UFSC tem centro de referência no atendimento de pessoas com dor orofacial

26/02/2019 12:06

Interessados no atendimento de problemas como dor orofacial, disfunção temporomandibular (DTM), dores dentárias, bruxismo, apneia do sono e neuropatias orofaciais têm uma alternativa no Centro Multidisciplinar de Dor Orofacial (CEMDOR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O local é um centro de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos visando recuperação da função, alívio da dor e melhora da qualidade de vida dos pacientes. Para o atendimento, é necessário o cadastramento.

Os principais sinais e sintomas das DTMs são dores ou desconforto nas articulações, ouvido, cabeça, músculos da face e pescoço, estalidos, crepitação, dificuldade na mastigação, e limitação ou desvio durante abertura.

A avaliação dos pacientes, atendidos de forma gratuita, ocorre na clínica e depois, os casos são apresentados em sala de aula por professores dos cursos de Odontologia e Fonoaudiologia. Assim os tratamentos são individualizados e mais completos. “Buscamos atender o paciente com empatia e prover um tratamento multidisciplinar focado em melhora na qualidade de vida do paciente. Todos os alunos e profissionais são treinados para que o paciente com dor tenha uma experiência muito agradável ao serem atendidos. O atendimento não é somente a execução de um procedimento ou prescrição de alguma medicação, envolve também o acolhimento do paciente, conversa e escuta”, explica André Porporatti, professor do departamento de Odontologia da UFSC e um dos coordenadores gerais do CEMDOR.

O CEMDOR conta com o apoio de diversos profissionais, envolvendo as áreas de Odontologia (especialidades de dor orofacial, homeopatia, acupuntura, distúrbios do sono, endodontia, implantodontia, prótese, periodontia, dentística, hipnologia), Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, e Psicologia Infantil. Além de Porporatti, atuam no CEMDOR outras três professoras (Beatriz Dulcinéia Mendes de Souza, também coordenadora geral; Michele Bolan, coordenadora CEMDOR Kids; e Fabiane Stefani,  coordenadora do CEMDOR Fono), três alunas de doutorado, seis alunas de mestrado, 20 alunos de graduação, quatro cirurgiões-dentistas (dois clínicos gerais, um homeopata e um hiponólogo), dois fisioterapeutas, uma psicóloga infantil e dois médicos acupunturistas.

A inscrição dos pacientes é por cadastramento pela internet. “Os pacientes são cadastrados em uma planilha e chamados por ordem de inscrição. São em torno de 100 pacientes por semestre. O contato é por telefone e é feito semanalmente” diz Porporatti, um dos criadores do CEMDOR em 2016, junto com Beatriz. Os atendimentos começam ao final de março porque são vinculados a um estagio de graduação. “Precisamos que o semestre comece para chamar os pacientes”, avisa Porporatti.

Os profissionais recebem indicações da rede pública e futuramente haverá o encaminhamento direto. “No momento, estamos finalizando um protocolo de atendimento do SUS, no qual os pacientes serão encaminhados diretamente dos postos de saúde, sem precisar mais do link de cadastro”, antecipa o professor.

Mais informações pelo Facebook.

 

 

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