Covid-19 em SC: informe indica que internações em UTI ficam abaixo de 3%
Em seu novo Informe Semanal, o Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) aponta que, de 24 a 30 de setembro, as internações por covid no estado ficaram abaixo de 3%. Ao todo, 1.922 registros foram realizados na última semana, porém o contágio durante esse período diminuiu, uma vez que a média se situou em 275 novos casos por dia, número inferior ao verificado nos meses finais de 2021, quando essa média se encontrava entre 350 e 380 registros diários.
Na semana analisada, os casos ativos sofreram uma redução de 8% no agregado estadual, indicando que mais 154 pessoas deixaram de fazer parte do grupo de contaminados existentes no estado, que somava 1.670 pessoas ao final do mês de setembro. Essa queda dos registros oficiais ativos indica uma redução na velocidade de contaminação da população em todo o estado. Entretanto, destaca-se o percentual ainda elevado de 26% dos casos ativos na região da Grande Florianópolis – em termos absolutos, foram 441 pessoas positivadas, o maior número dentre todas as regiões do estado. Além dessa, merecem destaque também as regiões do Planalto Norte-Nordeste e do Meio Oeste/Serra, cada uma respondendo por 16% das pessoas positivadas no estado.
Já os óbitos continuaram apresentando tendência de queda, uma vez que no período considerado foram registradas apenas 11 mortes. Mesmo assim, somente em 2022, aproximadamente 2.221 pessoas já perderam a vida para a covid-19 em Santa Catarina. Mesmo diante do cenário de continuidade da expansão da contaminação da população catarinense pela covid-19, nota-se que tal situação não está causando maiores impactos sobre a estrutura hospitalar estadual de saúde, uma vez que a taxa de ocupação dos leitos UTI-SUS pela doença, mesmo com ligeiras oscilações, permaneceu baixa em todas as regiões, enquanto a taxa geral de ocupação dos leitos de UTI-SUS se manteve estável em praticamente todas as mesorregiões do estado, porém em um patamar ainda bastante elevado em algumas regiões, cujas taxas de ocupação ficaram acima de 90%, exceto nas regiões Sul e Meio Oeste/Serra.
“Sem dúvida, esse cenário de baixa ocupação da estrutura hospitalar por pessoas acometidas pela Covid-19 que vem sendo registrado ao longo dos últimos meses pode ser creditado aos efeitos benéficos da vacinação completa da população contra a doença”, aponta o informe, que, por meio de dados, mostra que a vacinação evita uma maior pressão sobre a rede hospitalar pública de saúde do estado. “Por isso, continua sendo fundamental que as pessoas mantenham seu calendário vacinal em dia, seguindo as orientações das autoridades de saúde do estado”, conclui o documento.