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O II Colóquio Internacional Tendências Contemporânea da Comunicação Científica promoveu a primeira mesa-redonda nesta segunda-feira, 1º de dezembro, com o tema Comunicação Científica e Interface Ciência e Sociedade. O evento contou com a presença de Yurij Castelfranchi, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Suzanne de Cheveigné, física e diretora do Centre Norbert Elias, na França, e Paola Rodari, que coordena treinamentos para jovens pesquisadores em centros e museus de pesquisa na Itália.

Yurij Castelfranchi ressaltou que, nos últimos 20 anos, a comunidade de comunicação científica vem crescendo e a maneira de transmitir informações mudou. De acordo com ele, antes os jornalistas traduziam a linguagem científica para uma forma mais acessível ao público. Atualmente, busca-se uma adaptação e enriquecimento das informações.

Suzanne de Cheveigné destacou a importância da cultura científica, movimento que estimula o interesse e o aprendizado sobre a ciência e a tecnologia. Segundo a física, o termo cultura científica só começou a ser utilizado a partir da década de 80 e hoje já se tornou comum.

Os museus são uma das formas de concretizar a cultura científica. Paola Rodari falou a respeito da participação do público nesses locais e como é importante saber o que a audiência quer. A pesquisadora defende que os mesmos princípios podem ser usados para a comunicação científica, já que também é necessário conhecer o público, pois “a comunicação é falha quando ninguém participa”.

O Colóquio, que segue até esta quarta-feira, 3 de dezembro, tem como objetivo promover o debate sobre a inovação da comunicação pública da ciência, que precisa se renovar e adaptar com o surgimento de novas mídias. Confira a programação pelo site http://www.coloquiocomcientifica.ufsc.br/programacao.html.

Tamy Dassoler/Estagiária de Jornalismo/DGC/UFSC