UFSC realiza oficina ‘Controle do tabagismo’ nesta sexta-feira
O Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) irá promover a oficina ‘Controle do tabagismo’, nesta sexta-feira, 3 de junho, às 9 horas. O encontro é direcionado a servidores, tabagistas ou não, e promovido em parceria com a Unimed.
A oficina será ministrada na Sala dos Conselhos da UFSC, na Reitoria, pela médica Silvia Cardoso Bittencourt e foi criada em referência ao Dia Mundial sem Tabaco (confira texto abaixo de médica do DAS), lembrado nesta terça-feira, 31 de maio. As inscrições são realizadas, gratuitamente, junto à Coordenadoria de Promoção e Vigilância à Saúde, através dos ramais 4262, 4274 e 4279, até as 14h de quinta-feira, 2 de maio.
Mais informações na página do DAS.
Dia Mundial de Combate ao Fumo
O Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) foi criado em 1987 pela OMS para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes. Sendo prejudicial ao meio ambiente, à ecologia e aos seres humanos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A estimativa é de que um terço da população mundial adulta fume e que até 2030 o tabaco será responsável pela morte de 8 milhões de pessoas. A cada dez segundos um fumante morre no mundo. No Brasil, o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é o causador de 50 doenças diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas. Cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão tem relação com o tabagismo. Além disso, o cigarro está relacionado à causa de tumores malignos em vários outros órgãos como: boca, laringe, pâncreas, rins e bexiga.
Somado a isso, o não fumante, que convive com o fumante em ambientes fechados, fica exposto aos componentes tóxicos e cancerígenos presentes na fumaça do tabaco. A exposição de crianças pequenas e, especialmente, bebês à fumaça do cigarro dos pais aumenta em 50% o risco deles terem infecção respiratória baixa (pneumonia, broncopneumonia, bronquite, bronquiolite) e em 60% o risco de síndrome da morte súbita infantil.
Em média, fumar diminui em cerca de oito anos a vida de uma pessoa.
Além dos danos à saúde, na cadeia de produção do tabaco existem fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade, tais como o uso de agrotóxicos, o adoecimento dos fumicultores, desmatamentos, resíduos urbanos e marinhos.
Deixar de fumar em qualquer ponto da vida provê benefícios imediatos e benefícios a longo prazo significativos para a sua saúde e a saúde do planeta. Quanto mais cedo a pessoa para de fumar, maior o benefício.
Ambiente saudável é o ambiente livre do cigarro.
Texto elaborado por:
Ana Beatriz Cechinel Souza Salvador
Médica Psiquiátrica – DAS/UFSC
Fonte: Instituto Nacional do Câncer. Programa Nacional de Controle do Tabagismo. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa-nacional-controle-tabagismo. Acesso em 24 de maio de 2016.