Secretária nacional de políticas sobre drogas visita a UFSC

21/05/2012 17:19

Secretária nacional de políticas sobre drogas é recebida no gabinete

Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, secretária nacional de políticas sobre drogas, foi recebida nesta segunda-feira, 21 de maio, no gabinete da Reitoria, pela reitora Roselane Neckel e vice-reitora Lúcia Pacheco. Acompanhada de Carla Dalbosco, diretora de articulação política sobre drogas, Iza Cristina Justino, assessora técnica da Senad e Brian Rush codiretor do Centre for Addiction and Mental Health (Centro para drogadição e saúde mental) da Universidade de Toronto, Canadá, ela veio fazer a primeira reunião com a nova gestão e falar sobre a ampliação e fortalecimento de parcerias com a UFSC, recebendo de presente da reitora o livro UFSC 50 anos Trajetórias e Desafios.

Paulina  atua na Secretaria nacional de políticas sobre drogas  (Senad) desde 2003, tendo assumido a  Senad  em 2011.

A secretária afirmou que a discussão sobre drogas no Brasil é ainda pouco esclarecida, havendo uma polarização – ou se banaliza ou se fundamentaliza. A proposta da Senad é capacitar atores, principalmente governamentais para debater melhor o tema, sendo três os eixos em que desenvolve sua política:

1)    Diagnóstico – pois faltam muitos dados, já que até 2002 só havia um estudo nacional sobre a questão;

2)    Capacitação – em diferentes áreas. Neste eixo se destacam os trabalhos desenvolvidos com as universidades. Atualmente 80 universidades no Brasil e no exterior são parceiras da Senad. Na área de Educação a distância, que foi definida como uma das prioridades, pela extensão do território brasileiro e por sua capilaridade, se destacam: UFSC, UnB, UNIFESP e USP, que são referência nesta área. Estas quatro universidades têm condições de fazer Educação a Distância nesta área e têm capacitado milhares de profissionais.

3)    Projetos Estratégicos – projetos de abrangência nacional, como um número de telefone de utilidade pública para quem busca informações

Paulina destacou a importância de que as universidades estejam envolvidas não só na execução dos projetos, mas também na produção do conhecimento, como têm feito, em quantidade, a UNIFESP e a UnB, com dissertações, teses e material científico de qualidade produzido.

Em relação a UFSC, a secretária tem a expectativa de ampliação e fortalecimento das parcerias e que se busque além da capacitação, a produção do conhecimento já que temos pessoas qualificadas como a professora Fátima Büchele, do Departamento de Saúde Pública/CCS.

A reitora disse que a visita a Brasília já visou dar institucionalidade à SEaD  a partir dos diagnósticos realizados. Ratificou a importância das parcerias com vários ministérios e do papel que a UFSC poderia desempenhar como articuladora de políticas, já que é referência na área de educação a distância, havendo a proposta de otimizar o espaço da SEaD  e fazer mais parcerias com a  Senad para formação de professores

A secretária informou que há recursos para financiar a implantação de novas tecnologias, bolsas para estudantes e laboratórios para tutoria visando um link entre a execução dos cursos e a produção de conhecimento.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom/ UFSC

Fotos: Wagner Behr/ Agecom

 

 

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