Lançamento do Grupo em Atenção Psicossocial e Drogas da UFSC destaca pesquisas em saúde mental

Inauguração do APIS da UFSC foi realizada no dia 14 de maio, no Auditório da Pós-Graduação do CCS. Foto: Jair Quint/Agecom
A inauguração do Grupo de Estudos em Atenção Psicossocial e Drogas (APIS) da UFSC foi realizada no dia 14 de maio, no Auditório da Pós-Graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Estiveram presentes na mesa de abertura a vice-reitora, Lúcia Helena Martins Pacheco, a coordenadora do Laboratório de Enfermagem, Vera Radünz, os líderes do APIS, Maria Terezinha Zeferino e Jefferson Rodrigues, o coordenador Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita e a coordenadora Estadual de Saúde Mental, Maria Cecília Rodrigues. O evento marcou também o Dia Nacional de Luta Antimonicomial e fez parte da Semana Brasileira de Enfermagem.
O violinista Erik Klein abriu o evento com a música “Serenata de Mozart”. Na sequência, Maria Terezinha Zeferino agradeceu a presença do público e fez uma homenagem especial ao professor do Departamento de Enfermagem há mais de 30 anos, Jonas Spricigo, também participante do AIPS, e reconhecido por atuar na área da saúde mental. Knoshita ministrou a conferência “Rede de Atenção Psicossocial: avanços e desafios” e ao final respondeu as perguntas do auditório.

Roberto Tykanori Kinoshita, coordenador Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, foi o conferencista do evento. Foto: Jair Quint/Agecom
Mais de 2oo participantes, entre eles alunos, professores, pesquisadores e membros dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), participaram do lançamento. No final, todos receberam potes de mel. Aberto com música, o evento também foi encerrado desta forma. Durante o Cofee Break, a aluna de enfermagem Ana Gabriela Laverde, cantou canções nacionais e internacionais. O nome AIPS foi escolhido devido ao seu significado popular e científico, que remete a abelhas, colmeia e trabalho conjunto.
O APIS foi certificado pela UFSC em 18 de dezembro de 2009 e a partir desta data mantém grupos de discussões e projetos de pesquisa. O grupo pretende ser produtor de conhecimento na área da saúde mental, psicossocial e drogas, a fim de contribuir para a saúde da população e a qualificação dos serviços de ensino tanto em nível local como em parcerias nacionais e internacionais. A tendência é que o grupo concentre as pesquisas sobre saúde mental no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.
Participam do grupo os professores – Maria Terezinha Zeferino, Jefferson Rodrigues, Maria do Horto Fontoura, Jonas Spricigo, Ana Rosete Maia e Maria da Gloria WrightI – e alunos da graduação, do mestrado e das residências de Enfermagem e Medicina. Psicólogos, enfermeiros, membros da Caps e usuários também frequentam as reuniões.
O APIS incentiva os profissionais do Sistema Único de Sáude (SUS) a participarem dos grupos de discussões. Maria Terezinha afirma que esse é o “diferencial” do projeto, pois quem trabalha diretamente com os usuários poderá compartilhar as dificuldades encontradas na prática e buscar, com a ajuda do APIS, uma solução. “É uma discussão acadêmica, mas que busca a qualificação dos serviços” disse a professora e acrescenta: “a ideia é que a partir da realidade nos mudaremos a nossa prática, para que possamos ensinar melhor aos nossos alunos”.
A criação do APIS foi impulsionada pelo convênio, firmado em 2001, do Departamento de Enfermagem com a Comissão Interamericana contra o Abuso de Drogas (Cicad/OEA). A Comissão é um organismo internacional que faz convênios com universidades para que essas se fortaleçam e possam trabalhar a temática de forma mais efetiva. Oferecer cursos, capacitações e possibilidades de pós-doutoramento são algumas dessas medidas.
No dia 16 de maio houve a continuação das atividades do grupo com o primeiro encontro de trabalho. As “colmeias temáticas” foram abertas à comunidade universitária e geral.
Vitória Greve/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC
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Fotos: Jair Quint/Agecom/UFSC
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