiro semestre deste ano em eventos culturais como o projeto “Música na Praça”, promovido pela Fundação Franklin Cascaes.

Tetsadê Camboim estuda violino desde 1990 e, nessa época, morava em São Paulo e tocava na Orquestra de Câmara Villa-Lobos. Foi aluna da professora alemã Bárbara Stubner e também de Iva Giracca. Também aluna de Bárbara Stubner, Flora Holderbaum, estuda violino desde 1998. Participou da Oficina de Música de Curitiba este ano, onde cursou o masterclass do professor Alexandro Bolgomanero, de Goiás (GO).

Dálet Camboim começou estudando violino em 1996 e dois anos depois passou para a viola. Atualmente é aluna da professora Iva Giracca.

Tatyana Jacques é bacharel em piano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e ministra aulas de piano e violoncelo na Escola de Música Allegro Vivace. Atuou na Orquestra da Camerata Florianópolis nos anos de 2000 e 2001.

O Projeto 12:30 Acústico apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro e é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC. Artistas interessados em participar devem entrar em contato através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br

SERVIÇO:

Show Quarteto Belas Cordas

Onde Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha

Quando 20 de novembro de 2003, quinta-feira, às 12h30

Quanto Aberto ao público

Programa Músicas clássicas de Mozart, Boccherini e algumas mais populares como Astor Piazzolla e Rodriguez

Telefone (48) 234-3369 (48) 9104-7680 c/ Tatyana

Software simula comportamento de rede de gás

26/11/2003 17:15

Um software desenvolvido na UFSC analisa o comportamento das redes de transporte e de distribuição do gás natural trazido da Bolívia para o Brasil. Um artigo sobre o projeto Sistema Especialista Para Gerenciamento de Redes de Gás (Segred) foi apresentado na Conferência Rio Pipeline 2003 e recebeu, em outubro, uma menção honrosa por ser o melhor trabalho apresentado na área de logística e planejamento. O Segred surgiu de uma parceria entre a Laboratório de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos (Laship – UFSC), a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), a Petrobras Gás S.A. (Gaspetro), a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) e a Financiadora de Estudos e Pesquisas do Governo Federal (Finep).

Na primeira fase do projeto, foi desenvolvido o sistema que representa o comportamento da rede de gás que fica entre as estações de compressão (onde o gás é bombeado) de Araucária, no Paraná, e Biguaçu, em Santa Catarina. Nesse trecho há várias estações de entrega – onde o gás sai da rede principal da TBG e é distribuído

pela SCGás. O programa utiliza princípios de inteligência artificial e modelagem para analisar o estado da rede, realizar diagnósticos de falhas nos equipamentos, prognósticos e relatórios técnicos.

O software também faz simulações. Ele foi formulado com sugestões de especialistas na área e possui conhecimento para prever problemas e sugerir soluções nas mais variadas situações. Pode analisar, por exemplo, as conseqüências que o bloqueio de uma válvula causaria nos demais pontos de distribuição de gás. O programa é formado por uma parte física, que faz todos os cálculos e previsões matemáticos, e por uma parte heurística, equivalente ao conhecimento dos especialistas no assunto.

Até o final deste ano deve ser iniciada a segunda fase do Segred, que vai mapear o trecho Replan–Guararema, em São Paulo – região que consome 50% do gás boliviano que vem para o Brasil. Essa fase do projeto será realizada em parceria com a Petrobrás e TBG. O coordenador do Segred, professor Jonny Carlos da Silva, explica

que o Laship é um dos poucos locais do mundo em que essa tecnologia é desenvolvida.

Converse com o professor Jonny Carlos da Silva, coordenador do Segred, pelos telefones 331-9396 e 331-7714 ou pelo e-mail jonny@emc.ufsc.br

Conheça o Laship (Laboratório de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos da UFSC) pelo endereço http://www.laship.ufsc.br

Mais detalhes sobre o Segred (Sistema especialista para gerenciamento de redes de gás) podem ser

encontrados no site http://www.laship.ufsc.br/segred/

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Resolução reformula Calendário Acadêmico do segundo semestre

26/11/2003 14:44

Resolução nº 015/CUn/2003

Reformulação do Calendário Acadêmico referente ao segundo semestre letivo de 2003

RESOLUÇÃO Nº 015 /CUn/2003, de 12 de novembro de 2003.

O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federal de Santa Catarina, no uso de suas atribuições, considerando o parecer do Relator constante do Processo nº 23080.020978/20003-00 e tendo em vista o disposto no inciso XVIII do art. 26 do Estatuto da UFSC, resolve, ad referendum deste Conselho:

Art. 1º Alterar a Resolução nº 09/CUn/2003, de 02 de setembro de 2003, aditando ao calendário letivo referente ao 2º semestre de 2003, em vigor para os cursos de graduação desta Universidade, como dias letivos, os dias 16, 17, 18 e 19 de dezembro do ano em curso, para compensar a suspensão imprevista das atividades acadêmicas no Dia do Servidor Público, devido à decretação de ponto facultativo, antecipado para o dia 27 de outubro, e nos dias 29 a 31 de outubro, por ocasião da interrupção do fornecimento de energia elétrica para a Ilha de Santa Catarina.

§ 1º O vestibular referente ao ano de 2004 realizar-se-á no período previsto, nos dias 14 e 15 de dezembro de 2003.

§ 2º O reinício das atividades acadêmicas dos cursos de graduação referentes ao 2º semestre de 2003 ocorrerá como previsto anteriormente, em 26 de janeiro de 2004.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor com a sua publicação no Boletim Oficial da UFSC

Violência e insegurança pública na agenda da V Reunião de Antropologia

26/11/2003 14:13

Cidadania, diversidade cultural, violência, insegurança pública e religião. A V Reunião de Antropologia do Mercosul, que começa neste domingo (30/11), no Centro de Filosofia e Ciência Humanas, vai discutir esses e outros assuntos e reunir especialistas de países como Escócia, Argentina, Paraguai, e Portugal, além de pesquisadores brasileiros de universidades como Unicamp, USP, UFRGS e da própria UFSC.

Na conferência de abertura, Joana Overing, da escocesa St.Andrews University, analisa a `Antropologia em Perspectivas`. No encerramento, quarta-feira, às 10 horas, simpósio especial sobre a `História da Antropologia (Homenagem ao Centenário de Nascimento do Professor Oswaldo Cabral)`, com Anamaria Beck (UFSC), MariaJosé Reis(UFSC/Univali), Giralda Seyferth(MN/UFRJ) e Sílvio Coelho dos Santos(UFSC). Entre os dois, mesas-redondas, fóruns, oficinas mostras de vídeo, fotografia e pôsteres completam a agenda do evento.

Informações e inscrições pelos fones (48)223-4228 e (41) 342-7175, ou www.idealiza.com.br, idealiza@idealiza.com.br .

Coperve divulga relação de fiscais para o Vestibular 2004

26/11/2003 13:57

A Coperve está divulgando a relação dos estudantes, servidores e professores selecionados para atuarem como fiscais do Vestibular 2004. Os selecionados irão trabalhar nos dois dias de vestibular e receberão R$ 120,00. Os alunos de Enfermagem atuarão junto aos postos de saúde de cada setor.

De 2 até 9 de dezembro, os fiscais passarão por um treinamento.

Confira os dias, horários e locais definidos.

Alunos com iniciais de A à D:

02/12-11h-Auditório da Reitoria

Alunos com iniciais de E à J:

02/12-17h-Auditório da Reitoria

Alunos com iniciais de K a P:

08/12-14h-Auditório da Reitoria

Alunos com iniciais de Q a Z:

09/12-14h-Auditório da Reitoria

Alunos de pós-graduação:

02/12-14h-Auditório da Reitoria

Alunos de Enfermagem:

03/12-14h-Auditório da Fapeu

Professores com inicias de A a G:

09/12-11h-Auditório da Reitoria

Professores com inicias de H a Z:

09/12-17h-Auditório da Reitoria

Técnicos com inicias de A a D:

04/12-11h- Auditório da Reitoria

Técnicos com iniciais de E a J:

04/12-14h- Auditório da Reitoria

Técnicos com iniciais de K a M:

05/12-14h- Auditório da Reitoria

Técnicos com iniciais de N a S:

08/12-17h- Auditório da Reitoria

Técnicos com inicias de T a Z:

09/12-9h- Auditório da Reitoria

Reitores defendem ensino superior público e gratuito

26/11/2003 13:49

Os reitores das universidades federais saíram em defesa do ensino superior público e gratuito na abertura do Seminário Internacional Universidade XXI, nesta terça-feira em Brasília. A presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Wrana Panizzi, classificou como “mito” a afirmação de que os brasileiros mais ricos monopolizam o acesso à universidade pública e que a sociedade, por isso, estaria fazendo um “favor pessoal” aos que obtêm nelas o seu diploma.

“Sabemos que os estudantes das universidades públicas não são mais ‘ricos’ do que os das instituições privadas”, disse ela em seu pronunciamento. “Sabemos que as parcelas mais pobres da população brasileira não têm acesso à universidade como não têm acesso a tantos outros bens e serviços. Daí a se concluir que somente os ricos freqüentam as universidades públicas vai uma grande distância.”

Wrana, que é reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, voltou a criticar o relatório do Ministério da Fazenda sobre gastos sociais, divulgado neste mês, que sustenta a tese do privilégio aos mais ricos nos serviços públicos como a educação. “A visão de que a educação superior é uma espécie de privilégio que só pode ser desfrutado por alguns parece servir à elite conservadora”, alfinetou a representante dos reitores.

Única possibilidade

Esta visão, disse, contradiz o discurso “quase unânime que reconhece o papel estratégico da educação para o desenvolvimento das nações”. Wrana lembrou que a universidade pública é referência em ensino e pesquisa e, graças aos pesquisadores, o agronegócio brasileiro responde por 40% das exportações do país. “De 1993 a 2003, a produção brasileira de grãos aumentou de 68 milhões para 120 milhões enquanto a área cultivada cresceu apenas 22%”, citou a reitora.

Segundo Wrana, as universidades privadas têm hoje “meio milhão de vagas ociosas” e a universidade gratuita é “a única possibilidade de acesso à educação superior para milhares de brasileiros”. Lembrando a grave crise financeira das federais, a presidente da Andifes disse que o governo precisa garantir meios para o custeio das despesas e para a remuneração digna de professores e técnicos, única forma de “adentrar com firmeza no século XXI”.

UFSC inaugura nova sede do Núcleo de Estudos Açorianos

25/11/2003 17:51

O trabalho do Núcleo atinge todo o litoral de SC

O trabalho do Núcleo atinge todo o litoral de SC

A UFSC inaugura na próxima segunda-feira, 01/12, às 10h, a nova sede de seu Núcleo de Estudos Açorianos. A inauguração vai contar com a presença do presidente da Região Autônoma dos Açores, Carlos Manuel Martins do Vale César. Às 11h, o presidente conversa com a imprensa sobre cultura açoriana e o relacionamento entre Açores e Santa Catarina. O Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC foi criado em 1984 e tem como objetivo realizar pesquisas de resgate, preservar e divulgar a Cultura de Base Açoriana no Estado de Santa Catarina.

O Núcleo tem também um trabalho comunitário que atinge todo o litoral de Santa Catarina com cursos, palestras, mapeamento cultural e reciclagem para professores. “Implantamos um Conselho Deliberativo com representantes de todas as instituições culturais e Prefeituras Municipais do litoral catarinense. Também têm assento neste conselho as Universidades Regionais localizadas nesta área de atuação. Hoje fazemos as pesquisas, resgatamos e principalmente, devolvemos à comunidade estes resultados. Com isto temos valorizado as raízes açorianas no nosso Estado”, explica Joi Clétison Alves. Segundo ele, atualmente o Núcleo atua em parceria com mais de 40 municípios do litoral catarinense, numa área de 15.000 quilômetros quadrados e tem um público alvo de mais de 1.300.000 de pessoas.

Entre as ações do Núcleo destaca-se o trabalho de mapeamento da Cultura de Base Açoriana. O objetivo é mapear as características e manifestações culturais de base Luso-Açorianas existentes no Litoral de Santa Catarina e desenvolver sistemas de informações acessíveis a pesquisadores, agentes comunitários, administradores institucionais e o público profissional ligado à cultura, educação e turismo. Para isso o NEA tem realizado cursos, palestras e treinando professores da rede de ensino para realizarem o mapeamento.

Nesses treinamentos são repassadas informações sobre o que são os Açores, chegadas dos açorianos a Santa Catarina, contribuição para o desenvolvimento do Estado e treinamento específico para aplicação do questionário nas comunidades. Hoje o NEA possui mais de 2.600 fichas preenchidas e aproximadamente 45% do litoral catarinense mapeado. O mapeamento vem sendo realizado nas áreas temáticas Folclore, Arquitetura, Produção Artesanal, Gastronomia, Religiosidade, Literatura Popular, Jogos e Brinquedos, Documentos, Meios de Transportes, entre outras. A idéia é que os dados sejam publicar em CD-ROM e distribuídos para escolas dos municípios já pesquisados, devolvendo o resultados da pesquisa à comunidade.

Acervo

O NEA tem à disposição da comunidade uma biblioteca com vários títulos inéditos em Santa Catarina e um acervo de trajes típicos, peças de artesanato e gravações musicais. Em setembro deste ano, o Núcleo recebeu do governo dos Açores uma coroa do Espírito Santo com salva e cetro em prata de lei. A coroa, junto com o cetro e a salva, é um dos símbolos centrais da Festa do Divino Espírito Santo, uma celebração que ocorre todo ano, 50 dias depois da Páscoa.

Além da coroa, o acervo possui outros objetos de tradição açoriana: um tambor do Divino, que veio da cidade de Penha; uma rabeca, instrumento que é utilizado nas cantorias da Folia do Espírito Santo, da cidade de Imaruí; uma Bandeira do Divino Espírito Santo, de Itajaí, um conjunto de trajes açorianos, utilizados no Cortejo do Divino, em Palhoça, e artesanatos feitos de diversos materiais como: vidro, madeira, miolo de figueira, pena de pássaros, palha de milho, escamas de peixes,etc. Todas as peças estarão em exposição na nova sede.

Mais informações sobre o Núcleo a vinda do presidente da Região Autônoma dos Açores, Carlos Manuel Martins do Vale César, no telefone 331 8305

Projeto 12:30 traz banda que mistura rap com música eletrônica

25/11/2003 16:43

Para encerrar as apresentações do mês de novembro, o Projeto 12:30 traz a banda UNH8 para tocar na Concha Acústica nesta quarta-feira, 26 de novembro. Uma mistura de rap com música eletrônica – “metal fusão” -, definem o som desta banda que traz em suas letras mensagens de otimismo. “Não há nada como um dia após o outro”, diz o baterista Jacques.

Com letras em português, a UNH8 diz que a banda possui dois elementos que a diferenciam de outros grupos do mesmo gênero: as músicas não falam de violência, morte, drogas e outros assuntos pesados – temas que aparecem freqüentemente em trabalhos de bandas de rap – e a presença do DJ Bruno Galego dá um tom eletrônico ao som da banda.

Além de Bruno, também fazem parte da UNH8 os músicos Deco, no vocal, Sol, no baixo, Geba, na guitarra e Jacques na bateria. Entre as maiores influências da banda estão a Limp Bizkit, Helmet e o balanço da black music nacional.

O baterista Jacques também trabalha com a banda Zawaju’s e já tocou com a banda Bandit durante um ano. Apesar de não pensar em deixar o trabalho paralelo, Jacques diz estar fazendo grandes planos com a UNH8 para 2004.

O primeiro deles é lançar o um CD demo para divulgação nas rádios. O trabalho já está com duas faixas, mas os músicos ainda pretendem colocar outras duas, que já estão em fase de produção. O disco deverá sair no mês de fevereiro. Outro desejo da banda é conseguir mais contatos para shows fora da cidade. “Queremos tocar nos festivais que são organizados em outras cidades”, diz Jacques.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

Show da banda UNH8

Onde Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando 26 de novembro de 2003, quarta-feira, às 12h30

Quanto Gratuito e aberto ao público

Programa músicas próprias que misturam rap e música eletrônica

Telefone (48) 223-8359

(48) 222-8395 c/ Geba

PET Metrologia e Automação promove palestra sobre Marketing Corporativo

25/11/2003 16:39

O Programa Especial de Treinamento de Metrologia e Automação promove nesta quarta-feira, 26/11, uma palestra com o representante do Departamento de Marketing Corporativo da WEG, Caio Mandolesi. Com sede em Jaraguá do Sul, a WEG é uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo e suas metas apontam para a liderança do mercado mundial até 2007.

O que torna o assunto interessante e inovador é a técnica de que a WEG faz uso: o marketing “one-to-one”, onde cada cliente é tratado individualmente, baseado nas suas próprias necessidades e características. Isso agrega valor à marca e gera um dos melhores efeitos para uma campanha de marketing, a fidelização do cliente, o que faz com que essa seja considerada hoje como o supra-sumo das técnicas de marketing.

A palestra será gratuita e acontecerá no Auditório da BU (Biblioteca Central) a partir das 19h00min. Para mais informações, entrar em contato com o PET Metrologia e Automação através do site www.petma.ufsc.br ou do telefone 239-2041.

Semana de Aqüicultura integra estudantes e profissionais

24/11/2003 17:42

Promover o intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores e estudantes da graduação e pós-graduação e criar oportunidades de discussões sobre temas relevantes à formação e atuação do engenheiro de aqüicultura são alguns dos objetivos da I Semana de Aqüicultura. O evento inicia nesta segunda e prossegue até sexta-feira, das 18 às 22h, no Centro de Ciências Agrárias (CCA), no campus da UFSC no bairro Itacorubi.

A semana terá diversas atividades como palestras, mesas-redondas, curso prático de aquariofilia (relativo à manutenção e montagem de aquários) e minicursos. Além disso, haverá estandes com livros relacionados à área de aqüicultura, material de aquariofilia e a divulgação dos trabalhos realizados e das linhas de pesquisa desenvolvidas dentro dos laboratórios do Departamento de Aqüicultura. As inscrições estão encerradas e as vagas esgotadas.

A aqüicultura é uma atividade dedicada ao cultivo das diferentes espécies que vivem na água. O objetivo dos estudos desta área é tornar a aqüicultura uma alternativa de produção alimentar que substitua gradualmente a extração animal de ecossistemas marinhos e continentais praticada ao longo dos anos. É um mercado que apresenta um crescimento anual de 8%.

O curso de Engenharia em Aqüicultura da UFSC foi criado em 1998 levando em conta o elevado potencial de desenvolvimento da atividade em Santa Catarina e no litoral brasileiro. A graduação funciona no período diurno, com 60 vagas por ano e o aluno leva no mínimo 9 semestres para se formar. O currículo interdisciplinar possui matérias de Ciências Biológicas, Ciências Sócio-Econômicas e daquelas relativas às engenharias propriamente ditas.

A primeira turma de Engenharia em Aqüicultura da UFSC formou-se esse ano. Os profissionais dessa área saem da universidade com conhecimento sobre os organismos aquáticos, seus ecossistemas e diferentes formas de cultivo.O engenheiro de aqüicultura formado na UFSC tem também um perfil empreendedor baseado nos seus conhecimentos em tecnologia de cultivo, engenharia, economia e administração que possibilitarão o crescimento da aqüicultura brasileira.

A UFSC também já possui o Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. Atualmente, os formandos dessa área podem dispor do curso de Mestrado em Aqüicultura para o aprimoramento de sua formação, aprofundando-se no conhecimento da área de organismos aquáticos cultiváveis.

Para mais informações sobre o curso de graduação o telefone é 331 5410, na pós-graduação o telefone é 331 9358. E para falar com a comissão organizadora da semana você pode ligar para o telefone do Centro Acadêmico de Engenharia em Aqüicultura, 331 5420,ou mandar um e-mail para o endereço: primeirasemaqui@ig.com.br.

Programação

Segunda-feira, dia 24

– 12 às 18h: Entrega de material e recepção aos participantes no CAEAqui

– 18 às 18h30: sessão de Abertura

– 18h30 às 19h30: palestra sobre Aquicultura na Europa, com o professor Walter Muedas (Unisul)

– 20 às 21h30h: mesa redonda “Sustentabilidade na Aqüicultura”, com

Jefferson Rosano de Alencar – arquiteto e urbanista e mestrando em Aqüicultura (UFSC); “Macroalgas no tratamento de efluentes de carcinicultura marinha”, com Rodrigo de Almeida Mohedano – biólogo e mestrando em Aqüicultura (UFSC); “Tratamento de efluentes de piscicultura com macrófitas aquáticas”, Flávia de Almeida Tavares – zootecnista e mestranda em Aqüicultura (UFSC); e “Utilização de macroalgas e macrófitas na alimentação de peixes onívoros”

Terça-feira, dia 25

– 17 às 18h: palestra “Responsabilidade técnica do profissional e fiscalização em Aqüicultura”

– 18 às 19h: palestra “A certificação ambiental ISO 14001 no Laboratório de Camarões Marinhos (UFSC/ CCA/ AQI/LCM)”, com professor Elpídio Beltrame (LCM/ UFSC)

– 19h30 às 20h30: palestra “Desenvolvimento de tecnologia pra produção de ostra nativa”, João Guzenski – oceanógrafo e mestre em Aqüicultura (CCA/ UFSC)

– 20h30 às 21h30: palestra “O cultivo de ostra no Estado do Ceará”, com Maximiano Pinheiro Dantas Neto, do Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR/UFC

Quarta-feira, dia 26

– 17 às 18h: palestra “Crise Ambiental e Desenvolvimento Sustentável”, com professor Luis Vinatea Arana (CCA/ UFSC)

– 18 às 19h30: curso prático “Introdução a Aquarofilia (Montagem e manutenção de aquários)”, com Rodrigo R. Ferreira

– 17 às 18h: mini-curso “Biorremediação de áreas impactadas pela Aqüicultura”, com professor Alfredo de Oliveira, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Quinta-feira, dia 27

– 17 às 18h: palestra “Biossegurança na Aqüicultura”, com Ana Lúcia Carneiro Schaefer – bióloga e mestre em Aqüicultura (UFSC /CCA)

– 18 às 19h: palestra “Restauração de áreas ciliares: imitando a natureza”, com professor Ademir Reis (CCB/ UFSC)

– 19h30 às 21h30: mini-curso “Como reproduzir peixes ornamentais de água doce”, com professor Maurício Keniti Nagata, do Instituto de Pesca (SP)

Sexta-feira, dia 28

– 17 às 18h: palestra “Aspectos reprodutivos de moluscos bivalves e sua aplicação em Aquicultura”, com professora Carla Medeiros y Araújo, da Universidade de Brasília (UnB)

– 18 às 19h: palestra “Criação de rãs”, com zootecnista José Luiz Pedreira Mouriño, da Unesp/ Jaboticabal

– 19h30 às 21h30: mini-curso (continuação) “Como reproduzir peixes ornamentais de água doce”, com professor Maurício Keniti Nagata, do Instituto de Pesca (SP)

Curso aborda qualidade da instalação elétrica

24/11/2003 15:24

O Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC vai realizar o curso `Qualificação e Atualização Profissional em Instalações Elétricas em Baixa Tensão`. O objetivo é atualizar profissionais para atuarem em projeto, execução, manutenção, perícia e vistoria de instalações elétricas. As aulas serão realizadas de 28 de novembro

a 13 de dezembro, às sextas-feiras (das 18h às 22h) e sábados (das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30) no auditório da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc). O curso está sendo oferecido em parceria com o Centro de Qualidade Habitat.

O Centro de Qualidade Habitat é o organismo catarinense de certificação em instalações elétricas e foi criado em 2002 a partir de um convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Fundação de Ensino de Engenharias (Feesc), a Federação das Indústrias (Fiesc), o Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas e outras entidades de Santa Catarina.

O Certificado da Qualidade da Instalação Elétrica assegura ao consumidor que a instalação feita a partir da rede principal de energia está de acordo com as normas e os requisitos da ISO 9001:2000. Esse tipo de certificado já é exigido em vários países. A avaliação realizada pelos organismos certificadores assegura que o projeto, a execução e conseqüentemente a operação das instalações elétricas satisfaçam as exigências dos órgãos locais e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia e Qualificação Industrial (Conmetro).

Cabe ao consumidor exigir a qualificação dos profissionais que prestam serviço de instalação elétrica, porque as concessionárias são encarregadas apenas pela ligação de energia à rede e pela qualidade desse produto. Elas não se responsabilizam pelo uso da eletricidade nas dependências internas do consumidor.

No curso serão abordados temas como características da instalação elétrica, linhas elétricas, aterramento, proteção contra choques elétricos, proteção contra sobrecorrentes, proteção contra sobretensões, documentação da instalação, harmônicas e verificação final da instalação elétrica. Os participantes aprovados na avaliação receberão certificado de 36 horas/aula.

Converse com a professora Helena Flávia Naspoline, do Departamento de Engenharia Elétrica, coordenadora do curso, pelo telefone 331-7633 ou e-mail helena@eel.ufsc.br

Informações e inscrições pelo telefone 233-1900, e-mail habitat@habitat.org.br ou no site www.habitat.org.br/treinamento/cursos.htm

Conheça o Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC no www.eel.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Laboratório de Camarões Marinhos recebe Certificado ISO 14001

24/11/2003 14:17

Vista aérea do laboratório

Vista aérea do laboratório

O Laboratório de Camarões Marinhos da UFSC recebeu na semana passada o Certificado ISO 14001. Considerado um dos mais importantes do mundo na área ambiental, o Certificado atesta que o sistema de produção é operado de forma ambientalmente correta. Segundo os coordenadores, o Laboratório é o primeiro de produção de pós-larvas de camarão no Brasil a receber este certificado. Ele foi obtido após uma auditoria feita pela empresa norueguesa Det Norske Veritas, credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Localizado na Barra da Lagoa, o Laboratório dedica-se ao cultivo de pós-larvas de camarão (fase intermediária a fase larval e adulta), mas também atua nas áreas de ensino, pesquisa, planejamento e transferência de tecnologia.

O certificado é resultado da implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), através da parceria firmada com o Laboratório de Gestão de Qualidade Ambiental, vinculado ao programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC, que prestou o serviço de consultoria na implementação da Norma ISO 14001. Entre as medidas tomadas pelo Laboratório, estão o estabelecimento de uma política ambiental, a redação e padronização dos procedimentos para a produção de pós-larvas, o levantamento e a identificação de possíveis impactos ambientais causados pelas atividades realizadas no Laboratório e o estabelecimento de objetivos e metas ambientais.

Segundo o responsável pela gestão ambiental do Laboratório, Lamartine Richard Jr., além do atendimento de toda a legislação ambiental aplicável ao setor, o sistema proporcionou melhorias como a redução no consumo de energia elétrica, a substituição de produtos químicos por outros menos impactantes, a eliminação do escape de organismos exóticos (não nativos) para o meio ambiente e a ampliação e melhoramento do sistema de tratamento de resíduos líquidos do processo produtivo. Em todas as unidades do Laboratório, as lâmpadas fluorescentes, baterias e rejeitos químicos estão sendo enviados para empresas especializadas na reciclagem desses materiais. Também foi instituído um sistema de coleta seletiva de lixo, que separa semanalmente dezenas de quilos de materiais recicláveis que são doados para empresas de reciclagem. Todos os funcionários do laboratório receberam treinamento a respeito de suas atividades e com relação às situações de emergência.

“Nós fomos além do que a Norma exigia. A redação de todos os procedimentos operacionais, por exemplo, não era requisito obrigatório. Mesmo assim achamos interessante que fosse realizada” afirmou Lamartine Richard Jr.

Tanque de larvicultura

Tanque de larvicultura

Criado em 1984, o Laboratório dedicou-se durante 17 anos ao desenvolvimento de tecnologia para reprodução e cultivo das espécies nativas de camarão. Mas apesar dos ótimos resultados na reprodução, essas espécies apresentaram um tempo de crescimento muito longo, tornando o cultivo inviável em escala comercial. Em 1998, A UFSC e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado de Santa Catarina (EPAGRI) introduziram no Estado a espécie Litopenaeus vannamei, originária do sul do Pacífico. Com o rápido crescimento e facilidade de adaptação apresentados pela espécie, o Laboratório triplicou sua produção de pós-larvas, atualmente estabelecida em 60 milhões por mês. O Laboratório fornece as pós-larvas para as fazendas de cultivo de camarões marinhos do Estado de Santa Catarina e do Paraná.

A UFSC e a EPAGRI também participaram da criação do Programa Estadual para o desenvolvimento do Cultivo de Camarões Marinhos, destinado ao treinamento de técnicos, alunos e de pequenos e médios produtores. Só na comunidade de Campos Verdes, no município de Laguna, foram beneficiadas 42 famílias de pescadores artesanais, que participam da COOPERSANTA – Cooperativa de Produção. No Programa, o Laboratório de Camarões Marinhos é responsável pela produção de pós-larvas, pelo treinamento de pessoal e pelas ações de planejamento. Segundo o coordenador do Laboratório, Elpídio Beltrame, a estreita vinculação da UFSC com a EPAGRI, que realiza o trabalho de extensão, propicia a transferência de tecnologia de forma contínua e atualizada.

Em 1998 a empresa Yakult S/A doou à UFSC uma área com 19 viveiros. A Estação Experimental Yakult/UFSC é utilizada como centro de treinamento para empreendedores, técnicos e trabalhadores das fazendas de produção, e também para os alunos dos cursos de Graduação em Engenharia de Aqüicultura, Agronomia, e Mestrado em Aqüicultura. A Estação Experimental possui ainda um banco de reprodutores que são utilizados para a produção de larvas no Laboratório. “Isso significa a independência no processo produtivo, pois já não precisamos mais importar reprodutores”, explica Elpídio Beltrame.

Entre os anos de 1991 e 1997, grande parte do Laboratório foi usado para programas sociais, através do repovoamento de lagoas costeiras. Durante esse período foram liberadas cerca de 70 milhões de pós-larvas na lagoa de Ibiraquera, no Município de Imbituba. “O projeto beneficiou diretamente cerca de 800 famílias de pescadores. Porém, devido à falta de organização dos pescadores e a dificuldade de controle da pesca nos ambientes repovoados, com este sistema não foi possível reverter parte do resultado da captura em larvas para novo repovoamento. A grande conquista do repovoamento foi com o investimento na educação ambiental, mostrando aos pescadores o potencial natural destes ambientes”, explica Elpídio Beltrame.

Mais informações com o responsável pela gestão ambiental do Laboratório, Lamartine Richard Jr., fones 48 232 3013 ou 231 3422, e-mail: lrichard@terra.com.br

Evento Brasil-França discute a multifuncionalidade da agricultura

24/11/2003 09:29

Será realizado em Florianópolis o I Seminário Franco-Brasileiro de Pesquisa sobre a Multifuncionalidade da Agricultura, no período de 24 a 26 de novembro. No Seminário serão apresentados e discutidos resultados de pesquisas desenvolvidas por pesquisadores brasileiros e franceses sobre a visão atual do papel da agricultura e políticas públicas para a manutenção da agricultura familiar. A abertura acontecerá às 9 horas, auditório da Epagri, com a presença do reitor da UFSC, Rodolfo Pinto da Luz; do presidente da EPAGRI, Athos de Almeida Lopes e de Ademir Antonio Cazella, coordenador do projeto na UFSC.

A multifuncionalidade é uma nova forma de pensar a agricultura. Há algum tempo, a visão que se tinha da agricultura era de simples produtora de alimentos. Hoje, se sabe que a agricultura também traz vários outros benefícios para a sociedade como a preservação do meio-ambiente, a manutenção do patrimônio cultural do campo, a geração de empregos e a melhoria da distribuição demográfica evitando aglomerados urbanos que geram pobreza. Essa visão de multifuncionalidade da agricultura surgiu na França e se difundiu pela Europa. No Brasil esse conceito começou a ser difundido principalmente nos estados se Santa Catarina, Rio de Janeiro e Piauí.

Pesquisadores brasileiros e franceses associaram-se para realizar uma pesquisa sobre a visão do papel da agricultura. Os próprios agricultores foram questionados se estão cientes de todos esses benefícios que a agricultura oferece à sociedade, e se a organização de suas atividades está em função desse pensamento. Os resultados serão divulgados no seminário.

Mais informações com o professor Ademir Cazella pelo telefone 331-5357.

Programação:

Na sessão inaugural será apresentada “A noção de multifuncionalidade da agricultura e o mundo rural no Brasil”, sob a coordenação de Renato S. Maluf, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ, e apresentações de Ricardo Abramovay/USP e Maria Nazareth B. Wanderley, da UNICAMP/UFPE. Para as 14 horas, o tema será a “Multifuncionalidade, pluriatividade e ruralidade”, sob a coordenação de Maria Ignez Paulilo, da UFSC e apresentações de Jacques Rémy, do INRA/França, Maria José Carneiro, da UFRRJ e Lauro Mattei/UFSC. O debatedor será Sérgio Schneider, da UFRGS.

No dia 25, às 9 horas, “Agricultura e reprodução sócio-econômica das famílias rurais”, sob a coordenação de Sonia Bergamasco, da UNICAMP e as apresentações de Ademir Cazella, do CCA/UFSC, Sérgio Leite, da UFRRJ e Jean-Philippe Tonneau, do CIRAD/França. O debatedor será Guilherme Delgado, do IPEA. Às 14 horas, “Agricultura, recursos naturais, ambiente e paisagem rural”, sob a coordenação de Luiz Carlos Mior, da EPAGRI e apresentações de Georges Flexor, da CPDA, Eric Sabourin, CIRAD/França e Miguel Silveira, da EMBRAPA. O debatedor será Julia Guivant/UFSC.

No dia 26, às 9 horas, “Agricultura, construção de território e identidades sociais”, sob a coordenação de Clécio Azevedo da Silva, da UFSC e apresentações de Joel H. Cardoso, do MDA, Maria Dione Carvalho, da UFP e Wilson Schmidt, da UFSC. O debatedor será José Eli da Veiga, da USP. Às 14 horas, painel sobre “Multifuncionalidade da agricultura e políticas públicas”, sob a coordenação de Eros Marion Mussoi, da EPAGRI/UFSC e com os painelistas Bernard Roux, do INRA/França, Valter Bianchini, do MDA, Renato Maluf, da CPDA e Philippe Bonnal, do CIRAD/França. No dia 27, haverá reuniões de trabalho das equipes para avaliação dos projetos.