Estande da Sepex apresenta mobiliários e construções de interesse social
Floreira, bancos e lixeira vão fazer parte do estande 153 da Sepex 2010. Os mobiliários fazem parte dos protótipos desenvolvidos por estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UFSC na a disciplina de Tecnologia V. “O estande vai ser quase um show room” , brinca o professor Fernando Barth, responsável pelo Laboratório de Sistemas Construtivos, onde as peças são fabricadas. Cinco banners ajudarão a mostrar diferentes pesquisas que os estudantes realizam na universidade e que podem ser, no futuro, produtos adotadas pela sociedade.
Os mobiliários urbanos produzidos durante a disciplina já têm uma proposta dentro do campus. A intenção é criar uma praça em frente ao Curso de Arquitetura e Urbanismo. Quem passa pelo local pode notar que dois bancos e uma mesa foram instalados para uso comum. Tanto os bancos, como a floreira, a mesa e a lixeira são projetos escolhidos para serem colocados em prática, e os seus usos são pensados para além da universidade. O professor conta que a lixeira, por exemplo, poderia ser utilizada nas praias, uma vez que é de concreto e isso dificulta o furto e o vandalismo; seu fundo é aberto e escoa a água em dias de chuva, além de seu suporte em madeira prender os sacos de lixo.
Os protótipos desenvolvidos no curso vão dividir espaço com a pesquisa. Um segundo banner pretende mostrar os resultados de um estudo sobre construções emergenciais com container. Nesse trabalho foi realizado um levantamento dos desastres naturais em Santa Catarina para analisar a possibilidade de desenvolvimento de novas moradias para os desabrigados. O projeto é uma continuidade de outro apresentado em 2009 na Sepex e que este ano será novamente explicado aos visitantes: o banheiro emergencial, feito de madeira renovável, pré-fabricado e pronto para ser instalado em locais que sofreram com desastres naturais. Neste projeto, o banheiro chegou a ser fabricado e despertou o interesse de visitantes da Sepex. “Recebemos e-mails de pessoas interessadas em comprar o protótipo” , lembra Barth.
Seguindo os projetos que envolvem a prática na graduação, a equipe vai demonstrar técnicas de construção com solo estabilizado. São paredes de terra e materiais estabilizantes, como o cal. A vantagem é o custo mais baixo das construções, pensadas para habitações de interesse social. O projeto está sendo desenvolvido em Ilhota, cidade que foi atingida pelas enchentes em 2008.
Mais informações com o professor Fernando Barth / ferbarth@arq.ufsc.br
/ 3721-4955
Por Claudia Mebs Nunes / Bolsista de Jornalismo na Agecom
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