Notícias da UFSC

Caro(a) Servidor(a) da UFSC:

O Plano de Saúde Suplementar da UFSC fez dois anos de operação em 1º de julho do corrente ano. Foram dois anos de muitas conquistas e desafios, pois sendo pioneiros na implantação de um plano de saúde institucional na modalidade contrato, estivemos afetos neste período a mudanças de legislação por parte do Governo Federal, bem como o aumento de procedimentos médicos obrigatórios por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar/ANS (foram acrescentados 53 novos procedimentos). Mesmo assim, possuímos um dos planos de saúde mais completos e vantajosos do mercado.

Como é de conhecimento de todos, o plano de saúde suplementar da UFSC possui reajuste de mensalidade anual, conforme reza o contrato e de acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Saúde-ANS. Desta forma, a administração de um plano de saúde desta magnitude (aproximadamente 11.000 vidas) exige da UFSC um acompanhamento sistemático da relação entre a arrecadação e a sinistralidade do plano (diferença entre arrecadação e despesa). Quando da negociação do aumento no ano passado, já foi possível observar que a utilização e consequentemente a sinistralidade do plano eram bastante significativas, tanto que negociou-se um percentual de aumento diferenciado, uma vez que apresentou-se um cenário de sinistralidade, em função das seguintes considerações: a) da grande demanda reprimida; b) extensão do prazo de adesão sem carência; c) do fato de não ser levado em conta doenças preexistentes; d) faixa etária alta tanto de servidores quanto de seus agregados; e, d) grande número de procedimentos e internações no início do contrato.

Passado um ano, com a estabilidade do número de vidas atendidas, observa-se que a sinistralidade continua alta, tanto nos titulares, dependentes e principalmente nos agregados. Isto está resultando num déficit anual global de 26,9% em nosso plano de saúde.

Após exaustiva análise dos dados feita pela UFSC e, considerando a necessidade de ações pró ativas que visem a redução da sinistralidade do plano de saúde da UFSC, ficou estabelecido:

a) Definido como meta para o ano de 2011, aumento somente para a reposição básica estabelecida pela ANS;

b) Praticar o aumento de 26,9% (com efeitos no boleto de pagamento de 15 de agosto de 2010), objetivando zerar todas as diferenças dos últimos dois anos;

c) Elaboração de um plano de ações para otimizar a utilização do plano de saúde;

d) Que a UNIMED disponibilize estrutura física e equipe técnica para atendimento opcional dos conveniados aqui na UFSC, para consultas e encaminhamentos;

e) Que os resultados dos exames médicos periódicos, aos quais todos os servidores ativos da UFSC irão realizar (sem custo ao servidor) a partir de setembro/2010, sirvam para análise epidemiológica e orientação de atividades de prevenção de doenças.

Cabe informar ainda, que este aumento se dará somente sobre o valor da mensalidade. Assim, não haverá aumento na tabela de co-participação do servidor quando de consultas e/ou exames médicos. Entretanto, haverá readequação da tabela de co-participação da UNIODONTO com alteração de valores, a partir do novo rol de procedimentos odontológicos da ANS que acrescentou 17 procedimentos novos, inclusive cobrindo alguns tipos de cirurgias (a nova tabela da UNIODONTO poderá ser consultada no site do plano de saúde da UFSC). Outro fato a salientar é o aumento da contrapartida do governo, que passou de R$ 65,00 para R$ 72,00 a R$129,00 dependendo da idade e salário do servidor (reajuste médio de 49%), que era para ser paga a partir de julho de 2010, coincidindo com o aumento das mensalidades, e que foi adiantada pela administração da UFSC para janeiro de 2010.

Administração Central da UFSC

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social