UFSC mostra suas pesquisa com células-tronco na Sepex

19/10/2010 11:32

A restrição legal de pesquisas no Brasil com células-tronco extraídas de embriões (as células –tronco embrionárias) fez a UFSC avançar em um campo alternativo: o estudo de células-tronco adultas. Pesquisas são realizadas para obtenção desse material a partir da pele, placentas, cordões umbilicais e dentes humanos. Assim como as embrionárias, as células-tronco adultas representam esperança para a o tratamento de diversas doenças. Parte desse trabalho será divulgado durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, no estande 37, do Laboratório de Células-Tronco e Regeneração Tecidual.

Na UFSC é investigada a diferenciação das células-tronco adultas em dois tipos específicos de células: as hematopoéticas (ligadas à geração dos constituintes do sangue) e as mesenquimais (que podem gerar células nervosas). No Laboratório de Células-Tronco e Regeneração Tecidual foi desenvolvida tecnologia para obtenção do material a partir de cordão umbilical e placenta de partos realizados no Hospital Universitário. O sistema de amplificação in vitro é capaz de dobrar ou mesmo triplicar estas células em laboratório.

A técnica é uma alternativa para geração em quantidade e vem estimulando a realização de novas pesquisas. Entre elas, o tratamento do acidente vascular cerebral (AVC). O objetivo é estudar o potencial das células-tronco adultas na regeneração das lesões no cérebro e em nervos periféricos. A expectativa da equipe é colaborar com a difusão deste recurso terapêutico no Sistema Único de Saúde.

No caso das células-tronco hematopoéticas, a meta é de que sua obtenção em laboratório facilite transplantes de medula. Atualmente há no Brasil pelo menos 1.500 pacientes portadores de leucemia e de outras doenças genéticas e auto-imunes que necessitam de um transplante e não têm doador compatível.

O material obtido a partir de dentes tem potencial para diferenciação em osteoblastos (as células que geram o tecido ósseo) e células neuronais (que geram tecidos nervosos). Além disso, há pesquisa com culturas de células-tronco de pele, com potencial para regeneração dérmica, que poderiam ser usadas, por exemplo, no tratamento de queimaduras.

Mais informações com a professora Andréa Trentin (atrentin@ccb.ufsc.br / (48) 3721-6905) ou com o professor Marcio Alvarez-Silva (malvarez@ccb.ufsc.br / 3721 5553/ 3721 6905)

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