UFSC inaugura bloco para estrutura administrativa e acadêmica do Centro Socioeconômico
O “Bloco G” do Centro Socioeconômico (CSE) da UFSC, cuja obra iniciou-se em 2012, foi inaugurado na tarde desta quarta-feira, 12 de fevereiro. Em uma solenidade aberta e informal, representantes da unidade, do Gabinete da Reitoria e da empresa executora descerraram a placa. O público presente foi convidado a conhecer a nova estrutura, cujos setores que farão parte já estão em funcionamento. As instalações possuem ambientes distribuídos em cinco pavimentos que abrigarão os departamentos de ensino (Ciências Contábeis, Administração, Economia e Relações Internacionais e Serviço Social), as coordenadorias dos cursos de graduação e de pós-graduação, de estágios, Secretaria e Direção do Centro.
A edificação é totalmente acessível e disponibiliza em cada andar um elevador e dois sanitários para pessoas com deficiência. O diretor do CSE, Irineu Manoel de Souza, enfatizou que “este novo espaço público atenderá a estudantes, técnicos-administrativos, docentes e trabalhadores terceirizados – uma comunidade que ultrapassa a 5 mil pessoas – e contribuirá para a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão”, desse centro de ensino que tem crescido bastante e é o segundo da instituição em número de alunos matriculados.
Mesmo após oito anos de espera, o clima é de comemoração por parte de alunos e servidores do CSE e também da UFSC. A última etapa da obra foi finalizada pela Ecolux Engenharia e Iluminação Ltda, após o abandono em 2014 da primeira empresa licitada. Em números, o bloco administrativo ocupa uma área de 2.169,98 metros quadrados e custou R$ 7.295.704,09. O registro fotográfico das etapas de construção encontra-se no site www.dfo.seoma.ufsc.br. Souza resumiu os motivos que contribuíram para os atrasos na obra: a falência da construtora que assumiu a primeira etapa, a judicialização da obra e outras questões que envolveram recursos orçamentários e processos licitatórios que acarretaram prejuízos à comunidade universitária e à sociedade. Também argumentou que “esses eventos servem de aprendizagem e nos fazem reconhecer alguns erros para não repeti-los”.
O reitor Ubaldo Cesar Balthazar também relembrou os entraves da obra. “Foram, de fato, muitas dificuldades, como a impossibilidade orçamentária ainda em 2016. Para evitar a devolução do recurso público, empenhamos os valores para atender outras demandas e, quando o processo de licitação foi concluído, conseguimos os recursos necessários para viabilizar a obra, utilizando-os adequadamente e permitindo a ampliação do espaço do CSE”.
A gestão do CSE, ao longo dos últimos três anos, acompanhou quase que diariamente o andamento da obra. Para o professor Irineu, neste momento difícil vivido pelo país e, em especial, pelas universidades, “é preciso valorizar a entrega deste empreendimento”. E afirmou que, “além de melhorar os processos que envolvem as atividades acadêmicas e administrativas, os antigos espaços serão repensados coletivamente e liberados para as atuais demandas dos estudantes, grupos de pesquisa e de extensão, laboratórios, salas para defesas de mestrado e doutorado e para professores visitantes e pós-doutorado”.
Rosiani Bion de Almeida/Agecom/UFSC
Fotos: Henrique Almeida/Agecom/UFSC