Andifes realiza pesquisa que identifica perfil socioeconômico dos estudantes de graduação

18/07/2003 10:13

Inicia neste segundo semestre uma nova pesquisa para traçar o 2º Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das IFES. O trabalho está sendo desenvolvido pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), órgão assessor da Andifes, sob a presidência do professor Kleber Salgado Bandeira (UFPB).

Na última terça-feira (15/07), durante a reunião do Conselho Pleno da Andifes, a professora Therese Hofmann Gatti (UnB), membro da equipe coordenadora, apresentou o projeto de pesquisa aos dirigentes das IFES. Em seguida, a presidente da Associação, reitora Wrana Maria Panizzi, designou o reitor José Antônio de Souza Veiga (UFRRJ) para a coordenação nacional do projeto.

O objetivo é atualizar os dados pesquisados no primeiro trabalho, realizado no segundo semestre de 1996, que trouxe importantes contribuições sobre a realidade dos estudantes universitários. Na época, a pesquisa identificou que 44% dos estudantes matriculados vinham de famílias das classes C, D e E, e que 14% destes demandavam programas de assistência como condição de permanência e conclusão do seu curso. Isso incentivou a construção do Plano Nacional de Assistência Estudantil, que atualmente encontra-se na Câmara dos Deputados para ser transformado em Projeto de Lei.

Desta vez, cerca de 408 mil alunos de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) – dados da Andifes, junho de 2002 -devem ser pesquisados, contra 328 mil matriculados há sete anos. `A finalidade é fazer um estudo comparativo entre as duas realidades, o que é essencial para a avaliação e definição de políticas para o ensino superior público no Brasil`, diz o presidente do Fonaprace. Ele acredita que já houve mudanças no perfil, com uma procura maior pela assistência estudantil, devido ao crescente ingresso de alunos das classes C, D e E nas universidades federais.

O trabalho conta com a participação das 54 IFES. Na fase atual, a equipe coordenadora da pesquisa, formada por representantes de cinco instituições federais – UnB, UFPB, UFRPE, UFF e UFU – busca recursos para financiamento do projeto, que está orçado em R$ 600 mil. Segundo o professor Bandeira, já existe compromisso da SESu em fornecer os recursos necessários para pesquisas como esta, que contribuem com dados para subsidiar políticas públicas na área de Educação Superior.

A metodologia a ser utilizada nesta pesquisa deve ser definida nos próximos 15 dias, mas terá como base os métodos adotados na primeira, que incluem formulação do questionário, definição do critério de estratificação social, plano amostral, além do treinamento das equipes locais. `Ao mesmo tempo em que os dados apontam a demanda por assistência estudantil, conforme a pesquisa realizada em 1996, revelam que a democratização não se dá apenas ao acesso à universidade pública, mas também às condições proporcionadas ao aluno econômica e culturalmente menos favorecido, para que ele conclua os estudos com a mesma qualidade daqueles pertencentes a classes de mais alta renda`, enfatiza o presidente do Fonaprace. De acordo com o presidente, tudo isso deve contribuir com a redefinição de ações que favoreçam redução dos índices de evasão e retenção, fatores que interferem diretamente no custo do ensino superior público.

As pesquisas de campo estão previstas para iniciar nos próximos dois meses. Todos os dados devem ser conhecidos até dezembro de 2003.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Andifes

Andifes divulga manifesto contra a Reforma da Previdência

16/07/2003 16:13

No documento “Estado democrático, nação soberana e previdência pública”, a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior- Andifes – informa que, na última terça-feira promoveu um seminário com a participação de especialistas de diversas áreas e técnico do Governo Federal.

No texto, os Reitores manifestam “grave apreensão quanto à possibilidade de aprovação da PEC 40, encaminhada ao Congresso Nacional, a qual trata da Reforma da Previdência e modifica essencialmente apenas o regime próprio de previdência do servidor público”.

O documento fala ainda da situação das universidades públicas e, especialmente, do sistema federal de ensino público superior. “Este patrimônio da sociedade brasileira, construído ao longo de décadas como política de Estado, não pode, por opções de conjuntura, ser ameaçado naquilo que é seu elemento mais precioso: o saber, os recursos humanos que o constituem”.

O texto assinala que “as possíveis alterações da previdência pública, presentes no texto da PEC 40 trazem como indesejável contrapartida a perda de massa crítica das universidades, justamente a força de trabalho mais experiente e melhor preparada de que elas dispõem; a privatização de recursos públicos, onde profissionais que, por aposentadoria ou por auto-exoneração, hão de enriquecer os quadros de instituições privadas; e o decréscimo de atratividade no recrutamento de novos trabalhadores, que venham, com seu sangue novo, substituir a competência dos que partiram.

Ao final, o manifesto traz um apelo: “aos parlamentares e aos dirigentes para juntos construirmos uma boa solução para os problemas postos pela contingência. Reiteramos nossa esperança de que podemos construir um novo Brasil, mais justo e mais solidário, sem renunciar às conquistas de nossas lutas históricas e apostando na qualidade e no patriotismo do serviço público brasileiro. Conclamamos igualmente a todos os atores sociais para que se disponham à negociação e ao diálogo, aprofundando o debate tão importante para o destino do país”.

MEC abre edital para apoio a projetos de extensão

16/07/2003 15:37

A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação lançou o edital do ‘Programa de apoio à extensão universitária voltada às políticas públicas– PROEXT.2003/SESu-MEC’. O objetivo é apoiar programas e a projetos de extensão que tenham ênfase na inclusão social. Cada instituição federal de ensino superior poderá concorrer com até quatro propostas, dois programas e dois projetos de extensão, que terão possibilidade de receber financiamento de, respectivamente, R$ 100.000,00 e R$ 30.000,00. O prazo para apresentação das propostas encerra no dia 8 de agosto.

Informações detalhadas podem ser encontradas no edital disponível no site www.mec.gov.br/sesu/ftp/edital2003.doc. A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC orienta os professores para que preparem novos projetos ou que verifiquem se seus atuais projetos de extensão podem adaptar-se aos requisitos do edital e, em caso positivo, entrem em contato com o Coordenador de Extensão de seu Centro de Ensino (veja abaixo).

Em relação aos programas de extensão, a PRCE já realizou duas reuniões para incentivar sua criação na UFSC e, devido à premência do tempo, está apressando a sua instalação. Todos os professores, mesmo os que não participaram daquelas reuniões, estão convidados a se agregarem neste esforço para organização e implantação dos programas de extensão da UFSC.

Os interessados podem entrar em contato com a PRCE (fone 331 8304 ou 8305 – e-mail jcsouza@reitoria.ufsc.br) para receberem informações adicionais.

Representantes dos Centros de Ensino:

– CCJ: Prof. Ubaldo César Balthazar

– CTC: Prof. Lourival Boehs

– CED: Prof. Gregório Jean Varvakis Rados

– CCS: Profª. Lenilza Matos Lima

– CCE: Prof. Gilson Braviano

– CFH: Profª.Carmen Leontina Ojeda Ocampo Moré

– CSE: Profª. Krystyna Matys Costa

– CFM: Prof. Waldir Quandt

– CDS: Prof. Luciano L. Fernandes

– CCB: Profa. Denise Nogueira Heidrich

– CCA: Prof. Jorge L. B. Oliveira

Projeto do Centro Tecnológico estuda hidrólise para tratar resíduos da agroindústria

16/07/2003 14:38

O Curso de Engenharia Química e de Alimentos da UFSC desenvolve um projeto, em parceria com a Universidade Fachhochschule Amberg, da Alemanha, para melhorar o processo de decomposição de resíduos sólidos. O projeto “Tratamento biológico de resíduos sólidos da indústria frigorífica com reaproveitamento de biogás” vai comparar três maneiras de fazer a decomposição de matéria orgânica. Os processos serão aplicados na empresa Perdigão, para diluir o lodo que fica acumulado nos reservatórios da indústria.

Atualmente, os restos orgânicos das indústrias frigoríficas, como víceras, penas, pedaços de carne e o lodo das estações de tratamento de esgoto são despejados em aterros sanitários e demoram anos para se decompor naturalmente. Para tornar mais rápido esse processo, será utilizada a hidrólise – que é uma operação química de quebra de moléculas orgânicas complexas, como gorduras e carboidratos, para transformá-las em moléculas mais simples, como lipídios e açucares. A decomposição da matéria orgânica se dá em três etapas.

Um dos processos de decomposição estudados neste projeto é a hidrólise térmica, em que o resíduo é aquecido e submetido a uma pressão elevada. O professor Hugo Moreira Soares, coordenador do projeto, explica que esse sistema funciona como se fosse uma panela de pressão, porque dissolve a estrutura do resíduo sólido, tornando-o mais fácil de ser decomposto.

Em seguida, o material é colocado em um biodigestor, um tanque fechado onde ocorre o processo biológico da decomposição do resíduo. Nesse momento, os microorganismos fazem a digestão anaeróbia da matéria orgânica, que é transformada em biogás (metano + gás carbônico [CO2]). A vantagem desse sistema é que o gás produzido durante a biodigestão poderá ser reaproveitado. A queima do biogás gera energia térmica, que será utilizada para aquecer a próxima hidrólise. A indústria também vai economizar no transporte do resíduo, porque a quantidade de matéria orgânica será diminuída drasticamente.

Além da hidrólise térmica, serão testados também outros dois processos: a hidrólise enzimática, em que a primeira etapa da decomposição é realizada por enzimas, e a hidrólise enzimática induzida, em que um grupo de microorganismos é induzido a produzir as enzimas que serão utilizadas na hidrólise. O professor Soares diz que os três processos serão comparados durante a execução do projeto, mas já tem algumas previsões sobre o resultado: “a hidrólise térmica deve ser mais eficiente que as enzimáticas porque tem capacidade de degradar mais matéria orgânica em menos tempo, mas também é a mais cara”. Outra questão que será analisada durante as pesquisas é a quantidade de biogás que será produzido por cada uma da três hidrólises. Os pesquisadores ainda não sabem se haverá gás suficiente para aquecer totalmente o novo processo. Cerca de 50% do material restante da decomposição de um resíduo sólido deverá ser de biogás.

O projeto, que começou em novembro de 2002, é financiado pela Capes e prevê visitas anuais entre os professores das duas universidades, o que possibilita um intercâmbio de experiências entre os profissionais. Esta é uma boa oportunidade para os estudantes que fazem estudos na área. Dois estudantes de graduação da Alemanha já vieram para o Brasil para finalizar as pesquisas do trabalho de conclusão de curso e, este ano, uma doutoranda vai passar seis meses realizando pesquisas na Universidade Fachhochschule Amberg. Os professores brasileiros envolvidos no projeto participam de disciplinas nas universidades alemãs e vice-versa.

Mais informações com o professor Hugo Soares pelo e-mail soares@enq.ufsc.br ou pelo telefone: 331- 9448

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

HU recebe cadeiras de rodas

16/07/2003 10:46

O Hospital Universitário (HU) recebeu, na última segunda-feira (14/07), 14 cadeiras de rodas da Associação Amigos do HU (AAHU). As cadeiras foram compradas com o dinheiro doado pela empresa Tractebel Energia e serão distribuídas por todos os setores do hospital. O valor da doação foi de cerca de R$ 5 mil.

A Associação Amigos do Hospital Universitário funciona no Centro de Convivência. Mais informações pelo telefone 331 8042.

Começa Congresso Iberoamericano em Ciência e Tecnologia de Membranas

16/07/2003 10:03

O 4o Congresso Ibero-americano em Ciência e Tecnologia de Membranas (CITEM) começou nesta quarta e vai até sexta-feira. Este Congresso dá seqüência aos realizados em 1992 em Murcia (Espanha), 1994 no Rio de Janeiro (Brasil) e 2001 em Aveiro (Portugal). A promoçao é do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos e do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina.

O principal objetivo do Congresso será o de reunir profissionais do meio acadêmico e industrial para discutir os avanços na área de Ciência e Tecnologia de Membranas, através da apresentação de trabalhos, palestras e mesas redondas.

A palestra de abertura aconteceu nesta quarta-feira, no Jurerê Beach Village, na praia de Jurerê, norte da Ilha, com o tema Novas Membranas: Explorando Técnicas Alternativas e será apresentado pelo Professor Doutor Alberto Cláudio Habert, da COPPE/UFRJ.

Mais informações no site www.feesc.org.br/citem/.

UFSC recebe Vice-reitor da Universidade Castilla La Mancha

15/07/2003 12:57

O vice-reitor Lúcio Botelho recebeu, na manhã de hoje, o Vice-reitor de Pesquisa da Universidade de Castilla La Mancha, Francisco Jose Quiles Flor, e o Presidente da Câmara de Comércio de Albacete. O objetivo da visita era debater propostas para a realização de projetos de pesquisa conjunta entre as duas universidades na área de energia renovável.

Além da UFSC, a delegação espanhola vai conhecer o Parque de Desenvolvimento Tecnológico de Santa Catarina, a CELESC, a Agência Espanhola de Cooperação Internacional, indústrias em Balneário Camboriú, Blumenau, Joinville, Caçador e Água Doce. O grupo terá encontros também com representantes do governo do Estado, como o vice-governador Eduardo Pinho Moreira.

Junta Eleitoral da Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD) divulga resultado das eleições

15/07/2003 12:24

A Junta Eleitoral da Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD) divulgou o resultado das eleições realizadas no dia 7 de julho. Foram eleitos quatro representantes do terceiro grau: um dos docentes titulares, um dos docentes adjuntos, um dos docentes assistentes e um dos docentes auxiliares. Foram eleitos ainda dois representantes de docentes do ensino fundamental e ensino médio. Cada titular tem um suplente. O mandato é de dois anos, com término em 2005.

A CPPD é um órgão consultivo que analisa os processos de progressão, mobilidade, contratação e estágio probatório relativos ao quadro docente. É composta de nove membros. Seis são eleitos pela comunidade universitária. Os outros três são indicados pelo reitor. Confira abaixo os representantes eleitos em cada categoria:

DOCENTE TITULAR

Titular: Vera Lúcia C. Garcia Tramonte (CCS) – 31 votos

Suplente: Luiz Sérgio Philippi (CTC) – 26 votos

DOCENTE ADJUNTO

Titular: Rosely Perez Xavier (CED) – 147 votos

Suplente: Marcos Ottoni de Almeida (CTC) – 145 votos

DOCENTE ASSISTENTE

Titular: Joisse Antônio Lorandi (CSE) – 23 votos

Suplente: Adriane Maria Moro Mendes (CCB) – 18 votos

DOCENTE AUXILIAR

Titular: Estevão Valmir Torely Riegel (CCJ) – 02 votos

EDUCAÇÃO BÁSICA

Titular: Ana Cristina de Araújo Waltrick (CA) – 70 votos

Titular: Rodolfo Pantel (CA) – 34 votos

Termina hoje o prazo para realização de matrículas referentes ao segundo semestre de 2003

15/07/2003 11:56

Conforme o calendário escolar, aprovado pelo Conselho Universitário em janeiro, o período de 15 a 21 de julho é reservado para a realização da matrícula ,”via Internet” referente ao semestre letivo 2003/2, sob a orientação das Secretarias dos Colegiados dos Cursos.

Nestes dias está prevista a realização de Renovação (veteranos), transferências e retornos, ajustes para Calouros 2003/2 e matrícula inicial do Estudante Convênio (PEC-G), além de matrícula dos Alunos Especiais (Programa de Intercâmbio).

Os demais procedimentos referentes a efetivação, validação e confirmação das matrículas deverão ser rediscutidos pelo Conselho Universitário após o fim da paralisação de professores e técnicos administrativos.

Governo anuncia pagamento do reajuste de 1% na próxima sexta-feira, dia 18

15/07/2003 10:09

O reajuste dos servidores públicos federais (1% retroativo a janeiro, mais a gratificação de R$ 59,87, retroativo ao mês de maio) serão pagos nesta sexta-feira, dia 18, em folha complementar.

A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento divulgou que o reajuste representa um acréscimo salarial de até 13,16% para algumas categorias do funcionalismo, como os trabalhadores de nível auxiliar das instituições federais de ensino.

Plataforma Lattes chega a 300 mil currículos e 4 milhões de acessos

15/07/2003 09:46

A Plataforma Lattes, que completa quatro anos no mês de

agosto, bateu mais um recorde. No último dia 10, alcançou

a marca dos 4 milhões de acessos e 300 mil currículos em sua

base de dados. Recebe uma média diária de 5 mil acessos e

contabiliza a procura por quase 40 países. Só no mês de

junho, a plataforma nacional de CT&I somou 136.565 visitas às

páginas.

O registro, entre outras novidades lançadas no website, está

publicado na página do Núcleo de Mídia Científica (MIC)da UFSC.

A versão Linux do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil,

primeiro aplicativo Linux distribuído pelo Governo Federal

para uso dos cidadãos, e o novo site de Indicadores de

Ciência e Tecnologia são os últimos destaques do MIC.

Leia Mais:

Fonte: MIC – Núcleo de Mídia Científica

Telefone de contato: (48) 331 7016 – Ramal 205

Engenharia de Materiais alcança conceito máximo em avaliação do Inep

14/07/2003 18:40

O curso de Engenharia de Materiais da UFSC obteve conceito máximo na avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A avaliação analisou a organização didático-pedagógica, o corpo docente e as instalações do curso. Nos três quesitos, o curso de Engenharia de Materiais obteve o conceito “muito bom”, divulgado na última sexta-feira pelo Instituto. Os outros conceitos possíveis são Insuficiente, Regular e Bom.

O professor Fernando Cabral conta que os avaliadores do Inep elogiaram principalmente o currículo, o suporte computacional e o corpo docente. Entre os 33 professores que lecionam as disciplinas, 31 são doutores e dois são mestres. E o currículo tem um modelo cooperativo, que intercala fases acadêmicas, com teoria e prática em laboratórios, e fases de estágio em indústrias. Das quinze fases que compõem o currículo, nove são acadêmicas e seis são de estágio.

Os alunos começam a trabalhar já no segundo ano da graduação. Os estágios são remunerados, obrigatórios e organizados pela universidade. O curso tem ainda um coordenador de estágios que faz visitas ao local de trabalho dos alunos. E os alunos entregam relatório das atividades desempenhadas nas indústrias.

O curso de Engenharia de Materiais foi criado há cinco anos. A primeira turma se forma no final de 2003. A avaliação do Inep é uma das etapas do processo de reconhecimento do curso pelo MEC. Falta apenas a assinatura do ministro para que seja reconhecido. Segundo Cabral, o resultado reconhece o objetivo de romper com a divisão da graduação em básico e profissionalizante, colocando, desde o início, o aluno em contato com a engenharia e a prática da profissão. Alguns estagiários, antes mesmo de formados, já estão com emprego garantido na indústria em que realizaram o estágio.

Mais informações pelo telefone 331 7621

Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz participa, nesta terça-feira, de reunião da Andifes em Brasília

14/07/2003 18:07

Os dirigentes das 53 IFES foram convocados para a 52ª Reunião do Conselho Pleno da Andifes, que acontece amanhã, às 11h, na sede da Associação, em Brasília. Na pauta, a greve dos professores e técnico-administrativos, o orçamento 2003, as tarefas planejadas para este ano pelas comissões temáticas, entre outros assuntos, que serão relacionados pela presidente da Andifes, reitora Wrana Maria Panizzi.

O encontro também reunirá sugestões ao projeto de Decreto elaborado pela Secretaria de Educação a Distância do MEC, com a finalidade de aperfeiçoar os instrumentos normativos que regulam a educação a distância de nível superior, devido às dificuldades constatadas na aplicação da legislação vigente. O pedido para encaminhar eventuais sugestões foi feito à Andifes pelo secretário de Educação a Distância, João Carlos Teatini, que determinou prazo até 31 de julho.

Para atender a outro pedido do MEC, foi constituída a Comissão Andifes/MEC, na reunião do Conselho ocorrida no dia 27 de junho, em Fortaleza, com o objetivo de elaborar uma proposta de modelo de alocação de vagas para professores e técnico-administrativos. Se aprovado, o modelo será aplicado pelo MEC nas futuras distribuições de vagas. Desta maneira, serão solicitadas, nesta 52ª reunião, sugestões de modelos de alocação de pessoal, já discutidos ou aplicados pelas instituições, bem como dicas para os trabalhos da Comissão Andifes/MEC

Fonte: Andifes

Abertas inscrições para 100 vagas na Moradia Estudantil da UFSC

14/07/2003 14:50

Estão abertas inscrições para 100 vagas na Moradia Estudantil da UFSC.

A Divisão de Serviço Social – apoio ao estudante – da Pró-Reitoria de Assuntos da Comunidade está recebendo os interessados em se inscreverem para as vagas no conjunto de prédios da moradia estudantil. Na atual casa da estudante estão sendo abertas 09 vagas, no módulo 1 da casa do estudante, 01 vaga e no novo prédio da moradia são 90 vagas, sendo 04 destinadas a portadores de necessidades especiais.

Os interessados têm até o dia 8 de agosto para retirar o formulário do cadastro sócio-econômico. A devolução do formulário e a entrega dos documentos exigidos deve ser feita até o dia 12 de agosto.

Para se candidatar é preciso apresentar o Cadastro Sócio Econômico devidamente preenchido (fornecido pelo Serviço Social/PRAC)e os

Documentos comprobatórios relacionados no Cadastro Sócio Econômico;

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

1.Declaração completa do Imposto de Renda dos pais e responsáveis.

2.Comprovante de rendimento relativo ao último mês do chefe da família e de todos que contribuem para renda familiar.( declaração especificando a renda em caso de autônomo)

3.Certidão de nascimento dos dependentes.

4.Em caso de desemprego comprovante do seguro desemprego ou declaração especificando a atual fonte de renda.

5.Comprovante de pagamento de aluguel ou financiamento de casa própria do aluno e/ou família.

6.Atestados médicos,receitas médicas, comprovantes de hospitalização em casos de pessoas em tratamento de moléstia grave ou crônica.

7.Comprovante de matrícula e histórico escolar do semestre na UFSC.

8.Certidão de óbito e comprovante de recebimento de pensão.

9.Certidão de divórcio ou equivalente e comprovante ou declaração de recebimento ou não de pensão alimentícia.

Todos os documentos deverão ser apresentados em fotocópia, e a solicitação de outros comprovantes dependerá de cada caso.

Maiores informações nos telefones 331-9341/331-9917 ou fax 331-94 95, ou ainda no endereço eletrônico ssaluno@reitoria.ufsc.br.

O horário de atendimento é das 8:00 as 11:30 horas e das 14:00 as 17:00 horas.

Pesquisas realizadas por ex-alunas da UFSC são premiadas

14/07/2003 14:47

Duas ex-estudantes da UFSC receberam recentemente prêmios pelo desenvolvimento de pesquisas em nível de mestrado e doutorado. A ex-aluna do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC, Josane de Jesus Cercal, recebeu o primeiro lugar no Prêmio Acafe de Pesquisa, com a dissertação ‘Caracterização de indicadores de qualidade em educação à distância’. O trabalho identificou indicadores de qualidade no ensino à distância, na visão dos administradores, professores e alunos de quatro universidades: UFSC, Unisul, Udesc e Universidade Eletrônica do Paraná. O trabalho foi orientado pelo professor Rogério Cid Bastos.

O Prêmio Acafe de Pesquisa tem o objetivo de estimular trabalhos defendidos em cursos de mestrado e doutorado por professores e funcionários das instituições de ensino filiadas à Acafe. Josane, que é professora de Cálculo e Estatística da Univali, recebeu o prêmio de R$ 5 mil no dia 26 de junho.

Anna Cláudia Simas Porto recebeu o ‘2003 Secretary’s Honor Award’, um prêmio de honra concedido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a pesquisadores e grupos de pesquisa que tenham contribuído para o desenvolvimento da agricultura do país. Anna trabalhou durante dois anos com um grupo de pesquisa no Departamento de Agricultura dos EUA estudando a contaminação de salsichas com a bactéria Listeria monocytogenes.

O trabalho realizado no USDA serviu de base para a tese do doutorado em Ciências dos Alimentos que a pesquisadora defendeu em março na UFSC. Na UFSC o trabalho foi orientado pelo professor Ernani Santanna, do Departamento de Ciências dos Alimentos.

Mais informações:

Anna Cláudia Simas Porto: 48 334 3244

Josane de Jesus Cercal: 47 366 4244

UFSC prepara inauguração de protótipos da habitação social

14/07/2003 14:20

Um dos protótipos é de madeira de reflorestamento

Um dos protótipos é de madeira de reflorestamento

Integrada ao Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), do Ministério de Ciência e Tecnologia, a UFSC está finalizando a construção de dois protótipos da habitação social no campus universitário. Localizadas ao lado do Departamento de Engenharia Civil, as duas pequenas casas-modelo destinadas à habitação de interesse social estão sendo construídas com materiais diferentes: uma é executada em madeira de reflorestamento do tipo pinus e a outra é feita de blocos pré-moldados, concretos e argamassas produzidos com a adição de resíduos. Cinzas de termoelétricas, cinzas de cascas de arroz e entulho da construção civil foram estudados e transformaram-se em adições dos novos materiais.

As duas casas mostram resultados de pesquisas financiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), contam com bolsas para formação de recursos humanos, do CNPq, e também com apoio da Caixa Econômica Federal. O processo de pesquisa e de construção dos protótipos contou também com a colaboração de empresas parceiras, entre elas Battistella, Tractbell Energia, Toniolo Pré-Moldados, Solaris, Bela Calha, Minercal, Escadas Manske, Revestir, Piso Forte.

No caso do protótipo de madeira, a Battistella, de Lages, é a empresa parceira. De acordo com a coordenadora do projeto, professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, Carolina Palermo Szücs, o objetivo é reduzir custos sem perda de qualidade, ampliando o sistema de produção da empresa, que há vários anos atende a classe média e média-alta, para novos públicos. A revisão do sistema da Battistella está sendo viabilizada para atender a uma faixa de renda de 4 a 10 salários mínimos. O modelo que está sendo demonstrado tem 37 metros quadrados distribuídos em dois pavimentos e utiliza intensivamente a madeira, tanto nas paredes e entrepisos quanto na cobertura que, além da estrutura, tem telhas de madeira. Pela participação no projeto, estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo ganharam em 2002 o 4º lugar no concurso nacional ´Soluções para Urbanização e Habitação de Baixo Custo no Brasil´, promovido pela Caixa Econômica Federal e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Outra característica do protótipo em madeira é sua flexibilidade, permitindo a ampliação através de painéis modulados. A proposta leva em conta pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos da Habitação (Ghab) da UFSC em conjuntos habitacionais populares e que diagnosticou a presença constante de alterações na construção original – os tradicionais ´puxadinhos´. “São alterações que o morador acaba fazendo para atender a suas necessidades e que podem comprometer o funcionamento e a segurança da habitação. Por isso o projeto tem que incorporar esta necessidade, permitindo a construção em atapas”, explica a professora.

A outra casa-modelo incorpora resíduos em blocos e concretos

A outra casa-modelo incorpora resíduos em blocos e concretos

Contemplando também possibilidades de ampliação já previstas em projeto, a casa modelo de blocos pré-fabricados está sendo construída com materiais alternativos produzidos com a adição de resíduos, em sistema construtivo de alvenaria estrutural. As paredes da casa foram erguidas com blocos modulares produzidos com as cinzas da Termoelétrica Jorge Lacerda. Um outro concreto alternativo, onde o agregado natural é substituído por entulho da construção e demolição processado, e um concreto produzido com adição de cinzas da casca de arroz, também estão sendo usados. De acordo com a professora do Núcleo de Pesquisa em Construção e do Laboratório ValoRes (Valorização de Resíduos na Construção) da UFSC, Janaíde Cavalcante Rocha, coordenadora do projeto, a idéia do protótipo é trabalhar com materiais alternativos em um sistema de pré-moldados para a habitação popular, o que pode reduzir custos e agilizar a construção de moradias. “A pré-fabricação pode auxiliar a evitar excessos e a buscar maior controle de qualidade da habitação”, explica a professora. O protótipo ainda é uma base de demonstração de soluções para a construção sustentável: como instalações elétricas otimizadas para baixo consumo de energia, painéis fotovoltaicos para geração de energia e sistema de aproveitamento da água de chuva.

No caso das cinzas de termoelétricas, além de gerar um produto alternativo para a construção, o reaproveitamento pode auxiliar na solução do problema de depósito final desse resíduo. A parceria com a empresa Tractebell, dentro do projeto P&D Tractebell Energia-Anneel, permitiu a valorização das cinzas em materiais de construção e avaliação do comportamento em uso. Foram desenvolvidos concretos e argamassas com uso das cinzas da queima do carvão mineral, que estarão expostos no protótipo. Em relação ao entulho da construção, diagnóstico realizado pela universidade mostra que em Florianópolis, assim como em outras cidades, a eliminação em áreas impróprias para disposição provoca um sério problema ambiental.

As pesquisas com a madeira de reflorestamento vêm sendo realizadas pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos da Madeira, do Departamento de Engenharia Civil, e pelo Grupo de Estudos da Habitação (Ghab), ligado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismos – ambos do Centro Tecnológico da UFSC. As pesquisas para reaproveitamento de resíduos na construção civil são desenvolvidas junto ao Núcleo de Pesquisa em Construção (NPC), laboratório ValoRes (Valorização de Resíduos na Construção), do Departamento de Engenharia Civil.

Mais informações:

Profa Janaíde Cavalcante/NPC/ValoRes/UFSC

Fone: 0**48 331 5169/ 9961 0459

E-mail: janaide@npc.ufsc.br

Profa Carolina Palermo Szücs/ARQ/UFSC

Fone: 048 331-9741 Ramal 29

E-mail: carolps@arq.ufsc.br

UFSC capacita socorristas da Petrobrás

11/07/2003 18:16

O Núcleo de Estudos de Acidentes de Trânsito (NAT/Saúde) da UFSC fará entre os dias 14 e 16 de julho, a recertificação de 24 socorristas da Petrobrás. A recertificação faz parte de um processo de reciclagem para atualização do grupo. Três instrutores do NAT viajam neste final de semana para a cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, onde está instalada uma das unidades da empresa. O NAT/Saúde capacitou no último mês 159 profissionais entre as Plataformas P38 e P40 da Petrobrás. Informações: 234 – 9488 com o professor Wilson Pacheco, coordenador do NAT/Saúde.

Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental comemora 25 anos

11/07/2003 17:54

Cinco estrelas na última avaliação do Ministério da Educação, o Curso de Graduação em Engenharia Sanitária-Ambiental da UFSC comemora 25 anos nesta sexta-feira (11/07). Haverá uma cerimônia, às 20h30, no Auditório da Reitoria, onde será apresentado um vídeo que conta a trajetória do curso. As pessoas que marcaram estes 25 anos de história serão homenageados por ex-alunos e professores do curso. Depois da cerimônia, será servido um coquetel para os convidados.

Implantado em 1978, por recomendação do Plano Nacional de Saneamento, o curso ajudou o Brasil a superar o atraso no setor de saneamento na época. Além do de Engenharia Sanitária-Ambiental, o Centro Tecnológico da UFSC possui outros 11 cursos de graduação: Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Computação, Sistemas de Informação e as Engenharias Civil, de Alimentos, de Controle e Automação Industrial, de Materiais, de Produção, Elétrica e Mecânica.

Atualmente, o Curso de Engenharia Sanitária-Ambiental da UFSC desenvolve pesquisas sobre tratamento de água, tratamento de efluentes domésticos e industriais, drenagem urbana, resíduos sólidos (lixo), controle de poluição atmosférica e bioremediação (despoluição de aqüíferos que foram contaminados por resíduos de postos de gasolina), entre outros.

O Chefe do Departamento, professor Maurício Sens, diz que o curso passou por grandes mudanças desde a sua criação até hoje: “No começo, quase não era procurado e havia muita evasão, mas atualmente, é o segundo curso do Centro Tecnológico mais disputado no vestibular”. O índice candidato/vaga foi de 11,74 no Vestibular 2003, atrás apenas da Engenharia de Controle e Automação (15,53 candidatos/vaga). O professor diz que essa evolução ocorreu porque as empresas passaram a se preocupar mais com questões sanitárias e ambientais nos últimos anos, o que expandiu o mercado de trabalho. A grande maioria dos estudantes que estão se formando é requisitada para estagiar em grandes empresas como Sadia, Perdigão, Hering, Mercedes Bens, Embraco e Engepasa. E eles geralmente saem da Universidade com um emprego garantido nessas empresas.

Para falar com o professor Maurício Sens, envie um e-mail para mls@ens.ufsc.br ou telefone para 331 9029.

Saiba mais sobre o Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC navegando no site www.ens.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico

Conselho Universitário aprova documento contrário à Reforma da Previdëncia

11/07/2003 17:44

Pela decisão do Conselho Universitário, órgão máximo de deliberação da UFSC, quatro conselheiros irão elaborar, na segunda-feira, um documento manifestando a posição do Cun contrária ä reforma da previdência, nos termos em que está sendo proposta pelo Governo.

O documento será encaminhado a parlamentares, ao governador do estado e ao Ministro da Educação.

Workshop de Cianotipia neste sábado na UFSC

10/07/2003 16:35

A fotógrafa Mara Rejane Freire ministrará um worshop de Cianotipia, em turma única, neste sábado, dia 12 de julho, das 9 às 12 horas, na Casa do Divino, instalações do DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Cianotipia ou Blueprint ou ainda ferroprussiato é um processo de impressão de imagens que utiliza sais de ferro para produzir suas cópias azuladas em papel ou tecido de algodão

Trata-se de um dos primeiros processos de impressão em bases de papel, que produz imagens azuladas – cian, devido aos sais de ferro, recebendo por este motivo o nome de cianotipia. Ao cientista Sir John Herschel credita-se a descoberta da cianotipia, e também do hipossulfito como fixador.

A ministrante do workshop recomenda utilizar, como negativo, transparências feitas a partir de fotografias coloridas ou preto e branco, em tamanhos variados, positivas ou negativas, o que possibilita adquirir uma imagem única ou fazer composições com superposições. Sugere ainda a utilização de negativos ou positivos “duros”, com forte contraste.

O resultado é uma forma diferente de ver e mostrar a imagem adquirida. Um trabalho de resgate dos primórdios da fotografia, que alguns buscam por romantismo, outros por curiosidade. “Eu vejo a cianotipia como uma das alternativas de enriquecer a imagética com meios outros que não os da massa industrializada. É o retorno do feito à mão.”, diz a fotógrafa.

O worshop será realizado com um mínimo de cinco participantes e máximo de 10, que deverão trazer 3 ou 4 imagens adquiridas através de xerox em transparências, no modo positivo ou negativo, em tamanhos desde 10×15 até 20x30cm. Os produtos químicos, papéis e tecidos serão fornecidos pela professora, além da apostila.

Como o processo depende da luz do sol, o curso só acontecerá se o dia estiver com sol forte. Se o dia estiver nublado ou chuvoso, será transferido para a próxima semana, dia 19. Custo: R$ 45,00

Formada em Publicidade e Propaganda pela PUC de Campinas-SP, a fotógrafa tem trabalhos realizados em Portugal e cidades brasileiras de colonização portuguesa, possui fotos em diversas publicações e já participou de várias exposições no Estado de São Paulo.

INFORMAÇÕES: Departamento Artístico Cultural – Telefones 331 9348 e 331 9447.

Universidade promove encontro sobre saúde da família

10/07/2003 10:38

O Curso de Especialização em Saúde da Família da UFSC realiza nesta Sexta e Sábado (11 e 12/7) o I Encontro Universitário de Saúde da Família (I ENUSF). O objetivo é abrir um espaço de diálogo sobre saúde da família na perspectiva das políticas públicas de saúde e direcionar o olhar para a formação e a capacitação dos profissionais da área. O encontro, voltado para profissionais e estudantes da área da saúde, será realizado no Auditório da Reitoria da universidade.

O evento vai contar com a participação de palestrantes dos três níveis de governo: Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Secretarias Municipais de Saúde de Florianópolis, Blumenau, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz. Participarão dos debates também professores especialistas na área de saúde coletiva e da família. Serão realizados painéis temáticos e conferências abordando temas como ‘A estratégia saúde da família como modelo assistencial do SUS’, ‘Bioética e equidade em saúde’, ‘As relações equipe de saúde-família’, ‘Políticas de terapias complementares no âmbito do SUS’ e ‘A estrutura da saúde no governo Lula – o que muda nas políticas públicas de saúde.’

As inscrições podem ser feitas no site do evento ou na Secretaria dos Cursos de Especialização em Saúde da Família , no 2º andar do prédio administrativo do Centro de Ciências da Saúde. A taxa custa R$ 20 para estudantes e R$ 40 para profissionais. O número de vagas é limitado. Mais informações no site www.cursospsf.ufsc.br , 331.5079

Alunos da Oficina de Teatro da UFSC fazem apresentação nesta segunda

10/07/2003 10:30

Os alunos da Oficina de Teatro da UFSC apresentam a partir dessa sexta-feira, 11/7 e até segunda dia 14, Dramaturgias in Cena. Os estudantes farão leituras dramáticas de trechos de obras de Sófocles, Bertolt Brecht, Friedrich Schiller, Shakespeare e Carlo Goldoni. A série de apresentações, que encerra o primeiro semestre de 2003, acontece no Teatro da UFSC, sempre às 20h30min. As apresentações são gratuitas e acontecem até segunda, 14/7. Informações com a professora Carmem Fossari, fone 225 2326

Os Cursos e Oficinas Livres de Arte são realizados no Departamento Artístico Cultural da UFSC, e estão abertos à participação de toda a comunidade. Confira a programção agendada para o próximo semestre no endereço: http://www.dac.ufsc.br/cursos.html

Telefone do DAC: 331-9348

Programação:

11/07 – Sexta-feira

I – ÉDIPO REI Sófocles

II – MARIA STUART Friedrich Schiller

III – ARLEQUIM SERVIDOR DE DOIS AMOS Carlo Goldoni

12/7 – Sábado

I – ARLEQUIM SERVIDOR DE DOIS AMOS Carlo Goldoni

II – MONÓLOGO DE HAMLET William Shakespeare

III – MARIA STUART Friedrich Schiller

13/07 – Domingo

I – MONÓLOGO DE HAMLET William Shakespeare

II – O CASAMENTO DO PEQUENO BURGUÊS Bertolt Brecht

III – MARIA STUART Friedrich Schiller

14/07 – Segunda-feira

I – MARIA STUART Friedrich Schiller

II – ÉDIPO REI Sófocles

III – O CASAMENTO DO PEQUENO BURGUÊS Bertolt Brecht

`Práticas Proibidas` será lançado nesta quinta-feira

09/07/2003 17:40

A professora Joana Maria Pedro, do Departamento de História da UFSC, é a organizadora do livro `Práticas Proibidas: práticas costumeiras de aborto e infanticídio no século XX`, que será lançado nesta quinta-feira, 10 de julho, a partir das 18h no Hall do CFH da UFSC.

Na mesma ocasião a professora Joana Pedro estará divulgando também outros livros, nos quais publicou capítulos. Em `O corpo feminino em debate` organizado por Maria Izilda S. Matos e Rachel Soihet, UNESP, 2003, a professora escreveu o capítulo sobre `As representações do corpo feminino nas práticas contraceptivas, abortivas e no infanticídio – século XX`.

Em `História da Cidadania`, organizado por Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinski , editora Contexto, a historiadora foi responsável pelo capítulo `Mulheres: Igualdade e especificidade` escrito em co-autoria com a organizadora.

Informações: 331 9249 e 333 5866

Obra trata dos temas aborto e infanticídio

´Práticas Proibidas: práticas costumeiras de aborto e infanticídio no século XX´ trata do resultado de uma pesquisa feita com apoio do CNPq e que está sendo publicada juntamente com os pesquisadores participantes: Aniele Fructuoso da Costa, Cristiani Bereta da Silva, Eliana Isabel Hawerroth, Joana Maria Pedro, Luciana Rosar Fornazari Klanovicz, Maria Conceição de Lacerda, Maristela Moreira de Carvalho, Núcia Alexandra Silva de Oliveira, Roselane Neckel, Vanderlei Machado.

O livro aborda questões recorrentes na História das sociedades: o aborto e o infanticídio. Centrando o foco da pesquisa na cidade de Florianópolis, no século XX, busca iluminar como estas práticas, que foram durante muito tempo toleradas, passaram a ser problematizadas, divulgadas e posteriormente criminalizadas. Busca, também, explicitar sua relação com os diferentes acontecimentos históricos vivenciados pela população da nossa ilha-capital, entre eles os processos de

reestruturação urbana, a emergência de novos conhecimentos técnico-científicos e as inovações do aparelho judiciário.

A pesquisa partiu da premissa de que, durante muito tempo, as mulheres foram detentoras de conhecimentos que lhes permitiam uma certa autonomia sobre seus corpos. Conhecimentos estes que eram partilhados numa rede de solidariedade feminina, que lhes garantia, entre outras coisas, evitar uma gravidez indesejada.

Essa idéia foi o ponto de partida de uma densa pesquisa em arquivos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, do Fórum de Florianópolis e da Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, bem como em outras instituições de âmbito nacional. O material analisado é composto de processos judiciais, notícias de jornais e uma ampla bibliografia médica e jurídica, que circulou ao longo do século XX.

Da análise desse material, emerge uma narrativa histórica que nos mostra experiências que deixaram marcas indeléveis no corpo e na memória das mulheres. Mulheres essas que foram envolvidas e perseguidas com base em uma série de saberes médicos, religiosos e jurídicos que visavam coibir e criminalizar formas autônomas de cuidado de si.

Estes conhecimentos passaram, ao longo do século XX, a ser colocados como os únicos autorizados a decidir sobre questões que diziam respeito à intimidade feminina, ou seja, aos seus corpos. Porém, se às mulheres era negado um conhecimento autônomo, as narrativas nos mostram que, na maior parte do período estudado, estas eram as únicas

culpabilizadas por buscarem desembaraçar-se de uma gravidez que lhes traria sérias dificuldades, e para a qual os homens também haviam contribuído. Estes, diante das autoridades, buscavam eximir-se de qualquer responsabilidade, negando a paternidade e atacando a moral de suas namoradas ou amantes.

O livro traz à luz uma história de dor, sofrimento e solidão, pela qual passaram mulheres de várias classes sociais, mas principalmente as mais humildes. Histórias que, guardadas as especificidades históricas, ainda persistem na mídia

contemporânea.

Maria Teresa Santos Cunha, na apresentação do livro, diz “Para ler este livro, a tolerância, o preconceito e o sectarismo devem ser deixados na sala de espera. Mais que isso, para ler este livro é recomendável leveza e compreensão, entendidos como empreendimentos pelos quais, ao pensar, busca-se superar o sentimento de estranhamento do mundo e deixar que se instale o sentimento de alteridade.”

O livro “Práticas Proibidas: práticas costumeiras de aborto e infanticídio no século XX, conta-nos Joana Maria Pedro,

procura “compor um retrato de duas práticas costumeiras: o infanticídio e o aborto. Mostramos como elas foram criminalizadas, e de que maneira diversos setores, como o poder público, a religião e a imprensa, investiram para que estas práticas sofressem estranhamento por parte da população.”

Informações: 331 9249 e 333 5866

Pesquisa analisa os processos de ocupação de Florianópolis

09/07/2003 16:11

Estímulo: alto índice de crescimento e fragilidade da ilha

Estímulo: alto índice de crescimento e fragilidade da ilha

O conhecimento sobre a história da ocupação de Florianópolis é também estratégico para o planejamento futuro da cidade. Com base nessa premissa, o professor Almir Francisco Reis, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, voltou seu doutorado ao estudo do processo de crescimento e urbanização da Ilha de Santa Catarina. De acordo com o estudo, em grande parte a cidade turística ainda mantém o desenho da Ilha rural. “As antigas estruturas coloniais estão presentes tanto nas qualidades quanto nos problemas que Florianópolis enfrenta”, avalia o professor que, entre diferentes métodos, utilizou sobreposições de fotos aéreas para interpretação de ecossistemas naturais e estruturas territoriais criadas sobre a Ilha em diferentes momentos históricos. Trabalhou também com pesquisa em fontes bibliográficas, visitação dos lugares analisados, coleta de informações em órgãos de planejamento urbano e de turismo, além de entrevistas com moradores e outros pesquisadores.

A beleza e a fragilidade da Ilha (cerca de 59% de território são definidos como áreas de preservação) e seus altos índices de crescimento são alguns dos aspectos que estimularam a escolha de Florianópolis como objeto de estudo. A tese de doutorado foi desenvolvida junto à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e ganhou o título de ´Permanências e transformações no espaço costeiro: formas e processo de crescimento urbano-turístico na Ilha de Santa Catarina´. Focada no território insular de Florianópolis, a pesquisa foi realizada a partir de dois recortes no tempo – o estudo da ocupação na época colonial e o estudo da ocupação a partir do desenvolvimento urbano-turístico da Ilha, iniciado principalmente a partir da década de 70. Para cada um destes períodos o trabalho analisa o impacto do processo de crescimento sobre os ecossistemas naturais e o tipo de ambientes urbanos que vêm sendo criados na cidade.

O estudo destaca dois principais processos de crescimento na Ilha, que são chamados de parcelamento simples e parcelamento ordenado. Reunindo situações diferenciadas, estas categorias mostram de maneira sintética o modo como Florianópolis vem crescendo e se transformando.

Divisão rural da terra ainda permanece na estrutura da ilha

Divisão rural da terra ainda permanece na estrutura da ilha

O parcelamento simples parte da divisão da terra em pequenas áreas para a agricultura, característica existente em grandes porções do território insular. Essa forma de organização territorial tem origem na antiga Desterro, e é baseada na estrutura agrária da pequena propriedade e no trabalho familiar. Com o crescimento da cidade, as glebas (porções de terra que abrigavam plantações de cana-de-açúcar, café e mandioca) foram parceladas e se transformaram em pequenos loteamentos. As localidades assim transformadas caracterizam hoje áreas de crescimento espontâneo onde, em sua maioria, não ocorre a participação do poder municipal em sua estruturação e planejamento. Os loteamentos são implantados pelo proprietário da terra e mais tarde recebem equipamentos de infra-estrutura. “O território da Ilha tem sido consideravelmente modificado dessa forma, principalmente a partir dos anos 70”, explica o professor.

Na visão do arquiteto urbanista, o parcelamento simples deixou sobre o solo da Ilha desenhos no formato de espinha de peixe: a partir de uma via de acesso (a popular “estrada geral” da Ilha) partem ruas estreitas e longas, sem transversais (as “servidões”). Com o crescimento populacional, esse processo gerou vias congestionadas por trânsito de veículos pessoas e aglomeração de comércio e serviços – a rua Lauro Linhares é exemplo típico desse processo de crescimento. Também foram ocupadas a partir do parcelamento simples as encostas do Morro da Cruz, os bairros Córrego Grande, Pantanal e Itacorubi. No interior da Ilha, o parcelamento simples é responsável pela maior parte das transformações do presente, em especial nas grandes planícies do Rio Vermelho e do Campeche. Em termos de crescimento da orla, o parcelamento simples pode ser observado na Cachoeira, em Ponta das Canas, na Lagoinha e em Ingleses. “Enraizado ambiental e historicamente, os maiores problemas dessa forma de crescimento encontram-se na falta de planejamento e articulação de conjunto”, avalia o professor.

Em Florianópolis o parcelamento ordenado aconteceu nas áreas não parceladas pela agricultura. Isso porque além da divisão em pequenos lotes para abrigar as famílias de colonizadores, o período agrícola deixou sua marca no solo da Ilha em grandes áreas impróprias para os cultivos, que foram mantidas como áreas de uso comum, chamadas de terras comunais. Localizadas em áreas de encostas, banhados e dunas, eram usadas para pastagem, corte de lenha e madeira e também plantio por pequenos agricultores sem terra. Os levantamentos mostram que chegaram a mais de 30 na Ilha e têm reflexos até hoje na organização espacial da cidade.

Com o desenvolvimento da atividade turística, a partir da década de 70, as áreas comunais tiveram valorização máxima, pois propiciaram amplas porções de terras não parceladas. Diferente do caso do parcelamento simples, as áreas ocupadas a partir do parcelamento ordenado aconteceram, muitas vezes, de forma unitária – um único empreendimento coordenado por capital de porte, que compra e subdivide a terra. Em geral têm caráter legal e projeto aprovado por órgãos de planejamento e meio ambiente. Jardim Anchieta, Jardim Santa Mônica, Parque São Jorge e Jardim Germânia são bairros que resultam dessa forma de crescimento.

A partir dessa forma de parcelamento do solo surgiram também alguns dos principais empreendimentos turísticos da Ilha, como Canasvieiras, Jurerê e Daniela e, mais recentemente os grandes empreendimentos Jurerê Internacional e Praia Brava. Os primeiros crescimentos sob a forma do parcelamento ordenado geraram estruturas urbanas com sistema viário organizado em malhas regulares, em xadrez. Os empreendimentos mais recentes têm incorporado descontinuidades viárias, gerando malhas mais complexas. De acordo com o professor, a denominação de “ordenado” diz respeito somente ao modo como é realizado o parcelamento da terra. Essa forma de crescimento também tem apresentado sérios problemas ambientais e urbanísticos na Ilha. Do ponto de vista urbanístico, forma áreas pouco articuladas com as comunidades locais e com o todo da estrutura da cidade. Do ponto de vista ambiental, em diversos casos os empreendimentos foram construídos sobre áreas de preservação, infringindo a legislação ambiental existente.

Segundo o professor, Florianópolis é resultado em grande parte de processos espontâneos de crescimento, caracterizados pelo parcelamento simples. Quando existem projetos para ocupação do solo, caso do parcelamento ordenado, permanece como problemática a falta de uma visão geral para articulação de seu crescimento. “Os padrões não são articulados numa proposta global para o município, não sendo explicitado em momento algum as estratégias de ação para o conjunto do território municipal. O planejamento das partes tem sido realizado sem que exista uma proposta para o todo”, preocupa-se o arquiteto urbanista.

Para o professor, qualificar o planejamento urbano e territorial da Ilha é um grande desafio. “Compatibilizar os benefícios sociais e econômicos do parcelamento simples com efeitos ambientais menos impactantes do planejamento ordenado, estabelecendo limites aos grandes empreendimentos e garantindo uma integração mais harmoniosa com os ambientes naturais e com o sistema urbano preexistente são questões que precisam ser levadas em conta pelo poder público municipal. Essa postura certamente levaria a uma cidade ambientalmente mais adaptada e socialmente menos excludente”, defende o pesquisador.

Mais informações com o professor Almir Francisco Reis, fone 48 331 9393, 234 16 73, email: almir@arq.ufsc.br

SAIBA MAIS

– Impactos causados pelo parcelamento simples:

O parcelamento simples é responsável por ocupações nocivas tanto aos ecossistemas naturais quanto ao ambiente urbano. A retirada da cobertura vegetal, a impermeabilização dos terrenos por construções e a conseqüente aceleração da velocidade das águas têm provocado acidentes extremamente graves, com escorregamento de material das encostas. Exemplo são as ocupações nas encostas do Morro da Cruz e na Costeira do Pirajubaé, onde a ocupação mais antiga é mais densa. No Ribeirão da Ilha, o parcelamento simples avança sobre as áreas de encostas e Mata Atlântica. No Rio Vermelho e no Campeche, o parcelamento simples avança sobre a restinga, as lagoas e as dunas. O parcelamento simples levou também à ocupação de frentes de mar em diversos pontos da ilha. Em muitos casos, entre elas Ponta das Canas, e Ingleses, esta ocupação levou à obstrução do acesso à orla. O fato desses impactos serem diluídos no tempo, já que o crescimento é bastante gradual, diminui a percepção de seus impactos, permitindo também a adaptação gradual dos ambientes naturais à nova situação.

– Impacto ambiental do parcelamento ordenado

No parcelamento ordenado, as transformações ambientais costumam ser bastante rápidas. Exemplo são os grandes empreendimentos, como Jurerê Internacional, Praia Brava, com a retirada de toda a cobertura vegetal original, retificação de córregos, aterros e movimentos de topografia. Na Ilha, esses crescimentos urbanos, muitas vezes, desrespeitaram critérios de preservação ambiental básicos, invadindo áreas protegidas por legislação federal, estadual e municipal. Como ponto positivo, destaca-se que a existência de projeto, e a necessidade de sua aprovação junto a órgãos públicos e comunitários permitem a visualização de seus impactos antes da efetiva realização dos empreendimentos, viabilizando a possibilidade de controle pelo poder público e comunidades afetadas.

Vice-Reitor da UFSC participa até sexta-feira de Seminário Nacional de Hospitais Universitários

09/07/2003 11:24

O seminário “Hospitais Universitários: o ensino, a pesquisa, a assistência e a inserção no SUS” pretende discutir grandes temas ligados à realidade da gestão e da atenção à saúde dos HUs trazendo reflexões sobre a necessidade de redefinir e resgatar o perfil da assistência, de ensino e de pesquisa dos HUs visando sua inserção definitiva e adequada ao SUS, com amplos reflexos para os usuários dos serviços de saúde.

Serão realizadas mesas redondas e oficinas de trabalho para socializar e ampliar as discussões da Comissão Interinstitucional, constituída para reformular e/ou reorientar a política nacional para o setor.

Estão previstas as participações de quatro Ministros de Estado: Saúde, Educação, Planejamenot e Gestão e Ciência e Tecnologia, além de representantes da Andifes, das Organizações Mundial e Panamericana de Saúde e da Associação de Hospitais Universitários da França.

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