Colégios Dr. Paulo Fontes e Simão Hess vencem II Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia e Homofobia

Primeiro, segundo e terceiro colocados
Os cartazes vencedores foram enviados pelas escolas Dr. Paulo Fontes e Simão Hess, de Florianópolis. Todos os inscritos receberam certificados e professores e coordenadores dos cartazes receberam o Certificado de Educador Destaque em Gênero e Sexualidade, além de coleções de livros sobre educação, gênero e sexualidade. O concurso contou com a participação de 165 estudantes e oito professores de cinco municípios de Santa Catarina.
Os 46 cartazes recebidos foram expostos no hall do CFH em uma instalação artística idealizada por Rosa Cedillo, doutoranda do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e artista plástica. A exposição iniciou no dia 17 de maio, marcando o Dia de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia.
Um dos destaques da cerimônia foi a mesa de abertura, que contou com a participação de várias autoridades da UFSC. As falas destacaram a importância de ações efetivas de extensão universitária e enfatizaram a visibilidade alcançada pela exposição de cartazes, pelo envolvimento da comunidade escolar e comprometimento das parcerias.
No encontro professoras da rede pública foram convidadas a contar suas experiência na confecção dos cartazes. Houve ainda uma mesa sobre lesbofobia, transfobia e homofobia, com a participação de Felipe Fernandes, idealizador do Concurso de Cartazes, educador, doutorando do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas; de Anelise Fróes, coordenadora do Projeto Papo Sério, mestranda do Pós-Graduação em Antropologia Social e de Esmael Oliveira, doutorando do mesmo programa.
“Para todos e todas fica a certeza de que ações como essa, embora pareçam pequenas no contexto social de discriminação e violências muitas vezes vivenciadas dentro do ambiente escolar, são fundamentais para transformações sociais, em busca de uma
sociedade mais tolerante, menos preconceituosa, menos homofóbica”, destacam os organizadores do concurso. Para a equipe envolvida com a iniciativa, o papel da Universidade pública foi enfatizado no sentido de contribuir de forma consistente para a discussão sobre violências contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros dentro das escolas, colaborando para que a lesbofobia, a transfobia e a homofobia tenham fim.
Mais informações: rayanimar@hotmail.com / Fone: (48)3721-9890 ramal 25