III Fórum de Cinema e Educação na IX Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis

24/06/2010 12:39

Programação:

Mesa 1:

Rosa Maria Bueno Fischer – UFRGS

José de Sousa Miguel Lopes – UEMG – UPM de Moçambique

Monica Fantin – CED/UFSC

Mediação: Gilka Girardello (CED/UFSC)

Mesa 2:

Milene Gusmão – Rede Latinoamericana de Educação, Cinema e Audiovisual Wagner Merije – Projeto Minha Vida Mobile (educação e produção de vídeos via telefone celular).

12h (se for de manhã) ou 18 horas (se for à tarde): Lançamento de livros:

Dossiê “Educação, Comunicação e Tecnologia”. Organização: Elisa Quartiero, Monica Fantin e Gilka Girardello. Revista Perspectiva 27, Núcleo de Publicações do CED/UFSC.

“Práticas Culturais e Consumo de Mídias entre Crianças” (Organização: Gilka Girardello e Monica Fantin. Núcleo Infância, Comunicação e Arte (CED/UFSC); Núcleo de Publicações do CED-UFSC

Horário:

14h30 às 18h (se NÃO houver jogo do Brasil segunda à tarde)

8h30 às 12h (se houver jogo do Brasil segunda à tarde)

O evento é uma promoção de professores do CED/UFSC, integrado à Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

Informações com a professora Gilka Girardello, 9922-8963.

UFSC publica ensaios cinematográficos do genial Rogério Sganzerla

24/06/2010 12:05

Conjunto de ensaios críticos sobre cinema e cultura publicados em grandes jornais na época da Ditadura Militar compõem a caixa Edifício Rogério, que será lançado dia 12 de julho, na Ocupação Sganzerla, promovida pelo do Itaú Cultural, com a homenagem do ex-ministro e músico Gilberto Gil.

O jovem e ousado Rogério Sganzerla não foi apenas um dos cineastas brasileiros mais brilhantes e originais. Foi também um pensador de espantosa precocidade, que ajudou a reposicionar a história do cinema brasileiro no mundo. Ainda adolescente, morando em Joaçaba, no interior de Santa Catarina, começou a fazer no papel reflexões críticas sobre estética cinematográfica e política cultural que gestariam, oito anos mais tarde, seu célebre “faroeste do terceiro mundo”, “O Bandido da Luz Vermelha”, paradoxalmente clássico e vanguardista. No ano em que o cometa Sganzerla tem sua reaparição no cenário cultural brasileiro, a UFSC publica a tão esperada edição de seu legado crítico em dois volumes de 294 páginas, reunidos em uma superproduzida caixa-presente sob o sugestivo nome de “Edifício Rogério”.

Para um livro de significado histórico, cultural e afetivo tão grande, nada mais justo do que um grande lançamento. “Edifício Rogério”, com os volumes Textos críticos 1 e Textos críticos 2, será lançado pela Secretaria de Cultura e Arte, Pró-reitoria de Pós-Graduação e Editora da UFSC no dia 12 de julho, durante a megaexposição Ocupação Rogério Sganzerla, que o Instituto Itaú Cultural promove em sua sede, em São Paulo, de 9 de junho a 19 de julho. No evento, o cineasta e pensador catarinense será homenageado pelo ex-ministro e músico, parceiro de tropicalismo, Gilberto Gil, que cantará no lançamento paralelo do CD com a trilha sonora que fez para um dos filmes do Rogério, “Copacabana mon amour”.

O nome, sugerido pelo poeta e assessor da Edufsc Manoel Ricardo Lima, faz alusão ao alicerce teórico e político que engendram o artista e sua filmografia. A Editora fará ainda um lançamento para Florianópolis, nos dias 9,10 e 11 de agosto, quando promoverá também a Mostra Sganzerla, com o “edifício cinematográfico” do diretor, composto pelos filmes: “O Bandido da luz vermelha” (1968), “A Mulher de todos” e “Carnaval na lama” (1970).

Nos “Textos”, o crítico Sganzerla enfatiza a discussão sobre questões de política cultural cruciais para a existência do cinema. Em “Razões de Estado”, faz duras críticas à Embrafilme e ao Cinema Novo-Rico, denunciando “o favorecimento desigual de uma casta arqui-prioritária”. Em “Zero abaixo de zero, se isto é possível”, mostra que a abertura política chegou, mas “o cinema independente não foi anistiado em nada. Se não, onde estão os filmes de valor? Na tela, vídeo, festival? Não, estão exilados em seu próprio território, guardados a sete chaves, porquê? Porque são obras-primas…”.

Além das críticas, celebra a independência criativa e as experiências estéticas mais radicais, em que se destacam a colagem de gêneros aparentemente díspares, como o erudito e o cafona, à citação a outras obras e a apropriação antropofágica e o encadeamento inusitado da narrativa. Quadrinhos, programas radiofônicos popularescos, imagens grotescas da então incipiente e subdesenvolvida sociedade de consumo em que se formou entram na reciclagem criativa do lixo cultural devorado e recriado por Sganzerla, como anota Jair Tadeu da Fonseca.

Os textos são constituídos por análises profundas, que buscam a estrutura da obra cinematográfica e não apenas o enredo e os personagens, como nas críticas a “Os cafajestes”, de Ruy Guerra e o “Padre e a Moça”, de Joaquim Pedro de Andrade. O ensaísta mostra sua admiração por Godard e Orson Welles, a quem dedicou uma tetralogia, mas também pelos brasileiros Humberto Mauro e Glauber Rocha, para quem escreveu o emocionado ensaio “Necrológio de um gênio”, em que discorre sobre o significado de sua morte. Enaltece também a trindade popular composta por Noel Rosa, João Gilberto e Jimi Hendrix, na qual reconhece o exercício de uma nova gramática musical.

Mesmo depois de sua morte, em 2004, contando apenas 57 anos, a extensa obra cinematográfica desse rebelde continua causando perplexidade em todo mundo por seu experimentalismo radical. Só no ano de 2009, Sganzerla foi protagonista de quatro mostras internacionais, mas no Brasil seus filmes ainda são de difícil pra não dizer dificílimo acesso. As críticas cinematográficas, publicadas pelos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo” durante mais de duas décadas, e agora reunidas nesta obra, eram até então privilégio de preciosas coleções de cinéfilos, segundo o diretor da Edufsc, Sérgio Medeiros.

Com a publicação do “Edifício Rogério”, ”Divagações”, de Mallarmé e “Poesia Herege”, de Evaristo Carriego, Medeiros inaugura uma nova política editorial. “Edifício” é, segundo ele, uma homenagem da universidade ao cinema escrito de Sganzerla e a um dos mais importantes artistas de vanguarda nacionais, que diante da dificuldade de fazer filmes no Brasil não os fez apenas com a câmera e a película, mas inscreveu sobre o papel uma espécie de cinema mental. “Sempre quis mesmo foi dirigir. Mas gosto do que faço, porque enquanto pude, fiz cinema com a máquina de escrever. Não diferencio o escrever sobre o cinema do escrever cinema”, diz o cineclubista em um dos artigos.

Além da produção crítica do diretor, os livros trazem orelha, comentários, apresentação e ensaios sobre sua obra dos pesquisadores Jair da Fonseca, José Geraldo Couto, Luiz Zanin Oricchio e Samuel Paiva. O final do segundo volume ostenta uma série de fotografias do cineasta em vários momentos de sua vida, atuando, dirigindo, descansando com a esposa e atriz Helena Ignez e as filhas. Nos textos reunidos encontram-se lado a lado as duas faces mais marcantes do auto-intitulado cineasta marginal: “O Sganzerla cinéfilo-crítico, erudito da história e da estética do cinema, e o Sganzerla militante, que vocifera contra as mazelas de nossa política cultural com o desespero de quem clama no deserto”, como descreve José Geraldo na orelha, lamentando que o Brasil tenha desperdiçado por tanto tempo o grande artista que produziu no século XX.

Edifício Rogério – Rogério Sganzerla

Textos críticos 1, 166 páginas

Textos críticos 2, 128 páginas

Florianópolis: Editora da UFSC, 2010

R$ 69,00

Raquel Wandelli/jornalista na Secarte

raquelwandelli@yahoo.com.br

www.secarte.ufsc.br

99110524 37219459

Programa Entre-Imagens estreia neste domingo na TV UFSC

24/06/2010 09:59

Entre-Imagens é um programa produzido no Curso de Cinema da UFSC, coordenado pela professora Aglair Bernardo, que começa a ser veiculado pela TV UFSC a partir deste domingo (27), às 19h30. A edição de estreia foi gravada no Festival de Gramado – RS, e traz entrevistas com cineastas, atores e produtores. São nomes como Murilo Salles, diretor de “Nome Próprio”, filme que ganhou o Kikito de melhor longa-metragem no festival. Atores e diretores de filmes estrangeiros premiados, como “Perro Come Perro”, também comentam a participação feminina na direção cinematográfica, as dificuldades de financiamento para produção e diversos outros temas.

No sábado (26), às 21h30, não perca o “Eu faço parte dessa história” com a professora Nilcéa Pelandré. Ela começou como estudante de Letras na UFSC em 1969. Mais tarde entrou na instituição como docente do Centro de Ciências da Educação (CED) e foi vice-reitora na gestão do professor Antônio Diomário de Queiroz, de 1992 a 1996. Hoje é professora voluntária no CED.

A TV UFSC é sintonizada no canal 15 da NET. Confira! Mais informações no site www.tv.ufsc.br.

Fonte: Marina Veshagem/TVUFSC

Agentes Comunitários de Saúde têm curso sobre recreação e lazer

23/06/2010 19:08

Atividades de pintura

Atividades de pintura

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) de Santo Antônio de Lisboa realizam, no dia 24 de junho, o Curso Recreação e Lazer, ministrado por Rose Mery de Lima, coordenadora do projeto de extensão `Recriando na Comunidade`, do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC.

O projeto ministra cursos em escolas, associações comunitárias ou para qualquer outro grupo de pessoas que queiram aprender a organizar um evento de recreação. O projeto é desenvolvido pelo Departamento Artístico Cultural desde 1990. Atua principalmente em comunidades carentes e leva todo material necessário para instrumentalizar o grupo de pessoas interessadas em organizar suas próprias atividades.

Durante o encontro, são levantadas as necessidades relativas ao lazer e abordados os aspectos sobre a sua importância, além do resgate dos valores culturais locais, buscando o encontro da comunidade com a sua própria cultura.

Segundo a coordenadora do projeto Rose Mery de Lima, “a falta de espaço livre e a facilidade de acesso aos diversos meios de comunicação levam a criança, especialmente nos centros urbanos, ao lazer passivo. Nosso objetivo é garantir um espaço recreativo onde há um resgate das brincadeiras tradicionais, como perna de pau, bolinha de sabão, pintura, pula corda, entre outras”.

Sobre a ministrante:

Rose Mery de Lima, formada em Pedagogia – Orientação Educacional pela UFSC. Com experiência na Educação Especial pelo NUCLEIND/UFSC. Cursos de arte e artesanato na escola Traços e Cores: criatividade sem limites. É coordenadora do projeto Recriando na Comunidade (DAC/UFSC) e aluna de especialização em História da Arte (Unisul).

As comunidades interessados em receber o curso e assessorias do Recriando na Comunidade, devem entrar em contato com a coordenação do Projeto no Departamento Artístico Cultural – Igrejinha da UFSC. Fone/fax: 3721-9348 e 3721-9447 ou recriando@dac.ufsc.br

SERVIÇO:

O QUÊ: Curso de Recreação e Lazer do Projeto de Extensão Recriando na Comunidade da UFSC

QUANDO: Dia 24 de junho, quinta-feira.

ONDE: Santo Antônio de Lisboa.

QUANTO: Gratuito e dirigido para Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s)

CONTATO: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou recriando@dac.ufsc.br –

Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: José Fontenele/ Acadêmico de Jornalismo/ Assessoria de Imprensa do DAC – Departamento Artístico Cultural: SECARTE: UFSC, com material fornecido pela coordenação do projeto.

Reitor da UFG Edward Madureira Brasil é o novo presidente da Andifes

23/06/2010 18:43

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) elegeu como presidente o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira Brasil em reunião do Conselho Pleno realizada nesta quarta-feira (16/06) em Brasília. A Diretoria Executiva da gestão 2010/2011 é formada pelo reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) João Luiz Martins, como 1º vice-presidente, tendo o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Josué Modesto como suplente e reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Alvaro Prata como 2º vice-presidente, com o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Targino de Araújo Filho na suplência.

A disputa teve duas candidaturas: Edward Madureira Brasil (UFG) e Malvina Tuttman (Unirio). O nome vencedor teve 61% de 47 votos. O novo presidente da Andifes já tinha ocupado o posto de 1º vice-presidente na gestão 2008/2009, presidida pelo reitor Amaro Lins, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Após a eleição a nova diretoria foi recebida pelo ministro da Educação Fernando Haddad na sede do MEC. O novo presidente da Andifes Edward Madureira Brasil falou ao ministro sobre a necessidade de estreitar ainda mais o diálogo com MEC, cumprindo agenda quase semanal com a secretaria de Educação Superior (Sesu). Na sua visão, é importante preservar os avanços já alcançados: “Acho que a principal conquista do governo Lula foi essa prática de nos receber continuamente, sem burocracia”, ressaltou Edward Madureira.

Duas pautas foram destacadas pela nova gestão como prioritárias: Hospitais Universitários e autonomia universitária. A nova diretoria da Andifes demonstrou a preocupação com os HUs, apesar do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), instituído em janeiro deste ano pelo decreto 7.082, que ainda precisa de portarias e instrumentos que o efetivem na prática. O presidente da Andifes ressaltou a necessidade de contratações emergenciais para os HUs, devido ao déficit de recursos humanos nestas unidades.

Sobre autonomia universitária, o ministro afirmou que a intenção do presidente Lula é assinar o decreto no dia 19 de julho, data provável da realização da audiência anual com a Andifes. Além do decreto, a ideia é, até o fim do ano, aprovar também uma lei sobre a autonomia das universidades federais. O presidente da Andifes afirmou o empenho da entidade em procurar o Congresso Nacional e defender a aprovação da matéria. Edward Madureira Brasil reforçou a disposição da Andifes em colaborar com as pautas apresentadas e continuar a interlocução com o MEC: “A agenda é essa”, enfatizou.

Edward Madureira Brasil

Engenheiro Agrônomo, formado em 1984 pela Escola de Agronomia da UFG. Cursou mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas nessa mesma Unidade. Após trabalhar como pesquisador em uma empresa privada, ingressou na carreira docente na UFG, por concurso público em 1994, atuando na graduação e pesquisa. Com a conclusão do doutorado, em 1998, passa a integrar o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, ministrando disciplinas e orientando teses e dissertações. Atualmente, participa de vários projetos de pesquisa e de extensão. Iniciou a carreira administrativa na coordenação de estágios do curso de Agronomia em 1995, e foi coordenador desse curso no período de 1996 a 1998. Eleito Diretor da Escola, em 1998, reeleito para um segundo mandato em 2002. Nestas funções, além de participar ativamente dos Conselhos Superiores, atuou na difusão do conhecimento, projetando a UFG no cenário regional e nacional.

Leia mais: Novo presidente da Andifes defende crescimento e consolidação do sistema de universidades federais

Fonte: Andifes – 17 de junho de 2010 – 17:59 – Ana Paula Vieira

UFSC realiza visita de trabalho a Curitibanos

23/06/2010 18:27

Liderada pelo reitor Alvaro Prata, uma comitiva representativa da UFSC realizou ontem (22) uma visita de trabalho ao campus de Curitibanos, que está abrigando o Curso de Ciências Rurais. “Foi uma jornada muito produtiva”, sublinhou o reitor após manter reuniões com os alunos, a equipe e a comunidade, além de conhecer o Cursinho Pré-Vestibular da Universidade viabilizado na cidade.

Segundo o reitor, a equipe de trabalho da Universidade teve a oportunidade de tomar conhecimento dos problemas e desafios apresentados pelos alunos, professores, servidores técnico-administrativos e das lideranças da comunidade. “Diversas demandas começaram a ser encaminhadas pela nossa Administração”, adiantou.

A ideia, explicou o reitor, é aproximar cada vez mais o campus de Curitibanos da Reitoria e da direção do Centro de Ciências Agrárias (CCA), que é responsável pela sua consolidação.

O reitor agradeceu o empenho do ex-diretor do campus, professor Darci Odílio Paul Trebien, e destacou os esforços desenvolvidos pelo diretor atual, professor César Damian, que deu as boas-vindas aos visitantes, enfatizando o apoio recebido dos dirigentes da UFSC, do MEC, do Governo do Estado, da Prefeitura e da população. Elogiou igualmente a atuação do diretor administrativo Olávio Gevehr.

Prata manifestou a preocupação com a busca de soluções para demandas explicitadas pela comunidade local. Entre outras questões, terão prioridade o acesso ao campus, a redução do preço das passagens, a melhoria de calçadas e ciclovias. Também será melhorado o acesso até a área experimental de pesquisas.

Muitos dos problemas serão resolvidos com a participação do Governo, da Prefeitura e da comunidade. A saída para a redução das passagens, por exemplo, será encaminhada pela Câmara Municipal.

A comitiva ficou bem impressionada com o prédio do campus. “As instalações cumprem bem as funções para ministrar um ensino de qualidade”, frisou Prata. De qualquer forma, a UFSC está buscando as condições para suprir as carências de infraestrutura do campus.

Duas boas notícias foram dadas ao reitor durante a visita. A Secretaria de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado anunciou a doação de uma área adicional de 320 metros quadrados; e a Prefeitura fez a doação de 3 mil metros quadrados no centro de Curitibanos. O reitor antecipou ainda a possibilidade de obtenção de recursos para um prédio próprio para o cursinho Pré-Vestibular. “Enfim, cumprimos uma agenda rigorosa e ampla”, concluiu o reitor.

A comitiva da UFSC foi composta por dezoito integrantes: Aimê Rachel Magenta Magalhães (CCA), Cláudio Guedes (PRDHS), Cláudio José Amante (PRAE), Dalton Barreto (PRAE), Deise de Oliveira Rita (Diretora do RU) (PRAE), Edemar Roberto Andreatta (CCA), João Batista Furtuoso (Proinfra), Lourivaldo Pierri (prefeito do Campus), Maria de Lourdes Alvez Borges (SecArte), Maria Lucia de Barros Camargo (PRPG), Rosângela Curi Pedroza (PRPE), Roselane Neckel (CFH), Sônia Gonçalves Carobrez (CCB), Wilson Schmidt (CED), Yara Maria Rauh Muller (PREG), Paulo Roberto de Freitas Noronha (Agecom) e Dilney Carvalho da Silva (TV UFSC).

Por Moacir Loth/ Jornalista na Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Encontro nesta sexta-feira aborda novas formas de organização da pós-graduação

23/06/2010 17:39

Será realizada na sexta-feira, dia 25 de junho, a mesa-redonda ´Programas Multicêntricos de Pós-Graduação: Desafios e Perspectivas`. O evento ocorre no anfiteatro do Centro Sócio-Econômico, entre 9h e 12h. O objetivo é promover a discussão sobre os desafios e as perspectivas de novas formas de organização dos programas de pós-graduação, com ênfase na experiência do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PMPGFis) da UFSC.

Serão dois convidados: Maria Lúcia de Barros Camargo, pró-reitora de Pós-Graduação, que vai falar sobre os programas da UFSC, e José Antunes Rodrigues, coordenador geral do PMPGFis, que abordará as novas formas de organização da pós-graduação no Brasil.

A mesa-redonda é organizada pelo Centro de Ciências Biológicas (CCB) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas. Também tem apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), da Câmara de Pós-Graduação do Centro de Ciências Biológicas (CPG-CCB) e do Departamento de Ciências Fisiológicas.

O Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da UFSC está ligado ao Centro de Ciências Biológicas e faz parte, como Instituição Associada Plena, de uma iniciativa de abrangência nacional, criada por uma equipe de pesquisadores de primeira linha, oriundos de pós-graduações com elevada conceituação pela Capes (as chamadas Instituições nucleadoras).

A iniciativa integra os cursos de pós-graduação em Fisiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (conceito 7 na Capes); Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/ USP (conceito 7); Instituto de Ciências Biomédicas da USP (conceito 6); Universidade Federal do Rio de Janeiro (conceito 6) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (conceito 5).

Em nível nacional o Programa Multicêntrico de Pós-graduação (PMPG) em Ciências Fisiológicas é coordenado pela Sociedade Brasileira de Fisiologia (Instituição Proponente), através da associação de pesquisadores produtivos que estão isolados em instituições públicas onde a implantação de cursos independentes ainda não é possível (Instituições Associadas-Plenas e Associadas-Emergentes) e pesquisadores de pós consolidadas (Instituições Nucleadoras). É o primeiro programa multicêntrico sendo desenvolvido no Brasil.

Programação:

9h15 – 10h: Maria Lúcia de Barros Camargo – pró-reitora de Pós-Graduação: “A Pós-Graduação na UFSC”.

10h – 10h45 – José Antunes Rodrigues – coordenador geral do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas: “Programas Multicêntricos de Pós-graduação: Novas formas institucionais de desenvolvimento da pós-graduação brasileira”.

10h45 – 11h – Café

10h – 12h – Sessão de discussão e perguntas. Mesa composta pela PRPG, CCB e pela coordenação local e geral da PMPGFis.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9352, ramal 208, ou pelo e-mail cilene@ccb.ufsc.br

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Centro de Filosofia e Ciências Humanas indica Luiz Fernando Scheibe como Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos

23/06/2010 16:57

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

O geólogo Luiz Fernando Scheibe, professor do Departamento de Geociências, recebe na próxima terça-feira, 29 de junho, o Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos. A cerimônia será realizada às 19h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

Integrado à agenda de comemorações dos 50 anos da Universidade Federal de Santa Catarina, o prêmio é um reconhecimento a docentes da instituição por suas contribuições para o avanço do conhecimento e formação de recursos humanos.

Já foram premiados os professores Raul Antelo (Centro de Comunicação e Expressão), Wagner Figueiredo (Centro de Ciências Físicas e Matemáticas), Markus Vinícius Nahas (Centro de Desportos) e Ivete Simionatto (Centro Sócio-Econômico). Até o final do ano, mais seis pesquisadores serão homenageados, contemplando os 11 centros de ensino da universidade.

Luiz Fernando Scheibe é doutor em Geociências (Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (USP). Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, tem registrados em seu currículo Lattes 32 artigos publicados em periódicos especializados e 54 trabalhos em anais de eventos.

Coordenador do Laboratório de Análise Ambiental, há anos atua na área de Geoecologia, incluindo em sua trajetória trabalhos sobre o impacto da mineração e da rizicultura irrigada em Santa Catarina. Seus estudos, pareceres e opiniões têm colaborado com a discussão de assuntos polêmicos e estratégicos para o Estado, subsidiando gestores públicos e instituições.

Em 2009, por exemplo, elaborou parecer para o Ministério Público colaborando com a discussão do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) referente ao Projeto Anitápolis, apresentado pela Indústria de Fosfatados Catarinense para a exploração da jazida de fosfato localizada no município de Anitápolis (SC). No campo da extensão é coordenador do Plano Comunitário de Urbanização e Preservação do Maciço Central de Florianópolis.

O professor já publicou três livros e 18 capítulos em diferentes obras. Colaborou com a criação e desenvolvimento do Plano Político-Pedagógico do Curso de Geologia da UFSC, graduação implantada em 2010. Na pós-graduação, orientou 14 dissertações de mestrado e nove teses de doutorado.

Atualmente é coordenador técnico em Santa Catarina do projeto Rede Guarani / Serra Geral. Elaborado por encomenda da Agência Nacional de Águas (ANA), o trabalho integra pesquisadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em um programa de preservação da qualidade das águas subterrâneas no Sul do Brasil. Juntos, os aquíferos Guarani e Serra Geral formam uma das maiores reservas de água doce do mundo.

A promoção do prêmio Destaque Pesquisador UFSC 50 Anos é da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, com apoio da Agência de Comunicação e Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Mais informações com o professor Scheibe: (48) 3721-8813 / scheibe@cfh.ufsc.br

Sobre o Prêmio Destaque Pesquisador:

Professor Jorge Mário Campagnolo – Diretor de Projetos de Pesquisa

Fone: 3721-9437

E-mail: campagnolo@reitoria.ufsc.br

Professor Ricardo Rüther – Diretor do Núcleo de Apoio e Acompanhamento

Fone: 3721-9846

E-mail: ruther@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fita Floripa apresenta teatro de sombras nesta quinta

23/06/2010 13:13

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Após 35 anos dormindo dentro de um baú, os bonecos ouvem barulho de gente do outro lado da cortina. Com esperanças de voltar a atuar como fantoches, Gretel e Seppel saem a procurar seu amigo Kasperl. Uma bruxa, porém, também está acordada e disposta a tudo para que os bonecos voltem a dormir, pois assim ela pode se tornar a protagonista do teatro.

Esta é a sinopse de Tem Xente uma Feix, escrito assim mesmo com sotaque alemão, do espetáculo que a Cia Alma Livre, de Jaraguá do Sul, apresenta no Teatro do SESC, às 10h e às 15h, desta quinta-feira 24. Representada do início ao fim com sotaque alemão, recurso que garante uma boa dose de humor, a peça tem como um de seus objetivos, através de uma fábula, resgatar o teatro de animação do Kasperl, trazido ao Brasil pela imigrante alemã Margareth Schlünzen, no ano de 1937.

Outro destaque do dia é La Balsa de los Muertos, da Cia OANI, terceiro espetáculo do Fita que tem passagem por um dos festivais de teatro de animação mais importantes do mundo, o Festival de Charleville, que acontece na França. Obra teatral para adultos, com uma história que se passa no ano de 2050, em um ambiente degradado por guerras e poluição, a narrativa pretende provocar sobretudo uma sensibilização ambiental. A peça nasce do encontro entre um ator blumenauense e uma chilena, Luciano Brugmann e Camila Landío, que também assina a direção. A apresentação, que acontece no Teatro da UFSC, terá dois horários, às 15h e 20h.

E para quem aprecia a técnica do teatro de sombras, terá uma única oportunidade para assistir A Salamanca do Jarau, espetáculo adulto da cia porto-alegrense Lumbra, que acontece às 20h, no TAC. Na total escuridão, em um cinema de luzes, o público acompanhará o intrincado destino de um vaqueiro, o gaúcho Blau Nunes, que enfrenta os mistérios da gruta encantada do Cerro do Jarau, em nome do amor por uma princesa moura. Inspirada no conto homônimo de João Simões Lopes Neto, com forte impacto visual e musical, a peça trata das origens do povo gaúcho através de uma linguagem lírica e muito eloquente.

O espetáculo infantil Cidade azul, da Cia Truks, de São Paulo, ainda será reapresentado às 10h e 15h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O Fita continua até domingo e a programação completa pode ser acessada no www.fitafloripa.com.br

O QUÊ: 4º Fita Floripa – Festival Internacional de Teatro de Animação.

QUANDO: De 20 a 27 de junho.

ONDE: Centro de Cultura e Eventos, Concha Acústica e Teatro da UFSC, Centro de Artes da UDESC, Teatro Álvaro de Carvalho, Largo da Alfândega, Palácio Cruz e Sousa, Apae e Orionópolis (Florianópolis) e Teatro Elias Angeloni, Praça Nereu Ramos e Teatro de Arena (Criciúma) e Teatro do Sesc (Joinville).

QUANTO: Entrada gratuita, com exceção dos espetáculos no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Teatro da UFSC e Teatro Álvaro de Carvalho, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

Programação da quinta (24)

10h

Cidade Azul

Cia. Truks (São Paulo)

Centro de Cultura e Eventos – UFSC

10h

Tem Xente uma Feis

Cia. Alma Livre (Jaraguá do Sul)

SESC

15h

Cidade Azul

Cia. Truks (São Paulo)

Centro de Cultura e Eventos – UFSC

15h

Tem Xente uma Feis

Cia. Alma Livre (Jaraguá do Sul)

Teatro do SESC

15h

La Balsa de Los Muertos

Compañía OANI de Teatro de Animación (Chile)

Teatro da UFSC

15h

O Misterioso Sumiço do Boi de Mamão

Articulação Cultural Produções Teatrais (Florianópolis)

Hospital Infantil

20h

La Balsa de Los Muertos

Compañía OANI de Teatro de Animación (Chile)

Teatro da UFSC

20h

A Salamanca do Jarau

Cia. Teatro Lumbra de Animação (Porto Alegre)

TAC

Informações: Victor da Rosa (48) 9918-7626 e Fifo Lima (48) 9146-0251.

Fonte: Fifo Lima/ Assessoria de Imprensa do Fita Floripa

O Ano da Morte de José Saramago – Em 18 de junho de 2010, ninguém morreu

23/06/2010 12:47

Ao chegar da UFSC fui informada por um telefonema que José Saramago havia falecido. Triste, olhei o exemplar do Dicionário de personagens da obra de José Saramago, obra na qual tenho trabalhado há vinte anos e que terminei na semana passada. Termino o Dicionário, Saramago morre… O ano de 2010 será conhecido como o Ano da Morte de José Saramago.

Fiquei alguns minutos pensando em nosso encontro no Rio de Janeiro, em Petrópolis, há uma década. Ele iria receber o título de Doutor honoris causa pela Universidade Federal Fluminense. Na véspera do laureamento, surpreendeu a todos com uma das suas peripécias. Ele daria uma palestra exatamente às 9 da noite, mas o palestrante que o precedeu falou inconvenientemente até as dez horas. Na hora de sua fala com o salão lotado, o mestre pegou o microfone e disse: “Não deixaram tempo para que o Nobel de Literatura falasse. Dou por encerrada a sessão”. Pobre daquele palestrante: passou para os anais da literatura como o homem que não deixou Saramago falar. Eis Saramago verdadeiro.

No outro dia, saiu antes do evento e abanava com as mãos para pegar um táxi. Quando o táxi se aproximava, vi um senhor ofegante correndo dos fotógrafos que o assediavam: era o escritor fugindo dos paparazzi. Abri a porta e lhe ofereci o táxi. Ele disse: “A senhorinha primeiro” e eu “O senhor primeiro”. Os fotógrafos desesperados se aproximavam e eu perguntei para qual hotel ele iria. Felizmente iria para o mesmo hotel que eu e pegamos o táxi juntos. Eis o Saramago gentleman.

Quando disse ao taxista que dirigisse devagar porque carregava um dos maiores cérebros da atualidade, diante da incompreensão do homem, Saramago riu. Quando dei meus dois livros escritos sobre sua obra ele acrescentou: “Mas a senhorinha é tão jovem!”. No outro dia pela manhã, tomamos um café juntos e eu que fazia regime comi todos os bolos do mundo, porque aquele homem me fascinava. Depois de décadas estudando o autor, eu tinha ali diante de mim um homem sábio.

Que dizer de sua obra? Magnífica e sobre a qual já foram escritas teses e mais teses. Ele reinventou a escrita, saramágica, com seus parágrafos enormes e sem pontuação. Criou uma Blimunda que via a alma das pessoas; criou um Caim que, viajante no tempo do Velho Testamento, questiona a justiça de Deus e destrói o mundo matando toda a humanidade na Arca de Noé e assim se vingando por ter sido preterido; criou Madalena que proferiu uma das frases mais teológicas da sua obra “Ninguém na vida teve tantos pecados, que mereça morrer duas vezes.” Com esta frase, ela impede que Jesus ressuscite Lázaro. Redimiu Madalena consagrando-a como a discípula amada, transformou o Diabo numa espécie de terceiro homem da Trindade, redimiu Judas. Eis o Saramago ateu declarado, mas apaixonado pela Bíblia e seus personagens. Para ele, Jesus era a chave para o humano e não para o divino.

Qual era a sua religião? Sua religião, sua crença maior chamava-se HOMEM. Filósofo e defensor do Antropocêntrico, afirmava em um de seus romances: “Que os homens são anjos nascidos sem asas, é o que há de mais bonito, nascer sem asas e fazê-las crescer.” Nas palavras do escritor e meu amigo Maicon Tenfen: Humanizou deus (com minúscula mesmo) e divinizou o Homem (com maiúscula).

Sua vida: família pobre, avó criador de porcos, pais humildes, mãe faxineira e pai analfabeto. Seu estudo, só até a escola técnica. Seu sonho frustrado: ter miopia e não ter sido maquinista. Seu maior prêmio: Nobel de Literatura em 1998. Ganhou também o Prêmio Camões em 1995.

Seus melhores romances: O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, O ano da Morte de Ricardo Reis, Memorial do Convento, Caim. O crítico norte-americano Harold Bloom o conclamou como o maior romancista vivo da atualidade. Saramago foi consagrado pela crítica em vida.

Um desapontamento: a não indicação do seu romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo a um prêmio Literário português. Setores conservadores da Igreja Católica pressionaram e o governo não indicou o livro. Por conta deste fato se auto-exilou em Lanzarote.

Sua maior crítica: o capitalismo. Seu maior desencanto: todas as esquerdas.

O homem mais sábio que conheceu: seu pai que era analfabeto. Um momento emocionante: Saramago chorando no final da exibição do filme Ensaio sobre a cegueira, dirigido por Fernando Meirelles.

Um momento romântico: o abraço em Pilar no aeroporto quando voltava da premiação do Nobel.

Sua segunda vida: começa exatamente em 1986 quando a jornalista espanhola Pilar del Rio, lê uma página de Memorial do Convento numa livraria, se apaixona por Blimunda e resolve entrevistar e conhecer o criador daquela mulher de papel. Tomam o café juntos e a espanhola de carne e osso se apaixona pelo criador de Blimunda. Casam-se um ano depois. Com 64 anos ele vive sua maior estória de amor.

Um de suas obras que também admiro trata da morte, coisa que para Saramago era natural: a diferença básica entre ser e não ser. O livro Intermitências da morte tem com enredo a estória da Morte que entra em greve. O romance começa assim: “No dia seguinte ninguém morreu.”

Se eu pudesse reescreveria a primeira linha deste romance: “No dia 18 de junho de 2010 ninguém morreu.” Mas não posso… O mundo ficará imensamente menor sem o Senhor – José Saramago (1922-2010).

Saramago não foi somente um escritor de Língua Portuguesa, ele foi escritor do mundo. Viveu e morreu dispensando todos os deuses. Não necessitou deles nem para a vida, nem para a doença, nem para a morte e foi feliz assim.

Por Salma Ferraz, professora associada da UFSC, mestre e doutora em José Saramago pela UNESP. É autora de O Quinto Evangelista (Edit. da UNB) e As Faces de Deus na obra de um Ateu (Ed. da FURB e UFJF). No prelo, ainda tem o Dicionário da obra de José Saramago.

Projeto de Revisão da Lei de Direito Autoral é debatido na UFSC

23/06/2010 09:48

Está sendo realizado na UFSC nesta quarta e nos dias 29 e 30, além dos dias 6, 7, 13 e 14 de julho um ciclo de debates sobre o projeto de Revisão da Lei de Direito Autoral. O objetivo é contribuir para a discussão sobre a tutela jurídica dos direitos autorais em relação às novas tecnologias, acesso à cultura e novas formas de criação. O encontro acontece no período de abertura de consulta pública para a alteração da Lei de Direito Autoral pelo Governo Federal.

O ciclo terá oito paineis temáticos, sempre entre 10h e 13h, na sala 301 do Curso de Pós-Graduação em Direito, no bloco novo do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Cada painel terá exposição de análise comparativa entre o que dispõe a lei e o que propõe o projeto de revisão. Os debates resultarão em um relatório que será disponibilizado para consulta pública, em um processo de aperfeiçoamento do texto.

Programação:

22/6 – Painel I

Disposições Preliminares e Obras Intelectuais e Autoria – artigo 1º ao 17

23/6 – Painel II

Direitos do Autor: Direitos Morais e Patrimoniais – artigo 22 ao 45

29/6 – Painel III

Direitos Limitações aos Direitos Autorais – artigo 46 ao 48

30/6 – Painel IV

Obra sob encomenda – Licenças Não-Voluntárias – artigo 52-A e 52-B

6/7 – Painel V

Transferência dos Direitos do Autor – artigo 49 ao 52

7/7 – Painel VI

Utilização de Obras Intelectuais e Fonogramas – artigo 53 ao 88-A

13/7 – Painel VII

Associações de titulares e entidade reguladora – artigo 97 ao 110

14/7 – Painel VIII

Sanções, Prescrição e Disposições Finais – artigo 110 ao 118

Mais informações e inscrições: 3721-6746 / gedai.ufsc@gmail.com ou www.direitoautoral.ufsc.br

Roteiro de professor da UFSC é indicado para prêmio da Academia Brasileira de Letras

22/06/2010 17:26

Manhã Transfigurada é um dos seis indicados da Academia Brasileira de Letras (ABL) para o Prêmio de Melhor Roteiro Adaptado ao Cinema. A premiação é uma iniciativa do cineasta e acadêmico Nelson Pereira dos Santos.

O filme baseado na obra homônima de Luiz Antônio de Assis Brasil, foi dirigido por Sérgio de Assis Brasil, e roteirizado por Marcelo Esteves. Com esta indicação, o coordenador do curso de Cinema e Realização Audiovisual da UNISUL e professor no curso de cinema da UFSC, tem seu primeiro roteiro de longa-metragem reconhecido nacionalmente.

O resultado será divulgado em cerimônia na ABL dia 29 de junho. Considerando o grande número de roteiros adaptados no Brasil no ano de 2009, e o peso dos concorrentes, a indicação de uma obra realizada no sul do país já pode ser considerada uma vitória.

Os outros indicados são:

Hotel Atlântico, roteiro de Suzana Amaral a partir de romance homônimo de João Gilberto Noll, recentemente exibido no FAM 2010; Um romance de geração, David França Mendes, adaptou Sergio Sant´Anna, Budapeste, roteiro de Rita Buzzar, do romance de Chico Buarque de Holanda, Bela noite para voar, roteiro de Zelito Viana, de JK Bela noite para voar de Pedro Rogério Moreira e Divã, Marcelo Sabach, do livro de Martha Medeiros.

Professor Marcelo Esteves

Professor Marcelo Esteves

Marcelo Esteves

Professor substituto do Curso de Cinema da UFSC e coordenador do Curso de Cinema e Realização Audiovisual da Unisul é roteirista profissional. É mestre em Teatro pela UNIRIO e especialista em Roteiro para Cinema pela Universidade Estácio de Sá. Foi roteirista das telesséries O Contestado (2000), Os Farrapos (2000), Lendas e Outras Histórias Catarinenses (2001), e Curtas Histórias (2002), todos veiculados pela RBS TV.

Marcelo é autor dos roteiros dos curtas-metragens Alumbramentos (2001), Sr. e Sra. Martins (2002) e Mulher Azul (2007), vencedores do Prêmio Edital Fundação Catarinense de Cultura/ Cinemateca Catarinense.

Mulher Azul, adaptação da novela homônima de Renato Tapado, foi rodado no sul da França e tem lançamento previsto para o segundo semestre deste ano.

Luiz Antonio de Assis Brasil

O escritor gaúcho Luiz Antonio de Assis Brasil (1945 -), detentor de vários prêmios como Jabuti e Erico Veríssimo, já teve transformados em filmes outros três de seus livros: Concerto Campestre, a partir do romance homônimo, A paixão de Jacobina, de seu Videiras de Cristal e Diário de um novo mundo, de Um quarto de légua em quadro.

Sérgio de Assis Brasil

Sérgio de Assis Brasil,(1947-2007), também gaúcho, é o diretor do filme Manhã Transfigurada. Encarou o desafio de fazer filmes no interior do Brasil, em Santa Maria, RS, cidade onde José Mariano da Rocha Filho, escolheu para sediar uma universidade, da qual foi fundador e primeiro reitor, concretizando um sonho de interiorização.

Sérgio dirigiu mais de 60 filmes entre videoclipes, documentários e curta-metragens, sendo um deles sobre José Mariano, também com roteiro de Marcelo Esteves, além do longa Manhã Transfigurada.

Assista o

trailer de Manhã Transfigurada
.

Contato com o professor Marcelo Esteves: marcelo.esteves@unisul.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Feira da Mandioca de Imbituba é organizada com ajuda de projetos da UFSC

22/06/2010 15:25

A 7ª feira da mandioca de Imbituba, evento organizado pelas cinco comunidades dos Areais da Ribanceira, área costeira e de restinga que concentra a produção agrícola da cidade, vai acontecer dos dias 24 a 27 de junho.

Os agricultores da região contaram pela primeira vez com a ajuda de projetos de extensão da UFSC para a preparação da feira, que inclui em sua programação palestras com os pesquisadores da universidade.

O laboratório de Ecologia Humana e Botânica do Departamento de Ecologia e Zoologia, e o Laboratório de Estudos do Espaço Rural (Labrural) do Departamento de Geografia realizam projetos de auxílio às famílias que vivem nos 200 hectares ameaçados pela fragilidade natural, baixa concentração de nutrientes no solo e pressões da especulação imobiliária. As pesquisas são fruto da parceria da UFSC com a Associação Comunitária Rural de Imbituba (Acordi) e pretendem colaborar com a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Areais da Ribanceira (RDS), planejada para incentivar as populações tradicionais a usar meios sustentáveis de exploração.

Apesar das dificuldades enfrentadas, o evento acontece todos os anos desde 2003. A entrada é gratuita e a programação se estende da manhã até a noite. Entre as atrações dessa edição há palestras sobre a comercialização e o manejo de produtos agrícolas, discussões sobre a questão fundiária em Santa Catarina, oficinas artesanais, filmes e apresentações de teatro, música e dança. “O destaque da feira é a inauguração de um engenho construído pelos agricultores. Isso vai complementar a renda da comunidade que também poderá produzir farinha”, explica o estudante de geografia e participante do projeto Nova Cartografia Social do Labrural, Daniel Assis Freitas.

De abrangência nacional, o projeto surgiu na Amazônia para dar voz aos grupos e associações que buscam reconhecimento de suas expressões culturais e territoriais – quilombolas, indígenas, faxinalenses, pescadores, artesãos – através de oficinas de cartografia.

Os sujeitos se envolvem na produção da sua cartografia social, ou seja, na documentação de suas formas de expressão oral, das narrativas e memórias do grupo, além da delimitação de suas áreas de ocupação. As informações são depois publicadas em forma de fascículos. Segundo Daniel, nos Areais da Ribanceira o processo está na sua fase final. “Para essas comunidades os fascículos vão representar instrumentos políticos. Eles poderão afirmar a legitimidade da ocupação da terra e de suas práticas culturais e agrícolas”, conta.

O Laboratório de Ecologia Humana e Botânica realiza atividades com ênfase na interação entre os agricultores e pescadores da área e os recursos disponíveis. As pesquisas com foco biológico vão desenvolver o conhecimento que os moradores têm das plantas nativas e do seu manejo. Além disso, estão previstos estudos sobre as variedades de mandioca. A bolsista do projeto Etnobotânica nos Areais da Ribanceira, Sofia Zank, diz que o laboratório participa da feira da mandioca há anos. “Nós somos parceiros da Acordi em algumas atividades, entre elas a feira. Ela é uma iniciativa da própria comunidade. A UFSC já participou de outras edições realizando palestras durante o evento. Este ano estamos auxiliando também na organização”, explica.

Para os interessados em participar haverá viagens de ônibus gratuitas até o local. As opções de ida são nos dias 24 de junho às 7h e 26 de junho às 7h e 8h. O ônibus estará em frente ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). As opções de retorno são nos dias 24 às 20h e 27 às 17h. Para as pessoas que quiserem acampar no local haverá área de camping próxima ao evento equipada com banheiros e chuveiros.

Por Ingrid Fagundez/Bolsista de Jornalismo na AGECOM

Mais informações:

– Laboratório de Ecologia Humana e Botânica:

Tel: 37219460

E-mail: ecoh@ccb.ufsc.br

Site: www.ecoh.ufsc.br

– Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos – NERU

Projeto Nova Cartografia Social

– Contato: Daniel Assis Freitas

Tel: 9942-2740

E-mail: danielassisfreitas@gmail.com

Programação da VII Feira da Mandioca

24/6 – quinta-feira

9h30min – 10h: Produção de Mandioca em Solos Arenosos – Augusto Carlos Pola – EPAGRI

10h – 10h30min: Promovendo a Agricultura de Grupo no Litoral Catarinense – CEPAGRO-Rede EcoVIDA

10h30min – 11h: Intervalo

11h – as 11h30min: Comercialização de Produtos Agroecológicos – Glaíco José Sell

13h – 14h – Oficina de Compostagem – CEPAGRO

14h – 14h30min– Experiências de Povos e Comunidades Tradicionais – Rede Puxirão

14h30min – 15h – Direitos do Povos e Comunidades Tradicionais –l

Aderval Costa Filho

16h – 17h – Questão Fundiária de Imbituba e SC – João Paulo Strapazzon – Sup. Regional do INCRA

17h15min – 18h30min – Missa Campal e Benção da fogueira de São João

20h – 21h: Abertura Oficial da VII Feira da Mandioca.

21h – 23h: Apresentação da Banda Gualberto Pereira e Grupos de Folclore Regional

25/6 – sexta-feira

9h – 10h30min: Projeto Nova Cartografia Social dos Povos de Comunidades Tradicionais do Brasil – Professor Nazareno José de Campos – UFSC; professor Clécio Azevedo – LabRURAL – UFSC; Raquel Mombelli – NUER – UFSC.

11h – 13h Brasil x Portugal – Exibido em Telão

14h – 15h Oficinas Artesanais – Balaios, Tarrafas, Chapéus, Renda de Bilro e Tear.

15h30min– 17h Inauguração do Engenho de Farinha, com participação de “Odilho, o Manézinho da Ilha”

18h30min – 21:00h – Filmes: Professor de Farinha – Diretor: Manuel Carvalho

Farinhada – Diretor: Ademir Damasco.

Terra para Rose – Diretora Tetê Moraes

21h – 22h – Folclore Regional – Dança peneira e Ratoeira – Grupo da Terceira Idade de Garopaba

22h – 23h – Apresentação de Odilho, o Manézinho da Ilha

Apresentação de Música Açoriana: NILERA e Banda

23h – Reggae e rock araranguá

26/6 – sábado

10h – 12h: O Papel das Comunidades Tradicionais no Uso e Conservação da Biodiversidade Local – Pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Etnobotânica da UFSC.

15h – 15h45min: Os Movimentos Sociais e a reforma Agrária – Vilson Santim – MST

16h15min – 17h30min A visão Proutista para a liberdade e emancipação das comunidades tradicionais- Monge Jinanananda

20h – 22h:Apresentação de Dança de Ratoeira e Boi de Mamão.

22h: Bailão com grupo Harmonia

27/6 – domingo

12h – Almoço no Campo

14h – 16h – Oficinas Artesanais – Balaios, Tarrafas, Chapéus, Renda de Bilro e Tear.

16h: Apresentação de Teatro: Grupo Brigada Urbana Mítico/MST – Peça: Como Funciona a Sociedade.

17h – Sorteio da Rifa e Encerramento

Equipe de tenistas cadeirantes conquista título em Minas

22/06/2010 13:25

O projeto Tênis para Cadeirantes, parceria entre o Centro de Desportos da UFSC (CDS) e a Federação Catarinense de Tênis (FCT), conquistou seu primeiro título em uma competição profissional.

A vitória veio neste domingo, dia 20, no Brasil Wheelchair Tennis Open, na capial mineira. Ymanitu Silva venceu a chave de consolação do torneio e fez seus primeiros pontos no circuito profissional de cadeirantes da ITF (Federação Internacional de Tênis).

A derrota na chave principal foi na primeira rodada, contra o seu companheiro de equipe Charles Teixeira, que perdeu logo na segunda fase do torneio. Ymanitu Silva e Charles Teixeira também competiram nas duplas, mas perderam nas oitavas de final. A próxima competição da equipe será novamente em Belo Horizonte entre 12 e 15 de agosto.

Por Vinicius Schmidt/Bolsista de Jornalismo da Agecom

Abertas inscrições para o Programa Novos Talentos da Capes

22/06/2010 13:03

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recebe até o dia 23 de julho propostas de Instituições Públicas de Ensino Superior para o Programa Novos Talentos.

Na UFSC as propostas devem ser encaminhadas ao Departamento de Projetos de Extensão, pelo e-mail dpe@reitoria.ufsc.br, até 2 de julho, para que possam ser consolidadas no projeto final a ser encaminhado à Capes.

O Edital contempla o apoio a atividades extracurriculares como cursos e oficinas, que deverão ser realizados período de férias das escolas públicas ou em horário que não interfira na frequência escolar.

As ações deverão ocorrer nas dependências de universidades, laboratórios e centros avançados de estudos e pesquisas, museus e outras instituições, inclusive empresas públicas e privadas. O objetivo é colaborar com o aprimoramento e atualização de professores e alunos da educação básica.

As instituições podem enviar um projeto institucional com até quatro subprojetos, cada um deles com três atividades extracurriculares.

Os valores de referência estimados são de até R$ 15.000,00 por atividade; R$ 45.000,00 por subprojeto, considerando três atividades; totalizando R$ 180.000,00 por projeto institucional.

As propostas deverão contemplar:

1. Título do projeto;

2. Informações sobre os participantes, conforme item 3 do Edital (particularmente as escolas parceiras e o público alvo)

3. E-mail e telefone para contato;

4. Endereço para correspondência;

5. Docentes-pesquisadores participantes do(s) grupo(s) proponente(s) com os links dos respectivos currículos lattes;

6. Detalhamento do projeto (justificativa, objetivos, metodologias, tecnologias, ações previstas, estratégias de seleção de participantes, sistemática de avaliação, resultados esperados);

7. Linhas gerais do cronograma a ser cumprido;

8. Orçamento previsto

Mais informações no site http://prpe.ufsc.br/extensao/novos-talentos/.

UFSC sedia minicurso em Engenharia Biomédica

22/06/2010 12:48

O Instituto de Engenharia Biomédica (IEB) da UFSC realizará nos dias 5, 6 e 7 de agosto o 3º Minicurso de Engenharia Biomédica na Prática.

A Engenharia Biomédica se propõe a aprimorar processos e minimizar problemas presentes nas Ciências da Saúde, visando à melhoria da qualidade de vida da população, através da interligação de áreas como a Engenharia, a Computação, a Física, a Medicina.

O IEB atua em quatro áreas: Bioengenharia, Engenharia Clínica, Informática Médica e Instrumentação Biomédica, que serão apresentadas no minicurso através da transmissão prática dos conhecimentos adquiridos e atualmente estudados pelos mestrandos e doutorandos do instituto no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica.

Estão na lista dos conteúdos previstos, captura e processamento de biossinais, sistemas especialistas para a área da saúde, equipamentos médicos, funcionalidade e padrões de qualidade, redes neurais, e sistemas biomédicos.

Público-alvo: alunos de graduação de cursos de engenharias e ciências da computação. Mais informações e inscrições (limitadas) de 28/6 a 9/7 no site www.ieb.ufsc.br ou minicurso2010@ieb.ufsc.br.

Apoiadores: IEB-UFSC, Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PGEEL) e LabLink Interfaceamentos.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-8750.

Cinema expandido multiplica imagens no Centro de Florianópolis

22/06/2010 09:40

A Fundação Badesc, os prédios vizinhos e o entorno da rua Visconde de Ouro Preto, no Centro de Florianópolis, serão no dia 23, quarta-feira, cenário mutável de uma ousada mostra de cinema expandido. Quem passar no local das 20h às 22h vai participar da projeção simultânea de vídeos, obras de arte, pintura, cinema, música, poesia e artes cênicas no interior da fundação, na grama, nas paredes dos prédios vizinhos e no chão da rua. É a instalação multimídia “Fantasmagorias”, produzida pela professora do Curso de Cinema Clélia Mello, com apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e Centro de Artes da Udesc.

É a primeira vez que Florianópolis recebe uma performance urbana dessa dimensão, envolvendo múltiplas linguagens, expressões artísticas e recursos tecnológicos. No conjunto de obras que a idealizadora chama de Grande Ópera, nove serão expostas no ambiente externo da Fundação e duas em ambiente fechado, utilizando o espaço como tela e o tempo como fator que propicia a interatividade. Algumas instalações, só são acionadas pelo público através de sensores de aproximação de presença. Em uma obra feita de espectro de luzes, por exemplo, a imagem desaparece e o som aumenta quando o espectador se aproxima e vice-versa.

Com a exposição de obras audiovisuais, a exemplo de hai kais sonoros e visuais, o evento explora a tendência contemporânea à arte hipermidiática, que efetua a confluência de mídias e expressões artísticas diferentes. O cinema, o videoarte, a performance são colocados em favor da interatividade e da intervenção no espaço através da modificação da paisagem urbana, como já ocorre em eventos comuns nos grandes centros. Projetadas de modo simultâneo, as obras não oferecem um percurso único: o espectador precisa fazer escolhas que o levam a compor uma leitura e uma trajetória únicas, explica Clélia.

Ao final de duas horas de projeção o evento acaba, o que o torna um acontecimento tão transitório, efêmero e irrepetível quanto os passantes das ruas de uma cidade. Desde os anos 70, John Cage, Grupo Fluxos, Bob Wilson utilizavam a tecnologia como ferramenta, como meio e como arte, lembra Cláudia. “Hoje fazemos a reunião de várias modalidades artísticas, paisagem, fluidos, presença não mais para chegar a uma fusão, mas para propor uma multiplicação de linguagens”. O próprio título da mostra remete a esse efeito de imagens multiplicadas.

“Fantasmagorias” resulta de um trabalho de experimentação reflexiva da relação entre a prática artística e o espaço urbano realizado com alunos da disciplina Laboratório de percepção e criação. Faz parte de uma proposta investigativa sobre cinema expandido desenvolvida pela professora junto ao Grupo de Pesquisa Arte e Mestiçagens Poéticas, UFSC/CNPq. Participam da mostra multimídia: Bárbara de Andrade, Bruno de Oliveira, Diana Roman Durante, Eduardo Fernández Peral, Guilherme Britto Fernandes, Julia Aranda Girón, Lidia Nieves Blanques, Miguel Santa e Vasco Pucarinho, Fernanda Ozório da Conceição, Juliano Pfutzenreuter Nunes, Thiago Guieiro, Thadeu de Almeida e Cândido Gazzoni, além da própria Clélia Mello.

“Fantasmagorias”

Cinema expandido – instalação multimídia – performance urbana

Idealização: Clélia Mello (Curso de Cinema da UFSC)

Data: 23/06/2010

Horário: a partir das 20 horas

Local: Fundação Badesc

Rua Visconde de Ouro Preto, 216 – Centro – Florianópolis

Entrada Livre e Gratuita

Apoio: Trëma – Cearte – SeCArte / UFSC e Fundação Cultural Badesc

Fonte: Raquel Wandelli (jornalista na www.secarte.ufsc.br, com material de divulgação), fones: (48) 3284-9459, 9911-0524, raquelwandelli@gmail.com, raquelwandelli@reitoria.ufsc.br.

A obra de Miguel Vale de Almeida é tema de evento do Núcleo de Identidade de Gênero e Subjetividades

21/06/2010 14:33

O Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) promove no dia 28 de junho, segunda-feira, mais uma edição das Jornadas NIGS, com foco na obra do autor português Miguel Vale de Almeida. O evento acontece no miniauditório do CFH, das 8h30min às 19h.

Durante a Jornada, a obra de Almeida será dividida e vai contemplar os temas principais do pensamento do autor: Masculinidades, Homossexualidade e Homoparentalidade, Corpo e Corporalidades, Teoria Pós-Colonial e Questões Étnico-Raciais, Colonialismo e Multiculturalismo, Teoria Antropológica e Gênero e Sexualidade.

As Jornadas acontecem anualmente, reunindo pesquisadores do NIGS e convidados em torno de um tema ou da obra de algum autor. Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, desde 1992, o NIGS organiza e promove seminários de estudo.

Todos os eventos promovidos pelo Núcleo têm como objetivo fundamental discutir questões relacionadas aos estudos de gênero e sexualidades, tomando como base, sobretudo, a produção de autores clássicos e contemporâneos de grande relevância.

As inscrições podem ser feitas através de www.nigs.ufsc.br.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9890 ou pelo e-mail nigsnuc@cfh.ufsc.br.

Por Gabriella Bridi/bolsista de Jornalismo da Agecom

Projeto de Revisão da Lei de Direito Autoral será debatido na UFSC

21/06/2010 13:03

Será realizado na UFSC nos meses de junho (dias 22, 23, 29 e 30) e de julho (6, 7, 13 e 14) um ciclo de debates sobre o projeto de Revisão da Lei de Direito Autoral. O objetivo é contribuir para a discussão sobre a tutela jurídica dos direitos autorais em relação às novas tecnologias, acesso à cultura e novas formas de criação. O encontro acontece no período de abertura de consulta pública para a alteração da Lei de Direito Autoral pelo Governo Federal.

O ciclo terá oito paineis temáticos, sempre entre 10h e 13h, na sala 301 do Curso de Pós-Graduação em Direito, no bloco novo do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Cada painel terá exposição de análise comparativa entre o que dispõe a lei e o que propõe o projeto de revisão. Os debates resultarão em um relatório que será disponibilizado para consulta pública, em um processo de aperfeiçoamento do texto.

Programação:

22/6 – Painel I

Disposições Preliminares e Obras Intelectuais e Autoria – artigo 1º ao 17

23/6 – Painel II

Direitos do Autor: Direitos Morais e Patrimoniais – artigo 22 ao 45

29/6 – Painel III

Direitos Limitações aos Direitos Autorais – artigo 46 ao 48

30/6 – Painel IV

Obra sob encomenda – Licenças Não-Voluntárias – artigo 52-A e 52-B

6/7 – Painel V

Transferência dos Direitos do Autor – artigo 49 ao 52

7/7 – Painel VI

Utilização de Obras Intelectuais e Fonogramas – artigo 53 ao 88-A

13/7 – Painel VII

Associações de titulares e entidade reguladora – artigo 97 ao 110

14/7 – Painel VIII

Sanções, Prescrição e Disposições Finais – artigo 110 ao 118

Mais informações e inscrições: 3721-6746 / gedai.ufsc@gmail.com ou www.direitoautoral.ufsc.br

Projeto 12:30 & FITA Floripa apresentam Richard, Le Polichineur d’Écritoire

21/06/2010 10:50

Richard, Le Polichineur d’Écritoire: revisitando Shakespeare

Richard, Le Polichineur d’Écritoire: revisitando Shakespeare

Na quarta-feira, dia 23 de junho, o espetáculo ´Richard, Le Polichineur d’Écritoire`, da companhia La Compagnie des Chemins de Terre (Bélgica), sobe ao palco do Projeto 12:30. A apresentação dura 70 minutos, é dirigida por Stéphane Georis et Francy Bégasse e usa a técnica de manipulação de objetos. O espetáculo, uma parceria entre Projeto 12:30 e 4º Fita Floripa – Festival Internacional de Teatro de Animação, é gratuito e aberto à comunidade. O 12:30 apoia as atrações do FITA desde a sua primeira edição.

Sinopse: Durante uma aula, o professor Richard usa gravata, sapatos, cinto e outros objetos como personagens que recontam histórias de Hamlet, Romeu e Julieta, Ricardo III, revisitando Shakespeare para narrar uma sanguinária disputa pela coroa inglesa.

Classificação: 10 anos.

4 º FITA Floripa

O 4º Festival Internacional de Teatro de Animação abriu no domingo (dia 20/06), com a apresentação de três companhias internacionais. A agenda prevê apresentações nos jardins do palácio Cruz e Sousa, Largo da Alfândega e cortejo pelo Centro. Será realizados espetáculos nos teatros do Centro de Cultura e Eventos, SESC, arena do Ceart Udesc e Hospital Infantil.

A programação é gratuita, com exceção dos espetáculos realizados no Teatro do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Teatro da UFSC e Teatro Álvaro de Carvalho. São mais de 40 peças de 15 grupos do exterior e do Brasil. Há espetáculos para todas as idades, oficinas e exposições. Na edição deste ano, apresentações serão levadas para Criciúma e Joinville, com entrada gratuita.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Apresentação do espetáculo Richard, Le Polichineur d’Écritoire. Um espetáculo do 4º FITA.

QUANDO: Dia 23 de junho, quarta-feira, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, em Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Visite: www.dac.ufsc.br

Contato FITA: www.fitafloripa.com.br

Fonte: Stephanie Pereira – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30; DAC; SeCArte; UFSC, com material institucional e fornecido pela organização do FITA.

Inscrições para Simulado Novo Enem Online devem ser feitas até esta quarta

21/06/2010 10:29

O Pré-Vestibular da UFSC, oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Grupo RBS e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), realiza o Simulado Novo Enem Online. O objetivo é oferecer uma preparação para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As inscrições devem ser feitas até esta quarta-feira (23/6). As provas estarão disponíveis no site www.prevestibular.ufsc.br, nos dias 26 e 27 de junho, entre 10h30min e12h. Os candidatos deverão escolher um dos dias para responder as questões.

Cada prova contará com 30 questões de múltipla escolha das disciplinas de matemática, física, química, biologia, gramática, literatura, geografia, história, inglês e espanhol direcionadas às competências e conforme ocorre na prova do Enem. Os gabaritos serão divulgados 48 horas após o término do simulado.

Os participantes podem concorrer a três netbooks. Aqueles que tiverem o maior número de acertos e completarem a prova em menos tempo, responderão à pergunta “Por que o Simulado Novo Enem Online é a sua chance de chegar preparado para o Enem?” A equipe da Atlântida vai escolher as melhores frases e três alunos serão premiados.

Os nomes dos vencedores serão divulgados no dia 30 de junho, no site das instituições organizadoras: Pré-vestibular da UFSC (www.prevestibular.ufsc.br), Instituto Federal de Santa Catarina (www.ifsc.edu.br) e Grupo RBS (www.clicrbs.com.br).

Mais informações pelo fone (48) 3721-8319.

Fonte: Simone Moraes, Pré-Vestibular da UFSC, simone@prevestibular.ufsc.br

UFSC recebe estudantes para matriculas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU)

21/06/2010 10:09

A UFSC recebe esta semana para realização de matrículas os estudantes classificados no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Os contemplados devem se dirigir ao campus correspondente a sua classificação, na quarta e quinta-feira (23 e 24/6), em horário comercial.

No campus João David Ferreira Lima, em Florianópolis, as matrículas serão efetuadas no Departamento de Administração Escolar (DAE).

Para mais informações acesse:

http://sisu.mec.gov.br/arq/edital_sisu_6_2010.pdf

http://www.vestibular2010.ufsc.br/sisu/edital/edital_completo.pdf

http://www.vestibular2010.ufsc.br/portaria_matricula.pdf

Lista de aprovados SiSU

Encontro nesta sexta-feira aborda novas formas de organização da pós-graduação

21/06/2010 09:52

Será realizada na sexta-feira, dia 25 de junho, a mesa-redonda ´Programas Multicêntricos de Pós-Graduação: Desafios e Perspectivas`. O evento ocorre no anfiteatro do Centro Sócio-Econômico, entre 9h e 12h. O objetivo é promover a discussão sobre os desafios e as perspectivas de novas formas de organização dos programas de pós-graduação, com ênfase na experiência do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PMPGFis) da UFSC.

Serão dois convidados: Maria Lúcia de Barros Camargo, pró-reitora de Pós-Graduação, que vai falar sobre os programas da UFSC, e José Antunes Rodrigues, coordenador geral do PMPGFis, que abordará as novas formas de organização da pós-graduação no Brasil.

A mesa-redonda é organizada pelo Centro de Ciências Biológicas (CCB) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas. Também tem apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG), da Câmara de Pós-Graduação do Centro de Ciências Biológicas (CPG-CCB) e do Departamento de Ciências Fisiológicas.

O Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da UFSC está ligado ao Centro de Ciências Biológicas e faz parte, como Instituição Associada Plena, de uma iniciativa de abrangência nacional, criada por uma equipe de pesquisadores de primeira linha, oriundos de pós-graduações com elevada conceituação pela Capes (as chamadas Instituições nucleadoras).

A iniciativa integra os cursos de pós-graduação em Fisiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (conceito 7 na Capes); Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/ USP (conceito 7); Instituto de Ciências Biomédicas da USP (conceito 6); Universidade Federal do Rio de Janeiro (conceito 6) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (conceito 5).

Em nível nacional o Programa Multicêntrico de Pós-graduação (PMPG) em Ciências Fisiológicas é coordenado pela Sociedade Brasileira de Fisiologia (Instituição Proponente), através da associação de pesquisadores produtivos que estão isolados em instituições públicas onde a implantação de cursos independentes ainda não é possível (Instituições Associadas-Plenas e Associadas-Emergentes) e pesquisadores de pós consolidadas (Instituições Nucleadoras). É o primeiro programa multicêntrico sendo desenvolvido no Brasil.

Programação:

9h15 – 10h: Maria Lúcia de Barros Camargo – pró-reitora de Pós-Graduação: “A Pós-Graduação na UFSC”.

10h – 10h45 – José Antunes Rodrigues – coordenador geral do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas: “Programas Multicêntricos de Pós-graduação: Novas formas institucionais de desenvolvimento da pós-graduação brasileira”.

10h45 – 11h – Café

10h – 12h – Sessão de discussão e perguntas. Mesa composta pela PRPG, CCB e pela coordenação local e geral da PMPGFis.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-9352, ramal 208, ou pelo e-mail cilene@ccb.ufsc.br

Por Fernanda Burigo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Colóquio debate movimentos artísticos e correntes intelectuais

21/06/2010 09:40

www.labharte.ufsc.br/tercolfinal.htm

www.labharte.ufsc.br/tercolfinal.htm

Com o tema ´Movimentos Artísticos e Correntes Intelectuais`, será realizado na UFSC, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), entre os dias 23 e 25 de junho, o 3º Colóquio de História e Arte. A participação é gratuita.

O colóquio reunirá pesquisadores de história e áreas afins, que vão apresentar à comunidade acadêmica os resultados de pesquisas que contemplam a arte como acontecimento criativo, sob a perspectiva da estética, das práticas de escrita, da composição de visualidades, da memória, do tempo e do espaço.

Entre os convidados estão os professores Durval Muniz Albuquerque Júnior, presidente da Associação Nacional de História, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Marlon Jeison Salomon, da Universidade Federal de Goiás, e Daniel Lins, da Universidade Federal do Ceará.

A programação prevê quatro conferências e cinco mesas-redondas. A abertura acontece às 18h do dia 23, quarta-feira, com o lançamento do livro ´Encantos da imagem: estâncias para a prática historiográfica – entre arte e história`. No dia 25, sexta-feira, às 19h, o professor Antônio Pedro Pita, da Universidade de Coimbra, Portugal, encerra as atividades com a conferência ´O dia inicial – 25 de abril: revolução do imaginário`.

O Colóquio de História e Arte nasceu em 2008, por idealização do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. A primeira edição teve como tema ´Trânsitos da Modernidade`, e recebeu nomes como José Emílio Burucúa, da Universidad Nacional de San Martín, da Argentina. Ano passado, Boris Kossoy, da Universidade Federal de São Paulo, foi um dos convidados do evento, que abordou o tema ´Imagens da América Latina`.

A edição deste ano também comemora o 35º aniversário do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC. O mestrado, inaugurado em 1975, já formou mais de 330 mestres, e o doutorado, implantado em 1998, já titulou mais de 50 pesquisadores.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-8212, e-mail labharte@cfh.ufsc.br ou www.labharte.ufsc.br/tercolfinal.htm.

Por Vinicius Schmidt/Bolsista de Jornalismo da Agecom