Ministro da Ciência e Tecnologia abre oficialmente o Brasiltec 2003

29/07/2003 18:19

O BrasilTec 2003 – Salão e Fórum de Inovação Tecnológica foi aberto na manhã desta terça-feira, pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral. No seu discurso o Ministro destacou a produção científica das Universidades e comparou índices do Brasil

com os do Japão e Coréia, reforçando a importância de investir em Educação, Ciência e Tecnologia.

À tarde, o Ministro visitou o estande da UFSC, conhecendo de perto os projetos que a Universidade levou para o evento. O Ministro disse que os projetos expostos demonstram a relevância da Universidade como Centro produtor de C&T e comprovam que há espaço para as pesquisas básicas e aplicadas, sem que se precise privilegiar qualquer uma delas.

A Secretaria Especial de Informática (SEI), transmite partes do evento ao vivo. Acompanhe: www.sei.ufsc.br/aovivo

Programa Andifes de Mobilidade Estudantil

29/07/2003 16:04

Estudantes de graduação das IFES poderão estudar

temporariamente em outras instituições.

A Andifes divulgou que começa a funcionar neste segundo semestre o Programa Andifes de Mobilidade Estudantil.

Através do programa, os estudantes de qualquer curso de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) poderão deslocar-se temporariamente para outras instituições federais, onde terão a oportunidade de estudar por até um ano.

A novidade surgiu de um convênio firmado, em abril deste ano, entre as IFES, por meio da Andifes.

Segundo o presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Andifes, reitor Evaldo Vilela, este é o primeiro programa, dessa natureza para a graduação, de abrangência nacional – um programa semelhante já existe em universidades da Comunidade Européia. “Para os estudantes, a mobilidade temporária proporcionará uma formação contemporânea, com a chance de complementar ou ampliar seus conhecimentos das manifestações culturais específicas, novas tecnologias e novos conhecimentos científicos, adquirindo, certamente, um pensamento mais crítico a respeito das realidades do país. É uma experiência inédita, que eles não encontrariam, na mesma intensidade, na instituição onde estão matriculados”, destaca o reitor.

Para se inscrever no programa, o aluno deve ter concluído o 1º. e 2º. semestres ou o primeiro ano letivo do curso com, no máximo, uma reprovação. Sua transferência temporária também dependerá da disponibilidade de vaga nas disciplinas pretendidas. Enquanto encontrar-se em outra instituição, através do Programa de Mobilidade, o estudante terá vínculo temporário com a instituição receptora, conservando, no entanto, o vínculo definitivo com a instituição de origem. “Durante a permanência na instituição receptora, o aluno estará submetido ao respectivo regime acadêmico, sendo, portanto, as aprovações e reprovações devidamente registradas no histórico escolar”, lembra o presidente da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico.

Apesar de obter aproveitamento direto de créditos, freqüentando disciplinas do curso em que está matriculado na sua instituição de origem, o estudante também pode buscar alternativas para a sua programação, em outras atividades, de acordo com a disponibilidade da instituição receptora. “O que deve ficar claro para as comunidades universitárias é que o principal objetivo do programa é abrir os horizontes para a formação de profissionais diferenciados, mais preparados para um mundo exigente e em rápida transformação”, diz Vilela. No entanto, lembra o reitor, o sucesso desta iniciativa dependerá da seriedade e dedicação do aluno às atividades programadas para o período da mobilidade, bem como da clara visão, por parte das coordenações, acerca da necessidade da formação de profissionais com a eclética formação que o mundo contemporâneo exige.

Fonte: www.andifes.org.br/news.php#928

UFSC leva para o Brasiltec 2003 materiais e componentes de construção produzidos com adição de cinzas de termoelétricas

29/07/2003 15:28

Testes mostram que os blocos com cinzas têm boa durabilidade

Testes mostram que os blocos com cinzas têm boa durabilidade

O Laboratório de Valorização de Resíduos na Construção, ligado ao Departamento de Engenharia Civil, do Centro Tecnológico da UFSC, apresenta no Brasiltec 2003 blocos pré-moldados, argamassas e uma escada de concreto produzida com a adição de cinzas de termoelétricas. Os mesmos materiais que estão sendo demonstrados no Salão de Inovação promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e FINEP estão também sendo usados pela universidade em um protótipo da habitação sustentável, que está sendo construído no campus universitário. O protótipo demonstra outras soluções sustentáveis, como instalações elétricas otimizadas, de baixo consumo de energia; painéis fotovoltaicos e sistema de aproveitamento da água de chuva.

Os recursos para os estudos e testes com as cinzas contam com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Programa de Tecnologia de Habitação do Ministério de Ciência e Tecnologia (Habitare/MCT). O grupo de pesquisadores é formado por estudantes de pós-graduação que trabalharam com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e também conta com financiamento da empresa Tractbell Energia.

O Laboratório de Valorização de Resíduos na Construção trabalha com a pesquisa e valorização de uma série de resíduos, mas alguns dos melhores resultados vêm sendo obtidos com as cinzas pesadas de termoelétricas. As pesquisas comprovam o potencial desse resíduo como matéria-prima para a construção, tanto pelo desempenho mecânico apresentado pelos componentes fabricados, quanto pela disponibilidade desse resíduo. No Brasil, estima-se uma disponibilidade de 3 milhões de toneladas/ano de cinzas, composta de 65% a 85% de cinzas volantes e 15% a 35% de cinzas pesadas. A média anual de produção de cinzas de carvão, nas termoelétricas catarinenses, está em torno de 850 mil toneladas.

“Os testes mostram que componentes produzidos com a adição de cinzas não deixam nada a dever e às vezes têm até melhor durabilidade do que os convencionais”, avalia a professora Janaíde Cavalcante Rocha, coordenadora das pesquisas. “Esses dados demonstram a importância de divulgarmos os resultados das pesquisas e criarmos instrumentos que estimulem seu uso”, considera a professora.

Protótipo vai demonstrar os materiais alternativos no campus

Protótipo vai demonstrar os materiais alternativos no campus

Os estudos de viabilidade da cinza pesada foram realizados a partir da caracterização química do resíduo, levantamentos sobre sua geração e uso atual, além de fabricação e testes de blocos estruturais de concreto, blocos de vedação, briquetes de pavimentação e concretos moldados in loco. No caso dos blocos de concreto, as cinzas pesadas foram usadas na substituição tanto do cimento Portland, como da areia fina. Os resultados mostraram que os blocos produzidos com a adição de cinzas podem apresentar resistência superior aos convencionais, usados como parâmetro nos testes laboratoriais.

Foram também realizados estudos de viabilidade econômica e eles mostraram que os componentes com adição de cinzas podem ter custo até 40% inferior aos convencionais. Com a construção do protótipo da habitação social, no campus, a equipe passa a uma nova etapa dos estudos, que são os testes de desempenho em uso, verificando questões como o conforto térmico e umidade de paredes construídas com os componentes fabricados com adição de cinzas. O reaproveitamento das cinzas em componentes pré-fabricados depende ainda também da sensibilização dos fabricantes e definição de políticas de incentivo, como a redução de impostos para fabricantes que optem por usar as cinzas como matéria-prima. “Do ponto de vista do consumidor final, poderia ser adotado um selo de reciclagem para o produto, deixando ao comprador a escolha de usar um produto convencional ou um produto que além de apresentar qualidade, retira um resíduo do meio ambiente”, explica a professora.

Mais informações no estande da UFSC, no Brasiltec 2003, Rua 3C com Rua D, ou com a professora Janaíde Cavalcante, fone 48 331 5169, mail janaide@npc.ufsc.br

A Secretaria Especial de Informática (SEI), transmite partes do Brasiltec ao vivo. Acompanhe: www.sei.ufsc.br/aovivo

SAIBA MAIS

Cinza Pesada

O estudo da viabilidade das cinzas pesadas para a construção civil busca alternativas para um resíduo gerado em grande quantidade e que representa um sério impacto ambiental. Na operação das usinas termoelétricas, para cada 100 toneladas de carvão mineral consumidas, são geradas 42 toneladas de cinzas, das quais 70% é extraída a seco, chamadas de cinzas secas (volantes) e 30% via úmida, que são as cinzas úmidas ou pesadas. Devido às suas características físico-químicas, a cinza seca ou volante é vendida às cimenteiras e concreteiras, para adição no cimento Portland ou ao concreto.

As cinzas pesadas não têm esse mercado. São eliminadas em bacias de sedimentação ou na regularização de terrenos, gerando um problema de ordem ambiental e estética na área e vizinhança de influência de operação da usina. Além disso, apesar da vantagem de serem secas e estocadas em silos – o que facilita seu transporte, retirada e manuseio – mesmo as cinzas secas ainda possuem um baixo consumo. Grande parte é umidificada e eliminada com as cinzas pesadas nas bacias de sedimentação.

LEIA MAIS:

UFSC prepara inauguração de protótipos da habitação social

Universidade leva projetos para o Brasiltec 2003

29/07/2003 14:23

A UFSC participa novamente este ano do Salão e Fórum de Inovação Tecnológica (Brasiltec), promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP. O evento acontece a partir dessa terça-feira, de 29 de julho, até o dia 2 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo. É o segundo ano que a UFSC participa do Salão e Fórum de Inovação Tecnológica. A Secretaria Especial de Informática (SEI), transmite partes do evento ao vivo. Acompanhe: www.sei.ufsc.br/aovivo

Realizado em parceria com empresas privadas e públicas, ministérios, governos estaduais, universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações, o Brasiltec 2003 vai reunir produtos, serviços e processos inovadores. Em um estande de 104 metros quadrados, a UFSC vai apresentar cerca de 25 projetos. Otimização de processos para o setor industrial a partir do uso de ondas eletromagnéticas, sistemas voltados para detecção de glicemia através da iris e de adaptação do osso bovino para implantes, além de procedimentos de segurança para internet, como seguro e carimbo eletrônico, estão entre as inovações que serão apresentadas pela universidade.

Desenvolvido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, o refresco de erva-mate será um dos projetos apresentados. Na feira será mostrado um xarope de erva-mate, que pode ser usado na produção de refrigerantes e refrescos. O objetivo do projeto é diversificar e ampliar o consumo da erva-mate, que tem propriedades refrescantes e estimulantes comprovadas. O mesmo grupo de pesquisa apresenta no Fórum de Inovação uma bebida nutritiva produzida a partir de farelo de arroz orgânico. De acordo com o grupo, o farelo de arroz apresenta compostos antioxidantes, lipídios insaturados, minerais e ingredientes do gérmen de arroz. Como a forma convencional de apresentação do farelo não tem sido atrativa aos consumidores, a bebida foi desenvolvida com a finalidade de facilitar o consumo dos ingredientes associado a diferentes fatores de proteção, tais como minimização dos efeitos da menopausa, redução de colesterol, danos cardiovasculares e proteção da pele. O Departamento Ciência e Tecnologia de Alimentos ainda mostra no evento a banana schips.

Um dos projetos apresentados por pesquisadores do Departamento de Informática e de Estatística, do Centro Tecnológico, é o Sorface, um sistema para reconhecimento de indivíduos através da forma 3D da face. Pesquisadores do CTC também demonstrarão na feira um sistema de compras para Internet, um sistema de fax e o um cartão para assinatura digital de documentos eletrônicos. Veja abaixo os projetos que serão levados pela universidade ao Brasiltec:

– Inovações de processo industriais otimizando ondas eletromagnéticas

– Glucoiris – sistema para detecção da glicemia através da Iris

– MPLAN – sistema óptico de planeza de pequenos componentes

– Valorização de resíduos na construção

– Filtro esponja para ensaios de bancada

– Parafusos de osso bovino

– Mini-implante para ancoragem ortodôntica

– Cultura celular com finalidade terapêutica

– Busca Legis – biblioteca virtual

– Portal do consumidor

– Brinquedos para inclusão

– Refresco de erva-mate, bebida nutritiva de farelo de arroz orgânico e bebida refrescante a base de arroz e soro de queijo

– Bananinha Schips

– Telemetria médica utilizando Bluetooth e internet

– Fax seguro, sistema de compras, S2Card, carimbo eletrônico

– Sistema óptico de reconhecimento de face-Sorface

Abertas inscrições para curso livre de teatro na UFSC

28/07/2003 14:39

Estão abertas as inscrições para o Curso Livre de Teatro, uma promoção do grupo Teatro Artesãos de Dioniso, Diretório Central de Estudantes – DCE/UFSC e APG/UFSC. O Curso funciona desde l996 e tem como objetivo central dar acesso à comunidade a informações sobre a atividade teatral.

Ministrado pelo ator e encenador Luiz Alberto Poeta, o curso tem em sua programação treinamento do ator, improvisação, jogos teatrais, elementos sobre a poética de cena e prática de encenação. As aulas acontecem na sala de artes do DCE/UFSC. As aulas serão as segundas e quintas-feiras das 19h30min às 21h,aos sábados das 14 às 17 horas. O custo do curso é de R$ 30,00. As aulas iniciam segunda quinzena de agosto com término no final de novembro.

Mais informações pelos telefones 331-9632 ou 331 9308 ou no DCE/UFSC no centro de

convivência da UFSC.

VESTIBULAR 2004: Inscrições iniciam no dia 5 de agosto

25/07/2003 16:41

A UFSC inicia no dia 5 de agosto as inscrições para o Vestibular 2004. As inscrições poderão ser feitas via Internet, no site www.vestibular2004.ufsc.br, ou nas agências do BESC. A taxa de inscrição, que está mantida desde 1996, será de R$70, 00. O Vestibular 2004 da UFSC vai oferecer 3.890 vagas para 60 cursos (incluindo habilitações e opções (diurno e noturno). As provas acontecem nos dias 14 e 15 de dezembro.

Também no dia 5 de agosto a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulga os nomes dos candidatos que terão direito à isenção do pagamento da taxa. Já a partir dessa data será também realizada a entrega dos requerimentos de inscrição, que devem ser retirados até o dia 9 de agosto. Este ano, 4.575 estudantes solicitaram o não pagamento. Professores da rede pública federal, estadual, municipal (ensino infantil, fundamental e médio) que ainda não possuem graduação e se inscreverem em cursos de licenciatura terão isenção da taxa de inscrição, desde que comprovem seu vínculo e tenham procedido como os outros candidatos para solicitar o benefício.

O tema deste ano da campanha do vestibular é ‘Universidade Federal de Santa Catarina – Rota do Ensino de Excelência’, destacando a excelência do ensino da UFSC que está entre as dez melhores do país e em 11º lugar no ranking das instituições com maior produção científica da América Latina.. No site www.vestibular2004.ufsc.br estão disponíveis a lista de obras e autores para o vestibular 2004 e as provas dos vestibulares anteriores.

Informações: www.vestibular2004.ufsc.br pelo Disk vestibular: (0xx48) 331 9760 (24h) ou vestibular2004@coperve.ufsc.br

Provas:

1ª PROVA / 14/12/2003 / 14h30min às 18h30min

BIOLOGIA (10 questões), GEOGRAFIA (10 questões), MATEMÄTICA (10 questões) e QUÍMICA (10 questões)

2ª PROVA / 15/12/2003 / 14h30min às 19h30min

FÍSICA (10 questões), HISTÓRIA (10 questões), LÍNGUA ESTRANGEIRA ( 10 questões ), LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA (10 questões) e

REDAÇÃO.

LOCAIS:

1-Florianópolis, 2-Blumenau, 3-Camboriú, 4-Chapecó, 5-Criciúma, 6-Itajaí, 7-Joaçaba, 8-Joinville, 9-Lages e 10-Tubarão

Grupos de trabalho começam a definir os programas da UFSC candidatos aos recursos do PROEXT 2003

25/07/2003 15:36

Cerca de 50 pessoas participaram na tarde desta quinta-feira da reunião convocada pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão para discutir os dois programas da UFSC que serão enviados para a SESU, dentro do edital de apoio à Extensão Universitária – PROEXT 2003.

Segundo a Pró-Reitora Denise Guerreiro, houve questionamentos quanto aos prazos definidos pelo MEC para o envio dos projetos. Como não há previsão de prorrogação, a UFSC trabalha com a data de 08 de agosto para encaminhar as propostas. No encontro de ontem foram formados dois grupos: um para discutir um programa de Desenvolvimento local e outro para articular o programa de desenvolvimento regional.

Ao longo da próxima semana os grupos devem definir os detalhes dos programas. Pelo edital da Sesu/MEC, cada instituição pode encaminhar dois programas e concorrer a 100 mil reais para cada um deles.

Quanto aos projetos, a PRCE aguarda até segunda-feira, 28, a indicação dos Coordenadores de Extensão dos Centros, para definir depois, por meio de uma comissão, quais serão encaminhados. No caso dos projetos o valor do edital é de 30 mil reais.

Mais informações na PRCE, no telefone 331-8304.

Universidade abre inscrições para cursos e oficinas de arte

25/07/2003 14:50

Abre nesta segunda-feira, dia 28 de julho, o período de inscrições para os Cursos e Oficinas Livres de Arte oferecidas semestralmente pelo Departamento Artístico Cultural – DAC, da UFSC. Estas atividades de extensão são abertas à participação da comunidade, com opções para várias faixas etárias – adultos, adolescentes e crianças, de 10 anos em diante. O início das aulas está previsto para o dia 11 de agosto. Durante a greve dos servidores públicos, as inscrições serão realizadas no período da tarde.

Ao todo, serão oferecidas 400 vagas distribuídas em 24 cursos e oficinas. Em Artes Plásticas serão oferecidos cursos de aquarela, desenho e pintura, mosaico, papel artesanal e fotografia, entre outros. Em Teatro haverá oficina para adulto e adolescentes, incluindo o curso de formação de ator. Na área de música haverá aulas de flauta, violão erudito e popular violino, piano, e roda de batucada. Ainda serão oferecidas oficinas de Narração de Histórias e Técnica Vocal. Algumas oficinas são realizadas há vários anos, outras são novidade para este semestre, como a Oficina da Música do Maracatu do Baque Virado e a oficina de teatro A Descoberta do seu Clown.

Os Cursos e Oficinas são ministrados por profissionais da UFSC e por profissionais e artistas da comunidade. Os interessados em ministrar as aulas no DAC devem encaminhar uma proposta contendo o seu currículo e o conteúdo da atividade. “Durante todo o ano recebemos muitas propostas de artistas da comunidade para a realização de cursos e oficinas na universidade, mas a limitação das nossas instalações ainda não permite que ofereçamos maior número de opções e de vagas. Mas com a conclusão das obras do Centro de Cultura e Extensão, esse quadro vai melhorar”, comenta Rose Lima, coordenadora das atividades.

Os Cursos e Oficinas de Arte são uma realização do Departamento Artístico Cultural-DAC, ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Telefones para contato: 331-9348 e 331-9447.

Esta é a relação dos cursos e oficinas para este semestre:

Aquarela, acrílico com textura e técnicas mistas, arte para crianças, cerâmica, criação e produção de papel artesanal, desenho e pintura, fotografia, integração em pintura, pintura e desenho de observação, pontura em madeira e découpage com integração, pintura a óleo e pastel, técnica de mosaico direto em madeira, a descoberta do seu clown, teatro – formação de ator, roda aberta de narração de histórias, flauta doce e transversa, flauta transversa, prática pianística, piano, oficia da música do Maracatu do Baque Virado, roda de batucada, técnica vocal, violão erudito, violão e violino.

Para ter acesso à relação completa das atividades e saber mais detalhes sobre horários, faixa etária, preços e ministrantes veja Cursos e Oficinas no site www.dac.ufsc.br

UFSC adquire três novos veículos para reduzir gastos com manutenção da frota

24/07/2003 12:28

O Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, acompanhado do Vice-Reitor Lúcio Botelho, de pró-Reitores, diretores administrativos e representantes do HU e do Colégio Agrícola de Araquari, fez a entrega oficial, nesta quinta-feira pela manhã, de três novos veículos adquiridos pela Universidade.

Foram comprados um fiat Siena para o HU, um fiat Strada para o Colégio Agrícola e um Renault Scénic para o Gabinete do Reitor. Os três veículos irão substituir outros que já apresentavam problemas de manutenção. O valor investido foi de 80 mil reais.

O Reitor disse que a política da Universidade é substiutir gradativamente os veículos, aumentando a segurança e o conforto dos servidores que os utilizam e reduzindo os gastos com manutenção. Até bem pouco tempo a UFSC gastava anualmente cerca de 150 mil reais para manter a frota. Com a substituição, explica o Reitor, o dinheiro que antes era gasto para manter os veículos pode ser aplicado na compra de novos carros.

Recentemente a UFSC investiu cerca de 205 mil reais na compra de outrs 11 veículos, que atenderam a Central de Segurança, Biotério, CCA, DMSG, Prefeitura do Campus, NUMA e seção de transportes.

Projeto de reconhecimento da face será apresentado pela UFSC no Brasiltec 2003

24/07/2003 09:47

Reconhecer tecnologicamente um ser humano não mais pela assinatura ou impressão digital, mas pelo rosto, imitando a visão. Esta é a proposta do projeto Sorface, que permitiu o desenvolvimento de um software capaz de calcular o volume da face a partir de uma imagem captada por um sistema óptico de iluminação especial. A nova forma de reconhecimento, inédita, é feita através de ferramentas de Inteligência Artificial. O projeto será um dos apresentados pela UFSC no Brasiltec 2003, que acontece de 29 de julho a 2 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Este sistema permite que uma face seja reconhecida em três dimensões, da mesma forma como é percebida pelo olho humano, e não apenas em duas dimensões como fazem os programas computacionais existentes e mesmo a fotografia. “Uma imagem de frente não me permite saber se a pessoa tem o nariz grande ou pequeno, assim como em uma imagem de perfil não dá para saber se o rosto é largo ou fino”, explica o professor Jorge Muniz Barreto, coordenador do projeto.

A captação da imagem é feita por uma câmera digital e uma lâmpada com uma espécie de “rede” sobre a fonte luminosa. A sombra da rede projetada sobre a face é deformada conforme o relevo do rosto. A projeção desta rede sobre o objeto, a partir de um ângulo que pode ser bem maior que a distância pupilar, garante uma precisão maior que a do olho humano (veja as figuras). “Se o objeto fosse plano, paralelo à rede, obteríamos uma imagem de sombra idêntica à rede. Como a face é volumétrica, essa sombra fica disforme”, explica o professor. A partir da sombra das linhas da rede, o computador, através de um algoritmo desenvolvido para esse projeto, resolve cálculos de trigonometria que fornecem o volume do rosto (ver figura). O reconhecimento é feito em uma fração de segundo.

“A idéia surgiu a partir da observação de um peixinho que vive a mil metros de profundidade e tem uma pequena `lâmpada`, como uma antena, com ranhuras sobre os olhos”, conta Barreto. “Como naquela profundidade tudo é muito escuro, é através da sombra projetada que ele percebe se há algum outro animal por perto. Se a sombra ficar deformada, é porque existe volume”, complementa.

O projeto foi tese de doutorado de Antonio Carlos Zimmermann, e já foi publicado em duas revistas científicas estrangeiras, nos Estados Unidos e em Cingapura. Esta primeira parte da pesquisa prevê o reconhecimento consentido, ou seja, a pessoa deve desejar ser reconhecida, já que é preciso expor a face para a captura da imagem. Pode ser utilizado, inicialmente, em bancos, por exemplo, em substituição à senha ou assinatura, ou como segurança suplementar para aqueles que desejem acessar a sala de cofres. Já há um banco analisando a nova proposta.

O trabalho é desenvolvido, em parceria, pelo Laboratório de Conexionismo e Ciências Cognitivas (L3C) e pelo Laboratório de Metrologia e Automação (Labmetro) da UFSC. Além de Zimmermann e do professor Barreto, a equipe é composta por mais onze pesquisadores, quatro deles alunos de graduação com bolsa de Iniciação Científica. O grupo já está estudando a parte teórica de uma segunda etapa do projeto, que possibilitaria o reconhecimento involuntário de faces, para utilização, por exemplo, no combate ao terrorismo.

Mais informações:

http://www.labmetro.ufsc.br/sorface/projeto.htm

– Professor Jorge Muniz Barreto, coordenador do projeto: barreto@inf.ufsc.br, (48) 331-7515.

– Antonio Carlos Zimmermann, autor da tese de doutorado sobre o assunto: http://www.labmetro.ufsc.br/~acz/, (48) 239-2033.

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Estudante da UFSC vai compor equipe que participará da Competição Internacional de Matemática

24/07/2003 09:06

Entre aulas, exercícios e provas do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFSC, o estudante Giuliano Boava ainda precisa se preparar para compor a equipe de nove universitários que representará o Brasil pela primeira vez na décima edição da Competição Internacional de Matemática para estudantes universitários (International Mathematics Competition for University Students – IMC). Este ano a olimpíada acontece na Universidade Cluj-Napoca, Romênia, entre os dias 25 e 31 de julho.

Giuliano foi selecionado por ter sido medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) do ano passado. Esta será a sétima vez que o estudante participa de uma competição desse tipo: enquanto ainda era aluno do ensino médio, Giuliano foi prata na Olimpíada Brasileira e depois de ingressar na universidade, coleciona cinco títulos da Olimpíada Brasileira e da Olimpíada Iberoamericana de Matemática. A viagem de Giuliano à Romênia tem o apoio da Fundação de Ensino e Engenharia em Santa Catarina (FEESC).

Enquanto em Santa Catarina ainda não existe um curso preparatório para estudantes de nível universitário que participam de competições de matemática, Giuliano tenta resolver sozinho os exercícios das edições anteriores do IMC. “Em Santa Catarina, a participação é pequena e ainda não existe um programa para preparar dos universitários. Em estados como o Ceará, que tem excelente desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática, já existe até centro de treinamento para estudantes universitários e pré-universitários interessados em participar de provas como essa”, conta. Na UFSC, são oferecidas pelo Programa Especial de Treinamento do Curso de Matemática apenas aulas de preparação para estudantes do ensino médio que pretendem participar das olimpíadas regional e brasileira de matemática.

Segundo Giuliano, as questões da Competição Internacional de Matemática são muito bem elaboradas e exigem mais lógica do que conhecimento avançado. “Conhecendo o básico das disciplinas de cálculo e álgebra, que qualquer curso de engenharia ou matemática tem, você já pode resolver todas as questões”, explica o universitário. “O que complica é que cada questão tem sempre um detalhe lógico sem o qual você não encontra o caminho correto. E se você pega o caminho errado, faz muitas contas e não chega a lugar nenhum”, completa. Dentre as áreas da matemática que compõem a prova da competição, Giuliano sente dificuldade nos exercícios que envolvem Teoria dos Números e prefere resolver questões de álgebra. “Exercícios que envolvem álgebra são aqueles que eu menos apanho”, brinca o estudante.

Giuliano tem 21 anos e confessa que nunca foi um estudante muito aplicado. No colégio, já passou de ano colando em disciplinas como geografia, história e biologia. Vestido com a camisa do Criciúma, time de futebol da sua cidade natal, o futuro engenheiro conta que pratica esportes praticamente todos os dias, seja basquete, tênis ou uma “pelada” com os amigos. “Deixo qualquer coisa que estou fazendo para jogar basquete. Exercício em academia, eu não consigo fazer nem 10 minutos. Agora, se for um jogo, posso ficar duas horas suando”, entusiasma-se o estudante que não tem medo de dizer do que gosta. “Gosto mesmo é de competição, seja no esporte ou na matemática”.

Competição Internacional de Matemática

Em sua décima edição, o IMC está sendo organizado pelas instituições University College London (Inglaterra) e Babes-Bolyai University (Romênia). As provas, realizadas em duas sessões, têm 6 questões que envolvem álgebra, análise real e complexa e combinatória. No ano passado, participaram do IMC 182 universitários de 30 diferentes países do mundo todo. O único país que representava a América Latina era a Colômbia. Em 2002, as melhores colocações ficaram com estudantes da Alemanha, Hungria, Rússia e Polônia.

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Habitação Social em Madeira

22/07/2003 18:31

HABITAÇÃO SOCIAL EM MADEIRA

Projeto inovador utiliza madeira de reflorestamento

* CAROLINA PALERMO SZÜCS

Hoje, o déficit habitacional brasileiro está estimado em 12 milhões de unidades. Em Santa Catarina, segundo dados do IBGE – Censo 2000 – do total da população (mais de 5,4 milhões de pessoas), 27% ainda não possuem casa própria e o número de favelas cresce em progressão acentuada.

Para minimizar o déficit habitacional e oferecer uma proposta de qualidade, o Grupo de Estudos da Habitação, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina – GHab/ARQ, vem desenvolvendo um projeto inovador que utiliza madeira de reflorestamento e reduz a parcela do terreno.

O projeto, batizado de Sistema Stella-UFSC, é parte de uma pesquisa coordenada pelo GHab, co-financiada pela FINEP e realizada em parceria com a Empresa Battistella Indústria e Comércio, com o Laboratório de Sistemas Construtivos do ARQ, com o Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira e o Laboratório de Experimentação em Estruturas, os dois últimos, do Departamento de Engenharia Civil da UFSC.

Um protótipo do sistema proposto será apresentado à comunidade em agosto e destina-se à população com renda entre quatro e dez salários mínimos, constituindo-se numa alternativa tecnológica de custo acessível, sem perda de qualidade ambiental e construtiva. Através do protótipo, será possível verificar o desempenho térmico e acústico, além de demonstrar como a solução poderia ser aplicada numa construção real.

A casa tem 3,80 m largura por 6,40 m de profundidade e uma área inicial de 40 m2. No pavimento térreo está localizada a copa/cozinha integrada com a sala, área de serviço e varanda e no segundo pavimento está localizado o quarto e o banheiro.

O protótipo é modular, otimizado e flexível, pois é possível retirar um painel janela para substituí-lo por um painel porta, o que permite ampliar a habitação, construindo até quatro novos ambientes. O projeto apresenta dois diferenciais importantes: o primeiro, o incremento do uso da madeira reflorestada como material principal de construção, já que hoje ela está sendo usada somente como alternativa complementar. O segundo é o lançamento de uma proposta tipológica inovadora, que reduz a parcela do lote, otimizando a porção de terreno utilizada para viabilizar novas moradias.

Este sistema é apropriado à Região Sul, pois culturalmente é um território no qual a madeira já esteve presente na construção de casas. O Sistema Stella-UFSC é uma alternativa viável principalmente para o Meio-Oeste e Oeste catarinenses, principais áreas de reflorestamento do Estado. Hoje qualquer solução tecnológica só tem sentido se o contexto no qual for aplicada é adequado. No caso do Sistema Stella-UFSC, a adequação se apresenta pela abundância de oferta da madeira reflorestada.

Desde o início da colonização européia no Brasil, a Mata Atlântica vem sendo devastada e, hoje, está reduzida a apenas 7% de sua área original. Assim, até a década de 60, boa parte da cobertura vegetal brasileira foi explorada de forma simplesmente extrativista. Depois disso, tiveram início alguns programas de reflorestamento com a utilização de várias espécies de Pinus e de Eucalipto, árvores exóticas, trazidas da América do Norte e que se aclimataram bem no Brasil. Essa condição favoreceu as pesquisas com a madeira de reflorestamento, encaminhadas por vários pesquisadores brasileiros e também na UFSC, contribuindo para minimizar o déficit habitacional no País.

A pesquisa segue até dezembro deste ano e busca revisar o sistema já oferecido pela Battistella a uma população de renda média e média-alta, substituindo os elementos mais onerosos, com vistas à redução dos custos, a partir de critérios de qualidade construtiva, ambiental, espacial e funcional. A preocupação é qualificar a habitação social, sem perder de vista a questão do custo final, que é o que vai viabilizar a construção.

– CAROLINA PALERMO SZÜCS, arquiteta, doutora em Ciências da Madeira (UNIMETZ-França), professora e coordenadora do Grupo de Estudos da Habitação do Departamento de Arquitetura da UFSC – GHab/ARQ.

Contato: carolps@arq.ufsc.br

Prazo para encaminhamento de sugestão de projetos para o PROEXT 2003 encerra nesta quinta-feira

22/07/2003 17:35

Professores da UFSC interessados em enviar sugestõs de projetos ao PROEXT 2003 devem entrar com contato com os coordenadores de sua unidade de ensino. Esta quinta-feira, 24/7, é o prazo final para envio das sugestões à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, que fará a seleção dos projetos.

O Programa de Apoio à Extensão Universitária – PROEXT.2003, foi lançado pela SESu-MEC. O objetivo é apoiar programas e a projetos de extensão que tenham ênfase na inclusão social. Cada instituição federal de ensino superior poderá concorrer com até quatro propostas, dois programas e dois projetos de extensão, que terão possibilidade de receber financiamento de, respectivamente, R$ 100.000,00 e R$ 30.000,00. Informações detalhadas podem ser encontradas no edital disponível no site www.mec.gov.br/sesu/ftp/edital2003.doc. O prazo final para entrega das propostas pelas Universidades é 08 de agosto.

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC já definiu algumas orientações a respeito de como projetos e programas de extensão da universidade deverão ser encaminhados ao MEC para concorrer ao PROEXT.

Pelo edital serão escolhidos 30 programas e 50 projetos, sendo que cada Instituição pode encaminhar 04 propostas – 02 programas e 02 projetos.

Na UFSC a PRCE definiu que os programas – cuja dotação é de 100 mil reais – a serem encaminhados são: um de desenvolvimento social local, abrangendo os projetos desenvolvidos no entorno da UFSC, mais especificamente do Maciço do Morro da Cruz, envolvendo as áreas temáticas de educação/ alfabetização, saúde, família/criança/adolescente/idoso e meio ambiente. Outro, de desenvolvimento social regional, abrangendo projetos em comunidades e municípios com as mesmas áreas temáticas acima. Um terceiro voltado a ações junto a portadores de necessidades especiais.

Nesta quinta-feira, dia 24, os interessados em discutir como encaminhar os programas podem participar de uma reunião às 14 horas, no auditório do Centro Tecnológico.

Representantes dos Centros de Ensino:

– CCJ: Prof. Ubaldo César Balthazar

– CTC: Prof. Lourival Boehs

– CED: Prof. Gregório Jean Varvakis Rados

– CCS: Profª. Lenilza Matos Lima

– CCE: Prof. Gilson Braviano

– CFH: Profª.Carmen Leontina Ojeda Ocampo Moré

– CSE: Profª. Krystyna Matys Costa

– CFM: Prof. Waldir Quandt

– CDS: Prof. Luciano L. Fernandes

– CCB: Profa. Denise Nogueira Heidrich

– CCA: Prof. Jorge L. B. Oliveira

UFSC participa do Brasiltec 2003

22/07/2003 16:52

Estande da UFSC terá 104 metros quadrados

Estande da UFSC terá 104 metros quadrados

A UFSC participa novamente este ano do Salão e Fórum de Inovação Tecnológica (Brasiltec), promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP. O evento acontece de 29 de julho a 2 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo. É o segundo ano que a UFSC participa do Salão e Fórum de Inovação Tecnológica.

Realizado em parceria com empresas privadas e públicas, ministérios, governos estaduais, universidades, institutos, centros de pesquisa e fundações, o Brasiltec 2003 vai reunir produtos, serviços e processos inovadores. Em um estande de 104 metros quadrados, a UFSC vai apresentar cerca de 25 projetos. Otimização de processos para o setor industrial a partir do uso de ondas eletromagnéticas, sistemas voltados para detecção de glicemia através da iris e de adaptação do osso bovino para implantes, além de procedimentos de segurança para internet, como seguro e carimbo eletrônico, estão entre as inovações que serão apresentadas pela universidade.

Desenvolvido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, o refresco de erva-mate será um dos projetos apresentados. Na feira será mostrado um xarope de erva-mate, que pode ser usado na produção de refrigerantes e refrescos. O objetivo do projeto é diversificar e ampliar o consumo da erva-mate, que tem propriedades refrescantes e estimulantes comprovadas. O mesmo grupo de pesquisa apresenta no Fórum de Inovação uma bebida nutritiva produzida a partir de farelo de arroz orgânico. De acordo com o grupo, o farelo de arroz apresenta compostos antioxidantes, lipídios insaturados, minerais e ingredientes do gérmen de arroz. Como a forma convencional de apresentação do farelo não tem sido atrativa aos consumidores, a bebida foi desenvolvida com a finalidade de facilitar o consumo dos ingredientes associado a diferentes fatores de proteção, tais como minimização dos efeitos da menopausa, redução de colesterol, danos cardiovasculares e proteção da pele. O Departamento Ciência e Tecnologia de Alimentos ainda mostra no evento a banana schips.

Um dos projetos apresentados por pesquisadores do Departamento de Informática e de Estatística, do Centro Tecnológico, é o Sorface, um sistema para reconhecimento de indivíduos através da forma 3D da face. Pesquisadores do CTC também demonstrarão na feira um sistema de compras para Internet, um sistema de fax e o um cartão para assinatura digital de documentos eletrônicos. Veja abaixo os projetos que serão levados pela universidade ao Brasiltec:

– Inovações de processo industriais otimizando ondas eletromagnéticas

– Glucoiris – sistema para detecção da glicemia através da Iris

– MPLAN – sistema óptico de planeza de pequenos componentes

– Valorização de resíduos na construção

– Filtro esponja para ensaios de bancada

– Parafusos de osso bovino

– Mini-implante para ancoragem ortodôntica

– Cultura celular com finalidade terapêutica

– Busca Legis – biblioteca virtual

– Portal do consumidor

– Brinquedos para inclusão

– Refresco de erva-mate, bebida nutritiva de farelo de arroz orgânico e bebida refrescante a base de arroz e soro de queijo

– Bananinha Schips

– Telemetria médica utilizando Bluetooth e internet

– Fax seguro, sistema de compras, S2Card, carimbo eletrônico

– Sistema óptico de reconhecimento de face-Sorface

Projeto Fortalezas Multimídia participa de Encontro de Museus

22/07/2003 16:19

O Arquiteto Roberto Tonera, coordenador do Projeto Fortalezas Multimídia da UFSC, apresenta palestra com o tema ´Museus e Informática´, durante XX Encontro Regional do Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU), que ocorre no período de 28 a 30 de julho, em

Blumenau, Santa Catarina.

No evento, realizado pela Prefeitura Municipal, Fundação Cultural de Blumenau, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Museu Universitário da UFSC e com apoio da Fundação Catarinense de Cultura, estarão presentes representantes do Ministério da Cultura, como Márcio Augusto Freitas Meira, José do Nascimento Júnior e Eneida Rocha

que vão ministrar palestras sobre a “Política Nacional de Museus e Sistema Nacional de Museus”.

Tonera abordará a temática “Museus e Informática”, destacando o

recém lançado CD-ROM Museu Victor Meirelles, o primeiro multimídia com visitação virtual e interativa de um museu no Brasil.

Informações sobre a programação do Encontro com a Fundação Cultural de Blumenau :

(47) 326-6990 ou através do e-mail funculbl@terra.com.br ou no Museu Universitário da UFSC, telefone: 331 9325.

Saiba mais sobre o CD-ROM Museu Victor Meirelles

Hospital Universitário reabre setor de hemodiálise

21/07/2003 17:51

Depois de quase dois anos fechado, o setor de hemodiálise do Hospital Universitário foi re-inaugurado nesta segunda-feira, 21. Antes da suspensão dos serviços, provocada por problemas no tratamento de água, o setor tinha 03 máquinas de hemodiálise e atendia 09 pacientes por semana. Com a reforma, passou a dispor de cinco novos quipamentos e pode atender até 20 pacientes por semana.

Na solenidade de rainauguração o Diretor do HU, Dr. Fernando Machado, destacou o empenho dos servidores do setor, da Associação de Amigos do HU e da Cruz Vermelha de Santa Catarina. Os recursos para a reforma – 72 mil reais – foram repassados pela Codesc.

E os equipamentos vieram de um programa do Ministério da Saúde. Mais informações com o diretor do HU, Fernando Machado 331 9163

Pós-Graduação de Auditoria em Gestão Integrada de Sistemas Certificáveis

21/07/2003 12:10

Curso de Pós-Graduação em Nível de Especialização de AUDITORIA EM GESTÃO INTEGRADA DE SISTEMAS CERTIFICÁVEIS (Auditoria da Gestão da Qualidade, Gestão Ambiental, Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho e Gestão da Responsabilidade Social)

Objetivos:

Especializar profissionais de diversas áreas para atuar em Auditoria de Gestão Integrada de Sistemas Certificáveis: ISO 9000 – Sistemas de Gestão da Qualidade, ISO 14000 – Sistemas de Gestão Ambiental,

OHSAS 18000 – Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, e SA 8000 – Responsabilidade Social, bem como propiciar uma visão geral da verificação dos controles gerenciais por meio de Auditorias

Contábil, Gestão, Negócios, e outras.

Público Alvo

Profissionais portadores de diploma de nível superior (ENGENHEIROS, CONTADORES, ADMINISTRADORES, ADVOGADOS, ECONOMISTAS, PEDAGOGOS, PSICÓLOGOS entre outros profissionais) que atuam (ou têm interesse em atuar) na área Gestão da Qualidade, Ambiental,Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social, bem como no controle da gestão empresarial de organizações públicas e privadas.

Agenda:

Inscrições: até 25 de julho de 2003

Início das aulas: 21 de Agosto de 2003

Carga Horária Total: 390 horas/aula

Número de vagas: 40 alunos

Taxa de Inscrição: R$ 50,00

Dias de Aulas: Quinta-Feira e Sexta-Feira (das 18:30 às 22:30 hs.) e Sábados (das 8:00 às 12:00 hs.)

Inscrições e informações pelo telefone: (0xx48) 233-0737 ou (0xx48) 331-9501 ou pelo site www.fepese.ufsc.br

Local das aulas: UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

FEPESE – Fundação de Estudo e Pesquisas Sócios – Econômicos

Campus Universitário – Trindade – Florianópolis – SC – CEP: 88010-970

Elenco das Disciplinas : Auditoria Ambiental, Auditorida da Qualidade, Sistemas de Saúde e Segurança no Trabalho, Responsabilidade Social e Balanço Social, Auditoria em Gestão Integrada de Sistemas Certificáveis,Marketing Integrado, Gestão Competitiva (Baseada nos Critérios de Excelência do PNQP), Auditoria de Gestão, Técnicas de Pesquisa, Técnicas de Auditoria, Comportamento Humano nas Organizações, Contabilidade para Gestores, Orientação e Acompanhamento e Trabalho de Conclusão de Curso.

Instituto de Estudos Orientais da UFSC vai completar três anos de atuação

18/07/2003 15:49

O interesse pelas culturas do oriente, que levou à criação do Instituto de Estudos Orientais (IEO) da UFSC há três anos, é o mesmo motivo que faz com que o IEO amplie cada vez mais sua atuação e ganhe importância dentro e fora da universidade.

De acordo com o coordenador do instituto, professor João Lupi, o contato cada vez maior com os povos do oriente e a busca de respostas que muitas pessoas não encontram nas doutrinas ocidentais são os principais motivos dessa demanda.

A criação do instituto, em dezembro de 2000, resultou do interesse dos alunos do curso de Filosofia em dar continuidade aos assuntos trabalhados na disciplina de Pensamento Oriental, criada em 1997. A disciplina, lecionada pelo professor João Lupi, abordava temas como religiões orientais e a diferença entre religião como pensamento e como filosofia.

No IEO, são realizados estudos, palestras, cursos, pesquisas e exposições sobre doutrinas e teorias filosóficas e religiosas das culturas orientais. As pesquisas do instituto se concentram nas doutrinas indianas, tibetanas, chinesas e japonesas. Por ter caráter transdisciplinar, o IEO também desenvolve pesquisas em história e antropologia. Além disso, o instituto esteve envolvido em reuniões interuniversitárias que trataram do apoio brasileiro à reconstrução do Timor.

Também são membros do IEO os professores Ernesto Ruiz, do curso de História, e Paulo Freire Vieira, de Sociologia e Ciência Política. O Instituto também conta com quatro monitores que ministram cursos de extensão sobre os assuntos em que desenvolvem seus estudos: Fernando Maurício da Silva (Confucionismo), Isabel Caro, (Hinduísmo), Jorge Vulibrun (Taoísmo) e Márcia Fernandes Cattete, (Budismo).

A disciplina de Pensamento Oriental voltará a ser oferecida no segundo semestre deste ano, agora com a participação de todos os membros do IEO, que tratarão dos assuntos abordados nos cursos de extensão oferecidos no primeiro semestre. Outro plano do instituto é ampliar a área de estudos e a variedade dos temas tratados, apresentando outros aspectos da cultura oriental, como política, cinema, medicina e culinária, por exemplo. Em breve, o IEO vai trabalhar também com o pensamento egípcio.

De acordo com João Lupi, a principal diferença entre as doutrinas ocidentais e orientais é a influência da religião. “As doutrinas orientais não são consideradas filosofia no sentido ocidental porque recebem forte influência religiosa e não recorrem a argumentos lógico-dedutivos, usando, principalmente, argumentações analógicas.”

Para o professor, um dos principais motivos do interesse pelo pensamento oriental é o contato cada vez maior com o oriente. “A necessidade de conviver melhor com os povos do oriente faz com que as pessoas se interessem mais pela cultura deles. Como a cultura é baseada em doutrinas, é importante conhece-las para facilitar esse contato”, explica.

Outra razão que o professor destaca é “uma espécie de desencanto do ocidente com a cultura ocidental, o que faz com que muitas pessoas busquem na cultura oriental as respostas para suas interrogações. As culturas asiáticas são fontes inesgotáveis de aprendizado, e muitos querem aprender com eles. A universidade precisa atender a essas demandas da sociedade”.

Mais informações sobre o instituto no site www.cfh.ufsc.br/~oriente, pelo telefone 331 8511 ou pelo e-mail oriente@cfh.ufsc.br

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão prepara definição do processo de escolha dos projetos candidatos ao PROEXT

18/07/2003 15:20

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC definiu nesta quinta-feira algumas orientações a respeito de como projetos e programas de extensão da universidade deverão ser encaminhados ao MEC para concorrer ao PROEXT, lançado no último dia 10 pela SESU/MEC.

Pelo edital serão escolhidos 30 programas e 50 projetos, sendo que cada Instituição pode encaminhar 04 propostas – 02 programas e 02 projetos.

Na UFSC a PRCE definiu que os programas – cuja dotação é de 100 mil reais – a serem encaminhados são:

Um de desenvolvimento social local, abrangendo os projetos desenvolvidos no entorno da UFSC, mais especificamente do Maciço do Morro da Cruz, envolvendo as áreas temáticas de educação/ alfabetização, saúde, família/criança/adolescente/idoso e meio ambiente. Outro, de desenvolvimento social regional, abrangendo projetos em comunidades e municípios com as mesmas áreas temáticas acima. Um terceiro voltado a ações junto a portadores de necessidades especiais.

Na quinta-feira, dia 24, os interessados em discutir como encaminhar os programas podem participar de uma reunião às 14 horas, no CTC.

Quanto aos projetos – com dotação de 30 mil reais – a orientação é de que os Coordenadores de extensão dos Centros encaminhem, até o dia 24 de julho, as sugestões à PRCE. Com estas informações e com as sugestões dos projetos sem vínculo com Centros de Ensino, encaminhados diretamente pelos coordenadores, uma comissão fará a seleção.

O edital completo pode ser acessado no endereço www.mec.gov.br/sesu/. O prazo final para entrega das propostas pelas Universidades é 08 de agosto.

Andifes realiza pesquisa que identifica perfil socioeconômico dos estudantes de graduação

18/07/2003 10:13

Inicia neste segundo semestre uma nova pesquisa para traçar o 2º Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das IFES. O trabalho está sendo desenvolvido pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), órgão assessor da Andifes, sob a presidência do professor Kleber Salgado Bandeira (UFPB).

Na última terça-feira (15/07), durante a reunião do Conselho Pleno da Andifes, a professora Therese Hofmann Gatti (UnB), membro da equipe coordenadora, apresentou o projeto de pesquisa aos dirigentes das IFES. Em seguida, a presidente da Associação, reitora Wrana Maria Panizzi, designou o reitor José Antônio de Souza Veiga (UFRRJ) para a coordenação nacional do projeto.

O objetivo é atualizar os dados pesquisados no primeiro trabalho, realizado no segundo semestre de 1996, que trouxe importantes contribuições sobre a realidade dos estudantes universitários. Na época, a pesquisa identificou que 44% dos estudantes matriculados vinham de famílias das classes C, D e E, e que 14% destes demandavam programas de assistência como condição de permanência e conclusão do seu curso. Isso incentivou a construção do Plano Nacional de Assistência Estudantil, que atualmente encontra-se na Câmara dos Deputados para ser transformado em Projeto de Lei.

Desta vez, cerca de 408 mil alunos de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) – dados da Andifes, junho de 2002 -devem ser pesquisados, contra 328 mil matriculados há sete anos. `A finalidade é fazer um estudo comparativo entre as duas realidades, o que é essencial para a avaliação e definição de políticas para o ensino superior público no Brasil`, diz o presidente do Fonaprace. Ele acredita que já houve mudanças no perfil, com uma procura maior pela assistência estudantil, devido ao crescente ingresso de alunos das classes C, D e E nas universidades federais.

O trabalho conta com a participação das 54 IFES. Na fase atual, a equipe coordenadora da pesquisa, formada por representantes de cinco instituições federais – UnB, UFPB, UFRPE, UFF e UFU – busca recursos para financiamento do projeto, que está orçado em R$ 600 mil. Segundo o professor Bandeira, já existe compromisso da SESu em fornecer os recursos necessários para pesquisas como esta, que contribuem com dados para subsidiar políticas públicas na área de Educação Superior.

A metodologia a ser utilizada nesta pesquisa deve ser definida nos próximos 15 dias, mas terá como base os métodos adotados na primeira, que incluem formulação do questionário, definição do critério de estratificação social, plano amostral, além do treinamento das equipes locais. `Ao mesmo tempo em que os dados apontam a demanda por assistência estudantil, conforme a pesquisa realizada em 1996, revelam que a democratização não se dá apenas ao acesso à universidade pública, mas também às condições proporcionadas ao aluno econômica e culturalmente menos favorecido, para que ele conclua os estudos com a mesma qualidade daqueles pertencentes a classes de mais alta renda`, enfatiza o presidente do Fonaprace. De acordo com o presidente, tudo isso deve contribuir com a redefinição de ações que favoreçam redução dos índices de evasão e retenção, fatores que interferem diretamente no custo do ensino superior público.

As pesquisas de campo estão previstas para iniciar nos próximos dois meses. Todos os dados devem ser conhecidos até dezembro de 2003.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Andifes

Andifes divulga manifesto contra a Reforma da Previdência

16/07/2003 16:13

No documento “Estado democrático, nação soberana e previdência pública”, a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior- Andifes – informa que, na última terça-feira promoveu um seminário com a participação de especialistas de diversas áreas e técnico do Governo Federal.

No texto, os Reitores manifestam “grave apreensão quanto à possibilidade de aprovação da PEC 40, encaminhada ao Congresso Nacional, a qual trata da Reforma da Previdência e modifica essencialmente apenas o regime próprio de previdência do servidor público”.

O documento fala ainda da situação das universidades públicas e, especialmente, do sistema federal de ensino público superior. “Este patrimônio da sociedade brasileira, construído ao longo de décadas como política de Estado, não pode, por opções de conjuntura, ser ameaçado naquilo que é seu elemento mais precioso: o saber, os recursos humanos que o constituem”.

O texto assinala que “as possíveis alterações da previdência pública, presentes no texto da PEC 40 trazem como indesejável contrapartida a perda de massa crítica das universidades, justamente a força de trabalho mais experiente e melhor preparada de que elas dispõem; a privatização de recursos públicos, onde profissionais que, por aposentadoria ou por auto-exoneração, hão de enriquecer os quadros de instituições privadas; e o decréscimo de atratividade no recrutamento de novos trabalhadores, que venham, com seu sangue novo, substituir a competência dos que partiram.

Ao final, o manifesto traz um apelo: “aos parlamentares e aos dirigentes para juntos construirmos uma boa solução para os problemas postos pela contingência. Reiteramos nossa esperança de que podemos construir um novo Brasil, mais justo e mais solidário, sem renunciar às conquistas de nossas lutas históricas e apostando na qualidade e no patriotismo do serviço público brasileiro. Conclamamos igualmente a todos os atores sociais para que se disponham à negociação e ao diálogo, aprofundando o debate tão importante para o destino do país”.

MEC abre edital para apoio a projetos de extensão

16/07/2003 15:37

A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação lançou o edital do ‘Programa de apoio à extensão universitária voltada às políticas públicas– PROEXT.2003/SESu-MEC’. O objetivo é apoiar programas e a projetos de extensão que tenham ênfase na inclusão social. Cada instituição federal de ensino superior poderá concorrer com até quatro propostas, dois programas e dois projetos de extensão, que terão possibilidade de receber financiamento de, respectivamente, R$ 100.000,00 e R$ 30.000,00. O prazo para apresentação das propostas encerra no dia 8 de agosto.

Informações detalhadas podem ser encontradas no edital disponível no site www.mec.gov.br/sesu/ftp/edital2003.doc. A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC orienta os professores para que preparem novos projetos ou que verifiquem se seus atuais projetos de extensão podem adaptar-se aos requisitos do edital e, em caso positivo, entrem em contato com o Coordenador de Extensão de seu Centro de Ensino (veja abaixo).

Em relação aos programas de extensão, a PRCE já realizou duas reuniões para incentivar sua criação na UFSC e, devido à premência do tempo, está apressando a sua instalação. Todos os professores, mesmo os que não participaram daquelas reuniões, estão convidados a se agregarem neste esforço para organização e implantação dos programas de extensão da UFSC.

Os interessados podem entrar em contato com a PRCE (fone 331 8304 ou 8305 – e-mail jcsouza@reitoria.ufsc.br) para receberem informações adicionais.

Representantes dos Centros de Ensino:

– CCJ: Prof. Ubaldo César Balthazar

– CTC: Prof. Lourival Boehs

– CED: Prof. Gregório Jean Varvakis Rados

– CCS: Profª. Lenilza Matos Lima

– CCE: Prof. Gilson Braviano

– CFH: Profª.Carmen Leontina Ojeda Ocampo Moré

– CSE: Profª. Krystyna Matys Costa

– CFM: Prof. Waldir Quandt

– CDS: Prof. Luciano L. Fernandes

– CCB: Profa. Denise Nogueira Heidrich

– CCA: Prof. Jorge L. B. Oliveira

Projeto do Centro Tecnológico estuda hidrólise para tratar resíduos da agroindústria

16/07/2003 14:38

O Curso de Engenharia Química e de Alimentos da UFSC desenvolve um projeto, em parceria com a Universidade Fachhochschule Amberg, da Alemanha, para melhorar o processo de decomposição de resíduos sólidos. O projeto “Tratamento biológico de resíduos sólidos da indústria frigorífica com reaproveitamento de biogás” vai comparar três maneiras de fazer a decomposição de matéria orgânica. Os processos serão aplicados na empresa Perdigão, para diluir o lodo que fica acumulado nos reservatórios da indústria.

Atualmente, os restos orgânicos das indústrias frigoríficas, como víceras, penas, pedaços de carne e o lodo das estações de tratamento de esgoto são despejados em aterros sanitários e demoram anos para se decompor naturalmente. Para tornar mais rápido esse processo, será utilizada a hidrólise – que é uma operação química de quebra de moléculas orgânicas complexas, como gorduras e carboidratos, para transformá-las em moléculas mais simples, como lipídios e açucares. A decomposição da matéria orgânica se dá em três etapas.

Um dos processos de decomposição estudados neste projeto é a hidrólise térmica, em que o resíduo é aquecido e submetido a uma pressão elevada. O professor Hugo Moreira Soares, coordenador do projeto, explica que esse sistema funciona como se fosse uma panela de pressão, porque dissolve a estrutura do resíduo sólido, tornando-o mais fácil de ser decomposto.

Em seguida, o material é colocado em um biodigestor, um tanque fechado onde ocorre o processo biológico da decomposição do resíduo. Nesse momento, os microorganismos fazem a digestão anaeróbia da matéria orgânica, que é transformada em biogás (metano + gás carbônico [CO2]). A vantagem desse sistema é que o gás produzido durante a biodigestão poderá ser reaproveitado. A queima do biogás gera energia térmica, que será utilizada para aquecer a próxima hidrólise. A indústria também vai economizar no transporte do resíduo, porque a quantidade de matéria orgânica será diminuída drasticamente.

Além da hidrólise térmica, serão testados também outros dois processos: a hidrólise enzimática, em que a primeira etapa da decomposição é realizada por enzimas, e a hidrólise enzimática induzida, em que um grupo de microorganismos é induzido a produzir as enzimas que serão utilizadas na hidrólise. O professor Soares diz que os três processos serão comparados durante a execução do projeto, mas já tem algumas previsões sobre o resultado: “a hidrólise térmica deve ser mais eficiente que as enzimáticas porque tem capacidade de degradar mais matéria orgânica em menos tempo, mas também é a mais cara”. Outra questão que será analisada durante as pesquisas é a quantidade de biogás que será produzido por cada uma da três hidrólises. Os pesquisadores ainda não sabem se haverá gás suficiente para aquecer totalmente o novo processo. Cerca de 50% do material restante da decomposição de um resíduo sólido deverá ser de biogás.

O projeto, que começou em novembro de 2002, é financiado pela Capes e prevê visitas anuais entre os professores das duas universidades, o que possibilita um intercâmbio de experiências entre os profissionais. Esta é uma boa oportunidade para os estudantes que fazem estudos na área. Dois estudantes de graduação da Alemanha já vieram para o Brasil para finalizar as pesquisas do trabalho de conclusão de curso e, este ano, uma doutoranda vai passar seis meses realizando pesquisas na Universidade Fachhochschule Amberg. Os professores brasileiros envolvidos no projeto participam de disciplinas nas universidades alemãs e vice-versa.

Mais informações com o professor Hugo Soares pelo e-mail soares@enq.ufsc.br ou pelo telefone: 331- 9448

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

HU recebe cadeiras de rodas

16/07/2003 10:46

O Hospital Universitário (HU) recebeu, na última segunda-feira (14/07), 14 cadeiras de rodas da Associação Amigos do HU (AAHU). As cadeiras foram compradas com o dinheiro doado pela empresa Tractebel Energia e serão distribuídas por todos os setores do hospital. O valor da doação foi de cerca de R$ 5 mil.

A Associação Amigos do Hospital Universitário funciona no Centro de Convivência. Mais informações pelo telefone 331 8042.

Começa Congresso Iberoamericano em Ciência e Tecnologia de Membranas

16/07/2003 10:03

O 4o Congresso Ibero-americano em Ciência e Tecnologia de Membranas (CITEM) começou nesta quarta e vai até sexta-feira. Este Congresso dá seqüência aos realizados em 1992 em Murcia (Espanha), 1994 no Rio de Janeiro (Brasil) e 2001 em Aveiro (Portugal). A promoçao é do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos e do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina.

O principal objetivo do Congresso será o de reunir profissionais do meio acadêmico e industrial para discutir os avanços na área de Ciência e Tecnologia de Membranas, através da apresentação de trabalhos, palestras e mesas redondas.

A palestra de abertura aconteceu nesta quarta-feira, no Jurerê Beach Village, na praia de Jurerê, norte da Ilha, com o tema Novas Membranas: Explorando Técnicas Alternativas e será apresentado pelo Professor Doutor Alberto Cláudio Habert, da COPPE/UFRJ.

Mais informações no site www.feesc.org.br/citem/.