Notícias da UFSC

O Projeto 12:30 desta quarta-feira, 22 de outubro, traz a banda Incesticida para tocar na Concha Acústica. Com influência da Banda Nirvana não só nas músicas covers que tocam, mas também no nome – Incesticida é o título de um dos discos da banda do cantor Kurt Cobain -, essa galera de Garopaba está começando a arriscar um trabalho próprio que pretende apresentar no Projeto 12:30. A banda também toca covers de Ramones.

A Incesticida é formada por Ozéas (vocal), Caio (guitarra), Quira (baixo) e Jean (bateria), e surgiu no verão deste ano em meio a diversos shows que os integrantes faziam nos barzinhos de Garopaba. “A gente sempre dava canjas para outros músicos e um dia resolvemos montar a banda”, explica Quira.

A banda se apresentou recentemente numa festa do Curso de Economia da UFSC. “A gente tocou quatro da manhã, mas mesmo assim o público ficou até o final do show”, conta o baixista, orgulhoso. Além disso, participaram também de dois festivais em Garopaba entre os meses de janeiro e fevereiro.

Por estar muito no início, os integrantes ainda não tem perspectiva de gravar Cd, mas Quira acredita que aos poucos o trabalho da banda irá evoluir para que isso seja possível.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

Show da Banda Incesticida

Onde Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

Quando 22 de outubro de 2003, quarta-feira, às 12h30

Quanto Gratuito e aberto ao público

Programa Covers de Ramones e Nirvana

Telefone 48 222-5431/9902-2581 c/ Quira.

A UFSC promove até sexta-feira, 24/10, a Semana da Economia. O evento é realizada todos os semestres, sendo direcionada a alunos das primeiras fazes do curso, mas também está aberta a estudantes de outros cursos. O objetivo principal do evento, segundo o presidente do colegiado do Curso de Graduação em Economia, José Antônio Nicolau, é situar os alunos principiantes nos assuntos que estão sendo discutidos atualmente na área econômica, além de puxá-los para o debate.

Pela primeira vez serão realizados, no período da tarde, minicursos de informática para alunos das primeiras fazes. Os minicursos serão ministrados também por alunos do curso de Economia, mas de fases mais adiantadas.

Confira a programação.

Segunda-feira

8h30 – Economia Industrial: arranjos produtivos locais.

Coordenação Renato Campos (UFSC)

Palestrantes Paulo Afonso Bracarense Costa (MTC) e Idaulo Cunha

14h – Minicurso de informática

18h30 – A Reforma Agrária

Coordenação: Lauro Mattei (UFSC)

Palestrantes: Carlos Mielitz (UFRGS)

Terça-feira

8h30 – Economia Solidária e Ecológica: reflexões e experiências

Coordenação Armando Lisboa (UFSC)

Palestrantes Gilberto Montibeller (UFSC), Valmor Umbelino (ADS/CUT), Sandra Schilisting (ASA) e Norberto Sühnel (Berçário de empreendimentos produtivos)

14h – Minicursos de informática

18h30 – Debate para Reitor da UFSC

Organização: DCE/UFSC

(Auditório da Reitoria)

Palestra Finanças Comportamentais

Coordenação: Elizabete Flausino (UFSC)

Palestrante: Jurandir Macedo (UFSC)

(Auditório do CSE)

Quarta-feira

8h30 – Tranformações do capitalismo contemporâneo

Coordenação Wagner Arienti (UFSC)

14h – Minicurso de informática

18h30 – A Reforma Previdenciária

Coordenação: Roberto Meurer (UFSC)

Palestrantes: Fábio Gianbiagi (BNDES) e Jean Luc Rosinger (UFSC)

Quinta-feira

8h30 – Economia Empresarial: Plano de Negócios

Coordenação Luís Carlos de Carvalho Jr (UFSC)

Representante da Ação Jr (CSE/UFSC)

Jesiel de Marco Gomes (ÚNICA)

14h – Minicurso de informática

18h30- A Reforma Tributária

Coordenação: Fernando Seabra (UFSC)

Palestrantes: Carlos Leonetti (UFSC), JoãoSanson (UFSC) e Glauco Corte (FIESC)

Sexta-feira

8h30 – Finanças: Redes neurais e finanças comportamentais

Coordenação Newton Carneiro da Costa

Palestrantes: Leandro Santos Coelho (PUC/PR) e Jurandir Macedo (UFSC)

14h – Minicurso de informática

18h30- Perspectiva para a economia brasileira

(Aula inaugural do mestrado em Economia- Semestre 2003.2)

Coordenação: Sílvio Cario (UFSC)

Palestrante: Ricardo Carneiro (UNICAMP)

Qual a diferença entre produtos orgânicos, naturais, hidropônicos e processados? Qual é a situação atual da agricultura orgânica em Santa Catarina? E no Brasil? Qual é o quadro do processo de certificação de produtos orgânicos no país? Quais são as leis que ditam as regras para a produção agrícola sem uso de adubos químicos ou agrotóxicos? Com o tema Agricultura Orgânica, um novo encontro do projeto ‘Papo Sobre Ciência’ reserva espaço a todas estas questões. O encontro acontece nesta quarta, 22/10, às 9h, no Auditório da Fapeu.

Para traçar um cenário geral sobre o tema, além de falar sobre projetos da UFSC nesta área, foram convidados os professores Paulo Emílio Lovato, do Departamento de Engenharia Rural, e Wilson Schmidt, do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, ambos do Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

O projeto Papo Sobre Ciência vem sendo desenvolvido pela Agência de Comunicação da UFSC com o objetivo de aproximar jornalistas e pesquisadores, estimulando a cobertura de temas sobre ciência e tecnologia pela mídia em geral. Durante o `Papo`, o pesquisador tem um tempo para apresentação do assunto e os participantes podem colocar seus questionamentos, dúvidas, curiosidades. Este ano a temática é `Ciência e Saúde` e já tem agendado para o dia 30/10 um novo encontro, com o tema ‘Modelos Animais para a pesquisa em dependência às drogas’. No ano passado foram realizados seis encontros, abordando os temas Biotecnologia/Genoma, Inteligência Artificial, Astrofísica, Fitoterápicos, Populações Indígenas e Biodiversidade/Peixes de Água Doce. Mais informações www.papociencia.ufsc.br

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil do Centro das Ciências da Educação da UFSC vai abrir inscrições para novos alunos. Os interessados devem fazer inscrever no período de 5 a 7 de novembro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, na secretaria do NDI. Podem concorrer a uma vaga crianças de 3 meses a 6 anos e 7 meses completos em 1º de março de 2004, filhos de estudantes, professores e técnicos-administrativos da universidade.

O sorteio das 50 vagas será no dia 11 de novembro, às 15h, no auditório do NDI. A divulgação dos resultados será afixada no mural da entrada do núcleo, logo após o sorteio.

Do total de vagas, 26 são para filhos de técnicos administrativos, 11 para filhos de professores e 13 para filhos de alunos.

A matrícula dos sorteados pode ser feita nos dias 24 e 25 de novembro, entre 8h e 11h30 e das 14h às 17h30, na secretaria do NDI. O não comparecimento do aluno na data prevista implicará na perda da vaga.

Os documentos necessários para inscrição são:

Comprovante de vínculo com a UFSC (xerox do espelho de matrícula para alunos e xerox de contracheque para docentes e técnico-administrativo)

Xerox de certidão de nascimento, comprovando a filiação na forma da lei.

Comprovante de pagamento da taxa de inscrição, paga na agência do Banco do Brasil, no Campus Universitário.

Mais informações 331 9432

O Núcleo de Estudos de Acidentes de Trânsito (NAT/Saúde) da UFSC treinou mais duas equipes de Corpo de Bombeiros. O primeiro treinamento ocorreu entre os dias seis e dez de outubro, na Escola de Bombeiros de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Nesta cidade foram capacitados 26 pessoas para serem instrutores em Ressucitação Cardio Pulmonar. Já no dia 11 de outubro os integrantes do NAT/Saúde foram até Campos Novos, onde treinaram 20 bombeiros comunitários. O foco da capacitação foi o resgate de vítimas de acidentes de trânsito que ficam presas nas ferragens. No próximo mês o grupo da UFSC viaja ao Rio de Janeiro para realizar mais uma etapa de treinamento dos funcionários da Petrobrás.

De 7 a 9 de novembro acontece na UFSC o VI Campeonato Universitário de Tênis e o III Campeonato de Tênis em Cadeira de Rodas. Os eventos pretendem dinamizar com atividades esportivas a rotina dos portadores de deficiência, além de promover uma atividade de entretenimento para a comunidade universitária.

As categorias foram definidas da seguinte forma: na masculina os alunos vão ser distribuídos em três categorias (A,B e C), já os professores e funcionários vão estar distribuídos em quatro subcategorias: A e B até 35 anos e A e B acima de 35 anos; na feminina alunas, professoras e funcionárias distribuídas em duas subcategorias (A e B).

As inscrições custam R$ 10,00 e podem ser feitas até o dia 31 de outubro, das 14 às 18h, no Núcleo de Estudos de Tênis de Campo (NETEC), localizado no Centro de Desportos (CDS). Os cadeirantes estão isentos de taxa de inscrição.

Há quatro anos o NETEC ministra aulas de tênis para portadores de deficiência motora às terças e quintas, a partir de 16h, e aos sábados, a partir de 8h. As aulas são gratuitas e os alunos ganham cadeira especializada para prática do esporte, além de bolas e raquetes. Hoje o projeto possui cerca de 8 alunos. Interessados em se inscrever podem ligar para o NETEC ou ir pessoalmente até a sede do núcleo, no CDS.

Mais informações no telefone 3319695 ou pelo e-mail netec@cds.ufsc.br

Agricultura Orgânica será o tema de um novo encontro do projeto Papo Sobre Ciência. Os convidados são os professores Paulo Emílio Lovato, do Departamento de Engenharia Rural, e Wilson Schmidt, do Departamento de Zootecnia e Desenvolvimento Rural, ambos do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. O encontro acontece na quarta-feira, 22/10, a partir de 9h, no Auditório da Fapeu. Este ano a temática é `Ciência e Saúde`.

O projeto Papo Sobre Ciência vem sendo desenvolvido pela Agência de Comunicação da UFSC com o objetivo de aproximar jornalistas e pesquisadores, estimulando a cobertura de temas sobre ciência e tecnologia pela mídia em geral. Durante o `Papo`, o pesquisador tem um tempo para apresentação do assunto e os participantes podem colocar seus questionamentos, dúvidas, curiosidades. No ano passado foram realizados seis encontros, abordando os temas Biotecnologia/Genoma, Inteligência Artificial, Astrofísica, Fitoterápicos, Populações Indígenas e Biodiversidade/Peixes de Água Doce. Mais informações no site www.papociencia.ufsc.br

O Censo da Educação Superior de 2002 divulgado nesta sexta-feira, 17/10, pelo Ministério da Educação, é uma pesquisa realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O objetivo da pesquisa é dar apoio a políticas públicas, orientando ações de alunos, pais, professores e servidores técnico-administrativos, além de ser utilizada nos diferentes níveis da administração da educação superior.

Um dos dados da pesquisa é o crescimento do número de cursos de graduação, principalmente na rede privada. Em 1998 foram levantados 6.950 cursos e, no ano passado, 14.399. Nesse período foram abertos, em média, 1.490 cursos por ano, 124 ao mês e quatro a cada dia. Na rede privada o número de cursos passou de 3.980 para 9.147, 63,5% do total.

A expansão do número de cursos também se refletiu no tamanho das instituições de ensino. Em 1998, cada estabelecimento tinha, em média, sete cursos, agora há cerca de nove por instituição de ensino superior.

Outro dado relevante da pesquisa é sobre o vestibular e revela o aumento da demanda por uma vaga na universidade, aliado à baixa oferta na rede pública e à acelerada expansão no sistema privado. Estudo a partir dos dados dos últimos cinco anos evidencia uma diminuição na relação candidato/vaga nos processos seletivos do conjunto de instituições de ensino. Situação que não é a mesma ao se comparar a concorrência em instituições públicas e privadas. Na rede pública, cada vaga era disputada por 7,7 candidatos, em 1998, e chegou a 9,4 inscritos por vaga, no ano passado. Na rede privada, ocorre o inverso. Há cinco anos, havia 2,2 inscritos por vaga e agora o índice é de 1,6.

Embora a admissão de alunos via vestibular tenha crescido bastante nos últimos anos, o Censo evidencia que o ingresso por outros processos seletivos ganha espaço,como o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e o Programa de Avaliação Seriada (Pas).

Segundo o Censo a qualificação dos professores melhorou bastante. Em 2002, o número de funções docentes nos cursos de graduação cresceu 11,6%. De acordo com o Censo, 227.884 professores estavam em exercício no ano passado, sendo 63,1% deles na rede privada.

A expansão da quantidade de professores é acompanhada pelo crescimento do número de doutores, tanto no setor público quanto no privado. Em 2002, do total de docentes, 49.287 (21,6%) tinham essa titulação contra 31.073 (18,8%), em 1998. Nas instituições públicas, 38,2% concluíram o doutorado e nas particulares, 12%.

O trabalho completo do Censo está disponível no site www.inep.gov.br

Começa hoje, às 00:00 horas UTC (hora de Greenwich) e 22 horas (hora local), o Jamboree on the Air, conhecido também como JOTA. O evento é sempre realizado no terceiro final de semana do mês de outubro de cada ano, e costuma reunir mais de 400 mil escoteiros do mundo inteiro pelas ondas do radioamadorismo. O JOTA, segundo Hélbio Cabral da Silva, que trabalha no Departamento de Engenharia Elétrica da UFSC, e coordena o Serviço de Radioamadorismo da universidade, vai acontecer nas bandas de 80, 40, 20, 15 e 10 metros, tanto em SSB Fonia) quanto em CW Morse), sendo que a abertura oficial vai se dar em 3.740 MHz, ou seja, 80 metros. Santa Catarina vai estar presente com a montagem de oito bases operacionais: duas em Florianópolis, além de Joinville, Blumenau, Tubarão, Chapecó, Guaramirim, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul, entre outras.

O radioamadorismo, explica Cabral, é um hobby, como o próprio nome indica, e praticado universalmente. Está sujeito a normas e regulamentos que são discutidos e aprovados em convenções internacionais e ratificados pelos países que delas participam, como o Brasil. É uma atividade de pessoas treinadas no setor da intercomunicações amadorísticas. “O radioamador traz para dentro de casa a voz de pessoas que moram em países muito distantes, falando vários assuntos permitidos pela lei, fazendo novas amizades ou fortalecendo as que já existem”.

No Brasil, os radioamadores recebem suporte e orientação da Labre – Liga Brasileira de Radioamadores e são supervisionados pelo Ministério das Comunicações, através da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. Sendo Reserva Especial das Forças Armadas, podem ser chamados a prestar serviços de caráter público, em casos de emergência como catástrofes ou calamidades.

Mais informações com Cabral pelos fones 331-9328 e 228-3269, e-mail: pp5uf@server.sra.ufsc.br

Este é o último fim de semana em que está em cartaz no Teatro da UFSC, às 21 horas, a peça A exceção e a Regra, de Bertolt Brecht. A montagem é resultado da Oficina de Teatro para Adolescentes do Departamento Artístico Cultural da UFSC, e representou o Estado e o Brasil no III Encontro Internacional de Teatro para Adolescentes em Montpellier, França, em abril deste ano.

A peça tem sido apresentada em escolas públicas de Florianópolis e agora, com esta temporada, poderá também ser vista pelo público em geral, no teatro da Universidade, de sexta a domingo, dias 17, 18 e 19 de outubro, sempre às 21 horas.

O projeto Oficina de Teatro para Adolescentes, do Departamento Artístico Cultural da UFSC, vem trabalhando com adolescentes da comunidade desde 1987. Este projeto tem como objetivo principal a montagem de espetáculos teatrais para serem apresentados nas escolas públicas de Santa Catarina e em eventos culturais. A produção teatral com os adolescentes envolve o fazer e o apresentar e a formação do público infanto-juvenil: apreciar e avaliar o texto teatral.

Além de contribuir com a atividade artístico-cultural nas escolas, a Oficina possibilita o intercâmbio de experiências entre os adolescentes, aproximando a Universidade e a Comunidade.

A Oficina trabalha com a iniciação do adolescente no jogo e na pesquisa do texto dramático. As aulas envolvem a investigação do espaço cênico, o desenvolvimento da consciência corporal, a expressão vocal e rítmica do aluno-ator, que também participa na pesquisa do cenário, figurino, iluminação e sonoplastia que envolvem a produção teatral.

Para o ano de 2003, a Oficina montou o espetáculo A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht, dirigido por Denise Bendiner. A Oficina é coordenada por Zélia Sabino.O espetáculo conta a história de uma viagem, através do deserto, em busca de petróleo. Os personagens são exploradores, explorados, côro e narrador.

A escolha do texto foi pensada em grupo. No trabalho de construção do

espetáculo, as cenas foram criadas e experimentadas por todos,

possibilitando o exercício de um fazer teatral em que cada aluno-ator pôde, também, se colocar e experimentar todos os papéis e jogos criados pelo grupo, vivenciando o dinamismo das relações de poder.

O teatro de Brecht tem como principal objetivo a crítica social e, nesse sentido, é apresentado como uma forma de refletir a sociedade e,

consequentemente, fazer uma crítica às instituições que procuram manter as relações sociais tais como são.

O grupo se apresentou na V Mostra de Teatro Educação e na III

SEPEX-Semana de Ensino Pesquisa e Extensão, eventos da UFSC, e participou do III Encontro Internacional de Teatro para Adolescentes em Montpellier/França em abril de 2003, como representante de Santa Catarina e do Brasil.

Atualmente o grupo realiza apresentações do espetáculo gratuitamente nas escolas públicas de Florianópolis. Maiores informações com Zélia Sabino no DAC: telefone: 331. 9348 e 331.9447

Este evento é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural, ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e tem o Apoio Cultural de Icatu Hartford, Eletrosul, FUNCITEC, FEESC

SERVIÇO: O QUE: Espetáculo teatral A exceção e a Regra, de Bertolt Brecht

QUANDO: de sexta a domingo, dias 17, 18 e 19 de outubro

HORÁRIO: 21 horas

ONDE: Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade

QUANTO: 10,00 e 5,00 (estudantes)

CONTATO: Teatro da UFSC: 331.9348 e 331.9447

ELENCO

Elissa Tavares Cordeiro

Fernanda Gilioli

Luisa Juppe

Maira Dario da Cruz

Mag Soares

Pedro Paulo Pitta

Rodrigo Habkost Machado

Thais Garbin

Tiê Fernandes Pereira Direção: Denise Bendiner

Coordenação da Oficina: Zélia Sabino

Estudar até que ponto o tratamento da madeira contra cupins e fungos apodrecedores é poluente e prejudicial à saúde. Essa é a nova proposta do Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira (GIEM) da UFSC, que deverá se expandir e reunir pesquisadores da área de química. Envolvido com a pesquisa da madeira de reflorestamento desde 1983, o grupo reúne atualmente mais de 20 pesquisadores entre engenheiros civis, biólogos, arquitetos e designers. A toxicidade do tratamento é um argumento contra o uso atual das madeiras, principalmente as de florestas plantadas, que vêm sendo empregadas sob novas tecnologias.

“Através da queima de pedaços de madeira tratada vamos estudar a quantidade de produtos químicos que está saindo na fumaça ou ficando na cinza”, diz o coordenador do grupo, professor do Departamento de Engenharia Civil do Centro Tecnológico da UFSC, Carlos Alberto Szücs. Apesar do conhecimento de que a madeira tratada é poluente, ainda não há estudos concretos sobre a contaminação que pode ser provocada. O arsênio utilizado no Brasil para tratar a madeira já foi proibido em outros países. Na Alemanha foi substituído pelo boro, menos tóxico, mas que ao contrário do arsênio continua oferecendo riscos após o tratamento, pois escorre da madeira em contato com a umidade.

Para Szücs, os argumentos contrários não reduzem as vantagens do uso da madeira tratada. “A produção e utilização de outros materiais acaba sendo mais poluente e nesse particular a vida útil da construção com madeira tratada se torna mais vantajosa”.

Madeira Laminada Colada

A madeira laminada colada é uma das formas de aproveitamento da madeira de reflorestamento que há vários anos vem sendo estudada pelo grupo. Ela é formada por tábuas de madeira unidas longitudinalmente e depois coladas umas sobre as outras. Aprimorar esse processo é uma das principais metas do Grupo. Segundo o professor, o estudo do laminado colado teve vários progressos nos últimos anos.

“O GIEM, através de estudos teóricos e de ensaios de comportamento mecânico no Laboratório de Experimentação em Estruturas, vem conseguindo dar confiabilidade ao produto e aumentar a qualidade final das estruturas em madeira laminada colada”, diz o pesquisador. Hoje a indústria faz um trabalho de classificação das tábuas por faixa de resistência, antes da montagem das vigas e pilares. “Colocando as mais resistentes nas partes externas, a qualidade aumenta”, explica. A técnica da construção dos entalhes múltiplos, usados para unir uma tábua de madeira à outra, também evoluiu. Os nós maiores são retirados e as tábuas são unidas longitudinalmente coladas umas às outras, permitindo que se construam vigas de grandes comprimentos. Isso resulta em uma das principais vantagens desse tipo de laminado – a versatilidade de formatos.

Vantagens

Além de ser um material mais flexível, respondendo melhor a impactos como o de terremotos, a madeira laminada colada é mais resistente a incêndios. Isso acontece porque a parte periférica da estrutura queima criando uma camada de carvão que serve de barreira para a penetração do oxigênio no miolo da peça e conseqüentemente a propagação do fogo vai diminuindo até cessar. O núcleo da estrutura que não é queimado é capaz de resistir mecanicamente por muito tempo.

No Brasil ainda não há edifícios em madeira laminada colada. Nos Estados Unidos, países da Europa e Japão a técnica é usada em prédios de até seis andares. Ao contrário do Brasil, nesses países as seguradoras cobram menos pelos seguros de edifícios em madeira laminada colada por levarem em conta essas vantagens. A madeira é inflamável e o aço não inflamável, no entanto, a madeira resiste mecanicamente bem mais tempo que o aço quando submetida ao fogo.

Outra vantagem da madeira laminada colada está na construção de grandes vão cobertos. Até o momento, no Brasil o mercado está usando o laminado colado como elemento estrutural em vigas e pilares, mas ainda em obras de pequeno porte, quando a maior vantagem da madeira laminada colada está na cobertura de grandes vãos. Não é só isso. “As vigas em madeira laminada são ideais para a cobertura em meios agressivos, como no caso de piscinas, pois são inertes à corrosão química provocada pelos gases liberados pelos produtos empregados no tratamento da água da piscina”, explica Szücs. De acordo com o professor, mesmo que essa madeira devidamente tratada saia um pouco mais cara que outros materiais, ao longo do tempo compensa pelo baixo custo de manutenção.

Szücs acredita que na UFSC a pesquisa nesse campo atingiu a maturidade. Para ele, a aplicação da madeira tem um potencial enorme e será destaque na construção civil. “A madeira ganhará competitividade, não só pela redução dos custos de produção, mas pela necessidade de preservar o meio ambiente”. Uma das medidas da evolução das pesquisas é o aumento das publicações. Desde que terminou o seu doutorado na França, em 1991, o professor participou do desenvolvimento de mais de 60 trabalhos na área das madeiras.

No Brasil, três empresas trabalham com a madeira laminada colada. Em Santa Catarina, a empresa Battistella, de Lages, tem uma parceria com a UFSC desde 1993 e é a única que produz o laminado colado.

Informações: 331-8540 com o professor Carlos Alberto Szücs ou szucs@ecv.ufsc.br

Visite o site do Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira

http://giem.ecv.ufsc.br/

Será que a cultura tem influência na expressão e na busca do tratamento da depressão? Essa é uma das questões que a pesquisa do aluno da décima primeira fase do Curso de Medicina, Jaime Lin, tenta responder em seu projeto, apresentado no XIII Seminário de Iniciação Científica.

O objetivo do estudo é verificar a freqüência e perfil de sintomas depressivos, detectando padrões entre descendentes de alemães, italianos e açorianos. Foram empregados questionários quantitativos e qualitativos, a fim de caracterizar os grupos quanto à percepção e expressão de sintomas depressivos.

A pesquisa foi executada em duas etapas: uma quantitativa e outra qualitativa, composta do estudo de 20 casos de indivíduos pertencentes a uma das respectivas culturas: alemã (residentes no município de São Pedro de Alcântara) e açoriana (comunidade do Ribeirão da Ilha), além de 13 representantes da cultura italiana (município de Nova Trento).

Foi aplicado um questionário sociodemográfico e de histórico pessoal, o Inventário Beck de Depressão (BDI), e um questionário composto de 13 perguntas subjetivas: o que é depressão? O que pessoas deprimidas devem fazer? Qual atividade de lazer você mais gosta de fazer?.

No Inventário Beck de Depressão os resultados encontrados foram uma prevalência de 11,3% de depressão na amostra total, sendo que os principais sintomas encontrados por cultura foram: irritabilidade (açorianos), auto-punição (italianos) e falta de energia (alemães).

Na pesquisa qualitativa, entre os descendentes de açorianos, o padrão de percepção da depressão caracterizou-se por tristeza, isolamento e a crença de que o deprimido é preguiçoso e deveria trabalhar para afastá-la. Nos italianos, a depressão esteve relacionada ao nervosismo e a ficar remoendo coisas ruins. Observou-se que o núcleo familiar possui um papel central na comunidade estudada como fonte de lazer e de preocupações, sendo a depressão relacionada a problemas familiares ou à perda de um familiar.

A família foi citada como primeiro recurso e como a responsável por indicar o melhor tratamento. Já entre os alemães, houve dificuldade em se definir a depressão, sendo a mesma relacionada a um sentimento de insuficiência. A maioria citou o trabalho como uma fonte de lazer e como principal forma utilizada para afastar pensamentos negativos e lidar com a depressão.

“Esses resultados poderão ajudar no desenvolvimento de medidas preventivas e na prática clínica para o reconhecimento precoce da depressão e sua abordagem”, complementa Jaime.

Mais informações com Jaime, no telefone 3319149 ou pelo e-mail: letícia@hu.ufsc.br

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O público pode conhecer um pouco do trabalho do Coral da UFSC através da reprodução de 70 imagens fotográficas. A maioria das fotos são do acerco do Departamento Artístico Cultural e da Agecom da UFSC, mas tmabém há fotos de outros fototógrafos amadores e profissinais da Universidade e da comunidadede, bem como fotos de autoria de coralistas. A exposião está montada no Hall da Reitoria da UFSC e poderá ser vista até o próximo dia 31.

A exposição, que mostra cenas desde o primeiro ensaio do coral em 1963 até momentos, faz parte das comemorações dos 40 anos de Canto e Vida do coral e também comemora o Dia do Coralista em Santa Catarina, 19 de outubro. “Com esta mostra também queremos incentivar a comunidade para ajudar na ampliação do acervo de fotos do Coral da UFSC, pois de muitas produções e apresentações não há registros na universidade. Para esse exposição foram pesquisadas mais de 1.500 fotos em acervos diversos” diz Clóvis Werner, produtor da exposição e coralista desde 1979. Os organizadores solicitam o auxílio da comunidade para ajudar a ampliar o acervo, pois muitos eventos significativos não estão documentados.

Pesquisa e Produção Executiva: Clóvis Werner e Michele Milis

Apoio à Montagem – Produção: Avanildo Silva, Edson Abreu, Maria Albaneza da Silva Fogaça, Cleberson Charlies Colombo Faccin, Sebastião Nunes Amaral Neto, Luiza Passaglia Nascimento

A mostra é uma realização do DAC – Departamento Artístico Cultural, ligado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC

Estudantes relacionados devem realizar sua matrícula até esta sexta,

17 de outubro, no DAE

16ª Chamada

Serviço Social – Noturno

Reinaldo Rodrigues Andrade

15ª Chamada

Odontologia

Renato Serafin

Engenharia de Produção Mecânica

Mateus Vieira Carlesso

14ª Chamada

Ciências Biológicas

Janaina R Go Vicenzi

Ciências da Computação

Carla Cristina Alves

Marcos Segalla Pizzolatti

Renato Quirino Ramos

Hung Ruo Han

O Progrma de de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UFSC está com as inscrições abertas para o Mestrado com início em março de 2004. O curso oferece três áreas de pesquisa: Planejamento de Bacias Hidrográficas, Tecnologia de Saneamento Ambiental e Uso e Proteção de Ambientes Costeiros. Os interessados devem entregar os documentos na secretaria do Curso até 7 de novembro. As cartas com inscrições também devem chegar até esta data, não sendo considerada a data de postagem nos Correios. Os formulários e o requerimento de inscrição estão disponíveis no Site do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental

Contatos: engambi@ens.ufsc.br e 331 9821

O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas está com as inscrições abertas até 12 de dezembro para o Doutorado com início em 2004. Informações Site do Programa

Enfermagem – O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC vai abrir suas inscrições para a seleção para o Curso de Mestrado em Enfermagem – área de concentração: filosofia, saúde e sociedade de 27 de outubro a 12 de novembro de 2003. Informações Site do Departamento de Enfermagem

Estudantes relacionados devem realizar sua matrícula no período de 16 a 17 de outubro, no DAE.

Serviço Social – Noturno

Reinaldo Rodrigues Andrade

A estudante do Curso de Nutrição da UFSC Camila Elizandra Rossi, bolsista de Iniciação Científica sob orientação do professor Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos realizou um estudo com o objetivo de analisar a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de 7 a 10 anos do município de Florianópolis, matriculados em duas instituições de ensino fundamental (uma pública e outra privada). Foram utilizados três parâmetros de diagnóstico nutricional: Must et al. (1991), percentis de IMC do Center for Disease Control and Prevention (CDC) e pontos de corte de IMC do International Obesity Task Force (IOTF. Camila, que apresentou a pesquisa no XIII Seminário de Iniciação Científica da UFSC, realizou exame antropométrico em 381 escolares, tomando medidas de peso, estatura, idade e gênero, tendo tido como colaboradores colegas do curso.

Os índices percentuais de obesidade entre os escolares da rede particular totalizaram valores duas vezes maiores que os encontrados na rede pública, nos três critérios utilizados. Os índices de sobrepeso e obesidade revelaram valores semelhantes aos encontrados em outros estudos realizados no Brasil e no exterior.

Estes dados obtidos mesmo após a implantação da Lei das Cantinas Escolares, que determinou os alimentos que podem ou não ser vendidos nas Cantinas Escolares, demonstram, segundo Camila, que é preciso uma Política de Alimentação Escolar mais atuante, a exemplo dos programas desenvolvidos em escolas francesas e nos EUA. Programas que abarquem mais refeições evitando que as crianças tragam de suas casas para as merendas. alimentos desaconselhados em termos nutricionais (prevalência de alimentos calóricos como biscoitos industrializados, entre outros). ‘As ações devem ser delineadas nas escolas em conjunto com pais e professores, possibilitando maior eficácia aos programas comunitários’, que sem o envolvimento dos pais e/ou responsáveis pelas crianças, não têm êxito na mudança e implementação de novos hábitos alimentares. Segundo Camila constatou a merenda da rede estadual ainda é bem precária em relação à municipal, em que a prefeitura complementa a merenda com vários elementos. Outro hábito que deveria ser incentivado é o de maior atividade física na escola, já que as novas gerações têm aumentado cada vez mais seu tempo de sedentarismo, envolvidas com computadores, videogames e televisão.

Saiba mais: ‘Lei das Cantinas’

A regulamentação das Cantinas Escolares nas escolas da cidade de Florianópolis se originou a partir da discussão de dados apresentados no Conselho de Alimentação Escolar (COMAE) a partir de pesquisa realizada pelo Departamento de Nutrição da UFSC. A pesquisa relacionava o consumo habitual de alimentos e estado nutricional de escolares municipais. Após vários debates foi aprovada como Lei nº 5853/2001 de 4 de junho de 2001, lei municipal para educação básica. A lei inédita que proíbe a venda de refrigerantes, frituras, chocolates e outros produtos industrializados nas cantinas escolares teve imensa divulgação na mídia nacional o debate se estendeu visando atingir um milhão e quinhentos mil escolares no estado, gerando a promulgação da Lei 12.061 em 18/12/2001. O debate, incentivado pela Lei das Cantinas, continua, tendo repercutido até no Japão.

Maiores Informações: camerossi@yahoo.com.br

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Este ano, com o tema ‘Ciência, para que ciência?’, a Universidade Federal de Santa Catarina promoveu seu XIII Seminário de Iniciação Científica. O evento que encerra nesta quinta-feira durante a tarde permitiu a mostra e avaliação de cerca de 500 trabalhos de pesquisa realizados por estudantes de graduação. Na abertura, no auditório da Reitoria, representantes da administração e pesquisadores falaram sobre a importância e o sentido da ciência. O reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz ressaltou a necessidade de investimentos na qualificação docente. Destacou a produção científica da UFSC e lembrou que é necessário superar com criatividade as dificuldades. “É fundamental investir em Educação, Ciência e Tecnologia se quisermos ter um futuro”.

Para o reitor, empresas e outras entidades precisam apostar no desenvolvimento científico e tecnológico para que não se fique na dependência da tecnologia de outros países. Também segundo Luz, só teremos emprego se houver investimento pesado em C&T. “Escolas de qualidade exigem professores de qualidade formados na universidade, que não pode inchar e sim crescer”.

Álvaro Prata, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, acredita que o Seminário é uma forma de prestação de contas da UFSC para a sociedade, um processo que deve ser ampliado em nível nacional. “Trata-se de um investimento na nossa semente, nos pesquisadores do futuro”, sublinhou o pró-reitor. A diretora do Departamento de Apoio à Pesquisa, Tereza Nogueira, observou que a Iniciação Científica é uma forma de despertar a vocação para a pós-graduação. “É um privilégio e ao mesmo tempo uma responsabilidade fazer pesquisa no Brasil”, arrematou Nogueira, para quem pesquisa é como dança: tem que ter o parceiro certo.

Para que ciência?

Essa a pergunta colocada no debate que se seguiu a abertura do XIII Seminário de Iniciação Centífica, e respondida pelos três pesquisadores da mesa: Faruk Aguilera, João Calixto e Rafael de Menezes, representando as três áreas básicas de pesquisa (Humanas, Exatas e da Vida).

O professor Calixto destacou a importância da ciência para entendimento das leis do universo. “É uma maneira do homem criar alternativas de sobrevivência. Ciência e poder são sinônimos. Os povos que não a possuem pagam caro pelo acesso ao desenvolvimento científico”. O pesquisador que integra a Academia Brasileira de Ciências acredita que o cientista não deve perder a capacidade de imaginar e que o erro faz parte do processo científico. “O que a ciência precisa para se desenvolver é de liberdade, ética e transparência. Cientista não tem país, ciência tem”.

O entendimento do professor Faruk Aguillera é de que a ciência é o pensamento humano na sua máxima expressão tentando entender a natureza. Ele cita o impacto sobre a sociedade, que se manifesta nas coisas mais cotidianas como casa, comida, carros, parafernália eletrônica e até na saúde. “A natureza da ciência é cada vez mais complexa, assim como os problemas que têm que ser enfrentados”.

“Ciência implica em disciplina, irreverência e reflexão”, resume Rafael de Menezes Bastos. Ele é um dos pesquisadores que acreditam que é essencial pensar ciência refletindo sobre, por exemplo, o que será a violência, o 11 de setembro, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a Guerra da Palestina. O professor lembra o fato do Brasil ter criado uma pós-graduação fantástica, ao mesmo tempo que deixou a graduação quase no lixo. “Temos que levar a sério a graduação”. Bastos argumenta que ciência também se faz lendo Cervantes ou ouvindo Pixinguinha.

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O Projeto Engenheiro Empreendedor, organizado pela Direção do Centro Tecnológico da UFSC, alcançou um número recorde de inscrições neste semestre. Mais de 500 alunos matricularam-se para o curso de Empreendedorismo Tecnológico, que inicia no próximo dia 20. Apesar de ser oferecido aos estudantes de graduação de Engenharia, Ciências da Computação e Arquitetura, vários alunos de outras áreas e, até mesmo de outras universidades, demonstraram interesse em participar do projeto.

As aulas serão ministradas à distância, por um ambiente de aprendizagem na Internet, desenvolvido pelo Laboratório de Ensino a Distância da UFSC. Neste ambiente virtual, os alunos têm acesso ao

material didático, como textos com a fundamentação teórica e exercícios, e interagem com um professor e as tutoras.

A intenção do projeto não é tratar o empreendedorismo apenas como uma ferramenta para a formação de empresários e executivos bem sucedidos, mas fazer com que os estudantes adotem uma postura mais crítica em relação à vida e ao futuro profissional e reflitam sobre as decisões que terão que tomar. O curso, além de ensinar como se prepara um plano de negócio ou se cria uma empresa, permite que os alunos tenham um contato maior com assuntos que, geralmente, não são vistos nos

cursos de graduação na área tecnológica.

Durante o curso são oferecidas aulas sobre empreendedorismo, visão empreendedora e plano de negócios. Ao final, os alunos apresentam uma proposta de plano de negócio para algum produto ou serviço. O plano contém a descrição do produto ou serviço, indica o público-alvo e revela as características que podem ser consideradas uma inovação no mercado.

Mais informações com o professor Ariovaldo Bolzan, diretor do Centro Tecnológico da UFSC e coordenador geral do projeto, ou Carla Cabral (carla@ctc.ufsc.br), coordenadora executiva e tutora desta edição, pelo telefone 0**48 – 331- 9339.

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

A comissão de ética, designada pela portaria 002/COMELEUFSC, de 15 de outubro, tem a seguinte composição: José Gonçalves Medeiros, representante do Conselho Universitário, na qualidade de Presidente, Regina Vasconcellos Antônio, representante da APUFSC, Teresinha Inês Ceccato de Oliveira Gama, representante dos Servidores Técnico-Administrativos da UFSC e Roberta Volpato Hanoff, representante do DCE. O grupo vai atuar com base na Fonte: Resolução 002, da mesma comissão eleitoral, e que define as normas para a eleição.

De repente, no meio do verde da grama que fica atrás do Restaurante Universitário, o vermelho assomou. Vermelho nos bonés e na bandeira estendida pelos sem-terrinha. São mais de 600, vindos de todos os 17 acampamentos e 122 assentamentos de Sem-Terra do estado. Meninos e meninas que vivem, cotidianamente, a luta pela reforma agrária, pela saúde, pela educação de qualidade e pelo direito de ser criança num país tão bruto. O Encontro Estadual dos Sem-terrinha vive, esta semana, sua terceira edição e está sendo promovido com a parceria do CED/UFSC, mais uma série de educadores e estudantes de tantos outros cursos que trabalham de forma sistemática com o movimento.

Um encontro como esse, que discute a infância e a luta pela terra, não poderia começar sem uma das belas místicas do MST. Um grupo de crianças representou a saga das famílias que vagam pelo estado, plantando em terra alheia, passando fome, frio e desespero. Até que, enfim, encontram o MST e a vida muda. Vem a luta, a ocupação, a resistência e a vitória, que é a terra e a produção. Do meio da terra brota a bandeira e do meio do povo brota a comida, vinda de várias direções até o centro do palco onde a união e a solidariedade marcam o final. Depois, o teatro, a música, a poesia. Tudo dentro do espírito lúdico e lutador, tão comum ao movimento. Os bonés vermelhos se mexem, o punho se ergue, o riso se faz. Os sem-terrinha estão em luta.

A atividade vai até o final da semana e conta com oficinas, visitas à escolas, passeios e até um encontro com o governador. Os sem-terrinha vão levar um documento, construído por eles mesmos nos vários encontros preparatórios. Querem que o governo garanta a reforma agrária, educação de qualidade, adequada ao meio rural, melhoria das estradas, transporte escolar, saúde, enfim, tudo o que é preciso para uma criança crescer feliz e com dignidade.

Os meninos e meninas do MST ainda vão fazer, nesta quinta-feira à tarde, um ato público no centro da cidade em defesa da Reforma Agrária e das Sementes. São contra os transgênicos que tiram das mãos dos agricultores o direito de manter vivas as sementes. Querem conversar com a sociedade e mostrar que a reforma agrária muda a vida deles e a de todo mundo.

Quem pode falar bem disso são Mara Camargo e Daniel Della Libera, os dois têm 11 anos e viveram por vários anos em acampamentos. Eles sabem o que é morar debaixo de lona, sem água, sem comida, sempre com medo da polícia, dos pistoleiros, sem saúde, sem educação. Hoje Mara vive no assentamento Sepé Tiarajú e Daniel no 30 de Outubro. Têm casa, comida e vida digna. Lutaram, junto com os pais, por esse tempo novo mas querem ver todos os seus companheirinhos que ainda vivem em acampamentos nessa mesma realidade. Por isso vieram ao encontro. Querem trocar experiências, aprender e ensinar. Querem que as crianças do Brasil inteiro possam ter direito à infância, ao riso, a alegria, ao estudo, à vida feliz.

Os sem-terrinha fazem tudo com muita seriedade. Sabem que a vida de cada um depende da luta que travam. Muitos já fizeram isso, lutaram e venceram, vivem nos assentamentos. Outros, ainda amargam os acampamentos mas trazem nos olhos a luz da esperança. Uma esperança que não é vã, é concreta, porque feita, no dia-a-dia, com as próprias mãos. Não é à toa que, em meio ao riso e às brincadeiras eles insistem no compromisso com a luta e gritam: “Bandeira, bandeira, bandeira vermelhinha. O futuro da nação está na mão dos sem-terrinha”.

E assim, até sexta-feira, a gurizada vai estar circulando pela UFSC. Vale a pena parar e conversar. Não há dúvida de que se tem muito que aprender com essa galera.

Maiores informações no 331.9786

semterrinha.doc/ Elaine Tavares

Estudantes relacionados devem realizar sua matrícula no período de 15 a 17 de outubro, no DAE.

Odontologia

Renato Serafin

Engenharia de Produção Mecânica

Mateus Vieira Carlesso

O Projeto 12:30 Acústico desta quinta-feira, 16 de outubro, trará os violonistas Gabriel Barbosa e Fernando Fontes no Recital de violão. Inspirados pelo professor Edson Castel, integrante do Terra Brasilis Duo, a dupla irá homenagear os grandes compositores da música brasileira como Garoto, Paulinho Nogueira e Dilermano Reis. Os violonistas não esquecem, porém, da música clássica, que estará presente através de composições de Bach. O Projeto é realizado no Teatro da UFSC ao meio dia e meia.

O paulista Gabriel Barbosa iniciou sua paixão pela música aos 14 anos, quando começou a aprender cavaquinho. Alguns meses depois, passou a tocar também violão, com o objetivo de entrar para a faculdade de música. Durante algum tempo, fez parte do Conjunto de samba Ponto Final. Hoje Gabriel se divide entre as aulas de violão e a preparação para o vestibular de música da Udesc Fernando Fontes toca violão desde os 11 anos mas, ao contrário de Gabriel, vê a prática do instrumento apenas como um hobby. Amante da música brasileira, Fernando toca desde sons mais clássicos como Inspiração de Garoto, que será apresentada no Projeto, até os mais populares como os baiões. “A minha preferência são os chorinhos”, salienta. Apesar dos objetivos diferentes, Gabriel e Fernando pretendem continuar tocando juntos por algum tempo e quem sabe até fazer shows pelos bares da Ilha.

Para os violonistas, que já se apresentaram com os outros alunos da Escola de Música Hélio Amaral em locais como o Café Matisse, esta apresentação será muito importante por ser apenas um duo. “Quem vier assistir, vai ser só para nos ver e isso nunca aconteceu”, orgulha-se Fernando.

O Projeto 12:30 Acústico apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro e é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC. Artistas interessados em participar devem entrar em contato através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br

SERVIÇO:

Recital de Violão

Onde Projeto 12:30 Acústico, no teatro da UFSC

Quando 16 de outubro de 2003, quinta-feira, às 12h30

Quanto Aberto ao público

Programa violão solo

Telefone 338-3569 c/ Gabriel

223-2624 c/ Fernando

Termina nesta sexta-feira (17) o prazo para inscrição de propostas para o I Workshop em Computação Distribuída com Serviços Web, realizado pelo Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (INE/UFSC). Podem ser inscritas atividades como apresentação de experiência prática na área de serviços WEB, ferramenta de desenvolvimento, palestra ou tutorial.

As propostas devem ser enviadas ao endereço wws@inf.ufsc.br contendo título, tipo de atividade, nome, endereço e e-mail do(s) autor(es) e uma breve descrição da atividade. As atividades aceitas serão divulgadas até o dia 22 de outubro. Já os interessados em inscrever trabalhos (artigos, palestras, tutoriais e minicursos) têm até o dia 7 de novembro para enviar a primeira versão. O prazo para entrega das versões finais de artigos para os anais é o dia 14 de novembro.

O objetivo do Workshop é abrir um espaço para discussão entre alunos, professores e profissionais de empresas que trabalham com computação distribuída na Web em Santa Catarina. A organização é do Centro Acadêmico de Sistemas de Informação, com o apoio da Coordenadoria do Curso de Graduação em Sistemas de Informação da UFSC, e a inscrição custa R$ 30 para alunos e professores e R$ 120 para profissionais. O evento vai ser realizado dias 28 e 29 de novembro, juntamente com o II International Information and Telecomunication Technologies Symposium (I2TS), que é organizado pelas faculdades Barddal.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO do I Workshop em Computação Distribuída com Serviços Web no site www.inf.ufsc.br/~wws/, ou pelo telefone (48) 331-7551 com o professor João Bosco Sobral.

SOBRE AS INSCRIÇÕES, informe-se na FEESC pelo site www.feesc.org.br, ou pelo telefone (48) 231-4406, com Maria Conceição Rosa Ataíde (conceição@feesc.org.br).

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Uma pesquisa sobre o perfil do familiar que cuida de idosos portadores da doença de Alzheimer é outro estudo que está sendo apresentado durante o XIII Seminário de Iniciação Científica da UFSC. O evento acontece nesta quarta e quinta-feira, na Praça da Cidadania e no auditório da Reitoria. O trabalho envolvendo a doença de Alzheimer, considerada a mais comum das debilidades mentais, foi desenvolvido pela aluna Michele Coral Arruda, do Curso de Enfermagem.

As doenças mentais, popularmente conhecidas como esclerose, afetam o cérebro, principalmente as áreas da memória e linguagem, levando a um progressivo prejuízo dessas funções. Michele tem interesse na área do envelhecimento humano e considera o trabalho realizado junto ao no projeto ‘Grupo de Ajuda Mútua de Familiares de Idosos Portadores da Doença de Alzheimer’ de grande relevância para a comunidade. Ela trabalhou neste projeto como voluntária, até ter a oportunidade de ganhar uma bolsa PIBIC/CNPQ.

Apesar da doença também se manifestar em pacientes de meia idade, a grande maioria é de idosos, com idade entre 70 e 89 anos. A pesquisa concentrou-se neste segmento dos portadores de Alzheimer e, através de entrevistas com 15 famílias da Grande Florianópolis, procurou

encontrar o perfil dos familiares cuidadores desses doentes. Um dos resultados é que a maioria dos cuidadores é do sexo feminino, da família do doente, geralmente esposas, filhas e irmãs, com idade variando entre 42 e 76 anos, com uma nova estrutura familiar já constituída.

O cuidado é prestado a idosos em diferentes fases do desenvolvimento da doença e com esse avanço verificou-se a necessidade de mais recursos materiais para tratar o doente. Os custos para o cuidado do portador da doença de Alzheimer são altos, exigindo dos cuidadores uma vigilância constante, o que requer muitas vezes a contratação de pessoas que ajudem na dinâmica doméstica. Também requerer medicamentos e materiais como frauda geriátrica, colchão impermeável,

cadeira de banho, colchão piramidal, sonda enteral e bengala.

A pesquisa também mostrou que a atenção a estes idosos é

realizada por familiares em seus domicílios, o que reforça a necessidade de serviços especializados no sistema público de saúde para atender adequadamente o portador e apoiar o familiar cuidador. De acordo com determinação do Ministério da Saúde, publicada em abril de 2002, a rede de atendimento à Doença de Alzheimer prevê o cadastramento de 74 centros de referência em todo país. Estes centros serão responsáveis pelo diagnóstico, tratamento e outras atenções, como:atendimento hospitalar, visita domiciliar e tratamento. Até novembro de 2002 já foram cadastrados cerca de 25 centros, entre eles o Hospital Universitário da UFSC.

A pesquisa da Michele fez parte das apresentações orais, das 14h45min às 15h, na tarde dessa quarta, no auditório da Reitoria. Pode ser também conferida através de painel explicativo 434, das 14 às

18h na Praça da Cidadania da UFSC.

Para mais informações sobre a pesquisa, falar com Michele no

telefone: 234 1475 ou pelo e-mail:chelicoral@hotmail.com

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